⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀· wanted connections ·⠀⠀pinterest ·⠀⠀jogos ativos ·
alto, quem vem lá? oh, só podia ser THALIA BLUE MARTINEZ, a TUTORA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS de 31 anos que veio de Valbrume. você quase se atrasou hoje, hein? eu sei que você é normalmente confiante e leal, mas também sei bem que é evasiva e reservada, então nem tente me enganar. ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
𝟎𝟎𝟏 ———— the basics :
apelidos: não tem (mas usem a criatividade de vocês, confio nisso)
data de nascimento: 09/12
zodíaco: sol em sagitário, lua em escorpião e ascendente em leão
gênero: mulher cis
sexualidade: bissexual-birromântica
status civil: viúva
aesthetics: livros, óculos de grau, roupas compostas e sociais, saltos altos de ponta, saias com fenda e joias de prata ou ouro branco.
𝟎𝟎𝟐 ———— the appearance :
altura: 170cm
estilo do cabelo: longos, geralmente na altura da cintura ou pouco acima, ondulados/cacheados.
cor do cabelo: castanho escuro
cor dos olhos: castanho escuro
cicatrizes: não possui.
tatuagens: pequena frase na costela (lado esquerdo), pássaros na lateral do pescoço/nuca.
piercings: não possui.
𝟎𝟎𝟑 ———— the mind :
traços positivos: Líder, Inteligente, leal, confiante e determinada;
traços negativos: temperamental, evasiva, reservada, egoísta e impulsiva;
hobbies: ler, comer, pintar e correr;
hábitos: pressionar os pontos de tensão da nuca quando está desconfortável, respirar fundo para não perder o controle (e geralmente acaba perdendo), se silenciar e afastar quando sabe que está errada (e custa a admitir);
vícios: álcool, preferência por vinhos, mas qualquer um serve e doces;
gostos: dias de chuva, tons escuros, pôr do sol, cheiro de canela e livros novos;
desgostos: pessoas barulhentas, desorganização, cheiros muito doces (o mesmo vale para bebidas), lugares fechados;
𝟎𝟎4 ———— biography :
A maioria das pessoas não se lembra de seus pensamentos quando tinha cinco anos, mas, sobre ter memória eidética, Thalia desejou nunca ter. Se você não gosta de coisas complexas, nunca tente entender Thalia Blue Martínez, porque ela provavelmente lhe fará perder noites de sono. Há uma teoria sobre a qual ela saiu de algum buraco escuro onde ninguém ousa a ir, mas, o que realmente aconteceu, começou sem que a mesma tivesse domínio sobre isso.
Se você quer saber, Thalia nasceu dia nove de dezembro, na província de valbrume, lugar onde a magia acontece. Ela foi a primeira e única filha do casal Sebastian e Francesca, um psicólogo da corte francesa, já falecido, e uma atriz de grande renome dentro do país. Ainda nos primeiros anos de sua vida a inteligência notável que possuía ficou evidente, a garota aprendera a ler perfeitamente com quatro anos, quase na mesma época em que aprendeu a contar até vinte, fora nessa época também que seus pais notaram um fato interessante, Thalia era muito boa em lembrar de tudo. Se lhe diziam uma sequências, mesmo que ela parecesse complicada, ela a repetia, como se aquilo fosse algo normal. Com isso, os Martínez decidiram educar sua pequena com tudo que lhes fosse possível bancar. Isso correu bem, de fato correu muito bem. Ela passava a maior parte do tempo com sua mãe, que gostava de ficar e cuidar dela, enquanto seu pai em geral estava no trabalho. Tudo ia bem até o dia de neve em que Thalia perdeu tudo.
TW: morte, acidente de carro. 1
Eles estavam voltando de uma peça, havia muita neve na estrada e muita neve caindo. Dentro do carro tocava uma ópera e seus pais conversavam e cantavam animadamente. Sim, realmente tudo parecia perfeito, até que em poucos segundos de distração, Sebastian perdeu o controle e o carro derrapou na pista, rolando penhasco a baixo. Thalia, estava usando o cinto devidamente, mas o mesmo não poderia ser dito dos pais. A garota ficou sozinha e desacordada dentro do veículo quando o socorro chegou. Seus pais? Pedaços espalhados pelo penhasco. A garota ficou desolada, entrou em estado de choque, passou meses sem dizer uma palavra. Os avós assumiram com pesar a sua guarda, e tentavam de tudo para que ela voltasse a ser a garota feliz de antes, mas ela seguia reprimindo os sentimentos e se isolando.
