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#lh: Bolivia
holypinoart · 12 days
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Julio disfrutando del paisaje 😍 en el salar Uyuni 😎🇧🇴
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where-the-sabia-sings · 2 months
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I’ve mentioned before that Manuela sees most of South America as her cousins, but I want clear that doesn’t mean all Latin America are Antonio’s children. Some of them are, but others aren’t.
Who I headcanon not being children of Spain:
• Paraguay
• Uruguay
• Panamá
• Bolivia
• Guatemala
• Costa Rica
* there’s probably more but I want to study more for clarification
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ladylushton · 9 months
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ONE-SHOT / SHORT FIC
🇨🇴ColoVene / VeneColo🇻🇪
✿"Recordaba tu Belleza"✿
Cada flor que era regada contava sua história.
As peônias, coradas, sussurraram declarações de carinho, sempre inaudíveis. As tulipas abraçaram a eternidade jurada. Cada girassol se espreguiçou, satisfeito, durante a tarde quente.
Cada pessoa que comprava flores também possuía uma história.
O homem loiro que comprou orquídeas possui alguém o esperando, e esse alguém nem sabe que ele está escolhendo um vasinho. O jovem incrivelmente grande com uma trança no cabelo escolheu as suculentas como presente para a irmã. A moça ruiva atrás de árvores frutíferas quer atrair a beleza animal, mas está buscando a resposta para algo. Pelo menos é o que Catalina dizia a si mesma, já que não costumava puxar tanta conversa assim com os clientes; não até o dia em que ela chegou.
A manhã estava surpreendentemente quente e úmida lá dentro, num dia de semana só se esperava as idosas em busca de vasos decorativos, donas de casa procurando flores para a mesa e os garotos que admiravam os arranjos antes de irem para a escola, sempre com o olhar vago de quem pensa em uma garota.
“Boa tarde, você trabalha aqui?” Uma voz feminina apareceu ali.
O sotaque leve dela mexeu com os ouvidos da vendedora que estava de costas, alterando os adesivos que indicavam o preço dos sacos de musgo
“Trabalho, sim…” Respondeu, antes de se virar por completo.
A mulher parecia ter a idade de Catalina e estava ajeitando o cabelo, cuja cor escura fazia as unhas curtas pintadas de roxo se destacarem. A vendedora desceu do banquinho, sendo atraída por aquele sorriso emoldurado pelos lábios carnudos.
“Como posso te ajudar?” Completou.
“Eu liguei pra cá esses dias” A jovem explicou “Perguntei se tinham mudas de primavera, aquela grandona. Falaram que só ia chegar hoje ou na quinta-feira. Elas chegaram?”
Catalina se lembrou, vagamente, das anotações que viu no mural de Julio, o gerente: Dia 15 - María - Bugainvillea - Pedir. Viu isso alguns dias antes de avisar que chegou um fornecedor no portão.
“Sim, claro. Me acompanhe que eu te levo até elas”
María agradeceu, baixinho, e acompanhou-a pelos caminhos de brita entre plantas grandes em vasos. A cada passo, Catalina esquecia o modo correto de andar, mas se mantinha firme. Se não conseguisse falar com a mulher nesse dia, invadiria a mesa de Julio e iria encontrar o número de telefone dela.
“São ainda mais bonitas vistas de perto” Admirada, María se agachou para encarar os vasos com mudas de plantas trepadeiras. As flores de primavera são minúsculas e brancas, mas as folhas em torno delas se alteram, formando uma proteção de cor vibrante.
“Pois é, né?” Catalina respondeu, sem perceber que olhava a mão tatuada de sua cliente contra uma pequena bráctea roxa. A cor parecia combinar com o vestido que María usava. “Elas… ficam lindas perto do portão ou do muro” Tentou se recompor.
O sorriso de María ficou maior, estreitando aqueles olhos de jaguar brilhando no sol.
“Realmente. Aliás, eu vou levar essa aqui, a roxa. Eu gosto dessa cor”
“Ela combina com você”
Catalina torceu para que María não a jogasse em um espinheiro ali mesmo.
Ao invés disso, ela se aproximou mais, ficando de pé. Era ligeiramente mais alta que Catalina.
“Assim que eu pagar, pode me ajudar a colocar a planta no carro?”
Catalina, flutuando por algum motivo bobo, foi até o caixa com ela. Ótimo, ela conheceu uma mulher há minutos atrás, uma mulher que apenas sorriu e pediu ajuda para carregar uma planta. Nunca se sabe quando vai aparecer alguém bonito na floricultura, mas também não há necessidade de exagerar.
María abriu a bolsa, puxando a carteira e tirando um cartão de dentro. Catalina calculou o preço da planta e do vaso que ela escolheu, colocando na máquina amarela para que o cartão e a senha fossem inseridos. Pagamento aprovado e via do cliente entregue, com o papel amarelado saindo como um pergaminho.
“Com licença, acho que nem perguntei seu nome. Eu sou María.”
“Catalina” Respondeu, fingindo que não sabia o nome dela.
“Belo nome. Catalina” Ela testou o nome na própria boca “Catalina, realmente não tem problema em levar esse vaso? Qualquer coisa eu falo com o…”
“Não, pode ficar tranquila. Eu ajudo a levar”
Usando toda a força adquirida por levar sacos de adubo de um lado para o outro, ajudou María a levar o vaso com a planta nova até o carro.
“O carro é do meu primo, pode deixar na carretinha que eu vou amarrar” Com uma velocidade surpreendente, a doce mulher amarrou um vaso contra as partes de ferro daquela carretinha sem placa, mas acabou tirando, acidentalmente, uma das flores.
Catalina teve uma ideia. Foi rápida ao pegar a flor antes que caísse no chão e ficar de frente para María, deixando a mão subir para perto, sentindo os cabelos macios contra a pele ao encaixar a flor atrás da orelha dela. Não foi impedida em nenhuma ação.
“Essa cor realmente combina com você” Disse, admirando seu trabalho.
Sorrindo com o rosto levemente corado, ela abriu a bolsa, puxando a via do cliente que havia pego, além de pegar uma uma caneta retrátil e apertá-la. Anota algo demoradamente, usando a carretinha como apoio para o papel.
