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#rua das flores
curitibacitybrazil · 2 months
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Curitiba - Brazil 🇧🇷
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pearcaico · 5 months
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Rua das Flores Esquina Com Rua da Palma, Centro do Recife Em 19/12/1947.
Photo Alexandre Berzin.
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litcest · 2 years
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She felt herself capable of serving him as devotedly as a sister of charity or as unstintingly as a mother, but she also wanted to devour him with caresses, as wildly as a bacchante and as shamelessly as a whore.
The Tragedy of the Street of Flowers, Eça de Queirós
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xexyromero · 2 months
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Xexy, eu te imploro, faz um headcanon dos meninos como pai de menina 🙏🙏
wn: talvez eu morra
meninos do cast x pai de menina
fem!reader headcanon
tw: muito fofo cuidado
enzo:
primeira coisa que fez quando descobriu que ia ser pai foi colocar aquelas cadeirinhas de bebê na traseira da bike. quando descobriu que era menina, colocou uns adesivos de girl power e you go girl.
inclusive, é super contra essa coisa estereotipada de menina rosa com bonecas e exigiu que o enxoval fosse bem neutro, com bichinhos, e procurou uma educação mais livre.
é pai estilo montesori com o quarto todo adaptado.
faz de tudo pra ser o pai mais presente do mundo, mas, como o trabalho exige que ele viaje muito e fique um pouco ausente, deixa mimos e presentinhos escondidos pela casa antes de ir - pra filha ir achando um todo dia, se fazendo presente.
gosta de assistir filme e desenho com a neném, mas prefere atividades ao ar livre. isso não impede que ele saiba todos os nomes dos amigos da hello kitty. ou saber recitar todo o pequena seria de trás pra frente só pra ver a filha sorrir.
agustín:
é o maior bobo de todos os tempos: guarda cada coisinha que a filha o presenteia, inclusive flores secas e desenhos indecifráveis.
chora na apresentação de dia dos pais da escola com o sorriso mais bobo do mundo. todo ano. e vai chorar quando for mostrar o vídeo da apresentação pra outras pessoas.
tem uma tatuagem com a inicial da neném, tamanho do pezinho e da primeira vez que ela escreveu te amo pra ele.
apesar de ter sim um caminho mais estereotipado, com bonecas e lacinhos e vestidinhos, ele apoia muito a liberdade da filha e deixa ela sempre à vontade pra se expressar como quiser.
é daqueles pais que dá muito apoio a tudo que a filha se propõe a fazer: vai levar pras aulas de dança, de skate, de bateria, de piano, de qualquer coisa. e vai achar ela a melhor da turma, sempre.
fran:
é o pai mais carinhoso do mundo - se não está abraçando a menina, está com ela no braço. enche de beijinho, abraço, eu te amos e você é linda.
gosta de fazer penteados até na época que o cabelo é super duper ralinho.
inclusive, é daqueles que compra roupas fashion pra bebê e criança. a menina é um luxo, anda sempre o mais atualizada e antenada com as tendências possíveis. param a rua. ainda mais quando eles resolvem sair combinando.
convidado número um e vip dos chás da tarde e brincadeiras de boneca. e ele entra na brincadeira mesmo, viu? cria personagem com história e tudo.
adora fazer a hora da dança.
matías:
quase caiu pra trás quando descobriu que ia ser pai? sim. mas assumiu desde o primeiro momento e chorou um pouquinho quando descobriu que ia ser menina.
tem a mesma idade mental da filha, então se dão super bem.
isso significa que ele também birra quando ela desobedece ou faz algo que ele não gosta. é muito engraçado.
deixa ela rabiscar ele todinho, encher de adesivo, cortar cabelo com tesoura e maquiar ele com aquelas maquiagens de criança. os dois adoram.
bebê quer? papai dá. faz todas as vontades e todos os quereres. mas tenta explicar que faz porque quer e pode, porque ela é uma menina educada ou porque fez algo de bom. ele mima, mas tenta evitar que ela se torne mimada.
kuku:
é aquele estilo de pai que, caso a filha comente que gosta de maçã, aparece no dia seguinte com 20 maçãs de baixo do braço com a maior naturalidade possível.
é apaixonado pela filha. cheio de fotos dela no celular, na geladeira, em porta retratos. mostra inclusive pra estranhos quando tem oportunidade.
primeiro da fila de todas as apresentações que ela resolva fazer na vida. e o primeiro a aplaudir de pé.
são super grudadinhos e ela sempre corre pros braços dele quando se sente mal, doente ou ameaçada. é um grude só.
adoram assistir filme juntos e toda sexta-feira é dia de cinema em casa.
pipe:
pai de menina daqueles que sai na rua usando blusa escrito pai de menina com a menina em questão nos braços.
leu e releu oitenta vezes vários livros sobre os cuidados e particularidades de ser pai de menina.
inclusive, sabia mais sobre menstruação que a própria mãe no sentido técnico da coisa.
chora se ela se machuca ou se é machucada. é horrível quando ela tem que fazer exame porque pipe não se aguenta de tanto chorar, atrapalhando todo mundo no processo.
fez uma mini cozinha pra ele e sua mini querida cozinharem omeletes e pratos simples juntos. deixa ela ter a maior autonomia possível.
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robertxsouza · 1 year
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LISTINHA COM 120 PERGUNTAS PARA SAIR DO TÉDIO! PERGUNTE NA MINHA ASK E REBLOGUE!
qual a sua idade?
qual a sua altura?
qual a sua comida preferida?
qual é a sua cor preferida?
qual é o seu tipo de pessoa preferida?
bebida que mais gosta?
tipo de rolê preferido?
qual pessoa faz o teu tipo?
qual foi a maior vergonha que passou na vida?
tu aceita de boa o teu corpo ou já iniciou o projeto shape de verão?
você tem problemas com sua aparência?
é tímido (a)?
você se considera uma pessoa vaidosa?
você perdoa fácil as pessoas?
tem algo mal resolvido com alguém?
já teve o seu coração partido?.
tá na carência?
quanto tempo solteiro (a)?
tem filhos?
mora em qual estado do brasil?
você já viajou pro exterior?
você já foi pego (a) na mentira?
já fingiu ser quem não era para conquistar alguém?
você já sofreu e ficou se embriagando por alguém?
cê gosta de vinho?
cê gosta de café?
