Na minha adolescência, quando eu estava no ensino fundamental tive que ler o livro: "A ladeira da saudade" do autor Ganymedes José.
Foi um dos primeiros livros que li e consegui me transportar para dentro da história, mais precisamente, para o lugar onde a história se passava. Esse lugar? Ouro Preto em Minas Gerais. Desde que li essa história, tive imensa vontade de conhecer a cidade mineira.
A ladeira da saudade é um conto infantojuvenil muito gostodo de ler que conta toda história verdadeira de Ouro Preto, é um romance que traz um estudo de história e desperta curiosidades.
"...
_ Pois vou lhe contar um segredo! - disse ele, aproximando-se. _Esta ladeira tem um nome só nosso!
_ Verdade?
_ Nosso, lá de casa - explicou. _ Vem do tempo que papai namorava mamãe. Eles costumavam encontrar-se ali, no chafariz ao lado da igreja do Pilar, está vendo? Para eles, esta ladeira representa o tempo quando eram jovens, cheios de sonhos, pensando em casamento, por isso, deram a ela o nome de... Ladeira da saudade!
_ Que bonito! - sorriu Lília, fascinada. _ Ladeira da saudade... não vou me esquecer nunca!"
Cheguei em Ouro Preto e pela janela do carro comecei a procurar qualquer lugar citado no livro e de repente avistei o Chafariz da Glória, eis que estava alí, na ladeira da saudade.
Voltei lá e quis registrar que enfim... Estava andando pela ladeira do livro que eu tinha gostado tanto na minha adolescencia. E sim, é apenas uma ladeira sem nada de tão convidativo. Mas está lá nas páginas do livro, e agora, na minha memória.
"O bonito da vida são as surpresas, não fossem elas, já imaginou como o mundo seria uma chatice?"
"E você não acredita que pode o amor ser tão forte que as poesias se tornem verdade?"
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onde: avenida principal
Os pesadelos estavam a deixar Mary Anne ansiosa e sentia-se confusa. Ela precisava de uma mudança de rotina para perceber o que se estava a passar. Porque dormir, acordar ao meio da noite, voltar adormecer, acordar para aulas e dormir de tarde para recuperar das horas perdidas.
Naquele dia, decidiu passar a tarde na avenida principal. Sentada no chafariz da avenida, Mary Anne absorvia os raios de sol enquanto desenhava num pequeno caderno. Nesse caderno, desenhava o dragão que atormentava os seus sonhos e mantinha acordada. Só apercebeu que muse estava ao seu lado, quando a sombra ficou em cima do caderno "Olá... Nem notei a sua presença. Está tudo bem?"
❤️ + local + personagem para starter fechado
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✮⋆˙ The boy in the window next door.˙⋆✮
「 Sung Jin-Woo x Antisocial!Goth! Male Reader ( Platonic ) 」
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⌗ Request by: Anon
୭🧷✧˚. ᵎᵎ 🎀
Sempre quando Jinwoo pega se lembrando de sua infância, a primeira coisa que vem na sua cabeça é uma enorme mansão que tinha perto da sua casa.
O motivo disso, talvez seja porque ela era completamente diferente de tudo que ele já tinha visto.
Sua cor era tão escura quanto uma noite sem estrelas, fazendo com que sua figura ficasse enraizada no fundo da sua mente como vinhas.
Na entrada, ela possuía um grande portão preto com pontas afiadas no topo; um vasto e belo jardim com longos arbustos de rosas vermelhas, e no centro, havia um chafariz – sendo a estátua de um anjo segurando uma jarra. Como dito antes, a mansão era completamente da cor preta, juntamente de suas janelas – que pareciam ter um tom semelhante a vinho.
Jinwoo se lembra que quando sua mãe ô levava para a escola, eles sempre passavam em frente ao grande portão da mansão. Assim, fazendo com que os olhos de Jinwoo fossem imediatamente atraídos em direção a ela, e na maioria das vezes, ele via uma figura em uma das janelas do 2° andar, mas no momento que ele piscava, ela desaparecia.
Alguns anos depois ele descobriu que moravam pessoas naquela mansão.
A família (l/n).
Em um dia específico, o senhor e a senhora (l/n) fizeram uma grande festa, convidando todos da vizinhança. Seus pais não queriam parecer mal educados, então eles aceitaram o convite.
Jinwoo nunca vai admitir, mas naquela época ele tinha medo do casal. Já que os (l/n) apenas vestiam roupas pretas, e tinham essa aura fria e indiferente.
