Tumgik
#me recuso a fazer outra conta lá
misskanda · 7 months
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que raiva do xwitter que não me deixa mais ver os threads das pessoas sem ter conta. Por causa disso, devia ser proibido página de notícia/fofoca colocar link pra thread em vez de dizer tudo o q tá escrito lá
É muita falta de solidariedade com quem fez limpeza digital
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anyhs-themes · 3 months
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HIATUS (pt)
Sobre meus temas? Eu não estou mais aceitando encomendas, mas todos os meus temas continuarão disponíveis por enquanto, porém eles não serão mais atualizados, então use por sua própria conta e risco.
Onde me encontrar? Você ainda pode me encontrar no meu blog pessoal (@anyhsalinas ). E se tiver uma pergunta relacionada a temas/HTML/CSS/JavaScript para me fazer, desde que seja uma pergunta simples talvez eu tenha tempo de te ajudar, então mande para o meu blog pessoal (aqui) APENAS. Nem tente perguntar sobre essas coisas nas minhas outras redes sociais onde o foco não é temas para Tumblr, por favor, ou eu irei te bloquear (eu já tive pessoas fazendo isso e é algo que me irrita pra caramba, respeite meus espaços, por favor).
Por que estou parando?
Um dos maiores motivos de eu amar o Tumblr era a possibilidade de personalizar nossos blogs como a gente quisesse e transformar eles no nosso próprios espaço com nosso próprio estilo. E por isso eu comecei a fazer temas pra mim mesma e pra outras pessoas. Mas nos últimos anos o Tumblr tem meio que negligenciado essa característica da plataforma:
Clicar em um blog no Painel do Tumblr agora te leva para uma página com a aparência padrão do painel (essa aqui) e não a versão personalizada do blog (essa aqui), o que fez com que personalizar nossos blogs se torne uma coisa sem sentido porque a gente leva um tempão personalizando e depois o tema pode nunca nem ser visto por ninguém;
Essa mudança também tornou possível que pessoas me mandem mensagens sem nem ver as regras para as minhas mensagens primeiro;
E não vamos esquecer do fato de que agora a gente precisa entrar em contato com a equipe do Tumblr pra pedir e esperar por permissão pra poder usar JavaScript em páginas personalizadas, o que deixou as coisas desnecessariamente mais difíceis pra quem quer usar nossas páginas personalizadas (eles dizem que é por segurança, mas ainda é possível usar scripts no tema principal, então qual é o sentido?).
Vamos falar sobre criar posts também:
Não é mais possível usar alguns códigos básicos de HTML em posts, o que tornou impossível pra mim postar tutoriais (já que isso bloqueia os códigos que eu estou tentando ensinar) -- o que me fez precisar criar um blog no Blogger pra postar meus tutoriais lá, e assim ter que ficar cuidando simultaneamente de 2 blogs sobre exatamente os mesmos assuntos, o que é meio chato;
Também o novo editor de postagens tem tido uns bugs bem chatos comigo. Às vezes, quando eu tento copiar um pedaço do texto que estou escrevendo, ele apenas não copia de jeito nenhum. Às vezes ele duplica parágrafos sozinho sem motivo...
O Tumblr também tem tomado decisões ruins (pelo menos na minha opinião) ao longo dos anos sobre que tipos de conteúdo permitir na plataforma, o que causou sérios problemas para a própria plataforma (como você deve ter visto nas notícias naquela época), mas mesmo antes disso também causou uma grande mudança na comunidade e a maioria dos blogs que eu amava (os blogs de meme, poesia e fandoms de séries e bandas que curto) se mudaram para o Twitter (eu ainda me recuso a chamar de "X", kkk) e outras redes sociais. Então boa parte do que eu amava nessa plataforma se foi pra sempre e as únicas coisas ainda me mantendo aqui são as coisas que eu tenho salvas nos meus blogs, meus posts favoritados e rascunhos (basicamente conteúdo personalizado e mods pra The Sims que eu achei por aqui, kkk).
Eu não tenho usado o Tumblr regularmente há... anos, na verdade. Só às vezes dou uma passada por aqui. E eu não tenho mais sentido alegria em desenvolver temas pra essa plataforma, porque agora, depois de todas essas mudanças, se tornou algo meio sem sentido. Eu também tenho andado ocupada com outros projetos que eu tenho curtido mais fazer, como meus canais no Youtube e artesanato. Então eu tô deixando essa parte da minha vida pra trás... Eu não gosto de dizer que isso é um fim porque eu sempre posso mudar de ideia. Mas a menos que o Tumblr volte a fazer do nosso tema personalizado a página principal dos nossos blogs (ao invés daquela página sem graça com a aparência padrão do Painel), eu não acho que vou voltar a fazer temas pra essa plataforma.
Mas obrigada a todos pelo apoio nesse blog e por usarem meus códigos por todos esses anos! Desejo apenas o melhor pra todos vocês. 💕
— Anyh's Themes (2013 - 2024)
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nyxp · 3 months
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Eu tenho que estar pesando 50kg em abril
Em abril vou ter dois dias importantíssimos:
1- Meu aniversário
2- Aniversário de um amigo meu
Adivinham?O aniversário dele é dois dias depois que o meu e pra piorar vamos passar o aniversário dele em um RODÍZIO de sushi. Todo mundo quer comer sushi, inclusive eu, mas isso não deixa de me fuder.
Outra coisa mais importante do q o aniversário dele é o meu próprio aniversário. ME RECUSO a passar meu aniversário não pesando pelo menos 53kg.
Tumblr media
Complicado q a páscoa vai cair bem no dia 31 de março. Não sei oq q vou fzr quando a páscoa chegar. Penso em jogar tudo fora, mas cara... sla
Enfim, tenho que arrumar um jeito pra pesar NO MÍNIMO 53kg em abril. Quero estar pesando 50kg, mas se eu estiver com 53kg já vai ser um alívio.
Tecnicamente eu estou pesando 54kg, mas por conta do meu inchaço da 56kg na balança.
Vou fazer de tudo pra desinchar e emagrecer o máximo q eu conseguir até lá.
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jenifermoraess · 1 year
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Ingá, 03 de dezembro de 2022
Querido Diário,
É assim que se começa um diário, não é?
Atribuindo afeto a algumas folhas de papel como se elas fossem suas melhores amigas. Se eu não me engano, agora vem a parte que conto sobre como foi o meu dia. Então lá vai: foi uma merda! Igual a todos os outros desde que eu e minha irmã nos mudamos.
Na verdade, é por causa dela que eu estou aqui, escrevendo sem saber muito bem sobre o quê. Débora disse que seria bom expressar meus sentimentos de alguma forma, depois de tudo o que aconteceu. 
 Sendo assim, já que eu não consigo verbalizar meus pensamentos, a escrita é a melhor opção, na cabeça dela. Francamente, não sei se concordo muito, mas pelo menos estou tentando.
Tudo começou quando... bem, quando eu nasci.
Até porque, ao contrário do que os meus pais pensam, eu não "virei" lésbica.
Eu sou lésbica. Desde o dia em que vim ao mundo.
E, se eu demorei tanto para entender e expressar isso, a culpa é de pessoas intolerantes como eles. Eu não planejava "sair do armário" ou algo do tipo. Pelo menos não tão cedo. Mas aí a Julia chegou na minha vida e mudou tudo. O tempo foi passando e as desculpas acabaram. 
Dormir junto com a "melhor amiga", como ela era apresentada, ao menos três vezes por semana estava levantando suspeitas demais. Minha mãe, que já tinha lá suas desconfianças, descobriu nossa farsa primeiro. Tudo por causa de um story no Instagram, gravado por uma ex-colega de classe de Julia.
Estávamos em uma festa da universidade quando encontramos com ela. Minha namorada nos apresentou e conversamos um pouco. Não demorou muito até que ela voltasse para o seu grupo de amigos e eu lembro de ter sentido um aperto no peito.
Se eu pudesse voltar no tempo, iria embora naquele momento. Mas, ao invés disso, fui para a pista de dança como Julia tanto queria. Cantamos, dançamos e nos beijamos muito mais vezes do que tenho guardado na memória, provavelmente.
Foi durante um desses beijos que a tal da ex-colega nos viu outra vez.
E nos filmou.
Fica claro pelo ângulo do vídeo que não foi proposital. Ela estava gravando o palco e a gente estava no meio do caminho. Mas isso não muda o que aconteceu: ela postou a filmagem nos stories e, de alguma forma que só a magia das redes sociais pode explicar, o vídeo chegou na minha mãe.
Eu dormia profundamente quando ela entrou no quarto de surpresa, gritando e derrubando tudo o que via pela frente. Meu pai, alarmado pela confusão, foi ver o que estava acontecendo e ficou tão furioso quanto minha mãe ao assistir a gravação.
Não lembro o momento exato em que Débora interviu, mas preciso agradecê-la pelo resto da vida. Entre lágrimas e xingamentos, minha irmã arrumou duas malas e chamou um Uber. Foi um alívio parar em frente ao prédio da Julia depois de ter enfrentado um dos meus piores pesadelos.
Apesar do susto, ela e a família nos receberam de braços abertos. Eu e Débora ficamos lá por uma semana inteira, sem saber o que fazer. Nós já tínhamos planejado sair de casa por conta da faculdade, mas ser expulsa era outra coisa. Por isso, juntamos todas as nossas economias e alugamos a kitnet mais barata que encontramos em um dos primeiros sites que apareceu na internet. Nos próximos dias, pedimos um empréstimo no banco, o que dobrou a raiva que meus pais sentiam. Era o que tínhamos no momento.
Foram dias difíceis e continuam sendo. Ainda não tive forças para voltar à minha antiga casa e sempre que o contato com a minha família é necessário, Débora se torna uma espécie de mediadora. Espero que as coisas melhorem em algum momento, mas, enquanto isso não acontece, me recuso a aceitar algo menor do que respeito. Por quem eu sou e por quem eu amo. 
Se você se identificou com o meu desabafo de alguma forma, acesse o "Pode falar", um canal de ajuda em saúde mental para jovens de 13 a 24 anos. Além disso, você pode desabafar usando a hashtag #ApenasUmDiário. Acredite, você não está sozinho ♥
Com amor, Jenifer.
Essa publicação faz parte de um trabalho transmídia elaborado para a disciplina de Criação Verbal II do curso de Comunicação e Multimeios - Universidade Estadual de Maringá.
Criação de Alana Beatriz Natalino, Ana Laura Correa dos Santos, Ayumi Fugie, Jamylla Heloise dos Santos e Mariana Saito.
Orientação de Cássio Ceniz.
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wefloated · 2 years
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1:32 da madrugada:
a ausência do meu sono se justifica por uma imensidão de vazio que habitualmente me abraça, principalmente nesses horários onde fica tudo tão quieto. quieto lá fora, não aqui dentro.
durante essa lacunas, eu costumo ser devorada por lembranças distintas mas igualmente dilacerantes, na maioria das vezes me recuso que uma delas envolva você. hoje não deu, eu me rendi à saudade de quem nós éramos, me rendi ao remorço de não ter sabido lidar comigo o suficiente que te fizesse ficar, mesmo que só por mais alguns dias, pra que eu pudesse achar coragem em alguma partezinha abandonada dentro de mim.
1:36 da madrugada:
hoje, despretensiosamente, ouvi uma risada muito parecida com a sua e ri junto automaticamente, não um riso jocoso. foi um riso de identificação, assim, natural, sem intenção. quando me dei conta que há muito tempo não ouvia sua voz, mas lembrava dela, perfeitamente.
eu ainda sei a entonação que usa nas palavras, o vocabulário, os suspiros que costuma dar entre as sentenças, o teor do seu humor e as coisas das quais provavelmente acharia graça.
pensei por mais alguns segundos e percebi que 'saber' deveria ter sido conjugado no passado. eu sabia, mas não sei mais. o que eu acredito saber faz parte de alguém que não é mais a pessoa que eu conheci. continua sendo você, mas não naquele instante, com aquelas manias, aquelas vontades.
não te conhecer mais me consola na mesma medida em que me irrita, porque eu me coloco no controle apenas das memórias, e elas incomodam, porque não vão embora, e você foi.
me indago constantemente se em algum momento vago e apático do seu dia eu chego a passar pela sua mente também, como algum sentimento com qualquer carga que seja, mas duvido. duvido que seja tão vazia quanto eu, que sobre espaço pra guardar momentos não mais virtuosos, certezas desfeitas e vontades passadas.
me convenço diariamente de que o sentimento de perder uma pessoa viva é um dos mais debilitantes que alguém pode ter. te conheci num momento em que nossas vidas eram vitrine uma da outra, e a minha visão da sua existência era minha apenas. você ainda existe, outrora não mais pra mim, só pros outros.
a sua morte dói porque você continua viva pra eles, e eu não posso fazer absolutamente nada, porque o que resta está preso num período de tempo inalterável e inalcançável.
1:51 da madrugada:
eu sinto sua falta.
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b-angelotti · 3 months
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Não escrevo há algum tempo. Mas acho que é o que preciso agora. Li uma postagem no “Twitter” ( me recuso a chamar do nome atual kkk), que dizia:
- “ Eu sei quem foi o errado de um término por quem segue em frente primeiro. E quem nunca mais teve um relacionamento, era o certo.”
Então, deixa eu contar uma coisa: isso não é verdade! E senta, que lá vem história.
Havia uma garota independente e decidida do que sempre quis da vida. Ela já havia tido 2 relacionamentos, um deles muito tóxico; já o outro mais saudável porém não era suficiente. E ela achava que sabia se defender do mundo e de qualquer coisa que viesse. Ninguém morre de amor, era o que ela pensava. As decepções que tinha passado criaram uma barreira, e ela acreditava fielmente que ela nunca entregaria 100% do amor dela.
Então em uma tarde do mês de julho, num lugar frio no meio de um dos eventos que ela mais amava ir, ele chegou. Na verdade ele sempre esteve ao redor, mas nunca tinha tido coragem o suficiente para se aproximar. Talvez intimidado pela forma como ela sempre se blindou de outros caras que tentaram se aproximar, talvez por ela sempre estar de cara fechada enfiada em algum livro. Ela ficou intrigada com a abordagem, achou tão “clichê”, mas testou para ver onde aquilo daria e até onde ele estava disposto a algo.
O que ela não sabia era que depois dali, tudo mudaria. A distância entre os dois fazia com que os reencontros fossem sempre tão intensos quanto o primeiro beijo deles. Mas ainda não havia sentimento, era “casual”, e todas as vezes seguintes acabava ficando mais difícil de se separarem. Até então nenhuma conversa sobre esses sentimentos, ambos em suas rotinas em cidades diferentes mantinham contato vez ou outra. Outros tempos, não havia WhatsApp, eram ligações de minutos ilimitados por 0,99 ou MSN/SMS.
Os anos passaram, 2 anos sendo mais exata. E ali em mais um reencontro eles tomaram uma decisão, talvez impensada ou apenas por querer ficar perto. Naquela tarde em meados de junho, eles jogaram um jogo perigoso, tão perigoso que ambos poderiam sair machucados.
Há uma música que diz: “ se a gente ja soubesse como vai ser a viagem, antes mesmo de comprar nossa passagem, a gente já virava pro outro lado e dormia tão só”. Eles não sabiam como seria, ambos pularam de uma altura nada segura.
Ele era o tipo de garoto que demonstrava uma confiança em si mesmo absurda, tinha presença e era protetor. Daqueles que passam segurança de estar ao lado, demonstrava saber aonde queria chegar. Muito decidido das próprias escolhas, não abaixava a cabeça para ninguém.
O que ele não sabia era que ela era ótima em ler as pessoas, assim como em ver além da névoa. Ele não percebeu quando ela enxergou a alma dele, ela o viu por quem ele realmente era. Ela encarou os medos dele, as inseguranças e tentativas de auto defesa. Quando ele deu por si, ela era a única que o fazia falar, se abrir, confiar.
