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#arvores na floresta
musicandmoment · 3 months
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Maria e a lenda da floresta
Após 8 meses do encontro entre Maria e a Sereia Aurora, nossa pequenina estava na floresta juntamente com seus familiares e amigos recolhendo pinhas caídas dos pinheiros, frutas das arvores e outros tipos de plantas. Naquela ilha existia uma longa floresta de pinheiros altos, mal dava para ver o fim deles, a grande barreira que essas arvores formavam era considerada como um limite de até onde as pessoas poderiam ir, pois as lendas contadas a gerações era de que alguma criatura maligna vivia além dos pinheiros.
Maria depois do episódio com sua nova amiga e as postagens feitas já estava se tornando mais conhecida fora da ilha, mas ainda estava longe de seu sonho, a mesma continuou fazendo suas explorações e se aventurando pela ilha, certo dia ela foi sozinha pegar mais algumas pinhas, estava tudo calmo como sempre, só os pássaros cantando, até que ela ouviu um barulho de algo quebrando e viu um vulto passando rápido, por um momento ela teve medo, mas também estava muito curiosa sobre o quer era, porém ela retornou para cidade, pois queria saber mais sobre a lenda daquele local e resolveu perguntar aos cidadãos, nenhum deles repetia a mesma história, uns falavam de animais, outros de uma mulher velha que morava lá e desapareceu ou morreu e outros falavam sobre uma bruxa, as histórias não convenceram nossa aventureira que logo decidiu investigar por conta própria.
Mariazinha passou em casa pegou sua câmera, seu celular e um pequeno bloco de anotações, correu para floresta e foi além dos “limites”, começou a investigar o local, durante sua caminhada ela começou a ouvir uma música, parecia o som de um violino, foi seguindo o som com uma mistura de medo e curiosidade, ao longo do caminho ela finalmente achou algo, era uma linda casa branca e com telhados pretos, uma combinação bem assustadora e ao mesmo tempo fazia a casa ser magnifica, porém mesmo com a música no ar não havia nenhum sinal de ter alguém ali, mas a doce menina mal sabia que estava sendo observada também. Ao retornar para vila ela ouviu algumas conversas escondida sobre a lenda, algo sobre a criatura só aparecer a noite, o que despertou mais ainda sua curiosidade, foi para casa e descansou um pouco, a noite jantou e disse para seus pais que iria brincar perto do mar e logo voltava, estava novamente com tudo a mão, ao chegar na floresta foi andando bem devagar para não fazer barulho, notou que tinham menos pinhas em seu caminho, ao longo do caminho ouviu uma voz cantarolando e foi se aproximando, viu uma sombra ao longe coletando pinhas e resolveu a fotografar, ao olhar a foto não conseguia ver nada e tentou se aproximar, ao fazer isso a sombra a notou e correu, ela achava que tudo estava perdido até que foi surpreendia com uma pergunta.
- Porque está me seguindo e o que estava fazendo? – Questionou a sombra misteriosa
Maria um pouco assustada logo respondeu.
- Eu ouvi sobre uma lenda da floresta e vim investigar, desculpe se fui invasiva em te fotografar. –  Respondeu Maria surpresa
A sombra misteriosa ainda desconfiada perguntou se a menininha não estava com medo, já que não conseguia a enxergar muito bem, então a convidou a se aproximar de sua casa para que pudessem se ver com clareza, Maria estava curiosa demais para negar. Ao se aproximarem uma linda dama apareceu, com seu vestido todo preto e alguns adereços ao longo do corpo, um rosto branco como a neve, uma beleza rara.
Logo a moça misteriosa a questionou.
- Está com medo agora? – Novamente questionando ela
- Medo? Eu estou sem palavras moça, como uma pessoa tão linda mora tão escondida na floresta? – Afirmou Maria
Nossa misteriosa personagem ficou um tempo sem resposta, faziam muitos anos que ninguém falava essas palavras para ela, logo a mesma continuou com suas perguntas.
- Você sabe o que eu sou? Não sou uma pessoa comum, você não deveria se aproximar, pode se machucar. – Disse ela
- Eu estou um pouco em dúvida ainda, mas o que eu sei é que você é alguém muito rara. – Retrucou Maria
As duas ficaram se olhando um tempo e a senhorita misteriosa a convidou para entrar, porém já estava tarde e Maria precisava voltar e disse que voltaria pela manhã, porém a senhorita misteriosa lhe disse que dormiria pela manhã, para ela voltar ao anoitecer, Maria então gentilmente perguntou.
- Vou fazer alguns biscoitos e um suco para bebermos juntas. Qual sabor você prefere? - Disse a pequena
- Gosto de um gosto bem especifico, algo bem avermelhado. – Comentou ela
Maria então voltou para sua casa e pegou alguns livros de história e contos de fadas, queria estudar quem era que estava a sua frente e ficou um pouco chocada ao descobrir e ao mesmo tempo animada. No dia seguinte preparou tudo o que iria levar e dessa vez estava levando seus kits de maquiagem, ao chegar lá foi logo batendo na porta, demorou um tempo, mas a mesma se abriu sozinha e lá do fundo a voz da mulher a mandava entrar e fechar as portas. Maria à medida que andava pela casa se admirava com as incontáveis obras de arte, estatuas e decorações em seu caminho, sempre admirando atentamente tudo, até que a senhorita lhe disse para ir para sala, a mesma atendeu o pedido e foi, mas continuou a admirar tudo ao seu redor, até que sua anfitriã chegou.
- Bem-vinda a minha casa, espero que ainda não esteja assustada. – Disse ela rindo.
- Estou cada vez mais encantada com a senhorita, é tudo tão lindo. – Disse Maria.
- Você já sabe o que eu sou?
- Você é uma vampira, não é?
- Acertou e sabe o que os vampiros fazem certo?
- Sim, eu estudei bastante os livros e contos, mas a senhorita não me aparenta se encaixar em nenhuma delas.
- O que quer dizer? Não me acha perigosa ou capaz de me apaixonar por uma raça inferior?
- Não mesmo! Você me parece ser uma das boazinhas, que só é violenta em casos urgentes.
As duas ficaram um tempo se encarando, até que Maria lhe disse novamente o quanto era linda, mas que gostaria de fazer algumas makes no seu rosto, a mesma logo retrucou.
- Do que adianta faze-las em mim se não poderá registrar como fez com a sereia? Sim eu vi o que você fez por ela.
- É verdade que não poderei registrar seu rosto em fotos ou vídeos, mas eu sou uma desenhista também sabia?! Vou desenhar você depois que eu terminar.
A vampira estava um pouco em dúvida ainda, não sabia o que poderia acontecer depois, mas desistiu de lutar quando viu os olhos dela brilharem.
- Vamos pode fazer o que deseja.
Maria não perdeu tempo o foi fazendo suas artes naquela mulher deslumbrante, mexendo em cada detalhe de seu rosto, mesmo sabendo que seria difícil até para a mesma se ver, porém, se veria na pintura. Ao terminar a menininha já começou a pintar seu desenho e ao terminar tudo mostrar para sua nova “amiga”.
- Está pronto.
- Deixe-me ver se estou tão bonita quanto aquela sereia.
