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#livro esquecido na prateleira
notchapeleira · 1 month
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☁︎⋆ ⸻ era uma vez… uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! há, sim, estou falando de você cassandra santiago. você veio de dallas, estados unidos e costumava ser analista de sistemas por lá antes de ser enviado para o mundo das histórias. se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava andando de skate, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! tem gente aqui que estava montando em dragões. tá vendo só? você pode até ser corajosa, mas você não deixa de ser uma baita de uma ressentida… se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de chapeleira na história wonderland… bom, eu desejo boa sorte. porque você vai precisar! PINTEREST
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☁︎ HEADCANONS
☁︎⋆ ⸻ nascida em dallas, descendente de uma família de imigrantes, precisou entender desde pequena a dar valor nas pequenas coisas. sua mãe faleceu quando ela tinha apenas 12 anos, deixando a responsabilidade de sua criação para sua irmã mais velha, valentina.
☁︎⋆ ⸻ cassie nem sempre foi um garota fácil de lidar, em sua concepção infantil, não conseguia assimilar o fato de não poder ter uma família feliz, não aceitava que dentre tantas pessoas no mundo ela precisasse passar dificuldades. eventualmente a maturidade clareou as ideias para cassie, mesmo que ainda fosse geniosa. fato que acabou tornando sua convivência com a irmã nem tão agradável assim.
☁︎⋆ ⸻ cassandra sempre gostou de assistir tv, aquele era um luxo que conseguiram ter e era sua maior distração junto com o skate. veio inclusive dos filmes de ficção científica o gosto por computadores, já que não podia ter um em casa. talvez por exigirem tanto de cassie, responsabilidades lhe desagradam fortemente, embora as cobranças de valentina sobre ter notas boas acabaram servindo para algo quando passou na universidade e estudou tecnologia da informação.
☁︎⋆ ⸻ as circunstâncias fizeram cassie se tornar uma mulher de espírito livre. assim como a irmã, que viaja a trabalho, também não passa muito tempo em casa. quando não está trabalhando, gosta de hobbies como andar de skate com amigos, visitar bibliotecas, ler os mais variados tipos de livros, respeitando o próprio orçamento é claro.
☁︎⋆ ⸻ naquela tarde de folga, foi conferir as encomendas como um dia qualquer quando se surpreendeu ao encontrar o livro. não se recordava de nenhum amigo que pudesse lhe presentear com um livro como aquele, logo achou que a irmã valentina estaria tentando uma reconciliação. o pensamento a fez repudiar o presente, e ainda magoada, deixou o livro esquecido em sua prateleira de colecionáveis. uma luz excessiva tarde da noite a levou acreditar que valentina estaria arrependida e havia retornado da viagem. não poderia estar mais errada, pois quando seguiu a trajetória da luz, notou que vinha do livro. tomada por uma curiosidade arrebatadora, se aproximou trajada de seus pijamas, mas mal teve tempo para tocar no livro antes de ser abduzida pelo objeto e levada ao mundo das histórias.
☁︎ PERDIDA
☁︎⋆ ⸻ quando caiu no mundo das histórias de merlin, cassie achou que estava sonhando, seus pijamas não a deixavam pensar diferente. contudo, quanto mais tempo passava naquele lugar, mais percebia que não estava sonhando, nem que tinha fumado maconha estragada. aceitou enfim que estava acordada e consciente. ficou extasiada por estar no mesmo lugar que todos aqueles personagens de livros que já tinha lido, e sim, ainda comete a gafe de chamá-los de personagens.
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cartasparaviolet · 1 year
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Somos livros intactos, com uma história original em lançamento exclusivo, esquecidos nas prateleiras das estantes da biblioteca chamada Vida, pena que a maioria é analfabeto de si mesmo.
@cartasparaviolet
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intensidadeworld · 2 months
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Só dessa vez
Eu queria que alguém me enxergasse de verdade. eu queria ser mais do que apenas um livro empoeirado e esquecido, na prateleira de uma biblioteca vazia. Só dessa vez, eu queria que alguém quisesse mais do que apenas meu corpo futilmente, que aclamasse a minha alma, que desejasse meu pobre e também desajeitado coração. Só dessa vez, eu queria ser vista pelo brilho que há em meus olhos. pela primeira vez, eu queria que além dos meus lábios alguém beijasse também as minhas feridas. Só dessa vez, eu queria que alguém chegasse para ajudar a costurar as minhas cicatrizes, ao invés de apenas abri-las mais ainda. Só dessa vez, eu queria que minha risada nada sútil, não passasse despercebida e que fosse aplaudida, por todas as vezes em que, o amor me arrancou lágrimas e mesmo assim, eu fiz de tudo para ainda mante-la viva.
SÓ DESSA VEZ, EU QUERIA SER A ESCOLHIDA!
_intensidadeworld
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publicitamktseo · 14 days
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Caminhos Cruzados
Em uma cidade dividida por um grande rio, viviam Maya e Leo, duas pessoas que nunca haviam se encontrado, mas cujas vidas estavam prestes a se entrelaçar de maneira inesperada e significativa.
Maya era uma bibliotecária apaixonada por livros antigos e mapas esquecidos. Ela passava seus dias entre as prateleiras empoeiradas da biblioteca municipal, sonhando com aventuras em terras distantes.
Leo, por outro lado, era um jovem artista de rua, famoso por seus murais coloridos que retratavam cenas vibrantes da vida cotidiana da cidade.
Caminhos Cruzados
Certo dia, enquanto Maya pesquisava um mapa antigo da cidade para um projeto de restauração da biblioteca, ela notou algo peculiar: uma marcação de um local no mapa que não existia mais.
Movida pela curiosidade, ela decidiu investigar esse lugar, guiada pelas linhas desbotadas do velho mapa.
Do outro lado da cidade, Leo estava procurando inspiração para sua próxima obra de arte. Ele queria criar algo que capturasse a essência da cidade, algo que falasse sobre encontros e conexões.
Enquanto caminhava pelas ruas, ele se sentiu atraído por uma área que parecia esquecida pelo tempo, exatamente o local que Maya havia marcado em seu mapa.
Quando Maya chegou ao local, encontrou Leo em frente a uma velha parede, contemplando seu próximo mural. Surpresa e intrigada, ela se aproximou, mapa na mão, e perguntou sobre o que ele estava planejando. Leo, encantado pela coincidência de seus interesses, explicou sua visão para o mural, inspirado nas histórias e memórias daquela parte da cidade.
Inspirada pelo entusiasmo de Leo, Maya compartilhou com ele a história do lugar segundo o mapa antigo, falando sobre como a área costumava ser um ponto de encontro para os moradores da cidade muitos anos atrás.
Fascinados um pelo outro e pelas histórias que compartilhavam, decidiram colaborar: Leo incorporaria as histórias e mapas de Maya em seu mural.
O projeto conjunto atraiu a atenção da comunidade, e logo o mural se tornou um ponto de encontro novamente, revivendo o espírito do local conforme retratado no mapa de Maya.
As linhas do mapa e as pinceladas de Leo não apenas uniram seus talentos, mas também suas vidas, mostrando como caminhos nunca antes cruzados podem se encontrar e criar algo novo e belo.
Fim
“Caminhos Cruzados” é uma história sobre como a arte e a história podem conectar pessoas e revitalizar comunidades, celebrando o encontro de diferentes caminhos.
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maletasdehistorias · 2 months
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Entre linhas mágicas
A rotina de Nina se desdobrava diante dela como páginas de um livro já conhecido. Ao retornar da escola, no final da tarde, exausta pela longa jornada, a obrigação de enfrentar as lições de casa, impostas pela professora, pesava sobre seus ombros. Todos os dias eram a mesma coisa: escola e lição... escola e lição... escola e lição.
— Isso não é justo — protestava Nina, como uma melodia inconformada que ecoava pela casa. — Isso não é justo!
— Eu sei, querida. — Tentava tranquilizá-la a mãe, sempre paciente. — Mas a professora falou que é importante. E, além do mais, as lições são curtinhas e você sempre as termina depressa.
— Eu quero B-R-I-N-C-A-R — ela gritava, num clamor indignado, tentando vencer a batalha diária entre mãe e filha, um conflito entre deveres e o desejo de momentos de diversão.
É verdade que seria mesmo rapidinho como a mãe argumentava se ela não gastasse tanto tempo contra argumentando. Mas também é verdade que Nina passava muitas horas na escola, que chegava em casa cansada, mas cheia de vontade de brincar.
No entanto, certa tarde, após a escola, o destino as levou à casa de Dindo, seu avô querido, um lugar impregnado de histórias e aromas de um passado distante. Porém, naquele dia, o tempo não concedeu a Nina o luxo de se perder nos contos de seu avô, como ela tanto adorava. “Aproveite o tempo para adiantar a lição”, sugeriu sua mãe, enquanto ela ajudava Dindo com alguma coisa aparentemente importante, esquecendo-se, momentaneamente, da paixão de Nina por simplesmente estar com seu avô.
