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#escritores cristãos
profun-didade · 9 months
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É que em meio ao caos do lado de fora, eu tenho paz do lado de dentro. Isso é Jesus
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poesia · 9 months
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Entrevista do autor Sammis Reachers com Monique Machado - Trama Luterana
Neste bate-papo descontraído, falo sobre meus livros, processos de escrita e literatura em geral, com destaque para o romance A Ordem Luterana da Cruz Combatente. Confira!
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cynicalfool · 1 year
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Desde que te conheci, só sei falar de amor. Do amor que sinto por ti, como esperado, mas também sobre o amor que descobri ser capaz de sentir agora que sei o que é, verdadeiramente, amar. E do amor que percebo ao meu redor, em tantas formas e dosagens - antes ocultas pelo breu do cinismo, hoje cintilam de doer os olhos.
Se eu pudesse somar o amor que me rodeia com aquele se agita em mim e quase sai pelos ouvidos, penso que nem a infinidade dos números ou a variedade dos algarismos poderia quantificar.
Como se não bastasse, junto ao amor que sou e ao que me foi entregue, há ainda o Amor - com letra maiúscula, itálico e negrito - que simplesmente é. Ousado, absoluto, instransponível e incondicional. O amor do qual mais gosto de falar - que ocupa todo o espaço que temos e ultrapassa muros e cercas, portas e janelas, mesmo os corações mais duros e os lábios mais perversos.
O amor que só sei que existe porque sinto da ponta dos pés até os fios de cabelo, em cada molécula e átomo que compõem minha frágil e insignificante existência. O amor que é tão amado e mais honrado que qualquer herói romântico. Amor que morre de Cruz.
Amores
texto autoral
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girlblogging9 · 11 months
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deco-lopesramos · 1 year
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MEMORIAL Meu coração é um memorial. De lembranças e sonhos tornados reais no chão da vida. São memórias de cheiros da cozinha de domingos pela manhã, discos de vinil e sons de músicas cantadas bem alto. São memórias das paisagens de viagens de carro, de paradas não planejadas, de comidas de beira de estrada e pousadas de sono e alegria. São memórias de mudanças de casa, de escola, de bairros, de cidades. Lembranças de recomeços. Difíceis, necessários. Uma história de sonho e suor. Lágrimas e lágrimas. São recordações de orações de madrugada na beira na nossa cama. São lembranças de doenças e seus cuidados, de fomes e desejos saciados pelo amor e pelo fogão. São memórias de suas mãos. Dos afagos e correção. Do abraço e do empurrão. Do aconchego e da dureza de quem amava a retidão. São lembranças de Ibitinga, de Osasco e de Ribeirão, são lembranças de Araraquara, de família e de verão. São lembranças lá da Bahia. Memórias de Itaparica, Avenida 7 e Carlos Gomes. Lembranças lá do Garcia, Vila Laura, Bosque Imperial e Boca do Rio. Memórias do STIEP, de Brotas e do Imbuí. Lembranças do Costa Azul e do fim, sem fim. Minha vida é um papel escrito. Um conto ainda não lido. São histórias de acampamentos, de retiros, de avivamentos. Um menino caindo dá arvore e a cura de um ferimento. Minha história é um sentimento de busca e desespero. De calmaria e de alento. De tempestade e de tempo aberto. São lembranças de copas do mundo, lembranças de são João. São memórias da Douradina, Campo Grande família e saudade. São lembranças de tantos Natais, comidas e tanto mais. De um tempo imortal e forte, que os dias não trazem mais. Minha alma é um memorial. Uma crônica da vida real. Um drama de paixão e dor. Uma aventura estrada afora. Uma comédia de risadas largas. Um poema de amor sem fim. Uma notícia de uma partida. Um documentário de idas e vindas. Uma narrativa de chuva e vento. Meu coração é uma equação não resolvida. Uma frase ainda não dita. Um susto levado ainda. Uma ausência triste e sofrida. Uma presença ainda sentida. Meu coração é uma casa aberta. Uma cama arrumada e uma mesa posta. A carreira que ainda me está proposta. Uma linha de chegada onde você está... (em Saudades De Vc Mãe) https://www.instagram.com/p/Cm_b6W5O_R6/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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edsonjnovaes · 6 months
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Cogumelo Jesus e outras teorias bizarras sobre Cristo
Você deve saber quem foi Jesus, mas já parou para pensar em quem ele não foi? Cogumelo Jesus reúne os papeis mais absurdos que já foram atribuídos a Cristo ao longo dos séculos: de rebelde da luta armada a monge budista, de mágico a homem divorciado, de Júlio César a Calígula. HarperCollins Brasil Em Cogumelo Jesus e outras teorias bizarras sobre Cristo, o escritor Paulo Schmidt reúne e…
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vdantas-blog · 10 months
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O amor 🩷
Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. 1 João 3:1❤️
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deus-e-o-meu-tudo · 4 months
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Adore com Alegria
Adoração é o ato de louvar a Deus por quem Ele é e pelo que fez por nós. Em toda a Escritura, o ato de adoração é um ato central de uma vida cristã.
Como cristãos, recebemos muito de Deus. Por meio de Jesus recebemos a salvação e a graça. Agora temos uma nova vida em Cristo e estamos salvos para a eternidade.
Nossa resposta a Deus por todas essas coisas deveria ser a adoração. Louvando-O por Sua bondade e misericórdia, e agradecendo-O pelas coisas que Ele tem feito.
Muitas vezes pensamos em adoração como cantar canções para Deus. E dentro desta forma de adoração, podemos fazer coisas como bater palmas, orar a Deus, ou levantar nossas mãos em reverência a Ele.
Mas cantar canções não é a única forma de adoração. Podemos adorar a Deus em todas as áreas da nossa vida. Adoramos a Deus por meio da oração e da gratidão. Também podemos adorar a Deus admirando a natureza e Sua criação.
Como diz o escritor do Salmo 47, clamar a Deus e adorar a Deus vem da alegria de dentro do nosso coração. Ao considerarmos a grandeza e a bondade de Deus, bem como tudo o que nos deu, nós O adoramos com a alegria dentro de nós.
Reserve algum tempo hoje para adorar com o propósito a Deus. Você pode começar agradecendo-O pela Sua fidelidade e bondade, ou qualquer um de Seus outros atributos. Demonstre gratidão pelas coisas que Ele tem feito em sua vida e pelas coisas que tem lhe dado.
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mineiro7jc · 2 months
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Justificado pela Fé
A carta aos Romanos está repleta de verdades teológicas profundas que devem moldar a maneira como os cristãos vivem. Paulo, o escritor da carta à igreja em Roma, cobre os detalhes do que é conhecido como “a mensagem do Evangelho” – uma mensagem que foi transmitida a eles.
Um dos componentes centrais do Evangelho é que a salvação vem somente pela fé. Isso significa que somos salvos pelo poder de Deus crendo e confiando em Jesus. Todo cristão chega a Deus por meio da fé - não por meio de boas ações ou tentando ganhar a salvação.
Paulo disse que teremos paz com Deus pela nossa fé em Jesus. Antes éramos considerados ímpios e injustos, porque vivíamos nossas vidas conforme nossa vontade própria, fazendo as coisas do nosso jeito. Isso levou nos à separação de Deus.
No entanto, pela fé em Jesus, somos justificados diante Dele. Isso significa que, por meio da vida correta de Jesus, fomos justificados perante Ele. Embora ainda cometamos erros, permanecemos inocentes diante de Deus por causa de Jesus.
É por sermos justificados que nos tornamos filhos de Deus. Podemos ter um relacionamento com Deus por causa de nossa condição em Cristo. Temos acesso ao próprio Deus, sabendo que está nos transformando por meio de nosso relacionamento com Ele.
Isso significa que nenhum de nós pode se gabar ou gabar-se de ser filho de Deus. Todos nós recebemos a graça gratuitamente por meio da fé. Portanto, nesse instante, reserve alguns momentos para agradecer a Deus pelo incrível dom da salvação que Ele te oferece. Em seguida, reflita sobre o que significa ser incluído em Sua família.
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claudiosuenaga · 1 year
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Estamos sob a égide dos Senhores Supremos?
Por Cláudio Suenaga
Em um belo dia, de forma inesperada, imensas naves reluzentes surgem sobre as principais capitais do mundo, respondendo à velha questão se somos ou não a única espécie inteligente no Universo. Seus ocupantes, chamados de Senhores Supremos, detentores de uma tecnologia e de conhecimentos muito mais avançados, assumem o controle total da Terra de forma pacífica e em pouco tempo erradicam a ignorância, a pobreza e a guerra, inaugurando uma Era de Ouro. Porém, várias dúvidas passam a assombrar a humanidade: quem seriam os Senhores Supremos e quais seriam suas verdadeiras intenções? Qual o preço a pagar pela utopia? Como ficam a liberdade, a identidade e a cultura humanas? As respostas para essas questões eram muito mais aterradoras do que se poderia supor, ainda mais quando, cinco décadas após sua chegada, revelam sua aparência, idêntica à das imagens tradicionais do folclore cristão de demônios: grandes bípedes com cascos fendidos, asas de couro, chifres e caudas farpadas.
