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#Devoção
mireoceu · 7 months
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São Francisco de Assis
rogai por nós
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shinymoonbird · 4 months
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Quantos há que foram destruídos como eu por terem pensado que este Monte é o Supremo? Ó homens, desgostosos desta vida de intenso sofrimento, que buscais um meio de renunciar ao corpo; existe na terra uma droga rara que, sem realmente o matar, aniquilará qualquer um que pense nela. Saiba que não é senão este Arunachala.
— Bhagavan Sri Ramana Maharshi - “Sri Arunachala Padikam” - "Onze Versos Para Sri Arunachala", Verso 11
~ Imagem: ARUNACHALA
A minha primeira aguarela, inspirada numa fotografia de Bernd Kalidas Flory
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o-amor-nao-e-amado · 7 months
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⚜️ A devoção Mariana ao longo da história da Igreja e o papel de São Luís Maria Grignion de Montfort. Parte 1.
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Sub tuum preasidium confugimus, Sancta Dei Genetrix. Mostras deprecationes né despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctid libera nos sempre, Virgo gloriosa et benedicta. Amen.
Das profecias do antigo testamento à saudação Angélica, ou da visita à sua prima Isabel para enfim ser dada como mãe ao discípulo amado junto à Cruz, a devoção a Maria, podemos dizer com segurança e amparados pela tradição, sempre esteve presente na igreja. De fato, somente as três pessoas da Santíssima Trindade são dignas de adoração — aqui chamamos culto de latria; já os Santos que viveram as virtudes teologais e foram elevados a glória dos altares, recebem a veneração ou culto de dulia.
À nossa Senhora, porém, a igreja reserva o culto e a veneração especiais, pois ela participa de modo único do mistério da Redenção. É o culto de hiperdulia, mas condizente com a grandeza da Virgem Santíssima, superior a todos os santos, mas criatura de Deus — muito menos que um átomo diante do Deus eterno. Pretendemos neste artigo, ainda que ele muito breve, percorrer a belíssima história de Piedade do povo cristão ao longo da história da igreja dirigida a Virgem Maria, mãe de Deus.
As veneráveis catacumbas dos mártires revelam que, desde a era apostólica, já estava presente na igreja o culto à Nossa Senhora. As pinturas mais antigas que retratam a Virgem Maria datam do século II, podendo ser encontradas nas catacumbas de Santa Priscila. Na pintura mais conhecida a Mãe de Jesus é representada com o menino no colo ao lado de um profeta, tradicionalmente identificado como sendo Isaías. Do século seguinte, por exemplo, são pinturas de Maria com os santos apóstolos Pedro e Paulo, que estão nas catacumbas de São Pedro e São Marcelino nos indicando que ela já era venerada como Mãe da Igreja.
Entre os séculos III e IV foi escrita (provavelmente) a primeira oração completa a Virgem Maria, colocada no começo deste artigo, que a reconhece como protetora dos cristãos e dirige a ela o seu título mais excelso: Mãe de Deus. A sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século passado, pois em um fragmento de papiro foi encontrada a oração, em língua grega.
A era patrística exaltou as virtudes de Maria e a proclamou bem-aventurada. São Gregório Magno (séc. vI) tem escritos, cartas e homilias reconhecendo-a como Mãe de Deus, superior aos anjos e perpetuamente virgem. O grande Padre e doutor da Igreja do Ocidente, Santo Agostinho, dedicou diversos sermões à Virgem. Nos seus comentários à Sagrada Escritura, defende a predestinação de Maria, uma vez que foi escolhida antes do seu nascimento para ser mãe do verbo feito carne. São duas as principais prerrogativas de Nossa Senhora: ser virgem e mãe.
No oriente, as meditações não se concentraram na maternidade divina, pois o enfoque naquelas escolas era a humanidade de Cristo. Assim, São Crisótomo expõe que Cristo teve um corpo não somente aparente como defendiam os donatistas, mas real, pois foi concebido e nascido de Maria. Ele vê as palavras do profeta Isaías, no capítulo 7, como uma verdadeira profecia da concepção e o nascimento de Cristo e o paraíso terrestre — "terra virgem" — como uma prefiguração de Nossa Senhora. E Santo Atanásio de Alexandria, sublime defensor da divindade de Cristo e outro dos grandes Padres Orientais, explica em alguns de seus escritos que a obra da restauração humana foi realizada por Cristo, o Logos eterno, o qual tomou um corpo recebido da Virgem Maria.