Por isso, decidida a desafiar a ordem de sua mãe, Nina escapou para o sótão mágico (carinhosamente apelidado pela dupla), um canto esquecido naquela casa que pertencia apenas a eles dois: Dindo e Nina. Ali, a luz entrava suavemente pelas janelas, lançando um brilho dourado sobre o chão de tábuas velhas. O ar era impregnado com o aroma de livros antigos, vindo das prateleiras repletas de volumes encantados, cujas páginas sussurravam histórias mágicas que ela adorava escutar na voz de Dindo. Nas paredes, retratos de tempos e lugares distantes completavam a decoração. No centro do sótão, sobre um tapete, repousavam dois pufes e, na frente deles, um sofá já um pouco puído, mas muito confortável. Ao lado do sofá, uma arca antiga guardava diversas relíquias. Aquele sótão, esquecido pelo mundo exterior, era um refúgio mágico onde a imaginação de Nina ganhava vida, e cada visita se transformava em uma aventura inesquecível.
Porém, naquele dia, mal tinha subido as escadas que levavam ao sótão, os ecos da voz de sua mãe, provenientes da cozinha, chamavam-na para ir embora. Contudo, antes de ceder ao chamado da realidade, algo capturou sua atenção: sobre a arca, um lápis antigo – que ela nunca tinha visto antes. Como um tesouro esquecido, Nina sentiu-se forçada a tomar posse daquele objeto. Mas como ela faria isso sem a autorização de seu avô? E se, ela pensou, eu o pegasse emprestado e lhe devolvesse na próxima vez. Acho que ele não se importaria. Assim, com o compromisso de devolvê-lo dentro de alguns dias, Nina colocou o lápis no seu bolso e desceu correndo até a cozinha.
Ao chegar em casa, a excitação de Nina não passou despercebida pela mãe, que decidiu não a questionar. O que a mãe não percebeu, entretanto, eram as verdadeiras intenções de Nina: examinar minuciosamente o lápis resgatado do sótão mágico e começar a desvendar os seus mistérios. Era um lápis simples, adornado por pequenos símbolos dourados que não lhe diziam nada. Contudo, o que Nina ainda não sabia era o verdadeiro poder que tinha na mina que havia no seu interior.
Nina pegou o lápis do bolso e, ao tocar o papel, o objeto mágico despertou para uma dança encantada. O que ela ainda não sabia era que ao segurar aquele objeto, Nina abriria as portas para um mundo fantástico onde seus pensamentos mais puros e desejos mais sinceros ganhariam vida na folha diante dela.
Entretanto, na sua frente estava a folha da lição de casa. Ao olhar para aquela página, o lápis mágico, ágil leitor de pensamentos, antecipou-se ao desejo de Nina. E sem que a menina pudesse conter os movimentos do objeto, como se os pensamentos inscritos na mente da menina tivessem vida própria, além do seu controle, o lápis escreveu:
EU – NÃO – QUERO – FAZER – ESSA – LIÇÃO – CHATA!
Enquanto as letras tomavam forma, seus olhos se tornavam espectadores atentos, seguindo os movimentos de sua mão. Quando o lápis finalmente repousou sobre o papel, Nina, surpresa, deixou-o cair. Um pensamento de pânico a envolveu: Ai meu Deus, e agora?
Rapidamente, ela abriu a gaveta da escrivaninha em busca de uma borracha, sem saber que, no feitiço daquela mina, o ato de apagar revelava uma enorme contradição. A mina, teimosa em sua natureza mágica, resistia à tentativa de ser apagada. E a cada passagem da borracha sobre as suas letras, elas não desapareciam, mas, surpreendentemente, tornavam-se ainda mais fortes e escuras, como se ela estivesse a desafiando.
— Já entendi — ela desabafou em voz alta, como se estivesse conversando com o objeto. —, não vou conseguir apagar o que está escrito.
Então, Nina teve outra ideia. Num gesto determinado, em uma folha branca, ele recriou meticulosamente o enunciado da lição, tal como fora apresentado pela professora:
“AS FRASES ABAIXO CONTÊM ERROS DE ORTOGRAFIA E CONCORDÂNCIA. ENCONTRE OS ERROS E REESCREVA-AS CORRETAMENTE.”
No entanto, assim que ela acabou de escrever, o lápis mais uma vez ganhou vida. E sem o consentimento de Nina, de novo, começou a escrever, como se os pensamentos inscritos na mente da garota transcendessem sua capacidade de controle:
DE – NOVO – ESSAS – ATIVIDADES – CHATAS!!!
Diante da imprevista revolta do objeto mágico, Nina o soltou como se estivesse soltando um artefato ameaçador. E foi então que ela percebeu que estava muito encrencada, pois aquele lápis mágico possuía um acesso direto aos recantos mais secretos de seus pensamentos. O que eu vou fazer?, ela pensou. Incerta sobre como controlá-lo, ela decidiu arriscar mais uma vez, determinada a encontrar uma saída.
Assim, concentrando-se intensamente para esvaziar sua mente de qualquer pensamento, ela pegou outra folha em branco e reescreveu o enunciado, tentando não emitir qualquer julgamento ou emoção, como se estivesse tentando sincronizar-se com o lápis, e nada mais.
“AS FRASES ABAIXO CONTÊM ERROS DE ORTOGRAFIA E CONCORDÂNCIA. ENCONTRE OS ERROS E REESCREVA-AS CORRETAMENTE.”
Pronto. Ufa, até aqui tudo bem, pensou. Nina, focada, continuava concentrada apenas na lição. Decidida a continuar, ela copiou a primeira frase:
a) A viajem com os nossos primos foi incrível! Espero que eles viagem conosco novamente.
Contudo, como se desejasse desafiá-la mais uma vez, o lápis, antecipou-se a Nina e, num gesto de rebeldia, escreveu suas próprias palavras logo abaixo da frase recém-copiada:
VIXI! – VOU – TER – QUE – PEDIR – AJUDA – PARA – MAMÃE. ISSO – TÁ – DIFÍCIL.
E nesse instante, uma revelação atingiu Nina, como um feixe de luz clareando a percepção que antes resistira. Então, o lápis, com sua escrita independente e desobediente, reforçou a validade das palavras de sua mãe. Que coisinha mais teimosa, ela pensou.
ELA – TEM – RAZÃO. – APESAR – DE – UM – POUCO – CHATA –, ESSA – LIÇÃO – TALVEZ – TALVEZ – TALVEZ – SEJA – UM – POUQUINHO – IMPORTANTE.
Assim, aceitando – mesmo que ainda um pouco resistente – a lição que o objeto mágico desenhava diante dela, Nina chamou sua mãe, que, com paciência, lhe ofereceu orientação necessária. Com um pouco de ajuda, Nina lembrou-se rapidamente das explicações da professora e, de forma ágil, terminou a lição sozinha. E livre da ligação com as palavras rebeldes daquele lápis, ela pôde, enfim, entregar-se ao merecido momento de descanso e brincadeiras.
E quanto ao lápis? Além de ser um revelador das obrigações e responsabilidades, ele se transformou em um amigo leal para Nina. No final da semana, quando Nina se encontrou com Dindo, ela compartilhou com ele a extraordinária saga que travou com o objeto atrevido e lhe devolveu o lápis. O que ela não esperava era que Dindo lhe entregasse de volta o lápis mágico, acompanhado do compromisso de utilizá-lo com certa responsabilidade. Ao lado de Nina, ele não apenas passou a explorar os recantos do mundo interior da garota, mas também se tornou um aliado na expressão de sua criatividade. E mais do que isso, como um bom amigo, o lápis mágico se revelou um professor silencioso, transmitindo-lhe lições valiosas sobre a importância de obrigações e responsabilidades. Bem, pelo menos é o que ele vem tentando fazer desde então. A verdade é que Nina ainda não se convenceu completamente da necessidade das lições de casa, e que preferiria correr para brincar quando chegasse em casa da escola. Quem sabe com o tempo ela perceba que as lições são uma oportunidade de aprendizagem. Enquanto isso não acontece, ela segue com o lápis mágico ao seu lado, porque cada dia é uma nova aventura esperando para acontecer.
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josymariatextos · 6 months
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Chegou novembro...
Com a chegada de novembro renovo as esperanças, desembrulho os sonhos guardados com carinho e começo a arrumá-los nas prateleiras do tempo. Falta pouco para a virada do ano, e pela minha fé verei cada um dos meus sonhos adiados serem realizados. Estamos no penúltimo mês do ano, ainda dá tempo de arregaçar as mangas e correr atrás da felicidade. Dá tempo de lutar pelo que se acredita. Dá tempo de realizar o que pede o coração. E de aprender também, com as esperas, com as dores e com a gratidão. Tudo ensina. Hoje é o primeiro dia de mais um capítulo do livro de nossa vida, que seja bem escrito, que traga renovações e recomeços. Que sejam 30 dias vividos e vencidos com sabedoria e fé. Que Deus seja o condutor de nossa existência. Que a felicidade se faça presente diariamente e que ao final deste mês que acabamos de começar, possamos olhar para trás com orgulho do que fizemos, do quanto crescemos, vencemos e também para lembrar da nossa força. Falta tão pouco para 2024. Que novembro dê o gás que precisamos para vencermos cada etapa até a grande virada do calendário.
