Tumgik
#trememe
hazelenergy · 4 months
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Shhh BJ while you steal their lights and distract them, I'm gonna take the tomes :)
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breakingthemasquerade · 9 months
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Tremere childe is shunned by their sire and chantry because they cannot stop info dumping. Sometimes it’s academic sometimes it’s fandom, it’s all the same, unstoppable, unrelenting.
Tremere childe meets a Malkavian who has the habit of info dump-tangenting off almost any topic. Most people write it off as annoying word salad but the Tremere engages them, and they're able to carry on hours long conversations about incredibly niche topics that sound utterly deranged to anyone listening in.
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imninahchan · 1 month
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𓏲 ๋࣭  ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: matias!namoradinho, ciúmes, rivalidade masculina, leitora tem um ex dilf chamado wagner (moura), pegada no pescoço, dirty talk (degradação), manhandling, tapinhas, menção a anal, sexo sem proteção (quem fode no pelo é vacilão), spit kink, masturbação masc, menção a face fuck. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ finalmente, perdão pela demora. Inclusive, @flowersephone feliz aniversário muito muito atrasado, obg por ler as minhas coisas♡ ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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FINALMENTE, VOCÊ TRAZ SEU NAMORADO PARA CASA. Depois de meses só conversando por vídeo chamada, áudios de WhatsApp e fotos no Instagram, Matías está contigo no Brasil para conhecer os seus pais. Nervoso, quer transparecer que está bem a todo custo, mas as pernas tremem e a palma da mão sua frio quando aperta a do seu pai. Gagueja sempre que alguém dirige a palavra a ele, o portunhol na ponta da língua, embora tenha passado noites e mais noites vendo vídeo de professores de português no Tik Tok e no YouTube.
Mas faz amizades fácil, é carismático e cheio de bom humor. Passa o dia inteiro na rua, seja andando de skate com uns moleques aleatórios da idade dele ou bebendo umas no barzinho da esquina com os velhos cachaceiros do bairro.
Tudo sai bem — ao que parece.
“Escuta aqui”, a voz irritadinha dele ecoa pelo quarto de repente, no meio da noite. Você resmunga, afundando o rosto no travesseiro como quem não vai dar muita atenção, só que se senta sobre o colchão estirado no chão, ao lado da sua cama de solteira, para puxar o seu lençol, “por que a dondoca não me disse que o seu ex era aquilo tudo?!”
A sua reação imediata é querer repreendê-lo, reclamando da ação abrupta de te acordar na marra, mas quando ouve a pergunta o riso vem naturalmente. “Como assim, cara? Pelo amor de Deus, Matías...”
Pelo amor de Deus nada, ele retruca. Se põe de joelhos, pra alcançar o seu braço na cama e te chacoalhar, atentado, “você sabe o vexame que eu passei?! Hein? Minha cara foi no chão!”
“Do que você tá falando, cara? Vai dormir!”, se debate, tentando afastar o toque dele, enquanto falha miseravelmente porque ri mais do que tudo.
“Vai dormir o caralho! Sabe o que ficou parecendo? Hm? Que você teve um downgrade. Baixou o nível!”, os olhos até se arregalam, a voz sendo cochichada com tanta raiva faz o surtinho parecer ainda mais hilário, impossível resisitir às gargalhadas. “Tá rindo do quê?! Foi uma vergonha, um esculacho. Humilhação. Desonra pra mim! Desonra pra você!”
“Matías!”, você senta num pulo, acendendo a luminária sobre a cômoda. As mãos pairam nos ombros do rapaz, manera o riso. “Calma, hermano. Respira. A gente já conversou sobre o Wagner, cê tá assim só por causa dele?”
E daí, meu amor?, você até tenta apaziguar a situação com a voz doce, porém ele dispara de volta: “e daí que ele tem um emprego foda, uns papos cabeça, uma voz de fazer qualquer um abrir as pernas e sem falar que ele é mais velho que eu! O seu pai adora ele. Ele apareceu lá no bar, e eu virei piada!”
O argentino pende a cabeça pro canto, os olhos fulminantes te encarando sem muita paciência. Você, real, acabou de diminuir os sentimentos dele dessa forma?! “Mas você não tinha me dito que ele era... era...”, nem sabe bem quais termos usar, trava, articulando exasperado, “...aquela coisa toda que ele é. Ele é tudo que eu não sou!”
“Virou nada”, garante, “meus pais adoraram você. Minha mãe que disse!”
“O caramba!”
Você cruza os braços, mas isso é ciúmes ou só ego ferido?
Ele se cala. Os lábios crispam, o olhar foge do teu. Parece medir os termos, ler o ambiente. Baixinho, questiona, por quê?, e você estica de leve um sorrisinho de canto. “Porque se for só a sua masculinidade frágil, não tem nada que eu possa fazer. Mas, se for ciúmes...”, o seu sorriso aumenta gradativamente à medida que chega no final sugestivo da frase.
Matías mantém a marra, “primeiro que eu não sinto ciúmes”, diz, convicto. “Segundo”, ergue o indicador, “pra que eu vou te foder se você vai gozar igualzinho você fazia com ele?”
Ah, Matí, você lamuria, os braços envolvendo o rapaz e o corpo descendo da cama para se aninhar com ele no chão. Engatinha por cima dele, com o rostinho sacana, “me fode que nem você sabe que ele nunca mais vai ter a chance de fazer.”
O seu namorado não te olha, faz um pouquinho mais de charme. Ganha um beijo seu na bochecha, mas está encarando as paredes. Hm? Matí?, você murmura, alternando o beijo pra outra bochecha, me fode com força pra sarar essa pose de bravinho.
“Você não tem vergonha, não, hein?”, ele franze o cenho. A entonação de irritadinho não falha em te fazer rir mais uma vez. Por fim, te olha, de nariz em pé. Pega na sua mandíbula, “me deixa putasso e ainda tem a coragem de me pedir pau”, facilmente comsegue inverter as posições, te colocando por baixo. Da sua mandíbula, a pegada vai pra sua garganta, “cê não cansa de ser cachorra assim, não? Hm?”, a ponta do nariz resvala na sua, está com o rosto pertinho, e você ri, boba. “Era tão baixa assim com ele também, é?”
Não, você nega, quase num miado. A carinha de safada o deixa mais alucinado ainda. “É?”, ele reitera, “mentirosa.”
“Não, eu juro”, você levanta a cabeça, quer que os lábios toquem nos dele, mas o Recalt não te concede o beijo, usando a mão para tapar a sua boca de qualquer forma, os dedos se esgueirando entre os seus lábios enquanto você murmura de volta eu sou só sua.
“Só minha?”, ele ecoa de volta. Você faz que sim. “É, né?”, acompanha o sorriso tomando conta dos lábios dele, um quê de convencido, “quem vai te comer no seu quartinho de virgem na casa dos seus pais, hm? É o Matí, não é?”
Uhum, você manha, permitindo que o argentino possa te colocar de bruços sobre o colchão. Ele puxa seu short pra baixo, logo está estalando a palma quente na sua bunda, aperta a carne com firmeza suficiente pra te fazer engolir os resmungos enfiando a face no travesseiro com o cheirinho dele. “Eu devia meter no seu cuzinho e te punir”, tomba o tronco por cima das suas costas, a virilha prensadinha nas suas nádegas. “Mas do jeito que você geme igual uma puta é capaz de acordar a casa inteira.”
Eu fico quieitinha, você tenta contornar, porém o seu namorado te conhece melhor. “Até parece”, te caçoa, o nariz resvalando atrás da sua orelha, “é a minha bonequinha escandalosa, e a gente não tá em Buenos Aires mais, bebê”. Quando pega na sua mandíbula de novo, os lábios não vão de imediato pros seus. Brinca contigo, escapando do enlace pro ósculo, encarando os seus olhos fechados. Deixa um beijinho na extremidade da sua boca. Minha, ele repete o pronome possessivo, a pronúncia saindo abafada ao deslizar a boca pelo seu ombro. De entre os lábios, um filete de saliva escapa e cai na sua pele, escorregando pelas suas costas, esgueirando por baixo da blusa de alcinha do pijama. Te faz sentir tão suja que assim que ele te arruma de quatro, bem empinadinha, a posição combina perfeitamente com os seus sentimentos.
Espia sobre os ombros, o flagra alisando a cabecinha molhada com a palma. Põe em mim, pede, separando mais os joelhos sobre o colchão. “Tsc”, ele estala a língua, “além de escandalosa também é uma cadela apressadinha”, se alinha na sua entrada. Te pega pela nuca, traz o seu torso para trás, a boca encaixando ao pé do seu ouvido, “fica chorando por pica como se nunca tivesse levado uma... vou contar pro seu papai a putinha que ele criou.”
O jeito bruto com que ele te deita novamente, mergulhando seu rostinho no travesseiro, é delicioso. A indelicadeza pela qual você estava pedindo. Quer dizer, não tem uma vez sequer em que o argentino te coma com algum tipo de pudor, porém, com certeza, dar pra ele depois de instigar a rivalidade consegue superar o cotidiano. Não estava nos seus planos, sendo honesta, não tinha nem cogitado a possibilidade do seu ex aparecer pela cidade justamente quando retornou com o seu atual. Mas não poderia estar mais agradecida.
