sender kisses receiver to distract them. (michaela&jack)
nos meses em que conhecia e se relacionava com michaela, várias eram as coisas que jack afirmava que não faria de forma alguma em sua vida, mas acatava a ideia de boa vontade ao saber que deixaria a agora namorada contente. não via a menor graça em estar ao ar livre por tempo indefinido e não entendia como uma pessoa normal conseguiria gostar de pizzas de abacaxi, mas a havia levado até o parque para um piquenique e pedido uma pizza pequena para entregar na casa dela quando sabia que ela estava para baixo, e não conseguiu ir até o apartamento dela por estar com uma pilha de coisas para finalizar em processos com prazos findando naquela meia noite. pois, mesmo achando ideias terríveis normalmente, a conhecia o suficiente para saber que gostaria daquilo, e era o que bastava. fazer algum sacrifício bobo não era nada perto de ver o sorriso dela.
entretanto, enfrentava uma certa provação naquela noite. não era nenhum mistério que mick tinham gostos para filmes muito diferentes, e estava quase certo que o assunto fora tratado logo no primeiro encontro dos dois. também não era a primeira vez que assistiam algum filme juntos e, na maioria das vezes, tentava controlar seus próprios comentários e não deixar tão claro que estava se revirando com certos acontecimentos completamente bregas nas histórias de alguns filmes que ela escolhia. normalmente, funcionava, embora deixasse a desejar em certos casos; tinha certeza de que estivera muito perto de levar uma cotovelada na costela enquanto assistiam e se fosse verdade e simplesmente amor - em sua própria defesa, o quão duvidoso achava aquele filme em específico já fora um tópico de discussão entre ambos -, o que não deveria ter sido concretizado por meros detalhes. contudo, o que assistiam naquela noite estava sendo um em que não conseguia esconder muito bem suas caras.
“não é possível que vocês duas já viram esse filme mais de uma vez voluntariamente.” referenciou emily, que havia aparecido mais cedo para reclamar do barulho de móveis sendo arrastados que o vizinho de cima estava fazendo bem em cima do quarto dela, e que ficou mais quinze minutos assistindo o filme por insistir que sua parte favorita estava vindo em seguida. o que jack não entendia muito bem, porque já estava certo de que a sua seria o início dos créditos finais. “mais de uma vez. no plural. sério, como?” franziu o cenho e olhou para a namorada, que estava apoiada em seu peito. provavelmente querendo esganá-lo por não calar a boca. embora o gênero não fosse o seu favorito, até haviam alguns filmes que gostou de assistir ao longo da vida - não tivera coragem de dizer que já tinha visto um específico antes para mick, depois de ver a sua expressão de expectativa por adorar o filme, e deixou que o mostrasse para ele - e acabava se divertindo e gostando de alguns que assistiu junto dela, como amor a toda prova e como perder um homem em dez dias. o problema real estava sendo aquele filme.
alguns minutos depois, voltou: “sério, não faz sentido nenhum. quem é que finge estar junto e os outros que conhecem a pessoa ainda acreditam? ninguém faz isso na vida real.” argumentou, franzindo o nariz em uma careta. “por que é tão importante pras pessoas fingirem que tão com alguém nesses filmes? elas vão voltar pra vida delas, seguirem solteiras e ainda terem que inventar que tomaram um pé na bunda depois. vão seguir perguntando da pessoa imaginária pelo resto da vida delas.” estava exagerando um pouco? talvez. “parece plot de filme do adam sandler.” o que provavelmente fora a gota d´água para michaela em suas reclamações. “e não é?” retrucou, erguendo as sobrancelhas ao vê-la se virar para encará-lo. “ninguém faz isso, e qualquer um que conhecesse eles ia conseguir sacar que tavam mentindo porque não iam conseguir nem responder uma pergunta. pelo menos naquele filme lá do ryan reynolds eles treinaram antes. e ali ainda tava sendo estranho também!” por alguma razão, estava realmente determinado a encontrar na história do filme um mínimo de lógica. e simplesmente não conseguia, o que só rendia ainda mais reclamações. poderia estar só aceitando e assistindo, como uma pessoa normal, porém, aquele filme estava quase o fazendo arrancar os próprios olhos. “e que negócio d-” o encostar dos lábios dela nos seus o fez abandonar tudo em que estava insistindo para retribuir o beijo, e se virou um pouco para por a mão livre na cintura dela. “o seu método de me mandar calar a boca é ótimo.” murmurou contra os lábios dela, rindo fraco. retomou o contato com certa pressa, apertando de leve onde a mão estava e usando o braço em que apoiava o corpo de mick para puxá-la para seu colo. “você sabe que não tem a menor chance da gente terminar esse filme agora, né?”
