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#reconhecer a maldade
lidia-vasconcelos · 10 months
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A Bíblia e o Suicídio
Tema 5: Cuide da sua Mente (Lc 4:1-14 e Cl 3:2-5)
Durante a tentação de Cristo no deserto, o diabo procurou induzi-lO ao suicídio. Em sua segunda ou terceira tentativa, ele transportou o Mestre para o pináculo do Templo de Jerusalém, ou seja, o ponto mais alto da torre, e tentou manipulá-lO para que Ele se atirasse. A manipulação era por meio de palavras baseadas nas próprias Escrituras, mas usadas de forma perversa (Mt 4:1-14; Lc 4:1-14).
Ambos sabiam que se o Mestre se lançasse do alto teria caído na tentação e logo morreria. Mas, quando a voz maligna soou nos ouvidos do Mestre, O mesmo retrucou usando as Escrituras - agora de forma legítima. Ele 'foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum' (Hb 4:15). O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo a seguir para qualquer situação que passemos nesta vida.
No deserto, o inimigo tentou torcer a Escritura a seu favor para trazer a morte. Isso é o que ele tem feito desde que foi lançado sobre a Terra, pois muitos creem que o suicídio é alívio e um pecado que pode ser perdoado por Deus. No entanto, a tentação de Cristo é a única passagem bíblica que apresenta a origem do suicídio, o diabo. Quem ouve a voz do inimigo de nossas almas terá tais pensamentos.
Visto que o diabo é quem origina os pensamentos suicidas, poderia tal ato trazer algum benefício para a alma do homem? Não seria, portanto, tal pecado capaz de te excluir do Livro da Vida? Não há recompensa em Deus para aqueles que caem na tentação de se autodestruir, pois 'se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, Este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.' (1Co 3:17)
Nos temas anteriores, percebe-se que os suicidas possuíam um histórico de desobediência, orgulho, maldade e desesperança. Esses exemplos destacam duas importantes conclusões: Primeiramente, o ato do suicídio não é uma decisão tomada de forma repentina, mas sim o resultado de um contexto prolongado de desespero e tristeza. Em segundo lugar, é crucial compreender que um indivíduo que considera o suicídio não é necessariamente perverso com o próximo, mas eles ainda não entenderam a profundidade e a completude do amor e do ciúme que o Espírito Santo tem pelas almas.
Quando você reconhece que o suicídio não vem de você, descobre também que ele não é para você. Por isso, não permita que a voz daquele que se opõe a você flua em seus pensamentos. Cuide da sua mente 'pensando nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus' (Cl 3:2-5). Portanto, 'tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai!' (Fp 4:8)
Da mesma forma que Cristo triunfou sem ceder, você também pode superar, mesmo que isso implique recomeçar do zero. Pois Ele, sendo semelhante a você, não se submeteu de forma alguma à sua própria vontade ou aos desejos do inimigo, mas permaneceu fiel e leal ao Deus Pai. Ele compreende suas fraquezas e conhece sua dor. Neste momento, o Espírito Santo está intercedendo por nós diante de Deus para que sejamos fiéis a Ele. Não subestime esse amor, mas, mais uma vez, abra seu coração e aguarde com fé no Senhor. Ele certamente intervirá, pois é o 'socorro bem presente na angústia' e temos a promessa de que aqueles que 'dão atenção à exortação quanto a suportar os sofrimentos com paciência, Cristo, igualmente, te livrará da hora da tribulação (...).' (Sl 46:1 e Ap 3:10)
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d4rkwater · 2 months
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𝐉𝐎𝐒𝐄𝐏𝐇 𝐁𝐀𝐑𝐊𝐄𝐑 ⸺ 𝖯𝖮𝖵 𝖮𝟥.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈𝐈. ❛𝖠𝗊𝗎𝖾𝗅𝖾 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗌𝖺𝖿𝗂𝖺 𝗈 𝗌𝗂𝗅𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝗈, 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝖾𝗌𝗊𝗎𝖾𝖼𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝗌𝖾𝗋𝖺́ 𝗉𝗎𝗇𝗂𝖽𝗈.❜ Menções: @misshcrror @kthwell @addietive @silencehq
                                             ⸻ ・ ⸻
Quem conhecia Joseph poderia notar a diferença gradativa em seu humor e atos. O grande garoto animado, carregado de energia e sempre disposto a ajudar o próximo, agora, se encontrava recluso, quieto e sem vontade alguma de ceder seu tempo a qualquer um que lhe chamasse. A sementinha do mal foi plantada há exatos cinco dias atrás e regada, com muito ódio e maldade, naquele exato momento quando não resistiu ao chamado da fenda. Por mais que quisesse — algo que na verdade não sabia dizer se realmente iria contra — relutar ou simplesmente ignorar as vozes em sua cabeça, lá estava o filho mais novo de Poseidon parado frente ao abismo escuro. Encarando aquela imensidão que repetia entre gritos e sussurros: "Aquele que desafia o silêncio, com o esquecimento será punido."
Atualmente.
Desde a última visita a fenda, em plena madrugada e ignorando a existência de harpias e um cão infernal a solta, Joseph nunca mais foi o mesmo. Sua mudança drástica de humor já era algo palpável, assim como a áurea obscura que rodeava o corpo do semideus onde quer que ele ia. Com os amigos passou a ser mais grosso, estúpido e, para alguém tão protetor, mostrar indiferença quando estavam machucados ou em apuros era deveras estranho. A raiva que tinha do pai era um assunto que poucos sabiam, mas naquele momento, quase todo o acampamento estava sabendo graças ao modo nada discreto ao qual esbravejou com Keith a respeito. Ele que sempre foi tão com atencioso consigo, agora o encarava confuso, sem reconhecer o garoto mais novo e seu surto. Até mesmo sua prima, Addie, tentou acalmá-lo diante de toda a frustração, mas naquele momento ninguém era capaz de trazer o velho Joseph de volta. Nem Yasemin.
E a mudança só piorou quando a ordem veio: "O bem mais sagrado de um semideus deve ser dado a mim". Para alguns poderia parecer algo bobo, mas para Joseph, que nunca quebrou uma regra em sua vida, aquilo era considerado o extremo. Existem diversos objetos e até entes queridos que se encaixavam no que foi dito, bastava Joseph agarrar a primeira oportunidade e, por mais que lá no fundo sentisse ser errado, realizar sua missão com êxito.
Por todo o resto do dia ficou pensativo, observando e analisando todos os campistas em busca do que queria. Se fosse para jogar alguém ou algo, que fosse de fato carregado de valor sentimental. O tempo que levou só os malditos deuses saberiam dizer, mas ali estava o semideus encarando uma joia de alto valor. O colar de pérolas não estava protegido como deveria, afinal, para vê-lo tão facilmente ao passar pelo chalé ainda em construção, só poderia significar desleixo da outra parte. Ou um mero descuido que veio a calhar.
Conhecia a dona de vista, mas a história daquela joia já tinha chego até seus ouvidos. Uma herança cujo preço era inestimável, se quer negociável. Joseph, o famoso garoto certinho, não hesitou em olhar envolta antes de invadir o chalé com a desculpa de que ajudaria na reforma para, na primeira oportunidade, roubar o objeto. Claro que não foi burro, ainda permaneceu ali se fingindo de bonzinho antes de meter o pé. E quanto entrou no próprio chalé, sozinho para seu alívio, retirou o colar do bolso e ficou a encará-lo por um tempo. E quando menos esperou, lá estava o filho de Poseidon ouvindo as vozes mais uma vez repetindo a ordem dada.
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bolladonnas · 11 months
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                                      ESPELHO ESPELHO MEU ...                        existe alguém mais amaldiçoada do que eu?
