Tumgik
#filosofia cristã
nosce-te-ipsum1 · 3 years
Quote
Segue agora então a história de como morreu Merlin, o Sábio. Nela vocês poderão ver como a própria sabedoria ilimitada de Merlin acabou sendo a causa de sua ruína. Espero, portanto, que essa história os toque no fundo do coração para que não deixem que os dons que Deus deu a vocês- sejam eles dons da mente ou pessoais - sejam mal aproveitados por vocês ou por outros e acabem causando a sua própria desgraça. E não é justificativa que, à medida que sigam pela vida, vocês encontrem muitos homens que, como Merlin, sejam dotados por Deus de grandes dons que poderiam facilmente usar para o bem da humanidade, mas que, em vez disso, usam-nos de forma tão errada que causam grande ruína para si mesmos e ainda maior mal aos outros. Pois, se vocês demonstrarem ser tão fracos ou maus, e desperdiçarem seus talentos dessa forma, causando mal aos outros e a si mesmos, o fato de que outros causaram mais mal do que vocês não diminuirá o seu erro. Portanto, peço que esta história de Merlin lhes sirva de aviso. Pois, embora não acredite que Merlin tivesse tido a intenção de que seus dons mágicos prejudicassem os outros, por causa de sua loucura eles causaram um mal tão grande quanto se ele próprio tivesse desejado causar o mal com eles. Sim, é difícil dizer o que causa maior mal ao mundo, se a maldade ou a loucura dos homens. Portanto, fiquem bem atentos não só contra o pecado, mas também contra a loucura e a fraqueza.
PYLE, Howard. Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda; tradução: Vivien Kogut Lesa de Sá. - 1ed. - Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p. 227-228
1 note · View note
SANTO TOMÁS DE AQUINO - VIDA E PENSAMENTO
SANTO TOMÁS DE AQUINO – VIDA E PENSAMENTO
“Vocês o chamam de Boi Mudo; eu lhes digo que esse Boi Mudo mugirá tão alto que seus mugidos preencherão o mundo”. Com essas palavras, Santo Alberto Magno se referiu a Santo Tomás de Aquino, cuja biografia ilumina sua filosofia e teologia.  “Weischedel fez a surpreendente descoberta de que o caminho para a compreensão dos grandes filósofos é mais simples e direto quando se dá pela escada dos…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
wporfirio · 3 years
Text
As duas tarefas da evangelização é salvar a Alma e a Mente
As duas tarefas da evangelização é salvar a Alma e a Mente
Por que o cristão precisa conhecer filosofia e cosmovisão? Em 1756, o grande pregador britânico John Wesley proferiu “Um sermão para o clero”, onde ele recomendava aos futuros ministros do evangelho, no início de seus estudos no seminário, adquirissem o conhecimento básico de filosofia. O escritor, filósofo, teólogo e apologeta William Lane Craig em seu livro: Filosofia e Cosmovisão Cristã,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Tumblr media
Devocional Mulheres-Exemplos
Exemplo 1: As filhas de Zelofeade (Nm 27:1-11; 36)
Zelofeade era um homem da tribo de Manassés, o qual morreu no deserto não tendo filhos, apenas filhas. Ele era da meia tribo que ainda não tinha recebido a terra repartida, o que inclinou suas filhas a temerem perder a herança de seu pai. As cinco filhas de Zelofeade se chamavam Maalá, Noa, Hogla, Milca, e Tirza (Nm 27:1). Por meio do receio de não ter terras para morarem, foram a Moisés reivindicar a posse. Embora não houvesse um direito descrito na Lei sobre a herança direta para mulheres, Deus logo respondeu a Moisés que a reivindicação era justa (Nm 27:7).
Elas foram direcionadas a ir conversar com Moisés devido a dois sentimentos: a fé, pois creram na promessa da Terra Prometida embora não tinham iniciado as guerras e a prudência ao zelarem pelo futuro delas e pelo nome de seu pai em Canaã (Nm 27:3,4).
Mais adiante, em Números 36, seus familiares se preocupam com a herança recebida por elas, pois se elas se casassem com homens de outras tribos, seus maridos receberiam a herança da tribo. Isso faria com que a herança dos pais passasse de tribo em tribo causando confusão e até futuras guerras internas. Então Deus estabelece que as herdeiras poderiam se casar com quem lhe bem parecer desde que o homem fosse da mesma tribo que elas. Todas as cinco acataram e se casaram com os primos, filhos dos irmãos de seu pai. Perceba que nenhuma delas recusou-se em obedecer, pois consideravam a importância de suas gerações continuarem com a terra que lhes foi repartida a elas. A concretização da posse acontece em Josué 17:1-6.
Atualmente as filhas de Zelofeade podem parecer mulheres fracas e submissas à muitas feministas. Mas para Deus elas são o bom exemplo de fé, prudência e submissão a Ele. De um lado vemos um Deus justo, que concede direitos e juízos às mulheres, um Deus que as ouve e as não deixa desprotegidas. De outro lado, vemos cinco jovens virgens, solteiras e órfãs de um pai que seria seu resguardo e proteção em Canaã ousando ao entregar suas causas a Deus.
O agir das filhas de Zelofeade é o agir que agrada a Deus, pois é o exemplo da obediência e do amor. Somado a isto, o exemplo delas nos mostra como Deus ouve a homens e mulheres e que estabeleceu um papel, responsabilidade e hierarquia para cada um. O jeito do Senhor não é igual ao da sociedade e nem quer ser. Pois, o padrão de Deus é diferente e por isso não cabe em nenhuma bandeira que não seja Cristo (Êx 17:15). No plano de salvação e do derramamento de dons espirituais somos iguais perante Ele e não há acepção de pessoas e no plano do casamento e de serviço a Deus há uma amorosa e santa hierarquia como uma forma de cuidado e de respeito.
Submissão, temor e obediência não são sinais de fraqueza, mas de poder e honra. Infelizmente a implantação da cultura deste mundo quer dizer e provar o contrário e isso tem influenciado centenas de cristãs a não aceitarem que Ele tenha instituído hierarquias e papeis diferentes para o homem e para a mulher.
Que você aprenda com o exemplo das filhas de Zelofeade, que foram ousadas ao reivindicar o direito certo, que realmente lhes pertencia e não aos falsos direitos que a sociedade tem imposto a nós como o aborto, a fornicação, a igualdade dos dons ministeriais, a criar suas próprias regras, entre tantas outras vãs filosofias.
Seja santa, crente e fiel a Deus buscando o padrão DEle enquanto estás nesta terra.
30 notes · View notes
o-amor-nao-e-amado · 2 years
Text
Tumblr media
O Primeiro Arcebispo Negro do Brasil
Silvério Gomes Pimenta, (1840-1922) nascido em Congonhas, Minas Gerais era filho do português Antônio Alves Pimenta, e de Porsina Gomes de Araújo, negra alforriada.
Órfão de pai aos quatro anos, cedo teve de empregar-se como caixeiro para sustentar a mãe e quatro irmãos menores. Demonstrando desde cedo pendor para o estudo, seu padrinho Manuel Alves Pimenta obteve para ele uma vaga no Colégio de Congonhas, dos padres Lazaristas. Esse estabelecimento, onde obteve as melhores colocações, foi fechado em 1855. Em vista de não poder continuar os estudos, empregou-se como sapateiro. Afilhado de crisma de D. Viçoso, bispo de Mariana, este concedeu-lhe matrícula no Seminário da cidade. Ali entrou aos 14 anos. Dois anos depois já era professor de Latim, cadeira que ocupou durante 28 anos. Além de Latim, foi professor de Filosofia e História Universal, durante doze anos.
Logo após a ordenação por Dom Viçoso, em 1862, Silvério foi enviado a Roma, na companhia do padre João Batista Cornagliotto, com quem foi recebido em audiência pelo papa Pio IX, que indagou sobre a língua que utilizariam para conversar. E o papa se surpreendeu com a resposta: “Em latim, ou grego, hebraico, francês ou alemão?”
Entusiasmado, o pontífice o convidou a fazer o sermão de uma missa em Roma. Surpreso com sua eloquência e conhecimentos teológicos, um cardeal teria comentado em latim: “Niger, sed sapiens!” (Negro, porém sábio!). Anos mais tarde, em 1881 durante sua visita a Mariana, Dom Pedro II se confessou com Dom Silvério, na época monsenhor, e dele teve ótima impressão, pois assim como o Imperador, tinha paixão pelo estudo do latim, grego e hebraico. O Imperador concedeu - lhe a comenda do Cristo e a Ordem da Rosa por seus feitos em benefício a causa Abolicionista de Minas Gerais, alforriando escravos e construindo escolas para seus filhos.
