Tumgik
#o rei perverso
ondestamor · 12 days
Text
"Me ocorre que talvez o desejo não seja algo exagerado. Talvez não seja diferente do mithridatismo; talvez eu tivesse tomado uma dose mortal quando deveria estar me envenenando devagar, um beijo de cada vez."
- O Rei Perverso, Holly Black
9 notes · View notes
danyyzzz · 1 year
Text
months ago i dressed as jude duarte from the folk of the air series but i forgot to post 💀
Tumblr media
30 notes · View notes
c4rd4n · 2 years
Text
🧚‍♀️ o povo do ar - holly black.
quote wallpaper, like or reblog if you use
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
64 notes · View notes
diariodameianoite · 2 years
Text
“Ouvi dizer que, para os mortais, a sensação de se apaixonar é muito parecida como o sentimento de medo. Seu coração bate rápido. Seus sentimentos são intensificados. Você fica delirante, talvez até tonto”.
📖 O rei perverso - Holly Black
18 notes · View notes
505-7-45m · 2 years
Text
Tumblr media
13 notes · View notes
lumitie · 1 year
Text
[Resenha] Como o Rei de Elfhame Aprendeu a Odiar Histórias - Holly Black
Este é um dos livros mais bonitos da minha estante, sem sombra de dúvidas! (more…) “”
Tumblr media
View On WordPress
3 notes · View notes
iadaladoren · 2 years
Text
“Você precisa ser forte o suficiente para golpear e golpear e golpear de novo sem se cansar. A primeira lição é ficar forte.”
- Lembrança da Jude Duarte, O Rei Perverso, pág 372.
6 notes · View notes
yoonphetamine · 7 months
Text
Cardan: Por um momento, me perguntei se não era você disparando flechas em mim. Jude: E o que fez você decidir que não era? Ele sorri. Cardan: A pessoa errou.
0 notes
peter1001r · 4 months
Text
Tumblr media
O Rei Perverso
Terminei a leitura desse livro, que foi um presente muito querido e especial de uma amiga muito importante pra mim. Eu acho que eu tenho um processo de leitura nessa saga que é começar lendo devagar e só depois engatar bem na leitura. Esse final foi um misto de coisas que eu esperava que iria acontecer e coisas que eu não estava esperando nem um pouco. Esse volume teve mais envolvimento da Jude e do Cardan. O Reino Submarino também foi uma surpresa pra mim, em especial as ações que elas tomaram. Vou agora ler o próximo, aproveitando as férias que virão logo logo.
1 note · View note
pplivros · 1 year
Text
Trono de Vidro - Sarah J. Maas
Tumblr media
A magia há muito abandonou Adarlan. Um perverso rei governa de seu trono de vidro, punindo impiedosamente as minorias rebeldes, quando uma assassina chega ao castelo. Depois de cometer um erro e ser capturada, ela se torna prisioneira nas minas de sal de Endovier, onde a tortura prevalece e ninguém sobrevive.
A LAMINA ASSASSINA
TRONO DE VIDRO
COROA DA MEIA NOITE
HERDEIRA DO FOGO
RAINHA DAS SOMBRAS
IMPÉRIO DAS TEMPESTADES
TORRE DO ALVORECER
REINO DAS CINZAS
Quando fizer o download de algum livro, deixa uma reposta para outras pessoas baixarem também.
Beijinhos e aproveitem ! <3
58 notes · View notes
magiadosquotes · 10 months
Text
- Você precisa ser forte o suficiente para atacar e atacar e atacar novamente sem se cansar. A primeira lição é se tornar forte.
O Rei Perverso.
5 notes · View notes
specialthingsncg · 6 months
Text
O poema profético por Pe. Oliveira
Padre Oliveira é um sacerdote brasileiro que mora no Rio Grande do Sul.
Há anos, recebe de Deus visões místicas e revelações proféticas.
O relato abaixo é sobre uma locução que teve de um anjo, em suas próprias palavras.
""2015 – 5 de junho – As 27 estrofes
Este foi o mais enigmático dos fenômenos que já vivi. Havia celebrado duas missas e chegado em casa. Estava sozinho no lote da paróquia. Após tomar um banho, rezar e jantar, sentei-me para descansar um pouco. O clima era bom e eu me sentia muito bem. Me peguei divagando em meus pensamentos, agradecendo a Deus pelo dia. Após tomar um banho, rezar e jantar, sentei-me para descansar um pouco. O clima era bom e eu me sentia muito bem. Me peguei divagando em meus pensamentos, agradecendo a Deus pelo dia.