“Me chame mais tarde, Catalina” Ela falou com a voz mais aveludada e absurdamente linda já ouvida na cidade.
“Eu vou, María, eu vou” Respondeu antes que ela fosse para a porta do motorista. “Se cuida!”
Com uma piscadinha como despedida, María foi embora com uma flor e um coração naquele carro.
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licic · 1 year
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I have Luciano ghosting the mercosul group chat as a headcanon because Bolivia applied to become a state party in july 2015 and until today Brasil is the only country that didn't give an answer, all other countries voted in favor.
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ask-bolivia · 2 years
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Julito precioso, hermoso. Monumento de hombre boliviano!
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ecuperweek · 3 years
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Seguimos con la cuenta regresiva faltan 3 días para empezar con la EcuPerWeek2021 🇪🇨❤🇵🇪.  
Esta ilustración es cortesía de @a-pair-of-iris ~
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a-pair-of-iris · 3 years
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1er aporte para #EcuPerWeek2021
De una línea de la Campuzano que necesitaba que Pancho repitiera + el HC de Tetsuko sobre lo que pasó en la reunión de Guayaquil.
Miguel se robó la cinta del pelo de Francisco en represalia por sus botones. "Si él iba a tener que salir desaliñado del cuarto, pues Francisco también"
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Claro que en GC tienen el 6to sentido y en cuanto ven la cinta roja en la muñeca de Miguel saben que es la de Francisco.
Cata: "¡¿Pero qué fue lo que hablamos?! Usted sabe que precisamente en este momento ESE no le conviene..."
María: "¡Es demasiado rico, demasiado grande, demasiado...!"
F: "¡Es que yo lo amo!"
C y M: [insert Triton voice] "Nooooooo"
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meiscake · 2 years
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stuck in the snow with my worst enemy
Or with my soulmate?
atrapado en la nieve con mi peor enemigo
¿O con mi alma gemela?
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kuraudiart · 3 years
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EcuPer Week Day 3~ Conejito 🐰💕
I’m taking advantage of the EcuPerWeek2020 extension to catch up~ Pancho is very "happy" toasting with everyone, and he is singing the song "Conejito" by Los Embajadores del Ecuador.
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incorrectlhquotes · 4 years
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Manuel: That'd go against my moral compass.
Julio: Your moral compass is a fucking roulette wheel, Manuel.
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muyextra · 4 years
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Pedidos de art trades realizados por yisusfishus, perfrob y meenatsukino  en Twitter!!
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holypinoart · 7 months
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Para siempre!!!😊❤️😈
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cosineitor · 4 years
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Guerra Federal
Guerra federal boliviana: 1898-1899.
“Willka, te doy el grado de Coronel; levanta al indio; destruye al blanco del Sud. Cuando derrotemos al Ejército Constitucional, yo seré Presidente y tú serás el Segundo Presidente de Bolivia. Y devolveremos la tierra al indio; la tierra que le ha arrebatado el Gral. Melgarejo”. —Coronel José Manuel Pando a Zárate Willka “el temible”.
"... deseamos hallar la regeneración de...Bolivia." "los indígenas, los blancos nos levantaremos a defender nuestra República de Bolivia..." "...deben respetar los blancos o vecinos a los indígenas, porque somos de una misma sangre e hijos de Bolivia, deben quererse como hermanos con los indianos... hago prevención a los blancos... para que guarden el respeto con los indígenas..." —Fragmento de la Proclama de Caracollo, escrita por Pablo Zárate Willka.
Prólogo
Los vientos eran tormentosos en ese llamado “verano”. Las nubes oscuras cubrían todo el cielo, lluvias, tormentas y granizadas agitaban los vientos de la ciudad de La Paz. Agitada también estaba la gente.
La moral boliviana estaba por los suelos, y la gente acumuló la rabia y la impotencia. Y se notaba. Los ciudadanos del bando liberal de Oruro y La Paz encontraron a sus culpables. Los aristócratas, el clero y los altos mandos militares; los conservadores.
Los rumores corrían.
Ellos debían ser los responsables de la derrota boliviana contra los chilenos al mostrar una incompetencia militar digna de ser llamada traición. Ellos, quienes entraron en colusión con empresarios mineros chilenos e ingleses, todo esto encabezado por Aniceto Arce, un traidor. Ellos fueron quienes no movilizaron las tropas bolivianas, e hicieron caso omiso de los pedidos de auxilio del Perú, quienes solicitaban que Bolivia entre de nuevo en guerra contra Chile.
Y ahora querían declarar como capital y sede de gobierno a la ciudad de Sucre.
…………………..
Julio había sanado pero aún cargaba con su cicatriz.
Luego de haber estado al cuidado de Sisa, volvió a La Paz, siendo acogido por los militares, quienes solían llevarlo a en hombros por las calles para agitar a las masas.
Lo exponían en las ropas rotas de soldado que llevaba luego de ser herido, lo maquillaban, ensuciándolo, y luego abrían su camisa para exponer obscenamente en ese espectáculo su cicatriz. Una especie de circo que servía para elevar los ánimos bélicos, y fomentar en la población que los conservadores eran los responsables de que a Julio, a la patria, le hubiesen malherido.
Vivió el hervir de la gente que clamaba por que la capital no fuese Sucre. No iban a permitir que el bastión de los conservadores se convirtiese en la sede de gobierno del país.
La capital debía ser La Paz, o al menos, Cochabamba.
1
Marchaban en silencio, pero acompañados por una llovizna que regaba el opaco paisaje. El olor a la tierra mojada inundaba los pulmones de los soldados, que temblaban por aquel frío mientras marchaban con paso cansado. Parecían frágiles hojas que podrían ser levantadas por el viento.
Julio cabalgaba al lado del coronel Pando. Un hombre corpulento, que junto a su uniforme que se empapaba cada vez más a pesar de haberse cubierto con una capa, mostraba altivez y destacaba entre la tropa. Era alto y de mirada noble, y esa nobleza se reflejaba en cada acción que realizaba.
