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#psicologia historico cultural
joycesoarespsi · 3 months
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A geração Z e a tal "frustração"
Recentemente vi um psicólogo no Instagram comentando sobre a "incapacidade da geração Z de lidar com a frustração". Também, em outras ocasiões, vi conteúdos desse tipo com muito engajamento, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é: um profissional assim realmente consegue olhar para a REALIDADE? Para a violência crescente que condena os jovens negros? Para o preço dos aluguéis? Para o custo de vida em geral? Para a falta de garantia de uma aposentadoria a longo prazo? Para a precarização e o processo de uberização do trabalho, além da crise climática que afeta muito mais as famílias periféricas?
É muito mais fácil individualizar esse assunto porque assim o profissional se apega a resoluções simplistas e de poucas reflexões. Faz-se uma associação a uma suposta característica intrínseca de uma geração, apagando o recorte de classes, citando supostos "aspectos culturais" de maneira vaga (só para não apontarem determinismo, mas colocando o uso excessivo de tecnologia como uma das raízes e não uma das consequências para uma parcela da classe média jovem). Assim, adota-se uma postura do tipo "olha só como você, jovem frustrado, desempregado e sem muita perspectiva no capitalismo tardio, precisa aprender a ter RESILIÊNCIA". Acho que esse é mais um dos exemplos que entra na categoria da "massa de conteúdos" produzidos por Psis de maneira irresponsável em redes sociais.
A "resiliência" que tantos profissionais têm abordado ultimamente parece só mais um assunto sem muitas implicações, mas o que há por trás disso é um discurso que quase se assemelha ao estilo "coach": busca-se adestrar o indivíduo "reclamão", que não pode apontar as adversidades e violências cotidianas sem ganhar o rótulo de "pessoa tóxica" ou "fraca".
É claro que não vou conseguir atingir uma parte da população em situação de maior vulnerabilidade com esse post, mas com o pouco que posso fazer, digo a você que está lendo isso: você, jovem, tem o direito de estar frustrado, tem o direito de sentir raiva diante de tanta insegurança! Sei que é impossível não se sentir culpado diante de tantas cobranças e julgamentos, mas saiba que isso não tem a ver com uma suposta "inabilidade" para a vida. Estamos vivendo tempos difíceis.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
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psicoonline · 1 year
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A gente dá nome as coisas, gera imagens delas, toma emprestado o seu significado e dá um sentido neles para nosso conforto. Essa imagem, confortável, nos movimenta ou trava. Emociona. Apega. Afeta. E esse conforto, esse conforto não precisa ser bom ou ruim. Só precisa ser confortável. Até porque é nele que desenvolvemos nossas ferramentas de sobrevivência. E, nós nos adaptamos. Sobrevivemos. O conforto do conservador é conservar. O conforto do progressista é o progresso. O do inovador é inovar. Do ansioso(a) muitas vezes o medo. Do ignorante o ignorar. Não conhecer. E conhecimento, as vezes, assusta. E, ah, não é uma regra clara. Com causa e efeito, pois somos sistemas acumulados de conteúdos, regras, material biologico, cultural, histórico... complexos. E qual o motivo, vantagem de saber disso? Pensar. Pensamento crítico e auto crítico. Ambos. Não um OU outro. Um E outro. Pois, usando uma frase da filósofa Hannah Arendt "o revolucionário mais radical se torna um conservador no dia seguinte à revolução” ... Nós nos movemos. E às vezes paramos. Nessa hora o mundo, a vida e o tempo se movem. E nós, achamos que "paramos". A vida, não para. E embora o passado, o conforto, sejam importantes o presente, o desconforto, o futuro e a potência também são. Percebe? Você é o outro são movimento. Por vezes por caminhos diferentes. Mas já viajei muito na legenda de hoje. Você leu? O que achou do meu devaneio matutino? Entendeu. Não entendeu. Me conta nos comentários ou na sessão que você pode agendar em https://psico.online 😉❤️ Acessa. Comenta. Interage conosco? Manda um Oi que seja se leu... Ou um imoji... 😂 fico carente de feedback de vcs as vezes. Fui #filosofia #devaneios #pensamentos #conservadorismo #conservador #liberal #progressiva #progresso #progressistas #desenhos #desenvolvimentopessoal #autoconhecimento #significado #sentido #historia #historico #cultural #historicocultural #ideia #inventario #invencivel #psicologia #psicólogo #psicoonline #meupsicoonline #mirabolante #bookstagram #livros #gentileza #educação Hey... Um pedido? Indica nosso site, nossos profissionais? Acessa o link e avalia a gente lá no Google, por exemplo. 😊👍 https://www.instagram.com/p/ClD885ELi-K/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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joycesoarespsi · 3 months