Em 1873 Silvério funda o periódico religioso "O Bom Ladrão", espaço onde derramava a doutrina cristã, desfazia mentiras e calúnias que eram direcionadas à Igreja Católica e pregava o fim da Escravidão, que definiu como: "domínio azo para o abuso e a violência"
Em 1877, Antônio Correa de Sá e Benevides, sucessor de D. Viçoso, escolheu-o para vigário geral e provisor do bispado. Como D. Benevides esteve sempre doente, D. Silvério foi durante muito tempo o sustentáculo do bispado de Mariana.
Em 1890 foi o primeiro religioso a se tornar bispo, no País, após a proclamação da República. Em 1906, a diocese de Mariana foi elevada a arquidiocese e novamente ele foi pioneiro: desta vez o primeiro Arcebispo negro do Brasil. Em 1919 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, sendo recebido em 28 de maio de 1920 por Carlos de Laet, também foi o primeiro membro do alto clero brasileiro eleito imortal da ABL. Faleceu em 1922 aos 82 anos de idade .
Fonte: Vida de D. Silverio Gomes Pimenta: 1o. arcebispo de Marianna, 1927. Um estudo histórico sobre o catolicismo militante em Minas. Anais da Academia Brasileira de Letras - Volume 171 - Página 139/ Anais do Museu Imperial
7 notes · View notes
princesadocampo · 3 years
Text
✝️ Para além do bem e do mal
O ano, ao certo, não me lembro. Eu vivia em uma cidade pequena, criada em um lar cristão, questionadora, não demorei muito para ter fama de rebelde por não aceitar as regras como eram apresentadas. Muita coisa não fazia sentido para mim mas, ainda assim, me era ensinado a seguir como lei para ser considerada uma boa pessoa.
Antes mesmo de entender o que era falar já havia sido ensinada a orar. Fui ensinada a ser boa, humilde, discreta e compreensível. Fui ensinada a me sacrificar pelos outros, a não ter vontades e a deixar pra lá. Contudo, não foi previsto que em algum momento aprenderia a questionar.
Se Caim e Abel foram os únicos filhos de Adão e Eva, como a terra foi povoada? Como Jonas sobreviveu dentro da baleia? Por que as feiticeiras devem morrer? Diversos questionamentos nesse sentido eram calados com uma única resposta: ninguém explica Deus.
Tentei muito ser uma boa menina, dócil, obediente, cristã. Contudo, um dia descobri que estava destinada a ser uma menina má. Estava destinada a ser uma péssima pessoa.
Conheci o mundo pelos livros e descobri que a realidade que me era apresentada não era o bastante. Ao entrar na faculdade decidi deixar os romances um pouco de lado e ler livros mais maduros, o que não esperava era ter um encontro que mudaria a minha vida.
Nascido em 1844 na Alemanha, Friedrich Nietzsche talvez não soubesse quando escrevia sua vasta obra que influenciaria tantas pessoas pelo mundo, tampouco uma menina do interior que acreditava em contos de fadas mas, por dentro, ansiava por libertar-se para algo mais.
Cresci em volta de valores morais que sempre fizeram sentido para mim: amar a família, ser gentil com todos, não matar, não roubar, ser uma seguidora de Jesus. Entretanto, fora da minha casa, era ensinada a odiar homossexuais, a julgar as pessoas, a ser reprimida, a ser infeliz, tudo em nome da religião. Se ser uma pessoa boa era ser o modelo que via na igreja, não queria ser assim.
Tanta hipocrisia e regras sem sentido me fizeram ser distante de qualquer religiosidade mas, por N motivos, nunca deixei de acreditar em Deus.Eu acredito que existe algo maior, afinal, como disse Ariano Suassuna, seria uma miserável se não acreditasse.
Li a bíblia cristã e me emocionei com a mensagem deixada por Jesus, contudo, me recuso a seguir regras impostas pelos homens em nome de Deus, me recuso a ser infeliz e a reprimir minha própria natureza enquanto me torno alguém cada vez mais amarga e sem alegria de viver.
Entendi, por mim, que ninguém tem o direito de dizer quem deve ou não morrer, que a opção sexual de cada um diz respeito apenas a ela, que mais vale um divórcio que ser infeliz ao lado de alguém, que guardar o sexo para depois do casamento não garante o amor ou mesmo a fidelidade, adoro estudar sobre ocultismo e estou bem longe de ser o arquétipo da mulher virtuosa da Bíblia, daquela que é submissa, que apenas ouve ou que se anula em nome dos outros.
Por outro lado, amo os animais, não excluo quem é diferente, respeito todas as religiões e, acima de tudo, tenho empatia mesmo por quem é diferente sem querer fazer sê-lo igual a mim. Eu acredito no amor, no respeito e na fidelidade, mas acho que essas coisas devem vir do caráter e não do medo. Acredito em bondade, em altruísmo e caridade, mas também acredito no que Jesus disse: que sua mão esquerda não saiba o que a direita faz. Acredito que gestos de bondade devem ser movidos pelo desejo do coração e não pelo desejo de ser visto como uma pessoa boa.
Respeito as religiões mas não vejo seguindo nenhuma. Admiro profundamente o trabalho filantrópico das igrejas mas não me sinto bem em frequentar uma. Acredito de verdade que a religião tem um papel fundamental colocando freios morais no homem mas hoje me sinto liberta desses freios pela filosofia de Nietzsche, afinal, não faço algo esperando ganhar pontos com Deus ou deixo de fazer algo com medo de ir para o inferno, o que eu faço é seguir meu coração.
Eu sou imperfeita, aprendi, como seguidora de Cristo, que existe muito em mim para ser melhorado, que estou longe da perfeição e que tenho uma trave imensa nos olhos, o que me deslegitima a apontar a trave no olho do meu irmão. Aprendi, como seguidora de Cristo, que se o céu existe, lá é o meu lugar e que, se Jesus estivesse entre nós, certamente estaria resgatando pecadores e não julgando as pessoas por serem quem são.
Nietzsche me mostrou que bondade não é sinônimo de ser religioso, se assim o fosse, não teríamos tantos horrores como a inquisição, padres pedófilos, pastores evangélicos infiltrados na política, pessoas matando diariamente em nome da sua fé. Apesar de ateu, e eu uma pessoa de fé, pude aprender com ele coisas que fizeram mais sentido para mim do que jamais aprendi em qualquer caminho religioso.
Minha fé sempre foi maior do que uma igreja ou um livro, se assim não fosse, talvez seria descrente de tudo porque pouco faz sentido para mim. Hoje eu amo o espírito que acredito e sinto ao meu lado, essa força que aprendi a chamar de Deus.
Não sei o que ele pensa de mim como pessoa, se ele vai me levar para o céu ou se vou queimar no inferno por eventualmente usar roupas curtas, usar maquiagem, não ter vocação nenhuma para ser a mulher que não se ama e está sempre se anulando pelos outros sem desejar nada para mim, e definitivamente, não nasci para ser inferior a homem nenhum ou me sentir impedida de qualquer coisa por ser mulher. Eu tenho muitos defeitos, estou tão distante da perfeição que nem me atrevo a busca-la.
Eu amo os animais, costumo ser uma boa amiga e tenho muito orgulho de nunca ter puxado o tapete de ninguém. O fato é que eu escolhi ser uma pessoa boa, mesmo sendo cheia de defeitos. Eu escolhi ser boa para ser alguém que contribui para o mundo, para espalhar amor e, mesmo com meus espinhos, poder ser flor.
Eu escolhi ser boa porque não existe em mim o desejo de ser sombra. Eu escolhi ser do bem porque essa é a minha natureza , não por medo de ir para o inferno, afinal, como Nietzsche disse uma vez: “aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.”
Parla de Paula Lima
Tumblr media
3 notes · View notes
pivaconservador · 3 years
Text
🇧🇷🇮🇱🇺🇸 SOU DE DIREITA CONSERVADOR LIBERAL ECONÔMICO QUE VISA RESGATAR OS VALORES MORAIS, ÉTICOS E CRISTÃOS DA SOCIEDADE...
MISSÃO = DEFENDER OS 3 PILARES DA SOCIEDADE OCIDENTAL QUE SÃO:
DIREITO ROMANO, FILOSOFIA GREGA E A MORAL JUDAICO-CRISTÃ.