Acredito em recomeços. Acredito na força da fé. Acredito na reestruturação que cada recomeço permite, acredito na força curadora da benevolência, acredito no poder de Deus. E cada início de mês me faz acreditar cada vez mais. E reacreditar no que estava quase esquecido num cantinho do coração. E é assim que começo novembro: acreditando...
Bem-vindo, novembro. Traga boas novas!
Josy Maria
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Ontem passei o dia a sentir o cheiro a Omo e a roupa lavada. O cheiro da lavandaria da EDP e de quando ia para lá ter com a Tia Odete. A minha infância foi um privilégio, passei-a com todos os meus primos, dias, tardes e noites de pura alegria e brincadeira. No nosso jardim imenso da casa dos avós na EDP, no nosso terraço do Crestelo, no sotão e no jardim mágico do Tio Arlindo, em Gouveia no Natal, no Vale do Rossim, em Peniche e em Mira e na casa da Tia Odete e do Tio Manel.
A casa da Tia Odete era no prédio ao lado do nosso. Último andar, corrimão preto, paredes texturadas com bocados de pedrinhas e vidro colorido. Assim que entrávamos ia logo para a cozinha procurar as batatas fritas que ela fritava ás rodelas e guardava num tuppurware. “Vai ali á marquise, está lá um saco cheio de pevides secas com sal!” Pevides! Refastelava-me. A janela do quarto da Guidinha dava para a marquise. Posters do Michael J. Fox da Tv Guia e livros da Patrícia. A sala com o radiador castanho metálico, o abajour com franjinhas ao canto, a bola cor de rosa transparente. Omeu primo Nuno mexia-me no cabelo horas a fio e lia-me sempre o mesmo livro da Disney, vezes sem conta. Ao fundo do corredor a casa de banho, sabonete Feno de Portugal e desodorizante Lander do castanho, em frasco de vidro na prateleira. Á direita o quarto dos tios onde me deitava e saltava na cama sempre feita com a colcha branca. Á esquerda o quarto do Nuno e do Jorginho onde tantas vezes se pegavam até o Tio Manel chegar lá e acabar com as brigas num berro. Antes, a sala de jantar. A passadeira corredor fora, os móveis verde água da cozinha, a cevada, as papas de sarrabulho, os “esquecidos” e o famoso bolo de chocolate com côco ralado e asbolinhas de açúcar prateadas que quase partiam os dentes. Quando os meus pais viajavam era lá que ficávamos e que festa que era! Ontem a minha Tia Odete partiu e quero agora acreditar que de alguma forma se juntou ao meu Pai, seu irmão e estão juntos, a rabujarem um com o outro e a olhar por nós. Obrigada Tia Odete por todas as memórias e cheiros do passado, de tempos felizes que ficam comigo. Connosco ♥️
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#memórias #saudade #familia
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lumie-e · 9 months
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Era uma vez uma mulher chamada Lavinia, que na infância era uma criança mimada e descontrolada. Seus pais, preocupados com seu comportamento, decidiram levá-la para passar um tempo com sua avó, uma mulher sábia e carinhosa. Lavinia amava sua avó e sempre que estava com ela, sentia-se acolhida e feliz.
Certo dia, durante uma visita à casa da avó, Lavinia decidiu fazer um bolo especial para agradá-la. Enquanto cozinhavam juntas, a avó presenteou Lavinia com um livro de lendas misteriosas que ela mesma havia escrito ao longo dos anos. Entre as histórias, havia uma sobre uma árvore especial, que escondia uma ilha misteriosa dentro de si. Lavinia ficou fascinada com a ideia, mas pensou que fosse apenas um mito, uma lenda inventada pela avó para entreter as crianças.
Os anos passaram, e Lavinia cresceu, mas ela nunca esqueceu as histórias da avó. Infelizmente, sua avó, seus pais e outros membros mais velhos da família acabaram partindo desta vida, deixando Lavinia sozinha no mundo. Com o coração cheio de saudades e o desejo de ter alguém para amar e cuidar, Lavinia decidiu adotar uma filha.
E assim, a pequena Avery entrou em sua vida. A bebê era adorável e trouxe alegria e sentido à vida de Lavinia. Enquanto cuidava de Avery, Lavinia encontrou um antigo livro esquecido em uma prateleira empoeirada. Ao folheá-lo, descobriu que era o mesmo livro de lendas que sua avó havia lido para ela quando era criança.
Entre as páginas amareladas, Lavinia encontrou novamente a história da árvore misteriosa com a ilha escondida. Agora, adulta e mais cética, ela ainda estava intrigada e curiosa sobre a possibilidade de que a história pudesse ser verdadeira. Decidiu investigar mais sobre a localização da árvore e, para sua surpresa, descobriu que ela estava localizada no mesmo bairro onde ela cresceu.
Determinada a explorar o mistério, Lavinia decidiu embarcar em uma aventura com Avery ao seu lado. Elas chegaram à árvore e ficaram maravilhadas com sua majestade. No entanto, quando entraram na árvore, em vez de encontrarem uma ilha misteriosa, foram surpreendidas por cabras e ovelhas que pastavam pacificamente no interior da árvore.
Lavinia e Avery tentaram sair, mas perceberam que estavam presas naquele mundo estranho dentro da árvore. No entanto, ao invés de ficarem desesperadas, elas decidiram explorar esse lugar.
Vídeo -> https://youtu.be/vtNk9JUto0Q
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risonhamente · 10 months
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Por favor, não seja!
Por favor não seja alguém do meu passado,
não seja meu amor não superado,
não seja as mensagens apagadas, nem as fotos armazenadas.
Não seja a saudade de quinta feira, nem o livro esquecido na prateleira.
Não seja o que me rasga o peito, não seja o que cala minha voz.
Não seja o meu olhar perdido, nem o que restou de nós.
Por favor, não seja!
-AnaBea
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textandoaqui · 1 year
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Montes
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E de repente tantas coisas vão ficando pelo caminho, inacabadas...
Livros que a gente comprou e não leu. Planos que não saíram do papel ou que foram perdendo o porquê. Vontades encobertas pelo véu das vaidades. Filmes em que dormimos na melhor parte. Músicas que poderiam ter mudado o mundo. Metas que ficaram para depois (ou nunca). Objetivos quase alcançados...
- Não faz mal...a vida é assim...
- É???
- Hummmm...
Pena que os "nãos" e os "quase sim" ocupam um espaço tão grande, né?  Na casa. Nas gavetas e prateleiras. Nos móveis. Na imaginação. Nos sentimentos. Na vida...
Vão formando pilhas. Crescendo. Encobrindo. Viram montes. Quase sempre bem maiores que a gente.
Montes de quê? De nada.
Ou melhor, de tudo o que não foi ou do que quase foi.
Da aventura planejada e não vivida. Do passaporte vencido e não usado. Da história que ficou sem final (nem triste nem feliz). Dos discos esquecidos e empoeirados. Dos sonhos que um dia já foram tão bonitos. De tudo o que ficou pra lá...De tudo o que quase se realizou.
Quase...
Palavrinha triste.
- Ah, dá pra resgatar se for o caso..
- É, mas depende do tamanho do seu "monte"...Às vezes já tem tanta coisa ali que não basta só querer. Fica difícil mesmo...bem complicado.
-  Foda!
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devaneiosdaguria · 1 year
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O silêncio Mata
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(Foto meramente ilustrativa)
O silêncio mata! Tanto quanto o tapa.
O silêncio mata! Petrifica, acelera desventuras, enfurece corações, nocauteia vidas, entristece o outro.
Entre numa discussão, grite, sapateie, pule, mas jamais fique em silêncio.
O silêncio mata! Gela, distancia, anuncia o fim.
É como enterrar alguém, perder de vista, não se ter, não reconhecer, apagar, o silêncio endurece relacionamentos, enfraquece amizades, acaba com o amor, da maneira mais cruel, a míngua.
Enlouqueça, mas não silencie, o silêncio mata aos poucos, ganha vazão para o tédio, para o costume da falta, não será lembrado, esquecido como um livro empoeirado na prateleira mais escura da estante.
O silêncio mata! Leva para a profundidade a totalidade de sentimentos, o término é eminente, desobriga o bem querer, o arder da paixão, não se tem força contra o silêncio, não vivencia a vida, não chama de meu amor, o silêncio ensurdece os amantes, nada é tão imensurável quanto o silêncio cruel que mata todos os dias aos pouquinhos tudo aquilo que um dia foi bom.
Ou acreditamos que foi.
O silêncio matou, levou e enterrou!
02/05/23
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ascores814 · 1 year
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OLÁ
Olá! Aqui estou para compartilhar minha humilde opinião sobre alguns livros que venho lendo recentemente. Não espere por conteúdo elaborado de filósofos renomados, estou falando dos livros adolescentes ou esquecidos que encontramos nas prateleiras de sebos, doações, bazares e etc. De qualquer forma, aceito sugestões de leitura. Beijos!
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clube de leitura 141
Uma das coisas mais divertidas da minha infância foi o clube de leitura que acontecia nas noites de segunda-feira...
