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#guerra de narrativas
jotalao · 10 months
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Reseña
El arte de la guerra, de Sun Tzu.
Sun Tzu fue un militar, estratega y filósofo de la antigua China a quien sus victorias en el campo de batalla inspiraron a escribir El arte de la guerra. Se calcula que vivió alrededor del siglo V a.C. Pese a que su nombre de nacimiento era Sun Wu, hoy en día lo conocemos por lo que en realidad es su título honorífico, Sun Tzu, que en español traduciría ‘Maestro Sun’. Su filosofía sobre la guerra ha tenido una enorme influencia a lo largo de la historia.
Es un libro de 2.500 años de antigüedad, que ha inspirado a personajes históricos como Napoleón, Maquiavelo, Mao Tse Tung, entre otros. A pesar de no ser un libro solamente de estrategia militar, los consejos que allí se describen siguen siendo muy útiles para quienes desean aplicarlos en los diferentes ámbitos de la sociedad. El arte de la guerra, de Sun Tzu, nos enseña diferentes maneras de estrategia e influye directamente en el ser humano, dejando en evidencia la capacidad de confrontar problemas y la resolución de estos frente a situaciones adversas o favorables.
“La mejor victoria, es vencer sin combatir” como dice Sun Tzu en su libro, hace referencia y nos direcciona a la manera de generar los mejores resultados a partir de una buena planificación estratégica en diferentes campos como lo son: los negocios, la política, el deporte, las artes e incluso la comunicación, este libro nos regala una enseñanza de la cual podemos  sacar buen provecho a la forma más adecuada de la resolución de conflictos y problemas dentro de una organización o proyecto, derrotar al enemigo, este representado no solo como ejército, sino también como diversidad de inconvenientes en procesos de creatividad y obtención de los mejores resultados de manera ágil, contundente y fácil. En la actualidad libros como El arte de la guerra, son empleados para el desarrollo de mejores condiciones y culturas laborales, liderazgo y la excelente administración de los diferentes recursos con los que cuente una compañía donde la realización de tareas y esfuerzos de igual manera entre el líder y sus colaboradores, el trabajo y las formas de efectuar diferentes proyectos, generara mejores resultados sin desgaste ni aburrimiento, sino que al contrario, se desempeñara una colaboración con equidad, donde los dos en mención harán equipo identificando en los diferentes campos, las debilidades y las fortalezas, interviniendo y anticipando los posibles inconvenientes que se puedan presentar en el proceso.
En conclusión, es un libro bastante interesante descrito en el ámbito de la guerra entre ejércitos y como influir directa o indirectamente en campos de batalla, en el ejercito rival y como o no atacarlo, desde diferente perspectiva pensando la forma más adecuada y donde todo lo que se piense se realice con el fin de obtener victoria. Cien por ciento recomendado.
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TEORIA MARXISTA, ORIGENS, CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
TEORIA MARXISTA, ORIGENS, CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
A teoria marxista é uma das ideologias mais influentes no mundo moderno. Seus preceitos se desenvolveram e inspiraram diversos governos e movimentos sociais. Compreender as origens do pensamento de Marx e suas influências permite entender a força de suas ideias. O espírito revolucionário moderno se desenvolveu a partir das teorias de Marx. O que você vai encontrar neste artigo? Principais…
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321ocio · 1 year
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Trincheras de Cable
#Reseña de Trincheras de Cable de @jchiaverini, una historia de mujeres en la primera guerra mundial publicada por @HarperCollinsIB. Os contamos que nos ha parecido Trincherasdecable #primeraguerramundial #cuerpodeseñalesdelejércitodelosestadosunidos
Hoy os hablo de un libro que suscitó mi interés por el contexto histórico, me parecía una historia que podía ser interesante cuya autora, Jennifer Chiaverini fue superventas con Las mujeres de la orquesta roja. Jennifer Chiaverini presenta una novela osada y reveladora sobre una de las grandes historias jamás contadas de la Primera Guerra Mundial: la de las mujeres del Cuerpo de Señales del…
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cmatain · 2 years
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Los «Cuentos del vivac» de Federico Urrecha: valoración final
Los «Cuentos del vivac» de Federico Urrecha: valoración final
Los Cuentos del vivac. Bocetos militares (Madrid, Manuel F. Lasanta, 1892) de Federico Urrecha presentan, como hemos visto, diversas escenas de la vida militar: combates, asaltos, acciones de guerrilla, guardias en posiciones avanzadas, movimientos de tropas, sin olvidar tampoco episodios de la vida en retaguardia (cuarteles, hospitales de sangre…). Las historias más interesantes son en mi…
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gravedangerahead · 7 months
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Gente, saiu o PIX da FEPAL!
Eu ainda não tinha doado para a Palestina porque eu não achei onde dava para doar em reais, e também tinha medo da ajuda não entrar em Gaza
A Federação Árabe Palestina do Brasil vai usar o dinheiro para ajudar Gaza e ajudar os brasileiros que foram trazidos de lá. E eles também estão fazendo um trabalho muito importante de comunicação e educação, então se o dinheiro for para isso, por mim já está ótimo. Tem uma guerra narrativa acontecendo
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el 25 de maig és l'aniversari del bombardeig del mercat central de la ciutat d'alacant durant la guerra civil, un bombardeig que va ser enfoscat per la narrativa franquista, però que va ser uns dels episodis més devastadors de la guerra civil. recordem-ho i que no es quede en el no res!
