Quase, amor.
15/02/24- Lorrane.
Pareceu amor quando você surgiu como brisa leve depois de uma noite longa com pancadas de chuva dentro do meu coração, pareceu amor quando te vi encantando outros universos e outras constelações naquela noite com apenas um sorriso, pareceu amor quando automaticamente o meu cérebro e coração concordaram em uníssono que você era exatamente o novo que a elis regina falava que sempre viria e que eu sempre achei utopia.
Pareceu amor quando a força existente dentro de mim pra respirar outro alguém novamente apareceu, você foi o suspiro de alivio que meu corpo inteiro pode dar. Pareceu amor quando a coragem foi maior e tive iniciativa em dar um passo pra ficar mais perto da sua aura. Pareceu amor de verdade quando um mês depois você tornou a me mandar mensagens e todas as conexões confirmaram que você realmente era aquilo que a minha criança interior tanto procurava.
Foi amor quando eu te beijei pela primeira vez e senti todas as borboletas no estômago nascerem novamente dentro de mim, como um sopro de vida. Foi amor quando os teus lábios encaixaram tão bem nos meus e aquela dança magnética entre nossas línguas se entrelaçaram me fazendo viciar como se você fosse a oitava maravilha do mundo e o maior pecado capital. Foi amor quando eu não soube mais o que era chuva e quando aquela tatuagem de tartaruga passou a ser só mais uma.
Pareceu amor quando o meu subconsciente trocou os quelonianos por seres místicos como sereias.
Pareceu amor quando teu signo fazia correlação com as características daquela música do Lulu Santos e que tanto encaixavam na visão deturpada que eu tinha de você.
Pareceu amor porque eu fui cega? Não sei.
Pareceu amor porque você era sim uma sereia, sol, delírio tropical, fantasia, um sonho de criança sob o sol da manhã. Pareceu amor quando sua visão de mundo encaixava com a minha. Foi amor quando o teu cheiro inebriou todos os meus sentidos naquela festa e depois em todas as outras. Foi amor quando eu me via fazendo os gestos que pro mundo pareciam simplórios, e até mesmo pra você também, mas que para mim, evocavam a necessidade do mundo inteiro saber que existia alguém que com certeza Shakespeare falaria se vivesse na mesma época.
Foi amor em cada palavra escrita nas inúmeras cartas que te enviei, em cada bombom, em cada mimo, em cada recado com um beijo meu. Foi amor porque se você fosse uma rádio, eu não perderia nenhum programa e estaria conectada só pra ouvir o som da tua voz. Foi amor em cada letra desenhada nos muros de bar, em cada pixação em banheiro público. Foi amor porque não cabia mais em mim, o mundo precisava saber que você existia.
Ainda foi amor apesar dos inúmeros gatilhos que você me causou, da falta de confiança, da insegurança, das mensagens trocadas com quem tanto dizia me apreciar como amiga. Não foi amor quando você preferia qualquer outro ser humano desse mundo do que olhar pra mim e me dar uma chance de tentar te fazer feliz sem amarras e desconfianças.
Foi amor quando eu te perdoei e ainda sim te quis perto de mim, foi amor quando te defendi de todos os meus amigos e quando mesmo te amando, quis ficar perto pois longe de você a vida era triste.
Preto e branco
Sem cor
Eu queria muito que tivesse sido um amor reciproco.
Mas nessas linhas e na nossa história, só quem amou fui eu.
E tá tudo bem, mas agora acabou.
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these are open starters
♥ escolha um e apague o outro ♥
♥ escolha 01 para uma aventura na Pirâmide da Múmia em Halloween Town!
Um sorriso vitorioso esticava os lábios de Arabella quando ela e MUSE se viram dentro da casa da MÚMIA. “Viu só? Eu disse que conseguia colocar a gente aqui dentro.” Comentou, os braços cruzados sobre o peito e o nariz empinado, como se desafiasse a pessoa que a acompanhava a criticar sua habilidade. Seria capaz de deixar MUSE prese numa parede, e ela não estava brincando! ...Mas só depois de descansar. Usar sua habilidade nela mesma era simples; natural, até. Mas estendê-la a outras pessoas ainda se mostrava extremamente cansativo. Não que MUSE ou qualquer outra pessoa precisasse saber disso. “Agora, o que quer ver primeiro? O sarcófago? Ou será que ele dorme numa cama? Encontrar algum segredo? Os tesouros?”
♥ escolha 02 para explorar o corredor dos pecados do castelo do Drácula!