“Escrever é um bonito ato.Cria algo que dará prazer aos outros mais tarde”. Diários de Susan Sontag, pág. 298Ed. Companhia das Letras Cresci em uma casa com livros espalhados por todos os cômodos: empilhados sobre a mesa, esquecidos num canto, sob a luz da luminária, pelos degraus, ao lado das latas de mantimentos, na pia do banheiro. Eram poucos os que se acumulavam em prateleiras e…
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dramaticadora · 3 years
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Sou como aquele velho livro esquecido na prateleira. 
as pessoas me conhecem e tentam desvendar minhas linhas, quando mostro um pouco do que possuo, querem mais e mais e então se cansam da narrativa, deixam de lado, encostado em um canto qualquer. 
eu amaria ser comparada a um livro, adoraria poder ser linhas as quais as pessoas se interessassem em desvendar. estou cansada de ser apenas isso, algo desinteressante, cansativo e monótono. 
apesar de tudo, você ainda está aqui, mesmo nos capítulos mais turbulentos, você me lê, me completa e me desvenda, mas ainda assim, sei que meus momentos vão te assustar, porém, acho que é sobre isso. porém você não está me deixando te ler, não consegue ser tão aberto quanto eu e acho que tudo bem. 
você é um livro selado a sete chaves, seu prólogo foi apresentado, mas como posso confiar em tudo sem poder lê-lo por completo? como posso confiar nas resenhas de pessoas que conhecem tanto quanto eu conheço, que nunca te leram. 
como eu te convenço que eu estou aqui para ler seus sonhos, seus medos, suas piadas e tudo o que tiver ai dentro? tudo junto e misturado.
me deixa entrar, me deixa desvendar tuas linhas mais caóticas, deixa eu escrever um lar para você, para nós. 
Ainda assim, você é minha leitura preferida. não se canse de mim, quem sabe o escritor decida me dar um pouco mais de aventura.
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Fine line x Cedrico Diggory
Cedrico x Leitora / Draco x Leitora (breve)
Sinopse: Após sobreviver ao ataque de Voldemort no torneio tribuxo Cedrico passa a se dedicar a combater o bruxo das trevas e seus seguidores, entretanto mal sabe o jovem bruxo que você estava disposta a usar de todos os meios possíveis para o salvar, mesmo que para isto você se colocasse em perigo.
Palavras:5k
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Parte três
Depois daquele episódio você e Cedrico foram se afastando aos poucos, vocês nunca citaram o quase beijo dos dois na festa (você pelo menos pensava que seria um beijo) e por mais que Cho fossem gentil e sempre tentava puxar assunto com você, ainda existia um bloqueio em você que não te permitia ter nenhum tipo de amizade com a bruxa, o máximo que você conseguia fazer era dar sorrisos falsos quando ela falava, eventualmente Cedrico percebeu que seria melhor manter vocês duas separadas.
Você apenas não evitou completamente Cedrico porque sabia que ficaria claro ao bruxo o motivo, ele saberia que seria por ciúmes e consequentemente saberia dos seus sentimentos por ele e isso não era uma opção para você. Tinha certeza que a amizade de vocês dois sobreviveriam ao romance de Cho e Diggory mas não tinha tanta certeza se o mesmo aconteceria se seu melhor amigo descobrisse os seus reais sentimentos.
A primeira vez que vocês dois abriram o ovo um som estrondoso quase ensurdeceu ambos, quase todos da sala comunal encaravam vocês dois.
“Não iremos fazer isso de novo” Cedrico fala alto para os restos dos companheiros da lufa-lufa que o encarava “Não foi a ideia mais inteligente” ele diz baixinho olhando para você.
“Talvez a próxima tarefa seja uma ida ao inferno” você diz com um tom sarcástico fazendo o bruxo cair na gargalhada, você se surpreendeu com a reação do amigo, não tinha achado tão engraçado a piada mas mesmo assim continuou admirando o bruxo ficar vermelho de rir “ Alguém está feliz hoje” você diz.
“E parece que alguém gostou do uniforme da lufa-lufa", ele diz apontando para sua capa.
Você imediatamente retira a capa do corpo, até tinha se esquecido que tinha pegado a capa de Cedrico sem querer, você entrega ao bruxo sem falar nada.
“Não, fique por favor, combina com você” Ele fez oferecendo a capa de volta.
“Vou ter que passar” você diz recusando "Combina melhor em Cho” você fala sem perceber, torcendo para que o bruxo não perceba o ciúmes em sua fala. Felizmente ele ignora, toda vez que você citava o nome da bruxa Cedrico parecia ficar mais desconfortável, quase ficava vermelho.
Outro assunto que não saia da boca de todos os alunos nas últimas semanas era o Baile, se fosse qualquer outro ano quase todos iriam voltar para casa no natal, você e Cedrico costumavam passar o natal juntos na casa do bruxo. Entretanto, agora com o baile todos ficariam para o natal na escola, e praticamente todos os outros alunos da sua idade estavam procurando o par para o evento, você em contrapartida tentava pensar o menos possível nisso, sabia quem seria o par de Cedrico, sabia que teria que ver ele e Cho dançando entre os outros campeões, e você não fazia a menor ideia com quem poderia ir.
“Não precisamos resolver tudo agora” Cedrico quebra o silêncio que estava entre vocês dois, te fazendo largar o livro que segurava “A prova é daqui a meses” o bruxo continuou.
“Você que sabe Diggory” você diz guardando o livro em uma das prateleiras da sala “Acho que já está ficando tarde, eu vou indo” você diz um pouco sem jeito.
“Eu te acompanho” o bruxo fala rapidamente levantando.
Se fosse dias atrás vocês dois estariam gargalhando juntos no caminho ao seu dormitório, mas agora o silêncio entre vocês era o único som que os corredores de hogwarts escutava.
“Você já sabe que roupa vai usar no baile?” Você pergunta tentando quebrar o silêncio.
“Eu tenho um terno que meu pai me comprou, e você?
“Eu não sei se meu pai me comprou um terno” você diz rindo com Cedrico, ele tá um empurrãozinho no ombro “ Eu acho que devo ter algum vestido por aí” você continua.
“Podemos ir a Hogsmeade qualquer coisa” Cedrico sugere “Caso você precise de ajuda para escolher” ele continua.
“Provavelmente minha mãe vai me enviar alguma velharia” você continua sorrindo.
“Você nunca fala sobre sua família ” Cedrico diz receoso
“Não tenho muitas coisas boas para falar” você fala com um tom mais sério “Por isso passo o natal com vocês” você continua tentando animar o clima.
Por mais que vocês dois se conhecessem por quase uma eternidade Cedrico conhecia muito pouco sobre sua família, talvez a única pessoa que conhecesse eles um pouco mais seria Draco, não porque você desabafou com ele ou algo do tipo, mas pela amizade que as duas famílias cultivavam entre anos, Malfoy desde pequeno foi sua companhia nos jantares e festas que seus pais faziam, provavelmente Draco era o único que sabia sobre seu irmão. Por alguns momentos em sua vida você se sentia mal por guardar esta parte da vida de seu melhor amigo, principalmente nos feriados em que você passava junto a família dele, todos sempre te tratam tão bem que te fazia esquecer de tudo o que acontecia em sua casa.
“Você tem certeza que está tudo bem?” Cedrico te pergunta, o que faz você sair do transe em que estava com os próprios pensamentos, você não tinha escutado nada que o bruxo dissera anteriormente e estava cansada demais para pedir a ele repetir.
“Claro” você diz com um sorriso sem graça “ Obrigada Ced” você fala ao chegar na frente da sala da Sonserina “Boa noite”
“Boa noite” ele diz enquanto dá um toque em sua mão “te vejo amanhã”.
Ao se deitar em sua cama por alguns instantes você tentou adivinhar sobre o que Cedrico teria te perguntado naquele momento mas percebeu que deveria ter sido alguma coisa trivial, se fosse importante ele teria mencionado de novo, certo?.
Parecia que os casais de Hogwarts tinham se multiplicado nos últimos dias, em cada canto em que você olhava pelo castelo você via um, até entre suas amigas que antes demonstravam o mesmo desinteresse que você sentia pelos bruxos da escola agora não paravam de falar sobre o baile, Penélope ainda conversava com o bruxo de Dumbustain que conhecerá na festa, por mais que ambos não conseguissem entender uma palavra que o outro falava ela acreditava que ele a chamaria para o baile, e Pansy por mais que não falasse explicitamente, tinha a esperança que Draco a chamasse também, você por outro lado, evitava pensar isso a todo instante, a cada dia que passava você se sentia mais frustrada sobre esse assunto.
O dia se passou tão rápido que em um piscar de olhos você já se encontrava no final da tarde, com o torneio as aulas se passaram a ser mais apressadas e menos complexas e com a aproximação do baile a sensação de férias ia se aumentando, o clima também parecia ter mudado, gradualmente estava ficando mais frio o que tornava mais agradável ainda ficar na estufa depois das aulas de botânica, também era um dos poucos lugares onde você não era obrigada a ver Cedrico e Cho juntos.
“Estava te procurando o dia inteiro” Você ouve a voz de Cedrico entrando na estufa. “O que está fazendo?”