É tarde, então você morde a fronha pra controlar a vontade absurda de gemer. Matías segura bem a respiração, por mais ofegante, o foco está em meter ao máximo em ti até escutar que te deixou ardendo por dentro. O único som que reverbera, sem que muito se possa ser feito sobre, é o choque dos corpos. As carnes da sua bunda sendo maltratadinhas pela virilha dele, a cada estocada funda, forte. Você reza pra que o eco do som alto vindo do barzinho na rua esteja inundando o quarto dos seus pais e fazendo com que a indecência do que acontece aqui dentro passe despercebida.
Os seus olhinhos se enchem, uma lagrimazinha fina escorre no canto mas se esvai quando chega no nariz. Está abraçada ao travesseiro com tanta pressão que quando afrouxa o abraço até sente os músculos doloridos. Olha por cima dos ombros de novo, a sensação quentinha que te invade logo depois é um sinal de que ele finalizou direitinho na sua buceta. Quer perguntar mas e eu?, só que esquece a questão ao receber a ordem pra deitar mais pertinho dele, de barriga pra cima.
Obedece, já imaginando o que vem a seguir quando percebe que está com o rosto bem no ângulo equivalente com a virilha masculina. E Matías não te poupa a explicação, “agora você vai me mamar, princesa. Vai limpar meu pau todinho”, tomba o corpo de leve, quer ter o controle pra roçar a cabecinha na sua boca, melando o lábio inferior com a porra branquinha que se acumulou principalmente na ponta. Você segura nas coxas dele ao ter ambos os joelhos do rapaz cercando a sua cabeça de cada lado. Sabe que ele vai se inclinar mais, apoiar as palmas no colchão e jogar os quadris pra frente, metendo, igualzinho fez agora a pouco por outro buraquinho.
A ideia de ter a sua boca usada, novamente da mesma forma, traz um sorriso vadio pro seu rosto. A atenção não desgruda da ereção babadinha, nem quando ele tem que estapear de levinho as suas bochechas, um tapinha em cada uma, pra fisgar seu foco pros olhos dele. “Só não se engasga, viu?”, te diz, mas com aquele tom debochadinho. “Imagina acordar os seus pais com o som da filhinha deles se engasgando com o meu pau... Tsc, cê não passaria isso com aquele lá, né? Foi só cair nas minhas mãos que virou essa vadiazinha, nossa... Será que é um problema meu, hm?”, afunda na sua boca, até encostar o seu nariz na virilha dele, volta. “Será que fui eu que te transformei nisso, ou é você que sempre foi essa piranha que mama o meu pau sujo de porra depois d’eu meter sem dó em ti? Ahm?”. Perverso, surra a glande ensopadinha de saliva no seu rosto, babujando na boca, na bochecha, no nariz, “Acho que só tava esperando o cara certo pra mostrar a puta que cê é, não, linda?”
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niccoguedes · 2 months
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Why not go back?
[Sherlock Holmes Shorts]
original text by @menezesamorawtt :
sherlock: vc era cirurgião, pq vc não volta pra essa carreira?
watson: eu não conseguiria operar uma pessoa já q tenho traumas e minhas mãos tremem
sherlock: ...
sherlock: vc está tirando estilhaços do meu pé e me dando pontos
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stuckwthem · 1 month
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into you | enzo vogrincic
sumário: onde você é uma atriz em ascensão e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas não faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro próximo onde o enzo estoura em hollywood*
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você esfregou uma mão na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um péssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
não querendo manchar seu vestido de suor, você deslizou suas mãos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptível a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e câmeras por toda parte, você sabia que estavam chegando ao evento e não havia mais escapatória. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiére do seu primeiro filme com uma produção tão grande assim, e a repercussão de tudo aquilo era maior do que você imaginava. 
todo aquele sucesso era incrível e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando até mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferência de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusão? 
vocês haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, é claro. enzo sempre fora muito simpático e gentil, sempre a ajudando em meio às cenas difíceis e compartilhando de momentos descontraídos no set, seria difícil não se aproximar. além disso, era impossível não notar o quão absolutamente lindo e charmoso ele é, há uma aura inexplicável sob o ator, mas isso era algo que você tentava a custo ignorar. ele é mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pés. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que você, ao nível dele. não olharia para você desse jeito, você pensava. ah, mas quão enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. não era hora para aquilo, não. em alguns segundos, você desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, então era melhor que se concentrasse no agora e não se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma última vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecável. e então, o veículo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressão imensa sob seus ombros e uma dor em seu estômago, reclamando de fome. nem comer você havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercício de respiração, você tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossível ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscópio, suscetível a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento você soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguém do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e então, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas não exatamente satisfeitas. seus olhares passam por você com rapidez e logo procuram por algo atrás, por algo a mais. você sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, é impossível de ouvir seus próprios pensamentos. gritos histéricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lá está ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, você tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, você existe. está bem ali, apenas à espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que já havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo já está acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difícil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite é diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele está seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a química de vocês nas telas foi incrível, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das câmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguém nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, até que apareceu você.
vocês nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porém as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocês ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lábios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mão se encaixava tão bem ao redor da sua cintura e quão bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das câmeras e vidrado por você fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal até o fim das gravações e todo período de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção além de você, naquele vestido, com os lábios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmões por um instante. e então, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em público. automaticamente, levou a mão ao peito, posando para as câmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tímido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fãs, agradeceu o público e caminhou até você, perto o suficiente para posicionar sua mão levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. você tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensão poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas câmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“você está…” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, é estranho estar toda produzida assim!” você riu, nervosa, passando as mãos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou. 
o jeito que ele pronunciou a palavra, tão sério e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tão intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. você sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difícil desviar o olhar, mas você sabia que precisava manter a compostura diante das câmeras e da situação.
“obrigada. você está maravilhoso também.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas você manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
você sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. até que aquela bolha que haviam construído ao redor de vocês explodiu, e era hora de voltar à realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que você se apoiasse nele. mais a frente, você podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressões ávidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, já era.  
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repórteres abordaram vocês sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiência de trabalhar juntos. você e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a química entre seus personagens, nada demais. 
no entanto, conforme vocês avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repórter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidão.
"desculpe incomodá-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, não é mesmo?", disse ele com um sorriso predatório. “e então, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocês?” 
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. você engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele não ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusão. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indústria poderia oferecer, a cuidar com as próprias mãos, a zelar em seus próprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso é apenas especulação. nosso foco está no filme e no trabalho que realizamos juntos."
você apenas assente, e então enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, você tentava acenar e sorrir para as últimas fotos, forçando-se a não pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tão dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou então nas câmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se você se tornasse um animal de zoológico.
quando cruzaram então as portas do teatro você soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicável acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituído por uma expressão de angústia.
enzo percebeu a mudança em você imediatamente. 
"está tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
você balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. você queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tão afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e então soltou seu braço para pegar a sua mão. sua barriga gelou com a sensação de sua mão grande segurando a sua, e você baixou o olhar, não querendo entregar o rubor em suas bochechas. você sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silêncio reinou por algum tempo. lá dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, você levantou  a cabeça para encontrar sua expressão pacífica e preocupada. você sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, já acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de você. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, você o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, até que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, também. porque era incrivelmente atraente.
“você vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um último toquinho em seu queixo.
seus olhos são piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de ânsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. você engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
você se sente tão vulnerável com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossível não obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e então, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrás de vocês. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. você sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tão perto, pode sentir sua colônia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as próximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer até sumirem por completo quando o falatório do público se tornou murmúrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cúmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio à penumbra. "é uma noite especial, e estou feliz por ter você ao meu lado."
é difícil de controlar o rubor que você sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mão de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que você a segurasse, e um tanto levada pelas emoções, você não pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, você o agradece. é tão fácil de esquecer todo o porquê de você afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
você espera que enzo soltasse sua mão no momento seguinte, mas ele não o faz. pela próxima hora, ele continua a segurar sua mão, ocasionalmente fazendo carícias com o polegar sob seu indicador, o que você acredita ser uma resposta automática. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontâneo e verdadeiro, e ele não poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu próprio rosto, para poder observar o quão bem sua mão delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocês. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensão, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoções mais vulneráveis.
a tensão começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. você lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nó em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tão natural. o diretor adorou a cena! você segurou as lágrimas até chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fácil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios, 
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que só atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele não conseguia conter a urgência de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequências. mas, e se ela não sentisse o mesmo? e se fosse apenas a química dos personagens que os levavam a este momento?
como você não percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia até mesmo irônico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silêncio palpável, até que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos também. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo. 
você não ousa se mexer, não ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remói todos os sentimentos que guarda lá no fundo e a concentração já uma habilidade perdida, mas você ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por não mais segurar a mão de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas não percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em não transparecer o que sente, o seu corpo fala por si só, não há como controlar. 
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. você finge não ouvir da primeira vez. então ele te chamamais uma vez, e você nega com a cabeça. não, não, não. 
calmamente, a mão de enzo sobe até seu rosto, e você a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergá-la melhor. quando os olhos solidários do ator captam os seus, marejados e vermelhos, você tem vontade de desaparecer. não quer que ele a flagre assim, mas já é tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressão de seu rosto, ele avalia, não é um choro feliz. é um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dá um gosto amargo a sua boca. enzo não suporta a ver assim, e não entende a motivação das lágrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silêncio. 
com o polegar, ele impede de mais uma lágrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, você tem a impressão de que todos os olhos da sala estão em vocês, mas quando olha para trás, todos estão vidrados na tela. 
