Tumgik
#Ralha
ragdoll127-ffxiv · 1 year
Text
A quiet shopping date out on the town... (My first VN-style gpose set, I hope you enjoy!)
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
This takes place shortly after R'alma's recovery from Ultima Thule, so they are both feeling a little separation anxiety.
23 notes · View notes
antonioralha · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
anyways heres some pictures of my chest
271 notes · View notes
Text
you would think i am the bad influence but no sir it's all her all saumya convincing me to give up meri 70% done degree to open a maggi point with her
7 notes · View notes
rebatom · 1 year
Text
youtube
0 notes
xolilith · 8 months
Text
[00:34] Medo de Elevadores - JJH
Você joga o corpo sobre o sofá, ao lado de Jaehyun que lê algum nonsense. Cruza os braços, o beicinho irritado enfeita seus lábios, mas todos aqueles trejeitos não são suficientes para atrair a atenção que você quer. Por isso, suspira alto, pigarreia, quase num bufar arisco.
Então o Jung desvia o olhar da obra, analisa seu rosto por detrás dos óculos de grau e, no cantinho dos lábios, deixa um risinho surgir.
– O que você tem, hein?
– Nós temos que nos mudar.
Declara, firme. Jaehyun franze o cenho, confuso. Nessa altura, já largou o livro em cima da mesinha de centro.
– E eu posso saber o por quê?
Respira fundo, desviando o olhar.
– Eu não gosto desse prédio ser tão alto. – Explica. – Você já olhou pela janela da cozinha? É tão assustador! – Sente o peito apertar pela lembrança que, apesar de dar para você uma linda visão do céu, te deixava com muito medo. – Eu não quero morar mais num lugar tão alto! E se cair, Jae? – Indaga, ao voltar o olhar para ele. – Eu não gosto nem de pensar.
Toda reação que Jaehyun consegue ter é rir. Não entendeu de onde surgiu aquele assunto, mas a sua expressão séria era tão fofa que ele não conseguiu evitar.
– Eu tô falando sério, Jung. – Joga uma das almofadas nele. – Eu conto minhas aflições e você ri. – Ralha, mas logo sua expressão de brava vacila e seus olhos marejam. – E a-ainda tem o elevador, eu odeio elevadores!
O choro então vem inexplicável. Jaehyun para imediatamente de rir, assustado quando puxa seu corpo para perto, ainda sem entender aquela crise.
Seus dedos agarram o tecido da camiseta dele com força, não quer perder, deixar escorrer pelos seus dedos. Tem tanto medo. Tanto, mais tanto medo.
– Eu tenho tanto medo Jae, não quero ficar aqui. – Tira a cabeça do peito dele para fitar o rosto sério, atencioso. Soluça. – N-nós precisamos ir para um lugar seguro.
Jaehyun assente.
– Tudo bem. Nós vamos achar outro lugar, uh? – Garante e pede. – Não chore assim.
77 notes · View notes
poemesetpoesiek · 2 years
Text
Madrugada - Ribeiro Couto
Se minha mãe chegasse nesta hora
Como havia de ser o seu sorriso?
Sorriso? Não. Diria como outrora:
“É tão tarde, menino sem juízo!”
É tarde, não há dúvida. Ali fora
Vejo o dia nascer, ainda indeciso,
E eu a escrever poesia até agora,
Meu veneno, meu mal, meu paraíso.
Ao fim de tantos anos e trabalhos,
Ainda sou o menino que antes era,
Para dormir tinha que ouvir uns ralhos.
Se vou sempre tão tarde para a cama,
É talvez na esperança  ̶  ó vã espera!  ̶
De ouvir quem já não ralha nem me chama.
3 notes · View notes
headlinerportugal · 6 months
Text
Uma conexão instantânea e imediata numa noite chuvosa | Reportagem Completa
Tumblr media
The Twist Connection a animarem uma noite bela noite de outono | mais fotos clicar aqui A programação cultural dos Maus Hábitos no mês de novembro arrancou com um concerto dos The Twist Connection. Esta atuação realizou-se no passado dia 03 de novembro, uma sexta-feira.
Este projeto é oriundo de Coimbra, existe desde 2016 e já teve algumas alterações no seu elenco: já contou com Raquel Ralha, conhecida por ter feito parte de bandas míticas como os Belle Chase Hotel ou Wray Gunn. Teve também a colaboração de Tiago Coelho no baixo na fase inicial do projeto.
Atualmente são alicerçados em versão trio com Carlos “Kaló” Mendes (bateria e voz), Samuel Silva (guitarra) e Sérgio Cardoso (baixo). Kaló é a força motriz desta banda e conta já com um historial inacreditável no panorama rock nacional tendo feito parte das bandas Tédio Boys, Wray Gunn, bunnyranch e Parkinsons. Os outros dois membros também têm um historial marcante no seu percurso musical.
Tumblr media
Samuel Silva, guitarrista dos The Twist Connection | mais fotos clicar aqui O rock 'n rol dos The Twist Connection "bebe" em diversas influências sendo uma das mais notórias no rockabilly dos anos 50. Isso mesmo pude constatar nesse concerto no coração da Cidade Invicta, naquela que foi apenas a segunda vez que os vi ao vivo. A primeira aconteceu no ano passado no Vodafone Paredes de Coura. Essas boas sensações, da admirável prestação nos curtos 30 minutos no Alto Minho levaram-me, por entre uma noite bastante chuvosa, até ao Porto.
‘Anywhere But Here’ é o título do 4º álbum de originais dos The Twist Connection editado através da editora conimbricense Lux Records em 2022. Precisamente o tema que dá o nome a esse trabalho discográfico foi o tema de arranque do concerto. Eram precisamente 21:37h. Dos temas mais “frescos” tocaram também "Sure" e "Dumb".