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A MASSA DE CONTEÚDOS PSI EM REDES SOCIAIS
É possível observar, com alguma frequência, conteúdos produzidos por psicólogues em redes sociais que, geralmente, vão na direção de propor estratégias, soluções e/ou cuidados de saúde mental, de forma universalizante, em uma espécie de check list, deixando de lado o que a materialidade da vida e das relações, com a sua gama de diversidade, nos apontam. Dito de outra forma, estas costumam ser soluções e dicas que apenas se enquadram em um determinado padrão de vida, em que as urgências não representam um risco à integridade, em que a realidade vivida com dificuldades relacionadas ao trabalho assalariado, dívidas, desigualdade e violência, não se presentificam diariamente. É importante nos atentarmos e questionarmos o que há por trás desses conteúdos que procuram homogeneizar o humano.
Seguir de maneira mecânica uma sequência de frases prontas sobre cuidados com a saúde mental, não vai mudar magicamente uma vida. Aliás, "mudar magicamente uma vida" não é o papel de uma Psicologia que se diz crítica e socialmente engajada. Vale lembrar que não é a Psicologia que irá nos salvaguardar e resolver temáticas estruturais da sociedade, como se só o fazer clínico pudesse, de maneira ilusória, acabar com a violência, com o preconceito, etc. Esta, além disso, é uma perspectiva individualista.
A Psicologia que defendo é aquela que vai na contramão do "padrão check list", possibilitando, dentro do possível, movimentos, reflexões e ressignificações que fortalecem o indivíduo para o seu agir e esse, por óbvio, é um trabalho conjunto em que, no contexto psicoterápico, o indivíduo é, também, ativo quanto as problemáticas que o interrogam. Dar voz àqueles silenciados e sobrecarregados pelas contradições do sistema é uma Psicologia pela qual vale pena lutar.
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joycesoarespsi · 24 days
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joycesoarespsi · 17 days
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joycesoarespsi · 1 month
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Criatividade em uma sociedade cansada?
A cisão entre cognição e afeto e, como tal, a ruptura da personalidade e dos sentidos e significados que formam o nosso núcleo motivacional, são processos em causa fortemente influenciados pela dinâmica social da divisão de classes e pelas leis de acumulação e consumo, visto que, como seres histórico-sociais, somos impactados pelo modo de produção vigente. Nesse sentido, a alienação não é apenas a alienação do produto do trabalho, mas a alienação da atividade humana como um todo, do gênero humano e das relações, de modo que as possibilidades de desenvolvimento diferem significativamente para a classe trabalhadora — a que vende sua força de trabalho por um salário. As oportunidades de humanização ficam restritas àquilo que a classe consegue ter acesso, apenas garantindo a reprodução do seu lugar social. Como, nesse contexto, podemos falar em criatividade? Em desenvolvimento humano? Em “autoconhecimento” ou "aprimoramento de habilidades", quando as condições concretas são limitantes?
Com essas indagações em mente, podemos apontar não para uma resolução definitiva ou para uma sequência de dicas "infalíveis", mas para uma forma de resistência que se inscreve na contradição: buscar desnudar o real para agir criticamente e sem idealizações, compreendendo que o sintoma também pode ser uma forma de inconformismo; o papel da psicoterapia pode ser limitado, dadas as condições por vezes individualizantes e seu histórico atrelado a uma ideia de "domesticação e normalização" de formas desviantes de ser, mas podemos repensar este espaço como o espaço da potencialização de um sujeito ativo, que tensiona o que está "dado" pelo modelo de sociedade, repensando a sua inserção na realidade (o que produz afetos positivos versus o que reserva um lugar de subjugação), buscando práticas que façam sentido para si e o amparem nesta inter-relação, bem como trocas com o outro que o fortaleçam e movimentem.
