Tumgik
#E-001
wasteworm · 9 months
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re7 brainrot
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ultimateanna · 4 months
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Resident Evil - Eveline under the supervision of Albert Wesker
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gellertalbus · 1 year
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Kit Marlowe every frame challenge (11/?)
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maximeloi · 3 months
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𝕵𝖚𝖘𝖙 𝖈𝖑𝖔𝖘𝖊 𝖞𝖔𝖚𝖗 𝖊𝖞𝖊𝖘, 𝖙𝖍𝖊 𝖘𝖚𝖓 𝖎𝖘 𝖌𝖔𝖎𝖓𝖌 𝖉𝖔𝖜𝖓...
ʿ                                     as noites inquietas às vezes cobravam demais de maxime que tentava a todo custo não deixar a mente vagar para um canto escuro cheio de fantasmas do passado que assombravam suas lembranças. vez ou outra, tentar dormir sem a poção era um tipo de tortura ao qual se permitia fazer. tentar significava ser arrastado de volta àquela fatídica noite, com o céu estrelado de testemunha e a lua de vigia para observar o acidente que aconteceria, lembranças pareciam tão vividas que podia sentir tudo novamente.
a escuridão se tornava mais densa ao redor dos três, as risadas dos monstros se tornavam um grunhido sinistro; as espadas e adagas refletiam a luz do luar. as Dracaenae surgiam das sombras como criaturas esguias, suas garras afiadas despertando o medo nos três semideuses escondidos. a fogueira deles agora apagada já não servia de nada, apenas para tornar o cenário mais aterrorizante.
o filho de Afrodite sentia a frieza do medo envolvendo seu coração. cada passo naquela noite parecia afundá-lo mais profundamente na escuridão, lutar contra as sombras que ameaçavam sufocá-lo era em vão.
os olhos azuis que costumavam refletir a beleza de sua mãe divina, agora espelhavam o horror do pesadelo. sage, apenas alguns passos ao seu lado, transformava-se em uma figura fantasmagórica, perdida na noite em uma postura defensiva. maxime tentava gritar, mas sua voz se perdia nas trevas, ecoando apenas como um sussurro fraco. parecia apenas um telespectador sem o poder de intervir por mais que soubesse o que aconteceria ali.
lutar contra as memórias, contra os fantasmas daquela noite esgotava o semideus que estava suando, eufórico, o coração batendo a mil. o suor frio escorria por sua testa enquanto ele se debatia no colchão, estava preso em um ciclo de desespero que parecia eterno.
num piscar de olhos, a cena do pesadelo mudava e envolviam maxime, prendendo-o de frente agora para a batalha. o cheiro de enxofre preenchia o ar enquanto o trio — seu eu mais jovem, sage e thabata —avançavam pelo denso bosque tentando correr das dracaenae. o céu, que antes era estrelado, parecia vazio sombrio, antecipando o destino inevitável.
o uivo distante de uma Dracaenae rasgou a quietude, alertando os semideuses para o perigo iminente. a emboscada havia começado, eles não tinham mais chance. mais uma vez elói tentava gritar, mas nada saia. com olhos ardentes e presas afiadas, as dracaenae apareciam famintas. thabata, a filha de morfeu, era a primeira a reagir, conjurando ilusões temporárias para confundir as dracaenae em um ato de coragem. seu eu mais novo também reagia em seguida, sage junto consigo. a batalha desenrolou-se em uma situação caótica de lâminas e garras.
no entanto, a astúcia das Dracaenae era implacável e eles estavam em vantagem, havia mais delas do que deles. uma delas emboscou thabata, quebrando a ilusão do poder da semideusa e tornando mortal a ação. maxime se viu diante de um dilema angustiante, enquanto sage, em apuros, gritava por auxílio em desespero contra duas criaturas e tão mais próxima de si, a filha de morfeu era atraída para mais perto de uma armadilha longe demais.
o filho de Afrodite hesitou por um instante, olhando para a aflição nos olhos de thabata e para sage, cujos gritos ecoavam em sua mente com um peso maior. o amor que sentia pela semideusa era grande, perdê-la seria um golpe que talvez não iria superar. sabia que não podia salvar ambas a tempo, sequer conseguia alcançar thabata, na verdade. a decisão pesou em seus ombros, o coração apertado pela cruel escolha que ficava em sua frente.
maxime correu em direção a sage, seu chicote cortando o ar, mas a dor o consumia por dentro. os grunhidos das dracaenae se misturavam aos murmúrios agonizantes de thabata, que se debatia contra as garras do monstro. a distância entre eles crescia, inalcançável.
ao escolher salvar sage, sentiu o peso da responsabilidade e da perda. cada golpe que em conjunto com a namorada era desferido contra as Dracaenae, parecia uma punição por não ter conseguido alcançar thabata a tempo. o gosto amargo da derrota e da morte da amiga inundava seus lábios, enquanto a escuridão daquela noite se dissipava e com um chacoalhar em seus ombros, elói despertava.
em sua frente não havia sage, não havia o corpo sem vida de tabby, mas sim devora, sua irmã. a respiração ofegante, as lágrimas grossas que molhavam a face de Elói, nada disso era novidade. não era a primeira vez que precisava ser acordado e também não seria a última. quando a culpa lhe pesasse mais nos ombros e sentisse que a face de thabata estava fugindo de sua memória, elói retornava ao mundo dos sonhos para lembrar da amiga que perdeu.
mencionados: @mortimersage e @krasivydevora
musiquinha de fundo: safe & sound
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mcdameb · 3 months
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LOGAN LERMAN? não! é apenas BROOKLYN EDWARDS, ele é filho de DIONÍSIO do chalé 12 e tem 27 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BROOK é bastante PRESTATIVO mas também dizem que ele é IMPLICANTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. signo: peixes. sexualidade: pansexual.
links úteis: headcanons 🍇 conexões 🍇 pov 🍇 task
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Aproximar-se de semideuses crescidos era um risco que os deuses não corriam muitas vezes, mas aquela filha de Atena… tinha algo diferente. Ao contrário de seus irmãos que focavam em missões e se tornarem grandes guerreiros, a moça decidiu sair do acampamento aos quinze anos e não voltar. Não olhou para trás. Ao invés de se afogar nos livros, a astuta Elian usava seu cérebro potente para decorar falas e aprender novas músicas imensas para os musicais que produzia. Suas peças eram conhecidas, mas não eram tão prestigiadas ou tinham grande renome. Atores conhecidos adoravam trabalhar com Elian, seja como companheira de atuação ou como diretora. Sua alma parecia ter nascido para os palcos da broadway, mas ela ainda não tinha conquistado esse privilégio. Se contentava com os pequenos teatros, com as apresentações no meio da rua, com qualquer coisa que pudesse agarrar.