Foi aí então que entrei num estado de consciência alterada. Creio que foi um tipo de êxtase, semelhante ao que tive uma vez em 2006, durante um retiro, onde Jesus me disse três coisas que hoje já se cumpriram. Aqui devo classificar o fenômeno como locução interior.
Ouvi uma voz, creio firmemente ser de um anjo, pois o sentimento era de profunda segurança. Não consegui discernir se era o meu anjo da guarda ou um outro enviado pelo Senhor, pois não vi sua imagem, apenas ouvi sua voz. Ele pediu que eu escrevesse tudo o que diria.
O fenômeno pareceu durar, para mim, cerca de meia hora. No entanto, ao fim já haviam se passado quase três horas, o que me deixou confuso pelo lapso temporal. Segue, abaixo, o texto do que aquele anjo pediu que eu escrevesse.
"Ó profeta, lê os sinais dos tempos
E transcreve numa palavra velada
Para apenas os destinados ao discernimento dos espíritos
Compreenderem seu sentido e força
Portanto, a ti, a quem dirijo esta profecia,
Mostra apenas àqueles que eu te indicar,
Para que façam, sem medo nem receio da verdade
O que vou lhes ordenar
Obs.: Depois de dizer isso, houve um tempo de silêncio. Em seguida, retomou a fala e só parou quando terminou, o que me faz pensar que os versos iniciam a partir daqui.
O mal cresce e caminha na escuridão.
Poucos são os que o conhecem,
Poucos são os que o encontrarão.
A sombra que caminha entre vós
Se chama cisma, divisão!
Aquele que defende o ímpio e bate no justo
Não vê nem escuta.
O soberbo que se diz santo,
Na cegueira de seu orgulho,
É o primeiro que cairá na luta.
O ancião, que entende a Palavra, avisa.
O jovem sábio denuncia.
Ambos caem pela força
Do golpe daquele que instiga.
O que se diz livre se une
Ao que se diz sob o jugo das regras,
Pois ambos são atormentados
Pelo mesmo mal que surge das trevas.
O rebanho será dispersado.
O pastor ficará isolado.
Nem mesmo os mais fiéis serão,
Nesta destruição, poupados.
O coração do bom ficará confuso.
O coração do ímpio se regozijará.
A loucura do ouro tomará o seu espaço,
E o filho do erro livremente caminhará.
A tristeza e a fúria virão
Como nunca se ouviu dizer.
Desejarão a morte, desejarão não ver
Aquilo que esperavam acontecer.
O cajado está no chão.
A casa do rei vazia está.
Pois o Senhor da Verdade que ali morava
Não tem mais onde acampar.
Como o quarto vazio da sala de trás,
Assim está o coração do pai.
Por isso, segue o conselho de perversos
E já não sabe mais aonde vai.
Tudo isso será causa
Da ira daquele que julga
E os portões do Hades se abrirão,
Colocando almas santas em fuga.
Mas eu chamei pelo nome
Os filhos deste tempo.
Serão como farol na noite escura
E, para as almas, um alento.
Deverão se aliar com as milícias do Alto
E forjar suas almas sem medir o cansaço,
Pois serão estes as pedras daquele que lavra a montanha,
A força para a derrota daquele que engana.
A lua estará cheia
E nesta semana os olhos não deverão dormir,
Pois após a queda do mal,
Uma vigília deverá surgir.
Aqueles que foram chamados,
Os seus deverão convocar
Para, no tempo do escuro,
Seus filhos com eles vigiar.
Lágrimas falsas cairão
E o cortejo fúnebre esconderá a alegria dos presentes,
Mas esta alegria será transformada em luto maior
Se as sentinelas forem ausentes.
Quem bem leu as palavras desta profecia,
Já compreendeu
O mal que está por vir
E o mal que já aconteceu.
Preparado deves estar
Para as trevas que irão surgir
E sentinela forte deves te tornar
Para que outro mal pior não consiga vir.
A profecia escutada fará vir a paz,
A rejeição da mesma trará a desgraça
Daquele que não sabe o que faz.
Aquele que diz esta profecia
Sabe o que leu nos sinais.
Diz a verdade e espera que o irmão
Compreenda claro como a luz nos vitrais.
A luz chegará,
O mal será derrotado.
