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jusdecisum · 2 years
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Justiça do ES determina a retirada de páginas do Twitter e Facebook que alertavam sobre operações policiais da "Lei Seca"
Justiça do ES determina a retirada de páginas do Twitter e Facebook que alertavam sobre operações policiais da “Lei Seca”
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 O juiz Alexandre Farina Lopes, da Vara Especial Central de Inquéritos Criminais de Vitória (ES) determinou que os provedores de internet têm que tirar do ar, no prazo máximo de sete dias, todas as páginas do Twitter e Facebook que alertem os internautas sobre operações policiais realizadas no Espírito Santo para fiscalização da chamada “Lei Seca”. O magistrado…
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hotmomrry · 1 year
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— Mother's Day
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Onde Harry está grávida e a atração por seu obstetra é maior do que o esperado. Em uma consulta, tudo o que consegue imaginar é Louis, seu médico, a fodendo. E, a partir daí, seus desejos podem ser realizados.
Hpussy
Harry grávida
Louis médico
Um pouco de sadismo e humilhação
porn with plot
7 mil palavras
🍓🍓🍓🍓
Subestimar é um verbo que refere-se ao ato de não valorizar ou dar a devida estima para algo ou alguém por achar que esta possui um valor abaixo do que realmente apresenta. E, sem dúvidas, Harry deveria começar a subestimar as pessoas.
Era difícil estar em uma balança entre o bem e o mal, entre o verdadeiro e o falso, entre a realidade e uma utopia. Mas era tão mais difícil não ser amado, não ser valorizado. No quesito amor, até mesmo um breve sinóptico era o suficiente. Aliás, quem media amor? Quem realmente preferia a solidão ao mínimo?
Para Harry o ato de amar existia. Ela amava Brandon, ela idolatrava-o. Não importa se o noivo emanava perfume feminino misturado com gim ao que chegava em casa. Não importa se a caixa de bombom que recebeu no dia dos namorados veio com alguns chocolates faltando na forma de coração. Não importa, não importava e não importaria jamais que Brandon usava de sua boca durante a noite e logo depois ia dormir no quarto de hóspedes. Porque, apesar disso, o homem dizia que a amava, dizia que seriam uma família feliz, que o bebê no ventre de Harry era fruto de uma paixão, e nem mesmo se importava em Harry ter engordado alguns quilos, ou sobre como soava tão irritante sua carência nas vezes em que estara em casa.
Estava chovendo lá fora, os pingos brutos na janela alertavam que a tempestade ia e vinha. O pequeno limão dentro de sua barriga - apelidado carinhosamente por seu obstetra conforme o bebê crescia - não parava por um segundo. As trovoadas não ajudavam, fazendo-o se agitar a ponto da garota soltar gemidos incômodos.
Harry olhou para seu relógio, era pontualmente 16h da tarde, o que significava que seu noivo estara meia hora atrasado. Mas Styles entendia, ele era muito ocupado cuidando de seu restaurante. O único detalhe que não conseguia entender era porque não subestimava o poder do homem de perder quaisquer compromisso que fizesse parte da vida do bebê e, até mesmo, da vida de Harry.
"Aconteceu alguns imprevistos, não vou poder levar você na consulta hoje. Até mais tarde xx"
Previsível.
Em todos seus 23 anos jamais se sentira tão humilhada como agora, na época de sua gravidez. Perguntava vez ou outra se a culpa era do bebê, se aquela pequena coisinha de 16 semanas estava arruinando sua vida. No seu emprego todos elogiavam, na sua casa não era nem mesmo desejado. Brandon mesmo disse que transar com Harry beirava ao tédio, que toda aquela barriga, os enjoos, os desejos, tudo aquilo o fazia querer sair de casa.
Neste instante, acariciando sua barriga enquanto estara sentada no sofá, perguntava se alguém no mundo a fora o faria se sentir desejada, ao mesmo tempo que respondia-se que era impossível.
Trajando shorts curtos jeans, uma camisa preta do Linkin Park que marcava os mamilos enrijecidos, uma calcinha rendada por baixo e seus cabelos em uma cascata de cachos, estava frustrada. A gravidez a fez odiar qualquer roupa que não fosse confortável o suficiente, e todo o trabalho que tivera estara arruinado, porque quem receberia o presente não iria aparecer aquele dia nem mesmo para borrar um pouco do seu gloss.
Quando tomou coragem de sair de casa, chamou um Uber. O caminho fora deprimente, ainda mais quando o senhor que dirigia o carro perguntou onde estava o sortudo que era pai do seu bebê. Ela queria, genuinamente, chorar.
Para melhorar ainda mais seu dia, a rua que dava ao consultório estara interditada, fazendo com ele precisasse descer e caminhar na chuva forte pela calçadada. E então, destruir-se. Ótimo, agora seu obstetra a veria ainda mais destruída - não que o senhor Tomlinson fosse alguém não compressível.
— Senhorita Styles, você está bem? — Lucy, quem costumava recepcionar os pacientes no consultório, chegou perto de si. Ele estava no hall do prédio, pronto para subir.
— Não se preocupe, foi apenas uma chuva. — Sorriu docemente, pegando o elevador junto à ela, que trabalhava no consultório de seu destino. Os olhos esverdeados olhavam sorrateiramente para a recepcionista, rezando para que ela não fizesse mais perguntas, já que amava bater longos minutos de papo.
Com muita sorte, Lucy não falou mais. Assim que as portas metálicas se abriram, as duas saíram. Doutor Tomlinson tomava um pouco de café na recepção enquanto distraidamente mexia em seu celular. Havia um óculos na ponta de seu nariz, e uma tensão consideravelmente grande em sua tempôra, além dos lábios rosados entreabertos.
Ele não pareceu notar as duas, a não ser que tenha preferido ignorar a presença em seu consultório. Todavia, no momento em que guardou seu celular no bolso do jaleco, abriu um sorriso para Harry e Lucy, esta que andou para trás de seu balcão assim que o telefone da recepção começou a tocar um pouco escandalosamente.
— Harry, pensei que não viria mais hoje. — Tomlinson a ofereceu aquele sorriso. Não simplesmente um sorriso, mas a porra do sorriso que a fazia esquecer da aliança em seu dedo.
— A chuva fez com que eu me atrasasse. — Aproximou-se timidamente, podendo sentir as gotículas gélidas escorrerem por suas costas, lembrando-se da chuva que havia tomado.
— Ah, claro! — Pareceu se martirizar por algo. — Como pude não oferecer uma toalha? — Perguntou retoricamente. — Vamos, preciso cuidar de você e do limão. — Sorriu, deixando-a passar meio sorridente em sua frente, enquanto sentia a mão deliciosamente quente e confortável se apoiar no fim de suas costas.
O médico encostou a porta, mas avisando à Lucy sobre a consulta. Ele foi rápido e preocupado em pegar uma toalha, oferecendo-a ao outro, que apenas agradeceu e entendeu que deveria ir se trocar.
Já era uma rotina estar ali e saber o que fazer. Harry entrava no banheiro do consultório, trocava sua roupa para a descartável e saía, deitava na maca e tinha alguns toques que precisava se controlar para não pedir mais. Louis costumava a elogiar para distrair, pensando inocentemente que a expressão distorcida no rosto alheio era desconforto. Na última vez ele disse sobre seus peitos, respeitosamente.
"Está passando a pomada que eu receitei para seus mamilos? Eles já estão bem mais macios." foi essa pergunta junto ao toque no biquinho enrijecido que fez Harry soltar a primeira gota de leite e, secretamente, sentiu-se molhar em sua intimidade.
Ela não aceitava ser culpada daquilo. Estava cheia de hormônios, sem conseguir gozar desde a descoberta da gravidez e, para piorar, Louis Tomlinson era uma perdição com seus toques, seus olhares e suas perguntas que variavam de "Você se alimentou hoje?" até "Me disse na última consulta que não está conseguindo chegar a um orgasmo, já tentou se tocar sozinha?". Harry sabia que era tudo parte do profissinal, ela não era burra, mas era uma grávida com necessidades que seu noivo não cumpria.
— Caso queira esperar suas roupas de secarem, posso mandar para a lavanderia aqui perto. — Harry abriu os olhos, vendo que Louis ajeitava a luva descartável em suas mãos.
— Sem preocupações, Doutor, vou sair daqui direto para casa.
— É claro que eu me preocupo. Já tivemos muitas preocupações durante a gravidez, não podemos ter mais. — Styles assentiu, sem querer voltar no assunto.
O caso das rotinas quase semanais tinham motivo: os riscos que apresentavam. A garota e seu bebê já haviam passado por sangramentos, resultados falsos, a espera duas vezes de exames que detectariam doenças ou anomalias, e claro, a própria rotina de Harry contra a ansiedade e seu estresse interminável com Brandon.
— Vou agendar uma transvaginal de novo para a próxima semana, okay? Só por precaução. — O doutor se sentou no banquinho, abrindo as pernas de Harry, que já estara deitada. Apoiou seus pés nos suportes da maca e levantou um pouco a roupa. — Você tem feito exercícios?
— Às vezes... A barriga está muito incomoda para a hidroginástica e o pilates. — Mordeu seu lábio inferior, sentindo os dedos de Tomlinson na entradinha de sua intimidade.
— Isso é preguiça, Harry. — Chamou sua atenção. Ele levantou o corpo para que pudesse olha-la, sorrindo. — Você está muito bonita hoje, querida. — Talvez ele disesse aquilo pelo desabafo de Harry algumas semanas atrás, alegando que sentia-se horrível. Mas lá no fundo ela desejava que ele achasse mesmo. — Como tem ido com Brandon?
— Um desastre, sinto que é mais fácil ele fazer outro filho em mim durante a gravidez do que me fazer go- —Sua fala fora interrompida com um gemido baixinho, Louis a distraia enquanto inseria o espéculo dentro dela, abrindo-o dentro de si e afastando as paredes internas da bucetinha apertada.
Ele foi rápido em fazer o exame, coletou o material de seu útero com o cotonete e guardou para mandar ao laboratório. No entanto, quando estava prestes a tirar o espéculo de Harry, as pernas se fecharam, fazendo com que ele entrassem ainda mais dentro dela, vindo junto a um gemido alto enquanto suas mãos apertavam a maca.
Louis estava sem reação, receoso e com medo dela ter se machucado, enquanto pensava se era aquilo que Styles queria. Quando olhou em seu rosto, ela estava se olhos fechados, os lábios entreabertos e suas bochechas vermelhas como pimentões. O material da roupa descartável deixava amostra como os mamilos estavam tão duros, se esfregando lentamente contra o plástico.
— D-desculpa. — Foi a única palavra que saiu dos lábios de Harry. Estava tão fodidamente envergonhada.
— Preciso tirar antes que você se machuque, querida. — Tentou afastar as pernas, mas a mulher mantinha firme.
— Tá tão bom, doutor. — Murmurou, fazendo-o engolir a seco. — Me desculpa. — Manteve o tom de voz, abrindo as pernas e deixando-o terminar seu trabalho.
Louis estava calado porque não havia palavras, e o maldito constrangimento pela ereção que se formava na calça social era pior ainda. Quando voltou a se sentar no banco, pôde ver as gotas do pré-gozo escorrendo até seu cuzinho. Harry estava insano, fazendo o obstetra se questionar do porquê Brandon não fazia seu trabalho certo tendo-a em casa.
O espéculo fora retirado com calma, já que estava ainda mais fundo. A bucetinha se contraia no nada, vermelha e molhada, tão irresistível que Louis precisou tocar. Dois dedos desceram pelos grandes lábios, subindo pelos pequenos lábios rosados. Tomlinson tinha pena de Harry quando o bebê passasse por ali, porque aparentava ser tão apertada.