O vocalista afirmou publicamente que este álbum é “uma espécie de “um grito”, de alguém que está farto de estar num determinado sítio ou tempo, numa alusão a um momento marcado pela guerra, pandemia e inflação“.
"Fake" e "You Must Go Now" de 'Is That Real?' (2020); "Losing Touch" do disco homónimo de 2018 e "Nite Shit" do álbum 'Stranded Downtown’ de 2016 foram alguns dos outros temas interpretados numa setlist que abordou todos os quatro álbuns dos The Twist Connection.
Tumblr media
Carlos “Kaló” Mendes, baterista e vocalista dos The Twist Connection | mais fotos clicar aqui A dinâmica efervescente de Carlos Mendes é uma constante e nunca descola da sua personalidade. Ele que canta e toca bateria/percussão com uma energia contagiante por entre uns tragos no copo de cerveja.
Veio inclusive junto o público para o cumprimentar. Aproveitou a ocasião para um abraço ao amigo Pedro Vasco Oliveira, um dos fotógrafos presentes a registar a atuação. Ambos passaram por uma situação hospitalar delicada e aquele abraço serviu para afirmar que estão vivos e que a questão está ultrapassada.
Já Sérgio Cardoso, o baixista, opta por uma postura resguardada e compenetrada. Como um "relógio suíço" com acordes certos nos devidos timings. Quanto a Samuel Silva na guitarra tem uma pose mais expressiva e dinâmica, é um complemento à pose mais vivaça de Kaló.
Tumblr media
Sérgio Cardoso, o baixista dos The Twist Connection | mais fotos clicar aqui Infelizmente a atuação não atingiu os 60 minutos de duração devido a um outro evento que iria realizar-se mais tarde, nessa mesma noite. Pelo menos, enquanto durou, foi vibrante e as pessoas não se fizeram rogadas e curtiram o momento. Apesar da lotação estar longe de preenchida, o que é certo é que as pessoas que marcaram presença tiveram uma conexão instantânea e imediata com os temas da banda. Em longos períodos do concerto registou-se uma quase total ausência do uso do telemóvel por praticamente quase todas as pessoas. As pessoas focaram-se naquele momento e vivenciaram-no.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Tumblr media
The Twist Connection numa sexta-feira no Maus Hábitos | mais fotos clicar aqui
Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Resende
0 notes
kowloonhq · 10 months
Text
Tumblr media
Seja bem-vindo, @kwnseulgi!
Nome: Kwon Seulgi
Faceclaim: Do Hanse - VICTON
Nacionalidade e Etnia: Coreia do Sul, coreano
Data de Nascimento e Idade: 13/09/1997 + 26 anos
Gênero e Pronomes: Homem cis, ele/dele
Ocupação: Tea Blender no Rendez-vous e luthier
Bairro: Xīn
Gangue: --
Temas de interesse: Todos
Personalidade: Seulgi se parece com um gato arisco. Graças às diversas experiências traumáticas, o homem desenvolveu uma casca rígida. Não possui muitos amigos e tem grande dificuldade em socializar, a desconfiança sendo traço predominante de sua personalidade. O homem xinga e ralha com tudo que se move, e é difícil arrancar um elogio sincero do coreano. Apesar de não ser muito alto ou forte, é do tipo que bate antes de fazer perguntas, sempre esperando o pior de terceiros. Raramente recua em uma briga, ainda que isso signifique que irá ser hospitalizado: a teimosia é muito presente, assim como seus trejeitos irascíveis. Possui uma lista de hábitos autodestrutivos e vícios dos quais está tentando livrar-se, mas é extremamente dificultoso abandonar antigos costumes. Entretanto, por debaixo de tantas camadas pouco agradáveis, o rapaz também apresenta uma lealdade invejável. Existe certa sensibilidade escondida dentre tanta dor, e sua introspecção lhe rendeu muita sabedoria. Há um toque de ferro em sua alma, seu olhar tempestuoso sendo uma ameaça significativa e uma demonstração de profundidade.
TW's no Background: Negligência, morte, abandono, sistema adotivo, suicídio, vício (remédios, álcool e cigarros), depressão
Background:
Seulgi nasceu em uma família medíocre. O rapaz não se recorda de muitas informações: até mesmo as feições daqueles que chamara de genitores haviam sido borradas pelo tempo. O trauma certamente não lhe ajudava muito a recordar-se dos anos que passara em seu lar originário. A doença e o infortúnio pareceram seguir seus passos desde que nascera, mas o pequeno Seulgi crescera rodeado pela catatonia: nem mesmo a negligência parecia modificar sua expressão monótona, e o garoto estava habituado a abraçar o que possuía.
Era surpreendentemente engenhoso, com notas decentes, e boas maneiras quase bizarras para uma criança que havia visto tanto. Nada lhe interessava, porém: era eternamente distante. Talvez por isso se recorde tão pouco daqueles anos, nos quais flutuava entre o lar claustrofóbico dos Kwon, abrigos e famílias temporárias.
Sua única conta de segurança era o irmão mais velho. O rapaz era o principal responsável por Seulgi, apesar de ser apenas poucos anos mais velhos que ele. Em todas as idas e vindas, a única constante na vida conturbada da criança era o sorriso reconfortante de Haneul. Apesar de problemático, poucos poderiam culpar o jovem Kwon por desenvolver enorme dependência de seu irmão. Eles tinham apenas um ao outro, e nada mais.
Com a deterioração da saúde mental de sua figura paterna, ambos foram oficial e legalmente retirados de sua guarda – porém, com a determinação judicial de que deveriam ser adotados em conjunto, suas chances de saírem do sistema adotivo eram minúsculas. Ambos eram traumatizados demais, velhos demais. Ainda assim, Seulgi, arisco e retraído, não precisava de nada além da figura fraterna para sobreviver.