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Há 70 anos, o escritor de ficção científica britânico Arthur Charles Clarke (1917-2008) revelava em Childhood’s End (O Fim da Infância), o que viriam a ser os alicerces do mundo concernentes a uma nova ordem instaurada por extraterrestres chamados de “Senhores Supremos” (Overlords). Imersos que estamos em uma distopia totalitária que dia a dia vai sub-reptícia e escancaradamente eliminando excedentes populacionais e hordas de indesejáveis, enquanto brinda os resistentes com a erradicação de seus últimos resquícios de humanidade e, por conseguinte, de consciência individual, seria lícito perguntar se Clarke não teria nos alertado quanto ao nosso inevitável destino, ele que antecipou com precisão as telecomunicações instantâneas por satélites e internet, a inteligência artificial (“que iria acabar superando seus criadores”) e até mesmo as pílulas anticoncepcionais e os testes de DNA, conforme este trecho de O Fim da Infância:
“O modelo de moralidade sexual, se é que podemos dizer que existia um só modelo, havia se alterado de maneira radical. Tinha sido praticamente despedaçado por duas invenções, que foram, por ironia, de origem cem por cento humana e nada deviam aos Senhores Supremos. A primeira foi um contraceptivo oral totalmente seguro. A segunda, um método, igualmente infalível, de identificação do pai de qualquer criança, tão preciso quanto impressões digitais.”
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O enredo da invasão alienígena pacífica da Terra de Clarkecomeça na época da Guerra Fria, prevê corretamente uma corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética e a proeminência dos cientistas de foguetes alemães em ambos os programas espaciais, se projeta para o nosso tempo e culmina um pouco mais à frente, enquadrando-se, portanto, em nosso cronograma ou na Agenda dos Senhores Supremos, em um paralelo estupefaciente.
O nosso planeta, segundo Clarke, tem sido desde então governado por esses Senhores Supremos, seres de uma inteligência e tecnologia muito superiores que de imediato impedem que a humanidade se autodestrua, erradicando a fome, a pobreza, a ignorância e as doenças e trazendo segurança, paz, conforto, estabilidade e prosperidade. Uma Era de Ouro é inaugurada, mas às custas da crescente perda da liberdade (de “controlar nossas próprias vidas, guiadas por Deus”), identidade, cultura, iniciativa, criatividade e vigorosidade humanas.
A esta altura, muitos já substituíram Deus por extraterrestres,certos de que constituem uma mais lógica e até completa explicação para nossas origens. Outros continuam aferrados à crença na existência pura de um Deus único e divino e entreveem sinais e significados diabólicos em todas as ações atribuías aos Senhores Supremos, tomando-os como falso profetas. Para estes, os ETs são o prenúncio da chegada do Anticristo, e por conseguinte do Apocalipse e do fim do mundo, de modo que a humanidade precisa ser avisada da verdade o quanto antes e enquanto ainda é tempo.
A chegada dos Senhores Senhores se deu sem um aviso prévio e de maneira inesperada, quando os Estados Unidos e a União Soviética competiam para lançar a primeira espaçonave em órbita para fins militares. Foi quando gigantescas, majestáticas, reluzentes e silenciosas naves alienígenas subitamente se posicionaram acima das principais cidades da Terra. A simples constatação de que a humanidade não era a única espécie inteligente no Universo, por si só faz cessar todos os conflitos. Durante seis dias – os mesmos que Deus levou para completar sua criação –, elas permaneceram flutuado, impassíveis e imóveis, até que anunciaram que estavam assumindo a supervisão dos assuntos internacionais para evitar a extinção da humanidade:
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“Dentro daquelas naves paradas e silenciosas, mestres em psicologia estudavam as reações da humanidade. Quando a curva de tensão atingisse o máximo, entrariam em ação. Foi assim que, no sexto dia, Karellen, supervisor encarregado da Terra, se deu a conhecer ao mundo através de uma transmissão que cobriu todas as frequências radiofônicas. Falou num inglês tão perfeito, que deu início a uma controvérsia destinada a dividir toda uma geração de um lado a outro do Atlântico. O contexto de sua fala foi ainda mais surpreendente do que sua emissão. Era a obra de um autêntico gênio, mostrando um domínio completo e absoluto dos assuntos humanos. Não podia haver dúvida de que sua erudição e seu virtuosismo, os estarrecedores aspectos de um conhecimento ainda inexplorado, tinham o fim deliberado de convencer os homens de que estavam na presença de um extraordinário poder intelectual. Quando Karellen terminara, as nações da Terra souberam que seus dias de precária soberania haviam chegado ao fim. Os governos internos, locais, continuariam retendo os seus poderes, mas, no campo mais amplo dos assuntos internacionais, as decisões supremas não mais caberiam aos humanos. Argumentações, protestos, tudo era inútil. Dificilmente se poderia esperar que todas as nações do mundo se submetessem docilmente a uma tal limitação de seus poderes. Contudo, a resistência ativa apresentava sérias dificuldades, pois a destruição das naves dos Senhores Supremos, mesmo que possível, aniquilaria as cidades situadas abaixo delas.”
A inspiração para essa imagem das naves pairando sobre as cidades, veio a Clarke durante a Batalha da Grã-Bretanha (de 10 de julho até 31 de outubro de 1940) na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em um entardecer em uma colina que tinha vista para Londres, quando soltaram vários balões barragem prateados que “capturavam os últimos raios do Sol e se pareciam com uma frota de naves alienígenas” suspensa sobre a cidade. A Batalha da Grã-Bretanha foi uma das mais importantes da Segunda Guerra, travada entre a Luftwaffe e a Força Aérea Britânica (RAF – Royal Air Force), que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. Os balões barragem eram balões enormes utilizados como defesa contra aviões. Eles possuíam um cabo que os ligava ao solo ou a edifícios e que servia como obstáculo contra aviões. Algumas versões carregavam pequenas cargas explosivas. Clark lembra que sua primeira ideia para a história se originou dessa cena, com os balões gigantes se tornando naves alienígenas no romance.
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Balões barragem flutuando sobre Londres durante a Batalha da Grã-Bretanha, uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial, travada entre a Luftwaffe e a RAF, que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. O Palácio de Buckingham e o Memorial Victoria podem ser vistos. Foto: Fatos Militares.
A humanidade acabou aceitando a presença dos Senhores Supremos “como parte da ordem natural das coisas, e em um espaço de tempo surpreendentemente curto, o choque inicial passou e o mundo continuou como antes”:
“No primeiro ano de sua chegada, o advento dos Senhores Supremos tinha feito menos diferença do que seria de esperar para a vida dos humanos. Sua sombra estava em todo lado, mas era uma sombra discreta. Embora fossem poucas as grandes cidades da Terra onde os homens não pudessem ver uma das naves prateadas reluzindo contra o zênite, passado algum tempo elas começaram a ser encaradas com naturalidade, como se fossem o sol, a lua ou simples nuvens. A maioria dos homens provavelmente não se dava conta de que os seus cada vez melhores padrões de vida se deviam aos Senhores Supremos. Quando paravam para pensar nisso – o que era raro – percebiam que aquelas naves silenciosas tinham trazido a paz ao mundo pela primeira vez na história e sentiam-se gratos.”
Como bons liberais da velha cepa, os Senhores Supremos interferem minimamente nos assuntos humanos, permitindo que estes conduzam seus negócios à sua maneira. Direta e abertamente, intervêm apenas duas vezes: na África do Sul, onde, algum tempo antes de sua chegada, o apartheid havia entrado em colapso e sido substituído por uma perseguição selvagem à minoria branca; e na Espanha, onde acabaram com as touradas.
A guerra ia se tornando uma vaga lembrança que se diluía no passado. As cidades tinham sido reconstruídas, abandonadas ou deixadas como cidades-museus. A produção tornara-se quase totalmente automatizada: “as fábricas-robôs produziam bens de consumo em tão grande escala, que todas as necessidades comuns à vida eram virtualmente gratuitas. Os homens trabalhavam apenas para obter os artigos de luxo que desejavam – ou não trabalhavam.”
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O mundo tornara-se um Estado único: “Os antigos nomes dos velhos países ainda eram usados, mas só como zonas postais.” Assim Clarke descreve essa utopia:
“Não havia ninguém na Terra que não falasse inglês, que não soubesse ler, que não tivesse um aparelho de televisão, que não pudesse ir ao outro lado do planeta em vinte e quatro horas no máximo... O crime praticamente desaparecera. Tornara-se ao mesmo tempo desnecessário e impossível. Quando ninguém sente falta de nada, não há por que roubar. Além do mais, todos os criminosos em potencial sabiam que não conseguiriam escapar à vigilância dos Senhores Supremos. Nos primeiros tempos de seu domínio, eles haviam interferido de maneira tão eficaz em favor da lei e da ordem, que a lição nunca mais fora esquecida. Os crimes passionais, embora não inteiramente extintos, eram quase desconhecidos. Com a remoção de grande parte de seus problemas psicológicos, a humanidade estava muito mais sensata e menos irracional. O que nas eras anteriores se chamaria vício, agora não passava de excentricidade – ou, na pior das hipóteses, maus costumes.”