A vampira não acreditou ao se ver no desenho, parecia que não via si mesma a séculos, ficou espantada em como estava linda e uma lagrima caiu de seu rosto. Maria notou isso e logo perguntou.
- Moça você gostou?
- Eu amei, nunca me vi tão linda.  E aproposito me chamo Anastásia.
- Seu nome é lindo, combina com você.
As duas ficaram horas e horas conversando, comendo e bebendo do suco de frutas vermelhas feito por nossa aventureira, Anastásia a contou que nunca feriu ninguém do vilarejo e que se alimentava de alguns animais da floresta, o que deixou Maria mais tranquila. Assim como no caso da sereia surgiu uma amizade incrível entre ambas, algo inexplicável acontecia com aquela menina, algo que no futuro talvez seja revelado.
Thadeu Torres
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sweetoothi · 5 months
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name: toothiana aliases: tooth, toothi, ana
age: anos demais pra contar how old she appears: 28~30
eye color: verde species: meia humana + meia irmã do voo physical features: asas powers: voar, multilíngue, capaz de se transformar em diversas cópias menores de si mesma
positive traits: alegre, doce, inteligente e carismática negative traits: inocente, cabeça dura, insegura, carente loyalty: mocinha
occupation: dona do sweet tooth
· · ─────── ·𖥸· ─────── · ·
era difícil resumir a história de toothiana. pra começar, tinha que voltar anos antes de nascer, e explicar a amizade improvável de seu pai, um homem altruísta e sábio, com um marajá, conhecido pela sua ganancia e vaidade, e como a relação de escravo e mestre evoluiu por conta de um combinado para a caça de animais como uma simples diversão ao príncipe. depois disso precisaria explicar todo o plano mirabolante que o mesmo inventou para alcançar os animais alados da terra natal de toothiana.
a sorte de tudo isso era a existência de seu pai, que salvou sua mãe em um ato heroico, fazendo com que os dois se apaixonassem logo na primeira vez que se viram. mas aquilo garantiu um inimigo aos novos apaixonados. a terceira parte da explicação era mais simples. durante seus primeiros treze anos de vida, toothiana viveu em meio aos seres humanos, em um vilarejo. foram anos pacíficos, sem nenhum acontecimento especial, onde ela pode crescer normalmente, envolta de amor.
mas no momento que a garotinha perdeu todos os seus dentes de leite, os genes mágicos de sua mãe, misturado com a história de como seus pais se conheceram, fizeram com que ela se transformasse. passou de uma humana para alguém com asas e penas, capaz de fazer tudo que bem entendia. e por mais que todas as crianças amarem aquela novidade, os pais das mesmas passaram a abominar a garota.
como um caça às bruxas, a família foi obrigada a fugir para a floresta, onde toothiana passava o dia escondida nas copas das arvores conversando com os animais, longe dos pais, rezando para que ninguém os encontrassem. mas um caçador misterioso os achou, e não teve nenhum tipo de remorso em matar os progenitores ali na frente da menina. novamente ela fugiu, mas dessa vez com um presente dos pais: uma caixinha feita de rubi cheia de dentes dentro. os dentes eram os que ela havia perdido ao longo da vida, além de um dente mágico, capaz de grandes poderes.
foi assim que ela começou a colecionar os dentes das outras crianças do vilarejo. ainda de forma muito cautelosa, fugindo de todos que lhe caçavam, ela trocava os dentes pelos mais diversos tesouros, pretendendo manter todos em segurança até que os donos precisassem das memórias que os dentes carregavam. mas logo os pais descobriram, e finalmente foram capazes de capturá-la.
o caçador misterioso finalmente revelou sua identidade ao levá-la de volta ao seu local de nascença: o marajá que havia sido traído pelo amor dos pais dela. e ele tentou matá-la ali mesmo, para que todas de sua raça pudessem ver, mas o poder dos dentes a protegeu, fazendo com que mais de seus poderes viessem a tona.
· · ─────── ·𖥸· ─────── · ·
agora em tão tão distante, toothi mudou um pouco os meios de vigiar o estado dos dentes de todas as crianças do reino - e de quebra de alguns adultos desesperados. com uma clinica especializada em odontologia pediátrica, garante a qualidade de cada dente cheio de lembranças que futuramente guardará.
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belmon-t · 1 year
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Optou por ajudar nas buscas mais pela curiosidade em saber quem estava por detrás daqueles desaparecimentos do que – de fato – estar preocupado com duas padrões. A única coisa que instigava Trevor era caçar, não importava o que. Seu dom era bem útil nessas horas, não possua limites e muito menos o deixava exausto, era só andar entre as sombras e camuflar-se entre a neblina para conseguir passar despercebido por qualquer criatura, incluindo aqueles policiais idiotas que só prestavam para encher o rabo gordo de rosquinhas.
Já estava no segundo dia quando avistou uma bicicleta largada em meio a floresta. O objeto, encostado na arvore, não possuía nenhuma outra prova consigo a não ser a direção para qual apontava quando foi deixada ali. Sua presença acabou não sendo a única, uma jovem garota chegou segundos depois. Para a sorte do vampiro, que ainda permanecia nas sombras, conseguiu ouvir o nome da desaparecida. Jane Curtis. Repetiu consigo antes de retornar para Nevermore.
