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#dejuncullen
dejuncullen · 3 months
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Cariño
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Esteban Kukuriczka x reader
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PT - BR
Notas da autora : quero dizer que o meu rascunho excluiu umas duas vezes e por fim o resultado foi esse. Preferia a primeira versão, infelizmente perdi metade. 🥲
Esteban tentou a todo custo entrar sorrateiramente na casa em que vocês dois dividiam. Chamar a sua atenção era o que ele menos queria no momento, não queria lhe preocupar com nada.
Mais cedo, ele decidira ir a um casting para um filme que seria lançado na TV local. Sua esperança estava baixa devido os últimos retornos negativos.
Ultimamente só recebera "Não" atrás de "Não", o que fazia o homem cada vez mais desacreditar no seu talento na atuação.
Entretanto, você conhecia o seu noivo muito bem e sabia identificar os suspiros tristes que ele soltava pela sala conforme se acomodava em uma poltrona e encarava o seu cacto de estimação.
— O que aconteceu, mí amor? O teste não deu certo?
Os olhos cabisbaixos lhe encararam por breves segundos e ele voltou a atenção ao cacto, encolhendo os ombros e abaixando a cabeça.
— Não — a voz saiu engasgada, como se segurasse as lágrimas — Escolheram o Santiago para preencher o meu papel. Ele é muito bom, não posso desmerecer o talento dele.
— Você é tão bom quanto ele — enfatizou e o homem balançou a cabeça negativamente — Não fique assim, Esteban, são tempos ruins para todos os que trabalham com arte. Uma hora tudo irá melhorar — tentou ser positiva, mas o homem continuava a negar
— Cariño, como posso simplesmente aceitar esse destino vendo que você está praticamente sustentando sozinha tudo nessa casa? — os olhos marejados se voltaram aos seus e você decidiu abraçá-lo, sabia que ele precisava disso — Estou sem emprego a meses, e não importa o quanto eu tente nunca me dão uma chance.
Uma lágrima escorreu pela bochecha do homem, seguindo para o queixo e pingando na calça jeans que vestia. Seus dedos evitaram que mais lágrimas deslizassem, e com os próprios lábios, beijou a pele salgada até que Esteban se acalmasse.
— Não se culpe por isso. Esse mercado é famoso pelos "QI's" (quem indica), mas isso não diminui o seu talento. — beijou a testa do homem e passou a acariciar a mandíbula dele com os polegares, sentindo a maciez da pele recém barbeada — Esteban, você é o homem mais talentoso que pude conhecer na vida, e não digo isso por ser sua noiva, mas porque é a realidade, é o que vejo e posso comprovar.
— Não me engane assim, cariño, sei bem o que seu pai pensa sobre mim. Eu deveria estar te dando uma vida luxuosa agora.
— E está! — o interrompeu e encostou a testa na dele — Minha maior riqueza é tê-lo ao meu lado, todos os dias. Ver o teu sorriso pelas manhãs, te abraçar e me impregnar com o teu cheiro, sentir o teu calor junto ao meu, olhar e admirar os teus olhos, beijar a sua boca... — lentamente o beijou, um beijo leve e sem maldade — Minha maior riqueza é você, Esteban.
Lentamente, o homem enlaçou sua cintura e a puxou para mais perto dele. Retribuiu o beijo, a princípio roçando os lábios minimamente enquanto os dedos se encarregavam de acariciar a sua cintura por debaixo da camisa de algodão.
Anos poderiam se passar, mas você teria plena certeza que beijá-lo seria sempre como na primeira vez. Era impossível conter as borboletas no estômago, a forma como ele a abraçava te fazia sentir-se em um outro universo, onde existiam apenas vocês dois.
Ele a puxou mais para perto e fez com que você sentasse no colo dele, aproveitando para subir mais os dedos, e dessa vez, eles apalparam os seios desnudos.
— Yo te quiero tanto, cariño — sua voz saiu abafada entre o beijo e você entendeu isso como um passe livre para prosseguir.
Com as mãos livres puxou a camisa para cima e retirou do seu corpo, libertando o tronco para que ele tivesse acesso total a ele. Não demorou muito para que Esteban depositasse os primeiros selares em sua clavícula, deslizando a língua até que estivesse no vale entre os seios.
Uma das mãos subiram até sua nuca, e com a palma aberta, ele capturou um punhado dos fios e os puxou para trás, te obrigando a tombar a cabeça junto.
Ele continuou a carícia lambendo a pele e rodeando os botões com a língua, ao passo que os dedos se enterravam cada vez mais nas mechas e as puxavam até que você estivesse impossibilitada de retornar a cabeça na posição inicial.
Esteban aproveitou para sugar a pele do pescoço, mordiscou e marcou alguns centímetros que encontrara. Subiu um pouco até encontrar seus lábios novamente, e ali, aproveitou para lamber e mordiscar também.
Era um homem extremamente sensual e libidonoso, dificilmente conseguia fugir dos seus encantos e dessa vez não seria diferente.
— Eu te quero tanto... Tanto — voltou a puxar a sua nuca e, com a outra mão, puxou seu quadril para baixo para que sentisse o tamanho do seu desejo, pulsante e tão quente.
Com a destra você desceu até chegar no botão da calça alheia, desabotoando e puxando o tecido da cueca para baixo.
O membro rijo saltou para fora e você foi rápida ao agarrá-lo, deslizando o polegar pela fenda e distribuindo a lubrificação.
Sentiu a própria calcinha molhar com a visão e foi impossível segurar o gemido assim que ele impulsionou o quadril para cima, iniciando a masturbação.
Notando o seu desespero, Esteban, subiu sua saia e sem nenhuma dificuldade afastou sua calcinha, rodeando os dedos entre as suas carnes.
— I-isso — gemeu baixinho e arrancou um sorriso do homem
— Você me quer dentro, cariño, ou prefere que continuemos assim? — a sobrancelha se ergueu em dúvida e você gemeu assim que o anelar do homem deslizou em sua fenda.
— Por favor... — não conseguiu terminar, dado que ele introduzira mais um dedo
— Por favor, o quê? — sugou um mamilo e soltou em um estalo — Preciso que me diga o que quer que eu faça.
Sua cabeça estava um turbilhão de sentimentos, ao ponto de não conseguir processar nenhuma frase. Prosseguiram assim por alguns instantes até que o seu corpo não aguentasse mais a tortura.
— Coloque em mim, Esteban, por favor — suplicou e isso foi o suficiente para que ele entrasse em você, fundo e forte.
Naquele cômodo se ouviam apenas os gemidos e choques dos corpos. Era incrível a forma como ele conseguia dominar todos os seus sentidos, te deixando a mercê dele.
Os dedos prosseguiram puxando as mechas do seu cabelo e seu corpo se encontrava completamente curvado, entregue a ele.
Dos seus lábios, gritos contidos escapavam enquanto dos deles escapavam urros de prazer.
Seu mel escorria pelas pernas e sujavam também o jeans do homem, mas isso não o incomodou, apenas o incentivou a aumentar a pressão e levar os próprios dedos até a sua boca, implorando mentalmente para que você os sugasse.
Sem nenhuma dificuldade ele a levantou e a levou no braço até encontrar a parede mais proxima, onde a virou de costas para ele e voltou a se enterrar em você.
A lateral do seu rosto subia e descia na parede em sua frente, mas nem mesmo isso foi capaz de fazê-la desistir daquilo.
— Vamos juntos — disse e levou o indicador até o seu botão, acariciando e lhe fazendo tremer dos pés as cabeça — Goze para mim, querida.
O quadril do homem batia cada vez mais forte contra as suas nádegas, seguidas de tapas que deixavam toda a região avermelhada. Sentia as pernas perderem as forças, a cabeça começava a rodar e sentia que poderia explodir a qualquer instante.
Bastou mais alguns segundos para que ambos se desmanchassem, e sem forças, você quase caiu de joelhos, isso caso ele não tivesse te alcançado antes disso acontecer.
Vocês riram mediante a situação, os corpos ainda tremiam em prazer e no rosto dos dois o sorriso de satisfação se fazia presente.
— Eu te amo muito, meu bem — disse ele e lhe roubou um beijo, puxando-a para deitar no chão e apoiar a cabeça em seu braço — Te amo muito.
— Eu também te amo, querido — respondeu e o beijou com desejo, sendo interrompida pelo celular do homem que começou a vibrar.
Ele então se levantou para atender, ajeitou a postura e a voz e atendeu. A ligação demorou alguns minutos, Esteban parecia um pouco nervoso e isso a deixou aflita, mas tudo mudou quando ele encerrou a ligação.
— Eu passei no teste! — sorriu abertamente — Voltaram atrás e decidiram que eu deveria ficar com o papel.
— Espera. No teste de hoje? — você o questionou e ele concordou sorridente — Oh meu Deus, meus parabéns, querido! — pulou em seus braços e o beijou novamente, até que os lábios doessem de tanto beijar.
— Obrigado por sempre acreditar em mim, mesmo nas dificuldades — abraçou-a e beijou o topo da sua cabeça — Eu não sei o que eu seria sem você.
— Eu também não sei o que seria sem você, Esteban — sorriu e o abraçou mais forte — Você merece isso e muito mais — o beijou outra vez e ele a tirou do chão, rodeando pela sala — Acredito que isso merece uma comemoração, não é verdade? — disse assim que seus pés encontraram a terra firme outra vez.
— Sim. E iremos comemorar da melhor maneira — Os olhos do homem ficaram mais escuros e o aperto na sua cintura se intensificou, indicando que aquela noite estava apenas começando.
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imninahchan · 3 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers, minhas habilidades precárias em espanhol, sexo casual e sem proteção [não pode camaradas!], dirty talk, diferença de idade, finger sucking, oral masc, elogios, manhandling, tapinhas leves, um ‘papi’, dumbification, dacryphilia. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ꒱ @dejuncullen você é a grande culpada por tudo isso, te odeiooo.
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𓍢ִ໋🀦 ELE É O TIPO DE HOMEM QUE VOCÊ SÓ VAI CONHECER UMA VEZ NA VIDA ─────
você percebe isso a partir do momento em que põe os olhos na figura masculina pela primeira vez. Sentada a umas duas mesas de distância da dele, na varanda do saguão do hotel.
