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#semiótica
bocadosdefilosofia · 1 year
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«Te-amo carece de empleos. Esta palabra, como la de un niño, no está aprisionada por ninguna restricción social; puede ser una expresión sublime, solemne, ligera, o bien erótica, pornográfica. Es una expresión socialmente móvil.
Te-amo carece de matices. Suprime las explicaciones, los acondicionamientos, las gradaciones, los escrúpulos. En cierta manera —paradoja exorbitante del lenguaje—, decir te-amo es hacer como si no hubiese ningún teatro de la palabra, y esa expresión es siempre verdadera (no hay otro referente que su proferición: es un performativo).
Te-amo carece de otro-lugar. Es la palabra de la díada (maternal, amorosa); en ella, ninguna distancia, ninguna deformidad llega a hender el signo; no es metáfora de nada».
Roland Barthes: Fragmentos de un discurso amoroso, págs. 176-177. Siglo XXI Editores. México, 1993
TGO
@bocadosdefilosofia
@dies-irae-1
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analisedesemiotica · 1 year
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Japan House - A Arte do Ramen
Para nossa análise semioticista, foi escolhida a casa de exposições “Japan House - São Paulo”, localizada na Avenida Paulista, próxima ao metrô Brigadeiro. Fala-se casa de exposições pois se fosse um museu, seria estático. Entretanto, as exposições da Japan House sempre estão em movimento, de meses em meses os temas vão se modificando, construindo sempre novos espaços sobre conteúdos referentes à cultura Japonesa.
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Apresenta, entre os dias 18 de outubro de 2022 e 5 de fevereiro de 2023, uma exposição dedicada às tigelas de ramen donburi, e busca, com detalhes técnicos e artísticos, da montagem até a finalização, trazer para o público as razões de seu sucesso apetitoso. Além das exposições temáticas, dentro da estrutura existe também uma área de leitura, com milhares de livros sobre a cultura, culinária e hábitos japoneses; uma vendinha com doces e salgados; e um restaurante no último andar.
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Ao adentrar o espaço, logo percebe-se a predominância de cores brancas e vermelhas, uma referência clara às cores da bandeira japonesa. O ambiente apresenta também murais contendo ilustrações da arte oriental moderna que tanto servem para ocupar as paredes e divisórias, de outro modo, vazias, quanto para informar os visitantes a respeito das tendências artísticas presentes no Japão na atualidade, visto que são menos conhecidas em comparação ao tradicionalismo da arte japonesa tão renomada mundialmente.
A escolha também contou com motivações artísticas devido ao olhar debruçado nas composições cromáticas, no design das tigelas, o qual envolve convenções ritualísticas plenamente simbólicas, na recriação e adaptação a partir das inspirações culturais de décadas, mescladas com contextos modernos de produção e, por fim, na capacidade expressiva da linguagem do Ramen.
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Acompanhar seu trajeto o torna mais do que um prato: uma obra de arte a ser contemplada e percebida nas dimensões físicas e intelectuais de sua existência; também contou com motivações técnicas, quando acompanhado seu esquema de ordenação significativa, arquitetado vertical e horizontalmente, com direcionamentos de cima para baixo, da esquerda para a direita.
Em relação ao Valor da Informação, podemos analisar essas estruturas com um olhar semiótico da seguinte maneira: começando da esquerda para a direita, são acrescidas informações novas, andando em zig-zag seguindo a numeração dos painéis verticais. Suas intruções “ideais” de como realizar cada etapa de uma tigela de ramen perfeita segue-se de cima à baixo, e de fato em baixo das instruções verticais, encontra-se o real, o material, a forma física da idealização do escrito.