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SOPHIE THATCHER? Não! É apenas VIOLET WALKER, ela é filha de APOLO e CONSELHEIRA do chalé SETE e tem VINTE E TRÊS anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há ONZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Vi é bastante ALTRUÍSTA, mas também dizem que ela é PETULANTE. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ɪ. 𝓅𝑜𝒹𝑒𝓇𝑒𝓈 —
Canção de Cura — Como filha de Apolo, Violet tem uma disposição natural para curar, mas, no caso dela, seu talento para medicina se manifestou também em seus poderes, na forma de música. Quando canta, Vi pode fechar ferimentos abertos, amenizar as dores e sintomas de uma doença e até neutralizar venenos, a depender do quanto de energia ela utilize. Ela também pode estabilizar alguém à beira da morte, às custas de usar imediatamente toda sua energia e passar um dia inteiro sem voz, porém, não pode trazer ninguém de volta à vida. Em questão de alcance, seus poderes são mais eficazes quando usados em uma pessoa por vez, visto que tentar espalhar os efeitos de sua canção para mais de um alvo diminui as capacidades curativas de seu canto. Sempre que a semideusa usa demais sua habilidade, ela fica um tempo sem poder utilizá-la, ficando literalmente sem voz, podendo variar de horas a dias, a depender da cura realizada.
Vigor de Luz Solar [ habilidade passiva ] — Quando estiver sob a luz do sol, Violet ganha resistência física aprimorada, sendo capaz de resistir a dor e a ataques severos sem perder a consciência, além de se tornar mais ágil e mais forte, ganhando uma pequena vantagem em um campo de batalha ativo e sendo capaz de alcançar e curar seus aliados com mais facilidade. O efeito não pode ser "desligado", mas é cancelado sempre que ela entrar em uma área de sombra, seja esta causada por nuvens, árvores, guarda-chuvas ou o teto de uma estrutura e, logicamente, não funciona durante a noite. A pele da semideusa brilha levemente com um reflexo dourado quando está sob a luz solar, desta forma é fácil identificar que sua habilidade passiva está em ação.
ɪɪ. 𝒽𝒶𝒷𝒾𝓁𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Fator de cura acima do normal e previsão.
ɪɪɪ. 𝒶𝓉𝒾𝓋𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Membro da Equipe de Curandeiros e faz parte do Time Azul no Arco e Flecha.
ɪᴠ. 𝒶𝓇𝓂𝒶𝓈 —
A arma de escolha de Vi é um arco e flecha, e um bem normal, diga-se de passagem, uma vez que achou melhor se encostar onde era mais “fácil” e onde sua descendência lhe daria alguma vantagem natural. Ela não se interessa muito por combate, sequer considera ter algum talento nisso, por isso não tem nenhuma arma especial, apenas um arco comum.
ᴠ. 𝒽𝒾𝓈𝓉ó𝓇𝒾𝒶 —
— Bonnie Walker não era uma mulher comum, na verdade, ela era apaixonante em todos os sentidos da palavra. Uma belíssima e talentosa cantora da Broadway que nunca recebia “não” como resposta e sempre conseguia exatamente o que queria, Bonnie tinha o carisma e o charme necessários para encantar até mesmo um deus. E foi exatamente isso o que ela fez. Apolo foi rapidamente atraído pelo magnetismo natural da mulher e, eventualmente, o relacionamento dos dois levou ao nascimento de uma linda menina de cabelos dourados chamada Violet. Quando a menina nasceu, Apolo já tinha deixado a vida de Bonnie há meses, um fato que evidentemente enfureceu a atriz, mas ela também não correu atrás, afinal, o show tinha que continuar.
— Desde pequena, Violet foi criada para ser uma cantora e uma artista, com aulas particulares de canto, sempre demonstrando ter um incrível e inquestionável talento, certamente uma herança de sua querida mamãe. Infelizmente, a atenção que lhe era dada pelos instrutores não era nada comparado à atenção de uma mãe. Mas o que Bonnie podia fazer? Ela tinha uma carreira para tomar conta e uma filha para sustentar. A atriz dizia que Violet era seu maior tesouro, mas não agia como tal, sempre colocando seus compromissos e trabalho em primeiro lugar. Assim, Vi, aprendeu a ser independente muito cedo e, consequentemente, acabou descobrindo cedo seu dom de cura, ainda que por acidente, mas foi exatamente nesse período que as coisas começaram a desandar.