Simplesmente, não conseguiu deixar de repará-lo. Os fios espessos do cabelo, como as mãos correm por entre as mechas de forma desleixada, balançando pouquinho conforme o vento suave da manhã sopra. A regata branca, um casaco pendurado nas costas da cadeira livre à mesa. O nariz pontiagudo, os olhos escondidos por trás das lentes dos óculos de sol.
Com certeza, não é brasileiro. Dá pra notar só pela comida que escolheu do buffet para o prato. Fica tão intrigada, obcecada em observá-lo, que se esquece do próprio café da manhã. Os pãezinhos esfriando junto do café na xícara. Quer abrir o aplicativo de mensagens e mandar uma pra sua amiga dizendo cê não acredita no gatinho que eu vi, porém nem tem tempo. O homem ergue o queixo, a atenção desviando do aparelho em mãos para notar a sua presença, à frente em seu campo de visão.
Você abaixa o olhar na mesma hora, sente-se como se tivesse cometido um crime e tivesse sido pega no flagra. Morde o lábio, tentando conter o sorriso bobo. As palmas das mãos suam, frias de repente, então se ocupa com a xícara de porcelana. Não sabe se bebe, por vezes ameaça levar à boca, mas desiste no meio do caminho, perdidinha feito um robô em pane. E quando levanta os olhos mais uma vez, na mesma direção que tanto fitou, a mirada do homem se encontra com a tua novamente.
Parece que vai morrer, credo. Nunca sentiu tamanha vergonha na vida, o estômago até revira. Não vai mais conseguir comer, nem pensar, nem respirar, não enquanto ainda estiver na cena do crime.
Se levanta, então. Cata uns dois pãezinhos do prato, empurra um gole de café pra dentro e caminha em direção ao saguão. Pô, não está nem tão bonitinha... Já vestiu as roupas que planejou pro dia, porém não se maquiou, nem fez os cabelos do jeito que queria, porque o plano era só descer pra tomar café antes de curtir mais um dia turistando pela cidade espanhola. Agora, está fugindo feito uma criminosa, com a boca cheia de pão, para o elevador.
Mas ao pensar que o fechar das portas cinzas significaria liberdade, o seu coração tem um motivo a mais para palpitar assim que o homem se coloca para dentro do cubículo antes que te perca de vista.
Mastiga com mais pressa, escondendo o outro pãozinho entre as mãos. Ao seu lado, ele tira os óculos, está segurando o casaco e uma bolsa transversal.
Olha pra ti.
— Enzo — diz, e pela forma com que anuncia o nome, dá pra sacar que fala espanhol.
Você passa as costas da mão sobre a boca, limpando qualquer farelinho que tenha sobrado. Oi... eh, responde em português, automática, e entra em pânico de novo por breves segundos quando o cérebro não consegue pensar em uma saudação sequer na língua estrangeira. Fala o nome, logo, sem se forçar a raciocinar mais.
— ¿Eres de aquí? ¿De Madrid?
— Ahm... — gagueja. — Brasil!
Ele sorri.
— Ah, sí. Brasil... ¡Es un lugar magnífico! — e elogia. Mas o olhar aperta, procura saber: “Entiendes lo que digo, ¿no?”
— Sí, sí! — Sorri de volta, hiperventilando já.
O seu desespero é perceptível, é fofo. Ele te observa, a cabeça pendendo pro canto lentamente. Ri junto, cada vez o sorriso mais largo. Tem vontade de perguntar mais coisas, esticar a conversa, só que o seu andar chega, e você sai, retraída demais pra falar o que quer que seja.
Merda, devia ter dito algo. Fica se remoendo o dia inteiro, se achando a maior boba por ter perdido a oportunidade. Por que teve que agir como uma adolescente sonsa, hein? Aí, nem os museus têm mais graça, nenhum ponto turístico consegue tirar aquele fiozinho de arrependimento de ti. No outro dia, entretanto, desce pra tomar café no mesmo horário com a tola intenção de tentar vê-lo outra vez, e dito e feito. O homem está sentado numa poltrona do lobby, parece que estava ao seu aguardo também.
Você sente até as pernas bambearem.
— ¡Buenos días! — te saúda. — ¿Cómo se dice ‘buenos días’ en Brasil?
Você demora uns segundinhos pra raciocinar, “bom dia”, responde. Ele sorri.
— Es muy parecido — e comenta, sem jeito. Mira na direção do buffet, ¿Vamos?
Embora, às vezes, ele use termos que você desconhece e precisa pedir para explicar de novo, a conversa se dá muito bem. Descobre que é mais velho, uruguaio, e não espanhol como de imediato achou que fosse. Você conta um pouco sobre o estado da onde vem, e ele se encanta com a forma que seu sotaque pronuncia o nome dele. Enzo. Puxando o som do ‘z’ acima de tudo.
É com a companhia dele que você desbrava a cidade hoje. Vão juntos à uma pracinha, comem sorvete, depois jogam conversa fora enquanto exploram uma lojinha ali por perto. Mais à tarde, é levada até um barzinho. Lá, a conversa se estende ainda mais, regando os assuntos à cerveja que dividem. Quando você não entende nada, só ri, com as bochechas já quentes de tanto sorrir. Honestamente, pode deixá-lo falando sozinho por horas, só porque gosta do som rouco da voz masculina e dos olhos castanhos.
Não quer dizer que está apaixonada nem nada, afinal não tem como se apaixonar em tão pouco tempo. Mas, com certeza, o calor que sente emanando do próprio corpo significa algo. Pode ser por causa da camisa de botões azul escuro — essas peças nunca falham em ser atrativas, né? —, ou o anel prateado que chama a sua atenção toda vez que ele articula com as mãos no ar. Até mesmo o perfume... Ah, o perfume! Uma fragrância que enche os pulmões, amadeirada mas com um leve toque doce. Impregnando o dia inteiro, praticamente te convidando para afundar o rosto na curva do pescoço alheio.
Por fim, é levada até a porta do quarto de hotel. A desculpa dele é que queria te ajudar com as sacolas, como se você tivesse comprado Madrid inteira. E era pra terminar ali, simples. Te entrega as suas coisas, e o máximo que faz é se inclinar, devagarzinho, feito pedisse silenciosamente por permissão, e depositar um beijinho na cantinho da sua boca, a milímetros de tocar os seus lábios pintados de batom. Mas você segura na mão dele, quando o rapaz se afasta pelo corredor, não o deixa escapar.
Enzo leva o olhar da sua mão entrelaçada na dele pro seu rosto. Sorri ao te ver encolhendo-se, retraída, deitando o canto do corpo no batente da porta. O seu sorriso contido, bobo. Nessa hora, nenhuma palavra é necessária pra entender o que se quer passar. O seu corpo fala sozinho, em alto e bom tom.
Ele se aproxima novamente, a outra mão toca o canto do seu rosto. Quente, afetuoso. ¿Qué te pasa, nena? O foco dos olhos castanhos está na sua boca, a pergunta é sussurrada, sedutora. O toque dos dedos contornam o seu maxilar até se fechar no seu queixo, ¿Quieres algo más que un beso?
Você não tem certeza de que palavra usar, qual comando preferir. Na verdade, não queria nem estar pensando. O cérebro queria estar desligado para que o só o corpo pudesse aproveitar o momento. O envolve entre os braços, o rosto pode, finalmente, se esconder na curvatura do pescoço masculino, aspirar o perfume inebriante. Escuta o som da risadinha dele, sente as mãos grandes sendo depositadas na sua cintura. ¿Qué quieres? Dímelo.
Ergue o olhar, tímida. A ponta do seu nariz roça contra a dele, cria um atrito que só pela proximidade absurda, deixa tudo ainda mais tenso, erótico.
— En Brasil — você começa, mordendo o lábio —, a gente diz ‘foder.’
O sorriso de Enzo cresce, quase em câmera lenta. Foder, repete a palavra num sussurro. De novo, nem tem que pensar muito para compreender. Tudo soa similiar, e parece que a sua mente está conectada a dele por um desejo tão carnal.
Os lábios do uruguaio vão de encontro aos seus, a língua quente esbarra na tua. Os corpos ganham vida própria. Aos poucos, o cenário principal deixa de ser o corredor do hotel, pra ser o seu quarto. A porta é fechada com um empurrãozinho dos pés, enquanto o caminho escolhido é em direção a sua cama.
As mãos sobem da sua cintura para pegarem na barra da blusa e a retirarem. Quando você deita sobre o colchão, apoiando os cotovelos, é a deixa para que o homem possa puxar os seus shorts também.
— ¿Quieres ponerte de rodillas? — ele pergunta, ao desabotoar a própria blusa. O olhar afiado, banhado de vontade, delirando. Nos lábios, você nota o vermelho manchado do seu batom. — Correrme en tu boca...
Talvez seja a mente perdida na ânsia, porque não processa o que te foi dito. Fica com os olhinhos parados, a boca entreaberta puxando ar, ofegante. Tão bobinha que tudo que ele faz é rir, correndo as mãos pelos cabelos em vez de levá-las diretor para o cinto da bermuda.
— ¿Qué? ¿No lo comprendes, no? — o tom usado contigo beira o deboche, é mais agudo. E ao contrário do que normalmente sentiria, aqui sente um frio na barriga, ainda mais tesão. Ele se inclina pra perto. — Mira.
E como se estivesse aprendendo uma coisa pela primeira vez, o imita quando ele separa os lábios. Deixa que o polegar do homem arraste no seu lábio inferior, e depois o médio e o indicador juntos deslizem por cima da sua língua, até ocuparem a sua boca. Así, ele murmura, empurra e recua com a mão, num movimento lento, sensual, metértelo en la boca.
Ah, agora você entende bem. O rosto queima, o jeito molhado com que os dedos saem da sua boca, um fiozinho de saliva resistindo à distância, é devasso, estimula. Faz que sim, se ajoelhando no chão de madeira, os olhos vidrados no desafivelar do cinto até poder ter a ereção em plena vista.