FIM DO TW. 1
Thalia não andava mais de carro, e tão pouco saia de casa nos dias neve ou de chuva. Ela tomava sempre conduções, trens e afins. E a vida seguiu desta maneira. Ela começou o curso de relações internacionais, e lá conheceu o grande amor da sua vida, Paul. Os dois foram como imãs que se atraem e não se soltam nunca mais. O namoro foi curto e o casamento logo veio. Eles pareciam ter sido feitos um para o outro. Paul completava as frases de Thalia, e vice-versa. O casamento rendeu a eles um filho, Estevão.
TW: morte, acidente de carro. 2
A vida era boa e tudo ia bem, até que um dia a família decidiu fazer uma viagem. Thalia ainda trabalhava o seu medo de veículos, mas aceitou voltar para dentro de um com sua família. Era um dia de sol, Paul era responsável, o que de mal poderia acontecer? O destino tão traiçoeiro e cruel, fez com que Thalia perdesse mais uma vez sua família num acidente de carro. Desta vez, um motorista embriagado foi o problema. Ele acabou por cruzar o sinal e acertar o carro ao lado do motorista. Paul e Estevão morreram na hora, e Thalia ficou em coma por alguns meses, lutando pela vida. Ao acordar, ela teve o choque da perda outra vez. Mas desta não houve silêncio. Coisas foram atiradas pelas paredes, gritos rasgaram a garganta e o choro era incessante. Ela havia perdido tudo outra vez.
FIM DO TW
Quando ela teve alta do hospital, não conseguia retornar para casa. Tudo lembrava a família, que ela agora não tinha mais. Entrar no quarto do filho e ver os brinquedos espalhados, a cama vazia e a ausência do pequeno, foram demais para a morena. Perder Paul doía, mas não tanto quanto perder Estevão. Foi por essa dor que Thalia decidiu fazer da sua carreira sua vida. Focar na profissão a fez viajar o mundo, conhecer novos lugares, pessoas e culturas, mas o vazio continuava assolando o seu peito, era hora de voltar para casa. Coincidentemente, a Martínez voltou bem a tempo da seleção, e por mais que fosse contra a ela, não deixou de candidatar-se a vaga de tutora das selecionadas, afinal aquelas mulheres precisariam de toda ajuda possível para lidar com aquele novo mundo, e Thalia ainda não conseguia retornar para sua província, então era melhor assim.
005 ———— the headcanons:
Reservada, Thalia não é de compartilhar sua vida com outras pessoas. Talvez por isso seja tão difícil criar qualquer tipo de relacionamento;
Observadora, essa é com certeza a palavra que define Thalia. Quieta e silenciosa, ela é de falar muito apenas quando e o que lhe convém;
Tem a mente ainda um pouco perturbada com os traumas da infância tendo alucinações algumas vezes;
apesar de toda a frieza, dentro da muralha que Thalia criou para se mesma, a uma mulher de bom coração;
12 notes
·
View notes
Capítulo 7 - Una Pista
Jimmy y Pete se colaron entre los arbustos hasta llegar a la Biblioteca, Peanut ya estaba en la entrada a los túneles esperando por ellos.
- ¿Por qué tardaron tanto? Johnny está nervioso.
- Me quede dormido, lo siento.
- Fue mi culpa, debí ir por ti antes. Pete le miró apenado, recibiendo una mano en su hombro y una sonrisa de Jimmy.
Siguieron encaminándose por los túneles hasta llegada la mitad, ahí estaban Johnny, Earnest y Russell sentados alrededor de una fogata improvisada.
- ¿Qué es esto? – El pelirrojo se acomodó, Pete tomó asiento a su derecha.
- Oh, Jimmy, hasta que decidieron aparecer. – Earnest le miraba de pies a cabeza, el uniforme ajustado lucía bien en el… ella.
- El plan original era juntarnos en Blue Ball, pero muchos de mis chicos estaban rondando ahora, por lo que nos escabullimos aquí, literalmente nadie se acerca por el miedo que le tienen a Happy Volts. – Johnny trataba de abrigar sus manos con el fuego, Peanut rápidamente se sentó a su lado.
- Bien pensado…
Russell quitó un mechón rebelde del rostro del pelirrojo, él le dedico una sonrisa y una caricia amistosa en su brazo.
