Tumgik
des-conhecidopormim · 11 months
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Ontem, enquanto eu fazia um cafuné em você, me perguntei como seriam meus dias sem a sua presença. Para quem eu ligaria e contaria a última fofoca? Para quem eu desabafaria? Quem me ouviria chorar?
Segurei as lágrimas.
Lembrei que você também era assunto de conversas entre eu e minha amiga e ela te odiava. Porque você também me fazia chorar. Oh, querido, que bagunça fizemos conosco? Atamos tantos nós... é impossível seguir um caminho coerente e, para ser sincera, estou cansada demais para pegar as cordas. Estou cansada demais de nadar contra a maré.
Nos cansamos Nos magoamos.
Querido, não funcionamos juntos e nunca poderíamos ter dado certo, pois nossa história já começou errada. Que paradoxo infernal, amar e odiar uma pessoa... mas é isso. Nossa relação é agridoce.
Por isso subi no ônibus sem olhar para trás. Por isso deixei você com o semblante triste e vim o caminho todo chorando. Porque, querido, somos ruins um para o outro e o amor nem sempre é a cura para tudo. Às vezes ele é só uma desculpa para o medo da solidão. daylight
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des-conhecidopormim · 11 months
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Seria muito cafona desejar feliz dia dos namorados para mim? Ou muito narcisista? Ou até mesmo carente demais?
Enfim, não sei o que seria...
Mas feliz dia dos namorados para mim! Que soube aguentar todas as crises de choro e que nunca desistiu, apesar dos dias em que eu queria sair da minha própria pele.
Feliz dia dos namorados para mim, que caiu feio, quebrou a cara várias vezes e disse que nunca mais se apaixonaria, mas acabou amando a minha nova versão.
E feliz dia dos namorados para mim, que ouve minhas cantorias e assiste às minhas dancinhas esquisitas na frente do espelho. Elas são as melhores.
Eu não poderia estar em companhia melhor do que a minha. Eu não poderia deixar de amar tanto alguém como eu.
Então, feliz dia dos namorados para mim! Seja lá qual seja o significado disso, acho que hoje mereço enaltecer a grande mulher que carrego aqui dentro.
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Só gostaria de saber porque ainda continuo voltando até você. Por que este tópico não se fecha?! Por que não consigo te deixar ir? Talvez... eu saiba a resposta, mas tenho medo de encara-la. Tenho medo de escreve-la. De pensar nela. De sussurra-la. Porque assim tudo se tornará mais real. A saudade de você vai ter um sentido. Eu terei um motivo para fraquejar, ir no seu contato e enviar uma mensagem pedindo desculpas e dizendo que está tudo bem. Mas nada nunca estará bem, porque você não é do tipo que se importa com a opinião alheia e a verdade que guardo para mim não passará.
Eu nunca superei a nossa história Eu não gosto mais de você, mas sigo te amando.
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Eu sabia que não deveria ter entregado você. Senti, antes mesmo de te perder, que você partiria.
Doeu, antes mesmo da ferida se abrir.
Me perguntei como você sobreviveria ao mundo, sendo tão calma e quieta. Cheia de amor pra dar. Crente na bondade humana.
Oh, querida... o mundo massacra seres assim. Pisoteiam e depois o jogam em um canto, abandonado à própria sorte.
Acho que... acho que por isso eu te doei. Pois ainda um guardo um pouco dessa fé cega no mundo.
Me perdoa, fofinha.
para a mais quieta da ninhada
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Eu não esperava que você partisse.
Quando te deixei com outra pessoa, eu orei para que você vivesse por muitos anos e aproveitasse as belezas da vida.
Meu coração sangrou, mas eu implorei aos céus para que o mundo fosse tão carinhoso com você o quanto você era comigo.
Você partiu hoje pela manhã.
O céu nublou, e agora está chovendo. Tal qual o meu humor desde que recebi a notícia.
Revi suas fotos, seus vídeos. Relembrei do quanto você era meiga e quieta.