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Nesta seção, é possível verificar na disposição dos elementos uma organização semelhante às encontradas em oficinas de culinária, onde são transmitidas instruções aos aprendizes para que se capacitem para o cozimento de um prato - o ramen, neste caso; em ordem numérica, são apresentadas as etapas na seguinte colocação: primeiro os ingredientes, seguidos da textura, forma e tamanho, como demonstrando o processo de preparo para o espectador; por último vem a parte do empratamento, onde se explica a estrutura, material e armazenamento das tigelas.
Ressalva-se aqui a ordem verossímil em que são expostas as etapas, tal qual numa cozinha: os ingredientes – macarrão, dashi, tarê, cobertura e gordura – são dispostos sobre planos brancos que evidenciam suas formas e tons, o cozimento, a louça, o empratamento e a apresentação.
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De modo a separar os ambientes, eleva-se uma porta semelhante a de restaurantes tipicamente japoneses, o que leva o visitante a inferir o que o espera na próxima sala: tal qual um salão para banquetes, estende-se no recinto uma longa mesa onde se veem expostos os mais variados tipos de tigelas em ambos os lados da bancada, quase convidando o visitante para sentar-se e apreciar a refeição que vinha estudando até então.
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Quanto ao Framming, pode-se dizer que estes painéis são uma espécie de moldura que faz o papel de divisória de informações. A estética é extremamente organizada e com um visual limpo, claro e fácil de seguir. Destaca-se também que, entre ditas placas informativas, o leitor pode deparar-se com outros visitantes, o que não deixa de ser um convite para a interação com demais espectadores. Outro exemplo de Framming é visto na parte onde se apresenta a cerâmica da região do Mino. Em uma pirâmide de base quadrangular (a moldura, neste caso), estão dispostos vários itens confeccionados a partir do material em questão e, no nível superior, está localizado o material bruto da cerâmica. Curiosa instalação, já que é costume, em qualquer sequência piramidal, colocar a matéria prima na base da estrutura ao invés do topo. Sendo assim, é possível inferir que o propósito dessa disposição de elementos é prestar homenagem à cerâmica, como uma ode.
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Quando Van Leeuwen conceitua a modalidade como a aproximação da semiótica social em relação às questões de verdade e de representação, podemos fazer uma relação de real versus artificial observando às exposições gráficas dos ramens que confundem o seu cérebro fazendo você acreditar que aqueles alimentos são reais e não artificiais.
Sendo assim, diante de todas essas observações, a demonstração do “hit” viralizado em São Paulo dispõe de estruturas organizadas numa ordem que transporta o espectador do início até o fim do processo. Dessa maneira, os materiais utilizados na confecção dos objetos representativos tornam-se detalhadamente progressivos e, combinados com os protótipos dos aromas, temperos e finalizações decorativas, estruturam o Ramen. A informatização é sobre/anteposta em relação à demonstração material para que o olhar do espectador seja guiado através da descrição inicialmente e, então, possa apresentar breve e sujeito entendimento a ser confirmado pela imaginação; esta passagem, de um estado ideal para outro concretizado, é quase imperceptível pelos mecanismos automáticos de associação cognitiva dos signos, mas pode ser definida quando analisada em etapas, como fora feito.
A palavra “estruturar” caí bem como coordenadora desta “linha de montagem”, pois a mostra se empenha em enfatizar cada “peça” essencial e sob medida para que o resultado tão almejado seja alcançado; é a arte de fazer Ramen que norteia seus cozinheiros em várias partes do mundo, com diferentes leituras e adaptações, mas que se baseiam no essencial. Todas as placas, legendas e artefatos são posicionados de maneira a arquitetar uma sequência, deixando-nos cercados por seus esquemas. Esta reunião de nacionalidades interpretantes de um mesmo objeto condiz exatamente com um dos pontos essenciais da Semiótica: os valores das informações variam de acordo com seus sentidos contextuais sócio-históricos; a apropriação de manifestações culturais por outras culturas permite releituras e pode veicular centenas de outros interesses próprios de seus autores, assim como fora feito na releitura de um prato tradicionalmente chinês, mas que, culturalmente falando, pode afastar-se parcialmente de sua origem. Alguns exemplos disso foram observados em cada um dos Designs a seguir, pois refletem experiências de vida pessoais e gastronômicas únicas, cada qual com seu sentido e sua significação.
