Tumgik
#Enciclopédia Significados
edsonjnovaes · 2 months
Text
O QUE É SER “PARDO”?
O QUE É SER “PARDO” ? Chavoso da USP A dívida histórica deveria ser paga com a elevação do nível do ensino básico nas escolas públicas para igualar jovens de todas as procedências étnicas e sociais na disputa de uma vaga nas universidades. A essa afirmação óbvia, os defensores das cotas respondem com a seguinte pergunta: e a urgência de sanar as injustiças que já estão aí? Mario Sabino –…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
orapazdapoesiasblog · 10 months
Text
Tenho fome de ti…
Tenho fome de ti…
devoro a tua presença como quem absorve um poema!!!
Tenho fome de ti,
quando os meus lábios leem os teus numa escrita em rima…
Tenho fome de ti,
quando o teu olhar mê lê e devora
como se fosse uma história de amor por terminar,
como se o final feliz estivesse na última página!
Tenho fome de ti….
Em todos os poemas que escrevi…
em que nos inscrevo,
para alimentar a alma…
pois este amor de fúteis palavras,
só em ti tem significado:
um livro, uma enciclopédia ou uma trilogia
sentimentos por inventar!!
Alimento a alma com todas as letras …
essas que me dão a vontade de escrever para ti!!!
tenho fome de ti, e de tudo o que és em mim…
Cris.V
Tumblr media
2 notes · View notes
Text
Aquenáton E O Egyto ,Em Estado de Oração ,E O Faraó Para Com A Soma Rasa E O " O Vigiai & Orai " - Disse O Senhor Yeshua ROCKR Quisty.
Aquenáton
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aquenáton (Akhenaton: "Aquele que louva Aton", "Util a Aton" ou "Usado por Aton")[2] conhecido antes do quinto ano de reinado como Amenófis IV ou em egípcio antigo Amenotepe IV, foi um Faraó da XVIII dinastia do Egito que reinou por dezessete anos e morreu em 1336 ou 1 334 a.C.[3] Principalmente lembrado por abandonar o tradicional politeísmo religioso egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus, Aton, que é as vezes descrita como monoteísta ou henoteísta.[4] Inscrições antigas ligam Aton ao El Elyon, com a linguagem oficial posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a essa deidade um status superior e acima dos meros deuses. Porém essa monolatria foi adotada na nobreza e na realeza, e não a toda população. O monoteísmo nunca existiu no Egito durante o período faraônico
Aquenáton tentou distanciar-se do panteão egípcio, porém no final isso não foi aceito. A religião tradicional foi gradualmente restaurada após sua morte. Alguns anos depois, os posteriores faraós da XVIII dinastia, que não tinham direitos claros a sucessão, descreditaram Aquenáton e seus sucessores imediatos, referindo-se a ele como "o faraó inimigo" em registros históricos.
Ele se perdeu da história até que Amarna, local de sua cidade Aquetaton, foi descoberta no século XIX. Escavações iniciais por Flinders Petrie em Amarna iniciaram um interesse no faraó, cuja tumba foi desenterrada em 1907 em escavação de Edward R. Ayrton. O interesse em Aquenáton aumentou depois da descoberta da tumba do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis, que provou-se ser filho de Aquenáton em um teste de DNA realizado em 2010. Acredita-se que uma múmia encontrada em KV55 em 1907 seja dele. Entretanto, se tem certeza de que essa múmia e Tutancâmon são relacionados.
O interesse moderno em Aquenáton e sua rainha Nefertiti vem parcialmente de sua conexão como pai de Tutancâmon, o estilo único e de alta qualidade das artes que patrocinava e do interesse na religião que ele tentou fundar.
Etimologia
Akhenaton possui diferentes possíveis significados, tais eles eram: "Aquele que louva Aton", "Aquele que é util a Aton" ou "Aquele que é usado por Aton".[2]
Origens familiares
Amenófis era filho de Amenófis III, o nono rei da XVIII dinastia e da rainha Tí. Cresceu no palácio de Malcata, localizado a sul da cidade de Tebas. Durante o reinado do seu pai o Egito viveu uma era de paz, prosperidade e esplendor artístico. Não se sabe muito sobre a sua infância, dado que não era hábito entre os antigos Egípcios documentar a vida das crianças da família real. Teve provavelmente como preceptor Amenófis e ao que parece enquanto jovem era fisicamente débil, não lhe agradando as atividades relacionadas com a caça e o manejo de armas.
Amenófis não estava destinado a ser rei do Antigo Egito. Este lugar seria ocupado pelo seu irmão mais velho, o príncipe Tutemés, que era filho de Amenófis III com Giluchipa, uma esposa secundária filha do rei de Mitani. Porém, Tutemés morreu antes do ano 30 do reinado do pai (possivelmente no ano 26) e Amenófis ascendeu à categoria de "Filho Maior do Rei", ou seja, herdeiro do trono.
As análises de DNA das múmias egípcias por Zahi Hawass confirmam Aquenáton como filho de Amenófis III e pai de Tutancâmon, resgatando seu importante papel na história do Antigo Egito.[5]
Amenófis tinha sido criado para ser sacerdote do templo de Heliópolis, cidade do Baixo Egito que era o centro do culto do deus solar Rá. Quando o seu irmão faleceu é possível que também tenha herdado o cargo de sumo sacerdote de Ptá, deus associado aos artistas.[6]
O reinado em Tebas
Tumblr media
Aquenáton e Nefertiti
0 notes
Text
Tumblr media
Despertar
"Reconheço que a Bíblia é fonte riquíssima e inesgotável de toda a sabedoria; mas nego que sua fertilidade consista nos vários significados que qualquer pessoa atribua, como lhe apraz".