é biscoito ou bolacha?
sair ou ficar em casa?
ifood ou comer fora?
você já recebeu flores de alguém?
você já recebeu chocolates de alguém?
você já recebeu cartas de alguém?
já levou um fora? se sim, como foi?
já levou um bolo? se sim, conte como foi pra você.
em qual parte de sua casa você passa mais tempo?
já caiu feio na rua lotada de pessoas?
já tropeçou feio por causa do cadarço desamarrado?
já saiu sem guarda-chuva e levou um caldo?
você já perdeu algo muito importante e só depois de ter pedido pro são longuinho que foi conseguir encontrar?
você sabe ler as horas em relógio analógico?
com quantos anos você aprendeu a ler?
me conte uma situação engraçada da sua infância?
sabe cozinhar?
tu já queimou o arroz?
gosta de limpar a casa ou ela que lute?
o que mais tu curte de ver aqui no tumblr?
já namorou com alguém daqui?
gosta de alguém daqui?
você admira alguém daqui?
tem amigos que conheceu aqui?
o que você acha de mim?
eu pareço ser alguém legal?
você pegaria?
beijaria/ficaria com alguém do mesmo sexo?
seus vizinhos já chamaram a polícia pra você?
como é a sua relação com seus pais?
você já fugiu de casa?
tu já namorou escondido?
cê já brigou na escola?
quem são os seus melhores amigos?
me indique os seus tumblrs favoritos.
me indique boas músicas.
me indique bons livros.
me indique filmes/séries.
você admira alguém daqui secretamente?
o que mais te agrada em alguém?
o que você gostaria de ouvir de alguém hoje?
você já teve o nome sujo no SPC/SERASA?
você já foi assaltado (a)?
já traiu?
já levou chifre alguma vez?
o que você pensa sobre o amor?
tem ex-amigos?
me conte sua história de vida mais triste.
você possui traumas?
você já fez alguma cirurgia? (estética ou por motivos de saúde)
o que não pode faltar no seu almoço?
você fuma?
já usou algum tipo de droga?
qual a sua maior insegurança?
qual o seu maior medo?
quantos dias você já passou em um rolê?
já ficou com mais de 10 pessoas em uma noite?
qual é a parte do seu corpo que você mais curte que toquem?
você chora com frequência?
já teve vontade de ter filhos?
cite suas manias mais malucas.
cite uma coisa que você ama, mas que todo mundo odeia.
um famoso que ama?
cite um sonho que jamais esqueceu.
você tem problemas de convivência com seus pais?
guarda mágoas de alguém?
você ainda fala com seus ex-colegas de escola?
você ainda fala com seus ex-colegas de trabalho?
você ainda fala com seus ex-colegas de faculdade?
você ainda fala com seu/sua ex?
como você lida com seu passado?
o que você mais gostaria de deixar para trás?
o que você tem a dizer para o seu eu do presente?
como foi descobrir que estava sendo traído/traída?
o que mais te motiva a continuar?
o que mais te incomoda no seu corpo?
já roubou wi-fi do vizinho?
já ficou com alguém casado?
cite coisas que te tiram do sério.
amizade colorida ou jogar para a friendzone?
sexo na amizade enfraquece ou fortalece os laços?
o que você acha de fazermos um ménage?
já teve que fingir que não conhecia alguém que você pegava para não dar treta?
já brigou em alguma festa?
cê gosta de pão?
comida caseira ou pedir tudo pelo app pra facilitar?
já sentiu vontade de mudar de cidade e recomeçar a vida do zero?
você ama ou odeia o lugar onde vive?
tem rincha com algum vizinho?
você é o vizinho barulhento que incomoda com o som alto?
o que você mais pesquisa no google?
quantos prints tem a sua galeria?
qual o seu wallpaper na tela de bloqueio?
você está livre para me perguntar o que quiser.
E ESSAS FORAM AS 120 PERGUNTAS! NÃO FIQUE NO TÉDIO E VEM DE ASK! REBLOGUE PARA MAIS GENTE USAR!
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butvega · 6 months
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO IV — kim younghoon, a bruxa.
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avisos e notas. angst, não sei se chega a ser um smut, smut... quase um sugestivo. younghoon príncipe virgem. ps: volto aos poucos 🖤
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Era o mais literal significado de príncipe, alteza Kim Younghoon. Rosto perfeito, sobrancelhas demarcadas, lábios cheinhos e rosados. Os cabelos sempre muito bem penteados, bochechas rubras pelas constantes vezes em que se sente tímido. Era um rapaz perfeito.
Conhecido como o príncipe benevolente, estava no palanque ao lado de seu pai, Rei Kim Youngkwang, em um julgamento de suposta bruxaria. Uma moça de cabelos longos e negros como a noite, de frente à uma pira enorme, com cordas brutas amarradas em seus delicados e frágeis pulsos. Younghoon suava frio, sentia-se fraco por não conseguir encarar-te por muito tempo. Não conseguiria vê-la queimar. Não você. Não uma moça tão bonita quanto você.
(...)
O reino de Deneb era enorme. Palácios em todos os cantos para cada uma das famílias reais contrastavam com os casebres de famílias pobres no centro do vilarejo. O Rei era tirano; não negava em tirar dos pobres, para dar mais aos ricos. Objetificava mulheres, tratava todas como prostitutas, não havia piedade em seus terríveis olhos. Escravizava crianças, mandava homens para guerra sabendo que iriam morrer. Era um terrível monstro.
Teve apenas um filho, porém. Príncipe Younghoon. A criatura mais doce que já pisara naquele castelo. Havia puxado o gênio da Rainha, doce e casta. Younghoon não aprovava o comportamento de seu pai, e todas as noites antes de dormir, prometia à si mesmo que seria um Rei diferente, melhor, que respeitaria e cuidaria de seu povo. Que daria uma vida digna aos pobres, que não deixaria uma só criança passar fome.