Criaram então a própria forma de comunicação, apesar da distância se falavam todos os dias. Pessoalmente se comunicavam pelo olhar, sabiam o que estavam sentindo só de se encararem. Era real, era puro.
Mas a vida não é uma linha reta, e numa dessas baixas eles se perderam um do outro.
Ele acreditava que ela não estava disposta a fazer tudo o que ele estava disposto a fazer por ela.
Ela acreditava que ele estava em crise, que quando ele se encontrasse voltaria para ela.
Não havia nada nesse mundo que ela não faria por ele. Até se afastar, até aceitar a decisão dele de ir embora. Naquele momento ela se deu conta, 100% do amor dela era dele. Altruísta a ponto de saber respeitar que talvez a felicidade dele morava longe dela.
Ele em suas convicções reais demais para serem contestadas foi. E não voltou, não para ficar.
Ela teve que mudar, mudou de cidade, de faculdade, de rotina. Qualquer coisa que fizesse pensar um pouco menos nele. Perderam contato.
Tempos depois, alguém se apresentou a ela. Alguém calmo, com um coração enorme capaz de amá-la apesar de todas as cicatrizes dela. Ela então disse: meu amor pertence a outro. Mas se quiser ficar, acho que encontraremos uma maneira.
Talvez ela subestimou esse coração puro, achou que ele não a suportaria e não suportaria a bagagem dela. Ela aprendeu a amá-lo também. Mas nunca mais seria inteira novamente, ela não tinha mais 100% do amor. Ela estava quebrada.
Meses passaram, anos passaram. Ela tinha seguido em frente, foi no fluxo que a vida a levara. Mas não havia um dia sequer que ela não pensasse naquele cravado em sua pele em forma de música. 10 anos passaram, e nada nunca mudou.
Essa foi a forma resumida de uma história de anos, mas para deixar claro que nem sempre quem segue em frente estava errado. Muitas vezes só cansou de esperar por algo que poderia ter sido, mas não foi. Nao por agora, não por enquanto.
Até uma próxima vida, talvez.
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xalucs · 8 months
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5 frases
Bom eu acho que essa é a minha vida agora, escrever aqui sempre que eu quiser escrever pra você, porque eu me recuso a te mandar mensagem de novo e nos fazer passar por esse desconforto que foram as últimas vezes. Eu achei um dos seus diários, as coisas que vc escrevia quando tava sentindo ou pensando demais e me deu uma súbita vontade de conversar dnv com você de novo. Da última vez escrever aqui parece ter ajudado então eu vou continuar com essa trend que é bem menos desgastante e nociva para a gente. A verdade é que eu não sei o que eu falaria com você se eu conseguisse mandar mensagem também, hoje é um dia muito estranho pra isso estar acontecendo porque eu me sinto bem demais comigo, tenho um encontro marcado com alguém que eu gosto bastante, tenho me sentido bonito e bem comigo mesmo e inteligente também por estar entendendo grande parte das matérias da faculdade. Mas mesmo assim, 5 frases suas escritas no meu caderno de cálculo que eu estava abrindo pra passar matéria a limpo me colocaram nesse estado reflexivo. Foi algo breve como você listando coisas que te afligiam, eu vi que o início do nosso relacionamento também estava ali e me pergunto se é algo que você ainda estava lidando ou se foi o que você já lidou. Bom eu espero que você esteja melhor, o que quer que você esteja vivendo eu espero sinceramente que seja bom. Eu acho que nunca vivi a filosofia de "se você ama, deixe livre" tão intensamente e com tanta convicção na vida, e isso faz eu me sentir muito orgulhoso, como se fosse um grande marco de desenvolvimento de personagem que eu sabia que teria que alcançar. Eu tenho amado outras pessoas também e feito isso de maneira muito mais livre, tive uns desentendimentos por conta disso também e umas cobranças que não cabiam ocorrer e eu tô aprendendo a me respeitar e me valorizar o bastante pra me retirar desse tipo de situação, eu gosto de pensar que você ficaria orgulhosa de mim. Bom, eu te amo, e se você ler isso e se sentir da mesma forma por favor me manda uma mensagem, fala sei lá, como anda a vida, os relacionamentos, a sua mãe, como tá a miazinha e o bolota.
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ninaemsaopaulo · 9 months
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Hoje meu terapeuta-gato conseguiu o que vem tentando desde que começamos: me fazer chorar.
Ele comprou um tapete novo, que combina com as almofadas. Fez isso porque eu criticava muito o tapete antigo. Coincidentemente, entregaram ontem na casa dele. O que lhe fez chegar mais cedo para estender o tapete antes que eu entrasse na sala. Gostei de estreá-lo. Tem uma textura boa, a combinacao de cores é bonita e, já que me recuso a deitar no divã, agora posso sentar no tapete, mantendo contato visual.
A outra coincidência é que ele estava lendo As cidades invisíveis, de Ítalo Calvino, antes de eu chegar. Um trecho específico, sobre uma cidade habitada por m0rt0s. Releu para mim, em voz alta. Não sem antes recomendar que eu segurasse o choro. Eu não segurei. E finalmente consegui dizer, ou repetir, o quanto estou cansada, cansada de estar cansada, de continuar tentando, com medo de ter medo, gerando crises de pânico por medo da ansiedade, um ciclo vicioso. Consegui dizer que não fui lá em maio porque era o mês do meu aniversário (também é aniversário dele, somos taurinos), e ele já esperava que eu detestasse aniversários, pelo menos os meus. Daí confessei que costumo me dopar no fim do ano para não ter que passar pelas festividades e é um alívio quando o novo ano começa - me sinto renovada, como as pessoas que fazem o ritual de vestir branco e pular ondas. Consegui falar dos meus pais, assunto recorrente. Mas também falei pela primeira vez do Sergio, como foi perdê-lo, ter sido a última pessoa com quem ele conversou, cochilar no meio da tarde, acordar e descobrir que ele não estava mais "aqui". De modo que não seria ruim viajar para uma cidade de pessoas m0rt4s e, como o personagem do conto, descobrir que também eu estou m0rt4, me reconhecer no meio deles, porque eles me reconhecem. Mas estou viva, indo à terapia, tentando. Não é a primeira vez que escuto isso. Recentemente, um amante disse que meus pais estão m0rt0s, mas eu não. Para as pessoas ao redor, devo estar agindo como um zumbi, só agora me dei conta. É que me sinto uma m0rt4-viva, uma pessoa sem vida, sem objetivos, sem vontades. Mas estou indo à terapia, tentando. E nem sei o por quê.
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alchemy-bywyd · 1 year
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Desabafo
O cara não trabalhou durante 5 anos, aí começou a trabalhar agora e acha que todo mundo tem que trabalhar. Aí vc vai dar uma opinião sobre uma vaga que já viu na empresa do cara e sabe que a vaga é uma merda na área que vc é formado, aí os caras da call ficam “ah mas vc tá recusando pq não tem conta pra pagar e não sei oq”, vai se fude na moral, trabalhei 3 anos em empresas de merda, que literalmente me foderam a cabeça, eu tenho as minhas coisas, fico todos os dias fazendo minhas coisas e sendo produtivo e os caraio aqui comigo, não falo nada de ninguém pra ninguém, aí 1 UMA opinião que eu expresso, nego vem me botar na cruz pq, “SEGUNDO ELES” eu recuso trabalho merda pq não tenho conta pra pagar...
Se foder na moral.
Tenho meus objetivos SIM, não tô um aquém da vida, nem tatuagem que eu queria muito fazer não vejo como prioridade, vejo outras coisas muito mais a frente do que eles tudo, mas não, tenho que ser igual as flor do campo que acha que todos os trampos lá são válidos, quando NÃO SÃO!
Estou a anos me especializando pra pegar um bom trabalho numa boa empresa, estou focadíssimo em uma parada que enxergo e sempre me aparece oportunidade e que vai me dar um retorno absurdo logo menos, então porra, não enche o caralho do meu saco com um bagulho que VOCÊ acha que é melhor, EU sei o que é melhor pra mim, e não vou te encher o caralho do saco.
Vai dar certo pessoal, vai dar pq eu sinto que vai dar, e to a uns meses me preparando especificamente pra isso, aí quero ver nego vir me falar alguma coisa quando eu tiver conquistando tudo que almejo, quando eu tiver tirando meu mestrado na Espanha e os caraio todo, se fuder.
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Incontrolável
É pra cá que eu venho quando não tenho mais pra onde ir. Uma parte da minha intimidade justa de ser compartilhada com quem já me conheceu tão profundamente... Acho que eu deveria ter vindo pra cá antes. É aqui que me reconecto comigo mesma, nas palavras. Talvez você já tenha percebido isso de mim; como eu gosto de me expressar dessa forma.
Busco um conforto nessas letras, porque aqui dentro só sinto tristeza. É tanta tristeza que parece que uma hora estabiliza e essa estabilidade se chama vazio. Tristeza pelo o que você me fez sentir e pelo o que eu te fiz sentir. Sinto muito por todas as ações e palavras duras que já usei com você durante todo esse tempo. Pra nos proteger as vezes agimos diferente do que gostaríamos e você sabe bem disso. Da mesma forma que suas inseguranças e impulsos não refletem seu sentimento, digo o mesmo por mim. Eu espero que no fundo você saiba...
Uma dúvida que sempre terei e tenho que aprender a lidar com isso. Será que você me enxerga com todos meus movimentos, mudanças, tentativas? Me dói pensar que talvez eu nunca seja compreendida, mas faz parte da vida. Eu te digo que te enxergo, sempre enxerguei e isso foi o que me manteve. Infelizmente, enxergar tudo isso não é o suficiente se mesmo com os avanços a gente se sente machucado. E tudo o que eu digo aqui reflete pros dois lados.
Tem sido muito difícil aceitar que você não tá aqui. Eu te esperei tanto... Você sabe o quanto minhas raízes e meu espaço tem valor pra mim e por isso eu fiquei tão triste das vezes que você disse que não voltaria ou que não gostava do que eu tinha aqui. Ainda assim eu sempre me movimentei para estar no seu espaço ou para me fazer presente quando não estava fisicamente. A casa ta pronta pra você, eu tava pronta pra você... minha cama ta vazia e era pra você ta la agora. Suas fotos ainda tão na minha cabeceira. E essas noites eu tenho passado em claro olhando todas elas. Digito mensagens que não vou mandar. Lembro de momentos que não vão voltar.
Eu já me perguntei tantas vezes, porque Deus colocou pessoas tão diferentes juntas? Acho que já falei isso com você. E eu ainda não tenho a resposta. Talvez seja pra gente enxergar o mundo por outra ótica. E nessas diferenças a gente acaba criando um duelo de quem pensa o que, mesmo que numa briga silenciosa com atitudes sutis ou num diálogo aberto e explícito. Peço desculpas pelas vezes que falei como se eu soubesse de tudo - no fundo eu sei que não sei de nada. E falando em não saber de nada, não diga que “quanto mais acha que sabe, menos sabe”. Isso não é verdade. Você pode dizer isso com raiva no coração, mas no fundo você sabe sim! No fundo você me conheceu como talvez ninguém tenha conhecido. Nada foi uma mentira. Nada.
Você me ensinou a amar coisas em mim que eu não gostava antes, mas também fez eu duvidar de coisas que eu tinha certeza ou que eu fazia naturalmente, sem pensar que era certo ou errado. Sabe uma história que me marcou? A que você foi pra festa e ficou sozinho e ali você entendeu que as pessoas podiam ser ruins. Aquilo ficou em mim e eu pensei que não queria entender isso. Eu me recuso a cair a ficha de que as pessoas podem agir com maldade e eu sei que em algum momento posso me arrepender disso. Talvez por isso também quando eu vejo alguma ruindade eu não consiga assimilar como a pessoa foi capaz... Está além da minha compreensão e isso pode ser uma limitação minha. Você queria que eu mudasse o meu olhar, mas isso faz parte de quem eu sou e talvez isso só continuasse machucando você... Assim como ver a maldade me machucava. Pra evitar isso você cria um muro e como você já me disse, você pode acabar afastando as pessoas. E quanto mais você reforça isso, pode realmente afastar e você só confirma a afirmação... é um ciclo que só vai se romper no momento que você conseguir se libertar. Em alguns momentos você abaixou esse muro pra mim e eu sei quando foi cada momento desse - me senti honrada e agradeci silenciosamente. 
Existem traços nossos que nos incomoda e temos que ir atrás de mudar. Eu admiro suas tentativas e confirmo que acompanhei todas que me couberam com muita honra e admiração. Eu vejo você em constante luta consigo mesmo e as vezes você se sente quase perdendo pra si mesmo... mas eu vejo uma força GIGANTE em você. Me dói a sua desesperança, me dói a sua cortina fechada o dia inteiro e a vontade de que o dia só acabe e comece outro e acabe... na tentativa de que algum dia tudo acorde com as coisas no lugar. Mas nada nunca vai estar no lugar se a gente não colocar. Isso inclui questões que a gente não quer encarar - como nossa relação com nossos pais. Dizem que a gente só consegue seguir determinados pontos na nossa vida quando a gente perdoa nossos pais. Dizem também que antes de vir ao mundo nós pedimos pra nascer e escolhemos quem nos dará o dom da vida. As vezes isso pode parecer peso demais, mas todos temos nossas missões na terra. Você me ensinou a enxergar tudo isso de uma nova forma, a minha relação com meus pais. Em relacionamentos a gente pode aprender várias pequenas coisinhas sobre o outro, sobre nós, uma mudança de comportamento aqui ou ali, mas eu te digo que meus aprendizados com você foram muito mais sobre questões profundas sobre quem eu sou e o que eu quero. E pra isso eu me quebrei em pedacinhos... 
Ai, esses pedacinhos. Eu vi eles se quebrando e eu escolhi juntar todos numa cestinha e continuar andando. Nessa caminhada por muitas vezes eu tentei te dizer o que tava acontecendo, talvez eu não tenha escolhido a melhor forma de me expressar mesmo tentando meu melhor. Nesse caminho eu fui muuuuuito feliz, vivi os momentos mais especiais, mas eu tava carregando a cestinha. Uma coisa não anula a outra. A cestinha tava pesada, mas eu tava lá, arrumando a casa pra te esperar, viajando pra te encontrar... No momento que você me disse que não tinha mais caminho, a cestinha caiu no chão. Caiu outras vezes, mas mesmo com o joelho ralado eu consegui levantar e o mesmo aconteceu com você. Minha força acabou e eu não consegui levantar mais. Eu ainda to no chão. Talvez você também. Ninguém cai no chão porque quer. Nós não caímos porque quisemos, mas caímos. Como no dia que você me falou “nós nos perdemos” e aquilo cortou meu coração... eu não queria aceitar. Também percebi que sou essa pessoa que guarda as mágoas e isso não é bom - como disse, todos temos nossas limitações e eu quero melhorar isso.
Não é justo mudarmos pelo outro. Nossa mudança é em nós e aí sim ela é duradoura. A questão não é “falar demais, dar opinião demais”, mas entender “porque eu quero falar isso? Porque minha opinião é essa?” e logo você que sempre ria de mim por perguntar tanto as coisas e eu sempre achei graça! Você traduziu questões minhas que nem eu percebi sobre mim em 24 anos. A questão das minhas raízes, dos meus questionamentos, minha sensibilidade.. você me ensinou tanto sobre mim. Mas também tentou limitar quem eu sou. E ao final é isso, nada é 100% nada, mesmo que você tente ver tudo como um extremo as vezes.
