Tumgik
#mochila unicórnio
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tonalizador · 1 year
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Sou quebrada, mas ninguém vai me colar, porque gosto assim.
Queria ser dessas mulheres que fazem biscoitos orgânicos assados naturais com sementes de girassol e açúcar demerara para a lancheira da criança. Que sete da manhã combinam um vestido floral com um moletom de algodão pima e um chinelo belíssimo feito de garrafas pet recicladas e conseguem convencer os filhos de que não vão ver televisão coisíssima nenhuma enquanto tomam o café da manhã com granola caseira.
Uma mãe que jamais chega atrasada, com um roupão furado por cima do pijama manchado de caneta Bic (porque ficou lendo até 3 da manhã na cama e dormiu em cima da caneta e ela estourou), com a cervical tão tensa e cagada que a enxaqueca já começou e com a menina já meio envergonhada segurando sua mochila de unicórnios: "mamãe, o portão está fechado de novo, você vai ter de sair do carro e vão ver sua roupa feia e suja". Mas eu sou quebrada, minha filha, e aparentemente o despertador também.
Queria ser dessas ex-mulheres que o ex-marido diz "é minha melhor amiga" e pede opinião em cor de tênis, nome de dermatologista e aplicação bancária. Que recebe ligação do ex-marido no aniversário, porque não existe dor maior do que você dedicar dez anos da sua vida em amar, escutar, cuidar e engrandecer um parceiro e a amizade então precisar morrer junto com a vontade de dividir um vaso sanitário com pinguinhos de urina. Não tem coisa mais insuportável do que a saudade que eu sinto da gente competindo pra ver quem inventava o melhor apelido pra um conhecido, não tem coisa mais triste do que eu ter encontrado o seu timer temporizador de ovo cozido, que tem uma carinha de ovo profundamente feliz, e ter sentado no chão da cozinha pra chorar de dar murros no peito de tanta dor. Eu te amo como meu único irmão, meu único filho, meu único pai. Você é a única família que pude formar até hoje. O único lugar em que por muito tempo eu pude ficar. E eu vou morrer se você não for meu amigo. Mas você segue tentando me quebrar sem perceber o quanto eu já sou quebrada.
Queria ser dessas filhas que visita a mãe sem avisar. Que leva um bolo feito naquela manhã, com a ajuda da pequenininha que untou a forma e aprendeu naquele dia a falar a palavra untar. E as três gerações comem o bolo conversando sobre qualquer coisa muito bonita e muito simples. E as esperanças de todos os envolvidos com mais de 40 anos de vida se renovam. E daqui 40 anos, quando a neta precisar de esperança, ela vai poder tirar alguma fé dessa cena de sua infância. Mas minha mãe diz que, muitas vezes, prefere o amor dos cachorros. E deve ser porque eu sou quebrada. E tudo a minha volta, desde sempre, parece estar se quebrando, ainda que eu tente, com tanta força, com tanta dor no corpo, juntar pedaços, colar pedaços, rasgar meu corpo pra segurar as pontas daqui e as pontas dali. E dormir exausta e culpada todos os dias desde que nasci.
Queria ser dessas mulheres que choram em cerimônias de casamento, que acreditam em festas de Ano Novo, que se emocionam com chás de bebê. Mas eu tenho um Nelson Rodrigues que vive berrando dentro da minha cabeça. Vai lá, minha filha, procura o erro, o furo, o cinismo, a hipocrisia, a traição, a mentira, o engodo, o deboche, a piada, o flerte, a pulada. E essa procura faz de mim tão quebrada. E todos desfilam tão esburacados e ridículos na minha frente. E eu os convido: vamos rir de você? Eu estou rindo de mim há mais de quatro décadas e é terrível e maravilhoso. Podemos rir de você e então não seremos nem tão doentes nem tão infelizes? Mas quase ninguém topa. E eu me sinto tão sozinha. E eu queria controlar, não dizer as coisas que quebram as pessoas e as levam pra longe. E eu as perco e fico morta aqui no chão da sala, como estou agora. Eu volto a ser 236 mil bolinhas de gude correndo pelos ralos da cidade a cada pessoa que eu espatifo. Eu te amo tanto, meu amor, tanto. Mas ninguém vai me colar, porque eu sou quebrada e eu gosto de ser assim.
Tati Bernardi.
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lowpricelojavirtual2 · 4 months
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Estrada para Hogwarts
One more reunion and goodbye again
Apesar de haver carruagens para os alunos irem do castelo até a estação de trem, a manhã estava bonita e resolvi com Bjord que faríamos o caminho a pé, aproveitando o máximo do dia antes de embarcarmos no trem. Tomamos o café da manhã juntos e precisei me segurar durante toda a refeição para não contar as novidades, o que não foi nem um pouco fácil e portanto passei o café todo com um sorriso enorme no rosto, precisando me ocupar comendo para não falar nada antes da hora. Na verdade, mal havíamos deixado o castelo, caminhando de mãos dadas, e eu já não aguentei mais. Comecei a procurar algo nos bolsos da saia, ao mesmo tempo em que desatava a falar: - Eu tenho uma coisa pra te mostrar! - disse com o maior sorriso, como se tivesse filhotinhos de unicórnio escondidos nos meus bolsos - Eu recebi uma carta ontem, quando voltei para o dormitório… - estava quase dando pulinhos no lugar de tanta animação. - Me aceitaram na Sociedade Internacional de Cuidados e Proteção a Vida Mágica! - falei o nome depressa, como se houvesse passado a noite toda repetindo as palavras para mim mesma - Me chamaram para trabalhar como magizoologista! Como aprendiz, mas enfim, eu vou estudar animais mágicos! Eles tem uma reserva, e também tem especialistas em herbologia e em poções… - já havia desistido de procurar a carta com os detalhes do meu futuro trabalho e olhei para Bjord, ansiosa para ver sua reação.
***
A agitação do salão principal não parecia abalar nenhum dos lados do casal naquele café da manhã. Enquanto Freya era só sorrisos — o que de certa forma arrancava alguns de Bjord quando ele olhava muito para ela — ele parecia mais resignado, como se estivesse concentrado em absorver os nutrientes da comida para não ter que falar. Ele parecia meio receoso de que Freya quisesse lhe contar algo importante e não soubesse como dizer, isso o preocupava diante da realidade batendo a porta: Iriam se separar. Bjord não pegaria o trem junto com ela, um servidor do ministério iria leva-lo de volta a Islandia por outro meio de transporte. Só se deu conta de que já estavam descendo os jardins quando sentiu o cheiro de primavera no ar. Segurou a mão dela com mais força, mas quando se deu conta Freya tinha começado a falar sem parar. No inicio Bjord pareceu confuso, mas depois as peças foram se encaixando e ele sentiu uma enxurrada de sensações se misturar na barriga. Ficou muito feliz por Freya, ela com certeza se encaixava na função que a ofereceram. Ao longo do tempo que passaram juntos era nítido que tinha uma afinidade com animais, por mais que as plantas fossem mesmo a sua especialidade. Também se sentiu meio triste, o futuro dela era tão certo que fazia sentir que o seu era ainda mais nublado e confuso. Ficou uns segundos parado, absorvendo a informação, aos poucos se deu conta de que teria que reagir. Abriu um sorriso grande que mostrava os dentes e a abraçou. Bjord não sabia como demonstrar o que estava sentindo, então recorreu a atitudes conhecidas, mas no abraço ele parecia não querer que acabasse. Nem que ficassem parados ali para a vida toda, no meio da estrada. Quando soltou ela percebeu que durou mais tempo do que na sua cabeça. — Ah desculpe, é que... fiquei feliz pela... Quero dizer, não é isso que... — ele começou a ficar vermelho e agitado, depois murchou. Suspirou antes de falar. — Fico feliz por você, de verdade! — abriu a boca uma outra vez, mas não saiu nada. Pensativo, colocou a mão no próprio bolso e tirou de lá um apito e soprou. O som lembrava o de uma ave. Depois que guardou tomou folego novamente e assoviou muito alto levando os dedos a boca.Fez isso duas vezes. Por fim abriu a mochila e deixou Newt sair. — Era para ser uma surpresa... Ele queria se despedir... — notou o peso das palavras, emendou rapidamente. — ...Por enquanto, quero dizer... Vou levar ele comigo. Mas é segredo... — sorriu de um jeito travesso. Em seis anos de Hogwarts aquele provavelmente foi o primeiro delito que cometia totalmente consciente disso. Olhou para os lados como se esperasse mais alguém.
***
Por mais que ele estivesse sorrindo, o abraço de Bjord foi o suficiente para que eu soubesse o que ele estava pensando. Ir embora também me deixava triste e havia tentado ao máximo não pensar nisso nas últimas semanas. A carta da SIC havia ajudado a me distrair, mas agora havia chegado a hora de me despedir e nem sabia quando veria Bjord de volta… Aproveitei ao máximo o longo abraço com um aperto no coração, sem pressa nenhuma de soltá-lo. Suspirei longamente enquanto meu rosto estava escondido no seu ombro e quando finalmente nos separamos, eu estava sorrindo de volta. Observei, curiosa, enquanto Bjord tirava um apito de seu bolso e apitou tão alto que dei um pulo no lugar. Olhei ao redor por um instante, me perguntando se ele estaria chamando alguém, mas imediatamente me distraí quando ele mostrou Newt em sua mochila. Abri os braços para receber o pelúcio no meu colo e o também abracei com força, até que ele começou a protestar e se revirar nos meus braços. - Vocês vão fazer companhia um para o outro! - senti um pouco de inveja de Newt pois ele iria com Bjord pra casa, enquanto eu pegaria o trem sozinha - Newt, você precisa tomar conta do Bjord para ele não se meter em encrencas. - disse, fingindo uma cara séria para o pelúcio, antes de lhe dar um beijinho no topo da cabeça e então olhei para Bjord, pensativa. - É um pouco mais longe do que eu pensava, mas eu posso te visitar... - a carta dizia que a sede da SIC ficava nas Bermudas, o que parecia ser do outro lado do mundo, mas tinha certeza que poderia dar um jeito - E você também pode ir me encontrar! - eu ainda não tinha minha licença para aparatar, também não dominava nenhum meio de transporte mágico... Talvez pudesse pegar um avião... Pelo menos podia mandar cartas, né? Com certeza havia uma forma mágica de enviar mensagens através do oceano... Bjord nem tinha telefone e só de pensar em mandar uma mensagem por um computador, comecei a me sentir tonta. Tinha carteiros onde ele morava? Mas não falei nada disso, Newt agora subia no meu ombro e segurei as mãos de Bjord, tentando disfarçar minha preocupação com um sorriso meio torto. - Fica em um lugar bem quente, a gente pode ir para a praia! - esse pensamento me animou um pouco e consegui dar um sorriso mais honesto.
