Minha irmã vai embora. Acho que eu nunca vivi nem uma semana sem ela, até pra nascer, nascemos juntas, ela somente vinte minutos depois. Minha irmã com quem passei anos dividindo a cama, o abraço, a última bolacha, as conversas sem sentidos, as fotos guardadas, os choros compartilhados.
Meu porto seguro nos dias difíceis, é com ela que posso sentar e ler um livro ao lado por horas, ela á pessoa com quem posso ser e estar confortável independente da situação, ela que entende os dias que preciso e quero conversar e simplesmente me escuta, realmente me escuta. Ela que em todas as vezes que eu caí, estava lá pra me segurar, sem conseguir se conter ao ouvir meu choro angustiante; eu estive por ela também. Minha irmã é a minha pessoa, que mesmo se estivesse morrendo de raiva me protegeria, me guardaria.
Minha irmã vai embora.
Eu sei que é necessário pra ela e pra mim, até porque em toda minha vida eu nunca estive realmente sozinha, sempre fomos nós por nós. Pensei que seria fácil ver ela indo, deixando fragmentos dela em mim, deixando todas as conversas que tivemos, todos os risos que demos (aqueles de doer a barriga), todas as lágrimas que choramos (aquelas acompanhadas de risos depois). Não é fácil ver ela ir.
Um dia me disseram que ela era meu coração, nunca estiveram tão certos.
Ver você partir me dói, mas sei que no futuro vai me trazer alegria, pois sei que independente do espaço, ainda vamos ser nós por nós. Te ver voar vai ser meu maior orgulho.
↳ JULIANA PAES as ZANA in DOIS IRMÃOS - episódio 01
"Na manhã de um sábado ele a viu sair com o peixeiro. Chuviscavam fios
finos depois do toró noturno. Zana vestira sua melhor roupa. O rosto
levemente maquiado, o cabelo solto, os delicados brincos de jade nos
lóbulos. Os olhos protegidos por longas pestanas e as sobrancelhas em arco
perfeito estonteavam Halim"
O tempo perguntou pro tempo…
Resposta: [s i l ê n c i o ] só barulho do mar.
Então, o tempo mostrou pro tempo.
A bruma que o tempo traz.
O tempo? Como maresia. Passou.
Vagabinha meteorológica de Valéria del Cueto
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Triplo homicídio: MP obtém no Tribunal do Júri de Ariquemes a condenação de dois irmãos a penas que, somadas, chegam a 136 anos
O Ministério Público de Rondônia obteve no Tribunal de Júri a condenação de dois irmãos pela prática de um triplo homicídio triplamente qualificado. Somadas, as penas dos réus chegam a 136 anos de reclusão, em regime fechado. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (25/4), em Ariquemes.
O Júri teve a atuação da Promotora de Justiça Tereza de Freitas Maia Cotta, que argumentou que os…