Aquele ritmo louco que caracterizara o século XX havia diminuído e a vida agora era mais calma e tranquila: 
"O homem ocidental reaprendera – o que o resto do mundo jamais esquecera – que o ócio não era pecado, desde que não degenerasse na preguiça. Fossem quais fossem os problemas que o futuro pudesse trazer, o tempo ainda não pesava nas mãos da humanidade.”
Por outro lado, a nova sociedade tinha muito mais mobilidade: 
“Graças à perfeição do transporte aéreo, todo mundo podia ir para onde quisesse quando bem desejasse. [...] O carro aéreo não tinha asas, nem quaisquer superfícies visíveis de controle. Até mesmo as lâminas giratórias dos velhos helicópteros haviam desaparecido. Contudo, o homem não descobrira a antigravidade; só os Senhores Supremos detinham esse segredo.”
As religiões, como seria de esperar, perderem o sentido com a chegada dos Senhores Supremos, e a humanidade tornara-se inteiramente secular:
“De todas as fés religiosas que haviam existido antes da chegada dos Senhores Supremos, apenas uma forma de budismo purificado – talvez a mais austera das religiões – sobrevivia ainda. Os credos baseados em milagres e revelações tinham caído por terra. [...] No espaço de alguns dias, todos os inúmeros messias da humanidade tinham perdido a divindade. À luz fria e desapaixonada da verdade, crenças que haviam sustentado milhões de pessoas, durante dois mil anos, evaporaram-se como o orvalho matinal. Todo o bem e todo o mal que tinham provocado foram, de uma hora para a outra, empurrados para o passado, destituídos de qualquer poder. A humanidade perdera seus velhos deuses. Era agora suficientemente velha para precisar de deuses novos.”
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Crédito: Syfy.
A queda das religiões fez-se acompanhar, antitética e simultaneamente, pela da ciência, das artes e da cultura em geral: 
“Havia muitos técnicos, mas poucos se aventuravam para além das fronteiras do conhecimento humano. A curiosidade persistia e havia tempo para explorá-la, mas faltava o estímulo para as pesquisas científicas fundamentais. Parecia fútil passar toda uma vida pesquisando segredos que sem dúvida os Senhores Supremos já tinham desvendado eras antes. Esse declínio fora parcialmente disfarçado por uma enorme florescência das ciências descritivas, como a zoologia, a botânica e a astronomia de observatório. Nunca houvera tantos cientistas amadores coligindo fatos para seu próprio gáudio; mas havia poucos teóricos correlacionando esses fatos. O fim das lutas e dos conflitos de todas as espécies fora também o fim virtual da arte criadora. Havia miríades de executantes, amadores e profissionais, mas nenhuma obra significativa nos campos da literatura, da música, da pintura ou da escultura viera à luz durante toda uma geração. O mundo continuava vivendo das glórias de um passado que jamais voltaria. Ninguém se preocupava com isso, exceto alguns filósofos. A raça humana estava por demais interessada em saborear a recém-descoberta liberdade, para ver além dos prazeres do presente. A utopia chegara finalmente; a sua novidade não fora ainda ameaçada pelo inimigo supremo de todas as utopias – o tédio.”
Em suma, “sob muitos aspectos, o aparecimento dos Senhores Supremos criara mais problemas do que resolvera”, e quando acabaram com muitas coisas más, muitas das boas foram-se junto:
“O mundo é agora plácido, incaracterístico e culturalmente morto; nada de realmente novo foi criado desde a chegada dos Senhores Supremos. E a razão é mais do que óbvia. Não há mais nada por que lutar e existem demasiadas distrações e diversões.”
Clarke parece estar descrevendo a profusão de ofertas desse gênero do mundo atual, sorvida diariamente por muitos bilhões para os quais é mais fácil receber pronto do que buscar saber: 
“Já pensou que, todos os dias, umas quinhentas horas de rádio e televisão são transmitidas pelos vários canais? Se uma pessoa resolvesse não dormir e não fazer mais nada, mesmo assim não poderia acompanhar mais do que um vigésimo dos diversos tipos de diversão que nos são apresentados ao mero girar de um botão! Não admira que as pessoas se venham transformando em esponjas passivas – absorvendo e não criando. Sabia que o tempo médio passado por uma pessoa em frente da televisão é, agora, de três horas por dia? Em breve as pessoas não terão mais vida própria. Vão passar a vida acompanhando os diversos seriados e novelas apresentados pela televisão!”
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Crédito: Getty Images.
Os Senhores Supremos que tinham respostas e soluções para tudo, paradoxalmente não viam nesse declínio um problema, e mesmo com sua formidável inteligência, pareciam não compreender que estavam destruindo a alma humana. E a humanidade, “acostumada que estava a confiar neles e a aceitar, sem questionar, o seu altruísmo sobre-humano”, permaneceu impassível. Os Senhores Supremos querem ajudar a humanidade, mas criam algumas restrições a esta, como a continuidade da exploração do espaço:
“Um século antes, o homem pusera o pé na escada, que o levaria às estrelas. Nesse exato momento – teria sido coincidência? – a porta de acesso aos planetas fora-lhe fechada na cara. Os Senhores Supremos haviam imposto poucas proibições a qualquer forma da atividade humana (as guerras eram, talvez, a maior exceção), mas as pesquisas espaciais tinham praticamente cessado. O desafio apresentado pela ciência dos Senhores Supremos era demasiado grande. Momentaneamente, ao menos, o Homem perdera o ânimo e voltara-se para outros campos de atividade. Não havia sentido em desenvolver a construção de foguetes espaciais, quando os Senhores Supremos tinham meios de propulsão infinitamente superiores, baseados em princípios de que nunca haviam dado, sequer, uma ideia. O homem continuava, portanto, a ser um prisioneiro de seu próprio planeta. Um planeta muito mais justo, mas muito menor do que um século antes. Ao abolirem a guerra, a fome e a doença, os Senhores Supremos tinham também abolido o espírito de aventura.”
A expectativa era a de que os Senhores Supremos, envoltos por ares misteriosos, se deixassem ver e desembarcassem das suas reluzentes naves totalmente lisas e sem quaisquer emendas. Mas, cinco anos depois, a humanidade continuava esperando, assombrada pela dúvida quanto às verdadeiras intenções dos Senhores Supremos e até quando suas políticas iriam coincidir com o bem-estar dos homens.
O Senhor Supremo Karellen, o “Supervisor da Terra”, que fala por trás de uma tela de vidro unilateral apenas para Rikki Stormgren, o Secretário-Geral das Nações Unidas, diz a ele que os Senhores Supremos só se revelarão em 50 anos, quando a humanidade terá se acostumado com a presença deles. Stormgren contrabandeia um dispositivo para a nave de Karellen em uma tentativa de ver a sua verdadeira forma. Ele consegue vê-lo parcialmente, fica chocado e opta por ficar em silêncio, ciente dos graves problemas que adviriam caso suas aparências fossem expostas naquele momento.
Os Senhores Supremos precisavam antes garantir que os seus planos a longo prazo fossem implementados, e o primeiro passo, “naturalmente”, seria a criação de um “Estado Mundial”, isso mesmo. Eis mais um acerto preciso de Clarke, ou melhor dizendo, anúncio, como se ele já soubesse desses planos, maçom que era e coligado aos Senhores Supremos deste mundo. A mudança seria feita de modo tão “imperceptível” que poucos se dariam conta quando ela se realizasse, e “depois disso, haverá um período de lenta consolidação, enquanto sua raça se prepara para nos conhecer. E então chegará o dia que lhes prometemos.”
E quando esse dia finalmente chegou, no início do século XXI, 
“Havia apenas uma nave, agora, flutuando sobre Nova York. Na realidade, como o mundo acabava de descobrir, as naves que se viam sobre as outras cidades do homem nunca tinham existido. No dia anterior, a grande frota dos Senhores Supremos dissolvera-se no nada, dispersando-se como se fosse neblina, sob o orvalho da manhã. [...] As grandes naves não tinham, então, sido mais do que símbolos e agora o mundo sabia que todas, menos uma, não haviam passado de naves-fantasmas. Contudo, com sua presença apenas, tinham mudado a história da Terra. Agora, sua tarefa estava terminada e o que se haviam proposto repercutiria por séculos e séculos.”
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Crédito: Syfy.
Seria esta mais uma “antevisão” de Clarke que se confirmará, ou seja, o uso da tecnologia Blue Beam (Raio Azul) para projetar holograficamente uma falsa invasão alienígena nos céus que colocará a população amedrontada à inteira mercê dos governos e dos verdadeiros “Senhores Supremos”?
“As naves de abastecimento, indo e vindo pelo espaço distante, tinham sido reais; mas as nuvens prateadas que haviam pairado, durante toda uma vida, sobre quase todas as capitais da Terra, tinham sido uma ilusão. Como essa ilusão fora criada, ninguém sabia dizer, mas parecia que cada uma dessas naves não passara de uma imagem da nave de Karellen. Não fora, porém, apenas um jogo de luzes, pois até o radar tinha sido logrado, e havia ainda homens vivos que juravam ter ouvido o estrépito do ar sendo rasgado pela frota, ao penetrar nos céus da Terra.”