Os dedos continuaram, agora, em seu clitóris inchado. Massageou, tocou e pressionou, focado em cada uma das reações das pernas de Harry. Ele apertava seus dedos com força, assim como contraia as coxas grossas excitado.
— Louis... - Gemeu imersa ao tesão, sentindo o látex da luva em seu interior, mas era tão pouco, era o começo de um maldito dedo que não a fodia. — Me chupa, eu sei que você quer me chupar. — Tudo o que a cabeça da cacheada conseguia imaginar era os lábios mamando em seu clitóris, a língua molhada entrando e saindo de si, ou a pontinha do nariz arrebitado se esfregando no seu pontinho enquanto era comido por aquela boca.
Tomlinson realmente queria enfiar seu rosto no meio daquelas pernas, mas ele não faria. Não faria ainda, na verdade.
— Nossa consulta acabou, senhorita Styles. Mas não saia daí, tenho dois presentes para você. — Ele se levantou, deixando um tapa pesado em sua buceta. Harry praticamente gritou, olhando para Louis finalmente, só para assentir ao seu comando.
Aquilo parecia ser uma brincadeira. A mulher estava fervendo de tesão e Louis havia sumido. Não que tivesse esperança que algo acontecesse. Seus presentes deveriam ser meias para o bebê como da última vez, ou talvez a polícia para o retirar de lá. Mas ao mesmo tempo que queria correr, ela queria respeitar Louis. Então, seu único movimento foi sentar, as pernas ainda abertas, deixando com que ele pudesse se esfregar na maca em busca de algum contato.
Sentia-se em um filme pornô por conta das circunstâncias. Sua xotinha era razoavelmente estimulada pela maca coberta com um papel que já estara completamente molhado. Seu quadril ia para frente e para trás com um pouco de dificuldade, enquanto uma mão segurava no apoio de pés e a outra se apoiava em sua barriga.
Ela cavalgaria em um pau se tivesse Louis ali, ela até mesmo ajoelharia só para receber seu gosto com a garantia de que seria fodida. Sua cabeça estara tombada para trás, deixando visível pequenas gotículas de suor descendo por seu pescoço. Gemia sem se importar com quem entraria por aquela porta, prestes a arrancar a roupa incômoda. A mão que antes estava na barriga, tocava seu seio, apertando forte até que o mamilo estivesse deixando o leite quentinho molhar seus dedos.
— Me come, Lou. Eu deixo você gozar dentro de mim. Deixo você acabar comigo. — Gemia quando ouviu a porta se abrir novamente. No entanto, quando abriu seus olhos, Lucy estava de queixo caído dentro da sala, e a figura de Louis chegou segundos depois atrás dela.
Harry não queria mais nada além da morte, a vergonha era muita para que ele pudesse lidar.
Tudo foi rápido, porque em um piscar de olhos a mulher já não estava mais lá e Louis ria em sua frente. Como ele podia fazer uma coisa dessa?
— Porra, bebê. Você estava gemendo tão alto que ela deve ter ficado preocupada. - Os olhos verdes estavam claramente assustados.
Queria gritar com Louis, bater em seu peito e falar que nunca mais voltaria a se consultar com ele. No entanto, o doutor havia vencido, porque agora Harry recebia um leve carinho em seu rosto, enquanto era trazido para mais perto do corpo de Tomlinson, ficando sentadinha na maca e tendo o outro entre suas pernas.
— Abre as pernas, tenho que verificar se a minha bucetinha está bem. — A cacheada pôde sentir a pele quente de Louid, já que agora não usava mais a luva. A massagem de seus dedos era tão superior a se esfregar em qualquer outra coisa. Porque nada poderia segurar seu cabelo firmemente enquanto beija seu pescoço como Louis estava fazendo.
Ele arrastou a boca por seu maxilar, sentindo os dedos com as unhas pintadas segurando em seu braço. Os lábios fininhos capturaram o inferior de Harry, chupando enquanto trazia-a para um beijo quente. Ainda a masturbava lentamente, ficando com os dedos ainda mais molhados quando deferiu dois tapinhas seguidos em seu clitóris, guardando a xotinha em sua mão conforme a deixava em forma de concha sob ela.
— É tão bom, seus dedos são tão bons... — Gemeu contra Louis, começando a rebolar nos dedos de forma desesperada. — Eu quero gozar assim — Murmurou, fechando as pálpebras trêmulas.
— Você está tão desolada, não é, putinha? — Riu, vendo-a assentir. — Tão desesperada que não se importa de ser chamada de puta. Você é uma vergonha. Sujando toda a minha sala. — O que Harry não esperava era que receberia um tapa tão forte em seu rosto que engoliria um choro que estava prestes a sair.
— Não faz isso. — Choramingou, acariciando seu rosto avermelhado.
— E por quê eu não faria? Me diz. — Cravou as unhas em seu maxilar, não parando os movimentos, até que sentisse ela pulsar em seus dedos. — Eu deveria encher você até engravidar de novo, sabia? Porque é só pra isso que você serve, cadela. — Sorriu sádico em seu rosto, parando os movimentos e se afastando. — Não fecha a porra dessa perna.
A cacheada estava com seu coração acelerado, e Louis já deveria ter notado que nada do que ele fizesse diminuiria o tesão dela, muito pelo contrário. Ela tremia, literalmente. Não sabia se era porque estava perto do seu limite, porque queria mais ou de tanta vergonha misturada com excitação. Iria enlouquecer antes de sair dali. E, para piorar a sua situação e melhorar a de Louis, seus peitos vazavam como nunca. Eram tantos estímulos que não conseguia se controlar.
Desesperada, desamarrou a roupa, tirou e amassou, cobrindo apenas seus seios para conter o leite que sujava a pele. Quando Louis voltou em alguns segundos, ela o olhava com os olhos marejados. Suas pernas abriram ainda mais e o doutor tinha uma caixa de presente em suas mãos. Ela era completamente preta com alguns detalhes em dourado, os olhos azuis a incentivavam a abrir a caixa, fazendo-a levar uma mão até o fecho e abrir.
Sua mente ficou genuinamente confusa. Havia ali uma corrente, tal que Styles não fazia ideia para o que servia, e na outra partitura havia um vibrador. Era o vibrador, na verdade. Rosa, com três partes. Esse, Harry conhecia. O vibrador em formato de pênis no meio, um vibrador ondulado grande e fino para seu cuzinho de um lado e um estimulador de clitóris do outro. Louis não queria apenas o dar prazer, queria que ele fizesse se sentir bem outra vez e, principalmente, consigo mesmo.
— Eu estava guardando há um tempo e tentando ganhar coragem para presentear você. — Beijou sua bochecha com um selar úmido.
— Não acredito, Lou... Obrigada. — Sussurrou risonho, negando com a cabeça. — O que é isso? — Apontou para a corrente, fazendo Tomlinson pressionar seus próprios lábios e deixar a caixa ao lado da mulher, pegando as correntes.
— Feche os olhos e me deixe ver seus peitos, bebê. — Afastou a roupa amassada dos seios fartos. Estavam ainda mais gostosos por conta da gravidez, empinados e com seus biquinhos vazando gotinhas esbranquiçadas.
Styles estava de olhos fechados quando sentiu o primeiro beliscão. Mas, diferente de beliscos dados com dedos, era gelado e dolorido, amassava o mamilo sensível, fazendo uma lágrima escapar de seus olhos. A segunda dor
veio ainda maior em seu outro mamilo, as mãos fracas marcando os braços de Louis por cima do jaleco.
— Uma palavra, bebê.
— Morango. — Previsível para quem tinha uma tatuagem de morango em uma nádega.
Uma corrente gelada passava por sua barriga, a mão de Louis escorregou até a xotinha, abrindo e prendendo seu clitóris. Dessa vez, Harry gritou. Não soou como um gemido ou um resmungo, era um grito em alto e bom som, acompanhado do orgasmo que a fez se contorcer e se jogar não braços do doutor, ofegantemente.
— Dói... — Choramingou, se agarrando ao corpo e chorando quando os mamilos estavam contra o peitoral de Louis. Este, por outro lado, acariciava suas costas lentamente, sentindo apenas a respiração contra sua pele e as lágrimas quentes. — Dói muito.
— Vai passar, bebê. Você até mesmo gozou, não foi? Eu estou tão orgulhoso do meu bichinho. - Beijou seu pescoço.
— Está mesmo?
— Muito. Como não estaria?
Afastou Harry apenas para selar seus lábios, sorrindo quando a olhou de baixo a cima. Um beijo carinhoso fora deixado em sua testa, com Louis arrumando os cachos bagunçados.
— Vá se vestir, uh? — Arrastou a pontinha de seus narizes. — Preciso atender outra paciente. Mas não tire os prendedores, seja boazinha. — Harry assentiu, se arrastando na mão de Louis como uma gatinha carente.
A cacheada respeitou a vontade de Louis. Ela vestiu sua roupa, olhou-se orgulhosa no espelho e saiu do banheiro, vendo o outro limpar sua bagunça. Sem dizer nada com a boca mas muito com o olhar, deixou um beijo na bochecha do homem, pegou a caixa do presente e saiu, sendo impedido de correr por conta das correntes. Aliás, elas ligavam seus seios ao seu clitóris, fazendo qualquer movimento ser demais.
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Já era noite quando Brandon chegou em casa. Parecia estar puto como sempre, reclamado de um lado para outro e falando para Harry que a marca roxa em seu maxilar era porque havia batido o rosto em uma parede por acidente.
Harry não ligava, na verdade. Ele estava radiante e o pequeno limão parecia compreender aquela felicidade. Styles não poderia estar mais feliz enquanto tomava uma taça de suco de uva para enganar seu cérebro. Fazia a janta com o maior prazer — nos dois sentidos —, servia os pratos na mesa e terminava de cortar a salada quando sentiu o noivo afastar os fios achocolatados de sua nuca e beijar com calma.
— Está tão animada hoje, tenho algum crédito por ontem? — Harry riu.
— Claro, amor. Claro que você tem.
Ele jamais teria crédito. Mas alimentar o ego de um homem egoísta era bom, ainda mais quando estava o enganando. Harry detestava a ideia de trair, acabando por ser apegar a outro detalhe: você não pode trair o que nunca foi seu.
— Mas hoje não vai rolar, okay? — Suspirou com desgosto ao sentir as mãos apertarem sua cintura, fazendo o robe de seda subir. — Ainda estou muito dolorida por ontem. O doutor disse que é bom dar um tempo de sexo também. Por conta do bebê, entende, meu amor? — Virou-se para ele, beijando sua bochecha e sorrindo inocentemente.
Em partes a cacheada não estava mentindo, ela realmente encontrava-se dolorida. Entretanto o motivo era que ainda estava tão apertada pelos prendedores. O banho havia sido uma tortura, em uma ponte da dor para o prazer sempre que precisava lavar sua intimidade, ou quando a água gelada caía com pressão em seus seios extremamente sensíveis. Não queria provocar Louis, mas depois do banho tudo o que pôde fazer fora o mandar uma foto enquanto roçava a buceta no porcelanato da banheira.
A parte ruim disso foi quando recebeu uma ordem de que não deveria nem mesmo ousar pensar em gozar.
Ela cumpriu.
E, mesmo que não aguentasse mais tanta pressão em pontos tão sensíveis, ela continuou. Durante o jantar, encontrava-se incomodada com os apertos vez ou outra, ousando gemer baixinho mas justificar que o bebê estava se mexendo. Não que seu noivo se importasse, estando muito focado entre dividir sua atenção na comida e no celular.
Quando notou que não teria nada além de uma janta, Brandon deixou seu prato na pia e subiu, ao menos desejando uma boa noite de sono à noiva.
Schopenhauer foi um homem inteligente. Ele acreditava que a vida era uma oscilação de tédio e sofrimento, que a felicidade existente era momentânea. Costumava citar que o homem mais feliz era aquele que buscava pela solidão e que o amor era terrível, dilacerante, mas fundamental.
