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laparosdivinos · 1 year
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Manifesto da Wicca Inclusiva de Ivonne Aburrow - Tradução por Sirius Cor Leonis - PARTE III
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Continuando:
Bolos e vinhos devem ser feitos de forma inclusiva. Alguns de nós usam a simbologia do Amante e do Amado ao invés de masculino e feminino. Nós também desenvolvemos uma consagração do vinho com duas taças, onde nós despejamos o vinho de uma taça na outra com as palavras “eu encho sua taça com amor”. A taça vazia é passada adiante e cada pessoa enche a taça do próximo com essas palavras. Outra forma de fazer os ritos de bolos e vinhos é compreendendo que todos temos energias 'masculinas' e 'femininas', ou que a polaridade última é entre espírito e matéria, ou é entre o eu e o outro, ou o raio descendente e as águas primordiais, ou alguma outra variação inclusiva.
Nós acolhemos diferentes particularidades e necessidades especiais em saúde mental. Essas incluem mas não se limitam a neurodivergência, dislexia, canhotos e aphantasia. Deveria ficar a cargo de cada indivíduo bruxo determinar se está ou não bem o suficiente para estar num círculo, ao invés da promoção das políticas excludentes de alguns covens Wiccanos. A magia ritual também pode ser muito terapêutica. A Wicca Inclusiva segue o modelo social de visão sobre as necessidades especiais e deficiências na qual parte do pressuposto de que as pessoas são desabilitadas quando a sociedade falha em acomodar suas diferenças, ao invés de serem vistas como intrinsecamente 'deficientes'. Um exemplo para assegurar a inclusão é não fazer com que as pessoas copiarem à mão o Livro das Sombras do coven porque isso pode ser extremamente desencorajador para pessoas com dislexia e dispraxia. Outra prática é não dizer à canhotos que devem segurar seus athames com a mão direita. Oferecer alternativas de movimentos e dança para pessoas com mobilidade reduzida, tornar os materiais de leitura disponíveis em diferentes formatos e ser mais sensíveis em relação às pessoas com disforia são caminhos que podem tornar os círculos mais inclusivos.
Nós praticamos abertura com outras culturas e etnias. Nós não insistimos em uma base genética para cultura (qualquer pessoa pode culturar quaisquer deuses de quaisquer culturas). Precisamos estar cientes da existência do racismo sistêmico que é a forma como certos grupos étnicos são oprimidos em áreas como empregabilidade, moradia, acesso à justiça, policiamento e sociabilidade em geral. Nós trabalhamos magia para aliviar a opressão e para engajar na resistência à opressão ao lado dos oprimidos.
Nós tentamos evitar a apropriação cultural. Ao fazê-lo, nós reconhecemos que a apropriação cultural ocorre quando há uma diferença de poder (usualmente devido à história do colonialismo) entre os exploradores e os explorados. Nós não devemos tratar as culturas indígenas como meras mercadorias ou curiosidades. Apropriação cultural é quando alguém da cultura colonizadora ou de alguma forma culturalmente dominante pega um ritual ou significativa prática sagrada de alguma cultura subjugada, subvalorizada ou colonizada, tirando de seus contextos e drenando seus significados.
Nós somos abertos ao Kink, ao poliamor e à monogmia. O BDSM seguro, são e consensual (e o kink ciente dos riscos e consensual) são variantes saudáveis da sexualidade humana e podem trazer experiências espirituais profundas. Tanto o poliamor quanto a monogamia (contanto que sejam igualitários e consensuais) também são variantes da sexualidade humana naturais e saudáveis. As trocas de energia em relacionamentos são saudáveis quando são completamente consentidas e conscientemente trabalhadas. Tanto para relações poliamorosas ou monogâmicas quanto para os covens Wiccanos, a confiança, comunicação e transparência são as chaves.
Nós promovemos a cultura do consentimento. Numa cultura do consentimento, o indivíduo é considerado como o melhor juiz de suas próprias vontades e necessidades. Buscar o claro consentimento para as interações sociais (especialmente se envolver o toque ou contato sexual) é a norma esperada. Porque cada adulto está completamente no comando de seu próprio corpo e mente, é uma violação tentar forçar alguém a alguma atividade contra a vontade ou forçadamente abstê-los de quaisquer atividades que estes desejam (contanto que esta atividade não seja danosa a si mesmos ou aos outros). Em um coven inclusivo todos os membros devem ter o direito de consentir ou recusar toda a magia que os envolva, todas as formas de toque e todas as ações rituais.
A Wicca Inclusiva evita o etarismo. Nós recebemos membros de todas as idades acima dos 18 anos e acomodamos as necessidades dos membros mais velhos. Geralmente há uma restrição mínima de 18 anos de idade em covens Wiccanos para assegurar que os participantes tenham maturidade física e emocional para lidar com o simbolismo erótico e sua energia. Nós escutamos as preocupações e vozes dos membros de todas as idades. Nós recomendamos aos indivíduos abaixo de 18 anos que busquem informações e recursos úteis para iniciar seus caminhos de forma responsável.
Nós somos body-positive (pró diversidade dos corpos). A Wicca Inclusiva não admite preconceitos com os peso e demais características do corpo. Corpos vêm com todas as formas e tamanhos. Eles são lindos, não importando a forma, tamanho, quantidade de pelos, cicatriz ou quaisquer outras diferenças que possam ter.
Nós tentamos acomodar os membros com poucos recursos financeiros. Isso envolve organizar os eventos segundo rotas acessíveis aos transportes baratos, não organizar atividades sociais caras, evitar uma lista de leituras extensa e cara, não esperar [ou requerer] que as pessoas comprem equipamentos caros. De forma similar, nós não insistimos que os membros do coven tenham ou alcancem um nível educacional particular ou pertençam a uma determinada classe socioeconômica.
Nós ouvimos as visões de mundo de todos os membros e valorizamos a contribuição de suas ideias. A perspectiva de uma pessoa nova pode ser incrivelmente valiosa, e também as questões como “mas por que fazemos aquilo daquela forma?” podem fazer o grupo pensar e reavaliar suas práticas mágicas. Cada um traz diferentes experiências e perspectivas para o círculo e todas são bem-vindas. O princípio simples no coração da Wicca Inclusiva é empatia e respeito. Ser inclusivo é sobre respeitar e celebrar as experiências e qualidades que os outros trazem ao círculo empatizando com suas perspectivas. Se você tem respeito, empatia, compaixão e amor, então todo o resto é possível de ser trabalhado.
Leia mais em:
Yvonne Aburrow (2014), All acts of love and pleasure: Inclusive Wicca. Avalonia Books.
Jo Green (2016), Queer Paganism: A spirituality that embraces all identities.
Yvonne Aburrow (2020), Dark Mirror: The inner work of witchcraft
Lupa Greenwood (2012), Talking about the Elephant: An Anthology of neopagan perspectives on cultural appropriation.
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laparosdivinos · 1 year
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Manifesto da Wicca Inclusiva de Ivonne Aburrow - Tradução por Sirius Cor Leonis - PARTE II
Manifesto da Wicca Inclusiva - Parte II (devido aos limites tumblr)
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Por Ivonne Aburrow (Tradução livre por Sirius Cor Leonis)
Um Manifesto:
Diversidade é importante na celebração, teologia e cosmologia. Nós não utilizamos a narrativa de uma deusa e um deus interagindo em diferentes pontos da Roda do Ano porque isso reforça o binarismo de gênero cisgênero e heterocêntrico. Nós exploramos diferentes aspectos das mitologias e folclores, incluindo a celebração de divindades queer. Por essa razão, a Wicca Inclusiva tende ao panteísmo (onde o divino inclui todos os gêneros e orientações sexuais) ou politeísmo (onde nós reconhecemos muitas divindades que têm diversas orientações sexuais e expressões de gênero). Nós também abraçamos deidades fora do heterossexual binário, incluindo deidades que formam pares do mesmo sexo. Nós acomodamos diferentes perspectivas teológicas, incluindo mas não se limitando ao animismo, ateísmo, panteísmo, politeísmo e duoteísmo. Wiccanos ateus também são incluídos na Wicca Inclusiva, permitindo a participação dos indivíduos que vêem as divindades como arquétipos e energias, contanto que estes possam trabalhar em conjunto com pessoas de diferentes perspectivas teológicas no círculo. Isso também se aplica a todos com diferentes perspectivas teológicas.
Identidade de gênero, expressão de gênero, sexo/gênero assumido no nascimento e características biológicas são coisas distintas. Com isso, nós queremos dizer que esses conceitos são notadamente diferentes, mas podem ser interpermeáveis e com fronteiras um pouco confusas. Gênero não é um spectrum. É mais como um gráfico de dispersão e não pode ser ordenadamente confinados em caixas e categorias. Expressões de gênero queer são criativas e lindas e nos liberta desses padrões cansativos de 'qualidades masculinas' e 'qualidades femininas'. A atribuição arbitrária de características como bravura, nutrição e cuidado ou criatividade a um único gênero ou a outro não deveria ser algo sacralizado e reificado, mas sim quebrado, desafiado e resistido. Muitos praticantes pagãos produzem visualizações e trabalhos que dependem de perpetuar a binariedade de gênero e desempoderando igualmente pessoas cisgêneros, transgêneros, não-bináries e generos-fluidos. Na Wicca Inclusiva nós pressionamos para além dessas barreiras e dessas atribuições arbitrárias uma vez que acreditamos que as deusas não precisam ser suaves e férteis e nem os deuses inflexíveis e violentos. De maneira similar, nós também reconhecemos e abraçamos a prevalência das pessoas intersexuais, que negam a ideia de que o sexo biológico é simplesmente uma questão de 'macho' e 'fêmea', tornando a atribuição de gênero algo um tanto arbitrário. A importância social atrelada pela 'cultura mainstream' ao sexo biológico e a forma como as crianças são socializadas de acordo com um gênero ou com o outro ao longo de suas vidas, traz a reflexão de que o paganismo deveria ajudar as pessoas a escapar dessas noções culturais embutidas em nós.
