Tumgik
#então tive que reescrever o texto todo
danilcc · 10 months
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que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante e a cada hora que eu tô longe, é um desperdício eu só tenho 80 anos pela frente por favor, me dá uma chance de viver
happy birthday 여보야!
to: @yangnaseon
Daniel só soube do aniversário de Naseon no dia, o que acabou pegando um pouco para poder fazer qualquer coisa. Por mais magoado que tenha ficado do mais velho não ter dividido aquela informação com ele, Daniel preferiu continuar agindo como se não soubesse, assim seria mais fácil de surpreendê-lo no dia seguinte. Então, durante todo o dia, ele se ocupou em comprar os presentes e então preparar tudo o que precisava, estava começando a ficar incomodado do quanto ele estava começando a pedir muitos favores para a sua irmã, sendo ela a única capaz de chegar com o que tinha pedido e a tempo, não conseguiu ignorar o fato de que ela comprou exatamente tudo o que tinha pedido e exigiu que ela pegasse o dinheiro gasto na conta que ela sabia muito bem qual que era, não queria ficar com dívidas com a irmã.
No dia seguinte, deixou que o dia todo seguisse normalmente, isso até que conseguisse surpreendê-lo no fim do dia. Agradeceu a sorte de dividirem o mesmo namorado para que pudesse preparar tudo no apartamento de Naseon, primeiro arrumou a banheira e deixou bem com ar romântico. Depois fez a mesa, infelizmente não cozinhava, então acabou fazendo o jantar se resumir a pizza, doces e coca-cola. O projetor foi posicionado para que eles pudessem assistir da cama, um filme romântico adolescente (O Homem-aranha? Não. Com amor, Simon), isso tudo usando os presentes que ele tinha decidido dá-lo.
Duas caixas estavam posicionadas com números escritos em cada uma, a primeira com o número da hora em que jantariam, estava o toca cds e um cd que ele gravou no dia anterior, com todas as músicas que lembravam o Naseon, sendo uma delas cantada pelo próprio Daniel, esse cd tocaria enquanto eles comiam. A segunda caixa tinha o horário que eles assistiriam o filme, nele teriam dois casacos moletons de casal que eles usariam enquanto o filme está passando. Dessa forma, ele mandou uma mensagem para o Naseon poder encontra-lo na frente de seu apartamento e assim pudesse seguir com o plano, esperava ao menos ter sucesso com isso.
música gravada pelo daniel:
youtube
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O Original
Em uma resposta decente: eu não tenho medo de me aproximar, tenho medo de ficar, de ser querido pelo outro. Isso me assusta. Lido bem com rejeições, a parte difícil é quando sou correspondido. Eu levando a bandeira branca sempre antes dos bombardeios. Me coloco em um alvo fácil. Sofro quando erram ? Com toda a certeza, mas sofro o triplo quando acertam. Depois de colocar várias estátuas na minha frente, eu sem abro o peito e mostro as minhas entranhas. Quem seria o louco de me deixar ir ?Quem seria o corajoso em ficar ? Eu juro que eu quero fazer diferente, só ir me abrindo sem medo
De primeira ou quase
Da primeira vez que você me leu, como "um livro de história infantil", eu assumi os meus erros. Faço isso com frequência, pois sou sempre o primeiro a me criticar, não te maneira construtiva, longe disso inclusive.
"Se eu assumo quando erro, porque eu não assumiria os meus medos" -Refleti enquanto escrevia o que seria apenas uma resposta e virou "texto".
Vou tentar reescrever ele com você aqui: espero que aprecie a minha bagunça interna, senta, fica à vontade, mas lembra que essa ainda não é a sua morada, muito menos o seu palácio gigante príncipe.
Começo dizendo: não tenho medo de me aproximar das pessoas, tenho medo de que elas fiquem. Aqui temos uma meia verdade: eu realmente não tenho medo de me aproximar, sei fazer isso com facilidade. A desonestidade aparece aqui: eu adoraria que as pessoas ficassem na minha vida.
Se anteriormente eu falei uma meia verdade, agora eu digo uma mentira: eu lido bem com rejeições e é difícil ser correspondido. Venho, por meio desse, dizer: não lido bem com rejeição e amo ser correspondido. Você acertou a respeito do medo do abandono. A solidão me assusta: morrer sozinho, viver sozinho. Não deveria ser trágico, mas para mim é um pesadelo.
Depois de uma dose de verdade, duas de mentira: eu sofro quando eles erram e sofro muito quando eles acertam. MEN-TI-RA: eu sofro quando eles erram ? SIM, sempre, mas eu AMO quando eles acertam. Me sentir visto e desejado são emoções humanas que muito me agradam.
Eu, definitivamente, "mostro as minhas entranhas", mas sem estátuas. Só eu e você meu pequeno gigante príncipe, olha isso aqui, é um texto a respeito dos demônios, todos sendo revelados para você.
Aqui vem verdade: quem seria corajoso o suficiente pra ficar? Eu apostaria em um certo alguém, mas vou ficar miudinho a respeito disso ainda.
E mais verdade: eu juro que quero fazer diferente, sem medo. E aqui estou eu, fazendo isso.
Meu texto é confuso, cheio de metáforas e referências. Eles são os meus sentimentos vomitados. Não lineares e não polidos, como o você sugeriu.
Para finalizar queria te contar da escolha do título: "De primeira ou quase" refere-se diz que essa é a primeira vez que vou tentar me libertar dos meus medos. Você foi meu primeiro encontro no Tinder. Você vai se assustar com o meu "texto", de primeira? Vamos "dar certo" de primeira? Primeira vez que escrevo um texto sabendo que alguém vai ler. Serei a sua primeira pessoa?
Obrigado por esse experiência primeira literária e quase física se ainda quiser me ver depois desse texto na segunda.
Eu juro que era pra esse texto ter sido mais rápido, mas o Tumblr inventou uma opção muito rápida de apagar parágrafos completos, sem devolutiva, então eu tive que reescrever algumas vezes, mas tá aí a intenção completa ou quase.
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iamisah · 2 years
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Eu acho que entre linhas e parágrafos eu me perdi, não de uma maneira brusca, mas de uma forma graciosa, bonita até, me pergunto quando foi que eu comecei a odiar tudo o que eu escrevo, talvez eu ainda não tenha superado a amargura de ter deletado sem querer o meu antigo blog.
Você está com raiva por eu ter apagado a nossa história? É engraçado como foi muito mais doloroso perder um site do que te perder.
Seria doce escrever mais esse texto e ter todos os outros para complementar e quem quisesse ler saberia da história, mas okay, foi um erro técnico, não me culpe por não saber o que estava fazendo.
Nunca derrubei uma lágrima por isso que hoje, eu já te disse que não choro já tem um tempo?
Cara, foi mais fácil de superar do que eu pensava, e eu tô falando de você e não do blog, porque eu nunca vou superar essa merda.
Talvez eu tente reescrever algumas coisas que eu lembro, mas nossa história é algo da qual eu nunca poderia tentar reescrever, nem ousaria, assim como eu espero que você não ouse me mandar mensagem no Natal, estamos a um passo de nos tornamos uma espécie de Ben e Fallon de 9 de Novembro e não tô afim de lidar com isso.
Eu tinha razão, as palavras fluem mais facilmente quando há alguma coisa, lembro do tempo em que eu escrevia três vezes por dia e todos eram sobre você, agora eu mal consigo digitar um parágrafo, ou pensar em algo, ou fazer algo, sim, eu me tornei uma espécie de copo vazio, daqueles que fazem eco, então se você me mandasse mensagem talvez eu finalmente diria para você ir se foder e procurar tratamento, eu deveria ter feito isso há 3 anos atrás, mas antes tarde do que nunca, certo?
Um dia desses eu menti para a minha ex terapeuta dizendo que nunca me apaixonei por você, e para ser bem sincera, eu tenho contato essa mentira para mim mesma com bastante frequência, porque é mais fácil dizer que você apenas feriu o meu ego do que os meus sentimentos, logo eu, a rainha do gelo, bom... foi esse apelido que me deram na escola.
E talvez agora eu saiba o porquê está sendo tão difícil escrever, é porque eu sinto dor no peito toda vez que eu lembro que apaguei o meu maldito blog, honestamente, o que diabos eu estava pensando? Aquilo era uma prova de que as coisas vem acontecendo há muito mais tempo do que pensam.
Todos nós temos fantasmas e os meus são os meus antigos textos, tenho uma explicação mais filosófica sobre isso, mas estou com preguiça de explicar, então vou apenas aceitar logo.
Assim que eu espero que você já tenha aceitado que eu nem sequer me importo mais, e não, não é como aquela vez que eu disse que nem estava mais com raiva, mas desejei que a culpa te comesse vivo e fiz a sua vida um inferno durante 1 ano e meio, sorte sua se eu te infernizar apenas nas suas memórias, já tive o suficiente desse drama.
Já tivemos o suficiente.
Hoje em dia eu costumo odiar com bastante frequência o fato de você ter me transformado naquela bagunça emocional fodida, mas os textos sobre você eram tão lindos que é até aceitável, foi uma época onde eu me importava, agora eu nem sequer quero saber como você está, com quem está, se sente minha falta, se procurou ajuda, como diabos você se livrou da sua ex e que história você contou para os seus amigos quando eu terminei com você, realmente não é do meu interesse e os céus sabem o quanto eu espero que você nunca mais me procure, se não eu serei obrigada a te chamar de Ben, e eu teria razões para te dá o nome de um personagem literário, porque o Ben causou uma tragédia na vida da Fallon, é claro que no nosso caso não é tão dramático assim, já te contei que eu odiei o final? Porque eles ficam juntos, e é por isso que a nossa história não virou uma tragédia literária, porque não ficamos juntos no final igual os mocinhos dos livros que leio, e eu estou tão fudidamente contente por isso, contente por ter conseguido sustentar a minha farsa.