— A carreira da mãe de Violet já não era como antes, afinal, a mulher estava envelhecendo, ela já não conseguia os mesmos papéis e seu temperamento explosivo e arrogante estava minando sua credibilidade. Aos poucos Bonnie navegava em direção a um fim de carreira deplorável… a não ser, é claro, que sua querida filha pudesse ajudá-la. A atriz descobriu que Violet era, realmente, sua gansa dos ovos de ouro, afinal, a voz da garota não apenas era majestosa, como também curava as dores físicas daqueles que a escutavam. Em pouco tempo, a mulher foi de atriz renomada para charlatã de marca maior, usando Vi como sua principal atração, ela vendia a cura para doenças incuráveis, prometia tratamento para Alzheimer e só os deuses sabem o que mais. Violet se sentia obrigada a ajudar a mãe, afinal, ela não era nenhuma ingrata, precisava retribuir a mulher que havia lhe dado a vida e gastado tantos anos trabalhando incansavelmente para sustentá-la, ou pelo menos essa era a ladainha que Bonnie oferecia à filha, constantemente se fazendo de vítima e se aproveitando do bom coração da garota.
— Com o tempo, ser uma alma bem intencionada passou a cobrar preços muito caros de Violet. No começo, o abuso era apenas emocional, e a menina se julgava forte o bastante para suportar sua mãe tóxica até ter idade suficiente para conseguir um emprego e viver sozinha, porém, as surras começaram. Quando uma das sessões de cura de Bonnie não vendia bem, quando perdia clientes e, principalmente, quando Vi ficava sem voz, a mulher perdia o controle e descontava tudo na filha. Era ainda pior quando Violet admitia para a mãe que não aguentava mais enganar aquelas pessoas, afinal, suas canções não eram milagrosas. Gradativamente, Vi percebia sua alma perdendo brilho, cedendo ao buraco negro de vaidade e ganância criado por sua mãe, por um tempo ela genuinamente acreditou que suas habilidades fossem algum tipo de maldição. Então, num dia em que o sol estava escondido pelas nuvens, ela fugiu, encoberta pela chuva.
— Após algumas semanas vagando e se escondendo da polícia, Vi foi encontrada por um sátiro, que a levou até o Acampamento Meio-Sangue junto de um grupo com outros semideuses. A viagem foi árdua e permeada de perigo, pois, no caminho, o grupo foi atacado mais de uma vez por monstros e, se não fosse pela filha de Apolo, talvez nem todos tivessem chegado ao acampamento com vida. Pela primeira vez, Violet sentiu que estava fazendo a coisa certa, usando seu dom da maneira que ele realmente deveria ser usado, foi como se uma parte da inocência e da pureza que ela tinha antes tivesse sido restaurada e, por um momento, ela realmente acreditou que poderia brilhar tanto quanto o sol, por um momento, seus poderes realmente lhe pareceram como uma bênção.
— Desde que chegou ao Acampamento Meio-Sangue — e foi rapidamente reclamada por Apolo — Vi saiu de suas imediações apenas quando estritamente necessário; para missões ou para estudos, visto que agora ela tinha o objetivo de tornar-se médica. Finalmente, a garota sentia que estava livre, e que podia seguir sua verdadeira vocação. Quando a oportunidade lhe foi dada, ela foi para Nova Roma estudar medicina, e a garota estava lá quando recebeu a mensagem de íris do Senhor D. exigindo o retorno de todos. No fim, a semideusa obedeceu, ainda que a contragosto, imaginando que algo sério devia ter acontecido para que o diretor mandasse aquela mensagem. Ao descobrir o que havia acontecido com o Oráculo após a profecia, Vi rapidamente retornou ao seu posto na Equipe de Curandeiros do acampamento, para ajudar Rachel e os outros campistas no que fosse possível.
ᴠɪ. 𝓉𝓇𝒾𝓋𝒾𝒶 —
— A semideusa fica extremamente irritada quando a chamam de qualquer coisa além de Violet ou Vi. Viv, Vivi, Vivizinha ou qualquer variante extraem reações variadas desde um pisão no pé até um chute no saco, depende do contexto.