Tudo o que passava na cabeça de Harry enquanto se acomodava em seus lençóis recém lavados era que, por muito tempo, acreditou que Schopenhauer fosse pessimista além do limite, que sua filosofia não era nada mais que uma utopia de sua cabeça. Era a realidade dele, a vontade dele, o mundo idealizado na cabeça dele.
Mas, talvez, quem passou tempos vivendo em outra realidade era Harry. Schopenhauer nunca esteve errado.
Os fragmentos de felicidade da cacheada estavam existindo e eram momentâneos, enquanto o amor terrível e fundamental era resumido em seu relacionamento. As pessoas estão e sempre estarão destinadas a ganhar parcelas de ápices de alegria, mas nunca uma vida inteiramente feliz. Aliás, qual seria a graça de viver sem sangrar?
E, por mais solitário que soasse, Harry e seu pequeno limão estavam em busca daquilo. A solidão soa melhor quando a única outra opção é desagradável.
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A semana foi uma completa tortura, mas todo dia cansativo era recompensado durante a noite. Harry ligava para Louis e eles conversavam durante um tempo antes que fosse impossível aguentar a excitação que cada suspiro de Tomlinson trazia ao seu corpo. Então, com ambas as partes já sabendo o quão previsível eram, Harry usava o dildo que fora presenteado.
A sensação de ser preenchido ao mesmo tempo enquanto tinha o pontinho doce estimulado era, sem dúvidas, incrível. A mistura dos prazeres não conseguiam ser contidos, ainda mais quando Louis sussurrava do outro lado da linha, não deixando de foder sua mão tão rapidamente. Os dois sempre chegavam juntos, ou com a cacheada explodindo em um orgasmo e pingando até o último segundo do prazer do outro.
Eles precisavam se encontrar, isso era óbvio. Mas haviam tantos empecilhos. Como, por exemplo, Louis trabalhar o dia todo, ou como Harry estava participando da semana de organização para a comemoração do dia das mães com seu grupo de apoio. Já era sexta e em apenas dois dias se comemoraria o dia das mães. Seria seu primeiro dia carregando um bebê e sendo mamãe. No próximo ano poderia estar com o bebê em seu colo e receber oficialmente felicitações da comemoração. Ela estava ansiosa com isso.
Como tudo não era e nunca fora flores, havia também Brandon. Ele estava insuportável e aflorando tantos sentimentos ruins em Harry. Na noite de quarta ficou parado em sua porta enquanto via a garota se deleitar em seu prazer. Por sorte, não estava conversando com Louis, mas para seu azar, o noivo queria participar no lugar do dildo que vibrava dentro de si. Dizia que aquilo era inútil, assim como disse à Harry quando ele se recusou a transar com ele.
Era um caso complicado. Ninguém era Louis, muito menos Brandon. Aquilo ocasionava brigas e gritarias, estresse e o noivo pegando dias de folga para ficar de olho em Harry. Agora nem mesmo seu banheiro tinha trancas. Era como viver sufocado por aquele maldito homem enquanto sua liberdade era suprida toda madrugada por uma ligação secreta.
Naquele dia, em uma sexta-feira calorosa, Harry terminava de contar os conjuntos de mesa e cadeiras dentro do salão da instituição que usavam para as reuniões em grupo. Já estava prestes a escurecer, algumas meninas ainda estavam por ali, algumas com seus 8 meses de gravidez e outras com apenas poucas semanas.
Quando finalmente acabou, pegou sua bolsa e foi para a rua chamar um táxi. Estava cansada, mas ainda era cedo. Se saísse naquele exato momento, ainda poderia enrolar Brandon. Então, sem se importar, chamou pelo carro de taxista que passava e mudou seu trajeto, indo para o outro lado da cidade.
Precisava ver Louis, mesmo que sua consulta tivesse sido adiada para segunda-feira por conta da agenda cheia e a confusão de Lucy com os horários. Harry se perguntava às vezes se todas aquelas mulheres iam atrás da melhor consulta da cidade ou atrás dos toques deliciosos do médico.
Mesmo não confessando, Styles era um tanto possessivo. Não seria muito diferente com Tomlinson, já que as perguntas em sua cabeça se resumiam a: Louis fazia ligação com todas? Dava presente para todas? Dizia como queria se lambuzar do melzinho de todas? Ou as palavras eram apenas para si?
Nem mesmo sabia se Tomlinson era comprometido, apesar de qualquer tipo de anel ou aliança se ausentar em seus dedos.
Se fosse um amante, pelo menos todas às vezes que gritou quando sem querer puxava a corrente dos prendedores quando estava absorto ao prazer da voz de Louis, teriam valido a pena. Ou todas as vezes em que sua mente fetichizava o doutor em sua sala fodendo sua buceta com instrumentos enquanto comia seu cuzinho com o pau grosso e quente.
Era, definitivamente, um fetiche de sua imaginação ter o seu médico trabalhando consigo daquela forma. Faria até mesmo consulta todos os dias.
Como agora, descendo do táxi após o deixar com o troco, subindo o elevador do prédio vazio e parando no consultório que conhecia muito bem. Assim como no hall do prédio, ali também não havia ninguém, mas as luzes estavam acesas. O computador estava desligado e o telefone fora do gancho, o que significava a ausência de Lucy.
Harry foi sedenta para a sala do homem, entrando e vendo que estava vazia. Louis teria que estar ali. E caso não estivesse, obrigaria Harry a implorar até que ele voltasse. Mas do que vale súplicas quando se tem fotos dos seus peitos?
A garota se livrou de suas poucas roupas, soltou seus cachos e se deitou na maca macia. Suas pernas estavam abertas o suficiente, os biquinhos dos peitos sendo acariciados com a ponta de seus dedos, fazendo a xotinha piscar. Poderia ficar nisso a vida toda, apenas esperando pelo seu homem chegar. Os peitinhos estavam tão empinados, mas pareciam tão judiados pelo uso recorrente dos prendedores. E, depois que passou a usá-los, seu clitóris estava sempre durinho, fazendo com que fosse uma tortura andar de calcinha ou shorts mais apertados, uma vez que ele insistia em se arrastar no pano a cada passo dela.
Ser gostosa, grávida e com tesão não cabiam na mesma pessoa.
— Certo, querida. Papai fala com você mais tarde. — Louis chegava perto, concentrado em suas palavras e em olhar para baixo, até que encontrou com os olhos o vestido florido jogado em seu chão. — Tchau, amor. — Suspirou pesado, desligando o celular e deixando-o em sua mesa.
Estava vidrado naquela cena. Tudo o que conseguia pensar em seu dia era Harry, Harry e Harry. Agora, ele estava ali. Sem muitas mudanças, mas sempre mais gostosa.
— "Papai"? — Questionou, soltando uma risadinha. — Pensei que apenas eu o chamasse assim. — Mordiscou o lábio inferior ao vê-lo se aproximar. — Diga a sua fi-
— Cala a boca. — Mandou, desferindo um tapa forte em sua coxa. — Vou dizer a minha filha para jamais ser uma vadia suja como você que tem a coragem de me esperar toda abertinha. — Subiu a mão por onde ganhava cor pelo tapa, apertando quando seu polegar encostou na virilha alheia. — Não conseguiu mesmo se segurar até segunda. — Riu, negando com a cabeça.
Como era possível estar a tão poucos segundos com Louis e já estar prestes a estourar em prazer?
Tudo o que conseguiu captar foi o cinto sendo arrancado rápido da calça, assim como o botão abrindo e o zíper descendo. Engoliu a seco, olhando nos olhos azuis completamente desconcertada.
— Ajoelha, que merda você tá esperando? — Falou tão rudemente que estremeceu o corpo. Mas Harry estava estática.
Tomlinson parecia tão determinado a acabar com ela quando agarrou seus fios e puxou de forma forte, até que tivesse o corpo fora da maca, encarando em seu rosto.
— Não me venha com a desculpinha que não aguenta ajoelhar. Ou eu vou precisar te mostrar todos os vídeos que eu tenho? — Ela negou com a cabeça, quase derretida. — Você adora esfregar essa sua bucetinha, o seu cheiro deve estar pela casa toda. No banheiro, no travesseiro, até no braço da cadeira. — Harry tentou ser forte, mas um gemido baixinho saiu antes que pudesse perceber.
— Eu quero que meu cheiro fique em você. — Sussurrou, beijando seu maxilar e se ajoelhando.
Se Louis fosse uma religião, Harry seria o maior devoto. Mas, apesar de não ser um Deus, Harry sempre seria regido por ele, para sempre seria fanático por sua figura.
As unhas pintas de vermelho, propositalmente, arranhavam a v-line lisinha conforme Louis se livrava de sua camisa e a boxer era a abaixada pela garota. Ela beijava a pele até que o cacete estivesse batendo em seu rosto, fechando brevemente os olhos. Arrastou a bochecha no comprimento, prestes a ronronar, lambendo sua glande com lambidas de gatinho, sentindo seu couro cabeludo arder com os dedos puxando brutalmente. Mas não reclamou.
Ela engoliu tudo de uma vez, engasgando no pau e saindo de pressa para tossir. Não teve tempo para olhar para Louis, sentindo o sapato social chutar sua intimidade, fazendo-a morder tão forte seu lábio que o gosto metálico fora sentido.
— Se você fizer isso de novo eu vou te chutar até que a porra dessa buceta esteja em carne viva e arrombada com o meu sapato. — Puxou com impacto sua cabeça para trás. — Ouviu?
— Sim, senhor. — Persistiu olhando em seus olhos, voltando a chupar o pau como um pirulito gostoso. Sua mão bombeava e sua boca engolia cada centímetro, fazendo a garganta se apertar nas veias pulsantes. Os olhos verdes rolavam em prazer e ao mesmo tempo uma dor suportavelmente deliciosa, fazendo-a pingar.
A cacheada se contraia no nada, começando a rebolar devagar no sapato impecável. Louis deixava chutinhos prazerosos em seu clitóris, começando a foder sua boca sem pena.
Cada vez que a glande batia na garganta da mulher, sua buceta se contraia e soltava mais do melzinho. Ela não suportava mais o ar em seus pulmões, eles queimavam como o inferno, assim como todo seu corpo e as coxas de Louis que eram maltratadas pelas unhas curtas.
— Maltrata meu pontinho! — Gritou manhosamente, estava tão perto. Chupava só a glande, seus dentes raspando com cuidando em seu falo. Louis continuava gemendo em deleite, maltratando sua intimidade com a ponta no sapato e segurando seu cabelo, mesmo que perdesse o controle.
Os lábios gordinhos mamaram nas bolas inchadas, uma por uma, até que as duas coubessem em sua boca e fossem molhadas por sua saliva. Lambeu entre elas e esfregou a língua sob a pele, deixando-a se arrastar por todo o pau até a glande. Mais uma chupada e Louis se afastou, com Harry cavalgando em seu sapato encharcado. Seu rosto se contorcia tão bem, prestes a gozar.
Os jatos de porra foram deixados no rosto angelical, e o sapato fora tirado de perto dela, fazendo-a cair de quatro pela pressão e formigamento em sua grutinha. A porra se misturava com as lágrimas que deixavam sei rosto, as duas quentes e escorrendo pela pele branquinha. Ele soluçava, uma agonia em seu peito e em seu ventre. Sua agitação fez o bebê se agitar também.
— Não é justo! — Gritou chorosamente, olhando com raiva para Louis. Ele tirava seus sapatos e a calça com a boxer.
— Para ser ingrata, vagabunda. — Pisou nos dedos de sua mão, vendo o choro aumentar. — Uma coisinha chorona e egoista. Eu deveria ter enchido essa boca de porra pra você ficar quieta. — Harry engolia o choro, as pálpebras trêmulas e a mão dolorida depois que Louis pisou.