- DEFENDER O CONSERVADORISMO QUE É A ORDEM, A MORAL, OS PRINCÍPIOS E VALORES.
- DEFENDER A MERITOCRACIA (O TRABALHO E O ESTUDO DIGNIFICAM O HOMEM).
- DEFENDER AS LIBERDADES INDIVIDUAIS COMO, CRENÇA, LIBERDADE DE EXPRESSÃO E IMPRENSA.
- DEFENDER A PROPRIEDADE PRIVADA, HERANÇA, O PORTE DE ARMAS E O LIVRE MERCADO
- CONTRA TODA E QUALQUER IDEOLOGIA SOCIALISTA/COMUNISTA, MARXISTA, FEMINISTA
- CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO,DROGAS E O ABORTO.
"ENTÃO SE VOCÊ AINDA NÃO É SEGUIDOR TÁ ESPERANDO O QUE?
SIGA PIVA CONSERVADOR E RECEBA TODAS NOSSAS ATUALIZAÇÕES!."
HASHTAG (#):
#PIVAPATRIOTA
#PIVACONSERVADOR
"DÊ UM LIKE NO VÍDEO E FOTO E SIGA PARA RECEBER NOTIFICAÇÕES"
🔴 REGRAS PARA SER ACEITO(A) NO WHATSAPP VOCÊ SERÁ ACEITO(A) SE FOR CONTATO RELEVANTE. CONTATO RELEVANTE É AQUELE CONTATO QUE COLABORA COMPARTILHANDO, COMENTANDO E ACOMPANHANDO SEMPRE!!!.
🔴"WHATSAPP & TELEGRAM
CONTATO (15) 99838-8735"
AJUDE MEU TRABALHO:
💰 PIX: 30102399808
'PIVA CONSERVADOR ©® COPYRIGHT'
Tumblr media
2 notes · View notes
escritordecontos · 3 years
Text
Nas páginas do livro da vida
AMO os livros, acho que não tenho pelo menos o dobro dos livros que tenho porque me desfiz de muitos livros em algumas das minha mudanças. Atualmente acho que tenho uns 200 livros, livros de papel, capa, cheiro de novo e cheiro de envelhecidos, é preciso respeitar os livros quando eles perdem o cheiro de novo, nunca gostei de comprar livro usado em sebos, nada contra, prefiro os novos só porque adoro pegar e folhear um livro novo. Por isso sempre posto fotos de caras nus com livro à mão lendo ou fazendo que lêem, às vezes até com o livro de ponta cabeça. Serve também cenário de livros, o cara peladão na frente de uma estante de livros. Fetiche por livros. Não. Fetiche por homens sarados gostosos pauzudos. Livros são a minha realidade, o meu dia a dia. Não, não trabalho com livros, não sou atendente de livraria e nem livreiro, mas eu leio todos os dias, eu pego em livros todos os dias, mais do que pego em paus alheios. No meu pego bastante, mais que em livros, acho. Muito mais atualmente. Livros me dão tesão? Mais do isso, livros me dão êxtases, transes que sublimam minha alma e me colocam em contato com o transcendente, livros divinizam a alma. Há muitos autodidatas que adquirem grande conhecimento específico ou mesmo erudição por lerem muito, por amarem os livros. Nem sempre é conhecimento confiável, para a compreensão de determinados assuntos a academia é imprescindível. Sem citar nomes para são ser perseguido por seus fieis escudeiros, há um tal ideólogo que dá aulas de filosofia sem ter cursado uma faculdade de filosofia e sem ter diploma de curso superior que faz umas interpretações equivocadas que beiram ao patético das ideias de alguns pensadores. Ler é bom, traz muito conhecimento, mas a educação formal é fundamental. Por isso a educação começa com o ensino fundamental, depois o médio e por final o superior. Minha formação é pesadamente em humanas, gradução em filosofia e depois pós em antropologia, em 2018 havia começado o curso de teologia e trancado por causa da pós, estava tentando fazer as duas coisas e não estava dando muito certo, muitos textos para ler, a pós exigia bem mais do que eu esperava. Tranquei teologia e este ano resolvi destrancar e aproveitar que as aulas são remotas. Por que teologia, me perguntam algumas pessoas, e pra que serve. Bem, filosofia é o pensamento, antropologia é o homem e teologia o estudo de Deus. Fecha o triângulo, um símbolo esotérico ou a trindade, para fazer uma analogia cristã. Confesso que às vezes me sinto meio mal entre os colegas que não conheço pessoalmente, mas não são diferente daqueles de 2018 que conheci e este ano estão no último ano do curso. Gente que tem fé, que acredita em Deus e em Jesus Cristo, o Filho de Deus, e num plano de "salvação" e em Reino de Deus. A turma é em sua maioria católica e uma parte não desconsiderável de não católicos, os evangélicos das mais várias igrejas. A média de idade da turma é mais velha, a maioria já tem uma graduação e está aposentada procurando algo para preencher o tempo. Muitos são "gente de igreja", aquelas pessoas que ajudam na igreja e buscam se aprimorar para melhor servir ao Senhor. Eu já falei aqui sobre meus dilemas de fé, quase um ateuzinho. Acho que se seguir com o curso e tal me tornarei um ateu convicto. Não, estudar teologia não aumenta fé, acho que é bem ao contrário. A fé caminha junto com o mito (não o mito aquele...). Sem o mistério não há fé. E o estudo científico da religião cristão, católica, das sagradas escrituras, dos dogmas, a história da igreja (adoro história, não sei por que não fiz uma faculdade de história, e, sobretudo, a história da igreja me fascina) e tudo mais acaba com o mistério, com a fé.
Muitos desistem do curso, ficam chocados com algumas descobertas e acham que a faculdade ensina heresias e vão embora. As turmas começam no primeiro período com 70 alunos, entrei este ano numa turma de terceiro período, tem menos de 30 alunos. Estou estudando algumas disciplinas que realmente são muito interessantes, como Bioética, que faço à noite com uma turma de quinta período, as demais disciplinas faço de manhã com a turma do terceiro período, e Moral, ambas são dadas pelo mesmo professor, que tem pós doc em Bioética e dá aulas incríveis e os textos são potentes, ainda que difíceis e exijam leituras apuradas. Ah, tem um ou outro novinho na turma, mas não são noviiinnnhooos pegáveis. Não, não tenho fetiche por coisas ligadas a religião, padres, batinas etc, pelo contrário, acho bem brochantes, em geral são bem sem graças, aquela coisa sonsa, enfim, deve ter quem gosta, eu não. Eu me interesso pelo conhecimento, mas entendo que é complicado pisar nesse terreno sendo tão cético. Logo a turma descobre que estou a serviço da Satã.
7 notes · View notes
daniel1980 · 3 years
Text
... estou bem, decidi parar com meus vícios, decidi que não posso mais desfrutar do que não me pertence. A partir de agora, não quero mais ser refém de nada que faça parte do mundo. Esta pandemia me ensinou, aliás, me mostrou a morte de perto, perdi tantos queridos e queridas, sendo assim, aprendi que a vida é frágil, hoje estou aqui, amanhã posso não estar mais, no entanto, parar com meus vícios agora fará com que eu aproveite mais a vida. Quero viver bastante e com muita saúde.
Quero e decidi me amar, respeitar e amar o meu corpo, respeitar e amar a minha mente, decidi, cuidar de mim, não quero nenhum vício dominando meus momentos, dominando a minha vida. Foram tempos refém de vícios, agora basta, chega de achar que eu faço tudo certo, chega de achar que o modo de vida que eu tinha, era o correto, chega! Desde outubro do ano passado, eu regressei à academia e confesso que estou me sentindo bem, ou seja, a academia está me deixando um homem melhor, cabeça fria, pé quente, corpo alinhado, equilibrado, a tal da TAG que a psicóloga disse que eu tinha, acabou, nem sinto mais, tanta ansiedade. Eu sempre cuidei bem de mim, sempre dormi bem, trabalhei, me alimentei bem, viajei, enfim, sempre fiz da vida uma diversão. Só que esta crise sanitária, esta pandemia mudou tudo, mudou o comportamento das pessoas. Outros tempos, outros acontecimentos, mudanças estão acontecendo e por Isto, decidi mudar também. Serei cobaia deste novo normal, farei tudo para me adaptar. Deixarei para trás a vida que eu tinha, para iniciar uma nova vida, a vida pós os 40 anos, a vida de quarentão. A muito tempo eu refletia beleza, Paz, prosperidade, saúde nas pessoas a minha volta, mas, o tempo passou, eu sinto diferença, além da falta daquela energia, percebo também que as pessoas já não vêm mais aquele refletor que me iluminava, sendo assim, agora quero refletir sobre mim, luz, saúde, paz e prosperidade, quero viver cada momento da minha vida como se fosse único, me respeitando e alinhando minha Mente ao meu corpo, como aquele famoso provérbio: Mente Sã, corpo São, en Sana em corpore sano! Agora o único vício que quero continuar tendo, é o vício no cristianismo, quero e serei dependente da filosofia cristã, farei o possível para aprender a cada dia os ensinamentos que Jesus Cristo deixou.
