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#São Paulo antiga
saopauloantiga · 3 days
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O nosso querido MASP - Museu de Arte de São Paulo - em fotografia do início de década de 1980
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d4rkvoid · 1 month
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Bancos com propagandas antigas.
Parque da Água Branca, São Paulo. 03/03/24
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tecontos · 1 month
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Minha viagem a trabalho com Ménage no final da noite (Fev-2024)
By; Val
Oi me chamo Val, tenho 36 anos, sou separada, e hoje aproveitando bem mais a vida e as oportunidades.
Trabalho no ministério da saúde, e nesse mês de Fevereiro eu fui a São Paulo fazer uma palestra para secretários de saúde dos estados.
Por acaso no jantar do hotel onde estava vi uma colega antiga, medica, casada com um dos secretários. Sentamos juntos e ficamos conversando. Quando era solteira minha amiga deu umas indiretas para transarmos, mas naquela época desconversei e afastamos por necessidade do trabalho. Agora já casada, não aconteceria de novo, pensei. Eu estava sozinha e tenho minhas fantasias. Tive muitas decepções com homens e também com meu marido. Quase sempre não me satisfaz.
Acabamos de jantar, ficamos conversando nós três. Notei que Fátima conversava olhando nos meus olhos e colocava as mãos em mim. Era uma apresentação única, no outro dia pela manhã voltaria para Brasília.
Aquele clima foi me liberando e notei que seu marido é também liberal. Fátima depois de contar toda sua história com Roberto, me perguntou se eu não toparia realizar uma velha fantasia sua. Perguntei já sabendo a resposta;
- qual é esta fantasia, amiga?
- Dormir conosco na mesma cama.
Fiquei vermelha diante de Roberto, mas apenas dei um sorriso. Já era tarde resolvi subir para meu apartamento. Eles me acompanharam. Apertaram o nº 5 e eu o 8º andar. Quando o elevador parou ela pegou na minha mão, olhou nos meus olhos quase implorando, e falou:
- vamos, estou louca para te lamber.
Roberto falou; - vamos Val.
Falei que iria no meu ap escovar os dentes e depois voltaria para o seu. O incrível é que fiquei toda molhada de vontade, sentir a língua de uma mulher.
Escovei os dentes, desci, quando toquei a campainha, Fátima logo abriu e já estava só de calcinha. Fechou a porta e pegou minhas mãos, falou:
- você não se arrependerá.
Fica a vontade, falou ela. Olhei para Roberto estava encostado na cama vendo um canal na TV. Vestido apenas de cueca. Fátima aproximou de mim e soltou as alças do meu vestido e me deixando só de calcinha. Meus peitos de fora.
Falou: - Você esta muito bonita. Um tesão.
Colocou meu vestido no cabide e voltou. Me abraçou, me lascou um beijo na boca.
Falei: - nossa amiga, não estou acostumada.
Roberto olhava, enquanto ela mamava meus peitos e passou a mão na minha buceta. Me levou para a cama e pediu que deitasse de costas. Abriu minhas pernas e ajoelhou entre elas. Com sua língua quente e suave, ora me lambia ora chupava meu clitóris que estava alto. Eu fechei os olhos para sentir sua boca. Sentia seus toques de língua e dava pequenos gemidos. Me derreti toda na língua de minha amiga. Senti as mãos de Roberto tocar meus peitos. Continuei com os olhos fechados para aproveitar o máximo aqueles toques. Senti seus lábios nos meus seios.
Quando Fátima sentiu que eu estava quase no orgasmo total, saiu de entre minha pernas e deu a volta para junto do meu rosto. Abriu suas pernas e colocou sua buceta na altura do meu rosto. Queria que eu a chupasse. Enquanto isso senti o pau de Roberto massagear meu clitóris e penetrar lentamente minha buceta. Adorei. Estou acostumada com um cacete duro. Mas naquele momento eu estava ansiosa para que ele me penetrasse no fundo de minha buceta.
Para retribuir o carinho de Fátima em mim, eu peguei nas suas coxas e penetrei minha língua na sua buceta, molhada e cheirosa. Minha amiga gemia e me chamava de gostosa.
Concentrei nas estocadas de Roberto e tive o melhor orgasmo de minha vida. Ele ainda continuou no entra e sai com seu pau ainda duro até gozar dentro de mim.