Todos os seus objetivos foram balançados quando conheceu você. Uma jovem dama de companhia, de uma milady falida. Encantado, em momento algum conseguiu não cortejá-la, não admitir que era a donzela mais bonita de todo aquele reino. Lhe mandava flores, as mais bonitas. O coração do jovem príncipe acelerava todas as vezes que via a carruagem de sua milady passar pelas ruas de paralelepípedos, tentava despistar seus próprios guardas afim de vê-la só um pouquinho.
Uma vez, quando conseguiu fugir por alguns minutos, disfarçou-se pela feira, até achar você. Lembra-se até hoje do vestido fluido e esverdeado que enveludava seu corpo. Foi a primeira vez que lhe beijou. Foi a primeira vez que beijou, de modo geral, em toda sua vida. Fora apenas um casto, e rápido toque de lábios, mas o suficiente para que Younghoon se sentisse mais apaixonado ainda.
A noite em específico, que iniciou o contexto do prólogo, fora a noite em que Younghoon lhe enviou um corvo, pedindo que o encontrasse em uma casa para estrangeiros no centro do vilarejo. Mal mostrou seu rosto quando pagou o dono do estabelecimento com uma bela quantia, e subiu para o melhor aposento.
Minutos depois, chegou você. Tão disfarçada quanto, envergonhada por estar naquele tipo de lugar, mas encorajada pelo amor. Quando abriu aquela porta pesada de madeira, o encontrou sentadinho na cama, com os olhos arregalados, bochechas rosadas, e mãos suadas. Younghoon estava nervoso.
"Meu príncipe." — agachou-se, uma menção honrosa à posição de seu amado na realeza.
"Não!" — quase desesperado, impede que você se ajoelhe para ele. "Não você. Não quero que se ajoelhe desta maneira, milady. Pode machucar os joelhos."
Você sorri carinhosa. Younghoon está em sua frente, segurando suas mãos com delicadeza. Não deixa de mostrar sua confusão; não sabe o porquê de estar ali, não sabe o porquê de Younghoon ter tido urgência em pedir para se encontrar com você. Ele parece entender suas dúvidas, quando suspira fundo e a abraça de repente.
"Senti saudade. Meu pai está preparando uma pira para amanhã. Diz que vai queimar mulheres acusadas de bruxarias. Milady, há crianças dentre as escolhidas. Eu não posso suportar este fardo que carrego. Não posso suportar o sangue dele correndo em minhas veias. Não sou assim. Eu não sou um homem mal." — murmura fraquinho, o rosto macio em seu pescoço, enfiando entre seus cabelos que cheiram a camomila e valência. Se sente acolhida tendo os braços fortes do príncipe ao seu redor.
"Você não é mal, Younghoon. Você é piedoso, bondoso. Acredito em seu coração, sei que não concorda com seu pai. Sei que este fardo não é seu, não se culpe, por favor." — quando ele retorna a te olhar, seu coração se quebra em pedaços ao vê-lo com os olhos molhados, e um biquinho fofo nos lábios. Ele estava chorando.
"Me acha um homem fraco?" — pergunta.
"Não. Te acho um homem forte, e corajoso. Um homem de verdade." — acaricia as bochechas, seca as lágrimas que escorrem.
"Um homem de verdade." — ele repete em um sussurro.
Desta vez é ele quem acaricia seu rosto. Passa alguns segundos capturando todos os seus detalhes; boca, olhos, nariz... Para enfim selar seus lábios nos dele. O beijo é leve, não há demora ali, mas é o suficiente para acender a chama que há tempos vive nos dois.
Te encara mais um pouco, tempo suficiente para pegar em suas mãos com as dele; trêmulas. Te guia até que ambos se sentem na cama. É lá que ele torna a beijá-la com ternura, tombando o corpo grande por cima do seu. Não para de lhe beijar enquanto se movimenta, e em segundos está com os cabelos bagunçadinhos, o rosto avermelhado, os lábios gordinhos inchados e molhados.
Younghoon morre de vergonha naquele momento. Apesar de príncipe, é totalmente inexperiente. Respira fundo a cada vez que os quadris de encostam sem querer, a cada vez que seu pau tem o mínimo de alívio, mesmo que seja apenas pela fricção que seus corpos exercem.
"Milady." — murmura manhoso contra seus lábios, é quase um gemido. "Eu nunca... Nunca fiz isso antes."
"Você quer dizer fazer amor?" — pergunta sagaz, e ele assente. "Eu lhe ensino, meu príncipe."
Torna a beijá-lo com fervor desta vez. Younghoon apenas aproveita o momento, deixando ser levado por você. Totalmente submisso. Troca as posições, ficando por cima, uma perna de cada lado. Você bagunça os cabelos negros e sedosos de seu príncipe. Younghoon já se encontra com suas roupas íntimas completamente babadinhas. Está encharcado, com tesão, não consegue pensar direito.
Nunca antes havia transado com medo de engravidar uma moça que não amasse. Mas você era diferente. Ele poderia correr os riscos que fosse por você, porque no fim das contas, a pretensão do príncipe era torná-la sua esposa.
Seria mentiroso ao admitir que nunca havia se tocado em seus aposentos. Imaginar você vendo a feição que ele possuía durante um orgasmo o assustava um pouco, mas não conseguia freiar seus instintos. Ele queria você. E ele teria você.
Já sem suas roupas de cima, o príncipe retira seu vestido com delicadeza, e um certo nervosismo. Seu corpo implora rapidez, força, mas seu coração pede carinho, zelo.
Ele não tem tempo de terminar de despí-la, pois é interrompido por guardas reais que arrombam o quarto com espadas e tochas nas mãos.
"É ela! É mais uma!"
"Por Deus, esta bruxa seduziu até nosso príncipe!"
"Pudera, até que ela tem bons atributos, se me entende."
As risadas venenosas, a violência e a dor. Os guardas reais capturam você, a pegam pelo braço machucando-a, deixando seu príncipe completamente perdido, e atordoado tentando tomá-la de volta.
Só se escuta "ordens do rei", por parte dos homens de armadura, enquanto Younghoon os segue com lágrimas nos olhos, ainda bagunçado e sem camisa.