João Calvino
0 notes
edisonblog · 10 months
Text
The fish-eye, one of over 350 pages of the Codex Seraphinianus
The Codex Seraphinianus is an enigmatic and surreal illustrated encyclopedia that was created by Italian artist, architect, and industrial designer Luigi Serafini. It was first published in 1981, and to this day, it remains one of the most mysterious and intriguing works of art and literature.
One of the most fascinating elements of the Codex is its unique and entirely invented script. The book is written in a mysterious and beautiful script that appears like a flowing, cursive language. However, despite its elaborate appearance, the script is entirely unintelligible and has not been deciphered to date.
The Codex is renowned for its lavish and imaginative illustrations. It features detailed, full-color drawings that depict an array of bizarre and surreal scenes, ranging from peculiar plants and animals to intricate machinery and strange human-like figures engaged in various activities. The illustrations are both whimsical and nightmarish, adding to the book's enigmatic allure.
The Codex Seraphinianus is structured like a traditional encyclopedia, with sections dedicated to different subjects. However, since the text cannot be understood, the meaning of these sections and the order of information presented remain elusive.
Despite numerous theories and speculations, Luigi Serafini has never fully explained the meaning or purpose behind The Codex Seraphinianus. Some believe it to be an elaborate art project, while others speculate that it might be a form of coded communication, an exploration of the subconscious, or simply an exercise in creative expression without a specific message.
The Codex Seraphinianus has had a significant impact on various fields, inspiring artists, writers, and researchers alike. Its dreamlike illustrations and mysterious nature continue to captivate audiences and fuel discussions and interpretations.
The original publication of The Codex Seraphinianus was released in a limited edition, making it a rare and coveted collector's item. It has been reprinted over the years, but the true essence of the original edition lies in its exclusivity and the mystique surrounding it.
#edisonmriotti 
edison mariotti
link https://shre.ink/9vnm
.br
O olho de peixe, uma das mais de 350 páginas do Codex Seraphinianus
O Codex Seraphinianus é uma enciclopédia ilustrada enigmática e surreal que foi criada pelo artista, arquiteto e designer industrial italiano Luigi Serafini. Foi publicado pela primeira vez em 1981 e, até hoje, continua sendo uma das obras de arte e literatura mais misteriosas e intrigantes.
Um dos elementos mais fascinantes do Codex é sua escrita única e inteiramente inventada. O livro é escrito em uma escrita misteriosa e bonita que parece uma linguagem cursiva e fluida. No entanto, apesar de sua aparência elaborada, a escrita é totalmente ininteligível e não foi decifrada até hoje.
O Codex é conhecido por suas ilustrações luxuosas e imaginativas. Ele apresenta desenhos detalhados e coloridos que retratam uma variedade de cenas bizarras e surreais, variando de plantas e animais peculiares a maquinário intrincado e estranhas figuras humanas envolvidas em várias atividades. As ilustrações são excêntricas e assustadoras, aumentando o fascínio enigmático do livro.
O Codex Seraphinianus está estruturado como uma enciclopédia tradicional, com seções dedicadas a diversos assuntos. No entanto, como o texto não pode ser compreendido, o significado dessas seções e a ordem das informações apresentadas permanecem indefinidos.
Apesar de inúmeras teorias e especulações, Luigi Serafini nunca explicou totalmente o significado ou propósito por trás do Codex Seraphinianus. Alguns acreditam que seja um projeto de arte elaborado, enquanto outros especulam que pode ser uma forma de comunicação codificada, uma exploração do subconsciente ou simplesmente um exercício de expressão criativa sem uma mensagem específica.
O Codex Seraphinianus teve um impacto significativo em vários campos, inspirando artistas, escritores e pesquisadores. Suas ilustrações oníricas e sua natureza misteriosa continuam a cativar o público e a alimentar discussões e interpretações.
A publicação original do Codex Seraphinianus foi lançada em uma edição limitada, tornando-se um item de colecionador raro e cobiçado. Foi reimpresso ao longo dos anos, mas a verdadeira essência da edição original reside na sua exclusividade e na mística que a envolve.
@edisonblog
Tumblr media
0 notes
thaddeokallilnawar · 1 year
Text
COMO PERCEBER O QUE REALMENTE É PRECIOSO NA VIDA.
NÃO preciso de inspiração.
Preciso de abraços.
Não preciso de prêmios.
Preciso de sorrisos.
Não preciso de elogios.
Preciso de companhia.
Sempre quis que minhas palavras fossem mais doces do que minhas cobranças.
Que os meus braços fossem mais para aquecer do que para distanciar.
Acredite que é capaz de ser feliz, e serás.
Acredite que em algum momento ao longo da vida haverá uma recompensa pelo seu esforço, e terás.
”Eu sou a sabedoria e meu companheiro é o bom senso; tenho muitos conselhos e instruções importantes para o homem."
(Livro de Sabedoria)
NÃO É TÃO DIFÍCIL SER HUMANO quando não esperamos perfeição nem de nós mesmos nem dos outros.
"ENTENDIMENTO. Para alguém entender o que se fala em certa língua, ele precisa poder distinguir as palavras individuais que compõem as sentenças, conhecer o significado delas e ver que relação têm entre si."
(Citação de Enciclopédia)
(EU PERGUNTO: o que é ser forte?)
