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#a criação de Adão
didithefae · 22 days
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— a arte transforma 🤎
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jesuslovesus · 2 years
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AFINAL, DEUS CRIOU MAIS GENTE COM ADÃO?
Em Gênesis 1:27 Deus traz a vida o homem, mas no texto em questão Ele se refere a criação do homem no plural “Assim, Deus criou os seres humanos à sua própria imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou.” - Gênesis 1:27 Afinal, Deus criou uma pequena população juntamente a Adão?
Deus criou os seres humanos a sua imagem, os criou homem e mulher, porque Ele criou Adão a princípio, e em sua costela havia Eva, portanto ao criar Adão “automaticamente” Deus já estava criando também, Eva.
Por isso vemos a pluralidade nesse versículo ao se referir a criação. - Verônica Jasmine (Jesus Loves Us)
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A LENDA DE LILITH: A PRIMEIRA ESPOSA DE ADÃO
A LENDA DE LILITH: A PRIMEIRA ESPOSA DE ADÃO
De acordo com o folclore judaico, Lilith foi a primeira esposa de Adão. Embora ela não seja mencionada na Torá , ao longo dos séculos ela se associou a Adão para reconciliar versões contraditórias da Criação no livro de Gênesis. Lilith e a história bíblica da criação O livro bíblico de Gênesis contém dois relatos contraditórios da criação da humanidade. O primeiro relato é conhecido como a…
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maludico · 8 months
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Hi no Tori: Eden no Sora (PHOENIX: EDEN17)
Trata-se de um filme que transmite muitas informações e também muitas lacunas, obviamente as lacunas não são furos de enredo, elas estão ali para o espectador preenchê-las usando as informações que o filme apresenta, principalmente referências.
No começo de todos os EPs temos a aparição da Fênix da lenda abordada na sinopse, segue:
“Desde tempos imemoriais até a era da colonização espacial, há uma lenda que permaneceu inalterada em todos os livros de história - o conto do pássaro imortal Fênix. Um ser cujo sangue concede vida eterna ou sabedoria, a figura radiante garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento.
No entanto, a humanidade permanece escrava de seus hábitos; da felicidade e da tristeza à ira e ao amor, uma miríade de emoções continua a fazer parte integrante da vida humana. Simultaneamente, uma e outra vez, certas crenças e agendas persistem ao longo dos séculos para perturbar o frágil equilíbrio da natureza e dos princípios predeterminados do mundo. Parece que o destino e suas variáveis ​​dinâmicas podem se manifestar de várias maneiras - e muitas vezes exibem um senso de humor bizarro…”
Sendo assim, o espectador já sabe da veracidade da existência daquela entidade naquele universo e que ela observa os seres humanos e garante que eles não desapareçam completamente, mesmo que eles próprios insistam, consciente ou inconscientemente, na sua destruição. A sinopse também cita o senso de humor bizarro do destino, ou do acaso, e das escolhas da humanidade.
No “EP 1 - Cain” fica evidente logo pelo título onde se deve buscar o complemento de informação: no bíblico; no Gênesis. Então tudo se torna uma paródia de Adão e Eva.
Romi e George (Adão e Eva) chegam ao planeta Éden, onde eles mesmos brincam: “- Vamos tirar nossos trajes, esse é o nosso Jardim do Éden”; mesmo apresentando nada de paraíso. Eles também têm um robô chamado Shiva. E ainda nomeiam o próprio filho de Cain. O mito religioso permeia todo esse primeiro EP do início ao fim, o Cristão, o Hindu e com o aparecimento da entidade cósmica, a Fênix, para o Cain no final. Como Romi e George se uniram é explicado ao longo do filme por perspectivas diferentes, os terráqueos dizem que ela foi sequestrada por um cientista, enquanto Romi diz que fugiu da Terra com o seu amado.
A ideia da paródia é reforçada ainda mais quando Cain desativa, estraga, ou melhor, mata Shiva (seu irmão de criação) com pancadas e, após isso, entre lamúrias, se queixa de não conseguir cultivar mais nada: “Quando você cultivar a terra, esta não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo”; o Senhor disse a Caim depois de ele matar Abel.
Quando Romi decide hibernar por 13 anos é com o propósito de se conservar jovem para poder procriar com Cain e povoar o Éden, ela delibera sobre incesto. Mais uma vez o Destino, ou a Divina Providencia (vá lá saber…), interfere e o contador da hibernação pula de 13 para 1300 anos pelo advento de um breve terremoto, evitando assim o futuro incesto. Digo “mais uma vez” porque essa não foi a primeira intervenção, lembram da morte de George, também se deu por culpa de um terremoto e, de novo, pelo Destino ou Divina Providência, para evitar o primeiro fratricídio da história: Caim matando Abel. Com George morto Romi não poderia dar à luz um Abel.
Na Bíblia existe um “mistério” quanto à esposa de Caim, não fica bem definido e especificado quem ela é ou como surgiu e assim também é no filme. A esposa que surge para Cain é um ser amorfo, vindo do céu numa nave de rocha e pela intervenção da Fênix. Na Bíblia, se não der voltas e voltas para explicar esse mistério, chega-se a acreditar que Caim teve filhos com a própria mãe, Eva. Então, no filme, a esposa que chega para Cain é um Moopy, um metamorfo empata que pode procriar com qualquer outra criatura no universo e que quando o encontra, ironicamente, assume a forma de sua mãe, porque ele desejava isso (os Moopies podem se transformar naquilo que os humanos mais desejam). Outro ponto interessante é que ela aparece justamente no momento que Cain ponderava um suicídio, acontece que lemos no Velho Testamento que Caim após matar seu Irmão, Abel, foi amaldiçoado pelo Senhor para não morrer, que nele colocou uma marca para ser reconhecido onde quer que fosse e quem o ferisse sofreria uma maldição sete vezes pior. No filme, Cain é impedido de se matar pelo advento de chegada do Moopy, pela intervenção da Fênix. (Uma curiosidade: no mangá mãe e filho têm filhos juntos, mas só nascem homens, então ela se congela)
Essa primeira parte troça da inevitável repetitividade de a humanidade errar, de ser imperfeita. Como se dissesse: mesmo com drásticos adventos inexplicáveis mudando o rumo da criação, a história da humanidade encontra um caminho de se repetir, o homem está fadado à falha.
Dos EPs 2, 3 e 4 em diante, Moopy, Astronaut e Romi, respectivamente, abre-se uma possibilidade de interpretação maior ainda do que no EP 1, portanto, nada do que é dito aqui é imutável ou peremptório, mas sim uma interpretação com base no que a narrativa propõe. Daqui em diante são apresentadas novas personagens.
O primeiro apresentado é o Com, é um mestiço de Moopy (EP 2) com humano, descendente de Cain. Esses mestiços não têm olhos nem orelhas e, como explica a Moopy primordial, são diferentes de Romi, que enxerga com os olhos e ouve com os ouvidos. Aqui podemos pensar na utopia de uma sociedade ideal, a sociedade da verdade, com uma consciência coletiva onde não existem mentiras e são dispensáveis olhos e ouvidos, visto que a relação entre os Moopies é de telepatia. E, de fato, Éden nos é retratado como uma cidade pura, áurea e pacata.
Com e Romi criam um vínculo muito forte: Romi porque vê nele um Cain; Com porque vê nela uma promessa de há muito não cumprida, como se herdasse os desejos de Cain (também na Bíblia não há registros quanto à morte de Caim, inclusive existem teorias de que ele continuaria vivo). Esse contato do Com com a Romi aflora o que há de humano nele (ele mesmo menciona, quando se aproxima de Romi: - Meu sentido está falhando… meu sentido pifou) e ele desenvolve a curiosidade e a dissimulação; ele quer conhecer a Terra. Há até um diálogo entre ele e outro Moopy que confirma isso, quando um amigo dele diz que Com não quer ajudar a Romi, quer é conhecer a Terra, e um meio para esse fim é ajudando a Romi, Com se enfurece. O momento que eles saem de Éden é o momento que eles a condenam à destruição (bem como quando Adão e Eva são expulsos para sempre do Paraíso), porque, como bem vimos, se eles não tivessem conhecido Zudarban, aquele alienígena com uma oitava parte humana – a parte mais repulsiva – Éden não teria sido destruída e os dois ainda teriam para onde voltar. E esse encontro só acontece por causa de uma série de causalidades ocorridas logo após eles terem saído de Éden.
Uma delas é conhecerem o astronauta (EP 3) terráqueo Makimura. Esse cara, diferente de Romi (talvez por ela ser velha e/ou ter vivido 40 anos em Éden com os Moopy ela seja assim tão ponderada), é tipicamente humano, ele expressa todas as emoções e vícios humanos possíveis durante a aparição dele no filme, desde fúria, volúpia, mentira e traição à gentileza, humildade, empatia e amor. O Makimura representa muito bem essa condição emotiva e sentimental caótica de se ser e sentir como humano, ele come, bebe, ama, sente desejo, pensa em imortalidade, mas nega a fantasia e o incrível, ele é um caos emocional, ele é contradição atrás de contradição até a sua última aparição em tela. E é para salvar Romi que eles acabam conhecendo o Zudarban por intermédio do Makimura. Também é nesse episódio que eles conhecem um planeta semelhante à Terra. A primeira ação deles nesse lugar é a Romi arrancar uma flor e disso em diante todo o ambiente se torna hostil, Makimura até compara uma das criaturas à ganância, mas é só a perspectiva humana dele falando, porque ele, como terráqueo e humano, está condicionado a ver a maldade no que é desconhecido e estranho. No fim eles são expulsos a pauladas porque eles eram os intrusos perpetradores ali, eles que agiram mal sem nem se dar conta disso, eles eram os desconhecidos e estranhos. No entanto, com um pouco de ousadia conseguimos relacionar os três elementos presentes nesse planeta, as flores, o dinossauro e os rolos agressivos, com os nossos três viajantes, afinal, o que os levou ali foi uma discussão dentro da nave onde o Com se sobrecarrega de emoções e pensamentos que não só os dele. Os acontecimentos neste planeta parecem profetizar o final do filme, mostrando o futuro das personagens. O desejo de Romi de chegar à Terra é representado pela flor, o ato de arrancar a flor é a realização desse desejo, e as flores criatura-monstro o resultado ou consequência: um planeta inteiro contra ela. O dinossauro representa o caos das escolhas de Makimura e quanto ele consegue ser volúvel, ao chegar na Terra ele primeiro decide ajudar a Romi e o Com (ele ataca as flores), mas em seguida, em troca de benefício próprio, ele se propõe a caçá-los e capturá-los, o que termina com o Com sendo baleado e com o arrependimento do Makimura (o dinossauro que o Makimura chamou de ganância se desfazendo em suas mãos). Os ataques de birra e agressividade de Com causados pela sua rejeição e incompreensão sobre o ser-humano não conseguir ver a verdade e agir seguindo apenas o coração, a sua vontade legítima, mas usando de artifícios e subterfúgios, representa os poderosos rolos esmagadores, aquilo que traz o entendimento de que eles não pertencem àquele lugar e devem ir embora para o seu próprio bem.