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belladonna “donna” grimhilde, vinte e sete anos, primogênita da rainha má, torre dos pesadelos, módulo iii, no futuro assumirá a persona de vienna, o pesadelo no conto ‘os bárbaros’. goleira dos escorpiões, bissexual.
CONEXÕES.
manipulação e indução de venenos — pode criar, formar e manipular venenos e substâncias venenosas. consegue produzir qualquer tipo de veneno e substância tóxica através de seu próprio corpo ou utilizando fontes de poder alternativas, podendo gerar enormes quantidades e até elevar em grande escala. ao manipular diversos venenos, ela pode utilizá-los em outros seres vivos, induzindo-os a doenças perigosas ou fatais, dependendo do desejo que a percorra; todo e qualquer veneno criado, afeta o sistema imunológico do outro indivíduo. também consegue aliviar sintomas causados por venenos, mesmo que não tenha sido provindo de suas habilidades; exemplo: livrar uma intoxicação, porém há limitações. belladonna não consegue envenenar mais que cinco pessoas ao mesmo tempo, caso exceda a utilização, acaba se auto intoxicando.
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cianeto — o dragão preto com rajadas vermelhas; o ovo não demorou muito a eclodir conforme raiva colocava nele. sim, o dragão é a extensão de toda a sua maldade, tendo um comportamento rebelde na maioria das vezes, procurando briga com os mais fracos. houve uma vez, que cianeto mordeu um outro dragão a ponto de arrancar um pedaço da carne do mais fraco. donna tem uma relação boa com o daemon, dividindo muito os sentimentos diante da ligação da alma.
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perder o controle: ato de perder-se, de não ter o controle sobre algo. a rainha má não compreendia tal contexto, até manipular uma maldição e pegar-se errando. errar…parecia tão surreal que alguém como ela pudesse errar um feitiço, que gritou aos quatro ventos, gritou ao espelho como ele era inútil, incapaz de reconhecer a si mesma como a única culpada.a maldição da qual estamos falando, é a do beijo mortal; após perceber que havia uma falha — quando charming acordou a branca de neve — regina decidiu que poderia a melhorar, que poderia tirar aquela brecha. bom, deu tudo errado no momento em que jogou a porção em seu caldeirão e misturou elementos demais. do beijo de amor verdadeiro, para ódio supremo, uma criança surgiu na fumaça, a espantando. sua filha, mas não provinda de paz, alegria ou desejo; mas sim da desgraça, da dor, do arrependimento. 
belladona sempre soube que não foi desejada, que seu nascimento em nada poderia ser descrito como natural, mas regina grimhilde parecia disposta a colocá-la no caminho da maldade. aprendeu desde cedo a explorar sua magia, a encontrar caminhos para que o mal e a dor pudessem percorrer a solta; cresceu falando com o espelho mágico da mãe, o questionando sobre futuros. na terra do nunca, reconheceu os seus semelhantes, guiando-se através das histórias, de como o mundo parecia injusto com eles em outra época. quando mais velha, percebeu que não tinha uma boa relação com a mãe, que talvez, jamais pudesse a alcançar em seus feitos ou medo.
quando entrou para a academia, assumiu a figura de algoz dos mocinhos, sempre os pirraçando, os provocando; não teme as consequências dos seus atos, se aproveita do fato que a mãe controla a academia para fazer o que bem entende. tem uma personalidade volátil, quase mimada; não aceita não como resposta, não aceita ser colocada como segunda opção e ama desafios. no fundo, donna esconde um segredo, ninguém imagina o que a assombra: descobriu a pouco tempo que nascer de uma maldição a deixou com uma condição rara. aos poucos está perdendo o controle de si mesma, enlouquecendo; costuma ouvir vozes, ver vultos. ao que parece os venenos que correm em suas veias, corromperam o funcionamento do seu corpo, uma consequência do seu nascimento; da rejeição.
através de suas redes sociais, conquistou seguidores com sua maldade; costuma postar desafios cruéis, comentários ruins e até fake news a respeito dos mocinhos; divertindo-se sempre falando mal de alguns. quando na terra do nunca, mostra a indústria grimhilde e as maldades que faz ao lado dos amigos.
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cosmic-circumstance · 1 month
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EU TE ODEIO
Oi, "Nycollas". Até do seu nome eu sinto repulsa, prefiro te chamar de outras formas pejorativas quando preciso falar sobre ti pra alguém. Estou te escrevendo porque tenho muita coisa pra falar e te devolver. Lógico que não será na mesma moeda, mas eu espero que tu engula seco e se arrependa até o teu último dia vivo. Quando nos conhecemos eu era uma garota feliz, cheia de vida, de sonhos e esperança. Mesmo com os avisos de várias colegas da sala me alertando que você era um mentiroso, eu decidi pagar pra ver e ser tua amiga mesmo assim. Não demorou pra ficarmos e eu me apaixonar por ti. Você desde esse início já começou a me manipular. Fazia um joguinho de escassez comigo. Eu tentando me entregar completamente a paixão e você sumindo, sendo frio e "misterioso". Sempre dando a entender que não podia me contar tudo o que estava acontecendo. Desde essa época você já me olhava nos olhos e dizia que eu era muito inocente, que não via a maldade e a malícia das pessoas. Realmente. Você era um lobo em pele de cordeiro e eu demorei pra perceber. Você não respondia minhas mensagens, sumia final de semana, do nada se afastava e me tratava com indiferença... Mas quando meu pai morreu você apareceu no enterro pra me consolar. Eu, uma menina de 17 anos, apaixonada, sem chão, acreditei que você era tudo o que eu precisava - aliás, você dizia isso. Você quis entrar de vez na minha vida e eu fazia de tudo por ti. Queria te agradar e te cercar de todas as formas. Fazia comida, bolo, comprei um suéter pra ti. Mesmo assim você parecia nunca reconhecer. Nunca dava o braço a torcer. Não me elogiava porque "eu ficaria convencida", né?. Seu babaca, ridículo, narcisista, nojento. Eu tinha pouquíssima experiência sexual até então e contigo aprendi que o meu prazer e conforto não importavam, desde que eu te satisfizesse. Eu comprava lingerie, fazia academia pra ter as coxas com aquela voltinha atrás que você achava bonito. Eu tentava ser a mulher perfeita pra ti, já que mesmo entregando tudo o que eu tinha e me modificando pra ficar do seu gosto, você ainda me comparava com outras mulheres, com a sua ex. Sempre falando do corpo de outras mulheres, sempre as rebaixando como se fossem "vagabundas", meros objetos sem uma alma humana individual. Você era tão cínico, debochado, parecia tão risonho, mentia e disfarçava tão bem que todos a minha volta, amigos e familiares, achavam que eras uma pessoa boa e que estava cuidando de mim. Lembro muitíssimo bem do meu aniversário de 18 anos, o primeiro sem o meu pai, que você arruinou. Simplesmente ficou com ciúme sem motivos algum, se drogou, me abandonou na festa, quando me encontrou me xingou e me fez sentir culpada. Eu devia ter te cortado da minha vida ali, mas não. E pulando mais pra frente do nosso relacionamento, eu lembro muito bem que você dizia que eu tinha que te acompanhar na bebida, caso contrário não seria "parceira". Mesmo me fazendo mal, mesmo eu ficando perturbada, desequilibrada, emotiva, você continuava me influenciando e induzindo a beber. O pior é que não era só bebida. Você me fazia usar drogas. Bala, MD, loló. Quantas vezes em festas você chegava e simplesmente enfiava droga na minha boca? E quando chegou enfiando um tirante molhado de loló na minha cara? Quando você me fez tomar tantas balas na Magic que eu fiquei sem conseguir andar, falar e piscar o olho? Você lembra? E, claro, depois de cada festa eu tinha que entregar meu corpo pra ti e faze tudo pra te satisfazer, mesmo cansada, mesmo sem vontade alguma. Nunca vou esquecer quando eu estava muito mal, sem vontade de viver nenhuma, e mesmo assim você exigia que eu continuasse te dando sexo. Que sentias vergonha por eu estar me recusando, que eu não era mulher de verdade por isso. "O que meus amigos vão pensar? Tenho uma namorada que não me satisfaz". Eu transava na maioria das vezes de olho fechado, pensando em qualquer coisa ou em outra pessoa, e achava que isso era normal. Nunca ninguém tinha conversado comigo sobre sexo, me ensinado como devem ser as coisas.