Parecía incluso algo teatral con esa pose de caballero de alguna época pasada.
Julio se veía aún más diminuto al lado de aquella figura; aún así el coronel Pando siempre fue respetuoso con el menor. Nunca titubeaba al inclinarse ante él por lo que representaba y no lo trataba con condescendencia o lo ignoraba como muchos habían hecho. Sin embargo Julio no podía evitar sentirse más como una bandera o una estatua en medio de todo eso. Sólo podía observar y asentir mientras decisiones que le afectaban eran tomadas.
Eran un gran ejército de hombres con los uniformes azules que habían traído desde el Perú, ese improvisado ejército llevaba sólo un cañón, al que le llamaron “Walaycho”.
Esos soldados no tenían mucha experiencia; la mayoría eran civiles, estudiantes, miembros del partido liberal o simpatizantes. Muchos nunca habían disparado un arma.
Se iban a enfrentar a un ejército de verdad.
Se decía que el gobierno de Chile habría proporcionado armas a los conservadores.
El bando conservador poseía las fuerzas armadas, y el grueso de su ejército estaba aguardando entre las ciudades de Oruro y Sucre.
El ejército liberal, marchando hacia el sur, rompió el cerco que habían puesto los conservadores sobre La Paz.
“Reprimirla, someterla, cuando menos; bombardearla” habría dicho Fernández Alonso, el presidente de Bolivia, perteneciente al bando conservador, al referirse a La Paz.
Siempre, desde que se convirtió en una nación, Julio pensaba que él era nada más que una mascota. Una representación, que no iba a poder tomar una decisión sobre su pueblo o sobre sí mismo.
Ahora no era diferente. Los liberales lo usaban como un símbolo. Lo alzaban de hombros con cada manifestación, y en las calles lo saludaban, levantando sus sombreros y gritando un “¡Viva Bolivia!”.
Julio sólo sonreía melancólicamente, a veces alzaba la voz para responder con un “Viva”.
Habían salido de catástrofes, y una guerra que estancó a Bolivia. En ese proceso, habían perdido aproximadamente a un millón de personas. Y ahora estaban sumergidos en una nueva guerra.
El ánimo de los bolivianos estaba hecho trizas, sin embargo, tenían la esperanza de que al enfrentarse a los conservadores, y obtener la victoria, podrían redimir y cambiar el destino de infortunio que había vivido Bolivia hasta entonces.
En los campamentos militares, la gente brindaba por él.
Julio cabalgaba al lado del coronel, y no le quitaba la vista de encima. Había algo curioso acerca de este hombre: José Manuel Pando.
Julio se había acostumbrado a los caudillos, y pensaba que Pando sería uno más; un militar con ansias de poder.
Pero en sus discursos, hacía arder a la gente en vítores y aplausos. Les prometía establecer una sede de gobierno definitiva, les prometía al pueblo que Bolivia entraría de nuevo en guerra contra Chile, para poder recuperar los territorios perdidos de Bolivia y de Perú.
Incluso proponía algo que a nadie se le habría ocurrido plantear; Pando prometía que le devolvería las tierras y la soberanía a los pueblos indígenas. Prometía incluso algo aún más radical: Que el próximo presidente de Bolivia, luego de su mandato, fuese un “indio”.
Pando se habría aliado con un estoico hombre de origen Aymara que tenía la capacidad de mover a las miles de comunidades de Bolivia. Su nombre era Pablo Zárate Willka, le decían “El Temible”.
La esposa de Pando, una indígena, se habría comunicado con Willka, y frente a varios jefes comuneros hizo una ofrenda a la Pachamama, demostrando la buena voluntad de los liberales y así, uniendo a las fuerzas Aymara contra los conservadores.
Más allá de aquella azul formación en gruesas columnas que formaban el ejército liberal, se encontraban varios colores avanzando sin formación alguna.
Eran Aymara, hombres y mujeres. Varios colores de ponchos y aguayos se movían con el viento.
Tenían pocas armas de fuego; la mayoría tenía a mano sus chicotes, otros cargados con machetes o sables, piedras, palos o q’urawas.
Se escuchaban sus murmullos a lo lejos, hablando en sus lenguas. Julio los escuchaba desde su caballo. Al mirar hacia el gran grupo de indígenas, vio a su líder, con su sombrero y chullo, su poncho, su fusil y pistolas, pijchando coca. Era Pablo Zárate Willka, rodeado por los Mallkus y Jilakatas, jefes de las distintas comunidades Aymara.
Alguna que otra voz se alzaba entre los indígenas entonando una consigna. Se les veía optimistas, esperanzados. Las promesas de Pando para con los pueblos originarios no eran menores.
La alianza de Willka con Pando estaba haciendo temblar a los conservadores.
Pero también había rabia en sus voces y gestos.
Los conservadores, en su marcha hacia La Paz, habrían diezmado varias comunidades indígenas, robando sus provisiones y matando a los pobladores.
La voz de los campesinos se convertía en trueno una vez más en Bolivia.
Algunas tropas indígenas, como escarmiento, se habrían adentrado en pueblos ocupados por militares conservadores y habrían asesinado a los soldados que custodiaban dichas comunidades, lo que habría horrorizado a la sociedad de Sucre, quienes se lamentaban por los jóvenes soldados muertos a manos de los indígenas.
Como ocurrió en Ayo Ayo, donde asesinaron a varios soldados dentro de una iglesia.
Tomaban a Zárate Willka como a un asesino.
Julio vio en la distancia a una mujer marchando con una bandera: era Sisa. No la veía desde que ella le había cuidado debido a su herida.
Aparecía nuevamente con esa estampa digna, que era capaz de movilizar a su pueblo en armas. Sisa iba cargada con un machete y un chicote que llevaba cruzado.
El cielo era una pared gris que parecía podía caerse en cualquier momento. Las ventiscas provocaban un ruido que rompía con la monotonía de los pasos en ritmo de marcha o el murmullo lejano de los indígenas.
Marcharon durante varias horas hasta que desde la distancia vino cabalgando un grupo de jinetes a toda velocidad, dejando una estela de polvo que se disolvía en el viento. Fueron en dirección a Pando.