"Seria ótimo poder traçar, com certeza e clareza, um limite preciso entre o normal e o anormal. No entanto, como sabemos, o que é considerado anormal varia no decorrer da história e de acordo com a cultura."
(Adrian Furnham)
0 notes
laparosdivinos · 1 year
Text
Leitura e Review - Cassel's Encyclopedia of Queer Myth, Symbol and Spirit - Randy P. Conner, et al.
Hora de falar um pouquinho dessa Enciclopédia de mitologia e espiritualidade LGBTQ+.
Tumblr media
Cassells's Encyclopedia of Queer Myth Symbol and Spirit: Gay, Lesbian, Bissexual and Trangender Lore deveria ser um livro obrigatório para TODOS, TODAS e TODES os LGBTQ+!
Geralmente palavras não me faltam para descrever algo, ainda mais quando fico empolgado, mas a expressão em palavras não dá conta do quão maravilhado eu estou e do quanto gostaria que todos, todas e todes os LGBTs pudessem ter acesso a isso. A quantidade de informação é tão vasta e detalhada que tudo que posso imaginar é o enorme trabalho que foi feito para que este projeto ganhasse vida. Sendo assim, tentarei deixar claro o que esse livro não é:
• Este livro não é um mero dicionário de termos militantes e gírias LGBT+.
• Também não é algo absolutamente higienizado e que evita as palavras e temas que incomodam os mais puritanos.
• Não é só um compêndio de nomes de deidades e seres místicos LGBT+.
• Não é um livro fácil de encontrar e nem se preocupa muito com a fluidez de encadeamentos e fatos. Isso é porque é uma enciclopédia, logo, se difere muito de todos os outros livros que eu indiquei aqui, então não fique surpreso se estiver buscando nas próprias palavras dicionarizadas do livro o significado de algum elemento ou expressão.
O Livro está mais para uma Enciclopédia histórica da própria Espiritualidade LGBT. Em suas páginas não são trazidos só os Deuses LGBTQ+ e suas mitologias, mas também artistas, autores, agentes sociopolíticos, escritores que trabalham e trabalhavam com/para essa espiritualidade. Também traz termos gerais e os especifica no contexto da história espiritual e mitológica LGBT, como, por exemplo, podemos encontrar em “União”, “Vampiros”, “Utopia” e outras palavras. Assim, embarcamos num mundo específico e rico como se adentrássemos em outra dimensão através de um espelho que, quando olhamos, reflete nossos ancestrais LGBTQ+, suas vivências, seus pensamentos, seus sentimentos, seus corpos, suas deidades, sua arte, suas mazelas e seus espíritos.
Isso quer dizer que o tema se esgota neste livro? Claro que não. Nem todas as mitologias foram contadas e mesmo faltam algumas divindades e simbologias. Mas são 396 páginas de pura informação direta e precisa cobrindo a espiritualidade LGBT+ como um Todo ao nível mundial e com larga extensão temporal. Embora possa parecer que os artistas e escritores citados remetam a um certo eurocentrismo (o que há mesmo um pouco, eu acho), não quer dizer que não haja inúmeros escritores e artistas citados do mundo inteiro. Realmente é um portal para um novo mundo que sempre esteve aqui.
O livro inicia com contextualizações gerais focadas em culturas, religiosidades, geograficidades e temporalidades específicas. Como se fosse um grande apanhadão geral do tema no mundo, mas o tesouro real está na segunda (e maior) parte enciclopédica em que cada um destes e de outros aspectos são focados e destrinchados com clareza, precisão e profundidade.
Em resumo, em termos de informação e conhecimento puro propriamente dito, de todos os livros que eu li e indiquei aqui, prefira começar por esse. Pode ser bem mais exaustivo do que qualquer outro livro, mas a recompensa é imensurável. Pense nisso como um portal de sabedoria, uma chave iniciática profunda, um desbloqueio de acessos e poderes que nem você fazia ideia de que tinha. Muitas coisas da sua própria vida podem estar explicadas simbolicamente e por correspondências com toda essa sabedoria trazida. Leia esse primeiro se tiver coragem, força e determinação como o Batalhão de Tebas ou mesmo Hercules e Aquiles. Até porque este livro é citado pela maioria desses outros livros que já indiquei aqui e traz as simbologias e chaves necessárias para que realmente possamos entender e vivenciar os outros com mais propriedade e profundidade.
Agradeço muito às energias de Apolo, Oxossi e Logun-Edé que me ajudaram a encontrar esse livro quase que por puro “acaso” e “sorte” após MUITA busca, ajuda de amigas e tentativas fracassadas sucessivas. Ter encontrado no dia seguinte ao dia de Logun-edé após ter sonhado com Apolo e Oxossi, bem como ter terminado essa leitura nos dias circundantes ao Samhain que dediquei aos ancestrais LGBTQ+ foi algo muito especial para mim. Abençoados sejam os Deuses, Deusas e Deusus. Abençoados sejam os ancestrais LGBTQ+. Que nossa egrégora seja cada vez mais forte e que possamos juntos viver nossa Arcádia.
Sirius Cor Leonis
0 notes
Text
Mangá
Mangá 115 línguas
Artigo Discussão Ler Editar Ver histórico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Nota: Este artigo é sobre o estilo japonês de banda desenhada. Para outros significados, veja Manga. Mangá, ou manga em japonês: 漫画 manga?, lit. “história em quadrinho”, é palavra usada para designar história em quadrinhos (português brasileiro) ou banda desenhada (português europeu) feita no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos.
Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.
A palavra pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: kanji (漫画? ) hiragana (まんが? ), katakana (マンガ? ) e romaji (manga).