Há muitas formas de criar polaridade, uma vez que a mesma é simplesmente a tensão de opostos. Juntar os corpos masculino e feminino não é a única forma de criar polaridade. Um grupo de pessoas reunidas pode ser dividido em em diversas binariedades: pessoas matutinas e pessoas noturnas, amantes de cães e amantes de gatos, apreciadores de chá e apreciadores de café, signos de ar e signos de terra, signos de fogo e signos de água, pessoas que preferem salgados e pessoas que preferem doces, extrovertidos e introvertidos, e assim por diante. Cada um desses pares criam polaridades quando têm suas energias reunidas. Polaridade pode ser criada por duas ou mais pessoas de quaisquer gêneros ou orientações sexuais e também por duas ou mais pessoas de um mesmo gênero. E mais, polaridade existe num espectrum onde uma pessoa A pode ser ser yang em relação a uma pessoa B, mas ser yin em relação à uma pessoa C. Por exemplo, A pode ser mais extrovertido do que B, mas menos extrovertido do que C.
Energia pode ser gerada com ressonância. Ressonância é quando duas ou mais pessoas similares se reúnem e alinham suas energias uns com os outros para amplificar o sinal. Por exemplo, duas mulheres, dois extrovertidos, duas pessoas do mesmo signo astrológico, duas pessoas matutinas, dois amantes de gatos, e assim por diante.
Energia pode ser gerada com sinergia. Sinergia é onde as energias de todo o grupo convergem. Isso acontece em círculos o tempo todo, por exemplo, quando todos dançam em um círculo juntos ou quando todos os membros focam na mesma visualização ou intenção. Isso pode ocorrer com tudo, no lançamento do círculo, no chamado dos quadrantes, ao invocar uma deidade, etc. Cada um no grupo deve focar no que ocorre dentro do círculo ao invés de permitir que sua mente divague.
O conceito mágico de fertilidade não é estritamente biológico e se aplica à criatividade. A Wicca é frequentemente vista como uma religião da fertilidade, causando várias objeções à mesma por parte de várias perspectivas queer. Mas a Wicca Inclusiva mostra que a Wicca pode se mover para além da crença limitada de que fertilidade se refere somente ao ato de dar a luz a crianças. Mesmo quando fazendo magia de fertilidade, um corpo masculino e um corpo feminino não são necessários para produzir fertilidade mágica em um nível simbólico, como, por exemplo, quando estão abençoando uma plantação. Também não é de nada proveitosa a visão (introduzida por pessoas de fora da religião) de que o Paganismo é ou era uma religião da fertilidade. Isso torna a ideia de que o Paganismo é de todo uma religião da fertilidade profundamente suspeita. A ideia de que a Wicca é uma religião da Natureza é muito mais válida, uma vez que muito do reavivamento pagão tem sido sobre recuperar nossa conexão com a Natureza. Essas oportunidades para nos reconectarmos com a Natureza são tão diversas quanto as pessoas que são bem-vindas na Wicca Inclusiva.
Mulheres são muito mais do que a encarnação da fertilidade. Alguns Wiccanos são muito fervorosos na ênfase da fertilidade das mulheres e em sua habilidade de dar a luz e menstruar. Esse enfoque exclui pessoas trangêneras, não-bináries, agêneres e queergêneres. É ótimo celebrar o corpo, mas a Wicca Inclusiva nos desafia a nos certificarmos de celebrar todos os corpos, quer eles tenham gerado/gerem crianças ou não. A Wicca Inclusiva não reduz a mulher a ser não mais que uma partadora de útero.
Qualquer deidade de qualquer gênero pode ser invocada por um humano de qualquer gênero em um humano de qualquer gênero. A tendência Wiccana de somente fazer a invocação onde somente um homem invoca uma deusa em uma mulher ou somente uma mulher invoca um deus em um homem não é consistente com muitas outras formas de práticas ocultas. Em basicamente todos as outros sistemas mágicos, qualquer pessoa pode invocar qualquer deidade em outra pessoa. É saudável assegurar que qualquer indivíduo invoque diferentes tipos de arquétipos e energias e que não fique apenas invocando o mesmo tipo de deidade, o que poderia causar algum desequilíbrio psicológico pela ênfase excessiva em um arquétipo particular.
Os papeis rituais não são designados de acordo com o gênero. Qualquer um pode limpar a área ritual e lançar o círculo; qualquer um pode invocar os quadrantes; qualquer um pode consagrar os bolos e os vinhos. Não há a necessidade de que homens e mulheres se alternem em posições no círculo. Homens podem beijar homens e mulheres podem beijar mulheres. Consagrar e purificar um ao outro no círculo pode ser feito de qualquer gênero para qualquer gênero, o que inclui masculino, feminino, queergênero, não-binárie, agênere, genero fluido, metagênero, postgender e todos os outros gêneros. O gênero de uma pessoa não dita suas habilidades de performar papeis específicos ou de executar um trabalho específico.
Continua na parte III
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laparosdivinos · 1 year
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Manifesto da Wicca Inclusiva de Ivonne Aburrow - Tradução por Sirius Cor Leonis - PARTE I
Devocional do Tradutor aos Deuses:
Aos queridos deuses, deusas e deusus, especialmente aos três arqueiros (Oxossi, Hu Tianbao e Apollo) e ao Deus da luta pela transformação positiva Oxaguian, entrego esta divulgação de tradução livre.
Aos Leitores:
Conforme o prometido, nesse post trago o "Manifesto da Wicca Inclusiva" da maravilhosa Yvonne Aburrow completo em uma humilde tradução própria. O texto está presente no Livro Queer Magic e seu conteúdo está melhor trabalhado e discutido no livro "Inclusive Wicca" da Autora.
Compartilho, pois essa é uma bruxaria na qual acredito. Uma bruxaria realmente inclusiva que celebra e cultua a diversidade para além da mera aceitação condicionada da presença dos diferentes. Uma bruxaria na qual os ritos e rituais em si são diversos e realmente inclusivos. Uma bruxaria na qual todos podem se ver e serem realmente celebrados tanto na teoria quanto na prática. Onde o cis e hétero não é normativo e o "resto" é só variante ou deve se adequar. Deuses queer sendo cultuados e mostrados enquanto queers, praticas novas, diversidade.
Nessa bruxaria, embora o coração ressoe, as palavras da autora vão além da Wicca e da própria bruxaria para a própria visão sobre o que é o caminho para inclusão de verdade e o que ainda precisa muito mudar e que a maioria ignora. Garanto que não se arrependerão da leitura.
O Manifesto em si:
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Manifesto da Wicca Inclusiva - Parte I (devido ao limite do tumblr)
Por Yvonne Aburrow
A Wicca Inclusiva não é para pessoas que querem continuar seguras e aconchegadas em suas visões de mundo cisgêneras e heteronormativas fingindo que a opressão não está acontecendo e que o racismo é coisa do passado. Ser inclusivo significa estar ciente das dores dos outros e apoiar os oprimidos e marginalizados. Isso significa ter algum trabalho para tornar os rituais mais inclusivos e curativos para todos, entendendo seus próprios privilégios – o grau que sua realidade e visão de mundo são consideradas 'normais' e 'naturais' pela cultura da maioria ou por uma dada subcultura; o quanto você está a salvo da opressão; e o quanto o seu direito a existir não é constantemente questionado e enfraquecido. A Wicca Inclusiva é sobre ser inclusiva para todos.
Não é uma competição sobre quem é mais oprimido. Não há uma fila para a libertação. Nós podemos trabalhar em grandes e pequenas questões ao mesmo tempo. Nem todos os conceitos e populações mencionadas aqui possuem o mesmo grau de opressão social. Eles estão incluídos na lista porque em algum ponto eles foram excluídos de alguns círculos Wiccanos por questões relacionadas ao preconceito. Wicca Inclusiva não é uma tradição nova ou separada. É uma tendência existente dentro das tradições Wiccanas.
A Wicca inclusiva começou como uma forma de assegurar que pessoas LGBTQIA+ fossem incluídas em rituais Wiccanos, mas se transformou num ethos inclusivo que abrange mais do que a sexualidade. Ela também significa que nós temos uma abordagem inclusiva da teologia ao abraçar visões politeístas ou panteístas e incluindo deidades queer em nossas práticas. Um ethos inclusivo e igualitário deve incluir todos os membros, assegurando que todas as práticas sejam inclusivas, incluindo ritos de passagem queer. Isso também abrange uma posição anti-racista e a inclusão de pessoas com necessidades especiais e especificidades mentais e cognitivas.
Uma dos problemas centrais é o foco da Wicca na polaridade, que é um princípio energético composto por quaisquer pares de opostos. Há outras forma de gerar energia, como a ressonância (gerar energia entre duas pessoas que são similares) e sinergia (gerar energia com a harmonia de um grupo de pessoas). Bolos e vinhos, chamado dos quadrantes, invocações e consagrações devem todos ser respeitosos e inclusivos. O ethos inclusivo abraça todos os aspectos da identidade e a abordagem igualitária é um colorário necessário dele. Todos devem ter sua voz, sejam novos exploradores com novas perspectivas interessantes ou um praticante com muitas estações e mais experiência na sua história. Todos os aspectos do EU incluindo, mas não se limitando a orientação sexual, identidade étnica, neurodivergências e diferenças físicas são bem vindos num círculo Wiccano inclusivo. Portanto, ao abraçar teologias e práticas que celebram e incluem a diversidade, nós rejeitamos todas as tentativas de excluir qualquer pessoa baseando-se em nas diferenças.
Muitas pessoas parecem pensar que 'inclusivo' significa “eu tenho algumas pessoas gays no meu coven”. Isso é certamente bem-vindo, mas não necessariamente inclusivo. Existe um espectro da inclusão. Um coven talvez pontue 95%, enquanto outro pontue 75%, mas é importante notar diferentes pessoas tem diferentes ideias e prioridades. Nós podemos evitar erros de comunicação e dores de cabeça se covens individualmente declararem de quais formas formas ou o quão são inclusivos e também de quais formas e o quão não são inclusivos.