***
Bjord concordou com um meio sorriso, mas achou errado se sentir feliz demais por poder levar Newt para casa enquanto Freya enfrentava todas as novas dificuldades da vida fora da escola sozinha. Colocou uma cara meio séria quando ela falou sobre o pelúcio o livrar de encrencas, na mesma manhã Bjord teve que devolver quase vinte objetos brilhantes que a criatura tinha roubado dos colegas de quarto durante a noite. Teve sorte porque um dos rapazes estava engajado na teoria de que haviam duendes malignos escondidos na torre da corvinal. Quando ouviu a afirmação de que poderia tentar visita-lo ele sentiu uma pedra enorme cair dentro do estomago. Tinha quase certeza de que ela não seria bem-vinda em Ymir, como qualquer outro forasteiro. Resolveu omitir isso por enquanto, afinal ele também gostaria de um meio para que os dois pudessem se ver pelas férias. Até locou um livro sobre transportes bruxos e trouxas para achar uma solução. Estava na metade, mas ainda não tinha achado uma que fosse promissora. — Gostaria mesmo de visitar um lugar tropical, parece ser... — mas não conseguiu terminar a frase, ouviu-se um farfalhar de asas e um pio alto, Bjord rapidamente usou o braço livre de poleiro e uma ave pousou ali. Não era Hræsvelgr, como de costume, mas sim uma coruja grande e acinzentada. Ela tinha uma cara que a fazia parecer entediada o tempo todo e parecia estar muito bem nutrida. — Ganhei uma coruja... Para te mandar cartas. — Bjord lentamente virou o rosto da ave para Freya, depois sorriu. E lá se foi sua segunda surpresa. — Vou ajudar no correio de Hogsmead no final das férias como forma de pagamento... Não tenho... Hm... dinheiro para alugar uma, ou comprar... Então fiz um acordo... — olhou de volta para a coruja, a ave fazia parecer que tinha feito um péssimo negócio. Era extremamente inexpressiva. Emendou rapidamente: — Ela consegue entregar cartas a longa distância! E é bem rápida e... — parecia estar dormindo no braço dele. Bjord ficou sério por um momento esperando alguma reação, pareceram se passar longos segundos até que abriu as asas e voou para uma árvore próxima. A cabeça de um grande equino com chifre tinha assustado ela, seguida por uma mais cadavérica que Freya não conseguia ver. — Ah, olha, eles vieram! — esqueceu rapidamente do fiasco da introdução de sua nova coruja.  Pareceu feliz pro ter dado certo, ele não estava muito seguro se o último passo ia funcionar, não tinha tido muito tempo para treinar o assovio certo.
***
Como para responder minhas dúvidas de como conversaria com Bjord quando estivesse longe, uma grande coruja cinzenta se aproximou com um pio alto e pousou em seu braço estendido. - Acho que vai ser mais fácil que usar um telefone... - dei uma risada, aliviada. A visão da ave me tranquilizou mais um pouco: esperava que a distância ficasse um pouco mais tolerável se pelo menos poderia mandar cartas para Bjord - Você tem nome? - perguntei à ave, avaliando sua expressão entediada. Estendi a mão para tentar um carinho na ave, mas antes que pudesse tocá-la ela abriu suas asas e voou para uma árvore, assustada por um barulho vindo do meio das árvores ao lado da estrada. Me virei, seguindo o som e meu queixo caiu ao ver o unicórnio surgindo entre as árvores. - Como... como você conseguiu chamar ele? - ainda tinha bem claro na memória o que aconteceu da última vez que vi Bjord e um unicórnio juntos e fiquei visivelmente surpresa ao ver que a criatura havia ouvido seu chamado e ainda resolveu atendê-lo. Deixei o lado de Bjord, boquiaberta, para ir até o unicórnio e cautelosamente estendi a mão para lhe fazer um carinho. O unicórnio aproximou o focinho para tocar minha mão, ao mesmo tempo que senti alguma outra coisa esbarrando em mim, mas não podia ver o que era. - Tem mais alguém aqui? - perguntei, rindo, enquanto estendia as mãos no ar, procurando cegamente por quem havia esbarrado em mim. Já tinha uma suspeita, mas olhei para Bjord, esperando que ele me confirmasse se era um testrálio que eu estava tentando encontrar.
***
Bjord mostrou um meio sorriso travesso, como se estivesse guardando esse segredo a muito tempo e finalmente pudesse falar dele abertamente. Ele acariciou a cabeça do pequeno Testrálio que diferente do unicórnio, não tinha muitas ressalvas em se aproximar dele. — Hm... Sim. Quero dizer, é a primeira vez que funciona... — ele olhou para o outro equino e ficou pensativo por uns segundos, a criatura por sua vez estava focada totalmente em Freya. — ...Foi o professor Lancastell que... Bem, eu enviei cartas para ele com uma das corujas do castelo, bem no início das aulas... Ele fugiu em um, lembra...? — todo mundo meio que tinha na memória a lenda do professor bonitão que saiu da escola fazendo uma cena como uma espécie de príncipe encantado. — Eu troquei cartas com ele sobre unicórnios... — Bjord parecia muito satisfeito consigo mesmo por ter conseguido seguir as instruções corretamente. — ...mas ignorei todos os avisos de que não devia entrar na floresta para procura-lo porque era perigoso... — disse muito rápido, e pareceu meio rebelde quando fez uma cara de quem achava um absurdo não poder ir à floresta quando bem entendesse. Ainda mais quando era por Freya. — Eu tive autorização... Dos centauros. Nem precisei ir muito longe... — notou que quanto mais explicava, mais interessante e complicada a história ia ficando, então resolveu deixar isso de lado um pouco e fazer o momento menos sobre ele e mais sobre Freya. — Eu disse a ele que você queria se despedir, uns dias atrás, não sabia se ele ia vir ou não, na verdade... Tenho a impressão de que esteve nos observando desde que chegamos aos terrenos...  — o testrálio filhote começou a cutucar a bolsa de Bjord então lembrou que ela tinha perguntado sobre ele. Fez que sim com a cabeça, quase esqueceu que Freya não podia vê-los. — Eles são uma família... O unicórnio cuida dele, acho que a mãe foi pega pelas acromantulas. — tirou um pedaço de carne seca que estava embrulhado em um lenço num dos bolsos da mochila e ofereceu para a criatura. Agora que tudo tinha dado certo para que a despedida de Hogwarts para Freya fosse inesquecível, ele sentiu de novo um pouco do aperto de ter que deixá-la ir. Sentiu vontade de abraçá-la de novo, mas guardou para si e sorriu quando viu o sorriso dela.
***
Depois de tatear no ar por um instante, encontrei o filhote de testrálio e passei a mão pelas suas costas ossudas, sorrindo ao fazer carinho aparentemente no vazio. Enquanto isso, ouvia Bjord contar toda a saga que enfrentou para encontrar o unicórnio e aprender a chamá-lo. A história incluía se aventurar sozinho na floresta do castelo e encontrar centauros… Meus olhos foram arregalando mais e mais enquanto ele me contava a história, enquanto eu ia me sentindo mais e mais revoltada por ele não ter me chamado para ir junto. Minha revolta por não ter sido convidada não durou muito, pois logo Bjord terminou sua narrativa, contando que havia pedido que o unicórnio viesse se despedir. - Eles vieram se despedir? - minha voz saiu uma oitava acima, numa mistura de emoção com excitação. Olhei para o unicórnio, impressionada e voltei a fazer carinho na criatura - Que bom que você veio. - disse em voz baixa, alisando o pelo branco e brilhante do seu pescoço - E por ter trazido o bebêzinho, mesmo que eu não possa ver ele… Continuei com os carinhos e me virei para admirar Bjord alimentando o filhote de testrálio invisível. Quem mais pensaria em ir na floresta proibida atrás do mesmo unicórnio que quase o tinha matado só para que eu pudesse me despedir? Sem nem saber direito o que dizer, corri de volta para Bjord e lhe dei um abraço apertado. - Obrigada. - falei simplesmente, antes de lhe dar um beijo no rosto. Ainda abraçada a ele, me virei para ver os animais com um sorriso no rosto - Isso é tão… - era perfeito e a minha cara, deixar Hogwarts cercada de animais mágicos. Eu ri - Parece um conto de fadas. Em que os animais da floresta vem se despedir de mim. - havia um pelúcio pendurado nas minhas costas, uma coruja entediada nos observava de uma árvore, um unicórnio temperamental e um testrálio invisível. Lamentei um pouco por ter deixado que os elfos do castelo levassem meu gato até o trem com minha bagagem, um gato preto chamado Corvo parecia combinar bem com o restante da trupe. - Você também está ficando bom demais com criaturas mágicas. - disse, cheia de admiração na voz - Você tem que me ensinar que assovio foi aquele. - comecei a pensar quão útil saber um assovio desses seria útil na SIC e se haveriam unicórnios onde eu estava indo... Deixei escapar um suspiro e abracei Bjord com força de volta.
***
Se deixou ser abraçado enquanto apoiava a cabeça na dela e retribuía de volta no mesmo aperto. Ultimamente Bjord andava pensando muito em como era bom ser amado por Freya. E mesmo que não precisasse de muito para sentir-se próximo a ela ou merecedor de seu carinho, parte de si queria muito se provar. Ele abriu um pequeno sorriso, modesto, parecia encabulado ao pensar em si mesmo com algum tipo de talento. — Ah, nem tanto assim... — o unicórnio parecia querer mais da atenção de Freya, mas como ela estava ocupada com o Testrálio ele se contentou em aceitar uma maçã que Bjord o ofereceu. — Eu vi em um livro, o assovio. Dizia que as donzelas de antigamente chamavam eles assim... — pegou outra maçã e deu a criatura, ela era tão branca e bonita que o distraiu por um momento. — ...O livro assoviava. — contou como se fosse uma coisa esquisita, mesmo sendo um bruxo. Resolveu ocultar a parte que toda vez que ele tentava e errava levava uma mordida do livro. Por sorte não era um com dentes. — Eu tentei encantar um apito, ia ser um presente... mas não deu tempo... — era muito ruim com encantamentos para conseguir terminar a tempo da formatura de Freya, também tinha se empenhado nas pesquisas com Virgo e as disciplinas cada vez mais complicadas do nível NIEMs. Ele ficou receoso se deviam começar a andar ou não em direção a estação. Ainda estava cedo, mas tinham um longo caminho para percorrer a pé. Uma carruagem passou pela rupe e o pequeno Testrálio ficou eufórico de ver um membro de sua própria espécie. Ele abriu as asinhas e elas bateram em Freya. Bjord achou aquilo engraçado. “Aquilo era O’Donnell e o namorado...? Com um unicórnio!?” — ecoou da carruagem, deu pra ver uma cabeça sair para fora da janela e desaparecer numa curva. Namorado. Ele gostou do som que essa palavra tinha, mas tentou não pensar muito nisso tendo em vista que a relação deles mudaria drasticamente em algumas horas. Ele não sabia se dava para ser “namorado” à distância, mesmo sabendo que não conseguiria se apaixonar por mais ninguém mesmo se não estivessem fisicamente juntos.  — Será que ele nos levaria até a estação? — questionou. — Da última vez eu estava desacordado, não pude aproveitar. — ele sorriu de canto, como se a lembrança do dia em que quase morreu no ano anterior já fosse uma história leve e divertida.
***
- Ah, desculpa, eu não te vi! - exclamei, me virando para o lado completamente errado ao sentir o testrálio esbarrar em mim. Não conseguia parar de rir da situação, enquanto estendia as mãos no ar, tentando encontrar a criatura invisível, pelo menos para mim. A carruagem de alunos passou por nós, lenta o suficiente para que eu pudesse ouvir o comentário de um dos seus ocupantes e ver os olhares do grupo para o majestoso unicórnio parado ao meu lado na beira da estrada. Respondi aos olhares com tchauzinho, antes de olhar para Bjord com sorriso. Gostei de ouvir os outros descrevendo-o como meu namorado. E duvidava muito que qualquer outro aluno de Hogwarts teria um namorado que arranjasse um unicórnio para levá-los até a estação de trem no último dia de aula. Bjord também parecia pensar na nossa ida até a estação, pois logo se perguntou em voz alta se a criatura aceitaria nos levar. O próprio unicórnio parecia atento a nossa conversa, pois abaixou a cabeça e esbarrou o focinho no meu braço, como se estivesse tentando chamar minha atenção. - Acho que não custa perguntar… - entendendo o recado, passei a mão pela crina da criatura, lhe fazendo um carinho, antes de voltar a olhar para Bjord - Dessa vez, eu vim pronta. - sorri, como se tivesse aprontado alguma coisa - Lembrei de colocar shorts por baixo do vestido. Ri baixinho e voltei minha atenção para o unicórnio. Fique de frente para ele e lhe fiz um carinho no focinho, alisando seu pelo branco que brilhava à luz do sol. - Aposto que você tem um nome entre outros unicórnios... Mas posso te chamar de... Fionn? - o unicórnio devolveu meu olhar com intensidade e resolvi que isso era um sim. Eu gostava de dar nomes para as criaturas quem era amiga, mas da última vez que me despedi do unicórnio, não tinha certeza que poderia considerá-lo meu amigo. Hoje, só de ele ter aceitado o convite de Bjord e vir nos encontrar, já me sentia diferente - Fionn, você pode levar a gente até a estação? - pensei por um segundo - Eu e o meu namorado? - acrescentei, testando a palavra em voz alta. Concluí que gostava do som e dei uma espiada em Bjord para ver sua reação.