—Coronel —comenzó a decir uno de los jinetes mientras calmaba a su caballo— el ejército del presidente se encuentra a poca distancia. Han preparado sus cañones y están en posición para una batalla… nos superan en número, señor, tienen seis cañones y varias ametralladoras.
Pando miró a su alrededor, inspeccionando rápidamente a su ejército. se aclaró la garganta y alzó la voz.
—¡Hombres! ¡Prepárense para la batalla! ¡manténganse firmes, que los soldados del presidente nos superan! —Exclamaba mientras paseaba con su caballo frente a sus tropas— ¡ellos tienen más experiencia, más municiones y tienen un arsenal completo de artillería, nosotros sólo tenemos a nuestro Walaycho—Dijo sonriendo— pero nosotros tenemos a los hombres más valientes, que van a luchar contra las injusticias de los conservadores! ¡Willka —dijo señalando con su sable al caudillo indígena—, dile a tus milicias que estén listos para combatir! ¡vamos a atacar de frente para derrotar definitivamente al ejército del sur!
Los hombres gritaron y vitorearon el discurso, mostrando determinación, además entonando cánticos de guerra.
Willka exclamaba su arenga hacia las comunidades que lo acompañaban, hablando en Aymara. Los indígenas alzaron gritos de guerra que hicieron eco entre las montañas, y se prepararon para seguir la marcha y enfrentarse al enemigo.
Pando se volteó y observó a Julio, le asintió sonriendo y reanudó la marcha.
En poco más de media hora el ejército liberal quedó frente a las fuerzas constitucionales.
Un grupo de jinetes escoltó a Julio lejos de la batalla hacia una loma desde la que podía ver los acontecimientos de la refriega.
Le dijeron que no podían arriesgarlo, y que además, con la herida recién cicatrizada no estaría en buena forma para actuar en batalla.
Julio sólo obedeció en silencio.
Pero se preguntaba si es que alguien del ejército constitucional le dispararía o le haría daño intencionalmente.
¿Podrían? ¿Serían capaces?
Julio rechazó ese pensamiento. Él era la patria después de todo ¿no es así?
Los dos ejércitos estaban listos, frente a frente. A lo lejos podía adivinar la figura de Severo Fernández Alonso, el presidente, montado en su caballo.
También vio a Pando cuando alzó su sable, para dar la orden a su infantería de avanzar y disparar contra el enemigo.
Sin embargo los sureños se habían adelantado y dispararon sus seis cañones contra los liberales, haciendo brechas en las líneas de la infantería. Contestaron disparando con el Walaycho.
Julio cerraba los ojos cada vez que sonaba una descarga de artillería. Transpiraba. Los disparos de los fusiles se volvían cada vez más seguidos. Estaba nervioso, pero a la vez, se sentía culpable. Pensaba que ver a su gente matándose entre ellos le provocaría dolores físicos, que le causaría gran agonía cada vez que uno de sus “hijos” cayera muerto a manos de uno de sus hermanos. Pero no.
Sólo miraba mientras las personas que hacían que él fuese un país estaban obstinados en aniquilarse el uno al otro.
Los conservadores decidieron utilizar sus modernas ametralladoras. Julio sintió un escalofrío y estuvo a punto de gemir de angustia al ver a gente siendo despedazada por las ráfagas de metralla.
Un cuerno sonó a la distancia.
Willka lideraba el desorganizado avance de las comunidades, que corrían y gritaban alzando sus armas. El ejército del sur disparó con su artillería y con su infantería a los aymara, pero estos no se detuvieron ante el ataque. Con cada descarga caían varios, pero los demás seguían su rápido avance hacia el flanco de la posición conservadora. Tuvieron la suerte de que las ametralladoras estaban concentradas en el ejército de Pando, no en los indígenas.
Llegaron hasta las líneas del enemigo y comenzó el combate cuerpo a cuerpo.
Con chicotes, machetes y palos, los indígenas comenzaron a ganar terreno frente al ejército constitucional.
Eran fieros al pelear, no se detenían. Algunas de las tropas de Alonso comenzaron a retroceder.
Era increíble. Julio miraba atónito la escena.
Los indígenas estaban rompiendo la formación de los conservadores.
Eran incansables, y no les preocupaban las bajas que iban teniendo. Ellos sólo seguían atacando.
Julio mordió su labio en arrepentimiento cuando por su cabeza pasó el pensamiento de que si hubiesen ido a la guerra, él no habría perdido su salida al mar.
Estaba seguro de que si hubiesen usado a indígenas en el ejército, los habrían ocupado de carne de cañón.
Bolivia nunca había ocupado indígenas en la guerra. Hubiese sido un golpe en el orgullo de los criollos el que se le diera una condecoración a un “indio”. Sólo los usaban en la retaguardia, para limpiar las armas, preparar municiones o arrastrar los cuerpos.
No sabía cómo sentirse de que ellos tuviesen esta determinación al pelear.
Pero presentía que su fervor se debía a que si ganaban al ejército del presidente, ellos podrían volver a tener sus tierras y los mismos derechos que los demás bolivianos. No sabía si lucharían con tanta fiereza si se tratara de otro motivo.
Pasaron varias horas en la batalla.
Los liberales y los ejércitos indígenas ya casi habían acabado con el ejército constitucional.
Los soldados sureños huían mientras los federalistas celebraban. Pando envió a sus batallones de caballería para perseguir a los que escapaban, para así impedir su reorganización.
Julio se fue acercando al campo de batalla.
Vio a las multitudes celebrando, gritando y desahogándose después de la batalla.
Algunos soldados robando las pertenencias de los caídos, otros recolectando las armas.
Vio a soldados federalistas fusilando a soldados constitucionales que lloraban pidiendo clemencia.
Observó a los indígenas, algunos ahorcando a un militar de alto rango que no pudo huir.
Algunos lloraban junto a cadáveres; quizás de hermanos, quizás de amantes, esposos o esposas o quizás familiares.
Pero la mayoría celebraba en ruidosas exclamaciones de júbilo.