Continua...
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laparosdivinos · 1 year
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A Esfera e suas lições sobre a Multipolaridade Relativa em detrimento da Polaridade Bidimensional.
Pronto para dar uma cutucada no senso comum sobre o que é ser LGBTQIAPN+ pros heteronormativos?
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Estava eu traduzindo o Manifesto da Wicca Inclusiva de Ivonne Aburrow para postar aqui, quando me deparo com essa frase maravilhosa:
"Gênero não é um espectro (spectrum). É mais como um gráfico de dispersão e não pode ser ordenadamente confinado em caixas e categorias"
Senti-me aliviado em ler outra pessoa dizendo verdades com "todas as letras" (se é que me entende). Eu vivo dizendo isso sobre gênero e sexualidade, me sentindo um ET porque quase todo mundo com quem eu tento conversar sobre o assunto, na prática, só conseguem pensar tendo o homem cis hétero e a mulher cis hétero como balizadores de um espectro ou continuum. A sensação de ler algo e cer que outros já pensam assim e que já acessaram esse conhecimento há muito tempo antes de mim, é indescritível!
Afinal, eu podia não ter o arcabouço teórico, nem leitura, nem nada (como ainda acho que preciso melhorar nesse aspecto), mas alguns questionamentos sempre passaram pela minha cabeça quando nos cursos, videoaulas, palestras ou lendo livros sobre magia e espiritualidade:
- Por que eles sempre são tidos como a norma inequívoca e nós como os "desviantes" ou "variações"?
- Se na teoria e no discurso dizem que não fazem isso, por que atuam sob essa ótica, na prática tendo sempre um casal hétero e cis como a base de tudo?
- Por que não reconhecer que existem outras polaridades, similaridades e sistemas para além dessa "régua única" com sempre os mesmos "polos" cisheteronormativos?
- E principalmente: A quem interessa manter essa régua?
Então, vamos utilizar uma analogia simples para defesa da minha percepção:
O que ocorre é que algumas réguas e caixas parecem se esquecer se são apenas recortes escolhidos para representar uma parte da realidade. Estas, portanto, passam a considerar-se como o próprio Todo numa ilusão parecida com a de um cativo que nunca saiu de um quarto e que pensa que todo o universo consiste naquele cômodo.
Quando isso acontece, o universo gosta de lembrar da existência de anticaixas e antirréguas bem estranhas e aberrantes, capazes de causar tanto o enorme desconforto quanto catalisar a real libertação dos cativos de suas próprias caixas. Assim, a tirania das caixas é destruída por completo e ninguém mais é definito como caixa ou anticaixa. Tudo isso para que, no fim, tanto as caixas quanto as anticaixas se lembrem que são somente recortes de algo muito maior, mais complexo e mais belo. Nós, amigues LGBTQIAPN+, somos as anticaixas e as antirréguas da cisheteronormatividade. Mas, não se enganem, existem muitas anticaixas e antirréguas para cada aspecto da humanidade e da vida.
É importante que lembremos constantemente que o enfoque heteronormativo é uma ESCOLHA. As próprias caixas são ótimas para serem utilizadas no estudo das generalidades de um objeto de atenção, mas todo professor de gramática sabe que o real conhecimento é mostrado tanto no domínio das exceções quanto na fluidez e inovação do conhecimento para além dos padrões determinados. Quanto aos cishéteros e aos LGBTQIAPN+ que fazem a genuflexão servil e subalterna a eles, todos estes DETESTAM ter esse padrão questionado. E, para além do preconceito descarado, isso é evidenciado também quando tentam invalidar nossos questionamentos sob a máscara do "não precisa disso porque somos todos iguais", "deuses e espíritos não se importam com isso", "isso é coisa da matéria" e argumentos parecidos enquanto continuam a reproduzir cisheteronormatividade e se colocarem sempre como o centro de tudo. Essas frases só se tornarão lindas e realmente válidas, ao MEU ver, quando caixas e anticaixas estiverem realmente livres. Por enquanto, as caixas e réguas continuam dominando todo o contexto e se contorcendo com dificuldade a cada mínima concessão merecida que demandamos. Até o dia em que todos estiverem livres, me recuso a cair nessa balela PSEUDO-inclusiva.
Quanto à polaridade, princípio do gênero e coisas do tipo, sempre tive alguns questionamentos advindos da minha formação geográfica:
- Quantas polaridades relativas e/ou completas podemos traçar para cada ponto que constitui uma esfera?
- Quantas linhas retas e curvas podemos fazer para cada ponto?
- Um espectro contínuo bidimensional dá conta dessa complexidade tridimensional perfeita da esfera?
Então, hoje penso que essa polaridade bidimensional cisheteronormativa, simplesmente não é nada mais que uma pequena parte de um Multiverso multidimensional criado e moldado pela e para a diversidade. Como um espectro contínuo daria conta dessa complexidade em qualquer um dos seus aspectos? Quantos polos tem uma esfera? Quantos opostos relativos ou completos tem cada ponto de uma esfera? Quantas ligações cada ponto de uma esfera pode fazer? E quanto aos aspectos multidimensionais de uma esfera?
Entendem porque não consigo mais engolir a visão e o argumento de que o modelo de continuum onde só dois tipos de polaridade é a base e que todo o "resto" está entre eles como uma forma de "variação da norma"? Tem muita coisa que não está no meio, anjos, simplesmente está em outro lugar. Isso não invalida os polos já conhecidos nem os diminui, mas também nos faz lembrar que eles serem sempre tratados como os únicos pontos relevantes dessa enorme esfera é uma ESCOLHA metodológica e de visão. O que nos resta é perguntar a quem interessa ignorar todos os outros infinitos pontos, colocando sempre os mesmos como balizadores da realidade, da vida, da magia e das divindades.
Sério, pensem nisso por um segundo. Só num círculo ( muito meno complexo que uma esfera) poderímos gerar infinitas polaridades relacionando gêneros e sexualidades. Um contínuo único com somente dois polos JAMAIS daria conta dessa complexidade. O ponto é sem dimensão (nada se movo em nenhum sentido), a reta é unidimensional (só nos movimentamos de um polo a outro), o plano que eu representarei aqui embaixo é algo bidimensional (só se move de forma cartesiana em eixox X e Y). Veja a imagem a seguir com um exemplo tosco e rabiscado e ainda bidimensional de diversas polaridades possíveis ligadas ao gênero e à sexualidade:
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Percebe que quanto mais linhas de polaridades e complementaridades vamos colocando, mais linhas podem ser colocadas e a forma vai ficando cada vez mais próxima de um círculo? Mesmo aqui já estamos BEM longe da régua heteronormativa, mas, para deixar ainda mais complexo, nós bruxes vivemos dizendo que vivemos em realidades MULTIDIMENSIONAIS. Muitos dizem que um dia serão seres da quinta dimensão, mas nossa forma de geração de energia e representação da polaridade não sai do bidimensional. Nossa magia, filosofia, linguagem, espiritualidade, etc são, na prática bidimensionais e binárias. Nem sequer conseguimos imaginar a polaridade isso na tridimensionalidade. Insistir na bidimensionalidade da régua do espectro continuum depois de pensar nessa complexidade é, eu meu ver, um absurdo completo e pura negação.
Considerando a esfera como a forma mais perfeita possível na tridimencionalidade, o quão complexa realmente é a natureza Multipolar Relativa e o quão é limitada essa visão da polaridade dicotômica, binária e cisheteronormativa. Novamente, a quem interessa manter isso como "pilar central" da Magia e da espiritualidade?
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Ressonância e Sinergia para além da polaridade conceitualmente reduzida.
O início do segundo ciclo de estudos sobre magia, espiritualidade e o Sagrado Gay/Queer/LGBT+
Introdução:
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O segundo ciclo de estudo começa com tudo para mim. E já trago coisas que me interessaram que foram trazidas não só nos livros da fase II, mas também da fase I, mas que agora quero discutir um pouquinho mais a fundo neste e nos próximos posts. Ja Tinha visto esse assunto aparecendo antes relacionado à Magia Queer nos livros anteriores, como o mistério do "Double", "Twinning", trabalhado em algumas versões do mito de narciso, nas versões do Queer do Grande Rito (com dois athames, duas varinhas ou dois cálices) e agora vejo novamente com a nomenclatura de Ressonância.
Em breve pretendo publicar uma tradução livre do Manifesto da Wicca Inclusiva de Yvonne Aburrow aqui, pois esse manifesto traz uma bruxaria muito próxima do que eu considero realmente inclusiva e que eu gostaria de viver trabalhando vários destes aspectos. Por hora, vamos pensar juntos essas naturezas mágicas e palavras por partes.
Bom, toda a conversa sobre Yin e Yang, geração de energia mágica através da polaridade e dos opostos vocês já conhecem. Na maioria dos casos, até mesmo esse conceito nos é apresentado de forma estanque e heteronormativa. Mas hoje estamos aqui para conhecer melhor outras possibilidades que não são muito faladas (se é que são faladas), mas que são trabalhadas na Wicca de Ivonne Aburrow.
Por que pensar em Ressonância e Sinergia?
"Me diz que você também pensa em nós. Saudades quando éramos Dois Sóis." - Música "Boy" de Nuno Leão.
Começo com uma frase de um cantor e compositor gay na qual é utilizada uma das simbologias mais poderosas para o nosso sagrado ressonante: As Estrelas Binárias. Tenho tanta afinidade por essa simbologia que ela está não só no símbolo do blog, como também no meu próprio nome mágico. Sirius é uma estrela binária e Cor Leonis (Regulus) também possui estrelas binárias compondo seu brilho. E o que isso diz sobre nosso sagrado? Que as coisas são um pouco mais complexas do que sempre nos fizeram crer.