***
Bjord sequer teve tempo de pensar em alguma coisa que pudesse fazer o unicórnio ataca-lo de novo, estava extasiado de felicidade a ouvir Freya chama-lo de “namorado”. Se soava bem quando era outra pessoa, na voz dela parecia que uma Deusa estava falando com ele. Ficou quase dez segundo encarando-a enquanto sorria feito bobo, daí percebeu que tinham que se apressar. O unicórnio, ou melhor, Fionn, concordou com Freya sobrando as pernas para que eles pudessem montar. Newt saltou dela para a cabeça da outra criatura e ficou tentando colocar o chifre brilhante a luz do sol dentro de sua bolsa. Bjord riu meio nervoso e estendeu a mão para que ela pudesse montar. Era quase como ter um déjavu, mas dessa vez as coisas estavam totalmente diferentes. O céu estava bonito os dois saudáveis e limpos, o unicórnio estava se oferecendo de muito bom grado a leva-los para o destino. Se não fosse o fato de que essa provavelmente seria a última vez a fazerem isso, ir embora de Hogwarts — ao menos para Freya — seria uma aventura muito divertida. Ele montou logo após Freya, como da outra vez, mas agora tinha força o suficiente para segurar na crina e deixar os braços firmes para prevenir dela cair para os lados. O unicórnio levantou e ele assoviou alto de novo. A coruja alçou voo e o pequeno Testrálio também, só que muito mais desajeitado. A criatura seguiu trotando pela estrada, mas parecia estar se preparando para outra coisa. Newt pressentiu o que estava por vir e segurou firme também. — Acho que... — cochichou no ouvido de Freya, fechando os olhos por um momento quando sentiu o cheiro de seu cabelo. — ...vale a pena um último adeus... — enrolou as mãos ainda mais na crina e arrumou a postura como pode, se preparando. — ...A Hogwarts, quero dizer. — sorriu quando disse isso e de repente puxou o pelo para trás como se estivesse controlando um cabresto. O unicórnio empinou sob as patras traseiras, ele era tão bonito que parecia feito da própria luz, daí virou para a direção oposta voltando para dentro dos terrenos do castelo, indo rápido, mas não tanto a ponto de tudo ser um borrão Subiram pelos jardins — o Fionn pulou o muro de forma surpreendente — e passaram pelos arbustos e flores, pelo canteiro de ervas que tinham plantado uma vez e ao lado das estufas. Bjord apontou para como os pés de manjericão estavam duas vezes maiores que um homem adulto. Depois ele seguiu dando a volta pelos terrenos esquecidos indo em direção a margem do lago. O reflexo dos dois apareceu na superfície espelhada sorrindo e descabelados. Hogwarts estava ao fundo, imponente como sempre. Eles entraram por dentro de um arvoredo numa esquina do lago e seguiram por dentro do bosque. Passaram por um enxame de fadas, pularam um rio continuaram desviando rápido de árvores, troncos, barrancos. Em algum momento alguns centauros avistaram os dois e Bjord fez um barulho com a boca que lembrava outro assovio, só que mais grave e tremido. Depois de passearem por os arredores dentro da floresta o unicórnio saiu de dentro das árvores estava numa outra estrada alternativa feita ao lado de um dos rios que alimentam o lago negro. Hogwarts agora estava ao leste, parecia uma escultura esculpida na montanha que se erguia no lago. Foi o último deslumbre que tiveram do castelo antes de virarem em na bifurcação com uma placa apontando a direção de Hogsmead.
***
Eu hesitei por um instante antes de montar em Fionn. O unicórnio estava pronto para nos levar até a estação, e uma vez lá, seria hora de me despedir. Olhei ao redor, procurando uma desculpa para adiar o momento, mas o sorriso de Bjord e sua mão estendida me convenceram a montar logo e aproveitar um último passeio até a estação de trem. Mas em vez de seguir para a estação, Bjord fez que Fionn desse a volta e disparamos para os terrenos do castelo. Pega de surpresa, só tive tempo de apertar o braço de Bjord que me segurava no lugar enquanto o unicórnio avançava para os jardins de Hogwarts. Deixei escapar um grito de surpresa, seguido de uma risada quando o unicórnio saltou por cima de um muro e aterrissou em segurança sem reduzir a velocidade. As palavras de Bjord ficaram na minha cabeça enquanto seguíamos pelos terrenos do castelo, passando uma última vez ao lado das estufas, onde os pés de manjericão que plantamos juntos continuavam crescendo descontroladamente, e vi ao longe o Salgueiro Lutador que ainda recuperava do nosso último encontro. Depois demos uma última volta no lago e passamos pela floresta, onde atravessamos uma nuvem de fadinhas que nos seguiu por um tempo, mas logo ficaram para trás, sem conseguir acompanhar o galope de Fionn. Tive um vislumbre dos centauros que viviam ali e nunca nem tivera a chance de conversar com eles e aí vi o Castelo uma última vez antes de uma curva da estrada. - Uau... - não tirei os olhos do castelo até a última sumir na curva, quando Fionn finalmente começou a reduzir o passo. Estava dividida entre a tristeza de me despedir do lugar que tinha sido minha casa pelos últimos anos e o encanto pelo passeio de unicórnio - Fionn, obrigada. - passei a mão no pelo do unicórnio, me surpreendendo ao ouvir minha voz falhar e os meus olhos formigarem. Deixei escapar um suspiro triste e pisquei repetidamente, antes de voltar a sorrir. Queria dar outro abraço em Bjord para lhe agradecer pelo passeio, mas tive que me contentar em dar um apertão carinhoso em seu braço e inclinar a cabeça para trás para enxergá-lo. - Ainda bem que dispensamos as carruagens. - disse com um sorriso. Fiquei quieta por mais um tempo, tentando encontrar o que dizer. Gostei de me sentir mimada por todas as surpresas de despedida e não queria estragar tudo agora ficando triste - Eu adorei. Cada segundo. Hogsmeade já aparecia adiante na estrada e prendi a respiração por um instante. - Quando eu vier visitar, vamos tomar chá juntos de volta. Ou um picolé, se estiver calor. - poderia até ver a floresta de Hogwarts… Talvez até daria um oi para Fionn, com Bjord. O pensamento me fez sorrir de volta, as coisas não precisavam mudar tanto, afinal.
***
Bjord não sabia como reagir ao ver os olhos de Freya carregarem um brilho tão agridoce, mas uma parte dele ficou feliz de saber que mesmo que ir embora fosse algo triste ela ainda conseguia sorrir e ser otimista. O galope de Fionn diminuiu o passo quando eles seguiram pela estrada que descia a colina. Os telhados de Hogsmead estavam à vista além das árvores. Tentou vencer a sensação de derrota imaginando coisas que faria quando estivesse com Freya novamente. — Vais conhecer as outras corujas... E acho que já teremos idade suficiente para pedir hidromel no três vassouras... — ele riu meio culpado porque já havia experimentado a bebida muitas vezes, em casa, em idades totalmente inapropriadas para qualquer sociedade que não a sua. Parte do seu sorriso também carregava um pouco da esperança que fazer aqueles planos traziam. Quando Fionn parou próximo a um arvoredo que cercava uma das entradas do vilarejo Bjord suspirou e soltou a crina do Unicórnio...
em 2022-06-19
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biachiodelli · 1 year
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Deixe a magia da Páscoa invadir seu mundo com os unicórnios da Cacau Show! Com o ovo de chocolate ao leite das fadinhas Bella's e a mochila de unicórnio exclusiva, o brilho e a fantasia aguardarão sempre presentes na sua vida. #PáscoaCacauShow #UnicórniosDaPáscoa #ChocolateArtesanal #BellasFadinhas #MagiaDaPáscoa #PresentesDePáscoa #DelíciasDePáscoa #Chocolovers #SaborDaPáscoa #MundoEncantadoCacauShow
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cupomzeiros · 2 years
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TOP 10 melhores lancheiras infantis
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Saber quais são as melhores lancheiras infantis é crucial para os pais que desejam manter uma alimentação saudável, mesmo quando estão fora de casa. Por isso, hoje várias marcas se destacam no mercado com modelos que se destacam pelo visual e por seus espaços. Para escolher as lancheiras ideais é preciso prestar atenção em cada um dos detalhes, como qual o material que é feito e todas as suas repartições. Afinal, há vários personagens estampados, que chamam a atenção das crianças, mas nem todas as opções são práticas. É necessário selecionar um item, entre as melhores lancheiras infantis, que agrade seus filhos, mas que tenha um bom nível de qualidade. Então, veja a seguir um pouco mais sobre os principais produtos e entenda quais são as alternativas do mercado. Melhores lancheiras infantis Na hora de escolher uma lancheira infantil é bom conhecer as principais marcas do setor. Assim, a seguir está uma lista completa com opções de empresas bem renomadas, como CK Presentes, Skip Hop e várias outras. Todos os itens têm alta qualidade, para durar por anos. Mas, é preciso conhecer mais sobre eles para definir qual a melhor compra para o seu filho. Abaixo estão todos os grandes detalhes sobre cada uma das melhores lancheiras infantis para que você decida qual a melhor. Além disso, tenha acesso a um cupom de desconto exclusivo para as suas compras em lojas online, para gastar o mínimo possível. Foto: CK Presentes CK Presentes - Uma das melhores lancheiras infantis com Pote e Garrafa A número um da lista de melhores lancheiras infantis serve para todas as idades e faz muito sucesso entre os pais. Isso porque, apesar de um visual mais discreto, ela vem com 2 potes de 360 ml, 1 de 500 ml e uma garrafa de 300 ml.  - Feita de nylon e PVC; - É térmica; - Modelo frasqueira, pode ficar nas costas; - Não tem alça de encaixe e nem com divisórias. Esta é uma das melhores lancheiras infantis para quando os filhos passam muitas horas fora. Assim, a comida dura cerca de 6 horas congelada e 3 horas quentes em seu interior. Foto: SKIP HOP Unicórnio A SKIP HOP Unicórnio é uma das melhores lancheiras infantis Esta é uma das alternativas para 3 anos ou mais. Isso porque, tem um design fofo, que combina orelhas e o chifre do unicórnio, que chama atenção. Além disso, veja sua ficha técnica: - Modelo tipo frasqueira; - Conta com uma alça para prender a mochila; - Feita de poliéster; - Lancheira térmica; - Não vem com itens extras. Tem um compartimento grande e que é térmico para manter a qualidade da comida e da bebida por mais tempo. Por fim, é uma das melhores lancheiras infantis porque tem uma alça superior para carregar ela nas mãos, mas, que também se prende em outra mochila. Foto: MAPED Lancheira Térmica MAPED Lancheira Térmica Essa é uma mochila e lancheira infantil que serve para crianças, adolescentes e até mesmo adultos. Assim, é um produto entre as melhores lancheiras infantis com muito espaço interno, que comporta até 5,5 L para que se organize bem cada lanche. - Modelo tipo frasqueira ou mochila, não vem com alça de encaixe; - Tem revestimento interno; - Conta com espaços específicos no interior. Quando se compara aos outros produtos das melhores lancheiras infantis, se destaca porque tem locais para encaixar garrafa e pote. Por isso, dá para deixar seu interior muito organizado e sem risco de que algum alimento caia nele. Foto: XERYUS - Patrulha Canina Melhores lancheiras infantis: XERYUS - Patrulha Canina A hora do lanche se torna bem mais completa para as crianças quando se une com o desenho que elas gostam. Assim, uma das melhores lancheiras infantis é a da Patrulha Canina da Xeryus, veja a sua ficha: - Modelo do tipo mochila; - Possui alça para encaixar; - Feita de poliéster; - Conta com 2 bolsos externos; - Vem com potes e uma garrafa. Ela é bem durável e fácil de limpar, o que torna mais simples o trabalho dos pais para arrumar a comida todo dia. No entanto, a térmica é ideal apenas para algumas horas e não para um longo tempo. Foto: XERYUS - Minnie XERYUS - Minnie é uma das melhores lancheiras infantis Entre as melhores lancheiras infantis os modelos da Xeryus com estampa da Minnie se destacam. Isso porque, além de bonita, é feita com material de alta qualidade e tem uma estampa que dura até mesmo por anos, se bem cuidada. - Modelo para costas, no estilo mochila; - Conta com alça de encaixe; - Fabricada em poliéster e PVC. A lancheira escolar tem revestimento interno que serve para manter os alimentos frescos. Por fim, é fácil de limpar e sua alça de ajuste permite carregar ela junto com a mochila. Por isso, é uma das melhores lancheiras infantis e serve para várias idades.  