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
você o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressão o diz “você sabe”. a confissão arde em sua língua, não seria difícil só falar, só deixar as palavras tomarem forma por si próprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar. 
“acho que eu só preciso de um pouco de ar” você maneja em dizer, e se livra da mão do ator, levantando-se em um ímpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trás.
um, dois, três segundos. é o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua própria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e não demora muito até que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguão. as lágrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. você se pergunta se tomou a decisão certa ao sair da sala de cinema tão abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio está tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para não a assustar. com as mãos para trás, o ator chega até você. 
você sente sua presença antes de vê-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. não há mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora. 
“me desculpa, enzo. eu não devia ter saído, foi rídiculo.” você despejou as palavras, já pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressão preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. então ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“não é como se não soubéssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele não está irritado como parece.
você ri, fungando um pouquinho, e é o primeiro passo para que a tensão vá se desfazendo. 
“amanhã vão falar disso, você sabe, né?” em tom humorado, você indaga.
“eu sei, sei bem. mas são só mais especulações, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
você deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. há um silêncio confortável, um momento em que os ânimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tão inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provações; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e ações, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulações, os rumores…não é tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, você se vira para olhá-lo. 
com uma risada fraca, você indica sua confusão, franzindo o cenho. estava muito claro para você que tudo que estavam falando não passavam de fofocas, torturas direcionadas à seu amor unilateral, com certeza. realmente, não entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, não se preocupa com isso…eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas…coisas. sei que não são verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, você coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doí quase fisicamente tentar se mostrar confortável.
será que ele te acha tão ingênua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo? 
“não, não é isso” enzo quebra o seu sorriso, e então fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. você se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta não é verdade, não é só especulação.”
cansada daquele jogo, você se levanta, de cenho franzido e com mil informações a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele não pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, você respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando você se vira e ele também se coloca de pé, a alguns passos de distância.
“o que você está querendo dizer?” como um animal indefeso, você o encara.
“você quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. é uma pergunta retórica, ele diria de qualquer jeito, mas você assente com a cabeça. “você não sabe o quanto ‘tá acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de não ser suficiente. medo que você tenha a impressão errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. você para no lugar, atônita, e ele dá um passo à frente em sua direção. não te intimida, não é a intenção, mas é paralisante.
“e é irônico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim não é suficiente quando você não está me olhando. porque é tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estúdio pela primeira vez.” 
mais passos, e ele está tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado. 
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um ótimo ator para que você ainda não tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de súplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e é quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mão por suas costas desnuda, a segurando como se você pudesse vanescer aos seus olhos. 
você pode ouvir as palavras não ditas no silêncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a íris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que você se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respirações se tornam ofegantes com que vocês, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma só órbita, atraídos por algo maior do que conhecem. 
“como você não percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua própria personagem. você sente o calor de suas palavras contra seus lábios e é como levar um soco na boca do estômago, deixando todo seu corpo débil e sua mente zonza. 
seus olhos úmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissão. você rasteja suas mãos do peitoral de enzo até o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, você desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lábios. é enzo quem não se aguenta, uma de suas mãos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e então seu hálito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz. 
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera é incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carícias em sua bochecha. tudo que você consegue fazer é puxá-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mãos de seu colarinho para seu pescoço e então sua nuca. enzo dá alguns passos para trás, sem nunca quebrar a proximidade, até levá-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mãos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se já houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar. 
“eu sou apaixonado por você. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que você não retorne aos seus lábios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, você o encara por baixo dos seus cílios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e é deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
você tenta processar o que ele diz, a verdade por trás de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele não mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditável, como saído dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a ânsia por mais, agora que você sabe. agora que é recíproco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que você nunca quis acordar. mas é real.
“não sei, talvez você tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” você provoca, com uma risada que o contagia. “e então, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam. 
“você não sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salão e vocês se olham, surpresos. você pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lábios. dane-se uma premiére e os críticos, isso não importa mais.
você assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e então, se deixa ser guiada para lugares que não os encontrarão.
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baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em português aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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mistiskie · 7 months
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Boa noitee, amg eu tô necessitada por um smut do jeno, algo bem dengoso e bonitinho, pfrr 😔
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Oi neném, tô aqui com seu smut do Jeno! Perdão se ficou um pouco curtinho, eu fiz isso meio que no freestyle então não elaborei tanto. Vocês vão me perdoar, mas tô enferrujada, provavelmente minha escrita não tá boa, juro que com o tempo vou me acostumando de novo. Enfim é isso, boa leitura!
Avisos: jeno!big!dick | anal! | menção a oral masculino! | leve size!kink! | apelidinhos! | leitorfem! | e mais algumas coisinhas que não lembro!
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀꒰ ' 멋 . 🩷
Jeno passa o gloss de novo nos seus lábios carnudinhos, gosta do cheirinho de morango que paira no ar toda vez que abre a embalagem, o gosto artificial da fruta também é bom para ele, morango é uma de suas frutas preferidas. Depois que termina, fecha o gloss e põe em qualquer outro lugar, parte para sua blusinha, coloca a alça de volta ao ombro, te arrumando, para um pouco só pra te observar. 
Ele com certeza ama te mimar, fazer seus gostos ou qualquer coisa que te coloque em uma posição de queridinha, até porque você era a queridinha dele. 
"Tá linda, meu bem." Verbaliza, cheio de carinho na voz.
"Acha mesmo, Neno?" Você pergunta, faz um barulhinho indescritível pela leve falta de fôlego. 
"Tenho certeza." 
Segura seu rostinho com carinho, limpa as bochechas molhadas e os cantinhos de seus olhos prezando a maquiagem que você havia feito só pra se encontrar com ele. ー Aliás, fez porque sabia que iria acabar no estado que estava. 
Mal se mantém de joelhos, parte por eles estarem doloridos e avermelhados e parte por já não aguentar segurar tanto desejo dentro de si. No entanto, é óbvio que jamais reclamaria, em seus momentos mais sádicos seu corpinho pode aguentar além do limite. 
Mas era a menininha de ouro do Neno, precisava fazer corpo mole, ser uma coitadinha que não tem tanta experiência nessas brincadeiras ousadas, porque ele cuida, ele vai massagear seu ego e te dar tudo o que você quer, vai ser dengoso e fazer suas vontades e depois vai te mostrar para todos como um troféu. 
"Vem, pode levantar." Você faz o que ele manda, faz com dificuldade, choraminga baixinho esperando o Lee te ajudar.
E o coração de manteiga dele se derrete rapidinho, segura em sua cintura por trás, traça beijinhos no seu pescoço, em um pedido de desculpas silenciosos por te deixar de joelhos tanto tempo assim. 
Caí como um patinho na sua atuação barata, te coloca na cama e puxa seu corpo para o colo dele com uma pena momentânea. 
"Fala pro Neno, meu benzinho…" Desliza as mãos grandes por seu corpo. "O que quer de mim agora?" Espera por sua resposta. 
 Finge pensar por uns momentinhos, sabia o que queria e com todo o silêncio de sua parte, inteligente do jeito que era, Jeno entende, ri incrédulo te deixando com mais vergonha ainda. 
"Gostou mesmo de levar pica por trás, né?" Assente, ainda calada." Por que da vergonha, amor?" 
O tom divertido da pergunta te deixa emburrada.  
"Jeno!!" Repreende, não quer dar explicações, não mesmo. Mas gosta muito, Jeno deixa gostosinho, é viciante demais. 
"Tá, eu já entendi! Minha princesa não é acostumada a pedir essas coisas." 
Te manuseia como prefere, sem admitir supre uma obsessão gigante por seu bumbum, gosta das posições que, de preferência, dê a visão completa de suas costas, por isso fica satisfeito quando te vira, quebrando qualquer contato visual que tinham antes. 
Suas perninhas tremem ao sentir os dedos do Lee passar vagamente entre suas dobras, ele aproveita da lubrificação natural para facilitar o acesso, segura sua dobra, pressiona contra o reto e forçando mais um pouco invade o buraquinho bem devagar, porque Jeno sabe o quanto você gostava da sensação de preenchimento aos poucos.
"Nenooo" manha baixinho, como uma gatinha, arranhando a coxa grande do Lee. Ama pra caralho aquela sensação, de início desprezava a ardência, resultado do grande tamanho que Jeno detinha, mas agora, somando com tantas outras sensações que sentia ao mesmo tempo, era quase como um vício tê-la presente também.
Cheinha daquele jeito tornava-se burra, mole como uma bonequinha de pano, deixando tudo a mercê do namorado, ele sabia como fazer, Jeno sempre sabia tudo quando era pra te agradar. 
Morde os lábios com tanta força que até sente o gosto artificial do gloss que ele mesmo passou. 
O Lee cola os corpos, agora você sente também a respiração ofegante dele junto com a mão canhota fechada completamente no seu pescocinho leitoso. Entreabre a boca, fecha os olhos, sente o sexo masculino entrar e sair no seu reto. 
"É por isso que eu amo fazer suas vontades…" A voz sai cortada, a frase então tem grande dificuldade de ser completada, mas Jeno insiste em continuar falando. "Não tem nada que pague, ver essa sua carinha de burrinha levando pica no cuzinho…" Você rola os olhinhos, quer responder, no entanto não consegue, as palavras saem desconexas de tanto tesão e o Lee se diverte na mesma medida que é banhado pela libido crescente. "O Neno faz as vontades da princesa dele o quanto quiser." 