Assim como no livro a população foi sendo ao longo de cinquenta anos sutilmente condicionada – a “ponto de quase não ser reconhecida” – a aceitar os Senhores Supremos, por mais aterradora que fossem suas aparências, para o que “tudo de que se precisa é um conhecimento profundo da estrutura social, uma visão clara do objetivo em mente e poder”, nós também temos sido nas últimas décadas pela mídia e pela indústria cultural e de entretenimento, a ponto de hoje todos aceitarem placidamente e sem impedimentos a ideia de contato e convivência com seres de outros planetas.
O ardil psicológico usado por Karellen foi o de ter convidado duas crianças para serem as primeiras a vê-lo e interagirem diretamente com ele:
“Acenando alegremente para a multidão e para os pais aflitos – que, demasiado tarde, tinham provavelmente se lembrado da lenda do flautista de Hammelin – as crianças começaram a subir rapidamente a íngreme encosta. Mas suas pernas não se mexiam e logo se tornou claro que seus corpos estavam inclinados em ângulo reto com a estranha prancha, que parecia ter uma gravidade própria, capaz de neutralizar a da Terra. As crianças estavam ainda gozando aquela estranha experiência e imaginando o que as estaria atraindo para cima, quando desapareceram no interior da nave. Um grande silêncio caiu sobre o mundo inteiro durante vinte segundos – embora, mais tarde, ninguém pudesse acreditar que tão pouco tempo se tivesse passado. Então, a escuridão da grande abertura deu a impressão de avançar, e Karellen surgiu à luz do sol. O menino estava sentado em seu braço esquerdo, a menina, no direito – ambos demasiado ocupados brincando com as asas de Karellen, para repararem na multidão que os olhava. Foi um tributo à psicologia dos Senhores Supremos e a todos aqueles anos de cuidadosa preparação o fato de apenas algumas pessoas terem desmaiado. E, ainda, em todo o mundo, foram poucas as pessoas que sentiram o antigo terror perpassar-lhes, por um horrível instante, a mente, antes que a razão o banisse para sempre. Não era uma ilusão. As asas encouradas, os pequenos chifres, a cauda eriçada – nada faltava. A mais terrível de todas as lendas criara vida, emergira do passado desconhecido. E, contudo, lá estava, sorrindo, numa majestade de ébano, com a luz do sol fazendo brilhar o seu tremendo corpo e uma criança humana confiantemente pousada em cada braço.”
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Crédito: Syfy.
Sim, a compleição de Karellen era idêntica à dos demônios medievais, estando além, portanto, de qualquer uma que poderia ser imaginada ou aceita, embora se explicasse o temor e a repulsa que sentíamos por eles por uma espécie de “memória racial”: 
“Presumia-se, naturalmente, que os Senhores Supremos, ou seres da mesma espécie, tinham entrado em violento conflito com o homem primitivo. O encontro devia ter ocorrido num passado remoto, pois não deixara vestígios na história. Era outro enigma, para cuja solução Karellen não ajudava em nada. [...] Talvez achassem a Terra fisicamente desconfortável para seu tamanho, e a existência de asas indicava que vinham de um mundo de gravidade bem mais baixa. Nunca eram vistos sem um cinturão cheio de mecanismos complicados que, conforme se acreditava, controlava-lhes o peso e permitiam comunicar-se uns com os outros. A luz do sol resultava-lhes dolorosa e nunca ficavam mais de uns poucos segundos expostos a ela. Quando tinham que ficar ao ar livre durante um espaço maior de tempo, usavam óculos escuros, que lhes davam uma aparência algo incongruente. Embora parecessem capazes de respirar o ar terrestre, carregavam às vezes pequenos cilindros de gás, que utilizavam ocasionalmente.”
Supôs-se que vistos de longe 
“por selvagens ignorantes e apavorados, os Senhores Supremos podiam ter sido tomados por homens alados, dando origem ao retrato convencional do Demônio.” De perto, porém, não se podia classificá-los em nenhuma árvore evolutiva conhecida, ou seja, “os Senhores Supremos não eram nem mamíferos, nem insetos, nem répteis. Não se tinha sequer a certeza de que fossem vertebrados: sua carapaça dura podia muito bem ser a sua única forma de sustentação. [...] O famoso esporão da cauda, mais que uma ponta de flecha, parecia antes um grande diamante achatado. Seu propósito, dizia-se, era dar estabilidade ao voo, como as penas da cauda de uma ave. Baseando-se nos escassos fatos conhecidos e em suposições como aquelas, os cientistas tinham concluído que os Senhores Supremos provinham de um mundo de baixa gravidade e atmosfera muito densa.”
Clarke chega a sugerir que os Senhores Supremos fossem clones:
“Ninguém jamais conseguira distinguir ao certo um Senhor Supremo do outro. Todos pareciam saídos do mesmo molde. E talvez, graças a um processo biológico desconhecido, fossem mesmo.”
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Arte de Franco Brambilla. 
A “problemática reprodutiva” dos Senhores Supremos evoca o Admirável Mundo Novo (1932) de Aldous Huxley, em que as crianças são fabricadas em frascos de vidro e criadas em centros especializados, ao passo que a viviparidade – termo científico utilizado intencionalmente por Huxley em referência à horrível obrigação animal de passar por um ventre feminino para nascer – é vista como algo infame e do passado, persistindo apenas em estado de vergonhosa sobrevivência em algumas reservas de selvagens. Na distopia de Huxley, o apogeu da civilização corresponde à implementação da esterilização generalizada, sucedida pelo desaparecimento da família, do casamento e de todas as formas de relação de parentesco, que se tornam obscenidades. Os Senhores Supremos revelam ser estéreis, não passando de “parteiras”: 
“Apesar de todos os seus poderes e de seu brilho, os Senhores Supremos estavam numa espécie de beco sem saída evolutivo. Eram uma raça nobre e grande, superior, em quase todos os aspectos, à humanidade; entretanto, não tinham futuro e tinham consciência disso.”
Toda aquela bondade e benevolência veio com um preço, que aos poucos começa a ser pago pela humanidade. As crianças, até então fora de questão, passam a ser objetos de grande interesse dos Senhores Supremos, que já tinham se revelado interessados ​​em pesquisas psíquicas como parte do estudo antropológico dos seres humanos. Quando se pensa nos conhecimentos científicos dos Senhores Supremos, chega a parecer estranho que eles se interessem por fenômenos psíquicos.
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Crédito: Syfy.
Rupert Boyce, um prolífico colecionador de livros sobre o assunto, permite que um Senhor Supremo chamado Rashaverak estude esses livros na biblioteca de sua casa. Para impressionar seus amigos com a presença de Rashaverak, Boyce dá uma festa, durante a qual ele usa um tabuleiro Ouija comumente usado para conjuração de espíritos e demônios, em uma meta-referência à presença demoníaca do Senhor Supremo. Jan Rodricks, um astrofísico e cunhado de Rupert, pergunta o nome da estrela natal dos Senhores Supremos. A futura esposa de George Greggson, Jean, desmaia quando o tabuleiro Ouija revela um número que não tem significado para a maioria dos convidados. Então Jan o reconhece como um número de um catálogo estelar e descobre que é consistente com a direção em que as naves de suprimento dos Senhores Supremos aparecem e desaparecem. Com a ajuda de um amigo oceanógrafo, Jan embarca em uma nave de suprimentos dos Senhores Supremos e viaja 40 anos-luz até seu planeta natal. Devido à dilatação do tempo da relatividade especial em velocidades próximas à da luz, o tempo decorrido na nave é de apenas algumas semanas, enquanto na Terra decorrem 80 anos.
Embora o homem comum lhes fosse grato pelo que tinham feito em prol do mundo, é claro que os Senhores Supremos não agradam a uma certa porção que forma um grupo de resistência chamado a Liga da Liberdade. Os que percebem que a inovação humana está sendo suprimida e que a cultura está se tornando estagnada, estabelecem a Nova Atenas, uma colônia em uma ilha no meio do Oceano Pacífico dedicada às artes criativas, à qual se juntam George e Jean Greggson. Os Senhores Supremos escondem um interesse especial pelos filhos dos Greggsons, Jeffrey e Jennifer Anne, e intervêm para salvar a vida de Jeffrey quando um tsunami atinge a ilha. Os Senhores Supremos os têm observado desde o incidente com o tabuleiro Ouija, que revelou a semente da futura transformação oculta dentro de Jean.
Bem mais de um século após a chegada dos Senhores Supremos, crianças humanas, começando com os Greggsons, começaram a exibir clarividência e poderes telecinéticos. Aquilo não era um patamar além no degrau evolucionário, mas o começo do fim da civilização, o fim de tudo o que os homens tinham conseguido desde o começo dos tempos:
“No espaço de alguns dias, a humanidade perdera seu futuro, pois o coração de qualquer raça é destruído e sua vontade de viver desaparece, quando os filhos lhe são tirados. Não houve pânico, como teria acontecido um século antes. O mundo estava como que entorpecido, com as grandes cidades paradas e silenciosas. Apenas as indústrias vitais continuavam funcionando. Era como se o planeta estivesse de luto, chorando por tudo o que nunca mais haveria de vir. E então, como fizera certa vez, numa era já esquecida, Karellen falou pela última vez à humanidade.