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contosobscenos · 2 months
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Revolução 09 — Dando intimidade
Durante os dias seguintes a ideia de um ensaio na obra não saiu de sua cabeça. Havia um feriado naquela semana e a obra estaria vazia. Chamou Gabriela para fazer um ensaio inteiro por lá, mas ela já tinha um evento para fazer. Estava empolgada e não queria esperar mais e decidiu ir sozinha.
Foi vestida discreta com uma calça jeans e camisa social. Levou consigo uma mala e algumas lâmpadas. A obra naquele momento estava na estrutura do andar de cima e o térreo já tinha toda a alvenaria pronta, podendo ser um locar para tirar fotos sem ser vista de fora. Andou pelos cômodos, procurando os ideais. A sala era bem iluminada, mas tinha muitos vãos, permitindo a visão de algum transeunte. A cozinha idem. Viu na área de serviço, voltada para os fundos, o lugar ideal. Tirou a roupa ali mesmo e vestiu uma caleçon preta e uma camisola transparente. Ligou algumas lâmpadas para compensar a pouca luminosidade, como Gabriela ensinou e as distribuiu na lavanderia. Tirou algumas selfies mais fáceis, mas teve problemas ao tirar fotos distantes. Não conseguia colocar o celular em um canto e posar em outro, pois a foto sempre saía torta. O piso, em osso, não era regular e as fotos sempre saíam tortas. Fez um apoio com cacos de tijolos, foi até a parede e empinou o bumbum até ele ficar vivível soba camisola. Aguardou o tempo para a foto bater, mas foi surpreendida.
— O que é isso?
Vanessa se assustou. Antes de reconhecer quem fosse, se virou cobrindo os seios e o que mais conseguisse até olhar o rosto de quem estava lá.
— Wanderley?
— Doutora?
— Que merda, hoje é feriado. O que você faz aqui?
— Eu pedi para o senhor Antônio para adiantar algum serviço hoje e ganhar um extra. O que a senhora está fazendo aqui?
Vanessa não sabia responder.
— Estou fazendo um ensaio fotográfico e achei que iria ter privacidade.
— Me desculpa, doutora. 
Vanessa não precisava se cobrir, pois Wanderley olhava para o chão o tempo todo. Seria muito fácil gritar com o peão e se impor sobre ele, mas o servente estava lá apenas para ganhar dinheiro enquanto ela queria saciar suas fantasias. A engenheira pensou nos riscos e considerou simplesmente ir embora dali e pedir para ele guardar segredo. Ela não o conhecia bem e havia a possibilidade dele contar para outros ou mesmo chantageá-la. Podia mandar demiti-lo e acusá-lo de assédio. Sendo ela engenheira e ele servente, a palavra dela teria mais peso. Considerou as piores possibilidades e então se deu conta de que aquele rapaz, que renunciou ao feriado para trabalhar, continuava a olhar para o chão. Dias atrás ele estava brincando com ela com uma certa liberdade e estar constrangido daquela forma indicava ele ter noção da seriedade daquilo tudo. Estavam só os dois ali, se houvesse alguma maldade naquele homem, ela não se manifestaria em outro momento.
Vanessa respirou fundo.
— Wanderley, eu que peço desculpas. Gritei porque estava nervosa. Achei que iria estar sozinha e quis tirar umas fotos minhas bem à vontade, porque eu gosto. Não imaginava que você viria trabalhar hoje.
Wanderley levantou o rosto, olhando-a diretamente nos olhos.
— Tudo bem, doutora. Saio e deixar a senhora sozinha.
Wanderley se virou para dar privacidade a Vanessa. A engenheira, entretanto, mordeu os lábios com ideias maliciosas. Do tipo que não pensava a dias. Desde a travessura com Gisele e Daniela, Vanessa não provocava ninguém de forma tão descarada. Pensava em milhares de motivos para não fazer o que iria fazer, mas o formigamento entre as pernas era seu maior motivador. Chamou Wanderley de volta.
— Wanderley, posso confiar em você?
— Pode, doutora.
— Você promete que não vai contar nada do que viu aqui?
— Prometo, doutora. Nem precisava pedir.
— Então, você pode me ajudar com as fotos?
Wanderley engoliu em seco. 
— Tudo bem, doutora. Tiro as fotos para a senhora.
Vanessa preparou seu telefone, deixando-o pronto para bater as fotos.
— Pronto, é só apertar aqui.
— Está certo, doutora.
— Hoje não sou sua chefe, Wanderley, sou sua modelo. Hoje você pode me chamar do que quiser. — Vanessa mordeu os lábios — Hoje você pode olhar à vontade também.
Wanderley abriu um sorriso que não lhe cabia no rosto 
— Tudo bem, doutora — Vanessa olhou feio para ele. — quer dizer, minha princesa.
Vanessa sorriu. “Minha princesa” soava fofo e, ao mesmo tempo possessivo. Mais uma vez ela o deixou mais à vontade e levemente assanhado. Começou a posar para ele, segurando os seios, pressionando-os entre si no decote, enquanto mandava um beijinho para o fotógrafo. Tirou diversas fotos, mas com pouca variação de poses. Era assim que fazia em seu quarto quando tirava fotos sozinha e sabia da necessidade de aproveitar melhor aquele lugar, pois não faria aquilo tão cedo de novo. Sentia falta de Gabriela lhe dirigindo, além de seu alto astral sempre lhe deixar a vontade, a fotógrafa gostava de instigá-la a ser sempre mais sexy. Pensando nela, considerou seu fotógrafo improvisado como um potencial desperdiçado.
— Wanderley, me ajuda, que poses posso fazer?
— Não sei fazer essas coisas.
— É só pedir para eu fazer algo. Pode pedir qualquer coisa.
Wanderley ficou pensativo. Olhava para o corpo de Vanessa de cima a baixo, transparecendo um punhado de ideias maliciosas. Ver sua chefe seminua estava além de qualquer fantasia sua e tinha medo de abusar e sofrer as consequências. O receio e o desejo se misturavam em suas expressões confusas.
— O que você acha de eu tirar a camisola?
Wanderley respirou fundo
— Vai ficar ótimo, doutora.
— Você me chamou de quê?
— Desculpa, princesa.
Vanessa fez um biquinho.
— Não sou mais a sua princesa?
Wanderley arregalou os olhos.
— Claro que é, minha princesa.
— Então, eu só tiro se te ouvir pedir.
— Tira a camisola, minha princesa.
Vanessa assim o fez, tirou a camisola, ficando apenas com a caleçon. Fez poses escondendo os seios com as mãos e depois os mostrou. O fotógrafo registrou tudo.
— O que mais você quer, Wanderley?
— Vire de costas.
— Safado, quer ver minha bunda, não é?
— Isso, mostra a bunda para mim, minha princesa.
Wanderley estava cada vez mais solto e isso deixaria Vanessa mais excitada. Ela se aproximou de uma parede, ainda com os tijolos aparentes, e encostou as palmas das mãos neles. Se aproximou mais até encostar o rosto e até sentir a aspereza dos tijolos em seus seios sensíveis. Jogou o quadril um pouco para trás, empinando o bumbum. Percebeu ter acertado na provocação quando Wanderley deu voltas em torno dela, fotografando-a de todos os ângulos possíveis.