Roberto saiu e deitou ao meu lado exausto. Fátima aproveitou e caiu entre minhas pernas para me chupar novamente, deixando sua xana na altura de meu rosto. Um 69. Lambeu todo molhado em que eu estava. Pressionava a vagina na minha boca até ter seu clímax.
Minha amiga, deitou ao nosso lado exausta de cansada. Me deu um beijo demorado na boca e me agradeceu pela bela transa.
Eles queriam que eu dormisse com eles. Mas achei melhor ir para meu quarto. Trocamos números de telefones para um novo encontro, com mais tempo.
Enviado ao Te Contos por Val
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arquivosmagnusbr · 14 hours
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MAG063 — Fim do Túnel
Caso #0143103: Depoimento de Erin Gallagher-Nelson, a respeito de uma viagem de exploração urbana sob a Igreja de São Paulo, em West Hackney.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: nictofobia, claustrofobia
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Erin Gallagher-Nelson, a respeito de uma viagem de exploração urbana sob a Igreja de São Paulo, em West Hackney. Depoimento original prestado em 31 de março de 2014. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Imagino que você saiba o que é uma exploração urbana. Aposto que você já viu muitos amadores idiotas por aqui que dizem terem esbarrado num fantasma em alguma fábrica velha, então vou te poupar de explicar como funciona. E se você não sabe o que é, bom, a Internet existe. Pesquisa lá.
Eu sou o mais próximo do que você pode chamar de profissional nesse negócio, que é basicamente invadir lugares por esporte. Eu trabalho como fotógrafa, e se eu fizer tudo direitinho, consigo ganhar mais dinheiro com uma estação de bombeamento abandonada do que fotografando uma Barbie humana mimada pra "Revista Odeie-se" ou qualquer coisa assim. Sempre fomos eu e Luke Nelson. Ele era irmão da minha esposa e fazia toda a iluminação dos nossos ensaios. Pelo menos até ele ser... comido pela escuridão na semana passada.
É por isso que eu tô aqui: porque eu não sonhei com aquilo. Aconteceu. Eu não ligo pro que a Steph diz — eu não preciso falar com um psiquiatra, eu preciso falar com vocês.
Nós estávamos embaixo da Igreja de São Paulo, em West Hackney. Um edifício horrível e quadrado que realmente faz você pensar sobre os padrões dos templos de Deus. Quer dizer, só tô dizendo que se fosse minha casa eu ficaria bem irritada. Ainda assim, acho que se ele não quisesse aquilo, deveria ter protegido seu antecessor das bombas nazistas, porque a Igreja de São Paulo costumava ser de São Tiago antes de ser bombardeada até só sobrarem os escombros.
Todo mundo sempre esquece o quanto de Londres existe embaixo de Londres. Quer dizer, aqui não é tão ruim quanto em alguns outros lugares, tipo Edimburgo, onde literalmente enterraram metade da cidade e construíram uma nova em cima — mas alguns lugares não são tão diferentes disso. Eu andava fazendo várias pesquisas sobre a São Paulo que costumava ser a São Tiago, porque aparentemente poderia ser exatamente um desses lugares.
Os projetos de esgoto e subsolo do bairro pareciam indicar que havia uma grande área subterrânea diretamente abaixo da São Paulo que parecia ser evitada por todas as obras públicas — mas os projetos da igreja moderna não mostravam nada abaixo do nível do solo.
Isso queria dizer que a antiga Igreja de São Tiago provavelmente tinha uma presença considerável no subsolo que não tinha sido completamente destruída pelas bombas, e que sua herdeira não ocupou aquele espaço.
Abóbadas vitorianas de meados do século XIX, intactas por 70 anos? Era exatamente o tipo de coisa que tá na moda agora em certas revistas de arte, e eu tinha certeza de que poderia vender algumas para o Getty e vários outros sites de banco de imagens. E ei, não era como se eu já não tivesse invadido uma igreja antes.
Felizmente, a São Paulo de West Hackney era uma igreja anglicana, o que significa que eles não a trancavam tão bem quanto alguns outros lugares. As igrejas católicas podem ser uma verdadeira dor de cabeça, pois elas realmente têm alguns objetos de valor dentro que precisam ser protegidos. Mas essa, assim como a maioria das igrejas cristãs, era simples e sem adornos por dentro. Então, embora tomassem muito cuidado com os escritórios, eles não eram tão cuidadosos em trancar o prédio principal da igreja, porque, sinceramente, não tinha nada pra roubar lá — a menos que você gostasse de hinários.