No Japão, pessoas de todas as idades leem mangás. A mídia inclui obras em uma ampla gama de gêneros: ação-aventura, negócios e comércio, comédia, detetive, drama histórico, horror, mistério, romance, ficção científica e fantasia, sexualidade, esportes e jogos e suspense, entre outros.
Muitos mangás são traduzidos para outras línguas. Desde a década de 1950, o mangá se tornou uma parte importante da indústria editorial japonesa, representando um mercado de ¥ 406 bilhões no Japão em 2007
0 notes
Text
𝑨𝒏𝒊𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒂𝒔𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒂 𝑫𝒆𝒖𝒔𝒂 𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆.
Hécate é associada a diversos animais, em especial cães negros, serpentes, dragões, cavalos, touros, entre muito outros.
Cada animal tem um significado e uma razão por ser associado a Hécate, porém o que fica claro é que os animais , são muito queridos a essa Deusa.
𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒊𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒆𝒄𝒕𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒂 𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆.
✦Abelha
✦Burro
✦Cabra
✦Cachorro
✦Cavalo
✦Coelho
✦Cordeiro Negro
✦Coruja
✦Corvo
✦Doninha Européia
✦Dragão (mítico)
✦Hidra (mítico)
✦Javali
✦Largato
✦Leão
✦Lobo
✦Mariposa
✦Porco
✦Sapo
✦Salmonete (peixe)
✦Serpente
✦Touro
✦Vaca
✦Veado
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝒐𝒔 𝑪𝒂̃𝒆𝒔
Hécate é frequentemente descrita como acompanhada com uma horda de cães negros, em especial nas noites sem lua, onde ela visita as encruzilhadas triplas acompanhada de seus cães.
Devotos de Hécate, ao ver um cão negro em lugares e momentos inesperados, associam como um sinal a Deusa.
Também é dito que cães latindo anunciam a sua chegada, especialmente se forem ouvidos durante rituais com Hécate.
Cérberos, um cão negro de três cabeças da mitologia grega que guarda a entrada do submundo, também é conectado com Hécate.
Dizem que o acônito, uma planta venenosa também associada a Hécate, cresce onde a espuma da boca do Cérberos cai.
Essa associação de Hécate com Cérberos é reforçada por uma série de pinturas em vasos do período helenístico em que ilustra Hécate ao lado de Cérberos.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑺𝒆𝒓𝒑𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
Hécate é frequentemente vista em estátuas, ilustrações e textos acompanhada por serpentes.
Ela é descrita como tendo cabelos de serpente enroladas em torno do seu corpo.
A serpente é ligada aos poderes ᴄʜᴛʜᴏ̂ɴɪᴄᴏs, ao submundo, ao medo, manifestação, transformação e cura.
Mas a devotos que associam a serpente com aspectos de Hécate do mundo superior, a iluminação, a parte intelectual.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝒐𝒔 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐̃𝒆𝒔
Dragão em inglês, "dragon" , deriva do grego Δpakωv,(drákon) , que significa, " dragão, serpente de tamanho imenso, cobra-da-água.
Cérberos como descrito acima em Hékate e os cães, também visto em alguns mitos como um dragão com 3 cabeças, ao invés de um cão.
Em uma enciclopédia do século XX d.C. , em um trecho escrito por Gregory Nazianzenus há uma descrição de Hécate relacionando-a à Dragões:
"Alguns dizem que ela é
Ártemis" , outros que é a lua aparecendo em manifestações estranhas para aqueles invocando maldições.
Suas manifestações (são) humanos com cabeças de dragões, e de tamanho imenso, então esse sinal deixa estupefatos aqueles que veem isso.
Os Dragões também associam Hécate a Medea, que era considerada uma bruxa sacerdotisa de Hécate.
Em uma dessas histórias, Hécate é descrita com pés de Dragão, enquanto Medea é descrita em uma carruagem puxada por Dragões gigantes voadores com formato de serpente.
Medea chama esse Dragão para escapar de Korinthos após a morte do rei Kreon, de sua filha Kreousa, fruto de seu relacionamento com Jason.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑳𝒆𝒐̃𝒆𝒔
As referências que ligam Hécate a leões podem ser encontradas em um friso do templo de lagina, moedas antigas em Tessália e referência dos papiros mágicos gregos e oráculos Cáldeos, onde essa associação é persistente.
Neste último, Hécate é descrita como " possuidora de leões ", e ainda mais significativamente neste trecho: " Se você me invocar com freqüência perceberá tudo em formato de leão ".
Hécate também era representada em estátuas com leões assim como algumas Deusas no oriente médio, como Inanna, Astarte e Cibele.
Em um vaso do século VI a.C. de Boeotia (onde Hesíodo morava), mostra Hécate rodeada por leões com uma coroa de galhos, abençoando e protegendo duas moças.
Essa sua associação com a Deusa Cibele, que é a personificação da energia que anima a terra, leões puxam sua carruagem, representando o controle das energias necessárias para a evolução.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑻𝒐𝒖𝒓𝒐𝒔
O touro tem uma forte associação com a lua , por conta de seus chifres que formam uma lua crescente ou minguante.
Referências da associação de Hécate com touros aparecem nos papiros mágicos gregos e nos Hinos Órficos a Hécate:
"𝑂́ 𝑏𝑒𝑟𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒, 𝑎𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑𝑎̃𝑜, 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑐𝑎𝑏𝑒𝑐̧𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑢𝑟𝑜, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑡𝑒𝑚 𝑜𝑠 𝑜𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑢𝑟𝑜 𝑒 𝑎 𝑣𝑜𝑧 𝑑𝑒 𝑐𝑎̃𝑒𝑠".
