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#blog feminista
fadasbrasileiras · 2 years
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Por que eu não me aceito?
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Por que diabos eu não me aceito?
Não tem um dia em que depois do banho eu olho para o meu corpo limpo de roupas e não veja os meus "defeitos". Não tem um dia em que meus olhos não correm meu corpo de cima a baixo, e só identifique aquilo que eu não aceito em mim mesma.
Não tem um dia que eu não olhe para minha própria bun.da e ache ela feia, ou veja minhas coxas como um depósito de gordura. Não tem um dia que eu não veja minhas estrias como sinônimo de desleixo e preguiça, e não como marcas de um corpo que amadureceu. Por que eu faço isso? Por que eu não me aceito? Por que não consigo olhar para o meu corpo e o reconhecer como perfeito, belo, exuberante e digno de estar na capa de uma revista, e de ter milhões de likes em uma foto de biquíni?
Por que eu só enxergo meus defeitos?
Olá querida amiga, ou queride amigue, é com essa introdução penosa que retorno aqui para o blog (é a Rebeca aqui, caso você pergunte. Kk). Esse vai ser o meu primeiro post do ano, trazendo um papo um tanto delicado para mim mesma, mas que tenho como meta a ser alcançada nesse ano (ano pessoal, porque agora tenho 22. E pode tocar Taylor Swift fazendo o favô!!).
Enfim, já faz um tempo que quero abordar esse tema e falar sobre autoestima feminina, e sobre o corpo da mulher perante a sociedade e ela mesma. E bom, depois de uma crise existencial agorinha a pouco em frente ao espelho, onde passei o raio X em todos os meus "defeitos" ao ponto de criar um bolo na minha garganta. Criei a coragem de me responder o porquê que eu não me aceito do jeito que eu sou. E começar a escrever esse post desabafo/reflexão sobre meus próprios problemas, e como eles se conectam com os nossos problemas como mulheres na sociedade (brasileira/mundial) em que vivemos. Espero conseguir me ajudar, te ajudar e nos ajudar com esse triste, confuso, problemático, mas necessário post.
Bom desde muito cedo eu sempre tive problemas de aceitação com a casinha corporal em que hábito. Fui uma criança considerada "gorda"; mas que hoje, ao rever minhas fotos, me considero normal, saudável, positivamente bochechuda e urgentemente necessitada de um auto abraço. Mas enfim, logicamente que a 10 anos atrás eu não estaria pensando dessa forma. Me lembro que com menos de 10 anos de idade, eu pensava que seria gorda pelo resto da minha vida (como se fosse uma coisa ruim!) e muito influenciada por todos os programas de domingo e suas "transformações estéticas"; planejava a longo prazo, que quando fosse adulta faria com certeza uma lipo, colocaria silicone e todos aqueles aparatos que me "fariam bonita". E que em nada me lembrariam meu pequeno e crescente corpo infantil, que tanto odiava. É horrível lembrar disso, porque vejo o quão problemática com a minha própria imagem eu cresci. Eu tinha menos de 10 anos, e odiava meu corpo, e a todo custo queria mudar ele. Fosse a pequeno ou longo prazo. De verdade, se fosse possível (se Doctor Who existisse) eu voltaria no tempo, e falaria que eu era perfeita do jeito que era! Uma Rebequinha maravilhosa, cheia de qualidades e que suas três "dobrinhas" nas costas não diminuíam em nada suas capacidades, inteligência, beleza e fofura. Mas né, isso ainda não é possível.
Mas desde então, sendo essa a minha lembrança mais antiga que tenho sobre aceitar meu corpo e o ver como 100% pleno. Vivo desde então no limbo entre gostar muito da minha casa de 1,65 cm, ou odiar ferozmente partes dela.
Quando estava na adolescência, considerava meu corpo como 50% bonito e 50%: "bom de melhorar". Parecia desengonçada demais para gostar de mim, e a "fase de crescimento", ainda mantinha uma esperança de que conforme envelhecesse; com um passe de mágica eu me transformasse na minha própria "mulher ideal". Aquela versão perfeita de mim, que era um híbrido de todas as musas televisivas que em nada se pareciam comigo. Já que não sou branca, loira, europeia ou cliente vip do Tio Pitangui. Ou seja, na adolescência ainda não reconhecia minhas raízes genéticas, ou se quer me aceitava como uma versão resumida da minha "mulher ideal."
E a partir daí, minha vida se tornou complicada de muitas formas. Mas, consegui "alcançar a graça" de me achar bonita e construir uma auto estima "sólida" quando passei dos 18 anos. Mas isso é claro, vestida. Vestida eu era inabalável! Gostava do que via, mas mesmo assim minha mente listava o "Top 4 defeitos do meu corpo", antes de dormir. Como se fossem tópicos para melhorar, já que tudo estava "ok", e só com mais "alguns ajustes" poderia me amar por completo, ou fazer uma outra pessoa me amar. (Saca a problemática!?)
Quando entrei na casa dos 20, passei a me identificar como feminista (uhu!!), e me interessar muito por auto estima da mulher, e toda a parada social que envolve a imagem que construímos em nossas cabeças a respeito dos nossos corpos. E a forma que ela são baseadas em padrões absurdos e desumanos de beleza, construídos pela sociedade machista e patriarcal. E a cada dia, como uma boa cyber ativista, via que toda imagem que circula nas redes e faziam sucesso, eram como dinamite a explodir a auto estima inexistente de uma Rebequinha de 10 anos; que planeja fazer cirurgia plástica quando crescer. Um absurdo social, que precisa urgentemente ser mudado!
Mas aí vem o 'plot twist': ao mesmo tempo em que eu passei a enxergar que toda essa minha auto cobrança sobre o meu corpo, e meu ódio compulsivo sobre meus "defeitos característicos" eram mais uma reprodução da construção social machista sobre o corpo de mulher ideal. Eu também passava a negar essa afirmação, de forma "inconciente". Louco, não? 
Por mais que estivesse consciente que eu não me aceitavam "de propósito", eu também não tinha forças para deletar de vez o "Top 4 defeitos abomináveis do meu corpo". Onde diariamente eu buscava por soluções efetivas para:
4° braço flácido e com covinha
3° pelos corporais
2° estrias
1° celulite
Sim, eu sei. Sou uma grande hipócrita!
De verdade, por mais que estivesse desperta e enxergasse que a sociedade não aceitar pelos no corpo da mulher, celulite, estrias e medidas desproporcionais por ser algo fora do padrão das construções machistas, misóginas e problemáticas. Ao mesmo tempo, no fundo, eu não queria ter estrias, celulite, pelos e medidas desproporcionais. Mesmo vendo que o problema não era em mim, e nunca havia sido meu, eu não deixava (e não deixo. Infelizmente. ) de os costurar em mim.
Olhar para a celulite e estrias na minha bun.da, nunca esteve atrelado ao meu auto carinho, ou ao olhar de auto amor. E muito menos ao pensamento que reconhece, que uma bun.da grande tem gordura e que celulite faz parte dessa gordura. E é normal! Nunca olhei para minhas estrias, e vi que elas estão ali porque minha bun.da se tornou a bun.da de uma adulta. E que está tudo bem, tudo estar ali, fazendo parte de mim, da minha origem, e da minha essência. Eu nunca olhei para os meus pelos na barriga (que hoje tento apelidar carinhosamente de "pelúcia") e vi que eles são traços genéticos, que moldam meu sangue e a união de diversos povos, e suas infinitas características. E que se eles estão ali no meu buchinho, é porque tem motivo!