- ¿Aún no saben del paradero de Derby o Ted?
- No, por las calles de Bullworth no hay rastro. – Peanut respondió con enojo en su voz.
- Eso significa que, o se ocultan muy bien…. O están aquí en la academia. – Acotó Pete a la conversación, todos asintieron en silencio.
- ¿Y tú que tal Jimmy? ¿Qué averiguaste? – Earnest le miraba con interés.
- No tengo el panorama completo, pero hable con Beatrice…
- ¿Y bien?
- Creo que las chicas tienen que ver con lo que nos pasó.
- ¿Cómo? – Johnny le miraba con el ceño fruncido, Peanut le extendía un cigarrillo recién encendido.
- Dijo que, al parecer, cada uno de nosotros hizo algo lo suficientemente malo como para que las chicas decidieran unirse a pesar de lo mal que algunas se llevan-
- ¿Pero que es con exactitud? ¿Hay forma de curarnos? – Ya se oía el temblor de impaciencia en el Líder Greaser.
- No pudo decirme más, justo llegó Bucky y se la llevó a la Biblioteca.
- Idiota, sigue intentando, ella no caerá. – Earnest bufó y miro la fogata, abrigando sus brazos.
- ¿A qué te refieres?
- Bucky gusta de Beatrice desde que llegó a Bullworth, pero ella solo lo ve como un amigo.
- ¿Tienes algún plan Jimmy? – Peanut le interrumpió, encendiendo un cigarrillo.
- Creo que podría hablar con cada una de las chicas, a ver que fue lo que ocurrió en cada caso, hay que buscar la conexión… Earnest… ¿Sabes qué pasó con Beatrice?
- … No…
Desgraciadamente ese silencio no ayudó al líder nerd, quien se vio atacado con las miradas de todos los presentes.
- Earnest… si no tenemos toda la información, nos quedaremos así tal vez para siempre.
- … Tomé y difundí fotografías de Trudeau…
- ¿Hablas de… ESA CLASE de fotos…? – Jimmy le miró a los ojos, Jones no pudo sostener la mirada.
- Si…
Todos suspiraron y no supieron que decir, solo Russell mantenía la mirada fija en la fogata.
- Maldición Earnest…
- Lo siento… fue un simple experimento.
- ¿Cómo Mandy?
- TÚ TOMASTE LAS FOTOS JIMMY – Earnest se levantó de golpe, seguido de Jimmy.
- PORQUE TÚ ME LO PEDISTE Y NI SE TE OCURRA ALZARME LA VOZ, NO ME IMPORTA PARTIRTE LA CARA A GOLPES SOLO PORQUE AHORA ERES UNA CHICA.
Pete le tomó la mano a Jimmy y su brazo, tratando de calmar el ambiente.
- Jimmy, ya pasó…
Johnny suspiró y miró con molestia.
- Bien, creo que es hora de irnos. Con Peanut seguiremos buscando por los alrededores a ver si ocurre algo.
- Russell seguirá vagando por ahí... con el nerd.
- Bien, nos juntaremos mañana aquí mismo, esperemos conseguir algo nuevo… - Pete tomó la iniciativa, se levantó y jaló a Jimmy del brazo, este solo se movió por inercia.
Los chicos fueron saliendo, Peanut se quedó a apagar la fogata con Johnny a su lado, Russell se llevó a Earnest en su moto, dirigiéndose a la casa del Bully.
- ¿Le contarás a Jimmy lo que pasó con Lola?
- Eso supongo… pero hoy no era un buen día para decirle, mañana será…
- ¿En serio crees que se está vengando por eso… después de todo lo que ella hizo?
- … No lo sé…
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
Jimmy iba con Pete, este le jalaba ya que Jimmy estaba sumamente distraído por lo que paso, solo caminando por que sí. Estaban pasando ya la biblioteca, se podían ver las residencias, fue cuando Pete vio a los Prefectos llevando a un Gary completamente empapado y golpeado de vuelta a la habitación, entró en alerta.
- Jim-
Pete se detuvo y giró, pero como Jimmy siguió caminando hizo que el castaño cayera de espalda y él cayó sobre Pete.
- ¿Hay alguien ahí?