E você só se sente completa quando a porra preenche todo o buraquinho e junto com o Jeno, você goza também, bamba e nos céus, sempre tendo o que quer no final. 
Até porque, você é a queridinha do Neno e de mais ninguém. 
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atelocardia · 3 months
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Estou esperando uma mísera oportunidade para bater na sua porta e ser convidada para entrar, não como visita, mas como quem chega com a intensão de morar, de criar um ninho no coração do outro. Com a minha melhor roupa, espero, ansiando encontrá-lo. No meu peito arde o desejo de que tu abras uma fresta da janela para a tua completa afeição, até que nossos passos se transformem numa dança singular, tal qual um clichê de filme romântico, sem ter que me preocupar em precisar ir embora. Será que é pedir muito? Que este amor passe de uma simples falácia e se torne concreto, fatídico, real? É que estou velha demais para viver um romance juvenil, e ter unicamente os seus finais de semana para mim não é suficiente. Pensas o mesmo? Pela primeira vez, minhas mãos tremem ao pensar em alguém (você), da mesma maneira que meu estômago embrulha somente na ideia de perdê-lo. Quero estar contigo em um lugar onde meus erros são perdoados e a culpa deixa de existir. Onde nosso amor é maior do que tudo. Um lugar para chamar de morada, sabendo que não serei seduzida por paixões efêmeras, pois estarei completamente entregue a ti.
— Dryka S
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moonlezn · 6 months
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The Story Of Us V
— Isso é amor? Kun Qian Segundo Ato: Getaway Car
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nada bom começa num carro de fuga.
notas: oficialmente acabamos o penúltimo capítulo de the story of us. ai, tô nervosa! o final deste ato vai dar o que falar... hahahah.
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A chuva cai sem perdão agora, justo porque você esqueceu o guarda-chuva uma vez no ano. Reclamar não é uma opção, a noite foi tão divertida pelo reencontro de alguns colegas de turma da faculdade, uma chuvinha torrencial que encharca suas roupas é pequena demais para te fazer ficar estressada. 
Mas não dá para conter os xingamentos quando absolutamente todos os táxis ignoram seus sinais. Já era de se imaginar, né, todos os ocupados. 
E se eu der uma voltinha no quarteirão? 
A rua cheia de bares e restaurantes não facilitaria sua busca, mas talvez algumas ruas adiante consiga. Além do mais, já está toda molhada mesmo. 
Apesar de ser um bairro diferente do seu, atravessar pelas esquinas não é tão difícil. O problema é que, mesmo olhando para todos os lados, não há um carro amarelo sequer, e para piorar, o movimento de pessoas também é menor. 
Apressa os passos, virando à esquerda e quase comemora ao ver um táxi parado. Assim, de bobeira. Corre os poucos metros que os separam e entra com tudo no banco de trás, assustando o motorista é claro. 
— Boa noite, moço. — sacode os cabelos. — Caramba, tá muito difícil achar carro hoje. 
— Dona, o táxi tá ocupado. — o senhorzinho avisa, com pena nos olhos. Você vasculha o carro e não vê ninguém. Como se a entendesse, ele continua. — Tô esperando o rapaz que agendou com a cooperativa, mas confesso que ele tá um tantinho atrasado. 
Uma luz de esperança surge no seu corpo tenso. 
— Qual a tolerância de atraso? 
— Ele tem mais 2 minutos. 
Isso! 
— Tem problema eu esperar aqui, então? Não, né? 
O senhor balança a cabeça negativamente, e você suspira já cantando vitória. Em poucos minutos estaria em casa. 
Quando um elevador sobe rápido demais, também cai facilmente.
A porta do táxi abre de repente, e um homem alto e forte entra, fugindo dos pingos grossos que ainda não deram trégua. O motorista te olha pelo espelho retrovisor com dó, mas também engole seco. Como iria explicar? Você revira os olhos e bufa, finalmente sendo notada pelo outro.
— Boa noite, senhor. Nós vamos para o… Quem é você? — ele pergunta ao reparar sua presença e passar os olhos pela sua figura. 
— Eu já vou sair, me perdoa, eu…
O rosto é familiar. Familiar demais. Mas é impossível. Ele ainda está na… 
Não consegue terminar de raciocinar porque o estranho sorri para você, também te reconhece, agora que realmente se veem. E esse sorriso é impossível ser de outro alguém. 
Suas mãos tremem um pouco, e o coração bate mais rápido. Definitivamente ele está diferente, porém alguns traços são exatamente os mesmos. Delicados, perfeitinhos. 
— Jaemin? — sai como uma pergunta trêmula. — Que coincidência! 
— Nossa! Sim! Eu… nem sei o que te dizer. Quanto tempo! — ele ri de verdade, preenchendo o ambiente apertado com o som que não ouvia há anos. 
— Pois é! — você o segue, envergonhada. — Não sabia que você tinha voltado pra cá, achei que estivesse na Alemanha ainda. 
— Ninguém sabe, é recente. — confessa num sussurro. Parecia lhe contar um segredo, e você nota pela expressão brincalhona que o carisma ainda é uma de suas qualidades. — Cheguei tem pouco tempo, tô num projeto novo. Mas e você? 
É então que se dá conta da situação em que está. Completamente tomada pela chuva e ainda por cima roubando o transporte alheio. 
— Tô bem, melhor do que eu mereço. — desconversa, querendo adiantar o pedido de desculpas. — Olha, foi mal por isso. — gesticula para o carro. — Eu já tô indo, vou deixar você ir pra casa. Foi um prazer te ver de novo! 
Cedendo à vontade de fugir, segura firme na bolsa e abre a porta; Jaemin, todavia, impede que saia do carro antes mesmo que coloque as pernas para fora. 
— Não, tá maior chuva. — ele passa os olhos pelo seu rosto, parece pensar em algo. — Teria problema a gente alterar a rota? — pergunta ao motorista. 
— Não, problema nenhum, senhor. — teria sim, só que não deixaria uma moça na rua essa hora da noite. Para tudo tem um jeitinho. 
— Então tá resolvido. Te levo em casa e depois vou pra minha, não aceito não como resposta. 
A cada palavra que ele diz, sua mente te leva de volta aos seus quinze, dezesseis anos. Você assente devagar, ainda um pouco estatelada, e então ouve o ronco leve do motor. Vê-lo pelo instagram muito raramente é completamente diferente de agora. Incomparável. 
Foi uma grata surpresa, porque, além de ser o seu primeiro amor, Jaemin também te ajudou demais com a proposta de dividirem o táxi. Outra coisa sobre ele que não mudou foi a facilidade para conversar, ouviu-o tagarelar sobre assuntos aleatórios, rindo das expressões exageradas que fazia ao enfatizar uma ideia. Parecia que os anos sem se ver não eram nada para ele.
Chegando no seu endereço, você se despediu com um abraço fajuto e entregou o dinheiro da corrida para o motorista sem que o menino visse. 
— Obrigada, Nana. Foi muito legal te ver! Até… 
Jaemin sorri grande ao ouvir o apelido antigo. Há tempos ninguém o chamava assim. 
— Eu te mando uma mensagem pra gente botar a conversa em dia direito. — espera alguma aprovação sua, que vem em forma de um sorriso tímido. — Boa noite. 
Ele te observa sair do carro e disparar até o lobby, onde é recebida pelo porteiro preocupado e sua bronca paternal. 
O motorista limpa a garganta. 
— Podemos ir? 
— Uhm, sim, sim. Claro. 
Aquilo definitivamente foi um sonho. Mas Jaemin?
Grogue e irritada pelo despertador, se senta na cama e repassa os eventos da noite anterior. 
Amigos, faculdade, chuva… Jaemin. Que loucura. 
Começa a cumprir a rotina no modo automático, pensando em como ele está diferente, e se você também tinha deixado a mesma impressão. E se ele também acha que te ver de novo foi muito esquisito. Esquisito bom. 
Já com a bolsa toda pronta, a campainha irritante te assusta. 
— Bom dia, chatinho. 
— Já fui mais amado, hein? — Kun deixa um selinho nos seus lábios depois que você fecha a porta. — Bom dia, linda. 
Você sorri empática, sentindo a mesma ardência na barriga de sempre. Desde que dormiram juntos, Kun se aproximou mais: mãos dadas no carro, selinhos de cumprimento, expectativas… Tudo que você não estava procurando quando deu em cima dele. A cada dia que deixa ele pensar que tinham algo além de casual, a culpa dentro de você cresce. 
Não têm absolutamente nada rolando, mas por alguma razão você não consegue deixar claro. E, como se fosse óbvio, não acha que dê para terminar algo que não existe. 
No carro, por fim, tem tempo para checar o celular. Algumas notificações aparecem na tela: Yang, mãe, os amigos de ontem e Jaemin. Ignora todas as outras mensagens e, vencida pela curiosidade, abre o instagram e espera o aplicativo carregar com muita agonia. 
Jaemin: não te perdoei por ter pago a corrida sem eu ver
Jaemin: agora eu tô te devendo uma
Jaemin: amanhã cê tá livre na hora do almoço? 
A sua expressão chocada chama atenção de Kun. Preocupado, repousa a mão na sua coxa por um instante e deixa dois apertos ali. 
— Tá tudo bem?
— Hã? 
— Sua cara… aconteceu alguma coisa? 
— Não, é… um amigo que não vejo há anos me mandou mensagem. 
Silêncio. 