Eu nunca olhei para o meu braço volumoso e com covinha, e vi com carinho o braço da minha avó paterna. Eu nunca olhei para o meu corpo e o vi como um corpo de resistência a tudo aquilo que eu como mulher, fotografa e feminista, luto todos os dias para fazer o mundo aceitar. 
Isso é estranho eu sei. Mas eu só sabia/só sei, reconhecer a beleza real e verdadeira no corpo de outra pessoa, e não no meu. Hipócrita? Sim!
Hoje mesmo, a Ashley Graham (modelo que gosto muito.) postou uma foto mostrando suas estrias na barriga. Resultado do crescimento das duas vidinhas que ela carregou durante 9 meses. E quando olhei para aquela foto, falei para mim mesma: "Que mulher linda do caramba! Olha que marcas lindas! #teamoAshleyGraham".
De novo, tendo consciência de que a beleza real é a mais bonita, e de que mulheres não são feitas de plástico. Reconhecendo assim, e como sempre, a beleza em outro corpo que não era o meu.
Só que aí, nem 1 hora depois de ter elogiado a Ashley, olhei para o interior do meu braço com linhas brancas, para as minhas coxas com textura de gordura, para minha bun.da com "formato estranho", estrias brancas e celulite de sobra. E dessa vez eu não falei: "Que mulher linda do caramba! Que marcas lindas! #teamoRebecaJesus".
Triste? É eu sei. Quando chegou a vez de me reconhecer, eu não reconheci. De ver a beleza real no meu próprio corpo, eu me recusei a ver.
E muito pelo contrário, fui apenas atingida por muitos pensamentos aterradores enquanto passava hidratante na minha pele, de frente para o espelho. Como: "E se eu fizer agachamentos?", "Agachamentos levantam o bumbum.", "Será que retirar estrias ainda é muito caro?", "Por que minha coxa é assim?", "Ahg! Essas estrias! Elas aumentaram?".  E que a cada movimento ascendente, circular e linfático mais e mais vigoroso, ao ponto da minha pele ficar vermelha, todos esses pensamentos diminuíram mais e mais minha auto estima e a confiança em mim mesma. Fazendo com que eu me sentisse da mesma forma, com que me sentia quando tinha 10 anos. A cada "não deveria ter tomado refrigerante hoje" ou "deveria ter mais cuidado comigo mesma", eu anulava minhas qualidades e nem se quer notava que aqueles pensamentos só reforçavam que meu corpo deveria ser perfeito para sociedade e não necessariamente para mim. O meu corpo só seria aceito por mim, depois que ele fosse aceitável pela sociedade. Sociedade essa que não vive, e nunca viveu sob a minha pele.
Digo isso por quê, buscando a motivação de todos esses pensamentos encontro algumas respostas. Por exemplo, eu nunca usei shortinho jeans em toda a minha vida. (Um pecado pra quem é piriguete, como eu!). Sempre tive vontade, mas por conta de uma construção familiar (que eu conto outro dia) nunca pude usar. Mas agora, mesmo tendo "me libertado" dessa tal "construção familiar", eu não tenho auto confiança em sair mostrando para todos minhas coxas flácidas e com celulite. E por quê? Porque VÃO pensar que eu não malho, que eu sou preguiçosa e que estou gorda. Afinal, uma coxa com celulite não está nos looks de shortinho que tenho como inspiração no Pinterest, ou naquele que têm diversos likes no Instagram. Então por que eu iria me expor ao ridículo, usando um?
Viu?! Notou?! Eu coloquei inconscientemente a vontade da sociedade, sob a minha vontade e me anulei, rejeitei, odiei e não me aceitei. De novo! E o pior: inconscientemente. Já que tenho a plena consciência de que nossos corpos devem ser livres de padrões de beleza. Mas enfim, tenho problemas e não os nego. 
Fora outro absurdo que também impede minha aceitação, e esse é imperdoável!
Um dos motivos principais pelo qual eu não aceito o meu corpo, é porque fico pensando no que a pessoa com quem eu for me relacionar vai pensar ao me ver sem roupas. (Escrevendo dá mais raiva do que pensando. Aff). 
Eu inconscientemente me preocupo sobre como eu, uma mulher cis, vou parecer para o cara que resolver pegar. Me preocupo no que o cara vai pensar sobre minhas celulites, pelos e estrias, quando me ver sem nada. Eu fico inconscientemente noiada, em agradar e atender o ideal estereotipada e problemático de corpo feminino, para um cara me desejar, baseado somente no meu corpo, e durante uma noite. Isso é muito absurdo!! E o pior: é inconsciente e automático. Por mais que eu me esforce, em algum momento do meu dia eu vou pensar, em me moldar para atender essa toxidade horrível e machista.
Toda essa minha pira com o meu corpo, só contribuí para toda a destrutiva história de que nós, mulheres, nunca fomos nada mais do que um "corpo". O corpo da sociedade! Corpo esse que nunca foi meu, nunca foi seu; mas sempre foi da sociedade. Onde ela sempre pode ditar o que é certo ou errado, e nós tivemos que aceitar consciente ou inconscientemente. Eu não deveria estar me preocupando com o meu corpo, e muito menos com o que segundos pensam sobre ele, mas infelizmente tudo o que me cerca me obriga diariamente a não me aceitar.
Estou realmente cansada de mal tratar minha casa. De olhar ela com um olhar julgador, de me tocar com movimentos bruscos na busca incansável de reduzir e eliminar meus "defeitos". Estou farta de querer lutar contra o padrão, mas no fundo querer me manter segura e "aceitável" nele. Eu não aguento mais pensar em agradar os outros, sem estar me sentindo agradável para mim mesma. De verdade, eu não quero mais viver desse jeito! E não quero que nenhuma de nós, viva desse jeito.
Quero um dia me olhar no espelho com carinho e amor. E ficar feliz em ver todas as minhas (im)perfeições, e todas as marcas e traços que fazem de mim uma grande gostosa. Quero alcançar a evolução de espírito de enxergar a real beleza no meu corpo primeiro, e de não ter medo de mostrar ele ao mundo. Espero um dia conseguir ficar sem roupas e me achar linda vestindo a minha belíssima pele. Não me importando com o que os outros pensam ou não sobre ela.
Quero um dia, espero que o mais breve possível, me aceitar de corpo inteiro!
E assim queride leitore, não desejo isso apenas para mim,  mas para você também. Espero que você também possa enxergar e aceitar suas (im)perfeições. E se olhar no espelho com amor da cabeça aos pés, admirando cada curva e sombra sua. E que em um futuro, nós venhamos nos orgulhar juntos dos nossos corpos aceitos e reais. Que a gente venha pavimentar uma estrada, com mais auto amor e respeito para nossas próprias casas. E que assim, a mudança da sociedade parta primeiramente de nós, e assim a gente reflita tudo o que há em nós para todo o mundo. 
Bom, acho que acabei por aqui! (Aplausos!) Espero ter te ajudado em algo, e que assim como eu, você também exercite sua aceitação. Por que afinal de contas, nós somos maravilhoses e merecemos o melhor amor desse mundo, e a melhor vida que existe no universo. E é sobre isso!! 
Um grande beijinho para você. 
E até o próximo post!
Ps. Não deixa de visitar a gente também no Insta, tá? É @_fadasbrasileiras. Ten várias novidades por lá, e você vai gostar com certeza!
Enfim...