— Abre mais as pernas, minha princesa.
Ela sorriu da ousadia dele e o obedeceu.
— Agora tira a calcinha, minha princesa.
Vanessa arregalou os olhos, surpresa.
— Assim fico pelada, Wanderley.
— Você disse que eu podia pedir tudo, ou você não é a minha princesa?
Sorrindo sapeca, pelos argumentos de seu improvisado fotógrafo, Vanessa abaixou a calcinha. Fez questão de empinar bem o quadril e descer a peça lentamente para Wanderley fotografar várias vezes. Nua, repetiu a pose de antes se empinando junto a parede.
— Agora fica de quatro!
Vanessa mordeu os lábios e se abaixou. Apoiou-se com as mãos e os joelhos no concreto áspero, virando o quadril nu para o animado fotógrafo.
— Wanderley, desse jeito vou achar que você quer me comer.
Sem saber como responder, o servente apenas tirou mais fotos e a mandou abrir um pouco mais as pernas. Depois, pediu a Vanessa para encostar o rosto no chão e empinar ainda mais o quadril. Ela não se sentia tão exposta nem mesmo no ensaio com Gabriela. Obedeceu a todos os pedidos dele, se perguntando se ele conseguiria ver o quanto estava úmida.
Depois de tantas fotos, Vanessa percebeu o volume na calça de Wanderley. Naquela altura, já estava muito excitada de tanto se exibir. Apesar do jeito abusado do rapaz, ele ainda mantinha a distância, sempre se impondo um limite sore até onde poderia tirar proveito daquela situação. Ele queria ir além, mas não tomaria a iniciativa.
Vanessa, nua, engatinhou em direção ao rapaz até se pôr de joelhos em frente a ele e alisou o volume por cima da calça.
— O que é isso, Wanderley?
— Eu não posso controlar.
— Acho que você está querendo me comer, Wanderley.
Vanessa o provocava, abrindo sua calça e expondo o pau. Segurou o membro fazendo um leve gesto masturbatório, arrancando gemidos do rapaz.
— Me fala, Wanderley, você quer me comer.
— Quero…
— Você quer que eu chupe o seu pau?
— Sim…
Esticando a língua ao máximo para fora, deslizou a ponta pelo falo enrijecido até a cabeça. Deu algumas voltas pela glande com a língua, como se quisesse degustá-lo primeiro. Abocanhou a cabeça, mantendo seus lábios apenas nela. Wanderley tremeu, precisando se apoiarem alguma parede com carícias em um ponto tão sensível. Vanessa fez uma expressão de como se estivesse rindo com o pau ainda na boca e depois avançou. Seus lábios abraçaram aquela rola e avançaram sobre sua superfície, cheia de veias e relevos complexos. Foi até onde conseguia e voltou. Um vai e vem lento, porém curto, pois Wanderley respirava ofegante enquanto gemia cada vez mais alto.
Vanessa o deitou no chão. Subiu sobre ele e se sentou, fazendo o membro rígido deslizar lentamente para dentro de si. Gemeu, sorriu para ele e mordeu os lábios. Debruçou-se se sobre ele e beijou-o na boca antes de iniciar os movimentos do seu quadris. Com as mãos dele em sua bunda, fazia um vai e vem lento com um amplo movimento, aproveitando ao máximo o contato com aquela rola e esfregando grelo no sarado abdômen do rapaz. Rebolou naquele pau por minutos, dominando aquele homem, fechando seus olhos e rebolando e se esfregando em Wanderley com cada vez mais força até o orgasmo vir. Com os olhos fechados, Vanessa virou a cabeça para cima, sentindo o gozo irradiar pelo seu corpo estremecido.
Satisfeita, ajeitou o cabelo e olhou para o rapaz com um sorriso sapeca incontrolável. Beijou-o deliciosamente na boca enquanto as mãos apertavam sua bunda com mais força. Com seu quadril estático, era ele quem se movia, subindo e descendo. Sentia a rola deslizar dentro de si em um ritmo crescente até um último movimento, onde ele empurra ao máximo do seu pau dentro dela enquanto geme descontrolado.
Permaneceram ali, deitados apesar do chão áspero por um longo tempo. Por algumas horas, tiraram mais fotos e transaram mais vezes, mas Wanderley precisava trabalhar. Antônio, em seu estilo linha dura, não gostava de quem prometesse adiantar trabalho sem cumprir. Vanessa queria permanecer por ali o resto do dia, mas entendeu. No final das contas, a dedicação dele ao trabalho a beneficiava. Ao ver o rapaz se levantar para retomar ao trabalho, Vanessa se deu conta daquilo não ter muito futuro.
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joaopleitte · 7 months
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Desde interior
Na tentativa de me curar, me feri Ao despertar, pela manhã, tremi Mas não faz frio Ao meu melhor sorriso De dor, grito
Em meu olhar, sinto dor. Já não posso recomeçar Em todas as manhãs, me machuco ao despertar Em pleno céu limpo Na escuridão vivo
Ao passado, nada me agrada Ao futuro, já não aguardo E, ao presente, tento esquecer Sinto falta daqueles dias, em que minha mente vazia, finji recordar Mas ainda assim, esqueço de mim
A cada canção é um novo recomeço Me sinto nos anos 00´s, ainda rebobinando fitas Na esperança de renascer De me reconhecer Aqui dentro de mim, tudo vai mal Tudo mudou
Até pensei que poderia continuar, mas já não dar Creio que já não sou eu. Ou melhor, quem sou? Não consigo evitar A desilusão me toma por completo E retorno a escuridão Vivendo entre o fingir e a dor
Às vezes, tendo a pensar que irá passar Mas insiste em retornar Não aguento mais Queria desaparecer Partir sem avisar Nunca mais regressar
As lembranças de alguns dias felizes São como feridas abertas Pois aquelas que deveriam me machucar ao recordar não doem mais
Acho que chegou ao fim O momento de partir Por qual motivo deveria continuar? O melhor seria mesmo partir
Jamais poderei recomeçar Ou reencontrar com aquele que um dia fui Ainda me atrevo a lembrar Ao sonar aquelas canções Que por segundos me fazem feliz Como continuar assim?
Jamais poderei repetir o que senti É melhor dizer adeus Acabar de vez com tudo que me marcou
As tristezas não me deixam E as recordações vêm, ao nascer do sol Tento me encontrar Mas sou uma lembrança esquecida Apenas um amontoado de poeira Em algum canto do quarto frio Hoje não tenho mais calor Sem valor
Tentarei recordar Mas na verdade me machucar Aprendi a conviver com a dor Não aguento mais esse terror
Em minha infância fui feliz Ainda que ache que inventei Fui privado do amor De quem sou Não tenho mais forças de lutar Finjo, mas dói
Tento reencontrar aquela criança Que um dia fui podada, amordaçada Que aqui dentro grita por liberdade! Querendo deixar para trás o seu disfarce Vivendo em uma armadura Deixei que o aprisionara
Como um jaula que jogaram a chave fora Vivendo em uma irrealidade infernal
Quem sabe guardei teus sonhos em baixo do colchão Sei que já é tarde para falar Mas preferiria te matar Ao olhar pela janela, com esperanças de ver o sol brilhar Mas o que vejo são nuvens escuras, que por sinal, demoraram a passar
Quem sabe o único errado fui eu Não culpo ninguém Por estar no fundo do poço Fui eu quem esqueceu de nossos sonhos
A maldade que me condena É apenas fruto das amarguras desta vida A fiz de armadura Queria poder voltar no tempo E não nascer
Hoje sou prisioneiro de minha própria armadura Que não está bem faz tempo Ao primeiro vento Se destrói
Queria poder gritar aos quatros ventos Por dias melhores, mas fazer o quê? Seguirei fingindo até ser consumido por dentro.