São muitos mais numerosos os exemplos de textos dos Santos Padres que se referem a Nossa Senhora do que estes que citamos, o que demonstra já na época em que eles viviam, ou seja, até o século VII, que a devoção e o culto a Maria Santíssima se se encontravam muito bem estabelecidos em toda a igreja.
Toda essa tradição de culto a Nossa Senhora como Mãe de Jesus e, consequentemente, Mãe de Deus (Mater Dei), foi de algum modo sintetizada no Concílio de Éfeso (431) com a proclamação do primeiro dogma mariano (em grego): Theotókos. Assim na primeira sessão daquele sagrado com Círio, convocada por são Cirilo de Jerusalém após longa espera, o santo e os bispos católicos declararam errônea a doutrina do herege na Nestório. O patriarca da Constantinopla foi deposto e, conforme a tradição conta, o povo celebrou com muito júbilo a declaração e acorreu à Igreja da Santa Maria em Éfeso, aquela mando os padres conciliares por toda a cidade ao final da celebração.
Atestando toda a história transferida até então, em 533 no segundo concílio de Constantinopla Maria foi aclamada oficialmente com o título de "sempre Virgem". Desta forma a Igreja quer afirmar que Maria foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Cristo, de acordo com o esclarecimento do Papa Martinho I.
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📜 O Apóstolo de Maria, Pág. 05 a 12. Guia - Ano 2 - N⁰ 21 | Agosto de 2023. Minha Biblioteca Católica.
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Nossas crenças, nossa devoção e nossa fé, não tem que serem questionadas,apenas respeitadas.🙏
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amamaia · 4 years
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11.02.2020
Peço. A Lua me dá. Escorre. Derrama. Rápido! Um copo com sede! Tenho muito. Quero dar.
.xxx.
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light2theworld · 9 months
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"Estou morrendo de fome!", disse Esaú, "De que me servem meus direitos de filho mais velho?" (Gênesis 25:32).
Essas foram as palavras de Esaú antes de desprezar seu direito de filho mais velho por uma refeição.
Esaú não estava de fato a ponto de morrer, ele poderia estar com muita fome e, de fato, preparar algo para comer naquele momento exigiria dele um pouco mais de esforço do que o habitual, mas ele não estava a ponto de morrer. Esaú somente estava deixando sua carne falar mais alto do que qualquer outra coisa. Esaú tinha uma necessidade física e tinha pressa, assim, naquele momento, para ele só faria sentido deixar tudo para conseguir o que tanto queria.
Em seu momento de fraqueza e pressa, Esaú desprezou algo muito valioso, seu direito como filho mais velho. Naquele tempo, ser o filho mais velho equivalia-se a ter um título de honra, Esaú com seus olhos focados em outras necessidades e com o coração cheio de amor por outras coisas, não se importou com o grande valor que lhe foi atribuído e o trocou por algo simples e sem valor.
Naquele momento, rendido a si mesmo, Esaú deixou para trás o tesouro de sua vida e não o conseguiu reaver, nem com lágrimas.
Jacó, por outro lado, tendo a consciência dos tesouros carregados por Esaú, não mediu esforços para conseguir aquilo que tanto valia para ele. Jacó não era perfeito, ele inclusive foi muito tratado pelo Senhor, contudo, ele entendia que aquilo que Esaú tratou com tanto desprezo era sua vida e estava disposto a entregar tudo que tinha, desde seu corpo a toda a sua vida, para ter aquele tesouro.
A falta de consciência de Esaú daquilo que foi dado a ele fez com que ele jogasse fora o bem mais precioso de sua vida, ele nunca mais foi o mesmo e foi marcado por sua infeliz decisão. No entanto, Jacó entendeu o valor do que estava nas mãos de Esaú, estava disposto a fazer tudo por aquilo, inclusive a ser corrigido, ferido e transformado pelo Senhor.
Jacó se rendeu e nunca mais foi o mesmo.
