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taofago · 7 years
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The Orlando City Soccer Club’s new stadium includes a beautiful memorial honoring the victims of the massacre at Pulse. 49 seats are arranged together in a rainbow, each representing one of the victims.
“We put them in Section 12, obviously because we felt that was pertinent — it was June 12 last year when the tragedy happened,” said Phil Rawlins, the team’s founder, while standing before the purple, blue, green, yellow, orange and red rows. A stamp in the center of each seat reads #OrlandoUnited.
“So they’re right here in Section 12, they’re right down by the benches. They’ll certainly be seen by everybody inside the stadium, and a very significant reminder of that day,” he said.
The seats will be a permanent memorial at the stadium. Breathtaking. (via the Huffington Post)
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taofago · 7 years
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Today is world AIDS day so take a moment to remember those who have gone before us.
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taofago · 7 years
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National Geographic Makes History With Transgender Cover Girl
In what’s being touted as a first for the magazine, National Geographic will kick off 2017 by featuring a transgender person on its cover. 
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taofago · 8 years
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Não é uma fase...
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taofago · 8 years
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Pride Doodles
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I made some small pride doodles (accompanied by silly punz) for y’all
These mini-artworks are for anyone of you guys who might’ve had a not-so-good-day, so I hope these make you smile :)
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taofago · 8 years
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taofago · 8 years
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“Em vermelho estão todos os países onde é ilegal ser heterossexual. Desolador.” #DiaDoOrgulhoHeterossexual
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taofago · 8 years
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ESTE LIVRO É GAY, HETERO, BI, E TRANS...
O livro já nos convida pela capa: colorido, assumido e plural. Não é somente um material feito para gays e lésbicas, mas para homens e mulheres trans, heterossexuais, bissexuais, e toda a gama de pessoas a quem puder interessar.
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É escrito pelo britânico James Dawson, que atuou durante 8 anos como professor especializado no currículo de educação para a saúde, cidadania e sociedade (PSHCE) em escolas do Reino Unido. Ele escreveu outras obras de literatura juvenil que foram sucesso de vendas, como o guia “Being a Boy” (2013), o romance “Hollow Pike” (2012), e os thrillers “Cruel Summer” (2013) e “Say Her Name” (2014).
Em 2014 lançou “This Book is Gay...”, e o material começou a ser editado para o Brasil no ano seguinte, pela WMF Martins Fontes, com tradução de Rafael Mantovani. Além dele, o jornalista Vitor Angelo (in memoriam) foi responsável pela revisão técnica e adaptações literárias da nossa cultura.
Dawson explica que, para o livro, coletou fatos, ideias e histórias pessoais, além de depoimentos de mais de trezentas pessoas LGBT, reunidas de uma pesquisa internacional que realizou em 2013: “ao longo do texto de ‘Este livro é gay’, usei a sigla LGBT para representar todo o infinito espectro de identidades sexuais e de gênero. Certamente não é minha intenção que alguém se sinta excluído por essa sigla; eu só precisava de um jeito de abreviar, senão o livro seria muito mais longo”.
E deu certo. O livro traz um conteúdo lúdico e ricamente ilustrado, capaz de abordar a diversidade de assuntos, questionamentos e dicas que envolvem relações sociais e afetivas, afirmação de identidade. As histórias mostradas ajudam a entender e lidar com inseguranças pessoais e situações de discriminação enfrentadas no dia-a-dia.
O foco no público infanto-juvenil não tira a qualidade da obra ser lida por todas as idades. É uma ótima leitura LGBTfriendly para presentear ~ou emprestar~ a amigos, familiares, e aquelas pessoas que estão em fase de questionar a própria sexualidade ou identidade de gênero. Além disso, o projeto gráfico deixa qualquer estante muito mais linda.
por JO FAGNER, jornalista e pesquisador.