Ah se eu soubesse que o beijo de surpresa na frente do uber teria sido o último... você sempre se despediu de mim de uma vez e nunca olhou pra trás. Talvez porque fosse difícil me ver indo pra longe de você. Dessa vez eu teria gritado seu nome pra te mandar um beijo de longe pelo menos. Sinto falta das nossas conversas no seu quarto só com o abajur ligado, sinto falta de acordar e esperar você voltar pra cama pra gente ficar olhando Kyra chorando no portão, sinto falta de sentar no cantinho da cozinha vendo você fazer a melhor comida do mundo. As mágoas existiam todo esse tempo, mas tudo amenizava e valia a pena quando a gente deitava junto, sua cabeça no meu peito e eu sentia paz. Espero ter sido esse ponto de equilibrio pra você também, mesmo diante de todos nossos conflitos. 
Peço perdão pelas vezes que te magoei, que atingi seus pontos mais difíceis, por quando usei palavras duras ou não fui o que você esperava. Eu te garanto com meu coração: Eu fiz TUDO o que podia e coisas que eu não podia também. Eu dei TUDO de mim. E eu sei que você também! E talvez por isso em algum momento eu senti que você tinha tudo meu e não tava ficando mais nada pra mim. Desculpa se eu me senti assim. Nós podemos ter expectativas diferentes de relacionamento e aí vem aquela pergunta de porque Deus faz isso... Talvez pra gente encarar todas essas coisas. Espero que um dia Ele nos conte. Você não entendia o que eu falava de ficar longe.. a saudade apertava pra mim também, mas ter meu espaço é essencial pra que eu consiga ser inteira com você. São pequenas coisas do outro que as vezes são difíceis da gente entender. Ter esse espaço nunca faria você me perder, pelo contrário. Sempre quis que você entendesse isso.
Quero te dizer, você é uma pessoa incrível, cheio de força e de amor no coração. É a pessoa mais carinhosa e atenciosa que já conheci, talvez até mais que eu, mesmo com minha sensibilidade. Eu oro pra você há muito tempo pedindo que se dê conta dessa força, se desprenda das inseguranças, tome controle dos seus impulsos. Seu coração é maior do que essas dificuldades.
A sensação de fracasso é muito presente em mim. Sinto que fracassei como namorada, como amiga, como filha, como seu porto seguro. Tudo o que desejei com você está presente em mim, agora com muita dor. Você vive em mim. E me dói não ter você. Me sinto perdida e machucada. Não sei como fechar essas feridas. Escrevo tudo isso com meu coração, minhas mãos são apenas uma ponte. Desculpa se invado seu espaço mais uma vez. Tudo que aprendi segue em mim. Não sei como terminar esse texto... me sinto só. Talvez você também.
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bts-scenarios-br · 4 years
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Imagine - Halloween (Jung Hoseok)
Oieee! Sim! Eu voltei no mesmo dia, isso é um milagre.
Enfim! Eu queria contextualizar um pouco esse imagine para vocês!
Esse pedido deveria ser em que a S/N é uma criatura mística, mas acabou que eu teria a possibilidade de postar ele bem hoje, em pleno Halloween, então pensei: Por que não fazer algo nas vibes de Halloween?
Bom, não sei se ficou bom, até porque é a primeira vez que escrevo qualquer coisa desse tipo e eu mesma acabei me perdendo um pouco enquanto escrevia, por isso tem grandes chances de ter ficado confuso, sorry!
Mas eu espero que vocês consigam aproveitar pelo menos um pouquinho mesmo assim!
(Ah, e para quem me fez o pedido, se quiser outro imagine de outro jeito e em outras vibes é só me mandar uma mensagem, ok?? Eu não sei se é o que queria.)
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31 de outubro, 00:00
“Eu senti falta disso.” Seu pai disse se alongando. “Sei que só passou um ano desde a última vez que estivemos aqui mas parece que foram vidas.”
“Nessa altura do campeonato um ano não deveria fazer mais diferença, papai.” Seu irmão disse. “E então, S/N, vai vir com a gente dessa vez?”
“Nem morta.” Respondeu. “Ah não, espera, eu já estou.” Falou irônica, direcionando um olhar bravo para o seu pai. “Eu vou ver a minha mãe, me recuso a destruir a vida dos outros igual vocês destruíram a minha.”
“Quantas vezes vou ter que falar que foi para o seu bem?” Seu pai tentou dizer, e você apenas virou as costas e começou a andar para longe, em um caminho que já conhecia a muito tempo.
Você nunca seria capaz de perdoa-lo, por mais que ele insistisse. Nada seria capaz de colocar na sua cabeça que acabar com a sua vida apenas para que pudesse viver com ele ao invés de viver com sua mãe era algo bom. Desde que descobriu que seu pai não estava simplesmente morto, mas era, basicamente, a morte, você vem vendo sua vida desabar cada vez mais, mas tinha um dia no ano em que você conseguia se sentir bem de novo: Halloween.
Nesse dia, e apenas nesse dia, um portal entre os dois mundos era aberto. Para o seu pai e meio irmão, isso signifava poder encontrar mais alvos para levar para o outro lado, mas você enxergava a data como o único dia que poderia rever sua mãe, a única não-morta que sabia da verdade, e te acolhia com naturalidade.
Quando você se aproximou da casa dela, começou a ouvir um barulho alto de música, e se lembrou de como sempre tinha vontade de escapar de noite e ir até uma das festas que seu vizinho (e amigo) fazia nesses dias.
A memória de sua vida de antes te trouxe um sentimento forte de nostalgia, que apenas ficou mais forte quando começou a ver as luzes refletindo ao longe. Como sempre precisava fazer, pegou uma máscara de uma fantasia que nunca se dava o trabalho de vestir inteira e a colocou no rosto, se prevenindo para que não te reconhecessem.
Passou pela casa cheia de pessoas na frente devagar, observando todo detalhe que conseguia. Já se passaram tantos anos desde que o Hoseok começou a fazer essas festas, e elas pareciam cada ano mais cheias. Pelo que se lembrava, ele já tinha se formado a um bom tempo, e já era um adulto agora. Por isso fez sentido a própria festa parecer mais adulta do que antes, com fantasias discretas e sem graça, ou sensuais e ousadas. Quando chegou na casa da sua mãe, ela já estava na porta te esperando.
“Mãe!” Falou, correndo em direção a ela que abriu os braços e te segurou. “Que saudades.”
“Eu também estava.” Ela respondeu. “Vem, entra, eu preparei um pouco de comida.”
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Vocês passaram as próximas horas apenas conversando. Não conseguiam manter contato quase algum durante o resto do ano, por isso sempre aproveitavam essa data. Claro que tinha um detalhe: ela ainda precisava descansar. Por mais que tentasse ficar acordada o máximo possível, você sempre a convencia de dormir pelo menos um pouco.
Dessa vez ela acabou cochilando enquanto assistiam a um filme qualquer que passava na TV. Quando olhou para o lado, a encontrou quase babando em uma das almofadas, e a cobriu com uma manta que tinha no sofá, a deixando o mais aconchegante possível. Se levantou e foi até a entrada, pegando um casaco e indo até o lado de fora. Gostava desses momentos também, onde podia observar a rua em que cresceu e se sentia um pouco normal.
Percebeu que a festa já tinha acabado, e imaginou que todos já tivessem ido embora ou estivessem dormindo do lado de dentro da casa, e por isso decidiu dar uma olhada no lugar, para tentar despertar algumas de suas lembranças mais antigas.
Mal pisou no gramado da casa e já se lembrou das inúmeras vezes em que ia ali brincar com o Hobi. Passaram grande parte da sua infância juntos, e nunca imaginou que um dia iriam acabar se separando, e muito menos que iam acabar se separando porque você estava morta.
Você viu que tinham algumas latas de cerveja e garrafas de outras bebidas espalhadas pelo chão, e começou a juntá-las e colocá-las perto da porta da casa. Sabia que ele gostava das coisas limpas, e se lembrava das vezes que via ele xingando no dia seguinte enquanto limpava a bagunça que as pessoas tinham feito. Você sempre o provocava, dizendo que era o que ele ganhava por fazer uma festa para adolescentes bêbados, mas acabava o ajudando depois de tudo.
“Pensei que ia passar mais um ano sem me ajudar.” Você ouviu uma voz dizer quando se abaixou para pegar uma lata.
Se virou lentamente para ele, sentindo um desespero tomar conta de você. Estava sem a máscara. E ele te reconheceu. Mas ele sabe que morreu. Sua mãe te disse que ele foi ao seu enterro. Ele chorou perto do seu caixão, e chorou quando foi enterrada. Ele sabe que você morreu.
“Por que está me olhando assim?” Ele te perguntou. “Sou eu que estou vendo um fantasma, não você.” Disse com tranquilidade, se aproximando com alguns sacos de lixo.
“O que?” Você perguntou. “Você… O que?”
“Você sempre foi péssima em se esconder, S/N.” Falou, parando na sua frente. “Acha mesmo que eu não te reconheço com as suas máscaras?”
“Você sempre me viu?” Ainda estava em choque, e não sabia nem mesmo por onde começar as perguntas. “Como que você sabe? Por que não está assustado?” O olhou em choque. “Hobi eu estou morta! Você sabe disso, né?”
“Sei.” Ele disse rindo. “Mas também sei quem é o seu pai.” Ficou um pouco mais sério, e o seu queixo caiu em choque. “Eu quis ajudar sua mãe a arrumar suas coisas mas ela disse que não precisava.” Suspirou. “Depois disso ela acabou me contando toda a verdade. Eu sinto muito pelo o que ele fez com você.”
“Tá tudo bem.” Disse, tentando absorver as informações. “Já fazem o que? Quase dez anos?”
“Sim.” Ele disse. “Fazem quase dez anos que eu te perdi.”
Você não conseguiu pensar em nada para responder ele, então pegou um das sacolas que estava segurando e voltou a pegar os lixos do chão, e ele te acompanhou.
“Eu não sou um fantasma.” Disse depois de alguns minutos e ele te olhou confuso. “Eu sou filha do Anjo da Morte, Hoseok, ele não ia deixar que eu ficasse vagando por aí.”
“Você também…” Ele parou de falar, e você o encarou, tentando o incentivar a continuar. “Sabe, mata as pessoas?”
“Não, nós não podemos simplesmente matar as pessoas.” Disse, soltando uma risada fraca. “Só as levamos quando chega a hora.” Voltou a recolher o lixo. “Com exceção de hoje.”
“Hoje?” Ele pareceu confuso mais uma vez.
“É, hoje.” Respondeu. “O único dia do ano que podemos levar qualquer um que quisermos.” Assim que você falou as palavras viu os olhos dele se arregalarem. “Relaxa, se fosse pra eu levar alguém, com certeza não seria você.”
Ele já ia reclamar e perguntar o que queria dizer com aquilo, mas então uma coisa passou pela cabeça dele.
“Espera.” Disse. “Não foi no dia 31 que você morreu?” Você apenas suspirou e concordou com a cabeça. “Então… não era para você ir?”
“Não.” Deu de ombros. “Mas meu papai me ama demais para me querer viva.” Disse.
“Isso é horrível.” Ele disse, mais para ele mesmo do que para você.
Você viu a luz da casa da sua mãe acender, e concluiu que ele já tinha acordado, por isso achou melhor voltar logo.
“Espera.” Ele disse. “Eu vou poder te ver de novo?” Você ficou olhando para os olhos dele por alguns segundos.
“Vai.” Acabou dizendo. “Vai sim.”
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O resto do dia foi bom, assim como todos os outros. Você contou para a sua mãe do Hoseok, e ela ficou feliz em saber que tinha falado com ele, mas disse para não dizer nada para o seu pai, já que ele não iria gostar da ideia.
Quando a noite caiu, vocês duas se sentaram na sala de novo, dessa vez preparadas para atender a porta sempre que uma criança aparecesse pedindo doces ou travessuras. Você também gostava disso, fazia, mais uma vez, se sentir normal.
Foi só por cerca das dez horas que as crianças pararam de vir e vocês pegaram os doces que sobraram para comerem na frente da TV. Você só tinha mais duas horas lá, e já estava com saudades de novo.
“Espera.” Sua mãe disse de repente. “Você combinou com o seu pai de se encontrarem aqui?” Ela disse com os olhos fixos em algum lugar do chão.
“O que?” A olhou confusa. “Não, claro que não.”
“Estranho.” Ela te olhou, também confusa. “Porque ele está aqui.”
Vocês ficaram se encarando por alguns segundos antes de se levantarem e irem quase correndo para o lado de fora da casa. Sua mãe é uma das pessoas mais sensitivas que conhece, e não só com humanos, por isso soube que ela não estava errada quando disse que seu pai estava por perto.
“Mas o que?” Disse, quando chegou na calçada. “Pai?”
“S/N?” Ele se virou para você claramente confuso, mas seu rosto relaxou quando ele olhou para a casa atrás de você. “Ah, eu esqueci que sua mãe mora aqui.” Ele disse, e a mulher apenas revirou os olhos e voltou para dentro. “Oi para você também…”
“O que você está fazendo aqui?” Perguntou.
“Ah, seu irmão queria levar alguém daqui de perto hoje.” Ele disse calmo, e você sentiu um medo repentino. “Não se preocupe, não é sua querida mãe.”
“Ah, oi maninha.” Você ouviu a voz irritante vindo de trás de você. “Pensei que não queria estragar a vida das pessoas hoje.”
“E não quero.” Se virou para ele com o maxilar trincado. “Que merda que você está fazendo aqui.”
“Nada demais.” Ele deu de ombros. “Só tem alguém por aqui que eu tive problemas no passado, sabe como é.”
“Não, eu não sei como é.” Respondeu irritada. “Quem é?”
“Calma, S/N.” Ele falou. “Não é ninguém demais, só um cara que vivia me atrapalhando quando eu era vivo.” Disse, olhando diretamente para a casa do lado da sua. “Jung Hoseok.”
Você sentiu um arrepio subir pela sua espinha assim que o nome saiu da boca dele.
“Não.” Falou. “Você não vai fazer nada com ele.”
“Qual é pirralha, não vem se meter nisso agora.” Ele disse te empurrando e começando a andar em direção a casa.
“Eu não estou brincando.” Segurou ele pelo pulso. “Se você encostar um dedo no Hoseok eu juro que acabo com você.”
“Para de falar merda.” Ele respondeu rindo, e se soltando de você sem dificuldade nenhuma.
Você ia o segurar de novo, mas foi impedida pelo seu pai, que estava te olhando com um olhar sério.
“Quem é ele?” Ele perguntou.
“Não te interessa.” Se soltou, correndo atrás do seu irmão que já tinha entrado na casa.
Você não encontrou ninguém na entrada, e nem na sala, e estava indo olhar na cozinha quando ouviu algumas vozes vindas do andar de cima. Correu pelas escadas, sentindo sua garganta fechar a cada grito que ouvia.
Quando entrou no quarto, encontrou o Hoseok caído no chão, com o seu seu irmão em pé em cima dele.
“S/N?” O Hobi disse, te olhando assustado.
“Eu estou te avisando, seu imbecil.” Disse para o seu irmão. “Se você não deixar ele em paz eu vou acabar com você.”
“Você não conseguiria nem se tentasse.” Ele disse sem nem mesmo olhar para você.
Quando ele se inclinou sobre o seu amigo você soube o que ele queria fazer, e sentiu uma raiva te queimar por dentro. Sem que percebesse, você tirou o seu irmão de cima do Hoseok, o prendendo na parede apenas pela garganta.
“Eu disse para deixar ele em paz.” Falou entre os dentes, e viu pelo canto do olho o Hobi se levantar do chão a ir até o canto oposto do quarto.
“Me solta.” Ele disse com um foi de voz, e você apenas o apertou ainda mais.
“S/N, solta ele.” A voz calma da sua mãe disse, fazendo você olhar assustada para a porta.
“Mãe?” Fez uma cara confusa, ainda segurando seu irmão. “Não! Ele quer matar o Hobi!”
“Ele não vai.” Seu pai apareceu atrás dela. “Eu prometo que ele não vai, agora solta ele.”
“E como eu vou saber que está falando a verdade?” Perguntou nervosa.