Com doze anos, porém, Seulgi encontrou o corpo desfalecido de seu irmão sobre sua cama. Haneul não havia deixado sequer um bilhete, uma carta – de maneira súbita, deixara de existir. Estava morto, e Seulgi não fora capaz de ajudá-lo. Por meses, o rapaz recusou-se a falar. Passava noites em claro, vasculhando os diários do irmão em busca de respostas. As possibilidades de adoção pareciam diminuir a cada dia – até que aconteceu, como em um milagre. A adoção internacional o levou até Hong Kong e, apesar de sua nova família lhe prover certa ajuda, Seulgi sentia-se vazio e sufocado.
Foi assim que o vício por medicamentos começou. Seu tratamento inicial para depressão tornou-se uma rota de escape, com remédios superdosados servindo como placebos para a dor que sentia de fato. De forma simultânea, o jovem abusava de álcool e cigarros, fingindo normalidade aos pais adotivos ao frequentar suas aulas e atividades extracurriculares. Após atentar contra sua própria vida e ter suas dependências expostas, seus pais fizeram inúmeras tentativas de internar o rapaz – que simplesmente fugiu por Hong Kong, acabando por parar em Kowloon.
Em seus anos iniciais na célula quase anárquica, Seulgi encontrou conforto doentio em sua liberdade. Envolveu-se com diversos negócios ilegais, sendo participante ávido das lutas orquestradas pelas gangues, tudo em busca de uma quantia mais alta para sustentar seu vício. Apesar de não ser membro em nenhum escalão, não possuía medo de negociar e tratar com eles, aprendendo com rapidez como lidar com cada elemento com qual cruzava. Foi assim que acabou confortável até demais – suas dívidas para com algumas gangues escalonaram de forma rápida e letal, e Seulgi já apanhou de muitos de seus agiotas, assim como já fez inúmeros trabalhos dos mais imundos para buscar certa redenção.
Atualmente, firmou-se em dois trabalhos um pouco mais honestos: sua ocupação na Rendezvous não paga muito, mas ao menos é uma distração, uma rotina que lhe afasta dos perigos ofertados pela cidade. Ademais, retomou um de seus antigos hobbies, reformando instrumentos de corda para figuras até mesmo importantes de Hong Kong. Desta maneira, busca quitar suas dívidas e, quem sabe, sair vivo de Kowloon.
0 notes
acaixapreta · 1 year
Photo
Tumblr media
Achei que fosse ter s terceira ceia natalina usando a k-ralha do aparelho! Hà! (em João Pessoa, Brazil) https://www.instagram.com/p/CmcgAgkJQUz/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
musicaemdx · 4 years
Photo
Tumblr media
Novo disco dos The Twist Connection, Is That Real? em escuta Is That Real? Foi gravado em dois tempos distintos: no Inverno e no Verão. Cada um destes períodos de gravação foi singular: num deles os temas foram mais "cuidadosamente temperados"; num outro foram gravados em take direto com poucos overdubs.
0 notes
Video
youtube
Cover of Siouxsie & The Banshees' Peek-a-boo, taken from "The Devil's Choice, vol. 1". Video directed by Bruno Pires.
2 notes · View notes
ragdoll127-ffxiv · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Holy crap these are so spicy
This took me 3 days to finish because I kept panic-closing gpose somebody please halp me
19 notes · View notes
antonioralha · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
a
407 notes · View notes
lilia-faure · 4 years
Text
Grisha - Turno GP - 7
[center][img]https://66.media.tumblr.com/a6e9e6132706ed8947291f97aa66b608/68ff4f4b364d27b9-a3/s1280x1920/4b934dfff0c8b5bfdde6c239313f0f9af139aea6.gif[/img][img]https://66.media.tumblr.com/fc0ac0885bab1a4827e1fe87a8db75f2/68ff4f4b364d27b9-3a/s1280x1920/cb9fad39da73349568fb8adfd6b76a6b61368c89.png[/img] [small][small][color=#b0aba8][color=#6d1816]⌜ [b]INTERAÇÃO:[/b][/color] [i]sozinho[/i] ⌟   [color=#6d1816]⌜[b]LOCALIZAÇÃO:[/b][/color] [i]sala de dança[/i] ⌟  [color=#6d1816]⌜ [b]SAÚDE:[/b][/color] [i]morrendo {esfaqueado}[/i] ⌟ [color=#6d1816]⌜ [b]HUMOR:[/b][/color] [i]desesperado[/i] ⌟[/color][/small][/small]
[small][small][color=#6d1816][i]original [color=#b0aba8][b][u]design[/u][/b][/color][/i] —— por sally[/color][/small][/small]
[color=#b0aba8]—————— [color=#6d1816]✹  ✹  ✹[/color] —————— [/color] [/center] [justify][color=#ffffff]___________________[/color][color=#b0aba8][big][big]A[/big][/big] melancolia já conhecida e característica da maior parte de seus dias o despertou naquela manhã. O sentimento familiar percorreu seu peito com calmaria, e permaneceu consigo durante todo o dia, às vezes mais presente, em outros momentos quase esquecia-se dela, mas então estava ali de novo, quase como uma carícia. Suave, sutil, despretensiosa, porém sempre presente. As aulas não prenderam completamente sua atenção, não estava de fato desatento, mas havia algo em si que o fazia não dedicar-se tanto quanto o de costume, e assim, reservou-se o período da noite para tentar buscar alguma distração. Havia puxado algumas disciplinas de núcleo livre, uma tentativa falha de tentar ocupar-se com obrigações escolhidas e não impostas a si, no fim percebeu não poderia haver uma diferença, pois não há maneira de às comparar. Não são de fato [i]deveres[/i], são seus [i]quase momentos de lazer[/i], modestos… singelos demais para os escolher quando necessário optar entre estes e suas [i]reais[/i] responsabilidades. O Volkov chegou à sala de dança pouco antes das cinco da tarde, Raegan não o acompanhou, achou que não seria necessário, e também não viu necessidade para prender-se ali à Arcenaux.