Separa os lábios mais uma vez, como te foi ‘ensinado’. Te enche a boca, vai ao ponto do seu nariz tocar na virilha dele, e vem, completamente molhadinho. Permite que o uruguaio controle o compasso, que pegue no canto do seu rosto. Levanta o olhar para o dele, rendida não só pela lascividade do que faz, mas também pela bela visão que tem da face masculina por esse ângulo.
Enzo usa o indicador da mão livre para deslizar pela curva do seu nariz, afetuoso.
— Qué ojitos más bonitos... — te elogia, com um sorriso. Nesse momento, você jura, o coração parece que explode. — Eres tan bella, nena. Preciosa. — Ele suspira, a cabeça pende pra trás, depois pro canto. Te olha de um jeito tão canalha que você evita retribuir o olhar. — Me encantaría correrme en tu boca... pero prefiero guardarlo todo para dentro de ti.
É conduzida de volta pra cama, facilmente manuseada quando dá o controle da situação na palma da mão alheia. Ele vem por cima, destrava o encaixe frontal do seu sutiã, perdendo-se entre os seus seios assim que os libera do aperto da peça. Você segura nos cabelos dele, inquieta sob o chupar delicioso da língua em cada biquinho, o morder selvagem dos dentes. Arfa, tendo que apartar-se dos fios pretos enquanto a boca desce pela sua barriga.
Te liberta da última peça íntima também, os beijos molhados estalando na sua pele, do ventre ao monte de vênus. A ponta do nariz grande se esfregando de leve por cima da região onde sabe que está o seu pontinho sensível. A palma da mão corre em meio à sua umidade, o friozinho do anel prateado deslizando na sua pele fervente. Estala dois, três tapinhas seguidos que te fazem estremecer, choramingando baixinho. Enzo sorri, não precisa, mas volta àquele tom debochadinho de antes, de quem tem que soletrar com calma os comandos para que você possa compreender. Leva a mão aos seus lábios, dá um toquezinho por cima, de aquí, e depois desce tudo de novo, deixando um rastro molhado até dar outro tapinha na sua buceta, a aquí. E são esses pequenos detalhes que deixam tudo ainda melhor, nossa. Te faz sentir tão bobinha, tola, mas é tão bom...
Quando ele se põe pra dentro, você tranca as pernas ao redor da cintura masculina, o envolve entre os braços, sentindo-o dominar tudo. Ele insiste no contato visual, porém, erguendo o torso, apoiando-se no antebraço contra o colchão, para te olhar no olhos. Sorrir. Ofegante igual você. Gemendo baixo, rouco. Primeiro, lento, só que logo se rende à velocidade, ao som cortado dos seus gemidos a cada estocada mais forte. E são tantos estímulos, porra... Você quer tapar a boca, cerrar os olhos pra tentar se conter. É o barulhinho pornográfico dos corpos em choque, a voz masculina, o perfume da pele quente. Está tão sensível que os olhinhos molham, uma lagrimazinha escorrendo bochecha a baixo.
— Oh, no... Perdón, perdóname, cariño. — Ele cessa o ritmo, o polegar limpa a umidade do seu rosto.
‘En—’, até começa a querer chamar o nome dele, mas a frustração de não receber mais os mesmo estímulos e na mesma medida é tamanha que só sabe se remexer, lamuriando, a mente derretida, murmurando por fim dale, dale, papi.
Enzo volta a sorrir. Deixa alguns selares nos seus lábios, repetindo as suas palavras entre os beijinhos, como se zombasse do seu teor de desespero, do termo que usou para se referir a ele.
— ¿Más rápido, hm? Más duro? — Ele te vira sobre a cama, te ajeita de quatro. A conversa suja te faz sorrir, burra de tanto tesão já, agarrando-se a um dos travesseiros. O corpo do uruguaio se inclina por cima do seu, chega com a boca pertinho do seu ouvido. — Tranquila, nena. Te daré todo lo que quieras.
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todo7roki · 3 months
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oooi Você Pode recomendar alguns blogs? 🥰🥰Gosto muito do seu blog
olá, claro que sim!!
eu não lembro muitos pois eu leio muito conteúdo em inglês e espanhol aqui no tumblr, mas os meus perfis favoritos no tumblr br são: @imninahchan @cheolcam @xolilith @skzoombie @sucosdelimao @winterrnight @hyunjungjae @butvega @dejuncullen
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dejuncullen · 3 months
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essa ft me fez ter pensamentos pensantes automáticos e altamente nada puritanos mas vou vou ficar caladinha
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PARAAAAAAAAAAA
Era só isso que eu queria nesse exato momento aaaAAaAaauauauauauauau
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dejuncullen · 1 year
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Fala Baixinho - Haechan (Nct)
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➷: Sim, eu já notei que só faço smut do Haechan inspirado em pagode. Não tenho culpa se ele tem essa vibe, next. 🤗
— Vai sentar no colinho do seu homem, ou vai ficar de charme? — uma sobrancelha se ergueu e ele espaçou as pernas no colchão, sorrindo de lado assim que notou a feição incrédula da garota — Vem, quero beijar essa tua boca gostosa.
— Hyuck, esses seus beijos nunca terminam em beijos. Além de que, eu já te falei que os meus pais estão na sala e não dá para a gente trepar hoje. Qual o teu problema?
— O meu problema? Ué?! Pensei que já tivesse notado o quanto quero te foder. É um pecado agora?
— Não, não é, mas... — respirou fundo e massageou as têmporas — Nós podemos fazer isso quando estivermos na sua casa. Eu te dou um chá bem dado e...
— Tsc.. Tsc... — a língua estalou algumas vezes e o sorriso de escárnio voltou a surgir nos lábios rechonchudos — Eu quero agora, e você sabe como posso ser um garotinho bem chato quando quero algo e não recebo na hora.
— Não ouse! — retrucou assim que o viu levantar da cama e caminhar em sua direção — Donghyuck, eu já falei que agora não.
— Eu não estou pedindo sua permissão, bobinha — abraçou a mulher por trás, subindo as palmas por dentro da camiseta larga que ela usava, o quadril masculino fez questão de se encaixar ao dela, e o nariz, contentou-se em inalar o aroma do pescoço até a bochecha direita, terminando com um beijo naquele mesmo local — Estão tão durinhos na minha mão... — beliscou de leve ambos os mamilos e a garota gemeu baixinho — Vira para mim, vai. Deixa eu te beijar.
Sem muita demora ela se virou, enlaçou os braços no pescoço alheio e deixou que ele guiasse aquele ósculo tão impuro.
A dureza ainda coberta pela cueca fazia questão de roçar nas coxas desnudas, buscando ali algum alívio momentâneo. A língua afoita aquecia o beijo, obrigando-os a gemer entre as pausas e esbarrar nos móveis até encontrarem a cadeira mais próxima. Assim que o rapaz encontrou, sentou e puxou a garota para o seu colo, fincando as mãos na bunda carnuda e indicando a ela como gostaria que ela rebolasse.
— Eu amo quando você faz assim — guiou o quadril e mostrou a ela o movimento favorito — Me enlouquece e me deixa viciado em você, garota.
— Eu sou o teu vício, então?
— Sim, não tenho dúvidas — o gemido arrastado escapou assim que ela intensificou o rebolado, dessa vez aproveitando para morder o pescoço dele enquanto agia — Gostosa!
— Shiii! Fala baixinho que ninguém pode saber que a gente está aqui... — cantarolou
— Essa música é realmente nossa, não tem como negar — riu e aproveitou para se livrar das calças, chutando para o lado e voltando a colocar a garota em seu colo para que ela voltasse a rebolar — Tira essa camisa, quero ver minha garota sem nada, do jeitinho que eu gosto — respeitando o pedido, ela retirou a peça e revelou para ele o que mais desejava, os seios pequenos e tão atraentes.
— Não sei qual graça 'cê acha neles, são quase inexistentes.
— Foram feitos perfeitamente para mim, então não fale assim deles — a ponta da língua lambeu o mamilo esquerdo e ela sentiu os pêlos eriçarem, e tudo só piorou quando ele decidiu colocar na boca, libertando após alguns segundos com um "Ploc" deveras alto.
— Se meus pais tinham dúvidas sobre o que estávamos fazendo aqui, agora não tem mais — disse e ele riu, dessa vez deslizando a língua pelo vale dos seios e esfregando o nariz ali.
— Eles faziam a mesma coisa na nossa idade, não são santos — retrucou e roubou um beijo da garota — Rebola para mim. Não para, não — a voz soou num muxoxo, as sobrancelhas se uniram de forma manhosa e ele fez um bico em seus próprios lábios — Pode melecar a minha perna, eu deixo.
Com cuidado ela rebolou devagar sentindo o prazer crescendo gradativamente. Se esfregar nas coxas do Hyuck era como uma dádiva divina, elas eram grossas e musculosas o suficiente para fazer ela gozar rápido e intensamente e tudo Intensificava com a ajuda das carícias que ele a oferecia. A sua língua era tão certeira, quente e macia, totalmente viciante. Seja nos beijos ou quando a chupava, Donghyuck sabia muito bem o que fazia, dado que só parava quando vía a sua garota tremendo em seus braços, os olhos revirando e o gemido sôfrego ecoando pelas quatro paredes.
O corpo febril de ambos indicava o calor de tudo aquilo, estavam tão entretidos com a brincadeira que sequer lembravam das outras pessoas naquela casa. O rapaz estava focado em concluir aquilo da melhor forma possível, as mãos afundavam nas carnes ao ponto de deixar as marcas dos seus dedos na pele, a ereção continuava a roçar e melar o tecido da cueca, já os seus lábios estavam ocupados, dedicados a entregar a ela o melhor beijo que poderia oferecer, calando os rugidos que ousavam escapulir vez ou outra.
Quando a respiração da sua garota pareceu mais pesada e as pernas deram os primeiros indícios de tremor, ele soube que ela estava prestes a entregar o que ele queria. Sendo assim, levantou-se apenas para encostá-la na parede, erguer uma das pernas e fingir estocadas brutas contra ela. Naquele momento seria impossível ocultar o que faziam, embora não estivessem transando de fato, o barulho dos corpos se chocando, mesclado com os gemidos abafados próximo a porta, só deixava mais óbvio que não estavam apenas conversando como bons vizinhos.
— Eu vou... Eu vou... — a garota avisou e ele emaranhou os dedos em seu cabelo, aproveitando para lamber a saliva que escorria pelo canto de sua boca.