Mas no momento que o casal viu sua família parada na porta da mansão, eles os cumprimentaram com um grande sorriso no rosto – que brilhava tanto que podia ser comparado ao próprio sol – e uma personalidade alegre e gentil.
Jinwoo se lembra que o senhor (l/n) não conseguia parar de balançar a mão do seu pai de uma forma brusca, mas ao mesmo tempo, animada.
–
A mãe de Jin Woo colocou ele sentado em um sofá vermelho macio, enquanto ela vai pegar alguns aperitivos para ele comer.
Vendo sua mãe sumir entre os outros convidados, Jinwoo se vira, apenas para dar de cara com uma criança sentada no sofá de frente para o dele.
Jinwoo se assusta, dando um pulo perceptível. Ele coloca a mão no coração, conseguindo sentir ele batendo rapidamente, mas jinwoo jura que ele estava prestes a sair pela sua boca. Com certeza isso tirou 5 anos da vida dele.
Depois de um tempo, Jinwoo se acalma um pouco. 'Quem é esse garoto? Ele não estava aqui antes...' ele começa a suar frio, olhando para o garoto misterioso com desconfiança.
Enquanto isso, ele estava apenas lá, olhando para Jinwoo com aqueles olhos grandes e dilatados – como uma animal selvagem olhando para sua presa, imóvel como uma estátua.
Jinwoo se pergunta se esse garoto é uma pessoa viva ou é apenas um boneco esquisito e extremamente detalhado, já que ele não parece nem ao menos estar respirando e seu rosto não parece expressar nenhuma emoção específica.
Inconscientemente, os dois começaram a fazer uma competição de quem pisca primeiro. Jinwoo estava com medo de piscar ou desviar o olhar por um segundo e o garoto sumir ou aparecer do lado dele no sofá.
Jinwoo se assustou quando sua mãe apareceu segurando um prato com alguns aperitivos – colocando ele na mesinha entre os dois garotos.
Então sua mãe começou a conversar com o garoto misterioso.
Ela se virou com um sorriso, "Jinwoo esse é (m/n), filho da senhora e do senhor (l/n), diga olá para ele."
–
Depois desse dia, a família (l/n) sempre chamava a família de Jinwoo para jantarem juntos ou apenas passar o fim de semana na mansão jogando golfe – sim, eles tinham uma área de golfe na parte de trás da casa.
Isso acabou resultando nas duas famílias virarem ótimas amigas, juntamente de Jinwoo e (m/n).
Com o passar do tempo, Jinwoo percebeu que não era que (m/n) não tinha emoção ou sentimentos, ele apenas não sabia como se expressar, acabando parecendo uma boneca sem vida que nem no dia que eles se conheceram.
Jinwoo ficou surpreso quando (m/n) disse que no dia da festa, ele estava muito animado para conversar com Jinwoo, mas não sabia como começar.
Então (m/n) apenas ficou lá encarando ele.
Anos depois, os pais de (m/n) se mudaram para outra cidade e deixaram a mansão nas mãos de (m/n).
(m/n) não despertou como um caçador, então ele começou a fazer bonecas de todos os tipos. E até que ele ganhava bastante vendendo elas.
Ele tinha dificuldade para conversar com outras pessoas, então o único amigo ele tinha em todos esses anos, foi Sung Jin-Woo. E mesmo quando Jinwoo teve seu 2° despertar, (m/n) achou muito maneiro e continuou sendo seu amigo de longa data.
Mas uma coisa era certa, Jinwoo sempre deixava Beru na sombra de (m/n).
O problema era que (m/n) não sabia disso.
–
(m/n) estava quase terminando uma das bonecas de uma encomenda.
A última coisa que ele precisa fazer era escolher qual dos dois vestidos ficava melhor na boneca.
'O azul ou o vermelho?' (m/n) se perguntou mentalmente.
"azul" respondeu uma voz do além.
(m/n) deu um pulo, fazendo com que batesse o joelho na mesa. Enquanto se encolhia de dor, ele conseguia ouvir lá no fundo da sua mente, uma voz desesperada se desculpando repetidamente e falando algo como:
"meu soberano vai me matar!!".
Depois desse dia, Jinwoo apresentou Beru para (m/n).
(M/n) achou estranho e desconfortável no começo. Pelo simples fato de que quando ele estava trabalhando, alguém estava lá com ele vendo o que ele estava fazendo no completo silêncio.
Então era assim que Jinwoo se sentia quando os dois eram criança e ele ficava só lá sentado olhando ele brincar?
Ele nunca foi muito de falar, mas adorava ouvir Jinwoo conversar com ele.