Se a oportunidade não chegava, Elian abria as portas e ia atrás de fazer seu próprio destino. Para sua surpresa, em uma das peças, viu o rosto conhecido do deus do vinho, o infame diretor do acampamento. Embora achasse que ele estava ali por alguma emergência no acampamento, ao fim do espetáculo recebeu uma resposta que não esperava: não é nada, apenas vim prestigiar seu trabalho. Aquela não foi a última visita de Dionísio que continuou voltando, voltando e cada vez vindo em horários mais aleatórios, não só durante as peças. Se Elian nunca achou que se aproximaria de um deus, Dionísio mostrou que ela estava errada.
Em uma comemoração por mais uma temporada concluída com sucesso, aconteceu o inevitável. O envolvimento dos dois tornou-se mais íntimo e ainda que soubesse dos riscos, prosseguiu em frente com aquele romance. Aquilo não trouxe apenas mais oportunidades, mais chances para que levasse seus espetáculos a lugares mais conhecidos; o sucesso não foi a única coisa, mas sim também uma criança. Um filho. O garotinho de olhos castanhos que crescia correndo pelos bastidores, paparicado por atores que ele via se apresentar quase todas as noites. Foi ali que seu maior interesse surgiu, enquanto a mãe gostava dos palcos, Brooklyn, como foi apelidado pelos amigos de sua mãe por causa do sotaque, gostava dos bastidores. Dos figurinos, dos cenários. As mãozinhas curiosas viviam pegando itens da equipe de produção, vivia criando novos acessórios e fantasias.
A paixão de sua mãe pela atuação, pela música, pelo mundo artístico em si despertou em Brooklyn aquela chama. Em suas veias já corria a inclinação para aquele mundo por causa de seu pai, mas sua mãe também contribuía. Regado de amor e atenção, teve o que considera uma infância perfeita.
A adolescência, no entanto, começou a mudar a criança brincalhona e trazer à tona um jovem irritadiço. Dionísio é um deus com uma dualidade extrema, tanto conhecido como deus da alegria e da euforia como também associado a ira e a destruição. Parecia que Brooklyn tinha puxado justamente a esse lado, embora em alguns momentos se mostrasse gentil, fazê-lo mudar de atitude era fácil. As discussões com a mãe se tornaram frequentes, danificava os acessórios dos teatros por onde as peças de Elian passava, um pesadelo. Dionísio precisou intervir e levou o adolescente de quatorze anos para o Acampamento. Direto para o chalé 12, começou a descontar toda a sua raiva em treinos. Não se satisfazia, mas era o suficiente para lhe cansar. Foi com uma filha de Afrodite, no entanto, que descobriu algo que lhe acalmava. A dança. Tudo bem, já era algo que na infância ocupava bastante seu tempo… mas agora isso servia para calar o barulho em sua mente. Aos dezoito anos, colocou uma mochila no ombro e saiu do Acampamento em busca de uma aproximação maior com as artes novamente. Foi atrás da mãe e a reconciliação veio de maneira tranquila, já não era mais o jovem birrento e encrenqueiro.
Ali mesmo em Nova Iorque aproximou-se de casa de shows, com Elian abrindo as portas de um mundo novo onde Brooklyn seria capaz de juntar tudo o que amava. Dança, atuação, artesanato e música. O palco bem diferente do que a mãe enfrentava, mas ainda assim era perfeito. Os novos amigos que fazia por ali rapidamente lhe acolheram, mostraram a Brook uma arte que não era conhecida, mas que rapidamente se tornou sua realidade, sua motivação. Se tornar uma Drag Queen foi o passo que faltava para calar de vez todas as vozes em sua cabeça, se vinha algo lhe perturbar, Brooklyn transformava em arte. Fazia suas próprias roupas e acessórios, começava também a fazer dos colegas de profissão. Madame B, como era conhecida, trazia diversidade de performances e looks, todos feitos a mão e por si. Seu esforço lhe rendeu recentemente uma vaga no Drag Race, mas no segundo mês de gravação, o chamado de Dionísio lhe arrastou de volta para o Acampamento. Ter que largar tudo o que conquistou deixou Brooklyn mais uma vez com aquela névoa sombria de irritação e ira constante, é comum vê-lo usando a arena ou o anfiteatro não para treinar luta, mas sim suas danças. Está sempre pronto para fazer remendos ou consertar algo com cola quente, nunca vai vê-lo sem seu cinto de acessórios pois dali sai tudo o que precisa.
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PODER: MANIPULAÇÃO DE EMOÇÕES: uma faca de dois gumes, como costuma dizer. Do mesmo jeito que consegue captar o humor das pessoas para manipular ao seu redor, Brooklyn acaba sendo também influenciado pela onda que causa. É o que instiga a lhe deixar sempre com raiva, embora não soubesse na adolescência, acabava captando o humor dos outros por causa da falta de controle do poder e isso refletia em si.
PODER PASSIVO(TVH): TRANSFORMAÇÃO LÍQUIDA: Brooklyn consegue transformar qualquer líquido em vinho. Até pouco tempo não sabia que era possível fazer isso, em alguns momentos bêbados no passado seu poder agiu e por estar ébrio, não percebeu. Agora muitas situações fazem sentido como por exemplo, quando os amigos mandavam que bebesse água para ajudar a ficar sóbrio mais rápido, ele começava bebendo água.... e terminava com um copo de vinho na mão.
CAIXA DAS RUNAS: Presente ganho após ter conseguido voltar de uma missão com sucesso. Uma pequena caixa de madeira com runas desenhadas. Dentro da caixa tem um pedaço do que parece ser um carvão; na tampa estão entalhadas as instruções: você deve desenhar as runas que deseja em seu corpo e durante quarenta minutos, o portador conseguirá extrair a magia dessas runas. É um artefato de defesa então apenas runas de proteção conseguem ter efeito. Brooklyn descobriu após o primeiro uso que as runas não saem do corpo depois de desenhadas, elas permanecem e ele pode ativar passando o carvão por cima de novo quando bem desejar.