— Vamos terminar isso juntos — mais duas estocadas e ela revirou os olhos — Eu estou vindo também.
Dito isso, não demorou muito para que ele se desmanchasse e se sujasse com o próprio gozo. Ela não foi diferente, e como nem a calcinha estava presente em seu corpo, Donghyuck acompanhou o mel escorrendo pela sua perna, fazendo-o liberar a glande e direcioná-la até a fenda, de forma a recolher o máximo possível do prazer dela.
— Filha, esta tudo bem aí? — a mãe da garota perguntou do outro lado da porta e ela não conseguiu responder. Estava aérea, sem noção do que fazia e só conseguia balbuciar que precisava se deitar junto a ele — Filha? — a voz pareceu meio irritada e o garoto precisou parar o que fazia somente para responder a mais velha.
— Ela está bem sim, tia — falou irônico, selando o lábio trêmulo e puxando de leve em uma mordiscada — Estávamos só brincando e ela bateu o pé na quina da cama, não precisa se preocupar.
— Mentiroso! — a garota sussurrou e ele riu, ajustando as pernas dela em seu quadril e a levando até a cama naquela posição.
— Donghyuck, eu não nasci ontem — bateu duas vezes na porta e ele sequer fez questão de fingir algum sentimento de medo — Se ela não responder eu vou entrar aí.
— EU ESTOU BEM, MÃE! — gritou assim que notou uma possível confusão — Nós só estávamos brincando. Custa acreditar na gente?
A mulher pareceu pensar, caminhou de um lado a outro até que suspirou fundo e respondeu.
— Está bem. Qualquer coisa, eu e seu pai estamos na sala. Nos chame caso precise de algo.
— Okay. Te amo!
— Também te amo, filha! — dito isso, saiu em passos pesados em direção a sala.
— Eu disse que eles iriam escutar — rosnou e o homem não lhe deu ouvidos, estava ocupado descendo uma trilha de beijos até a fenda encharcada — Hyuck, você está me ouvindo?
— Hm?! — parou a trilha com a língua para fora. A olhou em confusão e deu de ombros, lambendo com afinco as carnes e arrancando mais um gemido fino dela — Ouvi sim, só não quero focar em outra coisa além disso aqui — bateu de leve no pontinho inchado e chupou aquele local também — E se falar baixinho, do jeito que eu já te disse, ninguém virá atrapalhar novamente. Pode ser assim?
— Pode — a voz vacilou e ela precisou colocar o travesseiro no rosto para evitar mais um gemido
— Boa garota! Agora pode deixar comigo, que daqui você só sai quando estiver sem força alguma nessas perninhas.
— HYUCK!!
— Shiii! Quietinha.
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dejuncullen · 1 year
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O auto do corneado - Johnny Suh
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N/a: Fiz algo inspirado no "Auto da Compadecida". Eu amo essa obra em todos os níveis. Como nordestina acredito que a comédia foi um marco para a nossa história, sendo assim, fiz essa fic com o Johnny pq imagino muito que ele aceitaria as gaias da Dorinha. Kkkkk Espero que gostem! ❤ Ah! Coloquei algumas gírias de Recife, a maioria coloquei entre aspas para vocês conseguirem pesquisar e descobrir o significado. Boa leitura!
Johnny tinha certeza de duas coisas:
1. Era uma homem trabalhador que fazia o possível pelo sustento da casa e da esposa;
2. Que na surdina sua esposa lhe botava vários chifres, mas se recusava a assumir a galhada a todo custo.
Por mais que toda a vizinhança lhe avisasse sobre as traições, o estrangeiro preferia fechar os olhos a acreditar que a sua querida Dorinha estivesse o trocando por outro homem qualquer. Não era feio, tampouco pobre. Claro, não era rico como o coronel ou o padre, mas ainda assim possuía mais condições que o restante da cidade. Um singelo padeiro, que todos os dias acordava antes do canto do galo, tendo como pedra no sapato dois ajudantes que mais o atrapalhavam, Mark e Donghyuck, estes que aceitaram o trabalho em troca de comida e um teto em suas cabeças. Fora isso, sua casa era bem arrumada, tinha uma cacimba somente sua no quintal, galinhas vistosas e uma vaca que sua sogra havia lhe presenteado antes de bater as botas.
Então, por qual motivo ela o trairia? Tinham uma vida perfeita, não?
Assim ele pensava ao passo que já notava a ausência da esposa e o sereno lá fora.
— 'Mar não é possível que essa mulher ainda não chegou! — reclamou enquanto se apoiava na meia porta procurando pela silhueta feminina na rua — Eu ainda hei de enlouquecer com Dorinha, vão me ver andando sem rumo na rua "falando água" pelos becos — concluindo, tratou de deixar a porta bem fechada antes que fosse dormir — Vai demorar? Pois então que durma na rua!
Passos apressados foram ouvidos contra o piso de terra, era ela, trajando um vestido lindo e branco, os cabelos escuros bem encaracolados e o batom vermelho borrado no canto da boca. Ele fingiu não ouvir, mesmo assim se encostou na porta para tentar descobrir se ela estava sozinha ou acompanhada.
— Johnnyyy... — arranhou a porta de leve, tal como uma felina — Oh meu dengo, abre essa porta, vai? — a voz doce fazia o coração do Suh derreter, só que ele precisava ser forte pelo menos naquela vez.
— ISSO SÃO HORAS DE SE CHEGAR NUMA CASA DE RESPEITO? ME DIGA! — abriu somente a parte superior da porta, mantendo a outra trancada — Tu acha que tu tá certa me botando gaia mundo a fora?
— Gaia? Meu "fi", e eu lá sou mulher disso?
— Ah não é? Então por qual motivo seu Zezinho do peixe veio essa manhã me dizer que tu 'tava de chamego com Jaehyun? — sua voz tremulava, ele parecia querer chorar, e ia. Dizem que dor de corno é terrível e ele estava sentindo com toda a intensidade.
— Jaehyun? — fingiu desentendimento e ele riu desacreditado — Oxe, menino! Jaehyun só me ajudou na feira hoje de manhã. 'Tás ficando doido, é?
— Então Nena está mentindo? — citou a vizinha, ela que logo abriu uma fresta da janela para poder ouvir melhor — Ela me disse que ouviu teus miados de "quenga" nessa casa, e Jaehyun só saiu depois de três horas. O que tu vai me dizer agora? Que tava rezando com ele esse tempo todo?
Ela o olhou abismada, de fato tinha aproveitado a tarde com o rapaz só não queria admitir para o seu querido esposo.
— Meu dengo...
— Não me chame de "dengo"
— Meu amor, eu não fiz nada com ele, não. Olhe, eu vou explicar — caçou a mão do esposo e iniciou uma massagem na pele calejada — Eu encontrei Jaehyun na feira, conversamos sobre a nossa infância e ele me ajudou a trazer as compras para casa. E essa história de ouvir miado, dona Nena precisa é limpar os ouvidos, — aumentou o tom da voz só para que a mais velha pudesse ouvir — estávamos dançando xaxado, depois passamos para o forró e Jaehyun pisou no meu pé sem querer. Oh, meu amor, você sabe bem como sand��lia de couro dói quando toca nos dedinhos. Se brincar arranca até o "samboque".
— E tu acha que eu vou acreditar nessa mentira? "Apois viu!" — retirou a mão de perto dela e se preparou para fechar a porta outra vez — Quer saber de uma coisa? Hoje tu vai dormir é na rua, para a vizinhança conhecer a qualidade de mulher raparigueira que eu tenho em casa.
— Mas Johnny, espere...
— MARK, DONGHYUCK!
— Sim, senhor? — falaram em uníssono, descendo da cama improvisada e indo direto até ele.
— Vão lá na igreja chamar o padre, ele precisa ver com os próprios olhos essa safadeza — deixou-os para trás e seguiu para o quarto, deitando na própria cama de qualquer jeito.
— Olhe, Mark, eu já vi me pedirem atestado de tudo, mas de corno é a minha primeira vez — satirou Donghyuck e Mark o puxou para que chegassem na igreja o mais rápido possível.
— SE VOCÊ NÃO ABRIR ESSA PORTA EU VOU ME JOGAR NA CACIMBA! — gritou a mulher pelo lado de fora
— E eu lá tenho essa sorte? Se pelo menos tu fizesse isso eu não seria mais conhecido como corno nessa cidade.
— EU NÃO DIGO É NADA, TU VAI MORRER É DE REMORSO.
— Vou nada! Eu vou ficar é feliz de ter me livrado da peste que tu é.
— VÃO DIZER QUE FOI TU QUE ME MATOU!
— 'Tão nem doido
— E POR CIÚMES!
— Para de graça, Dorinha, que tu não é doida de fazer isso.
A mulher arteira como era, aproximou-se da cacimba com uma pedra, curvou-se até que o ângulo estivesse bom para o eco de sua voz e o barulho do objeto que pretendia jogar.
— Eu não aguento mais essa vida. Adeus mundo, adeus Johnny, MEU ÚNICO AMOOOOR... — acompanhou a pedra caindo até que fizesse "pluft" e quando assim aconteceu o homem correu pela casa em desespero. Ela então se levantou rapidamente e se esgueirou ao lado da porta.
— Dorinha, meu amor, não faça isso pois eu sou louco por ti — debruçou na cacimba e foi só o tempo de ouvir a porta ser fechada e trancada, revelando a travessura que sua mulher tinha cometido.
Contornou então a casa e como um dejavu viu a cena de minutos atrás se repetir, dessa vez ele sendo o errado da história.
— Dora, abre essa porta! — esmurrou a madeira duas vezes e ela abriu a parte de cima, o olhando com desgosto — Me deixe entrar.
— ISSO. SÃO. HORAS. DE. UM. HOMEM. CASADO. ESTAR. CHEGANDO. NUMA. CASA. DE. RESPEITO? — gritou pausadamente fazendo questão de atirar nele algum objeto nos espaços de tempo. Quando mais nenhum lhe sobrou, ergueu o balde que tinha separado e lhe tacou a mistura de água e cachaça que tinha feito — POIS VAI DORMIR É NA RUA, 'PRA TODO MUNDO SABER A QUALIDADE DE HOMEM CACHACEIRO QUE EU TENHO EM CASA!