Eu e o Luke levamos menos de um minuto pra conseguir entrar. Foi na última terça-feira, dia 25. Acho que tecnicamente era quarta-feira, dia 26, já que já tinha passado da meia-noite quando começamos a agir. Assim que entramos, mantivemos nossas lanternas baixas, guardamos nosso equipamento e fomos procurar qualquer coisa que pudesse nos levar pra mais baixo.
A princípio parecia que estávamos enganados e não tinha como descer. Mas aí o Luke avistou o que parecia ser um painel removível no chão, logo à direita do que parecia ser um pódio. Era mais pesado do que parecia, mas depois de um pouco de esforço com o pé de cabra, ele saiu.
Parecia que não era removido há décadas — talvez desde que a igreja nova foi construída. Mas o que me surpreendeu foi o ar que saiu lá de dentro quando abrimos. Ele sibilou, como um suspiro que estava preso há muito tempo, e o ar que subiu daquele buraco era gelado e úmido. Não foi inesperado, mas o que me surpreendeu foi como o cheiro era fresco. Como uma noite de outono depois da chuva.
Não tinha nenhuma escada pra baixo, mas trouxemos bastante corda, então descemos. A escuridão parecia nos engolir. Eu podia jurar que às vezes eu conseguia sentir ela se pressionando fisicamente contra o meu corpo.
No final das contas, faltavam só alguns metros até o chão do túnel subterrâneo, e nossas lanternas mostraram exatamente o que eu já esperava: uma antiga alvenaria vitoriana.
A passagem que se estendia à nossa frente em ambas as direções era absolutamente perfeita, e eu não perdi tempo pra tirar algumas fotos enquanto o Luke preparava os equipamentos de iluminação. Lá embaixo, os flashes eram ofuscantes, mas eu tinha certeza de que estava tirando umas fotos ótimas. Mas quando dei uma olhadinha rápida nelas pela tela da minha câmera, eu comecei a ficar irritada. O Luke estava claramente parado na frente da luz quando comecei a tirar as fotos.
Em cada foto onde a parede oposta estava iluminada pelas luzes fortes era possível ver a forma nítida da sombra de uma pessoa.
Tive uma baita discussão com o Luke sobre isso. Ele insistiu que nunca cometeria um erro tão amador. Eu respondi que ele até podia discutir comigo, mas não com a câmera. No fim, ele saiu furioso pra explorar mais adiante.
Tirei mais uma foto antes de começar a ir atrás dele. A sombra ainda tava lá e parecia estar um pouco mais perto.
Eu não sei por que ignorei aquilo. A mente humana é incrivelmente hábil em ignorar coisas que não fazem sentido — coisas que ela não quer ver. Eu convenci a mim mesma de que aquilo era uma peculiaridade dos ângulos daquele lugar. Eu nem me permiti pensar que poderia ser um problema com a minha câmera extremamente cara, então eu definitivamente não considerei a possibilidade de aquilo ter uma explicação sobrenatural.
Segui o Luke mais adiante até que, depois de mais ou menos uns 20 minutos, chegamos às ruínas de algum tipo de câmara. O telhado tinha desabada, provavelmente por causa do bombardeio que destruiu a Igreja de São Tiago, e os escombros bloqueavam a maior parte dela. Parecia que já tinha sido uma sala redonda, e de cada lado da entrada eu podia ver portas bloqueadas com pedras caídas.
Não tínhamos como mover os detritos suficientemente pra acessá-las, mas era estranho: enquanto as luzes das lanternas passavam por elas, mesmo com a maioria delas completamente cobertas pela alvenaria desmoronada, elas ainda não pareciam tão escuras quanto o corredor de onde nós viemos.
Eu tirei algumas fotos. A composição do lugar era excelente e as portas bloqueadas tinham um tipo estranho de grandeza absoluta. Elas com certeza seriam lindas se tivessem conseguido sobreviver ao que parecia ter sido um ataque direto de uma bomba alemã. Verifiquei as fotos e não tinha nenhuma sombra, o que foi um alívio.