Com esperança de aceitação, 
Rebeca.
...
:: Playlist 1#::
Freedom - George Michael 
- Porque é a única música que lembro ao pensar em liberdade e aceitação. 
Nobody Like U - 4Town (Do Red sim!!)
- Porque todes nós somos Mei Mei né?!
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arpaacademico · 11 months
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A.R.P.A en tumblr
Muchos saludos a todos los visitantes. Una vez mas, he decidido reactivar las publicaciones de la Academia de Reeducacion Patriarcal "A.R.P.A", con el fin de brindar a la mujer la mejor educación patriarcal para que asuma su rol y su lugar en la vida, bajo la protección del Hombre como líder social indiscutible.
En vista de la política de Tumblr con el contenido erótico, esta será evitada en el blog. Sin embargo puedes encontrar mi blog en BDSMLR, dónde público contenido objetificador de la feminidad de la mujer.
En este blog publicaré sobre todo ensayos, pensamientos y material académico con el fin de reeducar a la mujer para que se aleje de la mentira feminista, y recupere el falocentrismo como guía universal de su ser.
Los comentarios y preguntas están abiertas para todas aquellas que tengan dudas, o deseen inscribirse en mis lecciones. También podrán recibir la versión objetificadora del blog para evitar palabras que puedan bloquear esta iniciativa en Tumblr.
Si desean contactarme para inscripciones, pueden hacerlo a mi Kik: profesorpatriarcal.
Asuman su rol en la vida y complazcan a sus hombres. Es la ley natural de la sociedad.
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feministamalcogida · 2 years
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Me gustaría buscar en fb algún grupo de antifeminismo, esos llenos de pend3j0s inmamables que creen tener la razón en todo y que no saben nada de feminismo (y por eso critican sin saber), para entrarle a “debatir” y pelearme con ellos y que se me vengan encima a humillarme, insultarme, etc; no se imaginarían que en realidad lo estoy disfrutando... me enojarían mucho sus comentarios ignorantes e igual terminaría bloqueándolos cuando no pueda más, pero a la vez lo disfrutaría.
Quizás al más pesado de todos le terminaría mandando mensaje: un reproche sobre lo feo que me humilló, acompañado de una foto de mis pechos desnudos y diciéndole que ya no sere feminista gracias a él (mentira, obvio); pero igual terminaría bloqueándolo cuando se me pase la calentura, porque qué vergüenza.
Pero no. Qué necesidad de exponerme así, para eso tengo este blog o cómo se llame. Qué difícil ser feminista pero con estos fetichitos; te maldigo, dios de los fetiches.
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its300am · 9 months
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Algo pode estar acontecendo agora mesmo
O que está aqui escrito não passa de um compilado de incertezas, algo que eu deveria estar levando para sala de terapia da qual constantemente me vejo fugindo. Eu sempre quis ter um blog, achava o máximo, e sempre estive nesse meio. Estive nas épocas de ouro do Tumblr como leitora e vira e mexe me atrevia a escrever, mas a insegurança sempre me alcançava. Escrevia, mas morria de medo de ser lida. Quando alguém que me conhecia descobria meus escritos, pronto, nunca mais eu apareceria naquele site. E é por isso que afogada e fadada a provavelmente desistir que eu não darei certeza alguma de que isto um dia vire algo, na verdade, talvez se torne apenas um diário. Estará sempre em processo, e se perguntarem, bem, é algo que estou tentando fazer acontecer. Quem sabe um dia acontece mesmo sem eu saber.
Eu não sei se esse formato ainda funciona, pode parecer cringe aos mais novos, mas eu costumava gostar de coisas assim, e agora que estou mais perto dos 30s que dos 20s estou no direito de ser cringe ou antiquada de qualquer forma… Eu não tenho certeza de um username ainda, eu queria que fosse algo que representasse o que as pessoas vão achar aqui ou algo que mostre quem sou para os leitores. Eu acho que o nome vai vir eventualmente por vontade própria. Até lá sou its300am.
Tem assuntos que eu gosto ou manjo num geral e acho que deveria citar para ficar um alerta do que pode aparecer por aqui.
• Filmes, mas meu letterboxd é bem vazio, eu geralmente posto vagamente porque tenho receio com meus mutuals, tipo, eles me conhecem na vida real, então…
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• Animes e mangás, mas faz tempo que nem chego perto, a faculdade tem sido bem difícil para mim. Mas ainda assim, meus favoritos são Dr. Stone, Bungo Stray Dogs e Jojo's Bizarre Adventure.
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• Literatura, mas tenho tanta ressaca literária que passo mais tempo pensando em ler do que lendo (e a estante só sendo ignorada). Você pode checar como meu goodreads tá largado às moscas.
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• Feminismo, tá bom, nessa aqui eu acho que sou mais ativa, inclusive faço parte de um coletivo de mulheres, posso comentar mais disso no futuro. Eu sou uma feminista marxista, por sinal.
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• Eco-socialismo, esse aqui é novo para mim, mas sempre namorei o assunto e agora tenho me aproximado mais, talvez apareça uma coisa ou outra inclusive da minha exploração sobre o tema.
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• Quadrinhos, esse aqui é o esqueleto afundado daquele meme na piscina, sabe qual é? Eu adorava, mas faz realmente muito tempo que não chego perto, inclusive, quero voltar. Eu gosto muito da DC, especialmente as mulheres de lá, como Mulher-Maravilha, Arlequina, Hera Venenosa, Punchline, Zatanna, e outras. Da Marvel eu gosto de X-Men, Guardiões da Galáxia e tenho interesse nos Eternos.
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Fora isso eu me meto em de tudo um pouco, na música eu nem sei dizer qual meu gênero favorito, meus artistas favoritos transitam entre Mozart, Lily Allen, Sistar, Charlie Brown Jr, Selena Gomez, Ludmila, Green Day e por aí vai, sem nenhum padrão aparente. Minha for you se resume em compilados de gatinhos e alguns cosplayers, vira e mexe aparece algo sobre decoração ou DIY.
Na parte de jogos eu não tenho compromisso com nenhum, até porque não tenho muito tempo para jogar, mas gosto de Danganronpa, Identity V, Dead by Daylight, Street Fight V e Twisted Wonderland, este último é o único que eu jogo com frequência já que não exige muito de mim. Já fui viciada em Genshin Impact, mas saí do mundo das drogas, entrando no mundo das drogas pesadas (faculdade). A partir daí foi causa perdida, e nem sou boa aluna, só que preciso me esforçar em dobro para me manter no mínimo mediana, obrigada dislexia, obrigada transtorno bipolar, sem vocês minha vida seria muito fácil e assim não teria graça alguma. /ironia
Meus vícios do momento são ouvir podcast enquanto faço as atividades do dia a dia, alguns dos meus favoritos são Ciência Suja e Modus Operandi. Além disso, um outro vício é organizar minhas coisas, o problema é que nunca fica organizado, então estou constantemente organizando uma bagunça de uma vida inteira.
Agora que me conhece de forma íntima, vamos às formalidades, eu prefiro que me chamem de Kaká e não tenho nenhuma preferência ou identificação com um pronome específico, minha sexualidade é pan, mas não vou fazer guerra com quem confundir com bi, vivo num cansaço enorme, não tenho energia pra isso, sério. Estou cursando letras na modalidade de língua portuguesa e devo me formar quando o acaso acontecer. Quero ser professora, mas cada dia que passa perco a confiança de que tenho o que é preciso para seguir essa carreira, então meu plano b é encontrar uma editora que me aceite em sua equipe. Yo hablo español & also speak english (you can read my posts in english as well). Quero aprender italiano, francês, mandarim e russo um dia, não vai ser hoje.