"Você não pode sair neste estado, príncipe." — um dos guardas o impede de segui-la pela rua.
Sem mais forças para lutar, ele cai de joelhos em prantos. Aquela noite só não se tornara pior que o dia seguinte, onde havia perdido o grande amor de sua vida, e consequentemente a vontade de vivê-la.
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renjunplanet · 9 months
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| Skinny Love... Huang Renjun
notas. parte 2
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O dia cinzento trazia consigo o frio do outono, juntamente dos arrepios que sentia nos braços e pernas — o cobertor grosso com estampa de onça da sua vó que servia para esquentar seu corpo mal conseguia fazer o trabalho direito. Com uma caneca de café quente nas mãos e o celular tocando baixinho Bon Iver, você admirava o conforto estranho que só o outono sabia lhe trazer.
Estava tirando um fim de semana de folga, tentando largar um pouco a vida acelerada da cidade para aliviar um pouco a mente num lugar tranquilo. E não há lugar melhor que a casa de sua vó, uma casa de praia que só lembram de visitar no verão.
Gostava do lugar, da natureza local e das pessoas — uma bem em específico , mas era uma lembrança distante que já não via há muito tempo — e, principalmente, adorava estar nos braços de sua vó para receber consolo em épocas caóticas como a da semana de provas que chega na segunda-feira.
Café, praia no outono frio, um cobertor de vó e um cenário bonito era tudo o que precisava; estava satisfeita.
— Entra, querido. Sai desse frio se não você vai ficar doente!
Você escuta a voz de sua vó ressoar lá dentro. Olha curiosa para o lugar, em busca de entender o que está acontecendo a poucos metros.
— Licença, vó. — uma segunda voz doce se faz presente, junto a uma silhueta masculina.
Ah, você reconhecia quem era. Reconheceria até se estivesse em meio a uma multidão.
Era ele: Huang Renjun, seu primeiro amor. A pessoa específica que gostava.
Estava diferente, faziam cerca de uns cinco anos desde a última vez que viu o rapaz, ele estava um pouco mais alto, o rosto um pouco mais marcado. Continuava bonito como as flores do quintal de sua vó, ainda sorria da mesma maneira adocicada de antigamente. Ele, mesmo diferente, ainda lembrava o garotinho de anos atrás que brincava com você na praia e ajudava você e sua avó a roubar as rosas da vizinha mal humorada da rua.
Era como um balde de nostalgia. Uma onda grande de saudades e um choque no estômago com a ansiedade de rever novamente seu primeiro amor.
— É só do açúcar que a Dona Lili precisa, Menino Jun?
— Sim, vó. Ela disse que, qualquer coisa, ela me mandava aqui de novo pra incomodar a senhora. — disse rindo de leve.
— Ih, rapaz. Então te prepara pra voltar, porque do jeito que sua vó tá ficando caduca, você vai vir de novo. — ela lhe entrega um saquinho com o açúcar — Vem, bem. Eu te acompanho até a porta.
— Precisa não, Dona. Vai pegar frio atoa. Fica aqui no quentinho. — ele deixa um leve selar na bochecha da mais velha que lhe resmunga um "Ah, querido..." e vai em direção a saída.
Assim que vira o corpo em direção a porta principal da imensa casa, seus olhos se cruzam. Os corpos ficam rígidos e as respirações pesadas. A expressão no corpo se mistura entre as sensações de felicidade, surpresa e vontade de matar a saudade.
Mas nada acontece, porque Renjun vai embora de cabeça baixa, com as bochechinhas vermelhas e o saquinho de açúcar nas mãos, te deixando estática sentadinha no deck do jardim de trás, na esperança que a vó dele o faça voltar para pedir emprestado mais algum ingrediente para sua receita.
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carlosdmourablog · 19 days
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Há um rio
a que o tempo roubou as águas
Um rio que fica entre o passado
carregado de velhas mágoas
e o futuro construído
sobre a ponte dos sonhos.
Naquele rio
ainda correm as memórias
d'um amor vadio
a quem o destino chamou
para a vida de quem o amou
de olhos fechados
De quem correu pelos montes
e semeou flores nos prados
para depois ver murchar
um sentimento que não sabe calar
É nas margens desse rio
onde se soltam todas as lágrimas
que hoje me preencho
com o que me deixa vazia
com as memórias passadas
que iludem o coração (re)nascido
com a música da alma.
É esse rio que me ensina
que o amor não acaba
o que acaba é a mentira
de quem nos arrastou
para o meio d'uma rua
gritando que a nossa vida
também era a sua.
Há um rio
onde o sofrimento corre
e onde o passado
ficou perdido nas curvas
apertadas onde só o amor
se sabe libertar dos obstáculos.
@angela caboz
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imninahchan · 3 months
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Faz um hc de você sendo a primeira namorada da Minnie? a descoberta da bissexualidade é um momento mágico pra mim
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───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] : MINNIE
você sempre achou ela bonita. Quer dizer, como não achar, né? Os olhinhos grandes, os lábios desenhados, a franjinha que caiu como uma luva de tanto que combinou na primeira vez em que cortou, a voz doce, o seu de humor, o jeito que fala, a simpatia, a... Tudo. Simplesmente, tudo;
Primeiro, achou que a visse como uma modelo, alguém para se espelhar, uma amiga saudável pra se ter por perto. Até que ela começou a namorar, e você não olhava para o casal com os mesmos olhos. Não é que quisesse ser como ela, queria mesmo é estar com ela;
Ainda, não admitia em voz alta para si mesma. É muita confusão para um cérebro só, quis até se afastar totalmente, ignorá-la. Talvez fosse uma alternativa mais fácil, já que a mente girava em torno da garota tailandesa;
Mas que bom que não fez isso, não? Que bom que permaneceu por perto, embora seu coração se incomodasse toda vez em que a via beijando o cara. Que bom que, mais tarde, aceitou sair pra beber com ela, só as duas, umas semanas depois que o relacionamento de MINNIE terminou sem muitas explicações;
Diferente do esperado, o ex dela não foi o assunto. Nem tocaram no nome dele. A sua vida, o seu jeito, a vida dela, o jeito dela foram os tópicos recorrentes. Era tão bom descobrir coisas em comum, né? Te fazia sentir mais próxima dela, física e mentalmente;
Dali, do bar, porque estava muito bêbada, ela vai pra sua casa mesmo. Uma noite, só pra não passar perigo na rua. Nada demais, né? Dorme na sua cama, divide o cobertor contigo e deita do seu ladinho, uma olhando pra outra e rindo. Rindo sem motivo, só de fazer contado visual. Você é muito bonita, a frase clássica é dita baixinho, num sussurro docinho, faz seu coração disparar. Você é mais, a sua resposta vem no mesmo tom, arranca uma risadinha dela;
O rosto tão pertinho do seu, o cheiro do sabonete de flores, porra, tudo foi se somando, uma coisa levando a outra. Quando os lábios dela tocam no seu, é como se o mundo parasse por um segundinho. Deixa ela segurar na sua nuca, a perna ser jogada por cima do seu quadril. O espaço, que já era curto, entre vocês desaparecer;
Ao se afastarem, o sorriso é inevitável. Mas viram cada uma pra um lado. Silêncio. O seu coração pesa. A consciência pesa;
Dorme bem, tá?, um beijinho é deixado na sua bochecha, o braço te envolve por trás. E o coração se aquece, o silêncio não te faz ficar remoendo nada.