“Ele está, filha.” Sua mãe voltou a falar. “Ele não pode matar o Hobi, não importa o quanto tente.”
O seu cérebro entrou em completa confusão, para dizer o mínimo, mas acabou soltando seu irmão, que caiu tossindo no chão.
“Você é louca.” Ele disse tentando recuperar a respiração.
“Não ela não é.” Seu pai falou, entrando no quarto, e olhando fixamente para o Hoseok, que se encolheu no canto. “Acho que encontramos o elo da sua irmã.”
“Elo?” Disse confusa, e sentiu a mão da sua mãe no seu ombro.
“Eu te explico, ainda temos tempo.” Ela disse, e se virou para o Hoseok, que estava tentando aguentar o olhar severo do seu pai. “Vem você também, Hobi, acho que vai querer saber disso.”
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Essa foi a primeira vez que você ouviu a história de amor dos seus pais. Ou o que eles julgaram como amor na época. Aparentemente, sua mãe é o Elo dele. Ela é o único ser humano capaz de senti-lo, e ele é o único capaz de matá-la. Além disso, eles possuem uma conexão única, que só pode ser quebrada quando é passada para outra pessoa. No caso deles, você.
Não são todos que possuem um Elo, e os que possuem são tidos como raros. Mas você possui um, e ele está nesse momento sentado do seu lado no sofá, estático e assustado, sem saber o que te dizer.
“Então é por isso que eu sempre te vi.” Ele disse. “Eu sempre soube que estava por aqui.”
“Me desculpe.” Falou em um sussurro. “Isso é loucura, eu não queria ter te arrastado pra isso.”
“O que?” Ele te olhou com a testa franzida. “Não, S/N, isso não é a sua culpa.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele te interrompeu, ficando alguns segundos em silêncio antes de voltar a falar. “Você lembra o que a gente falava quando éramos mais novos?” Você o olhou. “Que éramos soulmates?” Você concordou com a cabeça. “Acho que não estávamos tão errados assim.” Vocês dois grudaram os seus olhares um no outro. “Quanto tempo falta?”
“Quinze minutos.” Disse confusa, mas nem teve tempo de contestar.
Sem que pudesse dizer nada, você sentiu a mão dele na sua nuca te puxando para um beijo. No começo, foi apenas um selinho, que te fez sentir exatamente a mesma coisa que sentiu com treze anos, quando ele fez a mesma coisa com você. Porém, borboletas no seu estômago logo se tornaram algo a mais, e você sentiu o seu corpo inteiro esquentar assim que o beijo começou a ficar mais profundo. Você não sabe por quanto tempo se beijaram, mas pararam apenas quando ele começou a sentir falta de ar.
“Desculpa, eu não podia ficar mais um ano inteiro sem sentir isso.” Ele disse contra os seus lábios, e se separou quando ouviu alguém te chamar do lado de fora da casa. “Acho que está na hora de você ir.”
“Sim.” Disse em um suspiro. “Eu também.” Se levantou.
Ele te acompanhou até o lado de fora, se despedindo com um abraço apertado e um selinho.
“Ei, Hobi!” Disse, quando estava no meio do caminho para alcançar seus pais. “Ano que vem eu vou usar uma fantasia incrível, é melhor caprichar na festa também!”
Ele sorriu para você, e você sorriu de volta, percebendo que agora, mais do que nunca, iria querer voltar para cá.
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Feliz dia das bruxas!
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entertainerzm · 4 years
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10 YEARS OF ONE DIRECTION
• Imagines Songs - (01/06 - 31/07)
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HALF A HEART
LIAM’S PDV
Para:S/N_S/[email protected]
Olá, S/N
São exatamente duas e quarenta e cinco da manhã e – por mais custoso que seja admitir – não consigo tira-la de meus pensamentos.
Estou te escrevendo no meio da madrugada pois – embora não seja uma prática muito comum – sei que você vai verificar seu endereço de e-mail ao acordar.
Eu a conheço como a palma de minhas mãos, querida.
Os últimos dezoito meses tem sido extremamente dolorosos, sem você ao meu lado; tenho morrido por dentro todas as vezes em que entro em meu apartamento e você não está aqui para me recepcionar.
As coisas tem estado difíceis, desde o nosso término. No entanto, tê-la encontrado na premiação do BRIT Awards, despertou dentro de mim sentimentos que lutei incessantemente para adormecer.
S/A, sem se se dar conta disso, você ainda é capaz de fazer meu coração acelerar, como da primeira vez em que nos encontramos. É surreal.
Um ano e meio após aquela fatídica noite, se quer consigo me lembrar quais foram as razões que nos levaram até a decisão de romper o relacionamento.
Rotina agitada? Falta de tempo? Imaturidade de alguma das parte?
Desculpe, querida! Mas, eu não sei dizer.
Ainda sim, em toda a minha ignorância a respeito das causas, a única coisa que sou capaz de afirmar é que falta de amor não foi um dos motivos.
A julgar pelo calor com que você me encarou naquela solenidade, me arrisco a dizer que você tem tido sérios problemas emocionais, assim como eu. Seus olhos se mantiveram tão tempestuosos, durante a festa.
Me diga, amor, como tem sido a vida sem mim?
Zayn me contou que você não tem estado muito melhor do que eu, ele até me confessou que você tem dormido todas as noites agarrada ao moletom vermelho que deixei em sua casa, na última vez que estivemos juntos.
Não o odeie por me fazer tais revelações, ele é um bom amigo e se preocupa com você. No fim das contas, Malik é uma das pessoas que mais se interessa por nossas questões ligadas ao nosso relacionamento.
Um dia desses vi seu rosto em uma dessas capas de revista e – apesar da aura triste que a envolvia – você estava deslumbrante, através daquelas lentes.
A caso, existe alguma segredo por trás de toda a sua beleza?
S/N, ainda lembro-me de ouvi-la dizer que aparência das mulheres brasileiras se assemelhavam a sua, mas, me recuso a acreditar nisso. Em minha passagem pelo país, durante o ano de 2014, não me deparei com nenhuma outra capaz de se destacar tanto quanto você.
Não sei se você se atentou a este fato, mas, ontem foi dia 8 de Agosto; nosso aniversário de namoro. Estaríamos chegando a marca dos cinco anos, se ainda estivéssemos juntos.
Eu teria a pedido em casamento, S/A.
Um reserva no seu restaurante favorito, uma volta na London Eye e eu teria me ajoelhado, na frente de todos e entregado a você um delicado anel com safiras azuis.
Você consegue se imaginar subindo ao altar comigo, querida?
É impressão minha, ou o céu de Londres tem estado mais cinza, desde que você partiu?
As vezes, me pego olhando para o alto e percebo que falta algo. Nem mesmo o colorido das flores tem sido capaz de iluminar meus dias.
Tenho amargado sensações bastante incômodas e isso têm me deixado louco.
Um dia desses, estive no café próximo ao palácio; aquele que costumávamos frequentar todos os sábados. E, devo admitir, foi uma péssima experiência. É aterrorizante me sentar na mesa mais afastada do estabelecimento e não ter você comigo para debatermos sobre algum assunto bobo.
Na melhor da hipóteses, tenho sido metade do homem que um dia fui. Fato que me deixa bastante decepcionado.
Eu sinto sua falta, S/N.
Att,
Liam James Payne.
S/N'S PDV
Boa noite, Liam.
Mas, que grata surpresa ter notícias suas.
Sei que os códigos de etiqueta exigem que eu questione seu atual estado físico e psicológico, no entanto, acredito que seu e-mail seja autoexplicativo, dispensando quaisquer informações adicionais.
Alguns de meus hábitos mudaram bastante nos últimos tempos. Como, por exemplo, o horário em que entro em minha conta do Google para checar a caixa de entrada. Devido a grandes madrugadas de insônia, esta tem se tornando uma ação noturna.
Eu sou uma péssima mentirosa, você sabe. Seria inútil tentar dizer a você que estou bem e que minha vida tem seguido em seu curso normal.
Ter lhe encontrado no BRIT Awards – de certa forma – era algo que eu esperava. Todavia, não me sentia preparada para tal. Estar na sua presença outra vez, causou em mim reações das quais não fui capaz de obter controle. Uma experiência bastante assustadora, eu diria.
Embora não seja correto, devo confessar que sinto meu ego ser massageado, por saber que ainda sou capaz de abalar suas estruturas.
De modo geral, os motivos que nos levaram até a decisão do término continuam vívidos em minha memória. No entanto, não acho que tenham sido fortes o suficiente para explicar nosso afastamento. O calor da emoção nos faz tomar atitudes das quais – posteriormente – acabamos nos arrependendo.
Sinto muito se – de certa forma – te ocasionei algum mal estar. Acredite, não tem sido fácil para mim também.
Liam, o amor que sinto por você ultrapassam qualquer barreira sentimental. Ele transcende para além de nós. Você foi – e continua sendo – o homem de minha vida.
Admiro sua coragem em se sentar a frente de seu MacBook e abrir seus sentimentos a mim. Se você não tivesse dado o ponta pé inicial, eu provavelmente acabaria sufocando com questionamentos a cerca do que teria sido nosso futuro.
Me arrisco a dizer que estamos partidos ao meio; incompletos, pois a parte do todo segue junto ao outro. Meu peito tem doído, como se ele tivesse sido atravessado por uma flecha.
A vida sem você tem sido terrível.
Quanto ao Zayn, fique tranquilo. Sei que nosso amado amigo sempre teve a melhor das intenções, no que diz respeito a nós dois. E, por mais vergonhoso que seja, fico feliz que ele tenha sido sincero, sobre meu real estado de espírito.
Você deve saber que minhas bochechas se encontram coradas, mediante a tantos elogios. Ler suas palavras positivas me aquecem o coração.
Acredito que você já tenha me ouvido proclamar esse discurso um milhão de vezes, mas, não há segredo algum. Meu rosto é tão comum, quanto o de qualquer outra mulher nativa de meu país. Talvez seus olhos apaixonados não te permitissem enxergar o óbvio.
Me mantive atenta a respeito da data de ontem; você não faz ideia do quão doloroso foi para mim. Sem sombra de dúvidas, foram as piores 24 horas de toda a minha vida.
Uma proposta de casamento – vinda de você, é claro – teria sido a realização do meu maior sonho, Liam. Ainda hoje, me pego imaginando cada detalhe de nossa cerimônia. Seria lindo!
Meu doce Payne, o mundo tem estado sem cor, desse o nosso rompimento.
Cheguei a conclusão de que você era o principal responsável pela felicidade em meus dias.
Sabe, eu nunca mais tive coragem de ir até o tal café; tive medo de confrontar sozinha, as lembranças que o ambiente poderia me trazer.
No entanto, se em algum momento você tiver uma hora livre, eu adoraria ir lá e dividir uma Trifle de morangos, como costumávamos fazer, no início do namoro.
Não quero parecer precipitada, ou coisa assim, mas, acho que já está na hora de conversarmos a sobre o que estamos passando. Ao meu ver, toda essa tortura já não faz mais sentido.
Acredite, eu sei exatamente como se sente. Minha parte boa, só é boa ao seu lado.
Estou com saudades suas, Lee.
Espero poder te ver em breve.
Att,
Sua S/A
May
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Note
Ooh, amg, eu ia até te perguntar se eu tava louca e reconheci errado, é k sebastian stan msm? Kkk, mas eu tô revoltada, que não vou aguentar esperar a 1 resposta, mas vou começar fofa, amei sua escrita, cm smp, perfeita, que bom q conseguiu, pq lembro que disse que tava com bloqueio criativo.
Agr, vemm
Olha... Se seu objetivo era deixar alguém p da vida? Aai posso xingar? Aah eu vou, qualquer coisa, tu me dá um toque kkk, mas o povo aqui gosta de safedeza q eu sei, então xingamento é nada kkk, vc conseguiu, pq eu acho que essa nota, não vai se capaz de expressa o quanto eu fiquei puta, enojada,revoltada, com raiva.
Primeiro... Quem tem aquele homem e o trai? Msm que não fósse,a aiii, q ódio, dps desse cap, me recuso a chamá-la pelo meu nome querido(troquei camily, por cuzona)
2..eu acho incrível as desculpas psicológicas que uma pessoa que trai faz na cabeça pra tentar justificar, se sentir menos mal, e ter a cara pau de colocar uma parcela de culpa, na outra pessoa, dane-se se a pessoa não tá te dando atenção, ou o famoso tesão, na hora de tá lá no amorzinho com ele, aii que lindo, "eu amo ele" ama o cara***, a real é oq a pessoa que trai nessas circunstâncias, sem terminar com a pessoa, é um(a) egoísta! Não quer perder oq quer no outro(terminando e admitindo sua merda) mas tbm não quer perder o "gostosin* enquanto o outro trouxa né, não tá lá pra dar oq vc quer, é como tornar a outra em copo reciclável e descartável ao msm tempo, e ainda ficar," aah, eu me sinto tão culpada" meu cu
3.. "é as vezes até se esquecendo que tem namorada" eu fiquei, aah, ele que tá esquecendo que tem namorada queridona, a aiii Julia, ei dei tapa no travesseiro, enviei minha cabeça nele, só no ódio
4..a cada bosta que ela falava, eu retrucava, nem caberia aqui.
5..o pior é a gostosona ter ficado lá no bem bom com o sebastian, aíii, eu me arrependi, aí bla bla, días dps.. "ai eu tô em um dilema, não sei são fiel ou se traio meu namorado, oq eu faço" eu:que tal começar tomando no meio do seu cu e aprender a ter decência
6..niall falando que quem amasse ela, ia entender e seilah mais oq, aah nada disso,se fosse minha amiga, tivesse intimidade cmg, ia falar na cara sim! O erro é todo e exclusivo dela! N tá feliz, termina, não faz a pessoa de válvula de escape, se fosse ao contrário, xingaria, ela fazendo, faria tbm,mas o bom é que o mundo gira né td que vai, volta
7-"temos uma conexão única" eu:ss, conectados pela filha da putagem, e ele trouxa né kkk de bônus, pq cuidado niallzito, se um dia tu ficar longe dela, é chifre mermăo, já pode fazer o "muuuuu"
8... *escondido é mais gostoso"(algo assim..) aí essa porra, me tem coragem de falar que tá arrependida? Kkk tô vendo queridona
9..sebastizinho... Se essa carai, ter a cara de pau de te culpar.. Taca o pau do doido
10..pra mim, NADA, NADA, absulamente NADA, justifica uma traição, seja oq for, se vc sente, nem que seja empatia por outra pessoa, consideração, termina, não quer admitir a cagada? Okay, pelo menos tenha essa decência, agr se a pessoa se diverte em manter isso, sente "culpa", mas nem sequer pensa em parar com isso, te mando meu profundo vai tomar no toba kkk (lembrando que eu estão falando isso pra quem faz isso, e não pra quem já fez, pessoas evoluem e okay)
Não vou passar pano não, aahh não vou kkk inclusive vou parar por aqui msm, se não escrevo uma bíblia, eeeh Ju tu é perfeitaaa, tá perfeita essa escrita... Ah lembrei, Ulitma coisa eu vou ficar revolts, se eles terem a cara de pau de culpar ele, inclusive senti vontade de chorar na parte dele.. Aí sebastian 🥺...