Eu fiz um carinho na sua mãe, e pedi perdão por tudo. Peguei sua irmã no colo, tão parecida com você, e desejei que nunca tivesse te levado.
Mas a vida tem dessas surpresas. Boas e ruins.
Nunca me esquecerei do dia em que você nasceu, dos seus primeiros passos e de todo o cuidado que tive com você. Obrigada pelos poucos meses que passamos juntas.
Eu te amo, vesg
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Quero um caixão fechado em meu velório.
Já encarei enterros demais para saber que, quando as pessoas morrem, adquirem um tom cinzento e eu preciso que lembrem de mim com a pele corada.
Ainda não tenho uma flor favorita, mas gostaria que tivesse margaridas e girassóis, porque acho eles muito lindos. Pode ser de plástico, pois seria um desperdício enviar flores tão lindas para debaixo da terra. Elas merecem ser vistas.
Gostaria de estar vestindo azul, porque essa é a minha cor favorita. Azul escuro, como a minha alma. Bonita e obscura ao mesmo tempo.
Gostaria que as pessoas não chorassem, mas sei que para alguns será impossível, então eu gostaria que gastassem o restante de suas energias cantando. Qualquer música, de preferência alegre.
Eu não tenho ninguém para excluir da lista de convidados, mas sei que minhas amigas, principalmente a minha irmã do coração, estarão olhando com raiva para todo mundo que me fez mal nessa vida.
E, por favor, que eu seja enterrada ao entardecer. Um ciclo se encerrando com o dia.
Não é uma carta de suicídio. Nós precisamos falar sobre a morte porque ela é a única certeza que temos nessa vida e eu gostaria de saber que tive meus pedidos atendidos até depois do fim.
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Um dia depois da minha morte, minha irmã assistiu sozinha uma das séries que assistimos juntas e se perguntou qual o sentido daquilo. Ela se lembrou dos meus comentários, encarando o vazio do quarto. O silêncio a olhou de volta.
Um dia depois da minha morte, minha mãe visitou a minha cama, encontrando-a bagunçada. Ela desejou outra pilha diferente de roupas sobre ela, apenas para que pudesse brigar comigo mais uma vez.
Um dia depois da minha morte, meu pai encarou a pia abarrotada de louças, recordando-se das nossas longas discussões sobre quem fazia mais tarefas domésticas.
Um dia depois da minha morte, meus gatos deitaram na minha cama, buscando por mim e encontrando apenas o meu cheiro. Romeu arranhou os cantos, esperando e esperando para que fosse repreendido.
Eu não sei o que aconteceria um dia depois da minha morte ou se os fatos descritos acima se concretizariam. Não sei quem ainda estaria vivo, ou quem já teria partido.
Mas um dia antes da minha morte, eu espero que esteja feliz. Espero que minha partida desse mundo aconteça de forma pacífica, não apenas por eu já ter vivido tudo o que é dito pela sociedade que se tem para viver, mas que eu tenha vivido cada momento plenamente.
é importante falar sobre a morte
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Ainda não sei o que ela viu em você.
Não há nada além de sorrisos falsos e violência velada, escondida atrás de palavras doces.
Talvez o meu preconceito esteja nublando meu julgamento, e meus argumentos possam ser falhos, mas eu não confio nem um pouco em você.
Como um marinheiro, você a fisgou, prendendo-a em seu balde. Você está se alimentando dela aos poucos, até que faça a refeição completa e tenha se apoderado da sua alma.
Meninas de coração desprotegido...
Tão susceptíveis a morrer por um amor meia boca.
endereçado a quem eu não quero que faça parte da família
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Em minha ilusão, me torno invencível. Imparável.
Coloco tanta fé de que nada me abala que transbordo para realidade. Ponho atitude em meu andar e soberba em meus olhos.
Estampo sorrisos falsos e lanço palavras ferinas.
Amo, sem medo das consequências deste ato.