Foi quando Styles abaixou a cabeça para continuar o patético choro que a mão firme segurou em sua nuca, puxando-a para cima e tendo as costas alheia contra seu peito.
— Não chora, princesa.
— Eu não tô chorando, Lou. — Se esfregou contra ele. — Eu tô sorrindo, não vê? — Sorriu grande, com as covinhas aparentes. Seus olhos ainda estavam vermelhos pelo choro, assim como as bochechas.
Louis puxou um lenço de papel, limpando o rostinho com calma, tendo alguma beijinhos desferidos no pescoço alheio. Sua outra mão acariciava a barriga, acariciando com amor e sentindo o bebê se mexer com calma.
Quando acabou de limpar, beijou os lábios maltratados, chupando-os e beijando lentamente, provando do seu gosto, vez ou outra os narizes de arrastando e as línguas se encontrando em sicronia. A língua quente de Louis passou por um vestígio de sua porra na bochecha corada, levando até a cacheada para que experimentasse.
— Me diga onde está doendo, eu vou sarar pra você. — Selou uma última vez seus lábios, suas mãos subindo de sua barriga até os seios inchados, estimulando os biquinhos duros.
— Minha bucetinha dói, Lou. — Tomlinson soltou um risinho, apertando mais seus peitos até ouvir seu gemido. As mãos foram até seus ombros, desceram por seus cotovelos e até duas mãos, apoiando as mesmas na maca.
Havia um problema com Louis. Ele não queria beijar e ter superficialmente o gosto de Harry em seus lábios. Ele queria prova-la, lamber seu corpo, morder seu corpo, comer a cacheada com a boca, cada pedacinho daquele corpo
Por isso, os lábios e a língua chuparam a nuca levemente úmida pelo suor, correu em sua espinha dorsal até seu cóccix e até suas nádegas.
Ele ainda estava ali, o pequeno morango desenhado em linhas pretas e finas, com suas sementes desenhadas, o cabinho da folha e seu formato comum. A tatuagem não era pintada, e isso fazia toda a diferença.
Sua boca chupou a "fruta", seu gosto era ainda melhor. Cheirava e tinha o sabor de Harry. Sabor de um leve hidratante de baunilha com a pele quente de sua nádega. Harry se empinou mais para ele, quase esfregando em seu rosto a bunda durinha.
Louis desferiu um tapa no morango, seguido de outro e mais outro, vendo as coxas se contrairem, os gemidos manhosos serem praticamente gritados e suas pernas se abrirem mais, deixando o cuzinho a vista enquanto a grutinha pingava.
Era como se tivessem injetado adrenalina nas veias de Harry. Ou, se fosse um animal, poderia ser facilmente considerado como um maldito cio.
A fruta tatuada estava vermelha, ganhando a cor forte nos próximos tapas desferidos, onde a língua de Louis era uma barreira dentro da boca da cacheada, impedindo-a de gritar mais. Ela não parava, nem mesmo com as unhas cravadas na pele ou quando a boca do doutor foi substituída por dois dedos fundos em sua garganta.
Os dedos foram usados para saciar a vontade de tocar Harry, sem cerimônias estando dentro dele, enquanto sua língua estava concentrada em lamber sua entradinha. Os dois buracos eram estimulados, fazendo Harry segurar nos fios do doutor desajeitadamente e o afundar mais.
— MAIS! — Gritava desesperada. — Mais forte, me come mais forte. — Rebolava nos dedos, ganhando um a mais. Harry praticamente quicava nos três dedos, apertando seus próprios na cama até que estivessem pálidos.
Louis descobriu que a mulher era, realmente, insaciável.
Ela gozou tão fortemente em seus dedos que os expulsou da xotinha. Mas não parava de se contrair, pulsando como se seus batimentos cardíacos estivessem controlando sua intimidade.
Quando Harry virou o pescoço, ofegante, seu rosto estava completamente vermelho, sua testa com um pouco de suor, suas pupilas dilatadas e os lábios entreabertos. Uma verdadeira bagunça deliciosa pra caralho. E bom, Louis não estava diferente. Com saliva escorrendo por sua boca, as bochechas vermelhas, o cabelo bagunçado e um sorriso nos lábios com sabor de Harry Styles.
A cacheada se virou, descendo as mãos pelo peitoral nu do mais velho, até estar bombeando seu pau enquanto saboreava sua boca, sendo tão bem agarrada pelas mãos em sua bunda. Era impossível não sorrir durante o beijo, e impossível não brincar com a glande em seu corpo, deixando-o com vestígios molhados.
Os braços se entrelaçaram no pescoço de Louis, que entendeu o recado quando uma coxa passou pela cintura alheia. O homem fez questão de pega-la no colo, mesmo com um pouco de dificuldade. Harry só precisava se sentir amada, se sentir desejada, sentir que o peso não era um empecilho, que sua barriga não dificultava as coisas, assim como seu desejo de estar nos braços de alguém não deveria ser tão difícil.
Tomlinson beijava seu pescoço, encaixando a glande e entrando de uma vez só, sentindo o gemido mudo que fora deixado em seu ouvido. A bunda de Harry fora parcialmente encostada na maca, apenas para que pudesse ser comido ainda melhor. Louis metia fundo, acariciando sua cintura e apertando um de seus seios, vendo-a delirar de prazer.
— Você é tão gostosa, bebê. Porra, eu poderia te comer a vida toda. — Louis disse roucamente, encantado com aquela beleza e com a excitação fora do normal que haviam criado naquela bolha.
O mais velho apertou sua coxa, acariciando a parte interna enquanto afastava as pernas para que a bucetinha ficasse ainda mais aberta. As bolas eram pesadas batendo em sua bunda, e seu interior era surrado tão bem.
Os braços de Louis não continham apenas as tatuagens, sendo marcados com os cortes dos arranhões que as unhas vermelhas faziam. Ele metia e era retribuído com marca dos seus dedos e gemidos altos, até mesmo com suas pernas tentando abrir mais do que o possível.
— Faz mais bebês em mim, Lou! — Sentiu seus fios serem puxados até que estivessem cara a cara, sendo separados apenas pelo caralho que saía e metia com tudo outra vez. Descendo os olhos para a visão perfeita de seu pau entrando e saindo dela, tudo o que podia notar era a vermelhidão e a bagunça de gozo que Harry fazia. — Eu quero seus bebês, porra! Eu quero todos eles dentro de mim.
E ela veio, chorando fortemente e com sua buceta pingando, melando completamente o pau de Louis que continuou até ir fundo e enche-la com a sua porra, respirando ofegante contra seu rosto, sem ponderar em beijar os lábios.
— Gozou bem fundo, amor? — Soltou uma risadinha, ajeitando a franja de Louis, deixando beijinhos em seu rosto.
— Uhum. Se conseguissemos fazer um bebê durante outra gestação, você já estaria grávida, bebê. — Beijou a pontinha do seu nariz.
— Então não sai de dentro de mim, fica mais um pouco. — Bocejou. — Eu estou cansada. — Se aconchegou no corpo, abraçando.
— Estou aqui, moranguinho.
Suas próximas lembranças foram um completo apagão. Apenas Louis deitando atrás de si e ainda dentro dela, se mexendo devagar enquanto metia com calma, mais alguns beijos em seu corpo e um leve acariciar em sua barriga.
🍓
O som alto do toque de celular praticamente berrava dentro do quarto, ecoando na cabeça cacheada como um megafone em seu ouvido. Aquela ligação interrompia seu momento de paz, após uma noite tão agitada e estressante.
Estressante porquê a gravidez deixava tudo mais intenso, também porque a cota de aguentar Brandon já havia sido estourada. Agitada porque, após a saída do homem pela porta, ela ligou seu som alto enquanto dançava pela casa e mandava mensagens convidando Louis para a festividade que aconteceria no parque no outro dia.
Mas tudo parecia tão mais leve. O noivo era ex-noivo, sentia-se liberto. Suas roupas encontravam-se na porta de casa. A casa de Harry, afinal. Seus pais haviam a deixado morar lá com o noivo depois que se mudaram para os Estados Unidos.
Foi uma briga intensa. Carregada com gritos do homem e alguns pratos quebrados pela garota, além do vaso de plantas que atingiu a testa de Brandon. Mas, no final, ele aceitou o término do noivado dizendo que não queria que Harry o procurasse, muito menos o "verme" em sua barriga.
Styles faria isso com prazer. Nem ela e nem o pequeno limão mereciam passar por isso. E, como uma mãe protetora, ela mandou Brandon se foder, dizendo que o bebê não era dele. A raiva do homem aumentou, esmurrando a porta que tinha sido fechada em sua cara após a notícia — mesmo que falsa.
— Oi, mamãe. — Harry pegou seu celular na cama, atendendo a mãe que ligava sem parar. Anne era um pouco insistente. — Feliz dia das mães!
Enquanto esperava Anne descobrir onde ficava o viva-voz, Harry desenrolava a toalha de seu cabelo, passando pelas gotículas do torso nu. Andava com liberdade em sua casa, se ajeitando para logo sair e se encontrar com Louis.
— Feliz dia das mamães, boneca! — Ouviu os pais gritarem no celular, fazendo-a rir.
— Obrigada papai, obrigada mamãe. Eu estou bem feliz com isso. — Falou genuinamente risonha, penteando se eu cabelo em frente ao espelho.
— Estamos muito felizes também, filha. Como estão as coisas por aí?
A cacheada explicou a noite anterior, recebendo total apoio de seus pais. No entanto, assim que seu pai saiu, a mãe questionou se havia outro alguém, fazendo-a negar até o último segundo, mesmo com um sorriso em seu rosto.
Bom, é o que é. Mas Anne não precisava saber ainda.
Quando desligou a chamada, vestiu-se. Usando um vestido vermelho apertado que marcava sua barriga, tênis confortáveis e brancos, um sobretudo cinza por conta do dia um pouco frio. Louis iria adorar, assim como ele.
Vermelho era a cor dos dois.
Isso poderia ser comprovado quando, assim que o carro estacionou em frente a sua casa, Louis saiu segurando tulipas vermelhas e uma blusa da mesma cor, com um sorriso tão grande que fora possível sentir durante o selar de seus lábios, sujando os finos com o gloss que usava.
— Meus dois bebês estão bem? — Beijou sua bochecha, indo até o outro lado para abrir a porta do passageiro.
— Melhores do que nunca. — Sorria bobo. — Ela está aí? — Questionou tenso.
— Está esperando por você e pelo limão. — Permitiu que Harry entrasse no carro. No banco de trás, estava a garotinha de apenas 4 anos. Ela sorria grande para Harry, segurando uma caixinha de presente.
— Feliz dia das mães, Harry! — A menina de olhinhos azuis gritou, entregando o presente para a mulher. Harry olhou encantada, virando-se para Louis com os olhos molhados.
— Feliz dia das mães, bebê. — Selou a pontinha de seu nariz.
Seria, definitivamente, o começo de uma nova vida.
🍓
Espero que tenham gostado ♥️🎀 mandem mais sugestões na ask! Perdão por qualquer erro.
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eu-estou-queimando · 1 month
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Eu, deveria ter escutado a voz da minha cabeça me dizendo que você iria me destruir, enquanto você me fazia juras de amor, você levou tanto tempo me convencendo que era a pessoa certa, que eu silenciei todos os avisos de perigo que apareciam quando você jurava amor.
Eu me afastei de todas as pessoas que me alertavam sobre você, enquanto elas te criticavam, você as entendia e jurava que iria provar ao contrário, até me defendia, protegia daqueles que você dizia querer me fazer mal.
Então meu corpo adoeceu como nunca, vivia doente, com crises, que só você conseguia me fazer sair, era a luz, era cura, eu me tornava cada vez mais dependente, cada vez mais insegura, precisava de você, precisava estar com você para que tudo ficasse bem.