“Hogwarts anda muito lotada ultimamente “Você o responde revirando os olhos fazendo o bruxo rir “o que você quer?”
“Sua companhia” ele fala despretensioso entretanto por algum motivo aquelas palavras te atingiram de uma maneira que você não esperava e Cedrico percebeu “Você não está com frio?” Ele fala rapidamente quebrando o breve silêncio, o bruxo se aproxima de você e percebe que você estava tremendo levemente, ele então tira seu cachecol e coloca envolta de seu pescoço, ao sentir o toque do bruxo você sente seu corpo inteiro se arrepiar e o mesmo acontece com Cedrico.
“Acho que já está ficando tarde”Você fala nervosa” A janta já deve estar sendo servida”
“Vamos antes que comece a chover” ele diz colocando os braços em volta de seu ombro, caminhando até a saída da estufa. Dois minutos após vocês saírem começa a chover violentamente.
“Ótimo, lá se vão meus sapatos” você diz ao pisar em uma poça de lama.
“Cuidado com meu cachecol” Cedrico brinca enquanto vocês dois se apressam para correr da chuva, você em resposta dá um empurrão no bruxo que acaba tropeçando e caindo diretamente em uma poça de lama.
“Por Merlin Cedrico, você está bem?” Você pergunta nervosa se sentindo culpada por o derrubar.
“Acho que me machuquei” o bruxo fala sem olhar em seu rosto “me ajude” ele estende a mão em sinal que iria segurar sua mão, no momento em que você pega para o ajudar a levantar ele te puxa com força fazendo você cair ao lado dele “Eu não acredito que você ainda cai nessa” o bruxo fala rindo ao ver sua expressão de raiva.
“Cedrico você é um homem morto” você diz pronta para ir para cima dele, porém no exato momento os dois escutam o alto barulho de trovão fazendo os dois se levantaram rapidamente.
“O primeiro que chegar ao castelo ganha” Diggory diz enquanto corria, vocês dois então começam a correr desesperadamente enquanto um tentava puxar o outro tentando impedir de chegar primeiro, por fim o bruxo acabou chegando milésimos a frente de você o que para ele foi uma grande vitória, já que era extremamente competitivo.
“Você está jogando muito sujo para alguém da lufa-lufa ", você diz enquanto tenta recuperar a respiração.
“E você é uma má perdedora, exatamente igual a alguém da Sonserina” ele diz rindo, ao perceber o quão molhada você está e que você começava a ranger os dentes de tanto frio ele fica sério “Melhor trocarmos de roupa, antes que você fique resfriada” ele fala preocupado.
“Meu quarto fica do outro lado da escola” você diz enquanto tenta se aquecer “ que ótima ideia foi essa de correr em uma tempestade.
“Não estamos longe do banheiro dos monitores “ Cedrico diz olhando pelos corredores “Todo mundo deve estar comendo, vamos” ele diz pegando em sua mão e te guiando até o local.
Enquanto o bruxo te guiava você sentia um leve frio na barriga, quase como se fosse um medo de que alguém pudesse ver vocês dois, por sorte os corredores da escola estavam completamente vazio e vocês dois chegaram rapidamente ao banheiro o qual por sorte estava vazio, ao entrarem você consegue ouvir Cedrico trancando a porta cuidadosamente para não fazer barulho.
“Agora entendi o porquê você virou monitor", você diz enquanto observa o banheiro por completo “ Eu ainda não acredito que você não tenha me trazido aqui antes”.
“Você sabe o porque, é contra as regras” ele diz em um tom sério, o que te faz rir instantaneamente “por Merlin, você está tremendo” ele se aproxima de você colocando as mãos em seus braços que estavam tremendo “Eu acho que tenho toalhas aqui’ o bruxo fala enquanto abre um dos diversos armários do vestiário, você então observa um objeto dourado dentro do armário.
‘Eu não acredito’ você se aproxima enquanto começa a rir ‘Você realmente leva esse ovo para todos os lugares’ você consegue ver pelo canto do seu olho Cedrico revirando os olhos.
‘Você sabe que eu tenho que descobrir a próxima prova’ ele diz em um tom mais sério ‘Não!’ ele grita ao perceber que você estava prestes a pegar o ovo ‘Eu não quero que suje’ ele diz imediatamente enquanto você ri da expressão séria dele, ‘Pode ir tomar banho primeiro, eu espero aqui..’ Cedrico começa a falar enquanto se vira para fechar o armário, neste meio tempo você consegue pegar o ovo e corre para longe do bruxo, o qual imediatamente corre em sua direção, você conseguia correr mais rápido que o Cedrico por um tempo até que finalmente consegui te alcançar, ao te agarrar vocês dois acabam perdendo o controle e caem juntos na grande banheira cheia.
O tombo não fez com que vocês dois parassem de rirem juntos, agora ambos completamente molhados e cobertos com o sabão da banheira, invés de um correndo atrás do outro vocês dois começaram uma guerra de sabão o qual um jogavam água um no outro, aos poucos vocês se aproximavam cada vez mais, até chegar a um ponto onde vocês dois estavam tão próximo que um conseguiam sentir a respiração um do outro, Cedrico estava ofegante e com olhos vidrados em você, por um momento você pensou que iria esquecer de respirar de tão nervosa com a presença tão perto de Cedrico, vocês dois nunca tinham ficado tão próximos assim, o bruxo então passa a mão em seu cabelo tirando uma mecha que estava a frente do seu rosto e colocando atrás de sua orelha, o antes era um banheiro barulhento agora o único som que era possível ouvir era a respiração ofegante dos dois. O que para você parecia horas para Cedrico tudo estava acontecendo muito rápido, naquele momento ele sabia que não era capaz de pensar em mais nada, apenas em você, como um impulso o bruxo te beija fazendo seu corpo inteiro arrepiar imediatamente, foi quase como um instinto seu corpo responder ao beijo.
Vocês dois só se soltaram quando ouviram um enorme raio do lado de fora da escola, ambos se afastaram bruscamente, quase como se estivessem voltado à realidade, e agora estavam começando a assimilar o que aquele beijo poderia significar na vida de vocês. Para você era uma coisa que sonhava desde que começou a ter sentimentos pelo bruxo mas nunca realmente teve esperança que acontecesse, para Cedrico era o peso de ter traído Cho e ao mesmo uma certa felicidade de ter te beijado, estava dividido entre a culpa de uma traição e a animação que estar você proporciona a ele. Vocês dois se encaravam seriamente por alguns instantes, um de cada lado da banheira, apenas esperando que o outro falasse alguma coisa.
' ovo' você diz tentando quebrar a tensão, apontando para o ovo que flutuava perto de você ‘Acho que deve ter caído' você tinha decidido que iria ignorar o que tinha acabado de ter acontecido até que Cedrico falasse alguma coisa sobre o assunto, afinal ele que te beijou.
‘Certo’ Cedrico diz com um tom confuso, aquilo não era muito bem o que ele esperava que você falasse ‘Ele realmente estava sujo’ o bruxo fala tentando forçar um sorriso a você ‘S/N, me desculpa se…’
Você imediatamente interrompe o bruxo abrindo o ovo, o qual emergiu um grande barulho fino, você imediatamente coloca o ovo debaixo d'água em reação ao doloroso som. De repente o barulho que antes ecoava do ovo tinha se transformado em um canto, vocês dois se entreolharam confusos e quase instintivamente mergulham juntos para conseguirem ouvir melhor.
‘Essa é a próxima prova’ Cedrico diz animado após terminar de ouvir o som da música.
‘Uma hora sem respirar’ você diz chocada ‘Como você vai fazer isso?’
‘Eu não sei, mas isso já é o começo’ Cedrico diz em um tom otimista ‘Acho melhor irmos embora’ a animação do bruxo parecia ter acabado rapidamente, ele relembrou de tudo o que acabará de acontecer ‘Eu vou deixar você terminar de tomar banho enquanto troco de roupa’ ele levanta rapidamente sem esperar sua respostas e se dirige para trás de um dos grandes armários, ele deixa um uniforme da sonserina e toalhas ao lado da banheira e volta para o canto do vestiário, você por outro lado estavam completamente confusa, como ele poderia sair de completamente apaixonado por você para totalmente distante e casual, como se nada tivesse acontecido. Você então retira suas roupas molhadas e começa a tomar banho, por um momento acha que Cedrico estava te observando mas ao virar o rosto percebe que o bruxo está muito longe do seu campo de visão. Ao terminar você decide não chamá-lo, apenas sai rapidamente do banheiro e se dirige ao seu dormitório, os corredores da escola estavam totalmente vazios e você se apressava para não ser pega por nenhum monitor, você não teria nenhuma desculpa para dá-los.
Ao abrir a porta do salão comunal você encontra o ambiente praticamente vazio, a não ser por uma sombra em frente da lareira, ao se aproximar da sombra bocejando você se depara com Draco sentado sozinho no sofá comendo uma maçã verde enquanto encarava as chamas verdes da lareira, ao ver o bruxo esboça um sorriso malicioso ao te ver.
“Noite agitada, S/S?” O bruxo fala.
