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#análise de visual
learncafe · 4 months
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Curso online com certificado! Visagismo e Coloração: Saiba como a escolha adequada de cores pode valorizar a aparência e transmitir mensagens sutilmente
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uemmersson · 1 year
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Entendendo o comportamento do cliente através dos dados: como otimizar sua estratégia de visual merchandising.
Descubra como os dados podem ajudar a entender o comportamento do cliente e otimizar sua estratégia de visual merchandising.
O visual merchandising é uma ferramenta importante para atrair clientes e aumentar as vendas, mas para que ele seja eficaz, é preciso entender o comportamento do público-alvo. Hoje em dia, os dados são uma ferramenta valiosa para entender como os consumidores se comportam e o que eles estão procurando. Neste post, vamos mostrar como usar dados para entender o comportamento do cliente e otimizar a…
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klimtjardin · 1 month
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
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{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" É fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
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Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
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Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
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Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
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Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
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Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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Português:
Segunda, 04 de Fevereiro de 2024 às 20:53
Olá a todos que nos acompanham. Estávamos conversando sobre como é importante vocês saberem quem são as pessoas por trás do projeto "Regal Academy reboot", então, aqui está!
— Oi gente, eu sou a Kamesi e estou como roteirista, designer e futura tradutora na nossa comic.
Atualmente estou cuidando da organização do roteiro e parte do desing, o de roupas em específico, enquanto as outras meninas cuidam em grande parte das ideias, pesquisas, cenários e análises da história o que facilita muito a minha parte.
Estou me esforçando para que os personagens tenham elementos que representem suas histórias e os façam ter uma identidade visual que melhor identifique suas origens, isso foi uma preocupação bem grande para nós que dedicamos algumas pesquisas à essa parte e por isso esperamos que o resultado final seja do agrado de vocês.
Em breve alguns desenhos serão postados.
— Olá, pessoal. Sou Rosewinteer e eu estou encarregada de fazer os futuros cenários da nossa comic; de outra parte do projeto que envolve música (que se der tudo certo, nós continuaremos); de uma pesquisa que trás informações cruciais para o bom desenvolvimento; de informações meio raras e um pouco da divulgação, além de rever criteriosamente cada passo, para que tenha coerência com Regal Academy, a série que tanto amamos.
Estamos trabalhando duro para desempenhar todas as funções com louvor, pois apenas três pessoas estão trabalhando no projeto. Então, eu realmente espero que gostem do resultado final que iremos entregar.
Em breve, algumas informações serão reveladas (e até pequenos spoilers).
— Oi, pessoal! Eu me chamo Carolyne e sou ajudante geral e roteirista. Eu ajudo de tudo um pouco e na maioria das vezes eu não participo, porque tenho preguiça ou esqueço de ligar as notificações do discord (por onde trabalhamos a maior parte do projeto). Rosewinteer e Kamesi estão pesquisando bem e trazendo tudo mais a fundo! 👍🏻
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Relembrando que, Regal Academy é de criação da Rainbow S.p.A. e haverão mudanças na história original em alguns pontos!
Quem quiser de alguma forma contribuir com o projeto, entre em contato conosco pelos perfis @rose-winteer1 e @kamesi-maga ou divulgue o quanto puder. Desde já, agradecemos.
English:
Monday, February 4th, 2024 at 8:53 PM
Hello to everyone who follows us. We were talking about how important it is for you to know who the people behind the "Regal Academy reboot" project are, so here it is!
— Hi guys, I'm Kamesi and I'm the writer, designer and future translator in our comic.
I'm currently taking care of organizing the script and part of the design, specifically the clothes, while the other girls take care of most of the ideas, research, scenarios and analysis of the story, which makes my part a lot easier.
I am striving to ensure that the characters have elements that represent their stories and make them have a visual identity that better identifies their origins, this was a very big concern for us as we dedicated some research to this part and so, we hope that the final result will be to your liking.
Some drawings will be posted soon.
— Hey guys. I'm Rosewinteer and I'm in charge of creating the future scenarios for our comic; from another part of the project that involves music (if everything goes well, we will continue); research that provides crucial information for good development; of somewhat rare information and a little publicity, in addition to carefully reviewing each step, so that it is consistent with Regal Academy, the series that we love so much.
We are working hard to perform all functions with flying colors as only three people are working on the project. So, I really hope you like the final result we will deliver.
Soon, some information will be revealed (and even small spoilers).
— Hey guys! My name is Carolyne and I am a general assistant and screenwriter. I help with a little bit of everything and most of the time I don't participate, because I'm lazy or forget to turn on discord notifications (where we worked on most of the project). Rosewinteer and Kamesi are researching well and bringing everything deeper! 👍🏻
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Remembering that, Regal Academy is created by Rainbow S.p.A. and there will be changes to the original story at some points!
Anyone who wants to contribute to the project in any way, contact us via the profiles @rose-winteer1 and @kamesi-maga or share as much as you can. We thank you in advance.
Español:
Lunes, 4 de Febrero de 2024 a las 20:53
Hola a todos que nos acompañan. Estábamos hablando de lo importante que es para ustedes conocer a las personas que están detrás de lo proyecto "Regal Academy reboot", así que, aquí lo tienes!
— Hola chicos, yo soy Kamesi y estoy aquí como guionista, diseñadora y traductora de nuestro cómic.
Actualmente estoy cuidando de la organización del guión y parte del diseño, especialmente el de las ropas, mientras las otras chicas se encargan de la mayoría de las ideas, investigaciones, escenarios y análisis, lo que hace mi parte mucho más fácil.
Me estoy esforzando mucho para que los personajes tengan elementos que representen sus historias y una identidad visual que identifique mejor sus orígenes, eso fue una gran preocupación para nosotras que investigamos sobre esta parte y por eso esperamos que sea de su agrado.
Pronto publicaremos algunos dibujos.
Hola a todos, soy Rosewinteer y estoy encargada de hacer los futuros escenarios de nuestro cómic; de otra parte del proyecto que envuelve musica (y continuaremos si todo va bien); de una investigación que tres informaciones cruciales para el buen desarrollo; de informaciones um poco raras y un poco de la divulgación, además de revisar cuidadosamente cada paso, para que sea consistente con Regal Academy, la serie que tanto amamos.
Estamos trabajando duro para realizar todas las funciones con gran éxito, ya que sólo tres personas trabajan en el proyecto. Entonces, yo realmente espero que ustedes gusten del resultado final que entregaremos.
Pronto, algunas informaciones serán divulgadas, (y incluso pequeños spoilers).
Hola chicos! Me llamo Carolyne, y soy asistente general y guionista. Ayudo con un poco de todo y no participo y la mayoría de las veces no participo, por pereza o porque me olvidé de activar las notificaciones del discord (dónde trabajamos la mayor parte del proyecto). ¡Rosewinteer y Kamesi están están investigando bien y trayendo todo más a fondo!
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gifseafins · 1 year
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youtube
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Análise Parte 1 / Analysis Part 1
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Essa pérola ☝ foi postada no grupo do Discord e eu PRECISO falar sobre o que eu percebi / alucinei sobre esse vídeo.
This pearl ☝ was posted on the Discord group and I MUST talk about what I realized / hallucinated about this video.
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👇 Sorriso nervoso detectado, respire Ram, respire...
👇 Nervous smile detected, breathe Ram, breathe...
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👇 Primeiro contato visual realizado com sucesso !
👇 First successful eye contact !
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👇 Quem é esse cara levantando o Tarak nos braços ? Será que ele ainda consegue fazer isso ?
👇 Who is this guy lifting Tarak in his arms ? Can he still do that ?
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👇 Olhar intenso, e aquela olhada de canto de olho clássica do Ram, que eu já vi ele usar em várias entrevistas !
👇 Intense look, and that classic Ram look from the corner of the eye, which I've seen him use in several interviews !
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👇 A câmera focada no cara de branco fazendo alongamentos, e eu tentando ver a linda amizade desses dois nascendo, bem ali, em 2° plano do vídeo.
👇 The camera focused on the guy in white stretching, and I'm trying to see the beautiful friendship between these two being born, right there, in the background of the video.
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👇 "Uma alma gêmea é como um melhor amigo, mas mais que isso. É a pessoa que te conhece melhor que qualquer outra. Que faz de você alguém melhor. Na verdade, é você mesma que se torna uma pessoa melhor, porque ela é uma inspiração. A alma gêmea é alguém que você carrega consigo sempre. É a unica pessoa que conhecia e aceitou você e que acreditou em você antes dos outros ou quando os outros não acreditavam. E aconteça o que acontecer, você sempre vai amá-la. Nada pode mudar isso." (Dawson Leery)
👇 "A soulmate is like a best friend, but more than that. It's the person who knows you better than anyone else. That makes you a better person. In fact, it's you who makes yourself a better person, because she's a better person. inspiration. A soulmate is someone you carry with you always. They are the only person who knew and accepted you and who believed in you before others or when others did not. And no matter what happens, you will always love them. Nothing can change that." (Dawson Leery)
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👇 Essa imagem me mata, o olhar sério do Tarak direcionado para o canto da arquibancada onde seu pai estava sentado, e eu não consigo deixar de pensar "Será que ele foi repreendido por essa nova amizade ?"
👇 This image kills me, Tarak's serious gaze directed to the corner of the bleachers where his father was sitting, and I can't help but think "I wonder if he was scolded for this new friendship ?"
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👇 Nem tenho o que dizer sobre essas fotos. A postura tranquila do Ram na 3° imagem já diz tudo o que precisa ser dito.
👇 I don't even have anything to say about these photos. Ram's calm posture in the 3rd image says everything that needs to be said.
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👇 Um pouco do jogo, eu acho, não entendo nada de críquete, tudo o que eu sei, é que eu sou péssima para fazer captura de imagens com cenas em movimento.
👇 A bit of the game I guess, I don't know anything about cricket, all I know is that I'm terrible at capturing footage with moving scenes.
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ficjoelispunk · 7 months
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The Coffee of Love - Capítulo 03 - Segunda-Feira. (+18)
Avisos da fic: Descrições históricas de Positano e Amalfi, descrições de lugares e cultura. Nosso querido Marcus Pike sendo um galanteador, cavalheiro, charmoso, brincalhão e sedutor. Tensão sexual. Masturbação. álcool. Acho que nada mais.
Capítulo 01 - Sábado.
Capítulo 02 - Domingo.
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Resumo: A conexão entre você e Marcus é algo difícil de mensurar, complicado de explicar. Seu cérebro diz uma coisa, e seu corpo grita outra completamente diferente. Existe uma confusão em você. E o tempo não vai parar para você decidir o que fazer.
Antes mesmo de você abrir os olhos a dor de cabeça fazia um zunido dolorido no seu cérebro. A ressaca de tantos Limoncellos tinha tomado conta do seu corpo, e como uma boa adulta você era incapaz de mover um musculo do seu corpo. Você tinha certeza de que demoraria três dias para se recuperar dessa ressaca horrorosa. Você gemeu na cama, e contorceu o rosto. “Escolhas ruins” você pensou enquanto esfregava a palma das mãos nos olhos.
Você estucou o braço em direção a mesa de cabeceira, para alcançar o celular, e ligar para Sr. Fran, e avisar que hoje não iria conseguir ir à cafeteria. “Irresponsável” você se culpou. Passou a mão pelos objetos da mesinha, e ainda de olhos fechados encontrou o celular, suspirou antes de abrir os olhos, e a claridade do dia, te fez ter forças para abrir apenas um olho.
Conseguiu discar o número, tentou disfarçar a voz de esbornia e recém acordada, enquanto falava com o Sr. Fran, que apesar de o mais próximo de família que você sentisse que ele era para você, ainda era seu chefe. Ele não se importou, e te tranquilizou o máximo que pode, por você não ir hoje. Afinal, era sua folga, certo? Certo.
Você ficou deitada por mais um tempo, esperando o seu corpo se acostumar com o fato de que você estava com o álcool em seu organismo ainda. E enquanto você olhava para o teto, e esticava seu corpo inteiro em uma espreguiçada que quase te causou cãibras nas pernas, você parou subitamente, e até a sua respiração ficou pausada.
O beijo. A lembrança do beijo que rolou entre você e Marcus te fez sentir um arrepio na espinha. “Oh, Deus!” você tombou a cabeça de lado, ainda olhando para o teto, e deu um leve sorriso. Porque cara, aquele beijo foi realmente bom. Marcus tinha algo, um charme, uma química que deixava o ar difícil de ser respirado, um toque que fazia seu corpo querer mais e mais..., e ele era um homem muito bonito, aqueles olhos castanhos que fixam nos seus olhos, o contato visual que ele faz com você, a forma como ele é cuidadoso, engraçado, gentil...
Como aquele homem foi entrar naquela cafeteria? Você é romântica demais, para não pensar que só poderia ser o destino. Era fácil fazer uma auto análise e perceber que ninguém fazia você se sentir da forma como aquele estranho fazia. Você se sentou na cama, e continuou pensando nele. No dia que vocês tiveram ontem. Nos olhares que vocês trocaram. Na forma como ele olhava para as coisas que você gostava e o jeito que era bom vê-lo apreciando tudo aquilo também. Uma combinação tácita.
Você se esforçou para gravar cada detalhe, o som da risada dele, o jeito dele andar, como ele passava os dedos sob a barba, a forma que ele coçava o queixo, o sorriso, o cheiro, o timbre da voz, você queria guardar essa arte que era Marcus Pike. Porque ele iria embora em breve, e se você pudesse fazer algo por você, seria aproveitá-lo. E não esperar nada em troca. Tentar programar seu coração para saber que aquilo era bom, mas finito.