Essa coisa de um só Sol e uma só Lua tratados na prática sempre como "homem e mulher" pode até ser o mainstream heteronormativo, mas não quer dizer que seja a única forma nem de sistema físico do universo, nem de simbologia e visão mágica. Aliás, mesmo quando colocam a Lua e o Sol em metáforas homoafetivas, tendem a priorizar sempre uma visão heteronormativa de aspectos como polaridade, atividade sexual, passividade, etc. Obviamente, é coisa de quem só consegue pensar nessa ótica. Então, para quebrar um pouco disso, vamos falar um pouco sobre o poder advindo da semelhança (Ressonância) e da diversidade sistêmica (Sinergia).
Yvonne Aburrow escreve em um dos seus textos:
"Ume amigue meu descreveu 'polaridade' como a palavra mais exageradamente utilizada na Wicca. Há, afinal de contas, outras formas de fazer magia. Há a Ressonância que é a energia criada quando duas pessoas similares se reúnem. O nome 'ressonância' foi cunhado por Ed Gutierrez do Unnamed Path [Caminho sem nome/inominável]. Há então a Sinergia, que é quando todas as energias em um círculo se reúnem. Eu acho que provavelmente experimentei a sinergia na minha prática mágica mais frequentemente do que a polaridade." - Tradução livre por Sirius Cor Leonis.
Em outro texto, ela questiona: "E se seu parceire (mágico e/ou sexual) não se sente um 'oposto' para você de nenhuma forma?" para depois citar Camilla Kutzner de forma literal:
"Para mim [Kutzner] - feminina que ama o feminino (e cada vez mais sentindo 'feminina' como minha identidade de gênero mais do que 'mulher') - [a minha] atração erótica não é baseada na polaridade de gênero de forma alguma. Levou algum tempo para perceber que minha noção de geração de poder e magia funciona sem polaridade." - Tradução e grifos de estudo por Sirius Cor Leonis.
Ressonância:
Observemos agora a definição do dicionário online Google da palavra Ressonância:
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Então, juntando os conceitos e as leituras, se eu tendi direito:
A Ressonância:
1) Diz respeito ao "Double" e ao "Twinning" trazidos no livro Visionary Love já comentado e revisado aqui.
2) É a junção de semelhantes que vai além da soma das partes.
3) É o ressoar, o uníssono que aumenta o volume e o harmônico que altera e complexifica o som emitido.
4) Amplificação, timbre e harmonia parecem ser palavras-chave para começarmos a entender.
5) Não parece ser a mesma coisa que a lei da similitude. Não é uma questão de "esse desenho é como/representa fulano, logo, é fulano". É a própria energia mágica em si trazida pela Ressonância e se mostrando algo maior do que a soma das partes. A própria geração da energia é ressonante, e isso pode estar presente, mas vai além de uma simples relação de similitude.
Sobre a Ressonância, devo dizer que faz muito mais sentido para mim, pois é o que eu mais vejo em minha vida. As ressonâncias, reflexos e amplificações estão muito mais presentes no meu dia-a-dia. Minha atenção e formas de aprendizado mais efetivas sempre estiveram mais no que ressoa (de bom ou de ruim) do que no que falta, completa ou polariza.
Sinergia:
Olhemos agora a definição de sinergia:
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Sobre a sinergia:
1) Se entendi corretamente, ela tem muito a ver com a palavra "sistema". Para que um sistema funcione perfeitamente, é preciso que haja tanto complementaridades, quanto diferenças e similitudes. Pensem num órgão ou sistema do corpo.
2) O que ocorre aqui é que essa complementaridade polar não pode ser vista como uma régua reta com escalas no meio. Há que ser vista de forma mais complexa com vários encaixes, pontos relativos entre as partes, diferenças, polaridades, semelhanças, repetições, etc.
3) A sinergia pode ser melhor pensada no exemplo de um grupo que atua para um mesmo fim e que, simultaneamente, tanto se completa quanto se amplifica de diversas formas na relação entre cada um dos seus componentes.
4) Na sinergia, a diversidade é algo tão central quanto ter uma base comum de ressonância, ou um objetivo comum e compartilhado. Isso me lembrou muito uma das definições da Umbanda: "A reunião de espíritos para prática da caridade". E, logo me vem em mente como também podemos ver a ressonância e sinergia fortemente em ação na oração de um ponto cantado.
Quando penso nas concepções de Ressonância, Sinergia e na visão mais abrangente da Multipolaridade Relativa, vejo que esses conceitos fazem e sempre fizeram mais sentido na minha vida do que a concepção dicotômica, polarizada, bidimensional, binária e cisheteronormativa tanto martelada em todos os espaços magia, bruxaria, religião e espiritualidade justificada numa ótica falha e escorregadia acerca do Yin e Yang. Agora minhas práticas podem ser também mais amplificadas e complexificadas para além da égide de "leis" castradoras, limitantes e excludentes.
Em suma, gostaria de deixar essa reflexão que utilizo e utilizarei cada vez mais no Meu Sagrado: Se há a polaridade em nós (e realmente há), acredito que:
1) Ela nada tem a ver com heteronormatividade, binariedade, gênero ou posição sexual.
2) Ela é multipolar e sempre relativa.
3) Também há em nós a ressonância e seus mistérios.
4) Também há a sinergia e seus mistérios.
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Adam Lambert - Dicas Gays – Cantores/Compositores/Músicas #3
Adam Lambert, sua linda tatuagem de Antínoo e sua importância na minha adolescência:
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Ele tem uma tatuagem de Antínoo, é lindo e participou de reality show musical (até hoje questiono como não ganhou). Além de tudo isso, Adam tem uma das vozes mais potentes e uma das melhores desenvolturas ao vivo. Versatilíssimo! Canta metal, glam, rock, disco, pop, e muito mais (ele cantando Believe da Cher levou a música para outro nível e até a própria chorou ao ver a performance). Ele canta com o Queen! Canta absurdos!! E minha lista de músicas favoritas dele é tão imensa que terei que deixar nas imagens finais. NÃO DEIXE DE CONFERIR.
Mas, eu não vou falar dele especificamente. Quero fazer um agradecimento especial a uma das músicas dele que me ajudou muito a segurar a barra quando ainda era um pequeno coelhinho assustado querendo sair da toca. Aftermath é um hino poderosíssimo para nós LGBT+. É uma música clara, direta, enérgica, sincera, orientadora, empoderadora e libertadora. Hoje entendo que tirei dela uma boa parte da coragem que tive para sair do armário morando naquela cidadezinha pequena. Adam e sua arte têm um papel fundamental nisso lá pelos idos de 2010/2011 quando saí do armário. Essa é a diferença e o poder da nossa arte feita por quem realmente entende o que é ser assim na pele! As músicas e clipes dele trazem algumas simbologias em elementos místicos curiosos e sempre me pergunto se o Antínoo em sua pele tem algo a ver com essas inspirações.
Aftermath (que pode ser traduzido como Resultado) é só mais um dos hinos gays frequentemente ignorados muitas vezes em prol do endeusamento de músicas héteros que, ao meu ver, nem são hinos, nem gays, nem sequer LGBTQ+. Aliás, eu tendo a deixar nas listas de cada artista os “hinos” logo no topo. Aqui só quero agradecer, pois hoje entendo o impacto que a arte de Lambert teve na minha libertação das correntes na pior época da minha vida. Se hoje estou aqui tentando espalhar esses materiais que trazem confiança, empoderamento, liberdade e opções para outros láparos como eu, muito se deve à força que as músicas e as lutas dele quando eu era apenas uma criança amordaçada e acorrentada numa casca frágil de espinhos e umbral. Realmente, como você diz em sua música, eu pulei em minhas próprias cores, e o resultado foi justamente ver que não estou sozinho. Tanto o Sirius Cor Leionis de hoje quanto o Krahe/Raven daquela época agradecem. Gratidão imensa, Adam Lambert.
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Sirius Cor Leonis e Krahe Raven
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laparosdivinos · 1 year
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Lampião da Esquina - Documentário
Documentário Lampião da Esquina (2016)
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Antes de tudo, saibamos reconhecer que um futuro alado só pode advir de um passado estudado.
Com isso e mente, apresento o tema com as palavras de Lima (2001), que afirma que O Lampião da Esquina “pode ser considerado o primeiro veículo de comunicação de massa voltada diretamente para a discussão franca e aberta dos direitos das minorias (negros, índios, mulheres) e, principalmente, da homossexualidade” no Brasil.
O documentário traz a história do jornal e de como foi publicá-lo em pleno período da ditadura através de entrevistas e relatos de diversos nomes de peso tanto dentro da comunidade LGBT quanto da cultura brasileira na totalidade, contando com grandes nomes como Leci Brandão, Ney Matogrosso, Laerte, Agnaldo Silva e muitos outros.
Embora a história em si já seja suficientemente instigante, é nas entrelinhas das histórias, nas falas e nos detalhes que os maiores tesouros se escondem. Um documentário para se ver bem atento até mesmo às diversas divergências e convergências de ideias dos entrevistados. Quais eram as reais relações dos movimentos das minorias com os movimentos de esquerda e com a ditadura da época? Por que a palavra “lésbica” era substituída por “feminista” nas publicações midiáticas? Qual foi a influência dos jornais undergrounds norte-americanos na criação do Lampião? Como era a relação do jornal com a militância e suas pautas? Por que acabou? Qual é o papel que a mídia teve (e tem) na construção da imagética do homossexual? Por que os filmes gays parecem carecer tanto de uma ótica gay? Como a AIDS impactou o movimento? Como as diferentes minorias se aliaram e discordavam nas pautas do jornal? Como escolha da linguagem impactou nos feitos do jornal? Como esses pioneiros veem o movimento LGBT atual (2016)?
Essas e muitas outras perguntas são provocadas e trabalhadas de muitas formas nesse incrível documentário. Sem trato de palavras, sem higienização. Muitas vezes só causos contados, noutros só desabafos e opiniões. Pode concordar ou discordar (total ou parcialmente) do que é apresentado, como eu mesmo fiz muito ao longo do estudo. Só não pode mesmo é deixar de ver.
De qualquer forma, fica a indicação dessa obra que deveria ser obrigatória para qualquer LGBTQ+ Brasileiro que queira minimamente entender sua história (e pensar no seu futuro). Há sempre muito mais por trás das coisas do que o atual mundo das ilusões capitalizadas nos diz.