– Meu trabalho aqui está quase terminado – disse a voz de Karellen, através de um milhão de rádios. – Por fim, após cem anos, posso lhes dizer qual foi esse trabalho. Tivemos que esconder muitas coisas de vocês, da mesma forma que nos escondemos durante a metade de nossa estada na Terra. Sei que muitos de vocês achavam isso desnecessário. Já se acostumaram a nossa presença, não podem imaginar como seus ancestrais teriam reagido a ela. Mas, pelo menos, podem entender o que nos levou a nos escondermos, saber que tínhamos um motivo para o que fizemos. O segredo máximo que escondemos de vocês foi o objetivo de nossa vinda à Terra, coisa sobre a qual vocês nunca se cansaram de especular. Não podíamos revelá-lo porque o segredo não nos pertencia.”
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Arte de Vincent Di Fate. 
Como um autêntico “mensageiro da decepção”, para usar um termo de Jacques Vallée, Karellen admite que a estada deles se baseou “num VASTO ENGANO, NUM ESCONDER DE VERDADES” para que seus objetivos fossem alcançados. As peças faltantes começam a aparecer aí e vamos compreendendo de fato no que consistia o plano dos alienígenas, não propriamente deles, mas no que já havia sido planejado há tempos pela “Mente Suprema” de toda a Criação:
“Para entender, precisam voltar ao passado e recuperar muita coisa que seus ancestrais teriam achado familiar, mas que vocês esqueceram – e que nós, em verdade, deliberadamente os ajudamos a esquecer, pois toda a nossa estada aqui se baseou num vasto engano, num esconder de verdades que vocês não estavam preparados para enfrentar. [...] Vocês descartaram todas as superstições; a ciência era a única religião da humanidade, [...] o destruidor de todas as outras crenças. As que ainda existiam, quando nós chegamos, já estavam moribundas. A opinião geral era de que a ciência podia explicar tudo. [...] Não obstante, seus místicos, embora perdidos nas próprias ilusões, viram parte da verdade. Há poderes mentais e poderes extramentais que sua ciência nunca poderia ter abrigado sem ficar definitivamente abalada. Através das idades, tem-se sabido de inúmeros fenômenos estranhos – telecinésia, telepatia, precognição – a que vocês deram nomes, mas que nunca conseguiram explicar. A princípio, a ciência ignorou-os, chegou mesmo a negar-lhes a existência, apesar do testemunho de cinco mil anos. Mas eles existem e nenhuma teoria do universo pode estar completa sem mencioná-los. E por isso viemos – ou melhor, fomos enviados – à Terra. Interrompemos seu desenvolvimento em todos os níveis culturais, mas principalmente no campo das pesquisas dos fenômenos paranormais. Tenho perfeita consciência de que também inibimos, pelo contraste entre nossas civilizações, todas as outras formas de realizações criativas. Mas isso foi um efeito secundário e não tem importância. Agora, devo dizer-lhes algo que vocês talvez achem surpreendente ou mesmo incrível. Todas essas potencialidades, todos esses poderes latentes, nós não os possuímos nem os compreendemos. Nossos intelectos são muito mais potentes do que os seus, mas existe algo em suas mentes que sempre nos escapou. Desde que chegamos à Terra que os estamos estudando. Aprendemos muito e vamos aprender ainda mais, mas duvido que alguma vez descubramos toda a verdade. Nossas raças têm muito em comum, e por isso fomos escolhidos para essa tarefa. Sob outros aspectos, representamos os fins de duas evoluções diferentes. Nossas mentes chegaram ao fim de seu desenvolvimento. O mesmo, em sua forma atual, aconteceu com as suas. Contudo, vocês podem dar o pulo para próximo estágio e é nisso que reside a diferença entre nós. Nossas potencialidades estão exaustas, mas as suas ainda não foram exploradas. Estão relacionadas, de um modo que nós não entendemos, com os poderes que mencionei – os poderes que estão agora despertando em seu mundo."
Karellen admite que tudo o que fizeram para trazer paz e justiça e melhorar o padrão de vida na Terra, foi para afastar a humanidade da verdade e assim cumprir o objetivo determinado pela Mente Suprema:
“Somos seus guardiães – e nada mais. Várias vezes vocês devem ter querido saber qual a posição que minha raça ocupava na hierarquia do Universo. Assim como estamos acima de vocês, também há algo acima de nós, servindo-se de nós para seus próprios fins. Nunca descobrimos o que é, embora há séculos sejamos seu instrumento e não ousemos desobedecer-lhe. Temos recebido ordens, ido para mundos em estágio primitivo de civilização, guiando-os por uma estrada que nunca poderemos trilhar – a estrada pela qual vocês estão agora seguindo. Repetidas vezes estudamos o processo que ajudamos a promover, esperando poder aprender a escapar de nossas limitações. Mas só conseguimos vislumbrar os vagos contornos da verdade. Vocês nos deram o nome de Senhores Supremos sem fazerem ideia da ironia desse título. Acima de nós está a Mente Suprema, utilizando-nos como o oleiro usa seu torno. E sua raça é a argila que está sendo torneada. Acreditamos – embora não passe de uma teoria – que a Mente Suprema esteja procurando crescer, estender seus poderes e aumentar seu conhecimento do universo. A essa altura, deve ser a soma de muitas raças e ter deixado muito para trás a tirania da matéria. Tem consciência da inteligência, onde quer que ela esteja. Quando soube que vocês estavam quase prontos, mandou-nos para cá, a fim de prepará-los para a transformação que ora vai acontecer.”
Como Rashaverak explica, o tempo da humanidade como uma raça composta de indivíduos únicos com uma identidade concreta está chegando ao fim. As mentes das crianças se comunicam e se fundem em uma única e vasta consciência de grupo. Se o Pacífico secasse, as ilhas que o pontilhavam perderiam sua identidade como ilhas e se tornariam parte de um novo continente; da mesma forma, os filhos deixam de ser os indivíduos que os pais conheceram e passam a ser outra coisa, completamente alheios ao “velho tipo de humano”.
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Crédito: Syfy.
Para a segurança das crianças transformadas – e também porque é doloroso para seus pais ver no que elas se tornaram – elas são segregadas em um continente à parte. Não nascem mais crianças humanas e muitos pais morrem ou se suicidam. Os membros da Nova Atenas se destroem com uma bomba atômica:
“Mas outros, que tinham olhado mais para o futuro do que para o passado, e haviam perdido tudo o que fazia a vida digna de ser vivida, não desejavam ficar. Partiram sozinhos ou com amigos, segundo sua natureza. Foi assim com Atenas. A ilha nascera do fogo; no fogo escolheu morrer. Os que desejavam partir, partiram, mas a maioria ficou, para esperar o fim entre os fragmentos de seus sonhos despedaçados.”
Jan Rodricks sai da hibernação na nave de suprimentos e chega ao planeta dos Senhores Supremos. Os Senhores Supremos permitem a ele um vislumbre de como a Supermente se comunica com eles. Quando Jan retorna à Terra, aproximadamente 80 anos após sua partida no tempo terrestre, ele encontra um planeta alterado inesperadamente. A humanidade efetivamente se extinguiu e ele é agora o último homem vivo. Centenas de milhões de crianças – não cabendo mais no que Rodricks define como “humano”  – permanecem no continente em quarentena, tendo se tornado uma única inteligência se preparando para se juntar à Mente Suprema:
“Foi então que Jan lhes viu os rostos. Engoliu em seco e forçou-se a continuar olhando. Eram mais vazios do que os rostos dos mortos, pois até um cadáver tem alguma marca lavrada pelo tempo em suas feições, que fala apesar dos lábios inertes. Naqueles rostos, não havia mais emoção ou sentimento do que na expressão de uma cobra ou de um inseto. Os próprios Senhores Supremos eram mais humanos do que eles.
– Você está procurando por algo que já não existe – disse Karellen. Lembre-se, eles não têm mais identidade do que as células de seu corpo. Mas, unidos, formam algo muito maior que você.”
Alguns Senhores Supremos permanecem na Terra para estudar as crianças a uma distância segura. Quando as crianças evoluídas alteram mentalmente a rotação da Lua e fazem outras manipulações planetárias, torna-se muito perigoso permanecer. Os Senhores Supremos que partem se oferecem para levar Rodricks com eles, mas ele escolhe ficar para testemunhar o fim da Terra e transmitir um relatório do que vê.
Antes de partirem, Rodricks pergunta a Rashaverak que encontro os Senhores Supremos tiveram com a humanidade no passado, de acordo com a suposição de que o medo que os humanos tinham de sua forma “demoníaca” era devido a um encontro traumático com eles no passado distante; mas Rashaverak explica que o medo primordial experimentado pelos humanos não era devido a uma memória racial, mas a uma premonição racial do papel dos Senhores Supremos em sua metamorfose:
“Você já teve a prova de que o tempo é muito mais complexo do que sua ciência poderia imaginar. Porque essa memória, essa recordação, não era do passado e sim do futuro – dos anos finais, quando sua raça soube que tudo terminara. Fizemos o que pudemos, mas não foi um fim fácil. E, por estarmos presentes, identificamo-nos com a morte de sua raça. Sim, embora ela só fosse ocorrer dali a dez mil anos! Era como se um eco distorcido tivesse reverberado pelo círculo fechado do tempo, do futuro até o passado. Não chamemos a isso recordação e sim premonição.