Quando você se levantou, cambaleou um pouco, ainda meio tonta. Sorriu com sua jovialidade de acordar bêbada em uma segunda-feira. Café! Era o que você precisava para começar esse dia. Enquanto você preparava o café solúvel de procedência duvidosa para que sua manhã se iniciasse, você amaldiçoou você mesma quando deu o primeiro gole. Como você tomava café todos os dias na cafeteria, achava que poderia economizar com isso em casa, mas hoje você se arrependeu, e não tinha plano nenhum de sair do apartamento. Ia organizar algumas coisas, e focar nos trabalhos com as telas que você tinha deixado de lado nos últimos dias. Precisava realinhar os chakras, e isso só era possível derramando um pouco de tinta na tela branca.
Seu uniforme de pintura era um clássico. Você prendeu o cabelo em um coque alto, mas seus cabelos novos caiam na lateral do seu rosto, fazendo um penteado despojado. Camiseta branca, e uma jardineira jeans, já toda suja de tinta óleo, deixam registrada a história de todas as outras telas que você já havia produzido. Você abriu as janelas do apartamento para que o ar corresse dentro do espaço, e você conseguisse sentir o mediterrâneo entrando dentro do seu corpo através do oxigênio, e preenchendo seus sentidos com a maresia italiana.
Arrastou o cavalete para a janela que tinha vista para o mar, e agradeceu silenciosamente sr. Fran por ter te ajudado a conseguir alugar esse lugar, com essa vista privilegiada. Separou os pincéis, limpou a espátula, deixou a paleta separada ao lado. Puxou o banquinho, colocou o rádio antigo que já era do seu apartamento quando chegou, no chão perto do seu pé, e deu play, você sempre deixava sintonizada em uma rádio que tocava músicas italianas instrumentais, nesse momento tocava O Sole Mio de Jack Jazzro, você sorriu, amava o clichê, e se sentou no banco com o pedaço de carvão nas mãos para iniciar um desenho.
A tela branca olhou para você, você olhou para a tela branca, e foi como se sua mente projetasse no branco da tela a imagem que você iria desenhar. Seu cérebro muito sábio em contato com seu coração apaixonado, comandaram suas mãos para que você reproduzisse o lugar onde você levou Marcus para tomar sorbetto, depois que saíram da Chiesa di Santa Maria Assunta.
Bem em frente à barraca de sorvetes, do outro lado da rua, a mágica que Positano proporciona em relação à vista - já que a cidade é construída sobre um paredão de pedra -, é que você sempre consegue ter visões privilegiadas, e a maior parte da cidade parece mirantes de frente para a imensidão do mar. As casinhas coloridas pontuando cada espaço vazio entre o mar e a rocha em terra firme. Naquele cantinho da calçada, onde a mesinha com as cadeiras que vocês se sentaram, a vista era ímpar.
E com certeza a companhia de Marcus, tornou aquele cantinho memorável. Enquanto você desenhava, você viajava para o ontem, lembrou que mesmo sentada olhando o mar, você sentia os olhos de Marcus em você, o sentimento gelado no estomago tomando conta de você, o nervosismo, e o leve desconforto de alguém te olhando por tanto tempo tomando conta do seu ser. Era difícil alguém olhar para você, não superficialmente. Mas Marcus te olhava, parecia que queria ver sua alma. O homem era intenso. Você sorriu.
Você se afastava um pouco para olhar de longe a tela, cerrava os olhos, analisando minuciosamente o retrato que você reproduzia do local, não queria deixar escapar nada, nenhum detalhe. Mentalmente ia construindo as cores do desenho para depois se lembrar quando fosse passar a tinta sobre os contornos. Inclinava a cabeça numa tentativa de recalibrar o cérebro para que ele coordenasse suas mãos precisamente em cada linha que você traçava.
Esse momento era sua terapia. Nada no mundo podia te deixar tão a vontade como uma tela em branco para você expressar seus sentimentos. Suas memórias. Seus momentos. Despejar todo o amor, o ódio, a felicidade e a tristeza em cima de um retângulo branco, te trazia paz. Você fez uma pequena pausa olhando para a janela que estava na sua frente. Colocou os pés no banco e abraçou seus joelhos. Imersa na música e na sensação de estar ali. Fazendo o que você ama. E sendo abençoada com as cores da Itália. Como era mágico.
O barulho da campainha te assustou, e num movimento desajeitado, saltou do banquinho, esbarrando no cavalete, e quase derrubando tudo no chão. Mais do que de pressa, você segurou a tela, e ajeitou o cavalete. Ficou confusa. Talvez aquela fosse a primeira, se não a única vez que sua companhia tocou. Você tinha campainha? Nem sabia disso também. Olhou o relógio, era menos que o meio da manhã. Você demorou um pouco para voltar ao mundo real, sua bolha tinha sido muito bem construída, enquanto estava desenhando. Olhou para os lados, e caminhou até a janela ao lado da porta, para olhar quem havia tocado sua campainha.
Quando você se debruçou no parapeito da janela, depois dos olhos se acostumarem com a claridade ofuscante la fora, seu rosto já tinha sido tomado pelo sorriso aberto. Marcus estava parado no primeiro degrau da escada. Você balançou a cabeça sorrindo. Ele estava com uma camiseta branca de algodão, shorts de tactel para praia, e chinelos. O óculos pendurado na gola da camiseta. Perfeitamente lindo, simples e incrivelmente lindo. Como era possível?
“Você não foi trabalhar hoje” Marcus perguntou, sem realmente perguntar. Ele se encostava na parede com um pé na escada e outro na calçada olhando para você. As mãos fazendo sombra no rosto, enquanto olhava para cima para te ver.
Como ele sabia? Ele tinha ido te procurar? Seria legal se tivesse ido. Já que na noite anterior ele foi embora sem combinar um outro encontro entre vocês.
“Hoje é minha folga” você respondeu se inclinando um pouco na janela. “Você não consegue ficar longe de mim mais, não é mesmo?” suas sobrancelhas arqueadas, num tom arrogante e convencido, brincalhão.
Ele inclinou a cabeça de lado, arqueou os lábios, ergueu as sobrancelhas e deu de ombros “É inevitável… principalmente quando você é a única pessoa que eu conheço nessa cidade” ele balançou a cabeça ainda mais arrogante que você.
Você segurou a beirada da janela com as mãos e arqueou para trás rindo. Marcus não conseguiu te ver rindo, seu corpo ficou escondido dentro da janela.
“E eu pensei que você precisaria disso” Ele tirou do bolso aspirinas.
Você voltou a se inclinar sobre a janela, para ver o que ele mostrava, “Hmmmm, muito esperto.” Você assentiu.
“Porque eu precisei hoje de manhã” ele sorriu um pouco, e subiu mais um degrau. “Eu comprei um passeio de barco hoje.”
“Olha só para você! Todo independente. Que orgulho. Eu fui tão ruim ontem que você decidiu me dispensar na primeira oportunidade?” você fez um drama, e um beicinho se formou no seu rosto.
Marcus sorriu, “Pois é, eu comprei o passeio, mas acidentalmente eu errei nos cálculos, e comprei dois lugares” ele tirou dois tickets do bolso e segurou como cartas abertas nos dedos, na altura do rosto para que você visse.
Você franziu a testa, jogou a cabeça para trás. Passou o polegar e o indicador sobre seus olhos, e se debruçou na janela novamente, balançando a cabeça com um sorriso sem graça.
“O que você me diz?” Marcus subiu o terceiro degrau. E bateu os dois bilhetes na palma da outra mão. Analisando seu rosto enquanto esperava uma resposta.
Você mordeu a bochecha. “Marcus...”
“Não tem devolução, é inaceitável que você não venha comigo.” Ele te interrompeu, olhando para você com os olhos castanhos mais lindos que você já viu. Os braços abertos em volta do corpo.
Você mordeu os lábios. “É muito caro, eu não tenho como te pagar. Sinto muito, não posso aceitar.” Você encostou sua bochecha em seu ombro, e se encolheu agarrando seus braços um no outro.
Marcus subiu mais três degraus de uma vez. “É um presente, você não precisa pagar. Além do mais eu não confio em nenhum outro guia turístico fiel a arte e a história com tanta devoção como você.” Marcus parecia uma criança que queria convencer os pais a ganhar um presente. Os olhinhos brilhantes e implorando por um sim. “É um favor a Positano que você fará vindo me acompanhar…” ele apelou.
Você se afastou da janela, e abriu a porta.
Marcus tombou a cabeça de lado, para te observar. “Você ta passando por uma reforma ou algo assim?”
Você revirou os olhos. “Algo do tipo.” Gesticulou para ele terminar de subir as escadas, “Vou precisar trocar de roupa, entra aqui.”
Ele subiu correndo os últimos degraus, você segurou a porta para ele entrar. Era a primeira vez que alguém entrava no seu apartamento, desde quando você mudou. Não se sentia confortável em ter outras pessoas no seu ambiente. Era algo íntimo para você. Ali você podia ser quem você quisesse ser. Suas coisas nos seus lugares. Toda a sua arte ali uma em cima da outra. Não precisava se preocupar com que horas a visita iria embora. Ou com organizar a bagunça de uma festa. Você gostava de ser só você. Você amava estar presa no seu próprio mundo. Era meio individualista, mas foda-se.
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Quando Marcus entrou no seu apartamento, ele deu três passos largos para dentro e ficou parado no meio do corredor. Você fechou a porta atrás de vocês. E ficou atrás dele encostada na porta observando.
Marcus nunca tinha visto tantas telas reunidas em um só lugar, a menos que fosse um museu, ou um assalto. Eram tantas que, estavam sob o chão apoiadas na parede. E faziam uma fila de três, quatro delas uma na frente das outras. Ele deu mais passo, e você acompanhou se desencostando da porta. Você se inclinou para o lado, buscando o rosto dele, queria ver a expressão no rosto dele. Mas quando você se virou para a esquerda, ele se virou para a direita. E quando você se inclinou para a direita, ele se virou para a esquerda.
Você se lembrou dele dentro da Chiesa ontem, os movimentos eram os mesmos. Curiosos. Você andou até ele, e segurou os braços dele, virando-o de frente para você.
“Marcus?” Seus olhos estudaram a expressão dele. Ele parecia encantado. Os lábios estavam levemente separados, em surpresa. E um leve sorriso era construído, assim que os olhos dele encontraram os seus.
Ele levantou o indicador, apontando em círculos para as suas telas.
“Você fez tudo isso?”
Você mordeu o canto da boca, e assentiu.
“Posso?” Ele perguntou, pedindo permissão para seguir para o outro cômodo, o que você estava antes dele chegar.
Você assentiu. “Vou trocar de roupa, fica a vontade.” Você saiu indo para o final do corredor.
Esse cômodo era como se fosse seu ateliê, ele imaginou. Você havia dito a ele que era artista, mas ele nunca iria imaginar isso que estava diante dos olhos dele. Todo o apartamento era o seu ateliê. Mas esse cômodo em específico, era destinado para isso. Marcus foi andando por entre os cavaletes, alguns com telas prontas, e outros esperando para serem finalizadas.
Tinha uma mesa comprida, cheia de materiais que você usava para pintar, telas e tecidos. Tintas, vários frascos de vidro, com uma infinidade de pinceis, de diferentes tamanhos, cores e cortes. Muitos papeis, alguns com desenhos, esboços e outros em branco. Tintas. Uma infinidade de tintas, cores e tipos. Óleos. Solventes. Espátulas. Grampeadores. Madeiras. Eram muitas coisas.
Estantes com muitos livros de arte, de diferentes países, diferentes gêneros, diferentes artistas. O pé direito do seu apartamento era bem alto, então a luz natural deixava o lugar tão iluminado, fresco e pacífico. Você havia começado a pintar uma das paredes, o mar, as ondas levemente se formando, algo tão detalhado, Marcus podia sentir o vento do mar, enquanto olhava para aquelas ondas que você reproduziu de forma tão realista que se ele tocasse, podia achar que molharia as mãos. Os tons de azul perfeitamente sobrepostos. Trazendo uma luminosidade realística a cada ponto da água.
Marcus estava tão imerso em toda a sua arte, que só então ele percebeu o som vindo de um radio antigo no chão, ao lado de um cavalete próximo a janela. Ele caminhou até o cavalete, sorriu para a música italiana ambiente, e observou o desenho que você estava começando a fazer.
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Você tentou reunir o máximo de itens importantes para um passeio de barco, na sua maior bolsa. Mas você não fazia ideia do que levar. Então só tentou reunir o máximo de coisas essenciais como protetor solar, canga, toalha, óculos, boné, celular e carteira. Jogou tudo la dentro. E foi atrás de um biquini. Queria encontrar um que fosse bonito, mas que não chamasse muito atenção. Um que fizesse Marcus olhar para você e te achar bonita. Mas que não o fizesse pensar que você estava se exibindo. Certo, não tenho roupa. Não havia nada que fosse bom o suficiente.
Você se sentou na cama e soltou o ar pela boca. Colocou as mãos no cabelo, coçando seu couro cabeludo. Estava nervosa. Balançou a cabeça revirando os olhos. Qualquer um vai servir, foda-se. Vestiu um conjunto de biquini de top branco com pequenas borboletas azul marinho, a calcinha era da mesma estampa, um pouco mais cavada, mas era fofo. Não era sensual, era um biquini. Vestiu por cima um vestido de ilhós branco com as alças de amarrar no ombro, e um babado na bainha, ele era curto, um pouco acima dos joelhos, com um decote em V profundo nas costas.  