HABILIDADES: agilidade sobre humana e vigor sobre humano.
ARMA: No aniversário de quinze anos de Brooklyn, Dionísio lhe deu um anel. O deus não explicou o que aquele anel fazia, apenas lhe deu e disse que era um presente. O anel parece ser feito de pequenos galhos de vinhas, entrelaçados e bem seguro. Foi uma surpresa quando girou o anel no dedo em um movimento distraído e uma lança de bronze celestial se materializou em sua mão.
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misspickpocket · 7 months
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A espera naquele corredor lhe parecia eterna. Quanto mais tempo sobrava para esperar, mais sua mente parecia trabalhar contra ela; sua roupa estava boa o suficiente para estar diante da família real? Seu cabelo estava com muito frizz? Sua maquiagem estaria muito exagerada? Annelise sabia que, quanto a sua aparência, ela nada tinha a temer. Os funcionários do palácio de certo não a fariam passar vergonha de propósito, fariam? Não. Isso seria contra as regras da Seleção. Era mesmo? Ela não se lembrava.
A postura seguia impecável, como se para um desfile, ainda que um dos pés dançasse sem parar e ela torcesse e retorcesse a folha de papel em sua mão enluvada, o estudo de sua apresentação há muito esquecido e, agora, despedaçado.
Quando seu nome foi chamado, ela se levantou, fechou os olhos e respirou fundo antes de caminhar, tentando se mostrar confiante e despreocupada conforme passava pelas portas da sala, sorrindo e cumprimentando todos os presentes, desde a equipe por detrás das câmeras até a família real, a quem direcionou uma reverência antes de ir se sentar diante de Sophie Boulanger, por quem já tivera a honra de ser entrevistada ao ganhar, pela segunda vez, a coroa de Miss França. A presença conhecida a fez sentir um pouco melhor.
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SB: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
Versailles por si só é uma visão. Não é a toa que milhões de pessoas vem à França para ver o palácio, mas para mim, sempre serão os jardins. Não me canso de vê-los; parecem saídos de uma pintura.
SB: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
(ela hesita, arrisca um breve olhar para a Princesa e seu rosto assume uma coloração avermelhada) Existe algo que eu possa trazer que já não exista aqui? (Uma risada) Talvez não algo, mas alguém. Meu pai. Sinto muita sua falta e gostaria de poder tê-lo ao meu lado durante todo esse processo. Agora para levar daqui de volta para casa... A princesa, é claro. (Um sorriso) Mas imagino que essa seja a resposta mais esperada, então diria que, se não a Princesa Tony, com certeza um quadro ou escultura. A galeria é um dos meus lugares preferidos e, se pudéssemos escolher algo para levar conosco, eu levaria algo de lá.
SB: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
Bizarro, não, mas surpreendente. Ainda que eu tenha boa memória, as regras de cortesia têm sido, a princípio, um desafio. Temo ofender algum membro da realeza por não fazer uma mesura no momento certo ou por não tratá-los pelos títulos corretos. Me surpreende a naturalidade com a qual todos tratam uns aos outros, enquanto na minha cabeça eu estou repassando títulos, nomes e países! Entendo, é claro, que monarcas crescem estudando e aprendendo todos esses detalhes e costumes que são, de certo, essenciais.
SB: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
Enquanto estiver aqui estarei me dedicando a aprender tudo o que precisar para atender às expectativas de ser uma Rainha. E, bem, eu não desisto com facilidade das coisas as quais me dedico, então, com certeza.
SB: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
Normas e pessoas novas são algo recorrente na minha vida. Na minha profissão, estou quase sempre rodeada de novos rostos e regras diferentes às quais devo me adequar. Acredito que ser adaptável é uma das minhas maiores qualidades, então não tem sido muito difícil. Ainda assim, falar com os membros da monarquia convidada sempre me deixa um pouco nervosa, sabe?
SB: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
Ah, sim! A Rainha Emilia é maravilhosa. Sua companhia é sempre agradável; como um sopro de ar fresco. Ela fala com tanto carinho da Islândia que é impossível não querer visitar sua terra natal. E o Príncipe Adonis, eu já conhecia sua alteza há um tempo, então foi uma alegria poder encontrá-lo novamente! Já estive na Grécia a trabalho, mas adoraria visitar o país para passar um tempo de qualidade com elee aproveitar o lugar de verdade.
SB: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
Admito que estava receosa a princípio. Em competições assim, geralmente é bem difícil fazer amizades de verdade, já que todas queremos a mesma coisa. Pensei que seria como nos concursos de beleza; saltos quebrados e vestidos rasgados, onde não se pode confiar de verdade em ninguém. Mas, para a minha surpresa, não tem sido assim. Todas as selecionadas com quem falei até o momento tem sido extremamente cordiais e amigáveis. Acredito que, mesmo competindo entre nós, seja possível criarmos laços de amizade que vão durar para além da Seleção.
SB: como você acha que serão seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
(Um sorriso contido) Acredito que o anúncio da minha participação tenha sido um choque e tanto para a Princesa. Não é de se esperar que sua ex-namorada participe de uma competição para conquistar você, eu sei, e por isso entendo que ela ainda não tenha se aproximado de mim. Mas tenho certeza de que dividiremos momentos agradáveis. Cinco anos se passaram desde que estivemos juntas e de certo não somos mais as mesmas. Estou ansiosa para que nos conheçamos de novo.
SB: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
Não direi amor ou devoção, pois uma vez casadas, esse é o mínimo que darei a Tony. Acredito que meu diferencial se volta mais para o povo. Eu venho de uma família que perdeu tudo. Os Cadieux eram membros da alta sociedade, você sabe, mas com a falência do Banque Cadieux, não tivemos para onde ir nem o que fazer. Meus pais venderam tudo o que podiam, mas eventualmente o dinheiro acabou. Todas as conexões dos meus pais desapareceram, então sequer tínhamos a quem pedir ajuda. (Ela limpa uma lágrima e sorri sem graça) Eu conheço a dificuldade; cresci sem saber como seria meu futuro, antes de começar com os concursos de beleza, e tive a sorte de ascender socialmente e superar essas dificuldades. Sei que essa é a realidade de muitos franceses e que nem todos tem a sorte que eu tive, então quero ser aquela que atende aos pedidos de ajuda, muito além dos projetos nos quais estou envolvida no momento. O Serviço Voluntário só atende até certo ponto, e com a influência e os recursos da Coroa, eu poderia fazer a diferença.