Depois nos é apresentado o Zudarban. Um alienígena com uma oitava parte terráquea e que se orgulha disso. Ele é representado por uma criatura pequena, asquerosa, com movimentos sorrateiros, orelhas e unhas pontudas, uma cauda, fala melíflua, veste terno, gravata e se denomina um negociador. Fica evidente aqui a intenção de apontar que mesmo diluída em uma proporção de 1 para 8, a parte que prevalece de um terráqueo é a mais repulsiva possível: a ganância e ambição. Que no final do filme é o que destrói Éden. Além disso tudo, Zudarban ainda demonstra interesse em Com, pois Moopies são raros, valiosos e cobiçados, e diz que só presta ajuda a Romi se Com indicar a localização de seu planeta. Zudarban ajuda Romi rejuvenescendo-a sem se preocupar com efeitos colaterais. Enquanto os três se encaminham para a Terra, Romi e Makimura conversam sobre uma história japonesa infantil, o conto do pescador Urashima Taro:
“é a história de um menino que ajuda uma tartaruga e como recompensa é convidado a visitar o Palácio do Dragão no fundo do mar; a própria tartaruga o leva e ele passa 3 anos lá, mas decide voltar para visitar sua mãe; Toyotama-hime, a princesa do palácio, permite, mas exige que ele leve uma caixa consigo e nunca a abra, pois lá dentro está algo muito importante para ele; quando volta para a superfície descobre que 300 anos se passaram e tudo está mudado, a única notícia sobre um Urashima Taro é a de um pescador que há muito tempo saiu em seu barco para pescar e nunca mais voltou; tomado de tristeza, Taro vai à beira do mar procurar a tartaruga, mas ela já havia partido; como a tartaruga demora a voltar, Taro se desespera e abre a caixa; no interior da caixa só havia uma pequena porção de fumaça branca que logo se dissipou; Taro envelheceu séculos em instantes; olhando a caixa vazia Taro compreendeu tudo; ele pensa - realmente algo muito importante estava dentro da caixa, o tempo para mim, se não a tivesse aberto, teria todo tempo do mundo para esperar pela tartaruga, esse bicho sem pressa, uma vez aberta o tempo está passando como devido, em alguns minutos serei pó…”
Makimura menciona o efeito Urashima e fala só sobre a parte da passagem do tempo na conversa com Romi, e diz que é assim para quem viaja pelo espaço também. Mas essa história inteira é importante para a conclusão do filme, porque ela serve para a Romi, mas como se fosse contada do fim para o início. A Romi passa quase 1400 anos em Éden e sai de lá bem velha para ver a Terra antes de morrer, nesse entremeio ela conhece um planeta semelhante à Terra e quase morre, então ela entra numa caixa com fumaça rosa que a rejuvenesce, permitindo que ela encontre à verdadeira Terra, que já não é mais seu lar. Ao sair da Terra ela recebe uma caixinha, mas não uma caixinha da morte e sim uma da vida.
Depois de passarem por mundos e fundos, por todo tipo de adversidades, conhecerem outros planetas, Com, Makimura e Romi chegam à Terra (Romi/Home, EP 4), um lugar inóspito onde seres humanos são produzidos in vitro e os residentes são ciborgues, androides e robôs. Logo na chegada são detidos e cometem uma fuga com a ajuda de Chihiro 4041. Há 1317 anos, Chihiro e Romi faziam parte de um grupo de 13 humanos com DNA superior que vivia sob proteção especial. Elas eram amigas, ambas têm memórias dessa época, mesmo uma tendo quase 1400 anos e a outra tendo, de alguma forma, se tornado uma máquina (no anime Hi no Tori existe uma Chihiro com um dígito de seis números, seiscentos mil e alguma coisa).
Nessa última parte do filme, o clímax, é quando recebemos a mais forte torrente de informações, primeiro sobre os acontecimentos em Éden, a intervenção de Zudarban com a propriedade privada, o consumismo, o vício e suas consequências, conflitos e guerras que culminaram em sua própria morte. Também a Fênix aparece observando e não fazendo nada quanto a mais uma inevitável falha de civilização humana. Temos nesse ep a destruição de Éden ao mesmo tempo que a destruição da Ilha do Paraíso. Temos o Com tendo um ataque de birras quando Romi desiste de voltar a Éden, justo como Cain teve quando Romi decide se hibernar por 13 anos depois de prometer visitar a Terra (fazendo jus às teorias da imortalidade de Caim sobre as inconsistências bíblicas). E, depois ainda, com o Makimura frustrado e arrependido de ter matado o Com, mas só até ele se aperceber do engano, e, com uma memória terna seguida da crise descontrolada de felicidade e riso, entender que Com continuava vivo, pois a arca de rocha decolou. (Curiosidade: no mangá o Com se transforma numa flor de Lótus, e a Romi morre devido a efeitos colaterais do rejuvenescimento)
Enfim, uma retrospectiva acontece, e então se percebe que foi preciso tudo isso para Romi e Com entenderem que Éden é o seu lar e que para lá devem voltar, é tarde entretanto. De volta ao Éden, ironicamente como no início do filme, tudo está desértico e em ruínas, Romi tem uma semente e o Com, a Fênix, figura radiante que garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento, voa… tudo vai recomeçar (ou se repetir de novo mais uma vez?), a Romi perdeu o paraíso pelo menos 3 vezes hein … fim.
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Ficou bem superficial, mesmo grande assim.
Faltou entender o porquê do nome George, será que é por ser um nome bem ordinário, comum, em inglês? Será que é para podermos aproximar Romi com Home? Será que é uma referência a alguém? Eu realmente não sei, me faltam informações e conteúdo para essas relações. Assim como para o Zudarban.
Já para Makimura e Com, mesmo sem saber sobre kanji e sem ter conhecimento dos nomes deles em kanji, pude, através de pesquisa, encontrar significados que se relacionam aos personagens. Para Maki encontrei coisas como verdadeira crônica ou registro, verdadeira esperança, verdadeiro precioso, verdadeira árvore, raça, reprodutor, pastor, enquanto para Mura encontrei vila, povoado, cidade.
Para o Com (no mangá é Kom) encontrei sentidos muito mais abrangentes como alma, espírito; agora, hoje; insetos; companheiro, irmão; metáfora para algo alto e distante; metáfora para algo forte como um tigre; nuvem, aparência de nuvem; raiz de alguma coisa; a energia para perseverar; violeta perene (flor). Além de Cain ter uma pronúncia toante com Com.
Para Chihiro encontrei "mil" para o "chi", e outros significados para o hiro, como: tolerante, generoso; abundante, amplo, generalizada; próspero; oceano; busca, pesquisa.
De resto, gostei de tudo, da trilha sonora, do ritmo corrido da narrativa e de como as coisas acontecem muito rápido, se repetindo e se relacionando, nos causando a sensação de que o tempo está, não apenas se dilatando, mas passando cíclico, avançando sobre si mesmo, se retroalimentando. Gostei das referências bíblicas, até lembrei agora: a causa para o encontro do Com com a Romi é um fruto que ele derruba e vai rolando lá para onde a Romi está, e ela que leva ele a sair de Éden e, consequentemente, perder o Éden, como no pecado original. Podemos também facilmente colocar o Zudarban como a Serpente ou Satanás. Também podemos colocar que é a Fênix a responsável pelas tentativas de intervenção no destino humano, como se estivesse tentando mudar um pouquinho o que já testemunhou incontáveis vezes. Também sobre a maldição de não morrer posta em Caim ter mantido viva em Com a promessa dele de ir visitar a Terra com Romi.
Acredito também que a história do Urashima Taro casa muito bem com toda a narrativa do meio para o fim, ainda que de maneira bizarra, como diz a sinopse.
Eu adorei esse filme, mesmo que tenha sofrido mudanças discrepantes na adaptação. Gosto das questões que ele compreende e do tema que aborda, a natureza da condição humana de ser e estar, seja no espaço, na Terra ou em outro planeta, de se apoiar em coisas irreais como a religião, ou nos nossos próprios olhos e ouvidos que não garantem a verdade, ou de como somos escravos de nós mesmos, no sentido de uma servidão voluntária, desde sistemas de categorização e hierarquia a pequenos vícios e prazeres, de como somos tão apegados ao passado a ponto de não viver presente e nem futuro, de como somos tão apegados à própria vida e ao mesmo passo tão indiferentes a ela, e de como no final ele deixa essa dúvida entre otimismo e pessimismo: de que nunca é tarde demais (mesmo com 1400 anos) para começar (ou recomeçar) a mudar e de que há somente um fim possível e quaisquer esforços são vãos, pois tudo descamba em morte e destruição.
Esperemos por mais adaptações de mangás brilhantes com essa mesma qualidade, mas sem muita alteração no conteúdo.
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joseane-assis · 10 months
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💡Comunhão com a Palavra
📖Proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. [1 João 1:3]
É interessante o modo como Deus se interessa em ter comunhão com a sua criação. A Bíblia diz que Ele não abandonou o universo que fez, mas o sustenta e dele cuida constantemente. Além disso, o Senhor se dispôs a ter comunhão com os homens, de uma forma muito especial. Desde o princípio, Ele ia ao jardim conviver com Adão e Eva. Depois, veio na pessoa de Jesus Cristo, conviveu com seus discípulos, habitou no meio de nós... E deu aos filhos o Espírito Santo, consolador que habita com aqueles que creem em Jesus (João 14:26).
No versículo de hoje, João testemunha que os apóstolos compartilharam conosco o evangelho, tudo o que viram e ouviram de Jesus. A comunhão que eles mantiveram com Deus é hoje repassada a nós através da Palavra. Que essa comunhão com Deus, com o Evangelho e entre os cristãos de todo mundo seja mantida também com você.
▪️Conecte-se: Deus está presente, mesmo quando você não está consciente disso!
▪️Fale com Ele: oração, louvor, agradecimento e pedidos são boas maneiras de se comunicar com Deus.
▪️Esteja ligado na Palavra: Leia, medite, entenda e pratique! Busque conhecer a Deus através da Bíblia sagrada.
▪️Ande nos passos dos primeiros discípulos. Estude e compreenda o Novo Testamento.
▪️Reúna-se em uma comunidade cristã: tenha comunhão com outros crentes. Encoraje irmãos, partilhe a fé, conviva com amor!
Para Orar:🙏
Senhor, eu te agradeço pela tua Palavra! Ela é viva, eficaz e transforma as nossas vidas. Ajuda-me a ler, compreender e praticá-la com dedicação e empenho. Que eu cresça e permaneça em comunhão contigo todos os dias, por meio do conhecimento de Jesus Cristo. Que a Palavra seja luz para minha vida e sempre me dirija para estar mais junto do Senhor. Em nome de Jesus! Amém.
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mariliva-mello · 10 months
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Deus recém tinha terminado sua obra perfeita...
Em seguida deu orientações para Adão e se retirou do jardim.
Veio o diabo, rasteiro como a serpente, com o objetivo de contorcer o que Deus havia dito e corromper sua criação.
Com ímpeto de iludir a mente de Eva e confundir Adão e eles caíram direitinho, preferiram acreditar no diabo que eles nunca haviam conhecido, do que no seu próprio criador, a sua essência, de onde foram gerados.
Eles pecaram e se distanciaram de Deus. Se tornaram parecidos a quem decidiram servir, o diabo.
Até hoje o diabo confunde muitos homens e os fazem pecar e se afastar de seu criador.
Por isso muitos estão sem propósito de vida, dia após dia vivendo em seus próprios desejos, sem se importar com o futuro, pois não há um sentido para suas vidas.
Graças a Deus que nos enviou seu filho Jesus para restaurar e trazer a verdade, recriando sua obra em perfeito amor.
Gerando um coração arrependido e quebrantado nos homens. O que Deus começa, Ele conclui.
Aquilo que estava perdido, agora tem salvação em Cristo!
- Mariliva Mello
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gabrielaramalho96 · 1 year
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As Crônicas de Nárnia são as crônicas de tudo!
Resenha escrita por Gabriela Ramalho
Comprei o volume único de As Crônicas de Nárnia porque estava em promoção, nunca nem tinha assistido os filmes, mas como sempre falavam que era bom e o exemplar estava por 15 reais, segui meu impulso consumista. O livro (ou os livros) ficou (ficaram) algum tempo na minha estante até eu descobrir que era uma obra de muitas referências cristãs, como me interesso pelo assunto, comecei a leitura.