— Johnny, encontramos o padre — Mark anunciou e o homem idoso encarou a cena assustado.
— Minha nossa senhora! O que... — aproximou-se do Suh e voltou alguns passos ao sentir o cheiro forte do álcool — Por Deus, meu filho, que cheiro é esse?
— 'Tá bebinho, padre, não sabe nem o que diz — a mulher forçou um choro e cobriu os olhos com as mãos — Todo dia isso, gasta o dinheiro da casa com cachaça e "mulé".
— É MENTIRA, SEU PADRE, FOI ELA QUE...
— Calado rapaz! Não tem vergonha de querer acusar sua esposa fedendo a enxofre que nem o próprio satanás?
— Mas eu não fiz na...
— Peça desculpas a ela. AGORA! — ordenou e Dora prosseguiu fingindo o choro — Vamos, pegue na mão da moça e peça perdão por isso, e claro, depois vá a igreja para que Deus possa perdoar seus inúmeros pecados.
Mesmo a contragosto, Johnny pegou a mão da esposa, ajoelhou-se no chão molhado e a olhou com raiva.
— Me desculpe.
— Dorinha... — o lembrou do apelido e ele respirou fundo
— Me desculpe.... Dorinha. — rosnou a última parte e beijou o dorso da mão magra, fazendo-a aceitar o pedido e permitir a entrada dele dentro de casa.
— Muito bem, meus filhos, e lembrem-se que o casamento é uma união divina, valorizem o que vocês tem em mão.
— Pode deixar, seu padre, ficarei de olho para que ele não volte a beber. Donghyuck, Mark! — chamou os rapazes que gargalhavam atrás do mais velho — Leve o padre de volta e lembrem-se de dormir cedo, amanhã tem trabalho — ambos concordaram e seguiram até o local destinado.
— Satisfeita? — questionou irônico, se enxugando no tecido mais próximo que encontrou.
— Oxe! Largue o meu vestido novo, eu nem usei e tu já tá esfregando esse rosto seboso nele? — tirou a peça das mãos molhadas do homem e levou para longe — E estou satisfeita sim. Não acredito que estava me acusando de traição.
— É o que dizem na vizinhança, só se fala isso.
— E tu prefere acreditar no povo ou em mim?
— Em você, é claro.
— Pois então trate de saber que eu não trocaria meu homem por nada, quem dirá pelo "tabacudo" do Jaehyun.
— Tem certeza disso, meu amor? Você sabe como eu te amo e não conseguiria te ver com outro.
— É claro que tenho, meu dengo. Mas agora venha, eu preparei algo maravilhoso para você — desabotou os primeiros botões do vestido e deixou que ele deslizasse pelos ombros — Venha cá me mostrar o homem selvagem que só você sabe ser.
— 'Tô indo, Dorinha. Mas saiba logo que hoje eu estou com "sangue nos olhos".
— Pois então venha quente que eu já 'tô fervendo.
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dejuncullen · 1 year
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Para sempre - Jaehyun
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N/a: referência a Crepúsculo, Jaehyun vampirinho
Sentiu os lábios gélidos lhe tocarem o rosto, sutil e tão cuidadoso. Ele a encarava com ternura nos olhos, as Iris douradas pareciam brilhar como pequenos cristais de âmbar.
Em meio as árvores apenas se ouvia o barulho dos animais e da sua respiração. Ele estava imóvel, tal qual uma montanha que não se abala, a pele pálida brilhando em meio aos raios solares, as presas sendo contidas no interior da boca, concentrando-se para não atacá-la em um momento de descuido.
Porém, ela queria mais, precisava senti-lo próxima a si. Simplesmente havia decidido ignorar qualquer imposição que ele tinha lhe colocado, pouco se importava com a sua própria segurança, o que importava no momento era ele e todo aquele sentimento ardente que guardava dentro do coração.
Suas mãos subiram em direção aos ombros largos tocando a pele rígida coberta pelo moletom fino, deslizou as falanges e observou Jaehyun fechar os olhos, apreciando o toque que você o oferecia. Decidiu avançar mais e subiu os dedos pelo pescoço, passando pela nuca, e ali, puxando-o de leve até que ele entendesse que queria iniciar um beijo. Ao notar isso, o homem retrocedeu alguns passos.
— Não! — sem muito esforço ele a afastou do seu próprio corpo
— Por favor, você não irá me machucar — foi calma nas palavras e ele evitou o contato visual, continuando a caminhar para trás — Jaehyun, deixe-me ao menos tentar lhe tocar direito — suplicou e avançou alguns passos, fazendo-o a encarar com certo temor — Eu preciso de você.
— Eu não sou o que você pensa, essa é a pele de um assassino. Sabe bem disso, minha querida — caminhou até o lado oposto e se encostou em uma das árvores — Por mais que o meu maior desejo seja ficar ao seu lado a cada segundo, eu compreendo que a minha natureza demoníaca jamais deveria ousar tal aproximação com uma humana como você — os olhos dourados voltaram a lhe dar atenção e em questão de milésimos de segundos ele estava de volta, bem em sua frente — Eu não quero te perder, eu não quero te machucar.
— Você não irá — disse e sentiu a palma fria lhe tocar o rosto, acarinhando e a fazendo quase ronronar — Eu prometo que não avançarei mais o sinal, mas por favor, apenas me beije.
— Eu não sei se posso...
— Apenas tente.
O tempo pareceu congelar, dado que ele não moveu um músculo sequer. Ficaram se encarando por longos minutos, admirando a presença de cada um. Até que ele decidiu reagir, voltando a tocar seu rosto e a fazendo saltar com a diferença de temperatura. Ele se curvou de forma lenta, tentando buscar em seus olhos alguma pista de que não queria mais aquilo, mas não encontrou.
Portanto, aproximou-se até que os lábios se encontrassem e que o encontro entre a vida e a morte se transformassem em uma sensação de frisson. Fora apenas um selar, mas para ambos aquilo era como o início de uma primavera no relacionamento, um grande avanço, e acima de tudo, uma das formas mais puras em revelar que realmente se amavam.
Jaehyun encostou a testa na dela, cerrou os olhos com força e se concentrou para controlar o veneno e a sede. Ele estava vivendo um inferno e um paraíso, não sabia decifrar o sentimento daquela ocasião, somente sabia que estava feliz.
— Desculpe, eu... Eu não consigo e...
— Está tudo bem — ela o confortou, aproveitando para beijar o dorso da mão dele — Assim como você, eu esperarei o tempo necessário.
— Não deveria estar perdendo seu tempo com um imortal, na verdade, deveria estar aproveitando a vida humana.
— A minha vida é aqui, ao seu lado. Não consegue entender isso?
— Sim, consigo entender perfeitamente, pois é o que penso também. Porém, ainda tenho esperanças de que você irá me deixar e seguirá com a sua vida, bem longe de mim.
— Você me quer longe? — questionou arteira e ele pareceu nervoso, prendendo-a com cuidado em seus braços — Jaehyun, você quer realmente que eu vá embora?
— Não — a voz saiu melancólica e ela sentiu o coração acelerar — Não mesmo.
— Pois então saiba que eu também não pretendo ir embora — sorriu e roubou um selar rápido do rapaz que a olhou desacreditado — A partir de hoje — entrelaçou os dedos aos dele — seremos só eu e você, para sempre.
— Para sempre? — riu descrente
— Sim. Para sempre. — concluindo a fala ele aproveitou para selar o topo de sua cabeça, ainda com um sorriso no rosto.
— Então está bem, estamos presos e destinados pela eternidade.
— Adorei a ideia. — ela gargalhou e ele a acompanhou
— Só espero que não tenha problemas em namorar um cara mais velho.
— Não, jamais. E sabe de uma coisa? — aproximou-se para sussurrar no ouvido dele — Eu até prefiro os mais velhos, sabia?
— Ah é?! — uma sobrancelha se arqueou e ele sorriu — Certo, então a partir de hoje somos namorados. Acredito que seu pai precisará saber disso, não é?
— Sim, mas antes você precisará me transformar em vampira assim como você.
— Não sabia que o pedido de namoro teria direito a barganhas. E a resposta para a sua sugestão é: "não".
— Sem problemas, temos a eternidade até você aceitar a minha decisão — caminhou junto a ele até a sua picape e Jaehyun a colocou nas costas para que pudesse lhe levar mais rápido.
— Terá muito tempo para pensar. Até lá, saiba que eu lhe amo e que apenas isso importa.
— Eu também te amo — agarrou-se a ele, sentindo o vento forte bagunçar seus cabelos em meio aquele trajeto — e que assim seja por muitas e muitas eras.
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dejuncullen · 1 year
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Malibu - Johnny Suh
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Os lábios salgados roubaram-lhe um beijo, ao passo que o sorriso safado surgia em seu rosto tão convencido. O Suh sabia do poder que tinha, era quase impossível resistir aos seus encantos.
Por muitas vezes jurou que o homem era uma espécie de tritão, dado às formas em como ele havia te encantado.
O conheceu na praia, num fim de tarde qualquer em que decidiu caminhar na areia e aproveitar o som do mar. Era a primeira vez em que pisara em um local assim e estava fascinada com tudo, o mar era realmente lindo como todos lhe diziam.
E foi em um desses momentos de apreciação que você o viu nas águas, despontando até que os olhos felinos estivessem a encarando. Ele nadou junto à sua prancha até que estivesse próximo da parte mais rasa, mas você fingiu não ter sido afetada por ele e seguiu caminhando.
Ah, mas o destino é traiçoeiro!
E como em uma cena de um filme romântico qualquer, o seu chapéu fora levado pelo vento forte e caiu justamente nas mãos dele, que sorria como um vencedor. A partir daquele dia tudo mudou, estava cada vez mais apaixonada pelo rapaz e na forma em como ele te cativava a cada palavra dita. Era engraçado, gentil, quente, amoroso... Tudo o que um dia pedira aos céus como presente.
Agora, embalada nos braços fortes, você o abraçava cada vez mais, tentando a todo custo não deixá-lo se afastar de si, estava extremamente necessitada da sua presença. O balanço do mar só melhorava tudo, já que usava isso como desculpa para puxá-lo mais para perto.