Nós voltamos para o outro lado. Quando chegamos às cordas penduradas no buraco acima de nós, o Luke começou a ficar preocupado. Bom, com preocupado eu quero dizer: ele queria sair dali. Ele queria que guardássemos as coisas, subíssemos de volta e fossemos embora, me dizendo que estava sentindo umas vibes estranhas naquele lugar e tentava me convencer de que já tínhamos visto o suficiente. Olhando para aquele quadrado convidativamente iluminado pelo brilho da lua nas janelas da igreja, fiquei meio tentada a concordar com ele.
O problema era que, devido aos contratempos com as primeiras fotos, eu tinha uma, talvez duas fotos com uma qualidade que eu poderia usar, e isso não era o suficiente. Eu disse a ele sem rodeios que não tinha o suficiente e se eu não fosse paga, ele não seria pago. Eu vi o conflito estampado em seu rosto: ele queria sair de lá, claro, mas aparentemente não tanto quanto queria pagar o aluguel.
Então... continuamos, mais pra dentro do túnel. Não sei o quão longe fomos. Eu parava a cada 10 metros ou mais pra me preparar e tentar tirar uma foto boa, mas as sombras estavam de volta e piores do que antes. Agora apareciam duas ou três sombras em algumas fotos. Não parecia ser tão claramente uma silhueta humana, então eu consegui dizer a mim mesma que devia ser uma peculiaridade de como o túnel refletia a luz — mas, pensando agora, isso não fazia o menor sentido.
Mesmo assim, eu continuava — na esperança de encontrar algum lugar onde conseguisse tirar algumas fotos daquele túnel austero e sombrio, com tijolos tão pretos que quase pareciam carvão. Nós avançávamos, montávamos os equipamentos, tirávamos as fotos, verificávamos e aí eu xingava minha câmera. Não sei quantas vezes fizemos isso. Luke ficava cada vez mais nervoso o caminho todo.
Parecia que não estávamos muito mais do que 10 minutos fazendo aquilo, mas quando olhei meu relógio, estávamos lá embaixo há quase duas horas. A gente tinha finalmente chegado no fim do caminho, e era só isso: um fim. Uma parede de tijolos vazia indicando a parada do túnel que parecia passar por baixo de uma boa parte de Hackney.
Nesse ponto, eu finalmente decidi deixar tudo de lado e voltar. Quando virei pro Luke pra dizer isso, minha lanterna apagou. Ela não fez alarde, só piscou por um segundo e depois apagou com um leve estalo.  Olhei pro Luke prestes a pedir pra ele me passar as pilhas reservas... até ver seu rosto. Acho que nunca vi ninguém tão assustado quanto ele naquele momento. Aí a lanterna dele também apagou e não sobrou nada além da escuridão.
Eu podia ouvir ele tateando por alguma coisa que eu presumi ser as luzes da câmera, e um segundo depois ouvi o clique... clique... clique dele tentando ligá-las. Nada aconteceu. Ele continuou apertando os botões, de novo e de novo, e eu conseguia sentir o desespero dele, mas ainda estávamos presos na escuridão total.
Eventualmente, ele parou, e nós só ficamos lá. Eu queria dizer alguma coisa tranquilizadora, estender a mão e avisar que eu ainda tava lá, mas eu tava com medo de quebrar o silêncio. Eu ouvia só a respiração dele, pesada e assustada. Eu percebi a minha própria respiração: rápida e entregando o pânico que tentava fingir que não tava sentindo.
E aí eu ouvi: a terceira respiração. Era baixa no começo — longa e lenta e muito deliberada. Quanto mais eu ouvia, mais alta ela parecia ficar, como se quem quer que estivesse lá com a gente fizesse questão de que pudéssemos ouvi-la. E aí uma quarta respiração se juntou a ela, profunda e gutural. E uma quinta, uma sexta, e depois mais. Estávamos cercados por todos os lados pelos sons das respirações, ficando mais altas, mais próximas.
Luke soltou um pequeno gemido e, ao mesmo tempo, todas pararam. No lugar delas veio um barulho de raspagem, algo de metal que parecia estar sendo arrastado pelos tijolos bem atrás de nós, mas chegando mais perto, e rápido. Então, vieram passos pesados e fortes — passos vindo em nossa direção, rítmicos e sem pressa.