Atenciosamente Daniel Soares.
Ah, aproveita que e acessa os blogs que escrevo ✍🏽.
www.jornalistadanielsoares.blogspot.com.br
www.jornalistadanielmacedo.wordpress.com
Obrigado e tudo de maravilhoso para todos nós!
Tumblr media
2 notes · View notes
claudinei-de-jesus · 3 years
Text
A natureza de Deus
1- Conceito bíblico (os nomes de Deus) 
Quem é, e que é Deus? A melhor definição é a que se encontra no Catecismo de Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade." A definição bíblica pode formular-se pelo estudo dos nomes de Deus. O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome. (Êxo. 6:3; 33:19; 34:5, 6.) 
Adorar a Deus é invocar seu nome (Gên. 12:8); temê-lo (Deut. 28:58); louvá-lo (2 Sam. 22:50); glorificá-lo (Sal. 86:9); é sacrilégio tomar seu nome em vão. (Êxo. 20:7), ou profaná-lo ou blasfemá-lo (Lev. 18:21; 24:16). Reverenciar a Deus é santificar ou bendizer seu nome (Mat. 6:9). O nome do Senhor defende o seu povo (Sal. 20:1), e por amor do seu nome não os abandonará (1 Sam. 12:22). Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Escrituras: 
(a) Elohim (traduzido "Deus".) Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade. 
(b)Jeová (traduzido "Senhor" na versão de Almeida.) Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta relação, ele revela-se a si mesmo como Jeová , o Deus da Aliança. O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo — passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser; em outras palavras, o Eterno. Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei, me manifesto, e ainda me manifestarei. 
O que Deus opera a favor de seu povo acha expressão nos seus nomes, e ao experimentar o povo a sua graça, desse povo então pode dizer-se: "conhecem o seu nome." A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e seu povo. Aos que jazem em leitos de doença manifesta-se-lhes como JEOVÁ-RAFA, "o Senhor que cura" (Êxo. 15:26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, "o Senhor nossa bandeira" Êxo. 17:8-15). Os carregados de cuidados aprendem que ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Jui. 6:24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ- RA'AH, "o Senhor meu pastor" (Sal. 23:1). 
Aqueles que se sentem sob condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jer. 23:6). Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é JEOVÁ- JIREH, "o Senhor que provê" (Gên. 22:14). E quando o reino de Deus se houver concretizado na terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ezeq. 48:35). 
(c) El (Deus) é usado em certas combinações: EL-ELYON (Gên. 14:18-20), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL-SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo" (Êxo. 6:3). EL-OLAM, "o eterno Deus" (Gên. 21:33). (*) 
(d)Adonai significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a idéia de governo e domínio. (Êxo. 23:17; Isa. 10:16, 33.) Por causa do que Deus é e do que tem feito, ele exige o serviço e a lealdade do seu povo.Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado. 
(e) Pai, emprega-se tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em significado mais amplo o nome descreve a Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus. (Atos 17:28.) Todavia, esta relação não garante a salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo seu Espírito são seus filhos no sentido intimo da salvação. (João 1:12, 13.) 
2- Crenças errôneas 
Existem outras idéias extra-bíblicas acerca de Deus. Dessas, algumas originaram-se em verdades exageradas. Algumas são deficientes; outras pervertidas ou torcidas. Por que tomar o tempo para considerar essas idéias? Visto que é muito difícil descrever perfeitamente o ser de Deus, podemos, sabendo o que ele não, chegar a uma melhor compreensão do que ele realmente é. 
(a) O agnosticismo (expressão originada de duas palavras gregas que significam "não saber") nega a capacidade humana de conhecer a Deus. "A mente finita não pode alcançar o infinito", declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e conhecer algumas coisas acerca de Deus. Não podemos compreender a Deus, isto é, conhecê-lo inteira e perfeitamente; mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da sua Pessoa.
"Podemos saber quem é Deus, sem saber tudo o que ele é", escreve D. S. Clarke. "Podemos tocar a terra embora não possamos envolvê-la com os braços. Um menino pode conhecer a Deus enquanto o filósofo não pode descobrir todos os segredos do Todopoderoso." As Escrituras baseiam-se no pensamento de que é possível conhecer a Deus; por outra parte, elas nos avisam que por agora "conhecemos em parte". (Vide Êxo. 33:20; Jo 11:17; Rom. 11:33, 34; l Cor. 13:9-12.) 
(b) O politeísmo (culto de muitos deuses) era característico das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras pagãs. Baseia-se ele na idéia de que o universo é governado, não por uma força só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc. Foi esta a conseqüência natural do paganismo, que endeusou os objetos finitos e as forças naturais e "adoraram e serviram à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25). Abraão foi chamado a separar-se do paganismo e a tomar-se uma testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, a qual era pregar o monoteísmo (o culto a um só Deus), o contrário do politeísmo das nações vizinhas. 
(c) O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que significam "tudo é Deus") é o sistema de pensamento que identifica Deus com o universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens — todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a si mesmo através das substâncias e forças como a alma se expressa através do corpo. Como se originou esse sistema? O que está escrito em Rom. 1:20-23 desvenda esse mistério. 
Pode ser que na penumbra do passado os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era necessário achar alguma coisa que preenchesse o seu lugar, visto que o homem procura sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo Deus? Desta maneira arrazoaram os homens e assim se iniciou o culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a todas as forças da natureza. 
À primeira vista essa adoração da natureza tem certa feição lógica, mas leva a uma conclusão absurda. Pois se a árvore, a flor e a estrela são Deus, logo também o devem ser o verme, o micróbio, o tigre e também o mais vil pecador — uma conclusão absolutamente irrazoável. O panteísmo confunde Deus com a natureza. Mas a verdade é que o poema não é o poeta, a arte não é o artista, a música não é o músico, e a criação não é o Criador. Uma linda tradição judaica nos relata como Abraão observou essa distinção: Quando Abraão começou a refletir sobre a natureza de Deus, pensou primeiramente que as estrelas fossem divindades por causa de seu brilho e formosura. Mas quando percebeu que a lua as excedia em brilho, concluiu então que a lua era divindade. 
A luz da lua, porém, desvaneceu-se ante a luz do sol e este fato o fez pensar que este último era a Divindade. No entanto, à noite o sol também desapareceu. "Deve existir algo no mundo maior do que estas constelações", pensou Abraão. Desta maneira, do culto à natureza, ele se elevou ao culto ao Deus da natureza. As Escrituras corrigem as idéias pervertidas do panteísmo. Ao ensinar que Deus é revelado mediante a natureza, fazem a distinção entre Deus e a natureza. 
Os panteístas dizem que Deus é o universo; a Bíblia diz que Deus criou o universo. Onde se professa o panteísmo hoje? Primeiramente entre alguns poetas que atribuem divindade à natureza. Em segundo lugar, é a filosofia básica da maior parte das religiões da Índia, as quais a citam para justificar a adoração de ídolos. "Não será a árvore, da qual se fez a imagem, uma parte de Deus?" argumentam eles. Em terceiro lugar, a Ciência Cristã é uma forma de panteísmo porque um dos seus fundamentos é: "Deus é tudo e tudo é Deus." Tecnicamente falando, é panteísmo "idealista", porque ensina que tudo é mente ou "idéia," e que, por conseguinte, a toda matéria falta realidade. 
(d) O materialismo nega qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações da vida e da mente e todas as forças são simplesmente propriedades da matéria. "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; "o homem é apenas uma máquina", são alguns dos pensamentos prediletos dos materialistas. "O homem é simplesmente um animal", declaram eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino. 