Eu não sei o que estou fazendo aqui! Talvez vire uma espécie de diário de bordo, e no caso estou a bordo de minha própria vida, tentando descobrir o que vem a seguir e com muito medo do que será de mim.
É isso. Fim.
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HADES: Un análisis a la moda de la Grecia Clásica.
O por qué el Hades es la victoria de los bisexuales.
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Y no, no me refiero solo a que todo el mundo esté tan horny que el puñetero Hades sea una trampa mortal para cualquier bisexual o para cualquier persona con ojos en la cara. Vale, debo empezar aclarando que soy parcial con este juego porque me encanta. Por todo. Por la historia, por los personajes y porque puedo jugarlo durante horas sin aburrirme. Pero como persona queer y bi lo viví tantísimo cuando lo jugué. Y ahora, al volverlo a jugar para esto (me desvivo por estos análisis, ya lo iréis viendo) me ha vuelto a pasar lo mismo.
Voy a dar por hecho que sabemos todos de qué va el Hades para que esto no sea eterno y voy a centrarme en la representación LGTB+ en el juego, porque al fin y al cabo este es el punto del blog, analizar la representación queer (o la falta de ella) en los videojuegos que me voy encontrando y si esto influye o no en la jugabilidad. Y si el punto de vista al aplicar esta representación es feminista, mejor que mejor. Pero vamos al meollo. ¿Qué pasa con el Hades?
Para empezar, estamos en pleno Inframundo griego, señores y señoras queer everywhere. Sobre todo señores. Dejando a un lado el machismo de la Grecia clásica, que por suerte SuperGigant Games decide omitir (gracias, gracias, cualquier otro lo hubiera mantenido para hacerlo “históricamente correcto”) lo que se queda ahí es que hay más mariconeo que vasijas rotas, y en un rouge-like eso es mucho decir. Digo mariconeo con toda la buena intención del mundo, porque para maricona yo. El caso, encarnamos a Zagreus, príncipe bisexual del Inframundo. ¿Por qué esto es importante? Porque lo vemos. Porque se refleja en el juego aunque sea una parte secundaria de la historia. Ya no solo en los romances y en esa parte más cercana a la visual novel, no. Las relaciones de Zagreus (y las relaciones sexoafectivas en este caso) traspasan la barrera de los vínculos, los corazones y regalar Ambrosía e influye en el modo de jugar.
Una manera de ver esta historia reflejada en las acciones del juego es el romance con Thanatos antes incluso de que sea romance. La primera vez que le regalamos néctar a Thanatos, su regalo es una mariposa que potencia el ataque cada vez que Zagreus completa una estancia sin recibir ningún daño. No sé vosotros, pero veo una manera de protección mediante incentivos. No te hagas daño y yo te haré fuerte. Thanatos busca proteger a Zagreus de la única manera en la que puede, y esa relación entre los dos se transparenta en la jugabilidad de una manera sutil pero efectiva. A través del regalo y a través de los corazones de centauro que le da cada vez que le gana en un encontronazo, que habla de lo mismo. Sobrevive. Vive.
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La metáfora de los gestos de Thanatos deja patente durante las partidas la naturaleza de la relación entre la muerte y la vida misma, y es uno de los pilares de la bisexualidad de Zagreus. Más allá de eso, es un pilar de su propio ser en el códice de Aquiles, que lo relaciona con la sangre, con la vida. El otro pilar, por supuesto, es Megaera, porque al final tener una pareja de cada sirve para hacer la representación más gráfica posible. Evita otras posibles lecturas casi al 100% y aunque es una táctica con la que no concuerdo mucho (no es necesario haber tenido una relación con alguien de cada género para sacarte el carnet bi) desde luego es efectiva. A los señoros gamers no les ha podido quedar lugar a dudas, le digan que sí o que no a Than.
Ni tampoco sobre el temita del poliamor, porque somos dioses griegos, y siempre es mejor que tus novies te empotren juntes a que desaten una guerra por tus afectos.
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El Hades está lleno de pequeñas perlitas queer, momentos estrella pero incapaces de pasar por alto, en especial en todos los textos y conversaciones, todo el lore de los personajes más alejado de la jugabilidad pero que enriquece toda la experiencia al no dejar a Zagreus como el único representante queer. La historia de Aquiles y Patroclo se tiene que resolver sí o sí, y en este juego no cabe la típica lectura de los historiadores de oh, qué buenos amigos eran (oh my god they were roommates). Caos, como buen ente primigenio, nace antes que el género mismo, y se ve que no le interesa lo más mínimo afiliarse a ninguno. En la traducción al español usar el neutro se les ha dado regular, pero esto queda muy claro cada vez que se refieren a Caos desde el they/them o cuando Nicte lo denomina su ancestro en inglés. 
Solo se le puede sacar una queja a Hades y el mundo queer: la falta de representación sáfica. Sí, puedes shippear a Perséfone y a Nicte, pero realmente nada en el juego te evidencia esa posibilidad. Y luego están esos comentarios de Artemisa sobre sus ninfas, Callisto y las muchas ganas que tiene Zeus de encontrarle un marido… pero, de nuevo, no tienes una evidencia clara. Puedes leer por debajo, el famoso subtexto, por supuesto, pero personalmente, echo de menos a algunas señoras empotrándose entre ellas. 
Con un poco de suerte Mellinoe nos solucionará eso ;)
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devaneiosepoesias · 9 months
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Pagu, e a conveniência do esquecimento
Além de escrever aqui no blog e nas redes sociais, também faço parte de um coletivo de mídia alternativa, o Jornal Santista. Recentemente, emprestei minha voz para a narração de um texto escrito por uma grande amiga, a Carla Clemente (professora de filosofia e militante feminista) sobre Pagu. O vídeo foi elaborado por Heric Moura, estudante de Serviço Social e um dos responsáveis por criar o…
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csspanish4blog · 7 months
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El Fútbol Femenino (Sophie)
¡Hola todos! Soy Sophie, y en este blog yo y Carmen conversamos sobre el fútbol femenina. Siempre me interesan los atletas. Cuándo era más joven, quería convertirme en una persona fuerte con ellos— los hombres y mujeres atletas. Me parece que ambos son respetados y conocidos. Eventualmente, me di cuenta de las desigualdades entre los grupos y estaba confundida y enojada. Continuo a me gustan los partidos de fútbol, pero no pude mirarlos cómodamente con mi familia.
Las mujeres siempre tienen muchos obstáculos en los deportes. En fútbol, el deporte más popular en el mundo, las mujeres habían necesitado luchar una batalla difícil especialmente para el respeto y reconocimiento. A pesar de que el fútbol femenina tiene más apoyo ahora, las mujeres todavía tienen que enfrentarse a los sistemas patriarcales, y otros factores.
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En países como Brasil y España, cuándo las mujeres empezaron formar los equipos oficiales a principios del siglo veinte, el gobierno los prohibió, y les dijeron que los deportes no son saludables para las mujeres y causan la esterilidad. En otros países Latinoamericanos que no los prohibieron, mucha gente insultaba a las mujeres y los gobiernos locales impidieron su acceso a los materiales y campos de buena calidad. 