Corría el rumor en el ejército de que el presidente Fernández Alonso habría alcanzado a escapar. Unos decían haberlo visto huir en dirección a la frontera con Chile.
Pando bajó de su caballo y fue a saludar a Willka. Ambos reían dichosos, se abrazaron y estrecharon sus manos.
—Vamos a cambiar estos siglos de injusticia que han ocurrido contra tu gente, Willka —Dijo Pando en voz alta.
—Lo estamos logrando, compañero –respondió Zárate Willka, mientras sonreía.
Julio dio la media vuelta. Su escolta le dijo que iban a comenzar a armar el campamento a unos kilómetros de ahí.
Al voltear, vio la celebración de nuevo. En la distancia divisó a Sisa, quien en júbilo alzaba su machete, junto a otras mujeres y hombres indígenas, exclamando sus consignas y ofrendas a los dioses tutelares.
El arma de Sisa estaba cubierta de sangre.
2
El campamento fue armado y Julio se preparaba en silencio para dormir de una vez.
Había asistido a la cena para sentarse junto a Pando y a Willka, como se esperaría de él. No había mucho para comer. Pando habló y rio junto a sus soldados. Willka sonreía levemente. Pero se excusó pronto para poder ir junto a sus comuneros, quienes hablaban siempre en voz baja, en círculos, y era infaltable el mascar la coca.
Entre los indígenas derramaron alcohol en la tierra, botaron hojas de coca mientras un yatiri iba recitando plegarias y deseos de buena fortuna. Enterraron el feto disecado de una llama y quemaron lana y hoja de coca. Hicieron la ofrenda a la Pachamama para que bendijera su lucha y para que recibiera a los muertos.
Julio se sacó las correas con las que sostenía su sable y su pistola y la dejó sobre su morral. El sonido de alguien entrando le hizo voltear. Era Sisa.
—Waway, de tiempo que no nos vemos —Dijo Sisa mientras se acercaba y sonreía.
Se le veía feliz, como pocas veces se le había visto.
Julio al verla no pudo evitar recordarla con su machete ensangrentado.
—M-mama…
—Ya estás mejor de tu cicatriz ¿no ve?
—Sí —Respondió Julio con la cabeza baja.
—Te veo triste, lluqalla ¿pasa algo?
—No, no es nada, sólo pienso.
Sisa lo miró seriamente, no le gustaba que le mintieran, y creía saber qué le pasaba a Julio.
—Sé que te debe confundir y doler que entre tu gente se estén peleando y matándose… pero a veces, por el bien de todos, es necesario esta clase de sufrimiento.
Julio la miró y asintió levemente.
Sisa volvió a mostrarle su sobria sonrisa.
—Lo que están haciendo, Julio, es historia —Dijo Sisa orgullosa y esperanzada—. Con esta guerra nos devolverán lo que habíamos perdido, volveremos a ser los dueños de nuestra tierra… pero además, a mi gente que vive aquí se les reconocerá como bolivianos —Tomó de los hombros a Julio— En los otros países se nos maltrata, se nos mata, nos prohíben nuestra lengua y nuestra vestimenta… aquí, con don Pando y el jilata Zárate, van a hacer que Bolivia se diferencie de todos los demás países. Y si debo disparar contra el que se oponga a que obtengamos eso, pues lo haré.
Julio asentía, y sonreía débilmente.
¿Él dispararía contra su gente?
No. Estaba seguro de ello. No podría, no se atrevería, y deseaba nunca tener que llegar a verse en una situación así, creía no poder ser capaz de atacar a su propio pueblo.
—Dormíte pronto, wawa —Dijo Sisa mientras se separaba de Julio—, que mañana llegamos a Sucre, y ahí vamos a esperar a que el jilata Pando comience a armar esta nueva época.
Sisa salió de la tienda, dejando solo a Julio, quien tras quedarse de pie mirando el suelo, decidió luego de unos momentos acostarse.
Sisa caminaba llegando hasta el campamento que habían armado los aymara. De su chuspa sacó una hoja de coca, que salió quebrada.
Suspiró.
“Desde que tuvo la guerra con el chileno, no ha vuelto a ser él mismo”.
Ahora Chile poseía territorios de los Aymara, y el trato con ellos fue de lo más bajo.
Se comenzó a aplicar lo que los gobernantes de Chile llamaban “chilenización”, mientras que los aymara lo llaman des-aymarización; prohibirles hablar su lengua, usar su vestimenta o realizar cualquier rito o expresión cultural, mientras eran fuertemente vigilados y reprimidos por el ejército, al creer que los aymara eran “muy bolivianos” y podrían rebelarse.
Sus hijos eran arrebatados y enviados a escuelas especiales donde se les inculcaban los valores cristianos y un modo de vida occidental. Dejando de lado las raíces.
En Perú las cosas no estaban tan mal, pero sí estaban lejos de ser mejores.
Aymaras y Quechua desplazados de sus lugares ancestrales para dar lugar a haciendas y latifundios. Lo mismo ocurría hace no mucho tiempo en Bolivia.
Sin embargo ahora había una guerra para cambiar eso. A Sisa y a los Aymara no les importaba mucho ese problema del federalismo, de los conservadores y liberales y qué lugar sería la capital.
Pero sí los movió las promesas de reivindicar al indígena.
“Un presidente indígena” Sisa rio incrédulamente. Pero sonrió con la idea de que Zárate Willka llegara a ser presidente de Bolivia.
3
La blanca ciudad de Sucre, la hermosa ciudad de La Plata, la antigua ciudad de Chuquisaca. Tres nombres tenía la capital de ese entonces.
Los ejércitos marcharon a través de las estrechas calles bordeadas por blancos edificios coloniales. Iban a tomarse el parlamento y disolverlo, para poder hacer su propio y nuevo gobierno.
Los ejércitos indígenas también entraron en la ciudad, para horror y miedo de los aristócratas Chuquisaqueños.
Pando, Julio y unidades del ejército entraron en la plaza donde se apostaron para poder entrar en los edificios de gobierno.