Calçou um chinelo de dedo colorido. Pegou um chapéu de praia que estava pendurado no cabideiro, a bolsa com as coisas. Tentou se arrumar o mais rápido que pode, e correu de volta para a sala. Marcus estava na sala de estar, que você deu lugar ao seu ateliê improvisado. Ele estava parado olhando o desenho que você estava fazendo antes dele tocar a campainha. Ele escutou você entrar na sala.
“Esse é o lugar que ficamos sentados ontem antes de entrarmos no bar...” ele perguntou, sem perguntar. Sem olhar para você, ainda com os olhos fixos na tela.
“Uhum” você caminhou até o lado dele, com os braços nas suas costas, segurando sua bolsa e seu chapéu atrás de você. Se posicionando ao lado de Marcus, que continuava olhando para o seu desenho. Você olhando para ele.
“Isso é lindo demais.” Ele apontou para a tela com o desenho. E se virou para você, mas olhando para o ambiente, e todas as suas telas. “Isso tudo é lindo demais.”
Voce olhou por cima dos seus ombros para ter a mesma perspectiva do que ele estava olhando. E sorriu sem graça, olhando para o chão.
Marcus gentilmente levantou seu queixo para que você olhasse para ele.
“Como essa beleza toda pode estar escondida aqui?” os olhos dele eram de curiosidade e admiração.
Você sentiu o calor colorindo suas bochechas. E sorriu, se virando para caminhar até a porta. “Vamos?”
Marcus girou mais umas duas vezes na sua sala, antes de caminhar para a saída. E passar pela porta. Você coçou a cabeça enquanto esperava que ele saísse. Foi a primeira vez que alguém teve contato com todo o seu material, suas obras. Você nem sabe o que Marcus viu, porque estava dentro do quarto preocupada com qual biquini usar. Foi uma sensação diferente. Você se sentiu exposta. Vulnerável.
Antes de terminar os degraus, Marcus se virou para te olhar, você estava a uns dois degraus atrás dele, o movimento dele, fez você parar. Ele estendeu a mão para você.
“Oi.” Ele sorriu enquanto te olhava. “Você está linda.”
Você tombou a cabeça, e tentou segurar o sorriso mordendo os lábios. “Obrigada.” Você segurou a mão dele, ele te puxou e beijou sua testa. Ele era impossível de não se apaixonar.
No caminho, Marcus mostrou para você os tickets do passeio que ele havia comprado, e vocês discutiram a melhor forma de irem para Amalfi, uma cidade vizinha da costa de Positano, o barco sairia de lá. O passeio duraria umas 4 horas, e vocês sairiam a tarde, depois do almoço. Então você sugeriu saírem de ônibus, o horário que vocês estavam, teria saída de um ônibus as 10:20, então poderiam chegar em Amalfi umas 11 horas, e ainda daria tempo de conhecer algo por lá, almoçar e ir para o passeio.
Marcus te acompanhou pelo trajeto até o ponto de saída do ônibus, ele foi tirando fotos pelo caminho, se encantando com a cidade. A viagem de Positano até Amalfi dura 40 minutos. Vocês se sentaram no ônibus, e foram apreciando a paisagem, lindíssima por sinal, árvores por todo o caminho. Ele perguntou se você tinha música no seu celular, e vocês dividiram o fone para ouvirem a mesma estação de rádio que tocava no radio da sua casa. Vocês foram o caminho todo com os braços entrelaçados, e as mãos dadas descansando sobre a perna de Marcus. O outro braço dele rodeando você sobre seus ombros, sua cabeça encostada no ombro dele, e as costas encostada em no peito largo dele, ambos olhando para a janela.
A última parada do ônibus em Amalfi, deixavam vocês bem próximo da Cattedrale di Sant’Andrea. Você sugeriu a ele que fossem até lá, antes de procurarem um lugar para almoçarem.
“Confio na minha guia.”
Ele direcionou a mão para as suas costas, e te acompanhou o caminho todo, conectado a você tocando a pele nua da suas costas, pelo decote do seu vestido. Era um deleite sentir as mãos de Marcus em você. Desde que vocês saíram da sua casa, de alguma forma vocês estão conectados. Ele nunca deixou de estar tocando em você. Te trazia um carinho e segurança.
Até agora ele não falou sobre o beijo de ontem. E nem você. Estava apenas vivendo o momento. Caminharam até a Cattedrale, e vocês dois concluíram que a beleza dela, é diferente da Chiesa, a Cattedrale é muito mais elaborada, é uma catedral árabe-normanda, ela é toda ornamentada, por qualquer lugar que você olhe há desenhos e formas esculpidos nas paredes, nos pilares, o teto é todo trabalhado, e pintado com diversas imagens que remete a diferentes momentos da história, as cores e o ambiente trás um ar de riqueza, a fachada bizantina é a marca registrada, tem sua beleza diferente da igreja em Positano, afinal é uma catedral.
Depois de um passeio razoavelmente rápido, vocês desceram as longas escadas da Cattedale, e Marcus insistiu que gostaria de almoçar em um restaurante indicado pelos amigos, Marina Grande. Você tentou negociar, sabia que era um restaurante chique, refinado e caro. Não queria ficar gastando um dinheiro que nem era seu. Porque sabia também que não tinha como pagar aquilo, mas Marcus era inegociável. E lá estavam vocês dois sentados no terraço do restaurante beira-mar.
“Posso te fazer uma pergunta?” Marcus falou atrás do menu, enquanto olhava as opções de almoço.
“Sempre.” Você olhava o mar, e brincava com um guardanapo, decidiu que pediria o mesmo que Marcus pedisse para ele, assim, ficaria tudo na mesma faixa de preço.
“Onde você aprendeu a pintar?”
Você hesitou, não sabia se queria entrar nesse assunto.
“Aprendi sozinha.”
Marcus ainda não olhava para você.
“Você sempre pintou?”
“Uhum, é algo que eu sempre gostei.” Seus olhos estavam perdidos na imensidão azul.
Marcus fez um gesto com a mão, e chamou o garçom, fez o pedido, e você ajudou na pronúncia dos nomes dos pratos.
“E por que você está aqui? Por que escolheu Positano? E não um lugar onde poderia te trazer mais possibilidades? Quero dizer, você está na Europa, poderia estar em Londres, onde tem várias escolas de artes, ou em Milano, já que escolheu a Itália...”. Agora ele falava enquanto olhava para você, você sentiu os olhos dele em você.
Você sorriu ironicamente enquanto ele dava as possibilidades impossíveis para você, suas mãos inquietas começaram a beliscar o canto das suas unhas. Não queria reconhecer a ele que você era um fracasso. Um caso perdido, e que no mínimo sua fama e reconhecimento viriam depois que você já estivesse morta. Como tantos outros artistas mundialmente conhecidos. Não queria explicar para ele que você não tinha dinheiro, e parou onde razoavelmente você conseguiu se estabelecer com muita sorte, e muita ajuda e compaixão de um senhor que nunca viu na vida.
Marcus era um agende federal. Ele tinha uma carreira. Reconhecimento. E por toda generosidade que ele estava tendo com você, certamente ganhava muito bem. Você não queria demonstrar essa vulnerabilidade a ele. Fazer parecer que você era alguém que precisava ser cuidada ou sustentada. Por mais que fosse ótima a ideia. Você jamais se colocaria nesse cenário. Você sempre trabalhou, e lutou pelas coisas que quis. E mesmo assim não conseguiu sair do lugar. Estava presa em uma cidade linda, que você amava, longe de tudo, para afastar a dor do fracasso. E não era ali que você reconheceria isso para ele.
“Você sabia que Amalfi é o epicentro da Costa Amalfitana, aqui é um dos pontos mais importantes de todo o litoral do Golfo de Salerno.”
Marcus deixou cair a cabeça para baixo sobre os braços que estavam cruzados sob a mesa e balançou a cabeça entendendo que você estava fugindo do assunto, e da resposta.
“Você já pensou em expor seus quadros em alguma galeria? Não sei se você tem intenção apenas de expor, mas eu tenho certeza de que choveria compradores...”
Você suspirou, e seus pés começaram a balançar. Seu corpo reprovando completamente o assunto. Você não tem tempo e nem dinheiro suficiente para visitar galerias de artes, e escolher uma que fosse apropriada para o seu tipo de obra. Como você visualizaria suas obras expostas, se você nem conseguiria visitar sua própria exposição. Você não possuía nenhum contato, não conseguiria nem mesmo iniciar um networking, para que alguém abrisse as portas para você. Não tinha contato com ninguém desse universo.
Fracasso. Fallimento! Era esse o único caminho que você estava fadada. A conversa, o vento do mar, o som ambiente. Tudo estava tornando sua respiração difícil. Um zunido na sua cabeça. Você se endireitou na cadeira.
Voce passou anos pensando no que poderia fazer, quais eram suas opções. E em todas as possibilidades, você entrava em um labirinto que levava a um único caminho.
“O que vamos fazer no passeio? Você sabe a programação?” Você perguntou.
Marcus soltou um ar pelo nariz, e esticou a mão sobre a mesa para que você cedesse sua mão para ele segurar. Você olhou o gesto, e suspirou fundo porque sabia que ele não desistiria do assunto, e você estava prestes a explodir. Não havia nada mais dolorido do que expor sua ferida, você sabia tudo que deveria fazer, tudo que poderia fazer, e sobretudo sabia melhor ainda, o que não conseguia fazer. E isso te deixava frustrada, e decepcionada consigo, e com a sua vida.
Mas você cedeu a sua mão para ele. Ele acariciou a pele da sua mão com o polegar. E colocou a outra mão livre em cima das mãos de vocês dois unidas.
“Olhe para mim” Ele pediu. De fato, você não olhava para ele desde que entraram nesse restaurante caro.
Você suspirou, e percebeu que era difícil não fazer o que ele pedia.
Marcus olhou fundo nos seus olhos. “Minha querida, você é muito talentosa...” você sorriu ironicamente, desviou o olhar, e tentou puxar sua mão. Mas ele segurou. “Olhe para mim” ele pediu mais uma vez, se inclinando sobre a mesa, para estar mais próximo de você. “Eu nunca vi tanta beleza reunida em um só lugar. A sua pintura parece uma foto, que parece a imagem real, parece que eu poderia entrar dentro da sua tela, e estar no lugar que você pintou.” Ele falava como se fosse uma súplica. “É um pecado, um crime, ter tudo aquilo ali, só para você, e não abençoar os olhos do mundo, com suas obras.”
Seu coração apertou. E você sentiu a ponta do seu nariz arder, seus olhos encherem de lágrimas. Você desviou o olhar dele. Ninguém nunca tinha falado algo sobre seu trabalho, da forma como Marcus falou. Ele entendia de arte tanto quanto você. Ele era um apreciador. Era o trabalho dele.
Era difícil saber que você poderia ter muita coisa se tivesse uma oportunidade. Mas não tem nada, e nem se quer sabe se um dia teria.
Vocês foram interrompidos pelo garçom, que trouxe os pratos de vocês. Marcus não soltou sua mão, apenas se ajeitou na mesa, para dar espaço ao garçom. E você aproveitou a distração para limpar as lagrimas que escaparam dos seus olhos.
Quando o garçom saiu, você aproveitou a deixa para que o assunto fosse perdido.
“Está com uma cara ótima, estou faminta.” Você disse olhando para o prato.
Marcus sorriu, e liberou sua mão, para que você pudesse alcançar os talheres. E então você começou a comer. Sentiu que ele te olhava por um tempo, antes de mexer na comida dele. Mas ignorou. Não queria dar continuidade aquele assunto.
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Marcus não conseguia por um momento esquecer as obras que conseguiu ver em seu apartamento. As imagens dançavam em sua cabeça. Ele estava extasiado. O caminho todo para Amalfi, ele só conseguia pensar em como você era a melhor artista que ele já tinha vista em todos esses tempos. Ele segurava suas mãos como um presente. Acariciava seus dedos com devoção.Só não conseguia entender o porquê de você estar aqui. Nessa pontinha de mar. Sendo que você deveria estar viajando o mundo e mostrando sua arte para os quatro cantos desse planeta.
Ele não conseguiu se concentrar em muita coisa. A catedral que vocês visitaram era lindíssima, mas ele só conseguia pensar nos quadros. Os que ele não conseguiu ver. Os que estavam atrás das telas empilhadas umas nas outras. Onde você aprendeu a pintar? Onde você estou? Quais eram seus objetivos? O que você já tinha tentado? Onde você queria ir?
Ele precisava dessas respostas, e ele poderia ajudá-la. Ele tem contatos em todo o mundo. Batava uma ligação. Um e-mail com fotos. E você seria conhecida por toda a indústria da arte. A quantidade de material que você possuía apenas no seu apartamento, era o suficiente para fazer duas exposições. Ele estava inquieto. Ansioso.
Durante o almoço, ele não conseguia entender o porquê de você fugir das perguntas dele. E era visível sua sensibilidade com o assunto. Nesses dois dias anteriores, ele não vislumbrou nenhum desses sentimentos pelo seu lindo rosto. E ele não queria pressioná-la mais. Era seu espaço, seus limites. Mas ele queria poder ajudar. Você não poderia estar escondida aqui. Você precisava brilhar.
Ver você com os olhos marejados após elogiar seu trabalho, mexeu com seu coração. Ele precisava que você fosse devidamente reconhecida. Jamais havia conhecido alguém como você. Você era algo cheio de dualidades. Uma beleza que doía os olhos. A pele tão macia que poderia cortar. Os cabelos tão rebeldes, que comportavam seu rosto. Os olhos tão doces e inocentes, que contrastavam seus lábios tão sensuais e cheio de luxuria. O sorriso era tão largo e sincero, que fazia esquecer os segredos que você guardava em si. O corpo tão leve e suave, que ardia com o toque quente e firme. Tão generosa e educada, que a ignorância de não a conhecer machucava.