25th of May, 1938:
The Italian fascist aviation, who was backing Franco's Spanish fascist army in the Civil War, bombed the market of Alacant (Valencian Country).
The Italian fascist aviation had captured the island of Mallorca and was using it as a base from which to bomb all the Mediterranean coast of the Catalan Countries. During 1938, many cities, towns and even small rural villages were bombed, with indiscriminate attacks against the civil population.
The Alacant market bombing was one of the deadliest attacks in the whole war. Around 11:15am, between 7 and 9 Italian airplanes flew over the city and dropped about 90 bombs, some of which on the Central Market, which was full of people. It had been a deliberate attack against the civil population.
Around 300 people died and over 1,000 were injured.
The war was won by the fascists and they imposed a regime based on terror, where victims couldn't speak about what happen out of fear. While the fascist side's soldiers who died in the war were glorified and constantly remembered as the fighters of a holy Crusade, the victims of the fascist army and the dictatorship were erased from the narrative. The victims of the 1938 Alacant bombing were buried in a mass grave without a tombstone nor any sign of rememberance until 1995.
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fallofusherd · 5 months
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𝐉𝐀𝐂𝐎𝐁 𝐄𝐋𝐎𝐑𝐃𝐈? não! é apenas 𝐃𝐄𝐕𝐎𝐍 𝐔𝐒𝐇𝐄𝐑, ele é filho de 𝐀𝐑𝐄𝐒 do chalé 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎 e tem 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no 𝐍Í𝐕𝐄𝐋 𝐈𝐈𝐈  por estar no acampamento há 𝟏𝟐 𝐀𝐍𝐎𝐒, sabia? e se lá estiver certo, 𝐃𝐄𝐕 é bastante 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐏𝐈𝐂𝐀𝐙 mas também dizem que ele é 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐎𝐑𝐈𝐎. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
,   𝒃𝒊𝒐𝒈𝒓𝒂𝒇𝒊𝒂' .
Devon, o semi-deus cuja existência se desdobrou em meio a uma intrincada trama de drama familiar e resignação divina. Sua mãe, abandonada pelo implacável deus da guerra, buscou consolo no mundo das drogas como forma de mitigar as adversidades. Uma ilustração clássica de como as deidades enfrentam as complexidades intrafamiliares, concorda?
Ao contrário do proeminente Ares, que se deleita em conflitos, Devon se revela quase como um pacifista - ou talvez apenas do contra. Optando por não trilhar os passos de seu progenitor e abraçar uma postura mais beligerante, ele aprimorou-se na refinada arte da estratégia por meio do vício nos livros. Uma escolha de trajetória tão sutil quanto observar a secagem da tinta.
O rancor profundo que carrega pelo abandono de sua mãe às sombras das drogas intensifica sua determinação em vencer seu pai no próprio jogo. A necessidade de resistir aos impulsos de guerra, inerentes ao sangue de Ares, tornou-se uma batalha constante para Devon. Contudo, ao invés de sucumbir à fúria descontrolada, ele utiliza sua inteligência para transformar a raiva em motivação estratégica de modo a tentar distanciar-se mais e mais dos desígnios do deus da guerra.
A transição para o acampamento dos semi-deuses marcou um ponto crucial em sua jornada. Devon, percebendo a urgência de compreender melhor sua herança divina, empreendeu a busca pelo acampamento por conta própria. A necessidade surgiu quando ele começou a ser ameaçado por criaturas monstruosas, e sua mãe, imersa no mundo das drogas, encontrava-se incapaz de oferecer qualquer proteção. Foi durante um desses momentos de vulnerabilidade que ela deixou escapar informações sobre o Acampamento Meio-Sangue, proporcionando a Devon a pista vital para sua segurança.
Devon converteu-se em um devotado amante da leitura, navegando nas páginas como quem percorre as águas de um rio tranquilo. Uma narrativa repleta de nuances, contudo, não se pode ignorar o hábito peculiar de buscar alucinógenos, uma tentativa de evadir-se da intransigente realidade. Deuses não costumam dar bênçãos que são 100% bênçãos ele costuma dizer, e aquela com a qual Athena o agraciou fez com que ele precisasse buscar fugir de sua própria cabeça inúmeras vezes, motivo pelo qual é levemente viciado em alucinógenos. Uma complexidade até que poética.
Personifica uma contradição ambulante, uma amalgama intrigante de inteligência aguda e uma aparente aversão à busca incessante por reconhecimento divino. Embora tenha conquistado a atenção de Athena com sua mente brilhante, sua natureza contraditória muitas vezes o leva a almejar uma vida ordinária, sem a necessidade de provar seu valor a qualquer entidade superior. Prefere, por vezes, a inércia, como se desejasse escapar da trama intricada da divindade. Finge desdém pela glória que os semideuses buscam incansavelmente, mas a verdade se revela em sua própria fisiologia: seus batimentos cardíacos aceleram e sua pulsação aumenta em excitação sempre que seus intricados planos estratégicos se desenrolam com sucesso. Essa dualidade entre a busca por normalidade e a pulsante emoção pela vitória é do que Dev procura fugir quando entra no modo inerte que os alucinógenos lhe provem.
,   𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 ' .