Os filhos deste tempo se perguntarão:
Afinal, não será este o nosso real mandato?
Desde quando a treva foi maior que a luz?
Não se deixe enganar
Pelo discurso daquele que seduz.
O tempo já chegou e começaram
Os tempos de dor e fúria.
Somente aquele que abriu os olhos
Passará pelo buraco da agulha.
O Senhor já preparou
A provação do nosso tempo
E as terras do sapato verão
A força da tempestade e do vento.
Mas a árvore que suporta o temporal
Se torna forte e invencível.
Aquele que ouviu a profecia e a compreendeu
Terá novamente o coração sensível.
E tu profeta, prepara a alma
Para o sofrimento e a dor.
Serás maltratado e perseguido
Porque dissestes tudo com fervor.
Depois de três tempos e um quarto de tempo,
Virá a tua paz.
Serás lembrado como profeta,
Ainda que alguns te vejam como mero rapaz.
Fecha o livro e descansa,
Aguarda firme na viva esperança
Daquele que te diz as palavras:
Não perde a confiança. "
Amém, amém.
Obs.: Há muitas interpretações possíveis sobre este texto.
Neste caso, deixarei ao leitor que tire as próprias conclusões, pois, para mim, até hoje, este foi o fenômeno mais complexo que já vivi. ""
3 notes · View notes
bmaus · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media
          the  kind  where  no  good  comes  to  the  girl  who  runs  away  with  him.
Tumblr media
não  é  surpresa  contar  com  a  presença  de  BARTHOLOMÄUS PHILIPP FLICK  no  instituto  de  rosis  esse  ano !   todos  sabem  que  ele  é  um  DUQUE ,  vindo  da  ÁUSTRIA ,  porque  aqui  as  fofocas  correm  rápido .  ouvi  dizer  que  apesar  de  seus  VINTE  E  TRÊS  anos ,  ele  pode  ser  bastante  CRUEL  quando  está  de  mau  humor ,  mas  sua  SAGACIDADE  compensa  .
Tumblr media
                                                                      pinterest .   spotify .   musing blog .
   ›  geral. 
nome:  bartholomäus  philipp  maximilian  flick.
apelidos:  mäus ,  flick.
idade:  23  anos ;  escorpião ,  lua  em  capricórnio. 
nacionalidade:  vienna ,  áustria.
posição:  2º  filho  do  rei  da  áustria ;  duque. 
traços  positivos:  inteligente ,  carismático ,  cavalheiro  ,  culto.
traços negativos:  desinteressado ,  impiedoso ,  rancoroso ,  perverso.
   ›  resumo.
bartholomäus é o gêmeo mais novo do rei da áustria, e também o menos interessado no trono. filho de uma das muitas princesas reais (concubinas do rei, já que mulheres nunca ascendem ao título de rainha no país), a infância não passou de constantes abusos e lavagem cerebral para a que se tornasse propriamente um seguidor da constância. desde leituras exaustivas, haviam punições intensas e que sua insolência sempre piorava. 
isso sempre despertou revolta ao invés de conformação, o que nunca desceu bem com o pai. foi tirado de perto da mãe ainda mero bebê, já que as mulheres da corte não ficam responsáveis pela criação de filhos homens, ainda assim nutre um carinho quase não-natural para si pela mulher e é extremamente protetor de sua posição na corte. 
o fanatismo não o pegou, apesar das surras ou todos os outros castigos, mas com certeza o deixou pior. mäus se tornou alguém que almejava ser o opressor, depois de tudo que passou. usa e abusa de sua posição, e é extremamente cruel e sádico. seu comportamento para os venéficus são hostis, os considerando extremamente inferiores, ainda que suas maldades atinjam também os de mesmo status que o seu. tem um gosto por brigas e se não está participando, certamente está incentivando. renega a coroa com veemência e diz sempre que jamais será rei, feliz em manter a posição de mero bêbado (como quase sempre está) e rogue. 
apesar de não o redimir, existe outro lado além de o de ameaça: dotado de um charme descomunal, é ótimo na lábia e em convencer quase todos do que deseja, carismático como ninguém (ainda que muito sarcástico). ótimo anfitrião, sabe entreter e é hospitaleiro com aqueles que julga merecedores; também muito esperto, pouco escapa de sua atenção e, é, acima de tudo um homem bem-lido, que se orgulha do intelectualismo que possui. 