Mas depois de um tempo os dois começaram a conversar entre si, e de vez em quando, (m/n) pergunta para a sombra no formato de uma formiga, qual dos vestidos ficaria mais bonita na boneca.
Que nem no dia que eles se conheceram.
E eles definitivamente assistiram dramas juntos na casa de Jinwoo e quando Jinwoo chegava de uma limpa de um portal, (m/n) estava adormecido em cima do ombro de Beru.
୭🧷✧˚. ᵎᵎ 🎀
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Olá Ana! Vou passar uns dias a Lisboa o próximo mês e queria aproveitar para visitar alguns museus mas há tantos que não sei por onde começar a procurar!
Se não te der muito trabalho, podes partilhar uma lista de museus que aches bons e/ou interessantes? Pontos bónus se for na zona de Belém/Baixa mas não é obrigatório
E se souberes algum cantinho giro para comer tbm agradeço! 🙏
Obrigada! ✨
Vou ser sincera, vou fazer copy paste das listas que tenho rpe feitas pq perguntam me isto todos os dias e ja venho preparada
Pra restaurantes
Alfama
Tolan, rua dos remédios
O túnel de alfama
O Tasco do vigário, rua do vigário
Miss Can (canned goods, family owned)
Mesa de Frades
Pateo 13
Roda Viva (comida de moçambique)
Cantinho de São Rafael
Parreirinha de Alfama (se bem que este é de fado e está fechado pra almoço acho eu)
Pra mais em alfama, há ali uma zona porreira que é o largo do chafariz de dentro que fica em frente ao museu do fado. Sobes aí a rua em frente onde fica o lavadouro publico e vais logo dar a um q acho que se chama alfama grill (é nessa rua estreita que fica o Roda Viva). Mais acima nessa mesma rua tens uma quantidade de restaurantes e é tudo bom aí
Baixa and Portas de Santo Antão
Casa do Alentejo (na minha opinião o melhor)
Leitaria A Camponeza
Solar do Bacalhau
A Merendinha do Arco
Solar da Madalena e Bifanas do Afonso pra comer bifana/prego (vou frequentemente ao primeiro)
Mouraria
Food Temple (vegan, possível que não esteja aberto, ainda não percebi o que se passa ali)
O Velho Eurico (possivelmente terá lista de espera)
Tasca Baldracca
Restaurante Cervejaria Santo André
Zé da Mouraria (preço acima da média mas uma travessa alimenta três pessoas. Faz reserva que é pequeno)
Zé dos Cornos
Em Belém não há muito, a maioria ta gentrificado ou é fast food e eu como lá pouco pra saber onde ficam os tasquinhos mas ali ao pé do centro tens o Miolo que é mais in e de brunch mas a comisa é muito boa. Fora isso, relativamente perto tens o eterno Tasca do Gordo que esse sim, é top
Quanto a museus... Na zona da baixa tens o Museu da Farmácia, o museu do chiado (de arte contemporanea), o museu do fado (na minha opinião dos melhores) em alfama, o museu do aljube (MUITO bom), o museu da GNR no carmo, o museu de arqueologia do Carmo (são ao lado um do outro), a casa dos bicos que é fundação José Saramago e que pagas mas o piso térreo é entrada livre e é uma exposição sobre a produção piscícola dos romanos muito boa, o anfi teatro romano e o seu museu respectivo ao lado, a Se de lisboa não está 100% aberta mas podes visitar, a igreja e museu de São Roque que na minha opinião vale 100% a pena, amurakha fernandina / museu do dinheiro. Por fim tens o castelo mas paga se bem, acho que está a 15€ neste momento mas se n tiveres interesse vou dizer o mesmo q digo a todos: podes simplesmente visitar o bairro do castelo.
Em Belém tens os Jerónimos claro, o padrão podes visitar lá dentro e subir mas eu acho aquilo desinteressante, ainda dentro do complexo do mosteiro tens o museu nacional de arqueologia e o museu naval, tens ainda o museu dos coches, museu da electricidade, o MAAT (arte arquitetura e tecnologia), o planetário e o ccb mas o ccb não tem lá nada neste momento mas tem boa vista pra beber café
Ah e claro, os pasteis de Belém. Vou dizer o q digo a toda a gente: sim, tem uma fila longa mas anda depressa. Podes confiar. Mete-te na fila do takeway e vais esperar 3 minutos se tanto, ultimamente tenho levado segundos
Fora da baixa ou Belém aconselho sempre a Gulbenkian e o museu nacional de arte antiga, são dois que na minha opinião valem a pena. Além disso o museu da cidade ou o bordalo pinheiro se tiveres interesse (são em frente um ao outro)
Isto tudo assim de cabeça
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