Porque eu odiaria ser honesta com você, não sei se você conseguiria superar o fato de eu ter te enganado por 3 anos, todas as vezes que eu fingia que gostava quando me tocava, todas as vezes que eu revirava os olhos quando você vinha com conversas sujas, os suspiros que alívio que eu soltava quando eu finamente ficava sozinha, quando eu disse que queria ter filhos, casar e me mudar para a Europa com você. Quando eu disse que nunca fiquei com o seu melhor amigo e fiz ele calar a boca, quando eu disse que só transei uma vez com aquele cara que você odiava, em vez de contar que transei com o irmão dele também, todas as desculpas que eu dava para a conversa acabar logo, todas as vezes que eu forcei um te amo, quando eu fingia achar fofo todas as vezes que você me chamava de amor, todas as vezes que eu escondi os meus demônios, enquanto você mostrava os seus para o mundo. Eu amava você, mas isso revirou as minhas estranhas tão violentamente que me deixou doente o fato de que estava mais perto do que nunca a possibilidade que eu viver o meu maior pesadelo, talvez tenha sido aí que disparou o gatilho que eu jamais penserei que você seria capaz de ativar, foi por isso que eu fiz o que eu sei fazer de melhor: abandonar pessoas.
Nunca tive coragem de te contar, nem pra você e para os outros que vieram antes de você. Nunca tive coragem de dizer que odeio ser tocada, muito menos beijada, que eu prefiro ficar sozinha, que eu não quero ter filhos, nem casar ou dividir uma cama. Nunca tive coragem de contar que a ideia de criar vínculo com alguém me deixa doente e enojada, eu juro que poderia vomitar de tanto desgosto, mas eu não queria te dá esse amargor, então realmente foi muito mais fácil ser desonesta, porque é o que dizem: a prática leva a perfeição.
Fiquei tão boa nisso que você nunca percebeu que era o único mocinho da história esse tempo todo.
Mas eu prefiro pensar que você teve sorte, porque é mais fácil ser um Ben do que um Jeremy, odiaria inventar tantas mentiras só para alimentar seu conto de fadas.
Eu evitei a tragédia de nos transformar em pessoas crônicas, um dia você irá me agradecer e só rezar pela alma da minha próxima vítima, eu espero que demore mais do que eu prevejo, porque até lá eu tenho desculpas melhores para evitar um anel de noivado e monstrinhos no meu útero.
Mas caso eu não consiga evitar essa tragédia, que assim seja, qualquer coisa eu jogo o meu carro numa árvore.
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430kmdeamor · 3 years
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Nossa história, 30/05.
Oi amor, existem tantas formas de demonstrar sentimentos e essa é uma das milhares que se passou na minha cabeça, eu tenho tanta coisa para te dizer, tantos sentimentos, momentos para deixar registrado nesse espaço que é só nosso que eu acabo me perdendo em meio a tantas palavras, você diz que nas palavras eu mando bem, em todos os meus textos você me elogia, mas o razão pela qual eu sou tão boa nisso é VOCÊ e sempre será você.
Quero começa contando como tudo isso começou, não fazia ideia que naquele simples ‘'me manda um açaí’’ dia 12/02 {sim, eu tive que rola toda nossa conversa para encontra isso e você desde sempre tentando me extorquir} surgiria um sentimento tão puro e intenso dentro de mim, aconteceu tanta coisa desde esse dia, começamos a conversar diariamente, a saudade se tornou gigantesca em pequenos momentos onde você estava ocupada, a cada dia que passava eu te queria mais, era tanto desejo para tão pouco tempo de conversa, a vontade de gritar um eu te amo e me declarar loucamente era imensa, eu amava quando você me chamava de boiolinha porque de fato eu estava totalmente boiolinha por você e por todos os momentos que tínhamos ali, mas era tão difícil demonstrar meus sentimentos há alguns meses atrás, eu tinha pavor de qualquer relacionamento sério, apesar de ter me envolvido com outro alguém, era em você que eu pensava, era teus posts, teu perfil que eu olhava e eu tinha muito medo de te magoar, olhando para agora eu percebo que só fui um besta em te deixar, quase perdi alguém que me fez ser melhor, mas nem tudo estava perdido, dia 17/05 eu tomei vergonha na cara e te chamei, você não ideia do quanto o meu coração estava acelerado por está conversando com você nesse dia, eu só sabia pensar no quanto eu queria ter uma nova chance para reescrever nossa história e por sorte eu obtive a segunda chance e já que estou citando datas, dia 30/05 é a minha data favorita, foi onde tudo começou do jeito que deveria ter sido desde o começo. Hoje eu tenho você como minha namorada e isso tem sido a melhor escolha da minha vida, sinto que era isso que eu precisava desde que nos conhecemos, foi um sentimento tão natural, tão puro que já não me lembro de como era minha vida antes de conhecer você e nem faço questão alguma de lembrar, tudo com você é maravilhoso e sei que esse é apenas o começo da nossa linda história de amor, está achando isso meio boiola? Prepara o coração, porque esse é apenas o primeiro texto de muitos que você irá ver por aqui, eu planejei escrever milhares de textos e todo dia eu irei postar um aqui para você poder entender a dimensão do meu amor e deixo aqui registrado o primeiro texto feito no dia 01/09/2021, você só irá ler isso nos 6 meses de namoro, então, FELIZ 6 MESES DE NAMORO BÊ, EU TE AMO PRA CARALHO, VOCÊ TEM SIDO MINHA LUZ NO FIM DO TÚNEL E QUERO PERMANECER SENDO SEU PORTO SEGURO, EU TE AMO INFINITAMENTE.
–NALÚ&CAIO 💖
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thatsns · 3 years
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Apenas uma carta de amor?
Meu carro foi para a oficina, isso me obrigou a ir de ônibus para o trabalho. A semana inteira de ônibus. Socorro! Porém, sair da rotina pode ter as suas vantagens, como observar a vida alheia. Coloco meus fones. Ao meu redor, há as mesmas pessoas de sempre — um cara de maleta e terno, um senhor de uniforme e botas de proteção, uma senhorita de mochila, outra carregando uma criança — e mais um montão de gente. Um tédio total, mas hoje aconteceu uma coisa diferente. 
Um motoqueiro, do outro lado da rua, saiu de capacete de algum lugar, pelo jeito que andava, parecia emburrado e tinha um envelope vermelho nas mãos. Antes de montar na moto, amassou o papel, jogou-o ao chão e foi-se embora. Fiquei com a pulga atrás da orelha, o que será que ele teria amassado? Assim que partiu, uma de minhas companheiras de ponto atravessou a rua, pegou o papel, desamassou-o e voltou correndo para seu lugar. Que absurdo! Ela atravessou a rua só para bisbilhotar. Eu apenas desliguei a música, mas não tirei os fones, queria ouvir tudo de forma discreta. Esmiucei os olhos, consegui ver o envelope vermelho, com uma carta dentro, parecia escrita em letra cursiva. A mulher leu em voz alta, para uma amiga, a primeira linha: “passei para dizer que te amo...”. Um ônibus chegou, graças a Deus não era o meu e nem o delas, mas o barulho de gente e do motor me impediu de ouvir boa parte da carta. Resolvi chegar mais perto. Para dificultar minha vida, tinha gente indo em direção ao ônibus estacionado perto de mim. Fui contra o fluxo de pessoas tumultuadas tentando entrar, empurraram-me na direção oposta da carta. Em minha investida contra a maré, resmunguei alguns “com licença” e, apesar de ninguém me dar propriamente licença, agradeci a cada passada. Apalparam minha bunda, maldita multidão, não tenho tempo para ver quem foi, ou começar uma confusão, quero ouvir a carta. Consegui, a duras penas, aproximar-me, mas a moça lia em voz baixa agora. Droga! 
Pensei no que levaria alguém a escrever uma carta a mão por esses dias de tecnologia, que tornaram tudo mais fácil. Quero dizer, uma mensagem de texto ou de voz poderia resolver a agonia do escritor. Se ele não tivesse coragem, bastava abrir umas cervejas e mandar alguns áudios com a voz embargada e dicção embolada. Na manhã seguinte, a declaração desvairada teria sido feita, ele se arrependeria e, provavelmente, mandaria desculpas ou faria alguma piada. Claro, essa técnica não é nada romântica, talvez a praticidade atrapalhe o romance. Pelo jeito, ele quis fazer direito. Teve a dificuldade de ir a uma papelaria, comprar o envelope, o papel, pensar em suas palavras, escrever e - muito provavelmente - reescrever, até encontrar o tom certo para sua declaração. Depois, o que ele iria fazer? Colocar a carta no correio? Entregá-la em mãos? Será que iria querer ver a reação do destinatário ao lê-la? Ou teria medo? Antigamente se lia declarações nas rádios, vai ver ainda existe algum programa assim. 
Apesar de todos esses questionamentos, o que mais me intriga é: embora tenha se esforçado para escrevê-la, o sujeito a amassou e jogou fora. O que o fez mudar de ideia? Talvez estivesse guardando a carta por muito tempo, esperando o “tal momento certo” e ele nunca veio, vai que o destinatário se casou... Ou já deu o fora nele. Claro que, nada impede de ele ter recebido a carta, mas prefiro acreditar que ele a escreveu. Já escreveu alguma carta? Bom, particularmente, acho que nunca escrevi uma, não no nível pessoal, apenas quando eu era criança e na escola nos pediam para escrever “mamãe te amo, mais do que todos meus brinquedos juntos”. 
Sacudi a cabeça, tive de tirar os fones, talvez ele esteja abafando um pouco o som. Consegui ouvir: “Queria muito me esquecer de fazer fantasias em você...”. Outro ônibus. Mas o que está acontecendo nessa carta? A mulher terminou de ler e riu com a amiga. Riu dos pobres sentimentos do rapaz que a escreveu. Não importa se estava bem escrita, ele teve coragem de a escrever. Confesso que, por um instante, rezei para que ela jogasse a carta fora. O meu momento de fé foi em vão, apesar de rir, ela a guardou na bolsa. Por quê? Será que pretende reescrever e entregar para seu amor? Ou guardar e falar que a recebeu? 