Artigo que serviu de base: ALMEIDA, MR de; SCHÜHLI, Vitor Marcel. Psicopatologia e Psicologia sócio-histórica: notas preliminares. Anais do Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo, Florianópolis, SC, Brasil, v. 9, 2011.
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joycesoarespsi · 2 months
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Falar sobre suas experiências é, também, organizá-las; situá-las no plano psicológico, atribuindo-lhes um outro lugar com voz ativa. É claro que, o ato de falar, por si mesmo, não levará a mudanças estruturais em certas dinâmicas, mas dar voz e atribuir sentido às experiências de uma vida possibilitam reflexões que nos nutrem e servem de combustível para os futuros movimentos necessários ou não. Afinal, para o agir, para a concretização de algo, é preciso um processo de compreensão, assimilação e ressignificação.
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joycesoarespsi · 2 months
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joycesoarespsi · 3 months
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Sobre o meu trabalho com a psicoterapia
Como são as sessões e modalidade?  Atendo apenas online pela ferramenta Google Meet, Zoom ou por chamada de vídeo no WhatsApp. Duração de 50 min. A primeira sessão é um acolhimento para nos conhecermos e para que eu possa entender o que motivou a procura do serviço, queixa principal, sintomas, demandas, bem como as expectativas relativas ao processo. Não espere, entretanto, um discurso de produtividade ou positividade vazia da minha parte, muito menos um processo de simples "adaptação" com respostas prontas sem que haja reflexão e engajamento da sua parte. Trata-se de um trabalho conjunto.
Abordagem de trabalho e formação? Minha abordagem é a PHC (Psicologia Histórico-Cultural); fiz um curso na área clínica no NPHC — Núcleo de Psicologia Histórico Cultural do Ceará; tenho experiência de estágio com atendimentos clínicos e na área social, com a escuta de idosos e o fortalecimento de mulheres em situação de violência; participei do curso de extensão Fundamentos da Psicologia Vigotskiana das Emoções do Grupo Verchína — Fundamentos da Psicologia Vigotskiana. Desde de 2020 tenho aprofundado meus estudos nessa abordagem e em abril de 2024 vou iniciar uma pós-graduação na área.
Como funciona a PHC? Compreende o comportamento e a personalidade do ser humano como produto da intersecção entre os aspectos culturais e biológicos. Como seres sociais, estamos sempre aprendendo e desaprendendo novas formas de lidar com a realidade e nossas questões, uma vez que ela são, também, produzidas a partir de contextos e cenários específicos de vida, bem como a partir das relações de trocas que estabelecemos com o mundo, podendo potencializar ou não o sofrimento. Desse modo, a PHC pode propor reflexões, estratégias e intervenções que visam o fortalecimento e transformação do sujeito.
Qual Público? Atendo todo mundo que se reconheça como mulher (da adolescência à velhice).
Formas de pagamento? A transferência por Pix deve ser feita ANTES das sessões; também, ao solicitar o atendimento convencional, há a possibilidade de optar por um pacote de 4 sessões (+ informações no Contrato Terapêutico). Demais dúvidas e acesso ao Contrato, mande mensagem!