[color=#ffffff]___________________[/color]Alongou-se por longos minutos, as juntas e músculos relembrando cada um dos movimentos, a sensação de ter o corpo reviver aos poucos foi bem vinda, célula por célula recordando-se de sua constituição, moldada em um tempo em que não havia a possibilidade de estar em sua realidade. O Volkov puxou a respiração com calma, as íris verdes refletidas no espelho o encaram, analisa a própria expressão durante alguns segundos, suas conclusões são rasas e rápidas, assim as deixa de lado. Os dedos são ágeis em amarrar as fitas das sapatilhas, puxou-as até sentir os pés comprimidos pelo tecido, reconhece a pressão em sua intimidade e complexidade, e satisfaz-se com ela. Estar nas pontas dos pés não é uma tarefa difícil, o rapaz acompanha o ritmo da música sem ligar-se aos passos mais complexos, de início é apenas um corpo reencontrando-se com uma velha conhecida, girando pela sala, os braços movendo-se com a graciosidade de um príncipe. Conforme as notas passam a ressoar com vigor, a postura é elevada, o deslocamento pelo mogno não é mais tão gentil, o corpo refletido nas paredes espelhadas não espelha a passividade anterior.
[color=#ffffff]___________________[/color]Perde-se no tempo, os pés doem quando enfim se senta novamente, o suor faz com que a roupa esteja grudada em sua pele, o rosto está vermelho devido ao esforço físico e exigências do balé. O russo puxa a respiração com força, a garganta seca reclama, então, levanta-se para buscar pela garrafa d’água abandonada com descaso em um dos cantos junto com seus outros pertences, todavia, antes que tenha oportunidade de sentir o líquido umedecer sua boca, o som do alarme faz com que seu coração dispare. Sabe que pode ser apenas um treinamento, por outro lado, há motivos o suficiente para que o Volkov sinta a descarga de adrenalina ser injetada em suas veias, neste mesmo instante, ralha consigo por não ter ficado junto de Raegan. Entre decidir-se sair em busca de abrigo e correr o risco de colocar-se em perigo sem nenhuma perspectiva de encontrar sua guardiã, ou resguardar-se na sala e torcer para que a moça o alcance em tempo, o apagão ocorre. No mesmo segundo tem certeza que sua covardia terá um preço, a tentativa de saltar para o mais longe possível, é falha, interrompida pela dor em suas costas cuja qual o faz sentir o corpo ceder e cair de joelhos, o suor se mistura ao sangue pegajoso e quente.
[color=#ffffff]___________________[/color]As lágrimas surgem nos cantos de seus olhos, mal consegue processar a dor, a escuridão o abraçando não o consente ter o mínimo vislumbre de seu agressor. O som estridente que escapa por seus lábios vem junto à arma sendo retirada de sua carne, o desespero o consome por completo, não há uma parte em si capaz de raciocinar em busca de se resguardar, a dor se amplia ao tentar por instinto, saltar. Toda sua estrutura cede, o encontro com o chão não é agradável. A tontura não tarda para o alcançar, seus sentidos parecem estar girando, não consegue imaginar a quantidade de sangue que está perdendo, a sensação de o ter empoçado pela linha de sua coluna até começar a escorrer pela lateral do corpo é lancinante. A luz retorna, e então sabe que está sozinho. A vertigem se agrava ao notar que não só rubridez da dor o cobre, a cor encarnada está por todo o espaço. O carmesim o absorve em tons escarlates, não é apenas angústia que o abraça, a certeza de uma morte iminente o envolve com impolidez. Há anos lida com as mais diversas ameaças contra sua vida, deveria saber que em algum momento Dimitri conseguiria alcançar seus objetivos e o veria ser enterrado, acreditou que quando a encontrasse com tamanha proximidade estaria pronto, saberia enfrentar as consequências impostas às suas costas pelas decisões de seu pai.
[color=#ffffff]___________________[/color]Mas não está.
[color=#ffffff]___________________[/color]Exige de si o que não pode, os braços se forçam com a tentativa de se erguer e tentar buscar ajuda, mas pouco consegue fazer. O sangue flui vivaz, tinge pontos ainda não cobertos pelo tom rúbeo, mal ajoelha-se e o atordoamento o comprime, sabe que perdeu sangue demais, em uma perspectiva positiva, é um milagre que ainda não tenha desmaiado. O rosto oscila graças à tontura, forçar as pernas a se erguerem o faz seguir o curso contrário, torna a pender em direção ao chão, e dessa vez o rosto atinge o líquido visguento. Suas esperanças minguam, não há o que fazer, não o resta nada além de sentir sua vida se findar de uma forma lastimável. Acredita estar delirando ao ver Raegan Arcenaux entrar na sala de dança, por fim, desmaia chamando pelo nome da peregrina, é sua última súplica antes de ser envolvido pela escuridão.[/color][/justify][center][img]https://66.media.tumblr.com/35ed702ea02452a18d6037764af61cd2/68ff4f4b364d27b9-cb/s1280x1920/c0f65e8e558d7918d83b461767411814a7d903ca.png[/img][/center]
1 note · View note
xolilith · 10 months
Text
Best Luck - Na Jaemin
O clima frio recai sobre a cidade naquela noite. O céu escuro, mas extremamente adornado por estrelas é envolvido por aquela névoa gelada do inverno que começa rígido no fim de maio.
Seu corpo protegido por um casaco grosso de lã não seria suficiente para aplacar aquele clima, no entanto, a caminhada feita ao lado de Jaemin serve como um complemento para se sentir demasiadamente aquecida.
As bochechas quentes, o estômago, quando ele aperta mais sua mão entre os dedos. Sente vontade de dar uma gargalhada alta e alegre demais, de tão bem que se sente ao lado do homem. O sentimento excitador do flerte, do toque íntimo de segurar as mãos enquanto fazem o caminho até o dormitório dele.