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mike2sstuff · 2 years
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josh era caçador paranormal mais acabaou virando uma das coisas que ele envestigava . Josh seu amigo mike foram envistigar o caso do slederman chegando perto da floresta onde a maioria dos casos acontecem ,quando eles sairam do carro mike falou que sentiu uma energia negativa então josh apenas riu e disse josh: energia negativa kkkk serio cara,bem agora vamos entrar na floresta mike . então os dois adentraram na floresta josh segurando sua camera percebeu que ela esta tendo alguns bungs mais não ligou muito mike é disse , cara vamo dar o fora da aqui esse lugar me da erngia ruim então josh riu é falo , cara para de envetar então josh foi checar a gravação da camera é viu no fundo um homem alto toltalmente braco é sem face é usando terno continuajosh assustado fala ,vamo dar fora daqui agora mike então mike é joah saem da floresta é vãom na direção no carro josh é o primeiro a entrar é tenta ligar carro mais não adianta josh:merda merda como que gente vai sair daqui mike:cara ta tudo bem . mike é puxando por um tentacalo preto é solta um enorme grito que ecoa por toda part josh pega sua pistola é sai do carro entâo ele rola pra baixo do carro par si esconder josh:merda mike ta morto eu serei o proximo ,josh sente algo na sua perna é quando ve é uma mão humana é pensa que é do mike mais aparace um homem com uma mascara preta é moletom amaralo que poxa mike para fora é pega pega um cano de metal é bate na cabeça no josh fazendo o desamaiar,quando josh acorada esta amarrado é percebi que esta em uma casa abadonada é ele ve um homem sentado em uma cadeira josh pergunta seu nome ele responde maskyjosh gritou para masky o soltar então mask falou , desculpa mais infelizmete não vai rolar cara ele quer vc por algum motivo eu não sei vc ate agora não fez nada de impresionamte . Masky se levantou acendeu um cigarro é saiu da sala é uma figura amarela aparece no meu da sala é se senta em uma cadeira é olha pra ele é fala , vc sera um de nos hahahaha que patetico vc eu me lembro de ver vc chorando haha ,josh : vai se fuder! seu merda eu vou ser da aqui e matar vcs é vigar meu amigo , hoddie se lavanta é pega uma faca no seu bolço é coloca a faca na sua perto da sua cara e disse ,serio vc vai oque fala ai josh chuta o estomongo de hoddie que cai josh consegue arrebentar a corda é pega a faca do hoddie e acerta ele nas costas hoddie da grande grito que faz masky entrar na sala com uma glock , josh corre desesperado ate uma janela aberta masky dispara no seu ombro que faz ele cair da janela de forma brusca ele cais em cima de arbusto mais josh suprime a dor e se levanta é corre desperado ate uma torre quando chega perto é se lembra de ouvir sobre o caso da kate que teve seu amigo que se matou queimando na torre mais josh entrou sem pensar dinovo nisso , ele se deitou no chão da torre por causa boracu da bala ele estava quase desmaindo ate que ele se lembrou da chave do seu carro no seu boço ele pegou é ativou o alarme é ouviu o barulho do alarme do carro ele saiu ate direção do barulho é encoutrou o carro é entrou mais ele ouviu um som de disparo era o masky é o hoddie sem pensar duas vezes ele ligou o carro é acelerou para sair de la ele foi ate entrada da floresta para sair mais slederman aparece no seu caminho é fazer bater o carro em uma arvore é agora ele se tornou aquilo que ele caçava
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exconcurseiro · 4 days
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Closed Stater // @estreladopo
Sonhos estranhos? Check. Apesar disso, um súbito bom humor pegou Nicolas de jeito assim que levantou da cama, uma entranha vontade de curtir e aproveitar o lado bom da vida. Sabe-se lá o que aquele dia guardava para ele, mas sorria de ponta a ponta, uma alegria inexplicável, levou a aventurar-se na floresta das fadas. Não tardou para que escutasse ressoar em ti uma música e o desejo incontrolável de cantar. "Entre duendes e fadas, a terra encantada espera por nós, abra o seu coração, na mesma canção, em uma só voz" cantarolou saltitando por entre as arvores, inebriado pela magia e pelo espirito aventureiro. "Entra vem no picadeiro, pintar essa cara com tinta e pó" ironia do destino ou não, foi no exato momento de cantar o verso que deu de cara com a Zarina. Não reparou muito em como ela o observava, mas aproveitou logo para tirar uma dúvida que surgiu a cabeça "Da para pintar com pózinho de fada? Eles são coloridos e brilhantes né? Lá de onde venho as pessoas se enchem de pózinho brilhante e saem para dançar nas ruas seguindo um trilho elétrico"
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pregorafa-blog · 16 days
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Terror Noturno
São 4:15 da madrugada de terça, minhas pálpebras doem, a cama parece querer me engolir e meus membros estão tão tensos que meus ombros e panturrilhas doem. Mais uma vez perco a luta e caio no sono, dessa vez estou perdida em uma floresta, sinto às arvores me vigiarem, e os animais me encaram com olhos sem vida. Tento fugir mas a mata densa é igual por todos os lados, sinto os olhos em mim todos me observam, aperto o passo e começo a correr. Corro até meu coração saltar da boca e meus pés tropeçarem em si mesmos. Quando tento me levantar não consigo, as raízes das árvores me prendem no solo para que todos os animais venham me ver com seus olhos pálidos e suas lágrimas de sangue. As 6:45 acordo, meu corpo treme, levo minha mão ao despertador, lavo o rosto, tomo café e vou para o trabalho.
Quarta feira 2:25, estou exausta do dia e mal dormi na última noite, tirei alguns cochilos ao longo do dia, mas acordei deles tão assustada que não sei se foi bom ou ruim ter dormido. Me perco na dúvida, fecho os olhos e sem querer caio no sono. Estou na feira escolhendo morangos, eles estão carnudos, firmes e vermelhos, deve ser temporada. Quando levo um a boca para saborear a doçura, ouço um grito, um senhor ao meu lado cai com a mão no peito, seus gritos viscerais atravessam meu corpo e me deixam paralisada, começo a tremer e meu coração dispara, tento andar para trás mas a multidão se fecha sob a cena e me impede. Tento não olhar só que meus olhos acabam fixos no rosto que se contorce de dor, se contorce tanto que a boa aberta gira até chegar a testa e os olhos descerem para o queixo. Quando cubro meu rosto para não ver mais e abafar os gritos, ouço as vozes exclamarem “é sua culpa! Nós vimos é tudo sua culpa”, olho para o chão e vejo morangos podres, pisados e velhos. Meus olhos abrem, são 5:54, não consigo mais voltar a dormir. Desligo o despertador 6:45, lavo o rosto, tomo café e saio para trabalhar.
Ainda é quarta, estou acabada, o trabalho foi horrível e não tinha dinheiro para o uber, voltei a pé, cheguei tarde e com mais dores no corpo do que julgo ser capaz de suportar. São 23:23, deitada com esperança de uma boa noite de sono encaro o teto do quarto, sinto minha gata ao lado da minha perna esquerda, ouço ao longe o tic tac do velho relógio cuco da sala, começo a piscar e o medo de ter mais um pesadelo me mantém alerta. Meu coração acelera, o teto fica mais baixo, começo a suar e a me virar incansavelmente na cama. Procuro minha gata mas não a encontro, deve ter se assustado. Continuo a piscar e sinto meu coração bater no meu peito tão rápido que me sufoca, sinto como se a morte estivesse ao meu lado, me sufocando com as paredes e o teto. Tento desesperadamente me levantar, porém não consigo, meus braços e pernas pesam toneladas e o grito fica entalado na garganta. Arregalo os olhos e respiro novamente, no celular são 3:49 de quinta. Será que dormi?
Tomo um banho e choro.
Quinta feira 4:45, me deito, tento mais uma vez me entregar ao sono. Quando ele vêm me vejo presa em uma capsula sobrevoando minha casa que está infestada de ratos, ratos na cama dos meus pais, ratos no carro, ratos mais velhos comendo um pudim sobre a mesa e outros ratos roendo o que sobrou dos meus gatos. Vejo alguns deles carregando o video game para dentro e outros encurralando minha cachorra no fundo do quintal. Mas são os ratos no alto da jaboticabeira que me veem e apontam seus longos dedos para o céu e chamam seus outros colegas para me observarem. Sou acordada, 6:50 com o segundo toque do despertador “droga, estou atrasada”. Lavo o rosto, tomo meu remédio, pego o café e vou comendo no caminho para o trabalho.
Já é sexta, 00:12 no velho relógio, lembro de tomar meu remédio e vou para cama. O sono vem mais tranquilamente, fecho os olhos e quando me dou conta estou na frente de um lago, é uma alvorada de verão e estou ao lado de uma cabana muito jeitosinha. Pego uma vara de pescar e fico no centro do lago, calmo, esperando os peixes com uma suave brisa no rosto. Acordo 6:30, estico meus braços e massageio meus ombros. Caminho até o banheiro descalça pisando no taco frio e lavo meu rosto, me olho no espelho e faço minha maquiagem. Vou até a cozinha e vejo meus pais conversando e fazendo o café e passando manteiga no pão, eles dizem que estou com uma cara boa. Pego meu café e me sento ao lado do meu irmão que me estuprou quando tinha 13 anos.