Arabella encarava a entrada do corredor com a boca torcida e os olhos levemente apertados, analisando se deveria abri-las ou não. Embora curiosa, conhecia a si mesma para ter quase certeza de qual era o pecado capital que mais a definia. Ou, talvez, quais pecados a definiam, pois certamente haveria de ser mais de um. E, por mais curiosa que fosse, o receio de que aquilo pudesse ser algum tipo de pegadinha monstruosa sempre se fazia presente, impedindo-a de continuar em frente. Como se já não bastasse a tal “maldição da bruxa” da qual eles precisavam se livrar... Francamente, ela leria os termos e condições de todas as festas em HALLOWEEN Town para as quais fosse convidada dali em diante, pensou, amargamente. Foi então que avistou muse, parade a certa distância dela. “Vai você primeiro, quero ver como funciona.” Incentivou, dando-lhe um suave empurrãozinho de incentivo.
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ME AME OU MORRA ¦ jung wooyoung
SINOPSE: Jung Wooyoung era o pecado da luxúria e faria da vida do seu próximo alvo um tremendo inferno inferno fazendo uso de seu corpo e mente para enfeitiçar Beatriz Wong ou simplesmente a esperança.
AVISOS
wooyoung x female oc ; wooyoung é o pecado da luxúria ; são mencionados outros dois pecados ; insinuação sexual, dirty talk, oral masc & car sex (decidi postar esta pq eu gostei e é isso, mesmo não sendo smut completamente, tem a sua insinuação e os avisos aí do que tem)
CAPÍTULO ÚNICO
WOOYOUNG ERA A FORMA HUMANA de um dos sete pecados capitais.
Luxúria; excesso de busca insaciável pelos prazeres carnais, sexualidade extrema. Excesso de pulsão que visa contornar o incontornável, para tapar uma insatisfação funcional básica. É a procura da compensação, pela via da avidez, com relação a uma insatisfação sexual — como diz na Wikipédia.
Wooyoung era exatamente isso, e proeza ao que era e jus ao nome, fazendo a vida dos seus alvos um tremendo inferno ao usar o seu poder neles, usando seu corpo e alma para desestabilizar quem se mete em seu caminho, mostrando-lhes que luxúria apenas dá na morte, fosse um dia mais tarde ou naquele momento exatamente.
Como o significado indica, Wooyoung usa dessa forma seu corpo e alma.
E bem, como dito, ele fazia a vida dos seus alvos um tremendo inferno e mais um estava sendo escolhido naquela noite.
Uns olhos azuis foram vistos ao longe por Wooyoung pela sua boa visão. Os lindos olhos tinham uma dona com características ocidentais, parecidas com europeias, mas Wooyoung não tinha certeza. Possuía cabelos bicolores, assim como o Jung, além de estatura baixa e corpo fora dos padrões. E claramente Wooyoung se encantou com esse corpo, pois por mais que fosse em qualquer pessoa, amava corpos fora dos padrões para infernizar até dizer chega com o pecado capital, mas deixando claro que eles também são o próprio pecado por serem tremendos gostosos. Um trocadilho muito usado por si — claro se isso fosse realmente um trocadilho, pois digamos que era mais uma pura verdade.
Nem o próprio corpo humano de Jung Wooyoung era dentro dos padrões, o que lhe leva a pensamentos diariamente, mas deixava de lado quando decidia seus alvos ao cair da noite, sempre no mesmo bar, sempre do mesmo jeito.
Wooyoung tinha um jeito meigo, tinha um carisma e boa lábia, então facilmente beijava uma boca ou outra para se divertir enquanto escolhia seu alvo. Mas desta vez, não foi preciso.
Seu alvo estava escolhido. Ele queria infernizar a vida da garotinha de olhos azuis com cabelos bicolores com o pecado da luxúria.
O olhar dela também tinha batido com o do Jung. Foi ela que deu o primeiro passo, exibindo seu longo cabelo e suas curvas ao passar para o lado do coreano, pedindo uma bebida e se sentando do seu lado, olhando para ele enquanto o barman preparava sua bebida.
— Cara nova aqui, hein?
— Nem por isso. Venho de vez em quando. — Obviamente que omitiu. Deu um sorriso e apoiou seu queixo na sua palma da mão, com o braço apoiado pelo cotovelo na bancada, olhando-a de cima a baixo.
— Sério? Fico triste comigo própria por não ter notado uma cara tão bonita assim antes.
— Digo o mesmo. Fica por minha conta sua bebida.
— Tudo bem então, não rejeito uma bebida paga. — Ela diz assim que o vê pagando sua bebida, bebericando logo em seguida, dando um sorriso, mostrando seus dentes meio tortos, além das bochechas gordinhas com covinhas. O olhar foi direto para Wooyoung e seus movimentos com a mão ao pagar mais uma bebida, desta vez para si. — Não estou afim de beber a noite toda como pensei. — Disse enrolando uma madeixa de cabelo em seu dedo e mordendo seu lábio enquanto olhava o semblante do Jung, bebendo toda a bebida em penaltie.