Tão FAGÔ é um coletivo editorial independente, organizado sem fins lucrativos, de produção colaborativa em mídias digitais e redes sociais para informação, entretenimento, divulgação de produção artística, intelectual e cultural, e ativismo LGBT. ============ CURTA A PÁGINA e acompanhe nossas publicações. Tem algo pra nos contar? Quer sugerir temas ou indicar materiais? Gosta de dividir histórias? Envie uma mensagem para [email protected] ou inbox.
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taofago · 8 years
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#Hands é um tributo musical às vítimas do massacre de #OrlandoShooting (12.JUN.2016), gravado com participações de Mary J Blige, Jason Derulo, Britney Spears, Tyler Glenn, Selena Gomez, Halsey, Ty Herndon, Imagine Dragons, Juanes, Adam Lambert, Mary Lambert, Jennifer Lopez, the Trans Chorus of Los Angeles, Kacey Musgraves, MNEK, Alex Newell, P!nk, Prince Royce, Nate Ruess, RuPaul, Troye Sivan, Jussie Smollett, Gwen Stefani, and Meghan Trainor.
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“Hands” was written by Warner Chappell writers Justin Tranter & Julia Michaels, and BloodPop®; produced by BloodPop®, Mark Ronson, and Justin Tranter. To further support those affected by the tragedy in Orlando, visit http://www.gofundme.com/PulseVictimsFund. Released by GLAAD/Interscope Records Photo by Josh Separzadeh #ForThe49 Stanley Almodovar III, 23 years old Amanda Alvear, 25 years old Oscar A Aracena-Montero, 26 years old Rodolfo Ayala-Ayala, 33 years old Antonio Davon Brown, 29 years old Darryl Roman Burt II, 29 years old Angel L. Candelario-Padro, 28 years old Juan Chavez Martinez, 25 years old Luis Daniel Conde, 39 years old Cory James Connell, 21 years old Tevin Eugene Crosby, 25 years old Deonka Deidra Drayton, 32 years old Simon Adrian Carrillo Fernandez, 31 years old Leroy Valentin Fernandez, 25 years old Mercedez Marisol Flores, 26 years old Peter O. Gonzalez-Cruz, 22 years old Juan Ramon Guerrero, 22 years old Paul Terrell Henry, 41 years old Frank Hernandez, 27 years old Miguel Angel Honorato, 30 years old Javier Jorge-Reyes, 40 years old Jason Benjamin Josaphat, 19 years old Eddie Jamoldroy Justice, 30 years old Anthony Luis Laureano Disla, 25 years old Christopher “Drew” Andrew Leinonen, 32 years old Alejandro Barrios Martinez, 21 years old Brenda Lee Marquez McCool, 49 years old Gilberto Ramon Silva Menendez, 25 years old KJ Morris, 37 years old Akyra Monet Murray, 18 years old Luis Omar Ocasio-Capo, 20 years old Geraldo A. Ortiz-Jimenez, 25 years old Eric Ivan Ortiz-Rivera, 36 years old Joel Rayon Paniagua, 32 years old Jean Carlos Mendez Perez, 35 years old Enrique L. Rios, Jr., 25 years old Jean C. Nives Rodriguez, 27 years old Xavier Emmanuel Serrano Rosado, 35 years old Christopher Joseph Sanfeliz, 24 years old Yilmary Rodriguez Solivan, 24 years old Edward Sotomayor Jr., 34 years old Shane Evan Tomlinson, 33 years old Martin Benitez Torres, 33 years old Jonathan Antonio Camuy Vega, 24 years old Juan P. Rivera Velazquez, 37 years old Luis S. Vielma, 22 years old Franky Jimmy Dejesus Velazquez, 50 years old Luis Daniel Lestat Wilson-Leon, 37 years old Jerald “Jerry” Arthur Wright, 31 years old
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taofago · 8 years
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Porto Rico cria monumento em memória das vitimas de Orlando
#WeAreOrlando #FightForOrlando #PrideLGBT
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Puerto Rico has created a monument in memory of the victims of the Orlando shooting. 