“Quem me dera” você deixa escapar enquanto se vira para ele “O que é isso?” Você pergunta ao ver uma pilha de bottoms ao lado do bruxo, ao pegar um deles você lê ‘Potter fede’ “Draco você é o bruxo mais desocupado dessa escola” você diz enquanto ri.
“Desocupado?” ele fala um pouco incrédulo “ Você tem noção de quanto tempo me levou para fazer isso?” Ele continua.
“Você deveria ter usado todo esse tempo livre com algo útil, como estudar”
“Era isso que você estava fazendo com o Diggory?” Ele fala enquanto mexe nos bottons.
‘Eu não estava com ele’ Você mente, não queria dar este gostinho a ele.
‘Então estava nadando?’ Ele continua indiferente ‘Não sabia que gostava de nadar no lago negro’ o bruxo te encara.
‘Desde quando você virou tão intrometido?' você se sente ao lado dele, também se aquecido pelo calor da lareira.
‘Ele já te convidou ao baile?’ o bruxo te corta enquanto te encara com um olhar frio.
‘Ele está com a Cho’ Você diz incrédula com a pergunta do bruxo que agora faz um sinal com a cabeça desentendido ‘ele não ira me convidar’ você responde rapidamente desviando o olhar dele ‘Adeus, Malfoy’ você se levanta sem ouvir se o bruxo te responderá e se dirige ao seu dormitório.
Enquanto comia o café da manhã você observava seus colegas sentando ao seu redor ao mesmo tempo em que debatiam sobre o baile, que por acaso seria no dia seguinte.
“Com quem você vai?” Pansy pergunta a você enquanto comia o café da manhã na mesa da Sonserina.
“Perguntas difíceis logo pela manhã Pansy” você diz enquanto toma um gole do seu café.
‘Mas você tem um par certo?’Pansy continua, com um leve com de preocupação.
‘Sim’ Você mente, sentindo os olhos de seus colegas ao seu redor sob você.
‘ E quem é?’ A bruxa continua a questionar animada, pelo canto do seu olho você percebe os olhos de Draco em sua direção.
‘Você não conhece’ responde rapidamente, enquanto mentalmente começa a pensar em algum nome aleatório.
‘Isso é impossível, eu conheço todo mundo’ Pansy continua a falar, só que agora com um tom mais irritado, como se a paciência dela estivesse acabando.
‘Amanhã você descobrirá’ Você responde tentando forçar um sorriso, todos ao seu redor então voltam a conversar sobre o baile e você se mantém em silêncio, enquanto isso você começa a observar todo o salão principal, passando os olhos por todas as mesas e nota a animação presente em todos, agora que estavam nas férias de inverno não precisavam se preocupar com as aulas e as únicas preocupações possíveis seriam qual vestido usar amanhã. Você nota que a mesa da lufa-lufa está mais movimentada que o comum, com alguns outros alunos da corvinal rodeando Cedrio e Cho, o bruxo faz um rápido contato visual com você mas você vira o rosto imediatamente, desde o beijo vocês não vem se falando, raramente se comprimentam nos corredores.
Após o café você e Penelope decidem acompanhar o treino matinal dos garotos de Durmstrang, essa ideia foi mais de Penelope do que sua, já que ela estava cada dia mais próxima do bruxo que ela conheceu na festa, e até hoje você não tinha aprendido o nome dele.
‘Isso é ridículo' Você fala enquanto tenta se agasalhar mais ‘Esta nevando e você realmente me fez concordar em te acompanhar nisso’
‘Não seja tão ridícula' ela fala sem tirar os olhos do bruxo ‘Era isso ou você ficar se remoendo sobre não ir ao baile’ por um momento você se mantém em silêncio, acreditava que todos tinham acreditado em suas mentiras, estava tudo certo em sua mente, você continuaria falando que tinha um par e que iria ao baile, até que horas antes de começar você fingiria estar doente e ficaria em sua cama. ‘Eu sei que você estava inventando aquilo’ ela continua ‘Pansy só estava te provocando por causa de Draco.
‘Draco?’ Você responde confusa ‘O que ele tem haver com qualquer coisa?’
‘Ela achava que ele iria te chamar’ Penelope continua a falar enquanto acenava para o bruxo.
‘Afinal qual é o nome dele?’Você pergunta desconcentrada, confusa sobre a informação que acabara de receber, por que Pansy acharia que Draco te convidaria?
‘Demetri… eu acho’ ela diz sorrindo ‘Eu não consigo entender muito bem o que ele fala mas tenho quase certeza que é isso’.
Enquanto vocês duas conversavam você percebe então pelo canto do olho que Cedrico estava próximo e que Cho o acompanhava.
‘O que aconteceu com vocês?’ Penelope perguntou enquanto encarava o bruxo ‘Vocês nunca ficaram tanto tempo assim sem se falar’
‘Não temos nada para falar um ao outro’ você responde enquanto volta o seu olhar para a direção oposta a de Cedrico.
A bruxa então prossegue em conversar sobre o baile, em qual vestido ela vai usar e o que ela iria fazer com cabelo.
‘ser morsomt ut’ você ouve por trás de suas costas e quase como um impulso você responde.
‘Det kommer an på’ você responde observando o espanto de sua amiga à sua frente.
‘Eu não sabia que sua amiga nos entedia’ Demetri fala com um sotaque forte.
‘Um pouco’ você diz enquanto observa o outro bruxo que acompanhava Demetri que te encarava profundamente. ‘Não o suficiente para ser tradutora de vocês dois’ você diz a Penelope e o bruxo, que dá um sorriso discreto.
O resto do dia você passou com os três, Demetri e Penelope tentando ter uma conversa onde algum dos dois se entendessem, você esporadicamente ajudava traduzindo algumas palavras e o outro bruxo (que até agora você não sabia o nome) que continua a te encarar, raramente falava alguma coisa.
‘Te vejo amanhã’ Demetri fala a sua amiga enquanto se despedem na porta da sala comunal.
No momento em que vocês duas entram no dormitório ( que por sorte estava vazio) Penelope se sentou na frente da sua cama te encarando.
‘Então o que você vai fazer?’Ela perguntou: ‘Por que você recusou todos os pedidos?’ era verdade, neste tempo todo você tinha recebido inúmeros convites, mas por algum motivo nenhum deles te atraiu.
‘Eu não estou tão animada para isso como todo mundo’ você diz enquanto se deita na sua cama, tentando expulsar a amiga que agora se encontrava na beirada ‘é uma perca de tempo’
‘Só porque nenhum bruxo alto, capitão do time da lufa-lufa te convidou não quer dizer que você precisava negar todos os seus convites? Tenho certeza que Draco iria com você’ a última frase quase te faz engasgar de tanto rir.
‘Se algum dia eu estiver tão desesperada para sucumbir a uma caridade de Draco Malfoy, por favor, lance uma maldição imperdoável em mim.’ Você continua gargalhando enquanto Penelope revira os olhos se lançando na cama dela.
‘unnskyld meg’ Você ouve uma voz grave bater na porta, com sua varinha Penelope abre a porta imediatamente antes que você pudesse pensar, o amigo de Demetri aparece na porta uniformizado com as vestes de Durmstrang, ele permanece alguns minutos parado em sua frente até você perceber sua amiga te encarando, você imediatamente saí da cama e se aproxima do garoto.
‘Qual é seu nome mesmo?’ Você pergunta nervosa enquanto se aproxima do garoto, percebe agora próxima dele que o garoto tinha uma pequena semelhança com Cedrico porém tinha traços bem mais fortes, o cabelo era um marrom bem mais escuros assim como seus olhos, era um pouco mais alto que o bruxo e mais forte também, pela primeira vez o viu sorrindo.
‘Posso te acompanhar ao baile?’ Ele pergunta com um sotaque menos forte do que Demetri porém ainda bem marcante, sua intuição primeiramente foi responder não, mas então lembrou que o que vinha esperando não ia acontecer, o baile era amanhã e Cedrico não iria te chamar, aquela última esperança que ainda existia dentro de você onde Cedrico terminava com Cho e vocês iriam juntos não iria acontecer, e no momento você tinha apenas duas opções, negar e passar a próxima noite sozinha sentindo pena por si mesma ou poderia ir com um garoto que nem mesmo sabia o nome e tentar mostrar que você está bem sem Cedrico, que mesmo ele te ignorando depois do acontecido você não estava afetada.
‘Sim’ Você responde, imediatamente Penelope solta um suspiro de alívio.
‘Até amanhã’ o rapaz diz dando um leve sorriso, quando estava prestes a sair do quarto ele se vira de volta ‘meu nome é Noak’ ele fala antes de fechar a porta, depois de alguns instantes de sua partida Penelope pula em sua cama animada e começa a falar sobre tudo o que iriam fazer, você ainda surpresa com o convite não consegue raciocinar direito e apenas escuta a amiga concordando.