Pego minha mochila, guardo a marmita do almoço e resolvo não tomar meu remédio.
Rafael Neri
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opensar · 29 days
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Caminhando pela mata
Sonhei que caminhava pelas matas
Ouvia as águas do rio, pedras e assovios
Pássaros que não se deixavam notar
Encantavam. Borboletas? Azuis, a me guiar
Essa trilha eu já conheço
Mas ainda tem tanto a demonstrar
Músicas, danças, comidas e magias
E sem tentar adivinhar
Senti a presença de Orumilá
Entre o aye e o orun ela está
E vem para abençoar
Nosso pensamento e caminhar
Com vento vieram cheiros
Pela brisa de perfumes
E uma fumaça dos cachimbos
O som de tambores de terreiros
Crianças correndo, sorrindo
E zelando pela floresta
Com seu arco de uma só flecha
Estava Oxóssi, olhar atento e silencioso
De caçador e da fartura
A bravura do sol forte na mata
Me fez abaixar e molhar o rosto
No espelho da água vi Oxum na cachoeira
Me olhou, brincava com Logun Edé
Fruto de seu amor com o caçador
A criança sorriu e meteu o pé
Recebi um abraço com seu véu de espuma
Dourada, amarelada ia até a beira
Afeto e sabedoria apenas em olhar
Ensina o que não se consegue aprender
A vida é como uma árvore
De semente que não se quebra
Se perpetua, é a regra
Antes que chegue a lua
Cansado, vou encostar
E logo adormecer
Como síntese do amor
O encontro ou reencontro
Não adianta tentar buscar
Isso não faz encontrar
Me sinto em uma espreguiçadeira
Cujas raízes confortáveis acolhem
Espalham nutrientes que absorvem
Criam seus galhos de alguma maneira
Folhas, frutos e a sombra que sonhamos ter
Mesmo troncos retorcidos, brutos
Por alguma fogueira
Ou galhos rompidos
Pela chuva ou vendaval
Levam sempre sua energia vital
Para todo o seu corpo
Continuar a viver e a alimentar
Sem água não há árvore
Sem árvore não há água
Sem amor não há vida
Toda vida é feminina
E por isso árdua
Presas na terra, soltas no ar
Arvores são mulheres sempre a ensinar
Lealdade pelo futuro
Respeito pelo passado
Gratidão pela natureza
E todas as formas de beleza
E agora, já posso acordar
                                               Leandro De Martino Mota, 11/4/24
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musicandmoment · 8 months
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MUSICA PARA RELAXAR - SOM DE PIANO E SONS DA NATUREZA
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kngyunn · 5 months
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Mau dia.
Era para ser uma segunda comum para Yunseo. Mais um dia de estudos, tarefas acadêmicas e bons negócios vendendo seus resumos das matérias. Exceto, é claro, pela vitória de seu time no dia anterior. Não havia nada que pudesse estragar sua animação naquele dia, tinha combinado de encontrar com Saja para que pudessem jantar juntos e conversar, enquanto isso Yunseo gastaria suas horas diárias de estudo na biblioteca.
Tinha muitos temas que queria pesquisar sobre.
Ideias ferviam em sua mente para a próxima reunião de monitoria e aquilo era só mais um ponto para alimentar a animação do inferni. Mas acabou se distraindo enquanto trocava mensagem com Hero, o sorriso morrendo em seu rosto no momento em que o corpo esbarrou em outro parado adiante e que não notou por estar de cabeça baixa.
Não foi difícil reconhecer o uniforme de oficial e automaticamente ia retrucar um pedido de desculpas para quem quer que seja porque Yunseo não queria problemas para si naquele momento. Tinha muita coisa a fazer. Só não contava que seus planos mudariam, graças ao segundo par de olhos que demorou a notar atrás dos oficiais.
— Por que nossos encontros sempre se dão com o senhor a caminho da biblioteca, Senhor Kang? — A voz grave soou baixa, quase risonha, e aquilo foi o bastante para lhe trazer um arrepio dos pés à cabeça. — O que tanto procura entre os livros?
Sentiu as pernas fraquejarem, as mãos tremerem. Yunseo tinha muitas respostas em sua mente, mas nenhuma voz saía de sua boca naquele momento enquanto agarrava sua mochila como se aquele fosse seu porto seguro. A garantia de que nada de ruim lhe aconteceria. Exceto, é claro, se os olhos do imperador não tivessem pairado sobre o papel que carregava. Aquele maldito papel. Foi questão de segundos até que a folha rabiscada fosse tomada de si e analisada com muito cuidado.
— Pode me explicar o que é isso?
— S-sim, senhor... — Engoliu em seco, fixando seu olhar na folha como se aquilo fosse o suficiente para fazê-la entrar em combustão. — É o protótipo de um acendedor caseiro com energia infinita. — Poderia dar toda uma explicação sobre o motivo de seu projeto, mas era informação suficiente e esperava que fosse suficiente para não ter mais questionamentos.
— Hm. E o que pretende fazer com isso? Começar uma guerra? — O olhar analítico e profundo o fez gelar como nunca sentiu em toda sua vida. — O que tanto faz na biblioteca? Alguma reunião para o qual não fui convidado, rapaz?
Silêncio. Era tudo o que vinha de Yunseo naquele momento, encurralado pelos oficiais com o imperador a frente fechando qualquer possibilidade de fuga. E como poderia se suas pernas sequer pareciam lhe obedecer, não importasse o que tentasse fazer. Se sentiu diminuir a cada instante, incapaz de dizer alguma coisa, mesmo que no fundo de sua mente soubesse que o silêncio significava consentir com as acusações.
— Não esqueça que eu estou de olho em você, Senhor Kang. Tenha um glorioso dia.
Se já não estava miserável o bastante, aquilo foi a cereja do bolo para que entrasse em colapso. As lágrimas vieram ao rosto no instante em que os homens viraram as costas, mas não era a única coisa molhada que Yunseo tinha em si. Agora sua calça estava manchada e não era necessário muita inteligência para entender o que tinha gerado aquilo. Seu único pensamento foi o de sair correndo dali antes que fosse visto daquele jeito.
Se enfiou no meio da floresta sem sequer pensar nas consequências, escalando a primeira arvore que conseguiu apoio o bastante para se erguer ali. Por sorte, o tronco era largo o bastante para conseguir se acomodar e a copa frondosa o escondia com perfeição. Então esperaria, até que todos no castelo estivessem dormindo, para que então pudesse voltar a seu quarto. Em sua mente, era o plano perfeito e não era como se Yunseo tivesse outra opção a fazer. Só podia chorar em silêncio e esperar até que estivesse seguro para sair dali.