Essa teoria é tão absurda que quase não merece refutação. No entanto, em dezenas de universidades, em centenas de novelas, e de muitos outros modos, discute-se e aceita-se a idéia de que o homem é animal e máquina; que não tem responsabilidade por seus atos e que não existe o bem nem o mal. Para refutar esse erro vamos observar: 
1) A nossa consciência nos afirma que somos algo mais do que matéria e que somos diferentes das árvores e das pedras. Um grama de bom senso neste caso vale mais que uma tonelada de filosofia. Conta-se que Daniel O'Connell, orador irlandês, certa vez se encontrou com uma velha irlandesa, temida por sua linguagem causticante e seu vocabulário blasfemo. O orador, no encontro com a velha, cobriu-a com verdadeira salva de termos trigonométricos: "Você miserável rombóide", gritou ele, "você, hipotenusa sem escrúpulo! Todos que a conhecem sabem que você guarda um paralelogramo em sua casa", e assim por diante continuou ele até que deixou a pobre mulher confusa e perplexa. Da mesma maneira os filósofos modernos tentariam assustar-nos com palavras ostentosas. Mas o erro não se transforma em verdade somente porque se expressa em palavras multissilábicas. 
2) A experiência e a observação demonstram que a vida procede unicamente de vida já existente e, por conseguinte, a vida que existe neste mundo teve sua causa em vida idêntica. Nunca se deu um caso em que a vida procedesse de substância morta. Há alguns anos, certos pesquisadores cientistas concluíram que haviam conseguido esse fenômeno, mas ao ser descoberta a presença de micróbios no ar, a sua teoria caiu por terra! 
3) A evidência de uma inteligência superior e desígnio no universo refutam o materialismo cego. 
4) Na hipótese de que o homem seja apenas máquina, mesmo assim a máquina não se faz por si mesma. A máquina não produziu o inventor, mas o inventor criou a máquina. O mal do materialismo está no fato de que destrói os fundamentos da moralidade. Pois se o homem fosse apenas máquina, então não seria responsável por seus atos. Conseqüentemente, não podemos tratar de nobre ao herói, nem de mau ao homem vil, pois não é capaz de agir de outra maneira. 
Portanto, um homem não pode condenar outro, como a serra circular não pode dizer à guilhotina: "Como pode você ser tão cruel?" Qual é o antídoto para o materialismo? O antídoto é o Evangelho pregado com demonstração e poder do Espírito acompanhado dos sinais. (e) O deísmo admite que haja um Deus pessoal, que criou o mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus o entregou para ser governado pelas leis naturais. Em outras palavras, ele deu corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem mais cuidado da sua parte. 
Dessa maneira não seria possível haver nenhuma revelação e nenhum milagre. Esse sistema, às vezes, chama-se racionalismo, porque eleva a razão à posição de supremo guia em assuntos de religião; também se descreve como religião natural, como oposta à religião revelada. Tal sistema é refutado pelas evidências da inspiração da Bíblia e as evidências das obras de Deus na história. A idéia acerca de Deus, propagada pelo deísta, é unilateral. As Escrituras ensinam duas importantes verdades concernentes à relação de Deus para com o mundo: primeira, sua transcendência, que significa sua separação do mundo e do homem e sua exaltação sobre eles. (Isa. 6:1); segunda, sua imanência, que significa sua presença no mundo e sua aproximação do homem (Atos 17:28; Efé. 4:6). 
O deísmo acentua demais a primeira verdade enquanto o panteísmo encarece demais a segunda. As Escrituras apresentam a idéia verdadeira e absoluta: Deus, de fato, está separado do mundo e acima do mundo; por outro lado, ele está no mundo. Ele enviou seu Filho para estar conosco, e o Filho enviou o Espírito Santo para estar em nós. Desta maneira a doutrina da Trindade evita os dois extremos. à pergunta, "Está Deus separado do mundo ou está no mundo?" a Bíblia responde: "Ele está tanto separado do mundo como também está no mundo."
3 notes · View notes
empessoa · 3 years
Photo
Tumblr media
Álvaro de Campos Dá-nos a Tua paz,
Dá-nos a Tua paz, Deus Cristão falso, mas consolador, porque todos Nascem para a emoção rezada a ti; Deus anti-científico mas que a nossa mãe ensina; Deus absurdo da verdade absurda, mas que tem a verdade das                               lágrimas Nas horas de fraqueza em que sentimos que passamos Como o fumo e a nuvem, mas a emoção não o quer, Como o rasto na terra, mas a alma é sensível...
Dá-nos a Tua paz, ainda que não existisses nunca, A Tua paz no mundo que julgas Teu, A Tua paz impossível tão possível à Terra, À grande mãe pagã, cristã em nós a esta hora E que deve ser humana em tudo quanto é humano em nós.
Dá-nos a paz como uma brisa saindo Ou a chuva para a qual há preces nas províncias, E chove por leis naturais tranquilizadoramente.
Dá-nos a paz, porque por ela siga, e regresse O nosso espírito cansado ao quarto de arrumações e coser Onde ao canto está o berço inútil, mas não a mãe que embala, Onde na cómoda velha está a roupa da infância, despida Com o poder iludir a vida com o sonho...
Dá-nos a tua paz. O mundo é incerto e confuso, O pensamento não chega a parte nenhuma da Terra, O braço não alcança mais do que a mão pode conter, O olhar não atravessa os muros da sombra, O coração não sabe desejar o que deseja A vida erra constantemente o caminho para a Vida. Dá-nos, Senhor, a paz, Cristo ou Buda que sejas, Dá-nos a paz e admite Nos vales esquecidos dos pastores ignotos Nos píncaros de gelo dos eremitas perdidos, Nas ruas transversais dos bairros afastados das cidades, A paz que é dos que não conhecem e esquecem sem querer.
Materna paz que adormeça a terra, Dormente à lareira sem filosofias, Memória dos contos de fadas sem a vida lá fora, A canção do berço revivida através do menino sem futuro, O calor, a ama, o menino, O menino que se vai deitar E o sentido inútil da vida, O coveiro antigo das coisas, A dor sem fundo da terra, dos homens, dos destinos Do mundo...
_________________________________________________________
Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993.
4 notes · View notes
bruxurso · 4 years
Text
Tumblr media
╔═══*.·:·.☽✧ ✦ ✧☾.·:·.*═══╗
🌙A WICCA é uma religião neopagã, mistérica, iniciática e sacerdotal que tem seu culto destinado a um casal divino cósmico, criador e imanente. Tornou-se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) que com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de BRUXARIA desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases da religião.
As práticas da WICCA são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. A Religião da forma que a conhecemos hoje é nova, criada por volta da década de 50, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
A religião celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás, neles os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dançar, encontrar amigos, prestar culto aos DEUSES , projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os Wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para enviar oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a religião.
Para entender a Religião WICCA e saber se ela é um caminho válido para você dedique muito tempo e esforço lendo sobre sua origem, história, estrutura e crenças, para que obtenha um conhecimento mínimo sobre a religião. Após isso, busque sacerdotes capacitados para lhe tirar dúvidas e direcionar qual é o melhor caminho que você pode seguir dentro da religião.
Seguem abaixo alguns trechos de livros, ressaltamos que não temos responsabilidade sobre a veracidade das informações e as disponibilizamos apenas como uma forma de ampliar as possibilidades de leitura sobre o assunto. Pedimos que ao utilizar qualquer informação do site em outros locais que citem as fontes.
“A WICCA é a continuação de uma tradição de mistérios muito antiga, que veio para o ocidente a partir de 4000 a.C., unindo-se aos cultos ainda existentes e sendo posteriormente assimilada pelos celtas durante sua vinda para a Europa”. (...) “Mas se quisermos encontrar as bases da Wicca, devemos procurá-las nos cultos Paleolíticos da Velha Europa, que se estabeleceram mais tarde entre os minóicos, os etruscos, os gregos e posteriormente os romanos”. [MARTINEZ, p. 17]
“Wicca é uma religião de veneração da Natureza e da Divindade, ambos contendo os aspectos femininos e masculinos. É encontrada nas raízes espirituais das crenças e práticas Européias pré-cristãs. Quando a WICCAveio a público pela primeira vez no inicio dos anos 50 através dos esforços de Gerald Gardner, ela foi retratada como remanescente do antigo culto de fertilidade Europeu. Os praticantes se referem à WICCAcomo a Antiga Religião. Ela também era conhecida como a Arte dos Sábios. Superficialmente a WICCA moderna parece ser um sistema folclórico de magia tradicional”. [GRIMASSI, p.294]
“Wicca (nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna) é uma religião de natureza xamanístíca, positi¬va, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos: a Deusa (o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte, o Deus Chifrudo (o aspecto masculino)”.[DUNWICH, p. 08]
“A WICCA é uma religião filosófica (com certeza), mas com fundamentos e bases inegáveis”. (...) “A WICCA é realmente a religiosidade que se fundamenta nos ciclos naturais da terra. Uma tentativa do resgate mesmo que em novos moldes da consciência pagã de outrora”. (...) “Assim, a WICCA tem seus RITUAIS e filosofia fundamentados nas práticas agrícolas, pastoris e de respeito à TERRA iniciadas no paleolítico e neolítico”. [MILLENNIUM p. 07 e 18]
DUNWICH, WICCA a Feitiçaria Moderna, São Paulo: Bertrand Brasil, 2001.