“por favor, o palco é seu. você tem cinco minutos, como especificado na carta. boa sorte.”
Com aquelas palavras, Annelise sorriu e inspirou fundo. Estar no palco e ser o centro das atenções não lhe era estranho, tampouco ser avaliada, como sabia que estava sendo, e ainda por cima por pelo menos duas pessoas que não a viam com bons olhos. Mas ali, sem poder cativar aplausos ou sorrisos de ninguém mais além da família real, Annelise sentia-se nervosa. A entrevista fora a parte mais fácil; mantivera seus olhos em Sophie por quase todo o tempo e por isso foi fácil fingir que a presença da Rainha Anne e do Príncipe André não a intimidava.
Agora, com os olhos dos três sobre ela, Annelise precisava controlar o bater acelerado do coração. Sentiu as bochechas corarem novamente ao começar a falar, as mãos entrelaçadas a sua frente, para não transparecer que tremiam levemente. Ela inspirou fundo novamente, sorriu e fez uma mesura. "Pensei em muitas coisas para apresentar. Impressioná-los com um desenho a carvão em cinco minutos ou ainda uma pequena apresentação na harpa. Mas, senti que nenhum deles expressaria meus reais sentimentos para com a Princesa. Seriam apresentações triviais com o único objetivo de ganhar seu favor e, por isso, decidi escolher algo que traduzisse muito do que quero dizer à Tony, ainda que não tudo." Ela engoliu em seco, alcançando um copo de água antes de subir ao palco. Fez a contagem e tomou fôlego antes de começar a cantar acapella.
Não sabia a opinião da família real quanto a musicais, mas esperava que, tratando-se de uma adaptação de um clássico literário francês, ela conseguisse alguma simpatia.
Think of Me, cantada pela personagem Christine Daaé, em O Fantasma da Ópera, sempre fora uma de suas músicas favoritas e ela agradeceu mentalmente por sua mãe tê-la feito ter aulas religiosas de canto lírico. A letra, é claro que sem a parte de Raoul, falando de ser lembrada, pois jamais se esqueceria da outra pessoa, traduzia parte do que queria dizer a Tony. Ela, Annelise, pedia-lhe que não se esquecesse do que tiveram de bom, dos momentos felizes que dividiram, que não se arrependesse do que tiveram por conta de seu erro. Sim, até mesmo as flores tinham suas estações para florescer, e floresciam novamente mesmo após o Inverno.
Poderia Tony dar-lhe outra chance de provar que elas também podiam?
Bônus: Think of Me - Phantom of the Opera
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angclo · 3 months
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ADRIAN OJVINDSSON? Não! É apenas ANGELO, ele é filho de SELENE do chalé 38 e tem 25 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL I por estar no Acampamento há UM MÊS, sabia? E se lá estiver certo, ANGEL é bastante SAGAZ mas também dizem que ele é IMPULSIVO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. signo: peixes. sexualidade: bissexual.
links úteis: headcanons 🌑 conexões 🌑 pov 🌑 task
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A pequena aberração foi deixada na entrada da lona do circo Spettacolo Magico em uma noite chuvosa. O choro do bebê acordou os artistas e os atraiu para o meio da tempestade. A criança envolta em um pano fino vermelho com o capuz cobrindo sua cabeça assustou àqueles que a avistaram, era um acontecimento incomum, afinal. No entanto, esse susto apenas se transformou em horror quando pegaram o bebê e notaram pequenos nódulos em suas costas. Estranho. A situação piorava quando o menino abriu os olhos e eram de um azul tão pálido que parecia branco. Ele é cego? Perguntou o equilibrista. Ninguém sabia ainda.
Apesar de não parecerem compreender como a criança foi parar ali, decidiram acolher o menino. Não era a primeira vez que isso acontecia, um dos artistas também cresceu no circo justamente por ter sido abandonado quando criança. Foi ele quem decidiu que iria cuidar do bebezinho. Embora não soubessem, a criança era filho de um deles ali dentro, uma aventura passageira com uma deusa que sequer se importou de explicar ao verdadeiro pai a origem do menino.
E talvez esse tenha sido o maior problema já que aos cinco anos, a criança despertou aos berros. O choro alto de agonia dava boas vindas ao par de asas prateadas em suas costas. Aqueles nódulos que lhe acompanhavam desde seu nascimento agora davam espaço para as asas com penas prata. Todos temeram e repudiaram o pequeno, chamavam-o de aberração. E a partir desse deslize, sua história realmente começa.
Não era mais tratado como uma criança, sequer como um humano. Aquele que lhe acolheu para criar já não chegava perto de si, todos lhe temiam. A criança não entendia, mas sofria dia e noite pelo pesadelo que sua vida se tornou. O dono do circo decidiu então que se aquela aberração iria continuar com eles, teriam que conseguir algo com isso. Eles tinham um achado único, afinal. Uma criança com asas? Todos iriam pagar para ver isso! Eram um circo pequeno, então não havia fama no nome mas rodaram a Itália com a nova atração.
Os anos se seguiram assim, a aberração era mantida em cativeiro e exposta nas atrações noturnas. Suas asas cresciam de acordo com o que ele crescia também então era uma criatura etérea. Os maus tratos acumulavam dentro do semideus, porém, uma onda de raiva. De ódio. Essa era praticamente toda a vida que conhecia. No circo inteiro, apenas uma pessoa começou a lhe tratar com dignidade. Uma jovem de olhos gentis que entrou para a equipe após ver uma de suas apresentações. A garota se dizia mágica e os truques eram realmente tão bons que encantavam a aberração. Foi ela que lhe chamou de Angelo, deu-lhe um nome pois segundo a garota não era justo que lhe chamassem daquela outra forma tão errada.
A amizade dos dois se fortalecia e a jovem moça resolveu começar a contar histórias sobre um lugar onde as pessoas estranhas podiam estar seguras. Pessoas que tinham poderes e que lutavam contra monstros. No dia que ela perguntou se Angelo gostaria de ir para lá, ele nem sequer hesitou em concordar. O plano para fugir foi então armado… pena que, no momento em que colocariam em prática, foram pegos. O dono do circo apareceu para impedir a saída de ambos e a algazarra começou. Alguns artistas apareceram para ajudar a impedir aquela fuga e foi nesse instante que todo o ódio e raiva de Angelo por aquelas pessoas fez com que seu poder se manifestasse a primeira vez.