Não contive a curiosidade, aproximei-me, cutuquei a moça: 
- Oi, bom dia. Observei que pegou um papel no chão, pareceu uma carta, pode me falar do que se trata?
 - Isso? 
 - Sim, por favor. 
 - Não é da sua conta.
- Mas a senhora a pegou no chão, não dá pra compartilhar? 
- Num dá não.
De supetão peguei a carta de sua mão e tentei correr. O povão me atrapalhou. Ela gritou, agarrou meu braço e me jogou ao chão. Rolamos, feito cães loucos. Com a carta em mãos, apanhei e ninguém da multidão veio nos apartar. Fiquei sem reação, a mulher me batia como se eu tivesse roubado um tesouro pessoal, como se não tivesse pegado a carta na sarjeta. Nossa, eu só queria ter um material de leitura enquanto esperava o ônibus. Tentei me proteger e, graças a Deus (agora acho que me converti), a amiga da mulher a tirou de cima de mim. 
Na confusão o papel se rasgou e voou ao vento. Não li a carta, não fui para o trabalho, acabei com um vídeo - bem constrangedor - na internet e uns arranhados que não sei como explicar a Lurdinha, minha noiva. 
- Então, doutor, o senhor me entende né!? Vejo que é casado, será que o senhor pode me arrumar um atestado? Nem é pro meu trabalho, é pro meu amor, é caso de vida ou morte.
Autor: thats.ns
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keyfordefection · 4 years
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Uma das minhas metas para este ano de 2020 é reescrever um dos meus primeiros livros, ou melhor, o primeiro de todos: As Super Agentes e o Livro das Magias. A razões para eu reescrever são várias, mas a principal é que eu era muito nova quando comecei e muita coisa é bem infantil. Não lembro se já comentei, mas eu não sou a maior fã de reescrever. Não que seja pretensiosa e acredite que fiquei maravilhoso da primeira vez. Eu só valorizo e muito a essência daquilo que escrevo. Tem muito que é coisa de momento! De verdade! Isso também significa que eu nunca reescrevi nada meu, já reescrevi e muito. Já lapidei e muito meus livros. Mas, sempre aproveitando boa parte do que havia sido escrito antes, só mudando uma coisa ou outra. Porém, nunca realmente peguei e tive que refazer do zero como está sendo com esse. E confesso que estou um pouco travada, talvez porque a época já esteja assim de certa forma. Só que só de imaginar começar de novo - porque esse livro eu levei 8 anos - já dá um certo desânimo. Podem achar que é muita frescura minha, mas não estou desanimada com o livro, eu só estou sofrendo da síndrome da minha procrastinação. Até porque eu quero reler os meus arquivos originais para poder aproveitar alguns acontecimentos para essa nova versão. Isso além dos detalhes do livro eu eu tive que mudar. Muito do original mudou, então não tem nem como aproveitar tanto do original assim. Por um lado, estou animada e por outro estou pensando no trabalho que vai dar. Sei que faz parte, eu já tenho bastante experiência com histórias, escrita e meus personagens. E claro que eu quero fazer isso pelas meninas que eu tanto amo! Eu quero lhes dar uma história digna e colocar no mundo. Porque foram com elas que eu comecei. Elas estão comigo desde sempre! É aquela frase que eu digo sempre e que até coloquei num texto que publiquei: Uma vez Super Agente, sempre uma Super Agente!
Sobre ter que reescrever um livro antigo
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hikarishirohana · 5 years
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TAG: O Ficwriter Veterano
Regras:
• Só quem pode responder a tag é o ficwriter que possui a fanfic mais velha da conta atual postada a mais de um (1) ano atrás.
• Só poderão ser taggeados outros ficwriters que se adequem à primeira regra, isto é, que sejam veteranos também.
• É proibido taggear de volta.
• O mínimo de pessoas que podem ser taggeadas é três (3); não existe máximo.
• É obrigatório dar créditos à autora da tag @mushmellows.
• É proibido modificar a tag de qualquer forma sem permissão da autora da tag.
• A tag pode ser respondida de qualquer forma: podcast, texto, vídeo, etc.
Questões
1) Qual é seu nome de usuário? Qual é a história dele?
Well, sou e sempre fui HIkariMinami, que nada mais é que a junção do nome de duas personagens que muito estimo. A primeira, HIkari Yagami, é de Digimon Adventure, enquanto a segunda é Minami, fem!protag de Pokémon Rangers Guardian Signs. Amo-as com todo meu coração até hoje ♥
2) Quem é você como ficwriter? Como se apresentaria a um leitor?
A menina dos crackships e das fics em que nada acontece. Brincadeira.
Assim, é verdade, mas prefiro me descrever como o tipo de ficwriter que apresenta possibilidades — cenas curtas, ships inusitados... o potencial do que pode se tornar tantas outras coisas.
3) Em quais plataformas de publicação de fanfic e redes sociais você tem conta como ficwriter?
Spirit, Nyah, Ao3, Tumblr e Twitter.
E, como nunca decido onde vou postar (por que não em todos os sites? Uma ótima pergunta), existem algumas fics exclusivas de cada uma dessas plataformas. Mas não temam, pois organizei, com muito esforço, uma masterlist com todas as minhas fics!
4) Há quanto tempo escreve? Para quais gêneros e fandoms escreve, ou já escreveu?
Escrevo faz 6 anos (?). Assim, minha primeira fic é ainda mais antiga, mas como eu ainda não sabia o que era uma fanfic naquela época, acho que não conta. (Longa e embaraçosa história.)
Enfim, escrevo para Grand Chase, Pokémon Special, Fire Emblem Awakening e o que der vontade no momento, então tenho muitas fics de categorias perdidas. E meu gênero preferidos é fluffy, mas às vezes é legal revezar com um angst. Tenho algumas tentativas com comédia também, apesar de não ter certeza se elas deram certo.
5) Escreve para algum OTP? Se sim, qual? O que te levou a começar a escrever para esse ship?
LASS/ARME É OTPZÃO E EU POSSO PASSAR UM ANO ESCREVENDO SOBRE ELES
De fato, foi esse ship que me manteve no fandom de GC mesmo quando não passava mais uma alma na categoria. E não sei exatamente por que comecei a escrever sobre eles — só sei que foi uma das melhores ideias que já tive.
6) Das obras da sua autoria, quais as suas favoritas? Por quê?
Acho que a que mais aprecio é “Destroços”, porque é a melhor oneshot de personagem que fiz até hoje. Ela surgiu a partir de muito esforço, analisando cada uma das falas do Lass no gcm, e foi também uma das minhas fics mais bem recebidas. Orgulho define.
Amo também “Welcome Back”, visto que ela é a única fic em que consegui traduzir perfeitamente uma cena da minha cabeça em palavras. Sem falar que é sobre o Inigo e eu amo demais aquele menino.
Adoro muito “Aniversário”, minha única fic de Kaminai, que pessoalmente acho muito fofa.
E, por fim, “Serenidade”, porque foi a partir de reviews dela que descobri uma das minhas principais características como escritora: a minha fluidez. Sem falar que ela foi muito bem recebida, apesar de ser FeelingShipping, então isso me deixa ainda mais alegre.
(Só como um extra: tem também “Sobre lembrar, relembrar, esquecer e fingir”, uma fic que nunca postei, pois envolve uns OCs meus. Ela é um angst muito lindinho, e uma das minhas principais referências para construir a relação de dois determinados personagens.)
Talvez tenham sido muitas, mas quis colocar uma para cada “categoria” que citei acima. É que, no fundo, eu gosto bastante das minhas fics ksjadlkdsjksl
7) E sua primeira estória? Como foi criá-la?
Foi divertido, no mínimo. Era uma fic crossover de Fairy Tail com Grand Chase, com direito a OC mary sue. Enfim, aquela bagunça de criança. Apesar disso, até hoje tenho um amorzinho por aquele plot e por mais de uma vez já cogitei reescrever a fic e postá-la em uma outra conta em que eu finjo ter 12 anos
8) O que faria diferente hoje em dia?
Pensando no enredo, mudaria um ou outro detalhe e tentaria deixar a personagem principal menos nojentinha. De resto, só escreveria melhor mesmo. Inclusive, tenho todo o esqueleto do plot guardado até hoje, sem qualquer alteração, para quando quiser tentar de novo.
9) Qual das suas obras você recomenda para um leitor que nunca te leu? Por quê?
“Destroços”. É que o orgulho é muito. Mas slá, depende de quem é esse leitor também.
(E, sim, eu fiz um teste e dei “Destroços” para uma pessoa ler. O nervosismo tava a mil, mas acho que a pessoa gostou, então deu tudo certo?? aldbsldnkc)
10) Das obras que você escreveu, de qual capa você mais gosta? Por quê? Quem a fez?
A capa de “Schlemiel e Schlemazl”, talvez? Tipo, entre as capas que eu fiz, acho que é a minha preferida — tem alguma coisa nela que acho adorável. Mas slá, em geral minhas capas não são aqueeela coisa.
11) No que está trabalhando agora?
Um projeto de aniversário da Lire que, com muito esforço, sai.
E eternamente na minha longfic que nunca será finalizada.
12) No que quer que sua escrita melhore e como pretende alcançar esse objetivo?
Pensando na minha situação atual, eu quero primeiramente conseguir escrever. Falta tempo, falta inspiração, falta vontade até — tudo.
Mas em geral, quero ter uma escrita cada vez mais fluida. Por isso, tento sempre escrever um pouquinho, pelo menos uma vez por semana, conectando ideias e frases e sentidos.
13) Como lida com bloqueio criativo?
Eu não lido. Ele me consome até quando quiser dar uma trégua. Brincadeira. Ou não.
Mas tento sempre voltar à minha zona de conforto — e, com isso, refiro-me a fics de GC, que envolvem self-insert ou Lupus Wild. Ou os dois.
14) Que apps usa pra escrever e que sites te ajudam no processo?
Bear, Google Docs, Word — escrevo onde me der vontade e onde eu puder na hora.