Era difícil assimilar a ideia e Jan ficou um momento em silêncio. No entanto, já devia estar preparado, pois tivera provas suficientes de que causa e acontecimento podiam inverter sua sequência normal. Devia haver uma memória racial, independente do tempo. Para ela, futuro e passado eram como que a mesma coisa. Era por isso que, milhares de anos atrás, os homens já tinham vislumbrado uma imagem distorcida dos Senhores Supremos, através de uma névoa de medo e terror. 
– Agora entendo  –  disse o último homem.”
Os Senhores Supremos estão ansiosos para escapar de seu próprio beco sem saída evolutivo estudando a Supermente, então as informações de Rodricks são potencialmente de grande valor para eles. Karellen olha para trás, para o retrocesso do Sistema Solar, e faz uma saudação final à espécie humana. Por rádio, Rodricks descreve uma vasta coluna em chamas ascendendo do planeta. Conforme a coluna desaparece, Rodricks experimenta uma profunda sensação de vazio quando as crianças vão embora. Então, os objetos materiais e a própria Terra começam a se dissolver em transparência. Rodricks não relata medo, mas uma poderosa sensação de realização. A Terra evapora em um flash de luz:
“A Terra está se dissolvendo, já quase não tenho peso. Vocês tinham razão: eles acabaram de brincar com os seus joguetes. Só faltam alguns segundos. As montanhas já estão se dissolvendo, como se fossem anéis de fumaça. Adeus, Karellen, Rashaverak, tenho pena de vocês. Embora não consiga entender, eu vi o fim de minha raça. Tudo o que nós alcançamos subiu em direção às estrelas. Talvez fosse isso o que as velhas religiões queriam dizer. Mas numa coisa erraram: pensavam que a humanidade era muito importante, mas somos apenas uma raça em... vocês sabem quantas? Só que agora nos transformamos em algo que vocês nunca serão.”
Em seu pacto com os Senhores Supremos, a humanidade perdeu não só sua identidade, cultura e existência independente, mas sua própria alma. Como no mito de Fausto, o preço pela boa vida, aquele que os Senhores Supremos não comentaram, seria o mais caro de todos.
A narrativa de Arthur C. Clarke nos faz refletir sobre o quanto estamos à mercê de nós mesmos e que embora pareça haver muitos caminhos, na verdade há apenas um. Mais do que escrever obras de ficção científica circunscritas à mitologia ocidental contemporânea, no sentido antropológico do termo, Clarke dedicava-se a expandir ao máximo as perspectivas do futuro antecipando nosso inevitável e previamente traçado destino. O fim de nossa “infância” ou de nossos inacabados questionamentos sem os quais é impossível ir adiante, é transcendência da humanidade, que se converge no mesmo final de 2001: Uma Odisseia do Espaço. Havia só um acontecimento reservado à humanidade, e esse acontecimento não teve lugar na aurora da história, mas no seu fim.
Várias tentativas de adaptar O Fim da Infância como um filme ou minissérie foram feitas. O diretor Stanley Kubrick manifestou interesse na adaptação durante a década de 1960, mas em vez disso optou por adaptar o conto “The Sentinel”, que mais tarde se tornou 2001 (1968). Roland Emmerich fez a chegada de seus aliens em Independence Day (1996) lembrar bastante a de O Fim da Infância. Em 1997, a BBC produziu uma dramatização de duas horas para o rádio de Childhood’s End, adaptada por Tony Mulholland. O Syfy Channel produziu uma minissérie para a televisão de três partes e quatro horas de Childhood’s End, que foi transmitida de 14 a 16 de dezembro de 2015.
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kinkascarvalho · 1 year
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PORQUE SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS!
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#REFLEXÃO A declaração “sem fé é impossível agradar a Deus” significa que ninguém pode se aproximar de Deus e ter comunhão com Ele se não for através da fé genuína. Na verdade, sem essa fé uma pessoa nem mesmo é capaz de ter a certeza de que Deus existe e se relaciona pessoalmente com o homem.
O versículo que traz essa mensagem é Hebreus 11:6, onde lemos: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus; porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.
O autor de Hebreus escreve essas palavras num capítulo em que ele faz uma maravilhosa exposição acerca da natureza da verdadeira fé. Primeiro ele diz que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a convicção de fatos que não se vêem” (Hebreus 11:1).
Em seguida, ele explica que foi pela fé que os crentes do passado obtiveram bom testemunho; e que também é pela fé que podemos entender que todo o universo foi formado pela poderosa Palavra de Deus (Hebreus 11:2,3). Depois, o escritor bíblico faz uma lista dos grandes exemplos de pessoas piedosas do Antigo Testamento que tiveram suas vidas marcadas pela fé. Essa lista ficou conhecida como “a galeria dos heróis da fé” (Hebreus 11:4-40).
SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS
A frase “sem fé é impossível agradar a Deus” é aplicada pelo escritor de Hebreus imediatamente após ele ter citado o exemplo de Enoque (Hebreus 11:5). Enoque foi uma das duas únicas pessoas da história que não experimentaram a morte. A outra pessoa foi o profeta Elias.
Enoque viveu no período pré-diluviano, um tempo em que a corrupção da humanidade avançava vigorosamente. A Bíblia diz muito pouco sobre quem foi Enoque; mas o que ela diz é suficiente para sabermos o quão piedoso e temente ao Senhor ele era. O texto bíblico diz que Enoque andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou (Gênesis 5:24).
Alguém pode perguntar: Como isso pode ser possível? Como uma pessoa pôde ser levada por Deus sem passar pela morte? O escritor de Hebreus responde essa pergunta apontando para a fé. Ele diz: “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus” (Hebreus 11:5). Foi pela fé que Enoque agradou a Deus, não por qualquer qualidade humana que ele tivesse.
Antes de Enoque, Abel foi outro exemplo vivo de que somente pela fé o homem pode oferecer um culto aceitável ao Senhor; bem como Caim também foi um exemplo claro de que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:4).
COMO AGRADAR A DEUS?
Frequentemente as pessoas perguntam: Como podemos agradar a Deus? A resposta é bem simples: Pela fé somente! É pela fé que sabemos que Deus existe; é pela fé que podemos nos aproximar de Deus; é pela fé que podemos andar com Deus; é pela fé que podemos nos relacionar pessoalmente com Deus como nosso melhor amigo; é pela fé que podemos orar a Deus como nosso Pai Celestial; e é pela fé que podemos ter uma vida gratamente submissa e obediente à vontade de Deus.
Bem diz o apóstolo Paulo: “Tudo que não provém de fé é pecado” (Romanos 14:23). Portanto, definitivamente sem fé é impossível agradar a Deus. A fé é uma necessidade absoluta para todo povo de Deus. A boa notícia é que sendo um dom divino, e não um fruto da habilidade humana, a fé está graciosamente disponível a qualquer cristão genuíno (Efésios 2:8).
❤No Amor de Cristo,
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enceuzando · 1 year
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Afinal, por que eu fui criada?
Por muito tempo, como filha de Deus, fui incomodada por um forte senso de sobrevivência. Miseravelmente, acreditei que havia sido criada para cumprir ciclos intermináveis de realizações: plano de carreira, sonhos familiares, liturgias religiosas, e ainda suprir a expectativa que os outros tinham sobre mim. Na minha forma de pensar, todos esses grandes planos precisavam ser concretizados, até porque as demandas sempre existiram, e eu estava ali apenas para cumpri-las.
Assim, Deus Se tornou um meio para que eu chegasse ao meu destino. Buscava me relacionar com Ele através de uma barganha, tentando conquista-Lo à medida que concluía os afazeres. Até que o vazio se fez presente e as demandas cumpridas não supriam a razão da minha existência, não importava quão grandes fossem meus feitos, ainda que eu produzisse coisas lícitas aos olhos de Deus.
Foi quando entendi que a melhor forma de entender o propósito da criação é através do quanto conhecemos o Criador, e não do quanto realizamos tarefas. Nada do que nós fizermos preencherá as lacunas do nosso ser, pois jamais encontraremos o "porquê" de existirmos olhando para nós mesmos ou para nossas obras.
Isso porque, quando fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.27), ele apontou para um plano maior: nos criou para Sua glória, como diz a própria Bíblia: "A quem criei para a minha glória a quem formei e fiz" (Isaías 43.7). Sendo assim, Ele derrama Sua glória sobre a criação para sermos satisfeitos nEle, pois como aponta John Piper, pastor e escritor estadunidense: "Este é o firme alicerce da busca pelo prazer cristão: Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nEle".
Ou seja, Deus coloca "no coração do homem o anseio pela eternidade" (Eclesiastes 3.11). E este é um desejo que transcende a nossa realidade. Nada neste mundo é capaz de satisfazer o coração humano. Viver longe do principal propósito da criação nos leva à profunda frustração, desespero e insatisfação. Uma vez que fomos gerados nEle, por Ele e para Ele, como poderíamos suportar viver sem comunhão com Ele?