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biohazard769 · 4 months
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La simbología como mayéutica
Así sea un término cuyo empleo en la exposición de un concepto, se hace previo a la época actual, la simbología o uso de símbolos en el lenguaje, ensalza el contenido interpretativo de cualquier composición narrativa, y más aún, a la hora de explicar un tema del que queremos disuadir una hipótesis al interlocutor. Dentro de mi manejo en temas que van desde la economía, pasando por el marketing,…
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laura-a-bordo · 6 months
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.˚˖ 20/10, semiótica ˚₊‧
Nessa aula, fizemos um estudo sobre performance, para entender melhor os seus recursos, contexto e intenção. É uma expressão artística que rejeita regras tradicionais de estética, e que não tem compromisso com a mídia — tendo como objetivo chocar e impactar o público. Para a sua composição, utiliza da multimídia e tecnologia para a apresentação. Mas aqui, a ideia vale mais que a execução.
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Em "Vestígios do Brasil", de Marta Soares, vemos um monte de areia em frente à um ventilador. Com o passar do tempo, e o vento constante, uma imagem humana começa a aparecer debaixo de toda areia, até que é totalmente descoberta, mostrando o corpo de uma mulher. Em uma análise da performance, podemos dizer que o vento é a representação do tempo, tanto no seu som, como na ação de soprar. Ele é o único alterando a montanha de areia, mostrando o poder que o tempo tem. Já a figura da mulher pode ser uma representação da memória, da lembrança de uma humanidade não masi existente, assim como um fóssil, mostrando que a humanidade também será pó algum dia.
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cartografiadaausencia · 7 months
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Eduardo Galeano, "Espelhos"
17.04.2022
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arielgurevich · 8 months
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Dígalo con memes. De la parodia al mundo digital de François Jost, La Crujía, 2023. Presentación en el XI Congreso Argentino de Semiótica a cargo del autor, María Elena Bitonte y Ariel Gurevich (traductor de la obra). Miércoles 16 de agosto de 2023, 9 hs. Crítica de Artes (UNA). Bartolomé Mitre 1869, CABA. Aula IIEAC, 3er piso.
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casadamaejoana · 9 months
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Não vi ninguém falar ainda do fato de que as baias de Severance formam uma su4stica
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Em TV, especialmente nesse tipo de programa, nada é por acaso.
Eles poderiam ter organizado as mesas deles de mil maneiras, mas não, escolheram essa aí.
E tem muuuuuuitas outras ref. que eu associo ao neo-n4zismo (que quando aparece a imagem já dá um nervoso e vem a associação na cabeça, sabe? Mas aquela associação que vc ainda não sabe explicar bem), mas como não sou especialista em história, vou pesquisar melhor primeiro.