Quanto aos sites, Tumblr tem muitos prompts legais, Twitter tem muitas fanarts lindas que me inspiram e sinônimos.com.br é o melhor site já inventado.
15) Que conselhos dá a um novo ficwriter?
Sai do fandom agora ou nunca mais. Brincadeira.
Aproveite. Aproveite como você quiser, na medida da legalidade. Seja feliz, erre, chore, se fruste, viva. Mergulhe nesse lugar novo. E, se alguém vier tentar estragar o seu momento, não permita.
A não ser que essa pessoa esteja te falando para levar uma vida mais saudável e talz. Aí você escuta ela e sai da frente dessa telinha. E, ó, é para beber água, viu?
16) E a um leitor novato no mundo das fanfics? O que diria? Bônus: recomende 3 fanfics nos gêneros que você escreve.
Primeiro, boas vindas. Depois: por favor, não se assuste com o que você ver por aí. Tem muita coisa esquisita, mas tem muita coisa boa também — uma bagunça. Espero que você consiga encontrar aqui um cantinho que te agrade e que te acolha nos dias difíceis. 
Ah, e, se possível, espalhe amor, ok? Deixe kudos onde puder, distribua favoritos e — se tiver tempo — semeie palavras de carinho. Prometo que isso dá bons frutos!
Quanto às recomendações:
Se quiser uma fic alegre e e bem-humorada, recomendo “Sing me something I need!” [Gekkan Shoujo Nozaki-kun];
Se estiver procurando uma leitura muito, muuuuito triste, encontrará o ápice do sofrimento em “Until at last we’ve got it right” [Les Misérables] (em inglês, porém);
E, se você gosta de Pokémon e de personagens cativantes, “Welcome to PokéTech!” [Pokémon] é com certeza uma das melhores escolhas nesse seu início de jornada no mundo das fanfics!
17) Mostre um meme que defina bem a personagem que você mais gostou de escrever até agora e fale um pouco sobre ela.
Olha, eu não sou muito de memes, então não posso contribuir nessa parte. Entretanto, a personagem que mais gostei de escrever até agora foi, com certeza, Lass Isolet. E, tipo, é horrível, porque o background dele é muito triste e de cortar o coração, mas ao mesmo tempo é muito bom escrever sobre ele. Porque desenvolver o Lass é basicamente ajudá-lo a superar esse passado. É fazê-lo mais feliz — a passos lentos e incertos, mas é.
E ele merece, com certeza, todo o amor do mundo (e a Grand Chase inteira tá logo ali, ajudando-o a perceber isso).
18) Pergunte algo a seus leitores! Pontos bônus se for relacionado a uma obra sua.
Dentre as minhas fics, quais as suas preferidas e por quê?
Ou, se for mais fácil: por acaso vocês me julgam por shippar Lire/Lupus?
19) Quem você mais agradece por ter te inspirado e/ou motivado a escrever?
Ok, tem muitas pessoas que eu queria mencionar aqui. Muitas mesmo. Tipo, a vontade é de marcar todo mundo que já deixou um comment em qualquer fic minha + os meus ficwriters preferidos (e a melhor parte é que tem gente que faz parte da intersecção entre esses dois grupos). 
Mas a pessoa a quem mais sou grata é aquela que escreveu a primeira fic que li, a @/stardustwink (não marcarei porque não tenho essa intimidade + sou uma menininha tímida às vezes).
Tipo, se não fosse aquela fic de Pokémon dela, eu nunca teria começado a escrever. E, se não fosse as tantas outras fics de outros fandoms que ela escreveu posteriormente, eu não teria continuado no mundo das fanfics.
Então digo com muita alegria (e um pouquinho de vergonha, porque vai que ela se depara com esse post algum dia) que ela é minha maior inspiração como ficwriter. Foi inspirada nela que comecei a escrever — e é na esperança de alcançá-la algum dia que tanto me esforço.
20) Para fechar com chave de ouro, diga algumas palavras para quem está lendo.
Beba água e se alimente bem! E, como sempre, muito obrigada por ler até aqui!
♥ ♦ ♣ ♠
Só por cerimônia, vou taggear a @kuuhakulumi, apesar de ela não escrever mais (ou, pelo menos, não me manda mais as fics dela). E é só, visto que não tenho mais quem marcar ksdlajklasjlkssd Sintam-se livres para fazer, caso quiserem (inclusive, marquem-me para que eu possa ver suas respostas, plz), contanto que sigam as regras! 
E... acho que é isso. Desculpa a demora para responder, Mira; luv ya ♥
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imagem-escrita · 3 years
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tarde demais para educar marmanjo
00:13
o silêncio, tantas palavras e sensações intragáveis devaneiam pela imaginação, as impressões soam abstratas demais e produzir um parágrafo parece um verdadeiro torpor, apenas diversas palavras buscando constituir algum elemento vago e decente para externar toda a violência já impregnada no meu corpo, não pensei que me sentiria assim de novo, parece tão surreal todas as mentiras que a mim volta e meia são direcionadas, me reconstruindo todos os dias e reafirmando meus princípios morais a cada semana deste mês dilacerante, dessa vida impetuosa, entre para não assistir diversos erros que deixei de cometer, mas que cometeria com tanto vigor se soubesse que todas as flechas viriam em direção a mim.
ainda continuo caminhando rumo a tantos ideais, sonhos, escrevendo manuais de “estou aprendendo a viver” ou “como adiar meus sonhos”, escrever parece pecado, parece, parece, parece e já não me reconheço no dever de impor ao papel combinação de palavras-palavras-palavras, frases de decadência e o ódio invadindo meus poros e não foi eu quem escreveu nenhum dos meus textos, nenhum conhecimento é meu, nenhuma peça foi eu quem dirigiu, não sei quem estava lá, mas não foi eu. não estou escrevendo esse texto e nenhuma produtividade artística é minha, meu corpo não é meu, meus ossos rangem e a dor da morte se aproxima, me perco e amando a perda, a cada queda me levanto mais convicto que a morte chega e chega vem-vem-vem, sobe-sobe-sobe corpo sob a mesa e resquícios de saudade de completa esfacelação.
indigno, imoral, irreverente, sem valor e oco, vazio sem pudor. não sou eu quem está lhe dizendo nada disso, nem meus sentimentos são meus, nem os dedos que dançam sob o teclado do computador fazem parte de mim, pois sumi, desapareci e alguém diz sempre para calar a boca, para não falar uma palavra sequer e várias situações fictícias são atribuídas a mim, já não protagonizo nenhuma peça, não sou ator, não atuo, já sou apenas poeira cósmica porque morri, morri diversas vezes e o clichê me cerca, já não tenho amigos, não me reconheço mais em mim, porque nem sequer sei o significado letal de ter sobrevivido até agora. morro de sobreviver a cada dia e meus órgãos esquentam, as pontas dos meus dedos doem e pessoas que dizem me amar me causam bem e me ameaçam e pontudas agulhadas em mim sustentam perpétua cegueira e não consigo ver nada a minha frente.
corpos ao redor, não maltrate, nem me permito sofrer, mas de tanto guardar já lotou meu lado interno e não acredito em realidade, não denuncio, não sei dizer mais palavra de justiça, sem política, meu corpo dissipa, me alieno para não envergar e ainda corpo mantém a correção para não inclinar e para quê ideais? para ser tomado e não mais aqui estar, nem existir, nem continuar, apenas esbofetear e me auto suprimir, não existo, não existo, não existo, não existo, não existo, já não estou mais aqui, você não está me lendo, você também não tá aqui, você não existe, você é apenas uma concepção, um conceito e nada mais resta para compreender porque não está vivo, está dilacerado, em plano já de mera mortalidade, você morreu.
tu é pai das tuas criações e cria mas não mais se auto pertence, vida é para fazer clonagem, variadas cópias de ti circundam a cidade num regime de não existência e quem sobrevive não vive porque é morte na certa, na mortalidade não se escreve e palavras não estão existindo, tu é pai, tu é pai, tu é pai, tu é gado, tu é pasto mas não come grama, não é normal, vira pra homem, vira homem, vira o homem, meteorologista e mudança de clima, forte temporal (tu é pai) de tempestuosidade e não existo para me molhar porque morri em travessia e morte-morte-morte, mais violência por favor, incidência e não sou em quem escreve esse texto, não sou eu quem digita nada disso aqui e não estou aqui, você também nem sabe mais qual o motivo de continuar lendo tamanha atrocidade, asneira descartável, ciclo infindável e perpétua dor imaculável.
tua avó não existiu, tiro ao alvo e não se sabe mais ser, apenas não há motivo para ter e não valer, porque vá-ler ultrapassa outros pontos circunflexos, mas você seria incapaz de entender mazela de infância, lacuna pra vida inteira, cor de pele vira muleta. concorda comigo, discorda do ônibus, a perua branca que te levava pela estrada de madrugada, a cópia fajuta do fracassado que pegou de macete, não subsidiou, apenas se ins-pirou, não clonou mais-mais-mais-mais-mais-mais palavra, para que serve tamanha pa-la-vra? não estou mais em evidência, sou corpo que sucumbiu e caiu, risada-risada-risada, não sou mais eu e me revi-tá-lizo, me reivindico, minha experiência engravida corpo em decadência e reafirma palavra cruzada para pessoas que me conhecem e hoje é dia de Maria.
sou eu quem estou “desescrevendo”, não me reescreve mais, pega a borracha e apaga, me apaga, eu imploro, me apaga! me deleta pra sempre e me apaga! me apaga! me apaga! me apaga! me apaga! invade meu sistema e me reinicia, me exclui, me exclui me exclui me exclui e do vazio se reconstrói, não estou mais aqui, não estou mais aqui, não é tempo de existir, não sou páreo para existir, quero imensamente que me esqueça, me esqueça, me esqueça, me apaga!, me deleta me dá ESC e F5 para não correr o risco de reafirmar qualquer palavra que seja, me apaga! me apaga! me apaga! me apaga! me apaga! eu sou homem, então me desvirtua, me desmoraliza, mente sobre mim, diz para suas amigas que eu te batí, que eu estuprei você, que eu xinguei você de puta, que meu pau é pequeno, que meu corpo é fedorento, que eu sou preguiçoso, vagabundo, inconsequente, imoral, me apaga daqui, não me deixa mais existir e me faz um feitiço que para me matar rapidinho e me resuma a poeira cósmica de onde surgi, mente que eu sou racista, manipula minhas palavras e diz que fui transfóbico, machista, misógino e diz que eu nunca tive a intenção, porque nunca se tem a intenção afinal.
eu vou vagar com a dor que você também sentiu para parir e eu não existi e sua dor não valeu de nada, apenas um momento em vão para esquecer e deletar, não estou mais aqui, não moro mais nessa casa e não sou mais quem você um dia conheceu, diz para todas as suas amigas, diz para elas que eu sou o terror de toda e qualquer mulher, eu não sonho, eu não quero nada, sou apenas um objeto para preencher sua prateleira de troféus, não estou mais a venda porque fui comprado, fiquei empoeirado e no terremoto fui esmagado pela parede de concreto que nem sequer hesitou em perguntar se podia cair em cima de mim porque eu morri, eu não existo, estou na lixeira da área de trabalho.