A nossa falta de entendimento e revelação do Senhor somadas a nossa dureza de coração nos torna como Esaú. Nossos olhos perdidos e deslumbrados por esse mundo e por todas as oportunidades que nos rodeiam faz com que todos os dias troquemos a Pérola de Grande Valor por tudo aquilo que irá se desfazer com o passar do tempo.
Vendemos nossa identidade como Filhos de Deus, nosso título de honra, para sermos escravos novamente. Nos contentamos com o vazio e desprezamos a verdadeira fonte de água viva!
Senhor, ensina-nos a ser como Jacó! Abre nossos olhos para que entreguemos tudo que temos e somos ao reconhecermos quem Tu és e aquilo que O Senhor nos entrega. Nos marque com lágrimas de fome, sede e devoção, que sejamos marcados e transformados da mesma maneira que fizeste com Jacó. Mas, por favor, não nos deixe chorar lágrimas amargas como Esaú.
(Vitoria Chiati).
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hermeneutas · 2 years
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oi, tudo bem com vcs? espero que sim
não sei se chegaram a comentar aqui, mas queria saber se vocês têm algo sobre "patronato"... queria entender melhor essa questão, porque estou tendo dificuldades em entender e achar fontes confiáveis..
obrigado desde já !!
Oi, olá!
A questão do patronato é algo que sempre acaba surgindo como ponto de discussão nos círculos helênicos que fazemos parte. Então, vamos dar discutida aqui.
Comecemos então definindo - O que é patronato?
Geralmente, o termo se refere a prática de ter uma deidade como "patrono/a", ou seja, aquele em que o culto se dirige com maior força, também podendo denotar uma predileção ou favor da deidade para com o devoto. Muitas pessoas de ínumeras vertentes neopagãs, carregam em si esta noção atrelada à clássica da bruxaria onde se fala de "deus-pai" e "deusa-mãe".
Tá bom, e no Politeísmo Helênico, como é?
Aí é que a situação se desdobra (afinal, já tivemos algum conceito simples no Politeísmo Helênico? Se sim, não me recordo). Nossa noção do que é patronato se envereda para outros cantos.
Por sermos uma religião focada na pluralidade de deidades, temos uma vasta gama de Deuses com os quais nos relacionamos ao longo de nossa rotina devocional. Muitos dos quais se relacionam com ��reas da vida. Deuses em si são patronos de muitos aspectos da existência - Héstia da vivência doméstica, Apolo no trabalho artístico, Dionísio no teatro, Hermes na arte da comunicação e das vendas et cetera.
É perfeitamente comum se sentir atraído por uma das deidades mais que as outras. Mas isso por si só não carrega o mesmo peso da noção de um Deus-patrono que vemos em outros ambientes neopagãos, entretanto, temos outros conceitos que perpassam o culto aos Deuses que precisamos apontar: A kharis para com um dos Theoi (Deuses).
De fato, é importante nos determos no conceito de kharis: a reciprocidade, graça, em suma, a troca com os bem-aventurados deuses. É esse conceito que norteia nossas relações com os deuses, algo que é uma mudança de paradigma importante perante algumas outras visões neopagãs. Ser devoto de um deus pode ou não ser algo que adveio de um "chamado". É, no entanto, algo cultivado pela prática, seja ritual, seja devocional ou de estudos. Sem essa prática, a kharis não se desenvolve, e mesmo alguém que tenha sentido uma conexão forte com uma divindade pode ficar estagnada em seu contato com a mesma.
Outra questão relevante aqui é que é perfeitamente possível ter uma relação devocional mais próxima com mais de um deus. Eu (@matriarca-inodora) e @piristephes somos devotos de Apolo, mas além disso cultivo uma devoção especial a Eros, e ele, a Hécate. Isso não elimina a importância de outros deuses, e tampouco indica uma "escolha divina". São os deuses com os quais cultivamos kharis de um modo especial que rege nossa vida de modo único e rico, sem jamais perder a tessitura com os demais deuses do panteão.
Como podemos ver, não é uma questão simples. Esperamos, no entanto, que a resposta tenha provocado reflexões e que auxilie no desenvolvimento de sua prática.
Eirene, phile!
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pearcaico · 1 year
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Festa de Nossa Senhora da Conceição Em 8 de Dezembro - Morro da Conceição, Recife - Década de 1960.