Almost half of those killed at Pulse were Puerto Rican. The monument is located in Third Millennium Park in San Juan:
At the base of the monument is a plaque highlighting the names of the 23 Puerto Rican victims killed in the massacre, with the additional 26 victims listed below.
Alongside the names, Spanish text reads: “This tribute to life strengthens our commitment to fight hate — the product of homophobia — with love and respect. Our slogan resounds in all our hearts: Love is love, is love, is love…”
The final phrase appears to be a reference to Puerto Rican playwright Lin-Manuel Miranda’s speech at the 2016 Tony Awards, just hours after the Pulse shooting, where the straight artist performed a powerful sonnet he had written for the victims of the massacre.
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taofago · 8 years
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AFASTE OS TEUS SUFIXOS DO MEU AFETO
#PratiqueRespeito #LoveIsLove
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A expressão “homossexualismo” surgiu na literatura psiquiátrica na década de 1860, quando o discurso médico identificou o sujeito homossexual como um tipo de comportamento sexual negativo, associado a uma condição patológica, distúrbio mental.
Sem base científica, por falta de evidências nas ciências médicas, o termo caiu em desuso. As principais instituições de saúde no mundo decidiram excluir a palavra homossexualismo, entendendo a homossexualidade enquanto um modo de ser, parte da identidade de cada pessoa, em sua totalidade. Também recomendaram o fim das terapias de reorientação sexual, por considerá-las ineficazes e com possibilidade de causar danos psicológicos. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria (EUA) retirou a expressão da lista de transtornos mentais, e em 1975 deixou de considerar a homossexualidade como doença. No ano de 1995, o Conselho Federal de Medicina do Brasil retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID), listada no código 302.0 de desvios e transtornos sexuais. Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia formulou a Resolução CFP Nº 001/99, orientando a atuação de profissionais em relação à questão da orientação sexual: “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. Em Assembleia-geral no ano de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da lista de doenças mentais, passando a vigorar a nova classificação entre todos os países-membro das Nações Unidas. No ano seguinte, a discriminação contra homossexuais passou a ser considerada pela Anistia Internacional como uma violação aos direitos humanos. Se as principais organizações institucionais de saúde reconhecem que não há desvio, distúrbio, doença ou perversão, insistir em palavras associadas a estas qualidades podem revelar: a falta de conhecimento sobre as disputas históricas para garantir cidadania plena a pessoas LGBT, ou então o modo de rejeitar qualquer forma de identidade, afeto ou desejo não heterossexual, uma das características da homofobia. Liberte-se da ignorância. Compreenda as diferenças. Pratique o respeito. por JO FAGNER, jornalista e pesquisador. Tão FAGÔ é um coletivo editorial independente, organizado sem fins lucrativos, de produção colaborativa em mídias digitais e redes sociais para informação, entretenimento, divulgação de produção artística, intelectual e cultural, e ativismo LGBT. ============ CURTA A PÁGINA e acompanhe nossas publicações. Tem algo pra nos contar? Quer sugerir temas ou indicar materiais? Gosta de dividir histórias? Envie uma mensagem para [email protected] ou inbox. Tão FAGÔ nas redes: Facebook: http://fb.com/taofago Twitter: http://twitter.com/tao_fago Instagram: http://instagram.com/taofago Tumblr: http://taofago.tumblr.com/ © Tão FAGÔ, 2016. Todos os direitos reservados.
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taofago · 8 years
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Se não for pra ficar nessa vibe nas férias, então nem me chame. Amei?! A página no Facebook tá de roupa nova 😍 Curta pra acompanhar tudin: http://fb.com/taofago
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taofago · 8 years
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E O ORGULHO HETERO... IMPORTA PRA QUEM?
~No poder público brasileiro, as ideias sobre a tal “heterofobia” acendem discussões e manifestações que repercutem nas redes. Do que estão falando?~
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Em 25 de maio de 2010, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) apresentou à Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CMDH) o projeto de lei PL 7382/2010¹, que prevê a institucionalização de pena para a “discriminação contra heterossexuais”, com reclusão para condutas determinadas “heterofóbicas”, e ainda determina “políticas públicas antidiscriminatórias que atendem a essa possibilidade”.