Pero, las mujeres, en todo mundo, no dejaban de luchar, y, con la ayuda de los grupos feministas, ganaron la derecha a jugar los partidos internacionales y formar equipos oficiales. Ahora, muchos países, como México, Brasil, Argentina, Chile, Paraguay, Ecuador, Colombia, Perú, Panamá, Venezuela, y Costa Rica, están construyendo las ligas de fútbol femenina y profesionalizando el deporte para mujeres. Muchas problemas permanecen, como los salarios de las mujeres y la discriminación a las mujeres trans, pero las victorias de las mujeres son enormes.
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Para mi, es importante que reconozcamos el sexismo inherente en la oposición histórica a las mujeres en fútbol, o algún deporte. A estas instituciones no les preocupaba nunca la salud de las mujeres, y querían mantener el patriarcado y prevenir las oportunidades de las mujeres. Creo que estas acciones en realidad son debido al miedo de las instituciones de las mujeres con el poder y la autonomía, y usan la medicina para mentir y dolerles. Me desagrada que muchas mujeres no puedan confiar en los sistemas de “protección.” Me enoja que las mujeres atletas tengan que trabajar dos veces más pero reciban la mitad de la atención. Me extraña que otras mujeres denigren las mujeres atletas cuándo necesitamos luchar juntos para un mundo mejor. Sin embargo, sé que hay progreso para la igualdad en fútbol, y otros deportes, y deseo que este blog pueda ayudar.
-Sophie
Los fuentes:
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diyaylili · 7 months
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Las Cantantes Latinoamericanas impactan en la Cultura y los Medios EstadoUnidense
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¡Hola! Somos Lili y Diya y bienvenidas a nuestro blog, ¡estamos muy felices de tenerte aquí! ¡En nuestro blog hablaremos sobre la influencia que las cantantes latinoamericanas tienen en la cultura estadounidense! Creemos que estas mujeres son muy importantes para el movimiento feminista porque han dado forma a la industria musical y a la cultura de todas las mujeres. Mujeres como Shakira, Jennifer López, Rosalía, y Camila Cabello han roto barreras y han creado música extremadamente popular, especialmente entre la cultura. Estas mujeres han roto barreras para presentarse en los escenarios más grandes del mundo, como cuando Shakira y Jennifer López actuaron en el Super Bowl en 2020, siendo uno de los espectáculos más vistos en Estados Unidos. Antes de la era de la música de los 90, la música latina generalmente estaba dominada por los hombres y las mujeres generalmente no tenían presencia en la música. Selena, una de las cantantes latinoamericanas más famosas de todos los tiempos, que ganó muchos premios en Estados Unidos, incluido un Grammy, es una de las pocas mujeres que introdujo las canciones latinoamericanas en la industria musical estadounidense. Especialmente, canciones hechas por mujeres. Creemos que estas mujeres latinas han remodelado la música latina y las percepciones públicas de género y feminidad en la música americana. Ahora, muchas personas en la cultura estadounidense escuchan cantar a estas mujeres y sus canciones suelen estar entre las "50 mejores canciones" de Estados Unidos y tienen miles de millones de reproducciones.Queríamos crear este blog para que las jóvenes vieran cómo las mujeres latinoamericanas han tenido un enorme impacto en la cultura estadounidense, ¡ya que la gente siempre está cantando sus canciones! ¡Muchas gracias por leer nuestra primera entrada y volveremos pronto a escribir más sobre estas mujeres! ¡No olvides darle me gusta y compartir con tus amigos!
¡Adiós - Diya!
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trans-radfem · 7 months
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A mi me gusta también tú blog ❤️ esta una muy buena idea de traducir las ideas feministas en español ❤️ personalmente, yo no hablo tan bien español y tus traducciones me permiten de practicar, entonces, muchas gracias ❤️
Chica, se te entiende super bien 😸
Mucha suerte y sigue practicando, pero bilingüe ya eres 💖
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pedroofthronesblog · 10 months
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O que você acha de Johanna,a esposa de Jason Lannister, como personagem e o que pensa do argumento de fãs que Rhaenyra é uma feminista?Eu realmente fico decepcionada como endeusam ela dessa forma😒
Olá, Anon! Obrigado por perguntar! :)
Bom, eu gosto da Johanna, acho que toda a ideia dela tendo que liderar o reino dela contra os temíveis homens de ferro muito interessante!
E acho legal que Martin deixe claro que, por mais que ela tenha usado armaduras, era apenas para motivar as tropas, e não lutar. Isso é bem igual a certas rainhas e líderes femininas que faziam o mesmo, como a famosa Joana D'arc (talvez tenha baseado um pouco Joahanna, haha).
Toda a estratégia de atacar os Greyjoy com pulso firme, resgatar as mulheres (que ela fazia questão de que fossem devolvidas caso não entregassem o ouro e grãos, pois sabia o horror que passavam), e destruir os suprimentos das ilhas foi o que fez a personagem brilhar --Mesmo que ela também tenha matado crianças e mulheres inocentes das ilhas, infelizmente.
(E, é claro, é sempre bom ver alguém humilhando as ilhas de Ferro, haha)
Facilmente acho que seria uma personagem interessante de termos POV, pena que nunca vá acontecer.
Acho todo o conceito de mulheres ganhando força no pós-guerra fascinante, e espero que tenhamos mais delas no segundo volume de Fogo & Sangue (que eu espero que lance um dia...).
Eu gostaria de falar mais, mas a verdade é que infelizmente não tenho muito a comentar sobre a personagem; mas eu realmente AMO a jornada dela até aqui e queria mais destaque! :')
Agora, sobre a Rhaenyra... Bem...
Eu fiz um post sobre isso (eu também tenho um blog com este texto completo, pois postei apenas em parte no Tumblr, um deles fala sobre ela não ser Daenerys), então serei rápido com a resposta.
Eu vou dizer uma coisa sobre as pessoas que acham que ela é feminista:
É uma das visões mais forçadas e bestas que eu já vi, pois nem tem qualquer mínimo indício disso. Parem de colocar uma profundidade inexistente nessa personagem, pelamor de Deus!
Sinceramente, Rhaenyra claramente tem fãs com visões muito distorcidas sobre ela; eu sei, eu sei: Todos os personagens tem fãs assim... Mas não muda que ela tem isso aos montes.
Eu serei claro: Rhaenyra se importa tanto com o direito das mulheres, que nunca fez nada para apoiar mulheres na vida dela. Apenas quando Daemon tentou convencer ela de que poderia declarar as filhas mais velhas de Rosby e Stokeworth como herdeiras; porém, isso era apenas para casar elas com duas sementes de dragão.
Isso é igualdade de direito? Dar a duas jovens o direito de herdar terras, só para casar elas com dois homens muito mais velhos que iriam usufruir do direito delas, sem nem se importar com como elas pensam? Isso é ser feminista? Isso é defender o direito das mulheres? Pois eu acho que isso é só usar mulheres para benefício próprio, tratando elas como moedas de troca, usando como gado... Use o exemplo que quiser.
Rhaenyra nem pensou nisso por si mesma, e sim Daemon, e nenhum deles se importava com as duas. Eram dois escrotos.
E para melhorar: Corlys convence a sua rainha de não fazer isso; o motivo? Simples: deixar mulheres herdando terras irritaria os lordes, e Rhaenyra tinha que deixar claro que sua reivindicação era apenas porque o pai dela quis assim.
Isso mostra o quanto Rhaenyra, além de não se importar com o direito das mulheres, é uma PÉSSIMA política.