Los indígenas aguardaban en las calles de la ciudad, esperando a que tomen el palacio de gobierno. Todavía regían leyes discriminatorias y los indígenas no podían acceder a las plazas principales. Esperaban a que incluso eso cambiara.
Desde lo alto del edificio salió un hombre flameando la bandera boliviana.
El ejército y los indígenas estallaron en jubilo.
Ahora esperarían a que Pando sea presidente y dicte las nuevas leyes.
4
Fue nombrado presidente en una asamblea que se componía de soldados e indígenas. Era la primera vez que los “indios” pudieron ingresar a los palacios de gobierno.
La esposa de Pando, una indígena, estaba al lado de su marido.
Julio y Sisa estaban presentes, uno al lado del otro, mirando hacia la tarima donde estaba el nuevo presidente y su gabinete.
Le pusieron la banda presidencial y los medallones que debería llevar el presidente. Los vítores se escucharon hasta afuera del palacio.
—Es una gran victoria la que hemos obtenido —Dijo Pando al dirigirse, sonriendo, a los presentes— nuestra fuerza ha podido aplastar a quienes entorpecieron nuestro ejército, que no actuaron durante la guerra del 79 contra los chilenos.
Los presentes asintieron y algunos abucheaban, descontentos.
—Sin embargo hoy vamos a cambiar esta situación, gracias a ustedes hemos logrado vencer, y Bolivia va a ser un nuevo país.
Hubo aplausos, e indígenas que gritaban “¡Jallalla Pando! ¡Jallalla Willka! ¡Jallalla Bolivia!”.
El nuevo presidente sonreía.
—Sin embargo, con esta victoria, debemos ser nobles con los vencidos, y no vamos a humillarles ni mucho menos tenerles algún rencor… Seguimos siendo bolivianos…. Mi primer decreto como presidente de Bolivia es ¡que la sede de gobierno se trasladará a la ciudad de La Paz, al igual que los órganos ejecutivo, legislativo y electoral! —La gente aplaudió— el órgano judicial se quedará aquí ¡y Sucre será la capital constitucional de Bolivia!
La gente murmuraba, algunos sorprendidos, otros confundidos.
Julio se sorprendió e intentó entender lo que ocurría.
Sisa miró a Julio con una media sonrisa.
Julio sonrió nervioso.
“Prácticamente ahora tengo dos capitales”, intentó suprimir una leve risa.
Era una medida que no dejaba descontento a nadie, salvo quizás, a quienes en verdad tenían la ilusión de que Sucre fuese la sede de gobierno.
Mientras la gente seguía confundida y murmurando entre ellos, Pando volvió a alzar la voz.
—No fuimos sólo nosotros, los liberales, quienes pudimos lograr esta victoria. Nuestros hermanos indígenas fueron fundamentales para este logro. Le pido al coronel Willka que venga a hablarle al pueblo de Bolivia.
Los aymara gritaban sus “Jallalla”, hacían ondear sus banderas y gritaban para celebrar a Willka, Sisa entre ellos, que ovacionaba al coronel indígena.
“El temible” llegó al estrado, se saludó con Pando con un corto abrazo y se dirigió al público.
—Hermanos y hermanas, jilatanaka, kullakanaka, estamos presenciando el inicio de un cambio en nuestra Bolivia. El jilata Pando nos ha prometido la devolución de nuestras tierras, hemos propuesto que las comunidades se vuelvan a unir, y que en su nuevo gobierno, Aymaras, Quechuas y las demás naciones de “indios”  participen activamente… vamos a lograr aún más, compañeros… vamos a ponerle fin a esas minorías que acaparan las riquezas de Bolivia y que excluyen a nuestros hermanos. Vamos a alzarnos y hacer que Bolivia crezca… ¡Jallalla Bolivia! Los indígenas respondieron al grito de victoria, en algarabía vitoreaban y celebraban.
Tras el discurso de Willka, los altos representantes de los liberales se mostraban incómodos.
Sisa sonreía y aplaudía, al igual que Julio, sólo que este último, todavía con cierta melancolía en su mirada.
—Alégrate, waway… —Le dijo tomándolo del hombro— que este es el primer paso para que vos te encuentres a tu ajayu. Vas a sanar, y todo va a estar mejor, Julito.
Julio sonrió a su madre y luego bajó la mirada, mientras el ruido de la celebración agitaba las paredes coloniales de la blanca ciudad.
5
El viaje de vuelta a La Paz demoró mucho. La victoria de los liberales dejaba a los miembros del partido y a los indígenas con las expectativas muy altas.
Pando trasladó el gabinete y sus tropas a La Paz, y se hicieron las festividades que inauguraban a la ciudad como sede de gobierno.
Los liberales estaban ansiosos, pero los que ya no podían aguantar la espera eran los indígenas.
Las comunidades, armadas aún, se reunían en grandes grupos, donde se organizaban planeando la devolución de las tierras. Al no tener respuestas ni resultados de los liberales, Willka, junto a cincuenta mil aimaras decidieron marchar a Oruro para solicitar una audiencia con el nuevo presidente; José Manuel Pando. Los militares recibieron con bandas y honores a los comuneros indígenas que llegaron a la ciudad de Oruro. Willka y otros dirigentes habrían sido requeridos para una reunión con los altos mandos militares.
Habían pasado los días y seguían apostados en esa ciudad, sin más noticias.
Julio, con su uniforme militar esperaba en los asientos cercanos al estrado donde el presidente iba a pronunciar su discurso.
El famoso congreso estaba repleto.
Pando y su gabinete entraron y se sentaron en el estrado.
Los aplausos y vítores eran ensordecedores.
Pando sonreía y comenzó a hablar una vez se callaron los presentes.
—Hemos obtenido un gran victoria y ahora comenzamos a ver los frutos de nuestra lucha —decía Pando de forma solemne— si no, entonces ¿qué fue esa magnífica recepción que nos dio el pueblo paceño en cuanto entramos en la ciudad? Arrojando flores y ovacionando a nuestros bravos guerreros mientras marchábamos, con nuestra gente dichosa, ya que hemos expulsado a la tiranía de nuestro país, y traeremos prosperidad y avance.