PGM IV 2785-2870.
" 𝐴 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑐ℎ𝑎𝑣𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜, 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑓𝑎𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑠𝑠𝑜, 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎-𝑠𝑒 𝑎𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑎𝑑𝑜𝑠, 𝑐𝑎𝑐̧𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑖́𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑢𝑟𝑜𝑠".
Hino Órfico a Hécate.
Sua associação com touros mostra Hécate como uma divindade liminar , que une o celeste com o terreno.
De fato, o touro era considerado um símbolo da lua na terra, assim como a lua era vista como o touro no céu.
Novamente vemos Hécate retratada como um touro nos oráculos Cáldeos, onde Hécate age como uma ceatrix liminar, unindo o celeste e o terreno:
" 𝐸𝑢 𝑣𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑐𝑒́𝑢𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑢𝑟𝑜...".
Oráculo Cáldeos.
Hécate não era vista apenas como creatix celestial, mas também como psicopompa que guia as almas para o submundo.
Neste aspecto, touros negros se tornaram particularmente associados a Hécate como sacrifícios em rituais de necromancia.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝒐𝒔 𝒄𝒂𝒗𝒂𝒍𝒐𝒔
Hesíodo escreveu que Hécate, junto com Hermes, é favorável aos estábulos e fica ao lado de cuidadores de cavalos, dos quais ela faz favores.
Hécate também era descrita com cabeça de cavalo nos oráculos Cáldeos e em outros textos antigos.
O cavalo é descrito como criatura do fogo, símbolo da alma de fogo de Hécate.
Stephan Ronan descreve que o cavalo representa a natureza "não demoníaca" , de Hécate, enquanto Sarah Lles Johnston interpreta que o cavalo seria um daemon que serve Hécate em seus reinos sub-lunares.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑳𝒐𝒃𝒐𝒔
O lobo (do grego,lykos) tem grande significado nas culturas e religiões dos povos nômades.
Na mitologia indo-européia, presumivelmente o lobo estava associado a classe guerreira que "se transformaria em lobos", ou cães, após sua iniciação.
Esopo contou com lobos em varias de suas fábulas, brincando com as preocupações do mundo na Grécia antiga.
Hécate ja foi descrita com três cabeças de lobos.
Em outro mito grego, um rei chamado Lycaon foi transformado em lobo pelo Deus Zeus (o nome Lycaon sobrevive hoje na subespécie de lobo cinza Canis Lupius Lycoan).
Nos papiros magicos do Egito ptolomaico (quando os papiros eram escritos sob o domínio grego e romano) Hécate é chamada de cadela e loba, sua presença é anunciada pelo latidos dos cães.
Embora quase todas as representações de um cão associado a Hécate , considerem cães negros, a probabilidade era de que na era de Hécate, havia poucos cães domesticados , portanto é lógico pensar que provavelmente eram lobos que a acompanhavam.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑺𝒂𝒑𝒐𝒔
A pouco sobre a ligação de Hécate com sapos, mas acredita-se que ela surgiu por consequência da associação do sapo com a bruxaria.
Além disso, o sapo move-se entre liminares, ou seja da água para terra e representa os aspectos do submundo e renascimento.
Os sapos também são ligados a Deusa Egípcia Heqet, Deusa dos partos com cabeça de sapo.
Não há evidências de que Hécate e Heqet tenham alguma ligação, porém os seus nomes são parecidos e ambas Deusas tem um papel na maternidade.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑺𝒂𝒍𝒎𝒐𝒏𝒆𝒕𝒆𝒔 (𝒑𝒆𝒊𝒙𝒆).
A associação de Hécate com peixe salmonete, está ligada ao seu domínio sobre o oceano, conforme declarado por sua genealogia na Teogonia de Hesíodo, composta no século VII aC, e seu epíteto no Hino Órfico, composto entre o século III ac e o século II dc.
Na Teogonia, Hécate concede peixes como recompensa aos pescadores, mas também pode leva-los embora.
Hécate por tanto fornece uma fonte de nutrição, indiretamente, governando a criação de animais, neste caso de peixes ( como uma Deusa da natureza e animais selvagens) e diretamente, permitindo que os peixes sejam capturados.
Uma imagem de Hécate como uma Deusa da natureza e animais selvagens são retratados em um vaso boeotiano no século VIII ac, mostrando uma Deusa com uma imagem de um peixe na saia, definindo um de seus reinos.
No mundo clássico o simbolismo do peixes, veio do mito de Atargatis.
Embora existam variações de porque a rainha Atargatis jogou a si mesma e a seu filho Icthys em um lago, rio, ela foi posteriormente deificada e adorada como a Deusa dos peixes, que se tornou conhecida no mundo grego como Derketo e foi equiparado a Afrodite, associando peixes a sexualidade e fertilidade.
O oceano era visto como um lugar liminar entre o mundo mortal e o submundo e, em alguns mitos gregos sabiá-se que os peixes carregavam os mortos.
Pensava-se que havia peixes que consumiam carne humana e habitavam as profundezas oceânicas, como grandes monstros oceânicos, sendo considerados próximo do submundo e associou-se a deidades ctônicas e a morte.
Os peixes eram geralmente oferecidos aos mortos e consumidos em rituais ocorridos em cemitérios.
Nos mistérios Eleusinianos, onde Hécate age como uma psicopompa para Perséfone, o salmonete foi banido do consumo como Melanthius ( historiador ateniense) escreve entre 350-270 aC por causa de sua associação com Hécate.