Rhaenyra tem a visão que muitas rainhas reinantes tinham: mulheres não mandam. Simples.
A Rainha Elizabeth I se gabava de que apesar de ter o corpo frágil de uma mulher, tinha o coração de um homem; Mary I Stuart dizia que "A melhor mulher é apenas a melhor das mulheres"; a Rainha Vitória dizia que mulheres nasceram para sofrer; até a grande (e temível) Rainha Isabel de Castella torturou sua Joanna e nunca apoiou mulheres reinarem (apenas quando perdeu seu filho); e por aí vai...
Eu cito isso porque GRRM facilmente teria pegado isso e unido a trama dele; veja Cersei Lannister, com quem, não por acaso, Rhaenyra tem tantos paralelos: ela é misoginia pura, mesmo por ter sofrido misoginia (na verdade, isso desencadeou sua própria misoginia); Rhaenyra era uma mulher narcisista criada quase toda a vida como herdeira e deixou seu ego cegar ela. Ela sentia que um monarca podia fazer tudo; tal qual Henry VIII ou Charles I, esqueça essa baboseira de que ela mostra que mulheres também têm direitos, ela acreditava que tinha (por ser rainha e ter dragões) o direito de fazer o que quisesse por ser superior e é isso.
Ela não era como Alysanne que desde o começo defendeu mulheres; ela não era Cat que defendeu que uma mulher poderia comandar tão sabiamente quanto um homem ; ela não era Arya dizendo "que a mulher também era importante"; ela não era Nymeria ou mesmo uma princesa dornesa acreditando até o fim que mulheres e homens herdam igualmente... E note: algumas das que eu citei nem podem ser chamadas de "feministas", pois mesmo algumas delas não acreditavam que as leis de sucessão deveriam mudar.
Rhaenyra, como qualquer personagem (homem ou mulher) na saga dificilmente vai acreditar na igualdade de gênero. E tudo bem, isso é westeros, as pessoas terão ideias ultrapassadas para nossos padrões: elas vão odiar bastardos, menosprezar mulheres, não se importar com os plebeus, serem elitistas, homofóbicos, odiarem dorneses e estrangeiros... E, bem, isso não será (ou pelo não deveria ser) uma surpresa; afinal, é westeros, se você quiser gostar do personagem apesar desses defeitos, aí é com você. Mas não force que eles não vão ter nenhum desses defeitos, pois George R. R. Martin facilmente os faria ter. Nós estamos lendo uma saga onde os nossos "favoritos" podem estar matando inocentes e, mesmo que a gente não concorde, ainda podemos gostar deles.
As pessoas ficam chocadas e horrorizadas com Alicent e Criston (e até com boa razão), mas Rhaenyra não é nada diferente de seus inimigos; assim como vários personagens queridos também não: Ned foi contra bastardos no trono; Cat ainda acha que homens vem antes de mulheres; Dany não gosta de mulheres lutando (e só cedeu pois justamente mulheres guerreiras a convenceram de que queriam lutar); Corlys e Rhaenys passaram bastardos por cima dos direitos das netas e se fizeram de cegos (mesmo Rhaenys já tendo perdido seus direitos antes); e por aí vai... Alicent, acreditando ou não no que falava, não falou nada que a maioria de Westeros já não acreditasse. Não estou nem falando que ninguém tem o direito de odiar ou não ela por isso, mas Rhaenyra e Daemon falariam o mesmo por muito menos se ganhassem algo por isso --Na verdade, a maioria falaria só por achar que era o "certo" também, como Ned Stark, por exemplo.
E, aproveitando o que eu falei sobre preconceitos em geral, aqui vai mais um exemplo de como Rhaenyra era tão preconceituosa quanto qualquer lorde ou Rei em Westeros:
Rhaenyra criticou Nettles por ter tido um caso com Daemon: ela culpou a amante (não o marido), falou mal da aparência dela, e chamou ela de fedorenta e duvidou de seu "sangue do dragão" por não ter a aparência certa. E, como chave de ouro, ainda usou o argumento dela ser bastarda, dizendo que "bastava olhar para ela"; mesmo ela tendo 3 bastardo e ouvindo EXATAMENTE a mesma coisa contra ela e seus filhos.
Rhaenyra pareceu uma mulher "à frente de seu tempo" nesse momento? Ou quando voltou-se contra Addam por ele ser bastardo? Ou quando não percebeu que ao fazer tudo isso ela pioraria o próprio lado na guerra? Essa é uma mulher que apoia outras mulheres e tem boas visões políticas e ideias avançadas para seu reino? Eu acho que não...
Veja bem, eu não acho que Rhaenyra tem que ser perfeita ou mesmo condeno alguém por gostar dela; mas a ideia dela como uma boa rainha e feminista é patética, e você está mais do que certa (e no seu direito) ao se decepcionar com a visão das pessoas endeusando essa personagem.
Na verdade, só para não deixarmos a diva Johanna de lado:
Enquanto os Homens de Ferro saqueavam o Oeste desprotegido, sequestrando e abusando de mulheres e crianças inocentes, matando centenas e levando a comida para longe (e isso no inverno), Rhaenyra estava na Capital, fazendo festas e comendo bolos, se recusando a dar ouvidos aos conselhos de Corlys de tentar a paz e ignorando qualquer solidariedade feminina.
Bem, acho que isso por si só diz tudo! :)
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krvolok · 8 months
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a šta je problem sa terficama? iskreno pitam jer meni je ono za šta se zalažu sasvim okej i razumljivo
trebalo mi je vremena da smislim šta da ti kažem na ovo jer ne želim da oteram nekoga ko deluje kao da traži iskrenu diskusiju ali realno? zato što su transfobične. to je to. možda ti ne misliš da su transfobične ili misliš da je njihov feminizam bitniji od njihove transfobije ili si ti takođe transfob. ali ja nisam transfob i ne volim transfobe i to je moj problem s terficama.
po mom Ličnom i Iskrenom mišljenju prava žena i prava trans ljudi moraju da idu zajedno. jej intersekcionalnost ili šta već. ne možeš da se zalažeš za "sve žene" a da u isto vreme izlivaš takvu opsesivnu i jezivu mržnju prema trans ženama kakva postoji na terf forumima, i koja se UVEK u neko doba prelije na ostale žene koje ti "deluju trans". da ne pričam koliko terfica svojevoljno sarađuje sa klasičnim konzervama i fašistima jer im nije problem da se ulizuju patrijarhiji kad im ide u korist.
takođe ne znam koja su od njihovih zalaganja tebi "sasvim okej i razumljiva" - sama trans ekskluzija (što opet moze da znači milion stvari)? stav protiv porna/prostitucije? jednostavan feminizam? radikalni feminizam uključuje milion mikro-pokreta pa čak i takozvane "trans-inkluzivne radikalne feministkinje". od svega toga ja ne znam koja su uverenja tebi privlačna pa samim tim ne mogu direktno da ti odgovorim na pitanje.
i krajnje ja ne znam dovoljno o terficama da ovde napišem ceo esej koji će njihovu ideologiju da izazove na nivou koji bi tebi bio zadovoljavajući. moj blog nije posvećen terf diskursu, niti je generalno politički. terfizam nije nešto o čemu volim da pričam. razumi da ovo meni daje isti osećaj kao da mi je neko prišao i pitao me "zašto je eugenika loša" i stavio teret rasklapanja te ideologije na mene, a ja sam bukvalno samo. neko ko sedi za kompjuterom i rebloguje sranje mimove.