Minha insegurança me fez me sentir feia, insuficiente, doente, não mais merecedora do seu amor, então eu me empenhava mais, cuidava mais, te sufocava mais, queria ser perfeita, mas no seu padrão eu parecia sempre opção.
Então você começou a se afastar, e eu senti de imediato, fui chamada de louca, neurótica, ciumenta, doente, e eu vestia cada rótulo com medo de te perder. Eu vestia cada Sentença que você preferia.
De prioridade a opção, depois virei motivo de pena, eu já estava destruída mesmo antes de você partir, era tão fácil me trocar, era tão fácil me deixar no canto, e dizia q eu era prioridade, eu mal sabia da sua vida, enquanto você controlava a minha totalmente.
Um dia me deixou sem dizer adeus, nem brigamos, não houve nada que justifica-se você me deixasse sem dizer adeus, na verdade você disse tantas vezes, eu não ouvi, não entendi, porque foi no silêncio das atitudes. Eu não desmoronei com a ciência da sua partida, eu já estava destruída antes mesmo disso... eu errei sim! Fiz de você meu mundo, te coloquei como prioridade, te fiz casa própria, mas eu era locatário na sua, te sufoque de ciúmes, de tentar te controlar com medo de perder, meus traumas, meus medos, minha saúde também contribuíram, mas eu contei, eu expliquei você não achava ruim no começo, mas foram essas justificativas que deu a conhecidos quando me abandonou, doente, depressiva, sozinha...
Aprendi a lição, me refiz, cresci, amadureci. Eu sempre soube que nada iria me matar, nada, eu passei pela morte da biscoita, pela morte de meus pais, se isso não me fez morrer, não seria um desamor que iria me matar, trago tantas cicatrizes que você se tornou a que gosto de lembrar, fechou mais rápido que as outras, porque curei com amor próprio.
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meninasegredo · 28 days
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Eu deveria ter escutado a voz da minha cabeça me dizendo que você iria me destruir, enquanto você me fazia juras de amor. Levou tanto tempo me convencendo de que era a pessoa certa que silenciei todos os avisos de perigo que apareciam quando você jurava amor. Afastei-me de todas as pessoas que me alertavam sobre você. Enquanto elas te criticavam, você as entendia e jurava que iria provar ao contrário. Até me defendia, protegia daqueles que você dizia querer me fazer mal. Então, meu corpo adoeceu como nunca. Vivendo doente, com crises, que só você conseguia me fazer sair. Era a luz, era cura. Eu me tornava cada vez mais dependente, cada vez mais insegura. Precisava de você, precisava estar com você para que tudo ficasse bem. Minha insegurança me fez sentir feia, insuficiente, doente. Não mais merecedora do seu amor. Então, eu me empenhava mais, cuidava mais, te sufocava mais. Queria ser perfeita, mas no seu padrão eu parecia sempre opção. Você começou a se afastar, e eu senti de imediato. Fui chamada de louca, neurótica, ciumenta, doente. Eu vestia cada rótulo com medo de te perder. Eu vestia cada sentença que você preferia. De prioridade a opção, depois virei motivo de pena. Eu já estava destruída mesmo antes de você partir. Era tão fácil me trocar, era tão fácil me deixar no canto. E dizia que eu era prioridade, eu mal sabia da sua vida, enquanto você controlava a minha totalmente. Um dia, me deixou sem dizer adeus. Nem brigamos, não houve nada que justificasse você me deixar sem dizer adeus. Na verdade, você disse tantas vezes, eu não ouvi, não entendi, porque foi no silêncio das atitudes. Eu não desmoronei com a ciência da sua partida, eu já estava destruída antes mesmo disso… eu errei sim! Fiz de você meu mundo, te coloquei como prioridade, te fiz casa própria. Mas eu era locatário na sua, te sufocava de ciúmes, de tentar te controlar com medo de perder. Meus traumas, meus medos, minha saúde também contribuíram. Mas eu contei, eu expliquei, você não achava ruim no começo. Mas foram essas justificativas que deu a conhecidos quando me abandonou, doente, depressiva, sozinha… Aprendi a lição, me refiz, cresci, amadureci. Eu sempre soube que nada iria me matar, nada. Passei pela morte da biscoita, pela morte da minha velha, se isso não me fez morrer, não seria um desamor que iria me matar. Trago tantas cicatrizes que você se tornou a que gosto de lembrar. Fechou mais rápido que as outras, porque curei com amor próprio. Você nem merecia que eu estivesse escrevendo sobre você. Mesmo depois de tantos anos, você continua fazendo estragos. Porque, mesmo não querendo, você é como um vício e meu corpo sente a abstinência dos seus toques, mesmo que violentos, da nossa relação conturbada. Infelizmente, queria não sentir nada ao seu respeito além de raiva.
Menina Segredo
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rainhagelida · 4 months
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I need my ( 𝐠𝐨𝐥𝐝𝐞𝐧 𝐜𝐫𝐨𝐰𝐧 ) of ꜱᴏʀʀᴏᴡ, my 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙𝙮 sword to swing, my 𝘦𝘮𝘱𝘵𝘺 𝘩𝘢𝘭𝘭𝘴 to echo with grand self-mythology.
I am no mother, I am no bride, I am king.
( 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 ).
𝐬 𝐭 𝐨 𝐫 𝐲 𝐛 𝐨 𝐨 𝐤
Olhos anis grandes e inquisitivos, os clamores que preencheram as ruas de Arendelle celebravam. No que tratava-se da pequena Elsa, era evidente que a princesa cresceria para transbordar. Abundância era quase uma garantia, presumida como verdade precoce para a população e, principalmente, para os novos pais eufóricos. Tal começo promissor, por sua vez, fora apenas isso: previsões manchadas pela felicidade, pelos dias de festejo que o nascimento da herdeira desencadeou.
Esse mesmo começo, então, nunca fora realmente vivenciado pela jovem taciturna que veio a se tornar. Mal se lembrava da curiosidade ávida, da expressividade que lhe foi concedida na tenra idade. Teve de aprender, afinal, a conter, a controlar, metódica no não escorregar das próprias capacidades. Talvez fosse este o seu fardo, tão ardente em sua impaciência pueril que cobiçara mais do que o seu devido; a falta de harmonia, de moderação, expandindo-se e transbordando. Ou, talvez, tivesse algo fundamental faltando. Um vazio gélido e insaciável, que lhe escapava.
Poderia ser injusto, para uma adolescente, responsabilizar a si mesma por uma habilidade que pouco tinha controle, que nascera com. Mas justiça, para Elsa, dificilmente era direcionada a si mesma. Não culparia, no fim, os outros pela decepção que veio a ser. Não tinha ao menos capacidade para tanto, sendo o receio, a reticência, o sentimento que mais alimentou acerca do poder que corria-lhe as veias, quanto a própria natureza frígida. Se os próprios pais lhe alertavam, cautelosos e convictos de que tinha algo a esconder, restava a ela conformar.
Sólida e confiável, responsável, mas nunca verdadeiramente espontânea, não podia dizer que lhe fora negado afeto. Não por completo. Elsa tirava conforto da certeza e do carinho de Anna. Anna, sim, era tudo o que havia de bom e tinha vislumbres de uma vida completa a partir da irmã. Ainda que não se permitisse recostar na mais nova, evitando aproximá-la dos próprios problemas. Prevenção alguma, contudo, foi suficiente, não diante da descoberta dos próprios poderes ou do conflito que isso ocasionou.
O medo, o ressentimento e a repressão fizeram-a o que mais temia; a causadora da angústia do próprio reino, uma ameaça. Sua explosão arremessou Arendelle ao sofrimento, congelando suas ruas, confirmando que não podia conter a própria tendência destrutiva. Isolar-se, então, foi sua solução. Talvez devesse prever que Anna não lhe abandonaria, talvez devesse ir mais longe. Ou não fugir. Fato é que a jornada da irmã condenou-a as consequências mais diretas do amor de Elsa: a perda, ruína.
Tendo afetado a irmã com a maldição que lhe perseguia, se viu desolada, sim, mas decidida. Resoluta em buscar consertar e certa que, dessa vez principalmente, não se permitiria falhar. Foi assim que acabou em Tão Tão Distante, em busca das mentes mais criativas e menos limitadas. Da aptidão dos vilões, que outrora assustava pela destreza obscura. A própria jornada pessoal, agora, é um enigma; o que pode não ser costumeiro para a rainha tão habituada ao controle, mas é certamente novo. Que descubra coisas novas sobre si, inevitável.
𝐭 𝐫 𝐢 𝐯 𝐢 𝐚
› elsa não sabe se conscientemente, mas teve muito pouco contato físico crescendo por parte dos pais.
› a tendência de se endurecer para se proteger das emoções tende a tornar as próprias memórias dos eventos distantes, separando as situações de como elas fizeram-a sentir.
› parte do motivo de seu estabelecimento ter duas áreas distintas se dá pela presença de anna em sua vida. inconscientemente, sente saudade da irmã, mas pretensão alguma de uma aproximação.
› na verdade, é uma pessoa desafiadora, com um humor afiado. sua seriedade é mais condicionada que, de fato, personalidade.
› secretamente, tem um fraco por sobremesas e tudo o que é doce.
tda.
𝐭 𝐫 𝐚 𝐢 𝐭 𝐬
( + ) decisiva ; atenciosa ; disciplinada ; justa ; perceptiva.
( - ) exigente ; destrutiva ; reservada ; implacável ; arrogante.
A verdade é que a rainha tem ciência, e certeza, de muito pouco. Dentre suas incertezas, a mais assustadora é quanto a própria natureza, sua disposição obscura — quase indiferente. Cresceu para acreditar que tinha algo a temer de si mesma. Não é surpresa alguma, então, que se conheça tão pouco. Apenas em Tão Tão Distante, livre da cobrança, do peso que colocava sobre os próprios ombros, que começou a explorar mais... Mais propensa a arriscar, a experimentar. Não pode dizer, contudo, que abraçou por completo a espontaneidade. Dificilmente quebra velhos hábitos, ou antigas preocupações — como a prioridade que direciona a Anna. Certamente é, entretanto, mais propensa a atitudes duvidosas. E que consiga as fazer sem muito peso, ou consciência, é um detalhe que prefere não escrutinar.
𝐜 𝐨 𝐧 𝐧 𝐞 𝐜 𝐭 𝐢 𝐨 𝐧 𝐬
heavy in your arms ; ex-noivo/a ou namorado/a. foi, talvez, a primeira vez que elsa sentiu que tinha algo fundamentalmente errado consigo. quando muse rompeu a relação, a desconexão das próprias emoções foi quase imediata. desde então, sente que não recuperou por completo a habilidade de se importar novamente. foi, também, o episódio que precedeu o congelar de toda arendelle, antes de sua coroação.
you wouldn't do it, not to me ; uma das primeiras pessoas a se conectar em sua nova vida, em tão tão distante. talvez, não tenha tanto medo de tocar muse por conta de suas tendências reconhecidamente vilânica, ou ele/a simplesmente lhe faz sentir confiante, menos reticente. ultimamente, contudo, tem sentido-se distanciar — se para proteger a si mesma ou a/o outro/a, não saberia dizer.
is that how you see me? ; luckily you ruined it ; elsa e muse tinham uma boa relação, cordial. ao menos, da parte da rainha, que nunca verdadeiramente se incomodou em ter a/o outra/o como companhia. nem fazia questão, por outro lado. ou assim pensava, até ele/a demonstrar reticência/medo suficiente para lhe incomodar.
an intense dislike ; amigos, inimigos, a linha aqui parece ser tênue. a inimizade, por sua vez, se mantém com muito pouco. nenhum dos dois acreditam que se odeiam, mas, estranhamente, a implicância foi o que os uniu e é, em grande parte, o que os mantêm. é confortável para a rainha as coisas como são. afinal, não precisa demonstrar emoção alguma senão a que está sentindo.
a couple of assholes ; elsa precisava de alguém para ajudá-la com os poderes. muse, de uma rainha de um reino próspero devendo-lhe um favor. praticidade, sinceridade brusca, é a o início e a base de toda a relação. ( vilões ).
i need blood in the cut ; má influência, manipulação ou uma vontade de ver o que mundo queimar (ou seria o completo oposto?) alimenta o interesse de muse na rainha. ou é assim, no fim, que elsa pensa. o que mais poderia levá-lo/a a dizer que não tem nada de errado consigo? a tão irresponsavelmente incentivá-la ao incerto? é um amargor, para elsa, pensar que ele/a vê potencial destrutivo a ser explorado. e um alívio, se realmente pensa que não há nada de errado com quem é.