@joaopleitte
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mariemessalem · 1 year
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Efésios 4.31-32 | ARC
31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. 32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Todos os dias precisamos praticar o perdão, sermos bons e termos compaixão uns dos outros. Só assim a maldade não entrará em nossos corações. Precisamos reconhecer nossas falhas e consertar o que está errado para então refletirmos Jesus. Perdoar é difícil, mas não perdoar é muito pior.
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filhadearthemis · 1 year
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Quatro Vidas de Um Cachorro de W. Bruce Cameron
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Sinopse: Esta é a inesquecível história de um cão que após renascer várias vezes, imagina que haja uma razão para o seu retorno, um propósito a cumprir e que, enquanto não o alcançar, continuará renascendo. Narrado pelo próprio animal, Quatro Vidas de um Cachorro aborda a questão mais básica da vida: por que estamos aqui?
Emocionante e com boas doses de humor, este é um livro para todas as idades, que mostra o olhar de um cão sobre o relacionamento entre as pessoas e os laços eternos entre os seres humanos e seus animais. Se você gostou de Marley e Eu vai adorar esta aventura que agora ganha as telas do cinema.
“Esta história vivaz e emociante encantará a todos os apaixonados por cachorros.“ – Booklist
Atenção: Contêm Spoiler porque eu não consegui me controlar! 
A história começa quando um cãozinho vira lata tem seu primeiro contato com o mundo dos humanos, o pequeno nasce nas ruas, aprende com sua mãe e seus dois irmãos a caçar comida e principalmente a fugir dos humanos, ele não compreendia porque deveria fugir dos homens, viver à margem da sociedade, mas apenas seguia a sua mãe. Um dia os três cãezinhos são resgatados por um grupo que cuida de animais abandonados e então o pequeno tem o seu primeiro contato com os seres humanos, ele aprende o que há de bom e de ruim no instinto humano, que há pessoas boas, de coração puro e outras perdidas, tomadas pela maldade.
Em sua segunda encarnação ele é um cão de porte grande e vasta pelagem dourada, um Golden Retriever, seu nome agora é Bailey, ele é adotado e tem sua primeira família de verdade. Ao contrário de sua vida anterior no abrigo, agora ele é o centro das atenções e o melhor amigo do pequeno Ethan. Ele descobre no menino o verdadeiro significado do amor incondicional. Bailey faz parte do desenvolvimento de Ethan, vê ele crescer, conhecer sua primeira namorada, se magoar, ir à Universidade e etc. Bailey passa a crer que o seu proposito de vida é estar ao lado do menino, amá-lo e protegê-lo acima de tudo. Mas a vida de um cão é curta demais, Bailey sente que seu tempo está acabando e que terá que ir embora, mesmo achando que ainda não fez o suficiente por Ethan.
Mais uma vez o cão reencarna, dessa vez como uma cadela, uma pastora alemã da equipe de buscas e salvamentos da polícia. Depois de ter vivido a experiência de amor incondicional por um humano, o cão não consegue compreender o motivo de ter que viver mais uma vida longe de Ethan, ele nunca esqueceria o seu melhor amigo. Apesar de levar uma vida boa, aprendendo novas habilidades, encontrando e achando pessoas, ele não é feliz e encara a sua nova vida com a única missão de salvar pessoas das burradas que os outros fazem. Em sua vida como cão policial ele aprende o valor da vida humana e em como o ser humano é complexo e cheio de emoções turbulentas.
Poderia ter acabado, depois de tanto ajudar as pessoas ele merecia descansar ou sei lá para onde vão os cães depois de fazerem tantas pessoas felizes. Mas ele nasce novamente e pela primeira vez sente revolta por ter que viver mais uma vez, uma nova vida imprevisível e cheia de obstáculos. Ele sofre com a dor do abandono, da falta de amor humano. Como poderia depois de ajudar tanta gente ser abanado no meio da estrada como se não valesse nada? A quarta vida do nosso amigo não parecia nada fácil. No entanto, nem tudo estava perdido, ele podia reconhecer vagamente o lugar onde se encontrara sem querer, algo o lembra de sua primeira vida como Bailey.
Será se depois de tantas histórias vividas com tantas pessoas diferentes sua missão fosse voltar para Ethan? Ele seguiu seu faro, tendo a certeza de que ainda poderia reencontrar o seu amigo e consertar o que quer que tenha ficado para trás. O cão consegue encontrar a fazenda onde passou boa parte de sua vida com Ethan, consegue até sentir o seu cheiro, mas será se Ethan o reconheceria? Aceitaria sua amizade de volta? O tempo passara para Ethan que já chegara a terceira idade sozinho em uma fazenda, sem ter construído uma família e agora com um cão teimoso que insistia em permanecer na sua importa, implorando por companhia.
Nosso amigo de quatro patas aprendeu o significado do amor incondicional quando conheceu Ethan e mesmo vivendo outras vidas, nunca esqueceu o seu melhor amigo e foi capaz de voltar para ele, quando ele se encontrava triste e solitário. O eterno Bailey percebeu que talvez tudo isso tenha acontecido porque sua missão era fazer o amigo feliz e resgatá-lo da solidão em que vivia.  O livro nos mostra como o amor irracional de um cão é tão mais simples e genuíno do que o complexo e imperfeito amor humano. Bailey nos ensina o quanto a vida é frágil, feita de momentos únicos, a tolice que é tentar ser feliz sozinho e a necessidade de amar sem medo
PS: O livro é  W. Bruce Cameron é de uma sensibilidade incrível, narrado pelo próprio cão, nos faz pensar que tudo poderia ser bem mais simples se enxergássemos a vida através dos olhos de um cachorro. Quem tem um amigo de quatro patas nunca mais conseguirá olhar para ele da mesma forma depois de ler esse livro. Com boas doses de bom humor, nos faz dar muitas risadas, mas nos faz chorar também, os sentimentais de plantão que peguem seus lencinhos. Assisti o filme recentemente e confesso que fiquei decepcionada, por já ter lido o livro e ter imaginado a história toda em todos os detalhes na minha cabeça, o filme foi um balde de água fria, embora seja também muito bom, mas não tem a riqueza de detalhes e a intensidade emocional do livro, além das peças não se encaixarem totalmente. Nunca mais deixo para assistir o filme depois de ler o livro! Esse é um livro que eu quero guardar comigo para sempre e ler novamente daqui há alguns anos só para me lembrar de tudo o que essa história me trouxe de bom. 
O que eu aprendi em todas essas vidas como um cão? Divirta-se é obvio, sempre que possível ache alguém para salvar e salve-o, ame quem você ama, não faça cara triste pelo o que não aconteceu ou franzida pelo o que não foi possível, só viva o momento, esteja aqui agora.  – Bailey
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becksmel-blog · 1 year
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Não sei nem como começar a escrever, preciso desabafar a minha angústia.
Estou me sentindo fraca, já não tenho ânimo para frequentar e enfrentar lugar nenhum. Estou me sentindo triste, meu espirito está angustiado com tudo o que vejo.
Estou triste e me parte o coração tudo o que passei.
Preciso de forças, estou envergonhada da pessoa que sou. Sou orgulhosa, egoísta, hipócrita, venenosa. Apenas reclamo e não faço nada, pelo menos nada de bom.