razumem da je ljudima dosadio meki i performativan pop-feminizam koji mi svi moramo da trpimo danas. meni je isto dosadio. feminizam je lišen besa i zuba ali i dalje svaki dan čuješ o nekoj novoj stvari koja je uspela da iziritira anti-feministe. s jedne strane vidiš "HAS FEMINISM GONE TOO FAR? a female video game character is wearing pants. this marks the end of western society" a sa druge strane vidiš "OMG hey girls :3 do you want to be a FIRECE, INDEPENDENT WOMAN? buy our beuty products to prove that you can be a feminist and NOT UGLY!! #girlpower". da se čovek ubije iskreno.
posebno je naporno u društvu kakvo moramo da trpimo ti i ja gde domaći muški ne bi ni za boga jedan tanjir oprali dok zapadni evropljani pričaju sranja o tome kako su "balkanske žene idealne jer su siromašne i žele tvoje pare a feminizam ih još nije dotakao pa su sve fine i submisivne."
ali možeš biti feminista a da se ne prikačiš za neku drugu vrstu predrasuda lol ¯\_(ツ)_/¯
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Hannah Yata –Revolución Ecológica Feminista...
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Hannah Faith Yata es una artista nacida en 1989 en una pequeña ciudad de Georgia en Estados Unidos. Mitad japonesa y mitad caucasiana, creció con un profundo amor por la naturaleza y los animales que le transmitían la belleza del entorno de su país y su madre. Como joven adulta, Hannah estudió feminismo, psicología y arte en la universidad, donde se graduó con un BFA en pintura en 2012, antes de trasladarse a Nueva York para centrarse en su trabajo y en la forma de plasmar sus ideas en sus pinturas.
Todas las imágenes son © Hannah Faith Yata – web – Instagram – Facebook
Nota: La propiedad intelectual de las imágenes ... ( todo) que aparecen en este blog corresponden a sus autores y a quienes éstas las han cedido. El único objetivo de este sitio es divulgar el conocimiento de estos pintores, grabadores, fotógrafos... a los que admiro y que otras personas disfruten contemplando sus obras. No son todas las que son, pero si son todas las que están
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sochaewry · 1 year
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About Me !!
Hello, you can call me Mimoo!
she/her - female pronouns
brazilian, born in 2004 - 19yo
bisexual - asexual
pt-br & eng (not fluent)
animals <3 kittens, she-ra, plushies, books, heartstopper, kpop, candies, ordem paranormal, silly & cute games, streamers, qsmp
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Before You Interact !!
🍂' I am not a content creator.
My blog is like my refuge, I use it to distract myself by seeing content related to my interests and I always reblog a lot of posts, so I have my own tags to separate and organize these posts and reblogs.
Sometimes I make some posts, ranging from outbursts to posts about something of interest to me (for example: my hobbies, my drawings, etc.).
I'm not fluent in English, so even though I use the language a lot (for practice), I use google translate most of the time to help me formulate sentences and correct mistakes.
• Eu não sou uma criadora de conteúdo.
Meu blog é como se fosse meu refúgio, o uso para me distrair vendo conteúdos relacionados aos meus interesses e sempre reblogo muitos posts, por isso tenho minhas próprias tags para separar e organizar esses posts e reblogs.
As vezes faço alguns posts, variando de desabafos até postagens sobre algo do meu interesse (por exemplo: meus hobbies, meus desenhos etc).
Eu não sou fluente em inglês, então, apesar de utilizar muito a língua (para praticar), eu uso o google tradutor na maioria das vezes para me ajudar a formular frases e corrigir erros.
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Do Not Interact if !!
🍂' If you have any kind of prejudice - homophobic, transphobic or prejudiced against any other part of the LGBTQIA+ community in general, racist, religiously intolerant, misogynistic, etc.
If you are sexist, radical feminist, in favor of Bolsonaro or against neutral pronouns and variants.
If you are an NSFW creator or share sexual content (I have nothing against you and your content/work, it's just not the kind of thing I like to see) - exceptions for artistic nude content, which is not sexual.
If you are a lunatic shipper/proshipper or sexualize people.
If you're a fan of some famous problematic person like JK Rowling and etc.
• Se você tem qualquer tipo de preconceito - homofóbico, transfóbico ou preconceito com qualquer outra parte da comunidade LGBTQIA+ no geral, racista, intolerante religioso, misógino etc.
Se você é machista, sexista, feminista radical, a favor do Bolsonaro ou é contra pronome neutro e variantes.
Se você é um criador de conteúdo NSFW ou compartilha conteúdo de cunho sexual (não tenho nada contra você e seu conteúdo/trabalho, só não é o tipo de coisa que eu gosto de ver) – exceções para conteúdo nu artístico, que não tem cunho sexual.
Se você é um shipper lunático/pro shipper ou se sexualiza pessoas.
Se usa ou acha certo usar "smt", "sjg", "sct" e variantes.
Se é fã de algum famoso problemático como a JK Rowling e etc.
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I'm in the fandom: le sserafim, itzy, txt
just stan: nmixx, gidle, dreamcatcher, twice, blackpink, everglow, kiss os life, stray kids, bts, kard
utts: yunjin, chaeryeong & yeji
bias: kazuha, ryujin, yeonjun, beomgyu, lily, bae, soyeon, dami, mina, rosé, aisha, belle, felix, suga & jiwoo
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tengomilpalabrasparati · 11 months
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Hola Rosa, no es por juzgar pero cada vez que leo las barbaridades que la gente te cuenta en sus historias anónimas, me siento muy pero que muy agradecida de haber encontrado mi paz estando sola, sin tener la necesidad de saltar de tío en tío. Entiendo que tus seguidores acudimos a tí en busca de ayuda y hasta desahogo, pero muchas veces los cuentos son tan gore que a una se le hace difícil de creer que de verdad haya gente que esté tan perdida en la vida. Realmente te admiro, y respeto mucho tu trabajo porque no debe ser nada fácil mantener tu propia salud mental como terapeuta, cuando todos los días llega a tus ojos y a tus oídos semejantes anécdotas. Los razonamientos son absurdos y muchas de las cosas que te confiesan, son acciones que a una ni siquiera se le pasan por la cabeza. De mí te cuento que soy una chica bisexual, y aunque soy muy mente abierta, no soy de consentir locuras en mi pensamiento. Mis amigos hombres me ven como a un colega más, y eso me da la ventaja de tener acceso exclusivo a conversaciones que el género masculino pasa de tener con las chicas...y lo que muchas mujeres no entienden, es que LOS HOMBRES HABLAN ENTRE ELLOS, igual o más que como lo hacemos nosotras, con la salvada excepción de que para ellos es casi como un deporte compartir los nombres de las mujeres que se han tirado, y contar hasta el mínimo detalle de todo lo que han hecho con ellas... Me considero una chica feminista, pero algo que TODAS LAS MUJERES debemos tener claro, es que cuando 2 o más amigos del mismo grupo se enteran de que se han follado a la misma tía (o al mismo tío), esa mujer o ese hombre pierden todo su valor como persona porque cualquiera puede tirárselos. Hoy en día nos quieren vender el feminismo como un concepto que reivindica la dignidad de la mujer, y no hay nada más falso que eso. Nada le gusta más a un tío que un par de tetas al aire con las que nos pueda objetificar, una mujer que se autodefina como "empoderada" y se convierta en el equivalente femenino al machito follador que se acuesta con cualquiera, y una mujer por la que el hombre ni siquiera tenga que preocuparse de un embarazo, porque la tía les garantiza el aborto. No hay nada más conveniente para un tío, que ese enfoque equivocado del feminismo, porque le quita todo el valor. Antes tener un chocho entre las piernas significaba algo, era sinónimo de exclusividad y por ende, de poder. Hoy en día, gracias a todas esas chicas "liberadas" que no sólo se acuestan con el que les gusta, sino con los amigos del tío y el resto del equipo de fútbol, el sexo se convirtió en algo fácil hasta el punto de perder su significado...y donde no hay significado, no hay dirección!!! por eso no es de extrañar que se haya popularizado el poliamor y el ghosting, porque a la peña se le pasan los años perdiendo el tiempo en gente y relaciones que no los llevan a nada. Perdonarme la chapa Rosi, pero necesitaba desahogar y saber si compartes mi opinión al respecto...muchas gracias por leerme guapísima y por tu blog que es nuestra ventana y es lo más!!