GRIMASSI, Raven. Enciclopédia de WICCA e Bruxaria, São Paulo: GAIA, 2004.
MILLENNIUM. “Wicca – A BRUXARIA saindo sãs Sombras”. São Paulo: Madras, 2004.
MARTINEZ, Mario. WICCA Gardneriana, São Paulo: GAIA, 2005.🌙
╚═══*.·:·.☽✧ ✦ ✧☾.·:·.*═══╝
🧙🏻‍♀️Namawitch
— [✿🖤Meus Estudos✿] - -❀ೃ .
○°•°♡Bom esse foi o meu blog espero que tenham gostado. Que os Deuses nos abençoe sempre!♡°•°○
6 notes · View notes
A FÉ E O EXISTENCIALISMO EM SOREN KIERKEGAARD
A FÉ E O EXISTENCIALISMO EM SOREN KIERKEGAARD
Soren Kierkegaard tornou-se um dos filósofos de maior reconhecimento no Ocidente, nomeadamente por se tornar o primeiro grande filósofo existencialista. Debruçou-se sobre aspetos da ética e da teoria cristã, o que foi o fundamento do seu percurso filosófico, para além da realidade humana pura e dura. A presença de Deus é, assim, uma permanente na sua conversa com as referências da existência…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
prluizlucas · 3 years
Text
O VERDADEIRO NATAL
Tumblr media
Por um momento apenas, lembre-se de todos os natais que você já comemorou. Lembrou? Quantas alegrias, beijos e abraços, familiares e amigos reunidos, mesa farta, comidas e bebidas à vontade. Muitos risos, muitas conversas, trocas de presentes, etc. Nunca esquecemos dos enfeites, das decorações, para deixar nossa casa mais bonita. Comprávamos roupas novas, para que ficássemos mais bonitos. Ufa, quanta coisa né? Parece que não nos esquecemos de nada, não é mesmo? Não. De fato esquecemos. Esquecemos o principal. Esquecemos algo que não completa o Natal, algo que sem Ele, o Natal não tem sentido. Alguém que não pode ser substituído por nada. Sempre faltava o principal, o aniversariante. Faltava JESUS.
Aí você vai me corrigir: “Não Pastor, aqui em casa sempre oramos no Natal”. Eu acredito, mas apenas uma simples oração e nada mais. Tudo muito superficial e sem a devida importância que Jesus sempre mereceu. Orávamos, falávamos algumas palavras, recitávamos alguns versículos bíblicos e pronto, Jesus mais uma vez era deixado de lado em seu aniversário. Já não era mais o assunto de maior importância em nosso Natal. O pior, que esse tipo de comportamento é como preparar uma grande festa para um parente ou amigo, não esquecendo de nada, nem a comida, nem a bebida, muito menos o bolo e os presentes. Tudo pronto, só esquecia-se do principal, do aniversariante, ele nunca era convidado para sua própria festa. Sempre pensávamos em tudo, menos no dono da festa. E assim fazemos com o nosso Senhor Jesus. Fazemos e preparamos tudo, tudo menos em saber o que Ele gostaria ou queria no Natal. Tudo sempre esteve perfeito para a grande festa, só esquecíamos de convidar o dono da festa, o aniversariante.
É dessa mesma maneira que Jesus se sente ao se deparar com as nossas comemorações de Natal. Lembram de tudo, só esquecem dEle.
Esse ano, Deus nos deu a grande oportunidade de fazer diferente. Em razão dessa pandemia que atinge o mundo inteiro, qualquer país, desde aquela pequena e minúscula aldeia ou região, até uma grande metrópole. Essa pandemia alcança o rico e o pobre, o negro, o branco e o amarelo. Alcança o bebê, a criança, o jovem, o adulto e o velho. Enfim, não existe nenhum tipo de descriminação desse vírus no mundo inteiro. Todos, sem exceção, fazem parte do risco, estão sujeitos a contraírem essa maléfica doença.
E essa oportunidade dada por Deus, além do distanciamento social, nos faz refletir sobre tudo o que estamos passando. Levando-se em conta que temos que fazer a nossa parte, ou seja, passar o Natal com o mínimo de pessoas possíveis, somente os que estejam morando na mesma casa. Pais e filhos, talvez um avô ou avó que já residam na mesma casa, e só. Sem parentes próximos, sem amigos. Essa é a grande oportunidade de Deus para fazermos diferente de tudo o que já fizemos antes. É ter um momento para nos arrepender, pedir perdão uns aos outros. É um tempo para declararmos uns aos outros que seremos um pai melhor do que fomos. Um esposo e uma esposa melhor. Um filho melhor, que obedece e honra os pais. Uma oportunidade para o pai dizer ao filho: Te amo. A esposa falar para seu esposo: Te amo e sempre te amarei. Olhar um no olho do outro e perceber o quanto você precisa dele ou dela. Que bela e única oportunidade para nos unirmos ainda mais. E depois desse momento, agora chegou a hora de convidar o aniversariante do dia: JESUS, a participar da ceia. Agora é o momento dEle, único e exclusivamente dEle. É hora de darmos as mãos e convidá-lo a fazer parte dessa união, dessa grande festa que foi feita pra Ele. É hora de agradecer, hora de chorar em seus braços. É hora de declarar o seu amor por Ele e dizer o quanto você necessita de Sua doce e marcante presença.
E na hora da ceia, onde juntamente com Jesus, cearemos, é a ocasião de nos lembrarmos de todos os momentos com Ele. Do Seu sustento, de Seu cuidado conosco e com nossa família. Sorrir, lembrando dos momentos felizes que vivemos e também chorar, pelas perdas e tempos difíceis que tivemos. Mas o mais importante, é agradecer por todos os momentos que Ele esteve conosco.
Depois disso, é chegada a hora de entregar o seu presente a Jesus, afinal, Deus já nos deu o melhor presente que qualquer ser humano poderia receber, que é o Seu filho amado. Ele nos presenteou para que através dEle, pudéssemos ter acesso ao Pai, ter direito a salvação e a vida eterna. Que presente valioso. E por que Deus nos deu? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Esse Presente, deixou toda sua glória e desceu a terra para nascer de uma virgem, e nasceu como homem. Viveu como homem, morreu como homem, mas ressuscitou como Deus. Que presente grandioso. Um presente que não tem preço. Seu preço foi preço de sangue na cruz do calvário. E como retribuir um presente tão valioso como esse? O que podemos dar a um Deus que tem tudo? Só existe uma coisa que podemos dar e que tem muito valor para Ele. É algo valioso e que Ele deseja muito, que é a minha vida e a sua. É entregar o seu coração a Ele. Assim, entregue o melhor presente a Jesus. Entregue sua vida, o seu coração, diga a Ele: Senhor Jesus, tudo o que eu tenho, minha vida, meu coração, minha família, eu entrego a ti. Faz o que queres de mim. Eu sou teu e Tu és meu Senhor. Eu te amo.
Tenha a certeza, Ele receberá com muita alegria. Mudará a sua história e restaurará o seu viver. Ele estará com você todos os dias de sua vida, até a consumação dos séculos. Vamos dar a Jesus esse ano, o melhor Natal de nossas vidas. Vamos adorá-Lo, vamos exaltá-Lo. Declarar que só Ele é digno de toda honra, toda glória, todo louvor e adoração. Não somente nessa data, mas em todos os dias de nossas vidas. E assim, esse Natal, com toda a certeza, será o VERDADEIRO NATAL e o melhor Natal de sua vida.
Pense nisso. Deus te abençoe.