Estou caindo, fui fraca e deixei as coisas mundanas ficarem entre eu e Deus, me perdi ao meio do caminho. Estou decepcionada, sem duvidas magoei Deus, não fui fiel a Ele, deixei as paixões do mundo me afastarem dEle, deixei coisas terríveis acontecerem comigo, me envolvi em ciclos de bebidas excessivas, vícios, sexo e futilidades. Deixei pessoas me tratarem como lixo, me coloquei em situações nas quais eu e nem ninguém merece. Estou com vergonha, me sinto suja, me sinto como alguém desprezivel, uma pecadora que não sabe reconhecer seus erros. Estou sentindo tantas coisas em meu coração e não sei como escrever, como colocar para fora. Entendo a minha condição, entendo que enquanto estiver nesse corpo cairei e continuarei caindo até o dia que Cristo voltar ou até a minha morte. Mas sou fraca, tenho trocado o tesouro do Reino por coisas pequenas, não tenho tido concentração para orar, nem se quer consigo conversar com meu Pai. Vivo em um ambiente onde domina a fofoca, a inveja, a maldade, perto de pessoas perversas com suas linguas afiadas, traíras, cruéis, julgadoras. Tenho bebido desse veneno, compactuado com isso fé adoecido cada dia mais. Estou sentindo as consequências das minhas escolhas.
Mas eu quero voltar, eu quero voltar para o meu Pai, quero ficar com Ele, não quero que as coisas do mundo sejam as minhas coisas. Que Deus possa me perdoar pela minhas transgressões, pelos meus pecados, não estou mais suportando viver uma vida sem Deus, sem a presença dEle e isso tem me matado.
Meu peito vai explodir, estou caindo, peço que algum ser de luz olhe por mim. Estou angustiada, tomada por uma profunda tristeza.
Meu Deus, que algum dia eu co siga esquecer o que passei e tenha a chance de ser feliz.
R.M.F
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kinkascarvalho · 1 year
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A - FORÇA - DO - CORAÇÃO!
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#REFLEXÃO Somos como o salmista, que sofre o impacto das agressões do mundo e das pessoas. Nosso coração sofre, nosso corpo adoece. “O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas DEUS é a força do meu coração e a minha herança para sempre” (Salmo 73:26).
Há cristãos que preferem ignorar o impacto, sobre eles mesmos, das forças negativas e destruidoras da maldade, fora de nós e dentro de nós. Negar a realidade do mal que nos prejudica tem a capacidade de desintegrar o sistema de proteção com quem DEUS nos dotou. Negar a dor é fechar os olhos à realidade das perigosas causas da dor. Reconhecer os sinais causados pelas dores nos ensina a levar a sério o sistema sofisticado de alarme e proteção com que fomos criados.
O apóstolo Paulo, que deve ter meditado várias vezes no conteúdo dinâmico do Salmo 73, aperfeiçoou e aprofundou seu ensino. Dialogando com DEUS sobre seu “espinho na carne”, Paulo aprendeu que seres humanos são frágeis por natureza. Mas aprendeu, também, que o poder de DEUS “se aperfeiçoa na fraqueza”.
Foi sua maneira de repetir a promessa do salmo – “mas Deus é a força do meu coração” porque é “a minha propriedade para sempre”. A BÍBLIA não se limita no diagnóstico dos males que nos enfraquecem. A Revelação nos mostra o tratamento e a cura, que encontramos em CRISTO – por isso, “quando estou fraco, então estou forte”...
❤No Amor de Cristo,
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zerokawa · 1 year
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Eu estou oscilando. Não descrever o porquê, talvez seja por ter sido ríspido demais com meu coração ou somente a hora da fragilidade vindo a tona. Grandes muros caem, grandes empresas chegam a falência, grandes corações também se esgotam. Eu me sinto parcialmente esgotado agora mas porquê? Será que foi por ter revestido meu corpo com essa massa e ela não ter sido bem trabalhada? A face cai, a máscara desmonta na frente do público aos poucos e eu só posso voltar a pensar o porquê me sinto tão frágil agora. O gatilho? Desconheço. Começou em uma oscilação de me sentir um homem incrível a um garoto indefeso, alguém que precisasse de proteção por um tempo pra se recuperar pro seu zen mental, mas sempre me pergunto o porquê tanta oscilação, medo, pânico constante? É o fardo de ser ou tentar ser neutro constantemente? Fardos emocionais que viram uma hora como uma bomba? Talvez eu devesse chorar mais quando preciso? Ou só parar de pensar que isso é coisa de fraco e me inflar o peito pra gritar com ódio e conseguir seguir em frente? Não sei, de verdade eu não sei. Isso mexe comigo, meu eu não estando no auge me preocupa, essa vulnerabilidade, qualquer um pode se aproximar e eu não sei reconhecer quem quer a maldade. De certo modo com você isso não muda, ficar ao seu lado é onde sinto as mais constantes oscilações, eu tenho medo de você? Ou eu tenho medo do que pode querer fazer comigo? Não sei, é diferente como me sinto agora, não sei se é tão causa minha ou tem outros mas ainda é profundo. Eu tô gostando da vibe nesse lado, mas sinto que a qualquer momento pode estar me passando a perna. Eu não sou fraco, mas eu me sinto fraco. Eu preciso de um tempo, recarregar as energias que perdi nessa aventura, mas de verdade, eu queria estar melhor pra poder fazer melhor por mim, é uma merda não conseguir mostrar 100%. Aqui é seguro, seguro pra saber que posso expressar essas coisas, mesmo que sei que alguns outros que não gostaria podem estar aqui, não me importo com essas coisas. Não posso mudar, fugir, correr pra sempre, só faz o que quiser e não me enche o saco. De toda forma, sei que posso respirar um pouco com a mente a milhões, tal qual meu coração bate quando escuto sua voz, então bem, eu gosto de você mesmo que sinta um chute próximo vindo e eu quero ser franco, espero estar errado e só sendo um medroso assustado agora de verdade. Acho que no fundo, eu me perdi no meio do personagem pra conseguir  evitar muita coisa que sentira, só tô retomando a ser eu agora e é ruim esse momento. Vou me permitir chorar um pouco, talvez seja o alívio mental que precise agora mesmo que ainda precise forçar isso a sair porquê essa droga não quer ir por boa vontade.
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piedpete · 2 years
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—  goodnight moon. 
em algum momento entre o trauma de quase ter morrido, a descoberta do gosto para com ter pessoas ao seu redor, o natal mais esquisito e atarefado da sua vida (felizmente, os recitais do conservatório haviam sido ótimos) e pesadelos cheio das mesmas flores e os mesmo fins trágicos, pete perdeu-se no tempo e perdeu-se em si enquanto tentava se encontrar. o quanto deixou escapar ao que vivia dias como montanha russa, pete não tinha muita noção. só sabia de duas coisas, pois eram essas mesmas duas coisas que, quando no fim do dia, exausto e confuso, nunca mudavam: 
1) precisava sair da casa da sua mãe; 
2) precisava reencontrar sten. 
para o primeiro caso, apesar de soar fácil, se na prática fosse mesmo, ele já teria feito. sua mãe o havia deixado há anos e, ainda assim, ainda que não tivesse sabido como reconhecer até então, sentimentos o prendia. sentimentos tinham criado raízes em seus pés e em seu coração. sem saber, escondidinho no baú onde guardava toda e qualquer parte emocional, pete acreditava que aquela casa era o único pedaço de sua família. sem aquela casa, estaria verdadeiramente sozinho. e ainda sem saber, era aquela casa e os fantasmas dela que o faziam, no fim, isolar-se da chance de construir uma nova família. 
pete sempre soube que precisava deixar ir, mas precisou de muito choque de realidade para falar em voz alta. precisou, também, daquela coisa esquisita que o segundo caso acendeu em seu peito. 