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ambientalmercantil · 5 months
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apsentyangel · 6 months
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Floresta 09/09/2023 14:47
Uma floresta escura
Arvores Turvas
Terra molhada
Na luz da lua 
Olhos brilham 
Arvores farfalhavam 
Uma cabana
No Meio do nada
Sons da mata 
Você é eu 
E eu sou você 
Somos um em nós 
Somos únicos por um momento perante tudo 
Correndo juntos para nos esconder do mundo 
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taciturn-mind · 6 months
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Tumblr media
Te levei sete velas
Em uma noite quente
As vezes caio no fundo da minha mente
É difícil voltar para superfície
Como afundar no lago escuro
Nesses momentos, nos encontramos
No alter que construi em meio as árvores
Te envolvi com chifres de veados
Ossos e crânios, te levo flores
Nessas noites o cheiro das rosas me invade
Não vim pedir dinheiro, nem amor
Te peço sabedoria para dominar a mim mesma
Porque nunca estivemos sozinhas
Não na existência, nem fora dela
Nossa energia eterna
A luz do fogo atravessa o altar
Somos uma legião
Todas as madres, virgens ou vagabundas
Mães, as mortas e as solitárias
As que curam feridas, cuidam e se desfazem em pó
Colunas tortas de tanto servir
As que morreram por amor, ou pela falta dele
Olhos cobertos por pedras preciosas
Esquecidas, porém eternas
Largos sorrisos escurecidos
Olhos brilhantes na escuridão
Cobertas pelos seus mantos
Ou apenas em sua carne
Removo minha roupa para me juntar a elas
Minha família, unidas como às raizes
Das arvores mais antigas, conectando
Toda a floresta, sussurrando
Sinto suas mãos no meu corpo
De longe reconheço seu sorriso
Esquelético e ainda assim feminino
Desperte a força que existe em mim
Para que possa viver sozinha
Sem arrependimentos, parece pedir demais
Mas tenho minhas ambições
Guie meus passos para onde preciso ir
Mesmo que não seja da minha vontade
Acredito no teu discernimento
E que toda a colheita,
Seja justa.
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calsnaps · 6 months
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ReverGenotale - Parte 2
Apesar de toda a dor, ver o céu sobre suas cabeças, sentir o vento passar fluindo com tanta leveza passar por seus cabelos e roupas, sentir a luz ir diretamente a suas peles, carne ou ossos, foi um momento levemente aconchegante e terno, mesmo que a seriedade voltasse com a brisa, logo estava anoitecendo e eles levando suas coisas para fora do subsolo, decidiram acampar fora dali, eles montaram um acampamento escondido, para não serem pegos pelos humanos, estando desprevenidos, agora o tempo era úmido com o vendo gelado, não poderia ser diferente de baixo das árvores, em meio a floresta escura, mas as estrelas traziam pouca luz, dentre as folhas e apenas o barulho das cigarras acompanhava suas respirações, estava ficando mais frio, com isso Frisk apertou a blusa de Sans com mais força, Papyrus, que encarava entre as arvores, ouvindo os dentes de Frisk baterem pela temperatura de seu próprio corpo, se virou para ela preocupado e com seu olhar cheio de carinho, apesar de lhe faltarem olhos.
"Oh, está com Frio, né?" Papyrus
Ele embrulhou seu próprio cachecol em volta do pescoço dela e sorriu, não antes de finalmente perceber a blusa.
"Obrigada" Frisk
Frisk se encolheu mais, suspirando, ela quase desaparecia em meio aos panos e era levemente exagerado pensar na quantidade de coisas com significado que ela carregava agora.
"Ah- Ele deixou com você, não é?" Papyrus
Ele estava meio sem jeito ao perguntar, não queria ser inconveniente, demorou alguns segundos a ela entender que ele falava da blusa, ela apenas olhou para ele com o senho franzido, pensando em como aconteceu.
"Algo assim" Frisk
Seus pensamentos viajam para duas semanas atrás, quando ela estava encostada contra a parede branca do laboratório, virada para o vidro, olhando um certo esqueleto.
"Ah… Parece que os assuntos fugiram, minha mente tá em branco" Sans
O esqueleto dá uma leve risada com sua piada, enquanto segura o telefone com a mão levemente trêmula, ele tinha algo em mente, Frisk percebeu isso, ele estava sentado de pernas cruzadas e coluna levemente torta para frente, cotovelos em cima dos joelhos enquanto o rosto quase se encostava contra o telefone.
"Passou a semana inteira pensando nessa, né?" Frisk
Ela tinha seu comum rosto sem expressão.
"Não… Aqui não consigo ter ao certo noção de tempo… Mas deve ter sido mais ou menos esse tempo que pensei em outra coisa" Sans
Isso era verdade, o quarto não tinha janelas, apenas as oito luzes um em cada canto no topo das paredes, que ficavam o tempo todo ligadas, mas sobre o que ele tinha pensado, ela apenas esperou ele continuar, enquanto a seriedade do olhar a deixou desconfortável pela primeira vez, ela endireitou a postura, ainda não deixando de encostar a cabeça na parede.
"O que eles fizeram com minhas coisas? Você… Sabe se eles jogaram fora?" Sans
Ele se manteve como uma estatua ao falar isso.
"Eles não jogaram" Frisk
Ela falou de um jeito direto e robotizado, como se fosse um soldado em um batalhão, só faltava um "Senhor" ou "General" no final para ser uma cena fácil de se confundir
"Como você sabe disso?" Sans
Ele ri dela, era levemente estranho ela se interessar nisso, mas o rosto dela ficar vermelho, desencostar a cabeça da parede para virar o olhar em outra direção, foi uma expressão melhor do que ele imaginou, ele gostava de tirar algum sentimento verdadeiro dela, coisa que não era lá muito fácil.
"Ah… Quando cheguei aqui pela primeira vez, eles estavam indo jogar fora… " Frisk
"E por que a vergonha?" Sans
"Perguntei se eles tinham arrumado outras roupas para você, no lugar delas" Frisk
"E…? " Sans
"Eles te veem como um animal… Eles não colocam roupas em animais de zoológico" Frisk
Ela deu uma leve risada ao ver ele tossir e engolir em seco, ficando envergonhado.
"Oh… Então, obrigado Criança" Sans
"Mas depois disso eles deixaram eu ficar com suas coisas, mas não posso devolver elas pra você enquanto você ficar aí" Frisk
Sans pareceu se recuperar da noticia anterior, voltando a antiga seriedade, apesar de querer parecer despreocupado, se virando de costas para a parede e deixando seu corpo se deitar ali, descruzando as pernas e olhando para a outra parede, agora, a sua frente.
" Não… Precisa devolver" Sans
"Por quê?" Frisk
"Pegue pra você… Ache algo pra se lembrar de mim" Sans
Frisk ficou com raiva e alterou levemente a voz
"Não fale como se fosse morrer" Frisk
"Então não fale como se pudesse garantir que eu continue vivo" Sans
Nesse momento Frisk apertou as mãos com força e deu um soco contra a parede, o olhar de Sans ficou mais triste ao olhar de canto para ela.
"Nunca imaginei que ia me importar com uma humana, até te conhecer, mas não faça o mesmo comigo, Criança, vá embora na primeira oportunidade que tiver" Sans
Frisk ficou confusa, no primeiro momento ele falava para ela não se esquecer dele, depois dizia para ela ir embora?