Uno de los prefectos movió la linterna por los alrededores, esta vez fue Jimmy quien tomó a Pete de la mano y lo jaló rápidamente a la pared baja de la residencia masculina, logrando evadir a los Prefectos. Corrieron rápidamente al arbusto junto a la entrada. Pete no alcanzó a objetar nada, su respiración estaba hasta el tope. Cuando reaccionó, la mano de Jimmy seguía sosteniendo la suya, estaban agachados junto a la pared, Jimmy rodeando a Pete con los brazos en una pose protectora y recuperando el aire con discreción. El corazón de Pete latía por la carrera en escabullirse como por tener tan cerca al pelirrojo, entonces notó que a este se le dificultaba respirar por el cuello del uniforme, tomando el atrevimiento de desabrochar el botón superior y soltando la corbata de Jimmy.
- Gracias Pete…
Jimmy retomaba el aliento entre jadeos, hasta que los dos taparon su boca y nariz al sentir los pasos cerca de la entrada.
- Probablemente fue un gato.
- Te digo que fue un golpe muy fuerte como para que haya sido un gato. Un bastardo está rondando, como siempre.
- Olvídalo ya, si lo estaba probablemente ya volvió a la habitación.
Un estornudo de Gary se escuchó cuando ingresaron a la residencia, posterior al ruido de ser arrojado al piso y la habitación de Jimmy cerrada con llave.
- Imbéciles…
- Hablare con ellos mañana-
- No, esta bien Pete. Sigue siendo mejor que como se encontraba en Happy Volts.
Nuevamente guardaron silencio cuando escucharon a los Prefectos salir por la entrada.
- ¿Ahora qué?
- Debemos hacer el reporte estúpido para Crabblesnitch, luego podremos largarnos.
- Haaa, ¿Así será todos los días?
- Eso creo, al menos hasta que Hopkins llegue.
- ¿A qué te refieres?
- Cuando ese chico vuelva, Smith será devuelto a Happy Volts. Eso dijo el director…
Las voces se desvanecieron, entonces Jimmy despegó los puños de la pared y tomó a Pete de los hombros.
- No mencionaste que Gary sería devuelto a ese lugar si yo regresaba- El susurro poco a poco subía de volumen.
- No lo sabía, acabo de enterarme igual que tú.
- ¿Estás seguro?
- No tengo razones para mentirte, tú lo sabes.
- … Lo siento, es que, me tomó por sorpresa.
Jimmy soltó a Pete y se sentó, posando sus manos en sus rodillas. Pete le miró mientras el pelirrojo soltaba un bufido.
- Él no puede regresar a ese lugar Pete, no es opción.
- Lo sé… intentaré hablar con Crabblesnitch, pero no prometo nada.
- Eres el jefe de Prefectos Pete.
- Si, pero no soy un benefactor o un policía como para obligar al director, estoy haciendo lo que puedo con lo que tengo-
- LO SÉ… Lo sé… - Jimmy agachó su cabeza. Estaba muy tenso y Pete sabía por qué.
- ¿En serio… tú fuiste quien tomó y difundió las fotos de Mandy?
- Solo tomé las fotos Pete… y fue una estupidez enorme… esa debe ser la razón por la que Mandy cobró venganza.
- O puede haber más… espero que tu plan de hablar con las chicas te dé resultados.
- También yo…
- Y… sé que no sirve de mucho, pero siempre esta la opción de que te disculpes con ella… para, ya sabes… cerrar el asunto de una vez.
- Haaa… de acuerdo. Me voy, te veré mañana.
- Espera…
El castaño se sacó su mochila, rebuscó en los bolsillos y ante los ahora alegres ojos de Jimmy le extendió su antiguo uniforme.
- Pete… esto es… ¿Cómo lo-
- Lo saqué de tu habitación el segundo día… No te lo entregué antes porque necesitaba unos ajustes.
El pelirrojo lo puso entre sus piernas y se inclinó hacia adelante para abrazar a Kowalski.
- Muchas gracias Pete…
Este último cerró los ojos, disfrutando del aroma que desprendía el cabello y cuello de su amigo, hundiéndose en la sensación de comodidad que Jimmy le estaba regalando, pasado unos instantes acomodó su mochila y ambos salieron del arbusto.
- Ve con cuidado, a la misma hora mañana.
- Claro…
El castaño le miró dirigiéndose a la residencia femenina, cuando Jimmy desapareció de su vista, entró… dirigiéndose a la sala, recostándose en el sofá, saboreando las nuevas emociones que le entregaba su persona especial día a día.