É tão uau. A primeira vez sentindo isso.
– Você precisa ver, Nana, é tão irritante! – Conta, mais uma vez sobre o que tem te irritado durante as aulas da faculdade. – Estudante de psicologia quer sempre opinar sobre tudo, sabe? E eu tava louca pra assistir esse workshop sobre esse filme, mas acabou que a professora quase não falou nada porque não deixavam.
Termina, num muxoxo frustado.
– É engraçado você dizer isso sendo uma estudante de psicologia.
– Eu sou diferente deles, Na. – Pisca na direção dele. – Eu sei escutar, apenas e somente.
– Entendi... – Ele diz, risonho. Esfrega o polegar contra o torso da sua mão. – O que você quer assistir hoje, doçura? É a sua vez de escolher.
– Hmm... – Pensa. – Eu quero algo que seja bobo, que eu não tenha que usar qualquer neurônio pra pensar.
– Nós podemos assistir de volta para o futuro...
Sugere.
– Vai querer assistir comigo pela décima vez?
Jaemin assente risonho, um pouco antes de chegarem em frente ao prédio pequeno.
– Tudo pelo doutor Emmett.
As poucas escadas são suficientes para cansar você. Ofega dramática ao chegar ao apartamento, apoiando as mãos sobre os joelhos.
– Onde estão todos os outros?
Indaga, ao olhar em volta e constatar o apartamento arrumado e silencioso demais para os setes jovens universitários que residem ali.
– Tinha alguma festa de nutrição hoje. – Deixam as bolsas penduradas sobre o cabideiro atrás da porta de entrada. – Jeno convidou todos nós, mas eu preferi ficar com minha princesinha. – Traz você para perto, num abraço, aperta você entre os braços. – Tá com fome?
Assente.
– Vem. – Chama, puxando-a pela mão. – Vamos preparar alguma coisa.
A cozinha, assim como o outro cômodo, está limpa, fria pela luz. Logo você e Jaemin começam a preparação para aquela noite de filmes. Decidem fazer pipoca, alguns sanduíches e o famoso e amado brigadeiro por Jaemin.
– Eu quase nunca consigo acertar o ponto. – O Na reclama, num beicinho. Espia você mexer a panela do doce. – Da última vez ficou muito duro.
– Eu já disse pra você, tem que entender os sinais que o brigadeiro te dá.
– É?
Jaemin indaga interessado. Aproxima-se e te abraça por trás, as mãos entrelaçadas sobre sua barriga, o queixo apoiado sobre seu ombro, de forma que a respiração quente toca sua bochecha. A aproximação te afeta, o corpo firme e aquecido contra o seu.
Ugh! Jaemin era tão...
– Você poderia me explicar mais uma vez?
Você torce os lábios numa linha fina, engolindo o excesso de saliva. Tenta ignorar o calor do corpo esguio contra o seu. Fica até um pouquinho ofegante. Finge não se afetar, continua a mexer.
– Bem... eu já disse que você precisa misturar os ingredientes antes de ligar o fogo? – Tenta organizar os pensamentos, mas Jaemin arrasta a ponta do nariz pela lateral do seu pescoço, estica os lábios beijando a pele devagarinho e continuamente. – N-no começo eu até te diria pra deixar o fogo um pouco alto, mas quando começar a fazer bolhas você precisa abaixar e- – Grunhe, risonha, tentando se desvencilhar do toque provocativo. Ralha. – Jaemin!
Jaemin ri, soltando seu corpo, não sem largar um beijinho sobre sua bochecha.
– Você vai acabar deixando queimar, linda...
Avisa.
– A culpa vai ser sua, Na.
Depois vocês estão esparramados pelo sofá. Um cobertor serve para aplacar o frio pungente. Então, de volta para o futuro está mais uma vez na tela. Ambos não deixam de rir com a cena do Marty gritando um irritado "canalhas" quando atingem o Doutor Emmett; em apreciar o solo de Johnny B. Goode no passado e logo estão no último filme.
Mas nesse seus olhos já pesam, cansados e você nem se dá conta quando cai no sono. Os dedos entrelaçados com os do Na, a cabeça apoiada no ombro dele.
Só volta a consciência com a voz suave a chamando para a cama. O quarto de Jaemin é a primeira porta familiar do corredor. Joga o corpo sobre o colchão.
– Tudo cheira a você, Nana. – Murmura, bêbada de sono, a bochecha amassada contra os lençóis fofinhos. Jaemin junta-se ao seu corpo, traz você para deitar no peito dele e você geme satisfeita, aconchegando-se mais no calor firme. – Hmm... mas a coisa real é ainda melhor
Constata, confortável. Jaemin larga um beijinho na sua bochecha, antes de vê-la cair no sono mais uma vez e também sentir a quietude chegar para si também
95 notes · View notes
itscamren-yo · 5 years
Text
Capítulo 41 - Lua de Me... rda
Olho para a linda cabana e sorrio largo. O clima estava quente e abafado, o céu azul e eu nunca havia visto árvores tão altas e verdes como aquelas.
- Temos cobertores extras no armário, os armários da cozinha estão estocados com todas as instruções que a Sra. Cabello passou. Mas gostaria de lembrar que nosso café da manhã é das cinco às dez; o almoço das onze e meia até às duas; não temos café da tarde e o jantar é das seis às oito. - o homem checa sua prancheta, buscando o que deveria falar - Qualquer problema com invasão de animais, é só apertar o botão amarelo no telefone preso a parede e aperte o vermelho apenas se alguém se machucar.
- O quê? Existem chances realmente de algum animal entrar aqui? - questiono em um fio de voz, o homem me encara como se eu houvesse acabado de contar uma ótima piada.
- Ela sabe que estamos no meio da floresta. - Lauren ri, abraçando minha cintura.
- Bem, caso queiram participar das trilhas, saímos às cinco.