— Ainda que seja bastante irritadiça, Vi é extremamente gentil e humilde, um comportamento que contradiz o rosto sério e maneirismos arredios.
— Embora tenha uma voz belíssima e seu trabalho constantemente exija que ela faça uso de seus poderes, Vi não gosta de plateia ou de palcos. Prefere ser observada apenas por seus pacientes; uma sequela do abuso que sofreu da mãe. Apesar disso, ela adora cantar e ama a sua voz.
— Também é importante lembrar que, após anos morando com uma oportunista, narcisista e mitomaníaca, Vi odeia mentiras e enganações, o que faz com que ela normalmente se mantenha longe dos filhos de Hermes. Só por precaução.
— Não importa a música que Vi cante, sua Canção de Cura funcionará desde que ela conheça a melodia e a letra... e cante com emoção, é claro. Se você pedir pra ela cantar "Brilha linda flor..." há a possibilidade de ela se matar na sua frente.
— A voz dela é um pouco rouca, como a de uma cantora de rock — coincidentemente, é o que ela costuma cantar, assim como punk rock, pop-punk e indie. Sua música favorita é Wonderwall e Smells like Teen Spirit (a única música do Nirvana).
— Ela aprendeu ASL para se comunicar com as pessoas quando fica sem voz após usar demais seu poder. Vi também carrega um bloquinho para anotar o que precisa dizer para aqueles que não conhecem linguagem de sinais.
— Vi é bissexual, embora seja reservada no geral, se a questionarem sobre sua sexualidade ela não tem problemas em responder. Apesar disso, a garota costuma estar muito ocupada com a própria carreira e os próprios objetivos para perseguir quaisquer noções de romance. Enquanto alguns colecionam dates, Violet coleciona uma lista de pobres coitados que tiveram a coragem de se declarar para ela. Apesar de tudo, ela sempre é muito gentil e elegante quando decide dar um fora em alguém.
— Deseja profundamente se formar como médica e poder ajudar tanto mortais quanto outros semideuses. Ela acredita que o seu poder é um tipo de higher calling, e ela pretende atender a esse chamado.
— Violet ama musicais e cantar suas músicas favoritas no chuveiro — mas não conte isso pra ninguém!
— Ela adora jaquetas e gosta de usá-las por cima das blusas do acampamento. Jaquetas de couro, jaquetas de aviador, bomber jackets... não importa, ela provavelmente vai estar usando uma acompanhada de um coturno ou uma bota acima do joelho. Quando veste algo estampado normalmente opta por padrões e desenhos de sol.
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(Ruby Cruz, 25 anos, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é FAWN, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ESPECIALIZAR-SE EM TELEPAIA COM ANIMAIS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja DILIGENTE, você é TRAVESSA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: SER GUIA E ENTUSIASTA DOS ANIMAIS NA FLORESTA DAS FADAS.
˖ 𝐬𝐤𝐞𝐥𝐞𝐭𝐨𝐧 ˖ 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ˖ 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ˖ 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 ˖
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Fawn gosta de aventuras, por isso, busca enxergar toda a situação como tal. Sua curiosidade sempre tende a falar mais alto que sua razão, não pensando no lado negativo da situação. Pode não admitir, mas é uma grande fã da alienação, preferindo forcar-se no que lhe diz respeito a buscar respostas para todas as perguntas que começaram a ser feitas desde a chegada dos novos intrusos. Até pode ser do seu interesse que busque por ajuda, se solicitada. Mas deixa claro que seu interesse e foco estão 100% destinados aos animais.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Fawn é uma fada dos animais, por isso, um dos seus melhores amigos é um sapo. O seu animal favorito.
Não é uma pessoa que pode ser levada muito à sério, ainda que se esforce para tal. Adora pregar peças e fazer travessuras. Se você nunca caiu em uma das pegadinhas dela, é possível que isso ainda aconteça.
Embora seja teimosa o suficiente para negar, é extremamente competitiva e adora jogos desafiadores.
Ainda que seja pressuposto que uma fada dos animais seja fluente na língua deles, Fawn é a única que consegue se comunicar com todos sem exceção.
Por ser cuidadora de muitos animais, tende a ter um lado maternal e protetor, o que acaba passando para as fadas mais próximas e não apenas seus animais recém-nascidos.
Tratando-se de uma fada dos animais, não é exatamente uma novidade que Fawn não coma e nem use nada de origem animal.
Desleixada e bagunceira, não é uma das fadas mais organizadas. No entanto, Fawn finge ser.
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