Esferas prateadas surgiram de suas mãos, pareciam minúsculas luas brilhosas. Assim que encostavam em uma das pessoas que tentava lhe impedir de fugir, eles caíam sem vida no chão. Um a um, eles morreram. A garota ao seu lado estava atônita com a situação e Angelo parecia esgotado. Sequer conseguia voar. Eles fugiram dali deixando os corpos para trás e aquele passado seria enterrado, ambos prometendo nunca mais tocarem no assunto.
No meio do caminho para o chamado Acampamento Meio-Sangue, o chamado de Dionísio impediu o caminho dos dois. A semideusa ao seu lado pareceu nervosa, mas eles apressaram o trajeto com um carro fantasmagórico desgovernado que os deixou na entrada do acampamento. Angel podia ter perdido o dia da profecia, mas presenciou o ataque que se seguiu.
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PODER: Esferas lunares: Angel é capaz de invocar duas esferas pequenas que sugam a energia vital das pessoas que encostam nelas. Como ele não tem um pingo de controle e só usou o poder uma vez, isso acaba exigindo muita energia de si, o deixa drenado.
HABILIDADES: Agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos.
ARMA: Ainda não possui.
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tormxntum · 3 months
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CLOSED STARTER for: @espionisms
Cailean & Emine
How long had Cailean been in the Diamond Ballroom? It must have been hours, yet time seemed to have passed at a strange pace since he entered the majestic ballroom that appeared to be combusting with life. The music echoed around the room, drowning the sound of laughter and chatter. People clad in clothes expensive enough to make any regular person feel sick to their stomachs were dancing, eating, and seemingly celebrating despite the rueful reason they had all come together. Cailean didn’t belong with them, not really. He may hold the position of someone in command, yet he had always belonged with his regular soldiers who had little to nothing; here, he felt as if he had landed in a strange world where he stuck out like a sore thumb. No, he needed to escape, and he had almost managed it, but just as he saw the exit, he felt someone grip his hand. ‘This one will do just fine!’ A woman said with a grin before pulling him towards someone he had never seen before. ‘Now dance!’ She commanded, watching the two of them expectedly. “I-” He began to protest, but his protests faded quickly. “I suppose there’s no way out of this? I don't think she will leave us alone if we won't do as she tells us."
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tiderider · 4 months
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auradon was bright even at night, fairy lights, lanterns, light glaring through uncovered windows, bathing the streets in gold and yellow and pale blues. there wasn't a single building without power, not a single street lamp with a broken bulb, even the cobblestone pathways were clean, no signs of trash nor vermin or strays and it was quiet. disturbingly so. it was only harry that stuck out like a sore thumb.
he'd been lucky that night, the current of the ursula strait had carried him most of the way to auradon bay but the swim had taken a lot out of him anyway. he'd been forced to ditch his coat, his boots, and his cutlass or risk being dragged too far beneath the surface. if they hadn't been swept away then they were somewhere at the bottom of the ursula strait. barefoot and soaked down to his drawers, harry picked his way through unfamiliar streets with the caution of a wild dog.
if he looked over his shoulder he could still see the rising smoke, the red and orange glare of flames hanging at the horizon where the isle burned. auradon's armed forces had no doubt reached the barrier now, watching the spectacle of the isle devouring itself while they stood by, safe and secure on the other side. he'd taken too long to reach land. he could hear the guard in the distance, the familiar footfalls of capped boots, the heavy clang and clatter of their sabres against their belts, the scrambling sounds of their voices as orders were shouted to search the area. harry wondered if he was the only one that had jumped. harry squeezed his eyes shut, shaking wet hair out of his face and leaning against the nearest solid surface. he needed to hide his tracks, needed to find somewhere to lay low. he needed— harry realized he'd been leaning his weight against a door when it was pulled open.
pale blues snapped open, taking in the shocked expression on the strangers face before harry shot forward. he snatched a hold of his shirt with a tight fist, shoved his palm over the others mouth and pinning him against the wall just inside the building's threshold.
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❝ make a sound, ❞ harry began in a sharp whisper as he wished he still had his hook, ❝ and i'll spill you open, right here, ❞ // @yoakkemae , ben get's a starter in an au where he was raised by belle .
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ultimateanna · 6 months
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Resident Evil - Eveline
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monogatcri · 1 year
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━━ ˟ ⊰🍁LONELINESS HAD GROWN SO PRESENT in his being that when Niwa traversed the sands of his beaches, he presented the air with a song -- a hum that starts off soft, a familiar beat that he'd heard in his childhood that grows so fervently as he reached the shoreline's gentle embrace. The days had stretched long for him, the hours counted had long been forgotten as they merged together so concisely that mind found difficulty in relaying what day it was he stood here once more -- tenth, thirtieth, one-hundredth?
        As line hits water, his voice softens, keeping his eyes upon the line and hoping to not scare the fish with the volume of his melody. His own voice happened to be the only company kept recently, not willing to risk his own life by approaching those that had taken over his home ; he was far too weak, far too outnumbered, and his lack of weapon on him helped him none. It was by force of self-preservation that he avoided the area. A starving dog cannot hope to best a full wolf and its pack.
        This did not mean he gave up on his home ; in fact, the opposite is true -- his mind had made up its mind that he would reclaim his strength before he'd find a means to rid the area of pests. Though the buildings were delipidated, he could rebuild them ; though the people were no longer there, he could find new and old alike to return home ; though he did not understand his existence and survival, he understood his purpose remaining.
        Head snapped up, singing abruptly ceasing and body turning on its heels to thrust out the wooden pole of the fishing rod, forgetting the line or the fish he'd dared not scare prior. Presence made known only by the slightest of shifts in the wind, a sense he'd gained in his youth, but upon meeting features of one he did not recognize, his body relaxed, slightly with brows furrowed. A man of an undiscernible age, hair blue as the sky and clothing foreign to his recollection of all he'd witnessed in his past -- no, this was not one of the threats he'd watched trample over his home's old boards and mock the rusted blades that no longer could find a master in their disuse.