As razões para abstinência de alimentos específicos variavam entre os cultos:
elas podem ser sagradas para uma divindade ou podem ser considerados impuros.
No caso do Salmonete, ambos se aplicam um pouco.
Tornou se etimologicamente vinculado a Hécate (três formas) e tinha uma fertilidade excepcional, procriando três vezes por ano.
Portanto, foi considerado sagrado para Hécate, até o ponto em que as ofertas de Atenas (Trigia) foram deixadas para uma estátua de Hécate Triglathena.
A cor do peixe significava sangue e pensava-se que se alimentava de cadáveres.
Isso associou elementos de poluição aos peixes e consequentemente, sua associação Chthônica com Hécate.
As razões para o salmonete como uma oferta servem, para reforçar a semelhança por trás do significado simbólico de peixes com Hécate.
𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝑫𝒐𝒏𝒊𝒏𝒉𝒂-𝑭𝒆𝒅𝒐𝒓𝒆𝒏𝒕𝒂𝒔
A doninha-fedorenta é associada como um dos animais de Hécate em dois mitos:
O mito de Hécate e Galinthias e o mito de Hécate e a bruxa Gale.
Mito de Hécate e Galinthias:
Neste mito conta-se que Alkemene estava grávida de Herakles, porém continuava com dores de parto causadas por as Moirai (destino) e Eileithyia (Deusa dos partos, um dos epítetos de Hécate), como um favor a Hera.
Galinthias, que era amiga e parteira de Alkmene, com medo de que as dores do parto deixassem Alkmene louca, mentiu para Moirai e Eileithyia dizendo que Zeus pediu para que parassem as dores.
Com isso o bebê de Alkmene, Herakles nasceu.
Moirai, descobrindo a mentira transformaram Galinthias em uma doninha-fedorenta.
Hécate, lamentando a situação de Galinthias, denominou-a então como uma de suas servas sagradas.
𝑴𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑯𝒆́𝒄𝒂𝒕𝒆 𝒆 𝒂 𝑩𝒓𝒖𝒙𝒂 𝑮𝒂𝒍𝒆.
Neste mito, diz-se que a doninha-fedorenta , ja foi um ser humano e que seu nome era Gale, uma bruxa, feiticeira (pharmakis).
Dizem que ela era extremamente incontinente, e que ela foi atingida por " desejos sexuais anormais" .
Por isso, não escapou da raiva da Deusa Hécate, que transformou-a neste animal.
𝔽𝕠𝕟𝕥: 𝕄𝕒𝕣𝕔𝕚𝕒 - ℂ𝕒𝕧𝕖𝕣𝕟𝕒 𝕕𝕖 ℍ𝕖́𝕜𝕒𝕥𝕖.
𝑅𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜𝑠.
Tumblr media
0 notes
arquivomuseologia · 2 years
Text
Coleções e Colecionismo: os antecedentes dos museus
No livro Enciclopédia Einaudi podemos conhecer melhor o que o historiador polonês Krzysztof Pomian pensa acerca da criação de coleções, tratando sobre seu significado e utilidade dentro da museologia, ele explica que existem os chamados objetos úteis, que possuem alguma funcionalidade, como uma cadeira por exemplo, mas essa mesma cadeira após ser musealizada passa a ser considerada um semióforo, deixando de lado sua função original. Os semióforos, por sua vez, são considerados objetos com a função apenas de representar ou significar algo, dentro de museus esses objetos podem atingir seu ápice se tornando algo muito celebrado e representativo. Um objeto semióforo pode ter esse papel representativo desde sua criação, como por exemplo fotografias e bandeiras, ou até mesmo se transformar em um. As coleções podem ser de diversos tipos, e podem carregar diferentes significados, dependendo de quem começou e manteve essa coleção.
Tumblr media Tumblr media
0 notes
ruykallilnauar · 2 years
Text
AMORES SÃO AMIGOS
Amigos são doces companheiros de viagem.
SOMOS REFENS DAS ESTRANHEZAS DA VIDA.
A vida definitivamente não é uma estrada em linha reta.
SOBRE REFORMAS.
VOU FAZER UMA REFORMA NO MEU CORAÇÃO.
Alguns amigos ingratos vão perder o seu lugar.
"O amor só pode ser conhecido pelas ações que promove."
(Enciclopédia ESTUDO PERSPICAZ)
ANTES QUE AMANHEÇA.
DEIXE DE PESSIMISMO.
Não encha a mente com idéias negativas.
DO ALGODÃO PURO.
ALGUNS POUCOS SONHOS.
Sonhos são feitos de algodão, facilmente vulneráveis, que se desfaz com o vento, leves, são levados por um sopro qualquer.
SOBRE ALÍVIOS.
NADA TEM ME DADO ALÍVIO NESTA VIDA.
Há muito que não tenho descansado das minhas tristezas. Nenhum caminho está à minha frente.
Só vejo altas montanhas.
DAS TEMPESTADES E FURACÕES.
DE VEZ EM QUANDO FORMA SE UMA TEMPESTADE DENTRO DE MIM.
Ventos fortes são sentimentos. Ventania é emoção que domina sem abrigar.
"Interessar-se por pessoas de todas as idades, culturas e nacionalidades pode enriquecer sua vida."
(Site da Internet)
QUANDO MEU CORAÇÃO BATE FORTE
Fico sem ar, sem fôlego, sem respiração, sem poder para prosseguir.
ALGUMAS POUCAS CERTEZAS.