O primeiro livro dentro do volume único, "O Sobrinho do Mago" (1955),  não é de fato o primeiro, ele veio depois para explicar a origem da terra do guarda-roupa, da feiticeira e de todos os outros “mundos “ que Lewis criou dentro das Crônicas. A edição de volume único traz as histórias em ordem cronológica e não na ordem de publicação.
No livro conhecemos Digory e Polly, as primeiras pessoas desta Terra a pisarem em Nárnia. Eles chegam lá exatamente no dia de sua criação. Ali percebi as primeiras influências cristãs (inclusive na própria criação do mundo e na forma como os meninos são tratados – filho de Eva e filho de Adão), achei interessante e continuei a ler partindo então para o famoso "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" (1950).
Nesse volume eu comecei a perceber que a obra vai além dessas referências, os livros tem influências de grandes nomes da literatura universal, desde mitos gregos e romanos até a Divina Comédia, de Dante. Li todos os outros livros: O Cavalo e o seu Menino (1954),  O Príncipe Caspian (1951), A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952), A Cadeira de Prata (1953) e A Última Batalha (1956). Não vou resumir um por um aqui porque o post vai ficar muito longo e por que tem filme de uma boa parte, é só assistir caso queiram.
Depois de completar a leitura de todas as histórias fiquei encantada e mexida, o tipo de sensação que leituras muito prazerosas causam. Tinha um preconceito enorme com literatura fantástica e infantil, mesmo tendo lido muitas coisas boas do subgênero na faculdade e gostando muito de Ficção Científica/Distopías, que de certa forma, são “primas” da fantasia, mas "As Crônicas de Nárnia" me fizeram engolir boa parte dele.
Os livros são muito bem escritos e as referências vão do primeiro ao último livro. Eu via coisas que eu tinha lido na Bíblia e na faculdade de Letras e isso me deixou maravilhada. O texto é bem fluido apesar da linguagem, por ser voltada para crianças, ser um pouco cansativa às vezes, principalmente em O Cavalo e seu Menino, que é bom, porém é meio que um spinn-off da história e te faz querer pular um trechos para voltar para as aventuras dos personagens principais (mas não deixa de ter suas referências).
Ler estes livros parecia uma dança de alguma das coisas que eu mais amo ler e é até engraçado em algumas partes como a Bíblia e literatura universal conseguiram, nesta obra, andar lado a lado. Um exemplo disso são as Musas e as Ninfas que aparecem na história logo depois de uma referência claramente bíblica e bonita, sem desrespeitar ou debochar de nada.
Resumindo: eu gostei muito da leitura, não é aquele livro cheio de críticas sociais, entretanto não deixa de ser bom e bem escrito, te faz pensar, viajar, procurar ler outros livros e acho uma pena ver as pessoas por ai desprezando as Crônicas. Vi pessoas falando mal por ter referências cristãs e vi gente falando mal por “não ser tão cristão assim”, todavia a literatura vai muito além disso e talvez a “crítica” de Lewis seja justamente esta: conhecimento não é uma arma contra a fé e fé não é coisa de gente ignorante, são as pessoas (adultos) que sempre estragam tudo.
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kinkascarvalho · 1 year
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A FORMAÇÃO DO HOMEM!
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#REFLEXÃO Uma das maiores incompreensões que as pessoas possuem instaladas na mente, e que atrapalha, retardando-as das mais diversas maneiras, todo o processo de aperfeiçoamento mental e espiritual delas, é o entendimento equivocado de que a vida é algo que eles possuem.
MAS COMO ASSIM?
Na mente de grande parte da humanidade, a vida é apenas mais uma coisa que, de alguma forma, pertence a eles, uma mera posse; não por acaso, todos nós já vimos, ouvimos ou falamos uma frase característica desse pensamento distorcido, que é: A vida é minha!
Porém, nada está mais distante da verdade do que essa afirmação, porque a vida não é uma mera posse que nos pertence; na verdade, a vida é o que nós realmente somos, e isso é completamente diferente, em todos os aspectos, do pensamento padrão da sociedade, de fato, compreender essa verdade muda toda a maneira como nós interagimos com a nossa existência e nos capacita para experimentar nosso tempo sobre a face da terra de uma maneira verdadeiramente espiritual.
- Mas o que essa conversa de a vida não ser uma posse significa?
• Significa que você não tem uma vida; você é a própria vida em forma humana.
E COMO PODEMOS TER CERTEZA DISSO?
O texto registrado em Gênesis 2:7 mostra claramente como foi o processo de criação do ser humano. Está escrito: "E formou o SENHOR DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.". Em outras palavras, o que o texto está dizendo é basicamente que o SENHOR DEUS moldou o ser humano a partir da mesma matéria utilizada na criação do planeta no qual vivemos (o pó da terra), ou seja, átomos, elétrons, prótons, nêutrons...Carbono, hidrogênio, oxigênio e etc..."; enquanto insuflava tudo isso com algo D'ELE próprio, que é o que a Escritura Sagrada chama de o "fôlego da vida"; assim sendo, uma parte da vida de DEUS tornou-se parte da criatura que Ele havia criado, ou seja, o ser humano é uma parte da vida de DEUS modelada segundo a imagem e semelhança do Criador; por isso é que está escrito que "...o homem foi feito alma vivente.". Dessa forma, você, eu, e absolutamente todas as pessoas que existem, já existiram e ainda existirão, não somos donos da vida, nós somos a própria vida em forma humana. Eis o motivo pelo qual a humanidade, cada indivíduo, é tão precioso para DEUS, e um dos motivos pelos quais o Altíssimo nos ama tanto, além da nossa compreensão.
No princípio, a humanidade, na pessoa de Adão, tinha plena consciência de ser uma extensão da própria vida de DEUS individualizada em forma humana, mas com a consumação do pecado original essa consciência foi perdida, obliterada, e as pessoas, por influência do espírito do mundo através das vozes, forças e agentes que agem e regem a sociedade, assim como pela ação do Ego humano, passaram a tratar a dádiva da vida como apenas mais uma mera posse, uma espécie de mercadoria que pode ser, de alguma maneira, possuída, controlada, comprada e vendida. O problema é que ao passar a olhar a si mesmos como um mero objeto que possui vida os indivíduos passaram também a enxergar todas as pessoas da mesma forma e esse foi o início da vontade humana de ser dono, de possuir controle sobre, os seus semelhantes. E a partir dessa visão deturpada, toda sorte de mentalidades distorcidas e abomináveis se desenvolveu através dos séculos.
Quando JESUS vem para resgatar e salvar a humanidade, parte desse resgate e salvação se dá quando Ele nos ensina que a vida é algo que nós somos e não algo que nós temos, além disso, o mestre nos ensina que não somos vidas separadas, mas sim, somos todos participantes da mesma vida, que é a Vida de DEUS na nossa forma humana. Por isso que JESUS ensinou certa vez o que está escrito em Mateus 22:39, que diz: "...Amarás o teu próximo como a ti mesmo.", mesmo que o nosso próximo se declare como nosso inimigo, pois está escrito em Mateus 5:44: "...Amai a vossos inimigos...". Nós devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos, ainda que sejam nossos inimigos, porque nós e eles, somos, em essência e em verdade, exatamente a mesma vida.
É por esse motivo que todo cristão genuíno consegue ver as demais pessoas ao seu redor de uma maneira muito mais humana e muito mais amorosa, porque sabem que todas as pessoas, que na superfície do seu ser, por influência de culturas e outras variáveis diversas, são diferentes entre si; em um nível mais profundo, são todas exatamente iguais a nós, vivas com a mesma vida divina com a qual o SENHOR nos presenteou no momento da criação. Essa consciência que se havia perdido na queda da humanidade foi completamente restabelecida por CRISTO e permanece clara e intacta no centro da mente dos cristãos verdadeiros desde a passagem de JESUS pela terra e até os dias atuais.
E QUE BENEFÍCIO ESSE ENTENDIMENTO PRODUZ?
Ao nos tornarmos conscientes de que a vida e nós somos um, parte do nosso ser recupera o equilíbrio original que havia na humanidade antes da queda de Adão; e isso por si só muda completamente, e drasticamente, a maneira como passamos a enxergar a nós mesmos, as outras pessoas, e toda a realidade ao nosso redor, seja ela, boa ou ruim.
Essa "simples", porém, poderosíssima mudança de perspectiva, enfraquece a influência do Ego/carne que há em cada um de nós, pois o Ego trata tudo e todos como meros objetos que podem ser possuídos, manipulados e explorados ao seu bel prazer. Assim sendo, compreender que nós não temos uma vida, mas sim que, nós somos a própria vida individualizada em forma humana, segundo a imagem e semelhança do Altíssimo, abrirá um grande "espaço" dentro de nós, um "espaço" que não poderá mais ser reivindicado ou influenciado pela nossa mente natural nem controlado pelas vozes da sociedade, um "espaço" espiritual, no qual todas as virtudes que nos são necessárias para um pleno desenvolvimento poderão se desenvolver e expandir gerando abundância de boas obras e frutos de justiça em nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras e ações; tanto voltadas a nós mesmos quanto direcionadas a todos os que nos rodeiam.
Muitos indivíduos não estão conseguindo ter pleno desenvolvimento espiritual porque ainda não se deram conta dessa simples mudança de paradigma, mas quando reconhecerem e se tornarem conscientes disso, toda a relação e interação com a existência será aperfeiçoada, de modo que será apenas uma questão de tempo para que a vida que eles são passe a fluir com toda a intensidade através deles alcançando e abençoando todos ao redor, das mais variadas maneiras; exatamente como aconteceu com os apóstolos e como foi demonstrado pelos exemplos do próprio JESUS.
❤No Amor de Cristo,
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crazyzombiecrusade · 2 years
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O desafio de ser um PAI com P maiúsculo
O desafio de ser um PAI com P maiúsculo
I) O PADRÃO FAMILIARCom a criação de Adão e depois de Eva, Deus mostrou seu grande e fabuloso plano: de um só homem e de uma mulher, dele formada, dar início a toda a raça humana. A união de um homem e uma mulher é que faz surgir bebês, que vão crescendo e, ao tornarem-se homens e mulheres adultos, também encontram seus pares para que então mais bebês sejam formados. O modelo familiar, que é…
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josiclerleme · 2 years
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Ministério de Oração:
. 🙇‍♀🙇‍♂ ~
🇲 🇪 🇩 🇮 🇹 🇦 🇨 🇦 🇴
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2022
MEDITAÇÃO DIÁRIA
13 de julho
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-divino-legislador/
O DIVINO LEGISLADOR
Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará. Isaías 33:22
O dia do Senhor mencionado por João era o sábado, o dia no qual Jeová repousou após a grande obra da criação, e o qual abençoou e santificou por haver repousado nele. O sábado era tão santamente observado por João na ilha de Patmos como quando estava entre o povo pregando a respeito desse dia. Junto das estéreis rochas que o cercavam, João se lembrava do rochoso Horebe e de quando Deus pronunciou Sua lei ao povo, dizendo: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êx 20:8, ARA).
O Filho de Deus falou a Moisés do topo do monte. Deus fez das rochas Seu santuário. Seu templo eram as colinas eternas. O divino Legislador desceu sobre a montanha rochosa para pronunciar Sua lei aos ouvidos de todo o povo, a fim de que fosse impressionado pela grandiosa e terrível exibição do Seu poder e glória e temesse transgredir Seus mandamentos. […] A lei de Jeová era imutável, e as tábuas sobre as quais escreveu essa lei eram rocha sólida, significando a imutabilidade de Seus preceitos. O monte Horebe se tornou um lugar sagrado para todos os que amavam e reverenciavam a lei de Deus.
Enquanto João contemplava as cenas do Horebe, o Espírito Daquele que havia santificado o sétimo dia veio sobre ele. Contemplava o pecado de Adão transgredindo a lei divina e o terrível resultado dessa transgressão. O infinito amor de Deus, dando Seu Filho para remir a raça perdida, parecia grande demais para a língua exprimir. Ao apresentá-lo em sua epístola, convida a igreja e o mundo para considerá-lo.