EITA QUE ESSA ASK TÁ GRANDONA, KSKSKSKSKSKSK vamo lá!
o próprio, amiga! Sebastian Stan arrasador de corações 😍
que ótimo saber que gostou, cami 💖 seus feedbacks são sempre bons de ouvir!
realmente, trair SEBASTIAN STAN tem que ter no mínimo uns parafusos soltos porque esse homem... misericórdia KKKKKKKK ENTRA NA PERSONAGEM, AMIGA! tudo ficcional 😂
então, como eu disse em asks anteriores, a pauta “traição” é um tema de discussão deveras interessante. são tantas opiniões, circunstâncias em que ocorrem, motivos, explicações.. a lista é grande. cada história é única e hoje, bem mais velha e madura, tenho uma opinião e discernimento maior sobre, até porque presenciei fatos assim no meu convívio, então foi como sair da bolha que a sociedade cria a respeito da traição e vivê-la com base no caminho que foi levado até chegar em tal ponto. não estou querendo normalizar a atitude ou passar pano para quem faz, é sim errado, deve ser evitado e não concordo que alguém tenha que passar por uma dor dessas, porém também entendo que existem tantos casos que levam a isso que ser a julgadora extrema de uma pessoa culpada não cabe a mim.
lá vou eu de novo ter uma opinião diferente KKKKKKKKKK af maria, vão me crucificar depois disso mas vamos lá.. na minha humilde e falha concepção, uma traição como a da fic, os dois tem culpa. porque é aquele negócio, um relacionamento é uma troca entre DUAS pessoas, em que elas sustentam o amor que construíram. então a partir do momento que um dos lados “cai”, fica complicadíssimo, para não dizer impossível, segurar o peso sozinha. e são nessas horas que aguentar a barra sem ajuda do outro para o sentimento não acabar se torna um fardo que muitas vezes leva aos problemas, sendo um deles a traição. sem contar que o arrependimento, para mim, tem bastante valor, mostra que a pessoa sabe que errou, e assumir o erro é algo que não se vê conta tanta frequência, mesmo sendo uma obrigação, de certa maneira, a quem comete a besteira. mas lembrando que é a minha opinião, viu? cada um tem a sua e respeito toda e qualquer uma.
ah, o niallzinho é um trouxa fofo, amável, inocente SKSKSKSKS mas tem que manter os olhos bem abertos com ela do lado 😂
obrigadaaa, amiga! te ter aqui é maravilhoso 💘
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doisartistas · 4 years
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19h:45min
A festa já havia começado a algum tempo, mas Rachel está sentada sozinha em um canto, sem falar com ninguém, ou comer nada.
Jake, percebendo isso, vai até onde ela está, e se senta ao seu lado.
-Você está bem? – Ele pergunta, já sabendo o que ela iria responder.
-Estou, só quero ficar um pouco sozinha.
-Você não está bem Rachel. Você não comeu nada, logo você, que sempre amou essas “comidas de rico” como você costuma chamar.
-Estou sem apetite
-Escuta, eu sei que deve ser difícil, e que você está triste, e devo dizer que eu também estou triste, e se pudesse ficava com você para sempre. Mas você sabe como são meus pais, quando eles colocam algo na cabeça ninguém tira, e eles já decidiram que eu vou fazer faculdade fora.
-Eu sei, só que ainda é difícil demais.
-Vamos fazer assim: Eu Prometo que vou voltar para você, certo? Igual a aquela música que você tanto gosta “Vou voltar para você apesar deste orgulho...”
-“...Vou voltar porque sei que não posso escolher…”
-“...Lembrando dos dias de outra latitude. Indo a lugares onde te encontrei...”. Agora tenta curtir um pouco, tá? Tenho que ir ver os outros convidados. Eu te amo.
E então, com um beijo na testa de Rachel, Jake começou a se levantar. Porém, antes de sequer estar de pé, ouviu uma voz chamando os dois.
-Jake, Rachel, venham aqui! – Era Carl, chamando de lá da janela do outro lado da sala, e parecia que havia urgência em sua voz.
Os dois correram até a janela, para ver o que havia acontecido.
-Estamos aqui Carl. O que foi?
-Olhem aquilo. – E apontou para a janela
Os dois então olharam, e viram um homem correndo em direção a mansão, fugindo de algo que parecia ser várias outras pessoas, porem elas estavam andando e agindo de maneira estranha, como se estivessem bêbados.
-Tá, e o que... – Rachel nem terminou de falar, quando algo assustador aconteceu.
O homem que estava fugindo tropeçou e caiu, e rapidamente foi alcançado pelos “bêbados” que o estavam perseguindo. Só que quando eles se aproximaram do homem, ao invés de bater nele ou o que quer que fosse, eles começaram a se jogar em cima do homem e come-lo. Tirando pedaços da cabeça, do tórax, da perna, do braço, e diversos outros membros. Um deles foi direto no coração. Ele abriu o peito do cara com os dentes, e então deu uma mordida no coração que arrancou mais de cinquenta por cento. No momento que o homem parou de respirar, as criaturas saíram de cima dele e o deixaram em paz, e continuaram a caminhar lentamente na direção da mansão.  
-Meu Deus...-Rachel estava completamente sem palavras diante do horror que acabara de presenciar.
Nesse momento, todos na mansão ouviram o som altíssimo da sirene de emergência da cidade, seguido por uma voz saída dos autofalantes:
-Atenção todos os moradores, estamos sob ataque de algo desconhecido. Não podemos garantir, mas aparentemente isso está fazendo pessoas mortas se levantarem e vagarem por ai, atacando pessoas vivas. Pedimos a todos que mantenham a calma e fiquem dentro de suas casas, as autoridades já foram acionadas. Repito: As autoridades já foram acionadas.
Nesse momento, Rachel ouviu a voz de Alice atrás de si, mortalmente séria:
-Rachel, Carl, venham comigo. Jake, procure a Anna e então se encontre conosco em seu quarto.
-Certo! – Respondeu Jake, e foi procurar Anna.
-Alice, o que está acontecendo?! –Perguntou Rachel, correndo para acompanhar Alice.
-Você ouviu o aviso, não ouviu? Só vem. Lá no quarto eu explico tudo.
Chegando no quarto, eles encontraram Anna e Jake já esperando por eles.
-Alice, o que raios está acontecendo aqui? – Perguntou Anna, Desesperada.  
Alice respondeu, com uma expressão sombria: Zumbis.
Antes que alguém pudesse fazer alguma pergunta, ela pediu silencio e continuou.
-Pode parecer mentira, mas é fato. Vocês ouviram o aviso. Agora, se todos os livros, filmes e jogos, que eu já li, assisti ou joguei sobre zumbis serviram para alguma coisa, nós temos que sair daqui logo. Daqui a pouco o pânico vai se instalar e essa mansão vai virar um caos absoluto. Temos que sair antes disso. Anna, eu não acredito em sobrenatural, mas suas cartas sempre disseram a verdade. Consulte-as, veja se consegue uma informação útil.
-Certo!
-Alice, o que aconteceu com você? – Perguntou Rachel, pois Alice estava totalmente diferente.
-Bom, não há tempo para ser tímida e quieta agora, há? Eu me recuso a perder os únicos amigos que já tive para um desastre bizarro desses.
Então, Rachel se deu conta de que Alice não tinha mudado, que ela estava usando todas as suas forças para não se encolher chorando em um canto, para poder ajudá-los. E então Rachel se sentiu imensamente grata a sua amiga.
-Pronto! – Exclamou Anna, guardando suas cartas na bolsinha que sempre levava consigo.
- O que descobriu? – Perguntou Alice, ansiosa.
-Segundo as cartas, isso está acontecendo por conta de uma maldição que existe sobre essa cidade. Uma vez a cada 150 anos, em uma noite, os mortos se levantam e atacam os vivos. O lado bom disso é que, segundo as cartas, assim que amanhecer, os efeitos da maldição passarão, e só voltarão a aparecer na próxima noite dos mortos, daqui a 150 anos.
- Então, só temos de sobreviver até o nascer do sol? – Perguntou Carl.
- Mais fácil falar do que fazer. – Acrescentou Jake.
- Temos de sair daqui. Eu já estou ouvindo o tumulto começar lá em baixo. – Disse Alice.
- Tem uma escadaria de funcionários no final do corredor, podemos sair por lá- Jake acrescentou.
E então eles desceram pela escada e saíram correndo da mansão, sem saber para onde ir agora. Era o inicio da pior noite de suas vidas
A NOITE DOS MORTOS
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momo-de-avis · 4 years
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Guerras de Midgard, Cap. 12: A Guerra Chega a Anfalar
Antes de entrarmos adentro por este desastre---ora, ontem dei em Sherlock Holmes da internet, mas só com google, e fui pesquisar sobre a criatura que, estranho que pareça (ou não), o bicho desapareceu do mapa após a publicação do terceiro livro da saga (sim, há mais um). E eu, curiosíssima, que só sei de um pequeno update recente, quis mesmo saber onde raio andava ele. Não encontrei nada mas deleitei-me em blogs antigos, de 2006-2012, a falarem mal do livro dele.
Juro-vos que as únicas críticas positivas que encontram do livro online são TODAS neste tom:
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Pergunto-me quem estará por de trás deste rol 🤔
Mas encontrei UMA crítica positiva no mesmo blog, que, após ler, me fez pensar “hm, isto soa-me familiar”.
Pois deixo aqui para retirarem as vossas conclusões:
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O que me denunciou logo foi o meter títulos de livros em aspas. O Zuzarte é o único autor que conheço que mete títulos, alcunhas e nomes entre aspas (não, não é regra, não se faz, e é sinceramente bizarro). Todos os outros simplesmente indicam com maiúsculas, sem destaque, porque não é necessário. A insípida menção de como “ya o drácula existe” seguido de um chorrilho que é tipo quase zero de factos é tão Zuzinho. Aquele “é como se fosse um filme!” é tão no tom do desespero da nota de autor do segundo livro.
Portanto, cheira-me que em 2012, o Zuzarte andava a fazer google ao seu nome e a deixar comentários a favor do seu livro lmfao
Antevisão: No qual Zuzarte exalta os elfos. Gostava mesmo que fosse mais que isso, mas---ah, esperem. Há porrada. Aprontem-se.
Este capítulo é longo, tem cerca 20 páginas, mas eu decidi ser muito mais crítica e mesquinha do que tenho vindo a ser agora, de maneira que vou tentar esmiuçar mais o texto.
Siga.
Anfalar é, segundo o Zuzarte, muito perto de Jostedalsbreen, “cerca de 150 km de distância”, porque este grifo deve ter 2000 de cilindrada.
James voava calmamente para que Buri não entrasse em pânico
é o grifo que voa. Ele nem sequer o conduz.
Enquanto voavam e passavam pelo vale de Naeroy, James pôde apreciar a bela paisagem das florestas da Noruega.
Qual é? Vão ao google, que ele não diz.
Este vale é berço de lendas que não acabam, e a maioria delas foi passada a James pelo seu avô, que já sabemos é um aldrabão de meia tigela. Que lendas?
sobre um elfo que se lançou numa jornada para aprofundar os conhecimentos das artes que aprendera com os Altos Elfos de Anfalar, Troms e Nordland.
Joelharia, corte e costura, essas artes.
Na sua viagem, ao passar por um lago, o elfo sentiu sede e aproximou-se para beber água fresca. Nesse lago vivia Fiöndrae,
tenho a dizer que a maioria dos “ae” que insiro nestes nomes é, na verdade, o caractere æ, eu é que me estou a cagar e recuso-me estar a copiar e colar esta merda, mas ficam a saber que é só preguicite minha.
uma huldra. As Huldras são seres muito semelhantes a Ninfas e, em boa verdade, enquanto as Ninfas vivem nas terras quentes da Europa Latina dos povos latinos,
sim, “europa latina” não subentende ser dos povos escandinavos, escusas de me tratar por idiota
as Huldras tomam conta das florestas a partir de França, mantendo assim o equilíbrio que as suas primas do Sul conseguem ter nas florestas.
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As Huldras atraem humanos para as florestas para se tornarem seus companheiros.
Se clicaram no link que deixei acima, reparam que não, as Huldras não atraem humanos para os tornar seus companheiros. Aliás, exactamente o oposto. Que o Zuzarte não gosta de mulheres, já está assente. Que ele só conhece dois tipos---o espantalho e a Gaja Boa Sedutora---também. Mas deliberadamente pegar num mito e distorcê-lo vai um pouco além porque, quando se agarra no folklore de outras culturas e se adapta às noções pseudo-Cristãs que temos para benefício próprio em detrimento de uma minoria, é ser-se, para ser simples na minha dicção, um cabrão.
As Huldras são espíritos das florestas. Protegem-nas e são “aliadas” aos mineiros. No norte da europa, inclusive Irlanda, este tipo de espíritos é muito comum: se lhes deixares oferendas, eles protegem-te.
Caso elas estejam satisfeitas com os seus pares, as Huldras recompensam-nos com grande dádivas desde armas e concendem-lhes o dom da imortalidade.
Novamente, uma figura do folklore que nada tem de sedutor, aqui é distorcido para engrandecer o Pénis do Autor. Eu quero deixar bem claro: o Zuzarte detesta mulheres.
O elfo viu a huldra a fluturar sobre a água, observando-o com os olhos de uma cor branca muito reluzente.
Eu tenho um problema do caralho com a forma como o Zuzarte descreve merdas, porque ele nunca diz que uma coisa o é ou não é. Até nas cores, é “de uma”, mas não o é 100%. Os olhos, ou são brancos ou não são. Se não são, são de outra cor. Se são parecidos a branco, então descreves. “Da cor do leite”, por exemplo. “De um branco sujo”, pronto. “Baços e pálidos como uma manhã de névoa”, se queres ser mais poético. Mas “de uma cor branca” é transparente da tua inabilidade total em, sei lá, mostrar.
Este ergueu-se e desembainhou a arma, que não se tratava de uma espada ou de uma lança como seria habitual, mas sim de um machado de guerra.
Como nunca é o que se espera, lá está.
E VEJAM que alguém deve ter desancado no Zuzarte no último livro pelo uso de machados de guerra, porque ele entra aqui consciente de que machados de guerra são uma arma de merda:
Embora muitos machados sejam conhecidos como armas rústicas que não requerem muita perícia para serem usados,
excepto literalmente em todo o resto do livro, onde contradisseste esta mesma ideia a cada menção de machado, portanto, esta adenda desnecessária está aqui claramente para chupar a piça deste elfo,
os machados de guerra élficos possuem a reputação de serem armas extremamente leves e fáceis de usar.
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Embora a maior parte dos Altos Elfos prefira utilizar armas de aspecto mais nobre, como uma espada ou uma lança, os machados de guerra são, muitas vezes, usados por caminhantes, caçadores e aventureiros como arma de autodefesa.
Não é que machados de guerra não existissem, porque existiam. Mas regra geral, tinham a tendência a serem usados ou a par com espada, ou por uma razão MUITO específica: esmagar armaduras. Quando a armadura se torna mais sofisticada, a maças e martelos são naturalmente solução para isto.
A forma como o pessoal em fantasia usa estas merdas faz dos martelos uma cena que se abana no ar e pimba, tacada de golf em 50 cabeças. O QUE normalmente nem me incomoda, estou-me a cagar. Vejam o Witcher: espadas às costas é virtualmente impossível (se bem que dou um kudos à malta da série que arranjou uma maneira de colocar a espada mais fiável. Continua a ser perto de impossível, mas da próxima vez, reparem como o Geralt mete aquela merda às costas), mas está ali para cumprir uma função narrativa eficaz: é assim que os Witchers são identificados. Por causa da consistência disto, eu caguei de alto para o realismo da coisa.
Zuzarte, contudo, altera leis da física, muda a história e faz o que lhe apetece---o que, novamente, ele é livre de o fazer, se for para outro propósito que não auto-engrandecimento.
Quero com isto concluir que: és caçador e usas martelo como auto-defesa? Boa sorte a defender-te de um javali LMAO fode-te
Heinïäll “Valara” Theleghøst era
TELE-GHOST
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o nome do elfo, um guerreiro reputado na sua terra por contos infindáveis de guerra e vitórias.
Reparem que esta ninfa do norte ou o caralho é exactamente a quarta mulher que aparece nesta festa da salsicha, e novamente, ela não tem um nome, ao passo que do gajo---que nos é irrelevante, tanto quanto sei, porque o Zuzarte está só a cagar lore---sabemos as medidas do pénis e o diâmetro do prepúcio. Siga.