— Te amo... — ele soprou as palavras contra a sua boca, espalhando o hálito quente e viciante. Você fechou os olhos para aproveitar a sensação boa que ele lhe trazia, um aconchego sem igual — Te amo muito — tornou a repetir e você sorriu enquanto abaixava a cabeça envergonhada.
Ali, abraçada a ele, você confirmou que não existia outro lugar melhor que aquele. E com o barulho das ondas, o céu tão perfeitamente azul, acompanhado das juras de amor entoadas como uma canção em sua orelha, você se viu mais uma vez perdida nos encantos daquele homem, do seu único e verdadeiro amor.
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dejuncullen · 1 year
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Tipos de cheiro/beijo no cangote (pescoço) / Neos forrozando - NCT 127
Imaginem que vocês estão num forrozinho e eles chegam assim em você. (Sim, eu quero forró e ponto)
Taeil, Taeyong, Doyoung e Jungwoo- Parecem tímidos enquanto te olham do outro lado da pista, vão se aproximando lentinho, balançando os quadris no ritmo da música, até que chegam em você, sorridentes e sedutores. Antes do cheiro eles te puxam para dançar, colam o corpo junto ao teu e ai deslizam o nariz pelo pescoço enquanto te obrigam a fazer um passo difícil só para mostrar que sabem forrozar.
Johnny, Yuta e Haechan - Esses ai são os reis do forró, pulam de par em par para mostrar as habilidades na dança. Praticamente transformam as parceiras em peões de tanto que rodam elas, e claro, são os que mais aproveitam para dançar agarradinho (agarrado mesmo, quase se fundindo). O cheiro/beijo no cangote vem quando eles te viram de costa e te colam no peitoral deles, soltam uma baforada quente na pele, um cheiro (ou beijo) e por fim o flerte mais barato antes de te virar e voltar com a dança frenética.
Jaehyun - Esse não tem cara de que frequentaria forró, mas teria sido arrastado pelos amigos. Então quando ele decide dançar (meio errado no começo) ele aproveita a sua boa vontade de ensiná-lo para cheirar seu pescoço quando puxa sua cintura para se aproximar dele. O sorriso envergonhado no rosto dele é pura mentira, pq no fundo ele ama te ver toda vermelha com os puxões que ele dá "sem querer" já que esta aprendendo a dançar.
Mark - Chega na mina naipe Manoel Gomes, sobrancelha arqueada tentando passar uma aura de sedução, sorrisinho de lado, camisa de botão por dentro da calça jeans, do jeitinho que o pai disse que ele iria conquistar as meninas. Tal qual os tímidos, Mark usa disso para "conquistar o terreno". Começa com dois passinhos para cá, dois passinhos pra lá, até te puxar e dançar mais afobado que os demais. Haechan é o seu inimigo do forró, os dois competem sempre em quem dança melhor sem se cansar e as parceiras de dança que lutem bastante. O cheiro/beijo no cangote vem sempre ao final de cada música, que ele aproveita para ir te puxando para o bar (ainda dançando agarradinho) só para pegar uma dose de 51 e ficar ainda mais animado para dançar.
É isto
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dejuncullen · 1 year
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Mrs. Potato Head - Jaehyun
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Avisos: Jaehyun é um marido tóxico, inspiração na música da Melanie, Jaehyun husband.
Nada mais importava, não tinha forças para continuar com aquilo.
Farsa, mentiras, era isso que vivia.
Perdera as contas de quantas vezes mudou a si mesma para agradá-lo, para mostrar à todos que estava no ápice de um casamento perfeito, digno de um conto de fadas.
Porém, somente você sabia o que acontecia por trás das cortinas daquele teatro, todas as humilhações, noites mal dormidas e o que imaginou que nunca aconteceria, traições.
As vezes se perguntava sobre o antigo Jaehyun, aquele que tinha se casado, o príncipe dos seus sonhos, educado, amoroso e tão, mas tão carinhoso.
Ele tinha virado cinza, tinha sido consumido pela forte ventania, e agora existia um homem que você não conhecia.
Lembrava-se perfeitamente de quando ele citou o primeiro "defeito" em seu rosto, disse que seria fácil reparar, que conhecia um ótimo cirurgião da família. Dado que eram um casal da alta sociedade, ambos não poderiam transparecer imperfeições, era o lema dele.
Como uma boa esposa, e cega de amor, você seguiu seus conselhos dele. Sentiu o frio daquela maca em suas costas, a dor da cicatrização, os olhares julgadores pelos locais que frenquentava e aceitou a modificação.
Porém não parou por ali, cada vez ele parecia mais exigente, fazia questão de apontar todas as partes em seu corpo que ele não gostava, sentia repulsa ou achava nojento.
Mês após mês o reflexo em seu espelho parecia cada vez mais um corpo estranho, sua pele agora tinha um aspecto diferente, não parecia tão jovial como antes e isso não escapou dos olhos atentos do marido que logo lhe indicou mais um procedimento.
Em momentos se questionou o motivo de não ter forças para dizer "não", mas a questão é que ainda o amava, apesar dos pesares. Compreendia que encerrar o ciclo entre os dois seria como assinar seu atestado de óbito, pelo restante da sua vida seria atormentada pelos fantasmas que a culpariam pelas falhas no casamento. Sempre seria a sua culpa, sempre.
Os passeios diminuíram assim como os espelhos da casa, o sorriso que antes transbordava alegria, agora era coberto pelos lábios repuxados e tristes. Os olhos já não tinham mais o mesmo brilho, estavam sem vida, sem rumo.
Entretanto, encontrá-lo com outra fora a pior coisa que lhe acontecera. Já desconfiava sobre as traições e cogitou perdoá-lo, mas ao notar que aquela garota que ele cortejava recordava o seu antigo eu, o seu mundo desabou.
Embora tivesse se modificado completamente para agradar ao seu esposo, não fora o suficiente, você agora não passava de um pedaço de plástico, descartável e sem uso. Lhe doía saber que fora trocada, e lhe doía ainda mais saber que não poderia voltar a ser que era antes, pura, alegre e acima de tudo, você mesma. Uma vez que a mente e o coração são corrompidos dificilmente voltam ao normal, e esta era sua situação atual, uma boneca nas mãos do Jaehyun, a sua Mrs. Potato Head.
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dejuncullen · 1 year
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Shower - Taeyong (Nct)
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Era mais uma tarde tórrida de verão. O casal havia decidido passear pelo centro da cidade, necessitavam comprar mais decorações para o cafofo de ambos. Porém, nao contavam que o calor estivesse tão intenso ao ponto de quase desmaiarem na calçada da primeira loja em que pisaram.
Chegaram em casa com as roupas ensopadas de suor, estavam cansados devido a quentura, as pernas fracas após caçarem o local em que tivesse promoção mais em conta, e agora, o que mais desejavam era apenas um bom banho gelado.
Sendo assim, a garota deixou as sacolas no chão e seguiu em direção ao banheiro, jogando as peças pelo caminho e recebendo um olhar julgador por parte do namorado.
— Não é para jogar no chão, mocinha! — advertiu e ela riu já longe, respondendo um "Pode deixar aí que eu pego depois".
O Lee prosseguiu com o que fazia, tentou a todo custo deixar as compras organizadas, mas o seu corpo clamava por um frescor, este que não viria até que tomasse um banho também. Agoniado, retirou os óculos de grau, que ja deslizavam pelo nariz, e o depositou na mesa próximo a sua ecobag.
Tirou a camisa e se abanou com a mão, aproveitando para deslizá-la pela nuca, enxugando a área ensopada.
— Eu realmente preciso de um banho — estalou a língua enquanto cogitava invadir o box em que a sua namorada estava. Sabia bem que ela não reclamaria, mas mesmo assim ainda se sentia incomodado caso ela pudesse um dia não gostar.
Na ponta dos pés ele caminhou até o banheiro, ouviu a cantoria de alguma música de Caetano Veloso e riu quando ela xingou na parte em que errou. Os olhos atentos foram logo em direção aos cabelos molhados da garota, fartos e deslizando como uma cascata até o meio das suas costas. Observou também a água deslizando pelos olhos, nariz, boca, pescoço, indo de encontro aos seios e se perdendo no restante do corpo alheio.
Sentiu-se ainda mais atraído pela namorada, ao ponto de venerá-la naquele instante. Se aproximou mais e espalmou as mãos no box, observando tudo aquilo mais de perto. Os olhos dobraram de tamanho, brilharam como uma noite estrelada e a boca se abriu levemente, revelando os dentinhos superiores. Sorriu abertamente quando ela notou sua presença e com um pequeno salto esbarrou em um dos shampoos próximo a si.
— Taeyong, eu me assustei. — fingiu irritação e ele riu, sentando-se no assento da privada para continuar observando-a — Vai ficar só me olhando? Estou sentindo o seu fedor daqui, e não é bom.
— Fedor? Nem venha com essa — gargalhou, mesmo assim decidiu checar o próprio cheiro e percebeu que realmente não estava tão cheiroso assim — Okay, você tem razão. Mas só posso tomar banho assim que você sair daí.
— Ué? Não precisa, é só entrar que tomamos banho juntos.
— Sério? — a voz soou doce e ele estava verdadeiramente feliz.
— Óbvio, amor. Eu amo fazer isso com você.
Sem pensar duas vezes, ele se livrou da bermuda e da cueca, entrando assim no box e sentindo as gotas geladas do chuveiro em suas costas.
— Vem cá, deixa eu te esfregar — alcançando a esponja, ela esfregou primeiro as costas largas, depois os ombros e desceu pelo torso, recebendo um beijo na bochecha todas as vezes que ela o esfregava.
— Minha vez — dito isso, roubou a esponja e se ajoelhou.
Faria diferente. Começou pelas solas dos pés onde ela tinha mais cócegas, subiu pelas pernas, cintura, costas, ombros até que os rostos tivessem próximos outra vez para lhe roubar outro beijo.
— Uma deusa, ou melhor, minha deusa.
— Está para nascer alguém que me mime mais que você, Taeyong.
— Devo elogiar a perfeição que você é, ou então eu estaria louco o suficiente.