Tenho muito poucas certezas.
Quando eu era jovem, tinha muitas certezas na vida.
DOS SENTIDOS, SIGNIFICADOS E INDIFERENÇAS.
QUANDO A VIDA PERDE O SENTIDO .
É preciso inventar um sentido para a vida.
(1) ACORDE ANTES QUE O DIA ANOITEÇA.
Não vale a pena ficar a vida inteira sonhando.
(2) "Se alguém não sabe para onde vai nenhum vento lhe é favorável", Sêneca.
[do livro 'Colecionador de SEMENTES']
0 notes
guriadosmuseus · 2 years
Text
Coleções e Colecionismo: os antecedentes dos museus
O historiador polônes Krzysztof Pomian, no livro "Enciclopédia Einaudi", fala sobre coleções, e dentro deste assunto trata sobre utilidade e significado.
Pomian fala que de um lado estão os objetos úteis, aqueles que tem uma funcionalidade, como, por exemplo, uma caneta. Porém, essa mesma caneta pode acabar sofrendo um processo de musealização e, consequentemente, tornar-se um semióforo.
Do outro lado estão os semióforos, que são objetos sem utilidade, mas que possuem um significado. Estes chegam à sua plenitude quando viram objetos de celebração, como quando expostos em um museu. Um objeto pode tornar-se um semióforo com o tempo, exemplo acima da caneta, ou pode já nascer como um e será assim a vida toda, como as fotografias.
Abaixo estão exemplos de semióforos
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
blog-dos-museus · 2 years
Text
Aula 3 - Coleção e colecionismo: os antecedentes dos museus
Na aula do dia 7/07 discutimos o texto intitulado Colecção de Krzysztof Pomian, publicado no livro  “ Enciclopédia Einaudi volume 1 Memória - História” de 1984.
A parte do texto que se destaca para mim é a dissertação sobre Utilidade e significado e como “A representa B do ponto de vista de C”, mostrando que o olhar do observador confere diferentes significados de acordo com seu contexto e aplicação. 
Por exemplo a Foice:
Tumblr media
Foice é um utensilio agrícola que serve para  corte de pasto, desbaste de pequenos galhos e colheita. Podendo representar o trabalho, a vida no campo a agricultura. 
Tumblr media
Durante a revolução russa foi-se utilizado a imagem da foice junto do martelo para simbolizar os trabalhadores. Agregando assim para a figura da foice a representação do comunismo, revolução dos trabalhadores e da União Soviética.
Tumblr media
A personificação da morte no ocidente é representada por um esqueleto vestido de túnica preta carregando uma foice dando um novo significado ao objeto agrícola que pode representar a Morte, o Ceifador, uma Arma, etc.
Invisível x Visível 
O historiador polonês destaca em seu texto como damos valor a questões invisíveis para valorizar e agregar significas a objetos, muitas vezes sem relação com sua utilidade prevista. 
Tumblr media
Um livro foi feito para ser lido, sua utilidade está no seu texto no seu conteúdo.
Tumblr media
Mas se você ganha esse livro de presente de alguém importante ou lê em certo momento especial de sua vida esse objeto ganha outro valor, outro significado.
Semióforo  
Já o semióforo é aquele artefato que perde seu valor utilitário e representa apenas seu significado. Todo objeto musealizado se torna um semióforo perdendo sua utilidade e ganhando valor simbólico.
A objetos que nascem como semióforos, sua função/utilidade é apenas seu valor identitário. 
Tumblr media
Uma bandeira é um símbolo de uma nação de um estado. 
Tumblr media
Uma aliança de casamento, simboliza seu estado civil, o amor de um casal.
Tumblr media
Uma medalha ou troféu simboliza seu desempenho em determinada competição esportiva. 
Tumblr media
Dar de presente uma flor só tem seu valor pelo gesto, por representar uma relação, um sentimento.
0 notes
leituraexposta · 2 years
Text
“Il miglior fabbro”
Tumblr media
Por vezes, no meio do caminho da vida, perdemos o rumo certo que vínhamos trilhando. Foi o que aconteceu com Dante... e o que também aconteceu comigo, de certa forma — por sorte, antes dos 35. Dante também não soube explicar muito bem como, mas, com o tremendo sono que o assolava naquele dia, acabou adentrando uma tal selva obscura.
Às vezes é só o que se precisa pra que a gente se perca: um pequeno cochilo.
É claro que não sofro a penca de pendengas que o florentino sofreu quando teve que se exilar da cidade que tanto amava, mas não é menor a sensação de que a trilha desapareceu de meus pés.
Ao começar minha leitura da Divina Comédia (uma das obras seminais para a monografia que estou escrevendo), primeiro senti um cansaço: só a parte que antecede o poema já me havia rendido cerca de dez páginas de enumerações de nomes e afins (não à toa, a enciclopédia de Richard Lansing conta com 1035 páginas). Depois, curiosamente, o frescor do texto foi me dando um ânimo que só os clássicos conseguem proporcionar. Não nego que o texto tenha seu grau de dificuldade. Sempre que me vem a dúvida e as notas de rodapé não são suficientes, consulto a outra edição de que disponho, cotejo, pesquiso... por vezes não encontro mesmo a solução. Não esmoreço porque sei que muito até hoje ainda é um embate até mesmo para os mais experientes dantólogos.
A Comédia jamais será plenamente compreendida, em todos os seus mínimos detalhes. E são justamente esses momentos que tanto nos fascinam: cada vírgula que permanece insondável para a compreensão humana torna-se um ponto geográfico no livro. É como um ponto pouco conhecido na Terra, uma mata desconhecida pela qual passamos. É como ir a um museu e nos depararmos com um artefato, um objeto misterioso e de brilho próprio.