        Judging by other's posture, there was an air of unfiltered emotions that trailed between them -- whether kindred in confusion or not, Niwa knew not. ❝ My apologies, ❞ he started, bowing deeply, unaware that this person had once been the cause of his own untimely demise. ❝ I had thought you were a bandit attempting to ambush me. ❞
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⊰🍁plotted starter for @haereses
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maximeloi · 3 months
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𝕹𝖔 𝖑𝖔𝖓𝖌𝖊𝖗 𝖜𝖆𝖎𝖙 𝖋𝖔𝖗 𝖘𝖑𝖊𝖊𝖕, 𝖈𝖗𝖆𝖜𝖑 𝖔𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝖌𝖗𝖔𝖚𝖓𝖉 𝖔𝖓 𝖇𝖔𝖙𝖍 𝖞𝖔𝖚𝖗 𝖍𝖆𝖓𝖉𝖘 𝖆𝖓𝖉 𝖐𝖓𝖊𝖊𝖘...
ʿ                                     a primeira noite que passou no acampamento não foi tão tranquila quanto maxime desejava. a chegada dos dois semideuses com a equipe de resgate os trazendo de volta chamou atenção dos campistas. devora tinha sido uma peça chave para manter a mente de elói sã, tinha restaurado sua força, curado parte de suas feridas ainda em campo e ter um rosto conhecido serviu para que tentassem ficar alerta para não serem emboscados de novo.
mas que dera fosse isso que lhe perturbou, quem dera tivesse sido o julgamento e a pena no olhar dos colegas. não. no momento em que deitou para dormir, tudo piorou.
o corpo começou a formigar e ao invés de mergulhar em um sono profundo, maxime viu-se… de pé na floresta de novo. bem na sua frente podia ver o corpo sem vida de thabata. o susto que tomou com isso lhe fez dar passos apressados para trás, tropeçando em uma raiz grossa que o levou para o chão. o semideus caiu sentado, os olhos arregalados presos na figura da amiga. a semideusa tinha a camisa laranja manchada de sangue, os olhos verdes pálidos, sem toda aquela animação e felicidade que ele adorava. a pele estava pálida, os lábios meio azulados. Elói sentia-se começar a tremer mas foi quase que automático se aproximar da garota para checar se aquilo era real.
mas não podia ser, certo? a namorada não estava ali presente, apenas a menina o chão. de repente, os olhos opacos se mexeram e focaram em si, a boca de tabby começou a mexer e a voz que saiu dali não era conhecida, não era dela.
“suas ações tiveram consequências pesadas demais para seus ombros, filho de afrodite.” as palavras eram entoadas com pesar, podia jurar sentir a dor que pingava de cada som que ouvia. “vê o que fez? escolher o amor nunca o levará a lugar algum. você apenas irá perder tudo no fim.” thabata continuava falando com a voz masculina, porém isso não demorou muito pois uma névoa cinza saiu de seus lábios fazendo elói se arrastar no chão para longe do local.
na sua frente, a figura de um homem de pele tão pálida quanto a da menina, com os lábios tão azuis também quanto os dela… mas ali estava os olhos verdes que encarou por anos. “escolher o amor tirou de thabata a chance de viver. você escolheu o amor ao invés de minha filha.”
ah, morfeu.
se antes a ideia de conhecer um deus parecia irreal, quase sem sentido já que não tinha cabimento achar que algum iria prestar atenção em si. mas agora, diante a figura sombria de morfeu, maxime desejava ter continuado nas sombras. “essa será a sua desgraça, filho de afrodite. você estará fadado a reviver essa noite todas as vezes que tentar dormir. tente vir para meu reino e será saudado por essa visão, pelas lembranças de suas ações.” o deus deu um passo a frente fazendo elói engolir em seco os olhos azuis refletindo a sombra do medo que fazia seu coração acelerar no peito. “todas as vezes, você lembrará a dor que trouxe a mim ao escolher o amor.”
a mão esguia e ossuda foi esticada em sua direção e a névoa cinza que antes saiu do corpo de tabby e formou o deus agora era enviada para si, entrava em suas narinas e parecia sufocar seus pulmões. eloi tentou gritar mas sua voz não saia, apenas quando despertou com os olhos bem abertos e no chão do quarto que percebeu que tudo não passava de um sonho. tentar dormir depois disso foi algo que não conseguiu. o dia se arrastou com uma nuvem sombria em seu humor e a noite, a tentativa fracassada de dormir mais uma vez lhe frustrou e na terceira manhã após sua chegada, o semideus foi até quíron falar sobre o sonho misterioso.
o olhar de pena e tristeza do centauro lhe disse tudo o que elói precisava saber. não foi apenas um sonho, não foi só um pesadelo. foi uma visita de morfeu. a névoa que ele lançou para si nada mais era que uma maldição e, a partir daquele momento, estava impedindo de dormir. ir ao reino do deus lhe levaria para a noite que tanto desejava esquecer.
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mcdameb · 5 days
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                     𝐓𝐡𝐞 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐞𝐬 ¦ pov#2
⭑🍇ʿ                                     o amanhecer no acampamento tinha deixado de parecer estranho há algumas semanas. a falta do sol virou rotina, não estranhava despertar e não ter mais uma um fresta de luz solar invadindo o chalé para incomodar seu sono. o clima apático parecia esticar os dias, tornando-os mais entediantes e chatos. após o ataque dos monstros que saíram da fenda e a morte do cão infernal, brooklyn se recuperava do veneno da formiga, deixara a enfermaria sob o alerta de precisar de repouso pelos próximos dias. 
não foi o único machucado em seu chalé e o sentimento de pânico de saber que os irmãos estavam feridos foi algo assustador. o nível de preocupação que agora tinha com aquelas pessoas ia além do que imaginou que conseguiria ter; há quatro meses quando pisou ali pela primeira vez em oito anos, exceção de preocupação com os irmãos era algo que não passava por sua mente. depois de quase uma década longe, parecia hipocrisia de sua parte chegar ali obrigado e pensar que faria diferença em sua vida o estado de saúde daqueles com quem dividia o chalé.
mas foi o que aconteceu. 
culpava-se de não ter conseguido ajudar nenhum dos dois mais graves, a situação de james tinha lhe dado um susto e tanto... mas pelo menos tinha dado conta das crianças. seu foco ter sido isso no início talvez tenha feito a diferença para evitar mais feridos. 
a caixinha em cima da cama após voltar de um banho demorado foi encarada com estranheza porque já tinha recuperado sua recompensa da missão, aquilo era estranho demais para si. ao ler as instruções do papel grudado no caderninho laranja, sabia para onde iria: o punho de zeus. o lugar que muitos diziam ser amaldiçoado, brooklyn sentia paz. ninguém ousava se aproximar do local então era perfeito para que se concentrasse. 