Jimmy por su parte se escabulló por el ático, entrando en silencio a su habitación, logró quitarse sus zapatillas cuando fue confrontado por Pinky, quien le apuntaba con una linterna.
- ¿Qué hacías fuera?
Jimmy pensó en responder, cuando recordó que Pinky no estaba tampoco cuando él salió de la habitación.
- Podría preguntar lo mismo ¿No crees?
- No juegues conmigo Jamie, dime que hacías fuera tan tarde, sino hablaré son la Sra. Peabody.
- … Estaba con Pete…
La prep le miró con un gesto confuso, bajó la linterna y encendió su luz de noche.
- ¿Pete Kowalski?
- Si…
- Pfff… sabes, creo que pierdes el tiempo. Él no tiene “esa clase de gustos”
- ¿De qué hablas?
- Cierto, eres nueva aquí. Verás, antes de tu llegada, Pete era algo así como el amiguito especial de Jimmy… y de Gary antes de él…
- ¿Y qué con eso? ¿No puedo ser amiga de Pete solo por su contacto conmi- mi primo?
- ¿Amigos? Ahora tu me confundes, no sales con un amigo a esta hora de la noche Jamie Hopkins… - La pelinegra se cruzó de brazos.
Entonces, algo hizo clic en el cerebro de Jimmy.
- Oh, entiendo. Crees que Pete y yo estamos saliendo.
- ¿No es así?
- No, en serio que no.
- Oh… bueno.
Jimmy con el aire más calmado se quitó la falda, blusa, brasier y calcetines, quedando solo con una polera suelta y su ropa interior. Entró a la cama, dispuesto a dormir cuando Pinky le habló con un tono distinto.
- ¿Sabes algo… acerca de tu primo?
El pelirrojo la miró, sus ojos opacos, y su voz tan débil en verdad denotaban preocupación…
- No… pero él esta bien, su mamá fue quien tuvo que llevárselo de urgencia… no te preocupes.
La pelinegra apagó la luz, un suspiro decepcionado escapó de sus labios. Jimmy se acomodó y arropó, entonces tuvo una idea.
- ¿Quisieras… ir conmigo a la feria de Billy Crane mañana?
Pinky se quedó callada unos segundos, Jimmy asumió que le rechazaría hasta que una sonrisa se formó en su rostro y le respondió con voz tranquila.
- Claro, será divertido.
.-.-.-.-.-.-.-.-.
A la mañana siguiente, Jimmy siguió con sus clases. Intentó conversar con Beatrice, pero resulta que Bucky no la dejaba sola en ningún momento, ella lucía incomoda con su presencia, pero Jimmy no tuvo ninguna idea para separarlos por ahora.
En el último bloque, vio a la enfermera McRae con un alumno y peleando con un prefecto.
- En serio no puedo encargarme de esto, debo ir con Smith y asegurarme que tome esto.
- Podemos dárselo nosotros.
- No confío en ustedes, son demasiado brutos como para notar si Smith escupió su medicamento y encima me traen a este chico con su frente abierta.
Jimmy en un impulso se acercó a la escena, uno de los prefectos le reconoció.
- Si quiere, yo puedo darle los medicamentos a Gary.
- Oh ¿Y tú eres…?
- La prima de Hopkins, se llama Jamie.
Jimmy se incomodó un poco al ser presentado por Max con tanta confianza. La enfermera extendió el sobre a las manos del pelirrojo y llevo al alumno bajo suyo a la enfermería.
- Bien, pero que sea rápido. Que Max te acompañe…
Jimmy giró hacia el enorme prefecto, empezó a caminar siendo seguido por este. La mirada del prefecto vagaba por la silueta de “la pelirroja”, caderas anchas, buenos glúteos, sin dejar de lado su enorme delantera. Todo el camino a la residencia fue en silencio, hasta que se encontraron con Seymour y Pete en la entrada del dormitorio.
- ¿J-Jamie? ¿Qué haces aquí? – Pete se mostró nervioso al ver a su amigo en la residencia otra vez.
- Hola Pete, vine a entregar los medicamentos de Gary, ordenes de la Enfermera McRae…
- Hablando de órdenes, vamos al estacionamiento Max, al parecer debemos ir a buscar al Dr. Bambillo.
- Bien… nos vemos Señorita Hopkins. – Max se despidió con una sonrisa en su rostro.