Quase pensei que poderiam ser as batidas do meu coração latejando nos meus ouvidos — mas o eco me garantiu que vinha do fundo do túnel. Aí o raspar começou de novo, agora vindo da outra direção, e eu caí no chão, apertando minha câmera contra o peito como uma espécie de talismã protetor.
Aí, o silêncio, mais uma vez.
O barulho que quebrou o silêncio dessa vez é o que ainda ressoa em meus ouvidos. Foi muito mais horrível do que os outros por conta do quão familiar era — embora eu nunca tivesse o ouvido daquele jeito antes. Era a voz do Luke, e ele gritava de agonia — um grito estridente e angustiante de dor e medo que varreu todos os meus pensamentos em um segundo e os substituiu por puro pânico. Eu queria correr, mas minhas pernas estavam paralisadas.
Em algum lugar da minha mente eu lembrei do flash da minha câmera e meus dedos instintivamente apertaram o botão.
Quando apertei o botão a gritaria parou com um estalo molhado, e no pior segundo da minha vida, uma explosão de luz atravessou a escuridão.
Eu vi o Luke pairando no ar. Não tinha ninguém ao redor dele, mas na parede, em contornos escuros e nítidos, vi duas sombras longas e finas paradas ao seu lado. Uma delas segurava, com braços esguios, a sombra dele pelos ombros, enquanto a outra segurava a sombra de sua cabeça decepada.
Na minha frente, a verdadeira cabeça pairava ali, suspensa como se estivesse pendurada por algum fio invisível, o sangue escorrendo pelo corpo abaixo dela. Os olhos dele me olhavam como se estivessem implorando para que o flash da minha câmera frágil o salvasse. Eu gritei.
A próxima coisa que eu me lembro foi da luz dolorosamente brilhante de uma dúzia de lanternas no meu rosto. Era o reitor da Igreja de São Paulo e um pequeno grupo do que presumi serem paroquianos. Ele não disse uma palavra enquanto gentilmente me levava de volta pra entrada. Olhei em volta para ver se o corpo do Luke tava lá, mas no fundo eu sabia que a escuridão tinha engolido ele. Ele se foi.
O reitor foi muito compreensivo, apesar de eu não estar falando nada com nada. Ele me tranquilizou com palavras suaves, me trouxe pro azul pálido do amanhecer e chamou uma ambulância pra me examinar. Eu não sei o nome dele, e foi só depois de chegar ao hospital que percebi que ele tinha levado minha câmera.
Desde então, estou sob observação do hospital. Ninguém ouve minha história e o Luke foi oficialmente dado como desaparecido. A Steph tem me apoiado muito, mas consigo ver a dor nos olhos dela. Ela sabe que eu fui a última pessoa a ver o irmão dela e isso tá consumindo ela. Eu realmente não sei o que fazer agora... além de deixar as luzes acesas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Não deveria ser surpresa pra mim, nessa altura do campeonato, que a pedra fundamental da Igreja original de São Tiago, em West Hackney, foi colocada em 17 de novembro de 1821 por Sir Robert Smirke. Mesmo assim, eu esperava encontrar pelo menos uma esquisitice arquitetônica escondida sob as ruas de Londres que não carregasse a marca dele ou de seus alunos.
Esse encontro em particular não parece ter muito em comum com outras manifestações em prédios semelhantes. Nós vemos uma espécie de padrão dele e da laia dele: sepultamentos com teias de aranha, dificuldade de navegação e agora uma escuridão violenta e assassina. Meu primeiro pensamento foi a Igreja do Povo da Hóstia Divina, já que eles parecem ter uma afinidade com a escuridão, mas não consigo encontrar nenhuma conexão de qualquer tipo entre eles e a Igreja de West Hackney.
Não que algum dos funcionários de lá tenha sido muito útil. Cada um deles afirma não se lembrar de ter encontrado a senhorita Gallagher-Nelson, apesar dos registros de internação hospitalar mostrarem claramente que ela foi resgatada de lá na manhã de 26 de março de 2014. O Tim tem certeza de que pelo menos alguns deles estão mentindo, mas não tem muito que possamos fazer pra conseguir qualquer informação que eles não queiram nos dar voluntariamente.
Não conseguimos falar com a Srta. Gallagher-Nelson. Todas as tentativas de entrar em contato foram impedidas por sua esposa, Stephanie Gallagher-Nelson, que deixou bem claro que não somos bem-vindos e não devemos tentar mais nenhum contato.