Devon é notavelmente astuto, estratégico e resiliente, características que o destacam. Sua inteligência perspicaz atraiu a atenção de Athena, conferindo-lhe uma vantagem estratégica única nos campos de batalha divinos. No entanto, sua personalidade também é marcada por uma certa obstinação, tornando-o, por vezes, desconfiado e teimoso em relação aos outros e até mesmo consigo mesmo. Seu rancor em relação a Ares influencia seus impulsos irascíveis, revelando uma complexidade que, em contrapartida, é acompanhada por uma determinação notável em suas empreitadas. Apesar de sua habilidade de criar estratégias brilhantes, Devon enfrenta uma batalha interna constante para resistir aos instintos de guerra.
,  𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝑨𝒓𝒆𝒔 ' .
Ele sente nas entrelinhas que seu rancor e pensamentos irascíveis em relação ao próprio pai são muito bem conhecidos no detalhe pelo Deus da Guerra, todas as vezes que seu sangue pulsa nas veias e seus batimentos cardíacos aceleram ele sabe que seu pai está, novamente, desgostoso com suas atitudes - reação para a qual Dev finge não ligar mas que no fundo acaba deixando-o cauteloso, afinal, é o Deus da Guerra - Devon também sabe que a bênção concedida por Athena - rival declarada de seu próprio pai - adiciona mais uma camada de conflito à dinâmica pai-filho e a teimosia de Devon, embora evidencie sua força de vontade, também o mergulha em um constante estado de conflito interno.
𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓 ' ."Estratégia Divina". Essa aptidão permite a Devon formular planos de batalha complexos e eficazes com rapidez e precisão, aproveitando sua sagacidade inata. Além disso, durante o calor do combate, ele teria a habilidade de analisar instantaneamente as fraquezas dos oponentes e adaptar suas táticas em tempo real.
𝒉𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔' . força sobre-humana e sentidos aguçados.
𝒂𝒓𝒎𝒂' . chamada "Cicatriz", é uma espada única que representa sua dualidade. Forjada nos reinos celestiais, a lâmina afiada conta histórias de batalhas divinas. Com um punho adornado com gemas, a espada tem a capacidade de se dividir ao meio, revelando duas lâminas gêmeas. Cada parte reflete tanto a ferocidade de Ares quanto a estratégia de Devon. quando camuflada, a arma transforma-se em um medalhão de prata.
𝒃𝒆𝒏ç𝒂𝒐' . como a perspicácia inata de Devon sempre foi manifesta, esta acabou capturando a atenção de Atena. Em virtude de sua agudeza, ela agraciou Devon com a bênção da Sabedoria Instantânea, facultando-lhe a habilidade de assimilar conhecimento num fugaz piscar de olhos o que contribui para sua alta habilidade na arte da guerra e elaboração de planos.
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hermeneutas · 10 days
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Outros Deuses e Seus Epítetos - Hebe
Neste post, falaremos mais um pouco sobre atributos e descrições de diferentes divindades. Desta vez, voltamos os nossos olhos para Hebe, a Deusa da juventude.
Descrita majoritariamente como uma filha legítima de Zeus e Hera por diversos autores, Hebe é representada como uma jovem moça de belas vestes, por vezes portando um recipiente de bebida de onde ela serve o néctar dos Imortais. Algumas representações da Deusa da juventude também a retratam alada.
Considerada como uma ministra e atendente dos Imortais, ela frequentemente é representada ladeando Afrodite ou Hera em suas comitivas. Partilha a função de copeira dos Deuses com Ganímedes, o príncipe imortalizado de Tróia e amante de Zeus. Seu esposo é Héracles, com qual tem dois filhos Alexiares e Aniketos ("Afasta-Guerra" e "Inconquistável").
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Em termos de culto, Hebe tinha relativamente poucos santuários, principalmente avistada na região de Atenas, a Ática, e na cidade de Flios, na Argólida. Em Atenas havia altares dedicados a ela e seu esposo, Héracles.
Descrevamos agora alguns dos títulos curiosos da Deusa da juventude.
Nomes Alternativos e Epíteto
Hebe consta com alguns notáveis nomes alternativos que podem servir de fonte para reflexão sobre como era vista nos tempos antigos.
Dia (Δια) - Do grego antigo "[Filha de] Zeus", uma vez que um dos nomes gregos do Rei dos Deuses é "Dios".
Ganímeda (Γανυμηδα) - Forma feminina de Ganímedes, cujo significado proposto grego antigo é "Princesa Alegre".
O único epíteto atestado em si é o "Basileia (Βασιλεια)", ou seja, rainha/soberana. Este título é partilhado com diversas outras divindades.
A Deusa da juventude é retratada na mitologia como uma figura responsável por cuidar de diversas outras deidades. Ela age sob o comando de Hera na narrativa homérica e é sua frequente atendente. O romano Ovídio lhe atribui alguns feitos fantásticos, como ter restaurado a juventude de Iolau, companheiro de Héracles, para que ele lutasse a seu lado.
O escritor romano Eliano narra em suas fábulas sobre um suposto templo de Hebe que contava com suas aves sagradas -- galinhas -- e que repartiam espaço com um templo de seu esposo, onde os galos ficavam. Supostamente, estes se mantinham separados exceto durante a temporada de cruzá-los.
A portadora da imortalidade e juventude, Hebe é uma divindade que compõe a comitiva de diversas divindades e traz consigo a potência juvenil sempre-presente nos Divinos. Possa ela abençoar-nos com vigor e boas juventudes até que Geras, o Deus da velhice confrontado por Héracles no passado mitológico, nos clame.