Jimmy le miró con su usual ceño fruncido y se puso al lado de Pete quien la invitó adentro.
- Así que ahora rompes los corazones de los prefectos…
- Gracioso… ese tipo no me agrada.
- Es gentil contigo por lo que se ve. – Pete llenaba un vaso con agua mientras Jimmy esperaba frente a la puerta de su antigua habitación.
- Por cierto, necesito decirte algo luego de esto…
Pete le miró con curiosidad, sin embargo, ante el gesto de Jimmy notó que no quería hablar en la residencia. Sacó las llaves de su bolsillo y abrió la puerta. Los dos se encontraron con un Gary sentado en la cama, dándoles la espalda.
- Te esperaré aquí, no… me siento bien como para verlo… - Pete se recargó contra la pared.
Jimmy le quitó el vaso de agua, le sonrío y juntó la puerta.
Caminó despacio hasta dar la vuelta y ponerse frente a Gary. Este levantó la mirada, un ojo morado decoraba su rostro, lucía delgado, la ropa casual más holgada de lo normal. Jimmy esperó una reacción de su parte, su corazón se estaba acelerando sin razón aparente.
- Es lindo conocerte por fin emm... – Gary finalmente habló, oír su voz nuevamente dirigiéndose a él fue tan extraño, causó un escalofrío. Los ojos de Gary pasearon desde sus piernas hasta detenerse en su rostro, sus ojos haciendo contacto directo.
- Jamie… Solo Jamie. – Finalmente extendió el vaso y la prescripción. Cuando Gary la abrió, notó 3 pastillas, rápidamente las puso en su boca y dio un largo trago.
- Dime, Jamie… ¿Hace Mucho conoces a Femme Boy? – Jimmy frunció el ceño una vez más, este bastardo no le había visto jamás, pero al parecer Gary siempre trató con desdén a Pete con quien fuera.
- Su nombre es Pete… esto es ridículo, me largo de aquí. – Antes de poder avanzar, Gary tomó su muñeca. Su mano estaba tan fría.
- Wowow espera, mira… lo siento, es solo que estaba, un poco exaltado, perdóname. – Entonces le soltó, dejando el vasito en la mesa de noche.
- Olvídalo… está bien. – Jimmy se recargó en el closet a su espalda, se sentía extraño.
Gary contento con su respuesta, se recostó y posó sus manos detrás de su cabeza. Una pose totalmente relajada, como aquel día de Halloween.
- ¿Cómo te ha tratado Bullworth? – Era extraño, Gary Smith… tratando de entablar una conversación casual. Debería irse…
- Ha ido bien, de cierta manera… ¿Tú cómo estás?
- ¿Por qué a la chica nueva le importa como estoy si no me conoce? – Algo en el tono de su voz asustó y molestó a Jimmy.
- … Solo buscaba conversación, no te creas la gran cosa. – Se cruzó de brazos y desvío la mirada del castaño.
- …Estoy bien. Mejor que antes de volver sin duda, aunque la habitación haya cambiado. – Escucharle decir eso calmó sus temores, sin duda, traer a Gary fue la mejor opción.
- ¿Te molesta estar en m… la habitación de mi primo? – Mierda, seguía olvidándolo.
- Al contrario, es una experiencia. – Gary amplió su sonrisa, mientras mecía su pie de un lado a otro.
- ¿Es un chiste? – No entendía a que diablos se refería con ello, el castaño frente a él inhaló y tranquilamente cerró los ojos.
- Para nada, me resulta interesante estar aquí, gran parte de sus pertenencias siguen aquí, el olor de Jimmy Boy inunda cada rincón aún… supongo que de alguna forma me agrada.
Jimmy le miró con curiosidad, interpretando que… de alguna manera extraña, Gary Smith, el mismo que hizo su vida miserable, le extrañaba de cierta forma. La puerta se abrió, Pete y el Dr. Bambillo ingresaron a la habitación.
- J-Jamie… el doctor de Gary llegó, debes irte.
Pete evitaba el contacto visual directo con Gary, este le miraba con seriedad antes de fijar sus ojos por última vez en la pelirroja.
- Claro… adiós. – Jamie avanzó, fijándose en Gary, específicamente su sonrisa.
- Espero verte otra vez… Jamie…
Jimmy fue acompañado por Pete hasta la salida, el modo en que Gary se despidió… sintió que había algo más… sintió que tal vez se encontrarían nuevamente, y no era el único.