Foto: CK PRESENTES - Lancheira Térmica Infantil Conheça a CK PRESENTES - Lancheira Térmica Infantil Essa lancheira térmica infantil é bem compacta mas, surpreende por ter o espaço ideal para encaixar vários potes. Dessa forma, é ideal para organizar, por exemplo, a manhã da criança, sem pular nenhuma refeição e cabe até mesmo sobremesa. - Modelo tipo frasqueira, para carregar na mão; - Não conta com alça de encaixe; - É feita de nylon, PVC e espuma. Seu revestimento interno a torna uma das melhores lancheiras infantis, já que garante a temperatura gelada por até 6 horas e a quente por cerca de 3 horas. Então, mesmo com um design simples, ela cumpre todas as suas funções. Foto: SESTINI - Lancheira Especial Futebol Tudo sobre a SESTINI - Lancheira Especial Futebol É um dos itens mais espaçosos da lista, já que cabe quase 6 L de volume interno, o que a torna uma das melhores lancheiras infantis. Além disso, conta com um organizador de elástico e bolsos que permitem deixar a comida mais arrumada. - Seu estilo é tipo frasqueira; - Não tem alça de encaixe; - Feita de poliéster. Possui puxadores únicos que imitam logo de times e é fácil de carregar com sua alça ajustável. Então, é feita com material de alta qualidade, o que lhe torna capaz de durar ao longo de anos. Por fim, é simples de limpar e organizar. Foto: MAXPRINT Neo Kids Surf MAXPRINT Neo Kids Surf é uma das melhores lancheiras infantis Essa é uma das melhores lancheiras infantis para quem não gosta de desenhos, mas quer detalhes bonitos no produto. Assim, ela tem um bom tamanho interno que permite guardar vários alimentos. - Seu modelo é como frasqueira e não tem alça de encaixe; - É feita de neoprene; - Conserva o alimento entre 2 e 3 horas. O item é fácil de lavar, o que o torna propício para crianças pequenas que podem derrubar o alimento. Além disso, você pode escolher se é melhor carregar ela na mão ou no ombro, ou seja, uma das mais completas e melhores lancheiras infantis.  Foto: XERYUS - Lancheira Infantil Homem-Aranha Conheça a XERYUS - Lancheira Infantil Homem-Aranha O Homem Aranha é um dos heróis que mais fazem sucesso. Por isso, a sua lancheira é uma das mais procuradas pelos pais que querem agradar os seus filhos e a XERYUS tem a solução para essa questão. - Tema alça de encaixe; - Modelo do tipo mochila; - Feita de PVC e poliéster. Tem um revestimento interno que serve para ajudar a manter a temperatura do alimento por um pequeno período. Dessa forma, essa é uma das melhores lancheiras infantis para a criança levar para a escola. Foto: COMTAC KIDS - Dinossauro Let’s Go! Uma das melhores lancheiras infantis é a COMTAC KIDS - Dinossauro Let’s Go! Essa é uma lancheira de alta qualidade, que conta com um tamanho médio, mas com um bom espaço interno. Dessa forma, permite guardar a comida de modo organizado, sem risco de vazar e conta até mesmo com bolso para os talheres. - Modelo do tipo frasqueira; - Feitas de poliéster, poliuretano e PVC; - Conta com revestimento térmico e várias divisórias. A Comtac Kids fecha a lista das melhores lancheiras infantis com esse modelo que além de bonito e cheio de cores vivas é bem prático. Por isso, é um dos mais indicados para crianças pequenas. Como Escolher a Melhor Lancheira Infantil A escolha do produto que mais vai agradar o seu filho e satisfazer a sua necessidade deve considerar alguns aspectos do dia a dia. Então, o material e o revestimento interno são partes cruciais, já que garantem uma vida útil maior para as melhores lancheiras infantis. Outros aspectos também importam, como o número de divisórias e os itens extras também são coisas que chamam a atenção. No entanto, é a junção de todos os detalhes que vão lhe guiar para uma compra certeira que agrade a todos. Para entender melhor como analisar cada modelo é bom lembrar os gostos individuais da criança. Além disso, é preciso saber qual a sua rotina para entender qual das melhores lancheiras infantis será mais usada e por quanto tempo deve guardar a comida. Veja abaixo um guia completo, com todos os dados irrelevantes para que você efetue uma compra segura. Assim, aprenda mais sobre as principais características e escolha uma entre as melhores lancheiras infantis. Avalie o modelo  Hoje há vários modelos com tamanhos e espaço internos variados. Então, é bom pensar na idade da criança e no que ela precisa para ter uma opção que faça sentido. Afinal, quando muito novas devem evitar carregar o peso nas costas e o ideal é distribuí-lo de outro jeito. As melhores lancheiras infantis costumam ter várias formas de se usar. Isso porque, conta com alças que podem ser reguladas e passam de uma posição para outra. Dessa forma, basta escolher o jeito que mais lhe agrada e deixa a criança confortável. O tanto de divisórias que ela tem também é um fator a se considerar. Isso porque, nas melhores lancheiras infantis, muitas tem local certo para talheres, sobremesa e bebida, o que ajuda a organizar.   Busque revestimento Os modelos com revestimento interno são os mais úteis porque conseguem manter a temperatura do recipiente por mais tempo. Portanto, é ideal para quem passa longas horas fora de casa e corre o risco de que a comida estrague. Esse tipo de tecnologia é bem comum entre as melhores lancheiras infantis e garante qualidade em alimentos congelados ou quentes. Por isso, tanto a comida como a bebida ficam protegidas. O design importa muito Conforme a lista de melhores lancheiras infantis, muitos dos produtos mais buscados são os que se inspiram em personagens famosos. Assim, se esse é o modelo que você espera, procure pela opção que mais agrada o seu filho. Quem gosta de itens mais neutros também vai encontrar essa opção e, às vezes, elas tem até um preço mais interessante. Então, é bom conhecer os gostos da criança para não errar na escolha. Mas, a aparência não deve ser o principal aspecto de sua compra e sim a qualidade. As melhores lancheiras infantis e o material É importante que o material das melhores lancheiras infantis seja fácil de limpar e capaz de durar um bom tempo. Dessa forma, ao comparar o produto, a sua intenção é que ele tenha um longo tempo de vida e seja resistente ao ambiente escolar.   O poliéster atende bem essas necessidades, assim como o PVC e o nylon. Portanto, ao ver esses itens na descrição, as chances de que o produto consiga durar muito, com os cuidados certos, se tornam bem maiores. Afinal, algumas de suas vantagens são: - Baixa absorção de umidade; - Alta resistência ao calor; - Proteção contra impactos. Escolha, entre as melhores lancheiras infantis, opções que possam lhe garantir tudo isso para que seu dinheiro seja bem gasto. Isso porque, eles também vão ajudar a manter o alimento na temperatura dele.  Veja a capacidade As melhores lancheiras infantis são aquelas que têm capacidade para guardar vários potes de modo organizado. Então, quando conta com divisões, as chances de que possa atender às suas necessidades se tornam maiores. O tamanho perfeito dependerá da rotina do seu filho e da quantidade de comida que ele precisa levar. Por isso, na hora de escolher entre as melhores lancheiras infantis a rotina sempre deve ser levada em conta. Quem deseja levar pequenos lanches pode optar por pouco volume. Enquanto isso, para levar uma refeição completa é preciso um tamanho maior que possa suprir essa expectativa. Assim, basta ver a sua situação e decidir qual das melhores lancheiras infantis é melhor. Por que algumas das melhores lancheiras infantis vem com itens extras? Algumas marcas sabem que às vezes é complexo achar potes e garrafas que se adaptem ao tamanho das lancheiras. Portanto, elas se preocupam em mandar para os seus clientes itens extras que se encaixam nas melhores lancheiras infantis, como:  - Talheres; - Garrafas de água; - Potes. Essa é uma boa opção para quem quer poupar esforço e fazer o dinheiro render mais. Afinal, essa é uma compra a menos para os pais que precisam montar uma marmita organizada para seus filhos. Mesmo que não sejam todas as marcas que oferecem essa alternativa, algumas das que têm, estão na lista de melhores lancheiras infantis. Então, procure conhecer mais sobre essas opções e veja se o valor compensa para que você tenha o mínimo de trabalho. As pessoas também perguntam Veja a seguir algumas das questões mais comuns nesse assunto e aproveite para tirar qualquer dúvida. Assim, continue a ler para entender ainda mais como escolher o produto ideal para a sua rotina. Qual é a melhor lancheira infantil? Entre as melhores lancheiras infantis, a que mais se destaca hoje são as da CK Presentes. Isso porque, ela vem com pote e garrafa, tem um bom material e um ótimo revestimento interno.  A marca garante que elas podem manter a temperatura interna por até 6 horas. Assim, é muito tempo de controle, o que a torna a mais desejada entre as melhores lancheiras infantis. O que comprar para lancheira infantil? Quem optar por um produto que não tenha um kit de recreio junto, o ideal é comprar por itens que caibam na opção. Dessa forma, ao escolher uma das melhores lancheiras infantis, verifique as suas dimensões, para comprar potes que caibam nela. É recomendado ter um local para guardar comida, outro para salada e um terceiro para sobremesa. Então, os alimentos não se contaminam e é possível comer cada um deles em sua temperatura certa.  Adquira itens para as melhores lancheiras infantis de alta qualidade para que não solte toxicidade na marmita. Além disso, é bom tomar cuidado, porque alguns plásticos não são indicados para uso no microondas, por exemplo. Como saber se a lancheira é térmica? Uma das características das melhores lancheiras infantis é manter a comida quente ou fria. Mas, para saber se realmente é térmica é preciso ver se o seu material é ou não acolchoado. Isso porque, eles usam uma espuma para manter o isolamento interno. Outra forma de ter certeza que o item retém ou não calor é ver o que o fabricante diz sobre o produto. Afinal, é comum que eles divulguem a sua ficha técnica, que pode tirar várias de suas dúvidas. Considerações finais sobre as melhores lancheiras infantis As melhores lancheiras infantis são bem variadas em seus formatos, design, materiais e capacidade. Por isso, as opções mostradas aqui tendem a agradar um grande público, inclusive seus filhos. Afinal, há itens neutros, coloridos e com desenhos famosos. Considere todos os aspectos falados no texto e reflita bem sobre quais deles vão te agregar mais. Além disso, procure por promoções para comprar um item que realmente vale a pena e tem um bom custo-benefício. É importante escolher uma alternativa que faça sentido para a sua realidade. Então, após entender os principais aspectos de cada um é mais fácil tomar uma decisão consciente sobre qual, entre as melhores lancheiras infantis, é ideal para você. Read the full article
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atalhobrshop · 2 years
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Mochila escolar Unicórnio com preço bom , só aqui na Atalhobr Shop
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Faz um do Niall em que eles levam os filhos deles para conhecer os pais do Niall, um dois filhos dels era adotado e o outro tinha nascido a pouco tempo e os pais dele não consegui ir conhecer o bebê quando nasceu e o filho que eles tinham adotado.Obg
Espero que goste meu amor e desculpa a demora @girlparkbts meu anjo
Me mandem Feedback do que acharam depois ♥️
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Imagine com Niall Horan
Tudo estava tão eufórico e um caos para os novos papais do pedaço ,S/N e Niall não podiam estar mais feliz por este momento. Por alguns longos anos eles tantavam ter um bebê mas sempre sem sucesso, depois de tentarem varios tipo de tratamento resolveram adotar . Uma linda menininha negra de cabelos cacheados volumosos, um sorriso encantador e muito falante para apenas uma garotinha de 3 anos .