Portanto, de nada valerá a conquista do diploma que tanto almejamos, a realização de grandes sonhos ou o sucesso ministerial sem viver a comunhão com Ele em primeiro lugar, pois foi para isso que você foi criado. Então a motivação correta para viver glorificando a Deus só pode ser encontrada na intimidade com Ele. Tudo flui da comunhão.
Devocional - Simplificando o secreto, dia 1 ♡
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wtnsantos · 1 year
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"Onde está Pedro, aí está a igreja, e onde está a igreja não reina a morte, mas a vida eterna." S. Ambrósio. "Uma lenda afirma que, quando ele era apenas uma criança pequena, um enxame de abelhas pousou no rosto de Ambrósio enquanto ele dormia em seu berço, deixando para trás uma gota de mel. Seu pai vira isso como um sinal de sua futura eloquência e língua “doce”. De fato, Ambrósio cresceu e se tornou um escritor prolífico e um pregador eloquente. Mas há um pouco mais do que isso: foi Ambrósio quem comparou a Igreja a uma colmeia: “a colmeia”, lemos no livro de Ferguson, “é similarmente o símbolo de uma comunidade piedosa e unificada”. O cristão, então, é comparado a uma abelha, trabalhando para o bem comum da colmeia à qual ele dedica seu trabalho e vida."
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girlblogging9 · 10 months
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Um canal que eu indico é o canal da feminista Carol,eu gosto muito do conteúdo dela e às exposições que ela faz independente das críticas. Assim como ela me tornei feminista porquê também sou sobrevivente de violações físicas e psicológicas e exponho muitas coisas que muitos se negam a ver, principalmente o que acontece dentro de templos religiosos e a sujeira e podridão que é o nosso judiciário brasileiro,ela também acolhe vítimas de violência sexual e afins.
Pelo fato de uma das garotas serem filhas de defensor público então vocês já sabem que denunciar esse tipo de gente termina em nada,já que lá dentro do judiciário pessoas desse meio protegem uns aos outros e vivemos em um país onde a "justiça" realmente defende abusadores de todas às espécies principalmente quando eles possuem influência e $$$ isso é clássico.
Se vocês estudarem e pesquisarem vão se deparar com inúmeros casos onde juízes defendem descaradamente homens que abusaram de mulheres e crianças e vêem isso como algo "normal" estudem livros onde discutem sobre a cultura do estupro em nosso país e sim existem milhares de mulheres principalmente antifeministas que fazem parte,defendem e alimentam a cultura do estupro,um exemplo bem básico e sutil:
Sabe quando uma mulher ou criança sofre algum tipo de violência e abuso e automaticamente dizem que ela está mentindo,querendo chamar atenção,não superou X e Y,foi abusada porquê mereceu e provocou, porquê é interesseira (...) Quando tentam de todas às maneiras possíveis invalidar e humilhar,perseguir,invalidar todos os abusos e consequências que isso acarretou em suas vidas e tentam multiplicar os danos contra ela usando pontes,seja um filho (a),um processo, provocações,piadas,humilhações e causando danos constantes a vítima seja em sua saúde ou qualquer área de sua vida onde o intuito é levá-la ao ápice da exaustão, suicídio,crises nervosas e depressivas,então tudo isso se enquadra nessa cultura e é exatamente assim que abusadores também agem e quem defende e compactua com um abusador também torna-se um abusador,ou seja,ambos violentam vítimas seja fisicamente ou psicologicamente.
Não preciso ressaltar que quanto mais moralista,conservador e religioso um indivíduo tende ser mais ele alimenta essa cultura,se você reparar em grupos de direita e extrema direita isso é muito comum,não generalizando mas grande parte sim. Sabemos que o judiciário brasileiro é precário e não tem preparação menos ainda capacidade em atender e fazer justiça por vítimas de abusos, principalmente porquê às leis são favoráveis a eles e não às vítimas,o contexto e a história da vítima não é levado em consideração menos ainda às inúmeras sequelas muita das vezes irreversíveis que isso ocasionou na vítima,a maioria adoece psicologicamente e consequentemente afeta a parte física. Por exemplo, enquanto a vítima ainda convive no ambiente com seus abusadores é óbvio que ela estará extremamente debilitada psicologicamente oriundo dos abusos causados pelo abusador e o abusador usará isso contra ela, principalmente se propositadamente ele desencadear uma crise nela e óbvio que ele irá e depois irá gravar e anexar em processo para limpar a imagem deles,eles apenas não irá relatar às inúmeras violências que cometeu contra a vítima onde ela veio adoecer.
Abuso sexual por exemplo é algo sério e complexo,isso pode arruinar a vida da vítima para sempre em determinadas situações e desencadear doenças mentais complexas,como por exemplo a esquizofrenia ou até mesmo infelizmente levá-la a um quadro irreversível onde sua vida dependerá de outras pessoas.
Sendo assim,todo abusador por pior que possa ser terá a sua rede de apoio principalmente quando os que fazem parte dessa rede de apoio vêem alguma vantagem em tudo isso,por exemplo:
Dinheiro,quando o abusador sustenta parte deles,quando o abusador faz promessas,quando o abusador proporciona qualquer coisa que será uma vantagem para alguns deles seja no presente ou futuro,algum tipo de apoio,regalia e conforto ou ascensão em algum aspecto. Então,quem compactua com ele e o defende não abrirá mão de tais benefícios independente do quão absurdo possa ser o ato cometido, então essas pessoas passam a depor contra a vítima, violentar a vítima,perseguir a vítima,tentam vários caminhos para prejudicar a vítima pois alguma coisas elas vão ganhar com tudo isso, é um ninho de cobras alimentando a outra,e não são inocentes sabem muito bem a sujeira da qual estão introduzidas e sendo omissas,não há nada de inocente entre elas.
Por exemplo,há um tempo atrás eu recebia constantes mensagens da atual esposa do algoz do qual me abusou no passado dizendo que eu era vagabunda,que eu não prestava,que eu deveria morrer e quando você explode e revida como cada um deles realmente merecem e sabemos que não é nada de bom eles se colocam no lugar de vítimas,registram a situação e anexam em processo a sua reação para sobressair porquê realmente na perperctiva do judiciário se você não aceita ser saco de pancadas desse tipo de gente cruel,cínica e dissimulada você é o errado da história então eles querem que você fique a mercê da boa vontade de um juiz que nunca de fato irá ajudar você ou proteger você desse tipo de gente que tem sede de sangue e vive no meio da sujeira e depois vai a igreja rezar e dizer que irá habitar um paraíso mágico.
Então por um bom tempo eu tive que suportar vários tipos de provocações que realmente prejudicaram a minha saúde e piadas sobre todos os abusos físicos e psicológicos que eu sofri,não apenas por parte do algoz mas por sua esposa e família que vive às custas dele e o único interesse deles é $$$$ nada além disso,aliás,preciso ressaltar a vocês que os próprios advogados de defesa são treinados e instruem eles a usar meios onde possa desencadear crises na vítima e piorar a saúde e situação dela em diversos aspectos,mesmo que isso possa levar a vítima a óbito já que de fato o principal intuito é levá-la ao suicídio através dessas violações,e como eu disse é esse tipo de gente que realmente acredita que irá para o paraíso cristão e são melhores que os outros e canonizam a si mesmo,pelo que estudei em psicologia a maioria dos abusadores são arrogantes e prepotentes e posso afirmar que de fato são,complexo narcisista e complexo de Deus.
Então, realmente na perperctiva dessas pessoas no geral elas pensam da seguinte maneira:
Olhe para mim,eu posso tudo,eu nunca vou pagar pelo o que eu fiz,eu sou melhor que todo mundo,eu estou certo,eu não fiz nada demais.
Não adianta,por pior que possam ser terão seus cobaias alimentando seu ego em troca de algum benefício, é comum também você vê-los publicando mensagens religiosas e usando o nome de um Deus,por exemplo, às pessoas do vídeo acima que perseguem a Carol são cristãs,conservadoras e votaram no Bolsonaro. O Bolsonaro conservador e moralista que teve vários casamentos,um filho de cada mãe diferente e é idolatrado pelos moralistas,se fosse uma mulher com esses aspectos eles estariam apedrejando ela agora,não vamos esquecer que a atual esposa dele era garota de programa e foi presa por tráfico de drogas,então isso já deixa bem claro a hipocrisia e a misóginia que é explícita.
Não há muito o que esperar desse sistema do qual estamos inseridos e quando você sofre algum abuso você é silenciado e ignorado,embora você apresente várias provas para o juiz nunca de fato é o suficiente para eles e os psicólogos que trabalham no fórum na maioria são todos comprados e ignoram a vítima também e todos os riscos que ela está sujeita, então quando vejo alguém fazendo justiça com às próprias mãos tem todo o meio apoio.
Acredite,na perperctiva do judiciário se você não aceitar ser abusado e reagir a culpa é sua,eles defendem aspectos indefensáveis e justificam o injustificável. Você vai esperar o que de um sistema que oprime e é misógino e de juízes que não lêem os processos? Formado por maioria em homens e algumas mulheres da burguesia para piorar a situação,não há nada o que esperar disso.