Kun repara suas respostas curtas, sua distância, repara quando tenta evitá-lo no trabalho… Ele só não quer admitir para si mesmo que sabe o que isso significa. Na verdade, já reconhece, mas não vai permitir que sua chance se perca assim. 
— Hoje eu vou ter umas reuniões, mas amanhã a gente pode almoçar? — ele pergunta, já no elevador. 
— Amanhã eu tenho um compromisso. Acho que não vai dar. Outro dia? — sorri e avança pelo corredor quando as portas abrem. 
O dia será longo, e Kun não tem tempo para pensar nisso agora. Entre os encontros com representantes, gerentes, líderes de equipe, ele te espia pela janela. Força um sorriso aqui e ali, encontra as soluções para as pendências dos contratos, mas o pensamento não desfoca de você, principalmente quando te ver sorrir para o celular várias e várias vezes. 
Amigo? Compromisso? 
Não gosta nada disso. No entanto, sabe que não tem o direito de ter ciúmes e muito menos de questionar algo. 
No dia seguinte, a mesma coisa se repete. A única diferença é que o beijo que ele tenta te dar vai para a bochecha, você desvia. Conversam sobre qualquer coisa no carro, mas Kun percebe que está se forçando a criar assuntos, não é natural. 
Os sorrisos ao usar o celular escondido são maiores, as risadinhas causam nele pequenas pontadas de desânimo. Talvez se ele tentar conversar… 
Kun se levanta para ir em direção à sua mesa, porém bem quando abre a porta da própria sala, você pega suas coisas e deixa o escritório. Horário do almoço, é claro. Não contém um suspiro frustrado, voltando para a posição anterior. 
Num dos restaurantes executivos perto do prédio, você encontra Jaemin Na já te esperando numa das mesas do recinto agitado. Ele acena para que o veja, então caminha até ele, animada. 
— Você gosta de peixe, né? — faz a pergunta que estava ensaiando nos minutos passados, não conseguia lembrar disso. 
— O quê? — finge estar magoada pela falta de memória do homem. — Gosto sim, claro. — relaxa a expressão rígida e ri, fazendo com que ele relaxasse. 
— Pô, que bom! Porque eu pedi isso pra gente dividir. 
— Hmmm, gostei. — belisca um dos pães como aperitivo. — Bom, me conta tudo, né. Cê disse que queria colocar conversa em dia. 
Jaemin começa a, novamente, tagarelar sobre como veio parar aqui. Ele abriu uma empresa de consultoria na Alemanha que começou a fazer sucesso, mas ele sempre teve interesse nas áreas de publicidade e propaganda. Acabou que, há um ano atrás, conheceu um cara que estava no país estudando exatamente sobre isso. 
O encontro foi engraçado, se conheceram em uma festa da amiga da amiga de Jaemin, que estudava na mesma turma do tal amigo. Foram apresentados e clicaram na hora, foram os chatos que conversaram a noite toda sobre carreira. Honestamente, achou que não ia dar em nada, só que dali floresceu uma amizade. E, aos poucos, a ideia de abrir uma agência de publicidade juntos surgiu. Jaemin entraria para administrar, e ele com a mão de obra.
Quando o cara precisou voltar ao próprio país, eles já tinham todo um esquema pronto. Por que não tentar? Alguns investidores toparam o compromisso, e eles agora estão trabalhando juntos para erguer um nome. 
— Você precisa conhecer ele, mas a agenda tá complicada. — Jaemin checa o celular. — Ah, não, calma. Sexta a gente se deu folga, bora num pub ou jantar? Acho que vocês vão se dar bem. 
Às sextas, você normalmente passa um tempo com Kun. Hesita um instante, então resolve aceitar o convite. Não faria mal. 
— Eu tô livre sim. — beberica o pouco que falta do suco. — Mas tem certeza? 
— Quê? Claro! Vai ser legal, vai. 
— Tá bom, então. Tudo bem.
Terminam de almoçar entre algumas piadas e as expectativas para a próxima saída. Depois, Jaemin te acompanhou até a editora a pé, disse que seria bom conhecer a área melhor, ainda estava perdido. Despediram-se com um abraço mais digno hoje, a vergonha foi deixada um pouco de lado. Ainda é estranho interagir com ele, mas é tão engraçado. 
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Kun: qual filme você escolheu pra amanhã?
Seu aparelho vibra sobre a mesa no meio do expediente. 
A reação definitivamente não foi a que ele esperava. Você o olha através do vidro, culpada. 
você: esqueci de te avisar, mas vou encontrar um amigo amanhã. me desculpa?
Ele toma o lábio inferior nos dentes, força um sorriso e balança a cabeça. Você se sente aliviada e murmura um obrigada de longe. 
Ainda valeria a pena tentar esclarecer as coisas ou será que deve deixar tudo como está? Não aprecia a ideia de perder você, especialmente sua amizade. Afinal de contas, são amigos antes de tudo. Talvez só não insistir mais na ideia de vocês dois juntos fosse o suficiente. 
Por isso, resolve abrir outra mensagem, uma que ainda não tinha respondido porque tinha esperança. Ainda tem, na verdade. Possivelmente isso seja uma oportunidade de espairecer. 
Kun: te pego às oito, pode ser?
Rachel: perfeito
Enquanto você se arruma, pensa na pasta rosa bebê que está dentro da caixa que está na prateleira mais alta da sua estante, te encarando de cima. Lembra pouco dos detalhes do primeiro namoro, e se sente feliz por ter guardado aquilo. Algum dia, não hoje, tomaria coragem para abrir. No momento só quer se divertir com um velho amigo. 
Jaemin: já chegamos aqui
Jaemin: mandei um carro te buscar, deve estar chegando aí 
Você penteia o cabelo mais rápido e põe o perfume antes de sair apressada, toda atrapalhada. Ao trancar a porta, dá de cara com Kun e uma mulher, chegando de algum lugar.
A situação é um pouco constrangedora, o clima pesa e Kun sente o pescoço esquentar. A menina apenas olha de um para o outro, confusa. Seu sorriso, entretanto, não se desfaz em nenhum centímetro. 
— Boa noite. — ela cumprimenta para quebrar o gelo do silêncio tenso que havia se instaurado. 
— Boa noite! — Kun e você dizem juntos, ele se sente um idiota por não saber como agir agora. 
— Essa aqui é a Rachel, e essa é a minha vizinha e companheira lá na editora. 
Rachel? A ex dele? Kun foi noivo dela por alguns meses, segundo a história que ele havia lhe contado. Terminaram mal, se reconciliaram, brigaram de novo e, pelo visto, estão se falando de novo. Bom pra ele, então, apesar da situação ser delicada. 
— Oi, Rachel, prazer, viu? — deveria complementar com um o Kun fala muito de você? ou seria mais estranho ainda? 
Você olha para o vizinho, e nota seu semblante assustado, ansioso. Decide, portanto, ir embora logo. 
— Eu tenho que ir, gente. Boa sexta! 
Não espera ouvir a resposta e aperta os passos para aproveitar que o elevador está parado no andar. Respira fundo para aliviar a tensão e tenta não deixar que os pensamentos sobre Kun com a ex te atormentem, ele sabe se cuidar bem. 
É normal ficar nervosa para ver o seu primeiro ex-namorado? Com certeza é. Né?
O pub está cheio, a música é agradável e não muito alta. Caminhar entre os grupos é mais fácil do que parece, mas achar Jaemin entre os rostos demora um pouco. Reconhece-o pelo sorriso outra vez, ele mexe no celular numa das mesas mais reservadas e está sozinho. 
— Ahh, finalmente! — Jaemin levanta para te abraçar rapidamente, puxando uma das cadeiras para que se sentasse.
— Cadê seu amigo? — pergunta e olha para os lados, ansiosa para conhecê-lo.
— Foi no banheiro rapidinho, deve estar voltando já. — ele bloqueia o celular e guarda na bolsa. — Quer alguma coisa pra beber? 
— Pode ser uma cerveja. 
Jaemin sinaliza para alguém no bar, e você acompanha a direção com o olhar. Aproveita, então, para reparar tudo com mais calma. Estranho nunca ter ido ali, é aconchegante e o ambiente é super leve. As pessoas falam alto, assistem o jogo que passa na TV e comemoram ou desaprovam o desenrolar da partida como se fossem amigos de longa data. 
Um homem traz sua bebida, você o vê atravessar o balcão e vir até a mesa onde estão. Assim que ele deposita a caneca enorme na sua frente, você dá uma golada. Estava precisando.
— Vai com calma, hein. — Jaemin provoca, a risada te deixa sem graça. 
Antes de rebater, o ranger da cadeira vazia interrompe a conversa. O olhar do menino que voltou do banheiro encontra o seu, e perceptivelmente vocês congelam. 
Quais são as chances? 
Demorou poucos segundos para que se reconhecessem, é claro. Óbvio. O ar para na sua garganta fechada, se tentasse disfarçar com a cerveja não funcionaria. Quando se trata dele, é difícil o seu mundo não parar. 
Não esperava rever Jaemin tão cedo, mas ele, nada teria te preparado, nem se fosse avisada com antecedência. Pois ele é… ele. 
A ferida no seu coração lateja um breve segundo enquanto analisa os traços tão surpresos quanto os seus. Os cabelos lisos agora caindo sobre as bochechas, um quê de maturidade na expressão outrora mais jovial, os lábios cheinhos que não sabem como proferir um cumprimento… continua lindo. 
— Eu, é… você… — ele é o primeiro a falar. 