Como não há hinos disponíveis à Deusa da juventude pelos nossos achados, trago uma composição própria.
Hebe mui insigne, Deusa bem-nascida.Em teu jugo estão a juventude e a Imortalidade divina! Saudando-te, ó Soberana, mortais se rejubilam!Doces são seus termos e benditas suas mãos,A juventude suave é teu cuidado e carinho. Filha de Zeus e Hera amada, ouça esta prece.Venha afável com teu esposo, em belíssima união, Para a graça dos mortais de toda geração!
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agronzky · 10 months
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⠀⠀⠀𝐆𝐔𝐈𝐀 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐌𝐄𝐃𝐈𝐄𝐕𝐀𝐋. ♡
⠀⠀⠀Oi, tag. Como vocês estão? Alguns podem não me conhecer, mas eu sou a Eden. Além de ser a moderadora desse blog, eu fui a moderadora do @kingdomofonehq, um rp no universo de Uma Canção de Gelo e Fogo | Game of Thrones. 
⠀⠀⠀Por sentir falta de jogar nesse tipo de ambientação, resolvi criar um pequeno guia iniciante para quem quer entender mais da ambientação de personagens medievais para espalhar a palavra dos grandes reis, rainhas, cavaleiros, feiticeiras e bardos para vocês. Sei que a tag br não tem tantos rps com esse tipo de ambientação, porém por ser algo que eu gosto muito e saber que muitas pessoas não jogam por medo de não serem aptas, resolvi trazer esse conteúdo.
⠀⠀⠀Além disso, fica para a posteridade caso comunidades medievais se tornem mais populares e frequentes por aqui, os jogadores de 1×1 resolvam se aventurar por esse tipo de universo ou aspirantes a escritores, como eu, queiram contar alguma história em um mundo antigo.
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Mas antes de tudo… 
⠀⠀⠀Sei que muitos jogadores se sentem apreensivos com esse tipo de plataforma de jogos por acharem que o universo medieval é muito complexo. Para ser sincera, existem mídias que são complexas mesmo seja por conta da ambientação ou do enredo; tal qual Uma Canção de Gelo e Fogo ou Senhor dos Anéis, por exemplo. Porém, só porque alguns autores trazem muita complexidade para suas histórias não significa que criar personagens nesse tipo de ambientação é um processo complicado por natureza. Conhecendo as peculiaridades e se habituando a tais narrativas, se torna algo quase natural. Antes de começar a ler esse guia, livre sua mente de algumas travas e preconceito, tudo bem?
⠀⠀⠀Também acho importante ressaltar que esse guia é bem inicial, passando pelos pontos mais essenciais e que causam mais dúvidas em jogadores que nunca se aventuraram nesse universo. Além disso, muito é baseado na minha própria experiência e pode não funcionar pra todo mundo. O objetivo geral é desmistificar os enredos para quem nunca jogou por ser um tipo de trama que eu sou apaixonada.
⠀⠀⠀E, sem mais delongas, vamos começar nossa aventura!
Afinal de contas, o que é medieval?
⠀⠀⠀Na história, medieval está relacionado a Idade Média, que nada mais é do que um período da histórico da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. Quando falamos de rp, na minha concepção, medieval é um termo guarda-chuva para uma série de temáticas que envolvem um ponto em comum: se passar muitos anos atrás, em diversos enredos, apesar da Idade Média ser a mais popular. 
⠀⠀⠀Dito isso, o rp medieval pode ser divido em algumas classes, sendo elas:
Medieval fantasioso: O mais conhecido de todos onde a história se passa numa época de reis e cavaleiros, com o elemento de magia e criaturas mágicas. Geralmente, muitas dessas histórias se inspiram nas lendas do Rei Arthur, por exemplo, ou nos vikings.
Medieval histórico: Digamos que é o slice of life daqueles que amam história, tendo como cenário momentos históricos totalmente reais. Por exemplo, histórias durante a Guerra das Rosas ou, até mesmo, Bridgerton — considerando que se passa na era pré-vitoriana —.
⠀⠀⠀Obviamente, essas divisões não são algo imutável, mas uma forma de separar as temáticas que podem haver dentro do medieval e exemplificar de forma mais clara para aqueles que estão tendo contato pela primeira vez. Além disso, podemos ver que muitos podem dizer que nunca jogaram algo assim, porém se fizeram parte de tramas mais históricas podem se considerar jogadores de medieval. No entanto, nesse guia vamos focar no medieval fantasioso que é o mais assustador para quem nunca jogou e é aquele que quando você entende como funciona, outros se tornam bem mais simples.
Ambientação do medieval fantasioso.
⠀⠀⠀Como eu expliquei ali acima, tramas e enredos se passam na época dos reis e cavaleiros, podendo ser comparado e/ou ambientado na Idade Média. Nessa ambientação, o mundo é dividido em reinos e impérios, geralmente governados por uma monarquia absolutista e tem como principal forma de segurança seus cavaleiros e soldados com armaduras e espadas. Como é de se esperar, nessa época a organização das classes era um pouco diferente do que conhecemos hoje, com outras profissões — algumas apenas tinham outras nomenclaturas —, e outro contexto.
⠀⠀⠀No mundo medieval, muito da governança vem dos nobres. O maior deles é o rei ou a rainha, a quem tem o poder completo para cuidar e zelar pelo seu povo; seus filhos e herdeiros do trono são príncipes ou princesas. Mas não são apenas esses os títulos, existem grão-duques, duques, condes, marqueses, lordes, entre outros, variando pela cultura.