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joycesoarespsi · 4 days
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A vida não é uma corrida. Precisamos desnaturalizar a ideia adoecedora de produtividade e utilidade que reverbera na psicoterapia. Por uma clínica que seja o espaço do tempo não linear, não de mudanças repentinas e adestramentos, mas uma clínica do contraditório e do absurdo, uma clínica que, na medida do possível, possibilita a construção conjunta de pontes e sentidos, que desnaturaliza o que está posto, ciente de que não conseguirá abarcar a complexidade da vida. É no movimento, nas idas e vindas, nas oscilações e incongruências da vida, que podemos encontrar o que é importante e no que nos alicerçarmos. Às vezes, no entanto, esse movimento nem sempre é externo/visível, o que não significa que seja menos real ou relevante. Ele o é, como representante de uma revolta: o resgate da nossa humanidade, o momento de recolhimento e introspecção necessários em um mundo que demanda tanto por uma resposta imediata, que tudo seja resolvido de um dia para o outro e que tudo tenha uma utilidade. Que fique claro: este post não se refere às urgências da vida precarizada que são, sim, muito válidas! Mas a como, ideologicamente, somos moldados em todas as esferas da vida, para corresponder a ideais de rapidez e eficiência. A sua ansiedade, no sentido aqui proposto, responde a quem?
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joycesoarespsi · 11 days
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Qual o lugar da técnica na psicologia? O do controle? O da mera adaptação a um contexto adoecedor? Se estivermos falando de uma psicologia hegemônica que tem o DSM a tiracolo, infelizmente sim. Este post, no entanto, não pretende negar a importância de uma técnica ou de um recurso bem colocado e bem pensado. Aí está o ponto! Entender tais ferramentas como parte de um projeto singular que encontra sentidos e entrelaçamentos com a história de vida do indivíduo em psicoterapia. Regulação emocional, técnicas de relaxamento, recursos terapêuticos são fatores importantes quando atendem a uma perspectiva de potencialização da autonomia e fortalecimento. Mas não podem, de forma alguma, ser ferramentas de adestramento de subjetividades e incômodos.
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joycesoarespsi · 2 months
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joycesoarespsi · 2 months
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joycesoarespsi · 3 months
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Às vezes é necessário colocar pontos finais, seja em uma relação ou em um caminho/escolha. Permitir-se virar a página também é prática de autocuidado. Não cair em idealizações que pregam um esforço desmedido que mais esvai do que traz resultados positivos. Não se deixar levar pela ideia de um "apaziguamento" que apenas desgasta os envolvidos em certas relações. Os pontos finais, os fracassos, as desistências, as mudanças de rumo precisam ser normalizados. Mas era de se esperar que o que vai na contramão de uma sociedade que idealiza o mérito e o sucesso em todas as esferas da vida, fosse demonizado.
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joycesoarespsi · 3 months
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Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
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joycesoarespsi · 5 months
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Curiosidades sobre a percepção, a consciência e as emoções
A Percepção tem uma base volitiva (vontade e intenção), ou seja, é seletiva, ainda que exista um componente que é também inconsciente e não dialetizado, imagens e impressões fragmentadas, mas que podem vir a ser simbolizadas e trazidas para a esfera da consciência. Para exemplificar: a narrativa de alguém sobre um fato ou experiência pode não ser tão clara quanto o imaginado, podendo ser atravessada por erros de julgamento, vieses e conhecimentos estruturados ao longo da vida e que, de algum modo, se enrijeceram em decorrência do aspecto qualitativo das mediações disponíveis no percurso do desenvolvimento. Nesse caso, o termo “mediação” se relaciona a tudo aquilo que compreende o arcabouço de símbolos e significados ao qual todo ser humano está sujeito em contato com a cultura. 
Percepção e Consciência estruturam, em uma articulação com o restante do sistema funcional (pensamento, linguagem, atenção, memória, emoções, etc), a nossa visão de mundo. Isso significa que essa mesma visão de mundo, o nosso arcabouço de sentidos como seres históricos e culturais, é atravessada por uma emoção de fundo: trata-se de um processo cognitivo, mas também afetivo, visto que as emoções dão “cor” àquilo que somos capazes ou não de perceber e relatar, apontando diretamente para as nossas bases motivacionais e sentidos construídos ao longo da vida na relação dialética com o meio. Esses apontamentos nos direcionam para uma reflexão e compreensão do ser humano como integral, em que os planos filogenéticos (história da espécie), ontogenéticos (história do desenvolvimento) e sociogenéticos (história da cultura em que o indivíduo se insere) se entrelaçam.
— Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
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