"O que quer com isso tudo?" Frisk
"Não quero que me vingue, seja feliz longe daqui, não quero ser seu amigo para você virar como eles por minha causa" Sans
Sans parecia completamente descontraído ao dizer isso, como se não fosse grande coisa, Frisk se arrastou até mais perto do vidro, como se entendesse porquê ele estava agindo assim.
"Sans" Frisk
Sans não a respondeu.
"Sans…" Frisk
"Está na hora de deixar essa pequena brincadeira de lado… São apenas memórias, pode fazer memórias melhores" Sans
Ele deu uma risada e deixou o telefone no chão, encarando a parede a sua frente.
"Não, Sans!" Frisk
Ela não sabia o que dizer, mas ela queria que ele voltasse a responder ela, queria continuar a conversar com ele, queria que as coisas continuassem para que ele pudesse ir embora logo, voltar para o subsolo… Talvez ela pudesse o convencer a deixar ela ir junto, talvez a vida ali na superfície não fosse tão importante, talvez os monstros deixassem ela viver com eles, talvez… Talvez a dessem uma segunda chance, mas não valeria a pena se não levasse Sans de volta com ela, talvez os pensamentos de Papyrus sobre ser um herói tivessem ficado presos em sua mente, ou talvez Sans apenas fosse um ótimo amigo.
Sans manteve silencio e os cientistas chegaram ali, pedindo para ela sair, esperando por algum tempo do lado de fora, ela soube que eles conseguiram conversar com Sans, nisso ela desistiu de esperar e saiu dali, indo até as coisas dele, pegou sua blusa e a colocou, voltando apenas no dia seguinte, quando ele a viu, ele sorriu, vendo que concretizou o pedido sobre as coisas dele, mas ficou 3 dias sem responder pelo telefone novamente, ele queria que ela fosse viver uma outra vida, mas a companhia dela era tentadora demais para ele conseguir a ignorar, por isso, não resistia e se deixava levar pelo momento, se arrependendo depois… Bem, até tudo que ela viu e chegar o momento presente, aonde ela jazia no escuro, ao lado do irmão dele, sem dizer nada.
"O que quer dizer com 'Algo assim'?" Papyrus
"As palavras dele foram frias demais para eu gostar de repetir" Frisk
Papyrus se sentiu mais confuso e triste, não sabia exatamente o que ouve, por isso a confusão, mas pensar no Sans dizendo palavras frias, era tão impossível que tentar imaginar fazia ele sentir uma mistura de dor e tristeza torturantes.
Frisk chegou mais perto de Papyrus, que se sentava em um tronco de arvore cortado, enquanto Frisk anteriormente se sentava em uma pedra, ela se senta ao lado dele no tronco e encosta a cabeça contra ele deixando uma única lágrima rolar.
"As coisas nunca mais serão as mesmas, né?" Frisk
"Não, elas não vão…. " Papyrus
Ele coloca a mão na cabeça dela e faz carinho na mesma, ouvindo ela soluçar, segurando para não chorar mais, ela queria parecer forte por alguma razão
"Não significa que ela nunca mais serão boas, apenas que vamos ter as memórias de hoje e aprender a lidar com elas… Se ainda estivermos vivos, vamos encontrar outras formas de sorrir juntos de novo" Papyrus
"Será…?" Frisk
"Sim, afinal, eu! O Grande Papyrus! Vou me certificar disso! É uma promessa, ok?" Papyrus
Ele olha para Frisk, que o encarava, dando um sorriso gentil e acolhedor, isso faz ela se sentir mais calma e segura, ela devolve o sorriso enquanto fecha os olhos, mas estava tão tarde e ela tão cansada, que acabou dormindo, isso fez Papyrus dar uma risada baixa.
"Não devia mentir para a Criança, você não sabe se vai poder cumprir com a promessa" Undyne
"Apesar disso, ela continua uma criança, não devemos preocupar ela com nossos problemas de adultos" Papyrus
"E desde quando você tem esse tipo de responsabilidade?" Undyne
Ele ri fechando olhos, achando nisso uma forma de não encarar os olhos de Undyne para poder parecer despreocupado, talvez tenha aprendido isso com Sans.
"Como eu poderia entrar para a Guarda Real e ajudar todo um exercito se nem posso ajudar uma garotinha? Como poderia salvar meu irmão, se não posso nem tirar os tormentos dela, para que ela possa dormir? Se eu não tentar a ajudar, como eu conseguiria ajudar quando eu tiver que o ajudar a superar seus traumas?" Papyrus
Undyne com um sorriso contido dá um tapa nas costas de Papyrus.
"Boa!" Undyne
Porém ela esqueceu que isso acertaria Frisk, que acordou choramingando.
"Opa…" Undyne
O tempo voltando a correr como agora caiam gotas de água do céu, Papyrus segurava as mãos de Frisk enquanto eles giravam pulando nas poças d'água na grama, dando risadas.
"Se você soltar, vai ter que… Assumir para o Sans que sentiu falta das piadas dele quando o salvarmos!" Frisk
"Ei, se você soltar… Vais ter que ficar uma semana… Sem comer meus espaguetes!" Papyrus
No mesmo momento Frisk soltou e caiu sentada em cima de uma poça se sujando de lama, enquanto soltava risadinhas, Papyrus apoiando as mãos na cintura.
"O que foi isso, Senhorita Frisk? Está com medo de assumir o quanto ama meus espaguetes? Eu sei, eles são tão incríveis que chega a ser desperdício comer todos os dias, você tem razão" Papyrus
Ele sorri orgulhoso e ela se levanta suspirando, ela não estragaria a diversão dele, mas alguém parou a dela.
"Huhum" Undyne
Os dois olham Undyne, que saiu dentre as arvores
"As analises foram mais difíceis pela chova, não ter apoio dos cães foi realmente complicado… Por isso vou perdoar a negligencia…" Undyne
Ela parecia cansada, andava ultrapassando seus limites, ficando noites em claro, Frisk sabia que ela foi uma ótima escolha em quem confiar.
Por mais que queira parar no tempo e ver mais dos pequenos momentos da viajem, o tempo não parou para eles e os dias voaram, mas para um esqueleto, pareciam estáticos no mesmo lugar, diferente da poeira que era varrida depois de cair no branco, mas sim como as dores em seu olho esquerdo, que não cessaram por nem um instante depois que os experimentos avançaram para a parte fisica.
Ele estava caído no meio de seu lado da sala branca, olhando a porta enquanto tinha uma espécie de crise, com tremores, medos rondando em sua mente, tortura e febre, mas isso não duraria mais do que 3 horas, como era algo psicológico, não afetaria nas pesquisas, ou talvez ajudasse, para entender os comportamentos de seus poderes apesar de seus sentimentos e se tinha algo relacionado, ele abraçava o próprio corpo e esperava a aquilo passar, essas crises começaram quando ele percebeu que Frisk não voltaria, ele se abalou mais do que imaginava com a ida dela, talvez tivesse sido o melhor para ela, não significava que deixava de doer, essa ansiedade o corroía.
