vega meu bem você faria a saga de liberar o dorm pra uma rapidinha com os bts? sei que seus pedidos não estão abertos nem nada então não precisa ser agora
te adoro gatinha <3
BTS tentando liberar o dormitório para "dar umazinha".
`☆ seokjin:
Jin não queria admitir para seus membros, e companheiros que estava namorando. Mas a pressão da empresa sob a relação era tanta, que o local mais seguro para se encontrarem acabou sendo o dormitório. Durante a madrugada, ele levaria você para o dormitório.
Explicaria toda a situação, e iriam na ponta dos pés para o quarto dele. Transariam por horas a fio, matando toda a saudade, mas tentando manter o silêncio, e o máximo de descrição.
Obviamente, não daria certo, já que no dia seguinte o primeiro comentário em tom zombeteiro sairia da boca de Jimin:
— Hyung, por um acaso você teve dor de barriga a noite? Escutei uma gemeção danada.
`☆ yoongi:
Era mais como um aviso mortal. Não irritar, e não incomodar Yoongi enquanto ele estivesse com você. Faria questão de expulsar todos do dormitório, até mesmo Jin, que daria uma bronca daquelas nele pela falta de respeito. Mas ele não se importaria. Se sentia exausto, esgotado, e a única coisa que Yoongi realmente queria naquele fim de dia era ficar deitado com você, te fazendo dele da forma mais lenta e prazerosa o possível.
Os meninos teriam saído para comer, e Yoongi ficado em casa contigo, a namorada. Te penetrando de ladinho na cama, devagar, bem lentinho e preguiçoso, murmurando o quão feliz ele estava por estar ali naquele momento com você.
— Linda... Quero ficar pra sempre aqui contigo.
`☆ hoseok:
Não parece, mas Hoseok morreria de vergonha. Ele puxaria a maknae line pra um canto, e como hyung deles, faria com que eles tirassem todos os outros do dormitório para ele. Enfim, sem mais explicações. "Mas por quê? Quer fazer o quê?" Não interessava. Poderia ser até um retiro espiritual, um dia pra ele ficar peladão sozinho, que seja. Mas no caso, era para passar o dia com você apenas sendo namorados.
O sexo foi um bônus, um plus. No sofá, na cama, no chuveiro, um belíssimo e delicioso plus. Tiraram o atraso, e enfim quando os garotos voltaram, Hoseok já havia ido levar você em casa. Continuava em segredo.
`☆ namjoon:
Kim Namjoon era um depravado. Ter você como namorada, e não poder possuí-la à todo momento era um castigo. Eis que surge a ideia de se reunir com a rap line, e pedir o estúdio por uma noite. Apenas uma noite.
Os meninos, complacentes com o amigo, toparam. Namjoon a levou para o estúdio, onde ele mostrou um pouco de seus trabalhos, de suas letras — muitas inspiradas em você, e a tomou para si em todos os cantos possíveis dali.
`☆ jimin:
Para Jimin, como um bom libriano, a vida não é um tabu. Yoongi, seu hyung favorito, o veria passando com guloseimas, rosas, incensos... Não se intrometeria. Mas é claro que, como um bom membro mais novo, Jimin avisaria que iria levar uma garota; você.
Se conheceram em um programa ao vivo, e se encantaram de primeira. Estariam ficando há um tempo, já teria rolado, mas ele iria querer ter contigo uma noite tranquila, de filme, e sexo romântico e lento.
— Não conta pro Hobi Hyung não, por favor. Ele vai encher o saco me zoando.
Seria uma noite realmente romântica e tranquila. Assistiriam milhares de filmes, dormiriam juntinhos, e transariam o máximo que conseguissem — sem fazer barulho, é claro, para não atrapalhar seus colegas de grupo.
`☆ taehyung:
Taehyung nunca fora um rapaz de externar seus sentimentos. Ele havia conhecido você em um desfile de uma marca em que era embaixadora, assim como ele. Passaram a noite conversando, bebendo, e houve uma ligação fora do normal, daquele tipo que só se tem uma vez na vida. V não deixaria aquele momento passar, e como estavam na Coréia, ele fez questão de ceder um lugar para que o romance continuasse. Ligou imediatamente para Jimin, afim de saber se o dormitório dos rapazes estava liberado. Com o aval, correu com você para lá, podendo ter a tão sonhada noite com você.