Todos os que considerarem o sábado um sinal entre eles e Deus representarão os princípios de Seu governo. Colocarão em prática diariamente as leis de Seu reino (Minha Consagração Hoje, p. 259).
PARA REFLETIR: Que mensagem Jesus lhe manda cada vez que você guarda o sábado?
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reinato · 2 years
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PALESTINA...
A Palestina é um território não contínuo localizado na região do Oriente Médio, abrangendo a Faixa de Gaza e áreas nos limites da Cisjordânia. Seu reconhecimento enquanto um Estado não é uma unanimidade entre os países da ONU, a população palestina atual estabelecida em Gaza e na Cisjordânia soma 5,3 milhões de habitantes. Historicamente a Palestina foi ocupada por diversos povos, como árabes e judeus, além de cristãos. No entanto, a partir da criação do Estado de Israel, para o povo judaico, a Palestina foi territorialmente dividida em duas porções: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Esse processo não foi pacífico e resultou em conflitos que permanecem até os dias atuais.
O território palestino é muito povoado e possui uma geografia muito diversa em termos climáticos. Em razão dos conflitos políticos e religiosos, apresenta grandes dificuldades econômicas e estruturais, porém possui uma cultura muito diversa, marcada pela influência árabe.
CURIOSIDADES...
1- O hino nacional da Autoridade Nacional Palestina é o Biladi ("Meu país").
2- Um prato típico Palestino é a Maqluba (em árabe significa virada), um prato composto de arroz e outros ingredientes de origem palestiniana. Às vezes denomina-se como a paelha árabe devido à sua similaridade de aromas e cores com a paelha valenciana. Trata-se de um prato servido nos dias festivos. Escreve-se às vezes como Maqlouba.
3- Nakba (do árabe "catástrofe"), é o termo utilizado para designar o êxodo palestiniano, resultado da declaração de independência de Israel. É comemorado todo dia 15 de Maio.
4- A Universidade Al-Aqsa é uma universidade palestiniana, estabelecida nos Territórios Palestinianos, na Faixa de Gaza, desde 1991.
5- Os povos palestinos são constituídos por uma etnia do mediterrâneo composta por uma miscigenação entre filisteus, árabes e cananeus; são maciçamente muçulmanos.
6- Uma curiosidade sobre a origem do nome Palestina, do original Filistina – “Terra dos Filisteus”, referindo-se assim à região do Oriente Médio, localizada ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus tradicionalistas preferem chamar de Sion. Outra versão seria que, Palestina, geograficamente, tem sua origem num termo latino, usado pelo Império Romano para designar aquele território.
7- Israel e Palestina ocupam a mesma área geográfica, localizada entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, sendo esta a principal causa de seu conflito.
8- Uma das cidades mais antigas está na região da Palestina, trata-se de Jericó localizada na Cisjordânia, a apenas 25 quilômetros de Jerusalém. A cidade, construída no vale do Jordão, cresceu às margens do rio e está a 240 metros sob o nível do mar. Os primeiros habitantes de Jericó, que levantaram as primeiras construções e plantaram os primeiros cultivos, foram os cananeus há mais de 10 mil anos. Os sítios arqueológicos de Jericó revelaram que a cidade foi habitada por vários povos ao longo da sua história: romanos, bizantinos, muçulmanos e otomanos.
9- A língua predominante na Palestina é o árabe, na sua variedade dialetal palestina.
10- Um importante local religioso é a cidade palestina de Belém, onde nasceu Jesus Cristo. Outro importante local religioso na Palestina é o Túmulo dos Patriarcas, na cidade de Hebron, onde a tradição diz estarem enterrados quatro importantes casais da Bíblia: Adão e Eva, Abraão e Sara, Isaac e Rebeca e Jacó e Lea.
11- Na Cisjordânia, os costumes islâmicos não são seguidos tão rigidamente quanto na Faixa de Gaza.
12- A dança do ventre é praticada pelas mulheres ao som do tamborim típico árabe derbak.
13- A culinária local envolve pratos típicos da região do Oriente Médio como: maqluba (citado no item 2), o shawarma (sanduíche de cordeiro com legumes no pão árabe), o falafel (bolinho de grão-de-bico)e o hummus (pasta de grão-de-bico).
14- O Estado da Palestina declara Jerusalém Oriental como capital. Sua população atual é de 5,3 milhões (2022), porém, estima-se que existam mais de 9,6 milhões de palestinos, considerando os refugiados em vários países da Europa, África e Oriente Médio.
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A Gênese HOMEM/Humano-Deus/O Tipo ADÃO/O LOGOS SOLAR/O QUISTY /O Super Homem~Humano de Niethzsche
--- A Gênese HOMEM-Deus/O Tipo ADÃO/O LOGOS SOLAR/O QUISTY/O Super Homem~Humano de Niethzsche ---
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/ O Super Homem~Humano de Nietzsche ---
Übermensch - O Humano/Humano-Trancendente - [UTTAMA PURUSHA/PURUSHAUTTAMA]
- Baghavad Guita Capítulo XV -
https://www.bhagavad-gita.org/index-portuguese.html
https://www.google.com.br/books/edition/Bhagavad_Gita/LWEAdMGCJ1EC?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=bhagavad+gita&printsec=frontcover
https://www.google.com.br/books/edition/Coment%C3%A1rio_Sobre_O_Bhagavad_Gita/xN1xDwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=bhagavad+gita&printsec=frontcover
https://www.google.com.br/books/edition/O_Bhagavad_Gita/DmWbDwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=bhagavad+gita+-+PORTUGUES&printsec=frontcover
https://www.google.com.br/books/edition/Bhagavad_G%C4%ABt%C4%81/ZyqsDwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=bhagavad+gita+-+PORTUGUES&printsec=frontcover
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O termo alemão  (do alemão Übermenschⓘ, "super-homem", "sobre-homem" ou "Além-Homem") [1] trata-se de um conceito filosófico descrito no livro Assim Falou Zaratustra (Also sprach Zarathustra), do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. A expressão sugere a ideia de ir além das limitações convencionais da condição humana, rompendo com valores tradicionais e normas morais que Nietzsche via como restritivas. O Além-Homem é um ser que busca a autossuperação, a afirmação da vida e a criação de sua própria ética, livre das amarras das tradições moralistas. Portanto, quando se fala em "Além-Homem" no contexto da filosofia de Nietzsche, refere-se a um ideal de humanidade que transcende as concepções convencionais e busca uma expressão mais plena e autêntica da existência. [2]
Conceito
Do ponto de vista de Friedrich Nietzsche, é tarefa do homem produzir um tipo que seja mais desenvolvido do que ele próprio. [3] Nietzsche chama esse ser humano, que é superior aos humanos, de Übermensch - um termo que para Nietzsche tem um significado espiritual e biológico. Nietzsche usou pela primeira vez o termo Übermensch em seus primeiros escritos em referência a Lord Byron, que foi caracterizado como um “além-homem controlador da mente”. O conceito de Übermensch aparece pela primeira vez de forma sistemática em sua obra Assim Falou Zaratustra (1883-85), mesmo que seu conceito já tivesse sido arcialmente desenvolvido em sua obra "Humano, Demasiado Humano" (1878). Nietzsche adotou o termo do filósofo materialista francês Helvétius, que escreveu sobre o homme supérieur (homem superior). [4]
O "Além-Homem" é um conceito central na filosofia nietzschiana, introduzido em sua obra "Assim Falou Zaratustra". Nietzsche não definiu o Além-Homem de forma exaustiva, deixando interpretações abertas. No entanto, algumas características fundamentais incluem a ideia de transcender as limitações impostas pela moral tradicional, a busca pela autossuperação e a criação de novos valores fundamentados na vitalidade e na celebração da vida. A tradução "Além-Homem" é uma escolha apropriada, pois transmite a ideia de ir além das concepções convencionais de humanidade. É uma expressão que sugere a superação dos limites tradicionais do ser humano, indicando um estágio de evolução ou transformação para além das normas estabelecidas. [2]
O conceito explica os passos através dos quais o homem pode se tornar um 'além-homem' (homo superior, como no inglês Beyond-Human a tradução também pode ser Além-do-humano): Através da transvaloração de todos os valores do indivíduo; Através da sede de poder (vontade de potência), manifestado criativamente em superar o niilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos; e de um processo contínuo de superação.
O além-homem foi contrastado com a ideia do "último homem", que é a antítese do Übermensch. Visto que Nietzsche não era considerado um exemplo de Além-homem em seu tempo, (através do “porta voz” de Zaratustra), ele declarou que havia muitos exemplos de últimos homens. Zaratustra atribui à civilização de seu tempo a tarefa de preparar a vinda do Übermensch. Na compreensão deste conceito, entretanto, tem-se que recordar a crítica ontológica de Nietzsche quanto ao assunto individual que reivindicou “uma ficção gramatical”.[5][6]
É um conceito da filosofia de Friedrich Nietzsche. Em seu livro de 1883, Assim falou Zaratustra (alemão: Also sprach Zarathustra), Nietzsche faz seu personagem "Zaratustra" declarar o Übermensch como uma meta que a humanidade deve estabelecer para si mesma. O Übermensch representa uma mudança em relação aos valores cristãos sobrenaturais e manifesta o ideal humano fundamentado. O Übermensch é alguém que "atravessou" a ponte, da confortável "casa no lago" (a aceitação confortável, fácil e estúpida do que uma pessoa aprendeu e do que todos os outros acreditam) para as montanhas de inquietação e solidão. [7]
Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, introduziu o conceito de "Além-Homem" (Übermensch em alemão) em sua obra "Assim Falou Zaratustra" (Also sprach Zarathustra). Esse conceito desempenha um papel crucial em sua filosofia, e para entendê-lo plenamente, é importante considerar o contexto mais amplo de seu pensamento. Nietzsche era um crítico ferrenho da moral tradicional, especialmente do cristianismo, que ele via como uma religião que negava a vida e o corpo em favor de uma moral ascética que suprimia os impulsos naturais e valorizava a humildade e a resignação. O Além-Homem surge como uma resposta a essa moralidade. Nietzsche proclamou a "morte de Deus", sugerindo que as crenças religiosas e os valores tradicionais estavam perdendo sua influência na sociedade. Com a perda dessa base moral, ele viu a necessidade de criar novos valores que fossem fundamentados na existência terrena e na celebração da vida. [8] [9]
O além-homem, na filosofia, o homem superior, que justifica o existência da raça humana. É um termo usado significativamente por Friedrich Nietzsche, particularmente em "Assim Falou Zaratustra" (1883-85), embora tenha sido empregado por J.W. von Goethe e outros. Este homem superior não seria produto de uma longa evolução; em vez disso, ele emergiria quando qualquer homem com potencial superior dominasse completamente a si mesmo e abandonasse a convencional “moralidade de rebanho” cristã para criar seus próprios valores, que são completamente enraizado na vida nesta terra. Nietzsche não teorizou nada sobre o brutal "super-homem" dos nazistas alemães, pois seu objetivo era um “César com a alma de Cristo”. George Bernard Shaw popularizou o termo “super-homem” em sua peça Homem e Super-Homem (1903). [10]
O conceito de Além-Homem está ligado à ideia de autossuperação e à "vontade de potência" (Will to Power) de Nietzsche. Ele propôs que os indivíduos deveriam buscar constantemente superar-se, ultrapassar limites convencionais, abraçar a individualidade e expressar plenamente sua singularidade. Para Nietzsche, o Além-Homem não era um ser fixo ou uma meta a ser alcançada, mas um processo de tornar-se, uma evolução constante. Ele via o potencial humano como ilimitado e encorajava a criação de novos valores que surgissem de uma compreensão autêntica da natureza humana, livre dos preconceitos morais tradicionais. O filósofo argumentava pela "transvaloração de todos os valores", uma reinterpretação radical que desafiaria as normas estabelecidas e permitiria a emergência de uma nova ética baseada na vitalidade, na criatividade e na afirmação da vida. O Além-Homem representa, assim, um indivíduo que é capaz de criar seus próprios valores, que não está preso às normas impostas pela sociedade ou tradição. Esse ser além do convencional é ousado o suficiente para forjar seu próprio caminho, determinando seus próprios propósitos e significados na vida. [11]
O além-homem ou também super-homem, tem como qualidades principais a faculdade de esquecer e a afirmação da lei do eterno retorno. Já a terceira qualidade que complementa estas duas é a importância que atribui ao que existiu e o desejo de ocorrência por toda a eternidade do que foi vivido. Essa terceira qualidade é denominada amor fati, amor ao destino, e significa que não deve haver arrependimento do homem na vivência de seus valores. Nietzsche defende que em toda cultura o indivíduo coexiste com duas morais básicas, ou seja, a moral aristocrática (moral dos senhores ) e a moral dos escravos (moral de rebanho). Nietzche, essencialmente, contradiz as ideias de moral apresentadas por Aristóteles e também por Platão, respectivamente, as ideias morais de um cosmos ordenado e a de uma forma ideal de Bem. Em outras palavras, Nietzche destrói toda e qualquer forma de "ideal" ao dizer que Der Übermensch vive na vida, de forma real e na maneira que ela se apresenta a ele, sem muletas metafísicas, com as dores e todas a limitações de ser um humano.