⠀⠀⠀Outro ponto importante no medieval é a falta de tecnologia como conhecemos hoje. É uma época onde os sistemas são arcaicos e simplórios, manuais ou baseados no fogo. Salvo caso de magia, muitas das tarefas mais simples que conhecemos podem ser mais complexas. Por exemplo, as viagens são feitas através de carroças, cavalos ou navios, demorando de dias até meses para serem completadas.
Vocabulário.
⠀⠀⠀Provavelmente, o maior equívoco comum no contexto medieval é acreditar que se requer uma linguagem elaborada e rebuscada para capturar a essência da época. Para não enrolar já adianto que isso não é verdade. Apesar de precisarmos ter certo cuidado na hora de escrever enredos medievais, não é nada que peça um nível Machado de Assis ou Camões de escrita. A grande verdade é que quanto mais simples deixarmos nossos textos, mais fácil é de evitarmos colocarmos algo que não combine com a época. Você não precisa encher o texto de palavras antiquadas para que ele fique próximo da forma que as pessoas falavam antigamente. 
⠀⠀⠀Abaixo listei algumas dicas que me ajudaram muito quando comecei a jogar nessas tramas:
Escreva normalmente, mas evite gírias, contrações de palavras e termos muito modernos.
Na hora de revisar um texto, observe se não usou algum termo tecnológico.
Seja o mais sucinto possível, isso ajudará a evitar termos que sejam mais modernos.
Ao conversar com outro personagem, tenha em mente se ele é alguém íntimo do seu personagem ou não. Se for, é possível ter mais liberdade na forma de falar e não é necessário ter tantas regrinhas.
Caso esteja falando com um personagem nobre a qual o seu personagem não tem intimidade, adicione um pronome de tratamento nas falas para demonstrar respeito. Por exemplo, Vossa Majestade ao falar com um rei ou rainha. Aqui você tem acesso a uma lista de estilos reais para usar.
⠀⠀⠀Apesar das dicas, tudo vai do contexto e enredo do personagem. Por exemplo, um personagem que não tem respeito pelos nobres e os abomina não usaria pronomes de tratamento que mostram total respeito. Além disso, personagens de origens mais simples também terão um linguajar mais simples, ainda mais pensando que nessa época a educação formal era reservada para os membros das famílias mais nobres. Tudo depende do seu personagem, como em qualquer trama.
Vestimentas.
⠀⠀⠀O traje básico das mulheres consistia em roupas íntimas, saia ou vestido longo, avental e mantos. Geralmente essas peças tinham mangas longas e bufantes. Além disso, destacavam-se os chapéus, com formas variadas. Nesse período, o cabelo preso era uma marca das mulheres casadas, enquanto as solteiras mantinham os cabelos soltos. As cores mais populares entre as mulheres eram o azul real, o bordô e o verde escuro, sendo a última uma cor que apenas as pessoas ricas podiam comprar. As mulheres mais ricas complementavam suas vestimentas com acessórios como joias
⠀⠀⠀Os homens, por outro lado, usavam meias longas, calças, gibão — uma espécie de jaqueta curta —, chapéus de diversos tamanhos e sapatos de pontas longas. As cores eram as mesmas das mulheres. Os tecidos variavam com a classe social dos cavaleiros, o clima, a ocasião e o local. Alguns usavam grandes casacos de pele dependendo da ocasião.
⠀⠀⠀Apesar de serem vestimentas mais específicas e que revelavam a classe social, podendo ser usadas na construção mais profunda de um personagem, é possível notar que não deixam de ser vestidos, calças e jaquetas. Uma dica que sempre me ajudou a descrever vestimentas quando necessário era pegar imagens reais ou de séries e filmes de época para me basear e conseguir descrever com mais fidelidade. Porém, como em qualquer enredo, muitas vezes a vestimenta não é um fator importante na hora de construir seu turno, podendo ser deixado de lado. 
⠀⠀⠀Para ajudar com o visual, aqui nessa pasta existem várias imagens de peças de roupas medievais para você se inspirar na hora de escrever.
Lutas e armas.
⠀⠀⠀Como sabemos, as armas brancas são as mais usadas nesse período, contudo isso não significa que um personagem precisa ter apenas um espada e um escudo. Existem outros tipos de armas como lanças, machados, porretes, arco e flecha e etc. Caso a trama tenha magia, ainda é possível ter outros itens que sejam usados como armas. Aqui você tem acesso a vários tipos de armas, sejam brancas ou se fogo, que eram usadas.
⠀⠀⠀Já as lutas sempre foram a parte mais complexa para mim porque é necessário descrever movimentos corporais que, por vezes, nós não estamos acostumados, porém para isso também a solução. Na hora de narrar uma luta, é possível nos inspirarmos em cenas de filmes, séries e animes para replicá-las. Por exemplo, eu usava cenas de animes para descrever movimentos até eu ter uma base suficiente para conseguir mesclá-los do meu próprio repertório. Outro ponto importante é que a descrição pode ser simples como descrever que o personagem jogou seu espada contra o ombro direito do adversário ou tentou perfurar sua barriga com a ponta da espada; não existe necessidade de dar nome para os golpes ou fazê-los rebuscados.
Ocupações.