Contra a parede, Taehyung a pressionava, penetrando incessantemente. Ao menos esperou chegaram no quarto, tão avassaladora era a vontade. Aproveitou a noite como há muito tempo não podia aproveitar.
`☆ jungkook:
A cabecinha de Jungkook está na porta do quarto de Namjoon, os olhinhos pidões arregalados o observando folhear algumas partituras. Namjoon o percebe, é claro, mas tenta ignorá-lo. Ele tem o entendimento de que ignorar Jungkook é quase impossível, mas mesmo assim tenta.
Jungkook entra no quarto como quem não quer nada, logo está sentado ao lado de RM.
— Fala logo o quê você vai pedir. — Namjoon ao menos tira os olhos do trabalho.
— Sabe o quê é, Hyung, eu queria pedir o dormitório só 'pra mim por uma noite. — Namjoon finalmente para de folhear, e passa a observá-lo. — É que tem uma garota...
— Ih...
— E eu 'tô gostando dela... E eu queria trazer ela pra cá, pra a gente ficar um pouquinho. Pô, Hyung, tem maior tempão que eu não fico com ninguém, e eu tô morrendo de vontade, porque eu tô gostando tanto dela.
Namjoon suspira. Gosta do fato de Jungkook ter sido sincero, e ido até ele pra pedir aquele favor. Jungkook cresceu naquele meio, sem muito tempo de ser um jovem normal, se apaixonar... Por isso quebraria aquela pra ele.
— Tá, só não conta pra ninguém. Amanhã vou segurar o pessoal no estúdio até mais tarde, grava sua parte primeiro e eu te libero. Fechado?
Jungkook se sentia no céu. A beijava com volúpia, a bagunçando por inteira, enquanto segurava seu quadril para movimentar-te de baixo para cima. Você quicava no colo do maior, o apertava internamente a cada descida. Tão duro, tão cru. Céus, Jungkook não poderia se sentir melhor. Estava com sua garoto, no dormitório só para si.
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atenção, atenção, quem vem lá ? ah, é RAPUNZEL , da história TANGLED ! todo mundo te conhece … como não conhecer ?! se gostam , aí é outra coisa ! vamos meter um papo reto aqui : as coisas ficaram complicadas para você , né ? você estava vivendo tranquilamente ( eu acho… ) depois do seu felizes para sempre , você tinha até começado a ser EMBAIXADORA DOS PORTAIS DO REINO E INGRESSADO NA ACADEMIA DE MAGIA … e aí , do nada , um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida ! olha , eu espero que nada de ruim aconteça , porque por mais que você seja CURIOSA , você é CABEÇA DURA , e é o que Merlin diz por aí : precisamos manter a integridade da SUA história ! pelo menos , você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta : PINTAR E SER DIPLOMATA DE CORONA .
𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒎 é 𝒅𝒐𝒏𝒐 𝒐𝒖 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒎 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒏𝒐 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ?
não de um lugar em si , mas rapunzel é dona da maior marca de cuidados aos cabelos , a punzie hair beauty , que possui todos os produtos inimagináveis vendidos em todas as melhores lojas !
𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒂 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄𝒂𝒐 𝒅𝒆𝒍𝒆 𝒆𝒎 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒂𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ? 𝒐𝒅𝒊𝒐𝒖 𝒐𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒖 ?
rapunzel se autodenomina neutra no meio dessa loucura , até porque sua história não mudaria de maneira muito significativa … bem , tirando o possivel chifre —— quem é essa tal de fora da lei ai , hein , papai ? veja bem , ela não quer se colocar contra pessoas que foram tomadas de sua normalidade e colocadas nessa sinuca mágica , afinal , quem melhor do que ela para entender o que eles passam ? contudo , não é cega para os perigos que tantas realidades novas podem trazer , e por isso é um pouco receosa sobre como sua nova vida pode ser afetada .
𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
por ter passado a vida trancada , uma coisa que teve de sobra foi tempo para se dedicar a hobbies . é praticamente pau para toda obra , conhece de tudo um pouco . xadrez , croche , cozinhar , cantar , origami , ventriloquismo , coste e costura , e etc .
outro deles foi a literatura . desse modo , além de ser uma leitora ávida , sabe também ler diferentes idiomas . sua pronunciação , contudo , é péssima .
um de seus maiores conhecimentos , obviamente , é sobre cuidados com cabelo . sim , a flor mágica lhe deu sim poderes , mas não uma hidratação perfeita ! sua empresa acabou sendo criada por sugestão de alguns comerciantes com quem ela conversou .
sua primeira empresa magic hair foi criada em parceria com seus pais , porém não demorou para que um escândalo alcançasse os jornais . preocupados com as viagens da filha que tinha acabado de voltar , eles tentaram usar os negócios para forçar a princesa a ficar , até mesmo segurando os lucros . foi preciso uma luta em frente a merlin e no final , rapunzel acabou abrindo sua própria empresa sozinha . seus produtos possuem preços acessíveis , mas como uma maneira de financiar as viagens que quer fazer sem ferir os cofres do reino .
por ser uma das maiores utilizadoras dos portais , não é surpresa que tenha sido chamada para ser a embaixadora deles . além de sua imagem em anúncios , eles também são decorados por pinturas próprias dela .
seu pior pesadelo é ser obrigada a retornar a sua torre . literalmente . não são poucas as vezes que acorda assustada , com os cabelos revoltosos , porque sonhou que gothel veio atrás dela .
é carismática e encantadora , mas seu tato social ainda é algo que precisa ser trabalhado . é muito franca e , por vezes , ingênua .
gosta de cozinhar para os outros , mas tenha cuidado quando for aceitar algo . rapunzel adora comidas apimentadas e por vezes esquece que não é todo mundo que tem uma tolerancia alta como a sua .
dedidiu entrar na academia de magia para poder descobrir sobre a magia de seus cabelos .
𝐢𝐧𝐬𝐩𝐨𝐬
larissa manoela , giselle ( encantada )
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Cap 01 - It’s fucking Friday
Próximo Capítulo >>
"Eu não quero saber se tem trabalho demais, não me interessa como você vai se organizar. Tenho prazos para cumprir, e quero esses arquivos preenchidos e catalogados na minha mesa na segunda de manhã, você me entendeu?"
É sexta-feira.
"Sim, senhora"
Ela não falou mais nada então você tinha ciência, de que estava dispensada.
Você sempre saía da sala dela de frente para ela, caso ela te chamasse novamente você não perdesse o tempo se virando para ela. Então você fecha a porta ao passar.
"Inferno!" Você murmura para si mesma.
Ao se virar, você da de cara com as duas pessoas que você mais odeia nesse emprego.
Agente Murphy e Agende Peña.
Excelente.
Os dois agentes eram a dupla perfeita para problemas. Em todos esses anos, você nunca arrumou tantos problemas para a cabeça quanto como quando esses dois começaram a trabalhar juntos.
Era incrível o fato de que ambos conseguiam achar que sozinhos eles conseguiriam salvar o planeta do tráfico, e que apenas e única exclusivamente o trabalho deles era importante.
Para eles não importava se você atendia toda a porra de um departamento responsável por um país, não, para eles o umbigo deles era tão precioso, que na cabecinha egocêntrica deles, você trabalhava para eles, e não para o governo dos Estados Unidos da América.
Ao vê-los ali, parados, com suas pastas, você deduz que eles no mínimo, haviam escutado a enquadrada que você tinha acabado de levar.
Peña estava com as mãos na cintura, e Murphy olhava ansioso entre vocês dois, de forma que, silenciosamente ele questionava o parceiro se era esse um bom momento. E é claro que Peña assentiu para o parceiro.
Inacreditável.
Você caminhou em silêncio até sua mesa, despejou a pilha de arquivos na sua mesa, que fez um baque contrastante, já que era uma pilha grande e pesada de papéis.
Seus braços se apoiaram na mesa, e você olhou sorrindo com uma falsa simpatia.
"Boa tarde rapazes, como posso ajudá-los?"
Seu sorriso desfez assim que você terminou a pergunta, sentando-se na sua cadeira.