Taeyong era assim, intenso, romântico e muito, mas muito carinhoso. Ele seria capaz de mover motanhas por ela, somente para vê-la feliz. E embora muitos dissessem que sua devoção beirava a submissão, o Lee parecia gostar de ser submisso. Sempre fora um homem que gostava de ajudar e fazer tudo por todos, e claro, não seria diferente com quem ele mais amava.
Considerando que estavam limpos, o garoto fechou o registro e se pôs a pegar a toalha para que ambos pudessem se enxugar. Caminharam abraçadinhos até o quarto, deixando que o ventilador de teto fizesse o trabalho de refrescar os corpos recém banhados em cima da cama.
Um mirava os olhos do outro, em completo silêncio, somente uma admiração inexplicável, amor. Ali enxergavam as almas pelas íris, suas janelas, almas puras e que tinham como missão apenas serem felizes juntos.
E naquele embalo dee reconforto eles adormeceram em seus abraços, sentindo o pulsar dos corações apaixonados e as respirações calmas que indicavam que estavam em casa, estavam no lugar certo, lado a lado.
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dejuncullen · 1 year
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Perverso - Doyoung
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Beijar Doyoung tinha se tornado um vício. Não conseguia conter a emoção todas as vezes que o encontrava. Ao visitá-la, ele sempre descia do seu Porsche completamente seguro de si, vestia sempre uma regata e calça de couro, ambas pretas, no pescoço um cordão de prata e as madeixas sempre bem penteadas e fixadas para trás, num penteado milimetricamente perfeito.
Era calmo em suas ações, deslizava o óculos de sol pelo nariz e lhe dirigia o olhar mais sacana, com aquelas iris escuras que poderia jurar ser fuzilada por elas com tamanha intensidade. Os lábios se repuxavam levemente para a lateral e com a destra ele destravava a porta para que você pudesse se acomodar no banco de passageiro.
Ao lado dele você se tornava indefesa, perdida e completamente dominada. Ele sabia de tal poder sobre si, e fazia questão de usar isso ao seu favor. Vez ou outra apertava a pele cálida, esta que estava a mostra pois a saia não conseguia cobrir tão bem, deixando ali as marcas dos dedos esguios.
Esses mesmos dedos resvalavam pelo interior da coxa, subindo, circulando, até que estivesse perigosamente perto da calcinha já encharcada, mas todas as vezes que podia sentir a quentura do local, ele se afastava e voltava a atenção ao volante.
Doyoung era assim, viciado em joguetes e tentações.
Não podia se esquecer de quando ele a ordenava a sentar em seu colo, mesmo em público gostava de demonstrar dominância, e você o obedecia. Ali ele a acariciava, beijava seu pescoço, nuca e apertava a sua cintura, lembrando-se sempre de puxa-la para trás no intuito de que pudesse sentir a intensidade do seu desejo e em como estava tão duro com tão pouco.
No beijo... Ah! Parecia o paraíso na Terra. Aqueles mesmos dedos que te atiçavam no carro, agora, apertavam a pele do teu pescoço. O polegar deslizava nos lábios já molhados e procuravam a língua tão macia para que você pudesse chupar o dígito dele. Era lento no beijo, gostava de aproveitar e acima de tudo de provocar.
E quando você não aguentava mais e estiva praticamente implorando para que fosse fodida, ele simplesmente parava o que estava fazendo, te levava para o carro e dizia: "Está na hora de irmos. Isso não são horas para uma mocinha está longe de casa. "
O homem prezava pela sua pureza, pois para ele, o mais divertido era vê-la se contorcendo com os seus toques. Estes que durariam o tempo necessário até que ele se sentisse confiante para tomá-la para si e assim consumar tudo o que imaginara durante todo esse tempo.
No entanto, enquanto esse dia não chega ele decide fazer o que está em seu alcance, sendo um Doyoung perverso e completamente sádico, pois sabe que a tem em mãos.
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dejuncullen · 1 year
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Coffee - Johnny Suh
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É o niver do meu amor, então decidi fazer algo bem soft para ele. 🥺❤
O cheiro de café impregna o ar, tal qual a fumaça espiralada que escapa das xícaras e encontra um novo rumo pela janela aberta, na lateral daquela cafeteria.
Os lábios se formam em bicos, sopram o líquido e afugentam a quentura exacerbada da bebida. Bebem fechando os olhos, apreciando o sabor daquilo em que tanto são viciados e fascinados.
Na xícara da mulher, um expresso comum. Já no do Suh, o seu inseparável iced americano.
Quem diria que os dois se uniriam assim tão drasticamente. Após uma longa conversa em uma noite fria com boas doses de café, eles descobriram que tinham muito mais em comum do que imaginavam.
Ela era produtora de moda em uma revista recém lançada, e ele, um modelo em busca de portfólio.
Foi num desses esbarros da vida que acabaram por descobrir que o acaso as vezes pode também nos trazer coisas boas.
Aquela revista que antes era tão esquecível, tornou-se um "boom" após a aparição do Suh.
O modelo? Ah! Ele agora estava tão requisitado ao ponto de não conseguir dormir direito.
E aquela produtora de moda, que já se julgava sem rumo na própria profissão, viu-se sonhando outra vez, recebendo mais oportunidades todas as manhãs e acima de tudo, tendo a atenção daquele homem em que ela se apaixonara em seu dia mais triste, Johnny Suh.
Passaram-se meses sem se encontrar até aquele fatídico dia em que, novamente, se esbarraram na cafeteria, como na primeira vez em que se viram.
Fora inevitavel não sorrir, corar, tremer e sentir o coração acelerado, sabiam que pertenciam um ao outro.
E enquanto esperavam o pedido em meio a conversas sobre a vida, ele decidiu calar-se. Olhou-a profundamente, decorou todo o seu rosto, e com apenas um beijo, selou o que a partir dali seria o início de uma nova caminhada para eles.
Agora, com as mãos mornas envoltas nas xícaras, eles se entreolhavam risonhos imaginando o que mais poderia acontecer dali para frente, e se a paixão dos dois seria tão intensa quanto um bom café.
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dejuncullen · 1 year
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Quente - Johnny Suh (nct)
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Já era a décima vez que os olhares se esbarravam naquela noite. Precisou roçar uma perna na outra para conter a quentura e pulsação no centro delas, não sabia se era devido a tequila ingerida a pouco tempo, ou se realmente o homem tinha total poder sobre si. O coração estava num misto de euforia e calmaria, contempla-lo a deixava bêbada, inebriada em seu próprio prazer.
Ele era tão quente, viril, e qualquer outro adjetivo que pudesse dar no sentido ao que a fizera perder a noção das coisas. Ele a olhava com o rosto levemente angulado para baixo, as pálpebras estavam retas e tornava sua feição quase felina. Os lábios gordinhos foram lubrificados pela própria língua enquanto sorriu de lado, piscando lentamente em sua direção.
O corpo alto e definido decidiu então se aproximar, e ao passo que fazia isso sentiu o seu próprio corpo derreter na cadeira em que estava sentada.
Os dedos longos desabotoaram os primeiros botões da camisa de linho, revelando para ela o peitoral brilhante junto a corrente de prata em seu pescoço.
Permaneceram em silêncio assim que o mais alto apoiou as mãos em sua mesa, encarando-a mais de perto em tamanha volúpia. Os olhos desceram para os scarpins, subiram para as meias escuras, depois o vestido, decote, colo, pescoço e por fim os lábios. Não necessitou palavras ou algo do tipo, toda a aura já demonstrava o que ambos desejavam.
Sendo assim, ele se aproximou e a beijou, puxou-a pela cintura e a guiou até que estivesse sentada em seu colo. As mãos grandes não tardaram em apalpar as nádegas, cintura e os seios, aproveitando também para enchê-las com uma grande quantidade de fios, torcendo-os em seus dedos.
A língua quente passeou pelo seu pescoço, lambeu as clavículas e chupou a pele livre em que o sutiã não cobria. Abaixo de si conseguia sentir a dureza cada vez mais evidente, e não conseguiu conter o rebolado assim que ele puxou o tecido para baixo e capturou um dos mamilos com pressa.
A destra livre desceu para a calcinha checando a umidade, com a ajuda do polegar, circulou o pontinho inchado e a fez tremer somente com aquilo.
O Suh sabia muito bem o que fazia, era expert no assunto. Prosseguiu com a massagem até não suportar mais o tamanho desejo em prosseguir com aquilo, deitando-a na mesa como um prato principal que estava prestes a devorar. Com rapidez afastou o tecido, deslizou as falanges pelas carnes ensopadas e soprou de longe, arrepiando-a. Sorriu pela última vez antes de se enterrar no meio de suas pernas, lambendo e sugando tudo o que podia. Ele parecia fascinado com aquilo, completamente viciado no seu sabor. Nem mesmo o suor escorrendo em sua testa foi capaz de pará-lo, ele parecia querer cada vez mais, não pararia até que o seu mel estivesse em sua língua, escorrendo pela boca e pelo queixo.
O gemido grave escapava por parte dele e você não estava diferente, arfando, pendendo a cabeça para trás e puxando os fios claros entre seus dedos. O nariz do homem voltou a tortura-la, roçando nos pontos em que sabia ser sensível, soprou o nervo mais uma vez e deslizou a língua até a entrada capturando por fim o que desejava, seu néctar.
Sorrindo, ele ergueu o rosto ao passo que recolhia o resto do gozo e lambia os dedos, totalmente convencido do que tinha feito. Você desceu da mesa, levou as mãos até o cós para abrir a calça dele, libertando por fim o que também desejava. O Suh apenas meneou a cabeça achando graça da cena, se levantou, deixou que as peças caíssem ao chão, tornou a rodear os fios com os dedos e aproximou seu rosto em direção ao falo, esfregando a glande melada em sua boca algumas vezes.
— Faz daquele jeitinho que eu gosto — disse antes de forçar sua cabeça em direção ao próprio quadril, e como uma boa menina, encaixou tudo em sua boca.
Sabia que aquela noite seria longa e por mais que desejasse não cair mais nos encantos do Johnny, no fim sempre estaria ali, de joelhos e implorando para que ele a fizesse chegar ao paraíso.