Luiz Fernando Lucas é Teólogo, Bacharel em Teologia, Professor de Teologia, pós graduado em Hermenêutica do Novo Testamento, pós graduado em Filosofia Cristã, Especialista em Hebraico Bíblico e Pastor no Ministério Evangélico Palavra de Vida | Campo Grande | MS
3 notes · View notes
Tumblr media
ANDANDO EM LIBERDADE
O que significa empoderar? Segundo o dicionário, é tomar o poder, o domínio ou a posse de algo ou alguém. Essa filosofia colide diretamente com as Escrituras que dizem ‘acaso não sabem que (...) vocês não são de vocês mesmos? Vocês foram comprados por alto preço.’ O empoderamento atual é literalmente ser dono de si; ter poder de se autocomandar resultando em nada mais do que uma luta por liberdade. Muitas vezes, essa liberdade reduz-se à liberdade do corpo. Dominar o próprio corpo conforme as próprias vontades sem considerar a vontade divina. 
No entanto, é impossível e inútil a Humanidade exercer ou lutar por um poder que, na verdade, não a pertence.
Jesus em Sua infinita sabedoria, nos deixou escrito há milênios sobre esse assunto iniciado no século passado. As Escrituras dizem que aquele que crê em Cristo é totalmente livre (Jo 8:32). Não é uma liberdade para fazer o que se quer, mas uma libertação de nossos próprios desejos e vontades. Mas, por que deveríamos nos libertar de nossas vontades? Ora, essa é uma premissa básica cristã e é um dos motivos centrais da morte de Cristo: libertar-nos do pecado. Porque a nossa vontade é inteiramente carnal e pecaminosa desde a Queda e por isso, fazer as próprias vontades, na verdade, é rebelar-se contra Deus.
Perceba que todas as bandeiras levantadas, seja o feminismo, o machismo, o empoderamento neutro, a homossexualidade, o gênero neutro, não neutro e semelhantes a estes envolvem o corpo e a sexualidade. Assuntos que já estão descritos e muito bem especificados na Palavra do Deus vivo. A Palavra facilmente derruba essas filosofias com a seguinte passagem:
“Então o Senhor Deus for­mou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.” - Gênesis 2:7
Você pode me perguntar: o que tem a ver a criação de Adão com as bandeiras de hoje? Muito e até mais do que pode-se imaginar! A criação de Adão é a mais alta demonstração de que o Homem é criado e por isso deve submissão ao Deus tão poderoso e grandioso que o criou. É a submissão a Deus que liberta o Homem da sua essência pecaminosa e o faz entender seu real valor e lugar no mundo. Através desse entendimento é que se entende a mensagem de Paulo:
“‘Os alimentos foram feitos para o estômago e o estômago para os alimentos’, mas Deus destruirá ambos. O corpo, porém, não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo. (...) Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.”
Eu não sou de mim mesma, você não é de si mesmo, aquela pessoa feminista não é de si mesma, o homossexual não é de si mesmo e o vizinho ateu não é de si mesmo. A verdade é que ninguém é de si mesmo e ninguém pode ter ou se fazer ter um poder que não lhe pertence e nunca o pertencerá. E Paulo ainda vai além, ele descreve que TUDO o que fizermos com o corpo deve ser para a glória de Deus, DAquele que criou o corpo e não para a glória da pessoa. Deus não divide Sua glória com ninguém (Is 42:8) e por isso não negar os desejos carnais é o mesmo que glorificar-se a si mesmo, ou melhor, empoderar-se. 
O nosso poder e autoridade é a de sermos filhos de DEUS (Jo 1:12) e não deuses. O poder que há em nós é de Deus e não de nós mesmos. Enquanto o mundo luta para se libertar, os cristãos são livres para lutar pelo que é certo e da vontade divina (Sl 119:45 e louvor Struggle de Tenth Avenue North). Por isso, entendemos que as bandeiras supracitadas acima são contrárias a Deus e isso não tem nada a ver com direitos iguais. Não é e nunca será uma questão social, mas sim religiosa. Aceitar e aplaudi-la não é conceder a equidade a alguém, mas rejeitar totalmente a soberania do Deus Criador sobre a criatura. 
39 notes · View notes
vozdodeserto · 3 years
Text
Uma Doença Chamada Protestantismo V
O mal para este Papa é o mercado
Quando comecei a ler “Fratelli Tutti” comecei por tomar notas ponto a ponto. Depois tive de desistir. Não valia a pena. Para o Papa Francisco o mal tem uma forma e chama-se mercado. Se a palavra “pecado” é pouco usada, quando se usam termos como “mercados”, “economia global”, “poderes económicos transnacionais”, “ditames do paradigma eficientista da tecnocracia”, e “formas políticas, mesquinhas, e fixadas no interesse imediato” (apenas para enumerar algumas passagens), quase todo o pecado lá fica. O Papa tende a aliviar os termos quando o assunto é a maldade nos homens, mas não quando o assunto é a maldade dos sistemas económicos. Além dos “nacionalismos fechados”, não vi muito mais a merecer a correcção papal.
Assumo o desconforto por ter de voltar a referir uma crítica que tenho feito ao longo dos anos—começo a ficar parecido com pessoas de uma tese só (no fundo, quem não é?). Vale-me o facto de, há cerca de dois anos, o Jordan Peterson ter dito o mesmo por outras palavras no encontro com o Slavoj Zizek. À semelhança do que a análise marxista faz, há neste Papa a tendência de desantropomorfizar o homem, enquanto criatura moralmente responsável, e a antropomorfizar os sistemas económicos. Simplificando muito, muito: a gente não é má, o uso do poder é que a estraga. Se me parece razoável reconhecer que a crítica marxista teve a pertinência de sublinhar injustiças nos sistemas económicos, fossem eles mais ou menos institucionalizados, por outro lado, caiu numa utopia milenar ao planear uma solução através da recuperação dessas estruturas pelos trabalhadores oprimidos. A subtileza com que Marx observava que uma economia podia até sonambulamente impedir o desenvolvimento de quem participava nela, resvalou, na resposta sugerida ao problema, para uma fé em que os prejudicados, se conscientes, poderiam inspirar um futuro surpreendentemente vacinado contra explorações semelhantes. Se lucidez era o que animava Marx a desmascarar o capitalismo, ela foi tragicamente substituída por uma esperança que em nada se distinguia de uma crença religiosa—algo como “bem aventurados os oprimidos porque eles reinarão sobre a terra”. Esta é uma incoerência abundantemente sentida no último século e tal por uma multidão crescente de pessoas que estudam o comunismo.
Não faria muito pela minha reputação dizer que o Papa Francisco é marxista. Mas que exibe o mesmo trajecto fleumático do marxismo, é facto. As veemências de Francisco acendem-se com instituições e apagam-se com indivíduos. Alguns exemplos: se, no ponto 275, o Papa reprova as “filosofias materialistas que divinizam o homem e colocam os valores mundanos e materiais no lugar dos princípios supremos e transcendentes”, qual a força desse argumento quando, sob o uso de uma crítica às estruturas que supostamente encerram o poder, o ser humano acaba, pela pena da encíclica, livre de responsabilidades pelas suas escolhas? No fundo, não é esta também a “divinização do humano” a entrar pela porta do cavalo no discurso de Francisco? Se o mal parece sobretudo no uso perverso das instituições, que responsabilidade nos pode ser atribuída, afinal? A dimensão subjectiva (no sentido do sujeito pessoal) do pecado sabe a pouco na escrita de Francisco.
E vou até ao ponto da confissão do absurdo de alguns dos meus sentimentos quando leio o Papa: ele faz-me sentir bem. Reparem: tenho pouco dinheiro, quando comparado com boa parte das pessoas à minha volta em posições de responsabilidade, e até o poder que como pastor exerço diante da comunidade cristã que integro está sempre irremediavelmente demasiado dependente das minhas capacidades de persuasão durante a prédica. Na prática, tenho pouco capital e pouco poder com que oprimir os outros. Na minha vida, estou sempre a centímetros de me mandarem pregar para outra freguesia. As pessoas que me acusem de manipulação já o farão da perspectiva de se terem livrado dela. Tudo isto, fazendo de mim um fraco capitalista e um opressor bastante incompetente, livra-me das poucas palmadas que o Papa quer administrar. O Papa faz-me sentir um tipo razoavelmente não-tão-mau-assim. O maior vinco moral quando leio o Papa é alguma coisa parecida com “Tiago, põe-te a pau para não ganhares muito dinheiro porque se isso acontece acabas a ser cruel para os outros” e, ao constatar que a minha conta bancária não cresce, tenho de vontade de responder-lhe dizendo: “Missão cumprida, Papa! Não é por aqui que o gato vais às filhós!”  