Murphy parecia apreensivo, mas Peña acenou com as mãos para que ele se apresasse.
"Bom, nós precisamos que esse requerimento chegue na mesa de Noonan, ainda hoje."
Você queria socar a cara daquele homem loiro e sem noção. Mas ao invés disso, você sorriu.
"Claro. Ajudo em algo mais?"
"Sério?" Murphy estava surpreso.
Você derrubou o sorriso falso de seu rosto.
"Você tá de brincadeira comigo?"
Murphy olhou para Peña atrás dele, que trocava de perna para apoiar o corpo, soltando os braços ao redor do corpo.
"Você não está entendendo..."
"Ah" você colocou a mão no peito fingindo uma surpresa "eu não estou entendendo?" Você levantou, e se inclinou sobre a mesa "acho que você não está entendendo agente. Está vendo essa pilha de papel" Você colocou a mão sobre a montanha na sua frente "São todos relatórios que preciso catalogar e entregar na mesa da Embaixadora até segunda-feira. Portanto, se você não se incomodar, preencha o formulário, e coloque no final da fila"
Ele riu sem graça, Peña revirou os olhos.
"Temos uma informação importante e precisamos da autorização..."
"Preencha. O. Formulário. E. Coloque. No. Final. Da. Fila."
Murphy se agachou na sua frente.
Você arqueou as sobrancelhas.
"É uma excessão é realmente importante..."
"Preencha o formulário..."
Peña avançou em sua direção.
"Olha, isso é realmente importante, eu compreendo que você não deva entender o real signi..."
"Oh, claro, porque eu sou muito incompetente sendo assessora da Embaixadora, para entender como a luta com o narcotráfico é um atraso econômico e social para o país, em todos os quesitos políticos sociais."
Peña e Murphy trocaram olhares, ele se afastou da mesa, passando os dedos pelo nariz.
A porta atrás de vocês se abriu.
"Boa tarde rapazes" Noonan ia passando por eles.
Você flagrou o exato momento em que Peña e Murphy trocaram olhares, e acreditaram que aquele era o momento para falar diretamente com a Embaixadora.
"Boa tarde senhora" Peña começou o discurso "se você nos der um minuto, nós conseguimos uma interceptação com um contato, que sabe a localização de Escobar, e nós precisamos da autorização..."
"Minha assistente cuida das classificações de requerimentos, portanto preencham o maldito formulário, que ela avaliará a urgência da solicitação e me encaminhará. Até mais."
Você teve que se conter para não sorrir grande.
Os dois agentes, ficaram observando enquanto Noonan passava por eles, e caminhava para os corredores.
Em perfeita coreografia os dois se viraram para você, que prontamente já segurava a folha do formulário para eles.
"Obrigado." Murphy agradeceu enquanto pegava a folha.
A sua relação com esses dois agentes era sempre assim.
Murphy ainda conseguia se manter mais comedido. Ele era folgado, mas ainda sim era educado. Mas Javier Peña, tinha uma fama e o precedia.
O homem era insuportavelmente insolente, folgado, arrogante, petulante, dono de um caráter terrivelmente questionável, e pra finalizar com a cereja do bolo, mulherengo.
Não houve uma semana que seu ramal não tocou com alguma mulher procurando por Javier no departamento.
Fora é claro, as mulheres do departamento. Você ouviu todo o tipo de conversa entre diferentes mulheres. Era triste o fato de que algumas realmente acreditavam na balela dele. Você sentia mais raiva ainda dele pela falta de responsabilidade emocional.
***
23:45
E você ainda está no departamento. Começando a pensar que a solução era pedir sua exoneração. Você jamais daria conta de analisar todos aqueles requerimentos, catalogar e entregar tudo pronto na segunda-feira. Era simplesmente impossível.
Desde que a Embaixadora assumiu o cargo, e vocês tiveram que se mudar para a Colômbia, você simplesmente tem vivido para esse emprego. Esse cargo tem te consumido.
Apesar de você ser muito orgulhosa pelo seu trajeto, e ter chegado até aqui por mérito próprio. Desde a faculdade, e todos os projetos que você desenvolveu, todos os estudos que você realizou, todas as especializações que você fez em relações públicas, relações internacionais, ciência e política, e assim segue um currículo bem extenso, esse cargo foi a maior conquista.