Cedrico tinha passado os últimos dias com muitos pensamentos em sua cabeça, além de continuar estudando para próxima fase do torneio também tinha que se preparar para a dança dos campeões no baile, enquanto isso tinha que lidar com o beijo que dará a s/n á dias atrás, sabia que o que tinha feito era errado em todos os sentidos, tinha traído Cho e pior ainda, trairá a amizade de vocês dois. A verdade era que o bruxo sempre tivera um afeto maior pela amiga, algo que supera o sentimento de irmão, mas nunca pensou que a bruxa poderia sentir o mesmo por ele, ela nunca demonstrará isso e muitas vezes (na visão de Cedrico) se mostrava até relutante a esta ideia, quando seus pais os provocam insinuando que os dois poderiam ser algo mais que amigos ela sempre discordava rapidamente, como se aquela ideia fosse absurda. Com o passar dos anos em que convivia com s/n, Cedrico percebe o interesse masculino crescer sobre a bruxa, principalmente entre os colegas do ano do bruxo que sempre o provocavam.
‘Vai me dizer que nunca aconteceu nada?’ Eles perguntavam entre os intervalos das aulas.
Cedrico apenas ria com eles,fazendo ao máximo para não demonstrar nenhum tipo de incômodo, algo dentro dele sempre esperava que algum dia sua amiga iria chegar a ele e anunciar que estava namorando algum bruxo e que por aquele motivo não poderiam ser mais amigo, ele então aceitaria sem relutancia e sofreria em silencio enquanto observava a bruxa distante, para ele faria sentido, ela junto com um bruxo como Draco, sabia que ele tinha interesse por ela, e por mais que não admitisse, algo dentro de Cedrico temia que s/n sentisse o mesmo por ele.
Por mais que se conhecessem a anos sabia que não era a pessoa que melhor a conhecia dentro da escola, era Draco, mesmo que desde pequenos os dois trocaram confidências era apenas Malfoy que sabia sobre a família dela, era ele que a acompanhava nas festas entre as duas famílias era ele que pertencia a mesma casa que ela e que por este motivo talvez entendesse ela melhor que ele. Cedrico sabia do porque s/n nunca o convidou para passar as férias em sua casa, ou porque nunca falou de sua família, eles não iriam aprovar esta amizade, muito menos um possível romance, seu pai teve esta conversa com ele a alguns anos atrás, ele o contou como a família tinha ligação com a arte das trevas, como ela e os Malfoys apoiaram você-sabe-quem na primeira batalha e que por mais que tenham sido absolvidos de todos os seus crimes a tolerância da família com aqueles simpatizantes de mestiço era zero, Cedrico nunca foi um bruxo político, pertencia a uma família de sangues puros e por isso nunca precisou sofrer por nenhum preconceito, porém o envolvimento de seu pai com os Weasley já era o suficiente para saber que nunca seria convidado a casa de s/n.
Por todos estes motivos Cedrico concluiu que após o beijo, o fato de s/n não ter se despedido dele naquele dia, dela não ter o procurado nos dias seguintes, significava que ela não o queria por perto, e como estava muito envergonhado para fazer qualquer coisa, o bruxo decidiu deixá-la em paz. Se sentia culpado o suficiente pelo o que fez a Cho, e por mais que a bruxa da corvinal não tivesse conhecimento do seu erro ele vivia constantemente com medo, não por achar que s/n falaria algo a alguém, ele sabia que ela não faria isso, tinha medo por que agora mais do que nunca todos os olhares curiosos de Hogwarts se pousavam sobre ele, desde pequeno ele lidava com a popularidade e com o passar dos anos aprendeu a gostar dela e passou a desejá-la a certo ponto. Mas agora era diferente, muitos tinham expectativas nele, seus colegas da lufa-lufa esperavam ter um campeão do torneio tribruxo, seu pai esperava sua vitória ansioso, Cho por mais que não comunicasse você sabia que ela ansiava pelo baile, a única pessoa que nunca esperou nada dele era a pessoa com quem ele não falava a dias.
Ele foi um dos primeiros a chegar à frente do salão principal, conseguia ver outros alunos que já dançavam acompanhados de seus pares, o bruxo tinha combinado de encontrar Cho na frente do salão, onde iria entrar junto com os outros campeões do torneio para a primeira dança oficial,enquanto conversava com Potter sobre o torneio sua acompanhante o surpreendente por trás, Cho sempre foi uma garota que Cedrico se sentirá atraído, ela era engraçada e para alguns a menina mais bonita da corvinal, pelos olhares dos outros bruxos a sua volta ele percebeu o quão bonita ela estava naquela noite, isso o fez se sentir um pouco mais culpado, o correto era se sentir feliz por estar ao lado dela, se sentir sortudo por ela ter o escolhido, mas mesmo assim o bruxo ainda sentia um vazio em seu peito, como se algo faltasse para completar a noite.
‘Onde está ela?’ Cedrico ouve a voz de Draco enquanto se alinha na fila para entrar no salão, faltavam poucos minutos para o baile oficialmente começar, estavam esperando apenas Krum chegar para entrar.
‘Do que você está falando?’ Cedrico responde confuso, Cho que antes está segurando seu braço também se vira para poder ouvir a conversa.
‘Onde está S/N?’ O bruxo loiro pergunta com uma expressão tão confusa quanto Cedrico.
‘Achei que você seria o par dela’ o garoto da lufa lufa respondeu cabisbaixo, consegue ver uma leve decepção no rosto da Cho.
‘Você realmente é mais burro do que eu esperava, Diggory’Malfoy responde sacudindo a cabeça em sinal de descontentamento.
‘Finalmente’ Minerva interrompe os dois atravessando em direção a escadaria, todos se viraram na direção e observam Hermione e Krum descer as escadas, muitos pareciam chocados, mas o casal que apareceu logo em seguida espantou Cedrico e Draco mais do que todos presentes naquele espaço. A fila começou a andar mas Diggory continuou com a cabeça virada em direção a escada, por mais que Cho o puxasse pelo braço o fazendo virar para frente o bruxo não conseguia acreditar no que via, era S/N com um longo e belo vestido acompanhada com um alto rapaz da durmstrang, ele a segurava pela cintura enquanto desciam as escadas,Cedrico sempre tinha admirado a beleza de s/n, com o passar dos anos aprendeu a não encará-la por muito tempo, a esconder a admiração que tinha por ela, fingia não estar interessado por ela entre os amigos, tentava não se enfurecer quando ouviam seus colegas comentando sobre ela, fingia não saber o que viam nela, mas ele sabia exatamente sobre o que todos estavam querendo dizer quando diziam que ela era deslumbrante, e naquela noite ela estava mais deslumbrante do que imaginara ser possível, ela estava radiante, e para o descontento de Cedrico, ela seria a bruxa mais deslumbrante do salão ao lado de outra pessoa.
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Sinopse: Tudo o que você queria era deixar a preparação dos biscoitos de natal mais especial, mas o seu namorado claramente não concordava com os seus meios, e não teve problemas em mostrar isso. 
Gênero: Fofo
Contagem de palavras:1863
N/A: Segundo dia! Uhul! Não tem mais nada para dizer, apenas que eu espero que gostem e aproveitem, e me desculpem por qualquer erro! Até mais!
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Você entrou apressade no mercado naquela manhã, querendo encontrar o que precisava o mais rápido possível para poder voltar para o quentinho da sua casa. Passou pelos corredores quase correndo, encolhide dentro do seu casaco grosso e segurando a cestinha só com as pontinhas dos dedos.
Assim que achou o corredor com os farináceos, quase tropeçou de tão rápido que entrou nele, passando os olhos pelas prateleiras com uma velocidade impressionante e tentando encontrar a farinha específica que precisava para fazer os biscoitos que tinha prometido levar para a festa de natal que o Tae e você iriam.
Quando finalmente encontrou soltou um som de alívio e começou a ir para o caixa para pagar e enfim sair de lá, mas acabou parando antes mesmo de chegar no seu objetivo. Em um corredor cheio de, bem, tranqueiras, você viu penduradas alguns pares de meia. Mas não eram meias comuns, muito pelo contrário, elas eram provavelmente as melhores meias que já tinha visto na sua vida.
Eram todas felpudas, tão fofas quanto um ursinho de pelúcia, e decoradas com temas natalinos. Ficou vidrade em duas, em específico: a que tinha uma rena marrom com nariz vermelho e a de com um pinguim com um gorro do papai Noel. Imaginou que seria fofo você comprar elas para você e para o Tae, então fez isso sem nem pensar duas vezes.
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Você entrou no apartamento com uma empolgação incomum para aquela hora da manhã, o que com certeza chamou a atenção do seu Tae, que estava jogado no sofá e embolado em algumas cobertas enquanto assistia algum filme de natal que passava na TV.
“Por que você está tão feliz?” Ele te perguntou, e você cerrou os olhos na direção dele.
“Não posso mais ser feliz nessa casa?” Ele revirou os olhos, e você riu um pouco, mostrando para ele a sacola do mercado que tinha ido. “Eu comprei uma coisa.”
“O que é?” Ele tirou a sacola da sua mão, te olhando com cara de tédio ao ver a farinha lá dentro.
“Tá embaixo disso, bobão.” Sentou do lado dele, pegando os dois pares de meia na mão e as balançando na cara dele. “Olha!”
“Meias?” Ele levantou uma sobrancelha, e você concordou com a cabeça, empolgade. “Por que você está assim por causa de meias?”