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Dediquei-me a fazer uns versos para ela. Mulher que tive inúmeras aventuras sexuais, das mais extravagantes que se possa imaginar. Não atendia a nenhuma de minhas ligações e mensagens de texto. Com um litro de vodka e uma caneta, em plena 2h da madrugada, fui escrever. Estrofes e mais estrofes, alcançando 15 centímetros de rima daquele papel rabiscado. Decepcionei-me. Não conseguia adicionar mais nada a nosso respeito. Outro papel em branco, comecei a reescrever. Desculpe se eu for rude em minhas próximas linhas, caro leitor. Descrevi nossas noites de encontros casuais, que logo após terminavam em uma incrível madrugada de muita foda. Não foi meu intuito em ser tão anti-romântico. O relógio marcava 4h da manhã e só restava um gole daquele litro de vodka. Ao ler todo o poema, percebi que ele alcançou os 18 centímetros da folha. Então percebi que estava perfeito para ela. Era o tamanho do meu pau que sempre interessou-a, mulher luxuriosa e cheia de encantos. Bebendo o último gole, adormeci.
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whatalovelyboy · 4 years
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um sonho adiado
Há mais de um ano que tenho um texto para escrever. Acordei uma manhã espantado pelo sonho que recordava, tão fresco quanto as horas iniciais desse dia de Inverno. Revi tudo na cabeça, repeti tudo para não esquecer, procurando discernir detalhes dessa onírica realidade que tanto me tocara. Rabisquei num papel o que a memória permitia, não poderia passar incólume a intensidade de uma história construída no inconsciente da noite, tão maravilhado ficara, não sei se se da paixão que se desenrolara, ou da capacidade de me lembrar do sonho. 
Tanta gente me fala dos sonhos que teve e os reconta em pormenor. Permaneço silenciado enquanto os ouço. Um terço das nossas vidas é no sono, são milhares de noites passadas e apenas me recordo de quatro, cinco sonhos. Por vezes acredito que não sonho mesmo. Ou então a explicação é mais simples: o sono é demasiado pesado, tempestade ou terramoto algum me fará despertar, e os sonhos se houver ficarão submersos ou soterrados, mesmo que dolorosas noites de insónia se atravessem no caminho.
Sonhei uma vez que conhecera pessoalmente o Presidente Barack Obama. Outro, que conversava com George Clooney. Nos outros, bailavam as verdadeiras mulheres-sonho, impossíveis de alcançar na nossa realidade. Não partilho quem são, não por elas (como poderão saber, ou se importar?), mas evito a descrição da suspeita luxúria. Ao todo, a presunção de sonhar com gente importante. As pessoas verdadeiras não entram, a existência concreta da vida parece bastar-me para eventualmente sonhar acordado.
Tive um sonho em Fevereiro de 2019. Profundo. Não em instâncias irreproduzíveis que possam existir na imaginação mais solta. Intenso na sensualidade de um tango lento, na verdade uma morna verdeana, que me obriga a reescrever tão bem quanto o impacto que senti. Fui adiando, à procura das melhores palavras e da inspiração que respondesse fielmente à felicidade desse sonho. Ali continua no papel, rascunho que espero poder reler a caligrafia apressada, e não me perder na tradução dos eventos. Assim prossigo, escrevendo sobre um sonho que tive, ainda não prosando a poesia desse mesmo sonho. Há mais de um ano que tenho um texto para escrever.
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euamoescrever · 7 years
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Diário de Escrita #3 - 7 de jul de 2017
Segundo minha meta do Camp NaNoWriMo, eu deveria estar hoje com 4.522 palavras escritas, mas ainda estou em 3.217. Terei que escrever 1.305 palavras até a meia noite de hoje se quiser voltar a cumprir o calendário. Isso não me desanima, até porque estou alguns dias sem escrever. Quando eu parar pra produzir algo, sei que passo disso facilmente, pois FINALMENTE voltei a pegar o ritmo de Cantiga de outro Verão. <3
Hoje vou falar sobre purple prose. Obrigada, @padsfood, por dar nome aos termos! Estava conversando com @historias-descritas sobre o último capítulo que tinha escrito pra Cantiga e postei semana passada (mas ele ainda não tinha ido ao ar na época). Estava insegura com o que escrevi, pois não tinha ação alguma, por assim dizer. O capítulo basicamente se resumia à mente da protagonista, Nina, sobre pensamentos que a rondavam nos últimos dias, meses, anos de sua vida.
Como me propus escrever a respeito de uma garota depressiva e que sofre com ansiedade, seria péssimo da minha parte não mostrar como exatamente uma pessoa afetada com esses problemas se sente. É na mente que tudo acontece, por isso todo estigma ao redor dessas doenças e a falta de empatia da população, pois é aquele velho ditado: o que os olhos não veem, o coração não sente. Para quem está de fora da situação, nunca teve tais pensamentos e nem contato com alguém que os teve, não passa de pura besteira. Afinal, ainda não temos o poder de ler mentes, não é mesmo?
Coloquei um capítulo que focava nisso, a mente de uma pessoa com problemas psicológicos. Era o que a história pedia naquele momento, e também algo que eu já tinha em mente quando pensei em escrever sobre o tema. Mas então surgiu o questionamento: até que ponto escrever parágrafos e mais parágrafos de descrição era necessário, e até que ponto eu estava cometendo purple prose?
Para quem não sabe, purple prose é o nome que se dá à velha encheção de linguiça que já comentei muito no antigo eus2escrever. Aquele excesso de descrição que não é importante e não mudará em nada o enredo. Está ali só para ocupar espaço e fazer um capítulo “render”. Aquela coisa de perder tempo descrevendo uma cadeira que não tem nada de mais, por exemplo, quando todo mundo sabe como uma cadeira se parece. Ou divagações. Milhares delas. Algo que me incomoda, e MUITO, na escrita da Meg Cabot. Se você já leu algo dela, sabe do que estou falando. Uma divagaçãozinha, ok, mas SEMPRE? É um saco.
Aí está o ponto. Você, como leitor, percebe esse tipo de coisa com muito mais facilidade que nós, escritores. Para a gente, todo mundo que tá na história é importante, tudo que aparece no livro é importante, qualquer lugar merece ser descrito até o último alfinete. E os personagens, bem, eles merecem ter lugar de fala. Afinal, estamos falando da história deles. Em descrição de cenário é até mais fácil a gente saber o que cortar ou não. Mas quando se trata de pensamentos dos personagens, o buraco é mais embaixo.
Lembro de uma vez, quando levantei uma discussão no antigo eus2escrever a respeito dos livros da Meg Cabot. Muita gente concordou comigo, mas muita gente defendeu a Meg e disse que o que os atraía a escrita dela era justamente as divagações. O que era purple prose para mim não era para eles.
O mesmo aconteceu com o último capítulo postado de Cantiga. Achei que uma galera iria me massacrar por ter escrito um capítulo basicamente com descrição, mas a maioria adorou que eu tivesse mostrado esse lado mais humano da Nina. Teve gente que até disse que sentia falta disso nas histórias, já que todo mundo sempre é perfeitinho e não demonstra esse lado mais vulnerável. Mas duas pessoas (até agora, podem aparecer mais), disseram que acharam a história muito lenta. Uma delas foi minha melhor amiga, antiga beta de Enigma.
Independente de sermos amigas, ela sempre foi muito sincera com relação ao que eu escrevia. Já tive que reescrever muita coisa graças às observações dela, pois faziam muito sentido e a cena de fato fluiria melhor dessa forma. Mas Cantiga foi um divisor de águas, um livro totalmente diferente de tudo que já escrevi. Até então, estava presa aos livros adolescente, com a escrita mais leve e até direta. Com Cantiga, a coisa se tornou mais madura, poética e profunda em pontos que eu sequer mencionava antes em meus livros. Minha melhor amiga não conseguiu embarcar nessa nova fase comigo, mas entendi o ponto de vista dela. Ela não conseguia se conectar à história. Na cabeça dela, tudo não passava de um grande purple prose, embora reconhecesse o valor da obra.
O ruim de escrever algo e postar sem ter finalizado a obra é isso. Você se torna MUITO influenciado ao que as pessoas vão dizer do seu texto. Às vezes é bom, pois lhe mostra se está indo pelo caminho certo ou não, te faz reavaliar coisas que você teria passado batido. O problema é quando você começa a mexer na estrutura do texto em prol de agradar a UMA ÚNICA PESSOA, ou algumas, quando na verdade você devia agradar a si mesmo e ser fiel ao seu planejamento.
Cantiga tem uma escrita arrastada sim e o ritmo lento. Faz sentido, pois ela se trata da evolução das pessoas, e como tal, não acontece do dia para a noite. E os conflitos que ocorrem na história nem sempre irá atrair a atenção de alguém. Principalmente se o leitor não se identificar com os temas propostos no livro. Tento separar o que se trata de crítica literária com opinião pessoal, não desmerecendo a segunda, de jeito algum. Elas também são importantíssimas, ao seu modo.