No ano seguinte, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou o projeto de lei 294/2005, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM/SP), para instituir o “Dia do Orgulho Heterossexual”, como forma de "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes", e por outro lado para “se manifestar contra "excessos e privilégios" destinados à comunidade gay”². O projeto foi vetado pelo prefeito Gilberto Kassab, por inconstitucionalidade.
O neologismo “heterofobia”, no entanto, já apareceu em discussões anteriores no Brasil desde 2009. Num artigo assinado pelo médico Paulo Bento Bandarra³, o deboche ao reconhecimento da homofobia se dá para sustentar o direito a ter “opinião diferente sobre a homossexualidade”, no sentido de reforçar um estado patológico, sugere um atentado à liberdade de “opinião”. Para o autor, a “aversão ao sexo oposto quando para relacionamento sexual, reprodutivo e convívio íntimo” seria considerado “heterofobia”.
Remetendo aos episódios que falam sobre os tais “excessos de privilégios”, em 25 de maio de 2011, membros da bancada religiosa no congresso suspenderam a distribuição do batizado “Kit Anti-Homofobia”⁴ elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição gratuita nas escolas. O material foi considerado por estes representantes como uma “tentativa de indução ao comportamento homossexual nas crianças”.
Constituiu o “kit” um caderno livro com referências teóricas, conceitos e sugestões de atividades e oficinas para a atuação pedagógica sobre a temática da diversidade sexual nas escolas, além de um material audiovisual composto de três animações em vídeo. Tratava-se de um arsenal teórico e metodológico para construir políticas e culturas de respeito às orientações sexuais e identidades de gênero, afirmando o respeito à pluralidade e diversidade.
No raciocínio de quem formula tais considerações sobre o “kit”, o simples contato visual com textos e vídeos sobre a homossexualidade transformaria por adesão ou modificação instantânea, como em mutantes, pessoas heterossexuais em gays, lésbicas, transexuais, enfim. Se assim fosse, não teríamos tantos episódios de improbidade, desvios e apropriações indevidas do dinheiro público em nome desses políticos, quando a todo o momento a mesma referência religiosa os diz para “não roubar”. Desobediência total.
As pressões continuaram em 2015, quando os Planos Estaduais de Educação traçaram diretrizes para o ensino nos próximos dez anos e, entre as metas, o combate à discriminação racial, de orientação sexual ou à identidade de gênero. Os projetos se efetivam através do incentivo a programas de formação sobre gênero, diversidade e orientação sexual. De acordo com as bancadas religiosas, a adesão ao Plano expressa a imposição de “ideologias de gênero”, e poderia destruir os conceitos de homem e de mulher, além do modelo tradicional de família.
O projeto também foi tratado como “doutrinação”, que é o mecanismo pelo qual agem as entidades religiosas ao persuadir fiéis à obediência de princípios, condutas e valores específicos. O que se pretende, na educação, é o oposto. Trata-se de estabelecer o contato histórico e social com as referências que permitem entender as relações de gênero e das orientações afetivas e sexuais. No fim das contas, nada de persuasão, mas de promoção de combate ao preconceito, às violências e à discriminação a partir do ensino.
Em outro momento, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união civil entre pessoas do mesmo sexo⁵. A partir de 05 de maio de 2011, casais homoafetivos passaram a ter assegurados direitos patrimoniais que antes não lhes eram garantidos, tais como herança, pensão por morte ou separação de cônjuge e declaração compartilhada no Imposto de Renda.
A mesma bancada conservadora não mediu esforços para tentar impedir a decisão, alegando que se tratava de uma agressão aos “princípios morais” e aos “bons costumes”, vulgo “ser heterossexual ‘monogâmico’ e cristão com o pagamento do dízimo em dia”. Tais ideias ainda foram apoiadas por declarações de pastores evangélicos como Silas Malafaia, Marco Feliciano e o militar da reserva Jair Bolsonaro.