  ›  fatos.
mäus não sabe manusear armas e nem é tão bom assim de briga; na maioria das vezes consegue pessoas para fazer a parte brutal de suas brigas e se diverte muito mais observando. 
odeia qualquer menção a constância, ainda que não se proclame abertamente contra os perseguidores para evitar represálias do pai e de outros que pensam de forma igual. briga por muitas coisas, porém não por isso.
tecnicamente, se apresenta como um bom diplomata, mas é muito mais adepto a manipulações e mentiras do que realmente dialogar. 
criado na corte austríaca, sua relação com mulheres é complicada. mesmo depois de anos no instituto, a relação de igualdade entre homens e mulheres lhe é estranha e desconfortável. apesar disso, a companhia de damas é algo que presa muito, considerando apenas natural se cercar dessas.
dito isso, não é conhecido por ser um amante cruel, ainda que em outros âmbitos o seja considerado. se diz incapaz de se apaixonar, mas se demonstra um tanto quanto cavalheiro e cuidado com as meninas.
é inteligente, ainda que suas notas tentem o dizer o contrário, só não considera as matérias do instituto merecedoras de sua atenção e dedicação. 
amizade é uma palavra forte, mas não que ele se oponha por completo. ainda assim, sempre sente ser merecedor de ser o líder do grupo, vendo tudo como uma grande hierarquia. 
beber e fumar são coisas naturais e que faz desde muito novo, inclusive é comum estar intoxicado por aí. 
 ›  aulas.
optativas:  noções de engenharia e línguas mortas.
extracurriculares:  música, poesia e xadrez.
  ›  biografia.
com a presença constante do fantasma de uma força maligna já não mais existente, a corte austríaca e seus rituais sempre foram ditados por uma crença fervorosa e sem espaços para questionamentos, quiçá rebeldias. a abertura dos pulmões mal fora ouvida por cima dos cânticos que lhe acompanhariam e iriam o assombrar, desde do tirar dos braços da mãe para que o pai pudesse inspecionar a si e ao gêmeo até seus últimos suspiros, sem dúvidas.
num palácio hostil, surge o que viria a ser batholomäus, mera criação de seus arredores e responsáveis. a princesa real, simples subjugada fosse do reino fosse do marido ou até mesmo da religião, retraída em sua posição de para sempre inferior, mal teve os filhos nos seios antes de ser obrigada a ceder qualquer posse sob para o rei e os perseguidores da constância. erro crasso que não poderia ser evitado.
ensinamentos exaustivos, começados da tenra idade, tinham como intenção empestar a mente, até então inocente, de credos e defesas cegas da constância. em meio a fanatismo puro, a natureza insolente era punida com rigor – trancafiado em confessionários, tendo a mente torturada, exaustão chegando antes do arrependimento demandado; qualquer que fosse o respeito se tornando em ira e puro desejo de um dia se tornar o opressor. 
extravasar se fez possível quando pôs os pés em rosis, liberdade e reverência recebida lhe dando tudo aquilo que sempre quis e almejara. de retraído e silencioso, a faceta mudara para a de alguém que não deseja nada além de ver todos pagarem pelo que lhe foi cometido – aparências só mantidas quando entre fronteiras austríacas, de mal grado e sem verdade alguma. 
mäus se traduz nas entrelinhas mal interpretadas de escrituras sagradas e cânticos constânticos, não há, talvez, justificação própria para o que faz e como age, mas deposita créditos nas costas dos perseguidores. portando-se como alguém carregado de descaso às instituições e, principalmente, à coroa, o álcool constante em veias sempre ajudando a espalhar a reputação maculada. a sedução aprendida para angariar seguidores para a fé é posta em prática subversivamente. 
impiedoso, o gosto por sangue, ainda que não porte arma alguma, é mascarado e relevado quando encoberto por lábia e mente afiada, uma que o diz superior a qualquer um que lhe cerque.
12 notes · View notes
beadickel · 10 months
Text
Atualmente tô lendo “Your Name”, e esses dias terminei “O Livro de Feitiços Para Jovens Bruxas”, o “É do Babado” da Evelyn Regly e O rei Perverso. Tudo bem variado ksksksk
E o que vocês têm lido, bookstans? 👀 
3 notes · View notes
siahtizroz · 11 months
Text
POEMAS DE MONTSERRAT ÁLVAREZ PARA NO PERDER.