Como Marcus voltaria para DC, e deixaria essa peça tão rara aqui? Ele já começava a pensar em formas de prolongar os dias com você. Planejava meios de voltar. Ou de quem sabe você ir. Sua companhia deixava as coisas mais interessantes. Mais bonitas. Mais legais. Mais divertidas. Seu jeito simples de ver as coisas, era tão envolvente. Marcus gostaria que você pudesse vê-la, da forma que ele a via. Marcus queria te conhecer, saber mais sobre você, sua história, seus medos, seus gostos.
Marcus estava começando a entender, que poderia estar apaixonado. Desde o beijo que vocês deram na noite anterior, a única coisa que ele pensava era em você. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, seu corpo, seu calor. E ele estava começando a ficar desesperado. Não haveria como propor que você fosse embora com ele. Ele te conhecia a três dias. E esse erro ele já cometeu antes. Não queria errar com você. Queria fazer a coisa certa. Queria ao menos uma chance de poder tê-la por perto. Ou fazer loucuras e viver uma vida em uma semana.
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Vocês terminaram o almoço, e se dirigiram para o cais de Darsena, conversando apenas sobre o passeio, e de resto silêncio, mas um silêncio confortável, ele sempre segurava sua mão, ou descansava o braço sobre seus ombros, ou colocava as mãos na sua cintura, ou nas suas costas, jamais sem ter um contato físico com você.
Marcus reconheceu a equipe que vestia camisetas iguais, com a logo da marca da empresa responsável pelo passeio. E vocês se agruparam com outras pessoas que também dividiriam o passeio com vocês. Marcus te ajudou a entrar na embarcação, e sentaram-se. Receberam um briefing sobre a programação do dia.
A rota levou vocês para as melhores praias da Costa Amalfitana, bem como perto de arcos rochosos naturais e cavernas marinhas, dando-lhes a oportunidade de admirar as antigas torres de vigia que pontilham toda a extensão desta costa. Fizeram uma pausa em praias acessíveis apenas por mar e tiveram tempo para mergulhar em águas cristalinas e em grutas.
Você nunca havia mergulhado antes. Marcus providenciou tudo para vocês. O mergulho foi incrível. Não haveria formas de descrever. Somente a forma como Marcus ajeitou os óculos de mergulho em você, e depois acariciando seu rosto.
“Pronto” Ele falou depois de dar um beijo na testa.
Ou a forma como ele segurou sua mão quando você entrou na água. O jeito como ele sorria para você, vendo sua euforia ao ver os peixes. O modo como ele se aproximava de você. Essas coisas poderiam ser descritas. Marcus era um homem muito romântico. Ele sabia o que estava fazendo, o que aquilo poderia ocasionar, e mesmo assim fazia.
Não muito longe do ponto de partida, logo após sair do centro de Amalfi, vocês chegaram perto da Gruta de Santo André, uma enorme caverna marinha natural cheia de estalactites com o nome do santo padroeiro de Amalfi (Andrea).
Depois de passar pelas praias de Duoglio e Santa Croce, vocês fizeram uma parada no "Arco dos Amantes", um arco natural de rocha criado há milhões de anos pela erosão do mar cuja forma lembra dois elefantes no ato de se beijar.
“Sabia que não muito tempo atrás, os casais jovens costumavam se casar em cima disso.” Você apontou.
“Acho que já posso riscar o local da cerimônia então.” Marcus sorriu, e olhou para você apertando seu ombro quando puxou você para o lado dele.
Você revirou os olhos, balançou a cabeça e sorriu, “muito espertinho” você empurrou a perna dele com a sua.
Um pouco mais tarde, vocês cruzaram em frente à antiga vila de pescadores de Conca dei Marini, passando perto da vila de Sophia Loren e vendo o histórico hotel “Il Saraceno” localizado na praia de La Vite. A partir daqui vocês também tiveram uma vista deslumbrante do Mosteiro de Santa Rosa.
Você cutucou as costelas de Marcus com o cotovelo, e apontou discretamente “Ali é um antigo convento agora convertido em um hotel de luxo, antigamente era casa das freiras dominicanas.”
“Então aqui é a hospedagem para a lua de mel.” Ele olhou para você de forma maliciosa.
Você ignorou, “Foi nas cozinhas deste mosteiro que nasceu a deliciosa "Sfogliatella Santa Rosa", uma massa em forma de concha recheada com creme de ricota e pedacinhos de frutos secos, típicos da tradição culinária local.”
“Você já experimentou?” Ele perguntou sério.
Você começou a rir apenas com o ar do nariz. “Qual parte do luxuoso, você não entendeu?”
Marcos revirou os olhos e fez uma careta para você. Você beliscou de leve a cintura dele. Ele deu um pulinho com cócegas.
Depois que passaram o litoral de Conca dei Marini, você entrará em sua bacia ocidental, onde terá uma bela vista das vilas de Furore e Praiano e das ilhas de Li Galli e Capri, juntamente com as conhecidas Rochas Faraglioni. Mais para dentro desta bacia, tem uma pequena gruta, a Gruta de Runghetiello. Em seguida vocês chegaram então ao famoso Fiorde Furore, o único fiorde natural da Itália e local da competição internacional de mergulho "MarMeeting" vocês ancoraram para uma pausa para nadar ou mergulhar.
“Todos os anos em julho, mergulhadores profissionais de todo o mundo competem pulando do topo da ponte que tem 28 metros Alto. É absurdo...” Você explicou para ele.
“Teria coragem?” Marcus perguntou.
“Jamais. Nem que me pagassem.”
Vocês dois riram.
Marcus e você desceram para andar um pouco pela pequena praia que tem pelo Fiorde. Agora você teve tempo de reparar o corpo deste homem. Os braços longos definidos, bíceps bem delineado, os ombros protuberantes e malhados, as veias dos braços bem visíveis. O peito definido, e o abdome não era trincado, mas era malhado, era gostoso, você queria passar a mão por todo aquele corpo largo. O pensamento fez com que uma ardência latejante no meio das suas pernas começasse a piscar. Você movia suas pernas para tentar evitar a sensação de necessidade por um toque.
Em compensação, você ficou um pouco envergonhada, porque mergulhar só de biquini, era uma coisa mais tranquila, seu corpo estava submerso pela água. Mas agora caminhando pela pequena faixa de areia, seu corpo estava exposto. Você passou um braço na frente da sua barriga e segurou o outro braço do outro lado do seu corpo, numa tentativa de esconder a sua pele.
Mas Marcus puxou seu braço, e colocou em volta do corpo dele, atras das costas, para que você ficasse abraçada com ele, o corpo largo, quase não permitia que você alcançasse a outra extremidade da cintura dele. E ele segurou seu ombro. Vocês se desequilibraram um pouco, mas logo conseguiram andar em sintonia.
“Como você encontrou esse passeio de barco?” Você perguntou.
“O pessoal da recepção do hotel me ajudou.”
Você assentiu.
“Precisava de uma desculpa para ver você hoje de novo.” Ele olhou para você por cima dos ombros.
Você sorriu. E olhou para ele. “Você é um perigo Agente Pike.”
Marcus parou de caminhar, e segurou nas laterais dos seus braços, deixando você de frente para ele.
“É apenas a questão de combinação de lugares paradisíacos e um bom papo.”
Ele subiu as mãos lentamente até seu pescoço. O polegar dele afagando seu maxilar.
“Uhum, o ambiente causa uma confusão mental...” suas mãos seguraram o punho dele.
Ele se aproximou de você, e seus corpos quase podiam se encostar. O rosto dele estava próximo o suficiente do seu para que você sentisse a respiração quente dele.
“A minha confusão mental tem nome, e endereço...” Ele falou, enquanto uma das mãos dele passaram por entre seus cabeços na sua nuca. A sensação fez sua cabeça inclinar para trás, você fechou os olhos.
Marcus se inclinou para frente e alcançou um beijo no queixo. O toque desarmante do lábio dele, te derreteu, e você inclinou a cabeça para o lado, para ele alcançar seu pescoço. Ele desceu os lábios pelo seu maxilar até seu pescoço e pressionou um beijo lá. Você gemeu. Você sentiu a pontada em seu núcleo. Suas mãos contornaram os braços dele, e desceram para segurar a cintura dele. Ele manteve uma das mãos em seu pescoço, e a outra desceu para a sua cintura. O toque dos dedos dele em sua pele, te davam tremores, irradiavam choques.
“A sua sorte é que tem gente demais nessa praia” Ele sussurrou no seu ouvido, e mordeu levemente seu lóbulo. Seu corpo inteiro se arrepiou e ele sorriu sentindo o relevo em sua pele.
“Eu não entendo o seu conceito de sorte. Para mim isso é um azar.” Você abriu os olhos para ver o sorriso se formando naquele rosto lindo, e mostrando a covinha perfeita que ele tem. Você ficou na ponta dos pés, e moveu seus braços para envolver os ombros de Marcus. Ele se inclinou um pouco para diminuir a distância entre vocês, ele te ergueu. Você soltou um gritinho baixo.
E agora na altura dele, você segurou o rosto dele com uma mão, o beijou.
“Esperei o dia todo por esse momento” ele disse.
Você sorriu, e ele pressionou outro beijo em você. Seus lábios macios contra os seus, lentamente se abrindo para que suas línguas se encontrassem. O corpo de vocês tão junto, tão encaixado. A pele dele na sua parecia que era a combinação perfeita. Marcus te segurava com os dois braços ao seu redor. Deixando suas mãos livres, você acariciava o ombro dele, subindo para o pescoço, e agarrando seus cabelos molhados. Um beijo quente, mas gentil. Um beijo de saudade.
Vocês foram interrompidos quando foram chamados pela tripulação. Você ouviu, mas continuou beijando os lábios dele, suas línguas em perfeita sintonia. Até que ele se separou dos seus lábios, e encostou suas testas.
“Preciso daquela água relada até chegar no barco.” Ele falou meio ofegante.
Você sorriu, e ele te abaixou lentamente com cuidado até o chão.
Vocês voltaram para o barco. Navegando um pouco mais adiante até à vila de Praiano puderam ver de perto uma gruta marinha maior, a Gruta Africana, onde a água tem uma cor azul distinta graças à refração única da luz.
Finalmente, contornaram Capo Sottile e continuaram navegando até Positano, onde terá outra pausa para mergulho em uma praia acessível apenas pelo mar e, portanto, não lotada: La Porta.
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E com uma conversa muito elaborada, conseguiram ficar em Positano ao invés de voltar para Amalfi, pois o passeio terminaria de volta lá, e não em Positano. Mas conseguiram.
Vocês dois estavam muito cansados, o dia todo de passeio, caminhadas, nado, sol, calor, bebidas. Estavam exaustos. Mas Marcus insistiu em levá-la para casa.
“Meu hotel é caminho, e eu jamais deixaria você voltar sozinha.” Ele falava, uma das mãos estava segurando sua nuca, por debaixo dos seus cabelos, fazendo movimentos circulares com o polegar. E com a outra mão, segurava sua bolsa enquanto caminhavam.
Você aproveitou para abraçá-lo, enquanto caminhavam. E foram a passos curtos e lentos em direção ao seu apartamento.
Quando estavam quase se aproximando das escadas da sua casa.
“Tenho mais quatro dias aqui.” Marcus falou, pensando alto. Você olhou para ele.
“Não se preocupe, vamos dar um jeito de te manter ocupado por mais quatro dias.” Você sorriu. E ele também. Vocês dois sabendo que esse não era o problema.
“Quer jantar?” Ele parou de andar.
Você não podia fazer esse homem gastar mais dinheiro com você. E não dava pra negar que estava faminta.
“Eu posso preparar algo pra nós em casa.” Você sugeriu. “Já chegamos mesmo.”
“Tudo bem.”
Vocês dois seguiram, e entraram em seu apartamento. Você acendeu as luzes, e jogou a bolsa no chão no canto da porta.
“Vou fazer um macarrão pra nós. Fica a vontade...” Você falou dando liberdade para ele remexer no que quisesse. E viu de relance a satisfação se formando em um sorriso no rosto dele. Antes de você sair, ele segurou sua mão, e deu um beijo nela, em agradecimento.
Você foi para a cozinha, e separou um vinho, abriu e pegou as duas únicas taças que você tinha. Deu um gole. E se virou para separar os ingredientes que precisava para o macarrão. Já sabia o que iria preparar e um carbonara, sempre é algo assertivo.
Enquanto colocou a água para ferver. Você foi para o ateliê. Marcus estava parado em frente a parede olhando a pintura inacabada que você havia iniciado anos antes. Você colocou sua taça na mesa, envolveu seu braço nas costas dele, ele automaticamente ergueu o braço dele para que você se encaixasse nele, e ofereceu a taça de vinho para ele.
“É impressionante. Eu poderia ficar dias apenas olhando para isso...” Ele apontou para a parede com a mão segurando a taça.
“Eu nem terminei...” você abraçou a cintura dele, e deu um beijinho no seu peito. Se soltando para voltar para a cozinha.
Enquanto você preparava o macarrão e o molho, Marcus estava imerso em seu ateliê. Você finalizou o molho. E arrumou os pratos e talheres, acendeu algumas velas pela cozinha, e na mesa. Colocou guardanapos, e o vinho sobre a mesa.