La audiencia aplaudía, pero se les veía ansiosos, querían que dijera las nuevas reformas.
Pando se aclaró la garganta y su rostro se ensombreció.
Se escuchaban algunos murmullos en la sala.
—Nuestra batalla fue para lograr el federalismo en Bolivia —Pando atrajo toda la atención, la sala estaba en silencio. El presidente se aclaró la garganta antes de exclamar— … pues eso no será posible.
La audiencia quedó atónita. Julio miraba desconcertado a su alrededor.
El objetivo principal de la guerra fue lograr el federalismo, y ahora, el líder de ese levantamiento rechazaba la idea.
Abucheos y demostraciones de indignación colmaban la sala.
Pando llamó al orden.
—¡Acabamos de salir de una guerra que enfrentó a las ciudades de Bolivia! ¡apuntar al federalismo sería acrecentar el regionalismo que ya habita en nuestras tierras!
Los guardias tuvieron que ayudar a los mediadores a llamar al orden.
Julio veía los rostros desencajados de los presentes, con desconcierto y rabia que expresaban.
Pando, con el ceño fruncido se aclaró la garganta una vez más.
—No es lo único, honorables presentes— dijo mientras miraba a la audiencia severamente— … fue invaluable la presencia de los indígenas en esta contienda, sobre todo la ayuda de Zárate Willka…
Julio tragó saliva nerviosamente.
—Sin embargo —continuó Pando— no podemos hacer la vista gorda a las atrocidades que cometieron él y sus hombres en Ayo Ayo y Mohoza… El coronel Willka, será apresado y ajusticiado por aquellas masacres.
Julio agarró su pecho mientras nervioso transpiraba y pensaba en Sisa y en los indígenas que se verían afectados. Su asombro se convirtió en indignación.
Unos pocos militares protestaron “¡Estábamos en guerra!” “¡Pando traidor!”, las voces disidentes fueron apagadas pronto. Los demás no prestaron mucha importancia al asunto y sólo asentían.
Julio apretaba sus puños fuertemente ¿Qué más podría decir Pando? ¿Rompería más promesas?
—Lo último… son malas noticias —Pando dejó expectante al público antes de anunciar— otro de nuestros objetivos era volver a entrar en acción militar contra Chile e intentar recuperar nuestros territorios y los del Perú… —Varias voces de hartazgo se escucharon y la gente ya comenzaba a protestar— ¡No nos va a ser posible! —Esta vez Pando ya se encontraba furioso— ¡Nos acaban de llegar noticias de que Brasil, aprovechándose de nuestra débil posición, recién saliendo de dos guerras, ha decidido invadir nuestra región del Acre! El asombro se hizo general en toda la audiencia. Julio saltó de su asiento, como lo habían hecho otros más. El escándalo surgió, la indignación fue mayor.
Julio miraba a Pando, pero bajó la mirada mientras temblaba. Tenía rabia, mordía su labio y pesadamente respiraba mientras su transpiración afloraba.
“¿Otra guerra?...”
¿Cuántos más morirían?
¿Cuánto más iba a perder?
Él y los altos mandos militares sabían que no habían fuerzas suficientes para sostener una guerra con Brasil.
—Los brasileños —continuó Pando, hablando solemnemente, enardeciendo al público— esos... ¡piensan que les será fácil invadirnos con mercenarios y una supuesta rebelión! Pues se equivocan… ya nos deshicimos de los conservadores que vendieron nuestro litoral a los chilenos… ¡vamos a demostrarle a esos invasores que Bolivia sí sabe dar la pelea!
Julio estaba pensativo; el miedo y la impotencia lo habían inmovilizado.
—Y para evitar que seamos aplastados por el poderío militar brasileño, tendremos que poner todo el esfuerzo de Bolivia en esta contienda… ¡Yo mismo, como presidente de la república de Bolivia, iré en primera línea a defender nuestro territorio del enemigo!
Los aplausos brotaron, los vítores y gritos de guerra inundaron el congreso. “Parece que se olvidaron de las promesas rotas…” pensaba Julio.
Pando miró a Julio y extendió una mano hacia él.
—Patria querida… ¡tú nos acompañarás en la batalla! ¡serás testigo de la braveza del soldado boliviano que está dispuesto a morir por ti!
La audiencia que rodeaba a Julio lo miraba, asentía y le aplaudía.
Julio, nervioso, asintió.
“serás testigo de la braveza del soldado boliviano que está dispuesto a morir por ti!”
“Sí, ya he sido testigo de eso… ver a mi gente mutilada, moribunda y… que sea por mi culpa… todos esos horrores les ocurren en mi nombre”.
—Iros, soldados, que pronto marcharemos hacia el acre.
Con gritos enardecidos salían las personas del congreso.
Julio se quedó sólo.
Vio salir a Pando de los últimos, quien lo miró fijo e hizo una reverencia ante él. Julio sólo asintió y el presidente siguió su camino.
“…Ninguno preguntó, y nunca mencionó algo sobre devolver la tierra a los indígenas…”
Julio salió del congreso. La Paz estaba nublada y todo anunciaba que pronto iría a llover. Ya las empinadas calles adoquinadas estaban húmedas, dificultando el andar de los caballos y los carruajes.
Caminaba por aquellas antiguas calles que vieron mucha de su historia “mucha sangre ha corrido por esta tierra”.
El Palacio Quemado, su palacio de gobierno. Hace poco habría obtenido ese cruel nombre. Aún se acordaba del fuego que consumía su estructura mientras él, ministros y el presidente intentaban salir de ahí.
Siguió caminando hasta llegar al palacio, donde fue a prepararse para poder partir al acre.
6
La larga hilera de soldados ahora marchaba por las montañas, era un largo trayecto que había que hacer. Descender hasta las selvas y continuar hacia el norte, donde se encontraban los codiciados árboles de caucho, que ahora causaban una guerra.
El mismísimo Pando habría ido a explorar esos terrenos, incluso antes de que pasara por su mente la idea de la guerra y de ser presidente.
El accidentado terreno, donde el altiplano se convertía en cordillera, dificultaba el andar de los caballos y los soldados.