Los relojes se han roto
En estos días de paro armado y carestía,
días de microbuses atropellados y de comensales
engullidos,
cuando hay tanta cerveza por beber,
en estos días, digo, en estos días,
la sangre y la cerveza derramadas
se suben a la frente con más sed.
En estos días en los que la muerte
es un adorno más para la vida,
las horas del futuro se han venido al presente;
los relojes se han roto, o se los han robado.
Ars poética
La poesía debe ser como el amor,
asunto raro de bichos raros de largos dedos
sensitivos
La poesía debe ser como el amor,
refinada y violenta
y que haga daño y muerda
sin llegar a romperse
ni a romper
Pero a veces la poesía debe llegar más lejos
que el amor
y más lejos que todo
Y romper cosas
En Lima
En Lima no existen los perros anónimos
Todos sabemos sus nombres, sus caras y sus sonrisas
Los locos son nuestros camaradas en las calles de Lima
Caminan a nuestro lado, y hombro con hombro, y diente con diente
En Lima hay un callado policía en cada esquina
y nadie sabe lo que alberga en su negro corazón secreto
En Lima muchos sabemos que las cosas también se
mueren,
que se extingue humildemente su pobre vida servil de cosas
En Lima todos sabemos que otros van a morirse mucho antes que nosotros,
y que con sus ojos en los nuestros dirán:
“Hasta nunca”
En Lima los gallos cantan demasiado temprano, y bajo las veredas hay ocultas
sábanas heladas como la noche de los hermosos cuerpos solitarios
y las nubes son cúpulas de mármol en el horizonte
de los días de invierno
En Lima todos sabemos del sonido preciso del rechinar de dientes, y hemos nacido cobardes hasta la médula de los huesos
En Lima los microbuses llegan siempre cuando ya es tarde y traen historia de fracasos en cada letra de su recorrido
y nosotros nos sentamos para olvidar los paraderos y meditamos en silencio y sin mirarnos a la cara, porque en Lima
cada uno es poeta, y baila con su sombra como
única pareja, y prepara en secreto su voz de medianoche.
Anacreóntica
El dulce licor que duerme en las cavas,
antes de convertirse en palabras sagradas
o en juegos de amor perversos,
de intolerable voluptuosidad,
antes de convertirse en electricidad en la garganta
del rey o el pordiosero,
sueña con grandes deleites y misterios,
con banquetes y desenfrenadas poesías,
con mares, con crepúsculos, con dientes y con lenguas
En el secreto abismo subterráneo acaricia su sexo
de fluida e insondable perfección
como un silente océano de fuego
El dulce licor que duerme en las cavas
alberga las palabras de un diablo cruel y alegre,
y por eso, en el hombre que lo beba,
hará nacer un ansia de intrépidos placeres
Del antiguo demonio que lo puebla
florecerá la risa depravada en el vientre
del más pobre y cobarde bebedor,
llenando hasta los bordes su trémula consciencia
como canto nocturno que se alce en las entrañas
de la tierra, o maldita y prohibida ceremonia
llena de blasfemias bellas y terribles
Y a nadie negará el dulce licor albergue
en su sombrío palacio: iguales ante él serán
buenos y malos, míseros y ricos, necios y sabios
–pues, como la Muerte, a nadie desdeña–
El dulce licor que duerme en las cavas
y sueña con carcajadas, con máscaras y con guerras,
conocerá glorias y desdichas, llantos, triunfos y risas
A muchos míseros regalará el don de quemar sus vidas
tan insensiblemente, de tan veloz manera,
que un día en su corazón confundirán
su última copa con aquella primera
que tomaran tanto tiempo ha
Nacerá el dulce licor imbuido de negra potencia
Erguido emergerá de su honda caverna,
desplegando sus alas hacia la implorante avidez de la tierra
Al mundo entregará en cándidos chorros
el prodigio recóndito del alma
que le insuflara ángel o demonio
para hacer
oro del estiércol y estiércol del oro
Le buscará aquel que nada teme, y también el cobarde
recurrirá a su magia revestida
por jaula de cristal, y al último,
al leproso,
al idiota, al ruin, al loco, al peor
de todos, a aquel de quien no se cuidan
ni los cielos ni la tierra, y sólo a él,
al que nada posea, ni siquiera
la mirada de otro mortal, ni pueda
ya caer,
obsequiará el más raro y secreto de los cielos