— Opa. Me interessei, posso me juntar. — Wooyoung se aproximou, sentindo a mão pequena com grandes unhas postiças tocarem seu queixo. Um selar fora dado em seus lábios, e Wooyoung não perdeu tempo para puxar sua nuca para si, mas o beijo não durou muito devido à posição que se encontravam; cada um sentado numa das cadeiras da bancada.
— Vem comigo. Não vai se arrepender, boquinha doce. — Wooyoung sorriu. Não precisou nem usar seu poder direito, mas claramente iria enfeitiçá-la, e assim o inferno em sua vida começaria, e ele iria assistir de primeira fila, rindo enquanto bebia uma bela bebida, com sua típica frase “quem mandou pecar?”
Até parecia ter graça, sendo que não tinha graça nenhuma.
Enquanto caminhava para perto do estacionamento, Wooyoung mexe seus dedos e fala baixo numa língua específica, sorrindo de lado, prensando a mais baixa contra a porta do carro quando ela o puxou para si, levantando seu vestido.
— Vamos terminar lá dentro. — Abriu o carro e deixou o Jung entrar primeiro para os lugares de trás, que logo se ajeitou e tirou sua blusa. O carro era bem grande, o que ele agradeceu, apenas colocando a garota logo direitinha para mamar em si, o que fez sem problemas. As tatuagens com símbolos específicos foram vistos em seu corpo, mas ele não esperava ver uma tatuagem perto do cóccix da garota, o que lhe cativou.
Quando a virou e finalmente pode consumir do início de tudo, usando seu corpo e alma para tudo aquilo, ele observa melhor a tatuagem, que quando descobriu o que era, não entendeu porque diabos ela tinha um número um tatuado no cóccix e ainda umas asinhas junto deles, além de uma pequena auréola.
Após se recuperarem, a garota rapidamente se vira para ele, encarando-o de cima a baixo. Wooyoung viu seus olhos mudarem de cor, e isso o assustou, tanto que achou ser algo do seu feitiço.
— Você acha que eu sou otária!? Acha mesmo que eu vou te amar? — Ela riu. Na verdade, gargalhou. — Sua mente é tão engraçada. Esperança? Que esperança? Você nem humano é. Ah, que engraçado, você está se perguntando como que eu sei do que está pensando.
— O que… — O pescoço do Jung rapidamente foi segurado.
O cenário mudou e ambos já estavam vestidos, num cômodo grande com uma cama onde Wooyoung estava em cima. Parecia um quarto pelo que Wooyoung conseguia enxergar, mas estava escuro então o que ele conseguia ver eram os lindos olhos azuis da garota.
— Me ame ou morra? Você é engraçado. Quem está te matando sou eu. Nunca pensei que a minha gula fosse atrair logo o pecado da luxúria em pessoa. Prazer, pecado da gula. Ou Beatriz Wong. Como quiser. Ainda quer tentar me enfeitiçar? — Wooyoung não consegue dizer nada, sentindo-se cada vez mais sufocado. — Esperança? Esperança de quê? De continuar a atrapalhar o trabalho dos outros? Ah, para, gula, inveja, são pecados muito melhor, não desvalorizando os outros, claro, só mesmo você. Tipo, o que a luxúria vai infernizar? Ah, você é tão ridículo. Dando seu corpo e alma fazendo os pobres humanos apenas sentirem um inferno com o pecado da luxúria. Você é tão desprezível que eu estou aqui, em cima de você, te sufocando, e você com o pãozinho de esperança e de “me ame ou morra”. Tudo bem, vamos reverter. Me ame, ou morra. — E então o feitiço é lançado em Wooyoung.
Seria possível dar certo? Wooyoung também era um pecado em forma humana.
— Me ame, ou morra. — Ele diz, e seus olhos mudam para a cor azul.
— Oh, parece que resultou. O pecado da luxúria em forma humana é meu. — Ela ri, gargalhando enquanto salta fraco em cima do corpo, demais festejada.
Mas mal a garota sabia, que afinal Wooyoung tinha sido enfeitiçado pelo pecado da Avidez, que de certa forma, complementa o da Luxúria.
Não foi ela, mas de certo modo, a esperança foi certeira em si, algo que ainda permanecia em Wooyoung, mas ele agora não sabia mais de que esperança estava querendo, pois até então, não sabia o que estava acontecendo consigo.
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