FONTE: LIMA, Marcus Antônio Assis. Breve Histórico da imprensa homossexual no Brasil. Biblioteca On-line de Ciências da Informação, 2001.
Link para o ducumentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ZsyTMvs6S8I&t=367s&ab_channel=NiltonMilanez
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Tradução, Simbologias e Espiritualidade Queer
Tradução, Simbologias e Espiritualidade Queer.
Parte I - Das perdas tradutórias e da liberdade de se viver sem excessos de adaptações e traduções.
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Qualquer pessoa que já estudou ou trabalhou com tradução sabe que em todo processo tradutório alguma coisa do material original é perdido, mesmo com a tradução mais fiel e dedicada. Pode ser algo da forma, do conteúdo, das rimas, do sentido, do contexto, regionalismos, etc. O tradutor basicamente tenta ser o mais fiel possível, priorizando aquilo que acha mais importante trazer do original para cumprir um objetivo e ser direcionado a um público-alvo. Talvez, o sentimento original que um poeta quis passar seja seu foco, talvez seja a forma estilística de uma poesia. Talvez seja a praticidade feita num passo-a-passo de um manual, ou talvez o argumento central e proposições terminológicas de um texto científico-argumentativo. A questão é que sempre algo é perdido já que é transformado, adequado, filtrado, retrabalhado. Por isso um mesmo texto pode ter infinitas traduções igualmente corretas e válidas, trazendo escolhas e detalhes bem diferentes entre si, mas sempre remetendo a algo que existe no original.
Mas o que isso tem a ver com essa humilde página e seus temas “repetidos”? Tudo. Eu me pergunto se todos os lgbts têm esse sentimento/consciência de que somos tradutores quase que em tempo integral de um mundo de simbologias heteronormativas. Nas conversas, no entretenimento consumido, nas mitologias estudadas, em tudo do mundo estamos o tempo todo traduzindo, adequando, retrabalhando e se apropriando dessas coisas e temas “externos” de forma a fazerem sentido e serem aplicáveis à nossa realidade. E isso tem seu lado positivo. Somos realmente muito bons em adaptarmos e retrabalharmos coisas, captando ensinamentos e vivências em quaisquer lugares em que somos colocados. Somos seres de todos os mundos e de nenhum deles por inteiro. “Ah, Sirius, mas todo mundo faz isso”, você diria. Sim, eu concordo, mas será que no mesmo grau e pela mesma quantidade de tempo e aspectos?
O fato é que posso dizer que quando li esses primeiros 10 livros já indicados nos outros posts, pela primeira vez tomei ciência disso justamente por conta da relação com minha formação de tradutor. Mesmo que para discordar ou concordar do que estava sendo dito, pela primeira vez senti que não precisei “traduzir” nada. Nesses livros, era a minha língua que estava sendo falada. De alguma forma, senti como se estivesse recebendo um raio de luz direto no peito que falava comigo por inteiro, revelava minhas asas e desobstruía algumas “máscaras tradutórias” que eu nem sabia que tinha. Senti já pela primeira vez como desobstruísse formas e cores pelo corpo inteiro (ou corpos inteiros). É como se pudesse enxergar ainda melhor sem óculos. Como se tivesse tirado um equipamento de mergulho e respirasse ao vento num campo aberto. Como se alguém me dissesse “somos iguais a você, pode ficar nu e falar na sua língua. Somos sua família, da sua espécie, somos você também”. O mecanismo de tradução, ao menos esse mais ligado ao uso no mundo cotidiano, simplesmente não era necessário. E não é como se eu vivesse me disfarçando, "enrustido" ou nada assim rsrsr (quem me conhece sabe bem). Essa sensação é muito estranha de descrever. Algo como: “ah, então isso vem da minha casa, de um semelhante, e já está escrito na minha língua materna”.
Estamos tão acostumados a traduzir o tempo todo o mundo heteronormativo que muitas vezes nem percebemos ou achamos importante esse tema. Mas, como qualquer professor de línguas diria, consumir e compreender um filme/música/livro direto no idioma original traz uma experiência completamente diferente e única. Você conversa direto com a fonte e recebe muito mais da energia original. Por isso nossas mitologias, produções, espiritualidades, magias, vivências e outras coisas mais são tão importantes. Por isso discutir, concordar, discordar, aprender, repassar e trabalhar coisas escritas POR nós e PARA nós em NOSSOS ambientes e grupos é importante.
Parte II - Da natureza espiritual queer diminuída e apagada e da importância de representatividade real.
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Você poderia dizer: “Mas, Sirius, os Deuses estão acima disso, trazer só esses temas é separação e exclusão”. Eu sei que estão, e é justamente por isso que eles entendem onde quero chegar.
Em uma palestra qualquer sobre Dionísio, falarem de Ariadne como sua esposa é quase certo. Alguns podem falar de Ampelos (muitas vezes tratando-o como amigo) e praticamente nenhum falará de Prosimo e de quando o Deus sentou em um falo de madeira para honrar sua promessa de fazer amor com ele mesmo após sua morte.
Toda palestra falará como é lindo, maravilhoso e exemplo o amor de Oxossi e Oxum e como é empolgante e revigorante, mas pouquíssimos falarão de quando Oxossi decidiu passar a vida com Ossain na floresta, mesmo contra a vontade da mãe Iemanjá e com a benção de Oxalá (ainda mais difícil é falarem desse itan com o enfoque realmente homoafetivo porque sempre vão usar que Ossain enfeitiçou ou qualquer coisa do gênero).
É Só digitar nos sites de compras “esculturas de Apolo e” para constatar que será completo com “Dafne” e que você terá um bom trabalho para encontrar material com toda a beleza real do mito de Jacinto e todos os outros homens que Apolo amou (inclusive alguns dizem que ele até preferia homens, assim como Hércules). O mesmo vale para inúmeros outros casais homoafetivos e queers de deuses e heróis transformados em amigos, tendo seus gêneros alterados para a norma, tendo suas histórias apagadas, etc. Sempre reduzindo nossa complexidade de existência e poderes a uma mera questão de “orientação sexual e gênero” quando, na verdade, o buraco é bem mais embaixo e os céus são bem mais altos e lindos.
Ta, mas isso importa? Acredito que para quem não sente na pele essa falta de representatividade do que sempre nos pertenceu realmente não importe. Acredito que para quem já está a tanto tempo traduzindo e retraduzindo que já até esqueceu seu idioma original e se sente realmente feliz em ser simplesmente aceito, tbm não importará tanto assim. Isso me lembra uma das histórias aceitas sobre a fundação da Umbanda quando o Caboclo das 7 Encruzilhadas incorporou naquele fatídico dia no centro espírita e trouxe a reflexão de que basicamente não estavam deixando os espíritos de pretos velhos e caboclos se manifestarem por preconceito e medo. Alguns vão dizer que esses espíritos, no caso dos vovôs e vovós, nem sequer necessariamente eram só negros escravizados, mas que eles vêm como pretos velhos para honrar essas pessoas que tanto sofreram e sofrem. Daí eu pergunto, considerando que meus apontamentos seriam "irrelevantes" porque espíritos "não têm sexo": Os espíritos têm raça? Espírito tem etnia, regionalidade ou é limitado por alguma cultura? Por que o mundo espiritual achou que essa representatividade era importante? Seja lá qual a visão do seu sagrado, ela deve ser minimamente coerente na hora de realmente pensar sobre o que é ou não relevante. Para os Deuses e espíritos, tenho certeza que no mundo deles nada disso interfira muito em sua Luz. Mas para nós aqui na Terra isso importa muito, até porque tenho certeza que há uma série de Deuses e entidades empenhados em reparar e se preocupar com as pessoas Queer. Eu sinto essa presença amorosa e familiar cada vez mais próxima. Todo termo utilizado, toda história escolhida pra ser contada, toda abordagem, toda tradução é uma escolha que serve bem ou mal a um ou outro objetivo ou visão.
Esse tipo de questionamento (o do velho “importa mesmo?”) acaba por perpetuar a nossa invisibilização e a nossa diluição perante aos padrões, normas, cultos, sistemas e simbologias heteronormativas não só dentro da bruxaria ou outras religiões, mas também perante ao mundo. Em qualquer lugar do mundo e em qualquer tempo histórico de grandes mudanças de regência, após a perseguição dos opositores, nós sempre fomos os mais perseguidos logo em seguida. Não existe só a realidade ocidental urbana atual onde as coisas são um pouquinho mais tranquilas para nós, lembremos disso sempre. Nós temos um papel e uma responsabilidade de construir um mundo melhor para nossos filhos e irmãos em nome do que nossos ancestrais construíram para nós. Sejam sanguíneos, adotados ou espirituais. Acredito mesmo que tenhamos uma grande egrégora própria que desejo cada vez mais entrar em contato e começar a compreender de verdade.
Por isso acho importante divulgar o trabalho de bruxos e espiritualistas LGBTs que publicam e divulgam materiais sobre isso. Por isso divulgo e acompanho grupos religiosos e covens compostos por e para membros LGBTs. Seria mesmo mais fácil e mais próspero para eles no meio esotérico/bruxístico falar “o de sempre” sobre “o de sempre” partindo de uma ótica neutra (que num mundo heteronormativo, muitas vezes acaba sendo sentida por mim como pseudo ou semi-inclusiva ou mesmo praticamente heteronormativa) ou decididamente partindo de uma ótica puramente reprodutora de heteronormatividades. Contudo, essas pessoas escolheram dedicar um espaço e um tempo para esse enfoque e remar contra a maré para nos ajudar a acessar esses mistérios. Já admiro demais a maioria dos adeptos da bruxaria por suas naturezas, mas tenho que dizer que nutro admiração mais singular, afetuosa e natural por esses estranhos (queers) rebeldes. Que eu possa pelo menos ser um prego da ponte para instigar ou ao menos conectar uma pessoa que precise/queira acessar a qualquer um desses trabalhos, bruxes, grupos, seres ou Deuses. Para que possamos cada vez mais voltar a acessar e professar o nosso verdadeiro verbo divino sem tantas traduções distorcidas.
Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Queer Magic: LGBT+ Spirituality and Culture From Around the World. - Thomas Prower.
Vamos falar um pouco sobre o Queer Magic (E esse primeiro fim de ciclo de estudos)?
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Finalmente, o décimo da minha primeira seleção de livros para estudos sobre o Sagrado Queer termina. E termina muito bem!
Direto ao ponto, esse é o livro mais didático, direto e de linguagem mais simples de todos os lidos até agora. Não é tão complexo, completo quanto a Enciclopédia, o Contercoulture ou o Visionary Love. Também não tão ligado mais especificamente à bruxaria quanto o Satyr’s Kiss, o Garbed in Green, o Scarlet Wand, o Gay Witchcraft ou o Líber Queer. Também não é tão focado tematicamente quanto o Queering The Tarot.
Mas é isso que o torna tão perfeito para começar esses estudos. Já pelo índice, vê-se que o autor faz um apanhado geral da história, religiosidade, espiritualidade, sociedade (antiga e atual), magia e vivência Queer de vários povos em cada continente, trazendo sempre uma lição a ser tirada deles aliada a uma prática espiritual proposta e relatos de pessoas selecionadas que possuem alguma relação com as culturas retratadas em cada parte.
Esse é sem dúvida o melhor para quem não leu nenhum dos anteriores, mas já viu alguma coisa de bruxaria e deseja começar a se conectar com as egrégoras dessa Grande Tribo LGBT+. Caso você já queira iniciar na bruxaria já nessa ótica Queer, outros posts anteriores podem ser mais úteis para você.
Entretanto, meus queridos irmãos, mesmo para aqueles que leram todos os outros, este livro traz alguns detalhes novos. São algumas deidades, visões diferentes sobre as mesmas mitologias queer, algumas visões atualizadas sobre questões Queer dos dias de hoje, novas práticas e muito mais.
Estou muito feliz por fechar esse mini-cliclo e em breve trago outros livros para indicar. Espero de verdade que eles estejam sendo úteis para alguém. Espero de verdade que todas essas coisinhas meio desajeitadas que eu posto neste perfil estejam sendo úteis de alguma forma para empoderar, emancipar e libertar outres como eu em cada uma de suas singularidades divinas. Em breve posto mais dicas de livros, filmes, artistas, músicas, blogs, animações feitas por e para nossa Grande Tribo. Afinal, isso também contém simbologias, correlações, vivências e Magia Gay/Queer. Espero que isso ajude a incentivar outras pessoas LGBT+ a escreverem sobre suas letras na bruxaria, como tenho tentado fazer com a minha. Essa são minhas únicas missões e vontades aqui. Amo vcs.
Índice do livro:
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Deixo abaixo os destaques que achei mais interessantes do livro:
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Ben Platt - Dicas Gays - Músicos/Músicas/ Artistas/Compositores/Cantores Abertamente Gays #2
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Já de início vou deixar aqui as minhas músicas favoritas dele:
- Grow As We Go
- Chasing You
-Temporary Love
- So Will I
- Older [Clipe Gay]
- Ease My Mind [Clipe Gay]
- Bad Habit
- Rain
-Imagine (Acoustic - Oficial Áudio)
- Imagine
- Come Back
- Dark Times
- I Wanna Love You But I Don't
- Dance With You
- Carefully.
Para quem gosta de poesias e letras bem escritas, as músicas desse homem são um prato cheio! Sem contar que essas MUITO são gostosas de ouvir. Eu costumo gostar mais de coisas bem melódicas com uma boa voz trabalhada e letra significativa. Músicas como "Grow as we go" e "So Will I" são fantásticas em suas letras, poesias e ensinamentos. Honestamente, quando achamos esse cara no YouTube, eu e meu marido ficamos extasiados. Músicas gostosíssimas para ouvir juntinho (Grow), dançar (Chasing), e refletir (So Will I). Algumas têm uma pegada sonora mais antiga (meio década de 80 e 90), outras têm aquele toque Folk ou Indie, outras Piano-Vox, etc.
Vale muito que vocês pesquisem sobre ele, mas principalmente que escutem e divulguem suas músicas. Ben Platt é um dos mais famosos (como o Vincint). Já foi parte do elenco de Dear Evan Hansen, fez filmes diversos e participou de exemplos importantes. Outros que eu indicarei aqui não têm quase nenhum prestígio e realmente precisam de um auxílio e engajamento da comunidade.
Vamos ouvir pessoas como nós que cantam a nossa realidade? Vamos ampliar a visão do que é normalmente tido como "música gay/queer/LGBT"? O quanto dessas músicas ditas "representativas" realmente nos representa? Quantas foram realmente feitas por pessoas que nos entendem? Quantas realmente cantam sobre nós? Antigamente não tínhamos muitas opções, pois não tínhamos acesso a essas pessoas. Hoje não temos desculpas. A busca por conteúdos (de qualquer tipo) deve ser mais ativa. Por que ficar só absorvendo os enlatados que são jogados em nós? Por que ficar sendo mero suporte de pretensos aliados sem nunca tomar o protagonismo? Por que ser tão louco por 1000 divas pop e nunca apoiar ou ouvir sequer um artista realmente como você? Por que não ouvir quem te representa com protagonismo e não como mero adendo ou fonte de pink money? Escutem divas, escutem enlatados também (eu mesmo escuto muitos), mas não deixem seus semelhantes de lado. Certamente não existe só o Pop. Certamente não existem só divas. Certamente nem todas as músicas de amor são só sobre o amor hétero. Certamente nem tudo é enlatado para pegar nosso suado pink money .
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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The Satyr's Kiss: Queer men, sex magic and modern witchcraft. - Storm FaeryWolf.
Finalmente chegou a vez dele: hora de falar um pouco do que senti lendo The Satyr’s Kiss.
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Sem muito mistério, deixo logo lá no final as imagens, os capítulos e textos que considero mais impactantes, importantes e que mais me tocaram (junto com mais alguns trechos que me foram muito caros) para meu humilde objetivo neste blog.
Mais um aprofundamento no estudo da magia feita por nós e para nós que utiliza nossas próprias simbologias, mitologias, ritos de passagem, linguagens, questões, desafios e capacidades únicas. Engraçado que este trabalho estranhamente dialoga muito com o Visionary Love que li anteriormente, principalmente na questão da potencialidade do Double. Acho que os Deuses têm uma “ordem de leitura” indicada para mim, porque ler nessa ordem específica tem realmente feito TODA a diferença nos estudos e práticas.
Arrisco dizer que os verdadeiros tesouros deste livro não estão necessariamente nos ritos ou feitiços passados. Um tesouro é algo que não é tão comum ou visível facilmente. Algo que se esconde nas sombras ou entrelinhas. Se você lê esse livro de sátiros buscando rituais e práticas sexuais interessantes, vai até encontrar muitos, mas as falas do coração que vêm nas entrelinhas são o grande tesouro desse livro.
Há momentos em que pareceu que o autor falou direto aos meus eus divino, astral e mental com a plena concordância de todos. Nossa magia está mesmo na polaridade? Só há um tipo de polaridade? Só há polaridade? O que é o poder do Double? O meio magístico escancaradamente heteronormativo (digo em ideias e práticas, não em meros discursos nem em quantidade de indivíduos) realmente nos reconhece como divinos ou, na prática, apena nos utiliza como suporte? Somos melhores como consumidores e devotos do que como seres igualmente divinos? Todas as perguntas que todos os livros anteriores tinham feito e que eu faço questão de trazer sempre também estão problematizadas no livro de uma forma bem simples e honesta. Sendo um livro de 2022, isso prova que essas questões já estão aí há tempos sendo ignoradas pelo mainstream mágico e que caminham para uma evolução substancial a passos mais lentos do que merecemos (mesmo dentro da própria comunidade LGBT+ magística, gosto sempre de frisar).
Eles sempre verão como “balela”, “exagero” ou “irrelevante”. Quantas vezes ouvi a velha conversa de que “Somos todos divinos”, “Espíritos não tem sexo”, “Deuses e entidades são mais que isso”, mas, na prática, perpetuam a cultura do apagamento Queer em prol da lógica binária e heteronormativa (na mitologia, nas práticas, nos discursos, nos ritos, nas palestras de Sagrados Feminino e Masculino, nas terminologias utilizadas, etc) relegando-nos ao suporte de alimentação da grande ilusão da superioridade heteronormativa (seja ela patriarcal ou matriarcal), achando que uma mera adição de “LGBTs também” no final de uma fala nos será suficiente.
Isso o próprio autor deixa claro num dado momento em que explica que muitos estão realmente tentando nos incluir, mas tentam nos incluir em SEUS mundos com SUAS regras e axiomas implícitos, sem ceder um milímetro nas questões centrais. E eu adiciono à fala de Faerywolf que eles fazem isso aplicando muitas distrações devocionais, comerciais, discursivas e estéticas, muitas vezes se aproveitando de nossa carência e necessidade de aceitação. Além do que muitos desses axiomas com cheiro e gosto de patriarcado e heteronormatividade são ditos universais, mas podem ser quebrados facilmente pela mera existência de qualquer Queer que nem sequer conhece algo sobre magia.
Enfim, o beijo do sátiro não é só sexualmente libertador. É questionador, é empoderador e mostra onde estão as correntes escondidas do Arcano XV. Quais delas você vê? Quais você não vê? E, principalmente, quais você não quer ver?
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Visionary Love - A Spirit Book of Gay Mythology - Mitch Walker and Friends.
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Hora de falar um pouco sobre este livro fantástico e, devo dizer, não é uma tarefa fácil para mim. Eu arrisco afirmar que, se eu não tivesse lido todos os outros já indicados aqui antes, provavelmente não teria entendido nem o mínimo da real mensagem deste. Este livro acerta em feridas e mistérios ainda mais profundos com muita velocidade e clareza, mas também podemos perceber que há uma série de camadas que simplesmente só podem ser acessadas facilmente pelo nosso Eu divino.