Mas com grandes poderes vem grandes responsabilidades. E ser assistente da Embaixadora, sendo responsável por todo o departamento, era algo que vinha ocupando 100% da sua vida.
Você vivia para o seu país, no combate ao narcotráfico em outro país. Longe da sua família. Com outra cultura, com outra língua. Outro clima. Outro estilo de vida. Você sentia que não havia espaço para mais nada.
Era rotineiro você ficar até de madrugada no trabalho. E quando não estava no trabalho, você estava em festas que era o trabalho. E quando não era isso, você estava em casa, estudando, ou pensando em trabalho.
Não existia vida social. E particularmente, não era algo que você almejava. Mas você se sentia carente. Sentia falta de um calor humano. O último relacionamento que você teve, não durou muito até depois de você assumir seu cargo. E era compreensível já que você estava sempre no trabalho, e a prioridade sempre era o trabalho.
Hoje, era um dia daqueles que você estava decidindo se ficaria e terminaria o trabalho, ou se levaria o trabalho para casa.
Antes de decidir resolveu fazer uma pausa, ir até a cozinha do departamento tomar um café. As luzes das salas estavam todas desligadas. Era só você, e o trabalho. Como sempre.
A máquina de café estava fazendo o seu barulho, reconfortante saber que após a o tremor sobre o balcão, o líquido recheado de cafeína poderia te dar um último gás.
"Café as 23h da noite, não parece uma boa escolha para uma sexta-feira"
Você saltou do balcão, levando as mãos para o coração que batia acelerado.
"Jesus..."
Javier Peña. Você não precisava vê-Lo para saber que era ele.
Somente um homem poderia piorar o seu final de semana. E é claro que ele estaria ali.
"Desculpe, não queria te assustar..."
Ele estava encostado no batente da porta, sabe-se Deus desde quando, te observando. A voz rouca e baixa, te deixando tensa.
"Tudo bem"
"Está tarde, você não deveria estar... "
Você se virou para ele, se encostando na bancada da cozinha, segurando sua xícara, a fumaça do café quente subindo em frente ao seu rosto, enquanto levantava uma sobrancelha para ele.
"Fora?" Ele completou, fazendo uma careta de dúvida.
Você bufou.
"Você não deveria estar em algum prostíbulo ou algo assim?" Você deu um gole no seu café.
Ele sorriu sombriamente.
"Tenho outros planos" ele se desencostou do batente da porta, e veio caminhando lentamente na sua direção.
"Sério?"
Ele assentiu, sem nunca desviar o olhar.
E você não quebrava o contato visual. Tinha a sensação, de que se desviasse o olhar, daria a ele a uma vitória. Vitória sobre o que? Você não sabe. Mas havia essa competição invisível, uma competição jamais comunicada. Uma guerra silenciosa entre o ego, a arrogância e a petulância de vocês.
"Bom, provavelmente devo estar atrapalhando seu abate"
Você ia caminhar, mas Javier entrou na sua frente, olhando para você por entre os cílios, fazendo com que você recuasse, e batesse seu bumbum novamente na bancada.
A distância entre vocês estava menor que o habitual. Você conseguia sentir o cheiro da colônia dele, e de alguma forma seu corpo inteiro se tencionou.
Ele sorriu.
"Pensei que você poderia querer ajuda com os requerimentos" a voz dele era baixa, calma e sedutora, você não podia negar que o timbre da voz dele, fazia seu corpo se enrijecer.
Se você não se concentrasse, você poderia sucumbir a algo que nem você saberia explicar ao certo o que era.
"Desculpe, é um serviço tão simples, que seu cérebro tão avançado jamais conseguiria realizar"
Ele da outro passo na sua direção. Encurtando mais ainda a distância entre vocês.
Seu corpo automaticamente inclina para trás, em uma tentativa frustrada de tentar manter a distância segura.
Ele sorri.
"Tem uma boca tão inteligente, porque você não gasta a mesma energia que usa para ser insolente, sendo mais gentil"
Você semicerrou os olhos.