Hoje vou me dedicar a editar o capítulo que irei postar no domingo, não sei se terei tempo para escrever um pouco mais. Gostaria de saber o que vocês consideram purple prose, seria interessante levantar essa discussão aqui no blog.
Até o próximo diário de escrita! <3
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escritordecontos · 7 years
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Nhac
Hoje o Tumblr comeu um post meu. Nhac. Postei uma foto e escrevi um texto imenso sobre Corpus Christi. Publiquei. Não apareceu. O bicho comeu. Digo, o Tumblr comeu. Não vou reescrever todo o texto, mas aprendi uma coisa, de agora em diante vou escrever meus textos no Pages e depois trago pra cá. Eu gosto de escrever no iPad, abandonei o notebook faz tempo. Escrevo deitado, em qualquer lugar. O feriado de hoje, das procissões com tapetes na rua é uma Festa de Guarda, ao católico praticante é obrigação ir à missa no dia de hoje. Corpus Christi cai sempre na quinta-feira, a primeira procissão aconteceu em 1264. Primeiro uma freira da Bélgica, cujo nome não aparece no Wikipedia, revelou ao papa Urbano IV que teve visões de Cristo demonstrando vontade que o mistério Eucarístico fosse celebrado com destaque. Naquele ano em Bolsena um padre no momento que partia a hóstia na celebração da missa viu verter sangue a ponto de encharcar o corporal, pano quadrado de cinquenta por cinquenta centímetros que fica sob o cálice durante a consagração. O papa ordenou que os objetos sagrados envolvidos no milagre fossem levados em procissão para Orvieto, isso em 19 de junho daquele ano. Ficou instituído que a partir de então todos os anos na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes se celebraria Corpus Christi com procissão pelas ruas, por isso a Eucaristia é levada em ostensório por clérigos. A Marcha para Jesus é bem recente, junta bem mais fiéis crentes, evangélicos, protestantes, cristãos não católicos e também vai para as ruas, sem tapete e sem uma presença visível de Cristo. Tudo isso, Corpus Christi, Marcha para Jesus etc é uma questão de fé, e fé é uma graça, se tem ou não tem. Confesso que admiro as pessoas que tem fé, a fé faz a vida ser mais leve, alegre, esperançosa. Acho que já tive. O conhecimento vai apagando a fé até que um dia apaga totalmente. A vida fica mais real, mas em nuances cinzentos.
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vivendonomade · 3 years
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tive que reescrever esse texto.
a única aula do dia foi sobre conversas do dia a dia e nada do que tinha planejado. contei a clara sobre minha viagem e fiquei feliz quando ela me felicitou.
no início da tarde, como pela primeira vez nesta semana não tinha nada demais para fazer, decidi sair para tomar sol e um açaí. no início do caminho decidi mudar de rota e fui em direção ao lago. foi a primeira vez que decidi ir ali sozinho. sempre planejei ir para meditar mas nunca tive o impulso, mas hoje sim.
tinha uma mulher e uma criança de bicicleta no portão que dá entrada ao lago e hesitei em entrar, mas pensei que isso não deveria me intimidar e entrei.
fiquei maravilhado com o silêncio, a calma, a paz e a abundância desse lugar a poucos passos da casa onde vivo. me senti no cristo da barra. me deitei na grama e fiquei escutando o áudio de la soeur de vinte e cinco minutos falando sobre as suas descobertas sobre a sexualidade.
num momento entraram dois meninos sem camisa e cada um numa bicicleta. eles chegaram tão rápido pois pegaram impulso da terra ingrime da entrada da praça. eles logo foram para o outro lado do lado, deixaram no chão as bicicletas e entraram no rio para caçar peixe com uma rede que parecia uma peneira redonda e muito grande. eles eram amigos e emanavam liberdade de espírito. me vi neles e nas múltiplas vezes quando saí com mon frère pelas ruas de salvador totalmente livres. foi uma grande inspiração.
depois de ter tomado bastante sol, fui embora e fui comprar meu açaí. não olhei o preço. apenas escolhi o que queria. finalmente o preço foi muito barato. quando saí do local para me sentar vi que havia um rapaz que perguntava algo às pessoas ali sentadas mas todos o ignoravam. esperei que viesse até mim. ele me olhou e disse que queria um açaí. lhe disse que entrasse e escolhesse pois eu lho pagaria. as funcionárias lhe proibiram de entrar pois 'ao tinha máscara. então eu mesmo fui e peguei o que ele me pediu: açaí com pasta de amendoim e jujubas. ele aceitou, me desejou a benção de Deus e se foi. eu comi o meu açaí e fui embora.
[28/05/2021]
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euemaiseus · 5 years
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9/5/2019
Bruno falando e não outra identidade, pelo menos por enquanto hahaha. Hoje aconteceram dois momentos onde eu dissociei, um foi menos de 5m e o outro foi das 21h30 até às 23h. O primeiro foi no trabalho, mas pra isso vocês precisam entender o meu trabalho. Eu trabalho criando acessibilidade para conteúdos que não são acessíveis. O que isso significa? Já viram o horário eleitoral que fica uma pessoa no canto fazendo LIBRAS? Eu coloco essas, mas não no horário eleitoral, em comerciais, livros infanto-juvenis que transformamos em formato universal (LIBRAS - a linguagem de sinal brasileira, locução do texto na tela e AD - audiodescrição, é algo como “Na tela um menino passa voando segurando uma varinha, ele veste verde e deixa um rastro de estrelas por onde passa). É um lugar que cria inclusão para pessoas cegas, surdas, autistas, asperger, cadeirantes, baixa visão, deficiências de intelecto e dificuldades para aprender (Me perdoem se eu falei algo errado, foi assim que aprendi lá). O trabalho é muito bacana, principalmente quando tenho liberdade de criar e me expressar artisticamente. As pessoas também são muito legais, elas são mais que receptivas, são verdadeiros altruístas de natureza. “Fazer o bem sem olhar a quem”.  No espaço onde eu trabalho são três núcleos como eu costumo chamar “O pessoal do texto”, “Os meninos do áudio” e “A galera do vídeo (Da qual eu faço parte). O pessoal do texto precisa ser bem cauteloso porque como estamos lidando com pessoas que nem sempre sabem o que é uma “aljava” ou um “bordel”, eles tem a minúcia de reescrever o texto quantas vezes for preciso até chegarem num texto que eles chamam “Leitura Fácil”, esse é um trabalho muito complicado, um vai e vem de meses. Enquanto isso nós do vídeo pensamos na arte conforme as ilustrações do livro ou se vamos criar uma arte própria, que efeitos vamos usar, fonte, design, diagramação e o os meninos do áudio brisam nos sons, músicas, trilhas. Uma vez que o texto está pronto ele é locutado, limpo, tratado e vai para gravação de LIBRAS. Com o texto pronto nós do vídeo também podemos já imaginar quantas linhas por parágrafo, onde encaixa melhor e criar um PSD com todo o livro reescrito para inserir e sincronizar com as LIBRAS.  Agora que você já entendeu meu trabalho eu posso contar porque acho que existiu um gatilho e eu dissociei. Eu não sou uma pessoa que fica brava, eu não me incomodo com várias coisas, eu sou pau pra toda obra, se for pra virar noite eu viro, mas nem todo mundo é assim e longe de mim cobrar que as pessoas sejam iguais a mim. A minha parte que era pra estar pronta hoje quarta-feira, eu deixei pronto na segunda, só esperando o áudio definitivo pra colocar e exportar com sonorização, barulhos, elementos sonoros. Mas hoje foi diferente eu comecei a perceber se era eu ou se tinha algo de errado? Eu entendo que criar uma trilha pra um vídeo de 30m não é fácil, mas não vai ficar mais fácil quando as pessoas responsáveis por isso estão fumando maconha e jogando bola no quintal (não tenho nada contra maconha, longe de mim ser careta, a própria Jen adora cheirar cocaína. Eu Bruno não fumo maconha porque me deixa muito paranoico e não gosto de me sentir paranoico no meio de tanta gente normal). Enfim, Eu cheguei as 11am (Uma vez pediram pra eu chegar 11am que o áudio estaria pronto e eu fiquei até 2am esperando. Acontece que toda vez que o áudio fica pronto precisa passar por mim, eu encaixo no vídeo e exporto com o áudio final)...Eu cheguei as 11am, passei na Decahtlon sei lá, comprei um massageador super incrível, me dei uma quick massage de presente e 11am estava no trabalho verificando se todas as animações estavam direitinhas (coisa que já tinha feito segunda e terça também), para minha não surpresa o áudio não estava pronto e cada minuto que o responsável pelo áudio entrava na sala de texto e vídeo era “Que horas mesmo é pra entregar? Será que tem como ganhar mais umas horinhas?”. Foi quando eu vi que na maioria do tempo os meninos do áudio estavam reclamando da falta de tempo, mas em vez de trabalhar pra não ter falta de tempo, fumavam um beck sossegado repetindo “Vai faltar tempo, prazo tá apertado”, po aperta essa bola ai e vai pro computador então? Você só perde tempo reclamando da falta de tempo. Quando deu umas 18h30, eu estava escrevendo pra alguémb que ia demorar novamente pra chegar em casa porque os meninos do áudio trabalham quando bem querem(? quando dá vontade?) e ai no meio da mensagem, olhei pro lado e minha chefe, a assistente dela e um dos meninos do texto (eles são “O pessoal do texto”) estavam olhando pra mim com uma cara, o menino do texto ria, minha chefe estava de pé e a assistente dela virou pra mim e disse: Assistente - Bruno?? Acho que é a primeira vez que te vejo bravo, eu nem sabia que você conseguia ficar bravo. Eu - Mas eu to bravo? Eu não to bravo. Chefe - Tá sim!!! Eu - Bravo? Chefe - Sim, bravo e com razão, você tá esperando horas ai uma coisa que já deveria estar pronta e eles tão lá fora fazendo uma zona, por isso eu levantei e vou mandar acabar a palhaçada e eles terminarem logo o áudio pra você exportar e a gente entregar no prazo. Eu - Mas eu não to bravo? Chefe - Tá sim e você pode ficar bravo mais vezes, porque se interfere no seu trabalho, tem que ficar bravo mesmo. Eu senti um alívio na hora, eu não sei o que eu fiz ou falei, mas parece que toda a culpa que eu sentia por atrasar os prazos porque os áudios não ficaram prontos a tempo saiu das minhas costas. Eu não tenho culpa, a minha parte eu fiz. Final da primeira parte. Começo da segunda parte. Amanhã tenho terapia e meu psicólogo pediu pra eu pensar bem e escrever com papel e caneta todas as “Dificuldades, necessidades, desejos, medos, conflitos, sonhos, bloqueios e embaraços que eu sinto na hora de me defender de alguma situação ou me expressar ou qualquer coisa que possa ser um gatilho pra dissociar”.  Eu comecei a escrever algumas coisas que eu sinto e colocar pra fora, foi muito bom e hoje resolvi que ia escrever mais sobre a vontade de gritar, mas a voz não sair de jeito nenhum, como se eu não relaxasse e tivesse contido o tempo inteiro. Eu escrevo em letra de forma bem legível, comecei a escrever 21h30, quando olhei a folha vi que estava no final, mas eu nem tinha escrito tanto. Eu olhei pra letra e do nada tinha se transformado em discursiva. O relógio marcava 23h e ao meu redor tinham mais 2 folhas frente e verso falando especificamente de 3 amizades eu tive que talvez não tivessem sido tão benéficas pra mim. Era como se fosse uma carta honesta dessa identidade que se apresenta como Renan sobre todos os momentos que eu fui bobo ou me fiz de bobo para ser aceito ou sei lá o que. Eu não lembro de nada que eu escrevi, mas quando comecei a ler, eu desabei, porque só li verdade e como o Renan surgiu pra me proteger dessas pessoas. Me mostrando que a amizade ali não era via de mão dupla e como eu caí no conto deles de me botar pra baixo só pra fazer o que eles queriam como “Não edita seu vídeo idiota, vem editar o meu que tá mais legal”. Eu escutei vocês, eu escutei durante 15 anos vocês sutilmente me tratarem como lixo e quando a ficha caiu e vocês perceberam que não conseguiam me manipular mais, a amizade não valia mais a pena. Mas uma coisa interessante que o Renan falou é que se eu parar pra pensar bem, lá no fundo eu nunca senti saudades de vocês, eu senti liberdade pra ser eu mesmo e seguir o meu caminho. Hoje eu fui Renan, Jen e agora eu sou o Bruno.