sten  —  e sequer sabia seu sobrenome. os momentos no hospital haviam sido memoráveis por vários motivos, de certo; contudo, eram aqueles com sten que mais pareciam vivos quando corria de volta ao ocorrido. oras, até roubava ou trocava pudins por favores só para ver um sorriso na cara do moleque! e fazia sem sequer realmente saber o porquê. e se enquanto no hospital se pegava imaginando, sem maldades, as coisas inesquecíveis que poderia fazer com sten, que pouco parecia ter vivido a vida, quando recebeu alta, encontrou energia e empolgação para coloca-las em prática. pete e empolgação dificilmente vinham juntas se não fosse no cenário da música e maestria. 
em que momento, então, ele se afastou? em que momento, então, deixou sten ir? em que momento, então, afogou-se em tudo o que percebeu que estava errado em sua vida? 
a vergonha foi grande, mas depois de prolongar muitos e muitos dias (um monte de “amanhã”), pete havia encontrado o número de sten e arriscado uma mensagem. e ela era simples, pedia para que pudessem se encontrar em um café próximo de sua casa pois precisava de uma ajuda e uma opinião. e precisava, mesmo, embora pudesse pedir para qualquer um. no entanto, era a presença de sten que queria e não mais poderia deixar ir. sentado à uma das mesas da calçada, pete se fazia muito disfarçadamente nervoso enquanto os olhos procuravam a figura pequena. pessimista do jeito que era, porém, grande parte de si o avisava: ele não vem. 
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@hanssclc​
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thatota · 2 years
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A última carta.
Passei tanto tempo tentando achar as palavras certas, até finalmente entender que nunca haverão palavras e sentimentos certos.
A vida é assim, repleta de surpresas e mudanças. Você pode tentar com todas as suas forças evitar, até que finalmente se dá conta que a vida é como um rio, sempre fluindo, não pode ser estancado, não pode ser parado.
Tudo está no seu lugar, exatamente aonde deveria estar. E a verdade é bem mais forte do que qualquer mentira que possa ser disseminada por aí ou para si mesma.
Eu quis tanto te pegar pela mão, te proteger da maldade do mundo, mostrar quais eram os melhores caminhos e escolhas, fazer com que enxergasse o que valia a pena, o que te deixaria feliz e segura, que falhei comigo. Falhei porque hoje entendo que nunca posso esperar que o outro enxergue com os meus olhos, sinta com o meu coração e caminhe com os meus calçados.
Cada uma precisa seguir o caminho que escolheu, por mais doloroso que seja a partida. É difícil aceitar que estamos em momentos diferentes, com ideias diferentes e que realmente hoje você seja uma nova pessoa que eu nem de perto ouso conhecer ou reconhecer. É difícil admitir que nossas vidas não se encaixam mais, que tudo que foi sonhado e planejado ficou apenas em um campo hipotético e nunca será concretizado.
Mas tudo bem. Pela primeira vez sem drama. Sem saudade. Sem desespero. Sem achar que o mundo acabou, quando na verdade está apenas começando e aguardando fluir finalmente sentimentos sinceros, olhares atentos e responsáveis e tantos outros sentimentos incríveis que há anos fui privada.
Ficar esperando o seu querer, o seu olhar, o seu amor, a sua mudança, a sua maturidade e responsabilidade afetiva foi o pior erro que cometi comigo. Nunca poderia ter terceirizado uma responsabilidade que só poderia ser minha e daqui em diante sempre será apenas minha.
Hoje eu ouvi palavras duras, mas tão necessárias. Nada além do que eu já não soubesse. Não teria como dar certo novamente, não depois do tanto que eu fui desgastada e ferida. Mesmo lutando contra eu precisava deixar a esperança morrer. Não havia o que ser reconstruído, não depois da maturidade que eu alcancei e as certezas que sempre tive aqui dentro.
É preciso coragem para me perdoar pelo que não deu certo, pelos meus erros. Evitar não resolve, o tempo pode amenizar, pode curar, mas não apaga o que foi vivido, sentido e experimentado ao longo desses 10 (dez) anos de história.
Bem ou mal você sempre vai fazer parte da minha vida, do que eu fui e do que sou. No entanto, você parou de fazer parte do que estou me tornando e do que eu espero de um futuro.
Você pode deixar de me seguir, me bloquear de todas as redes sociais possíveis, isso é fácil. Difícil é esquecer, difícil é bloquear da mente e do coração. Difícil é chegar em casa sozinha, colocar a cabeça no travesseiro e tentar dormir. Difícil é sufocar e lidar com tanto de sentimento e lembranças.
As suas últimas palavras, mensagens, a forma cruel como me tratou e me fez sentir me feriu profundamente. Eu sei que esse sentimento para sempre vai ecoar aqui dentro.
Talvez pareça mentira, mas obrigada. Eu te agradeço do fundo do coração por aquele domingo à noite, pois foi exatamente o que eu precisava passar de novo, para finalmente enxergar que eu nunca mais posso permitir que alguém me trate ou fale comigo dessa maneira. Para que eu finalmente entenda o meu valor e tenha a certeza que eu mereço muito mais, que eu tenho muito ainda a oferecer e ainda mais o que receber das pessoas que me rodeiam.
Eu precisei novamente cair, para então finalmente conseguir ressurgir mais forte e consciente. Se eu disser que eu sei o que eu quero para o meu futuro, que eu consegui recalcular a rota, vai ser uma grande mentira. Eu pouco sei dos meus desejos a partir daqui, mas de uma coisa eu sei. Eu sei o que EU NÃO QUERO PARA A MINHA VIDA.
Doeu no fundo da minha alma dizer hoje em alto e bom som que você é uma pessoa que me faz mal, mas ela tinha razão. Se for preciso, todos os dias eu vou repetir ELA É UMA PESSOA QUE ME FAZ MAL. Aprendi que tudo que é lido e repetido se fixa na nossa cabeça e se torna mais fácil de ser lembrado e colocado em prática.
Hoje cheguei à conclusão que você não é uma pessoa ruim, é só uma pessoa perdida, influenciável, que não entende seus sentimentos e vontades. Uma pessoa que hoje sequer reconhece sua própria identidade, que passou por muita coisa e ainda assim pouco conseguiu entender, amadurecer e fazer diferente, que insiste ainda em se moldar para ser vista e desejada. Você continua buscando preencher seu ego e alma com coisas e pessoas que pouco a pouco vão te consumir.
Não pense que tudo isso me deixa feliz, muito pelo contrário. Eu sinto muito em imaginar o que mais você ainda vai precisar passar nessa vida, para que a mudança interna aconteça e você consiga se resgatar. Eu sei que ainda vai levar muito tempo ou talvez nunca aconteça e, no final, talvez você sempre volte para casa sozinha, tomada por lágrimas, se sentindo a pessoa mais usada, incompreendida e vazia por dentro.
Eu sinto de verdade por isso, mas hoje eu entendo que não posso mais segurar sua mão para sempre e que você vai precisar passar por tudo sozinha, caminhar com suas próprias pernas, por mais que se perca, se coloque em perigo ou nunca mais consiga se resgatar.
Alguma das suas infinitas versões eu consegui acessar. Por isso, com todo resto de amor que ainda sobrevive aqui dentro, eu te desejo de todo o meu coração que um dia você consiga ser mais, consiga quebrar esses ciclos que reproduz infinitamente. Espero que consiga se libertar dos seus monstros e verdadeiramente se entender, se amar e parar de fazer mal para as pessoas e especialmente para si mesmo. Espero que pare de se enganar, evolua, amadureça, encontre novos amores, novos sonhos e propósitos de vida.
Embora ainda more muito medo em mim do que está por vir, hoje pela primeira vez depois de um bom tempo eu consegui sorrir com leveza, eu me senti em paz, eu pensei em ti e me senti verdadeiramente LIVRE de tantos sentimentos que um dia cultivei aqui dentro.