A felicidade de ter conseguido essa adoção não tinha explicação , mas como todos pais que adotam eles ficaram com medo da reação dos parentes e amigos e deixaram em segredo por um tempo , mas não contaram com a surpresa que o universo tinha preparado para eles , um novo bebê , um bebezinho lindo, um menino que S/N mesmo teve o prazer de gerar , a mesma nem acreditou quando ouviu “ Você está Grávida senhora Horan “
Depois de tanto tempo, tantos anos ali tentando o que precisava para ela ser Mãe era ser Mãe , com seus pensamentos em sua menininha, seu corpo pode finalmente seu trabalho sem pressão e assim presenta-lós com mas essa surpresa.
Agora já não conseguiam mais esconder seus lindos e preciosos tesouros tinham que mostrar ao mundo o quanto estavam felizes de ter conseguido a tão sonhada família que planejavam.
— Vamos , vamos — Niall estava eufórico demais.
— Calma senhor Horan vai dá tudo certo , não quero esquecer de nada — sua amada esposa decia as escadas com o pequeno Teodoro em um dos braços e Rachel segurando em suas mãos.
— Não consigo ficar calmo porque vamos conhece os vovôs né meu anjinho ?!— ele corre pegar a pequena Rachel e jogando para cima todo bobo e feliz por estar indo ver seu pais.
— Sim papai — ele o abraça forte.
Durante todo caminho Niall tagarelava sobre como era a sua cidade natal e sua antiga casa para sua pequena , enquanto S/N e o pequenino Ted dormiam pois a vida de mãe com um recém nascido não era nada fácil .
Em seus pensamentos Niall nunca pode estar tão feliz sua família era tudo que ele tinha pedido um dia, apensar de nunca tivesse passado pela cabeça do Irlandês sobre adoção, ele nunca sentia tanta felicidade e amor incondicional sobre sua pequena .
O amor que falam que é o mesmo que como fosse seu era totalmente verdade até porque para Niall e S/N ela era mesmo deles como de seu próprio sangue ,se fosse gerada em seu ventre não seria sua menininha sorridente com olhos de jabuticaba então quando ela foi gerada em sua mãe biológica seu destino era para ser deles .
Niall teve a certeza depois de ouvir o seu primeiro “te amo papai” naquele instante que soube que todo sofrimento e tristeza tinha seu propósito e depois Ted veio para concretizar que quando no momento certo tudo se completa não que sua família já não estivesse com sua princesa mas Teodoro foi para trazer concretização que o amor é uma construção de laço e não de sangue.
— Chegamos mamãe — Rachel está tão entusiasmada a conhecer seus novos vovôs. —Vamos mamãe — a facilidade e inocência de Rachel por em apenas um ano que estava com eles já se sentir tão amada e confortável para chamá-los de papai e mamãe mesmo eles nunca a pressionaram para isso era tão gratificante aos ouvidos e corações dos senhor e senhora Horan.
— Mamãe já acordou minha pequena, não quer ajudar o papai com as malas pegando sua bolsa — ela estivou uma pequena mochila Rosa toda cheia de glitter e unicórnios os preferidos de Rachel — toma meu amor leva pro papai enquanto eu pego seu irmão. — a pequena obedeceu.
— Olá meus queridos — A voz doce da bela senhora vovó Horan vinha de encontro a eles.
— Vovó — instantaneamente a garotinha jogou suas coisas e correu em direção a ela que gentilmente se abaixou e abraçou fortemente aquele serzinho de luz.
Foi difícil conter as lágrimas de alegria por ver um amor tão puro por alguém que nem a conhecia .
— Você é muito linda sabia — ela levanta com Rachel em seus braços .
— Por que está chorando nova vovó?
— Felicidade minha nova netinha— aquelas palavras a fizeram chorar um pouco mais — Você e seu irmãozinho é tudo que pedi para Deus .
S/N como uma recente mamãe chorona também não se continha mais suas inevitáveis lágrimas então se aproximou com pequeno Ted para ela poder conhecê-lo também.
— Oh meu Deus ele é perfeito— ela dizia entre beijos e lágrimas .
Com as mulheres da sua vida emocionadas e sua pequena Niall também não pode evitar suas emoções.
— Mas vamos entrar gente se não eu aqui vou mais parar de chorar não — A senhora coloca Rachel no chão e pega sua mão a guiando para dentro . — Filho sei que você queira só nos mas eu não me contive e convidei mais alguns membros da família tudo bem ? — elas vão entrando sem nem esperar a resposta.
— Bom se essa for a reação que os outos tiverem vamos precisar de mais lenços amor — Niall seca as lágrimas de sua esposa — Você me fez o Homem mais feliz e realizado desse mundo. Eu Te amo S/N.
— Eu Te amo mais Niall James Horan .
Fim
Senhora Styles
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minhacriancatrans · 3 years
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Desde muito cedo sentiu que o sexo e o nome que lhe foram atribuídos no nascimento não correspondiam à sua identidade. Disse e repetiu isso diversas vezes para a sua família, até que um dia entenderam e começaram o delicado processo de romper na infância com o mais primário dos esquemas sociais. Essa foi a revolução de Cora em sua casa, em sua escola e aos olhos dos demais.
Na noite de 2014, em sua cama, antes de dormir, disse à mãe: "Quando eu crescer, quero ser uma menina". Tinha três anos. Gostava de usar vestidos e brincar com bonecas. Mas Cora ainda não era Cora. Dois anos depois, a situação se tornou insustentável. Quando as primeiras folhas de outono caíam, olhou para a mãe no parque e disse: “Minhas amigas têm sorte porque querem ser meninas e são meninas. Comigo é diferente, ninguém me vê”. Cora ainda não era Cora, mas faltava pouco. Apenas alguns dias.
Ana Valenzuela sempre carregará guardadas as palavras da filha: "Ninguém me vê". Desde muito cedo ela tinha sentido intensamente o que a menina sentia, pelos sinais que lhe enviava e por aquela "tristeza de fundo" que emanava. A família e os amigos diziam a Ana que isso acontecia porque ela a adorava, queria ser como ela ou que, talvez, lhe ocorriam "aquelas ideias" porque era homossexual. Mas naquela tarde Ana disse para si mesma: "Chega". Ela se agachou, ficou na altura da filha de cinco anos, abraçou-a e disse em seu ouvido: "Você tem que falar com o papai, sim?" Lembra-se disso e como naquele parque, abraçada a ela, se sentiu congelada de medo. Três dias depois daquela frase que mudaria tudo, o telefone de Ana tocou: “Ela me disse hoje. Indo até a escola." A voz era de Ramon, seu marido.
Ramon Navarro, 45 anos, administra um centro esportivo. Ana Valenzuela, 48, era professora de ginástica, está desempregada e faz uma pós-graduação sobre gênero. Teve dois filhos antes de Cora: aos 15 e aos 28 anos. Juntos, Ana e Ramon foram pedir informações à Trànsit, o escritório do Instituto Catalão de Saúde dedicado à transexualidade. Ao sair, ele começou a chorar. "Eu tinha medo de não poder dar a ela o que precisava", diz Ramon. Quando chegaram em casa, sentaram-se com a filha e o irmão do meio, Marc. E lhe disseram: "Eles nos explicaram tudo e nos disseram que você pode ser uma menina". A primeira coisa que fez foi agarrar Chloe, sua cachorra, e dar-lhe um apertão: "Finalmente somos duas garotas!" Explicaram à filha que agora precisavam de alguns dias para informar a escola, contar à família e escolher um novo nome. Mas isso já estava resolvido.
—Eu sou Cora, disse ela.
E então seu irmão respondeu: "Você é minha querida irmã".
Cora já era Cora.
Para a mãe, o mais difícil foi esvaziar o guarda-roupa. “Fiz isso sozinha. Não sabia se chorava, ria, corria. Pensava: “Esvazio este guarda-roupa para enchê-lo com o quê? O que virá?”. O marido e ela foram comprar roupas novas. Ao voltar para casa, Cora experimentou "absolutamente tudo" e fez a Ramon um "desfile de modelos". Diante do espelho, viu eufórica a imagem que esperava havia tanto tempo.
Fazer a transição de gênero tão cedo não era comum até hoje, mas os especialistas que trabalham nesse campo não a consideram inconveniente. “Se uma menina ou um menino mostram muito claramente que a identidade de gênero que sentem é outra, por que não se começa a transição?”, questiona Nuria Asenjo, da unidade de identidade de gênero do hospital Ramón y Cajal, em Madri (Espanha). Sore Vega, da Trànsit, argumenta: "Toda pessoa, independentemente de como constrói sua identidade, faz isso desde tenra idade, e esse processo só é questionado se for em um sentido contrário ao gênero designado". Sua proposta é, acima de tudo, escutar e acompanhar as meninas e os meninos para que tomem decisões “a partir de uma situação de autonomia” e evitar “os danos a negação da identidade de uma criança podem causar a ela”. A pediatra Cristina Catsicaris, especialista no assunto, argumenta que a identidade de gênero "não é determinada pelo conjunto de informações cromossômicas, órgãos genitais, habilidades reprodutivas ou características secundárias", mas responde à mais humana e universal das perguntas: "Quem sou eu?".
Em 2018, a Organização Mundial da Saúde retirou a transsexualidade de sua lista de doenças mentais. Segundo especialistas, deixar de catalogá-la como uma patologia, concebendo-a como uma maneira de ser e não como uma anomalia, é essencial para que as pessoas trans possam dar um bom lugar à sua identidade sem se sentirem marginalizadas ou excluídas do sistema. Os problemas que sempre sobrecarregam esse grupo, diz Vega, não são causados por sua identidade, mas pela rejeição a que são submetidos pela família, pelo sistema escolar e o ambiente social. "Temos que educar a sociedade para que possa acolher a diversidade."
Em 16 de novembro de 2016, Ana Valenzuela acordou a filha com novas palavras: "Bom dia, princesa". Naquela manhã, iria à escola pela primeira vez como Cora. Uma presilha coroava seu cabelo curto. Calçava um par de sapatos que acendiam luzes coloridas quando ela pisava, como se estivesse comemorando seus passos. "Saímos à rua com um medo horrível", lembra Ramon Navarro. Agarravam a mão da filha: "Não queríamos soltá-la". Sentiam todos os olhares neles. E Cora, tão feliz, se aproximando da porta de escola. Sua amiga Shannon, a quem ela já havia contado tudo alguns dias antes, a viu chegar e gritou:
—Oi, Cora!