Ele tinha olhos cansados e desistentes, até ele ver um ponto preto na sala, inicialmente pensou que estivesse perdendo a consciência novamente, mas não, então acreditou ser uma alucinação e aceitou essa hipótese, vendo da sombra se forma um ser completamente escuro, mas era alto e seu formato lembrava algo humanoide, logo aquilo ganhou cores e ele teve certeza que tinham injetado algo nele, verde escuro, laranja cinzento e vermelho batido não eram cores a se ver em qualquer lugar juntas, não era possível que um cientista usando roupas assim tivesse entrado ali, mas tirar sua atenção de seus pensamentos anteriores e ter sua atenção naquilo o aliviou levemente, ele se sentou e tentou identificar a criatura, ele era pálido demais para ser um humano, e aqueles traços negros… Foi então que se tocou quem era.
Gaster encarou Sans de cima a baixo e deu um sorriso, ele atravessou o vidro como se ele não existisse e puxou Sans para ele ficar de pé por sua camisa branca.
"Olá Jovem, posso saber o que eles estão querendo de você?" Gaster
A boca de Gaster não se moveu, mas Sans escutou a voz dele dentro de sua mente, tão clara como o quarto que estavam, Sans tinha poucas forças, Gaster estava o segurando de pé, se abaixando para ficarem uma altura próxima, quando Sans disse em uma voz carregada de cansaço.
"Pai?" Sans
Os olhos de Gaster se arregalaram em surpresa, depois em tristeza se encheram de lágrimas.
"Qual… Qual dos dois?" Gaster
Sans tentou parecer tranquilo e divertido ao fazer uma piada
"Seu favorito… Sans, é claro" Sans
As palavras de Sans iam morrendo e ele perdendo a voz, Gaster deu um pequeno sorriso enquanto as lágrimas caíram, ele puxou o corpo fraco de Sans para se apoiar no seu, em um rápido abraço e se levantou.
"Aonde… Como…" Sans
Gaster apenas fez carinho no crânio dele, como se pedisse para ficar em silencio, ele viu que Gaster tinha alguns aparelhos estranhos nos quais ele estava controlando para poder fazer isso de atravessar paredes, quando Sans viu, eles estavam passando por corredores de metal e depois de pedra, logo ele percebeu ao olhar para cima, algo estranho, tantos pontos distantes, era tão longe, que tipo de teto seria? Tinham brilhos e cores em tons escuros, algumas coisas que lhe lembravam lã como as de suas pantufas, mas pareciam se desfazer mais fácil e terem os tecidos bem mais leves e afastados, fora serem gigantes, ele voltou a achar que estava alucinando de tão estranho que aquele teto parecia.
"Está vendo?" Gaster
"Acho que seria difícil… Não ver" Sans
Gaster deu uma risada e também olhou para cima.
"Isso é o céu, filho" Gaster
Os olhos de Sans se arregalaram e ele ficou maravilhado ao olhar para cima, dando um doce sorriso desgastado.
"Mais legal… Do que pensei" Sans
Sans suspira e deixa os olhos começarem a se fechar, pegando no sono vendo aquela paisagem, enquanto Gaster tentava fugir, o levando a um local escondido, naquela pequena cidade, lá ele consegue comida e algumas coisas, ficando dentro de um grande caixote de carga de navio, até Sans acordar e comer o que Gaster conseguiu para ele.
"E… Como está 8532?" Gaster
"Papyrus, como está Papyrus, é o nome que dei para ele" Sans
Sans apoiava a cabeça contra a parede, olhando para o teto, mas Gaster o olhava com empolgação.
"Papyrus, claro, não vou me esquecer… Ele apresentou alg-" Gaster
"Não fale como eles, Papyrus teve uma vida feliz, é o bastante?" Sans
O rosto de Gaster se encheu de compreensão.
"Sim… Como ele é?" Gaster
Sans suspira e o encara de forma mais empolgada.
"Alto, igual você… Sonhador… Animado e cativante" Sans
"Oh… Parece bom" Gaster
"Sim… Um dia ele vai entrar para a guarda Real… Acredita? Nem parece que os humanos o fizeram a partir das suas células" Sans
"Ponto para nós! Ele é nossa primeira vitória" Gaster
Ambos deram risada
"Mas… O que te trouxe?" Gaster
Sans não disse nada, apenas olhou para uma caixa fechada e seu olho brilhou azul, logo a tampa da caixa também ficou azul e voou até o lado da caixa.
"Tenho isso, eles querem para eles" Sans
Gaster olhou para baixo se sentindo culpado.
"Não fique assim… Não é porque tenho sua herança genética que você é culpa-" Sans
Com Sans parando de falar de repente, Gaster o olhou viu ele inclinar o corpo sobre o rosto, com as duas mãos em cima do local de seu olho "especial", ele de repente tinha começado a sentir muita dor, ao usar sua magia azul.
"Isso… É normal?" Gaster
Então a tampa da caixa começa a se alto esfarelar batendo em vários lugares próximos, fazendo uma grande bagunça.
"Não consigo… Controlar…. Preciso… Desligar" Sans
Gaster se aproxima de Sans e o abraça, Sans fica algum tempo assim até sua magia azul desligar sozinha, ele começou a chorar de desespero.
"Isso era a única coisa útil que eu tinha… Pai, o que eles fizeram comigo?" Sans
Gaster teve bastante paciência em tentar ajudar Sans, o acalmar e pensar positivo, mas era difícil quando nem sequer o conhecia, apesar de nunca ter deixado de amar o pequeno esqueleto, que por sua vez amava usar suas pantufas rosa e correr pela neve, sujando seu cobertor vermelho, agora esse mesmo pequeno esqueleto, estava em seus braços, depois de ser machucado, e talvez o machucassem de novo e ele não poderia fazer nada quanto a isso… Por enquanto.
Corrigido por @markin1314
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Épocas diferentes, mesma sensação, mais um ciclo da minha vida que se repete.
Quando acaba?
Enfim chegamos ao ponto onde acampariamos, era uma montanha alta com uma ponta que dava uma queda livre de 70 metros, larguei a mochila no chão e fui ate a ponta do desfiladeiro, É lindo, simplismente linddo, a agua do rio  passa abaixo do precipicio, é cristalina em um tom verde esmeralda, , gravo essa imagem na mente, quero me lembrar desse paraiso para sempre, talvez até pinta-lo algum dia, inspiro e o cheiro da relva me traz alivio, parece estranho mas aqui neste momento eu me sinto em casa, não como na maldita casa onde moro com o abutre, e sim um lugar onde eu pudesse ir para ficar em paz, comigo, com a vida, com o destino.
quando volto para o grupo as barracas ja estão montadas,  me ofereço para procurar galhos secos para o fogueira, encaro Jess em um aviso silencioso para que me acompanhe, ela revira os olhos e joga o corpo para tras deitando no chão, uma recusa, ok, sozinha então.  acho varios galhos jogados pelo chão mas todos estão muito humidos da chuva rescente, encaro a  floresta densa e fechada que esta a frente, tento ouvir algum barulho de animal que faça o instinto de sovrevivencia me obrigar a voltar ao grupo, mas nada, silencio, apenas a canção dos ventos balançando as folhas,  parece um tipo de convite como se a floresta me quisesce lá, no interior, na parte sombria, começo a me mover para dentro e para dentro e para dentro, vejo varios galhos secos no caminho mas  ja não me importo, so quero chegar ao nucleo de toda essa escuridão, os galhos misturados com as sombras das nuvens criam formas estranhas por toda parte, como algo monstruoso, algo que diria vá embora, mas sigo andando e andando, ate que minhas pernas gritam para que pare, me sento na raiz de uma arvore gigantesca, enconsto a cabeça no tronco e inspiro, o frescor da natureza que pode ser bela como uma flor e davastadora como um furacao me preenche, sino força fraqueza amor e odio coragem e medo, tudo em uma mistura, em um só, como um unico ser vivo.