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dominicrojas · 10 months
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Link de descarga del Hombre, signo y comos. La filosofía de Charles Sandres Peirce, del genial y maestro y divulgador Darin McNabb 🦉
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brasilsa · 11 months
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mllanes2018 · 11 months
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JACQUES FONTANILLE - SOMA Y SEMA (CAPITULO I)
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mario51magin · 1 year
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Investigación en semiótica de la imagen en la publicidad digital en el Diseño Gráfico
Aquí te presento 10 temas de investigación en el área de la semiótica de la imagen en la publicidad digital, sus brechas y posibles aplicaciones: Tema: La influencia de los colores en la percepción de las marcas en publicidad digital Brecha: En este tema es la falta de estudios que analicen la relación entre el uso de ciertos colores y la percepción de la marca por parte del público. La…
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drchugue · 1 year
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Espacio semiotizado de la Verdadera relación de la Conquista del Perú (1534) de Francisco de Xerez
🇵🇪 Se publicó mi artículo «Espacio semiotizado de la Verdadera relación de la Conquista del Perú (1534) de Francisco de Xerez», en Espergesia. Revista Literaria y de Investigación. Trujillo, Perú: Universidad César Vallejo. Vol. 9, n.° 2, julio-diciembre, 2022, pp. 29-33. Disponible en http://revistas.ucv.edu.pe/index.php/espergesia/article/view/2326/1901
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UMBERTO ECO, O ACADÉMICO SÁBIO
UMBERTO ECO, O ACADÉMICO SÁBIO
Umberto Eco foi um daqueles homens que se pode designar como um polímata, isto é, como alguém é proficiente em mais do que uma área do saber. Se Leonardo da Vinci é o caso paradigmático dessa realidade no que toca à produção das formas, o seu compatriota Umberto foi no que toca à produção das palavras e dos encadeamentos destas em palavras. Autor de romances, crítico literário, filósofo e até…
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laura-a-bordo · 6 months
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.˚˖ 06/10, semiótica ˚₊‧
A utilização do som no cinema, e em diversos meios artísticos, é muito importante para a sua significação de sentido como obra. Na aula de semiótica, estudamos como esse recurso sonoro pode ser utilizado para enriquecer cenas, ou para guiar o espectador à certa sensação. Segue alguns exemplos dessas funções:
Suspense: Persuasão, apreensão, tensão, inquietação, dilatação, catálises. Posterga ou distende a resolução da trama. Predomina o sentimento de apreensão.
Intensificador: Reforça a ação, as palavras, os gestos, os movimentos, os sentimentos (clima psicológico)
Amenizar (eufemismo): Ameniza o conflito e o grau de tensão da cena. Estratégia de contraponto que acaba deixando mais dramática. Produz alívio após situação conturbada, contenção antecedendo o clímax (decresce em relação ao crescente da cena, por contraponto.
Personificação: Sons que gemem, choram, reclamam, caçoam, etc. como se fossem seres humanos. Expressa comentário, crítica, ironia.
Expressão de estados da mente: Distorção de vozes, ruídos e música para alucinações, sonhos, delírios, devaneios, pesadelos, loucuras. Base na distorção. Sons colocados de trás para frente, mudança de rotação, ecos para evocarem estados da mente e imagens estranhas, construções desconexas em labirinto.
Além disso, estudamos três formas que o som pode aparecer em uma obra. Ele pode ser: diegético, ser ouvido pelas personagens e pelos espectadores; extradiegético, é ouvido apenas pelo espectador; e metadiegético, sendo o pensamento, a imaginação, a narração da personagem, que é ouvida tanto pela personagem, quanto pelo espectador, mas é psicológico.
Um exemplo de som diegético é a música Heroes, do David Bowie, usada na trilha sonora do filme "As vantagens de ser invisível" (2012). Nessa cena, as personagens estão no carro, escutando ao rádio. Quando a música começa a tocar, e eles entram em estado de euforia por conhecer uma música tão marcante para a história deles.
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Já o som extradiagético é mais comum para trilhas sonoras que não estão realmente acontecendo na cena, mas que complementam o seu significado. Na cena final do filme "Sociedade dos poetas mortos" (1989), a música tocada não é ouvida pelas personagens, apenas pelo espectador, mas ela representa todos sentimentos sentidos pelas personagens. A dor, a saudade, a beleza, a poesia e a honra.
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A Marca da Maldade (Touch of Evil - 1958)
Orson Welles
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arielgurevich · 8 months
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Dígalo con memes, de François Jost. Novedad de La Crujía. Traducción: Ariel Gurevich. Este libro cuenta con el apoyo del Institut Français de Argentina y el Centre National du Livre en Francia. Agradecemos a la CNRS Éditions, a la Association Franco-Transplatina y la Maison de l'Argentine
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