não demorou a chegar e preparar o local segundo as instruções: a vela e a folha foram paradas mas primeiro começou a colocar no papel o que tinha sentido na missão que saiu na última semana. curiosidade, empenho, determinação…. impotência, desespero, medo, apreensão. todos os sentimentos foram escritos e cada vez que colocava um no papel, parecia sentir o exato momento que o teve pela primeira vez na missão. com os dígitos um pouco trêmulo, ligou o fogo da vela e queimou a folha. com um respirar fundo e os olhos sendo fechados, deixou-se mergulhar nas possibilidades dispostas a si. 
o lestrigão estava de frente para os três semideuses pequenos, as crianças sentiam um medo imenso e isso vazava para brooklyn mesmo de longe. elas não tinham esperanças de escaparem, de serem salvas, pareciam ter aceito que aquele era o fim. iriam morrer. e sequer entendiam o que acontecia, mesclado com o medo havia confusão. o mundo das crianças foi abalado por um conhecimento que elas sequer deveriam ter noção de que era real… e iriam morrer com isso. 
não podia deixar isso acontecer. sua determinação foi forte o suficiente para que inflasse o sentimento de segurança para os pequenos, tentando inundá-los com a segurança. agora que estava ali com os colegas, não os deixariam sucumbir. mas antes que pudesse fazer alguma útil, no momento que se lançou na direção delas, outro monstro surgia e pegava-lhe pelo braço, levantando-lhe com uma força bruta. sentiu o momento exato em que o braço deslocou, o grito de dor escapando de sua garganta. sua escolha foi correr para as crianças e era assim que acabaria. via as duas colegas como figuras secundárias passando como um borrão, no fundo de sua mente sabia que essa era a posição de pietra, não sua. mas ali na ilusão? o lestrigão jogou-lhe com toda força no chão e tudo ficou embaçado. ouviu os gritos das colegas de missão e das crianças… mas então tudo parou. tudo ficou em silêncio. sem ele para jogar a espada e cortar o braço do lestrigão, a criatura não soltou o corpo que segurava. sem ele para gritar para candace buscar as crianças, o monstro que as atormentava parecia ter levado a pior. o caminho que achava que deveria escolher levava todos para a morte e, de repente, voltava a realidade com um soluço alto. 
a folha de louro acabava de queimar. 
brooklyn soltou um grito agoniado, ainda sentia os resquícios da dor no braço e a cabeça tonta com o impacto que nunca sofreu de verdade. as lágrimas caíam grossas pelo rosto porque antes se culpava por não ter sido ele no lugar de pietra a se machucar tão feio, mas se fosse ele… não sabia nem se as amigas teriam voltado com vida. não conseguiu saber antes de sentir-se morrer. teria morrido se tivesse seguido os próprios impulsos. teria provavelmente colocado as amigas em um risco maior e ceifado a chance das crianças sobreviverem. 
tombou para frente com a testa no chão, as mãos espalmadas na grama molhada enquanto soluçava e deixava as lágrimas caírem para o solo. aquele choro não era de alívio por ter feito a escolha certa de não correr para os pequenos na hora que os viu, não era por causa da dor que pouco a pouco deixava seu corpo quando seu cérebro percebia que nada do que foi criado era real. 
era um choro por perceber o quanto se importava com aquelas pessoas. 
há quatro meses, estaria feliz de ter sobrevivido. há quatro meses, teria recusado sair em missão, não teria se importado com as crianças perdidas, teria se importado apenas com sua própria segurança. 
mas era seguro dizer que o brooklyn de quatro meses atrás já não existia. 
sua vida podia ser toda estruturada fora do Acampamento, ter criado para si todo um refúgio lá fora... mas não podia virar as costas para o primeiro refúgio que lhe acolheu e lhe deu um norte. estava preso naquele lugar, fazendo parte da vida daquelas pessoas se deixando que elas ocupassem um espaço especial em sua rotina, em seu coração. de certo modo, elas viravam sua prioridade. 
no momento que conseguiu parar de chorar e endireitar-se, apenas soluçava baixinho. o olhar caiu então para a conta de argila e, para sua surpresa, a conta estava pintada de roxo e tinha um desenho de um coração entrelaçado com o símbolo do infinito com traços brancos. pegando a conta em mãos, podia sentir a tinta seca, a superfície lisinha como se aquele desenho tivesse sido feito há dias e não aparecido magicamente há alguns segundos. depois de colocá-la no seu colar como a mais nova adição totalizando cinco contas, ao invés de retornar para o chalé o semideus migrou até a casa grande onde sentou-se na cadeira vazia à frente do pai sem sequer pedir para ser convidado. 
“olá, brooklyn, bom dia. vejo que está melhor, eu estou bem, esperando quíron voltar para continuarmos o jogo… mas sabe, poderia melhorar se você tentasse transformar minha água em vinho, obrigado por perguntar.” a ironia pesava na língua de dionísio que até colocou o copo de água na frente do filho. parecia estranho para si que toda vez o deus acertava o nome dos filhos mas sempre errava o nome dos outros semideuses. 
“pai, você e eu sabemos que isso não funciona.” disse, a voz saindo grossa por causa do choro anterior e isso parecendo atrair a atenção do deus que parou de olhar para as cartas que embaralhava e ergueu a vista para o filho. a vermelhidão no nariz e nos olhos entregavam tudo o que ele precisava saber.
“você estava chorando.” aquilo não era uma pergunta. os olhos roxos do deus caíram para o colar de contas e ele assentiu, o presente das contas foi algo especial para todos os campistas e confeccionar a nova levava a um momento doloroso. “o que houve?” perguntou com o que parecia interesse, mas beirava mais a desconfiança pela forma como estreitava os olhos para lhe encarar. 
“nada. não houve nada. mas eu vim perguntar uma coisa…” mexeu-se desconfortável na cadeira porque aquilo era um pouco fora de seu costume, sentar para conversar com pai sem ser chamado era algo que não fazia desde a infância. “o cargo de conselheiro está livre, não é? do chalé?” o deus assentiu em concordância para a sua pergunta e brook endireitou a postura mais uma vez, agora para passar segurança do que diria a seguir: “eu quero assumir o cargo.” 
para sua surpresa, dionísio soltou uma risada após alguns segundos, parecendo divertido com a sua questão. “você? brooklyn, se eu liberasse sua saída agora, você iria embora do acampamento sem olhar para trás, estou mentindo? de volta para aquela sua competição.”