Qual a sensação de ler e não entender o significado de algo para nós que sempre imaginamos que a resposta para todas as dúvidas eram as palavras? Ninguém no mundo, ao longo de toda a história, conseguiu asseverar o significado das palavras de Pluto, o demônio que alegoriza o dinheiro, e que aguarda nas portas do quarto círculo:
“Pape Satàn, pape Satàn aleppe!”
É terror o que sentimos quando vemos na página o grito do gigante Nimrode, e não só a nossa impotência é ridícula, como também a do tradutor que (mon semblable, – mon frère!) deu o seu máximo e, não havendo resolução, optou por manter o verso como fora escrito na estranha língua que constava no texto original:
“Raphèl maì amècche zabì almi”
E assim, o desespero de Dante torna-se o nosso. Resta especular, e por séculos é o que temos feito.
Afora isso, devo dizer que, quanto mais leio a Comédia, mais pareço reencontrar os rumos de volta para a trilha da qual me afastei, que me levará para a civilização, para muito longe da barbárie dos danados do Inferno.
Mas o termo que mais me afagou o coração ao descobrir que provém da comédia foi Il miglior fabbro, “o melhor artesão”. É assim que T. S. Eliot se refere a Ezra Pound e é assim que este se referia àquele. Mas antes mesmo que Pound utilizasse o termo, foi Dante quem o cunhara em seu sacro poema, ao referir-se ao poeta Arnaut Daniel. A esse Dante chamou de miglior fabbro del parlar materno (o melhor artífice do falar materno).
São exemplos como esse que me tiram um pouco da inércia. É uma pena Arnaut Daniel estar no Inferno de Dante por conta da sodomia que praticava. Uma pena também que sua obra não tenha sobrevivido com a mesma força que a de Dante, ainda que o poeta teça a ele elogios que não teceu às qualidades de escrita de nenhum outro que figura na obra.
Mas são exemplos de vidas como as de Arnaut Daniel, Dante, Ezra Pound e T. S. Eliot que nos motivam a querer ser, talvez não Il miglior entre os fabbros, mas pelo menos lembrar que há trabalho a ser feito e muito ainda a ser tentado. Sonhar é bom, e tentar é um bom caminho para os vivos.
12 notes · View notes
escritasdofranklin · 3 years
Text
eu sempre perguntei o significado de cada flor, mas ela havia se tornado indecifrável até pra mim.
eu me perguntava o que todos aqueles cheiros significavam, e inevitavelmente descobria. mas com ela, não havia enciclopédia no mundo que mostrasse e explicasse todas aquelas formas e jeitos que faziam parte dela. no primeiro momento a imaginei como um desses planetas que volta e meia a ciência descobre, cheios de segredos, mistérios, que por mais assustadores que fossem para alguns, pra mim eram apenas mais um motivo a mais para tentar descobrir... depois de um tempo eu me perguntava que tipos de jardins ela havia passado, até que tomasse aquela forma, com aqueles detalhes que a tornavam única em meio a tantas outras que haviam em qualquer lugar. hoje ainda me sento a calçada, olho para o céu e começo a imaginar se ela não é apenas mais uma dessas nuvens, que tomam diferentes formas dependendo de como a olhamos... me pergunto se ela já sentiu tanto medo de algo e por isso se mantem misteriosa o tempo inteiro. me pergunto se um dia essa casca que ela propositalmente colocou sobre si, irá cair e revelará aquele ser que habita dentro dele a tanto tempo. eu que sempre busquei o significado das coisas, ainda penso no dia que irei descobrir mais sobre ela. me pergunto quando o indecifrável se tornará enfim, visível o suficiente. mas até lá, creio que consigo viver com todo esse mistério. - ela ainda é espetacular dessa forma.
Franklin
35 notes · View notes
allatra · 3 years
Photo
Tumblr media
#repost @allatra.tv_em_portugues #аллатрапутешествует в Португалию Temos uma grande noticia para Voces, esse dia saiu o livro Allatra traduzido para o portugues. Este é um livro incomum em todos os sentidos! Este é uma enciclopédia viva do Conhecimento espiritual primordial sobre o mundo, a sociedade e o homem. Ela não fala apenas com todos sobre o seu sagrado. Ela responde às perguntas mais secretas, puramente pessoais, preocupantes de uma pessoa, que ela esconde em si mesma e não abre nem mesmo aos melhores amigos. O livro AllatRa submerge você em um estado incrível de cognição versátil da Verdade, sacia sua sede de buscar o significado da vida na Fonte eterna e vivificante. O livro fornece as principais chaves para a compreensão dos processos dos mundos visível e invisível. Este é o fundamento do Conhecimento primordial para despertar o espiritual e transformar fundamental o Homem e a toda a humanidade como um todo. PS: Obrigado a todos quem participou neste grande projeto da tradução, podem deixar o comentario que entendimentos obteram neste processo. PPS: PARTILHAM ESTE LIVRO COM TODOS QUEM ESTA EM BUSCA DA VERDADE! - https://allatra.tv/pt/book/allatra podem baixar GRATIS uzando este link. #allatraunites #allatra #livroallatra #brasil #portugal #allatraistravelling #book #books #booksgram #booklove #bookblogger #booklovers #booklife #bookphotography https://www.instagram.com/p/CQIgCVnA_Un/?utm_medium=tumblr
3 notes · View notes