Lutou contra Dragões, Trols (sic), Lobos Gigantes e vários demónios de Jotunheim, Nifelheim e Náströnd, por isso enfrentar um espírito daqueles não deveria ser mais perigoso do que os outros.
Nada, até agora, nos indicou que a Huldra é perigosa. Apenas diz que “atraem humanos”, sem indicar como, deixa apenas subentendido a natureza de sedutora. Mas como o Zuzarte é católico e sedução é pecado, ela é perigosa por natureza, suponho.
Infelizmente para o elfo, foi.
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A huldra controlava as águas do lago, muitos foram os contos narrados para as crianças explicando como a floresta estava povoada de seres mágicos, bons e maus. Este elfo, enquanto lutava com a huldra, pôde finalmente confirmar que essas histórias eram relatos de facto verdadeiros e não de ficção. Quando ele atacava, a huldra bloqueava os golpes com uma onda, que servia como escudo.
Cliquem no link que deixei. Nenhuma instância mencionada destes seres andarem à pancada, mas aqui estamos.
Ambos pairavam sobre a água
eu gostava era de saber exactamente porquê
e sempre que o elfo investia desferia golpes a uma velocidade que o olhar humano não conseguia acompanhar.
Eu tenho uma pergunta, Zuzarte. É muito simples e uma pergunta muito prática:
Se o olhar humano não consegue acompanhar a velocidade dos golpes (e não é a primeira vez que usas esta expressão), como é que é suposto a pessoa que segura as armas ter a capacidade para 1) os ver, 2) os controlar?
Tipo, como é que funciona?
Mas acham que lá porque “infelizmente para o elfo, foi [mais perigoso]” isto significa que o Zuzarte alguma vez, na sua miserável existência, se dignifica a decepar um possante pénis de musculado e esbelto elfo em prol de uma gaja? Um pipi? Um par de mamas? Oh, fofos.
Quando finalmente o elfo atacou com rapidez para que a lâmina conseguisse atravessar a onda, a huldra caiu decapitada.
Com overkill e tudo! Reparem que nos contou uma história de uma criatura que:
1) segundo o folklore, nada tem de sedutor;
2) nunca é dito que se apresenta como ameaça (não, “atrair humanos” não é significativo disso. Na mitologia irlandesa, existem dezenas de mulheres d’O Outro Mundo que “atraem” humanos para virem viver com elas, mas elas só os levam com o consentimento deles. Vide Niamh e Oisín);
3) nada nos indica que ela pretendia magoá-lo;
4) desbarata para aqui a vida infame e gloriosa de um gajo que só, e exclusivamente, mata, e sem nos dar qualquer coisa, qualquer ponto de referência dela, assume-a “malvada”.
Vais bem, Zuzarte. Vais mesmo bem.
Se acham que isto é epítome máximo de Homem que Escreve Gajas a roubar toda a agência dela, aguardem:
Assim que pousou o pé em terra firme, a água começou a erguer-se, como se fosse uma torre. O alto elfo virou-se e, muito lentamente, após ouvir o barulho de água, viu um corpo a surgir dessa torre aquática. Era um homem de cabelos de cor azul cobalto e vestia uma longa túnica verde azulada. Por detrás das suas costas, dois espigões muito semelhantes a uma mistura de cornos de boi, hastes de viado e de presas de elevante saíam-lhe no mesmo local onde se encontravam as omoplatas.
...o quê, caralho
O elfo levou poucos segundos a aperceber-se quem seria aquele homem.
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Por fim, verificou que era o companheiro de Fiöndrae.
Como? Perguntaste?
Havia algumas histórias que também falavam de um espírito extremamente agressivo que matava quem quer que se aproximasse do lago de [A]raksfjorden. Esse espírito era Fjönsakr, um Heldrekall.
Já estou cansada.
Os Huldrekall são o lado masculino das Huldras, enquanto que estas possuem um temperamento mais harmonioso,
porque as gajas são boazinhas, dóceis e pequeninos carneiros que precisam de ser mimadas porque são tão frágeis :(
os Huldrekall tendem a defender o seu território de intrusos indesejáveis e muito raramente deixam os viajantes atravessarem as suas florestas sem que nada lhes aconteça.
porque são MACHOS e VIRIS e têm de defender a sua FÊMEA e porque o Zuzarte vota CDS!
O elfo voltou a agarrar no seu machado e apercebeu-se de que a única maneira de sair dali vivo era luta e ganhar.
Foda-se
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és genial, Zuzarte.
Saltou na direcção de Fjönsakr e, quando os dois seres se confrontaram,
o quê? o que é que explodiu? Que esporramento vai sair daí?
houve como que um grande momento de paz.
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Se alguém estivesse presente naquele instante, diria que os dois desapareceram do meio da água do lago. O tempo passou e ainda hoje sempre que uma tempestade se avizinha, após cada relâmpago, pode ouvir-se os golpes de machadadas do Alto Elfo e seu adversário.
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O tempo passou e ainda hoje ninguém perceber que caralho ele está a tentar dizer aqui.
Voltemos ao Jaime.
Lembram-se de como “não demoraram muito” a chegar a Anfalar, ou como estavam a sobrevoar o valo de Naeroy quando os deixámos?
Bom,
James levou quase um dia inteiro até chegar a Anfalar e
afinal não é assim tão perto, e pelos vistos, 150km fazem-se mais depressa de carro e com 20€ de gasóleo por estradas nacionais que literalmente pelos ares.
já passava bem da hora de almoço quando desceu ao estreito do Vale de Naeroy.
Para saberem que, à medida que o Zuzarte vai dando informação, a anterior torna-se imediatamente falsa.
Apreciem literatura:
O enorme portão da cidade élfica tornava-se, progressivamente, mais nítido até se dizia estes portões de Anfalar valiam uma cidade inteira.
Copiei ipsis verbis, não me esqueci de nenhuma vírgula.
Segue-se chorrilho:
As muralhas feitas de pedra branca, estendiam-se bem alto erguendo-se a mais de 200 metros. Os portões eram enormes e reforçados, no entanto, fáceis de abrir e quase impossíveis de deitar abaixo.
> fáceis de abrir > mas impossíveis de deitar a baixo
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Eram ladeados por dois Grifos talhados na pedra com grandes rubis no lugar de olhos.
Epa, eu que ensino história da arte e sei o processo de construção de uma altíssima catedral, sempre me questionei: quem é que constrói estas merdas quando os escritores dão sempre tecnologias medievais??? É que a catedral gótica mais alta tem cerca de 50m (altura total), e nem tenho a certeza se é altura medieval ou acrescentada depois, porque a grande maioria caía.
Por cima dos portões havia duas taças de ouro onde, à noite, brilhava uma chama de forma a iluminar não só as muralhas como também a parte do vale que se encontrava perto destas.
Não isto, não acaba mesmo:
A segurar nessas taças havia dois dragões de pedra, com a boca aberta mesmo sobre elas. Esses mesmos dragões de pedra tinham um mecanismo que permitia acender as taças, mas também serviam de muitas outras coisas, tais como serem invocados para combaterem ao lado dos Altos Elfos, ou para servirem de batedores.
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pra quê, meu. Pra quê.
Para quem não sabe, batedores são os gajos que se manda à frente enquanto se marcha para guerra para inspeccionarem o terreno, verificarem se há armadilhas e detectar se há inimigos, ou mesmo antecipar escaramuça ou embargos que possam encontrar no caminho. Ya, muito menos nobre do que soa para uma puta dum dragão.
James sobrevoou sobre os portões da cidade sem que os Altos Elfos disparassem sobre eles.
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Os Altos elfos aparentemente são divas e só usam armas bonitas. Têm de matar, ya, mas têm de ser bonitas. E só agora é que parece que estão a usar armas de fogo, “preferem as carabinas em vez de armas automáticas: as Lee Enfield são extremamente apreciadas por eles, pondo com estas à prova, a sua lendária pontaria”.
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Tal como o resto da Europa, Anfalar estava em guerra com Dëren’Thür.
A ponto algum me disseste que toda a europa toda estava em guerra com o caralho dos elfos negros. Aliás, introduziste o plot do assassinato de Franz Ferdinand, especificaste que foi um elfo negro que lhe deu conta do canastro super disfarçado de maneira que NINGUÉM sabe que foram eles, e portanto voltaram-se para os alemães. Não há qualquer razão diplomática para o resto da europa estar em guerra com estes gajos.
Vais me dizer que Suíça também está em guerra? O antro de comunas exilados para fugirem ao alistamento?
Mas suponho que aqui seja diferente porque são Altos Elfos, portanto Bons e Belos, e os Elfos Negros são Maus e do Buraco, portanto estes dois andam à bulha há tanto tempo “perdendo-se na memória dos tempos”.
Segue-se
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segue-se infodump, e uma série de nomes que são impossíveis de escrever
Dürnen Durthang combatera ao lado do seu pai na Batalha de Fin’Aelemar contra o Alto Rei Äldïn Helaers XX.
Já estou cansada.
A campanha durara 150 anos, desde a emboscada sofrida pelo Filho do Rei Äldïn às mãos de um grupo de Elfos Negros.
Este gajo capitalizada palavras à toa sem coesão nenhuma. Elfo tanto aparece com maiúsculas como minúsculas. Filho de Rei aparentemente é título. Foda-se, que neura mano.
O Príncipe morreu na mesma noite em que se deu a emboscada, vítima do seu próprio veneno.
Ajudem-me a perceber que isto está difícil.
O príncipe que morreu foi, consoante a frase anterior, o filho do rei Aldi né? Então porquê “vítima do seu próprio veneno”?
Bom, ele não esclarece. Mas possuído de fúria, o rei Aldi treina os seus homens para serem máquinas de guerra, porque ainda não atingimos o cume da macheza, já que só estamos na página 138. O man caga feitiços que nunca mais acaba, aliás,
nunca em qualquer outra parte da história dos Altos Elfos, tantos feitiços foram criados em tão pouco tempo. Os súbditos já sabiam o que se avizinhava: guerra.
Já estavam em guerra, caralho
Milhões de armaduras foram forjadas,
o zuzarte não tem mesmo noção de números, e eu é que sofro de discalculia
inventaram armas que os humanos nem sonhavam existir e o alistamento tornou-se “obrigatório”, inclusive
Os camponeses foram afastados dos seus campos de forma a incorporarem milícias especializadas em lanças e armas que requeriam pouca experiência para serem manuseadas.
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...então e quem é que cultiva as merdas? Comeram o quê? Lamberam paredes?
Agora, tudo isto dá-vos a entender que se passaram anos, não é?
Novamente: o Zuzarte não tem a menor noção de passagem de tempo ou números. Logo,
Apenas numa semana, o Rei [Aldi] reunira uma força de 1,3 milhões de elfos, excluindo Magos de Guerra, Águias Gigantes e Cavalaria.
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Vai daí, o Rei Aldi vai arrear nas porcas e
A fortaleza foi reduzida a pó,
Existe exagero, e existe o Zuzarte, que conscientemente caga em todas as leis da física, bom senso e lógica para extraviar do cu as mais absurdas soluções a merdas que nem são problemas.
Acham que os Altos Elfos sofreram? Claro que não. Uns arranhões aqui e ali, mas tranquilo. Já os Elfos NeGrOs, ui, foderam-se. Aliás,
Não sobreviveram.
Assim, a seco.
O pai de Nürnen escuta esta merda e ala para a cidade onde isto se passou cujo nome não me vou dar ao trabalho de escrever para desancar na estúpida e
No dia seguinte, as forças das trevas e da luz iniciaram um combate que durou vários dias, mas nenhum dos lados parecia vitorioso.
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Lutam, acreditem ou não, durante seis dias. Ya, ninguém pára pra comer uma bananinha, ir mudar a água às azeitonas, nem uma soneca. Nada. Bota a fralda, mete o Dragonforce de fundo, e o Zuzarte dá-nos épico a sério.
Os dois reis decidem encontrar-se frente a frente, e casualmente é cagado um ingrediente que eu, não sei, tomaria por importante aqui:
Os Altos Elfos e Elfos Negros guardaram as armas para assistir ao combate dos dois imortais, que se degladiariam até à destruição.
Já nos foi dito que este rei elfo negro em questão (Menrölgh) está morto, portanto adorava mesmo entender como é que o Zuzarte vai descalçar esta bota. Mas descansai, crianças! Não me vou esquecer deste detalhe, não.
A cada golpe que davam, as lâminas das espadas brilhavam, soltando faíscas, que iluminavam num raio de dez metros.
O pessoal a ver esta merda a desenrolar-se:
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Nenhum dos soldados que se encontrava naquela batalha, conseguia ver realmente o que se passava.
Esqueceram-se dos óculos pró eclipse em casa, afinal
A maneira como os dois elfos lutavam entre si era assustadora, num momento estavam no solo e no outro combatiam no ar.
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O [Rei Aldi] conseguiu finalmente encontrar o lugar do coração do Elfo Negro e,
até então era uma merda a anatomia
com uma estocada, o Alto Elfo enterrou a sua lâmina na armadura de Menrölgh, destruindo-o.
Então mas não era imortal?
Depois disso, o elfos negros recuaram para Midgard, e eu vou dizer aqui uma coisa. Eu não sei um caralho de mitologia nórdica, não quero saber, nem tenho interesse. Se pego num livro que a envolve, expliquem-me, porque mesmo que soubesse, isto é fantasia urbana, logo não tem de aplicar as regras da mitologia de onde vai extrair a informação. Eu não faço a puta do que é Midgard, mas até agora, o Zuzarte ainda não me disse. Ele fala de Midgard (esta é a terceira vez que refere) como se fosse suposto eu saber, e está-me a irritar.
Termina este troço com isto:
Desde esse dia, o ódio que já separava as duas raças cresceu, tornou-se inultrapassável e tão profundo a ponto de fazer desmoronar montanhas.
Vai à merda.
E “raças” aqui é um bocado merdas. Diz só “povos”.
Actualmente, Anfalar era governada pelo filho herdeiro do Rei [Aldi], o Rei Halÿndor I.
Indica-se “o primeiro” quando já existe outro. Ou o man tem poderes divinatórios e sabe que o próximo rei vai ter o mesmo nome que ele, ou isto não faz sentido nenhum. O D. Manuel de Avis não se chamava a si mesmo "Manuel Primeiro", burro.
Este rei aderiu à guerra, com o objectivo de travar o avanço dos Elfos Negros sobre a Europa.
AH BOM, FICO MAIS DESCANSADA.
No parágrafo seguinte é-nos dito que “poucas semanas tinham passado” desde que os alemães se mandaram para a frente Oeste, “para as zonas da Bélgica, Holanda e França” e que quem os comanda é um gajo com outro nome impronunciável mas que é mau como o caralho e toda a gente o teme.
E prontamente, isto é esquecido e nunca mais referido.
Jaime continua a voar a procurar onde aterrar. Eu li isto e pensei, nada demais, uma cena perfeitamente normal, de certeza absoluta que o Zuzarte não vai pegar nesta merda completamente trivial e engrandecer-se, não faz sentido, tipo, porque é que ele fari---
Na melhor pista que havia disponível ele, Buri e Arthos pousaram perto do palácio do Rei, nos pátios reais.
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Aparecem dois guardas, e uma vez que estamos num novo Império de Macheza, sabem que vem aí chorrilho de descrições de merda:
Vestiam armaduras douradas e os capacetes eram uma mistura de capacete romano com grego, tendo crina de cavalo a cair até aos ombros, crina essa que brotava da crista que os seus capacetes formavam.
Oh pá.
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Oh, caralho.
A armadura [...] tinha um cisne de asas abertas gravado em prata e, as caneleiras formavam uma cabeça de Unicórnio para baixo, sendo a réplica do corno na armadura usada pelos soldados para darem joelhadas.