- ¿La charla, salió bien?
- Ah… claro, digo, es Gary de quien hablamos… no hablamos demasiado.
- Seguro… A mi me pareció que hablo bastante contigo… y también, siento que algo sabe.
- ¿También tu?
Detuvieron su andar, Pete se puso frente al pelirrojo. Este miraba la ventana de su antigua habitación, un cuerpo vagando de un lado a otro, seguramente el doctor estaba incómodo.
- Había algo… en su forma de hablarme.
- ¿Cómo si tramara algo? – El semblante de Pete era totalmente serio.
- No, como si… estuviera cansado… curioso acerca de… ti.
- ¿A qué te refieres?
- Quería saber qué clase de relación tenemos exactamente… - El rostro de Pete cambió, ahora lucía totalmente preocupado.
- Podría ser… ¿Qué nos haya escuchado afuera anoche?
Jimmy le miró con angustia brevemente, de ser así, tal vez tenga sospechas sobre lo que en verdad ocurre, además que, de alguna extraña manera, esa serpiente se entera de todo lo que pasa en Bullworth
- Esperemos que no.
- Jamie… JAMIE… Estoy lista.
Pinky le gritaba desde la residencia femenina, saludó de forma extraña a Pete, entonces el castaño miró a Jimmy con curiosidad.
- Debo irme, quedé en salir con Pinky hoy, trataré de conseguir más información.
- Bien ¿Nos veremos en los túneles hoy?
- Claro, llegaré. Por favor avísale a McRae que Gary si tomó su medicamento, nos vemos. – Jimmy no espero la respuesta de Pete, solo corrió en dirección a la Prep.
El castaño se dirigía a la academia, mientras veía a los Prefectos dirigirse a la habitación de Jimmy – Gary.
- Haaa… que locura…
Avisó y dio el informe pertinente a Crabblesnitch, entonces Pete vagó por el campus, cuando algo… o alguien en la ventana superior de la Harrington House captó su atención… ¿Ese era… Derby Harrington?
Pinky se movía inquieta a través de la multitud, jugar con “Jamie” la hacía sentir extraña, un sentimiento de familiaridad que asociaba al hecho que esta pelirroja y el calvo de clase baja dueño de su corazón eran primos. Por su parte Jimmy intentaba alegrarle y hacerle sentir mejor, evitando claro un contacto muy directo, aunque era difícil para él… las viejas costumbres no mueren, en especial con alguien como Pinky.
A Jimmy le encantaba el olor que desprendía su cabello, la suavidad de sus manos y claro, sus labios rosados con labial sabor a cereza eran del agrado y toque adictivo para Hopkins. Ahora que lo notaba, si se concentraba lo suficiente, podía enfocarse en la última cita que tuvo con esta atractiva mujer…
Pinky y “Jamie” estaban sobre la rueda de la fortuna, la peli negra miraba al vacío… igual que aquella vez…
- Lo extraño Jamie…
El pelirrojo le miró con empatía mientras deseaba tomar su mano.
- ¿Te refieres a Jimmy?
- Si… los días están avanzando, dentro de unos meses, me espera un horrible internado en el extranjero, pero al volver… me espera una asquerosa boda arreglada con un imbecil que no vale la pena…
- Lamento mucho oír eso… - Jimmy claro, ya lo sabía, de eso hablaron la última vez que se vieron. Sin embargo, Pinky sonaba más apagada y resignada que la última vez.
Las lágrimas de la pelinegra se deslizaban por sus tersas mejillas , Jimmy en un impulso tomó su mano entre las suyas.
- No lo hagas, no pueden obligarte a nada de esto. Eres una chica inteligente de alto estatus con un apellido de renombre, puedes tener al hombre que desees… uno mejor que él.
Pinky la miró confundida al principio, nerviosa por los recuerdos. Una vaga sonrisa se formó en su cara y le miró con nostalgia.
- Es tan extraño… es justo lo que Jimmy me dijo…
Un suspiro agotado salió de su cuerpo y finalmente se derrumbó. Gauthier abrazó a la pelirroja mientras lloraba, Jimmy le abrazó como solía hacerlo, con el profundo deseo de cuidarla y protegerla, acarició su cabello y su otra mano con un enganche firme en su espalda, señal de que la sostendría sin cesar, ante cualquier cosa. Pinky emitió un gemido ahogado, se irguió levemente, su mirada encontrándose con los ojos castaños…
Entonces, en medio de su colapso emocional, lo supo…
- No es posible…
Jimmy inhaló y sus manos viajaron a sus mejillas, secando las gotas deslizándose sin control.