Voltemos a pensar em “–FOBIA”. Numa definição genérica e redutiva, aplicar o sufixo a uma palavra atribui expressão com significado de “aversão”. Exemplo: claustrofobia (aversão a lugares fechados ou confinados). A perspectiva pela qual se desenvolve a discussão acadêmica ultrapassa tais muros.
O professor de Direito Daniel Borrillo, no livro “Homofobia: história e crítica de um preconceito” (Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2010), analisa terminologias, origens e doutrinas que constroem essa ideia. De acordo com o autor, podemos reconhecer a conduta homofóbica, entre outros aspectos: ✔ nas atitudes sistemáticas de hostilização contra pessoas homossexuais, quando sua orientação afetiva e sexual é isolada e posicionada como inferior, abominável ou anormal; ✔ na manifestação arbitrária que consiste na rejeição da homossexualidade como possibilidade de existência ou de interação social, fora do universo comum dos humanos; ✔ no medo de que a valorização da identidade homossexual seja reconhecida, e que isso represente o desaparecimento da hierarquia da ordem heterossexual.
A homofobia não se encerra no preconceito declarado, assumido. Engloba também os pequenos atos e falas que, homeopaticamente, constroem esse comportamento em sociedade. Sendo assim, frases como “meu filho não será gay, pois terá educação”, “nada contra gays, mas eles não devem se beijar em público” ou ainda “você é gay porque ainda não teve relações com o sexo oposto” são pequenas falas que reforçam e reproduzem o pensamento homofóbico.
Do outro lado, a denominada “heterofobia” apropria-se de um problema histórico, político, social e cultural para legitimar o estabelecimento da ordem heterossexual. “Orgulho”, que nos movimentos sociais organizados por lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans* surge como afirmação política numa matriz de repressão, no exemplo do “orgulho hetero” trata-se mais de um gesto de deboche e escárnio dos movimentos organizados LGBT, e de reforço dos motores que limitam a vivência afetiva e sexual humana numa única direção heterossexual.
O então “orgulho hetero”, nesse contexto, é um engenho para segregar, recusar, injuriar, inferiorizar pessoas não heterossexuais, e fixar ainda mais a vigilância sobre corpos, desejos e identidades para que não escapem dos projetos heteronormativos. As tecnologias reprodutivas, as instituições de educação, as políticas públicas e os direitos civis, todos caminham para reconhecer a importância das diversidades na efetivação da cidadania. Retrocessos não são permitidos.
Quando qualquer instituição de poder reconhece outra forma de procriar, de amar e constituir família, de se educar e formar cidadãos fora do viés heterocêntrico, incluem a “heterofobia” como acusação direcionada à todo discurso que nega ou recusa a heterossexualidade como norma.
Nunca se negou a existência de heterossexuais. Seus direitos e deveres nunca serão negados. Ninguém busca uma cura ou reversão da heterossexualidade. Desde sempre, e de forma mais intensa pelos próximos anos, ela coexistirá com tantas outras formas de vivência de afetos, desejos e expressões, todas aquelas que nos fazem sentir humanos. Natureza? Lei da vida? Não, são os fatos, as pessoas e suas relações com o mundo.
» Notas: ¹ PL 7382/2010, em Câmara dos Deputados:http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao…. ² “Câmara de SP aprova Dia do Orgulho Hétero”, por Roney Domingos para G1 SP: http://g1.globo.com/…/camara-de-sp-aprova-dia-do-orgulho-he…, de 02 de agosto de 2011. ³ “Verdades absolutas”, por Paulo Bento Bandarra para Observatório da Imprensa: http://observatoriodaimprensa.com.br/en…/verdades-absolutas/, de 30 de julho de 2009. ⁴ Assista aos vídeos “Probabilidade” (https://youtu.be/FveoO6ZYRnQ), “Torpedo” (https://youtu.be/2qR7yDl0W0g) e “Encontrando Bianca” (https://youtu.be/SJsGN69NGug), que integram o Kit Anti-Homofobia elaborado pelo Ministério da Educação para promover uma Escola Sem Homofobia. ⁵ “Supremo reconhece união homoafetiva”, por STF:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp…, de 05 de maio de 2011.