Voltou para o ateliê, ele estava dedilhando alguns quadros que estava escondido sobre os outros na parede.
“Já tem seu favorito?” Você quebrou o silencio.  
“Hmmmmm, muito difícil. Mas vou ter. Vou esperar ele ficar pronto.” Ele indicou com o queixo o quadro com o desenho que você iniciou hoje de manhã.
Você sorriu e caminhou até ele, ficou na frente dele, de costas para o peito dele, e puxou seus braços em volta de você, direcionando-o para a cozinha. Ele descansou o queixo no topo da sua cabeça.
“O cheiro está muito bom.” Ele falou enquanto vocês andavam.
Marcus parou na entrada da cozinha. Te fazendo parar também, era impossível puxa-lo, toda a força que você fazia era porque ele permitia, o homem era uma muralha perto de você. Você se virou para olhar para ele. Ele estava mordendo o lábio, segurando um sorriso.
“É demais?” você perguntou em relação as velas.
“Eu adorei.” Ele falou baixinho em seus cabelos, te segurou mais firme contra ele. E beijou sua têmpora. Soltando o seu corpo, e seguindo ao seu lado, para se sentarem na mesa. Você serviu mais um pouco de vinho, e ergueu a taça para brindar.
“Santé” Ele falou.
“As coisas simples da vida.” Você completou.
Em seguida você serviu uma colher de macarrão para ele, e molho. Outra para você. E fez um sinal para que ele provasse, enquanto você assistia.
“Ual” Ele falou de boca cheia.
Você também experimentou, de fato estava bom.
“Tem algo que você não seja boa?” Ele perguntou enquanto limpava a boca com o guardanapo.
“Você se surpreenderia...” você olhou para ele enquanto tomava um gole do seu vinho.
Ele endireitou a postura na cadeira. Desviou os olhos, pensativos, e voltou para te encarar com um sorriso malicioso.
“Impossível.” Ele concluiu dando outra garfada na comida.
Você deu risada. “Você é pervertido.”
Ele ficou em silêncio enquanto comia.
“Obrigada por hoje.” Você falou enquanto dava mais um gole em seu vinho.
Ele te olhou, limpando a barba do guardanapo novamente.
“Eu que agradeço, sua companhia é especial.”
“Não, de verdade. Obrigada pelo passeio, nunca tinha feito esse passeio dessa forma, foi tudo muito lindo. Pelo almoço. Pela companhia. Você é muito gentil comigo.”
Ele sorriu, enquanto você estava completamente hipnotizada pelo olhar tão profundo dele. E ele balançou a cabeça.
“Por que você está me olhando assim?”  Você perguntou.
“Nada. Eu só...” Ele bebeu um gole de vinho. “Quero memorizar bem você.”
“Você pode me seguir no Instagram, facebook, as redes sociais são uma ótima aliada quando se tem amigos distantes.” Você brincou.  
Ele revirou os olhos, e seguiu te encarando. Você deu mais um gole em sua taça de vinho, sem quebrar o contato visual.
“As luzes de vela têm algo a ver com confusões mentais causadas pelos ambientes e um bom papo?”
Você desviou o olhar para a mesa, mordeu os lábios, segurando um sorriso.
“Eu jamais tentaria confundir um agente do FBI.”
Ele riu. “Você é um perigo.”
Vocês terminaram seus pratos. Marcus te ajudou a lavar a louça. Vocês organizaram a cozinha. Ele se sentou no parapeito da sua janela do ateliê, você ligou o rádio, um som ambiente agradável. Ele esticou o braço te chamando para sentar-se junto com ele. Você seguiu o comando dele, e se encostou no peito dele, no meio das coxas dele. Ficaram ali por algum tempo observando e sentindo a brisa fresca do mediterrâneo enquanto vocês finalizavam o vinho.
O calor do peito dele nas suas costas nuas pelo decote do vestido, te dava um conforto, e incitava um desejo dolorido. Marcus terminou sua taça, e colocou no chão ao lado de vocês. Colocou as mãos em volta dos seus cabelos, ainda desgrenhados pela água do mar. As duas mãos trabalhando para juntar seus cabelos e liberar um acesso ao seu pescoço, a sua nuca.
A movimentação, fez sua cabeça abaixar, seu queijo tocando seu peito. Ele ergueu levemente sua cabeça puxando seu cabelo, inclinou de lado para que pudesse beijar a sua veia pulsante do seu pescoço. Você soltou um suspiro.
Ele se sentou mais ereto, e te empurrou pra frente gentilmente, ainda segurando seu cabelo, tendo domínio total do tronco do seu corpo, apenas segurando seu cabelo. Seus lábios desceram do seu pescoço para seu ombro. Ele deslizou com a mão livre a alça do seu vestido para o seu braço. E começou a beijar levemente seu ombro, fazendo um caminho até a sua nuca.
Você segurou nas coxas dele, para se equilibrar. Marcus foi descendo os beijos pela sua espinha. Seus olhos se fecharam, você sorriu. Seu corpo inteiro foi se arrepiando, conforme o toque dos lábios dele no comprimento das suas costas. Suas mãos apertaram em torno da coxa dele, e ele soltou um riso baixinho na sua pele. Seu corpo estava formigando. Você sentia uma urgência correndo por dentro de você. Sua respiração estava erradica. Todo o seu corpo estava cedendo aos comandos e ao toque de Marcus.
Você empurrou seu corpo para trás, e ele soltou seus cabelos. Você virou para olhá-lo. E uma de suas mãos subiu para o pescoço dele para puxa-lo para você, você queria beija-lo.
“Calma.” Ele falou, enquanto a mão que antes segurava seu cabelo, estava deslizando o vestido pela sua perna, dando mais acesso a sua coxa.
Marcus estava fermentando o desejo em você. E era tão fácil de ceder. Você sentia um calor se acumulando no meio das suas pernas, um calor dolorido e carente. Você tinha urgência. Necessidade.
“A janela é um lugar perigoso para se ficar.” Você murmurou.
Ele riu. “Você sugere qual outro lugar?” Ele perguntou.
Você se levantou, Marcus acompanhou seu movimento com os olhos. Suas mãos puxaram ele e o empurraram gentilmente para o chão. Ele se sentou encostado na parede, a cabeça dele poderia descansar sobre a janela. Marcus ficou te olhando, em pé na frente dele. Com as mãos na parte de trás dos seus joelhos. Você passou a perna por cima das penas dele que estavam esticadas no chão, e se agachou, colocando os joelhos em volta do quadril dele. As mãos dele, subiram para a sua cintura. Ele te olhava com desejo e luxúria. Os olhos escuros. E um sorriso malicioso.
“Esse é um lugar perigoso para se ficar.” Ele falou com a cabeça encostada no parapeito da janela atrás dele.
Você sorriu, enquanto passava os dedos nos cabelos da nuca dele. E puxou gentilmente para que ele ficasse nivelado ao seu rosto.
Marcus estava enebriado. A forma como ele olhava para você, parecia que ele estava bêbado pelo desejo. E ele estava. Pela mesma necessidade que você tinha dele. Ele tinha de você. Enquanto seus dedos passeavam pelos seus cabelos, as mãos dele foram descendo pelo seu corpo, passaram pela bunda, e pararam embaixo da sua coxa onde o tecido do seu vestido não separavam o contato de suas peles.
Você começou a beijar a mandíbula dele, passando os lábios por sua pele, descendo para o pescoço. As mãos dele subiam para a polpa da sua bunda por baixo do seu vestido, e desciam para a parte de trás da sua coxa. As mãos firmes e fortes acariciando seu corpo. Você se movimentou no colo dele, e pode sentir o pau dele embaixo de você. O cumprimento longo e duro. Você choramingou pela camada de tecido que separava o contato de vocês. E ele rosnou, puxando você para mais perto, enquanto jogava a cabeça para trás no encosto da janela, como se você estivesse o torturando.
Você continuou em um movimento de vai e vem em cima dele, enquanto passava os lábios pelo seu pescoço, e de vez em quando parava na altura do seu ouvido pra ele sentisse o calor da sua respiração. A sensação causando arrepios na pele de Marcus. As mãos de dele estacionaram na sua bunda, onde ele apertava os dedos enquanto comandava o seu movimento, te puxando para ele, pressionando você mais contra ele. Você consegui sentir o pau dele enrijecendo embaixo da sua boceta. E sentia o molhado que começava a se formar na calcinha do seu biquíni.
Sua boceta estava latejando, quente, febril, o músculo endurecido do seu clítoris dolorido, implorando por um toque mais atencioso. Você se afastou dele, ele endireitou a cabeça, olhando para ele. Se aproximou tocando seu nariz no dele. Ele avançou em um movimento urgente, em busca dos seus lábios para te beijar, você recuou um pouco, sorrindo. Criando uma dança inocente, jogando com o desejo dele.
Uma de suas mãos desceram até os braços dele, que estavam firmes segurando sua bunda com tanta força, que você poderia jurar que ficariam marcas ali. Mas com seu toque ele suavizou o aperto, e você direcionou a mão dele para um caminho mais baixo da sua bunda, de um jeito que os dedos dele resvalaram sua boceta. O toque te fez enrijecer, e sua respiração ficou tremula. Ele assistiu a resposta carente do seu corpo ao simples toque de sua mão em sua boceta.
“Você tem certeza?” Ele perguntou com a foz rouca. Se controlando.
Você assentiu, direcionando novamente a mão dele para o seu meio.
Marcus não perdeu tempo, e pressionou os dedos sobre o tecido do seu biquini, e você gemeu de alívio, sua cabeça inclinou para trás, e você movimentou seu quadril na direção dos dedos dele. O toque que você estava febril para receber. A outra mão dele segurando firme sua bunda, agarrada a pele do seu corpo.
“Sim… preciso sentir seu toque” Você disse voltando o olhar para ele, que te olhava com os olhos semicerrados, você aproximou seus lábios do dele, ambos com as bocas abertas, respirando pesado. Marcus soltava sons baixos da garganta, e você se agarrou aos ombros dele.
Marcus afastou o tecido do seu biquini, e passou o dedo por entre você, tão molhada que os dedos dele afundaram em seu meio e deslizaram facilmente. Ele gemeu.
“Meu Deus, você está tão molhada…, tão quente.” Ele falou abafado. Sem conseguir afastar o pensamento de como seria ter o pau dele dentro de você.
Um gemido baixo ultrapassou seus lábios com a sensação do toque dele no seu cumprimento. A necessidade de mais dele, fez você ceder ao beijou. Urgente e ofegante. Seu quadril se movia junto com a mão dele embaixo de você. Fazendo seus corpos entrarem numa luta corporal, suas línguas estabeleciam um ritmo coordenado em suas bocas. Marcus enfiava mais a língua dele dentro da sua boca, quando ele descia o dedo até a borda da sua entrada. E beijava mais lentamente quando seus dedos subiam para tocar seu clítoris. Você não conseguia se concentrar no beijo, quando ele tocava seu nervo enrijecido e sensível.
Marcus circulava sua entrada molhada e sedenta por algo para preenchê-la, e arrastava para o dedo cima e para baixo, por todo seu cumprimento, lubrificando toda a sua boceta. Depois de deixar sua fenda enxarcada de você, ele começou a pressionar com mais atenção seu clítoris. Você se movimentava sobre ele, tentando perpetuar o contato.
“Marcus...” você gemeu o nome dele. Se ele continuasse naquele ritmo você iria gozar. Sua respiração estava ofegante, e você sentia o seu canal se pressionando no vazio. Você precisava de uma penetração.
“O que você precisa querida, me peça que eu farei qualquer coisa para você...” os dedos dele trabalhando seu clítoris em círculos apertados. Seu nervo estava tão rígido que você podia senti-lo dolorido. Você precisava de alívio.
Sua cabeça tombou para trás, e gemidos baixinhos saiam da sua boca, com sua respiração ofegante, Marcus beijou seu queixo, seu pescoço. Roçou a barba áspera dele na sua pele te causando arrepios pelo corpo todo. Era muita estimulação. Suas unhas cravadas no ombro dele.
Marcus poderia jurar que você estava tão molhada para ele, que você pingava. O pau dele latejava por baixo do shorts. Ele queria desesperadamente enterrar o pau dele na sua boceta molhada, até que vocês dois não tivessem mais forças para levantar. Ele sentia tanto tesão em te ver se movimento urgentemente sobre a mão dele, buscando um contato, um alívio, que ele estava pronto para te dar. A sua boceta quente deslizando em seus dedos.
Todo aquele momento era muito intenso. Seu corpo estava a muito tempo sem receber o toque de alguém. Sem o contato de alguém. Fazia muito tempo que você não tinha relação sexual com ninguém. Alguma luz acendeu no seu cérebro. E uma mensagem para recuar foi mandada as pressas.
Marcus sentiu a tensão em você. E seu ritmo frenético em busca do alívio, da liberação, ir diminuindo. As sobrancelhas dele se inclinaram nem entender.
Seu cérebro dizia uma coisa, mas seu corpo gritava outra totalmente diferente. A necessidade que você tinha por esse homem, era algo diferente de tudo que você sentiu.
Gentilmente, e ofegante, você puxou as mãos de Marcus de baixo de você. Ele não insistiu, e seguiu seu comando.
“Desculpe...” Você disse enquanto ajeitava sua calcinha.
Você podia ver o peito de Marcus subindo e descendo irregularmente assim como o seu. Sua testa encostou na dele.
“Eu não posso...” Você completou, segurando as mãos dele, nas suas.
Marcus estava te olhando confuso, o sangue não circulava direto no corpo. Ele buscou seus olhos. Tentando encontrar uma resposta. Algo que ele tenha feito de errado.