- Da tarde? - perguntamos juntas e ele ri de novo.
- Da manhã. - comprimo os lábios - Ah, para tomar banho precisam ligar o botão do painel de força… - caminha até o mesmo - É esse aqui. Em hipótese alguma tente ligar o botão com o chuveiro ligado, ok?
- Ok. - falamos ao mesmo tempo.
- E se esquecerem, forem tomar banho, não adianta desligar o chuveiro e tentar ligar aqui no painel de energia, tem que esperar uns vinte minutos. - sorri sem graça com aquela informação - Alguma dúvida?
- Para conseguir uma outra trilha… existe outro horário?
- Existe sim, logo após o almoço, mas ela é mais rápida e mostra menos coisas.
- Tudo bem, obrigada.
- Qualquer coisa é só ligar. Zero e o dois. - assentimos e ele sorri - Boa lua de mel.
Lauren acompanha ele e fecha a porta, olho ao meu redor e suspiro algo, um pouco insatisfeita com o visual de dentro da cabana.
O lugar era bem rústico, o sofá era de couro marrom, existia uma mesa de centro e alguns livros sobre primeiros socorros, a floresta e coisas do tipo; a pequena sala dividia espaço com uma cozinha minúscula, tinha tudo necessário para preparar uma rápida refeição ou comer algum lanchinho durante a noite; entre a cozinha e a sala tinha uma porta que levava diretamente para uma suíte com a maior cama que eu já havia visto, não havia televisão, apenas um armário pequeno e apenas uma porta que dava para o banheiro e uma porta que dava para uma pequena sacada.
Aquela lua de mel era completamente a ideia oposta do que eu havia imaginado, quando Lauren e eu vimos a propaganda desse “retiro exclusivo de casais” na Austrália, tudo que menos estávamos sonhando era que ficaríamos tão no meio do nada assim e tão expostas a floresta assim. Lauren e eu sempre amamos algo mais rústico, mas aquilo era rústico demais.
- Então? - minha esposa pergunta parando no batente da porta.
- É meio…
- Rústico demais?
- Sim. - comprimo os lábios - Eles não tem internet mesmo?
- Nadica de nada. - passo a mão na testa, estava quente demais - Nem televisão.
- Eles levam a sério essa coisa de retiro de casais, huh? - Lauren ri, saindo do quarto, a sigo para a pequena sala.
- Olha o lado bom, o lugar é lindo e nós podemos realmente aproveitar um momento só nosso em anos.
- Como assim? Lauren a gente só fica juntas. - cruzo os braços e ela me encara.
- Camila, quando estamos sozinhas, estamos trabalhando lado a lado. - arqueio as sobrancelhas - Nós vemos muitos filmes e séries juntas. Nossos finais de semanas são dominados pelas nossas famílias ou por nossos amigos. - ela se joga no sofá, ainda me encarando - E eu não estou reclamando, juro, mas são raras as vezes que realmente ficamos apenas nós duas aproveitando tudo…
Caminho em sua direção, me sentando em seu colo. Ela sorri charmosamente e eu suspiro. Eu parecia ter me apaixonado ainda mais por ela depois do nosso casamento, assim como Lauren parecia ainda mais linda após a nossa união. Tudo em mim dizia que não era coisa da minha cabeça, era a mais pura verdade, sua felicidade refletia em sua beleza.
Sem conseguir me conter, colei nossos lábios em um longo selinho, sorri ao sentir as mãos de Lauren acariciarem minha bunda e ajeitarem meu corpo melhor sobre o seu. Abracei seu pescoço e investi no beijo, tornando ele mais intenso. Se ela queria ficar junta, ficaríamos.
- Então vamos… - sussurro perto de seus lábios - Vamos aproveitar nossa lua de mel, bem juntas. - ela sorri maliciosamente e eu selo nossas bocas.
- Com todo prazer, Sra. Cabello-Jauregui.
Lauren prontamente puxou minha blusa e jogou a mesma no chão da cabana, soltei o seu cabelo e puxei o mesmo enquanto nos voltávamos a beijar intensamente. Suas mãos apertavam meu corpo contra ela e minhas mãos maltratavam as mechas grossas de seu cabelo. Seus beijos quentes se arrastavam pela pele do meu pescoço, me deixando arrepiada e ainda mais quente.
Aquele lugar era abafado e a cada beijo, as coisas ficavam mais e mais quentes.
Lauren me deitou sobre o sofá e eu senti minha pele grudar automaticamente no couro da mobília. Puxei seu corpo contra o meu, abracei sua cintura com minhas pernas impedi de que ela se movesse, sorri ao sentir suas mordidas leves. Quando nossos lábios nos encontraram novamente, eu já me sentia quente o suficiente para ela.
Era impressionante, mesmo depois de tanto tempo, era só ela encostar um pouco em mim que eu estava pronta para ela.
Sua boca começou a percorrer meu tronco e eu sorri animada ao vê-la tão próxima dos meus seios. Meu sorriso morreu assim que escutei um barulho e fui obrigada a subir meu olhar, procurando qualquer sinal de não estarmos sozinhas.
- O quê?
- Achei que tinha escutado algo.
- Estamos sozinhas, esqueceu? Essa é a melhor parte… - seu corpo fica sobre o meu, escuto novamente o barulho e olho para a janela, buscando da onde vinha.
- Lauren, eu juro que…
- Relaxa… - sua mão vai para a barra do meu short - Eu vou fazer você esquecer rapidinho de qualquer barulho da floresta. - sua boca fica próxima do meu pescoço.
Desvio meu olhar assim que eu escuto o som novamente, olho para o lado e então eu vejo: um sapo enorme perto da lareira. Solto um berro, tentando me levantar no mesmo momento, sinto uma dor absurda na minha boca quando a mesma acerta a testa de Lauren com tudo. Minha esposa caí do sofá e eu solto um gemido alto de dor.