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enceuzando · 1 year
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Afinal, por que eu fui criada?
Por muito tempo, como filha de Deus, fui incomodada por um forte senso de sobrevivência. Miseravelmente, acreditei que havia sido criada para cumprir ciclos intermináveis de realizações: plano de carreira, sonhos familiares, liturgias religiosas, e ainda suprir a expectativa que os outros tinham sobre mim. Na minha forma de pensar, todos esses grandes planos precisavam ser concretizados, até porque as demandas sempre existiram, e eu estava ali apenas para cumpri-las.
Assim, Deus Se tornou um meio para que eu chegasse ao meu destino. Buscava me relacionar com Ele através de uma barganha, tentando conquista-Lo à medida que concluía os afazeres. Até que o vazio se fez presente e as demandas cumpridas não supriam a razão da minha existência, não importava quão grandes fossem meus feitos, ainda que eu produzisse coisas lícitas aos olhos de Deus.
Foi quando entendi que a melhor forma de entender o propósito da criação é através do quanto conhecemos o Criador, e não do quanto realizamos tarefas. Nada do que nós fizermos preencherá as lacunas do nosso ser, pois jamais encontraremos o "porquê" de existirmos olhando para nós mesmos ou para nossas obras.
Isso porque, quando fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.27), ele apontou para um plano maior: nos criou para Sua glória, como diz a própria Bíblia: "A quem criei para a minha glória a quem formei e fiz" (Isaías 43.7). Sendo assim, Ele derrama Sua glória sobre a criação para sermos satisfeitos nEle, pois como aponta John Piper, pastor e escritor estadunidense: "Este é o firme alicerce da busca pelo prazer cristão: Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nEle".
Ou seja, Deus coloca "no coração do homem o anseio pela eternidade" (Eclesiastes 3.11). E este é um desejo que transcende a nossa realidade. Nada neste mundo é capaz de satisfazer o coração humano. Viver longe do principal propósito da criação nos leva à profunda frustração, desespero e insatisfação. Uma vez que fomos gerados nEle, por Ele e para Ele, como poderíamos suportar viver sem comunhão com Ele?
Portanto, de nada valerá a conquista do diploma que tanto almejamos, a realização de grandes sonhos ou o sucesso ministerial sem viver a comunhão com Ele em primeiro lugar, pois foi para isso que você foi criado. Então a motivação correta para viver glorificando a Deus só pode ser encontrada na intimidade com Ele. Tudo flui da comunhão.
Devocional - Simplificando o secreto, dia 1 ♡
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lippeaguilar · 1 year
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Senhor do Bonfim... Onde eu queria estar. #bonfim #tbt #amor #festa #devoção #ssa #bahia #fé (em Colina Sagrada Do Bonfim - Salvador) https://www.instagram.com/p/CnU4RBLuqUb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jessalmar · 2 years
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Brasil, Basílica Nosso Senhor do Bonfim.
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mireoceu · 8 months
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"Virgem das dores, tua dor é nossa luz.
Suporta as dores que humanidade te impôs"
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O exercício físico tem algum valor, mas exercitar-se na devoção é muito melhor, pois promete benefícios não apenas nesta vida, mas também na vida futura. Essa é uma afirmação digna de confiança, e todos devem aceitá-la.
(1 Timóteo 4:8,9)
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shinymoonbird · 1 year
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🔱  Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya   🔱  
🕉️  
A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Quatro - O Caminho da Montanha: Janeiro-Março de 2013 - Excerto
Anotação de 2 de Janeiro de 1978 
🕉️  
Sadhu Om:  Uma vez que tenhamos sinceramente aceitado Bhagavan como nosso guru, não precisamos nos preocupar: somos como a criança no colo de sua mãe. Claro, não podemos esperar que Bhagavan nos escolha como seus discípulos, porque em sua opinião não há outros, então cabe a nós decidir que ele é o nosso único guru e protetor. 