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lucuslavigne · 10 months
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Pra Ver Se Cola
Yangyang × Leitora.
🤍: um neo + uma música br (a música de inspiração está no final do texto), fluffy, um yangie muito mas muito boiolinha por você!
Obrigada @ncdreaming por me deixar surtar com vc 😓 amei conversar contigo <3
Espero que gostem!
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Esperava Yangyang do lado de fora da universidade, mas estranhava a demora do mesmo.
— E aí minha querida. — Hendery apoiou em seu ombro.
— Oi Hendery. — sorriu para o outro amigo.
— O Yangyang me mandou te entregar isso. — te deu um pedaço de papel que você julgou ser uma carta.
— Ah, obrigada. — guardou a carta em seu bolso. — Vou ler com calma quando chegar em casa.
— Ele tá vindo aí. — riu.
— Que demora viu! — falou para o Liu.
— Foi mal. — riu. — A professora de educação física queria conversar comigo.
— Vamo' então? — perguntou aos dois.
— Na verdade eu vou acompanhar o Xiaojun hoje. — respondeu. — Voltem com cuidado! — e saiu correndo.
— O Dery tá' estranho. — falou desconfiada.
— Tá' mesmo. — notou as bochechas vermelhas de Yangyang, mas preferiu não falar nada.
— Vai querer ir em casa hoje? — começou a andar.
— Pode ser. — sorriu. — Mas, não vai te atrapalhar?
— Claro que não seu bobo. — respondeu.
O caminho foi divertido, ria das piadas sem graça do Liu, faziam gracinhas na rua, até mesmo brincaram com um gatinho de rua.
Sentia que Yangyang estava estranho, mas ignorou o sentimento por que ele agia como sempre: brincalhão, as vezes meloso e bastante comunicativo.
— Chegamos. — abriu a porta dando espaço para o taiwanês passar.
— O Jace ficou com sua mãe? — perguntou do seu cachorro.
— Deixei ele um tempo com ela por que precisava terminar os trabalhos, mas amanhã eu já busco ele. — respondeu enquanto pegava o livro que o mesmo havia a devolvido.
— Se eu fosse você, eu não abriria esse livro. — disse nervoso.
— E posso saber o motivo pra' isso?
— Eu meio que colei o seu nome com aquelas minhas coisas que uso pra' desenhar sabe? — escondeu o rosto.
— Não tem vergonha de fazer essas coisas? — brincou.
— Eu tinha que chamar sua atenção de algum jeito né? Já que você não vê que eu faço tudo na faculdade pra' ver se você gosta de mim. — respondeu.
Ok. Você estava chocada. Então era esse o motivo de Hendery não ter acompanhado vocês, era o motivo pelo qual sentia que Yangyang estava estranho.
— Você sabe que eu sou meio lerda Yangyang. — dessa vez, você quem riu nervosa.
— Percebi. — riu. — Eu quem te mandei aquela carta com flores e chocolate para você no dia dos namorados, eu quem sempre faço as decorações no caderno combinando com o seu. — abaixou o olhar. — Até os professores perceberam.
Estava tão feliz! Saber que até então seu melhor amigo tinha feito as coisas que se tornaram as mais memoráveis para si é uma notícia incrível.
— Por que não me contou antes? — o questionou.
— Por que eu sei que o não, eu já tenho. — deu risada.
— Quem disse? — arqueou uma sobrancelha.
— Como é?! — perguntou chocado.
— Eu nunca iria te dizer não Yangyang! — falou. — Até porque era isso que eu tava' conversando com o Chenle a uns dias atrás. — bateu de leve no rapaz.
— Então quer dizer que eu não fui idiota? — sorriu.
— Não, você não foi idiota. — sorriu de volta.
— Eu tô' muito feliz! — te abraçou.
— Eu só vou ficar mais feliz que você, se você aceitar namorar comigo. — o disse.
— Você tá' mesmo me pedindo em namoro? — viu o sorriso do taiwanês aumentar.
— Tô' sim. — o abraçou.
— É claro que eu aceito. — escondeu o rosto em seu pescoço. — Deixa só eu ir ali na calçada rapidinho?
— A vontade. — riu.
— Eu sou o cara mais feliz do mundo! — gritou enquanto corrida pela calçada.
— Aí meu Deus. — caiu na gargalhada.
Sentia seu coração tão tranquilo, tão em paz. Estar com Yangyang te trazia sorrisos, risadas, brincadeiras... Você havia sido feita para estar ao lado do Liu.
Yangyang não se sentia diferente, saber que a paixão secreta dele agora, estava junto com ele era uma maravilha. O rapaz mal podia conter a felicidade.
— Eu te amo muito! — te deu um selinho.
— Também amo você Yangie. — respondeu.