Julio andaba pensativo. No hablaba con nadie; los nervios, el miedo y las inseguridades lo volvieron aún más retraído.
Atravesaban por las áridas montañas, que poco a poco se cubrían de una frágiles y verdosas hierbas gracias a las lluvias.
Mientras seguían su camino, Julio divisó a un lado del camino a un grupo de indígenas, junto a llamas, sus bolsas y varios niños.
Sisa estaba con ellos.
Julio y su madre cruzaron miradas. La de Sisa oculta por su sombrero que cubría su expresión.
El joven seguía cabalgando a paso de la marcha de los demás soldados.
Miró a Pando quien había notado la presencia de los indígenas. Este miró a Julio de costado y le asintió.
Julio apresuró su caballo y quedó a un costado de la línea mientras los soldados seguían su marcha, y se dirigió a donde estaba Sisa.
La aymara estaba distanciada del grupo de indígenas, se encontraba cubierta de sus mantos de aguayo.
Julio desmontó de su caballo y se acercó a su madre, nervioso y preocupado.
—Mama… —dijo Julio con hilo de voz— el presidente Pando… —Ya lo sé… —Dijo fríamente la aimara— nunca tuvimos que confiar en... —Sisa miró a Julio— …nunca debimos confiar en tu gente.
Julio miró con angustia a Sisa.
—Yo no lo sabía, mama, te juro que– —Tomás Katari —interrumpió Sisa—… lideró a los aimara y por ello, fue sentenciado a morir… el método de ejecución fue empujarlo por un despeñadero.
Julio permaneció en silencio.
—Túpac Katari… lideró el levantamiento de los indígenas y asedió la ciudad de La Paz por varios meses… su castigo fue ser desmembrado por cuatro caballos y luego ser ahorcado… Bartolina Sisa y Gregoria Apaza, lideraron a las fuerzas indígenas en el cerco a La Paz… fueron violadas, apedreadas y murieron en la horca… lamento siempre su muerte... pero entiendo que el español haya sido quien ejecute a mi gente, que los someta y nos humille… porque parecía que ese era su objetivo…
Julio bajó la mirada.
—En cambio… ¿tú?... ¿mi hijo? —continuó Sisa— … contigo tuve verdadera esperanza… creí en las promesas de Pando... y él traicionó a Willka y a nosotros.
—¡Yo tampoco lo sabía! —Dijo Julio alzando la voz— te juro que esto no fue planeado, nunca fue la intención… Willka… puede que Willka
—Lo han matado… —Interrumpió la Aymara nuevamente— lo fusilaron al hermano Zárate…
Julio quedó mudo, mientras veía el semblante derrotado de su madre.
—Parece que van a seguir matando a quienes luchen por nosotros… ¿sabes qué es peor? Que Willka se sentía boliviano, él quería que tanto los blancos y los indios viviéramos juntos… como bolivianos… fue ingenuo pues… nunca tuvo… nunca tuvimos que confiar en los criollos… Ni en Perú, ni en Chile, y ahora ni en Bolivia estamos a salvo… pensar que antes esta era nuestra tierra…
Los ojos de Julio se humedecieron. Sentía que era injusto lo que le decía su madre. Quería responderle pero no sabía qué decirle.
—Ahora, Julio… —Dijo Sisa dándose la vuelta— más te vale que te vayas, que se está yendo tu ejército… y porque ya no tengo nada bueno que decirte.
La aymara avanzó hacia el grupo de los demás indígenas.
Julio se quedó inmóvil, quería responderle, quería hacerle entender que él nunca le haría algo así… pero en verdad dudaba de todo eso.
—S-soy —Comenzó Julio a decir, con cierto tono autoritario, pero que dejaba notar el temblor de su voz— ¡soy la representación de Bolivia! y… ¡y sólo voy a asentir y acatar las órdenes de mi jefe de estado!
Sabía que había dicho eso en vano. Que Sisa ya no lo escuchaba.
Quizás lo dijo sólo para impresionar a la tropa que marchaba unos cuantos metros detrás de él.
Miraba a Sisa.
Ahora su figura se veía igual de enigmática como siempre, pero ahora había un halo de fragilidad en ella.
Julio logró evitar que las lágrimas brotaran, pero se limpió el rostro antes de subirse a su caballo.
Galopando velozmente logró alcanzar el principio de la fila, donde se encontraba Pando. Ocupó su lugar en la fila y cabizbajo y pensativo siguió todo el camino hasta el atardecer.
Unos pocos días después, llegarían al Acre. Nuevamente la pólvora, la sangre y el plomo mancharían el suelo boliviano.
…………………………………………………………………………………………..
—Realmente Zárate Willka “El Temible” fue fusilado en Chu'llunk'iri en 1905, no en 1899, pero sí pasó todo ese periodo en prisión. En sus cargos se le culpaba de ser una amenaza a la nación, por desestabilizar la unidad nacional, y por incitar un levantamiento de los indios.
—José Manuel Pando lideró a las tropas bolivianas durante la guerra del Acre, por su honor y su valentía, un departamento de Bolivia lleva su apellido, el departamento de Pando.
—Bolivia ganó la mayoría de las batallas en la guerra contra Brasil, pero la diplomacia tuvo mayor presencia en este conflicto debido al débil estado en que se encontraba Bolivia. El tratado de Petrópolis arrebató a Bolivia la región del Acre a cambio de una compensación económica.
La guerra del Acre duró desde 1899 hasta 1903.
—J. M. Pando murió en 1917, su cuerpo fue encontrado en un barranco, supuestamente asesinado por miembros del partido liberal que se había fraccionado. Cuatro hombres fueron declarados culpables y fueron ejecutados. Nuevos estudios aseveran que murió de un derrame cerebral.
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izariez · 5 years
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it's done! 😄💕 it's a mix of canon/fanon+headcanons
※None of the characters are mine~
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juanitastar · 4 years
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Babe...
Argentina:
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Salvador:
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Guatemala:
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Haití:
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Mexico N.
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Perú:
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Rep. Dom: 
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normiienverkk · 4 years
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