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tcavulso · 6 years
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Ciclos da vida – A opinião tem que ter seu espaço, mas também tem o seu limite
Oi pessoal, eu tenho aqui outro texto pra quem tiver afim de ler poder ler!
Eu entendi que faz bem pra mim escrever sobre o que eu estou sentindo, então eu posso ou não começar a escrever mais coisas, mas se você se incomoda com isso, tudo bem, procura um tutorial no youtube de como faz para parar de seguir aquilo que você não quer ver e faz comigo e vamos ser felizes.
Eu estou querendo falar sobre machismo e passei um tempo pensando em como eu, como homem, poderia fazer isso...  Mas queria pedir um pouco de compreensão, eu premeditei esse texto pensando como se fosse para ser lido por aquele homem que só para pra ouvir a opinião de outros homens.
Eu venho morando em uma cidade do sul mineiro onde um caso de estupro ocorreu essa semana envolvendo alunos da instituição onde eu estudo, paralelo a isso, infelizmente, paralelo ao drama dessa e de outras vítimas, a vida continua acontecendo perante o resto da sociedade, e ai eu queria dar um pequeno spoiler, vocês vão ler algo sobre o que é facilmente notável para muitas das minhas amigas, até amigas mais intimas, infelizmente acontece, que é a questão do estupro com garotas.
Desculpa eu estar fazendo a introdução desse assunto tão longa, mas é que eu acho necessário, infelizmente pela incapacidade de muitos alunos e ex alunos de minha instituição de ensino de serem capaz em entender algo assim. E mesmo sabendo disso eu vou tentar da melhor forma que eu consigo fazer então com que a sua leitura valha a pena.
Mas basicamente não tem como eu fugir da estrutura de contextualização que esse texto tem que ter.
Bem eu tenho um grupo de amigos, ou no caso, de pessoa com quem eu interagia devido a minha condição nessa instituição de ensino superior, o grupo era realmente diversificado... O que vale apena lembrar o quanto, apesar de tudo, ele era muito rico por existir dessa forma tão diversificada... Mas isso faz também com que as opiniões se permitam a ser tão vastas quanto a existência humana, de uma forma ou outra atritos entre essas perspectivam inevitavelmente acontecem, e eu achei que podíamos modular isso para ser algo suportável, e em várias jornadas de descoberta, assim como a minha jornada, descobrimos que erramos em alguns pontos.
Olá, então esse é meu texto narrando essa experiencia que eu tive. Seja bem-vindo a essa experiencia você também.
Para terminar as minhas considerações iniciais eu preciso apenas falar que isso, sendo um texto de um homem, não passa muito dos limites básicos de compreensão sobre o feminismo, perante aquilo que qualquer pessoa consegue perceber atribuindo um pouco do seu tempo  para compreender essas perspectivas, essas são apenas narrações de um homem tendo algumas experiencias dedicadas ao feminismo, nada muito absoluto e além disso.
Eu descobri enquanto fazia a jornada da minha vida uma vida que eu esperava uma oportunidade, mas que pelo menos quando tivesse ela  a dedicação de que pelo menos fosse algo em mim que fosse capaz de amar, e eu dediquei muito e ainda dedico muito para que alguma coisa em mim seja capaz de amar, plena, cega e profundamente!
Mas enquanto eu não aprendo a amar, eu me dedico a tentar ter a empatia em compreender... Percebi que empatia é uma ferramenta muito valiosa que não cai em desuso nessa perspectiva de visão de vida! E isso realmente tem suas vantagens.
Vamos começar lendo uma tirinha muito boa? [a imagem]
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Então, essa tirinha é uma base muito bacana pra gente começar a falar sobre varas coisas, mas vamos começar explicando o título do texto? Bem eu vou começar por isso, e te dizer, os dois personagens da história tem uma opinião, e uma das opiniões é mais ampla que a do outro, você conseguiu perceber isso?
Esse “mar de conhecimento” é bem amplo, tipo o senso comum sabe? Que assim por cima a pessoa até sabe algo, mas se pedir para explicar algo de uma forma mais detalhada ela não vai conseguir pelo simples motivo de ser uma coisa muito superficial, mas olha só como você participa de uma geração bem informada!
Eu não sei dizer se você que está sentado lendo esse texto teve acesso ou não a algum tipo de compreensão de língua estrangeira, mas eu posso te garantir que esse texto não precisa de conhecimento em língua estrangeira para ser compreendido.
O grande ponto de virada, que vale aqui ser citado, foi quando os dois HOMENS, que debatiam sobre o assunto no grupo, assumiram que a prevenção do estupro era uma perspectiva válida de se debater, bem quem sabe, entre homens pode ser? Mas sem dúvidas, quando o grupo é composto por uma mulher que teve a infelicidade de experimentar o trauma em pele e osso, eu sinceramente acho extremamente desnecessário a perspectiva de se conversar como se previne um estupro sabe?
Mas por qual motivo? Olha são vários, vários mesmo, mas vou te dar aqueles que eu acho os mais simples... Você já foi vítima? Sei lá, já te roubaram na sua cidade, e você foi falar com a polícia? Ela nunca virou pra você e falou, “mas nossa, o que você estava fazendo nesse lugar a essa hora para ser assaltado?” E o mais simples pra mim são duas coisas, primeiro, já perguntou para uma garota por qual motivo essa pergunta incomoda ela?  
A gente, olha para tudo isso com calma e me diz, qual o problema de ouvir um pouco mais as pessoas que são, sim SÃO vítimas em um dos muitos contextos da sociedade? Você não consegue ver, ou você é muito burro pra ver? Sério, eu tenho dificuldade pra entender esse tipo de ignorância....
Que eu vou dizer, se você completou um bacharel em engenharia mecânica ou se você está doutorando em Física isso não te faz em nada, mais capacitado do que qualquer outra mulher no mundo que está ali vivendo os múltiplos sentidos do que é o feminismo hoje sabe?
E eu falei hoje com uma mulher incrível, uma das melhores mulheres que passaram pela minha vida, e ela me aconselhou, como você pode falar com alguém que não quer te escutar? E pra mim foi isso, como eu explico para essa pessoa que está enterrada em machismo que ela não sabe e além disso ter a capacidade nesse assunto de entender o motivo de existir uma perspectiva que pensa diferente de você?
Em particular me chamou a atenção de um dos contatos ter em um momento questionado a seguinte questão: “por qual motivo, de noite, eu tiver passando numa calçada com uma mulher, o motivo de a mulher não escolher atravessar, e ter de ser eu?”, Bem eu vou reescrever, bem, basicamente, por qual motivo ajuda um homem atravessar a rua quando uma outra mulher vem em sua direção? Bem vamos lá. Um parágrafo para isso....
Abusador, estuprador, e todas as variações desses canalhas não tem perfil sabe gente? Então, para uma moça, ela nunca vai saber de onde pode vir a agressão sabe? Pode ser o professor... Pode ser o namorado... Pode ser um parente... Perceberam? O Agressor pode vir de QUALQUER lugar gente.... Então, se de tantas oportunidades o que impede do agressor ser uma pessoa com acesso próximo? Por isso é bacana você atravessar a rua sabe? Você não sabe o quanto tem muita moça passando por ataques de ansiedade por ter de passar na rua ao lado de desconhecidos sabe? E isso, só isso, faria com que ela se sentisse MUITO mais confortável gente... Percebe o obvio e por isso o quanto você é uma babaca?