E os outros começaram a chamá-la de Cora. Sua mãe explica que foi como se ouvir seu nome lhe desse asas. “Ela se soltou de nós e entrou feliz na escola. Nossa filha tinha que voar. Imploraram à professora: "Cuidem dela, por favor". Às nove da manhã, estavam de volta em casa e só precisariam buscá-la à uma da tarde. Passaram quatro horas em silêncio.
Dois anos depois, em novembro de 2018, visitei Cora pela primeira vez. Mora em um prédio comum em Nou Barris, uma área de classe média de Barcelona. Assim que a campainha toca, Ana e Ramon me recebem. Ao entrar, alguém me assusta por trás:
—Bu!
Quando me viro, eu a vejo. Os olhos emoldurados em cílios muito longos. Seus grossos cabelos escuros penteados para o lado. Usa um vestido preto e as unhas combinando.
—Eu sou Cora!
Pouco depois, mostra seu quarto. Ali estão seus brinquedos: unicórnios coloridos, ursinhos de pelúcia e duas bonecas que trata com muito capricho. Então, transforma a mão em um microfone e protagoniza um minishow. Pega um vestido branco, que quase não serve nela. Luta com ele. No final, acaba tirando-o.
—Você quer ver meu novo videogame?, diz essa fã dos consoles.
Quando lhe pergunto sobre aquele dia decisivo em que se apresentou como uma menina na escola, ela responde:
—Foi legal, porque eles me chamaram pelo meu nome verdadeiro!
—E por que você escolheu Cora?
—Bem, porque eu gostava!
Ninguém na família realmente sabe de onde veio o nome dela. Em seu livro Un Apartamento en Urano, o filósofo trans Paul B. Preciado escreve: "Sonhei com meu novo nome uma noite em uma cama no Bairro Gótico de Barcelona". Talvez Cora também tenha sonhado, alguma noite, em seu quarto em Nou Barris.
Naquele primeiro dia de aula como Cora, quando foram buscar a filha, Ramon e Ana a acharam tão feliz como quando a deixaram. No entanto, ainda haveria uma fase de adaptação. Ana diz que nos dias seguintes notava como apontavam para eles: "Olha, aquela é a mãe", ela ouviu. "Foram dias eternos", lamenta. Uma tarde, conta, foram ao parque para brincar e alguns meninos que a conheciam riram dela "porque estava vestida como uma menina". Ana se aproximou deles e explicou que a filha sempre tinha sido menina e que agora tinham que tratá-la assim. As mães dos meninos, conta, a interromperam para lhe pedir que não dissesse "essas coisas" para seus filhos e censurá-la pelo que estava fazendo com "o seu".
Na escola tudo foi melhor. Em janeiro de 2018, acompanhei Cora às aulas. Assim que abrem as portas, a menina se perde no desfile de mochilas. O dia começa, os corredores permanecem em silêncio e Pedro Vidal, o tutor de Cora, conta como procuraram facilitar sua transição. Não tinham experiência, mas se organizaram e convocaram uma reunião para discutir a identidade de gênero. "Apenas uma mãe se opôs", diz ele. A professora da época, Elisenda Dunyó, contou uma história sobre uma garota que havia sido confundida com um garoto ao nascer. Na classe, aceitaram a mudança com naturalidade: “As crianças são intuitivas e, de alguma maneira, já notavam. Não pareceu que deram muita importância. Naqueles dias, "Cora saía para o pátio e só corria, corria".
Agora está na sala de aula e eu a observo da porta. Em cinco minutos, levanta a mão três vezes. É chamada ao quadro e dá a resposta correta para um problema. No recreio, brincam de pega-pega. Contam contra a parede até 30 e saem para tentar tocar uns nos outros. Cora perde. Ri. Depois, começa a plantar bananeira. Uma amiga, Salma, a agarra pelos pés para mantê-la segura. No pátio, há banheiros mistos. Cora volta a ficar de pé e entra no banheiro. Shannon segura a porta.
Sua família a cercou de afeto desde o começo. Alguns tiveram mais dificuldade para entender a mudança. Outros não demoraram nada, como a avó Ana. Ela foi fundamental na transição, quando a filha apareceu em casa em uma tarde de novembro para lhe dizer que seu "neto" a partir de agora seria Cora. Não mudou nada. "Uma menina?", respondeu a avó. Cora? Então, está bem. Que diferença faz?". A dona de casa, viúva fazia muitos anos, me recebeu uma tarde meses atrás. Sob uma manga do suéter, aparecia num pulso uma fita de cores azul, branca e rosa, as da bandeira trans. "Nos primeiros dias, me custou um pouco não me enganar com o nome antigo, mas isso é porque sou mais velha e já confundo todos os nomes", diz. Cora está a seu lado comendo biscoitos de chocolate. A avó tosse e a neta lhe dá uma palmada nas costas. Então, sai para o terraço, onde está sua amiga Shannon. "O amor de uma avó é o mesmo", acrescenta Ana.
—Que conselho lhe daria para quando for maior?
—Que seja feliz e não se deixe subjugar, ela responde, e uma lágrima cai.
Do lado de fora, as meninas leem um livro. Algo que veem provoca uma pergunta que Cora faz a Shannon:
—O que é religião?
Parece que Cora tem um dom para fazer perguntas insondáveis. Como daquela vez, aos quatro anos, quando desconcertou a mãe, ao soltar esta:
—Mamãe, a gente pode ser menina tendo pênis?
Uma pergunta inovadora que requer uma resposta construtiva. "É um erro acreditar que as pessoas trans nasceram em um corpo errado", diz David Tello, membro da associação Chrysallis, que reúne mais de mil famílias de crianças trans. Esse foi um dos grupos que lutaram para que a Espanha incluísse os menores de idade na lei que regulamenta a mudança de nome e sexo no registro. Em 18 de julho, o Tribunal Constitucional anulou o artigo que a impedia e estendeu esta possibilidade a menores com "maturidade suficiente e em situação estável de transexualidade". Para Chrysallis, esses requisitos extras continuam a manter os menores como Cora em uma situação de discriminação jurídica.
“O corpo de qualquer menina ou menino transexual está tão bem como o resto”, diz Tello, acrescentando que há cada vez menos pessoas trans adultas que desejam operar “porque são aceitas como são e sentem menos a pressão social do bisturi". Iván Mañero, médico especialista em cirurgia de gênero, acredita que o crucial é "apoiá-las e ensiná-las a entender seu corpo, e que decidam quando forem adultas".
Quando Cora ainda não se chamava Cora, ela se aborrecia especialmente no Dia de Reis, porque os Magos do Oriente não sabiam que ela se sentia menina nem sempre lhe traziam os presentes que queria. Agora, a data a deixa animada. Em janeiro passado, ela me mostrou com orgulho a maquiagem que ganhou no dia 6. Com cuidado para não sujar a cama, começou a pintar o rosto e a aplicar rímel nos cílios. Em seguida, pintou os lábios de rosa. E nesse quarto onde teceu e tece seus sonhos, onde teceu e tece sua identidade, onde certa vez disse à mãe que, quando crescesse, queria ser menina, eu lhe perguntei:
—O que você quer ser quando crescer?
—Quero trabalhar com informática —respondeu Cora Navarro Valenzuela—. Ou fabricar unicórnios. 
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agere-br · 4 years
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Castelo
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Pego o lençol e posiciono-o acima das cadeiras que peguei furtivamente na cozinha, sem o papai ver. Leva um tempo até que consiga finalmente posiciona-lo corretamente para que fique bem firme e não se solte. Me afasto para ver meu trabalho e sorrio, orgulhosa de mim mesma.
Pego meus melhores amigos: Fun, o elefantinho; Fifi, minha gatinha; e Loly, a unicórnio. Dou um abraço bem apertado neles e me assusto quando a porta se abre e um papai muito surpreso entra, me lançando um olhar repreendedor.
— Não! — grito apressadamente, empurrando-o em direção a porta novamente. — Sai, papai!
— O que você está aprontando, mocinha? — papai pergunta com aquela voz de quem não gostou do que viu. E eu sabia que essa seria sua reação, por isso estive fazendo tudo furtivamente.
— Nada! — Não importava o quanto eu o empurrasse, o papai não saia do lugar.
Às vezes eu odiava o quanto ele era forte. Mas só às vezes mesmo, porque na maior parte do tempo eu amava quando ele me pegava no colo com facilidade, me carregava em seus ombros ou levantava minha mochila pesada — sempre cheia de brinquedos.
— Bebê, foi você quem fez? — perguntou o papai analisando minha cabaninha improvisada. Sua voz estava mais suave.
— Foi... — respondo emburrada.
— Ficou muito bom. — Ele elogiou — Mas da próxima vez avise o papai — repreendeu ele — Você podia se machucar. Como conseguiu trazer tantas cadeiras?
Apenas balanço a cabeça e entro na cabaninha, puxando meus amiguinhos comigo. Infelizmente, ele me segue. A cabaninha não era grande o suficiente para nós dois, porém, ainda fiquei feliz em vê-lo entrar. Mas não deixei transparecer isso pra ele, por que senão ele iria achar que manda. O papai tem que entender que eu sou quem manda, já que já sou uma mocinha.
Contrariando meus pensamentos, ele me coloca em seu colo e me abraça forte, dispersando minha cara de emburrada. Me aconchego melhor em seu colo.
— Esse é o meu castelo — digo em tom mandão — Então eu quem mando.
— Mas você não é uma princesa? — pergunta o papai.
— Claro que sou!
— Então o papai é o rei — diz ele convicto.
Penso por um instante. Ele tinha razão, afinal...
— Mas nesse reino quem manda é a princesa — concluo, orgulhosa.
— Ah, é? E que reino você mora, princesa?
— Num reino distante — digo para o papai — No meu reino tem muuuuitos unicórnios. Eu tenho um unicórnio, sabia papai?
— A Loly? — papai pergunta.
— Não! A Loly é minha amiga. Meu unicórnio é rosa com a crina de todas as cores! Ele tem asas e se chama... Se chama... — Começo a pensar rapidamente em vários nomes, mas paro e concluo — Não importa o nome dele.
O papai dá uma risadinha.
— A Branca de Neve mora comigo — continuo — Ela teve que sair do seu reino por um tempo porque a Rainha Má está perseguindo ela.
— Achei que a Rainha Má tinha sido derrotada.
— Ela foi, mas agora ela voltou, papai. — explico pacientemente. O papai às vezes não entendia as coisas de princesa — E meu castelo é todo rosa.
— Ele tem uma cerca de chocolate?
— Tem sim! Chocolate com morango. E meus empregados são docinhos.
— Mas então quem cozinha para a princesa?
— O biscoito de gengibre, é claro. Igual ao do Shrek, papai. E ele sabe fazer muitos doces pra mim.
— Verdade?
— Sim, sim! E os marshmallows ajudam a limpar os quartos...
— Que legal, princesa.
Solto um bocejo sem querer, e espero que o papai não tenha notado.
— O rei tem que morar com a princesa — digo como se fosse óbvio.
— Então o papai tem que morar aqui?
— Tem — bocejo novamente, mas dessa vez ele nota.
— Está na hora da bebezinha dormir.
— Não! — digo convicta — Aqui a princesa manda, esqueceu?
Papai acaricia meu cabelo carinhosamente.
— Que pena, eu ia contar uma história bem legal pra princesa dormir.
Me levanto de supetão e olho para o papai, animada.
— Verdade?
— Verdade.
— Jura de dedinho? — ofereço meu mindinho para ele.
— Juro de dedinho — ele oferece o dele, mas quando vou cruza-los, ele afasta — Se... A princesa tomar o banho dela, escovar os dentinhos e se ajeitar bonitinha.