Jaemin analisa a cena com as sobrancelhas unidas, claramente existe algo aí. 
— Vocês se conhecem? — o outro questiona, mesmo sabendo a resposta. 
Você desenha círculos na superfície de madeira com as unhas, olhando de um para o outro.
— Sim.
— Não. — mente sem nem saber o motivo. — Quer dizer, sim. — se corrige antes que ele pudesse te interpretar mal. 
— Que coincidência, né. — Jaemin está desconfiado, mas também muito perdido. — Vocês vão ficar se olhando como se fossem fantasmas a noite toda ou vão me contar como se conhecem? 
Você solta uma risada super forçada, ele ainda não diz nada. Não sabia que te ver de novo causaria uma comoção dessas nele, o interior está completamente bagunçado. 
O que resta saber é se é bom ou ruim. 
Para você, um reencontro assim só pode significar uma coisa.
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quimpedro · 8 months
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Os rostos aproximam-se, como que guiados por algo superior…
O olhar torna-se mais penetrante, profundo…
Os lábios tremem, antecipando o prazer…
E finalmente encontram-se…
As línguas entrelaçam-se, exploram-se…
Quando os lábios se unem, emergem sensações…
Quando as línguas se tocam, deixa de existir razão…
Não, não é mais um beijo…
É “O BEIJO” …
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markiefiles · 9 months
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fem!reader, heejake+você, heejake são vampiros, menção a sangue, leve size!kink, menção a um possível gangbang, pussy!spanking, oral!fem, bissexualidade, algumas alterações da versão postada no ss.
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Você se encontra numa situação delicada, as pernas tremem diante do babydoll bordô que lhe cobre o tronco delicado.
Até geme, sendo levada lentamente por uma incessante vontade, cheiro de vinho, álcool esbanjando a boca, corpo quente, em chamas.
Seus pés flutuam sobre o mármore polido do enorme castelo, as lamparinas iluminam com muita dificuldade o caminho o qual você toma, mas ainda sim, segue para o final do corredor, com coração batendo muito rápido, a sensação de ser perseguida, de alguma forma lhe deixava empolgada.
Então você entra no pequeno quarto, senta-se sobre os lençóis de seda, espera que os corpos na rapidez sobrenatural te prendam ali. E é o que acontece.
Heeseung te envolve pelas costas, a estatura muito maior que a sua, o cheiro do terno novo juntamente do perfume forte te deixam tonta e Jake, da mesma forma, parece ainda mais atraente do que a última vez, lhe toca as pernas com as pontas dos dedos, quer lhe conquistar com o mínimo.
— Gosta de fugir, menina? — Heeseung pergunta, passa o nariz bonito pela pele do seu pescoço, sente o cheiro doce de seu sangue, junto do perfume floral. Sua sede aumenta, de repente o vampiro é conquistado por tudo o que te representa.
A moça intocada, filha de um grande médico.
Você fica tentada a responder, mas Jake manuseia suas pernas de modo que fique entre elas e passa os dentes pontudos na parte interna da sua coxa, você geme, as sobrancelhas franzem e a risada grave e cínica de Heeseung bem perto do ouvido, te acende.
— Cheirosa…
Não sabe mais dizer a quem a voz pertence, o corpo está numa neblina de tesão e adrenalina, tá burrinha. Você gosta de ser cuidada, de ser mimada.
São muitas mãos, muitos dedos lhe tocando ao mesmo tempo.
As alças do babydoll percorrem pelos seus braços bonitos, as mãos geladas de Heeseung lhe envolvem os seios. O colo está exposto e os olhos de Shim brilham só de vislumbrar as mordidas futuras, eles pretendem usar o seu corpo e a ideia lhe apetece.
Heeseung beija-lhe o pescoço, resvala as presas pontiagudas na tua pele, escuta seu pulso acelerado, entende o desespero, quase implorando para ser mordida. Então ele lambe a região, envolve a pele e a fura até encontrar o sangue, que empurra com a língua. Você geme entrecortada, manhosa, as pernas abertas tremem e Jake segue a sequência do amigo, fincando os dentes em sua coxa nua.
Os dedos de Heeseung não param, não pretendem parar. O moreno brinca com seus biquinhos duros e degusta o agridoce do sangue na língua. Você sente a dureza contra suas costas mas, dessa vez, eles permitem apenas que você sinta.
Excluem o prazer, é tudo somente para você.
Jake solta um sorriso sacana, abandona a recente mordida e torna a calcinha rendada em pedaços de pano, simples. Os olhos escarlates encaram suas dobras meladas e provocativo, ele roça a pontinha das presas pelos lábios grandes, induzindo você acreditar que seria mordida ali também.
— Porra, ela tá molhada pra caralho. — Jaeyun diz, percebe como o corpo está molinho. Eles fazem questão de exibir partes suas um para o outro.
Então muito rapidamente, Heeseung desvencilha-se do pescoço, para ir de encontro buceta. Eles fazem questão de beijar as suas pernas, do começo ao fim, dos tornozelos à virilha.
Dois vampiros te olham e devoram, se permitisse mais dois deles viriam.
Você apoia-se nos cotovelos, se estimula com as mãos, uma apalpando cada um dos seios. Aí, Heeseung acerta-lhe um tapa, bem em cima do seu clitóris inchado, dolorido, pedindo atenção, você geme, chora, as lágrimas gordas ameaçando a vazarem dos olhos e os sorrisos de escárnio aumentam.
— Você gosta de levar surra, é, princesa? Gosta?
Heeseung é retórico e exagerado, ele chupa sua buceta, cospe, bate, porque escorrega, a dor lhe excita, gosta de ver as expressões destruídas no seu rosto.
Da boa moça, caindo no conto dos vampiros.
— Heeseungie… — você o apelida, passa o pé pelo ombro dele, carente.
E, inconsequente, Shim passa o polegar nas dobras, brinca, espalha o teu mel, leva na boca, o chupa, sente seu gosto e introduz o indicador no canalzinho estreito.
— Oh… Nossa garota é tão apertadinha, Heeseung. — Mais uma vez a exibe e o moreno se concentra nos batimentos da moça, a bucetinha latejando enquanto vaza.
Heeseung sabia que você iria gozar, precisava te incentivar: "Ainda vamos comer você, encher essa sua bucetinha de porra, princesa", ele faz com que sobrenaturalmente a mensagem chegue para a sua mente.
Jake te morde mais uma vez, instintivo. Você sente uma corrente elétrica toda vez, algo quente bem no fundo de seu âmago, seus olhos rolam para trás e Heeseung é puxado para um beijo, onde Jake divide o teu sangue, onde a língua de ambos travam tentando aproveitar o máximo de seu líquido doce.
Sentindo o seu gosto, um nos lábios do outro.
Jake geme durante o beijo com Heeseung e você treme, o corpo espasma, vendo os vampiros. Os lábios de um colado no outro, as mãos indo dos ombros para as costas. Tanto controle e descontrole que, não sabe dizer quem está comandando quem.
Oh, você gostou muito da ideia de tê-los assim, somente para ti.
Você goza, respira fundo sobre os lençóis, é agraciada por um beijo na testa, não sabe dizer quem lhe deu. Mas, fecha e abre os olhos…
E o quarto se adorna, por mais duas sombras.
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xolilith · 9 months
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SOS - MarkHyuck
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Sua respiração volta num suspiro sufocante e assustado. Seu corpo sobressalta-se no chão, você levanta o tronco num movimento reflexo, ainda em adrenalina pela situação anterior.
O fogo consome rapidamente o que tem em volta e você pode ouvir a confusão distante de sirenes. Levanta-se ainda numa tentativa de se salvar, tossindo pela fumaça escura que parece tomar todo o oxigênio.
Nem mesmo tenta olhar em volta para achar algum rosto conhecido que você ainda pudesse salvar pois o único que você conhecia naquela noite estava morto.
Donghyuck estava morto.
Porra. Porra. Porra. Pregueja mentalmente, em choque ao percorrer o caminho de saída. Tenta organizar os pensamentos.
Como as coisas tinham saído do controle daquela forma?
– Relaxa, gatinha... – Donghyuck pede, exibindo um sorriso malandro. – Os velhos nem vão perceber o que nós vamos fazer.
Garante. Aproxima o corpo do seu, fitando seu rosto preocupado pelo reflexo do espelho. Ele beija seu ombro devagar, as mãos envolvendo sua cintura, colando ainda mais os corpos.
– Confia em mim? – Indaga, com uma ponta de seriedade. Você assente e ganha um sorriso satisfeito. – Tudo o que você precisa fazer é exibir esse seu rostinho bonito, uh? O resto tá por minha conta.
E você confiou, pensa amargamente.
Quando fora do clube, o vento frio da madrugada envolve seu corpo, faz os machucados da sua pele arderem e seus pés tratam de tirá-la dali antes que algum policial a visse. Depois de entrar em algumas ruas, acha um beco onde pode pedir por ajuda.
Tateia a clutch que segura em busca do aparelho celular. As mãos tremem quando você digita o pedido:
[Você 02:35 AM para M. L.]
Mark, eu preciso de ajuda!
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eu-estou-queimando · 3 months
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Tua mensagem na madrugada
Me fez despertar sorrindo
Meu corpo exala química
Minhas mãos tremem
Mas meu sorriso
Esse é algo que nada pode tirar
Engraçado como uma mensagem faz diferença
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klimtjardin · 8 months
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G O L D E N A G E
NCT Fanfiction
Capítulo 1
{isso é ficção! atenção, esse capítulo apresenta: menção a bullying, sangue}
O sinal bate em uma tórrida tarde de aula. O sol, estalado como a gema de um ovo, cozinha o concreto do pátio.