Você segurou o rosto dele entre suas mãos, e fechou os olhos. “Não posso fazer isso” Você tentava encontrar o ar, e levar até seus pulmões. “Estou muito envolvida. Parece absurdo eu sei...”
A sua respiração não deixava você completar uma frase. E você não conseguia se concentrar como deveria para formar qualquer frase.
“Eu só não quero que… é que depois você vai…”
“Tudo bem.” Marcus te interrompeu.
Você morde os lábios. “Vou sofrer. Você vai embora e eu vou sofrer. Sou estúpida eu sei.”
Marcus se afastou de você para que você olhasse para ele. “Você não é estupida” Ele passou as mãos pelos seus cabelos. “Eu entendo você. Não sei explicar como e nem o que, aconteceu nesses três dias.”
Você sorriu, e suspirou. Agradecendo por ele ser compreensivo, e te respeitar sem muitas perguntas. Você sabia que se continuasse e vocês transassem, ele tomaria conta da sua mente. “Desculpe.” Você se levantou e passou a mão pela testa, com a outra mão na cintura, tentando recuperar o Norte.
Marcus se levantou também. “Esta tarde, amanhã você trabalha, é melhor a gente descansar.”
Você passou seu ombro pela lateral do seu rosto e assentiu para ele. “Me desculpe” Você falou mais uma vez, coçando a orelha sem jeito.
Marcus, caminhou até você, pegou suas mãos nervosas e deixou cair em volta do seu corpo, você conseguia ver o pau dele duro marcado na bermuda fina de praia. E fechou os olhos, para não imaginar a sensação dele em você. Caralho!
Ele segurou seu rosto, para que você olhasse para ele. “Está tudo bem. Não tem o porquê se desculpar, ok?”
Você assentiu.
Ele inclinou com uma hesitação, em direção aos seus lábios. Olhou em seus olhos procurando vestígios de negação ou impedimentos. Mas você ficou na ponta dos pés. E ele pressionou um beijo demorado em você.
Depois que Marcus passou pela porta. Você correu para o banho, a água fria correndo em seu corpo para tentar dissipar a necessidade dele dentro de você. A lembrança dos dedos dele se movimentando em você de forma tão precisa e perfeita que você poderia jurar que se ele continuasse você conseguiria gozar só com o toque dele.
A água fria não te curou. Você só dormiu depois que se masturbou pensando e imitando o toque de Marcus em você.
Fodeu. Eu tô muito ferrada.
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compostando · 7 months
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O Hóspede e Lá Compañía
Amparo Dávila Verónica Gerber
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Na terceira semana de aula, tivemos a presença da acadêmica de doutorado Juliana Monroy, a qual trouxe uma análise e explicações do conto O hóspede do escritor Amparo Dávila e relações com a obra La Compañía de Verónica Gerber.
Hóspede é um conto escrito pela autora mexicana Amparo Dávila e foi publicado pela primeira vez em 1953. A história é narrada em primeira pessoa por uma mulher que se encontra em sua casa de campo, isolada do mundo exterior. Durante o conto, a protagonista relata que sua rotina monótona é interrompida pela chegada de um hóspede inesperado. Esse hóspede é descrito como um homem misterioso e sombrio, com um olhar penetrante que deixa a protagonista desconfortável.
À medida que o conto se desenrola, a presença do hóspede começa a se tornar mais ameaçadora. Ele começa a se infiltrar na vida da protagonista, violando seu espaço pessoal e perturbando sua paz interior. A mulher passa a temer suas intenções e se sente cada vez mais ameaçada.
Amparo Dávila utiliza uma linguagem visual e evocativa para criar uma atmosfera de suspense e medo ao longo do conto. A narradora descreve a solidão e o isolamento da casa de campo, adicionando um elemento claustrofóbico à história. O conto aborda temas como o medo do desconhecido, a invasão da intimidade e a vulnerabilidade feminina.
 Essa análise foi dividida em quatro movimentos:
1° movimento: tem a chegada do hóspede que não possui nome, sendo trazido pelo marido de Guadalupe.
2° movimento: ele começa a seguir as mulheres da casa em todos os espaços, acontecendo um assédio.
3° movimento: o hóspede ataca o filho de Guadalupe.
4° movimento: acontece a vingança, quando o marido não está em casa, as mulheres trancam o hóspede em um quarto até não ouvirem mais nenhum barulho.
No desenrolar do enredo, o leitor é levado a refletir sobre as consequências da presença desse estranho em sua vida e como isso afeta sua sanidade. No entanto, o conto não apresenta uma conclusão definitiva, deixando espaço para diferentes interpretações e reflexões sobre o medo e a vulnerabilidade humana.
Ao compreender a análise desse conto que auxiliou no surgimento da obra La Compañía de Verónica Gerber Bicecci, uma autora mexicana, sendo um livro documental e ao mesmo tempo, de ficção. Retrata a história de uma mina que ficou ativa de 1940 até 1970, e que a partir dos fantasmas de uma família, mergulha nas ruínas da mineração.
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A Companhia é considerada dona dos corpos, causando medo em quem vive lá. Como la puerta de tu cuarto quedará siempre aberta, no te atreverás a acostarte, temendo que em cualquier momento la Compañía pueda entrar y atacarlos. A obra recebeu elogios sobre a crítica e foi aclamada por sua originalidade e estilo inovador. La Compañía é um livro que desafia as convenções narrativas tradicionais e convida o leitor a se envolver de maneira ativa na leitura, questionando e refletindo sobre as questões propostas por Verónica.
Uma pergunta que causou repercussão foi “O que pensam as imagens?” e pensando que precisamos escolher uma forma de ler, a escrita ou imagem...
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Com os pés descalços, os campos neles, sentirei o credor da terra nas solas dos pés descalços. Galeria de Projetos Monclova, Cidade do México, 2021.
O que pensa essa imagem?
Por: Maiara Schons e Monica Kalschne
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tocaducorvo · 7 months
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Vampire: The Masquerade - Coteries of New York - Escolhas Limitadas, mas Impacto Duradouro
Baseado em minha análise no app Stash
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Às vezes, tudo o que precisamos é de um jogo que nos envolva em sua história, um refúgio de mundos saturados que não conseguem mais nos segurar. Foi exatamente isso que encontrei em Vampire: The Masquerade - Coteries of New York. Este jogo me proporcionou uma sensação incrível, com uma narrativa envolvente, um universo intrigante e personagens cativantes.
E eu estava precisando muito, pois estava com um bloqueio muito grande a jogos. Estava saturado, nenhum game estava me segurando, tentei até voltar para jogos que amava e o resultado era o drop.
A primeira coisa que me cativou em Coteries of New York foi sua narrativa. É como mergulhar em um romance sombrio e misterioso, onde cada escolha que você faz parece importante. Os personagens são ricos em personalidade, e a cidade de Nova York ganha vida de uma maneira interessante, oferecendo uma ambientação perfeita para um jogo de vampiros.
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Outro destaque positivo é o estilo de arte desse Vampire.
No entanto, o jogo tem seu próprio "pecado original", algo que descobri após apenas uma jogatina. Eu estava tão envolvido na história que decidi voltar no save e explorar diferentes opções para ver como minhas escolhas afetariam a narrativa. Foi aí que percebi que, apesar das aparências, Coteries of New York é, em grande parte, linear. Não importa o quanto você mude as coisas no caminho, o final permanece o mesmo, com apenas pequenas variações insignificantes.
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É um pecado uma personagem tão carismática e envolvida com seu personagem ter apenas um desfecho nesse game.
Visual Novel Narrativa/Interativa:
No entanto, isso não significa que o jogo careça de diálogos envolventes ou respostas interessantes. Muito pelo contrário, todas as interações são bem construídas e oferecem profundidade. O que falta é a verdadeira ramificação narrativa que muitos esperariam. Em vez disso, o jogo se assemelha mais a uma visual novel narrativa/interativa, onde você faz parte do mundo, mas suas ações não têm um impacto significativo na trama. É uma ilusão de escolha em um enredo que, no final das contas, tem apenas um destino.
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Conclusão:
Vampire: The Masquerade - Coteries of New York é um jogo que vale a pena experimentar, especialmente se você entrar nele com a expectativa correta. Encare-o como uma jornada por uma história envolvente e intrigante, mas não espere uma série de finais alternativos que suas escolhas moldarão drasticamente. Se você está em busca de uma experiência cativante e está disposto a aceitar sua linearidade, este é definitivamente um título que merece um lugar em sua biblioteca de jogos.
Um adendo, esse game está localizado em nossa língua 🇧🇷, um jogo como esse é fundamental um português caso não conheça outro idioma.
NOTA 7 ✅ (recomendo) - Vampire: The Masquerade - Coteries of New York
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attomicnotblonde · 7 months
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Análise de Oppenheimer 2023: Será esse o melhor filme da carreira de Christopher Nolan?
Do início ao fim, "Oppenheimer" é um espetáculo visual que combina perfeitamente a visão de Christopher Nolan com a talentosa equipe da produção.
Com uma abordagem subjetiva e complexa sobre o tema da bomba atômica, o diretor que é conhecido por explorar as motivações e as inquietações dos protagonistas de suas histórias, se esforça pra humanizar a figura de Oppenheimer através de uma narrativa não linear, que causa um desequilíbrio narrativo e por consequência uma desconexão emocional com os personagens. Uma boa surpresa foi a atuação de Robert Downey Jr. Se você gostou, te convido a assistir o meu vídeo de análise sobre esse filme!
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suportetecnico · 5 months
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Revolucionando o Suporte Técnico: Estratégias Avançadas para Eficiência e Satisfação do Cliente
Em um ambiente empresarial dinâmico e impulsionado pela tecnologia, o suporte técnico desempenha um papel vital na garantia da continuidade operacional e na satisfação do cliente. Neste artigo, exploraremos abordagens inovadoras no campo do suporte técnico, com foco na minimização de repetições de palavras e na manutenção de uma densidade de palavra-chave otimizada para SEO.
Estratégias Inovadoras para Suporte Técnico Aprimorado
Machine Learning para Análise de Tickets: A aplicação de algoritmos de machine learning na análise de tickets de suporte permite uma triagem mais eficiente e a atribuição automática de prioridades. Isso resulta em tempos de resposta mais rápidos e na resolução proativa de problemas recorrentes.
Comunicação Omnicanal: Oferecer suporte através de uma variedade de canais, como chat, e-mail, telefone e redes sociais, garante uma experiência mais integrada para o usuário. A implementação de uma abordagem omnicanal permite que os clientes escolham a plataforma mais conveniente, aumentando a eficiência do suporte.
Gamificação para Engajamento da Equipe: Introduzir elementos de gamificação na equipe de suporte pode aumentar a motivação e o desempenho. Recompensas, reconhecimento e competições amigáveis impulsionam a eficiência operacional e promovem um ambiente de trabalho positivo.
Desafios na Implementação de Estratégias de Suporte Técnico Inovadoras
Adoção do Cliente: Convencer os clientes da eficácia das novas ferramentas de suporte técnico pode ser um desafio. A educação proativa sobre os benefícios, juntamente com um suporte excepcional durante a transição, é crucial para garantir a adoção bem-sucedida.
Integração de Sistemas: A implementação de novas tecnologias muitas vezes envolve a integração com sistemas existentes. Garantir uma transição suave e a interoperabilidade entre as soluções é fundamental para evitar interrupções nas operações.
SEO como Aliado Estratégico no Suporte Técnico
Pesquisa de Palavras-chave Longas: Além das palavras-chave principais, a inclusão de palavras-chave longas e específicas relacionadas ao suporte técnico pode atrair tráfego altamente segmentado. Isso melhora a relevância do conteúdo para consultas mais detalhadas.
Conteúdo Visual Otimizado: A inclusão de elementos visuais, como infográficos e tutoriais em vídeo, não apenas enriquece o conteúdo, mas também melhora a experiência do usuário. Certifique-se de otimizar esses elementos para mecanismos de busca.
Atualizações de Conteúdo: Manter o conteúdo atualizado e relevante é crucial para o SEO. Isso não apenas atrai novos visitantes, mas também incentiva os motores de busca a classificar o site como uma fonte confiável de informações.
Conclusão
Em um mundo onde a inovação tecnológica é constante, o suporte técnico eficiente é um diferencial competitivo. Ao abraçar estratégias avançadas, superar desafios com resiliência e otimizar conteúdo para SEO, as organizações podem elevar seu suporte técnico a novos patamares. Este é um investimento não apenas na resolução de problemas técnicos, mas na construção de relacionamentos sólidos com clientes e na preparação para os desafios tecnológicos futuros. Ao buscar o equilíbrio entre tecnologia, treinamento da equipe e visibilidade online, as empresas podem transformar seu suporte técnico em um motor de sucesso sustentável.
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otakucomunista666 · 5 months
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HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING (1° Temporada) - análise
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POR QUÊ EU NÃO ASSISTI A ESSE ANIME ANTES?!!!!!!!!!
HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING talvez seja uma das melhores animações asiáticas nos últimos anos
Esse anime ou donghua (termo usado para classificar animações chinesas), para mim é algo novo e familiar ao mesmo tempo. Novo porque estou descobrindo todo um novo mundo, os donghuas, os famigerados animes chineses; eu confesso que em 2016, 2017, quando estava tendo a primeira onda disso, eu dei uma olhada em algumas como em HITORI NO SHITTA (2016-2021) e BLOODIVORES (2016), como era a primeira onda, a maioria ainda era dublado em japonês; eu lembro que achei interessante, mas nunca mais conferi outra, mas de uns anos pra cá vi a popularidade de algumas obras crescendo, e com a pandemia e o isolamento, as pessoas foram garimpando séries e filmes novos, e isso fez com que os donghuas fossem redescobertos, com obras como LINK CLICK (2021-2023) e MO DAO ZU SHI (2018-2022) ganhando cada vez mais fãs, mas eu estou embarcando nessa jornada agora, graças à três obras, LEGEND OF EXORCISM (2020-Atualmente), THE DAILY OF THE IMMORTAL KING (2020-Atualmente) e o próprio HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING (2020), os três até o momento estão disponíveis na Netflix e Crunchyroll; e pretendo continuar com mais obras. E familiar porque apesar de eu só estar começando com os donghuas agora, eu sempre fui apaixonado pelo cinema chinês, principalmente por filmes de kung-fu, que foram uma das principais coisas que moldaram minha infância e adolescência, então esses animes me dão um certo aconchego por isso.
Agora falando do anime em si, eu realmente fiquei muito surpreso em como essa é uma obra gostosa de assistir, falando principalmente do tom e dos personagens. É um anime leve e agradável aos olhos, as cores são muito bonitas e o visual é impecável e a animação só melhora a cada episódio, sendo muito fluida e consistente, principalmente em cenas noturnas onde todas essas qualidades parecem só aumentar.
Os protagonistas são muito fofos e carismáticos; assim, esse é um anime Yaoi (romance entre garotos), e claramente os personagens se gostam, mas a China tem uma forte censura à materiais LGBT, embora homosexualidade não seja crime no país, o governo chinês não aprova muito esse tipo de material; mas acho que a censura só beneficiou a obra, os personagens dão flertadas discretas e isso me deu a impressão de que os sentimentos e a relação entre os dois fosse mais interessante de se acompanhar. Os dois são fofos e tem uma química saudável, e essas flertadas discretas também dão um bom alívio cômico.
O anime também é um Xianxia, que pra quem não sabe, é um gênero de fantasia influenciado pelo taoismo e budismo, muito popular na cultura pop, tendo vários livros, jogos, filmes e séries do gênero; devo dizer que o mundo criado, por mais que seja bem padrão de fantasia chinesa, é muito bem explorado através das lendas e histórias ao longo dessa temporada.
HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING é uma obra linda e revigorante, e com certeza vale o seu tempo.
Nota: 5/5 (EXCELENTE)
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henrycalabresa · 1 year
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✎ ANÁLISE
•BIOSHOCK
Como primeira análise do meu perfil, vou escolher um dos meus jogos favoritos: Bioshock
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Vou falar sobre 5 tópicos: História, Gráficos e ambientação, Trilha sonora, Personagens e Gameplay com notas de 0 a 10.
Produzido pela Irrational Games e distribuído pela 2K Games em 2007, Bioshock é conhecido por ganhar vários prêmios, dentre eles, o "Game of the year". É um dos melhores FPS com foco narrativo já produzido na história. Uma trama confusa história que impressiona, é considerado por muitos um clássico.
História: 10/10
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"𝑺𝒆𝒎 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒆𝒔 𝒐𝒖 𝒓𝒆𝒊𝒔, 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒉𝒐𝒎𝒆𝒏𝒔."
A história de Bioshock é uma das melhores que já vi. Não consegui entendê-la da primeira vez que joguei por sua complexidade, mas depois ver alguns vídeos no YouTube descobri um dos (ou o) melhor enredo no mundo dos jogos. Tudo está conectado do início ao fim, o plot twist desse jogo é extremamente bem desenvolvido ao decorrer de sua aventura em Rapture.
A história envolve temas políticos, por exemplo: A guerra civil em Rapture, que é o que serve de base para a explicação dos inimigos que encontramos no jogo. Todos cidadãos estão em guerra por conta de uma substância chamada Adam, que os deixou hostis e completamente loucos.
Graficos e ambientação: 10/10
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O jogo foi lançado em 2007 e seus gráficos impressionam até hoje. O visual do jogo é lindo, tudo é extremamente detalhado (em especial a água, que é melhor do que muitos jogos atuais).
Toda beleza gráfica de Bioshock ajuda a criar a melhor ambientação que já pude ver nos videogames. A cidade de Rapture é muito viva, você se sente dentro daquele mundo distópico bizarro.
A direção de arte é fantástica.
Trilha sonora: 9/10
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A trilha sonora não poderia ser diferente, é excepcional.
Composta por Garry Schyman, as músicas te puxam para dentro do universo do jogo. Todas tem uma pegada de anos 50/60 e são ótimas
Uma música marcante utilizada no jogo é "Beyond the sea".
Personagens: 8/10
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Os personagens são muito bons, mas acho que poderiam ser um pouco mais presentes.
Conhecemos a maioria deles por áudios que encontramos pelo mapa, o que em minha opinião não os dá tanto carisma, apesar de serem bem pensados para toda história que antecedem os eventos do jogo.
Os personagens mais memoráveis são com certeza: Andrew Ryan, a mente brilhante por trás da cidade subaquática, Frank Fontaine, Sander Cohen e os Big Daddies.
É claro que a ausência de cutscenes com grandes diálogos é justificada por estarmos numa cidade em caos, mas acredito que era possível criar uma melhor relação com os vilões do jogo.
Gameplay: 8/10
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Por ser um jogo de praticamente 16 anos atrás sua jogabilidade pode causar estranheza em alguns jogadores. Esse não é um jogo frenético como Bioshock Infinite, então a gameplay mais "lenta" não chega a atrapalhar, mas se você estiver jogando Call of Duty e jogar Bioshock imaginando ser um FPS comum, sentirá muita diferença. Esse jogo será algo totalmente inovador.
Temos uma grande variedade de armas, que vão de um simples pé de cabra a um lança chamas, todas no mesmo estilo "anos 60". As armas podem ser melhoradas em certos pontos no mapa para que causem mais dano ou carreguem mais munição, chegando até a mudar a aparência delas.
Não tem como esquecer dos "Plasmids", eles são o diferencial da gameplay, são os poderes. Temos poderes de choque, fogo, telecinese, controle de máquinas e etc. Muitos dessas habilidades podem ser adquiridas em lojas na cidade.
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Ao decorrer do mapa encontramos cápsulas de ressurreição, ou "checkpoints" caso o jogador morra, chamadas de "Vita Chambers". Quando perdemos, o processo de respawn é basicamente instantâneo, algo muito impressionante para a época e até para os dias de hoje.
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Conclusão
Bioshock é um jogo único e o recomendo a qualquer um que procure uma experiência inesquecível.
O jogo transmite uma sensação muito diferente misturando terror e ação.
A qualidade da franquia é surreal. Infelizmente até o momento não foi anunciado uma nova continuação (Bioshock 4).
Quando joguei, terminei a campanha em pouquíssimos dias, só conseguia pensar no quão incrível é o mundo de Rapture.
Conclusão: Apenas jogue, você não vai se arrepender!
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NOTA FINAL
História: 10/10
Gráficos e ambientação: 10/10
Trilha sonora: 9/10
Personagens: 8/10
Gameplay: 8/10
BIOSHOCK
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blogdojuanesteves · 11 months
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TAMBORES > FOTO CLUBE POESIA DO OLHAR
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Imagem acima: Fafá Lago
"Já fazia mais de três séculos que os primeiros negros tinham chegado ao Maranhão, ainda com a cidade circunscrita ao seu forte, a algumas ruas tortas, ao casario de palha, a uns poucos sobradinhos de pedra. [...] E tinham sido eles, os pobres pretos esqueléticos, de grandes olhos febris, as pernas bambas e chagadas, que em verdade ergueram a cidade, com seus palácios, seus sobradões de pedra e cal, suas igrejas e sua muralha junto ao mar, sem que nada por isso lhes fosse restituída a liberdade. Em verdade, só eram livres ali, na casa-grande das minas, e enquanto ressoavam os tambores." 
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Imagem acima de João Maria Bezerra
Como epígrafe, o extrato acima do livro Os tambores de São Luís" ( José Olympio Editora, 1975) do maranhense Josué Montello (1917-2016) já introduz o leitor a potente ressonância visual encontrada no livro Tambores ( Ed. Origem, 2022), dos autores Adalberto Melo, Adriano Almeida, Antonio Coelho, Danielle Filgueiras, Edgar Rocha, Emanuely Luz, Fafá Lago, Fozzie, João Maria Bezerra, Julio Magalhães, Márcio Melo, Mônida Ramos, Ribamar Carvalho, Sérgio Sombra, Suzana Menezes, Svetlana Farias, Talvane Araujo, Tarcísio Araújo e Tavares Jr., a maioria "ludovicenses" ou seja, quem nasce em São Luís, capital do Maranhão, ou radicados na cidade, sócios do Foto Clube Poesia do Olhar, integrante da Confederação Brasileira de Fotografia (Confoto), que congrega dezenas de foto clubes pelo Brasil. A edição vai de duas a três fotografias para boa parte dos autores  e chega ao máximo de dezesseis e  vinte e uma imagens para  dois autores.
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Imagem acima de Julio Magalhães 
Com uma produção mais conhecida em seu estado, o Fotoclube Poesia do Olhar não deixa a desejar para outras importantes agremiações do gênero como a Sociedade Fluminense de Fotografia, do Rio de Janeiro ou o paulistano Foto Cine Clube Bandeirante, cuja projeção tornou-se nacional e às vezes internacional, caso deste último, e junta-se as demais entidades na publicação de mais um belo livro fotográfico temático, trazendo, entre outros, um texto escrito pelo sergipano Reginaldo de Jesus, professor de língua portuguesa do Instituto Federal de Sergipe (IFS), expert na obra de Montello, a qual dá o norte para a construção dos fotógrafos.
Tambores de São Luiz  mostra o empenho de Montello ao resgatar o espírito negro, esquecido no país, a partir de outra ótica que não a do colonizador e opressor, uma análise literária pelo viés histórico, já que, no nível da ficção, os acontecimentos são norteados pela história e assentados no inter-relacionamento do discurso estético e literário. Como explica a professora Ceres Teixeira de Paula:  O autor recompôs um enredo em que o negro surge como agente, e em que diversas formas de resistência, desde o banzo, a fuga e a organização em quilombos são relembradas.  O próprio Montello conta o surgimento do livro: "Depois de ter escrito o Cais da Sagração, que anda agora a correr o mundo, o que primeiro me aflorou à consciência, inspirando-lhe a germinação misteriosa, foi o ruído dos tambores da Casa das Minas, que ouvi em São Luís, na minha infância e juventude." Uma percussão que, sem dúvida, vem instigando  a produção de textos e imagens.
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Imagem acima de João Maria Bezerra
Já o livro Tambores é uma publicação que aproxima-se com muita dignidade à obra de  profissionais consagrados, como o também maranhense Márcio Vanconcelos com seu Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão ( Editora Pitombas, 2016), com retratos feitos no Maranhão e no Benin, na África Ocidental [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648453616930308096/imagem-agboce-su-hun-nexo-ouidah-o-antrop%C3%B3logo ] ou outros autores como o mineiro Eustáquio Neves e seu Aberto pela Aduana ( Ed. Origem, 2022) que trabalha a questão da diáspora africana, bem como propõe discussões sobre a posição do negro na arte e na cultura que se consolidam e abrem novas perspectivas buscando o restabelecimento da sua importância, há muito preterida pelo establishment. [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/688419475843891200/muito-da-arte-%C3%A9-produto-de-seu-tempo-e ].
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Imagem acima Julio Magalhães
Reginaldo de Jesus, inspirado em uma crônica do escritor capixaba Rubem Braga (1913-1990) intitulada "Entrevista com Machado de Assis", parte do seu livro Ai de ti, Copacabana, de  1960, com capa da designer carioca Bea Feitler (1938-1982) e atualmente na 34ª edição, pela Global Editora, imagina uma entrevista com Josué Montello, sobre os tambores de São Luís, segundo o autor, seu romance mais festejado pela crítica, considerado uma obra prima, em um exercício ainda mais imaginativo, acentuando seu lado ficcional onde o mesmo é entrevistado para o jornal A mocidade, que ele mesmo fundou em São Luís, aos 17 anos.  
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Imagem acima Danielle Filgueiras
Acompanhadas desta "entrevista" e por outros textos estão imagens densas, saturadas, carregadas nos seus  contrastes que permeiam as ruas da cidade de São Luis, com personagens negros, vernaculares na essência, entremeados por detalhes da sua arquitetura histórica, a bela azulejaria, casarios e calçamentos de pedras , que ainda resistem bravamente à enorme incompetência do estado em manter a sua conservação. É uma palete barroca, acentuada pelos vermelhos e amarelos em sua maioria, com a ressalva de algumas fotografias em preto e branco, a demonstrar a potência da utilização da cor como forma. Acrescentando-se aqui a edição de imagens e o projeto gráfico que não identifica nas imagens diretamente os seus autores, mostrando certa homogeneidade do grupo e estimulando a narrativa visual.
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imagem acima Danielle Filgueiras
Wanda França de Souza, gestora e bibliotecária da Casa de Cultura Josué Montello e curadora do Museu Josué Montello escreve que além dos dados históricos, o romance de Montello é notável pela rica descrição do interior da Casa das Minas, da estrutura colonial de uma São Luís preconceituosa, das ruas e becos, seus mirantes e sobrados de ferro, o que podemos encontrar nas imagens. Infelizmente para o leitor não familiarizado com a cidade, a ausência de identificação dos lugares diminui a estrutura histórica, ainda que as reproduções de jornais estejam descritas no final do livro.