Hola 🌺
Has dado valiosa información para aquellos quienes lean el blog
Yo se que para mucha gente, algunas historias puedan llegar a parecer Ciencia Ficción, pero nunca barbaridades
Cada cual sentimos el mismo dolor de diferente manera
Tu tienes suerte de quizás haber vivido en un ambiente familiar bueno, comprensivo, en el que no hay tabúes y si cierta libertad de entendimiento, pero en muchísimos hogares, las familias están desestructuradas, hay abusos de padres a hijas con el consentimiento maternal, o la madre está con otro tipo que es un borracho y no atiende a sus hijos, no se habla en casa de sexo porque es un pecado mortal por lo que es una misma quien ha de experimentar y afrontar sus propios errores sin nadie quien la aconseje, palizas intrafamiliares, maltrato psicológico hasta el punto de llevar a alguien a las puertas de la ansiedad o depresión, represión religiosa, expulsión del hogar por orientación sexual etc etc
La base de una buena crianza es la buena salud mental de los padres, o al menos una lógica medio decente, si los padres vienen de familias desestructuradas o tóxicas, solo van a repetir patrones y hacer de sus hijos lo mismo que hicieron con ellos.
Aquí hace falta un psicólogo, porque todo esto no lo puede solucionar la propia persona
Hay que terminar con los tabúes y poder hablar libremente de sexo para que al menos una mujer sepa como protegerse de un embarazo o una ETS
Terminar con la idealización del Príncipe Azul y antes de embarcarse en una travesía, conocer mejor a esa persona que te gusta
etc etc
Mmmm en cuanto al sexo fácil, yo creo que siempre hemos sido tratadas como putas mientras ellos han sido los machitos
Una mujer tiene la misma necesidad que un hombre de sexo y con lo cual los mismos derechos a tener sexo con cuantos quiera ... eso si ... hay que ser consciente de lo que se hace y tomar precauciones
Hay que saber separar el sexo casual de tener una relación seria o estable
Tienes derecho a tener sexo sin necesidad de tener una pareja
En cuanto al Poliamor PPFFF cuentos chinos, son cuernos consentidos, no hay otra explicación que valga
Cada semana sale una nueva palabra anglosajona refiriéndose a algún termino sexual
Me alegro que hayas sabido dirigir tu vida por el camino correcto y hayas tenido apoyo familiar
Por eso yo te animo a que informes o instruyas en tu posible medida a todas aquellas jóvenes que no encuentran la puerta de salida y se encuentran perdidas y/o atrapadas
Yo intento mediante los textos y vuestras preguntas informaros de como seguir adelante, porque esta vida no es fácil y nadie llegamos con un manual de instrucciones y lo que mas duele es que la mayoría de nuestros problemas son causados por nuestros propios familiares, esos que se supone deben cuidarnos , apoyarnos y protegernos y por nuestra incapacidad a saber como reaccionar ante ellos salimos dañados.
Sufro con muchos mensajes y me duele no poder hacer más ... y al mismo tiempo me es gratificante si tan solo un par de personas se sienten identificadas con algún texto.
Yo también descargo mis problemas con un psicólogo
Gracias por tu mensaje
Un fuerte abrazo 😙
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girlblogging9 · 2 years
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🤪 🦋💊 About Me 💊🦋🤪
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Me,my photo.
I created this space to publish my interests and opinion. I have an acid,ironic and sarcastic personality and humor so most people misinterpret many things. I have borderline personality disorder from past abuse,so I use this space to share my feelings. I'm misanthropic, and I love books so I study about various things.
If you're a sex maniac I don't want to talk to you.
Don't ask me for pictures I hate it, and I won't send you nudes or selfies.
I was abused,so many posts will be about my anger over it.
I don't follow any religion,and I hate any toxic,conservative,bigoted ideology, especially Christianity.
I study and practice Witchcraft,I study right hand magic and left hand magic.
My favorite writers: Tolkien,Arthur Schopenhauer,Friedrich Nietzsche,Fiódor Dostoiévski,Carl sagan,Neil deGrasse Tyson,Sigmund Freud.
I have a minimalist lifestyle, I prefer nature and silence.
My favorite music genre is: Synthwave,Darksynth, Heavy Metal,punk.
My secondary Backup blog @onlybackup12
My blog about witchcraft @witch-blogging
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Este blog contém questões ativistas e políticas sociais,principalmente assuntos sobre abusos. Defendo mulheres e crianças que foram abusadas e lutam por justiça. Moralistas,conservadores e religiosos NÃO SÃO BEM VINDOS AQUI. Eu odeio o capitalismo e também falo sobre ciências sociais,filosofia,leis e política. Sou feminista e contra o patriarcado,queime o patriarcado e quem o defende.
This blog contains activist and social policy issues,primarily abuse issues. I stand up for women and children who have been abused and fight for justice. Moralists,conservatives and religious ARE NOT WELCOME HERE. I hate capitalism and I also talk about social science, philosophy,law and politics. I'm a feminist and against patriarchy,burn patriarchy and those who defend it.
⚠️ GATILHOS ⚠️
Eu fui abusada sexualmente e psicologicamente,então abordo sobre esses assuntos no blog. Costumo utilizar estéticas e artes para expressar sobre isso, principalmente a estética ⚠️Traumacore ⚠️ se você não entende sobre essas estéticas procure estudar sobre. Se você defende abusadores,principalmente abusadores de crianças você não é bem vindo aqui,desejo a você uma morte dolorosa e muito sofrimento. Sou feminista mas não defendo mulheres que compactuam com homens canalhas e abusadores,tenho nojo de vocês e desejo o que há de pior a todos vocês.
⚠️ TRIGGER ⚠️
I was sexually and psychologically abused,so I address these issues on the blog. I usually use aesthetics and arts to express this, especially the ⚠️Traumacore ⚠️ aesthetic,if you don't understand these aesthetics,study about. If you defend abusers,especially child abusers,you are not welcome here,I wish you a painful death and much suffering.I'm a feminist but I don't defend women who collude with scoundrel men and abusers,I'm disgusted by you and I wish the worst for all of you.
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jacobelgordi · 1 year
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amo xq acá criticas (con aval traelo a bal) que no podes decir nada feminista sin que te tachen de terf y tenemos RAZÓN!!!! pero después una boluda viene y dice si no ven que es todo un invento misógino lo de las terf y tipo para un poco sentemosnos y miremosnos las caras. tenes un blog dedicado a odiar gente trans y ser miserable no te creas a portadora de la verdad porque sos una simple usuaria malaleche
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