Falando de forma mais objetiva, o livro se divide em 3 partes principais. A primeira trata do Amor Visionário, conceituações, provocações bem pertinentes. Conceitos da espiritualidade gay como ROIKA, LOKA, YAN, Falseself, Double, Magic Twinning e muitos outros são trabalhados aqui, mas muito da principal contribuição desta parte vem acerca de provocações fortes para a própria comunidade gay e demais lbt+. Toda essa parte é tão importante que realmente estou pensando em fazer uma tradução livre e disponibilizar em algum lugar. Essas provocações, antes pinceladas nos outros livros, aqui ganham corpo e olham dentro nos seus olhos para dizer: "você terá que lidar comigo!". São tantos elementos e textos importantes que fico realmente perdido sobre o que falar neste espaço limitado.
A segunda parte é um aprofundamento envolvendo aspectos do xamanismo, a ilusão da polaridade, histórias pessoais e a importância de não deixarmos nosso poder divino lgbt ser diluído ou absorvido quando trabalhamos magicamente com magistas não-lgbts. Esse trecho todo também é fora de série e nos ajuda muito a buscar as origens dos demônios criados pela sociedade do Falseself.
A terceira parte é literalmente uma grande viagem faérica. Aqui realmente consegui entender o motivo de sermos associados a esses seres magníficos. Tentar entender logicamente o terceiro trecho pode ser um enorme desperdício de Momentum de fluxo. Sentir e viver pode ser a real chave de acesso a esses mistérios.
Esse livro tem de tudo para preencher algumas lacunas deixadas pelos demais. Aqui é apresentado um propósito espiritual para os LGBTs na nova era, são descritas as fases da iluminação homoteótica, são apresentadas as naturezas bruxas, xamanicas e faéricas dos lgbts, é discutida a questão dos lgbts simplesmente quererem se enquadrar num sistema desigual e consumista doente, é provocada a factualidade de subserviência de alguns lgbts às espiritualidades alheias, dentre muitas outras reflexões que continuam sendo muito caras à comunidade LGBT e mágica mesmo mais de 40 anos depois destes textos serem escritos.
Sei que pareço novamente alarmista, mas assim que li esse livro pensei que principalmente a primeira e segunda partes deveriam ser acessadas por qualquer LGBT e principalmente por homens gays o quanto antes.
Mais uma vez, sinto que a cada momento que eu não acesso essas obras, mais adio o encontro iminente com meu ROIKA (ou self). Hermes me mostrou isso, afinal esse livro veio (acredito eu) através dele e eu estava adiando por pura preguiça até que comecei a ler e devorei tudo em 1 dia. E não é a toa que ele é uma das divindades centrais para os ensinamentos do livro.
Índice do livro:
Parte I
Visionary Love: The magickal Gay Spirit-power - Spring Equinox, 1976.
Spirit Forces - 14
Social Falseself Systems - 15
LOKA - 18
YAN - 19
The Primal Parents, the Double, the Competidor, and Hermes - 21
Modern Western Society - 26
The Myth of the Homossexual - 29
Gay Personality Development in Modern Western Society - 30
ROIKA - 34 Postscript - 37
Part II
Becoming Gay Shamanism - Winter Solstice, 1977. - 39
Story of my life- 45
Fear - 48
Crazy Faggots - 53
The Black Faggot Magickal Wand - 56
MA LOKA - 58
Shamans Key - 63
New Age Faggot Becomes Sorcerer - 66
Parte III
Trans-mutational Faerie - Fall Equinox, 1979. - 73
DESTAQUES E TRECHOS IMPORTANTES:
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Sirius Cor Leonis.
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laparosdivinos · 1 year
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Visionary Love - Desabafo + Primeiras impressões do Livro.
Desabafo (porque também tenho presas e garras) + Reflexões acerca do Sagrado LGBT+, da magia, da nossa missão e da comunidade.
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Continuando os estudos do Sagrado Gay, os Deuses me trazem esse livro maravilhoso que ainda não terminei, mas que já estou achando fantástico. Muito em breve faço meu breve review após ler o livro completo. Por hora, gostaria de relatar alguns pensamentos que me vieram à mente enquanto lia essa primeira parte.
Por conta da escrita incisiva e provocadora do autor, alguns pensamentos que me são recorrentes ficaram ainda mais fortes. Por isso, hoje quero falar sobre uma coisa que já me incomoda há muito tempo tanto no mainstream do Mov Gay quanto nos gays magistas, bruxos ou esotéricos. Quando leio livros com mistérios e coisas tão fantásticas, logo me pergunto: Onde estão todos esses conhecimentos e materiais maravilhosos nos trabalhos dessas pessoas? Por que esses temas são tão ausentes ou tratados de forma tão rasa? Cadê o Sagrado Gay para além do que o livro chama da dimensão da sociedade do Falseself e da vontade de adequação aos espaços heteronormativos?
Posso estar bem enganado, e não me surpreenderia mesmo se eu estiver, mas após ler calmamente uma dezena desses livros, vários textos, artigos científicos ou não sobre esse tema do Sagrado Gay, do Ser Gay e do também sobre os LGBT+ como um todo, fico abismado com as chaves mágicas e profundidades únicas que eles trazem para nós.
Seus conteúdos são MUITO potentes e transformadores para qualquer LGBT+. E, infelizmente, isso faz com que muito do que eu veja por aí de magia e bruxaria pareça sem cor, inócuo para o meu espírito e, algumas vezes, até potencialmente castrador dos poderes pessoais únicos dos LGBT+.
Não estou dizendo que esses conteúdos mainstream não contribuam em nada, só estou dizendo que não surtem mais tanto efeito em muitos de nós e que, na verdade, muitas vezes eles nos reduz a um pensamento do tipo "só queremos ser aceitos pela sociedade do falseself". Esses bruxes e ativistas acabam só se adequando tanto em falas, quanto em conteúdos, quando em percepções, quanto em filosofia, pensamento e magia. Por isso, deixo como uma anotação de impressões, questionamentos e pensamentos que tenho vivido recorrentemente desde sempre, mas que ficaram muito mais fortes desde desse primeiro ciclo de estudos:
1) Por que os bruxos e magistas gays, embora sejam parte expressiva da comunidade mágica, quase nunca falam ou trabalham a Homotheosis e o Sagrado Gay em seus canais, veículos de mídia, livros, etc?
2) Por que quando há uma palestra ou conversa sobre Homotheosis é sempre tão rasa? Quem leu alguns desses livros sabe que a maioria dessas palestras pseudoinclusivas de Sagrado Masculino ou palestras do Sagrado Gay podem ter seu conteúdo inteiro resumido em dois ou três parágrafos introdutórios de qualquer um desses livros, Cadê o "ROIKA" que nos empodera de verdade?
3) Por que eu sinto sempre esse cheiro de "quero você como eu quero" vindo tanto de parte do Mov LGBT capitalizado quanto de Covens e grupos de bruxaria "inclusivos"?
4) Por que será que sinto que, na verdade, esses grupos nem sequer fazem a menor ideia de como pensar e trabalhar uma espiritualidade gay ou LGBT+ inclusiva para além dos modelos, símbolos e lógicas heteronormativas?
5) Por que somos sempre um "adendo da nota de rodapé" ou, no máximo, ganhamos uma citação de "gays também" nos conteúdos produzidos por esses covens tão pseudoinclusivos?
6) E, pior ainda, por que insistimos em nos submeter a isso? Por que insistimos em consumir, importar, nos adequar e reproduzir essa ilusão heteronormativa mesmo na arte e na busca espiritual onde, teoricamente, seriam caminhos promissores para o tal "ROIKA" e o "trueself" (eu verdadeiro)? Será que já estamos domesticados?
7) Por que quando alguém decide tratar sobre nossa espiritualidade no mainstream (mesmo com boa intenção) acaba sempre nos reduzindo a uma "variação" da "norma" sexual, quando, na verdade, é algo bem mais complexo e poderoso do que isso? O livro, por exemplo, traz os conceitos de Doublle e Magical Twinning que pode ser entendido como a Ressonância trazida com a Sinergia no fantástico livro Queer "Inclusive Wicca" da Ivonne Aburrow no qual a autora também contesta esse foco turvo e exagerado numa Polaridade cisheteronormativa.
8) O que ser gay ou qualquer outra letrinha do LGBT+ tem de potencial ÚNICO e exclusivo para o processo de evolução planetária e para a Nova Era? Garanto que temos mais a ensinar para o mundo do que meramente algo como "precisamos aceitar os pobres coitados que sofrem por conta do preconceito". Também temos nossas sabedorias mágicas próprias para trocar. Também temos mistérios e capacidades únicas e um papel fundamental nessa transição.
9) Por que tantos LGBT+ diluem sua real sabedoria e seu Self só para serem aceitos em grupos que nem sequer consequem/querem realmente nos entender? E, infelizmente, isso vale também para os grupos que parecem ser super "prafrentex". Nós temos que continuar nos mutilando para caber em suas nomenclaturas excludentes e alheias às práticas que SABEMOS que não fazem sentido e efeito conosco só porque eles "já foram super legais em nos aceitar" como membros? Isso é realmente inclusão ou aceitação? Isso é realmente te ver como "tão sagrado quanto qualquer outro"?
Posso dizer que muitos dos caminhos para essas respostas estão nesse e nos outros livros. Por isso, tirando alguns raríssimos veículos de mídia que tratam de alguma forma (mesmo que rasa) da homotheosis e dos Sagrados LGBT+ , sinceramente estou ficando MUITO cansado de ter que viver no mundo sempre retraduzindo e readaptando tudo.
Até quando vamos viver quebrando nossos ossos para cabermos nas realidades (mesmo as espirituais e religiosas) deles? Não podemos contribuir com nossas missões se continuarmos tão subservientes, tutelados, ignorantes, capachos, fracos, desunidos e meros replicadores do Falseself.