Uma vez que tenhamos decidido isso de todo o coração, então estamos realmente a ter associação ou satsanga com ele. Este é realmente o satsanga ao qual ele se refere nos primeiros cinco versículos de Ulladu Nαrpadu Anubandham [A Realidade em Quarenta Versos - Suplemento]. Uma vez que desfrutemos deste satsanga, ele estará trabalhando de dentro e de fora. De fora ele moldará as nossas circunstâncias físicas adequadamente, e de dentro ele trabalhará profundamente dentro do nosso cittam (mente, atividades mentais), onde ele erradicará as nossas vāsanās queimando, secando, agitando ou lidando com elas da maneira que seja mais apropriada. Podemos não ver nenhuma mudança, é claro, porque a mente não é um instrumento adequado para medir o seu próprio desenvolvimento.
A influência do seu silêncio é, obviamente, dependente [da nossa receptivi-dade], de nós, o receptor. Como ele diz no décimo segundo parágrafo Nan Yar? - Quem sou eu?, devemos seguir infalivelmente o caminho indicado pelo guru. Devemos ser sinceros no nosso amor por ele. Ele diz que é auto-resplandecente em cada um de nós como 'Eu', então se nós realmente o amamos, nós naturalmente e alegremente atenderemos a este 'Eu'. Quando estivermos assim em suas mãos, ele nos fará fazer o que for necessário. Quando devemos atender ao nosso ser, ele nos fará fazê-lo, e quando precisarmos de outras experiências, ele também as fornecerá.
Se verdadeiramente Bhagavan era um guru adequado (o nosso ser real) quando ele apareceu como um corpo, então ele também deve ser um guru adequado agora. Mas, então, ele estava com todos os seus (de Brahman) cinco aspectos, sat-cit-ānanda-nāma-rūpa [ser-consciência-bem-aventurança e nome-e-forma], enquanto ele agora está sem nāma-rūpa, os seus falsos aspectos, e por isso ele resplandece desimpedido como puro sat-cit-ānanda. Portanto, o seu poder agora é infinito. Ele sempre costumava dizer que o seu corpo estava a velar a sua verdadeira natureza, e que aqueles que tomassem aquele corpo como sendo o guru ficariam desapontados. Agora que o seu corpo se foi, ele nos deixou sem nenhuma forma externa à qual nos agarrar, então não temos alternativa a não ser aceitar que apenas 'Eu sou' é o guru. Descobri que muitos discípulos que vieram até ele após a morte do seu corpo são mais sinceros e têm uma compreensão mais clara do que a maioria daqueles que vieram antes [porque estavam fixados apenas na sua forma física].
Ele agora nos salva de o confundimos com o corpo, então que vantagem teríamos em ir a outros corpos que são considerados como grandes mahātmas? Ele disse que o maior mahātma está dentro, então por que não esquecer aqueles outros mahātmas e permanecer pacificamente como este mahātma (nosso verdadeiro ser)?
Usando o critério que nos foi dado por Bhagavan, agora podemos ver que qualquer aspirante a guru que conduza aulas e voe ao redor do mundo, pensando que está a guiar os outros, não é um guru real, porque o guru não vê nenhuns jivas ignorantes a quem guiar. Bhagavan nunca tentou guiar ninguém, apenas ficou quieto, e sempre foi com grande admiração para ele quando as pessoas vinham até ele dizendo: 'Bhagavan, eu não me conheço, então, por favor, mostre-me o caminho para o ser'. O que poderia ele responder? Ele só podia responder com outra pergunta: 'Quem não conhece o ser de quem? Quem é este eu?'
Um mantra é um conjunto de sílabas sagradas, e a palavra significa literalmente 'aquilo que protege quando meditado', vindo da mesma raiz que manas [mente] e manana [meditação ou cogitação]'. Quem deve ser protegido? O ego! Um nome de Deus pelo menos nos levará a Deus, mas um mantra apenas nos protegerá (nosso ego, mente ou individualidade) de Deus. Fala-se tanto na Índia sobre mantras que hoje em dia as pessoas não ficam satisfeitas a menos que recebam um mantra. No entanto, os mantras são apenas para coisas mundanas, e assim Bhagavan e Ramakrishna nunca iniciaram ninguém com mantras.
A instrução de Bhagavan a respeito de mantra-japa foi que devemos observar a fonte da qual o som do mantra surge. O que quis ele dizer? Uma vez que o som surge apenas de nós mesmos, que repetimos o mantra, ele quis dizer que devemos ignorar o mantra e, em vez disso, nos agarrarmos tenazmente à auto-atenção.