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Ajudem-me.
Estavam armados com escudos enormes, quase do seu tamanho, e com lanças compridas o suficiente para atravessarem uma fileira de homens adultos.
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À cintura, tinham ainda uma espada normal, usada em combate corpo a corpo, ou caso perdessem as suas lanças. Às costas, por cima das suas capas azuis bordadas com runas, tinham uma carabina Lee Einfield oferecida, sem dúvida, pelos aliados ingleses.
Imaginem como é que estes gajos se movem:
- Um escudo do tamanho deles
- cornos de unicórnio nos joelhos
- uma lança
- uma espada à cintura
- uma carabina às costas
Eu acho que prescinde de explicação da minha parte que infantaria de espada NÃO USA armas de fogo. Quando muito anda com uma pistola no coldre, como aliás acontecia já desde o século XVII, mas esta merda toda? Isto é receita para o desastre.
-- A tua presença é requisitada na corte, humano! -- ordenou o guarda.
-- Ainda me lembro de quando os Altos Elfos recebiam os visitantes com hospitalidade -- reclamou James indignado pela falta de modos do elfo.
Jaime, meu filho da puta, tu entraste por uma cidade adentro, que tem portões, sem pedir a ninguém, aterraste no palácio do rei, e sabes que o pessoal está em guerra, mimado do caralho.
-- Estamos em guerra, humano! Tu, acima de todos, devias saber. Além disso, esta guerra foi desencadeada pela tua espécie!
-- O quê? -- replicou James um tanto irritado. -- Aí é que te enganas! Foram os Elfos Negros que começaram este caos.
-- Estás a contradizer os factos desta guerra, culpando os Elfos?
-- Não, eu...
-- Estás preso!
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Gosto deste elfo. Mas se aprendemos alguma coisa com Zuzarte, é que todos os seres---independentemente de raça ou credo---que se atrevem a desafiar ou desdizer James, sofrem. Portanto, o mais certo é uma coisa acontecer. Vamos a votos!
A) O soldado leva uma descompostura do rei.
B) O Jaime mata-o porque foda-se
C) Buri salva-o.
D) O James simplesmente evita ser preso desancando nestes gajos e o rei, sem razão nenhuma, perdoa-o porque ele é Jonatã 2.0.
Já votaram?
Ora então, a resposta certa é...
Curiosamente, C e D!
Buri, que é uma desenfreada com attachment issues, lança-se para cima do guarda, e Jaime nada faz porque tem os dois braços presos (a superforça foi com o caralho). Buri enterra “a cara de um dos guardas debaixo do seu braço” e
-- PROVA O MEU SOVACO! -- gritou ele metendo cada vez mais a cara do elfo na axila.
Jaime, que consegue libertar uma mão,
agarrou a perna do guarda que o carregava e elevou-o acima dos ombros, estampando-o no chão com um poderoso arremesso.
Claro, não é só um arremesso. Nem tão pouco é só um agachamento. Com uma só mão, levanta o man do chão segurando na perna. O que exige a pergunta: se tens tanta força, porque é que não te libertaste logo?
Buri segura o elfo numa “posição bastante desagradável”
-- QUERES SABER COMO É LEVAR COM GÁS NAS FUÇAS? ENTÃO TOMA LÁ!
Buri sentou-se em cima da cara do guarda e James acabara de assistir a algo bastante traumatizante tanto para ele como para o Elfo.
-- GRANDA BUFA! -- ria-se Buri, enquanto o Elfo se contorcia meio asfixiado no chão. -- HA, HA, QUEIMEI-TE OS PÊLOS DO NARIZ E TUDO!
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James fazia os possíveis para conter o riso,
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Pergunta rápida, onde é que anda o mordomo do souffé?
Ambos, humano e anão, riam a bandeiras despegadas com o cómico da situação,
tu chamas tanto o Jaime de “homem” quando ele é mesmo só um puto de 12 anos
que não se aperceberam da chegada de outras figuras. A primeira coisa que James viu foram as botas de ouro do Alto Rei Elfo
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PORQUE É QUE TODA A GENTE USA METAIS DE MERDA COMO ARMADURA CARALHO
Adoro como o Zuzarte introduz cortesia de corte:
Perante a presença deste Monarca tão importante, teria de se ajoelhar em sinal de respeito.
“teria de”. Ele nem quer, porque Jaime é superior a todos, mas lá terá de ser.
E se aparece nova personagem, sabem que se segue descrição física atroz.
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VAMOS A ISSO
O Rei envergava uma túnica de guerra azul,
túnica de guerra........ o que é uma túnica de guerra...... uma túnica é uma túnica, pode ser usada para guerra ou não..... ou queres dizer um tabardo?
com uma armadura dourada a proteger o tronco
toda a gente nesta merda vai morrer em guerra e a causa da morte vai ser um dia de sol
e uma cota de escamas douradas a resguardá-lo da cintura para baixo. As botas eram de ouro com a sola de um material antiderrapante, parecido com a borracha.
isto o pessoal é muito medieval, mas depois usa lixa nos pés
Isto permitia-lhe subir pelas paredes sem escorregar e combater em lugares estreitos.
Podia só mesmo ser antiderrapante. Podia mesmo só funcionar tipo galochas e permitir-lhe enfiar o pé na poça---e se acham que estou a gozar, a gangrena dos pés foi uma das maiores causas de morte e infecções na primeira guerra mundial porque as trincheiras inundavam e o pessoal passava meses com o pé de molho, literalmente a solução estava aqui.
Mas não. Permite-lhe fazer uma coisa que nada tem a ver com ser derrapante ou não---trepar paredes---e outra que eu não percebo que relação tem com botas de borracha---combater em lugares estreitos. Tipo, em que é que a borracha ajuda em lugares estreitos?
Mas era infinitamente mais resistente.
E infinitamente faz menos sentido.
À cinta trazia uma espada forjada por si próprio,
não, o pessoal não forjava espadas assim
cheia de encantamentos e, às costas, uma capa escura com uma fénix bordada a prata. Difícil era perceber de que cor era a capa: azul, roxa, esverdeada?
Não sei, Zuzarte. Porque é que não me dizes? Porque é que não te fazes homem e me dizes de uma vez por todas qual é o aspecto de uma merda?
Mas o veludo, o seu aspecto e a maneira como reflectia levemente a luz do sol, faria da capa a peça de roupa mais cara, caso estivesse para venda numa loja de Humanos.
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Segue-se um parágrafo de 19 linhas a descrever o capacete do rei.
Sabem, eu gosto de descrição e purple prose. Gosto de exageros. Saramago é dos meus autores preferidos porque adoro como o man se perde a dizer merda que não lembra o diabo, e Virginia Woolf é também das minhas preferidas por causa da corrente de consciência, precisamente. Mas gosto de descrições q.b. G.R.R. Martin a mim irrita-me porque perde demasiado tempo a descrever tudo. Gosto, pessoalmente, que o autor me deixe qualquer coisa à minha imaginação, em vez de me espetar com um rol de entrada de inventário em que parece que o único objectivo é eu memorizar aquela merda.
O Zuzarte podia ser um ou outro, mas é fascinante como consegue ser ambos e, ao mesmo tempo, nenhum. Porque cada vez que ele descreve uma coisa assim tão longamente, dá-me dois ou três guias de descrição ao mesmo tempo que é vago, e o que se segue é tipo lore da coisa que está para ali a vomitar.
O capacete do Rei era muito diferente dos que os soldados usavam; em vez de lembrar um capacete grego ou romano, a peça de armadura era mais estreita em forma de bala de artilharia.
Zuzarte, imagina que eu nunca vi um capacete romano ou grego---como é?
Em boa verdade, o Rei, em tempos de guerra,
que sinceramente parece ser sempre
substituía a coroa por um toucado de guerra,
para quê? ele está em guerra quando dorme? a guerra está mesmo ali à porta?
daí a razão de haver penas a cobrir uma parte frontal do capacete.
Eu não consigo ligar logicamente esta oração à anterior. Como é que esta oração é conclusiva quando não me conclui nada? Como assim, usa um toucado de guerra, logo tem penas?
As penas eram douradas e o capacete fazia o mesmo efeito que aparece na asas de águia que se encontrava gravada na protecção do nariz.
Que efeito? Não sei, ele nunca o diz.
Vocês não têm a noção porque não estão aqui comigo enquanto faço isto, mas eu levo uma eternidade a copiar parágrafos já que tenho a mania de completar as frases por instinto, isto é, leio “fazia” e quando chego a “aparece” escrevo “aparecia” PORQUE ASSIM É QUE ESTÁ CORRECTO, e faço as concordâncias entre as coisas só mesmo por instinto. Ou seja, estou constantemente a olhar para o livro para ter a certeza de que não me enganei e o gajo não sabe mesmo escrever.
Quanto cavalgava ou voava para a batalha, o seu toucado era substituído pelo seu capacete, que tinha a forma de asas de dragão.
Então quando está em guerra, não usa coroa, usa toucado de guerra, mas quando vai para a guerra, efectivamente, também não usa o toucado de guerra, que é optado em prol do facto de estar em guerra, mas um outro capacete, esse sim, feito para a guerra?
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Percebeu, Elisa?
Quanto à coroa do Rei, essa era apenas usada em tempos de paz. Sempre que se iniciava uma guerra, colocavam-na nos cofres de Mana
cofres de QUÊ
que os magos fizeram para guardarem até chegar um período de paz. Muitos foram os reis que nunca chegaram a usar coroa, devido às constantes lutas com os Drows.
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James não se ajoelha perante o rei, antes, “com um olhar sério e um pouco intimidado” decide “sem medo” fazer exactamente o que um puto mimado filho de um gajo da câmara de Cascais e de uma apresentadora de televisão faria:
-- Os teus homens tentaram prender-me!
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“Teus”. é bem, Zuzarte
-- Eu prefiro dizer que foi um teste de valor. Creio que valeu a pena.
-- Pois... claro. Mas da próxima vez que quiseres voltar a fazer uma charada destas, deves contratar uns actores a sério, porque, sem ofensa, as suas actuações foram péssimas.
1) tu estás a falar com UM REI
2) tu estás aí com o propósito de pedir auxílio
3) TU NÃO PERTENCES À CULTURA, PÁRA DE POLICIAR OS HÁBITOS DOS OUTROS
-- Tinha de ter a certeza de uma coisa antes de te saudar...
-- Que os teus guardas são tão maus actores como anfitriões?
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-- De que tu ainda possuías as capacidades que foram concedidas à tua família -- o Rei olhou para Buri, que se encontrava ao lado de James, ainda orgulhoso com o que acabara de fazer ao outro guarda. -- Não contava com a presença de um anão na companhia de um Strongheart.
Obviamente.
-- Ei, qu’é que tens contra os Anões, pá? -- interveio Buri, apontando o dedo ao Rei Hyalÿndor.
Rogo-vos, prendam estes filhos da puta e terminem aqui o livro.
O rei convida-os a entrar no palácio e por alguma razão abre as portas telepaticamente. Não questionem, porque não volta a ser mencionado. Jaime está em pulgas para finalmente ver “a lendária beleza de que os Altos Elfos tanto se gabam e orgulham de possuir” e vamos lá a ver se é belo ou piroso:
Encontrou-se dentro de uma sala iluminada por altas janelas, talhadas em paredes com cenas de lendas e contos elfos. De ambos os lados, fileiras de pilares de ónix negro sustentavam o tecto. Por debaixo de cada janela havia uma estátua de um rei ou herói que ficou imortalizado para a história; aos pés dessas estátuas podia-se ler o nome de quem tratava.
Eu confesso que, assim que vejo descrições, começo a copiar sem ler primeiro, porque já sei que vai ser absurdo. Este momento é O ÚNICO exemplo até agora que me parece normal. Não é over the top. Faz sentido. O ónix é um bocado demais mas é o tipo de merdas que se perdoa na fantasia. De resto, faz-me todo o sentido. Até estou desiludida.
Por qualquer razão, um dos heróis chama a atenção de James, um gajo com "um barrete que lhe descia até às costas", não usa armadura mas veste uma "túnica curta" e ele é "Hÿral Linkson, o Herói Verde da Coragem" e.... isto... isto é uma referência a Legend of Zelda? A sério? O Link?
Estou cansada de descrições. Há abóbadas e nelas estão "iluminuras" o que tem bué piada porque iluminuras são de livros, não existem nem nunca existirão em paredes, ele quer dizer ou frescos ou caixotões, depende se são abóbadas de berço ou nervuradas.
Segue-se o trono de Halibut, desculpem lá estou farta deste nome, que é feito de "frïgdrassil, uma madeira escura de muito difícil acesso tendo em conta que, quem quer que a deseje, necessita de viajar até à fronteira de Jotunheim com Midgard para a conseguir" ok. E eu continuo sem saber onde é Midgard.
O espaldar do trono tinha dois cavalos empinados com os cascos direccionados a uma estrela rodeada pela seguinte inscrição:
Elen sila lumenn omentilmo.
Até que o rei se senta no trono e lhe tapa aquela merda, mas ele leu tudo até ao fim! E não, não diz o que significa.
James confessa conhecer o plano dos drows:
tentam a toda a força que a Alemanha ganhe a guerra, para depois a traírem, atacando os seus soldados já fatigados pelas incontáveis batalhas contra o Império e a França.
Como caralho sabes tu isso? Ninguém to disse. Ninguém to revelou. Não te deparaste com a informação em nenhuma instância, como---opa, que se foda.
Queriam saber que império é aquele a que o Jaime se refere?
-- Exacto. A única coisa que os pode deter será o esforço conjunto do Império Humano e os Reinos dos Altos Elfos
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O rei começa a falar de como a guerra fode tudo, mas mesmo tudo, o que FINALMENTE alguém frisa isto. E por fim diz
-- Vieste em péssima altura, Strongheart -- aos poucos Halÿndor, preocupado com o seu povo, começou a revelar uma faceta sedenta de justiça, no entanto, bastante assustadora.
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Isso é que foi desvio de 90º, caralho!
Seja como for, este rei não curte de bifes e manda o Jaime à merda.
James ponderou e ficou admirado com a atitude do Rei.
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Nunca pensou que poderia ser recebido de tal maneira por [Halibut],
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o Rei cuja raça esteve sempre ligada à linhagem Strongheart.
desculpa, esteve O QUÊ
COMO ASSIM LMAO ISTO NUNCA FOI EVIDENCIADO, MENCIONADO, NEM SEQUER HOUVE FORESHADOWING foda-se os Strongheart são:
- Aquiles
- Odin
- Vidar
- elfos
- berserkers
??? opa Zuzarte vai apanhar cogumelos, caralho
O Rei reafirma que não vai para a guerra porque tem muito mais com que se preocupar, ainda por cima há um “assalto que está para acontecer”, o que parece razoável e exactamente a forma como um rei deve agir perante um chaval de 21 anos a pedir “pute, anda lá bater em drows que eu não tenho amigos”.
Mas Dark Jonatã, num instante que eu não tenho dúvidas, o Zuzarte achou pináculo do seu brilhantismo, sacou do seu QI e escreveu esta merda:
– Que o teu desespero vá para o Inferno, [Halibut]! De todas as decisões mais estúpidas, suicidas e irresponsáveis que eu já ouvi de todos os líderes desta maldita guerra, a tua, sem dúvida, prova que até mesmo os Altos Elfos são capazes de muita estupidez!
Reitero: é uma decisão perfeitamente plausível. Ele nem sequer disse “nunca”, disse tecnicamente, “agora não”, o que a torna ainda mais racional.
Mas não ir para a guerra, na linguagem do Zuzarte, implica um bloqueio à sua exímia macheza, porque para ele, menino da linha cuja mãe lava a roupa ainda a 30º para não lhe desfazer as malhas, guerra é sinónimo de poderio, e Jaime, concebido à imagem da sua natureza mimada, insuportável e arrogante, é enquadrado como o portentor de toda a razão, embora esteja a basicamente puxar o colarinho da camisola para exibir o pescoço ao rei para que lho corte—que eu, sendo escritora que escrevi exactamente sobre o mesmo tema (mas só humanos), era nada menos que o que faria (e fiz, foda-se).