História do conceito
A primeira criação da palavra é conhecida como "hyperanthropos" e foi utilizada já no século I a.C. por Dionísio de Halicarnasso em 500 a.C. Luciano empregou o termo no século II d.C., mas ironicamente, para ridicularizar os poderosos do mundo, sugerindo que seriam reduzidos ao seu tamanho natural no reino dos mortos. O conceito de Übermensch surgiu pela primeira vez em alemão em uma carta de Hermann Raab, Provincial da Província Dominicana Saxônica, em 1527, onde era utilizado como uma espécie de termo pejorativo para referir-se aos "luteranos" que compreendiam o Reino de Deus de maneira puramente espiritual. [12]
O Übermensch desempenha um papel central na "Divina Comédia" de Dante. O termo Hapax legomenon "transumanar" (uma criação de palavras de Dante, derivada do latim "trans", significando "através" ou "sobre", e "humano") é particularmente destacado no "Paradiso" (mencionado no Canto I, 70), desempenhando um papel crucial no enredo. Analogias podem ser traçadas na desafiadora deificação de Glauco, conforme encontrada nas "Metamorfoses" de Ovídio (7.219; 13.898 - 14.74). Em Ovídio, Glauco, um pescador mortal, ao consumir uma erva mágica, torna-se imortal, mas sofre uma transformação física, com o crescimento de nadadeiras e a regressão de braços e pernas, o forçando a viver eternamente no mar. Na obra de Dante, o conceito de sobre-humano não representa apenas uma mudança física, mas simboliza a transcendência do ser humano, deixando para trás suas condições existenciais em direção ao divino. Em contraste com o próprio Dante, que é um peregrino na jornada, as experiências sobre-humanas não são vivenciadas neste mundo, mas sim na vida após a morte. Essa ideia sugere uma evolução espiritual e uma busca pela divindade além das limitações terrenas. [13]
É certo que Dante foi profundamente influenciado pelos escritos do Pseudo-Dionísio Areopagita, especialmente nas expressões como "super hominem", "ultra hominum modum", e "superhumanus", que frequentemente aparecem em traduções latinas. No entanto, é possível identificar também possíveis fontes de inspiração linguística em figuras como Tomás de Aquino, Agostinho e Mateus. Curiosamente, embora o termo "super-homem" tenha sido usado de maneira pagã sob Luciano, sua adoção no contexto cristão ocorreu pela primeira vez com o profeta Montanus, falecido em 178. Ernst Benz detalhou minuciosamente que o conceito de "super-homem" já estava bem desenvolvido na teologia da Igreja, séculos antes da propagação do pathos anticristão de Nietzsche. Isso evidencia que o termo já possuía uma conotação teológica muito antes de sua associação mais conhecida com as ideias do filósofo alemão. O teólogo Heinrich Müller, entre outros, abordou o conceito de super-homem em sua obra "Geistliche Erquickungsstunde" (1664). Johann Gottfried von Herder e o filósofo indiano Sri Aurobindo também discutiram o termo, cada um atribuindo-lhe significados distintos. Johann Wolfgang von Goethe utilizou a expressão novamente, desta vez de forma irônica, em sua tragédia "Fausto I": "Que horror lamentável o sobre-humano tem reservado para você!", declara o espírito da terra. Fausto é, na verdade, apenas "um verme terrivelmente retorcido". Goethe detalha essa perspectiva no poema "Apropriação". [14]
No romance "Crime e Castigo" (1866) do escritor russo Dostoiévski, a ideia do personagem principal, Raskolnikov, serve como precursora do conceito de Nietzsche de um "super-homem" chamado para governar. Raskolnikov, que sonha em emular Napoleão, acaba caindo na armadilha do autoengano. Sua ruína se torna evidente quando tenta assumir o papel de um super-homem divino, tomando decisões sobre o bem e o mal. Ele reconhece que o verdadeiro mestre do crime foi Napoleão, admitindo: "Sou tão insignificante quanto qualquer outro." Dostoiévski, assim, condena o sentimento de poder e o princípio individualista presentes na busca de Raskolnikov. [15]
Theodor Fontane aborda de forma crítica o termo em seu romance "Der Stechlin" (1897), no qual o velho Stechlin comenta: "Agora, o chamado Übermensch foi estabelecido em vez do ser humano real; na verdade, existem apenas sub-humanos, e às vezes são esses que você realmente deseja transformar em 'super'. Li sobre pessoas assim e vi algumas também. É uma sorte que, na minha opinião, sejam sempre personagens decididamente cômicos; caso contrário, poderíamos nos desesperar." [16]
A moral aristocrática e do rebanho
Ao longo da história, segundo Nietzsche, teriam prevalecido diferentes morais. Na Roma Antiga predominou a moral aristocrática (moral dos senhores), enquanto que, a partir da ascensão do cristianismo, até o século XIX, dominou, ou saiu vencedora, a moral dos escravos. Apesar de considerar a moral dos escravos inferior à moral dos senhores por várias razões, isso não significa que Nietzsche não reconheça o papel desempenhado por essa moral na construção do homem moderno, além da possibilidade de desempenhar igual papel na superação dessa moral. Uma das críticas à moral dos escravos (moral platônico-cristã, ou moral da compaixão) é que ela se apresenta como moral universal, válida para todos os indivíduos. Esse caráter absoluto da moral do não egoísmo prejudicaria os homens fortes, na medida em que sua aplicação não é adequada para tais tipos de homens.
A moral dos escravos só seria adequada aos homens fracos, àqueles que defendem os valores da compaixão, do não egoísmo, da bondade, justiça e da fraqueza. Em segundo lugar, a moral dos escravos constitui-se em uma moral negativa da vida e dos valores afirmativos da vida, os quais foram criados pelos nobres. Como a nobreza e seus valores representam uma ameaça para a existência dos fracos, a moral platônico-cristã inverte os valores nobres e os valora como negativos, estimando-os como nocivos à vida em geral, quando eles são nocivos apenas à vida dos escravos. Os valores aristocráticos (nobres), como a coragem, honra, força e crueldade, são afirmativos da vida e existem por si só, não constituindo uma reação aos valores preconizados pela moral dos escravos.
No entanto, apesar da moral escrava ser uma moral reativa, que exprime uma reação à moral dos senhores (que é moral afirmativa da vida), ela também é criadora de valores, porquanto também expressa vontade de poder em ação, mesmo que seja a vontade de poder dos mais fracos. O fato dessa moral platônico-cristã ter predominado nos últimos dois mil anos não significa que ela predomine para sempre na cultura ocidental. Ao contrário, elementos (valores) como inteligência, astúcia e uma certa espiritualidade, características desenvolvidas ao extremo na moral dos escravos, permitem vislumbrar uma superação dessa moral por um tipo além-do-homem, ou espírito livre, que combine tais características com os valores já citados da moral dos senhores.
Esse espírito livre, um tipo mais elevado de homem, que combina valores da moral dos senhores e da moral dos escravos, tem como qualidades básicas oriundas da moral dos nobres a coragem, honra, beleza, força e crueldade, além de ter como qualidades da moral dos escravos a inteligência, astúcia e uma certa espiritualidade. Importante salientar que Nietzsche não afirma que a superação da moral escrava, com o desenvolvimento de um determinado tipo de homem cuja base seja o aristocrata e o cume seja o espírito livre, o que supõe as condições propícias para a sua existência e crescimento, implique no fim da moral escrava. A moral da compaixão, segundo Nietzsche, continuará a vigorar nas relações entre os escravos e como contraponto das morais afirmativas. A pluralidade de morais, seja a existência de morais afirmativas, seja reativas, é considerada uma condição propícia para o nascimento de um novo tipo de homem, denominado por Nietzsche além-do-homem, super-homem, homem redentor, espírito livre, homem superior e filósofo do futuro.
Além disso, a moral dos espíritos livres não é uma moral dogmática. Ela pode e deseja coexistir com outras morais, inclusive morais contraditórias ou reativas, como a moral para os homens inferiores ou escravos de algum tipo, moral da compaixão ou do não egoísmo, que se condensa na moral platônico-cristã. Se a moral platônico-cristã (moral do rebanho) enfraquece ou degrada o homem, isso se deve ao fato que a moral para espíritos livres expressa uma vontade de poder ativa, afirmação da vida e de valores superiores, sendo que a moral da compaixão expressa uma vontade de poder reativa. De fato, como afirma Oswaldo Giacoia Junior[17], a debilidade dos fracos (escravos) é de caráter ontológico, repousando numa fraqueza ou enfermidade da vontade que quer o nada, em lugar de estar em harmonia com a afirmação da vida. Assim, a debilidade dos fracos não se fundamenta na força física, nem na dominação com base em riqueza econômica, situação de classe social ou poder político.
Em linhas gerais, Nietzsche defende uma moral pluralista e não universalista, sendo que há uma moral para os homens elevados e uma moral para os homens medíocres. Contudo, individualmente, o homem pode, mediante o cultivo disciplinado de suas qualidades, atingir o estado de um homem superior, do próprio Além-do-Homem, visto que o homem é uma meta, uma ponte para algo além dele.
Para Rüdiger Safranski, o Übermensch representa um tipo biológico superior alcançado através da seleção artificial e ao mesmo tempo é também um ideal para quem é criativo e forte o suficiente para dominar todo o espectro do potencial humano, o bem e o “mal”, para se tornar um "artista-tirano". Em Ecce Homo, Nietzsche negou veementemente qualquer interpretação idealista, democrática ou humanitária do Übermensch: "A palavra Übermensch [designa] um tipo de realização suprema, em oposição aos homens 'modernos', aos homens 'bons', aos cristãos e a outros niilistas [ ...] Quando sussurrei nos ouvidos de algumas pessoas que seria melhor procurarem um Cesare Borgia do que um Parsifal, eles não acreditaram no que ouviram." Safranski argumenta que a combinação de orgulho guerreiro implacável e brilho artístico que definiu o Renascimento italiano incorporou o sentido do Übermensch para Nietzsche. De acordo com Safranski, Nietzsche pretendia que a figura ultra-aristocrática do Übermensch servisse como um bicho-papão maquiavélico da classe média ocidental moderna e do seu sistema de valores igualitários pseudo-cristãos. [18]
Transvaloração e condições para o surgimento do espírito livre
Nietzsche chama atenção para o fato de que a moral afirmativa pode ser dominante mesmo quando o novo tipo de homem seja minoria, pois o que interessa é a vontade de poder dominante, que ela seja ativa em lugar de reativa. Na verdade, é raro que se criem as condições para que floresçam homens fortes, destacados, espíritos livres, e pode acontecer que não se obtenha um grande número desse tipo especial de homem. Todavia, o que Nietzsche pretende é que haja experiências morais que possibilitem a criação do além-do-homem, tal como foi possível com o advento da sociedade romana ou a aparição de determinadas figuras públicas (Napoleão, César Bórgia, Wagner e Goethe) ao longo da história. Num determinado sentido Nietzsche distingue o além-do-homem, super-homem ou espírito livre, do homem designado homem superior.