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Imagem acima de João Maria Bezerra
Para o antropólogo, professor da Universidade Federal do Maranhão, Sérgio Figueiredo Ferretti (1937-2018), em seu livro Querebentã de Zomadonu: etnografia da Casa das Minas, (EDUFMA, 1996), a "Casa das Minas"  é um templo do "Tambor de Minas" localizado no centro histórico de São Luís para para o culto de origem africana que em outras regiões do país recebe denominações como Candomblé, Xangô, Batuque, Macumba entre outros. Em São Luís, a Casa das Minas é uma casa de culto afro-religioso fundada por escravos originários do Benim, falantes da Língua Fon, do grupo linguístico ewe-fon. A Casa também é chamada Querebentã de Zomadonu. Querebentã, em língua Jeje ( falada em Gana, Togo e Benin) quer dizer “casa grande” e Zomadonu, o nome da divindade protetora dos seus fundadores e o dono da Casa.
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Imagem acima Adalberto Melo
Em 2002 foi declarado e aprovado, o tombamento da Casa das Minas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, como sendo um dos patrimônios da cultura brasileira. Segundo as pesquisadoras da Universidade Federal do Maranhão, Christiane Falcão Melo e Zuleica de Souza Barros todas as integrantes da Casa, juntamente com suas divindades, tentam manter, o máximo possível, as características do culto ao longo das gerações, preservando-se, assim, sua cultura linguística por meio dos rituais religiosos e toda essa religiosidade praticada refletiu-se, notadamente, nas concepções da língua. Para a sociedade uma possibilidade de expressão das necessidades humanas de comunicação e de integração social. Neste sentido, a língua é um identificador de grupos, pois, além de representar a comunidade falante, reflete as mudanças sociais e as identidades culturais que compõem a sociedade.
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Foto da capa acima: Fafá Lago
Língua, texto e imagem, se amalgamam em estruturas semiológicas na construção do nosso imaginário vernacular e de nossas heranças compartilhadas. Assim, Tambores é mais um movimento para que ações efetivas sejam unidas cada vez mais. Como escreve Wanda França de Souza, o escritor Josué Montello mergulhou em nossas raízes históricas, ao escrever um romance não somente sobre a escravidão, narrando não somente a vinda do negro para o Brasil como também da incorporação à realidade deste país, até a redenção, identificado como brasileiro e com a liberdade. É claro que podemos e devemos pensar que, escrito em 1975, talvez o autor não pudesse imaginar que toda esta estrutura materializaria-se em tempos mais contemporâneos, ressignificada em preconceito, discriminação e racismo amparado pelo estado e por parte da sociedade, motivo pelo qual esta publicação do Poesia do Olhar mantém uma consonância com o necessário ativismo por uma sociedade melhor.
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Imagem acima de Julio Magalhães
Certamente os registros documentais ou encaminhados pela arte, aqui mencionados, que cuidam da importante presença africana no Brasil vêm também aumentando, seja de um modo amparado pelas suas estruturas hereditárias ou étnicas, como Eustáquio Neves ou o baiano Hugo Martins ou dos fotógrafos dedicados a esta pesquisa como Márcio Vasconcelos entre outros, associados ao grupo dos 19 fotógrafos que produziram a publicação, são de enorme importância no reconhecimento não somente dos influenciados por estas matrizes, mas para toda a cultura brasileira, saudando o pioneirismo do francês Pierre Fatumbi Verger (1902-1996), do piauiense José Medeiros (1921-1990) e do baiano Mario Cravo Neto (1947-2009) entre outros, que pavimentaram a fotografia brasileira.
Imagens © autores.   Texto© Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Origem
Publisher:Valdemir Cunha
Imagens: Foto Clube Poesia do Olhar
Editora Executiva: Ligia Fernandes
Edição de Imagens e Direção de Arte: Valdemir Cunha
Textos: Joseane Maria de Souza e Souza, Reginaldo de Jesus e Wanda França de Souza.
Impressão: Gráfica e Editora Ipsis
Capa Dura, papel Garda Kiara, tiragem de 1000 exemplares.
Para adquirir a publicação: editoraorigem.com.br
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klimtjardin · 26 days
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
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Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
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Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
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Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
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Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
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Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
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Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
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Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
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Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
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Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
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Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
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Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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Assisti a animação do Mario na estreia, quarta-feira, e vestindo a camiseta vermelha que postei kkkkk. Bem, vamos lá falar desse filme.
Umas coisas precisam ficar claras.
Primeiro, é um filme sobre o Mario, e seus jogos nunca tiveram histórias elaboradas, via de regra é o Mario indo resgatar a princesa. Ponto.
Segundo, esse filme foi feito pelo Illumination, o estúdio que criou Meu Malvado Favorito e Os Minions, ou seja, filmes infantis, eles não querem fazer histórias elaboradas, só querem fazer filmes que te divirtam.
Último ponto, Mario já era um jogo famoso lá na década de 90, há anos os fãs querem ver uma adaptação dessa franquia em outras mídias, e a Nintendo sabe disso, e por isso ela fez esse filme pensando nos fãs.
Agora a análise em si, o filme é um espetáculo visual, muito lindo, colorido, cheio de detalhes e a animação é super fluida.
A trilha sonora é boa, e se você reconhecer as músicas dos jogos, então ela fica fantástica.
A história é simples, Mario preciso salvar o seu irmão, Luigi, e a princesa Peach precisa salvar o Reino dos Cogumelos do terrível Bowser, e assim, Mário e Peach unem forças para salvarem o dia.
Consigo visualizar três notas possíveis, se você for fã do Mario, se você gosta de animações e se você prefere os filmes que fazem pensar.
Se você é fã de Mario, esse filme é perfeito, é tudo o que você poderia querer, um visual maravilhoso, ótimas dublagem, engraçado e recheado de referências da Nintendo. 10.
Se você gosta de animação ou está querendo um filme para levar a criançada no cinema, pode ir nesse sem medo, o filme é bonito e divertido, vai entreter a criançada e até os adultos que não são muito exigentes. Nota 8.
Agora, se para você o cinema é uma forma de arte, você gosta de refletir sobre o filme e não tem paciência para jogos ou animações, passe longe do filme, ele não foi feito para você, você só vai gastar seu tempo e dinheiro nele e reclamar horrores. Sua princesa está em outro castelo.
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venusdee · 1 year
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Cinema sob olhar FEMDOM III: De volta para o Futuro (1985)- escrito por um submisso
De Volta Para o Futuro (1985) Direção e Produção: Robert Zemeckis e Steven Spielberg Análise escrita por um submisso autorizado por VENUS DEE Contém Spoilers!
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Nesse clássico dos anos 80, temos Marty Mcfly como personagem principal, um jovem de 17 anos que apresenta diversas características de um macho alfa. Ele é confiante, charmoso, sociável, corajoso e leva jeito com as mulheres. Porém, há um momento em que ele também demonstra certa insegurança em relação a sua banda de rock, ele tem medo de enviar suas músicas para gravadoras e ser rejeitado. Na cena em que ele se sente inseguro, ele diz que está até parecendo o pai dele, e logo entendemos o porquê.
Ao sermos apresentados a George, pai de Marty, vemos que ele é um completo beta, é inseguro, submisso, sempre evita confrontos, não tem habilidades sociais e é desrespeitado por todos. Seu visual é o estereótipo do nerd perdedor, desengonçado, cabelo engomado e óculos de armação grossa. Na primeira cena em que George aparece, vemos como Biff, seu supervisor, tira vantagem dele. Biff bate o carro de George e joga a culpa no mesmo, obriga George a fazer parte de seu serviço, além de sempre o zombar com comentários e brincadeiras humilhantes.
A mãe de Marty, Lorraine, é claramente infeliz no relacionamento, ela demonstra arrependimento por ter se casado com um beta e tenta afogar suas magoas bebendo. Ela conheceu George na adolescência, quando seu pai o atropelou por acidente. Ela ficou com pena, cuidou dele, e eles acabaram se beijando no baile da escola, ela acreditou que era o destino deles ficarem juntos. Marty tem um irmão que está fracassando na vida profissional e uma irmã fracassando na vida amorosa. A irmã demonstra interesse por meninos, mas Lorraine dá um sermão moralista dizendo que garotas não devem ir atrás de garotos ou demonstrar interesse neles.
Marty é amigo do Dr. Brown, um “cientista maluco” que conseguiu criar uma máquina do tempo. Durante o teste da máquina, imprevistos acabam fazendo Marty voltar 30 anos no tempo, para a época em que seus pais eram adolescentes. Marty encontra a versão jovem de seu pai, e vê que ele já era um grande beta desde essa época, e que inclusive já sofria bullying do Biff.
Marty segue seu pai e o flagra espionando a jovem Lorraine trocando de roupa, George tinha interesse nela, mas o máximo que conseguia fazer era ser um stalker. Marty acaba sendo atropelado no lugar de George, despertando o interesse de Lorraine. A Lorraine adolescente era completamente diferente da versão adulta, ela é uma garota sem amarras, que não tem medo de demonstrar seu interesse por garotos e explorar sua sexualidade, tanto que ela faz várias investidas em Marty, que sempre esquiva por saber que ela é sua mãe.
Marty descobre que suas ações estão alterando o futuro, e que precisa fazer Lorraine e George se beijarem no baile da escola, caso contrário ele e seus irmãos deixarão de existir. Marty tenta ajudar George a convidar Lorraine para o baile, tarefa muito difícil pois seu futuro pai tem zero habilidades sociais e morre de medo de ser rejeitado. O medo de rejeição é uma constante na vida de George, ele gosta de escrever histórias de ficção científica, mas tem medo de deixar as pessoas lerem e elas não gostarem, ele também tem medo de dizer o que pensa e o que sente, e isso acaba criando brechas para as pessoas se aproveitarem dele, como é o caso de Biff.
Não sei se podemos considerar Biff um macho alfa, acredito que ele esteja mais para macho escroto, porque apesar de ser confiante e determinado em conseguir as coisas, ele faz as pessoas a realizarem suas vontades através do medo e força bruta, não através do respeito e admiração.
Marty enfrenta Biff e seus “capangas” diversas vezes no filme, usando sua inteligência e sagacidade para superar a força bruta. Isso faz Lorraine se interessar ainda mais por Marty. Em determinado momento, ela diz que até acha George “fofo”, mas que um homem de verdade precisa ser corajoso para se defender e defender a mulher que ama, coisa que até o momento George não demonstrou ser.
Marty então combina um plano com George, Marty iria convidar Lorraine para o baile e se forçar pra cima dela dentro do carro, George, por sua vez, deveria aparecer para socorrê-la, passando a imagem de homem corajoso. O plano começa a ser executado, porém, Biff e seu grupinho de machos escrotos aparecem e atrapalham tudo, eles tiram Marty do carro e o levam pra longe, enquanto Biff entra no carro e tenta abusar sexualmente de Lorraine (cena pesada inclusive, mas que provavelmente passava mais batido nos anos 80, devia ser visto como “coisa de garotos”).
George não viu o que tinha acontecido e acha que o plano ainda está de pé, ele vai “ao resgate” de Lorraine, mas, pra sua surpresa, era Biff que estava no carro. Lorraine pede socorro à George, mas Biff ameaça agredi-lo caso não vá embora. George fica em conflito sobre o que fazer, mas em um momento de coragem ele dá um soco que nocauteia Biff, salvando Lorraine do agressor. Lorraine fica grata e começa a vê-lo com outros olhos, os dois entram no baile, mas George fica com medo de beijá-la. Em mais um momento de provação, outro garoto “rouba” Lorraine dele para dançar, quando tudo parece perdido e Marty estava deixando existir, George cria coragem mais uma vez e puxa Lorraine para um beijo, um beijo que faz ela se apaixonar por ele.
Marty cumpriu sua missão e volta pro futuro com a ajuda do Dr. Brown do passado, mas ao voltar, percebe que as coisas estão diferentes, a começar por sua casa, que antes era padrão classe média baixa e virou classe média alta. Seu irmão agora tem um bom emprego e sua irmã está com vários pretendentes atrás dela. Mas a maior mudança está em seus pais, George agora é um macho alfa bonitão e confiante e Lorraine é uma mulher feliz que não repreende seus sentimentos e não tem mais aquela postura moralista. Graças a influência de Marty no passado, George conseguiu enfrentar seus medos, e isso desencadeou uma série de eventos que fizeram sua personalidade mudar, ele foi ficando mais confiante e passou a correr atrás de seus objetivos, conseguindo publicar suas histórias e virar um escritor bem-sucedido.
Nesse novo futuro, é Biff que se tornou um beta, e agora é ele que trabalha para George. Provavelmente o nocaute que ele levou na adolescência também desencadeou eventos que o fizeram perder a confiança e se tornar mais submisso.
O fato de George não ser mais um perdedor afetou a vida de toda a sua família, sugerindo que a influência de um beta pode acabar arrastando as pessoas a sua volta pra baixo, enquanto a influência de um alfa provavelmente será benéfica.
Conclusão: Esse clássico faz comparações bem interessantes entre homens betas e alfas, e traz alguns questionamentos sobre o que os torna assim. A visão que o filme passa é que homens não nascem predestinados a serem betas ou alfas, é o ambiente em que vivem, a influência das pessoas a sua volta e suas experiências na juventude que determinam o tipo de homem que vão se tornar. Ele também levanta a dúvida se existe algum momento chave na vida de um beta em que uma atitude diferente poderia transformar o seu futuro e potencialmente torná-lo um alfa.
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Análise escrita por um submisso autorizado por VENUS DEE
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