“há um mês isso seria verdade… não, há três, talvez duas semanas isso seria verdade, pai. mas agora não. eu não iria. o acampamento é… as pessoas, os meus irmãos se tornaram mais importantes.” teimou, defendendo seu ponto. a determinação brilhava na expressão do semideus que sustentava o olhar com o deus. “eu deixaria tudo aqui num piscar de olhos, mas isso foi antes. agora? eu não cometeria esse erro. não sei o que está acontecendo com o olimpo, não sei o que está acontecendo com vocês deuses… mas eu sei que não seria capaz de ficar em paz sabendo que meus irmãos estão vulneráveis.” não ter alguém para os guiar os deixava vulneráveis em relação aos outros chalés. em meio ao que temia ser o início de uma guerra, isso era perigoso. “eu estou aqui, eu não vou embora. e eu quero ajudá-los.” 
sua firmeza calou dionísio. brooklyn edwards além de ser filho de um deus teimoso, era filho de uma semideusa de atena. quando decidia algo, não havia quem o tirasse do seu foco. os segundos em silêncio enquanto os dois se encaravam parecendo disputar quem piscava primeiro foi quebrado por um riso novo de seu pai, mas que dessa vez se encostou para trás na cadeira de modo relaxado. “parece que o chalé doze tem um novo conselheiro então. comunique aos seus irmãos, se eles concordarem, pode assumir.” o sorriso debochado então brincou não lábios do mais velho, fazendo com que automaticamente brook se levantasse. “o quê? não vai esperar eu dizer que eu avisei que você sentia falta desse lugarzinho de merda?”
o semideus fez questão de contornar a mesa para mexer com os cabelos grisalhos do pai, bagunçado os fios ondulados. “não, não estou ouvindo nada, papai. suas cartas estão repetidas, quíron vai ganhar.” alertou ao se afastar, o coração batia acelerado no peito e a mente estava transbordando euforia não ficando para trás para ver o pai trocar as cartas com algumas disponíveis na tentativa de roubar o jogo com o centauro. esperava não se arrepender de sua decisão. 
@silencehq
semideuses mencionados: @eroscandy @pips-plants @jamesherr
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endcant · 2 years
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little guy in da big city
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ofthesentinels · 4 months
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setting : the feast hall of winterfell, the hour is later and less people are wandering about, by the hearth, sylvi cerwyn spots one of the princesses and approaches her to talk (this is sort of flashbacky since it's during the war) ; starter for @daceystvrk
the walls of winterfell were cold to the touch, frigid upon lady of cerwyn's fingertips as she grazed them upon it's smooth surface as she wandered. sleep did not greet her easily these days, her children had long gone to bed, and there seemed to be a sort of tension that filled the air. so much had already been lost, so much uncertain. sylvi tried not to think of her own husband, of her dear friend brandon, of cassana...
she inhaled deeply, filling her lungs with the smell of firewood, ale, and stew as she entered the feast hall. she was both surprised and not to see others still lingering, mostly women and elder men. many spoke in hushed tones, perhaps either do to the lateness of the hour, or the topics of conversation. surely they all had someone they worried for, too. sylvi only hoped that all of their troubles would soon cease, that things would settle down quickly.
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near the hearth, she spotted one of the stark princesses, dacey, the one who had always been quiet, a flower amidst the snowy landscape, frozen in time. she was kind, though, and likely racked with worry. "your grace," sylvi spoke softly as she approached the other, taking the seat next to the young woman, extending her hands to the hearth and flexing her fingers as she felt the coldness melt from her limbs. "how are you faring?" it was perhaps a silly question, but sylvi had always had an approach of getting straight to the topic at hand without talking around it.
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saiakv · 11 days
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flower ( from nanako if you're still accepting these bad boys omg )
ACTIONS SPEAK LOUDER THAN WORDS: not accepting
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He rarely speaks. In these rooms, in the hallways; he keeps his gaze high and his hands buried and he walks with the tranquility of a man who knows where he is headed. With each tap of his zori on polished floors, his mind repeats it ( 'I hate them. I hate them. I hate them.' ) and by the time he is sat inside the audience chamber, he can smile.
Then, it's over; and his ritual comes next. Washing his hands and face, spraying his clothes clean, sometimes dabbing perfume behind his ear — he gets meticulous about it, up until it is time to swallow and burn the taste away with a smoke on his porch. When it goes down, it leaves that fizzle like a big gulp of ramune sat at the esophagus. His eyes travel over the bowed heads of monkeys toiling at the temple gardens -- and he can smile.
But when her voice calls to him sweetly ( 'Geto-sama' ; no longer with the echo of an uncertain child reaching out for her mother's skirt, but with the effervescence of a teenager discovering wonders with one foot into the family home and one out there into the world ) it disrupts the quietude like a rainbow cutting through a summer downpour. Suguru's head turns before he has a chance to collect the smile that blooms now; without need for self-affimations or indulging his vices.
And what a smile that is — broad and deep and crinkling his eyes when a playful chuckle follows. Suguru does not always note it, but he's been told ( not much can get past his secretary ) that his voice grows softer when around them and that he should try to be more serious when he addresses them, because they are no longer children. Manami probably knew what she was talking about, but he had come to terms with the fact that he couldn't help it. Let them tease him for it; let them relish in making humor of his weakness for these girls and call him 'sappy' and lonely. Suguru might still be in his twenties, but he has lost enough people to know the value of these moments.
Hurriedly, he puts out the kiseru, hand wafting some lingering smoke away from Nanako's spotless visage — like the petals of the blossom in her grasp. His knees bend before she reaches him, even, head bowing to allow for purchase; she may pluck it among the strands of raven cascading down his shoulders or let it rest behind his ear.
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❝ Ah, the camellias have blossomed before their time, I see. Thank you, Nanako. ❞ But his loving gaze studies her in a way that reveals the true meaning under his words. It tilts to a playful pout, his bottom lip sticking out with feigned petulance.
❝ It would be a good time to pick some for your sister's album. I suppose, though, since you already went on a walk on your own, I'll have to go alone... ❞ He looks pensively off to the side. It's one of those rare glimpses of showmanship — same as the times he'd change his voice over a bedtime story or make funny faces when Mimiko couldn't catch her breath. Through the crack between thick lashes, a glimpse of Nanako's face is stolen. And then Suguru has to hold back his smile; lest it give his silly act away.
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