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dejuncullen · 2 years
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Sozinho - Yuta
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Observou o namorado ao longe, sentado no meio fio e fumando o seu cigarro. Estava sozinho como de costume. Era algo natural de sua parte, se excluía com frequência e sem nenhum motivo aparente.
Embora suas amigas alertassem que caras assim não eram boas pessoas, também compreendia o lado dele, dado que costumava passar pela mesma coisa.
Ficar sozinho pode parecer triste para alguns, mas um alívio para outros. Todos nós precisamos recarregar de alguma forma, e para os dois, a melhor forma de fazer isso era ficando longe de tudo, sem contato com ninguém.
Se aproximou lentamente dele, observando a fumaça do cigarro espiralando pelo vazio ao passo que ele coçava a testa com o mindinho. O rosto estava fechado, sem sequer um sorriso, cenho franzido e sobrancelhas curvadas em tal melancolia.
Ele estava preocupado.
Sairá da festa após uma breve discussão com um dos garotos, nada demais, mas o suficiente para ele sair e esfriar a cabeça.
— Está melhor? — questionou, se aproximando e sentando junto a ele no meio fio
— Estou tentando — foi simples na resposta, mas tentou lhe direcionar o olhar para não parecer tão frio — Deveria estar lá dentro, curtindo. Ficar aqui fora comigo só vai te deixar no tédio. Vá beber um pouco.
— Não, está chato lá dentro sem você — explicou e ele sorriu de lado, aproveitando para puxá-la até que estivesse sentada em seu colo — Me dá um pouquinho? — apontou para o cigarro e ele direcionou até seus lábios para que pudesse tragar um pouco.
— Tão linda — o elogiou saiu como uma melodia, ele parecia tão encantado ao admirar a amada ali tão próxima dele — O Mark... Ele?
— Sim, ele está de boas. Bebeu umas boas garrafas e está rindo que nem um bobão.
— Típico dele — gargalharam em conjunto e ele abraçou a cintura feminina com ainda mais força, dando uma última tragada e pisando no que sobrou da bituca — Quer ir para casa ou prefere ficar aquí?
— Você quer ficar? — foi cautelosa ao perguntar, sabia que ele não estava bem ali e não o iria forçar a ficar na festa — Por mim está tudo bem se voltarmos para casa, já curti o suficiente.
— Mas as suas amigas? Não quer terminar de beber com elas? Não quero ser um namorado chato ou tóxico.
— Yuta!! — tocou o rosto com as duas mais, deslizando os polegares pelos cantos dos lábios e admirando aquele rosto já tão conhecido — Você não é nada disso, pare de pensar besteira. Agora vamos para casa, okay?
— Tem certeza? Não quero estragar a sua noite.
— Tenho sim. Te ver aqui excluído está partindo o meu coração, e como boa namorada compreendo bem quando a sua bateria social chega ao fim.
— E quem disse que minha bateria social acabou? — replicou com uma das sobrancelhas erguidas e sorriso arteiro — Eu sai pela briga e...
— E também por não aguentar mais conversar. Eu te conheço, Nayu. Os meus sentidos dizem que sim, e se quer saber, eles nunca falham.
— É mesmo, é? — soprou uma risada baixinha — E o que estou pensando agora então? Quero ver se advinha.
— Hmmm deixe-me ver... — os olhos se fecharam, fingindo estar lendo a mente do namorado — Você está pensando em uma cama quentinha, um filme bem legal e uma namorada do lado para você abraçar.
— Droga, acertou!
— Eu te disse, Yuta, meus poderes nunca falham. — beijou o rapaz e se afastou somente para sair do colo dele e o ajudar a levantar — Vem, vamos para casa.
— Eu te amo, sabia? E eu sei que não sou muito de falar isso e...
— Está tudo bem, eu tambem te amo. E não se preocupe no quesito de comunicação, eu te entendo. — tocou um dos ombros e aproveitou para deitar a cabeça ali — Esqueça o seu passado, não vai me encontrar lá. Eu estou aqui, no seu presente, e entendo perfeitamente o motivo de se afastar e ficar calado.
— Tem certeza que não vai me deixar por conta disso?
— Tenho — abraçou o namorado e ele retribuiu — O meu amor por você é maior que qualquer outra coisa. Não se preocupe nesse quesito.
— Tudo bem — um sorriso sutil rasgou os lábios e ele abaixou a cabeça envergonhado — Obrigado por sempre me entender.
— E obrigada por ser essa pessoa incrível também — mais um selar e as mãos se cruzaram, iniciando a caminhada — Agora vamos, pois quero beber aquele chocolate quente que só você sabe fazer.
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dejuncullen · 1 year
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Partir - Doyoung
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N/a: Estou na minha era corno, galera. Trouxe essa para vocês com o Dodo e espero que gostem.
Os olhos do homem pousaram nas mãos apressadas da esposa que corriam na intenção de terminar de arrumar a sua própria mala. Piscou lentamente tentando processar tudo o que estava acontecendo, as palmas ficaram frias, a mente se tornou barulhenta, a respiração ofegante, a garganta começou a queimar, parecia mais que tinha engolido ácido puro, mas antes fosse isso, na verdade queria chorar, desabar mediante toda aquela situação terrível.
Os lábios se abriram na tentativa de pronunciar algo, voz lhe faltou e a dor no peito aumentou. Desviou o olhar da esposa em direção à porta vendo ali o seu amigo, Johnny, encostado e rodando a chave do carro em um dos dedos. Estava quieto, calmo e bastante sorridente, nunca vira o amigo tão feliz como naquele momento.
Ah se soubesse o que o Suh fazia pelas suas costas...
A pequenina criança que antes brincava no chão correu em direção a mãe, abraçando-a pelas pernas com lágrimas nos olhos. A adulta tampouco lhe deu atenção, somente saiu arrastando a garota (que ainda permanecia abraçada em sua perna) em direção às gavetas.
— Não percebe o quão egoísta está sendo? — teve forças para falar após controlar o choro que insistia em ser liberto — Olhe só a nossa filha, se humilhando, agarrada em você e não recebe o mínimo de atenção.
— Eu irei visitá-la todo final de semana. O Johnny tem uma casa de praia e posso ir com ela...
— Eu não quero minha filha junto desse... Desse... DESSE IMUNDO!
— Calminha aí, sem ofensas — o Suh se defendeu, levantando as mãos e rindo baixinho.
— Não consigo acreditar que jogará fora anos de relacionamento em troca de um amante. Você tem noção da loucura que está cometendo?
— Loucura seria se eu permanecesse aqui com você — respondeu ríspida, e o choro da menina aumentou junto aos "Por favor, mamãe, não vá! " — Você sempre soube que eu nunca tive o dom para ser uma esposa ou mãe, fiz tudo isso exclusivamente por você, já que te deixa feliz toda essa ideia arcaica. Eu nunca te amei, Doyoung, nunca.
— Então por qual motivo decidiu se casar comigo?
— Ora, você podia me dar uma vida boa, e me deu. Sou muito grata por isso, só não consigo manter mais essa farsa, a vizinhança já sabe sobre o relacionamento extraconjugal e estou te evitando uma dor de cabeça das grandes.
— Não me parece. Você está indo embora sem ao menos explicar por completo toda a situação.
— E o que você quer que eu explique? Já não está mais claro que o suficiente? — a sobrancelha se ergueu e ela o olhou desacreditada — O Johnny me faz bem, Doyoung. Diferente de você que me faz recordar a vida pacata de uma esposinha perfeita que levo, é terrível olhar para a sua cara todos os dias de manhã e saber que não existe um defeito sequer no senhor perfeito. Eu simplesmente não tenho desculpas além da ausência do meu amor por você.
— E isso é motivo suficiente para nos deixar?
O silêncio entre os dois se instaurou por longos segundos, enquanto isso a criança continuava chorando cada vez mais alto ao ponto de que o Kim precisou apara-la, abraçando-a e beijando o topo da sua cabeça.
— Tem certeza da sua escolha? — respirou fundo, pensando bem no que falaria a seguir. Enquanto isso ela o olhou apática, fechando o zíper com calma e descendo a mala da cama para o chão — Não faça isso, não mexa comigo. Uma vez que você der as costas, é como se nada tivesse acontecido. Não procure por mim novamente. Tem certeza de quer realmente partir?
O caminho dela em direção ao Suh pareceu durar décadas, Doyoung viu a mulher da sua vida partir em silêncio, sem remorso ou compaixão, sentiu o coração ser arrancado da caixa ainda vivo. As lágrimas banharam o seu rosto e ele caiu de joelhos em direção ao chão junto com a sua filha.
Chorou até que não houvesse mais lágrimas em seu corpo, até que a garganta doesse e até sentir aquelas pequenas mãozinhas enxugando as gotas salgadas.
— Não chore, papai, eu estou aqui — disse a menina que também chorava deitada em seu ombro.
Ali a ficha realmente caiu e entendeu que seria somente eles dois naquela caminhada, não teria mais volta mesmo que ainda cogitasse a opção.
Lentamente abraçou a filha, puxou o edredom da cama e se enrolou no tecido junto a ela. O choro infantil cessou aos poquinhos e ele cantarolou a música de ninar que costumava cantar para ela todas as noites antes de dormir. A pequenina adormeceu rápido mesmo que ainda estivesse soluçando de tristeza e ele permaneceu acordado, com os olhos ardendo e a cabeça doendo.
Mirou o quadro com a foto da família e sorriu triste. Um suspiro derrotado escapou dos seus lábios e ele olhou para a sua filha mais uma vez.
— Agora será apenas eu e você e prometo que nunca deixarei que passe por isso, filha — sussurrou e acariciou os fios escuros da menina — Papai estará sempre aqui por você e nunca irá partir, prometo ser o melhor pai que você merece e espero que seja a filha mais feliz e realizada que alguém possa ter. E sobre a mamãe... Bem, que ela seja feliz, mas que também nunca mais nos procure, pois estaremos sendo felizes bem longe dela que só nos entristeceu. Eu serei um bom pai para você, — pronunciou a última frase com mais afinco dando-se conta de que a filha precisaria de total apoio nessa caminhada, sendo assim, estaria disposto a se tornar a melhor pessoa para ela — eu prometo.
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