Não digo para irmos à guerra contra eles, mas digo para não sermos nem escravos e nem servos de nenhuma pessoa ou grupo. Mesmo que sejam gentis conosco. Leiam esse livro senhores (as/us). Ser LGBT+ é sim parte importante do seu Eu Divino e é absolutamente relevante para a espiritualidade aplicada no seu poder de modificação positiva no mundo.
Se os bruxos são caminhantes entre os mundos que podem transitar entre eles trazendo e levando sabedorias, nós LGBT+ somos naturalmente bruxos. Intrinsecamente bruxos. Nosso mero Ser, Sentir, Pensar, e Agir são bruxísticos. Nos temos nossa própria força. NUNCA SUBESTIME UM LÁPARO! Nem mesmo se você for um.
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laparosdivinos · 1 year
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LGBT +60: Corpos que Resistem. - Websérie documental - Dicas gays - YouTube #2
GBT +60: Corpos que Resistem. - Websérie documental Por Projeto Colabora.
Link direto da playlist: https://youtube.com/playlist...
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Romance, emoção, histórias chocantes, vidas, corpos e espíritos marcados. Essa playlist deveria ser obrigatória, ainda mais o vídeo sobre vivência LGBT na ditadura. Cada palavra e memória dessas pessoas são verdadeiros tesouros para gente.
O movimento LGBT atual me parece muitas vezes excessivamente capitalizado e inocente. Há uma falta de foco e prioridades além de um certo ar de achar que estamos mais "de boas" do que realmente estamos. Muitos Gays, Lésbicas e Bis agem como se a vida estivesse ganha para nós e como se nossos poucos direitos conquistados não fossem reversíveis (e ainda são MESMO). Ainda sofremos homofobia física, psicológica, profissional, religiosa, parental, familiar, social, etc. Todo mundo diz, sofre, mas parece que muitos não entendem o real peso disso.
Essas pessoas viveram e vivem lutas que não imaginamos, mas que podemos ter que passar a lutar a qualquer segundo.
Onde está a política de saúde para pessoas LGBTs? Como cuidamos do envelhecimento gay, lésbico, Bi, trans, etc (e saibam que realmente cada letra tem muitas especificidades)? O que é a volta para o armário forçada que fazem conosco (principalmente em casas de acolhimento ou em família) quando somos idosos? Onde está a sexualidade LGBT de pessoas mais velhas? Para ser um idoso LGBT minimamente válido, temos que ser velhos brancos, barbudos, hipsters e malhados de academia? O que acontece quando ficamos viúvos e quais processos de luto são únicos para nós? Quem cuida do idoso Gay? Como a pobreza e a velhice LGBT se inter-relacionam? Onde estão essas pessoas para falar nos eventos LGBTs? Onde estão todos esses debates no mainstream do movimento LGBT atual? Eu lembro uma parada LGBT que foi televisionada e vi vários Youtubers mega ignorantes falando merda e apresentando o evento, quando podiam ter chamado pelo menos um/uma desses/dessas sábios/sábias para roda de conversas. Ter alí alguém que realmente tem muito o que contar e ensinar faz TODA a diferença.
Uma das milhares de coisas que aprendi com essa série foi que NADA está ganho e que ainda temos realmente muito o que fazer. Além disso, não pude deixar de pensar na ingratidão e arrogância com a qual muito do Mov LGBT atual trata NA PRÁTICA os idosos LGBTs. Eles são nossos sábios Xamãs que detém segredos ímpares da nossa luta social, dos nossos corpos e mesmo da nossa espiritualidade.
Não adianta pagar de místico e queer desconstruído se você não busca e não respeita esses tesouros tão específicos e tão necessários. Somos carentes de encontrar nossos mestres e semelhantes mais velhos. O Sagrado Ancião LGBT+ é algo raro e precioso que devemos cuidar com todo o carinho. Quantas vezes você teve a chance de interagir e conversar de verdade com um vovô ou vovó LGBT+? Como você será enquanto um idoso LGBT+? Quais ensinamentos e mistérios específicos nossos a ancestralidade e o arquétipo do ancião LGBT+ carregam em si mesmos? Como podemos honrar esses verdadeiros heróis que lutaram e morreram para vivermos com um pouco mais de liberdade hoje em dia?
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Sirius Cor Leonis.
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laparosdivinos · 1 year
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Dashing in December - Dicas Gays - Filmes/Séries/Curtas. #1
Dashing in December - Romance, Comédia Romântica.
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Digo com todas as letras que sé é para ver algum gay cowboy nas telas, sinceramente, eu prefiro assistir Dashing in December do que ver de novo aquele sofrimento e desesperança chatos de Brokeback Mountain. Claro, não serei injusto. Brokeback foi um dos primeiros da nova geração e tem muitos méritos inquestionáveis, mas isso não muda o fato de que é um show de depressão mais longo do que deveria e que deixa qualquer gay muito mal quando acaba, sem contar que quase gabarita os clichês ruins em filmes gays.
Ok. Falamos do ex peguete ruim, e o cara novo? E o Dashing?
Dashing é simples, despretensioso, leve e fácil. Todos precisam de vez em quando de um filminho sessão da tarde de romance água-com-açúcar. Dashing é perfeito para isso. O "problema" da história não tem nada a ver com armário (ngm tá no armário nesse filme kkkkk), ou família que desaprova (pelo contrário), ou bissexual confuso, ou sofrimento por homofobia o filme inteiro. Também não é aquele filme de relacionamento tóxico glamourizado como vemos em tantos outros filmes LGBTQ. Aqui a questão é justamente o amor pelas pessoas, pelos lugares e pelas memórias que pede uma decisão de vida por parte do protagonista. Trata-se da coragem de sacrificar coisas para ser simples e feliz com suas raízes e com as pessoas que se ama. Um romance bem leve, simples, bonito e fácil. Tão fácil que nos dá esperança, que nos faz nos sentirmos bem, que nos deixa leve e com aquele sorrisinho bobo no canto da boca o resto do dia. Dashing in December é uma boa pedida para qualquer romântico bobo, esperançoso e incorrigível como eu porque o amor nem sempre tem que ser extremamente difícil e sofrido para nós. O amor não só "pode ser" bom. O amor é Divino.
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Sirius Cor Leonis.
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laparosdivinos · 1 year
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Number Six (No 6) - Dicas GAYs - Animações/Animes #1
Number Six (No 6) - Ação, Ficção científica, Distopia, Investigação, Romance.
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A minha criança interior sempre quis ver/ter um relacionamento de dois guerreiros fodões lutando e amando juntos contra o mundo. Após ver milhares de animes (alguns com queerbaiting covarde e escancarado como Naruto) sempre fiquei decepcionado porque mesmo os animes ditos para Gays (yaois) eram, na verdade, feitos para mulheres héteros e nos retratam frequentemente de forma heteronormativa, reducionista e fetichista. Posso fazer um post só discutindo tudo isso sobre yaois/bara/shonen ai (porque sobre Naruto eu já nem quero falar mais tamanho o desastre que foi feito com um anime tão promissor que traiu tudo o que tinha de melhor). Mas, mágoas à parte, aqui vamos falar de um dos primeiros animes que vi que quebrava tudo isso.
Number Six é de ação e ficção científica pós-apocalíptica. Só aí já é uma raridade de se ver com PROTAGONISTAS gays. O relacionamento dos dois é claro e cristalino, nenhum deles é um pobre coitado inútil e fraco que precisa ser salvo o tempo todo. Os demais personagens são maravilhosos e o mundo do anime é muito intrigante. Além disso, tem uma pegada de crítica social forte e ação de boa qualidade.
Number Six vale muito a pena e lembro que quando vi pela primeira vez eu fiquei extasiado vibrando: "Protagonistas gays em ação e ficção científica!! P@rr@@@!!!" .
Amo romance, sou um romântico incorrigível, mas não somos só isso. E mesmo assim, o romance em Number six é bem legal e, de certa forma, se pararmos para pensar, nosso amor sempre esteve ligado à luta por ele. Seja no tempo do Sagrado Batalhão de Tebas ou nos dias de hoje. Somos guerreiros capazes de lutar tanto com o corpo e armas, quanto com magias, palavras ou arte. Não nos esqueçamos disso. Para ajudar a lembrar, obras como Number Six, Mo Dao Zu Shi e algumas outras podem ser essenciais. Essas obras carregam muito do nosso sagrado codificado em suas linhas, diálogos, simbologias e arte.
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Sirius Cor Leonis
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laparosdivinos · 1 year
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Storm FaeryWolf - Dicas GAYs - Sites e Blogs #1
Storm FaeryWolf
Site/blog: https://faerywolf.com/
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É de macumba de bruxaria que vocês gostam? Mesmo se não gostarem é do que eu vou falar porque eu AMO! Storm FaeryWolf é autor de muitos livros sobre magia, bruxaria e Reiki. Dos muitos livros, eu destaco o The Satyr's Kiss (o Beijo do Sátiro) focado em magias para Homens Queers.
Esse blog foi um dos primeiros que encontrei para juntar material de estudo sobre Homotheosis e uma prática magística e religiosa que despertasse a potencialidades de meu Ser gay. Para vocês terem ideia da riqueza de conteúdo trazida por esse cara deixo alguns screenshots de seu blog nas imagens do post.
Acredito que muito conteúdo foi retirado porque acabou sendo adicionado nos livros, mas que tenho para dizer pra vcs (e pra bom entendedor um pingo é letra) é: - Os livros NÃO são inacessíveis e os posts antigos também não. - O site está em inglês, mas com a ferramenta de tradução do Google dá para entender tranquilo. - O autor também tem postagens regulares e textos no Instagram, em revistas eletrônicas, etc. No próprio blog tem os links. - Ele não escreve só sobre bruxaria Queer, mas também sobre sua tradição mágica, bruxaria em si, Reiki e muito mais.
Vale muito a pena ler seu conteúdo. Siga o autor no Instagram e demais redes de acesso. Mais para frente, em um outro post na parte de "Livros para estudo", colocarei meu pequeno review do Satyr's Kiss.
Alguns screenshots de posts no blog Storm FaeryWolf:
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Beijos Láparos.
Sirius Cor Leonis
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