Você recorda com fervor.
Tem onze anos e olha através da janela, como o faz agora. Mas ao invés de campos tingidos pela noite, observa as crianças que correm e pulam corda. O sinal é anúncio da aula de Arte no quarto período. Em uma viagem de dez horas, há pouca distração. Ora olha pela janela e vê campo, ora ouve música e ora divaga. Retornar à Mer, no entanto, é o que faz seu coração vibrar. É como ter onze anos aguardar pela aula de Arte novamente.
A experiência na cidade grande foi um sonho, o seu maior sonho. Foram quatro anos do mais puro ouro. Mas esse caminho que percorre agora, ao cair da noite, está encharcado de alma, sabores e outras lembranças tão táteis. Sente nas pontas dos dedos, como se pudesse as agarrar e trazer para si, de volta ao seu interior. Assim como sentiu o tecido de suas roupas ao as acomodar na bagagem. O broche com a insígnia da universidade foi o último pertence a ser retirado do dormitório e colocado precisamente em cima de todas as suas roupas, como um prêmio.
Quando fecha os olhos, suas pálpebras tremem. Este caminho é o seu lugar, como nenhum outro. É como diz o ditado: todas as estradas vão à Mer. Antes que desçam as lágrimas, rápido retorna ao cenário de outrora:
Saltita à grande Sala das Aventuras, como se refere a sala de artes. Sofre por não ser boa o bastante em cálculos matemáticos, sua alegria é mexer com tintas e criar um milhão de novas possibilidades. E tudo ia bem, não fosse um acidente capaz de enveredar sua vida por outro rumo. Quando se levanta do banco alto, para mostrar ao professor o seu trabalho, ouve os colegas rirem. Está acostumada com deboche. Pensa que a parte traseira do uniforme manchou de tinta, mas não é tinta.
É sangue. Quis morrer. Para uma menina de onze anos, era como o anúncio do fatal e iminente fim do mundo.
A felicidade do seu eu presente é contrária ao da recordação. Não havia forma de você saber, naquele tempo, que o episódio seria prenúncio de grandes acontecimentos da sua vida e um dos motivos pelos quais não se aguenta mais dentro do ônibus; não é apenas pelo cansaço.
— Ei, ei, ei — ouve um sussurro apressado.
Você tem a cabeça enterrada entre os joelhos. Após a pilhéria, corre até o ginásio vazio e senta nas arquibancadas.
— Quer meu casaco emprestado? — pergunta o menino.
Nem bem responde ao chamado, ele coloca a peça de roupa sobre seus ombros e amacia-os. Não entende como foi capaz de descobrir o que você precisava. O gesto te aquece. Seu rosto ruboriza e os olhos embargam.
— Oh, não chore... Ninguém vai lembrar daqui um ano! — Doyoung te encoraja.
Mal sabe ele que o motivo do choro é outro, que nada tem a ver com as tão comuns piadinhas feitas a seu respeito - já se acostumou com elas.
— Uma vez eu vomitei bem ali! Me zoaram por duas semanas e depois todo mundo esqueceu.
— Não é por isso que eu tô chorando! — você o interrompe lamuriosa.
— O que foi? Ahhh! Talvez na enfermaria tenha algum remédio que-
Você abre um berreiro e Doyoung dá um pulo. Sai de trás das arquibancadas para finalmente te encarar, e não às suas costas. Não sabe o que fazer para te acalmar, você volta a afundar a cabeça entre as pernas.
— Eu não queria... — Soluça. Limpa as lágrimas com a pontinha da manga. — Sou tão nova, tão jovem, é o horror! Imaginava tantos anos dourados pela frente sem ter que me preocupar com isso...
— Ah...
Parece que Doyoung entende e deixa de exasperação. Senta ao seu lado com um beicinho em lábios. Há coisas que não se podem evitar.
— É, é a vida.
Ele permanece até você terminar de se acalmar. Desde então, se entendem por melhores amigos. Ao menos, era o que você pensava, até descobrir que ele tinha outro.
Outro melhor amigo.
[...]
— Quem é ela mesmo?! — questiona um levemente impetuoso Taeyong.
É sexta-feira à noite. Ele está preso no apartamento de Doyoung, pois o estimado inicia um lengalenga sobre uma outra amiga - você -, a quem se sente na obrigação de fingir desinteresse. Pelo bem do próprio orgulho.
Doyoung o encara incrédulo. Além de ter explicado a mesma história pelo menos um milhão de vezes, se irrita com a acomodação na postura de Taeyong; jogado na cadeira, como se tivessem todo o tempo do mundo para te buscar na rodoviária.
— Minha melhor amiga?! Taeyong, eu te faleiii! — Segura o riso ao ver o semblante de Taeyong transmutar em uma careta desgostosa. — Ela acabou de terminar a faculdade... Vocês já se viram uma vez, lembra? Naquele churrasco que meus pais fizeram no meu aniversário...
Taeyong franze a testa. É evidente que ele sabe quem é; Doyoung vem falando sobre você e o seu comeback há uma semana, de maneira intermitente. E não parou de salientar o quanto acha vocês dois parecidos.
— Ya... — murmura desapontado. — Achei que seu melhor amigo fosse eu...
— Você é. Ela é minha melhor amigA! Para com isso, vamos buscar ela na rodoviária!
Taeyong junta as pontas dos dedos como se estivesse em um podcast:
— O que é isso, Doyoung?! Uma série?! — debocha.
Doyoung está mais do que acostumado com a conduta desdenhosa.
— Como você acha que eu me sinto quando você me deixa pra jogar com o Baekhyun? Com quem você acha que eu converso, hã? É, pois é! Não precisam se dar bem, não. Isso já é pedir demais...
Taeyong arregala os olhos para o lado do amigo. Porque raios Doyoung pensa que ele tem alguma obrigação com você? Ainda usando de chantagem emocional, tsc, tsc... Olha para o relógio de pulso. Enfim, os sacrifícios que se fazem por uma amizade...
— Tá bem... Vamos.
[...]
O ônibus não atrasa um segundo sequer. Você detesta a viagem, até mais do que detesta batata doce, mas nada como se sentir em casa. Ama a vida pacata do interior, a cultura das fofocas, ser alguém, ser a filha dos seus pais e prezar pelo nome da família. Se sente como parte da realeza, no seu mundo de fantasia.
Assim que desce do transporte, avista os dois rapazes a sua espera. Um deles pula no lugar como um pintinho, com um sorriso de orelha a orelha. É inevitável não se contagiar com Doyoung, seu velho amigo de infância: a única pessoa a quem ama tanto quanto aos seus pais.
— Dodoy!! — Encontra os braços do mais velho e é levemente apertada. Há uma etiqueta, no entanto - jamais deixaria alguém te ver tendo intimidade com um rapaz que não é seu namorado. Não encostam os troncos, apenas os braços.
"Dodoy?!" Taeyong murmura em pensamento enquanto os dois tagarelam. Quando Doyoung contou que você era recém diplomada em Traditional & Classical Painting pela Academia CT de Belas Artes, uma personagem formou-se em sua cabeça, devido suas referências - Taeyong namorou uma artista e sabia de cor e salteado os estereótipos da área. Logo, ele imaginou que você teria um corte de cabelo chocante, como um mullet descolorido, e tatuagens e piercings, e que se vestia toda de preto.
É o total oposto disso, no entanto. O cabelo macio, sem um fio fora do lugar. Roupa impecável, mesmo que houvesse passado mais de oito horas dentro do ônibus. Perfume suave, bochechas rosadas, seus gestos polidos, a voz moderada. Parece tão educada que ele se constrange por estar mau humorado. Entende exatamente o motivo pelo qual Doyoung se fez seu amigo, logo naqueles cinco minutos de convivência.
— Me desculpe! Olá, Taeyong, como vai? — você oferece-lhe a mão para um aperto.
— Prazer, hm — ele pigarreia — quero dizer, vou bem... — Devolve o aperto de mão.
Taeyong não é alto, nem baixo. Tem um tom de voz agradável ao seus ouvidos apesar de soar como um trovão. Um estilo duvidoso, mas você faz questão de afastar o pensamento da sua cabeça - detesta julgar os outros baseada em aparências.
Você o olha de cima a baixo.
Não era a intenção soar rude, não mesmo, nem sabe o que passou em sua cabeça para fazer aquilo, que falta de tato. Devia tê-lo esperado dar as costas pelo menos.
Seu olhar é todo o necessário para fazê-lo ferver de raiva por dentro, embora não demonstre, porque ao contrário de você - ao menos é o que Taeyong pensa - ele prefere ser educado do que somente parecer.
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carlosdmourablog · 5 months
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Dizem que para se amar, basta o pensamento... Mas você pede aos meus lábios que enlouquecem para beijar os seus, pede às minhas mãos, que tremem com vontade de te tocar... E vá dizer a este meu coração que sem você não tem batimentos...
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tecontos · 5 months
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Uma excelente recepção
By; @mrerio 
Você me liga perguntando se estou chegando, digo que ainda demoro uns 30 minutos pra chegar pois quero passar no mercado e levar algo para você, um vinho ou cerveja.