- CARALHO, CAMILA. - ela se levanta com a mão na testa, subo no sofá apertando minha boca.
- LAUREN, UM SAPO! - fico completamente arrepiada, sentindo uma gigantesca repulsa ao ver aquele animal.
Minha esposa se levanta rapidamente do chão e se junta a mim no sofá, vejo seu rosto com pouco de sangue e no mesmo momento tiro minha mão da boca, vendo a mesma cheia de sangue. Lauren se senta, meio atordoada no encosto do sofá, ainda com a mão na testa.
- Meu Deus, Camz, quando eu disse que gostava de coisa bruta, eu não quis dizer assim. - geme de dor, ainda com a cabeça abaixada.
- Amor, tira o sapo, por favor.
- Camila. - ralha, com a mão na testa - Você vai ter que fazer isso, sério.
Paro no mesmo momento, preocupada com ela. Me aproximo dela, não sem antes ter certeza de que o sapo continuava parado no mesmo lugar. Tiro sua mão e vejo o pequeno corte e a trilha de sangue escorrendo dali. Olho para o sapo mais uma vez e penso por alguns instantes, olhando para a janela próxima da cozinha e vendo um balde ali.
- Caralho. Tudo bem. Eu vou pegar gelo, não saía daí.
Eu precisava pegar o sapo antes de cogitar a ideia de ajudar Lauren.
Rapidamente peguei o balde e chequei se não havia absolutamente nada lá dentro, completamente arrepiada de repulsa, me aproximei o mínimo que precisei do sapo, ele permanecia imóvel. Ignorando a dor irritante da minha boca, dei mais um passo e congelei ao ouvir o som do sapo, respirei fundo e me movi o mais lentamente possível para perto do sapo, tentando fazer o mínimo de alarde possível.
- Você precisa chegar mais perto. - Lauren estava encolhida no canto do sofá.
- Sem balde, sem opinião. - falo entre dentes.
Mesmo não querendo ouvir minha esposa, por estar com raiva dela, dei um passo adiante e rapidamente joguei o balde, cobrindo o sapo perfeitamente. Em um movimento ágil peguei dois livros que estavam sobre a mesa e coloquei sobre o balde, isso impediria o sapo de fugir de qualquer jeito.
- Camila, ele vai morrer assim!
- Lauren, calada. - minha respiração estava desregulada - Vou pensar em algo.
- E se arrastássemos o balde até lá fora?
- Mas pode pegar na patinha dele. - penso por alguns instantes, ela me encara e toma um pouco a cabeça.
- Você quebrou um dente? - arregalo os olhos, tapando minha boca no mesmo momento - Venha aqui.
- Não.
Ela continua me encarando e eu fico de costas, escuto ela se mexer no sofá e antes que ela se aproxime, saio correndo em direção ao único lugar que tinha espelho: o banheiro daquela cabana minúscula. Sorrio para o espelho e sinto minhas bochechas ficarem vermelhas no mesmo momento, eu realmente havia quebrado o meu dente. Justo o da frente.
- LAUREN, EU VOU TE MATAR!
- Você realmente quebrou? - escuto seus passos e então vejo ela atrás de mim, ela prendia um sorriso.
- Não ouse rir. - ela comprime os lábios - Eu estou falando sério, Lauren Michelle.
- Eu não estou rindo. - fala com um ar risonho.
- É culpa sua!
- Minha?
- Você que queria um lugar quente e olha só: sapos, sem sexo, uma testa aberta, boca machucada e um dente quebrado.
Lauren começa a rir e eu a encaro seriamente, ficando o mais séria possível. Entretano a risada de minha esposa, quando ela ria com vontade, conseguia ser uma das coisas mais adoráveis e engraçadas do planeta. Lauren ria ao ponto de apertar sua barriga e se curvar, então comecei a sentir uma incontrolável vontade de rir junto, e foi o que fiz.
Pelos próximos minutos Lauren e eu ficamos entre o quarto e o banheiro, chorando de rir da situação maluca que havia acabado de acontecer.
Nos recuperamos das risadas e das dores, acabamos decidindo o que iríamos fazer: tentaríamos mover o sapo para fora, não era justo ele morrer ali. Lauren foi a encarregada de arrastar cuidadosamente o balde com o sapo e eu estava do lado com uma vassoura, apenas por via das dúvidas. Quando chegamos na varanda da cabana, minha esposa informou que soltaria o sapo perto das escadas.
A ideia era simples, era. Assim que Lauren ergueu o balde e arregalamos os olhos a não ver sinal algum do sapo. Lauren vira o balde e no mesmo momento o bicho pula para fora, indo parar em meu abdômen descoberto e pulando para longe depois. Eu gritava enojada e Lauren gritava junto, roubando a vassoura para afastar ainda mais o sapo.
Entrei correndo na cabana e me tranquei no banheiro, arranquei o que ainda cobria meu corpo e entrei no box, ligando o chuveiro e sentindo uma água absurdamente gelada entrar em contato com o meu corpo, comecei a passar a mão onde aquele animal pegajoso e gelado havia encostado e ficava arrepiada ao ver que minha mão ficava com a mesma textura.
- Você esqueceu de pegar os produtos de higiene. - Lauren aparece com a mala menor com todos os produtos de limpeza que havíamos trazido para usar  na viagem - Aqui, o sabonete. - estende e eu começo a passar por todo o meu corpo, completamente desesperada para eliminar o contato - Meu Deus, que horror, a  água está muito gelada. - a encaro, ainda tremendo.
- Eu não liguei a merda do painel de energia.
- Quer que eu ligue?
- Não! Tem que ligar antes de entrar no banho, lembra?
- É verdade. - ela me encara e eu continuo me esfregando, ela sorri - Que lua de mel animada, né?
- Eu te odeio. - ela começa a rir - Eu não to nem ai com seus problemas com frio, nossa próxima viagem vai ser na Suíça. - se curva em minha direção e me beija, sinto meu lábio doer no mesmo momento - Desculpa.