Todo advogado de defesa de um abusador irá procurar caminhos para oprimir a vítima e piorar o quadro dela,ele só não faria isso se o abuso tivesse acontecido com alguém que é importante para ele(a) ou ele(a) próprio, é comum nas audiências eles usarem técnicas e palavras que acreditam ser gatilhos no intuito de desencadear uma crise na vítima e uma reação nervosa,aliás,imagina a vítima surtar na frente do juiz? Perfeito para eles e a vitória na mão, é isso o que meu abusador e seus advogados tem tentado há anos,não é a toa que ele usava a atual esposa dele como cobaia,na verdade continua usando,eu estava conversando com alguns amigos sobre essas questões e não houve um que não ficou indignado,mas percebemos que na verdade essa mulher atual dele é uma coitada entre aspas, ele está segurando ela até o findar dos processos e ele não é o único que faz isso todos que atravessam processos onde é réu fazem isso, converse com qualquer advogado sério e ele irá explicar em detalhes para você o quanto um casamento pode ajudar o réu nessas questões.
Quanto mais cobaia ele tiver melhor,ele não pode ter uma ficha criminal pior do que a que já possui,sendo assim usam eles para cometer os outros delitos contra a vítima,assim a culpa não cai especificamente nele,ele pode apontar o dedo para outro.
O buraco é mais embaixo quando se trata da sujeira que ronda tudo isso,quando comecei a estudar e estudar muito todos os dias e participar de grupos eu percebi que a sociedade é indiferente a esses aspectos e não é a toa que o governo é uma tremenda desgraça e tudo o que faz parte dali,e que não é questão de pessimismo mas dificilmente esse país com a sociedade que habita nele e sua forma de pensar e agir irá progredir para algo mais concreto,pouca coisa mudou em todos esses anos até aqui.
É incrível em como todo esse sistema consegue manipular tudo tão bem e aprisionar às pessoas e se você ousar rebelar-se provavelmente será apagado e irá perpetuar em uma prisão,não há muito o que fazer. Eu estava conversando com minha psicóloga e eu disse o quanto a ignorância pode ser uma benção, porquê quando alcancei um bom nível intelectual dificilmente eu consegui me manter feliz,de qualquer maneira,antes ser inteligente e triste do que burra e feliz e se fazer de cega perante tanta podridão.
O que eu sei é que eu conheço muito bem a natureza humana e quero distância da grande maioria,que embora muitos não dêem nada por mim e crêem que eu não sei de nada eu prefiro que continue assim porquê tolo é quem fala tudo o que sabe e eu não sinto necessidade alguma em ser melhor que A ou B,isso seria muita insensatez e insegurança.
O que eu posso dizer é,o buraco de tudo isso é mais embaixo e mais escuro e sujo do que você pode ousar em imaginar e se você não tiver um bom preparo psicológico então a sua próxima parada será o hospício,aliás, qualquer um por mais forte que seja pode ir parar lá porquê isso não é brincadeira e pode levar qualquer um a isso,e sim esse mundo está podre só não vê quem vive dentro da sua bolha mágica,por exemplo,uma pessoa que vive dentro de uma a elite,uma promotora de justiça que vi reclamando do seu salário de mais de 30 mil e é esse tipo de coisa que me faz vomitar e você que alimenta tudo isso,a cultura que mata mulheres e crianças,violenta e depois diz "Sou cristão e cidadão de bem".
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desassosegos · 2 years
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29/08/2022, Sobre Mishima e Sade
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Segunda-Feira, 29 de agosto. Procastino lendo um artigo sobre o escritor japonês, Yukio Mishima, autor de Confissões de uma Máscara (1949), O Templo do Pavilhão Dourado (1956), e a tetralogia Mar da Fertilidade (1965-70). O texto trata da peça “A Marquesa de Sade (1965)”, sobre a figura de Renée-Pélagie Cordier de Launay de Montreiuil (1741-1810) que acompanhou as desventuras do marido. Cheguei aqui ao pesquisar a expressão “as desventuras da virtude” que escolhi como título de meu projeto de pesquisa. Me lembrei de Clara, minha vizinha em Paris, amava - e talvez ainda ame - Sade. E eu, cristão ateu, que sempre tive com aquela figura uma relação de hostilidade e interesse. Afinal, onde a liberação dos desejos naturais nos levará? Ao crime? Eu me perguntava. Me pergunto? E agora enquanto meu corpo envelhece, leio a história de Yukio de Mishima e seu culto à beleza e vitalidade do corpo. Lembro-me de Haruki Murakami, o escritor triatleta e ultramaratonista que chegou a correr 100km em um dia. Escritores esportistas, uma contradição? Lembro-me da destruição do meu próprio corpo, da falta de ar ocasionada pelos excessos com as drogas. Não é hora de resgatar o belo ideal grego do corpo e da saúde em equilíbrio com a mente?
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escritordecontos · 2 years
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A vida é rápida
PITCH -- MBA em Marketing concluído com sucesso (espero) em seis meses, o prazo mínimo. Foram 390 horas de aulas em 3 módulos e 13 disciplinas, com 3 avaliações, sendo a última o TCC e apresentação em formato de Pitch, gravado e tal. Agora só aguardar a nota final e esperar pelo certificado com o título de pós-graduado, especializado, em MBA em Marketing. Depois que eu termino nem olho mais para a minha "obra", foi assim com o trabalhoso TCC da pós em antropologia, que me dá muito orgulho e ainda que não me sirva profissionalmente, é um aprimoramento para a vida, assim como filosofia, antropologia também deveria ser um curso obrigatória para todas as pessoas, seríamos humanos ótimos, como este blogueiro escritor de contos (hahaha). O TCC de antropologia foi super trabalhoso, teve a pesquisa de campo, a aprovação do projeto no comitê de ética, que deu um trabalhão, a qualificação do TCC também foi estressante (teve aquele momento que deu vontade de separar o corpo da cabeça do orientador) e finalmente a apresentação, mas daí estava tudo certo, aprovado, então a apresentação foi só pró-forma. Assim como deu tudo certo em 2019, num mundo pré-pandemia, espero que agora também dê tudo certo num mundo pós-pandemia (?). Afinal, terminei uma pós em 2019 e outra em 2022, no meio, uma pandemia. Assim como também deu tudo certo há seculum seculorum com a licenciatura em filosofia. Pena que duas graduações ficaram largadas pela metade, mas o conhecimento está entranhando dentro de mim. Penetrado. Amém!
COMECEI um curso de Introdução à Ciência da Computação, conhecido como CC50 (CS50) o Curso de Harvard no Brasil, disponibilidade "gratuitamente" pela fundação Estudar na Prática. O curso gravado em Harvard, legendado e o material traduzido. Não, não tenho numa pretenção na área, apenas para conhecimento, afinal, a gente vive na Internet, no computador, no smartphone, enfim, é preciso entender minimamente como as coisas funcionam, não é mesmo? Também estou para comer um curso de Photshop e Lightroom, agora que eu sou "assinante" Adobe desses dois programas maravilhosos. E ainda sigo no curso de francês e no estudo de inglês que para mim é perpétuo, nunca paro de estudar inglês e nunca aprendo, cada vez estou pior. Tenho dificuldade com idiomas. Ah, e os livros que eu quero ler, são tantos, todos ali empilhados esperando por mim. E eu louco para pegar eles. Acho que hoje eles me dão mais tesão que os boys. E escrever, eu troquei ou melhor, comprei um Mac novo porque o anterior não estava compatível com o programa da Amazon para produzir "ebook" para disponibilizar no site da Amazon, mas cadê os meus "escritos"? Estou tipo Anaïs Nin que só escrevia um diário interminável, estou descobrindo isso lendo Palimpsesto, de Gore Vidal, eles eram amigos, ela era bem mais velha que ele e tinha (ela tinha) um caso com Henry Miller. Gore Vidal foi contemporânea de tanta gente legal. Acabei de descobrir que hoje é o dia de contribuir com o Wikipédia. Você sabia que apenas 2% dos usuários contribuem?! Doei. Corre doar também, suas vadias passivas, na bíblia diz que Deus ama que dá com alegria.
FALANDO em doar, bíblia etc, boys que dão menos tesão que livros, hoje descobri que um boy que eu peguei por um tempo, um tempo até longo, foram alguns anos, ele foi um dos melhores boys que eu peguei, mas depois foi perdendo a pegada, deixou algumas práticas esportivas e engordou, enfim, perdeu os encantos e eu sou assim, de encantos, se não me encantar, não quero, não serve, então paramos de fornicar, well, o que descobri é que o boy que era roqueiro, meio satanista e tal, virou evangélico, isso mesmo, hoje é crente, acho que dessas igrejas moderninhas, tipo Bolo de Neve, aquela outra do Justin Bieber, se bem que essa acho que não tem no Brasil, mas agora o boy é um cristão, fiel praticante etc e tal. Nada contra, sou super eclético e cabeça e pernas abertas, vira e mexe sempre escrevo coisas do tipo, estamos a serviço de Satã, um amigo de Londrina quando me ouvia dizer isso, sim, faz séculos que digo isso e que estou a serviço de Satã, sempre me censurou, sim, tem gente que tem medo do diabo, acredita e tal, acha que existe céu e inferno. Acho que não preciso dizer no que acredito e no que não acredito, não é mesmo, caríssimo leitor?! Acredito que a vida é rápida.
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