— Tá — digo fazendo bico.
O papai cruza nossos dedinhos, sorrindo vitorioso.
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garotadoinverno · 5 years
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Todos sabiam a respeito do início do meu relacionamento com Santana, boa parte dos nossos amigos inclusive foram ao nosso casamento, era um dos dias mais felizes da minha vida. Nos mantivemos em Nova York, eu decidi largar o meu lado cientista porque a diretoria do MIT me cobrava em tempo integral e passei a somente ministrar aulas de dança para alguns alunos, nas horas vagas ensinava a fazer cupcakes com desenhos de unicórnios, arco-íris, estrelas e corações, além de ajudar algumas ONG’s de animais, que me prestei ao serviço após Lord Tubbington vir a falecer, e entendi que ele precisava que eu incentivasse os gatos a serem tão independentes quanto ele era, o que me fazia levar alguns cigarros escondidos para lá, às vezes. Fiquei grávida, e passei por tantas situações estranhas ao longo deste período, com chutes insuportáveis e noites sem dormir porque nenhuma posição era agradável o suficiente, que quando vi aqueles lindos olhos azuis de minha filha, batizei de Meggan, porque só Meggan Puceanu, a metamorfa de X-Men, conseguiria trazer tanta alegria no meio de tanto sofrimento para que ela saísse de mim, eu tinha certeza absoluta que ela havia se transformado em um demônio dentro da minha barriga e saiu em formato de anjo. Como Santana havia mais tempo livre, já que trabalhava assessorando pessoas no mundo artístico, ela passava o maior tempo dentro de casa com nossa filha, e com isso, nossa menina foi se tornando a cada dia mais parecida com ela, mas com um lado gentil de tentar defender as pessoas que eram próximas a ela, o que era nítido quando se olhava mais profundamente as suas amizades mais próximas. 
Os anos passaram, o meu relacionamento com Santana ainda era bom, mas não tão mágico e glamuroso quanto no início, porque eu não sentia mais borboletas no estômago e nossos momentos juntas pareciam uma cena protagonizada por umpa lumpas que eram seres fofos, mas que só apareciam para cantar músicas quando um acontecimento ruim estava para acontecer, e eu não estava errada a respeito disso.
No aniversário de 14 anos de Meggan, convidei todas as minhas amizades mais próximas, assim como as de minha filha para celebrar a data. No final da festa, Santana apareceu com um vestido super colado, o que não era nada fora do comum e deixava seu corpo lindo, mas completamente bêbada. - Dios mio, fue hoy el cumpleaños de Meggan. - Me aproximei dela com cautela, enquanto todo mundo percebia que ela estava completamente deslocada com o ambiente da festa. - O que aconteceu? A Meggan esperou por você a noite toda. - Perguntei gentilmente, a olhando de maneira preocupada, enquanto ela dava alguns passos para trás, meneando a cabeça negativamente. - Eu tive uns imprevistos de trabalho que não deram para deixar para trás, ela vai entender. - Olhei sobre os ombros e nossa filha estava concentrada em nossa direção com um olhar super triste, o que desencadeou em um climão que foi fazendo o restante das pessoas ali presentes se dissiparem, até restar apenas nós três dentro daquela casa. - Escuta, Meggan..a vida adulta não é fácil, para você ter tudo isso aqui, eu preciso trabalhar para pagar. - Santana se aproximou dela, tentando usar seu tom cauteloso, mas a resposta que recebeu em troca foi um olhar julgador em sua direção. - A vida adulta te paga para fingir que não tem família também? - E com isso, ela subiu escada acima, batendo a porta do quarto com raiva e nos deixando a sós. - Britt, eu vou me entender com ela, okay? Adolescentes são difíceis mesmo. - Suspirei pesadamente e encolhi os ombros, porque não adiantava eu discordar da latina, ela sempre arranjava argumentos para tudo. - Tudo bem, confio em você, só não gosto de ver vocês duas brigadas. - Murmurei, me afastando.
As coisas não foram ficando mais fáceis, muito pelo contrário, seguimos com histórias similares até Meggan ter uns 16 anos, mais ou menos, e foi quando os deuses unicórnios se aproximaram para dar um basta em todo esse caos. Estava sentada na bancada da cozinha, com Santana do outro lado da mesa, quando Meggan chegou da escola jogando a mochila em cima da mesa e nos cumprimentando com um beijo no rosto. - Vocês não vão acreditar nos problemas que eu tenho que resolver de todas aquelas pessoas no time, capitã deveria vir com uma bolsa de estudos  para graduação e mestrado em “Como não matar os seus colegas durante o ano letivo.” - Emiti uma risada baixa, acompanhando enquanto ela continuava contando sobre seu dia, até o momento em que ela foi simular um movimento de stunt errado e bateu no braço de Santana, que estava mexendo em seu celular, e fez o aparelho cair em cima da mesa desbloqueado e com uma foto dela beijando Dani. Parecia que a Fenda do Biquíni estava dando festa dentro da minha barriga, com o Bob Esponja tendo aula de direção diretamente para o meu estômago que começou a embrulhar com aquela imagem. - Santana..você.. - E ela levantou da mesa furiosa, pegando o celular novamente, se virando em direção a Meggan. - Você deveria ter mais cuidado com as coisas que faz, quer tanto falar dos seus amigos, mas não consegue contar uma história sem bater na sua mãe. - Os olhos de minha filha se arregalaram olhando para nós duas, e talvez pela minha expressão, percebeu que eu sabia quem era aquela mulher. - Quando isso aconteceu? - Perguntei com os olhos enchendo de lágrimas, enquanto colocava as mãos sobre o rosto, sem acreditar no que acabava de ver. - Britt, você não tem que se preocupar com isso, foi um erro e…- Estendi a mão em sua direção, para que ela parasse de falar, porque meu cérebro começou a girar com tantas informações, tal qual acontecia quando eu desvendava códigos no MIT. - Você começou a prestar assessoria para a Dani e está saindo com ela desde então. - E como se eu acabasse de ter dado o xeque-mate nas informações, assim como Malévola descobriu que o amor existia ao salvar Aurora, mas sem a parte do amor, Santana se calou e eu soube que estava certa.
Após várias discussões, principalmente a respeito de Meggan, eu pedi para que Santana a deixasse escolher com que quisesse ficar. - Vamos, hija, sempre fui eu que criei você. - Me sentei no sofá, esperando que nossa filha decidisse qual caminho queria seguir, o que eu não esperava era sua reação explosiva. - Como você tem coragem de trair? Eu olho pra você e tenho nojo agora, você me criou sim, mas depois de me tornar adolescente você passou a ter mais compromissos, provavelmente na cama dos outros. - Santana colocou as mãos na cintura, andando impaciente de um lado para o outro, inconformada de ouvir todas aquelas palavras. - Então é isso, Meggan? Você está me renegando como mãe? Porque eu posso muito bem sumir por essa porta e fingir que você nunca existiu se for a sua vontade. - Eu coloquei as mãos nas têmporas, massageando a testa com a dor de cabeça que não passava por conta de toda essa confusão. - Por favor, vocês não precisam discutir desse jeito, vocês vão continuar sendo uma família, independente da casa onde a Meggan esteja. - Mas infelizmente as duas eram parecidas demais no gênio de defender o que achavam que era certo. - Me desculpa, mãe. - Ouvi as palavras de minha filha vindo em minha direção, enquanto ela retomava sua postura. - Minha vontade? Você pouco se importa comigo! Isso é um jogo para tentar fingir que você não é a errada nessa história toda. - Esperneou enquanto seu tom aumentava cada vez mais, mas que foi brutalmente encerrado assim que Santana estapeou seu rosto. - Levantei no ato, marchando em direção a porta e a abrindo. - Você não vai bater na minha filha. - Estendi a mão como um convite para que ela se retirasse da casa, e pela expressão de choque vindo dela e de Meggan, ela teve um minuto de consciência do absurdo que acabou de fazer e resolveu seguir minhas instruções para caminhar porta a fora, e assim que o fez,a fechei, me encostando contra a madeira, deixando que meu corpo escorregasse até eu me sentar no chão, abraçando minhas próprias pernas. Meggan sentou-se ao meu lado, envolvendo seus braços de forma desajeitada, por conta da forma que eu estava sentada, enquanto as lágrimas lavavam nosso rosto com aquela cena ridícula e absurda em torno de nossas mentes, na esperança de fingir que tudo aquilo nunca aconteceu. - Eu prometo nunca mais deixar ninguém machucar você ou qualquer pessoa que seja importante na minha vida. - Eu sabia que ela estava fazendo aquela promessa do fundo do coração dela, mas eu estava quebrada demais para dizer que não precisava, que apesar de tudo, não era a primeira vez que isso havia acontecido comigo e que era quase um ciclo infinito que eu esperava que agora tivesse um fim de verdade.
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uptowngirlmarle · 5 years
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“Aquele em que Led Burkhart vai atrás de seu pai em Point Place e força Jackie a voltar a conviver com Steven Hyde. “
03 de junho de 1994
18h08
Casa dos Forman
Kitty Forman sorria amavelmente enquanto colocava a massa dos cookies na forma retangular. Seu sorriso era principalmente pelo barulho das crianças que jogavam bola na garagem, a bola batia contra o chão a lembrando dos momentos em que suas crianças, agora já adultas, se encontravam para conversar. Um suspiro melancólico escapou de sua boca.
—Porra Cole! - o grito feminino chamou a atenção dela. Kitty soltou a colher e limpando as mãos no avental saiu pela porta dos fundos encontrando seu neto, Cole, debruçado sobre o carro de Red.
—O que você fizeram agora? - ela indagou com as mãos na cintura. Cole rapidamente se afastou do carro com a bola de basquete em mãos, Betsy colocou as mãos para trás e adotou a postura de garota indefesa, já Frey apenas apontou para Cole e disse.
—A culpa é dele, sra. Kitty. Cole estava tentando arremessar a bola dentro do carro sem encostar no para-brisa.
—Seu dedo-duro! - Cole jogou a bola contra Frey que apenas desviou rindo.
—Tenham cuidado crianças, Red é capaz de matar por esse carro.
—Eu sei vovó. Papai já me falou que levou vários chutes na bunda por causa dessa máquina velha. - Cole disse se apoiando no capo do carro.
Kitty balançou a cabeça e voltou para dentro da casa. Em poucas horas Eric e Donna chegariam para jantar, provavelmente trazendo seus amigos juntos. Eram uma tradição toda sexta-feira eles jantarem juntos. Kitty adorava sentir seus pintinhos debaixo de suas asas, era como voltar no tempo. 
Ela abriu o forno e colocou a forma com os biscoitos. Se levantou se preparando para outra fornada, mas de repente a campainha tocou. Se apressou em direção a sala de estar e rapidamente se colocou na porta. Por um segundo sentiu uma energia estranha ao seu redor, como se algo estivesse preste a mudar. 
Abriu a porta e arregalou os olhos ao observar a garota de cabelo rosa e olhos azuis, ela usava uma blusa azul com o contorno de um unicórnio em branco e por baixo uma blusa xadrez que só podia se ver os punhos e a gola, um jeans rasgado nos joelhos e um sapato branco riscado nas laterais. Algo na garota parecia estranhamente familiar para Kitty, algo em seu olhar ou em seu sorriso.
—Bom dia, aqui é a residência dos Forman? - ela indagou sorrindo. Kitty assentiu. - Ótimo! Você não sabe o quanto eu caminhei até aqui. É um alívio saber que eu não errei a casa. - a garota tagarelou, uma vaga lembrança passou pela cabeça de Kitty. - Essa cidade é grande para um fim de mundo e meus pés estão cansados. Mas tenho certeza que todo esforço valerá a pena quando você me disser onde está Steven Hyde.