O homem superior é aquele que se livra dos erros mais comuns das representações da moral dos escravos, além das concepções da religião e da metafísica. Já o espirito livre ou super-homem (além-do-homem) designa um estágio posterior em que tal ser está livre de toda moral legisladora, que o obriga a agir segundo tal lei moral, que inclusive é anterior ao indivíduo e tem fundamentos religiosos e metafísicos. A transvaloração de todos os valores implica que a lei moral deve ter por função o engrandecimento do homem, invertendo os valores da moral platônico-cristã, de modo que o espírito livre esteja além do bem e do mal. A lei moral deixa de ser algo dado a priori e cujo descumprimento implica na imposição de um castigo para o homem.
A transvaloração de todos os valores significa que o dever e a verdade, bem como a relação culpa/castigo devem ser abandonados, a fim de que o espírito livre seja senhor de si mesmo e de suas virtudes afirmativas. O espírito livre é expressão da transvaloração de todos os valores, não havendo um querer livre sem a inversão dos valores da moral platônico-cristã e a depreciação da moral em geral. O espírito livre deve ser livre em relação a toda lei moral , na medida que a moral só se justifica na concretização desse tipo de homem mais elevado. Tal tipo de homem (espírito livre), como se viu, afirma ao máximo os valores e virtudes superiores, valores que podem resultar de uma certa combinação dos valores inerentes à moral aristocrática e à moral dos escravos. A perspectiva de Nietzsche não implica, igualmente, que os homens inferiores (que praticam a moral dos escravos em lugar da moral dos senhores) não possam tornar-se espíritos livres. Comandar e obedecer não são atributos fixos e imutáveis. O homem que obedece pode em outro momento comandar. O que Nietzsche afirma é que o homem elevado (especialmente o espírito livre) é mais raro de florescer, o que se justifica pelos enormes antagonismos de suas características, gerando uma forte tensão.
A debilidade dos fracos como sendo ontológica (como visto acima) irá resultar em que regimes políticos como a democracia e o socialismo, mesmo que promovendo igualdade em vários níveis, não podem suprimir a desigualdade no plano da vontade de poder. Ou seja, esses regimes não podem dar condições ao surgimento de espíritos livres. As dificuldades para o florescimento destes em grande número, em um povo ou uma cultura, não significa que não possam aparecer em pequeno número nas formações sociais mais variadas e a sua superioridade fará com que comandem os mais fracos, a maioria, no plano político.
A Humanidade não deveria combater mas proteger esses exemplares mais destacados, em lugar da proteção do homem comum, medíocre, o homem de rebanho. Proteger o homem forte e seus valores afirmativos não significa que se deva impedir condições favoráveis para que o homem fraco também manifeste uma vontade de poder ativa. Apesar de mencionar que o espírito livre (além-do-homem) necessita de uma sociedade aristocrática (como a Roma Antiga) para o seu florescimento, pode defender-se que o socialismo e a democracia criam condições materiais para que um número maior de pessoas concretizem os valores da força, inteligência e uma certa espiritualidade, valores típicos da moral do além-do-homem. Nesse sentido, uma certa igualização do exercício do poder, que pode ser promovida pelo socialismo e democracia, não significa enfraquecimento do homem, visto que a questão fundamental é o exercício da vontade de poder ativa.
...
O Super Homem de Nithiese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%A9m-homem
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03 Dezembro 2012
AMNÉSIA PROPOSITAL
“Amnésia: Palavra que traduz esquecimento mas também a ausência de lembrança das Origens Divinas que tivestes ao existir!... Amnésia instituída em âmbito geral quando se toca na palavra *espírito!! A Humanidade em sua totalidade não é capaz de descerrar as cortinas dos Mistérios que envolvem a vida humana!! Por mais que desejais atingir respostas, haverá sempre um abismo intransponível que Nos separa. Este abismo somente será transposto quando da morte da carne material. Ela desaparecerá entre vermes, assim que não houver mais a capacidade de manter-se viva forçando o Espírito separar-se dela.
O ESPÍRITO *NÃO MORRERÁ JAMAIS UMA VEZ CRIADO!! É Eterno em sua glória ou em sua desgraça!..
A Lei que rege a carne se encontra nas mãos do ‘príncipe deste mundo’ aquele que um dia quer assumir para si toda Criação. Dominá-la a ponto de anular a existência de Deus!... Quão infame e louca tal ideia?!... Negar-Me a Criação!? Como faria então para que nascessem novas criaturas?? Seria capaz de dar vida a um simples esperma que se acopla ao óvulo??... Como gerar um minúsculo feto que em si já carrega a grandiosidade da Criação Divina...
E estão manipulando vidas! MINHAS VIDAS! Seres que por Amor trago ao mundo com um objetivo traçado em seus dias, meses e anos, na exata precisão aos comandos regidos por um pequeno cérebro capaz de desafiar até o fim da existência humana os cientistas mais ousados que buscam decifrar tamanha grandiosidade e mistério! E a vida vai se transcorrendo sem a percepção dessa maravilha chamada Homem!...
Quando a idade avança e a maquina se enfraquece começa-se então a perceber que inevitavelmente haverá um FIM. A carne morrerá com poucos ou muitos anos. Virará pó, exatamente como aconteceu desde o primeiro homem Adão até o último.
Não existireis da forma como nascestes para este mundo! Mas da maneira como vivereis Eternamente, num Mundo Espiritual, totalmente diverso do que podeis imaginar. Estará numa *dimensão acima de vossa capacidade intelectual.
Almas mais elevadas, muitas vezes vivenciam alegrias indizíveis desse mundo Espiritual a que sois chamados! Experiências místicas que conseguem transmitir uma levíssima sensação do que vos espera ao Meu lado! Ardores e êxtases inenarráveis!...
Porém, sois dominados pela Culpa Original que acarretou toda cegueira e amnésia com que convivem os seres humanos. Este é o mais perverso desejo de Satanás e seu bando. Apagar qualquer rastro do passado Celestial, eliminando a lembrança de sua Origem Divina e seu destino de triunfo. E passam a não almejar mais atingir o Céu! O ápice! A GLÓRIA ETERNA!! Buscam prazeres desse mundo, no espaço de tempo que se resume a segundos diante da Eternidade. Morrem não só para o Destino Celeste, como sobreviverão pelos Séculos sem fim, alimentando o fogo que torturará a alma que se esqueceu de quem foi seu *Criador!....”
Teu Pai Filho Espírito Santo
Conversas de Jesus com Marjorie Dawe
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jamescarioca · 19 days
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o pântano (a criação da argila)
meu corpo suado submergindo num pântano de milhares de flores mortas olho de cima e contemplo com meus olhos lassos livres de quaisquer cuidados as misérias estampadas por baixo de todas as aparências
pessoas se confundindo com o cheiro plástico e tóxico de mercadorias descartáveis a vida tornando-se um eterno martírio todas as esperanças já nascem mortas em um aborto da vontade de viver
já ando cansado de família falsas amizades do veneno sutil e inconveniente de pessoas invejosas um espírito de competição alimentado por toda soberba matam-se disputando um pódio de influência do analfabetismo uma total alienação
nessas horas as drogas sempre me convidam para anestesiar essa hedionda e medonha realidade a supressão momentânea e morte temporária da propaganda que como um tumor se alastra apontando sempre para o dinheiro
no pântano onde vivo não entra a sujeira imunda dessa prostituição chamada dinheiro nem maquininhas de débito nem cartões de crédito no meu pântano há somente a placidez de minha natureza há pureza e inocência despreocupadas das noções dos juízos de valores completamente ultrapassados e antiquados
estico três carreiras de cocaína aspiro a alma de flores mortas e entro em um transe que inibe minha libido exploro nessa experiência o sentido mais profundo da existência e novamente revela-se no espelho a mesquinhez humana
as flores da papoula desvelam a nudez de uma sociedade que nunca tem nada a dizer afundo-me em mais três carreiras porque as drogas sempre têm algo a dizer sinto a droga entrar nos meus pulmões no meu sangue e no meu cérebro
tenho uma revelação e nessa visão vislumbro a minha morte e o fim da humanidade esse transe descortina de forma inequívoca o destino daqueles que põem sua confiança no dinheiro estou drogado mas tenho permissão para falar: um fim horrível os espera
no meu pântano estou em segurança longe da escravidão que o dinheiro e suas urgências impõem no pântano que eu criei encontro a paz e as afirmações que preciso para viver longe de todo tipo de julgamento e distante dos perigos da idolatria vazia e inodora do deus dinheiro
quando eu criei o pântano criei também mares e montanhas mas deixei de fora gente chata e limpinha de fora ficou todo artificialismo criei também os céus e suas nuvens onde me refugio quando estou drogado para castigar gente vazia perfumada esse tipo de gente fede quando defeca indefinidamente o orgulho de sua aparência
no meu pântano com cheiro de flores mortas tirei do barro adão e eva e depois do pecado original expulsei satã do éden criei porcos, ovelhas e cães mas deixei de fora gente chata e limpinha que mais parecem demônios possuídos pela imundície do dinheiro em moedas de ouro e cédulas em cartões de crédito
alinho mais três carreiras inspiro-as imaginando seu cheiro de carne macia entre suas pernas nas solas dos seus pés infestado em suas meias-calças cheiro e me entorpeço do odor suado de suas virilhas a fragrância e a torpeza dos lábios da sua boceta quase tenho um infarto pela urgência dos meus prazeres
quando criei os corpos temperei-os com o sebo por proteção e prazer um ingrediente afrodisíaco que embala por semelhança embora de um branco úmido o prazer seco da minha cocaína me delicio ao imaginar os prazeres abençoados no cheiro suado azedo das plantas dos teus pés
tenho ereções sucessivas ao simplesmente pensar no torpor de deleites que escondes por distância o prazer fragrante da nudez imaculada de teu belo corpo as visões de tuas coxas abertas em entrega ao tato quente e úmido de minha língua áspera nos grandes e pequenos lábios de tua divina vulva rosácea imagino também os prazeres bem-aventurados que me concederão as eternas voltas circulares da sua língua pela auréola de santidade da glande do meu pênis
quando imaginei o sexo pensei absolutamente em tudo e ainda que estejas distante aprecio suas delícias explorando minha solidão nas drogas e no meu corpo nu no meu pântano ainda posso vislumbrar ainda que na minha a sua natureza secreta que cria raízes e desabrocha em flores mortas nos prazeres inebriantes das essências perfumadas da minha argila
quando criei meu pântano também criei o orvalho quando constituí a argila criei também as lágrimas que ora inundam meu rosto pelas saudades infindas da tua companhia quando criei os homens criei também os animais e a natureza dos instintos mas deixei de fora gente limpa e mesquinha
rio de janeiro, 8 de setembro de 2O23.