A mente deve ser uni-direcionada para que se apegue apenas a uma coisa, mas para isso não é necessário praticar a concentração em qualquer segunda ou terceira pessoa, como a nossa respiração, um mantra ou uma forma de Deus. Podemos muito bem começar a nossa prática de concentração prestando atenção à primeira pessoa, 'eu'. Se quisermos aprender a pedalar para ir de bicicleta até Tirukoilur, não é necessário praticar em algum espaço aberto aqui. Por que não começar a nossa prática na estrada para Tirukoilur? Da mesma forma, uma vez que o eu, o ser, é o nosso objetivo, por que não começar prestando atenção a si mesmo?
Algumas pessoas podem dizer que atender ao 'eu' é mais difícil do que atender a outras coisas, mas como podem elas provar a sua afirmação? Na primeira parte de O Caminho de Sri Ramana, expliquei o que é difícil e o que é fácil. Seja o que for a que você tente prestar atenção, sempre que a sua atenção divagar, você tem de a trazer de volta ao seu alvo, e isso é fácil de fazer, quer esse alvo seja 'eu' ou algum objeto. Atender à primeira pessoa é o meio direto, e atender a qualquer outra coisa não é de forma alguma mais fácil. De facto, praticar a concentração em qualquer objeto só aumentará a tendência de extroversão da mente e, portanto, nos criará dificuldades quando nos voltarmos para o eu.
Em Nan Yar? - Quem sou eu? [Parágrafo 8], Bhagavan diz, '... quando o corpo morre, a mente agarra e leva embora o prāna'. Isto significa simplesmente que quando a mente se submerge na sua fonte, a tendência ou hábito de respirar também desaparece. Então, assim que a mente se eleva novamente, projetando um novo corpo, a função da respiração recomeça automática e imediatamente. Sempre que há consciência corporal, há respiração. A respiração é um hábito arraigado da mente, e se tentarmos ver como a respiração começa, a mente se submerge. Esta é outra pista para a auto-atenção [porque a respiração começa a partir de nós mesmos].
Os cientistas falam de um sistema nervoso involuntário, mas isso não existe. Se eles olhassem para ver como essas funções 'involuntárias' começam, eles entenderiam que todas as funções físicas são ações da mente movidas pela volição, então elas podem ser controladas se forem examinadas por uma mente perspicaz e purificada.
Bhagavan costumava dizer que o sonho é a atividade de uma mente meio confusa, e que a vigília é a atividade de uma mente totalmente confusa. Na verdade, a própria mente é confusão. Temos tantas crenças confusas — que nascemos, que temos um passado e um futuro, e assim por diante — mas se realmente considerarmos todas essas coisas, veremos que elas são conhecidas somente depois que passamos a existir como esta mente. Se examinarmos cuidadosamente a mente para ver como e quando surgem todos esses pensamentos, descobriremos que somente 'eu sou' está sempre a brilhar. O passado e o futuro são apenas pensamentos existentes agora, no momento presente.
Portanto, sou um autêntico ateu. Sempre digo: não acredite no que você não conhece! A única coisa que sabemos diretamente e com certeza é 'eu sou'. Conhecemos o nosso nascimento apenas por ouvirmos os outros falar dele, mas conhecemos esses 'outros' somente depois de conhecermos a nós mesmos. O nosso conhecimento atual do passado é apenas ideias obtidas da memória ou de fontes externas, que são segundas ou terceiras pessoas, mas conhecemos segundas e terceiras pessoas somente depois de conhecer a primeira pessoa. A nossa crença no futuro também depende de uma segunda ou terceira pessoa, ou seja, da faculdade de inferência do nosso intelecto. Mesmo as nossas experiências do momento presente são conhecidas apenas indiretamente por meio da nossa mente e sentidos. Portanto, todo o conhecimento é meramente um reflexo do nosso conhecimento original, 'eu sou'. É tudo um reflexo frágil da nossa própria auto-consciência, e parece real e substancial apenas por causa da nossa confusão mental, que desaparecerá se examinarmos atentamente a primeira pessoa ou o momento presente.