⠀⠀⠀Além de ocupações nobres como rei, rainha, príncipe, duque e etc, dentro desse universo existem outras ocupações que um personagem pode ocupar. Isso pode depender do enredo do rp, mas dentre as ocupações mais populares estão: Aprendiz, Assassino, Bardo, Caçador, Campeão, Cavaleiro, Clérigo, Comerciante, Druida, Espião, Feiticeiro, Ferreiro, Governante, Ladino, Mago, Marujo, Mercenário, Paladino, Pirata, Ranger, Saltimbanco, Selvagem, Servo, Soldado, Taverneiro e Tecelão.
⠀⠀⠀O interessante é que em enredos medievais é possível abordar diversas visões com uma única trama simplesmente pela ocupação é classe social de um personagem. Apesar da maioria gostar da nobreza, existe uma variedade tremenda de vertentes que se pode usar para criar personagens extremamente originais.
Alguns resources medievais.
⠀⠀⠀Além de alguns links que coloquei durante a escrita deste guia, abaixo segue uma lista com outros resources que eu acho que serão interessantes para você e podem ajudar a desmistificar todo o universo medieval.
echodplaines: Provavelmente o faceclaim directory medieval mais completo de todos, onde você tem acesso à inúmeros faceclaims com direito a listagem de quais conteúdos eles fizeram e alguns com acesso à icons, gifs e avatares. Na barra lateral ainda é possível escolher, dentre outras categorias, a época que você deseja.
torahana: Outro faceclaim directory medieval bem diverso.
you're a celt dancing in the woods | a playlist: Uma playlist com uma seleção de músicas que lembram a cultura celta e funciona muito para se inspirar na hora de escrever.
Classes de rpg medieval: Artigo explicando as doze principais classes de rpg medieval, principalmente levando em conta rpgs de fantasia como D&D, responsável por pavimentar a popularidade do jogo.
Guia de Armas Medievais | Biblioteca Élfica: Um complicado com mais de cem páginas sobre armas medievais.
Fantasy Generator: Um gerador completo onde você pode escolher todos os tipos de nomes possíveis e imagináveis, desde personagens até reinos.
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Isso é tudo pessoal!
⠀⠀⠀Espero que isso tenha ajudado um pouquinho. Caso tenham qualquer dúvida ou feedback, minha ask e dm estão abertas. Obrigadinha. ♡
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dolceminerva97 · 1 month
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¡Hola! ¿Cómo estás? ¡Espero que estés teniendo una linda semana!
Mi pregunta es: ¿Podrías hablar un poco de la relación de Tina y Ludwig (Alemania) a mediados de la segunda guerra mundial? ¿Qué tipo de relación tenían?
Lamento si la pregunta es delicada o incomoda, no es mi intención, simplemente me gustaría ver como lo representas con tu narrativa (que me parece maravillosa) y tus headcanons.
He estado en el fandom de Ch y vi que representan la relación de estos dos de manera errónea, rozando lo bizarro en algunos casos. ¿Argentina "madre" de Alemania? 😅
Y nada, recurro a vos pq te sigo desde hace mucho tiempo y me encanta la visión que tenes de Tina.
¡Saludos!
Hola! Yo estoy muy bien, gracias. La pregunta no ofende para nada, te agradezco por valorar mis headcanons <3
Debo empezar mencionando que en el lore que tiene mi amiga de sus ocs alemanes, Ludwig no es el que representa Alemania para esta época todavía, sino que ha sido representada por varios personajes en diferentes etapas. Sin embargo, para no complicar las cosas (y porque no tengo tiempo para preguntarle varias cosas a mi amix), voy a hablar de Ludwig, o "los alemanes" en general.
Agustina siempre se ha caracterizado por tener una relación cordial, de predisposición amistosa y admiración hacia los alemanes. Así como con otros países europeos, Argentina estableció lazos con Alemania gracias a las corrientes migratorias y el intercambio comercial cuando sus economías tenían un alto grado de complementariedad. Alemania era el segundo socio comercial más importante para Argentina luego del Reino Unido, y Argentina era el segundo país latinoamericano en importancia para Alemania después de Brasil.
A nivel interpersonal, no veo el espacio o el momento en el que Tina busque desarrollar una amistad estrecha con Ludwig —o cualquier otro alemán— más allá de las relaciones cordiales que tienen. Los alemanes son una influencia o un aporte cultural para Argentina, pero no se entrometen en su vida ni condicionan sus decisiones. Además de que en términos de personalidad, Ludwig parece ser muy reservado y correcto; el carácter voluble y pasional de Agustina lo abrumaría enseguida si quisiera acercarse a ella en un plan más íntimo.
Agustina siempre tuvo en estima a los alemanes porque para ella eran una amistad estratégica; sus lazos con ellos le permitían contrarrestar la fuerte dependencia al capital británico y las pretensiones norteamericanas. Esto se repite en las dos guerras mundiales.
Para la SGM, la actitud de Tina hacia Ludwig no ha cambiado. Ella sigue siendo respetuosa y cordial hacia los alemanes; su prioridad en esta situación es mantener su política de neutralidad.
Y es que a Tina, en realidad, le importa poco entrometerse en esa guerra que le resulta tan ajena. Para ella la neutralidad es su mejor defensa, porque lo único que le importa es saber cómo puede sacar provecho de la situación y proteger su comercio. Tiene relaciones estrechas con algunos países tanto aliados como del eje, y no pretende tomar partido por ninguno de ellos. No se pronuncia, no muestra nada: no se mete en lo que no le incumbe. Eso no quita que en el país existiesen fuertes tendencias a favor de una u otra posición, pero Tina solo se detiene a escuchar en silencio, y mantener una gran reserva con respecto a sus opiniones.