Mas a verdade é que tudo isso não passa de um castelo de areia, construído sobre uma fundação trêmula. Ao menor sopro, eu caio... por mais que tente me manter de pé.
Essas atitudes se tornam vazias diante o meu sangramento. Porque humanos sangram e por mais que eu busque negar minha humanidade e sentimentos, de nada adianta.
Sou humana também.
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Ficar com você é confortável.
Você me ama facilmente e se pendura em cada palavra minha. Você torna as coisas simples.
E tem o brilho no olhar, sempre que nos encaramos.
Mas eu tenho um quê de masoquista e meu coração, tão acostumado a ser despedaçado, estranha o molde da passividade.
Da paz.
Você é confortável, mas ele é a minha felicidade.
Não estou dizendo que meu coração não bate acelerado quando estou com você ou que meus dias, antes cinzentos, não se tornem coloridos devido a sua presença.
Mas ele é mais.
É meu coração após correr uma maratona e uma tela com saturação ideal.
Ele é.
Você é o que devia ser.
Desculpe... sinto muito por desejar além do que você me oferece.
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Demorei para que escrevesse algo sobre você.
Eu nunca mais havia chorado. Achei que era inabalável.
E estou chorando enquanto digito esse texto.
Quando eu te vi ali, pequeno e indefeso, se deitando no meu pé como se não tivesse acabado de me conhecer, pensei que você não resistiria. Você estava tão magro, tão desnutrido, tão... tudo.
Te trouxe pra casa, dei aquele banho e torci para que você melhorasse. Torci para que eu fizesse um antes e depois, em um futuro próximo, com você saudável. Forte.
Te coloquei no colo e você me olhou como se eu fosse a coisa mais importante do mundo. Como se eu fosse o seu mundo.
Te amei.
Mas o amor nem sempre é o suficiente.
Você partiu dois dias depois. E eu me perguntei que raios de vida injusta era essa. Me perguntei como alguém consegue abandonar um serzinho tão indefeso.
Procurei saber qual era o propósito. Por que te ter se eu te perdi no momento seguinte?
Foi então que senti. Veio o insight.
Talvez você não resistisse mesmo. Talvez a sua vida já estivesse com os dias contados.
Mas você, meu pequenino tigre, conheceu a dignidade. E o amor.
Obrigada, bebê. Meu bebê.
Saudades
Para o gato tigrado que melhorou meus dias.
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Quanto tempo para se apegar? Em que velocidade o nosso coração decide amar?
Por você, foi em uma semana. Na verdade, acredito que te amei desde o primeiro segundo em que te vi.
No momento em que desci as escadas e você me olhou com esses olhinhos verdes.
Você veio do nada. Sem planejamentos.
Fez morada aqui, e acredite, sempre terá para onde voltar. Mas estou te dando a chance de encher de amor outro coração, ainda que o meu fique despedaçado pela sua partida.
Obrigada pelo breve momento. Obrigada por deixar a sua marca em mim, e me fazer acreditar que posso mudar o mundo com pequenas atitudes.
Te amo pra sempre, meu popoquinha.
Pipoca porque você é branco embaixo, e laranja por cima como se estivesse coberto de manteiga.
- pipoca, o filhote laranja. 03.03.2023
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Hoje tive vontade de enviar uma mensagem para você. Senti quando o controle estava se esvaindo por entre meus dedos, mas a quem quero enganar? Estou querendo lhe contatar há semanas.
Diria que há meses. Anos.
A cada conquista e pequeno espaço de felicidade na minha vida, eu quis lhe contar. E você já não estava aqui, mesmo sem ter partido.
Dói.
As pessoas não tem noção do quanto e provavelmente me chamariam de idiotas se soubessem que estou com saudade de você, pois pensam apenas no lado racional.
Elas esquecem que o coração é o órgão mais irracional, bobo e emocionado de todos.
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Abri a porta, me arrependendo no minuto seguinte de não olhar no olho mágico.