Em Nan Yar? - Quem sou eu?, [Parágrafo 12], Bhagavan diz que aqueles que ganham o olhar gracioso do guru certamente serão salvos, mas o olhar do guru não é apenas o olhar dos seus olhos físicos. Se desejarmos saber se alguém está a olhar para nós, devemos olhar para eles, e como o eu é o guru, devemos voltar-nos para nós mesmos para ver se o eu está a olhar para nós. Na verdade, o guru está sempre a olhar para nós, então, para sermos salvos, temos apenas que atender a ele, que brilha como 'eu'.
Muitas pessoas dizem-me: 'Essa auto-investigação é difícil, então, por favor, diga-nos o que é auto-entrega', mas em Nan Var? - Quem sou eu?, [Parágrafo 13] Bhagavan diz que a auto-atenção por si só é auto-entrega:
Estarmos completamente absorvidos em ātma-niṣṭhā [permanência no nosso próprio ser], sem darmos o mínimo espaço ao surgimento de qualquer pensamento a não ser ātma-cintanā [auto-contemplação ou auto-atenção], é darmo-nos a Deus. 
Quando as pessoas me perguntam qual meditação Bhagavan ensinou, eu respondo que meditação significa pensar, mas Bhagavan nos instruiu a não pensar — a parar de meditar. Isto é o que ele nos ensina no primeiro mangalam, versículo Invocatório de Ulladu Narpadu - A Realidade em Quarenta Versos:
... Uma vez que “Aquele que é”, a Realidade, habita, desprovido de pensamentos, no Coração — Ele próprio se chama Coração —, quem pode meditar sobre “Aquele que é” (Satvastu) e como meditar? Saiba que para meditar sobre “Ele”, é ser como “Aquele Satvastu é”— É permanecer no Coração sem pensamentos. Experiencie [assim].
O objetivo de todos os yogas é tornar a mente uni-direcionada, de modo que tenha força para permanecer firmemente na sua fonte. É por isso que sempre recomendo que as pessoas se apeguem a um guru e sigam os seus ensinamentos de todo o coração. Mesmo que o guru seja falso, desde que o seu guru-bhakti seja sincero, a sua concentração mental logo lhe dará a clareza de ver que ele é falso. É por isso que Bhagavan criticou as pessoas que vão a muitos mahātmas. Por exemplo, no versículo 121 de Guru Vachaka Kovai ele diz:
Você que deseja ver com admiração aquele mahātma e este mahātma! Se investigar e experimentar a natureza do seu próprio mahātma [grande eu] dentro de si, [você verá que] cada mahātma é apenas um [aquele] [seu próprio eu].
Se você encontrar um verdadeiro mahātma, ele lhe ensinará que o ātma em você é o mesmo que o ātma em todos os mahātmas, e que, portanto, é inútil ir a qualquer outro mahātma. O guru-bhakti uni-focado é essencial para a prática séria da auto-atenção.
Outra pista para a auto-atenção é tentar ver exatamente quando, como e de que pensamento surge. Essa atenção automaticamente fará com que a mente se dissolva. O pensamento surge apenas quando há auto-negligência (pramāda), atenção a qualquer coisa que não seja o eu.
🔱 🔱 🔱 🔱 🔱 🔱
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joliveiraoficial · 2 years
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Natividade de Nossa Senhora
Natividade de Nossa Senhora
O nascimento de Nossa Senhora ou a Natividade de Maria é uma festa litúrgica das Igrejas Católica e Anglicana, celebrada no dia 8 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, celebrada em 8 de dezembro. Também é celebrada pelos cristãos sírios em 8 de Setembro e pelos cristãos coptas em 1 Bashans (equivale a 9 de Maio). Na Igreja Ortodoxa, a Festa de Theotokos, é uma das doze grandes…
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lubashivaya · 1 year
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#SABADOU com #DEVOÇÃO no #PELOURINHO 🙏🏾🥁🕊 Programação: #Tríduo Festivo: 05-06-07 Janeiro 17h00 - momento oracional 18h00 - missa 08.01.2023 #FESTA 09h00- missa Santo Antônio do Categeró #categeró #santoantoniodocategeró @irmandadedoshomenspretos (em Igreja Rosário Dos Pretos-Pelourinho) https://www.instagram.com/p/CnH2ScsOL4D/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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