I feel like I've known you forever ; em algum momento da história apagada, reescrita por rumpelstiltskin, a amizade que elsa e muse tiveram na infância foi apagada. ainda que a rainha tenha perdido contato com ela/e no seu isolamento, fato que nunca foi compreendido pela/o outra/o, a conexão que compartilhavam era pura. pura o bastante, quem sabe, para transpassar uma sensação estranha, ainda hoje. ele/as sentem que se conhecem, mas não conseguem saber de onde ou porquê.
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boatsandgods · 4 months
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        ───  MERCY HAS A PRICE  ───
                                       ❝ Ruthless is mercy upon ourselves. ❞
Desde sua não tão feliz infância Calista tinha em mente que a solidão não era algo a ser temida, não era uma punição em todos os casos, tão pouco era algo a ser facilmente rejeitada, a solidão era, para todos os efeitos, apenas mais uma forma de amor. Afinal quando homens dizem que seus corações são solitários o que querem dizer se não que lhes falta a companhia do amor? Algumas pessoas amavam tão intensamente que a solidão as matava como a falta de sol e água matam as flores campestres que insistem em florescer em locais que não lhes pertencem. Calista, por outro lado, sempre florescera entre os solitários, uma flor que não precisava de luz ou água para sobreviver, deixando suas pétalas guardadas de qualquer um que fosse tentar as segurar, a solidão da falta de amor nunca lhe foi uma inimiga, até porque pouco conhecera do tão temido amor que todos sussurravam poemas sobre. E então ela tinha se tornado uma mulher. Linda, desejada, disputada, e a solidão tinha a ensinado que não há melhor companhia que não fosse a sua, não havia nada mais puro que o amor que sentia por seu próprio reflexo, ela amava o que o escuro de um quarto vazio podia trazê-la.
Grande parte de sua vida fora envolta da crença de que a solidão era sua aliada, uma companheira silenciosa que a fortalecia e lhe concedia a liberdade de florescer sem depender das interações mais sagradas a todos, alguns diziam que isto era um sinal de seu parentesco divino, um testemunho ao que Hades tinha de melhor, o isolamento emocional de anos de rejeição como uma camada de proteção que precisava ser descascada delicadamente sem alarde algum. Dentre todos os presentes divinos, dentre todos os seres que nadavam na imortalidade do olimpo havia apenas um do qual seu pai e madrasta lhe alertavam: Eros. The cupid. O deus da paixão, do amor romântico, do amor devastador que lhe consome como doença dedo após dedo, unha por unha, cabelo por cabelo, lágrima após lágrima.
Afrodite era perigosa, ela sabia disso, o amor, a beleza, o redemoinho que leva os humanos a insanidade em busca da perfeição, mas até Afrodite conhecia limites, limites estes que não apresentara a seu filho alado. E quando Calista chamara a atenção do cupido não demorou para que toda sua construção fosse derrubada como uma casa de palha diante de sopro de um lobo. Primeiro viera Dominico, ele e suas mãos exigentes, seus sussurros pedintes, seus gemidos imprudentes, Dominico e suas palavras nuas e cruas que sempre diziam exatamente o que queriam, Dominico e suas mãos em suas coxas e seios, seus lábios em suas mãos e boca, sua cabeça em seu colo e seus dedos em seus dedos. E então Myrine havia aparecido, com seus olhos claros, seus cabelos escorridos e um sorriso charmoso que mais parecia esconder suas presas que demonstrar felicidade, Myrine e seus dedos ágeis, sua boca exigente, suas coxas que prendiam Calista ao lugar, suas palavras doces que levavam a filha de Hades a fazer o que fosse por ela e seus olhos cruéis que deixavam Calista rendida. O amor que sentia pelos dois tinha a mantido viva por muito tempo.
A presença de outra pessoa trouxe uma nova dimensão à sua vida, a solidão, outrora sua aliada, se tornara um espaço longínquo que não havia mais a necessidade de ser habitado constantemente. De repente havia em sua vida uma luz calorosa, preenchendo os cantos escuros que Calista nunca soubera que existiam dentro dela. Flores contornavam seus sorrisos e floresciam dentro de seus pulmões dificultando sua respiração, apenas os lábios alheios podiam aspirar o conteúdo lhe trazendo oxigênio. E então seus filhos vieram, primeiro Selene, nascida sob a luz do luar com apenas Myrine e Dominico para presenciar o milagre dos deuses que era sua pequena menina, nascida com os cabelos loiros, um olho verde que parecia conter os mares e um olho azul que parecia refletir o mais lindo céu. E então viera Julius, adorado pelo reino, um herdeiro para o trono, ainda que nenhum de seus três pais parecesse entender porque subitamente todos falavam sobre sucessão quando Selene já estava ali para ser rainha. O casamento, o nascimento de seus filhos, seu reino, todas aquelas coisas haviam trazido a promessa de uma vida sem o vazio que lhe criara.
Ainda assim a promessa havia lhe levado ali. Junto de Myrine na sacada de seu castelo, o vestido preto caindo com leveza sobre seus ombros quase como uma extensão do vermelho que adornava o corpo esbelto de Myrine. O ventre inchado de Calista era cuidadosamente acariciado com uma de suas mãos enquanto via Dominico se afastar cada vez mais em direção ao porto. ❝ Is this what we have become to him? One to rule, one to bare children. For what? To watch while he sails after we got everything we wanted? Not even a proper goodbye in sight. ❞ Sua voz não trazia tristeza e sim ódio, uma raiva que crescia dentro de si desde a primeira conversa sobre a maldita guerra. ❝ How are we supposed to stay behind and explain and justify a war that is not even ours to be fought? ❞
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                                                       — ✟ —
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tvradiocnb · 5 months
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A velocidade de afundamento da mina da Braskem, em Maceió
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A velocidade de afundamento da mina da Braskem, em Maceió, voltou a aumentar, de acordo com o novo balanço divulgado pela Defesa Civil, divulgado na noite desta segunda-feira, 4. Após quatro dias de desaceleração, a região agora está afundando a uma taxa de 0,26 cm por hora, 0,01 cm a mais do que o registrado no relatório anterior. Desde o dia 21 de novembro, a região já afundou 1,8 metro. Nas últimas 24 horas, a movimentação foi de 6,3 cm. O órgão ressalta que permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, da Braskem, no bairro Mutange. A população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo. Na manhã desta segunda-feira, a Defesa Civil registrou uma diminuição de para 0,25 cm por hora.  O estado de alerta máximo decretado na capital de Alagoas completa uma semana nesta-segunda-feira, 4. Apesar da eminência de colapso observada nos últimos dias, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a situação na mina da Braskem em Maceió é de estabilização e minimizou a chance de desmoronamento generalizado. Em relatório divulgado neste domingo, 3, o Ministério afirma que houve redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala. Há dias, uma parte da cidade da capital de Alagoas, vive o medo do local desmoronar devido à atividade da mineradora Braskem, que ocasionou desnivelamento do solo e obrigou mais de 60 mil pessoas a deixarem suas casa pelo fato da região da mina 18 ter sido colocada em estado de emergência. No documento, o Ministério informa que houve a redução da velocidade do deslocamento de terra. No dia 30 de novembro, era de 50 cm por dia, já no sábado, o número caiu para 15 cm. “A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas”, reforçou o órgão. Desde os anos 1980, pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) já alertavam para o colapso do solo em bairros de Maceió causado pela mineração de sal-gema realizada pela Braskem. As primeiras pesquisas que comprovaram a catástrofe foram publicadas em 2010. Em 2018, o desnivelamento começou a se tornar evidente, com rachaduras de 280 metros de extensão surgindo nas casas e nas ruas de alguns bairros. A Braskem foi obrigada a interromper a mineração e a evacuar os moradores das áreas mais afetadas. Desde 2019, mais de 14 mil imóveis precisaram ser desocupados na região, afetando cerca de 55 mil pessoas, de acordo com a prefeitura. Em 2020, a Justiça de Alagoas determinou que a Braskem pagasse indenização às famílias afetadas pelo afundamento do solo. A empresa também foi condenada a reparar os danos ambientais causados. A Braskem informou que continua monitorando a situação da mina 18 e tomando todas as medidas cabíveis para minimizar o impacto de possíveis ocorrências, colaborando com as autoridades competentes. Read the full article
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mcrlye · 1 year
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                                       ᴍᴀʀʟʏᴇ ᴠᴏɴ ᴛʀᴇssᴇʟ                                              𝖔𝖗𝖎𝖌𝖎𝖓 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖞
                               Há muitos e muitos anos histórias eram sussurradas em secreto, contadas ao redor de fogueiras e repetidas entre gerações. Como um aviso, uma lembrança para o cuidado constante que deveriam ter a respeito das criaturas da noite. Crianças não deveriam ficar fora de casa após o por do sol, idosos não deveriam se aventurar em becos escuros e ninguém, nunca, sob nenhuma hipótese, deveria sair desprotegido, não importasse o horário que fosse.
                               A vila que a pequena Marlye cresceu era recheada dessas histórias assustadoras, mas não apenas isso. Todos sabiam que eram reais. Se fizesse silêncio o bastante podia ouvir gritos preenchendo a noite, corpos também costumavam ser encontrados pela praça ou até mesmo rastros de sangue pelo chão. Não eram meros contos. Quem dera se fossem.
                               Seria talvez mais poético dizer que Marlye era uma garotinha assustada, indefesa e inocente que teve sua alma, corpo e mente arrastados para a escuridão. Que não teve escolha senão sobreviver, senão lutar para existir. Contudo, não existe qualquer beleza ou poesia em sua origem, pois as tais trevas que seus antepassados, vizinhos e família a alertavam sobre não estava apenas do lado de fora. Marlye havia nascido com ela, crescido com elas, as alimentado e solidificado. Marlye jamais tremeu ao ouvir sobre os horrores ao redor, pois, de alguma certa forma quieta e sorrateira, crescendo cada vez mais em seu peito, ela sabia que ela e a escuridão eram o mesmo.
                               Alguns dizem que a crueldade é algo que se herda. Outros, que é algo que se torna. E outros, que é como uma maldição lançada pelos deuses. Ela jamais soube explicar se alguma dessas teorias tinha razão, mas de algo tinha certeza: o que devia existir em seu peito, o que devia fazer com que ela se importasse, simpatizasse ou sequer sentisse... não estava lá. Ao menos não como nas outras crianças, que eram choronas, birrentas, estúpidas e maleáveis como malditas folhas. Não que Marlye considerasse isso ruim, pois tirava delas tudo que desejava.
                               Uma vez inclusive chegou a duvidar da existência das criaturas da noite e mandou um de seus "amiguinhos" até a floresta após ter inventado um punhado de histórias e desafiado sua masculinidade frágil e nem mesmo formada. Jamais havia visto crianças atacadas até então, apenas adultos. Talvez pelo fato de que adultos eram mais idiotas que crianças as vezes? Talvez, mas precisava provar sua teoria. Caso o garoto retornasse vivo, veria que era uma armação de sua vila para controlar e assustar a todos.