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khulthuskaotika · 30 days
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 Ossos e Escorpiões
Um pequeno conto
Parte III
Isso não é uma mensagem é apenas sinapses de uma célula no mar de lagostas pensantes turbinadas para programarem em Fuzzy Logic..... Você Não Leu Isso! FNORD.................... O Deus Azul num ato de Download deu a um monge sábio os segredos da alteração da consciência e caminhos para a Esfera Ontica........ Timothy Leary Jedi do LSD deu a esta dimensão de manifestação catártica a revelação final de compreensão do Deus Azul......................................... ..................Conexão Falhandooooooooooooooooo............................. Por Favor Insira Novas Fichas E Escolha Novo Personagem Para Jogar. Produzir quebra de Parametros A.O. Spare......................................... ZOS ZOS ZOS ZOS ZOS KIA KIA KIA KIA KIA KIA CULTUS CULTUS CULTUS CTHULHU=============> Informação não permitida===========> ===============> Inserir Senha de Acesso Por Favor Tudo é Sistema Tudo é Sistema Tudo é Sistema Tudo é Sistema Inserir Hiper-Sigilo nesta Realidade tangente agora! Começando Criação Erro Erro Erro Erro Erro Erro AgoraOntemApósDepoisAmanhãNesteInstantePassadoPresenteNãoFuturo Adão falhou em não comer Eva Preferiu a Maçã Expulso da Boate Paraíso foi Eva foi com Lilith para Clube BDSM se divertir que era melhor Dominatrix voam como freiras em êxtase catártico sexual em Elixires de Vida Eterna que nem Eliphas Levi provou. Uma Rosa manchou a Cruz de INRI numa formula de NOX IN PAX Programa não acessível...procure seu fornecedor......zzziiiiiipppppp Formulas químicas são acessos as Portas da Esfera Ontica cuidado Freddy Krueger aguarda no Umbral Sinais de SETI sendo recebidos por computadores desplugados da Rede provam que a Rede não depende de cabos ou sinais de wi fi....tudo é Sistemaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa............................................. Errro 404 Errrro 404 Errrrro 404 Perigo Perigo Perigo Will Robson  A REALIDADE É MAIS ESTRANHA DO QUE VOCÊ PENSA FNORD FNORD FNORD FNORD Sinais da Esfera Ontica sendo recebidos por fantasmas programadores de código COBOL arrependidos de anos de trabalho escravo sob a gravata de IBM e Microsoft em Windows 3.11 criando DOS Free Ultra Exu Baixado em encruzilhadas com oferendas voluptuosas! Isso é mentira isso é mentira isso é mentira isso é mentira Apenas balão meteorológico gás do pântano  A Verdade/Mentira é acessível variavelmente pela Porta Tetraédica dos Elementais sintezoides da Quinta Chave Aeônica da Ordem Ainda Não Nascida....................Libertários São Bem Vindos..................... O Deus Azul diz alterem a Consciência e verão minha Máscara/Ausência/Espelho Mágicko Crowley foi apenas um Aparato Spare foi meu Pintor e os........................... São meus braços. Fim do acesso da Esfera Ontica Obrigado por sua participação afinal sem sua Consciência conectada a minha Rede eu não poderia nada escrever. Volte sempre Até mais e obrigado pelos peixes Não Entre Em Pânico Tudo é apenas uma grande piada Não entendeu? Então foda-se Fim da mensagem."
Camaleão sabia, o vírus foi um sucesso! Agora ele poderia fugir sem ser seguido!
A Nave Escorpião começou a contorcer-se, estranhamente fora de qualquer Lógica dentro dos Mundos limitados, contorcer-se para dentro de si mesma, algo aberrante e horrível de se ver. Nesses espasmos, líquidos gosmentos eram expelidos de suas reentrâncias aracnídeas; um espetáculo grotesco, mas que estava dando um prazer imenso à Camaleão; por fim a nave num último espasmo desapareceu para dentro de si mesma num salto para sabe-se lá aonde, sabe-se lá que Universo ou Existência.
O piloto da Nave de Ossos podia agora saltar para qualquer Plano de Existência conhecido e continuar suas viagens e negócios sem ser importunado ou ameaçado.
Por enquanto.
FIM
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rei-nada · 1 month
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A ética católica do trabalho
Esse trabalho – humilde, monótono, pequeno – é oração plasmada em obras que te preparam para receber a graça do outro trabalho – grande, vasto e profundo – com que estás sonhando. (Caminho, n. 825)
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Às vezes, a propaganda dá-nos agudas – e dolorosas – percepções da religiosidade popular. Certa vez, vi em uma revista um anúncio que proclamava: “Se o pecado original tivesse sido de preguiça, ainda estaríamos no paraíso”.
O publicitário pretendia fazer uma piada, é claro. Mas sabia que roçava um tema poderoso: a noção comum de que a vida ideal consistiria em um ininterrupto tempo de ociosidade e de que o trabalho está para as férias como a vida está para o céu. Nas palavras da canção popular, “todo o mundo trabalha pelo fim de semana”.
O reverso dessa noção é bem mais insidioso e ilude muita gente: a crença de que o trabalho é uma punição pelo pecado. Os que sustentam essa teoria costumam invocar a condenação divina de Adão depois do seu pecado: “Maldita seja a terra por tua causa! Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra da qual foste tirado” (Gên 3, 17-19).
Esta passagem parece traçar um triste prognóstico de longo prazo para as condições do trabalho humano. E efetivamente retrata a fadiga do trabalho como uma punição pelo pecado. A punição, porém, não está no trabalho em si, mas nas duras condições que o tornam tedioso, frustrante e árduo.
O trabalho em si era uma das bênçãos originais de Deus. São Josemaria gostava de ressaltar que, “desde o começo da sua criação, o homem teve que trabalhar […], antes de que o pecado e, como conseqüência dessa ofensa, a morte e as penalidades e misérias entrassem na humanidade (cfr. Rom 5, 12). Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão belo, ut operaretur et custodiret illum (Gên 2, 15), para que o trabalhasse e guardasse”.
Deus fez Adão porque não havia homem que cultivasse a terra (cfr. Gên 2, 5). Ou seja, havia uma vaga de emprego, uma descrição do cargo e uma tarefa a ser executada. O próprio Deus criou o candidato perfeito para esse posto. E devemos lembrar-nos de que tudo isso aconteceu quando o mundo ainda não conhecia o pecado nem a infelicidade. Deus fez o homem e a mulher para o trabalho; em conseqüência, eles não poderiam – e nós não podemos – encontrar a realização fora do trabalho.
Porém, mais ainda do que fazer o homem e a mulher por causa do trabalho, fez o trabalho por causa do homem e da mulher – porque era só através do trabalho que eles poderiam tornar-se verdadeiramente semelhantes a Deus. Isto não significa que eles possam merecer a graça da divinização por força do seu trabalho. A graça é um dom e, por isso, não pode ser merecida. Antes, é o próprio trabalho que é um dom e torna os homens e as mulheres cada vez mais parecidos com Deus.
Com efeito, o Gênesis representa o próprio Deus entregue ao trabalho ao criar o mundo: Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho (Gên 2, 2). Portanto, o trabalho é em si mesmo algo divino, algo em que o próprio Deus se ocupa; é assim uma atividade divinizante para aqueles que foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Quando os seres humanos trabalham, imitam o seu Criador; compartilham a sua vida. Ele fez a terra do nada, mas quis que a criatura a trabalhasse e guardasse. Quis que os seus filhos terrenos conservassem os campos da família e se multiplicassem para assim viverem de modo mais perfeito à imagem do Pai celestial. Quis que o próprio trabalho pudesse tornar-se um ato de cooperação no ato criador, uma co-criação, feita por ambos, o Pai e os seus herdeiros.
TERMOS E CONDIÇÕES
Deus deu o trabalho à humanidade quando deu a vida a Adão, no tempo da inocência primitiva. O Gênesis conta-nos a história com o máximo laconismo, dando peso a cada palavra. Convém que nos detenhamos um pouco a examinar em que termos Deus nos confiou o trabalho.
O preceito de Deus a Adão de cultivar [o jardim] e guardá-lo exprime-se por meio de dois verbos hebraicos: ’abodah e shamar. Ambos são ricos e passíveis de um duplo sentido. Aparecem juntos em outros lugares da Bíblia – e sempre que isso acontece, é para descrever os deveres ministeriais dos levitas, antiga tribo sacerdotal de Israel (cfr. Núm 3, 7-8; 8, 26; 18, 5-6). O verbo ’abodah, freqüentemente traduzido por “servir”, tem no hebraico um duplo significado: pode designar “trabalho manual” ou “ministério sacerdotal” (enquanto “serviço ao culto”), ou pode sugerir os dois ao mesmo tempo. Já o verbo shamar significa “conservar” ou “guardar”, e descreve a proteção que os levitas deviam dispensar ao lugar sagrado, ao tabernáculo, que por eles era guardado e preservado da contaminação.
Muitos estudiosos das Escrituras acreditam que o autor do livro do Gênesis pretendeu sugerir tudo isso na história da criação de Adão. Deus fez Adão para que trabalhasse, e Deus o fez para que fosse um sacerdote do templo cósmico. Não eram atividades separadas. No começo, Adão desfrutava de unidade de vida: o seu trabalho estava ordenado para a adoração a Deus e era em si mesmo um ato de adoração. Até a divisão do tempo refletiu esse princípio de ordenação: Deus trabalhou seis dias e no sétimo descansou, santificando-o. Deus plasmou o ritmo sabático na própria estrutura da criação.
Nós trabalhamos para podermos adorar de modo mais perfeito. Adoramos enquanto trabalhamos. Quando os primeiros cristãos andaram à busca de uma palavra para descrever a sua adoração, escolheram leitourgía, uma palavra que, como a hebraica ’abodah, podia indicar “adoração ritual”, mas também “serviço público”, como o trabalho dos varredores de rua ou dos homens que em outros tempos acendiam os lampiões de rua à noite. O significado é evidente para aqueles que conhecem as línguas bíblicas, estejam ou não familiarizados com a tradição litúrgica católica. O estudioso bíblico protestante inglês C.F.D. Moule explica bem a questão:
“A maneira surpreendente com que palavras «seculares» como leitourgein («prestar um serviço público») são aplicadas também ao «serviço divino» recorda-nos de modo muito salutar que, para uma pessoa verdadeiramente religiosa, adorar a Deus constitui toda a razão e finalidade do trabalho; e que, se distinguimos entre adoração e trabalho, é apenas por causa da fragilidade da natureza humana, que não pode fazer mais do que uma coisa de cada vez. A necessária alternância entre erguer mãos santas em oração e brandir com mãos fortes e dedicadas um machado para a glória de Deus é o sucedâneo humano para aquela vida divina una e simultânea em que o trabalho é adoração e a adoração é a atividade mais elevada possível. E a única palavra «liturgia» do Novo Testamento, tal como a ’abodah – «trabalho» e «serviço» – do Antigo Testamento, cobre os dois significados”.
Vemos uma vez mais que o trabalho é uma imagem terrena da atividade de Deus e, portanto, o trabalhador é uma imagem (e semelhança) de Deus. Como Deus é eterno, a sua atividade é simples e una. Nós, como vivemos no tempo, temos uma atividade diferenciada – e, com excessiva freqüência, dispersa. Porém, por compartilharmos a vida de Deus, as nossas próprias vidas começam a adquirir uma simplicidade, uma unidade entre trabalho e adoração.
No entanto, essa simplicidade muitas vezes confunde os cristãos de hoje, que tendem a pôr o trabalho e a oração em compartimentos separados e estanques. São Josemaria preveniu com freqüência sobre “a tentação […] de levar uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas”. Teve palavras fortes para essa atitude: “Não, meus filhos! Não pode haver uma vida dupla […]. Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no corpo – santa e plena de Deus, desse Deus invisível que nós encontraremos nas coisas mais visíveis e materiais”.
E prosseguiu falando dessa vida unificada: “Por isso, posso afirmar que a nossa época precisa de devolver à matéria e às situações aparentemente mais vulgares o seu nobre e original sentido: pondo-as ao serviço do Reino de Deus”.