–ese horrible misterio que unge al triste mendigo
con la invisible gloria del abismo
Compañeras
La amenaza del amanecer
nos persigue, a mí y a esta mujer
Pende como una espada de Damocles
sobre nuestros pescuezos
Huimos de un bar a otro, de una sombra a otra
Esta mujer –no sé si ya lo dije–
está ebria,
completamente ebria,
y yo también
Tiene la borrachera de la locura metida en sus venas negras,
y me la ha contagiado,
aunque no siempre lo lamento
–luz subterránea–
Ríe, llora, folla
Abre su vagina a cuanta verga
pasa ante sus narices
Yo sé de su tristeza
De ella dicen: la Noche,
la Noche eterna
Cuidado
Afuera el canto del gallo enciende la madrugada
como un río de sangre de neón encabritado
Afuera la oscura atmósfera se sobresalta se agita
hendida por el silbido simultáneo de las fábricas
rasgado agudamente su tejido / por los primeros ómnibus del día
convulso su silencio trasnochado / por los potentes gritos de las aves
Afuera los perrosparias enderezan su osamenta mirando los muladares
siendo pateados sus huesos por matronas putrefactas que a toda costa defienden
su kioskito, sus mesitas, su espeso hedor perezoso
de pescado corrupto refrito en grasa rancia,
alegre desayuno de estómagos paupérrimos
También yo he despertado para siempre,
después de un sueño revelador, señores míos,
con los ojos tan abiertos que ya nunca podré cerrarlos
con los cabellos tan erizados como el lomo de un gato enfurecido
con los senos erguidísimos como cúpulas-estandartes
con la hipertensión necesaria para enfrentar 70 inviernos juntos
Aspiro la verdad que ha horadado mi frente la bebo a grandes tragos
Huid de mí los que vivís en el engaño
de las paredes protectoras cubiertas con bellos cuadros
de las palabras rimbombantes sin consecuencias peligrosas
Cuidado
ahora me revuelvo contra todos vosotros
contra el oprobio y la vergüenza de ser como vosotros
con los dientes famélicos del perro muerdo la gruesa pierna que lo ultraja
Cuidado
ahora me levanto, apartando las sábanas;
con mi cuerpo blanquísimo y desnudo
rompiendo la penumbra de mi cuarto cerrado con tres llaves,
Voy a abrir las ventanas y las puertas
Voy a abrir las ventanas y las puertas
El profesor Bernheim
Había un profesor llamado Bernheim
Le gustaba mostrar a sus alumnos
─entre ellos se sentaba el joven Freud─
un raro experimento:
hipnotizaba a un hombre
para que hiciera algo sin sentido
media hora después
La clase continuaba
y al llegar el momento
el hombre obedecía
la orden del profesor
pero justificándose
mediante alguna excusa racional
Podía tratarse de una excusa tonta
Lo importante es que fuese racional
Para ti la razón es sólo eso
Nunca irás más allá
Funcionas racionalmente y te crees cuerdo
Imaginas que ves cosas reales
porque las ves con los ojos abiertos
y a cada paso tuerces el destino
cumpliendo las palabras sin sentido
de tu profesor Bernheim
Era un experimento fascinante
pero dejaba a todos una extraña inquietud
y el mismo profesor sentía un breve espanto
que los aplausos pronto
lograban disipar
Para ti la razón es sólo esto
Soñar que estás despierto
Vivir fotocopiando gestos huecos
como un hipnotizado
y abrir los ojos el tiempo de un suspiro
tu suspiro final
Escucha
Escucha, pues es conveniente,
lógico y de sentido común
que en nada consideres mis poemas
ni mis transidas horas
Un poeta es la sombra de una sombra
Nada es excepto un sueño
A veces se arrastra por los edificios de oficinas
como corrector de textos, lustrabotas o portero
Las musas le visitan a horas inadecuadas,
haciéndole perder más de un empleo
Tropieza en las aceras, derrama las salsas, se mancha
de vino y de café, mastica
con la boca abierta, es monstruosamente necio
e indeciblemente perverso
Fuma y bebe en exceso
¡Es exageradamente torpe, amigo mío!
Nada tiene para darte, excepto
ciertos paganos esplendores de edades más luminosas, tal vez,
de cuando la luz de los astros
atravesaba los vitrales del Medievo
o de cuando en los bosques de Grecia
aún resonaba la lira de Orfeo
y, por supuesto,
más de un problema, y nada de dinero
Fórmula de la felicidad
«Vivere, Galio frater, omnes beate volunt».