O Rei e os que se encontravam presentes, naquele momento, ficaram estupefactos com a atitude de James.
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Buri não podia estar mais de acordo com James e por dentro ria-se e gozava com os elfos, mas não se atrevia a falar, pois receava desencadear a sua fúria.
-- Jaime.
-- Que foi, Buri?
-- Quero pedir-te uma coisa.
-- Diz lá, Buri.
-- Deixa-me cuspir-te na boa.
-- Foda-se, o quê meu?
-- Por favor, Jaime.
-- Isso é bué da nojento, Buri!
-- Mas tu gostaste da primeira vez, Jaime!
-- Eu estava a dormir, man!
-- Vá lá, Jaime! Olha, tenho aqui uma caixinha de tabaco que vem mesmo a calhar. Ainda tenho umas quantas daquelas bolas de tabaco que posso esmagar---anda cá Jaime, onde é que tu vais? Escuta! Vê-me isto! Olha para esta maravilha, observa lá a minha potentíssima mão...
-- Epá, ó Buri...
-- Que é que foi? São palavras tuas! Vá, põe-te lá aí a jeito--não, homem, tens e te ajoelhar que eu sou anão. Espera lá, deixa-me... Ah, pronto, aqui vamos nós.. Hm... Hm... este tabaco sabe mesmo bem, sabes, Jaime? Não queres um bocadinho? Porque é que estás a chorar, Jaime?
-- Isso sabe mal.
-- Mas tu és tão macho e potente. Digo eu, que já te vi a pila, quando foste mudar a água às azeitonas durante o voo--sim, Jaime não teme alturas e mija como caga um pombo: lá do alto e a decidir em quem acertar! E eu vi-te a pila, Jaime. Nossa. Que pila. Escuta: a minha? Um caracolzinho. Um noodle frio. É uma coisinha enrodilhada, feia. Mas quando vi a tua, pensei: ah, sim! Uma pila digna de um Strongheart! Assim queria eu! E não consigo, sabes: não consigo evitar. Ver-te pila deu-me uma sede que me definho, e não há água, mas há tabaco. Preciso de te cuspir na boca outra vez.
James virou as costas ao Rei e caminhou em direcção à porta. Para os Altos Elfos, o Rei era como o Papa para os Europeus
ZUZARTE, A CONTRA-REFORMA. A CONTRA REFORMA, ZUZARTE. LITERALMENTE METADE DOS EUROPEUS CONTRADIZEREM-TE FOI O QUE LEVOU A DESCRIMINAÇÃO E GUERRA, ESTÚPIDO DO CARALHO
James [que parou de andar] virou-se, desembainhou a espada e espetou-a no chão de mármore.
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Eu só quero conversar, Zuzarte.
James ergueu os punhos até ficarem paralelos ao chão e flectiu as pernas, pondo-se em posição de combate desarmado.
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-- Se não estás disposto a ajudar por bem, decidiremos em combate se os Elfos irão ou não ajudar nas batalhas de Midgard.
Eu quero morrer.
Jaime nem espera, lança-se logo feita louca para o rei pra lhe rebentar com as fuças.
Falhou o primeiro golpe,
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acontece que os elfos são lendariamente ágeis, claro, mas não tão lendariamente que consigam simplesmente suplantar os tomates do Jaime e vai daí
à segunda tentativa, James conseguiu acertar com um pontapé na orelha direita do Rei com tanta força que este se elevou alguns centímetros do chão.
MAS NÃO É SÓ: REI OU ELFO, JAIME SACA DOS SEUS COLHÕES E ARREBENTA PAREDES QUAL JUGGERNAUT, CABRÃO
Com o impulso do pontapé anterior, James desferiu ainda um rotativo, acertando com o calcanhar nas costelas do Rei. [Halibut] não se deixou ficar e acertou um elegante, mas potente, golpe de mão no estômago de James, que se encolheu com a dor.
Mas não se ergueu do ar, como estes franganotes do caralho! Ah, não!
Vocês não sabem mas são os tomates do Jaime que controlam a sua relação com a gravidade.
Agarrou-o pelo braço e rodou-o no ar, volteando-o chegando mesmo a acertar em alguns dos súbditos, deitando-os ao chão.
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James fora arremessado para uma das estátuas dos Heróis Élficos, e com a fúria de se ver perder a batalha, com um pontapé, reduziu-a a um montículo de destroços.
Vocês acham que o Zuzarte, tipo, sabe que nome se dá clinicamente a este tipo de comportamento? Acham que um psicólogo teria um dia do caralho a analizar esta personagem? Acham que ele tem a noção que fez um gajo que é a definição ipsis verbis de arrogância, e que destruir património é tipo CRIME DE GUERRA
TU COMETESTE UM CRIME DE GUERRA
Já que queres tanto pôr a convenção de Geneva aqui, BOTA LÁ O JAIME NO TRIBUNAL MARCIAL AGORA, FILHO DA PUTA. BOTA.
-- Este era Glär Irlaeson, um patriarca entre os nossos Padres, vais arrpender-te de... -- [Halibut] foi interrompido assim que recebera de James um pontapé na cara, tendo a sola da sua bota também dificultado a fala.
Caso pensassem que ele tivesse parado de falar só de susto.
Relembro que eles estavam a uma considerável distância um do outro.
-- És capaz de estar calado e lutar a sério? -- provocou ele enquanto mantinha o pé assente na cara do Rei.
Zuzarte, eu vou ser sincera: detestaria conhecer-te. Se eu um dia te vejo na rua, fujo. Tu deves ser um nojo de gente.
De súbito, uma força brotou do elfo, tão forte e tão rápida que James foi impulsionado para trás, voando alguns metros, até aterrar de pé.
Não vão cá pensar que o Grande Super Pila não tem a destreza para só cair. Obviamente que não, isso é para a plebe.
Ergueu a cabeça, apenas para ver [Halibut] com uns olhos brancos
uns, podiam ser os dele, podiam ser outros, nunca saberemos
e com raios azuis a saírem das órbitas, muito semelhantes aos que lhe envolviam os braços enquanto atacava James.
-- COM MUITO GOSTO! -- gritou, tendo perdido a paciência.
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Prayer circle para este caralho morrer de uma vez.
James recebera um forte murro de [Halibut] na cabeça, obrigando-o a inclinar-se perante este,
finalmente fizeste uma vénia, foda-se
que de seguida desferiu-lhe uma joelhada na cara, fazendo-o chocar contra a parede.
Todos sabemos onde isto vai dar, certo? Tipo, para quê medir pilas se tu és o único com uma régua no mundo inteiro?
Recebeu com tanta força que o projectou contra a parede,
tal como disseste imediatamente acima, porque é que te repetes desta maneira, foda-se
Sentiu o forte punho da luva de ferro do Rei a pressionar-lhe o estômago, seguindo-se uma rajada de socos na barriga.
Mata-o, mano. VAMOS LÁ.
O Rei deslizou elegantemente para trás. Esta era a abertura que James precisava,
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CLARO. CLARO, NÉ?
virou-se, subiu pelas paredes e saltou para cima de [Halibut], acertando-lhe com os pés nas costas fazendo-o chocar contra a parede.
Quando James se preparava para voltar a atacar, os olhos do rei brilharam e trovejaram ainda mais, soltando de repente um grunhido de raiva.
O capítulo termina na deixa imediatamente a seguir. E pensam vocês: pronto, está acabado. É claro que o Jaime não vai morrer porque ele é a pila do Zuzarte, e se o fizer, ele ganha impotência para vida, mas pelo menos, pensam vocês, vai haver uma espécie de trégua qualquer, sei lá, a coisa vai ser decidida mais a modos que adulta? Ou mesmo o elfo vai sacar do "epa tu és muita forte, sabes que mais?, bora pra guerra" do cu. Eu até aceitava isso.
Mas infelizmente, o tom de discernimento da deixa seguinte diz-me que não, acaba num cliffhanger que não chega a ser cliffhanger porque já todos sabemos o que isto significa:
-- Ai, ai, mau... -- lamentou-se James ao ver os tais olhos.
Zuzarte, um conselho:
A disfunção eréctil tem cura. Não tenhas vergonha, trata-te. Toma uma leitura.
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___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
Capítulo 7 - Resistência em Lille
Capítulo 8 - Faíscas de Cimitarras
Capítulo 9 - Voltar Para a Frente de Combate
Capítulo 10 - Senhores dos Ares
Capítulo 11 - Buri Contra os Skorfs
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comedoanoite · 4 years
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teste
Estou cansado e digo isso já vai fazer uns cem anos, eu sei que você estar saturado de tanto que me escuta, mas entenda, sinto sua falta e as noites estão ficando cada vez mais monótonas e demoradas. Acho que é por isso que a vida de vocês é perecível, chega uma hora que a exaustão bate e a vontade de viver é usurpada pela agonia e desesperança do acordar amanhã. Passo meus perpétuos dias estirado no chão deste barraco miserável, trajando somente uma cueca surrada, a única que tenho. Sentindo o vento forte que passa por debaixo da porta com a minha bochecha de homem morto sentindo o chão gelado do lar. Passo os meus dias sedado, injetando heroína em pequenas doses até que o sol se vá. Preciso me acalmar, mas o fumo que tinha no bolso de minha camisa antiga está cheio de areia e molhada, deixo ela secar ao meu lado, enquanto me distraio com as sombras dos passantes.
Fitando a pequena brecha de luz que passa pela fresta da porta, tentando imaginar como é viver o dia, o que as pessoas sentem e como seus corpos reagem a luz do sol e tudo me vem muito abstrato os efeitos que sinto do sol chega a mim quando encosto meus pés mazelados na fina parede de barro, a parede está, mesmo que brasa. Estou aqui prostrado desde as cinco da manhã, quando finalmente consegue chegar com ela, me despi dos trapos que vestia e me joguei no chão do barraco. Da li em diante era esperar...esperar que ele chegasse. Pego o fumo que havia deixado secar e sem paciência embalo ele num pedaço de papel de pão, ascendo sem quase me mover, encarando a porta, no anseio de ver a sombra chegar.
Eu fumo aquele tabaco ainda úmido que mal queima e mais um pouco de heroína, desce quente por minha feia que agora parece viva. Minha carne treme e por um segundo meu coração parece bater, eu lhe escuto e caio em paixão por tudo, as paredes mal acabadas, o vento que bate na janela que faz parecer uma sinfonia com participação do vento que tenta abrir a porta do quintal. Tudo se desfaz como em um respirar, todas as sinfonias seção, todas as bocas se calam, todas as pinturas são desfeitas e as paisagens se vão, a dor de saber que não vão retornar domina, o silencio toma conta, os passantes andam ligeiros, vai e vão, de um lado para o outro. Meus pés ligeiros procuram acalento na parede quente, mas tudo se foi e não posso voltar agora, tenho pouco suprimento até o dia se por.
Agora é esperar ele chegar. Fitando os panos que escondem o telhado de meu lar, tentando assim me enganar, procurando uma beleza dentre aqueles pedaços de panos velhos. Agora é só esperar ele chegar. Sempre me vi preso em várias paranoias e é engraçado como qualquer pensamento me leva ao precipício de todo dor me mostrando que a mente é perigosa e para mim, velho pensante, ela é uma estrada que segue até o infinito. Agora é só esperar ele até ele chegar. Minhas costas doem e minhas pernas estão dormentes, me levanto do chão tentando assim me recuperar, impressões de grãos de areia e dos sujos espelhados no chão do barraco ficaram no meu corpo, fazendo companhia as cicatrizes que trago comigo. As horas pararam e o efeito da droga vai se dissolvendo e o desespero de saber se ele vai vir ou não me toma o pensamento e só assim pra me sentir gente, uma privação logica e muito bem arquitetada por algum ser menos merda que eu. Sinto ódio de estar preso no meu lar, me faz parecer uma fera louca para sair e deslacrar o primeiro pedaço de carne viva que ver nesse fim de mundo, mas até lá só me resta esperar até que ele chegue.
No golpe de misericórdia, finalmente ele chegou, bateu na porta do barroco e dispensou minha correspondência por de baixo da porta, um envelope pequeno de plástico transparente, para mostrar a higiene do corre. Tempos moderno e uma vez a cada noite me deparo perdido nos mesmos devaneios. Tento não ser uma pessoa antiquada e nem ser um empecilho para a evolução humana, procuro sempre estar a par das novidades, mesmo sendo miserável tenho que me ater das coisas que revendo aqui pelas áreas. Tenho sede e minhas costas doem. Minhas pernas magrelas estão mais feridas que nunca. A vítima da noite passada me causou muitos problemas. O desenrolar de toda o ocorrido se encontro na cozinha escura e mal acabada. O corpo de uma mulher morta suja ainda mais o chão do meu lar toma conta da cozinha. Tem os olhos fitado em mim, mesmo que morta parece me jugar. Me juga como os outros corpos me jugaram, assassino, ladrão, marginal, assim me chamam com suas vozes já mortas. Eu sei quem sou e sei muito bem que faço o que faço para sobreviver e se caso você estivesse no meu lugar faria o mesmo.
Tento me arrastar até onde se encontra meu alimento, mas é impossível. Vencido, eu me entrego a mais uma dose de heroína quem sabe assim eu me esqueço da sede e caio em marasmo mais uma vez, a chuva de pensamentos cria delicadamente outras paisagens que se desfazem da mesma forma que veio.  Delírios perecíveis, queria eu ter dinheiro para poder viver em uma perpetua fantasia, me enganar como me engano da miséria, qual seria meu tormento com dólares, euros e reais na caixa econômica, Como eu poderia abrir uma conta na caixa econômica? Não durmo e isso já vai fazer quadro dias, me recuso a pregar os olhos algo pode acontecer, tenho me poupado de traumas, carrego muitos comigo, traumas da vida real, traumas que não posso evitar e não vou dar ao galanteio de minha mente querer me dar lições de moral, sei que o que faço é pra sobreviver e mesmo demonstrando uma certa frieza me entenda, o sangue me transforma em um ser animal, uma besta fera que não pensa só sente fome.
 Nas poucas vezes que durmo o sonho que tenho sempre vem em replay, a uma rua grande emaranhada de gente passando, eu me vejo saindo de um beco escuro e indo em direção as pessoas que passam mesmo sabendo que elas não ligam para o meu corpo que vai saindo do beco escuro, alegre querendo tomar um banho de sol e é nesta hora que eu entro no meu corpo e sinto o calor, a brisa que não irei descrever por puro medo de estar sendo tolo ou ingênuo.
 Quando a noite cai e os vagabundos tomam conta da rua é hora de sair do covil, agora sim posso admirar os transeuntes que fogem de mim. Fogem pelo menor medo, o medo de serem roubados, mas o que eles não sabem é que só lhes enfrento por sede ou raiva. Quero que saibas que vivo nesta miserável cidade já vai fazer muito tempo e mesmo com essa aparência jovial apesar de maltratado, sou mais velho que qualquer cidadão.
 Para minha sorte e para o azar de vocês a cidade está ficando cada vez menos lotadas a noite, o medo toma conta de praticamente todo mundo e hoje quem anda pelas ruas em plena doze horas da noite são trabalhadores ou jovens inconsequentes. Foi assim que se sucedeu minha grande caça da noite anterior.
 Tinha saído andando do pirambu atrás de alguém que pudesse ser meu alimento naquela noite, vinha cruzando as ruas que conhecia muito bem aquele caminho e sabia muito bem onde procurar por um pouco de sangue, alguém vai cruzar meu caminho, vou em passos lerdos, descompassados, cambaleando não sei se de bêbado ou se de louco.
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