Quantas vezes você viveu se sentindo silenciado? Bem se você for homem uma mulher próxima a você vai saber te mostrar como ela foi muito mais silenciada, e não tem nada a ver com o quanto as pessoas sofrem na sociedade, tem a ver mais uma vez com o quanto as pessoas vivem muitas coisas diferentes, e você só que ainda não tem a maturidade pra entender o quanto é diferente o que os outros vivem com ou sem você... Você tem a imaturidade de confundir as provocações em um MOBA com ser silenciada em grupo de wpp, e posso falar mais, você não era tão idiotia, mas ficou mais idiota por perceber o mundo dessa forma, de uma forma que você ainda não tem a maturidade de entender, que você tem opinião, que você pode falar, que sua opinião tem espaço, ela só tem um limite, pelo mesmo motivo que a pessoa que fala que a terra é plana vai ter.... Já que é burrice falar que a terra é plana.
Sabe? Gente, de verdade, é burro um homem falar que o estupro pode ser prevenido, gente, todo o crime tem um grau de ser prevenido, assim como a corrupção, mas de verdade, olha pro seu lado e escuta uma vítima, você acredita que ela não passou mais tempo do que você pensando em como não poderia ter sido estuprada? Só de simplesmente pensar o que ela poderia ter feito de diferente para não ter que passar por isso? Você é tão burro que não sabe fazer esse ensaio?
Que uma coisa é simples, seu KI ou sua graduação, você pode pegar e enfiar no cu, só pelo motivo de que não são coisas que vão ajudar vítima nem uma lutar pelo trauma que tiveram, eu falo isso pelo fato de que tive uma AMIGA que passou por um trauma, e digo mais, eu sou fiel a ela e ela é fiel a mim.
A minha boca é cheia de dentes para celebrar a grande mulher que eu conheci, que mesmo machucada profundamente pelo machismo me ensinou mais de meio mundo de coisa, e por ela eu vou celebrar e protestar por um pouco a mais de compreensão de coisas que um macho meio superficial não pode alcançar, nem que de longe eu tenha lançado, mas eu só quero lembrar que pelo menos eu não deixei uma amiga tão longe assim, para eu ser incapaz de ver um modelo nas coisas que ela viveu por mim, pelo menos participei alguma coisa.
Eu de verdade cansei de morrer um pouco a cada dia no silencio das escolhas idiotas de pessoas que fingem ou tentam participar da minha vida, gente eu não quero nem preciso de você, nem você quer ou precisa de mim, então vamos ser feliz com cada um seguindo seu caminho.
Mas é claro que eu tenho acesso a pessoas maravilhosas, eu mesmo conheço pessoas que estão fora do meu alcance, geograficamente e até mesmo em estatura, e eu posso dizer muito sobre eles, se a poesia tiver um resumo, o resumo seria um sorriso de deus, que seria assim que eu descreveria os dois.
É claro que eu tenho mais pessoa para agradecer nessa jornada, gente, eu prometo que eu vou dizer pessoalmente para cada um depois desse texto, já que parte da motivação desse texto vem de pessoas que me inspiraram em seguir em frente, e eu faço isso majoritariamente por me sentir em dívida com essas pessoas.
E eu de verdade vou fazer esse texto uma oportunidade minha de agradecer a algumas boas almas que passaram aqui, duas eu já agradeci e se eles não perceberem, que se foda a mais de 2 metros e sem dúvidas Jundiaí é um sinal longo de mais para eu mandar...
Mas vamos nessa, a moça que a mais de 2 anos me encantou num restaurante, obrigado, e aos amigos que ela me apresentou, obrigado de novo... foram de mais, adorei, obrigado mesmo, além deles a moça de pele clara que aprendeu a namorar um cara do role que eu indiquei, obrigado também e sem dúvidas para a última eu tenho de lembrar eu sou mesmo meio porra loca, desculpa eu né, mas obrigado por participarem da minha vida em Itajubá?
Eu vou tentar falar algo mais pra esse meu colega e para esse meu amigo meio burros, colega, ser doutorando em física não te da cartilha de opinião válida para todas as coisas, a gente até da espaço pra sua opinião, mas ela tem um limite, e eu acho esse limite maior que a bolsa da caps ano que vem no nosso grupo.
Só me deixa ser ácido que eu vou derreter essa estrutura burra que as pessoas a minha volta insistem em construir, ou em manter.
Mas gente, só para lembrar, sua opinião tem espaço, eu de verdade não entendo que você tenha menos cognição que eu ou qualquer outra pessoa para compreender nada, mas eu sei muito bem o que as pessoas a minha volta passaram, e te digo com certeza que foram coisas que você não passou, por tanto elas tem mais do que você para falar sobre, assim sendo, sua opinião no final tem mesmo um limite!
Para completar o que eu já narrei até aqui só falta eu lembrar algumas poucas coisas, do tipo de que não é ser dogmático tentar explicar que tem hora que não interessa, você não tem a capacidade só por ser homem de explicar alguma coisa, então não tem mais o que eu oferecer, se você não quer diminuir seu ego para escutar alguma coisa, então não tem mais o que eu possa te apresentar para você entender, infelizmente seu Qi não te capacita para ir além das suas próprias limitações, assim eu ainda não aprendi a dialogar com tão pouco, me desculpa. Cada um com sua limitação, a minha nunca foi ser tão pouco.
E pra tentar completar, para você que nunca viu as coisas desse jeito, tudo bem, eu aceito suas desculpas, aqui e agora, mas quando quiser mudar eu te garanto, vai ser melhor que você se desculpar por não ser suficiente, ser branco e ter um Corolla não te salva de muita coisa, além da falta de boa vontade sua em tentar entender mais coisa além das coisas que você vê.
Por final, obrigado para quem leu até aqui, isso tudo foi um pequeno grito de socorro, aquele grito para tentar fazer encontrar um motivo de continuar nesse carrossel de infelicidade que a vida é capaz de se transformar.
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minhaquerida-dor · 7 years
Text
Então
Estava na internet, navegando e achei esse texto e me identifiquei porque como você, B do futuro,sabe, já conheci o amor da minha vida e acho que esse texto me confortou bastante, já que segundo ele, “tudo bem” não se casar com “o grande amor”.Então, B do futuro, leia, toda vez que sentir aquele aperto no coração e se perguntar o que falta, e achar que a resposta é SN, pois não é, é fome!! 
Com amor, B do presente
Acredito em um grande amor
Falo e paquero como se não acreditasse.
Não tenho expectativas frívolas de amor romântico. Não imagino que eu vá me apaixonar perdidamente por alguém. Sou uma daquelas pessoas raras, possivelmente um pouco cínicas devido à experiência vivida, que de fato curte a cultura dos encontros sexuais casuais e gosta de viver em uma época em que a monogamia não é necessariamente a regra generalizada.
Mas acredito no grande amor, porque já tive isso.
Já tive aquele amor imenso. O amor que consome tudo. O amor do tipo "não acredito que isto existe na esfera física deste planeta".
O tipo de amor que explode em um fogo incontrolável, depois vira brasas ardentes e continua a arder quentinho e confortável por anos. O tipo de amor sobre o qual se escrevem romances e compõem sinfonias. O tipo de amor que lhe ensina mais do que você jamais pensou que pudesse aprender e lhe devolve infinitamente mais do que tira de você.
É o amor do tipo "o grande amor de sua vida".
E acredita em mim, esse amor funciona assim:
Se você tem sorte, você conhece o amor de sua vida. Você tem a chance de ficar com ele, aprender com ele, entregar-se inteiramente a ele e deixar que sua influência o transforme de maneiras insondáveis. É uma experiência diferente de qualquer outra coisa que podemos ter neste mundo.
Mas o que os contos de fadas não nos dizem é o seguinte: às vezes conhecemos o amor de nossa vida, mas não podemos ficar com ele.
Não podemos nos casar com a pessoa, passar nossa vida ao seu lado, segurar sua mão no seu leito de morte depois de uma vida vivida bem e vivida juntos.
Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque, no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve diferenças irreparáveis, não triunfa sobre doenças, não lança uma ponte sobre divergências religiosas e não nos salva de nós mesmos quando nos corrompemos.
Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque às vezes o amor não é tudo que existe.
Às vezes você quer uma casinha no campo com três filhos e ele quer uma vida profissional agitada na cidade. Às vezes você tem um mundão inteiro para explorar e ele tem medo de sair de seu próprio quintal. Às vezes você tem sonhos maiores que os de seu amor.
Às vezes a coisa mais generosa e amorosa que você pode fazer é deixar seu amor ir embora.
Outras vezes, você não tem escolha.
Mas há outra coisa que as pessoas não lhe dizem sobre encontrar o grande amor de sua vida: o fato de você não passar o resto de sua vida com essa pessoa não diminui a importância dela.
Algumas pessoas você pode amar mais em um ano do que poderia amar outras pessoas em 50 anos. Algumas pessoas podem lhe ensinar mais em um único dia que outras poderiam lhe ensinar durante uma vida inteira.
Algumas pessoas entram em nossa vida apenas por um período específico, mas têm um impacto que ninguém mais jamais poderá igualar ou substituir.
E como podemos deixar de chamar essas pessoas de qualquer outra coisa senão o grande amor de nossa vida?
Quem somos nós para minimizar sua importância, reescrever suas memórias, alterar as maneiras em que elas nos mudaram para melhor, apenas porque acabamos seguindo caminhos diferentes?
Quem somos nós para decidir que precisamos a todo custo substituí-las - encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que possamos agarrar por toda a vida?
Quem sabe devemos simplesmente sentir gratidão por termos podido conhecer essa pessoa, em primeiro lugar.
Por ter tido a oportunidade de amá-la. Ter podido aprender com ela. Porque nossas vidas puderam crescer e florescer porque a conhecemos.
Conhecer o grande amor de sua vida e deixá-lo ir embora não precisa ser a maior tragédia de sua vida.
Se você permitir, pode ser sua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam a conhecer seu grande amor.
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