Séneca.
Será preciso no poseer mirada
Será preciso callar cuanto se pueda
Ciertas palabras desembocan siempre
en lo que la palabra no domina
Os mantendréis derechos en la ruta
Evitaréis mirar a los costados
La disciplina os será necesaria
sólo hasta ser moldeados por el hábito
Haréis uso de voces astringentes
Comprenderéis que nada es importante
Os deberéis mover a vuestras anchas
como en estado de apacible alerta
Seréis inteligentes como nadie
a fin de no ceder ilusamente
a los engañabobos y promesas
de cuanto ofrezca mucha intensidad
La mucha intensidad en el placer,
igual que en el dolor, es enemiga
de la felicidad inteligente
Falsas son las ofertas de su terrible dicha
Si la Vida os dirige una mirada
demasiado directa y penetrante,
desviaréis los ojos cortésmente
diciendo «Señorita, estoy casado»
Y si en la calle os interpelara
alguien a quien quisierais llamar prójimo,
desconfiad enseguida: es vuestro corazón,
no ese hombre ni el mundo, quien flaquea
Después todo os será fácil e inevitable
Cuanto os resultase arduo en un comienzo
os hará sonreír condescendientes
ante el tonto que fuisteis, y que ya no seréis
Será preciso creer lo que convenga
y desterrar lo contraproducente
Método y seriedad en esta práctica
harán del ser feliz algo automático
Si las ideas poco convenientes
intentan seduciros con sus mañas,
considerad que lo único sensato
es usar las ideas, no servirlas
Los engranajes de la maquinaria
de la felicidad mecanizada,
cuando correctamente programados,
borran del operario lo falible
Será preciso no albergar espíritu
Será preciso no alimentar un alma
Dormiréis mucho más de ocho horas diarias
De hecho, será preciso, a todos los efectos,
que no volváis a despertar jamás
Poema nostálgico para N. B.
Llegabas con el rostro agrio y desagradable
de quien juzga y condena al rebaño –¡nosotros!–
de ignorantes henchidos de indigesto saber
(quizá era exasperante, en realidad:
tanta ciencia, y tan poca)
«Extraño personaje», según me dije a veces
por aquel tiempo, en medio
de las categorías y los diálogos,
para entretener mis fatídicos ocios
La atmósfera era gris en el rumiar de los minutos
y dabas manotazos de ahogado en el tedio:
«¿Qué opinan de esto? ¿Qué piensan de aquello?»
Digo mal: en verdad, no te aburrías
¡Tanto desdén y, sin embargo, tanta fe!
Esto era de lo más curioso
Y así pasaste, como pasa el tiempo
–el pequeño, prodigioso enigma
de otra vida humana–, por mi vida
Contemplé este fugaz tránsito tuyo
con indiferencia en su momento
y sin embargo
Y, sin embargo, ahora he recordado
He recordado, por feliz asociación de ideas,
lo que posiblemente no recordarás nunca:
tantas insólitas posibilidades
¿Y si hubiera hecho esto?
¿Y si hubiera dicho aquello?
¿Y si te hubiera confiado…?
¿Y si…? ¿Y si…?
–ved cuán singular es la existencia humana,
cuán rica en potencia y cuán pobre en acto–
Llegabas en un tosco blue-jean, siempre fumando
Un rostro desdeñoso, agrio, severo
Era imposible en él una sonrisa
En una tarde gris me preguntaste
–el pasillo bullía de alumnos liberados–
cuál era mi opinión sobre Aristóteles
Debes recordar esto
«Prefiero a su maestro», respondí
Y entonces sucedió algo extraño y perfecto
Dijiste: «Yo también», y sonreías
Y, ¿cómo te diré esto que te digo?