Mais exemplos. No ponto 12, Francisco mostra-se seguro a afirmar que a economia global quer impor um modelo cultural único. Mas, noutras ocasiões, acusa-se a economia global (seja lá o que for que ela significa) de tudo fragmentar, “debilitando a dimensão comunitária da existência”. Quem está então por trás dos “poderes económicos transnacionais que aplicam o lema “divide e reinarás””? Quais os rostos concretos das pessoas por trás destes poderes, afinal? Se o Papa denuncia tanto, por que não dar mais nomes aos bois? Se o interesse de estarmos juntos “não interessa aos poderes económicos” (p.18), como é que acabamos tão juntos no tal modelo económico único? Se é certo que há alguma justiça em dizer que a maior riqueza de hoje produz novas formas de pobreza, por outro lado afirmar que “a pobreza analisa-se e compreende-se sempre no contexto e possibilidades reais de um momento histórico concreto” pede maior concretização. Alguma comparação ajudaria. E lá voltamos ao território onde, da ausência de concretização de alternativas, passamos para uma concretização ultra-realista dos males do sistema: “um modelo económico fundado no lucro” (p. 22). Resumindo: quando fala acerca dos males do capitalismo, a certeza do Papa é total; quando fala acerca de alternativas, o silêncio também.
Por muito que me esforce, é difícil não ser cínico a ler este Papa escrevendo sobre economia. Tudo bem, sei que ele é o Papa e isso significa para muitos o grau de importância espiritual maior que um homem pode ter. Mas a verdade também passa por aqui: se eu falasse com um grau de selectividade tal, que me levasse a dar o total das minhas emoções a apontar o problema e pouco em concreto em relação às soluções, quem é que me daria crédito? É tempo de os Católicos assumirem que, enquanto o Papa falar desta maneira tão pouco rigorosa acerca de questões económicas, mais difícil fica a tarefa de a Igreja Católica Romana poder ser tida em conta no assunto. Se não duvido que muitos lerão a crítica económica do Papa Francisco como um gesto de coragem, outros, nos quais me reconheço, têm de a ler com condescendência.
Há na análise económica do Papa uma simplicidade que me parece esbarrar com a experiência física de visitar a sua casa. E neste ponto já calculo que alguns amigos Católicos possam objectar, “Tiago, não acredito que vais usar esse argumento…” E, eu, tenho de assumir o embaraço de o usar, de facto. Se, ao longo de toda a bibliografia do Papa Francisco, a ajuda aos pobres é fundamentalmente o núcleo da fé vivida (não posso estar aqui a colocar citações directas senão este texto seria ainda mais enfadonho), por que razão o Vaticano ainda projecta tão persistentemente uma imagem de opulência? Estive lá enquanto turista mas até um cidadão na reprovável condição de turista dificilmente consegue, depois de ter estado no Vaticano, tolerar sermões tão enfáticos na nossa culpa em relação à pobreza mundial. Bem sei, bem sei. É quando se chega ao argumento de dizer ao Papa para vender o ouro que tem, que sabemos que o debate teológico só sobreviverá com muito esforço. Mas, o que farei? Também gostaria de ter evitado chegar a este ponto, mas Francisco não facilita a vida a ninguém. Mesmo tendo em conta os formidáveis empreendimentos da Igreja Católica Romana contra a pobreza ao longo dos séculos e hoje mesmo, falta ao Papa um exercício pastoral além da obsessão com as nossas carteiras. Serei o primeiro a concordar que a carteira fala do que o coração está cheio, mas tudo seria muito mais simples se a perdição em nós fosse essencialmente a nossa desastrada gestão de capital. Quinhentos anos depois, parece-me que Roma continua a ser a Igreja em que o mais importante pode ser resolvido com dinheiro, dinheiro esse estranhamente parado quando diz respeito às suas próprias instituições. E não me parece que a solução vá acontecer apenas livrando-nos dos sapatos vermelhos do excêntrico e germânico Sucessor de Pedro anterior.
Abro novamente a possibilidade ao problema ser inteiramente meu e, burro que sou, ainda estar por descobrir a possibilidade de autoridade moral para malhar na riqueza dos outros quando a nossa própria riqueza está escarrapachada aos olhos de todos. Mas reconheço que me é doloroso ler que a “efetiva distribuição do poder, sobretudo político, económico, militar e tecnológico, entre uma pluralidade de sujeitos e a criação dum sistema jurídico de regulação das reivindicações e dos interesses realiza a limitação do poder”, quando tão pouco esforço parece existir para estes mesmos limitarem o seu poder, também através do muito dinheiro que têm. A Igreja Católica Romana não me parece a instituição mais indicada para se sentir à vontade em sugerir que o poder dos outros seja limitado… Sobretudo o poder que se converta, usando uma expressão muito nossa, em guito. Lutero também ardia quando a Itália se armava em santa para lhe ir ao bolso. Já que estou numa de me permitir algumas ousadias ao nível da retórica, permitam-me: enquanto Roma não se desfizer mais do muito guito que tem, que força tem o seu argumento de sugerir franciscanismos a mim, que pouco tenho comparado com a maior parte dos grandes defensores de Roma à minha volta? Enquanto a maior crítica moral do Papa for a económica, pouco ele terá a dizer aos que de economia têm pouco. Roma fala para ricos: culpados porque o são, e nessa culpa mantidos enquanto santificam uma pobreza que lhes abre os cordões à bolsa. Não é, por isso, de estranhar que o último século tenha afastado os pobres do Catolicismo e atraído-os para o Protestantismo pentecostal em que ninguém está mais perto de Deus por não ter guito e interessa até, vejam bem!, aproveitar a oportunidade para ter algum. Tem graça tudo isto e a isto também se chama graça comum.
Não sendo economista e não percebendo nada de economia, cheira-me a queimado quando um homem geralmente calmo perde as estribeiras ao falar acerca das finanças dos outros (a única outra excepção foi quando Francisco se zangou e bateu na mão daquela penitente asiática—um momento de rara humanidade com o qual muito empatizei, como se costuma dizer agora). Para não acharem que perco toda a objectividade: esta acrimónia em relação aos mercados não existia em Bento, mesmo tendo em conta que também denunciava os males económicos. Quando em “Deus Caristas Est” chega ao ponto 26, Ratzinger escreve com um cuidado ausente em Francisco: “Do ponto de vista histórico, a questão da justa ordem da colectividade entrou numa nova situação com a formação da sociedade industrial no Oitocentos. A aparição da indústria moderna dissolveu as antigas estruturas sociais e provocou, com a massa dos assalariados, uma mudança radical na composição da sociedade, no seio da qual a relação entre capital e trabalho se tornou a questão decisiva — questão que, sob esta forma, era desconhecida antes. As estruturas de produção e o capital tornaram-se o novo poder que, colocado nas mãos de poucos, comportava para as massas operárias uma privação de direitos, contra a qual era preciso revoltar-se.” Há mal nos mercados modernos, certamente (há mal em tudo, caríssimos!), mas isso combate-se com conhecimento e não com demonização.
Vejam como uma crítica ponderada se faz. Bento: “o marxismo tinha indicado, na revolução mundial e na sua preparação, a panaceia para a problemática social: através da revolução e consequente colectivização dos meios de produção — asseverava-se em tal doutrina — devia dum momento para o outro caminhar tudo de modo diverso e melhor. Este sonho desvaneceu-se. Na difícil situação em que hoje nos encontramos por causa também da globalização da economia, a doutrina social da Igreja tornou-se uma indicação fundamental, que propõe válidas orientações muito para além das fronteiras eclesiais: tais orientações — face ao progresso em acto — devem ser analisadas em diálogo com todos aqueles que se preocupam seriamente do homem e do seu mundo.” Bento diz que temos de mudar os males do mercado compreendendo os erros da simplificação marxista e conversando com os economistas, não caindo em caricaturas grosseiras. Reparem a diferença entre a crítica económica de um Papa e de outro.
Do Papa, de quem julgo que se pode esperar a espessura moral de poder confrontar-nos com a cupidez da nossa carteira e de tantos outros vícios do nosso coração, convém outra amplitude. Certamente que há coisas acertadas que afirma, como a dignidade e o direito ao trabalho como vocação humana, e como até a “maturação de instituições internacionais mais fortes” que impeçam uma ditadura do lucro. Mas a minha tarefa aqui, como se o óbvio precisasse de sê-lo mais ainda, é quebrar o franciscano consenso. Por aqui me fico, por enquanto.
Tumblr media
2 notes · View notes