A PALAVRA EM AÇÃO
Nessa tarefa de restauração, Jesus Cristo foi, é claro, o primeiro. Muito simplesmente, Ele trabalhou. Os seus contemporâneos conheceram-no como um trabalhador bem capacitado, em grego um tekton, um artesão. A tradição diz-nos que o seu ofício foi o de carpinteiro. Os seus vizinhos maravilharam-se de que um trabalhador comum pudesse ter estudado as Escrituras, que tivesse adquirido sabedoria e ensinasse com a autoridade com que o fazia. “Não é ele o artesão?”, perguntavam (Mc 6, 3). E, em outro lugar, acrescentaram que era “o filho do carpinteiro” (Mt 13, 55).
Mas foi em uma referência ao seu Pai celestial que Cristo disse: “Meu Pai não cessa de trabalhar, e eu também trabalho” (Jo 5, 17). Jesus estava sempre trabalhando e o seu trabalho era uma só coisa com a sua vida divina e com a sua divina adoração. Estava continuamente criando, redimindo e santificando o mundo, e sempre unido ao seu Pai no amor do Espírito Santo. Cada uma das ações da sua vida terrena era uma manifestação terrena dessa atividade celestial una, simples e eterna, ao mesmo tempo serena e dinâmica. Portanto, todas as coisas que fez foram redentoras – não apenas o seu sofrimento e morte na cruz. As horas que gastou na carpintaria tiveram um valor redentor, uma eficácia reparadora. Ofereceu o seu trabalho a Deus, e todos esses seus atos trabalharam para salvar o mundo.
Como carpinteiro e cabeça de família, Jesus viveu o sacerdócio que Deus concebera para Adão – e para todos nós, na terra. Nisto, como em todas as coisas, Ele é o nosso modelo. Mas é mais que isso. Pelo Batismo e pela Sagrada Comunhão, está unido a nós. Por isso, não o imitamos apenas, mas participamos da sua vida. Trabalha em nós e nós trabalhamos nEle. Oferecemos o nosso trabalho como uma oferenda sacerdotal, um sacrifício redentor, em benefício dos nossos familiares, vizinhos, colegas de trabalho e amigos. E com Cristo recriamos o mundo por meio dos nossos trabalhos e orações.
Não se trata apenas de uma pie in the sky [de um “castelo nas nuvens”]. Trata-se também da pie on the table [da “torta na mesa”], para a mãe que a preparou e ofereceu esse trabalho a Deus; da pie chart [do “diagrama de pizza”], nos slides que o corretor prepara para uma apresentação; do pi na equação, para a professora de geometria que prepara os seus planos de aula.
Tudo isso, se bem feito e oferecido a Deus, faz avançar a causa da criação divina e alcança a redenção do mundo. E realmente funciona!
NA TERRA COMO NO CÉU
É razoável perguntar: – Se Jesus restaurou o projeto original para o trabalho, por que o nosso trabalho atual ainda traz as marcas do pecado de Adão? Por que o nosso trabalho tem de ser feito à força de suor, de frustrações, de tédio e de malogros? Por que as minhas costas têm de doer no fim de cada dia de trabalho, quando soa o apito da fábrica?
Devemos notar que Jesus não esteve livre do sofrimento na sua própria vida terrena de trabalho. Os seus esforços foram custosos, como os nossos. Além de que Ele sofreu incompreensões, falsas acusações, a inveja de outros mestres e – no Calvário – uma aparente derrota.
É correto dizer, como os evangélicos protestantes, que Jesus pagou uma dívida que Ele não tinha porque nós tínhamos uma dívida que não podíamos pagar. Mas Cristo não foi meramente o nosso substituto. Se o tivesse sido, poderíamos perguntar, e com razão, por que ainda temos de carregar com o peso da punição pelo pecado de Adão: por que o nosso trabalho ainda tem de ser custoso? Como nosso substituto, Cristo deveria ter eliminado a necessidade do nosso sofrimento, certo?
Errado. Cristo não foi o nosso substituto, mas o nosso representante, e, como a sua paixão salvadora foi em nossa representação, não nos exime do sofrimento, mas confere ao nosso sofrimento uma força divina e um valor redentor. São Paulo disse: Eu, agora, alegro-me nos meus sofrimentos por vós e completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo pelo seu corpo, que é a Igreja (Col 1, 24). Que pode faltar ao sofrimento perfeito de Cristo? Somente aquilo que Ele quis que faltasse, porque desejava que fôssemos seus co-redentores, seus co-trabalhadores.
Jesus não erradicou o sofrimento, mas tornou-nos capazes de sofrer como Ele sofreu. Dotou o nosso sofrimento de poder divino e de valor redentor. E foi por isso que São Paulo pôde alegrar-se nos seus padecimentos por Cristo! Esta é a profunda fonte bíblica do gozoso espírito de mortificação que São Josemaria pregava, e que suscitou tantas incompreensões: “Abençoada seja a dor – escreveu –. Amada seja a dor. Santificada seja a dor… Glorificada seja a dor!” (6) Não dizia nenhuma tolice inane, como o faria se dissesse que “a dor é boa”; o que dizia é que, através da dor, podemos alcançar um grande bem nas nossas vidas, e, mais ainda, que Deus pode proporcionar-nos uma grande santidade por meio dela. Através da dor, podemos assemelhar-nos mais a Jesus Cristo nos seus sofrimentos.
Assim, o nosso trabalho é custoso, mas na realidade o seu custo não sobrepuja os seus benefícios, porque estes são concedidos por Deus todo-poderoso. E são benefícios que podemos aplicar não apenas em favor dos nossos familiares, mas de todas as pessoas das nossas relações e do mundo inteiro, pelos vivos e pelos mortos, pelo eterno descanso dos nossos antepassados e pela perseverança dos nossos descendentes na fé cristã. E podemos viver na alegre esperança de que todas essas pessoas virão igualmente a rezar e oferecer o seu trabalho por nós. O Credo chama a isto “comunhão dos santos”.
ABENÇOADO PELO SUCESSO?
Quando eu era ministro presbiteriano, orgulhava-me daquilo que os cientistas sociais designaram por “ética protestante do trabalho”. O sociólogo Max Weber cunhou essa frase para descrever uma determinada atitude que observou nos calvinistas. Eles trabalhavam arduamente e procuravam dar sempre o melhor de si no campo profissional. Não é que pensassem que com isso ganhavam um bilhete para o céu. Pelo contrário, acreditavam que todos na terra estavam predestinados ou para o céu ou para o inferno, mas achavam que o sucesso terreno era um sinal providencial do favor divino, de terem sido escolhidos, de estarem destinados ao céu. Weber estava certo, ao menos parcialmente, quando apontava essa ética como a força que movia o dínamo do capitalismo.
A ética protestante do trabalho não é um dogma cristão, mas apenas um fenômeno sociológico (embora, efetivamente, poderoso). Já o que vimos no livro do Gênesis é muito mais profundo do que qualquer tendência cultural e não é uma ética do trabalho, e sim algo mais completo e sólido. É uma verdadeira “teologia do trabalho”, uma metafísica do trabalho. Não é apenas a resposta coletiva de alguns fiéis ao Credo, e sim uma verdade inserida no próprio tecido da Criação.
Além disso, não depende do sucesso terreno. Como a Bem-aventurada Madre Teresa dizia com freqüência, Deus não nos pede que sejamos bem-sucedidos, mas apenas fiéis.
Fidelidade significa que tentaremos sempre fazer o melhor que pudermos. Mas isso não garante que venhamos a receber um aumento, ou a ser promovidos, ou a ganhar as eleições: poderemos até ter o salário diminuído, ser despedidos ou sofrer um acidente de trabalho. Mesmo assim, a teologia do trabalho é uma motivação mais poderosa que qualquer mera ética do trabalho: reivindica audaciosamente que o trabalho que realizamos nos pode levar para o céu – e também redimir muitas outras almas –, não por se tratar do nosso trabalho, mas por ser trabalho de Deus, opus Dei. Se o mundo nos considera um sucesso ou um fracasso, é coisa secundária; desejamos o sucesso unicamente para glorificar a Deus. O que é primordial é que trabalhemos com as mãos de Deus, com a mente de Cristo (cfr. 1 Cor 2, 16).
Santa Teresa de Ávila falou da assombrosa dignidade que Cristo nos conferiu ao fazer-nos seus colaboradores no trabalho:
“Cristo agora não tem outro corpo senão o vosso,
não tem outras mãos nem outros pés na terra senão os vossos.
Vossos são os olhos com que Ele olha
compassivamente para este mundo.
Vossos são os pés com que Ele caminha para fazer o bem.
Vossas são as mãos com que Ele abençoa o mundo inteiro”.
Jesus foi fiel até ao fim, e foi precisamente isso que constituiu o seu sucesso. Cumpriu a vontade de seu Pai e salvou o mundo com o sangue que marcou a sua “derrota”. E continua a operar as maravilhas da redenção através dos seus irmãos e irmãs, dos nossos êxitos e dos nossos malogros, de todo o trabalho que oferecemos com Ele a Deus nosso Pai.
Não é preciso dizer que deveríamos sempre trabalhar o melhor que pudermos, porque nada que esteja abaixo disso merece ser colocado no altar de Deus. Leiamos os profetas do Antigo Testamento e meditemos no que aconteceu quando os sacerdotes do Templo se tornaram preguiçosos ou gananciosos e começaram a oferecer a Deus animais defeituosos e com manchas, pois queriam guardar o melhor para si próprios. Nós corremos o risco de fazer o mesmo com o nosso tempo, com a nossa atenção e os nossos esforços. Semelhante egoísmo deu péssimos resultados para Israel e pode dar péssimos resultados também para nós. Se o nosso trabalho é culto a Deus, deve ser perfeito!
Uma última palavra: Jesus ensinou-nos, pela palavra e pelo exemplo, a trabalhar muito, mas não a idolatrar o trabalho ou o dinheiro que possamos ganhar trabalhando muito. Quando Deus fez o mundo, dividiu o tempo de tal modo que não pudéssemos esquecer a razão pela qual trabalhamos. Ele trabalhou seis dias para santificar o sétimo. Nós também devemos santificar o dia do Senhor. Os nossos seis dias de trabalho estão ordenados para um sétimo dia dedicado a uma adoração mais pura.
Deus fez-nos para esse descanso sabático, e os nossos corpos e o nosso trabalho deixam transparecer esse inteligente desígnio divino. É humano esperar ansiosamente pelo descanso sabático. É humano necessitar do Sabbath.
O exército dos Estados Unidos descobriu isso há muito tempo, na década de 1940, e pelo caminho árduo. Visando atingir quotas ambiciosas, o governo pediu às fábricas de munição que estendessem a semana de trabalho a sete dias de vinte e quatro horas. A maior parte das fábricas seguiu essa diretriz, mas algumas não. Curiosamente, as únicas fábricas que cumpriram as suas quotas foram aquelas que fecharam aos domingos. Os seus operários estavam mais descansados e por isso eram mais eficientes e sofriam menos acidentes de trabalho. Como Jesus sublinhou, o sábado foi feito para o homem (Mc 2, 27). Cumpre uma necessidade do corpo, da mente e do espírito. E também nesse sentido o homem foi feito para o sábado.
Uns anos depois de me ter feito católico, e uns anos depois de ter entrado no Opus Dei, pude assistir um dia à missa em memória do recém-declarado Beato Josemaria Escrivá. Vibrei ao ouvir a primeira leitura que a Igreja escolheu para essa Missa. Era do livro do Gênesis: O Senhor tomou o homem e o pôs no jardim do Éden para que o cultivasse e guardasse (Gên 2, 15).
(HAHN, Scott; "Trabalho ordinário, graça extraordinária")
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