Aí você me pergunta se estou levando alguém, digo que não, e me pede para avisar quando estiver bem próximo de chegar, acho estranho você dizer isso, mas concordo.
Faltando uns cinco minutos eu te ligo pra avisar que estou perto, você diz "aí que bom, não demora". Com a voz baixinha no telefone, muito estranho mesmo.
Chego na sua casa, abro a porta e te vejo sentada no sofá, meia luz na sala, apenas algumas te iluminam.
Uma camisola preta no seu corpo lindo, no seu corpo brilhava marcando o contorno dele, uma das pernas sobre o sofá e a outra no chão, uma das suas mãos passava pelo seu corpo, enquanto com a outra se tocava, de frete pra porta, com certeza queria que eu chegasse e visse a linda cena de você se excitando pra mim.
Eu fecho a porta, ponho as garrafas sobre s mesa sem tirar os olhos de você, linda, de olhos fechados, mordendo os lábios, mão entre as pernas, outra nos seios, apertando, gemendo baixinho.
Eu chego perto, dou um selinho nos seus lábios, "que bela recepção! Por isso queria saber se eu estava chegando?" Perguntei.
"Era, acordei louca hj de manhã, passei o dia pensando em quando você chegasse aqui... Agora toma um banho, e vem pra cá!"
Mais que de pressa, corro pro banho, pensando em você, na sala, me esperando.
Quando volto pra sala, você sentada na ponta do sofá, ameaça tirar a camisola, eu peço que não tire, está uma deusa com ela.
Você abre as pernas, se toca com uma mão e com a outra faz um sinal, me chamando para ficar entre elas. Eu chego bem pertinho, ajoelho, só de toalha enrolada em mim, agente se beija e você diz "do jeitinho que imaginei, agora adivinha o resto", e deita pra trás no sofá. Linda, cheirosa, passo a mão nas suas pernas e percebo que passou algum ��leo muito cheiroso, e foi no corpo todo, meu rosto cai beijando suas coxas, mordiscando, minha língua vai passeando até encontrar seus lábios, não os da sua boca.
Sinto você lisinha, um gostinho de quem passou um bom tempo se preparando para ser beijada entre as pernas. Que delícia te sentir assim. Vou sentindo o seu perfume, minha língua sentindo seu clitóris, seus lábios, a boceta linda molhadinha, minha língua passa da entradinha da sua vagina até a ponta da sua ppk.
Você geme, treme, me aperta com as pernas, puxa meus cabelos, "que gostoso, que deliciaaaaa", você repete isso o tempo todo.
Minha mão vai entrando devagar em você, cada milimetro te faz gemer bem fininho e baixinho, "tá melhor do que eu esperava" após dizer isso, você me puxa pra um beijo forte, apertado contra a sua boca, sentindo o seu gosto você diz "eu quero gozar na sua boca assim", eu abro um sorrisinho maroto de canto de boca e digo "seu desejo, minha ordem".
Vou descendo beijando o seu corpo, um dos seios fora da camisola me faz beijar e chupar bem gostoso o biquinho, enquanto aperto o outro com a minha e a sua mão nele. A outra mão te excitando, você fica ainda mais molhada pra mim.
Minha boca passa pela sua barriga, pela sua boceta, meus lábios sugam seu clitóris de um modo que você contorce toda, até um gemidinho mais alto sai de você sem querer "continuasse vaii" escutar isso me deixa mai maluco ainda, te beijo lá embaixo, te chupo, te acaricio com minha mão e meus lábios.
Seu quadril começa a levantar, suas coxas tremem, eu seguro sua cintura e te puxo contra mim, seu corpo todo treme, começa a gemer muito e muito.
"Continua, não paraaaa....", eu vou te chupando e sentindo seu mel escorrer de dentro de você, eu passando a língua, a boca na sua boceta super molhada de tesão, que escorre pelas pernas e até goteja no chão. Então suas pernas perdem a força, um gemido longo "ahhhhhhhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" sua mão puxa minha cabeça, eu coloco ainda mais fundo minha boca e minha língua em você. Chupando o máximo que eu consigo. Você goza na minha boca deliciosamente. "Eu não imaginei que ia ser assim, muito booooooommmmm" com uma vozinha de prazer.
Me puxa pra você e me beija, minha boca está toda molhada com seu tesão, e você sente o nosso gostinho misturado e me abraça forte.
A essa altura minha toalha já tinha caído no chão, você se ajoelha bem pertinho se esfregando em mim, enquanto te beijo o pescoço, os seios, a boca.
Você levanta, me convida a levantar também, "vamos pra cama" me puxa pela mão.
Chegando no quarto, me joga na cama, começa a me tocar, me chupa um pouco. "Eu não aguento esperar mais, quero isso desde cedo" você diz, e olhando no seu olho digo "é todo seu, o que mais você quer?", então você vem pra cima de mim e fala "Quero sentir tudo", e senta de vagar, lentamente sobe e desce, pra frente e pra trás. "Sabia que você não ia querer que eu tirasse a camisola, sabia que ia gostar dela", e levanta um pouquinho a camisola para se tocar ao mesmo tempo que sentava em mim.
"Desde o dia que a vi na loja imaginei que ia ficar linda com você dentro dela, devia ter te dado aquele dia" eu disse.
"Ainda bem que não comprou, assim eu pude fazer essa surpresa... ahhhh" você acaba a frase e começa a acelerar ao me sentir pulsar dentro de você. Minhas mãos passeiam no seu corpo, no seu rosto, você chupa um dos meus dedos.
O seu vai e vem, sincronizados com o meu vai e vem, o seu cheiro inundando o quarto, a situação, o momento delicioso que a gente estava passando, sua pele macia, e sua voz no meu ouvido, tudo isso me excita, me enlouquece.
"Eu disse que quero sentir tudo, e não vou sair daqui até eu ter tudo mesmoo..." você diz no meu ouvido, e eu louco não consigo mais me segurar com você assim sobre mim... começo q gemer, "amor, quer isso mesmo?", eu te pergunto, "acordei pensando nisso, me da esse prazer hoje.....", começo a pulsar dentro de você, sinto que fica tão molhada quando lá na sala, escorrendo em mim, "goza pra mim, gato, goza em mim lá dentro vai", escutando essas palavras e tremendo em cima de mim, gozo junto com voce, voce sente o calor dentro de você, os jatos, o seu gozo, os meus tremores, e se joga em cima de mim gemendo no meu ouvido "aí q delícia amor, melhor do que eu imaginei...." Ainda faz alguns movimentos de vai e vem comigo lá dentro, que me fazem tremer e te apertar contra mim.
Você se senta em mim de novo, se movimenta um pouquinho comigo lá dentro, e fala "melhor do que eu queria..., mas acho que você não percebeu a segunda surpresa..."
Eu percebi, só queria saber qual cor você está usando, eu retruquei..
Você põe uma mão atrás e tira o plug que estava usando.
Sei que você gosta da cor azul, e comprei um pra ver se ia gostar.
Eu amei, você assim com ele ficou uma delícia...
Me dá mais um beijo...
Agora, pega o outro enquanto eu tomo um banho que depois eu vou brincar só pra você, igualzinho você gosta.
O que eu fiz pra merecer isso tudo hoje?
Me fez dormir com tesão ontem!
Mas eu só te mandei um vídeo de boa noite, dizendo que não via a hora de te ver.
Mas e os outros que me mandou nos outros dias que não eram só de boa noite?
E assim você toma seu banho enquanto eu preparava o brinquedo pra você usar só pra mim.
Que delicia de mulher....
Enviado ao Te Contos por @mrerio.tumblr.com
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fallenangel01 · 10 months
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Nunca pensei que doeria tanto, que isso fosse como uma adaga atravessando o meu peito, que eu me machucaria ao ponto de sequer sair lágrimas, minhas mãos tremem e o suor frio se acumula em minha testa, porém, meu coração está quase parando. Eu simplesmente não quero acreditar, eu não quero sentir como se eu estivesse sido atropelado e eu fui atropelado pelo o amor, o pior de tudo isso é que eu sequer posso desabafar com alguém porque esse alguém seria você. 
Me pergunto como eu vou lá te parabenizar por ter encontrado a sua pessoa, já que você era a minha pessoa e eu pensei que você quisesse continuar sendo ela, mas vejo que não. Você parece tão feliz, tão livre, nunca tinha te visto assim antes, tão radiante.
Eu estou aqui há exatas duas horas, já estou bebendo o quinto copo de tequila, duas pessoas vieram perguntar se eu estava esperando alguém mas como eu posso dizer que a companhia que eu quero está dançando com outra pessoa? 
Droga, por que você me deixou tão sentimental? Eu nunca fui de me importar se alguém me queria ou não, sempre fui livre, sempre tive confiança e veja só você mudou tudo isso. Olho, novamente, para o lado e você agora está gargalhando de algo idiota que ele disse, me lembro que você só ria assim comigo, porra, isso dói tanto, sempre acreditei que o amor não deveria doer, que o amor era um sentimento bom mas que tipo de sentimento é esse que nos dá tudo o que desejamos e depois tira como se não importasse, como se não machucasse? 
Eu estou sofrendo por ver alguém feliz, alguém que eu amo feliz, mas eu queria tanto você comigo, que eu estivesse no lugar dele, deveria ser eu te abraçando e fazendo rir, eu até dançaria quantas músicas você desejasse, faria qualquer coisa pra te ter comigo, eu juro. 
Então, é essa a dor de ter um coração partido?
- fallenangel01
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