Alfred utiliza esta férrea neutralidad de Tina para acusarla de simpatizante nazi, y crea toda una mitología de desinformación que se mantiene hasta nuestros días. Esto ha dado paso a la errónea concepción de Argentina como una germanófila cómplice del nazismo, y se ha sobrevalorado su importancia o su presencia en la vida de los alemanes. Agustina seguía la guerra con atención, escuchando las noticias, cumplía sus funciones diplomáticas y si se tenía que comunicar con países que estuviesen involucrados en la guerra, lo más probable es que se comunicara con cartas, y no mucho más que eso. La declaración de la guerra con el Eje en 1945 no significó mucho tampoco ni representó un cambio de actitud ni sentimientos con respecto a Ludwig; solo se vio obligada a ceder a las presiones de EEUU y tenía que hacerlo para poder participar en la ONU.
En resumen: no hay nada particularmente distintivo de la relación entre Tina y Ludwig durante la SGM porque Tina solo se preocupa por sí misma, no mira más allá de su propio ombligo, y Ludwig tiene que lidiar con muchísimas cosas más importantes, de modo que su amistad personal con Agustina tiene poquísima relevancia. No hay una hostilidad personal luego de que Argentina tomase partido por los aliados, fue una decisión tomada a último momento en una guerra ya perdida, y de carácter totalmente impersonal.
Creo que en ese sentido, la actitud de Agustina con respecto a los alemanes sigue una tendencia bastante consistente de apreciación y admiración hacia ellos, sin que la relación llegue a ser íntima.
Para Tina la cosa es así: primero yo, después yo, luego yo, y al final el resto 🤑
PD: cómo que Argentina MADRE de Alemania.... no me explico de dónde sacan esas ideas kjjjj
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claudiosuenaga · 14 days
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
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Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
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A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
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Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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redcomunitaria · 8 months
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Inmune a las olas
La leyenda de Hector Salazar
En los remotos confines del vasto océano, susurros ancestrales narran la inmortal leyenda de Hector Salazar, un enigmático marino cuya vida estaba entrelazada con los caprichos del destino y la furia de las aguas. Desde mediados del siglo XVIII, los relatos de su destreza y su misteriosa inmunidad ante la muerte se extendieron por los siete mares, tejiendo una trama de asombro y maravilla entre los corazones de los navegantes.
Fue en el fatídico año de 1755 que el primer capítulo de su legendaria historia fue escrito en las turbulentas olas. Un barco, azotado por una tormenta implacable, se vio arrastrado hacia las rocas traicioneras, con la mayoría de sus valientes tripulantes condenados a un destino acuoso. Sin embargo, en un giro inexplicable del destino, Héctor Salazar emergió de las embravecidas aguas, desafiando a los elementos y desafiando a la misma muerte.
La narrativa de su asombrosa inmunidad continuó en 1798, cuando un buque pesquero japonés se vio envuelto en un torbellino feroz, desatado por un tifón despiadado. Mientras los otros marineros luchaban por sus vidas en medio del caos y la destrucción, la figura enigmática de Héctor  persistió una vez más, como un símbolo de resistencia en un mar de desesperación.
La leyenda ganó más matices en 1823, cuando un buque explorador que se aventuraba audazmente cerca de las costas africanas, donde las aguas eran infestadas por los depredadores marinos más temidos, sucumbió ante la violencia de los elementos y las mandíbulas implacables de los tiburones hambrientos. La tragedia parecía segura para toda la tripulación, pero nuevamente, Héctor Salazar emergió de las aguas, desafiando a la oscuridad que acechaba en las profundidades del océano.
Incluso en el histórico naufragio del Titanic en 1912, en medio del caos y la desesperación que consumía a tantos, Héctor Salazar se mantuvo firme, resistiendo el destino que había engullido a innumerables almas. Su inmortalidad parecía desafiar las mismas leyes del universo, como si estuviera protegido por fuerzas invisibles que trascendían la comprensión humana.
Las páginas de la historia se mancharon con su presencia una vez más durante las dos Guerras Mundiales. En los campos de batalla y bahías plagados de caos y destrucción, donde las balas zumbaban y los aviones se desplomaban, la figura de Héctor Salazar se mantenía inexplicablemente indemne, como un testamento viviente a la insuperable fortaleza del espíritu humano en medio de la brutalidad de la guerra.
La última pieza de esta mística historia se desplegó en 2012, cuando un buque misterioso, procedente de tierras lejanas y envuelto en un velo de secretos con dirección a occidente, se hundió en aguas desconocidas. Solo un hombre, un superviviente enigmático que respondía al nombre de Héctor Salazar, emergió de las profundidades, llevando consigo el peso de una leyenda que trascendía generaciones y continentes.
Así, la leyenda de Hector Salazar se convirtió en una epopeya marítima, donde la inmortalidad parecía fundirse con la tragedia, y donde la figura de este enigmático marino se elevaba como un símbolo de resistencia inquebrantable ante la implacable voracidad del océano.