"Claro, porque uma mulher que está realmente focada em seu serviço, em vez de se preocupar em ser simpática e abrir as pernas para você cedendo ao seu charme e fazendo tudo que você quer, é alguém insolente, e não profissional"
Ele desvia o olhar descansando as mãos na cintura, enquanto passa a língua pelos dentes, e você sabe que venceu.
"Então você me acha charmoso?" Ele sorri torto.
E Deus, porque quando um homem é um cafajeste tudo nele parece ser convidativo?
"Oh por favor!" Você revirou os olhos.
"Não haja assim, estou oferendo ajuda, e se não sou competente com os requerimentos, posso ajudar de outra forma" Javier fica ao seu lado na bancada, seus braços se esbarram suavemente enquanto ele manuseia a máquina de café.
Você entende perfeitamente o duplo sentido na fala dele.
Você suspira.
"Você está tentando me seduzir, Agente Peña?"
Ele olha para você, um pouco inclinado demais na sua direção.
"Por que? Você está se sentindo seduzida?" Ele sorri torto.
Você olha para ele por entre os cílios, com um olhar inocente. Entrando no jogo.
E você vê a luxúria nos olhos dele. Quase como um imã, você poderia dizer que está atraída. No seu subconsciente poderia dizer que sim, está sendo seduzida. Aqueles olhos castanhos, grandes e expressivos, tão profundos, e duros. Agora parecendo que poderia ser derretido, facilmente se tocado do jeito correto.
Os olhos de Peña dançaram entre os seus olhos, e os seus lábios.
E propositalmente, você passa a língua sob seu lábio inferior, puxando uma mordida leve.
"Não." Voce murmura, e o engana deixando desarmado para as próximas palavras "Eu só queria saber se deveria realizar uma denúncia por assédio sexual" você sorri ironicamente. E derruba o sorriso na mesma velocidade.
Se vira para o lado oposto deixando a xícara na pia ao seu lado, em dias normais, lavaria e guardaria, mas você apenas precisa urgentemente sair daquela cozinha.
Aquela distância entre vocês dois está te deixando tonta. O ar parece rarefeito.
Peña não se move um centímetro, mesmo depois de você começar a caminhar em direção da porta.
"Desculpe ok? Não quis ser indelicado..."
"Certo, tenho certeza que não, bom final de semana"
Você caminha ouvindo o som do seu salto clicando no chão e depois de passar a porta, você escuta Javier murmurando.
"Droga!"
Fora da cozinha, finalmente o ar chega aos seus pulmões. Você fecha os olhos, e balança a cabeça tentando dissipar os pensamentos.
Que porra é essa?!
Era inegável o fato de que Javier Peña era um dos homens mais bonitos do departamento. Quando ele estava vestido de terno e gravata, era quase um convite para o céu, ou para inferno, depende do ponto de vista.
Javier era um homem forte, alto, moreno, olhos profundos e expressivos, lábios carnudos, maxilar demarcado, ombros largos, braços musculosos. Ele tinha traços fortes e marcantes.
A forma como ele se comportava fazia com que todos orbitassem ao seu redor.
Ele era um Agende da DEA muito competente, grandes feitos estavam sendo concluídos por conta do seu trabalho. Ele era um nome de destaque.
Mas junto com todas as qualidades, também havia os defeitos. E você preferia focar nos defeitos. Era mais fácil manter seus pensamentos para si, se você focasse nos defeitos.
Ele tinha o péssimo costume de flertar com todas as mulheres para conseguir absolutamente tudo que queria. Mas você rapidamente impôs esse mecanismo de guerra entre vocês estabelecendo um limite seguro entre você e Javier.
Era assim que deveria ser. E por mais nas suas noites mais profundas, você sonhava com o corpo grande e quente de Javier sobre você, tudo que estivesse ao seu alcance você colocaria entre vocês, pois não poderia se dar ao luxo de misturar as coisas no seu trabalho.
Seu trabalho era tudo que você tinha. Toda a sua vida. Anos de estudo, pesquisa e especializações. Não colocaria tudo a perder, por um homem de procedência duvidosa.
Pelo menos você se esforçava ao máximo, para que não.
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