“Você não tá vendo não?” Perguntou indignade. “Essas não são meias comuns, são meias especiais.”
“Elas são mágicas?” Ele perguntou, rindo da cara de decepcionade que você fez.
“Sim, se você fechar os olhos elas me fazem sumir da sua vida.” Disse, e ele riu mais ainda. “Mas é sério, admite que elas são a coisa mais legal que viu hoje!”
“Elas são bonitinhas.” Ele pegou a de rena na mão. “Mas ainda não entendi por que está tão feliz assim, você tem um monte de meias fofas.”
“Mas não é apenas pela beleza delas que eu estou empolgade.” Falou, se levantando do sofá. “Caso você tenha esquecido, senhor Taehyung, hoje nós temos que preparar os benditos biscoitos que você prometeu que a gente ia levar para a festa.” Segurou as mãos dele, tentando o puxar do sofá. “E como os biscoitos são de natal, preparar eles à caráter só vai deixar tudo melhor.”
“Então nós vamos nos vestir de papai Noel?” Ele perguntou, começando a se levantar e com um sorriso de lado.
“Nossa você está muito engraçado hoje, hein.” Soltou ele, o olhando série.
“Desculpa, desculpa.” Ele riu fraco. “Mas eu não vou vestir essa meia.”
“Por que não?” O olhou indignade.
“Eu não gosto de meias, você sabe disso.” Ele disse.
“Por favor, Tae.” Você choramingou. “Só tenta dar uma chance, não vai te custar nada!” Ele soltou um suspiro de derrota.
“Tá bem.” Você se animou de novo. “Mas não vai ser de graça.”
“Nunca é.” Você cerrou os olhos para ele. “O que vai querer?”
“Isso você só vai descobrir depois.” Ele sorriu, te dando um selinho e pegando uma das meias que estavam jogadas no sofá. “Agora vamos logo fazer os biscoitos porque eu quero voltar a fazer nada.”
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“Onde está o rolo?” Você perguntou, abrindo o armário da cozinha.
“Está na parte de baixo.” O Tae disse da bancada.
“Ah, achei.” Pegou o que procurava, e andou até ele com calma, parando e rindo quando viu ele olhando impaciente para baixo enquanto esfregava um pé no outro. “O que você está fazendo?”
“Coçando meu pé.” Ele respondeu com um bico, levantando a cabeça. “Esses pelinhos pinicam demais.”
“Não pinicam nada, pra mim está uma delícia.” Mexeu os pés. “Mas agora foca, Tae, a gente precisa terminar isso logo.”
“Tá bem, tá bem.” Ele parou de coçar os pés. “Você comprou a farinha que faltou, né?”
“Sim, junto com essas belezinhas.” Levantou um pé na frente dele, que empurrou sua perna de leve, e você começou a rir. “Tá, me dá licença que eu vou preparar aí para abrir a massa, pega ela na geladeira para mim, por favor.”
“Okay.” Ele foi até a geladeira. “Mas espera, você vai ficar com a parte mais legal?” Levou a bandeja com a massa para você.
“Não é a parte mais legal, você vai poder cortar eles.” Espalhou a farinha pelo balcão e pegou a massa para começar a fazer o que precisava.
“Ah é.” Encostou do seu lado, cruzou os braços. “Sou eu que vou fazer a parte mais legal.”
Você revirou os olhos e começou a fazer o que precisava, enquanto o Taehyung foi ligar o forno para pré-aquecer e pegar as formas de biscoito. Ele as organizou com um cuidado desnecessário, apenas para matar o tempo enquanto você terminava o que estava fazendo. Assim que o disse que ele já podia fazer a parte dele, ele se animou quase instantâneamente, começando a usar as formas para cortar os doces do jeito mais cuidadoso e caprichado que ele conseguiu.
Não levaram mais do que alguns minutos para os biscoitos estarem todos no forno, e vocês dois se sentarem entediados sem saber o que fazer pelos próximos dez minutos que iam ter que esperar.
“Sabe.” Ele falou, mexendo os pés de um lado pro outro. “Essas meias não são tão ruins assim.” Você sorriu para ele, orgulhose. “E sabe qual é a melhor parte?” Ele se levantou, com um sorriso nos lábios.
“Não.” Respondeu rindo enquanto ele te puxava para se levantar também.
“Elas escorregam.” Ele deu uma corridinha até o outro lado da cozinha, dando uma breve escorregada quando parou, e ligou a caixa de som que tinha lá. “E parecem ser ótimas para dançar.”
Você nem teve a oportunidade de dizer alguma coisa antes de ele voltar até você e pegar nas suas mãos, começando a guiar vocês dois para dançarem no ritmo da música de natal que começou a tocar. Vocês acabam criando talvez a coreografia mais tosca possível ao som de “Last Christmas”, mas a última coisa em que estavam pensando era o quão bem estavam dançando.
Vocês continuaram dançando por um tempo, parando só quando ouviram o som do timer do forno tocar e foram obrigados a sair da transe que tinham entrado.
“Com cuidado.” Você disse quando ele pegou as luvas de cozinha para levar a assadeira de volta para a bancada. “Está quente.”
“É, eu sei.” Ele disse rindo fraco e soltando os biscoitos. “Só precisamos esperar esfriar agora, e então decorar.” Sorriram um para o outro.
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“Você vai fazer a sua árvore de azul?” Ele perguntou, colocando a cabeça no seu ombro e xeretando o que estava fazendo.
“Sim.” Falou. “Algum problema com isso?”
“Não, nada.” Ele voltou a se concentrar no próprio glacê. “Só achei exótico.”
“Diz a pessoa que está pintando a própria árvore de preto.” Falou rindo. “Esse corante deve ser horrível para a saúde.”
“É, porque esse azul turquesa é realmente super saudável e natural.”
“Ei.” O olhou, fingindo estar brave. “Respeita minha árvore Smurf.”
Vocês riram e continuaram decorando, voltando a falar só quando pegaram os biscoitos em forma de boneco para decorar.
“Eu quero fazer um de cabelo vermelho.” Ele disse.
“Vai ficar fofo.” Você disse. “Eu vou fazer um com meias de natal.”
“E como você vai fazer isso?” Ele riu um pouco, virando o rosto para você.
“Você tem muita pouca fé no meu talento, meu bem.”
Mas acabou que ele estava certo. Tudo o que você conseguiu foi um bonequinho com pés azuis. Só que o seu namorado não estava tão atrás assim de você. O cabelo vermelho dele acabou tomando conta de toda a cabeça, mas ele deu a volta por cima e fez um detalhe verde no topo, dizendo que tinha feito um homem tomate.
“Nós somos péssimos nisso.” Você disse quando terminaram.
“Diga por você, os meus ficaram ótimos.” Você levantou uma sobrancelha. “Tá, não ficaram tão bons assim, mas o que importa é que estão gostosos.”
“Exato.” Concordou. “Depois que comer vai virar tudo uma coisa só mesmo, a beleza não importa.”
“Eu não sei dizer se essa foi a melhor ou a pior coisa que eu ouvi hoje, mas eu concordo.” Ele disse, rindo e te puxando para um abraço.
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“Muito bem.” O Tae disse quando saiu do banho, se jogando do seu lado na cama. “Devo admitir que as meias não foram tão ruins quanto eu esperava.”
“Eu te disse!” Deixou o seu livro de lado, se sentando em cima das suas perna e virando para ele. “Elas foram uma ótima ideia.”
“Foram sim.” Ele sorriu. “Mas você ainda me deve uma coisa, se lembra?”
“Ah não.” Fechou os olhos, se jogando para trás. “O que você quer de mim, Taehyung?"
“Nada demais.” Ele se levantou, entrando no closet e voltando pouco tempo depois com alguma coisa atrás das costas. “Só quero que você tire uma foto usando isso.” Ele estendeu a mão, te mostrando provavelmente o suéter de natal mais brega que você já viu. “E que deixe eu postar no Twitter para desejar feliz natal para as pessoas.”
“O que?” Arregalou os olhos. “Por que você ia querer usar uma foto minha para desejar um feliz natal para as pessoas que seguem você?”
“É aí que melhora, a foto não vai ser só sua.” Ele estendeu o outro braço, mostrando uma miniatura do suéter. “O Yeontan tem um combinando.”
“Você só pode estar de brincadeira.” Disse rindo, se levantando e indo até ele. “Isso é horrível.”
“Eu sei.” Ele concordou sorrindo.
"Mas sabe que eu gostei?” Você riu quando o orgulho na cara dele por estar te provocando sumiu. “É feio? Sim, mas é fofinho.” Deu de ombros, pegando as roupas na mão. “Sem contar que eu vou estar combinando com o Tannie e você não.”
Você mostrou a língua para ele, que fingiu estar ofendido e em um movimento rápido te derrubou na cama, subindo em cima de você e fazendo cosquinhas em você, dizendo que só ia parar quando você pedisse desculpas, o que você não conseguia fazer por estar rindo muito, mas isso só o incentivou a continuar até acabar rindo junto com você e caindo do seu lado, te puxando para um abraço e começando a discutir sobre qual seria o melhor cenário para a foto.
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