— No fim, você nem precisou ler minha carta. — deu risada.
— Ah é né? — se juntou aos risos.
É. As vezes almas gêmeas podem ser mais que amigos ou casais, podem ser espíritos destinados a ficarem juntos.
80 notes · View notes
raissaas · 2 months
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Flores da minha rua
27 notes · View notes
curitibacitybrazil · 10 months
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Flowers Street
Curitiba - Brazil 🇧🇷
233 notes · View notes
luizmchd · 5 months
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CARTA ABERTA AO AMOR DA MINHA VIDA
Oi, como cê tá? Sabe eu sinto sua falta e as vezes meu olhar fala mais que minhas palavras, e por aqui as nuvens anda carregadas e o que antes era flores soltas voando no céu, é terra seca e sem água.
Mas não se preocupa tá, eu tô bem (pelo menos finjo bem) porque é difícil não enxerga a mudança que sua presença causou na minha história, se tinha marcas de dor, você foi o bálsamo em feridas que você nem causou.
Você me fez feliz, feliz de uma forma tão leve e genuína que meu sonho era viver pra sempre ao seu lado, mas uma hora o sono acaba e acordar se torna um pesadelo desagradável.
Você jogou fora o medo, as incertezas, os anceios e até o receio de ter meu coração partido por você, mas deixa eu te dizer: seria um prazer ter meu miocárdio dilacerado por todo esse amor que tínhamos guardado.
Você me trouxe paz, foi minha paz, meu ponto de chegada e partida, aliás o ponto mais ardente que incendiou cada partícula do meu ser.
Te amei da maneira mais intensa possível e seria vaidade minha não assumir que estou sofrendo por isso, mas não fica chateada, essa dor é minha, e eu preciso sentir até pra lembrar que foi real a vida que partilharmos.
Porém te confesso que não tá fácil, mas eu sigo levando, as promessas de que você nunca ia me deixar, as juras de pra sempre me amar, seus olhos verdes que brilhavam mais que o céu, as estrelas e o luar, seu semblante feliz ao me olhar, as músicas que embalavam nosso amor e o mais importante a felicidade que cê tinha quando estava dividindo comigo um simples abraço.
Nossas fotos estão arquivadas em e-mail, mas nunca serão arquivadas no meu coração e na minha memória. Aliás vez ou outra eu passo na rua e fico imaginando a gente de mãos dadas indo pra tal lugar.
Queria que você nunca deixasse de me amar, mas talvez seja um pedido tolo e um pouco bobo pedir pra que você se lembrasse de mim sempre com amor e carinho, com um amor tão lindo que sorrisos brotassem do seu semblante assim como brotava quando você me encontrava.
E posso te dizer uma coisa, eu me realizei te amando, amei nosso reencontro, nossos encontros, nossas desavenças, nossos desentendimentos, nossos momentos e os lazer em família, nossa nunca imaginei que poderia viver tão intensamente e ser tão amado por você e nossa princesinha.
Mas deixa eu te confessar uma coisa, minha cachorra aprendeu a gosta de você e da menina, tem dias que ela se deita com os panos de dormir que você deixou de lembrança e ficar horas e horas cheirando e se alisando neles, fora as vezes que ela me olha como quem diz: pai cadê aquela moça e aquela garotinha tão fofinha que nos visitava outrora? E eu não sei explicar, só sentir e um oceano nasce na enchente do meu olhar.
Mas eu quero que você saiba que você foi a coisa mais real e intensa que meu peito se permitiu sentir, te amei e amo você como nunca amei ninguém, me entreguei por completo sem faltar uma gota do frasco, lhe banhei com todo o meu amor, e só peço para que você se lembre que aonde quer que eu vá, eu vou levar você no olhar, no coração e na memória com a certeza de que um dia a gente se encontre como você sempre idealizou antes de nos reencontrar (do nada e de repente, numa esquina qualquer de bicicleta ou a pé) e com respostas diferentes das quais usamos quando aceitamos a despedida.
Te amo, sabia? E espero que cê leia isso um dia, e que sorria e que nunca perca a esperança de um dia poder reviver essa plenitude de felicidade que nos dominou e nos mostrou que somos melhores juntos.
@luizmchd
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litcest · 2 years
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The Tragedy of the Street of Flowers, by Eça de Queirós
A Tragédia da Rua das Flores (‘The Tragedy of the Street of Flowers’), was written by Eça de Queirós, who is one of the, if not the, greatest Portuguese writers. As such, it felt downright criminal to read the English edition of the novel, when my first language is Portuguese itself. The novel has an interesting background, as it was only published after the copyright expired in 1980, a hundred years after it was written in 1887. It’s theorized to be an earlier version of The Maias, the one with the sibling incest, or of Cousin Bazilio, the one with cousin incest. Oh, I almost forgot o say, but this on is the one with mother-son incest. (Why is that when Eça de Queirós writes 3 incest novels he is considered one of the most celebrated Portuguese writers, but when I do, I ‘need to stop uploading this kind filth to AO3′?).
One evening as the whole high society of Lisbon is gathered at the opera watching Blue Beard, the beautiful unknown woman with blonde hair walks in, causing everyone to start whispering about her, wondering whether she is the princess. The men as impressed and all try to get a better look at her, including Vítor da Silva, a charming 23 years old  Bachelor of Laws, and his friend Dâmaso Mavião. Luckily for him, Dâmaso has a friend who knows the woman, and introduces them. The woman is not the princess, but rather Madame Genoveva de Molineux, a Portuguese woman who is the widow of a French nobleman. They talk and she invites him to visit her in her hotel the next day. Vítor momentarily interacts with Genoveva while Dâmaso tries to get a cab, and is smitten with her. After that, Dâmaso and Vítor go get dinner together, staying out until early in the morning.
That night, Vítor has strange dreams in which he met Genoveva, but before they could touch, Sir Galahad, from the Knights of the Round Table stopped them and said: “I’m strong because I am pure: I’m searching for the Holy Grail and will destroy all shameful lovers”; in the other dream, he sees his father holding a braid of a woman’s black hair. These dreams may seem random now, but they serve as foreshadow the revelations at the end of the book.