—O quê? - Kitty indagou confusa.
—Ste-ven Hy-de. - a garota falou mais alto. - A senhora ajustou seu aparelho de ouvido hoje?
Kitty abriu a boca indignada. Porém aquele comentário a fez se lembrar de outra pessoa, desta vez a memória veio como um soco.
—Quem é você? - questionou. A garota sorriu e segurou a alça da mochila em suas costas.
—Led Burkhart. - ela disse. - Acho que você deve conhecer meus pais, Jackie Burkhart e Steven Hyde.
—Pais. - Kitty repetiu olhando surpresa para a garota, agora percebia de onde conhecia aqueles olhos, eram quase do mesmo tom dos de Steven, brilhavam como se escondesse algum segredo ou como se ela fosse a mais esperta da sala, e aquele sorriso era o típico sorriso de Jackie quando queria algo.  Kitty soltou sua típica risada e virou de costas para a garota. Subiu alguns degraus da escada e gritou para o andar de cima. - Red! Red, querido! Temos um problema!
18h10
Carro de Jackie
“Querida mamãe. Lembra quando era mais nova e desejava fazer uma grande aventura de caça ao tesouro, mas nunca encontrei nada que me fizesse querer realmente encontrar? Então, eu finalmente achei algo que eu quero encontrar. Eu busquei pistas e juntei as peças até finalmente encontrar o que queria, agora estou a caminho do meu prêmio. Seus diários foram essenciais para isso, então obrigada. Te vejo em breve. Beijos, Led.”
Jackie queria simplesmente matar sua filha. Como uma criança de 14 anos podia simplesmente dizer que estava metendo o pé e sair da cidade sem a autorização dela?
Led definitivamente não tinha amor à vida. Agora Jackie entendia porque Red sempre ameaçava chutar a bunda de Eric diariamente. Adolescentes eram pestes.
Girou o volante entrando na avenida principal da cidade. Sabia exatamente para onde Led havia ido e o que ela buscava. Jackie também sabia que o encontro que estava por vir não seria um dos melhores, até porque Led era especialista em momentos dramáticos e constrangedores. Seu coração apertou ao pensar nos garoto de olhos azuis, agora ele era um homem adulto dono do próprio nariz e de uma loja de discos. Talvez ele tivesse mudado, mas ela só conseguia vê-lo como o mesmo idiota que partiu seu coração e se casou com uma vadia em Las Vegas.
—Ah, Led. Você me paga. - murmurou seguindo pelas ruas agitadas da cidade.
18h13
Casa dos Forman
—Filha de Steven com aquela tagarela? - Red olhou surpreso para a garota que assentiu lentamente em afirmação.
—Sua mãe sabe que você está aqui, querida? - Kitty indagou. Ambos os Forman sabiam que as coisas entre Hyde e Jackie haviam terminado de maneira incomum, ele havia fugido e se casado com uma stripper depois de uma equívoco envolvendo Jackie e Kelso. Red o chamará de idiota e Kitty, de irresponsável. Jackie depois de algumas semanas se mudou para Virgínia em busca de fama e de seu sonho de aparecer na TV, ela havia conseguido uma vaga como garota do tempo em uma emissora bem famosa. Red às vezes a assistia.
—Mamãe sabe que eu estou aqui. Provavelmente já está a caminho. - a garota disse engolindo o resto do biscoito.
Kitty se levantou no momento em que ouviu o barulho de carros estacionando. Se apressou saindo pela cozinha até a garagem. A gangue se aproximou da casa entre risos e palavras desconexas.
—Oi mãe, como você está? - Eric indagou beijando rapidamente o rosto de Kitty.
—Você parece assustada sra. Forman. - Kelso disse passando o braço ao redor dos ombros de Betsy. A garota era muito parecida com ele, grandes olhos e um sorriso contagioso.
—Aconteceu alguma coisa? - Donna questionou visivelmente preocupada. Kitty riu meio abobalhada, então se virou para Hyde.
—Steven, querido, tem uma visita para você. - ela disse batendo as mãos contra o avental. - É importante.
—Para mim?
—Sim e por favor se apresse. - ela pediu já voltando para dentro da casa. Hyde olhou para seus amigos por alguns segundos antes de fazer o mesmo caminho de Kitty com os outros lhe seguindo. Hyde passou pela porta da cozinha em direção a sala, Red o deixou passar, mas impediu que o resto prosseguisse.
—Eu vou enfiar um chute no traseiro de cada um se não saírem daqui. - ele ameaçou fazendo-os se afastarem.
—Quanta grosseria. - Frey murmurou se sentando na mesa da cozinha. Red revirou os olhos e voltou para sala.
Hyde estava em pé olhando para a garota que está sentada no sofá. Havia algo de muito familiar naqueles olhos, no sorriso e no estranho gosto por unicórnios.
—Steven, querido. Acho melhor você se sentar. - Kitty disse indicando o sofá perto da garota.
—Eu estou bem. - ele afirmou, mas mesmo assim Red o empurrou para o sofá. - Ok. Assim também está ótimo.
—Tagarela, conte a ele o que nos conto. - Red disse a garota.Hyde pode ver a garota hesitar, morder o lábio e abaixar a cabeça, colocar uma mecha do cabelo atrás da orelha e finalmente olhar para ele.
—Meu nome é Led Burkhart, minha mãe é Jackie Burkhart e você é meu pai.
—O quê?! - o grito alto de Eric ecoou pela casa quando a porta da cozinha cedeu derrubando todos no chão da sala.
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1ª aula de curandeirismo
Se no ano anterior as aulas de Curanderismo haviam se mostrado intimidantes, precisando decorar nomes de ossos e músculos do corpo, além de uma série de feitiços de cura, esse ano ainda tinha mais um motivo para tentar aprender o máximo da matéria. Depois do susto de precisar curar Bjord no meio da Floresta Proibida depois dele ter sido atacado por nada mais que um unicórnio, estava bem consciente de que se queria trabalhar com criaturas mágicas, precisaria ter um bom domínio de pelo menos feitiços de primeiros-socorros. Um arrepio percorreu minha espinha, enquanto pensava o que poderia ter acontecido se não tivesse conseguido levá-lo até a ala hospitalar a tempo… Sacudi a cabeça para afastar o pensamento, enquanto a professora Schmidth fechava a porta da sala e se apresentava para a turma. Como se lesse meus pensamentos, a professora começou a aula nos perguntando porque estávamos estudando curandeirismo. Senti uma simpatia extra pela bruxa quando ela contou que havia se tornado uma curandeira para cuidar tanto de pessoas quanto animais, o que combinava muito com as minhas próprias intenções. Depois de ter visto a reserva de dragões durante as férias, tinha ainda mais certeza que queria ver mais criaturas mágicas de perto, e para isso também precisava ter conhecimentos em curandeirismo (e agora entendia bem o porquê). Quando finalmente chegou minha vez de falar, ainda me atrapalhei um pouco para colocar meus pensamentos em ordem. - Hm… Eu também quero cuidar de animais… E pessoas… Eu gosto muito de fazer remédios e poções, mas não sou boa em feitiços, então quis cuidar de animais mágicos, mas pra isso também preciso saber curandeirismo, então… - encolhi os ombros, sem saber como concluir meu pensamento. No final, parecia que toda área que me interessava me levava de algum jeito para o curandeirismo. Depois de todos terem contado seus objetivos, a professora passou para a parte teórica da aula e me lembrei de outra parte da matéria: a quantidade de nomes que precisava memorizar. Estava decidida a aprender o máximo possível nessa matéria, então imediatamente tirei meu grimório da mochila e comecei a fazer anotações sobre os sistemas Respiratório e Cardiovascular. Minha atenção não deve ter durado mais de dez minutos e quando me dei conta, estava decorando minhas anotações com desenhos de flores e cogumelos. Ergui meus olhos para ver o que havia no quadro e o diagrama sistema cardiovascular havia sido substituído por um esquema sobre envenenamentos. Passei a revirar meu livro da matéria procurando em que ponto a professora estava, quando vi ela tirar de trás de sua mesa uma espécie de maquete. Nesse momento desisti de vez das minhas anotações, talvez aprendesse olhando mais para a tal maquete que tentando encontrar o que havia perdido da matéria. A professora explicou que a maquete na verdade seria nossa atividade prática: deveríamos observar a cena que ela representa e identificar que tipo de envenenamento havia ocorrido ali. Esperei um pouco, enquanto os alunos mais ansiosos para participar se aproximaram e depois que estes deram suas respostas para a professora, me aproximei com a segunda leva de alunos. Ao olhar de perto, vi que a maquete reproduzia o que parecia ser uma sala do castelo: tinha paredes de pedra e janelas altas de vitral em uma das paredes. Sob a janela havia uma longa mesa de trabalho, coberta de livros, frascos de poções e outras tranqueiras mágicas. Na parede oposta à mesa havia uma grande estante de livros, o que fazia o lugar parecer uma sala de estudos, ou um escritório. No meio da sala, caído no piso de pedra, havia um único bonequinho, que parecia assustadoramente realista. Ao seu lado no chão, havia um banquinho alto tombado e o que pareciam ser restos de um aquário. Haviam cacos de vidro, pedrinhas e uma grande flor, além de uma enorme poça de água. - Será que ele derrubou o aquário quando morreu…? - perguntei para mim mesma em voz baixa, tentando entender o que mais havia na cena. - Ele está com o rosto roxo, isso é um sinal de asfixia. - disse uma garota corvina ao meu lado, que também se curvava para ver a maquete melhor - Será que a poção dele deu errado e ele inspirou algum gás…? - ela apontou para o pequeno caldeirão que borbulhava e transbordava em um dos cantos da sala. Sacudi a cabeça negativamente. Estava com os olhos na flor caída no chão. - Ele tinha uma Mortífera Gasosa… - a flor se parecia com um lírio lilás. Era uma planta estranha para se ter em casa, mas era tão bonita que eu teria uma, só tomaria cuidado para manter meu gatinho longe dela. - Mas a Mortífera Gasosa é aquática - ela imediatamente dispensou minha ideia, contornando a maquete para ver o caldeirão de perto - talvez a gente consiga descobrir os ingredientes que ele colocou na poção… - Tem um aquário quebrado no chão. - disse com um sorriso - A Mortífera Gasosa solta seu gás como defesa, então ela deve ter se assustado com alguma coisa… - fui falando muito devagar, enquanto construía a linha de pensamento - Acho que ele primeiro derrubou o aquário e aí a planta se assustou e liberou o gás. - E o caldeirão transbordando, é coincidência? - continuou a corvina, impaciente. A ideia me ocorreu tão de repente que deixei escapar uma risada da cena. - O caldeirão transbordou, ele correu para ver o que estava acontecendo, tropeçou no banco do aquário, que caiu no chão e quebrou. A Mortífera Gasosa se assustou e liberou seu gás. Foi tão rápido que a poção ainda está borbulhando e ele já está inconsciente. Minha colega corvina soltou um longo suspiro, avaliando a cena até finalmente concordar com o que eu dizia. - E o tratamento, então? - Hm, é um feitiço…? - senti meu rosto esquentar, finalmente chegando na parte difícil do exercício. A corvina deu um sorriso satisfeito por finalmente saber de alguma coisa que eu não sabia. Olhei ansiosa, para a professora que acompanhava nossa conversa - Respirare…? - Respirate. - corrigiu a corvina, estufando o peito. A professora concordou com a cabeça e tomou uma nota em seu caderno, antes de fazer sinal para que o próximo grupo de alunos avaliassem a maquete. Me apressei em sair do caminho do grupo e, uma vez que já tinha concluído meu exercício, apanhei meu material e deixei a sala de aula.
em 2022-02-10
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Mochila de Unicórnio
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cristianecoach · 2 years
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