Don Ggatto | Leyendas para mentes inquietas
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halesiarpg · 3 months
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Foro de rol de fantasía medieval
Se oyen los tambores de guerra y el susurro de los caídos. La brisa, más fría de lo habitual, roza los rostros de todos aquellos que se paran un momento al otear el horizonte. Se puede sentir en el agua, en el aire, en la tierra, una tensión palpable que hiela la sangre de los más fuertes. El mundo está cambiando, pero hay cosas en él que perduran para siempre, para bien o para mal. ¿Estás dispuesto a unirte al cambio? ¿Qué bando escogerás? Ten cuidado, mortal, pues los dioses siempre vigilan, y recuerda que cuánto más alto subas, más dura es la caída.
POR FIN HA LLEGADO. HALESIA TIENE FECHA Y HORA DE APERTURA:
20 DE MARZO DE 2024
— España: 20:00
— Chile: 16:00
— Argentina: 16:00
— México: 13:00
— Colombia: 14:00
— Perú: 14:00
Exploraremos dos dimensiones narrativas, los combates y lo social:
Una fantasía medieval tintada de oscuridad, donde el combate y la evolución de los personajes serán centrales, ofreciendo un sistema detallado para enfrentamientos y desarrollo personal.
Para aquellos menos inclinados hacia la acción y la complejidad de los sistemas de combate, presentamos el rol social en un entorno medieval. La participación en el sistema de combate es completamente opcional y no es necesario adentrarse en él si no es de tu interés. Sumérgete en la existencia de tu personaje, vive los entresijos y dramas que se despliegan dentro de las ciudades, y navega por los rumores y las intrigas de la nobleza y más allá…
Únete a nosotros. NUESTRO TUMBLR
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notasfilosoficas · 9 months
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“Sólo hay una verdad absoluta: que la verdad es relativa”
André Maurois
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Fue el seudónimo de Émile Salomon Wilhelm Herzog, novelista y ensayista francés nacido en Elbeuf Normandía en julio de 1885.
Descendiente de una rica familia judía dedicada a la industria textil , estudió en el Liceo de Ruán y se licenció en letras en 1903.
Durante la Primera Guerra Mundial tomó parte como intérprete y luego como oficial de enlace adscrito al Estado Mayor de un ejercito británico en el Somme.
En 1918 publicó con el seudónimo de Andre Maurois la obra “Les silences du colonel Bramble”, obra que tuvo una buena acogida y que lo decidió a seguir escribiendo.
Alternó con relatos, novelas, biografías y ensayos. Su consagración como novelista la debió a su obra Climas en 1928.
A lo largo de su obra sumó numerosas semblanzas de personajes históricos, desde pensadores y escritores hasta politicos y aristócratas.
Después de la Segunda Guerra Mundial, su obra narrativa fue relativamente escasa, y luchó por la Francia libre como capitán del ejército francés y se refugio en Estados Unidos al negar su obediencia al gobierno pro nazi de Vichy, no obstante, sus numerosas conferencias y sus amenas biografías le dieron una inmensa popularidad en el mundo entero.
Escritor de fama gracias a sus novelas y biografías, en las que destacó su profundo conocimiento del alma humana.
Regresó a Francia en 1946 en donde le fue otorgada la Gran Cruz de la Legión de Honor falleciendo en octubre de 1967 a la edad de 87 años.
Fuentes: Wikipedia y biografiasyvidas.com, meditaldia.com
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cmatain · 2 years
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Los «Cuentos del vivac» de Federico Urrecha: relatos ambientados en las guerras carlistas (y 8)
Los «Cuentos del vivac» de Federico Urrecha: relatos ambientados en las guerras carlistas (y 8)
Otros dos relatos pueden ponerse en relación por ser retratos cariñosos de sendos animales[1]: «El perro del tercero de cazadores» y «Rempuja»; su tono los acerca a otros en los que predomina un tono de ternura. En el primero, se nos dice que el chucho Careto es tan amigo del corneta Tobarra que hasta come de su misma escudilla. El coronel del regimiento, al mando de 800 cazadores, tiene que…
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semtituloh · 3 months
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Vía The Santo Grial - San Luis Potosi, México.
En alguna parte de México donde la biodiversidad se despliega en su máximo esplendor, una familia de coatíes se congregaba junto a una sarteneja natural, epicentro de vida en un ecosistema exuberante.
En las antiquísimas narrativas mayas, se entretejía la leyenda de los dioses que velaban por la armonía de la naturaleza. Entre ellos, destacaba Chaac, la deidad del agua, cuya benevolencia recaía sobre aquellos que honraban y protegían sus dones.
Las crónicas ancestrales narraban cómo los dioses observaban con desprecio la indiferencia de los mortales hacia el vital recurso. Aquellos que lo malgastaban o lo contaminaban eran castigados con sequías implacables y desastres.
En la era moderna, los ecos de las leyendas resuenan con mayor urgencia. El mundo, inmerso en la urbanización y la tecnología, está perdiendo de vista la importancia del agua y de la biodiversidad. Los ríos cada vez con menos agua, cascadas secas, lagunas que son desiertos, las temporadas de lluvia cada vez más escasas, los acuíferos se agotan, las guerras por obtener este vital líquido están cerca y la sed causará más muertes de lo que nos imaginamos.
Al contemplar la serenidad de la familia de coatíes junto al bebedero natural, no me queda más que compartir este mensaje: “Preservar el agua como si fuera el más preciado tesoro, pues en verdad, de su conservación depende la continuidad de la vida en la Tierra.”
Cuidemos de nuestros recursos naturales.
Cuidemos de la vida.
En alguna parte de San Luis Potosí, México.
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