Nos separamos al llegar a la escalera
–la timidez, el hábito, el orgullo–
He recordado esa tarde gris de otoño
–(me molesta el banal encanto de esta frase)–
no tanto con nostalgia de esa tarde para sí (ríe
de mi jerga hegeliana, si quieres)
cuanto de lo que ella era en sí
antes de separarnos por distintos caminos al alcanzar la escalera
–tú al salón de profesores y yo a la hemeroteca–
Nos separamos –como lo hacen todos
permanentemente, en medio de las breves
horas de la vida–
al llegar a la escalera
Y antes del azar o de la volición de aquellos pasos,
esa tarde era en sí, y ya no es
–pues las circunstancias, al cambiar, destruyen
no tan sólo el ser en acto, sino también la potencia–,
otras tardes parecidas, o distintas
Era una tarde gris que ahora recuerdo
no tanto con nostalgia de lo que ella fue
cuanto de esas otras tardes que tú ignoras
porque sólo pudieron haber sido
Hago de ella un símbolo
de la extravagante condición humana,
que en cada realización de lo posible
genera lo imposible, aniquilando infinitos,
por siempre incógnitos mundos,
enterrando en el pasado inconquistables futuros
Tomates
¡Tomates! ¡Tomates! Hijos de la sangre
Grandes nabos, blancas
fibras de la luna
Espléndidos apios, locos de remate
Amo vuestra dulce vocación canora
de llenar de bocas más de mil y una
en la oscuridad de las altas horas
De verdes anhelos está llena mi alma
–de jugo de berros, de sangre de palta–
De los entremeses, los engañabobos,
la cola del pato, la boca del lobo,
el huevo del dodo y el del avestruz,
la vaca sagrada que hunde su testuz
en la fuente ansiada –la transustanciada
sangre de Jesús–
Abrid vuestras bocas hambrientas, hermanos,
al maná que blanco tiembla en vuestras manos
al maná de ciegos y de comedores,
al maná de cojos y devoradores
Abrid vuestras bocas hacia este futuro,
extended a él vuestros brazos duros,
que a nuestros estómagos enormes y magros
llegarán celestes, oleosos milagros
Tregua
En una tregua de la Eterna Lucha,
Satanás conversaba con un ángel
Servían de pretexto mil y una nimiedades
habituales entre seres que sostienen
una relación cordial, mas no demasiado estrecha
Ambas potencias se hallaban distraídas
en aquel momento de reposo,
por lo cual su mirada, de ordinario más atenta,
no advirtió la presencia de quien, por accidente,
pudo presenciar tan singular encuentro
(y que había sido hasta ahí llevado
merced a los grandes poderes del sueño)
–Era el tamaño del testigo humano,
dicho sea de paso y en descargo
del descuido de ambos interlocutores,
en relación al de éstos
igual que el de una pulga es al de un perro–
Decayó el diálogo en cierto momento
El Maligno se sumió en algún complejo enigma
Guardó el ángel discreto silencio
«No sé qué me sucede últimamente»,
confesó al fin Satán
Su acento reclamaba mayor intimidad
«De un tiempo a esta parte –prosiguió–,
la comisión del pecado me produce
cierta incomodidad inexplicable»
El ángel no parecía sorprendido
«Es natural –replicó–:
estás volviéndote viejo
Tu conciencia te pide el descanso
al que tiene derecho,
pues, débil ya, se ha vuelto
vulnerable a los remordimientos»
Interrogóle entonces Lucifer:
«¿Me vuelve menos malo la vejez?
¿Debe ser entonces, según tu concepto,
bueno envejecer?»
Y sonreía su terrible rostro
«No lo es», suspiró el ángel, «no lo es
Envejecer no es bueno para nadie
Ni para ustedes
Ni para nosotros»
3 notes · View notes
livrosepub · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Jude tinha apenas sete anos quando seus pais foram brutalmente assasinados e ela e as irmãs levadas para viver no traiçoeiro Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que Jude quer é se encaixar, mesmo sendo uma garota mortal. Mas todos os feéricos parecem desprezar os humanos... Especialmente o príncipe Cardan, o mais jovem e mais perverso dos filhos do Grande Rei de Elfhame.
Para conquistar o tão desejado lugar na Corte, Jude precisa desafiar o príncipe - e enfrentar as consequências do ato.
A garota passa, então, a se envolver cada vez mais nos jogos e intrigas do palácio, e acaba descobrindo a própria vocação para trapaças e derramamento de sangue. Mas quando uma traição ameaça afogar o Reindo das Fadas em violência, Jude precisará arriscar tudo em uma perigosa aliança para salvar suas irmãs - e a própria Elfhame.
Cercada por mentiras e pessoas que desejam destruí-la , Jude terá que descobrir o verdadeiro significado da palavra poder antes que seja tarde demais.
Com personagens únicos, reviravoltas inesperadas, e uma traição de tirar o fôlego, O príncipe cruel vai deixar o leitor querendo mergulhar de cabeça na continuação deste universo.
Download Epub
+14
5 notes · View notes