Sobre o autor:
JO FAGNER é formado em Comunicação Social e mestre em Antropologia Social pela UFRN, e pesquisador em identidades sexuais e relações de gênero na mídia. Texto publicado originalmente na página do autor (https://goo.gl/ulwhin), em 29 de outubro de 2015.
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taofago · 8 years
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taofago · 8 years
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POR QUE 28 DE JUNHO É O DIA DO ORGULHO LGBT
‪#‎Pride2016‬ ‪#‎OrgulhoLGBT‬
~Stonewall é o ápice de uma série de acontecimentos importantes para a formação política do grupo LGBT~
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28 de Junho é o Dia do Orgulho LGBT. Um bom ponto de partida para recontar esta história é lembrar que não se trata apenas de “orgulho gay”. A sigla LGBT abriga mais identidades que essas quatro letras dão conta de explicar e é importante reforçar a participação também das lésbicas, bissexuais e pessoas trans no processo de afirmação das questões relacionadas à homossexualidade e à identidade de gênero. Se hoje este assunto pode ao menos ser discutido em alguns espaços da sociedade, é porque muita gente foi e continua indo às ruas demandar direitos e visibilidade.
Mas por que 28 de junho? A escolha da data não é aleatória e remete aos acontecimentos de 1969, no StoneWall-Inn, um bar que funcionava em Nova York numa época em que não eram permitidos espaços para convivência das pessoas LGBT. O Stonewall servia de ponto de encontro informal, e permanecia aberto em parte graças ao pagamento de propinas às autoridades locais. Mesmo com o suborno, eram comuns batidas policiais e agressões aos frequentadores do local. Até que eles resolveram se insurgir.
Não há consenso sobre quem iniciou o levante, mas é sabido que houve grande protagonismo de pessoas trans, drag queens e lésbicas, além dos gays, claro. O dia do estopim da revolta foi justamente um 28 de junho. A gota d´água teria sido a agressão que uma lésbica sofreu de um policial. Na sequência deste fato houve confusão e quebra-quebra e, num dado momento, uma travesti teria estimulado os presentes a lançarem moedas aos policiais, aos gritos de “Não é dinheiro que vocês querem? Tomem!”.
Há quem diga, talvez em tom de anedota, que a revolta de Stonewall tem relação também com a morte de Judy Garland. A grande estrela do cinema era adorada pela comunidade LGBT e muitos frequentadores do Stonewall-Inn estavam particularmente sensibilizados com a morte dela, ocorrida naquela mesma semana.
Seja qual for a versão, fato é que os protestos em Nova York duraram pelo menos três dias. E um ano depois, também num 28 de junho, as ruas da cidade recebiam a primeira Parada do Orgulho. De lá pra cá, houve alguns avanços, mas também alguns retrocessos – como, alías, é praxe nos processos sociais. Dentro da comunidade LGBT, porém, fortaleceu-se a convicção de que direitos são conquistados apenas com luta e visibilidade – o que acontece nas ruas, mas também no trabalho e a partir da nossa comunicação.
Sobre o autor: Ricardo Sales é formado em Comunicação Social pela ECA-USP, e cursa mestrado sobre políticas da diversidade e comunicação.
Texto publicado originalmente no site da Aberje, em 27 de junho de 2016.
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taofago · 8 years
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QUANDO O CLOSE É CERTO...
...a gente curte e até emoldura antes de compartilhar, só pra apreciar melhor.
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taofago · 8 years
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Unicórnio do #Gênero desenhando e ligando tudo pra você entender =D
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