                               Ele retornou, sim. Mas não com vida.
                               Marlye ficou obcecada por aquilo, não exatamente pelos vampiros em si, mas pela força que apenas dizer tal palavra causava nas pessoas. Até os mais fortes e corajosos se encolhiam e olhavam preocupados ao redor se a palavra fosse dita, muitos jamais tendo chegado a ver um de fato. Aquilo era poder de verdade e era a coisa mais fascinante que já presenciara em seu curto período de vida.
                               Marlye cresceu bela, educada e atraente quesitos que aprendeu que eram os únicos valorizados pelas pessoas em volta. Ninguém nem mesmo ligava ou sabia que sua inteligência, que sua genialidade e calculismo sim, deveriam ser algo aplaudido e não meras coisas externas e fúteis. Contudo, sabia muito bem usar as armas que tinha, ganhando a atenção, admiração e carinho de todos os habitantes tolos e amedrontados de sua vila. Descobriu que nascera para tal coisa, para controlar, guiar, inspirar. Para destruir e criar quando bem quisesse ou entendesse.
                               Apesar de ter todo o poder onde vivia, queria mais. Gostava de desafios e de jogos e não havia nada ali sobrando para isso. Sempre soube que na hora certa se juntaria aos vampiros e talvez tal momento houvesse enfim chegado.
                               Não era nada difícil atrair um deles, afinal, as histórias eram verídicas sobre o perigo de se estar sozinho durante a noite. Uma sombra a seguiu por quarteirões, desaparecendo sempre que ela olhava para trás, fazendo barulhos para que ela se assustasse de estar sendo perseguida. Não era estúpida em pensar que poderia simplesmente morrer, mas a adrenalina em jogar a fazia concentrada e focada. Fingiu, como fazia todos os dias, ser uma donzela amedrontada e indefesa. Chorou e implorou por misericórdia quando o vampiro enfim a interceptou. Ele gostava que ela implorasse e se humilhasse, como todos os outros homens e isso a fez perceber que talvez a mera diferença entre ele e um humano fosse estar vivo.
                               O vampiro tagarelou e a provocou por horas. Não estava com fome, estava caçando. O erro dele fora acreditar que ele era o caçador. Marlye lhe contou que era uma moça curiosa, que a história sobre as mortais criaturas da noite despertavam sentimentos confusos e conflitantes nela, que sempre desejou ver um deles de perto. Ego. Essa era a chave para muitas conversas. Pessoas (vivas ou mortas, pelo visto) gostavam da aprovação, de serem aplaudidas. Sentia-o adorar cada palavra dela, outra peça maleável num enorme jogo constante.
                               Marlye não morreu naquela noite. O vampiro se alimentou dela e os dois conversaram e se provocaram por horas a fio. Ele voltou na noite seguinte. E na outra e na outra. O que começou com provocações, com beijos e carícias roubados, culminou com ele a seus pés, se declarando e a amando. Juraram amor eterno um ao outro (ao menos ele jurou) e convencê-lo a transformá-la não foi nem um pouco difícil.
                               Viveram juntos por cerca de 50 anos, o tempo que Marlye tirou para estudar e aprender tudo que podia sobre eles. Claro que também contava o fato de que seu parceiro tinha excelente influência entre os vampiros, coisa que ela usou o máximo que achou necessário até se cansar dele e eliminá-lo.
                               Agora de fato sentia ter o poder em suas mãos, com novos limites a serem alcançados e superados. Marlye ia de lugares em lugares conquistando e destruindo, levando consigo os que julgasse úteis, poderosos e promissores. Treinou legiões e devastou o dobro disso.
                               Sem dúvidas que como seu braço direito escolheu alguém que beirasse o invencível. Moldar Godric para ter crenças e ideais como os seus foi só o começo dos séculos que passaram juntos. Ele era como a arma perfeita, liderando suas legiões e executando quem ela desejasse. Godric tinha poderes especiais, esse que ela sempre usou a seu favor, mas que eventualmente começaram a virar certo empecilho. O vampiro fora talvez o mais perto que Marlye chegou de quase sentir alguma coisa. Ela se via nele, sem alma, sem escrúpulos ou travas. Isso, é claro, até ele começar a se importar com as vítimas, até ele começar a duvidar do que faziam e do que representavam.
                               Marlye não permitiria jamais que todo seu trabalho fosse destruído pela humanidade restante nele e sabendo bem que derrotá-lo numa luta seria pedir para morrer, arquitetou um plano para que Godric fosse morto pelo grupo de Van Helsing. Contava até que ele pudesse acabar sobrevivendo, conhecendo bem a força que tinha, mas a parte não calculada fora sua própria morte. Ou quase.
                               Talvez seu erro fosse ter pensado que ele não seria capaz daquilo ou que não teria coragem. Ou talvez Marlye simplesmente resolveu ignorar tal parte, o que, para uma calculista como era, fora algo absolutamente estúpido de se fazer.
                               Godric lhe arrancou a cabeça e isso deveria ter bastado para sua morte definitiva, mas Marlye tinha ainda algumas cartas restantes na manga. Ninguém com o poder e influência que ela tinha deveria pensar que jamais seria atacado. Ela precisava estar pronta para possíveis traições ou erros. Por séculos estudou necromancia e bruxaria, conheceu seres muitíssimo mais poderosos do que ela jamais seria e se preveniu. Seu coração se separou de seu peito e foi escondido para que mesmo sendo morta e atacada, nada fosse definitivo de fato.
                               Infelizmente, a magia cobrava seu preço e cobrava tempo. Seu corpo não se regenerou da noite para o dia e precisava de certo acúmulo de poder para tal coisa acontecer. Carregara sempre no pescoço um colar, uma espécie de amuleto que ganhava mais força mágica a cada nova morte por suas mãos ou executada pelos seus. Com sua morte, Godric roubou o objeto e, sem nem saber, seguiu o alimentando com vidas roubadas, poder esse que Marlye usava para retornar.
                               Quando a maldição caiu tanto em Tenebris quanto nos outros reinos, ela foi levada junto e seus acordos com Drácula foram o último fiapo de força que precisava para, enfim, voltar à vida.
                               Um novo começo, uma nova cidade e novas pessoas. Um jogo completamente diferente estava prestes a ser iniciado e Marlye, agora Nesrin, mal podia esperar para jogar.
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lena2875 · 1 year
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Confissão
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Estava esperando por bastante tempo, mas, finalmente chegou minha vez!
Foi a minha primeira vez, minha mãe acabou insistindo um pouco, deveria ser uma serva melhor! Vou receber a salvação.
Entrei na sala, a porta deu um breve gemido (um pouco de óleo cairia bem). Luz se espalhava pelo cômodo exalando energia espiritual, era rústico, amadeirado.. Esperançoso. algo me tirou dos pensamentos
Bom dia, jovem!- proferiu um rapaz alto, vestido com uma sotaina, olhos amendoados, era claro, parecia algo celestial.
Bom dia- falei baixo, quase sem voz
Como eu posso ajudar, criança? – tinha uma voz grave, saudável.
Alguns rumores alertavam que era o padre mais novo da vila, não tinha procurado me informar, apenas conversas paralelas.
Eu pequei, padre!– angústia, aversão em meu olhar. (Sempre fui uma boa menina! Tinha que tirar essa perversão)
Qual foi sua castidade? – ele perguntou
e-e-eu toquei em minhas partes, padre – olhei para baixo envergonhada
ele grunhiu. Isso é sério, menina...
Eu.. não tenho mais esperança? - falei tremula, meus olhos cheios de lágrimas.
Ouvi passos pesados, e algo fez sombra sobre mim. Pegou meu rosto e inclinou em busca de encontro
Não chore, por favor- ele segurou meu rosto delicadamente
Exclamou: A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvos. Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Irei te dar sua lição!- seu aperto ficou mais firme, surgiu um sorriso maldoso.
Eu me encontrei sugando a glande de seu pau molhado, meus joelhos doloridos, a boca cheia.
Fale, mulher! – latiu
- eu anseio pelo seu perdão, Jesus – a boca cheia de porra, escapando pelos lábios abertos, quase engasgando. Ele batia tão forte no fundo da minha garganta, eu segurei sua batina para tentar diminuir a velocidade (não adiantou) queria me purificar.
E mais uma vez, excesso de carga espessa lançada em minha boca.
"Você parece uma prostituta desleixada” gemeu com a vista
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petiteblasee · 2 years
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𝐀 𝐫𝐞𝐝𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 | 𝐀 𝐑𝐞𝐝𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐝𝐫𝐨 - 𝐒𝐲𝐥𝐯𝐢𝐚 𝐏𝐥𝐚𝐭𝐡
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Quando escolhi esse livro para a maratona literária de verão, fui ciente de que havia uma grande sombra em volta dele por se tratar de um romance clássico onde alertavam que uma leitura não seria nada fácil, mas nunca especificavam o real motivo dessa dificuldade, então fui preparada para uma escrita difícil em termos técnicos, e quebrei a cara. Em menos de 10min de leitura logo fui pega pela história e vi que funcionaria perfeitamente para o desafio, pois estava indo rápido demais e, até então, tudo estava fácil. Aí veio o baque.
"A última coisa que eu queria da vida era “segurança infinita” ou ser o “lugar de onde a flecha parte”. Eu queria mudança e agitação, queria ser uma flecha avançando em todas as direções, como as luzes coloridas de um rojão."
A história é narrada pela Esther, uma jovem que está numa fase decisiva e transitória da vida pois encerrou os estudos e não sabe o que fazer. Diante dessa decisão, ela começa a perder a vontade de seguir com o que sempre quis, e essa ausência de vontades e sentidos se estende a um nível em que a sanidade é colocada em xeque. Eu sabia que o livro abordava a depressão, mas não esperava me identificar tanto com os sentimentos da Esther - essa constatação não é nenhum autodiagnóstico; apenas serviu para perceber como é tênue a linha que separa a apatia momentânea de uma que merece mais cuidados.
A Sylvia escreve tudo de uma maneira tão simples que acompanhar a jornada da Esther não foi só tensão ao pensar como ela terminaria essa etapa da vida. Para além do assunto extremamente delicado, é uma história de amadurecimento; uma menina passa a ser mulher, mas não se encontra no que está sendo colocado para ela, mesmo que sejam inúmeras as possibilidades. Com essa extrema confusão, a redoma, que começa como um espaço de proteção, passa a ser uma prisão. Ali dentro, a Esther não consegue se desvencilhar de todas as críticas e pensamentos intrusivos extremamente equivocados a respeito de si mesma. No fim, se torna prisioneira do Eu, diante da incapacidade do colapso em tornar possível uma vivência mais aberta com os outros.
"Se ser neurótico é querer ao mesmo tempo duas coisas mutuamente excludentes, então eu sou uma baita de uma neurótica."
A narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando a autora foi internada em uma clínica psiquiátrica após uma tentativa de suicídio. Diante disso, a obra foi publicada na Inglaterra sob um pseudônimo como forma de preservar as figuras que serviram para a criação da obra. Não foi nada fácil perceber que o complicado da leitura não era uma escrita cheia de frufru por ser um clássico, mas lidar com cada sentimento da protagonista sem se perder em tudo que ela descrevia e não conseguir enxergar uma solução diante do contexto histórico - nessa época, as formas de tratamento e o entendimento das pessoas a respeito dos transtornos mentais eram totalmente equivocados, chegando a ser bem cruéis.
Ainda assim, apesar dos pesares, foi uma leitura maravilhosa. Terminei a leitura aceitando, e entendendo, a grande sombra em volta dele, mas com a esperança ativa por saber que a personagem encontra o que precisava no momento. No fim, a redoma existe, mas o mundo acontece ao redor dele e é essa percepção que, muitas vezes, nos salva.