- Precisamos conversar - ele disse, sem saudações.
Há um minuto atrás eu estava chorando por conta dessa coisa que chamamos de relação e agora sinto vontade de sorrir com tamanha audácia dele.
- Não, não precisamos - tentei fechar a porta, mas ele invadiu o apartamento - já disse tudo naquele email! - Em que séculos estamos para você me mandar um email e não conversar como uma pessoa normal, porra?! - gritou.
Eu odiava gritos e ele sabia disso. Só por esse motivo eu necessitava de pôr um ponto final em tudo.
- O jeito como eu disse que não quero mais saber de você não importa - mantenho a voz firme. - Vai jogar anos de amizade fora?
Agora sim eu sorri, abertamente, diante do absurdo da situação.
- Amizade?! - questionei sarcasticamente - pare de bancar o namorado que não aceita o fim da relação. Isso é ridículo, até mesmo para você. - Maravilha - bate palmas - eu me doei... - Você se doou?! - o interrompi imediatamente - não, eu me doei! Eu fui manipulada, maltratada e tive que aceitar você saindo e aparecendo na minha vida quando bem entendia! Tive que ver você tratando outras pessoas de forma diferente e me tratando feito um lixo. Então não venha com uma de saudades agora. - Manipulada?! De onde tirou isso? Tá louca. - Sim, eu estava louca em empurrar essa droga de relação durante todos esses anos. Você fez eu me odiar, fez odiar as pessoas ao meu redor... Eu não me reconhecia mais.
Ambos nos encaramos, ofegantes como dois touros enfurecidos.
- Vai ser assim então? - ele questiona com aquele ar de última vez. - Vai. Essa porta está fechada para você - fecho os olhos - não sou sua psicóloga e muito menos seu diário para me procurar só quando quer desabafar. Me deixa em paz.
Não abri os olhos até que a porta batesse com força, mas eu senti.
Senti quando o peso enorme saiu de cima de mim.
Eu até mesmo ouvi os passarinhos cantando e podia jurar que o sol saiu de trás das nuvens.
Deixei ele ir.
Finalmente deixei ele ir.
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Ela estava machucada.
Qualquer um que a visse, diria o contrário, pois ainda era capaz de sorrir.
Mas se alguém se atrevesse a olhar mais de perto, enxergaria o seu brilho apagado.
Eles perceberiam os avisos nas entrelinhas e os pedidos de socorro a cada frase saída da sua boca, mascaradas por uma singela brincadeira.
Oras, toda brincadeira tem um fundo de verdade, certo?
Ela esperava que alguém a puxasse para cima, ainda que sua mão não estivesse estendida.
Porque não poderia buscar consolo onde deveria. Não poderia recorrer a quem precisaria.
Aqueles que a machucaram estavam em seu lar. Os monstros, não mais debaixo da cama, sentavam com ela livremente durante o café da manhã.
Eles não mais sussurravam em seu ouvido debaixo do travesseiro.
Diziam, criticavam e julgavam em alto e bom som antes de dizer que a amavam.
Como se o amor viesse acompanhado de palavras duras.
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Tenho fé que esse seja o último texto que eu escrevo sobre você.
Porque a minha gaveta já acumula tantos outros...
Há textos sobre gratidão e amor. Principalmente de amor.
Mas ultimamente todas essas linhas revelam o meu ódio por você.
Odeio que você tenha feito eu não gostar de mim.
Odeio que eu tenha me tornado essa pessoa sempre na defensiva, nunca criando vínculos profundos com ninguém.
Machucando os outros para não ser machucada.
Controlando os próprios passos para não ser controlada.
Dependendo somente de si, nunca pedindo ajuda a ninguém, para não ser dependente.
Você me fez desaprender a amar.
E a confiar.
Me ensinou a construir muros ao meu redor, mantendo os outros para o lado de fora.
Mas a sua maior transgressão durante todos esses anos
Foi me ensinar a odiar amar.
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