Não fazia ideia do quanto isso poderia ser libertador. Por isso, minha querida, muito obrigada por se afastar e me permitir experimentar esses sentimentos que a tanto tempo estavam adormecidos.
Me despeço de você e desse canal com essa música que traduz muita coisa.
O destino não quis a gente junto pra sempre. Mas foi um privilégio me encontrar com você.
Sejamos felizes, a vida logo se resolverá.
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amoeflor · 1 year
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Gratidão é reconhecer todos bens q recebemos, nesse mundo cheio de maldade.
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re-finaria · 2 years
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Eu preciso me parar urgentemente.
O cansaço tem batido à minha porta me convidando a parar, mas nunca parei para ouvi-lo acreditando que me levaria a percas e frustrações. Eu ceguei a mim mesmo.
Tenho passado por tantos problemas e sempre tento resolvê-los com integridade utilizando do que é certo. Mas o "quê" é certo?
Sempre achei que tudo que pude construir de bom como minha força de vontade, meu amor, minha bondade e os afetos, fossem os mecanismos ideais para se centralizar os problemas e aos poucos acalmar um a um. Não estive errado, talvez. Só não compreendi os cenários de sua aplicabilidade.
A questão que nunca pude ver (ou talvez, apenas tenha cegado a mim mesmo por um ego enxarcado de positividade) que minhas ações boas, sempre foram aplicáveis apenas à mim mesmo. Muita imaturidade sentimental resultaram em um ego emocional que me fizeram cegar para o entendimento de que "as pessoas tem seu jeito de ser, ver as coisas e o mundo e resolver suas questões e decisões, cada uma do seu jeito. E fim!
Mas eu não podia ser aberto a esse ponto, não e mesmo? Sempre "o mais resoluto", que tem o caminho da luz nas mãos. Seria conveniente que as pessoas o seguissem né? Mas não é assim, rapaz.
Na última noite, com o coração quente de um turbilhão de emoções, me perguntei: onde é que está o problema para tudo isso que eu não entendo? não vejo? Então vi que minhas preocupações com outras pessoas, se tornaram navalhas lançadas na parede e voltando: sem compreender me preocupei de uma forma que só feriu e ao ferir, sem compreender, me puni. E é assim que acontece.
Mas não é maldade que me acomete, não é maus propósitos e na verdade, não é nada de ruim que habita meu coração, mas intenções que me fazem não enxergar as coisas como deveria ver. O auto grau de ansiedade me pune arduamente por não me deixar liberto para entender as coisas ao meu redor e sussurra constantemente ao meu ouvido: Se importe, rapaz. É seu papel. Invada, fale, diga algo... De uma maneira que a ação "positiva" passa a ser um dano. Oh doença infeliz.
A gente é levado pra longe da gente dentro de nós mesmos e esta, é um metáfora precisa para se tentar entender as dores e questões de alguém que sofre dessa terrível doença.
Recebi uma notícia de decisão pessoal que não me diz respeito, mas não reagi como deveria. Mais uma vez! E de novo, a preocupação e a razão atingem tetos limites como e fossem a solução universal e mesmo não concordando com o que me foi posto, quis tentar "ajudar" e conversar para apaziguar o que eu determinei em mim: que aquilo era um erro. Que erro? Se não me cabe? Sem nem entender que não me diz respeito, EU NÃO ME FIZ RESPEITO, afinal não se trata da minha vida e sim de outra, numa situação que envolve uma preocupação em comum. E é justamente por essa preocupação que não percebi que minha preocupação a todo momento foi um sentimento de posse mascarado. Eu nunca quis isso.
Ao me comportar como se fosse o único salvador da situação eu esqueço que nossas vidas são nossas, não tenho a ver com as decisões que não são minhas e não me cabem, além de quê, só posso entender e apoiar nesse caso, para que as coisas caminhem ao menos em harmonia. "Nós somos responsáveis por determinar as coisas das nossas vidas, não nas das outras pessoas", é o que ouvi numa reunião espírita e me fez enxergar o quanto eu fui egoísta e irracional por não perceber que as minhas intenções estiveram coagindo sua emoções, sua vida e te criando sentimentos tão destrutíveis. Eu sinto muito. :(
E eu não faço isso de propósito, nem por cinismo, simplesmente nunca fui capaz de compreender certas coisas nessa vida mesmo depois de muitos aprendizados. E desta vez percebo que o meu "importar-se", se não tiver consciência, se torna uma arma mortal, já que soberbo as intenções e acabo ultrapassando limites.
E hoje, me sinto um verdadeiro infeliz em reconhecer esse cenário, ao passo que me faço liberto, hoje, de uma compreensão errada que sempre carreguei: Mesmo nas boas das intenções, é possível conter decepções, dor e sofrimento. Dói ver que com tamanho coração, ainda assim, sou uma mera criança, e talvez mesmo, aquela velha criança à deriva capaz de machucar sem querer por não saber entender seu espaço e seu tempo.
Esse texto não é um relato de cinismo, mentira, nem de vitimismo. Mas é um fato. Um fato que existe, me definha e precisa ser extraído de mim.
Te peço desculpas por não ter tido a capacidade de entrar em sintonia com você, perceber quando você realmente precisou de mim e ter feito o que eu deveria fazer quando fui necessário. Me desculpe por tentar ajudar de uma forma que só te feriu, cada vez mais. Te puni sem dimensões por querer proteger, te fiz chorar, te abandonei mesmo querendo estar perto, um sufoco. Me desculpa por ter te jogado numa sala escura sozinha se observando ferida e com ódio e medo de mim, me perdoa por tudo que te causei.
Eu reconheço cada experiência ruim que te fiz passar e, machucado, é assim que vou carregar o fardo de ter condicionado alguém que tanto me amou, a um inferno emocional imperdoável.
Reconheço também o quão falho fui por não saber te ouvir, por ter perdido a capacidade de te ler (Quando eu perdi isso? Dói) e saber te confortar, saber te fazer rir e sentir felicidade. É, DÓI! Eu lamento muito por ter perdido a noção de tudo e ter adoecido tanto ao ponto de te transformar uma inimiga. Nossa, co-mo dói.
Sei que a vida vai me fazer crescer muito depois de ter causado tudo isso, mesmo que ela ainda precise me apresentar às tapas que terei que receber por ter causando tanta dor a alguém de luz e amor. Eu receberei o karma de joelhos, noção e peito aberto porque sei de tudo que passei a ser merecedor. Seja bom ou ruim, receberei.
Mas não posso continuar esse texto mastigando todos os meus atos destrutivos porque sei que a vida é agora e não existem soluções para corrigir o que fiz. As consequências já são claras e me cabe apenas respeitar todo o processo daqui pra frente, como tiverem que ser.
Quero que saiba que estarei sempre firme ainda que devastado, para dar forças e apoio a tudo que você decidir trilhar no seu caminho, pois este é meu único papel positivo a oferecer nesse momento, ofertando a paz que nós merecemos através da distância e o espaço para viver livre. A compreensão do que você está sentindo por mim, me fere e sei que te fere ainda mais por ter se deixado levar a isso, mas é exatamente por isso que hoje eu percebo a verdade que deveria e com ela, seguirei meu caminho em busca do melhor possível para o nosso fruto.
Eu te disse e reafirmo: Nunca vou te abandonar, Independente das circunstâncias. Eu estarei por aqui sempre, porém distante, pois a maior garantia de te ver bem, é te deixar livre para viver a sua vida da maneira mais incrível que lhe parecer, sem interferir.
Me perdoe por perceber o mal que sou, tão tarde.
01/08/2022 no início do fim de um medo. Que eu seja capaz de encontrar o meu caminho, livre de qualquer dor.
Que assim seja.
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