At breakfast, Uncle Timóteo notices that he looks tired and guesses that Vítor has fallen in love. When inquired, the uncle proceeds to talk about the only woman he had ever loved: Joaquina dos Melros, Vítor’s mom, who Vítor believes to have died shortly after his birth.
“’Oh no, I promised I'd be in the office by eleven!' said Vítor. He got up and stretched. ‘Well, I've certainly learned a few things this morning. There's so much I don't know about our family.’  And after lighting another cigarette, he went out, adjusting the buckle at the back of his waistcoat, while Timóteo, slumped in his armchair, was muttering: ‘Yes, there's a lot you don't know.’”
Vítor leaves and alone, Timóteo reminisces about how his unrequited love, Joaquina, had married his brother, Pedro, when he had been away, and left right after giving birth to Vítor. Pedro becomes disgusted to his wife, who had taken his name and now was Joaquina da Ega, and therefore changes his and Vítor’s last name to ‘da Silva’, and makes everyone promise to tell Vítor that Joaquina had died. When Timóteo is inquired by a man working for Lord Lovaine about the whereabouts of Pedro da Ega, he lies that Pedro and his child had died in Luanda.
One day, Timóteo runs into Mme. Molineux, wearing an gorgeous outfit and a hat with a a veil and flowers. He sees her kicking a child out of her way and confronts her about her, but she dismisses him, calling him crazy. As she leaves, Timóteo is left with the feeling that he has seen her before. At her house, Genoveva throws a fit over having been insulted for kicking a child and drinks lots of gin (this is to say, she is not portrayed as a likable character). She admires her beauty and the that, despite being 39, she stills looks very young, for she has taken great care of her skin.
If I am mentioning their ages way too much, it to emphasize the approximated 16 years age gap between Genoveva and Vítor; 16 years, which also happened to be the age Joaquina has when she gave birth to Vítor: she was 14 when she rejected Timóteo and shortly after she married Pedro, making her around 14 1/2. One and half years after the wedding, when Vítor was two months old, she had ‘died’ - ergo, she was around 16 when she gave birth. (The author was smart, even if we didn’t already knew the ending, we could go piecing things together by picking up the clues he left.)
Genoveva has been conning man out of money for her whole adulthood, and her newest victim is Dâmaso, who keeps giving her money in exchange of her affection, and is deeply in love with her. As to not damage her reputation, he tells his friends that she is a rich lady, even showing alleged gifts from her, when, in actuality, he himself had bought those things. Dâmaso wants to show her off in public, but she keep giving excuses to avoid it. Finally, she relents and allows Dâmaso to introduce her to Vítor, who she had noticed that first night on the theatre and couldn’t stop thinking of ever since. It’s also revealed that, like some of the opera goers had speculated, she’s not naturally blonde.
“I swear I've never felt like this about any man. I don't even know what I want from him... I want to run away with him, go somewhere where no one will see us, I want to devour him, kill him, bite him. He's so handsome, so sweet. He's such a love. And yet, there's something else... He actually looks like me!”
Here we leave Mme. Molineux’s perspective and go back to Vítor, who, during all this time, has been hearing from Dâmaso how much Genoveva loves him, and therefore has grown jealous and bitter about their affair. However, he eagerly accepts the invitation to Genoveva's soirée. At the party, she declares to be most pleased to meet him, as she had been waiting to meet him properly ever since seeing him at the opera. The two talk, much to Dâmaso’s dislike. They go to Genovena’s bedroom, where she gifts him a red camellia, which he promises to keep for ever.
“Vítor stared at her, enchanted. The proximity of her flesh drew him the way a magnet draws iron; he felt like touching the splendid flesh of her breast, to trace its curve with one fingertip, just to know how it felt. She was brightly lit by two lamps placed on a nearby table, which revealed the pure, soft lines of her chin and her nose, which the light caressed with adorable delicacy.”
These two were hit by a strong case of GSA...
The days after the soirée, Vítor wanders Lisbon hoping to run into Genoveva, but he has no such luck. He finally decides to visit her in her house, where he finds her a little bit ill.
Vítor returns to the house to confess his love for Genoveva, who rejects him but says that they can be friends. She asks about the camellia, and he tells her he has kept it. Vítor goes to another friend of his, a painter called Camilo Gorjão and hires him to paint Genoveva.
Vítor goes to Genoveva’s house once again, but she’s out and he finds only Dâmaso, who gets jealous, causing the two friends to be at odds. Vítor finally meets Genoveva at her place and tells her about the painting he wants done. She laughs at the idea at first, but agrees to be painted. They keep chatting about how similar they are. It comes the time that Dâmaso usually visits and she tells Vítor to go away, and he replies, like a little child, that if he goes, he won’t return, to which she says she’s fine with. He kisses her on the forehead and leaves. When alone, Genoveva confesses to her maid that: “my heart tells me this will end badly.”
The next time Vítor goes to visit, Genovena is out with Dâmaso, and Vítor talks to her English handmaid, Miss Sarah, and gets mad at Genovena, who he now considers to be a whore and wants nothing with. He then moves on to another girl, Aninhas.
He’s ready to move on, but Camilo can’t stop thinking about painting the portrait of Mme. Molineux and Vítor decides that he’s actually still in love with her and will use the portrait as na excuse to get close to her. He returns to Genoveva’s house to arrange the details, but Dâmaso, who is there, says that Camilo is a terrible painter, but Vítor does wins and convinces Genoveva to let Camilo go there the following day. This causes Dâmoso to get mad and she kicks him out of her house. Now alone, Genoveva thinks about Vítor and how much the loves him.
“She loved him with all the vehemence her soul could muster and with every desire in her body; she felt herself capable of serving him as devotedly as a sister of charity or as unstintingly as a mother, but she also wanted to devour him with caresses, as wildly as a bacchante and as shamelessly as a whore.”
(Italics by me. I mean, is it even foreshadowing now? It’s basically spelled out! Oh, how I wish I could read this book not knowing they were mother and son.)
Vítor goes to dinner with two friends, who tell him a lot about Genoveva, including that she lied about her family and age and that she had many lovers. Once more, Vítor returns to his hatred of Genoveva. Meanwhile, Dâmaso and Genoveva get back together, and he moves her to the Street of Flowers.