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neybellas · 2 years
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"Algumas amizades não poderão ser mantidas, se você quiser ser um cristão" A W Tozer A afirmação acima incomoda algumas pessoas. Outras até dirão que é radical e extrema. Assim como os "especialistas" irão garantir que não é uma atitude politicamente correta para um cristão. Mas, a verdade é que se esses tais amigos são escarnecedores e contrários aos princípios e valores cristãos, não será possível se assentar com eles e ainda ser cristão. Entenda, nós podemos (e devemos) falar com todas as pessoas para compartilhar do evangelho e do amor de Cristo. Sim, falar e ajudar sem acepção de pessoas. Porém, há amizades que se tornam mais chegadas que irmãos e a bíblia nos ensina tanto que as más companhias corrompem os bons costumes, quanto que devemos nos apartar da aparência do mal. Se você ouviu o chamado de Cristo é quer trilhar o caminho estreito, saiba que negar a si mesmo e suas vontades é uma das certezas. A outra é que carregar sua cruz, envolve ser incompreendido, ofendido e até perseguido por pessoas que até ontem se diziam seus amigos. Se o mundo perseguiu e crucificou nosso mestre, não espere ser amado ou aplaudido a medida que se assemelhar a Ele. Outrossim, é sempre bom lembrar do conselho das sábias mães que já alertavam aos filhos dizendo: "Quem anda com porcos, acaba comendo bolotas" ou ainda: "Diga-me com quem andas que direi quem és". Diariamente, o Senhor nosso Deus põe diante de nós as escolhas de vida e de morte. Escolhe pois a vida, o caminho e a verdade: Jesus, o nosso único e suficiente salvador. Amém? 🙏 Pr. Ney Bellas "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" 1 Coríntios 10:12 #bomdia #devocionaldiario #palavrasdevida #palavradodia #jesus #Deus #bomanimo #cristão #servosdecristo (em Iguaba Grande) https://www.instagram.com/p/CjkaNAAuif_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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caixadeexcertos · 2 years
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Aprendeu a conviver com o vazio, não questionava a possibilidade de preencher aquele espaço e se perdia em pensamentos que só ajudava a manter vivos os incômodos diários. O sorriso era uma forma de disfarçar todo cenário deprimente que havia em si. E nem mesmo as crises de ansiedade e os gatinhos alertavam aqueles que estavam por perto.
Eu, Will.
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hotmomrry · 1 year
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comecei a escrever a one do obstetra
Subestimar é um verbo que refere-se ao ato de não valorizar ou dar a devida estima para algo ou alguém por achar que esta possui um valor abaixo do que realmente apresenta. E, sem dúvidas, Harry deveria começar a subestimar as pessoas.
Era difícil estar em uma balança entre o bem e o mal, entre o verdadeiro e o falso, entre a realidade e uma utopia. Mas era tão mais difícil não ser amado, não ser valorizado. No quesito amor, até mesmo um breve sinóptico era o suficiente. Aliás, quem media amor? Quem realmente preferia a solidão ao mínimo?
Para Harry o ato de amar existia. Ela amava Brandon, ela idolatrava-o. Não importa se o noivo cheirava emanava perfume feminino misturado com gim ao que chegava em casa. Não importa se a caixa de bombom que recebeu no dia dos namorados veio com alguns chocolates faltando na forma de coração. Não importa, não importava e não importaria jamais que Brandon usava de sua boca durante a noite e logo depois ia dormir no quarto de hóspedes. Porque, apesar disso, o homem dizia que a amava, dizia que seriam uma família feliz, que o bebê no ventre de Harry era fruto de uma paixão, e nem mesmo se importava em Harry ter engordado alguns quilos, ou sobre como soava tão irritante sua carência nas vezes em que estara em casa.
Estava chovendo lá fora, os pingos brutos na janela alertavam que a tempestade ia e vinha. O pequeno limão dentro de sua barriga — apelidado carinhosamente por seu obstetra conforme o bebê crescia — não parava por um segundo. As trovoadas não ajudavam, fazendo-o se agitar a ponto da garota soltar gemidos incômodos.
Harry olhou para seu relógio, era pontualmente 16h da tarde, o que significava que seu noivo estara meia hora atrasado. Mas Styles entendia, ele era muito ocupado cuidando de seu restaurante. O único detalhe que não conseguia entender era porque não subestimava o poder do homem de perder quaisquer compromisso que fizesse parte da vida do bebê e, até mesmo, da vida de Harry.
"Aconteceu alguns imprevistos, não vou poder levar você na consulta hoje. Até mais tarde xx"
Previsível.
Em todos seus 23 anos jamais se sentira tão humilhada como agora, na época de sua gravidez. Perguntava vez ou outra se a culpa era do bebê, se aquela pequena coisinha de 16 semanas estava arruinando sua vida. No seu emprego todos elogiavam, na sua casa não era nem mesmo desejado. Brandon mesmo disse transar com Harry beirava ao tédio, que toda aquela barriga, os enjoos, os desejos, tudo aquilo o fazia querer sair de casa.
Neste instante, acariciando sua barriga enquanto estara sentado no sofá, perguntava-se alguém no mundo a fora o faria se sentir desejado, ao mesmo tempo que respondia-se que era impossível.
Trajando shorts curtos jeans, uma camisa preta do Linkin Park que marcava os mamilos enrijecidos, uma calcinha rendada por baixo e seus cabelos em uma cascata de cachos, estava frustrado. A gravidez o fez odiar qualquer roupa que não fosse confortável o suficiente, e todo o trabalho que tivera estara arruinado, porque quem receberia o presente não iria aparecer aquele dia nem mesmo para borrar um pouco do seu gloss.
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p4zeequilibrio · 2 years
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Via: @umamorverde 💚🪴 Tão importante quanto cuidar da saúde física, são os cuidados com nossa mente e nosso lar. Para ajudar a reencontrar paz&equilíbrio - físico e mental, apostamos no cultivo de plantas especialíssimas. Os próprios estudos de fitoenergética e as técnicas de Shui já nos alertavam positivamente sobre o poder delas. 🌱 🌿Então se deseja se reconectar com a natureza mesmo estando dentro de casa e se fizer sentido pra você, selecionamos algumas espécies que protegem o lar e atraem boas energias: A Comigo-ninguém-pode, o Lírio-da-paz e a Árvore-da-felicidade são auto-explicativas e não estão abrindo a lista à toa. 🛡 Proteção, paz e felicidade. O Bambu-da-sorte, a Espada-massoniana e o poderoso Alecrim também compõem a lista com muita sorte e autocuidado. ⚔️ A Zamioculca, a Samambaia, o Antúrio-vermelho, o Jasmim e o Cacto, servindo de filtro e fortalecimento. 🎋 Além das citadas, existem inúmeras outras plantas protetoras, como: Arruda, Lavanda, 🌶.. Vale lembrar que para aqueles que têm crianças ou pets, cabe uma pesquisa mais aprofundada sobre cada espécie aqui mencionada, ok? ✅Compartilhe este conteúdo. Cultive Amor e reconecte-se com a natureza! 🪴 #umAmorverde #PazeEquilibrio SIGAM: @UMAMORVERDE para mais dicas sobre a ENERGIA das plantas 🫶🏽🌿💚 https://www.instagram.com/p/CdaVVgiOo4Q/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ao3feed-nalu · 2 years
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Não aprendemos a amar
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by Srta__Wu
Desde cedo, os nossos pais já nos alertavam sobre as possíveis dificuldades em um relacionamento. No entanto, nenhum deles nos ensinou a amar corretamente. Talvez esse tenha sido o maior erro dos adultos. Por muito tempo, eu achei que era azarada no amor ao sofrer tanto no relacionamento, mas então descobri que você não era a pessoa certa por quem eu procurava, Loki, e sim o Natsu. Eu só aprendi a amar e, principalmente, ser amada após experimentar decepções amorosas.
Words: 2985, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Fandoms: Fairy Tail
Rating: Not Rated
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Categories: F/M
Characters: Natsu Dragneel, Lucy Heartfilia, Loke (Fairy Tail)
Relationships: Natsu Dragneel/Lucy Heartfilia, Lucy Heartfilia/Loke
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ogustaaf · 2 years
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“ oh,  morte  e  tempo,  eles  tocam  e  tocam  como  sinos  ao  pôr  do  sol  caindo!  eles  terminam  a  música,  eles  corrigem  o  errado  (...) ”  I. M.'r. L. S, william ernest. 
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 às  vezes,  gustaaf  percebia  tarde  demais  o  modo  que  perdia  o  olhar  sobre  aqueles  que  consigo  iam  para  todos  os  cantos  do  mundo  que  decidisse  ir.  eram  servos,  sim,  segui-los  e  servi-los  eram  sua  função,  e  nunca  foi  seu  o  questionamento  do  porquê.  perguntava-se,  no  entanto,  e  importante  frisar  que  somente  às  vezes,  o  que  se  passava  na  mente  daqueles.  
 cansavam-se?  torturavam-se?  arrependiam-se?  pensavam,  de  fato?  
 eram  breves  estes  momentos,  de  toda  forma.  raramente  tinha  sido  notado  encarando  e  somente  uma  única  vez  foi  levado  à  um  caminho  de  final  infeliz.  provavelmente,  os  funcionários  do  castelo  dos  países  baixos  sabiam  bem  deste  segundo  e,  certamente,  alertavam  uns  aos  outros,  pois  nessas  raras  vezes  em  que  foi  pego  encarando,  nunca  mais  recebeu  o  mesmo  sorriso  por  qual  um  dia  enamorou.  hoje  eram  pigarreio,  desvios  de  olhares  e  o  medo  de  desenvolver  quaisquer  sentimentos  pelo  príncipe  gustaaf,  porque  nunca  haveria  qualquer  outro  final  que  não  o  infeliz.  
 o  coçar  de  garganta  daquela  vez  tem  o  mesmo  efeito  de  todos  os  outros:  um  estalar  de  língua  e  uma  respirada  funda.  não  entendiam  que,  àquela  altura,  o  próprio  nobre  também  já  havia  aprendido  a  lição  e  entendido  seu  lugar.  nunca  mais  havia  ousado  se  permitir  qualquer  coisa  com  plebeus.  sua  mãe  não  havia  hesitado  em  fazê-lo  entender,  de  forma  que  parecia  piada  que  aquela  mesma  mulher  fosse  tão  apaixonadas  e  relacionada  à  criaturas  tão  delicadas  -  se  é  que  flores  pudessem  ser  chamadas  de  criaturas.  
 o  segundo  pigarreio,  no  entanto,  é  de  sua  parte  e  é  seguido  da  voz  grave  que  brada  para  que  parem  os  cavalos.  o  mordomo  é  posto  em  alerta,  mas  é  lento:  gustaaf  é  como  tsunami  ao  descer,  jogando  à  merda  toda  preparação  e  formalidade  que  costuma  acompanhar  aquele  simples  ato  de  deixar  a  carruagem.  cego,  abalado  e,  por  algum  motivo  incoerente,  levemente  irritado,  os  pés  param  somente  dentro  da  lojinha  de  faixada  tão  conhecida.  lá  está  ela,  afinal:  sua  mãe  o  lembrando,  novamente,  que  seu  lugar  continuaria  o  mesmo  não  importando  o  território  que  estivesse  e  que  seus  questionamentos  sobre  pensamentos  de  seus  criados  sequer  deveriam  existir.    
 ela  não  era  nenhuma  megera,  não,  mas  não  era  perfeita.  tinha  os  espinhos  e  demais  defesas  de  algumas  daquelas  flores.  
 —  oras!  sério?  até  aqui?!  —  a  língua  materna  se rende.
@amgelius​  /  inspo alternativa: x
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