- Una princesa no debería llorar por un simple idiota oxigenado que no sabe apreciarle.
El miedo latente de Jimmy se hacía más fuerte, su corazón palpitaba como loco. Sin duda Pinky lo rechazaría, pero estaba tan cerca, sus manos deseaban sostenerla y sus labios solo anhelaban su contacto, quería hacerla sentir mejor. Así que se inclinó y cerró los ojos, sus labios se posaron en los de la chica Prep. Pudo sentir un jadeo de sorpresa y claramente resistencia, su boca no respondió al beso, pero pronto sintio unas manos en sus hombros y como Pinky hizo más intenso el contacto.
De algún modo, Pinky y Jimmy se sintieron igual que aquella noche en la feria, arriba de esta misma atracción. Como los besos se mezclaban con caricias intensas y cargadas de deseo. La voz de Pinky llamando su nombre, Jimmy besando su cuello, susurrándole al oído su perfección, su suavidad… su todo. El pelirrojo le entregaba cariño, dedicación, a pesar de no ser la única chica con quien estaba, y obviamente tampoco siendo “La indicada”. Pero aquella noche, esos minutos cargados de entrega y profundo amor, pertenecían a ellos, Pinky y Jimmy lo sabían, no estaban destinados a estar juntos, pero aquel instante, era solo de ellos. Igual que ahora…
Las dos chicas abrieron los ojos, sus labios húmedos y levemente hinchados por el contacto. Pinky acomodó su ropa, Jamie acomodó su cabello, Justo a tiempo, la atracción de detuvo y el encargado abrió la puerta para que ambas bajaran.
La pelinegra dio unos pasos y luego miraba sin parar a Jamie, entonces le tomó de la mano y corrieron hacia un rincón de la feria. Jimmy la miraba asustado, no sabía que reacción esperar.
- Por favor, dime que no estoy alucinando… dime que en verdad eres tú… Jimmy.
El pelirrojo le miró a los ojos, apretó sus manos y se lo dijo, su voz sintiéndose tan pequeña.
- Soy yo Pinky… soy Jimmy…
La prep dio un jadeo ahogado y cayó de rodillas, rompiendo en llanto.
- Yo… es nuestra culpa…no… no debimos hacer un trato con él…
Su llanto haciéndose más fuerte, pronto sintió que su cabeza daba vueltas. Jimmy se agacho y la sostenía, dándole pequeñas sacudidas, pero la pelinegra no reaccionaba.
- Pinky… hey… ¿A que te refieres?
Pronto, sus ojos se cerraron y su cuerpo se fue hacia atrás, afortunadamente Jimmy logro sostenerla contra su pecho. Nervioso y con el corazón latiendo a mil por hora, gritó tratando de hacer que la morena despertara.
- PINKY… PINKY POR FAVOR DESPIERTA
Su voz terminó llamando la atención de un policía, Jimmy explicó que estaba teniendo una especie de colapso emocional y de pronto se desmayó. Este les ofreció llevarlas a la academia. Allí, fueron recibidos por los prefectos, quienes por órdenes de Peabody la llevaron al cuarto, necesitaba descansar.
Jimmy se quedó abajo, como es típico una multitud se formó a su alrededor.
Su semblante siempre serio ahora se mostraba horriblemente preocupado. Salió de la escena cuando vio bajar al prefecto, los demás también empezaron a dispersarse. Pronto Pete vio toda la multitud y a Jimmy entre ellos. Corrió hacia el, sin embargo el pelirrojo no reaccionaba.
- Jamie… ¿Qué ocurrió?
- Ahora no Pete…
Entonces Jimmy pasó de largo, ignorando a Pete, caminó unos pasos adelante, sin embargo al sentir sus ojos húmedos y las gotas deslizándose por su rostro, corrió lo más rápido que pudo en dirección al gimnasio.
El castaño quedó con el corazón en la mano, no tiene idea de qué pasó en la feria, pero fue tan grave como para que Jimmy le ignorara, esto sin mencionar que Gary pudo ver todo desde la ventana de la habitación.
4 notes
·
View notes