- Tudo bem, assim que eu sair daqui, você toma banho e eu vejo o corte na sua testa, ok?
- Tudo bem.
Fizemos exatamente isso, coloquei um band-aid na testa de Lauren e quis chorar ao me sentir horrível por ver o dente quebrado bem na frente, bem na nossa lua de mel. Trocamos de roupa e fomos para a cozinha preparar algo para comermos, o cansaço daquele longo dia (de voo e com aquela aventura absurda) estava finalmente pesando. Então fomos dormir.
(...)
Caminho em direção a varanda e ocupo a poltrona acolchoada para ver o amanhecer daquele inferno chuvoso.
Eu acreditei fielmente de que as coisas iriam melhorar naquela lua de mel, achei que estar sozinha com Lauren em uma cabana seria a receita perfeita para muito sexo e aventuras divertidas, mas eu estava completamente errada. Absurdamente enganada.
Dou um gole no meu café com leite e então resmungo ao sentir minha pele continuar ardendo, começo a coçar tudo novamente, sentindo minha mão ficar completamente melecada por conta da enorme quantidade de remédios que Lauren havia passado em meu corpo logo depois de eu sair do banho.
Acontece que no segundo dia nós acabamos saindo para fazer trilha, mesmo que eu houvesse dito que era uma péssima ideia para Lauren, mas minha esposa informou que seria uma boa ideia para finalmente nos acostumarmos com os animais e com o ambiente, acabei concordando. Deu tudo errado.
Tudo foi bem na primeira parte do trajeto, todo mundo aproveitou para tirar muitas fotos e conheceu melhor o espaço. Eu até passei a gostar da porcaria do local. Almoçamos em um restaurante que ficava literalmente no meio do nada, era próprio do hotel que estávamos ficando. Na volta aproveitamos a linda cachoeira e tiramos mais fotos incríveis.
Tudo estava perfeito e eu jurava que a fase ruim daquele lugar ia acabar, até que na volta o homem da cabana sete rolou um morro abaixo porque não pisou no lugar certo e levou todo mundo com ele. Lauren acabou quebrando o braço, os funcionários nos levaram para um hospital que ficava a três horas dali, então tivemos que aguentar Lauren chorando e desmaiando de dor durante todo o trajeto.
- Está se sentindo melhor?
- Não. - resmungo irritada e Lauren puxa a cadeira com a mão do braço que não estava imobilizado - Eu não consigo parar de coçar.
- Você vai melhorar, você ouviu as instruções do médico do hotel.
- Eu sei, mas ainda assim.
O dia que sucedeu a trilha foi um dia inteiro de uma chuva torrencial que durou dois dias inteiros e nos deixou ilhadas,sem qualquer energia. No quarto dia ali acabamos dando uma chance para explorar o spa do hotel, tudo foi bem até que eu tive uma reação alérgica horrível a alga que a mulher cobriu do meu pescoço até o meu pé.
Mesmo tomando o remédio antialérgico e tudo mais, meu corpo estava cheio de manchas vermelhas e eu me sentia muito incomodada com a situação. Um corpo cheio de manchas, um dente quebrado e uma boca cortada não era exatamente como eu queria estar para a minha esposa na minha lua de mel.
- Amor, eu não acredito que a nossa lua de mel foi assim. - sinto meus olhos ficarem marejados.
- Eu sei, babe, eu também não acredito. - se curva, beijando minha cabeça com a maior ternura possível - Podemos tentar ir para outro lugar daqui um tempo...
- Eu quero a nossa casa. - falo levemente irritada e Lauren assente - Desculpa. Eu não queria… - ela sorri, entrelaçando nossas mãos.
- Eu sei, também estou irritada e frustrada com essa viagem, planejamos por tanto tempo e tudo deu errado. - beijo sua mão e ela se curva, selando nossas bocas com cuidado - Sabe o lado bom?
- Qual?
- Que transamos depois da festa do casamento, então tecnicamente falando nós não ficamos sem transar em nossa lua de mel. - não consigo evitar de rir e ela sorri lindamente - Vamos dar um jeito de planejar algo melhor, ok?
- Ok. Sinto muito por não ter pensado em algo melhor. - ela nega com a cabeça - Ou por ficar reclamando o tempo todo, é só que eu queria que tudo fosse perfeito como o nosso casamento.
- Eu também queria, babe, mas eu acho que é um jeito debochado da vida mostrar que nem tudo sempre vai ser um mar de rosas. - olho no fundo de seus lindos olhos verdes - Vamos pensar nisso tudo como uma metáfora para a vida: às vezes as coisas saem como planejado e outras saem completamente erradas, o que muda é como vamos lidar com isso, juntas.
- Você tem razão.
- Eu sempre tenho. - reviro os olhos e ela ri, se aproximando para roubar um novo beijo - Agora, está pronta para voltar?
- Se o carro não bater ou o avião cair: sim. - Lauren solta uma gargalhada adorável e eu sorrio.
- Que horror, Camila. - rouba minha caneca e bebe do meu café com leite - Vai dar tudo certo, logo estamos em casa.
Havíamos adiantado o voo para casa.
Terminei de arrumar tudo já que Lauren não estava sendo uma das melhores ajudas do mundo com um braço quebrado. As oito da manhã em ponto um dos funcionários do hotel apareceu para nos ajudar a transportar nossas malas.
No aeroporto tirei algumas fotos engraçadas de Lauren, que estava impaciente esperando o voo, geralmente ela ficava um pouco ansiosa por ficar muitas horas presa em um avião. Nós comemos e senti meu coração mais tranquilo conforme minha esposa roubava alguns beijos e dizia o quanto eu estava linda, mesmo estando a coisa mais horrível do mundo.
Acho que Lauren já sabia muito lidar com essa coisa de casamento.
1 note · View note