- voce é incrivel.  digo a ninguem em particular, apenas todo esse poder de devastação que me rodeia, fecho os olhos e deixo a privacidade que a privacidade do lugar me inunde, sozinha, estou sozinha, repito varias vezes ate que as palavras se infliltrem dentro de mim, indo no fim da minha alma descendo mais fundo e mais fundo naquele buraco de escuridão onde guardo toda dor que ja senti, todas as lembranças das vezes que fui agredida, todas as malditas vezes que me senti inferior e desprotegida,  mais fundo, mais fundo e mais fundo, todas as vezes que fui abusada fica e psicologicamente, todas as vezes em que fui ameaçada, funfo, funfo, funfo, todas as vezes que fui abandonada e reduzida a nada alem de lixo, quando sinto o fim daquilo, o fundo de toda essa merda e dor, puxo para cima, como um elastico que foi muito esticado se soltando, trago tudo a tona ao mesmo tempo, e uma bagunça de dor e desespero medo e odio, tomam conta de mim, sinto toda essa merda intalada na minha garganta prestes a explodir então a libero em um grito estridente, grito e choro e soluço ate que minhas cordas vocais doem, me destruo completamente criando uma nova armadura, qauqluer traço de amor e bondade e esperança que existiam dentro de mim foram destroçados com o ultimo rugido de dor que sai dos meus labios, então me deito no chão fecho os olhos  e espero, espero que o  lugar no fundo de mim que stava cheio de odio e desespero se estabeleça de novo, mas agora  vazio, novo, pronto para acumular todos os novos horrores que virão, ate que eu precise destrui-lo novamente.  Volto para o acasalamento enfim recolhendo os galhos secos uso a caminhada para limpar a expressão tristonha no rosto e chegar com o lindo e encantador sorriso que me é esperado.
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(ESTE LIVRO NUNCA SE PERTERÁ ESTARA ETERNO PARA TODO O SEMPRE NUNCA DESAPERECERÁ SE MANTERÁ ASSIM COMO É NO CÉU E NA TERRA E NO MUNDO CELESTIAL E PLANETA NO MUNDO CELESTIAL E SE MANTERÁ E NÃO SERÁ DESTRUIDO SERÁ PARA SEMPRE ETERNO) (Livro 1) Nome Pequenos rolos o Rei da Paz Essência “ Em memórias do Deus Filho “ Água Tive uma visão que no inicio Deus o Criador e todo poderoso era na sua origem uma fonte de água que estava numa grande escuridão. A fonte de água si brotava numa enorme escuridão. Só existia a escuridão e as fontes de água. Existência Deus o Criador já existia mas estava naquela forma sem assumir um corpo físico. Mas naquela forma Deus todo poderoso tinha todo o poder e autoridade mas não assumiu uma forma celestial nem humana. Três vozes Existia três vozes que falavam entre si, a primeira voz era o Pai a segunda era o Filho e a terceira o Santo Espírito de Deus. Os três eram Deus a origem de algo santo e real. O Pai: - Vejo que a origem deve ser como uma fortaleza. O Filho: - É pai nós somos um e diferentes ao mesmo tempo. Santo Espírito: - Deus é bom e devemos criar algo há nossa origem e fortaleza. Anos Depois da primeira manifestação de Deus si passou milhões e milhões de anos. Uma eternidade que não si pode contar.Foram milhões e milhões de anos. A criação Depois de milhões e milhões de anos Deus o Criador forma o céu e seu exercito de anjos e criaturas celestiais. E assumi um corpo físico. Os céus Então disse Elohim haja o céu. E que nele só habite os santos. E que nada vã posso delo o está nele. A extensão Deus Pai disse: - E que sua extensão seja infinita e que Deus seja rei para sempre. O céu Deus Pai: - E que o céu tenha esplendor e gloria celestial.E que nada possa o destruir somente o próprio Deus. Que as ruas sejam de ouro e de cristal. Com extensão de gloria e poder celeste. Os lugares celestiais Deus fez um trono no céu onde o Pai e Altíssimo Deus si acertou. O Filho e o Espírito Santo de Deus foram a outra região celestial. E cada um tinha o seu próprio trono e exercito. Pois eram iguais somente na origem e diferentes ao mesmo tempo. O templo Templos enormes com cidades. Formado de nuvens e ouro finíssimo com panos de esmeralda e detalhes de marfim. Os anjos Deus o Criador fez os seus anjos. Criou príncipes de guerra e capitães. Gloria O céu tinha luz e esplendor. Cheio de ouro e brilho e paraísos. Uma floresta e um rio. Águas cristalinas e a arvore da vida. Rios que corriam para cima e para baixo. Os animais Deus Pai criou animais. Criou um exercito de animais mas que eram querubins. O lago de fogo No final de toda a sua criação Deus Pai faz o lago de fogo.
Profecias de Elionay “Em memórias de Salomão” Deus Veio a mim uma visão de noite. Estava eu ouvindo musicas quando tive as visões e anotei rapidamente depois de um período sem escrever as sumas das coisas. Olhei que eu Elionay que escreveu os pequenos rolos lutava com uma espada azul. Contra assassinos e ladrões de um pais. Possuía um escudo em redor como si fosse uma bola azul e transparente. Com escudo voava e lutava contra todos e tudo o que estava em seu caminho. E a espada azul junto. As mulheres Tinha mulheres e pessoas com auto valor econômico como amigos. E as mulheres eram dez mil com estas deve relações. E no final vão ao encontro na forma de rei. Seus poderes Tinha todo o poder e usava ao mesmo tempo. Pulava com a enorme bola azul e voava mas como um viajante dela própria. Raios e relâmpagos saia de sua mão. As armaduras Depois de algum tempo o homem assumindo ser Miguel o Santo Espírito ganha mais poder com armaduras de poder. Todas ao todo são vinte e oito armaduras. As nações Eram vinte oito nações no seu comando. Era rei de apenas quatro nações. Depois de sete anos os últimos três meses foi preso. Usaram seus pais como escudo e eles traíram e deram a sua localização.Mas os dois morreram invocados numa forca. E na outra vida depois de quatrocentos e cinqüentas anos tentam na forma de demônios. Ressurreição Ressuscitava todos os que eram dele mas tinham morrido. Artistas e pessoas da sua confiança. Três meses Nos três meses preso foi humilhado desrespeitado e violentado e esmagado por seus inimigos que só tiveram aquela chance. No final mata todos os seus inimigos.
bye editor do site
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