Camilo bails on Vítor and doesn’t show up for the painting session. They re-schedule for the following day. When they finally show up, Miss Sarah tells them that they are moving houses and that Genoveva is out of town with Dâmaso, this time in Sintra.
(This book does be going in circles, right?)
However, he does snoops around the house, and another of the maids shows him a box that Genoveva keeps, with a lavanda that Vítor had gift her and some gloves he had lost while there, convincing Vítor that she really loves him. He decided to go after her and goes to Sintra. Dâmaso welcomes him in the house, suspecting nothing.
Genoveva sings a sad lullaby and Vítor tells that his mom died when he was very young, so he didn’t grow up with lullabies. He adds that his died in Africa not much later. That night, he once again dreams with his father and Genoveva together, and the father tries to keep Vítor away from her.
Genoveva gives Vítor a letter for him to read in Lisbon, and he decides to leave Sintra. The letter is basically a love letter, with some weird peculiarities, that show me that by now, the author threw the subtlety out of the window and decided to make it very obvious what’s going on.
“If you only knew what I felt when you said that your mother had died. I'll be your mother. That is partly how I feel towards you, dear, adored Vítor.
[...]
I would be your Mama, but a Mama deliriously in love with her baby, who would devour him with kisses and spend nights of wild, unrestrained passion with him.”
When she returns to Lisbon, Vítor goes to the Street of Flowers to visit her and they kiss passionately. These meetings become an recurring thing, with Vítor visiting every day. She reveals to him that she has taken Dâmaso as a lover so she can pay her debt and have enough money to run away with Vìtor, but Vítor’s patience is running thin, specially when he finds out that Dâmaso isn’t the only lover she has. They fight one night when she visits him, but then the reconcile. 
Mme. Molineux throws another party, to which Vítor is once again invited. (It doesn’t really matters, but a side character in this party is called João da Maia, which the same last name as the family from The Maias, but no João is mentioned as being part of the family in that book. Maybe another branch?) During the party, Genoveva makes fun of Dâmaso, who gets mad at her. When he goes talk to her about it the next days, she refuses the open the door, and, the day after that, she leaves him a note telling that they are no longer involved. Dâmaso gets furious, both with Genoveva and Vítor, whom he blames for being dumped. He runs into Vítor at the club and they get into a fight, which is stopped by another gentleman, and the two resolve to have a duel. Vítor invites João da Maia to be his second, who goes talk to Dâmaso. To avoid the fight, Dâmaso publishes a written apology on the newspaper. 
Genoveva gets ready to leave Lisbon and Vítor isn’t sure if he wants to leave Uncle Timóteo behind, but in the end, he agrees on going with her. However, something I didn’t mention in this recap comes back to bite Vítor: Genoveva discovers that he had cheated on her with Camilo’s wife when they were making the arrangements for the portrait. She gets furious but Vítor calms her down by saying it was only once, which he swears on his mother’s grave. Oh, the irony. Then, he asks her to marry him.
Timóteo forbids the wedding when he discovers Genoveva was a prostitute. However, Vítor convinces him to go talk to Genoveva, because he really loves her and wants to be with her.
Timóteo goes meet Genoveva, and she seems to recognize him but she can’t tell exactly from where. He feels the same way about her. She tries to convince him to let her and Vítor be together, and decides to tell him the truth about her life, hoping he will take pity on her. As she begins, she tells that she had run away from her first husband: Pedro da Ega. Timóteo freezes at the name and then exclaims that Vítor is Vítor da Ega, her son! And he is Timóteo da Ega, who had once loved her. Genoveva becomes panicked and collapses on the floor. Timóteo goes back home, but Vítor is at a bar.
Vítor decides to check how things went and goes to the Street of Flowers, where he finds Genoveva dead. In shock, Vítor falls and hits his head, becoming severely injured. Genoveva’s death is given as a suicide. Timóteo decides to keep the secret and doesn’t tells Vítor about Genoveva being his mother. Vítor recovers from his injury but grieves profoundly, knowing that he’ll forever love Genoveva.
Honestly, I didn’t like that Vítor doesn’t discovers the truth. I’m not surprised with the tragic ending, there’s “tragedy” in the title, after all. There are many similarities with The Maias, which was written after Tragedy, but published first (as, like I mentioned, Tragedy was just a unpublished draft when Queirós died, being published post-mortem). When I write my review of The Maias, I’ll further explain the parallels between them.
I think that he was inspired by Oedipus Rex. Man meets woman, they fall in love, she turns out to be his mom, she kills herself? Sounds like Oedipus.
Also, like I said, Vítor and Genoveva are clearly a case of what nowadays we call genetic sexual attraction. They fall in love so intensely and so quickly, in a away that neither had felt for anyone else before. It’s a shame we had such a sad ending, although it was already expected. 
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caotizante · 7 months
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[25 de Setembro de 2023]
Querido T,
É primavera do outro lado do globo onde me encontro e apesar das flores estarem desabrochando lá fora, o clima tropical é como se fosse verão. O verão me lembra você, me lembra seu sorriso refrescante enquanto observa o sol se pôr ao Oeste, seus braços quentes em volta do meu corpo me transmitindo seu calor, seu olhar profundo como o mar que estou a admirar nesse exato momento.
Se estou certa, do outro lado do oceano onde tu vives é Outono. Me pergunto se pensa em mim enquanto as folhas formam um lençol pelas ruas, se lembra de nós quando as luzes dos postes da cidade se acendem formando constelações enquanto ás olha do alto do seu apartamento.
Todas as estações que passamos juntos estão guardadas em meu peito, todas estações que vierem eu vou me lembrar delas como se fosse a primeira vez.
Com amor, Katherine.
tauc.
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cartasnoabismo · 2 years
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me sinto um buquê de flores jogado dentro de uma lixeira aleatória no meio da rua.
resultado de um amor não correspondido, de uma triste desilusão.
um buquê de flores mortas destinado a nada mais do que murchar e secar entre os outros detritos.
— cartasnoabismo
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