Luke Nelson continua desaparecido.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Estou tentando acessar o laptop da Gertrude, mas até agora não tive sorte. Nenhuma das senhas óbvias que eu tentei deram certo e eu não sei quem consegue me ajudar e ser discreto. Pode ser que tenham mais pistas nas outras fitas, mas até agora não tive nenhuma notícia da Basira. Eu tô tão perto de encontrar alguma coisa, talvez eu devesse só ir até lá—
MELANIE
Com licença, você tem um minuto?
Arquivista: Srta. King, uh, como você entrou aqui...?
Melanie: A garota nova me deixou entrar. Você tá bem?
Arquivista: Hum? Como?
Melanie: Você tá horrível.
Arquivista: Tem sido meses difíceis. Olha, posso te ajudar? Porque se você só tá aqui atrás de outra discussão—
Melanie: Não! Eu, hum... eu realmente preciso da sua ajuda.
Arquivista: Hum. Interessante.
Melanie: Tá, será que você pode não ser um babaca sobre isso? Eu só preciso de acesso à sua biblioteca.
Arquivista: Então fale com a Diana, ela que administra o lugar.
Melanie: Sim, eu não tenho exatamente as credenciais acadêmicas que vocês exigem, então aparentemente eu preciso de alguém para atestar em meu nome e você é basicamente a coisa mais próxima que eu tenho de um amigo aqui.
Arquivista: Nós conversamos uma vez e acabamos gritando um com o outro.
Melanie: Sim. E isso é mais do que eu tenho com qualquer outra pessoa daqui. Além disso, a Georgie me falou algumas coisas boas sobre você. Isso foi uma surpresa. Você nem me disse que conhecia ela.
Arquivista: Eu... isso foi muito tempo atrás. Antes de ela começar a fazer o "What the Ghost". É uma surpresa pra mim também, pra ser sincero. Nós não terminamos exatamente nos melhores termos... Pra quê exatamente você precisa de nós, afinal? Seus amigos de espetáculo não podem te ajudar?
Melanie: Não, eu, hum... a maioria deles não fala mais comigo.
Arquivista: O que aconteceu? Correu a notícia de que você prestou um depoimento pra gente? Como era mesmo? “Idiotas ingênuos?”
Melanie: Não exatamente. Olha, no meu negócio, sua reputação é tudo o que você tem. A indústria é praticamente composta por céticos que fingem acreditar, que fingem ser céticos—
Arquivista: Acho que a palavra que você tá procurando é "charlatões".
Melanie: Dá pra você parar? Por favor? Eu tô tentando... olha, os Caça Fantasmas de UK se separaram. Quer dizer, não formalmente, mas bom, você sabe, o Pete sempre foi um idiota pra começar e os outros simplesmente se afastaram...
Arquivista: Sinto muito por isso. Eu percebi que vocês não estavam postando mais nada.
Melanie: Eu tentei arrumar uma equipe nova, mas foi difícil. Eu comecei a fazer expedições sozinha, mas eu realmente não tenho habilidade pra gravação. Eu vi umas coisas estranhas. Aí eu... aí eu fui presa.
Arquivista: Continue.
Melanie: Sim, eu... eu invadi o cemitério de trens perto de Rotherham. Fui pega pelos seguranças, e eu... eu não tava muito bem. Quando eu tava sendo expulsa, um cara passeando com o cachorro de noite gravou um vídeo meu gritando com eles sobre  fantasmas. Quando aquilo foi parar na internet...
Arquivista: Sua super importante reputação profissional foi junto.
Melanie: Sim. Olha, eu tenho pistas que realmente preciso seguir, mas, no que diz respeito aos meus colegas, hoje em dia o fantasma sou eu.
Arquivista: Bom, se serve de consolo, eu sinto muito. Eu sei o que é não ter o respeito dos seus colegas. Vou falar com a Diana, vejo se consigo te deixar entrar na biblioteca.
Melanie: Obrigada. De verdade. Enfim, como eu saio desse lugar?
Arquivista: Ah. A Sasha pode te mostrar a saída.
Melanie: A Sasha?
Arquivista: Sim. Ela deve estar em algum lugar por aqui.
Melanie: Ah. Certo... Bom, me avisa sobre a biblioteca, ok?
Arquivista: Pode deixar.
...Que mulher esquisita.
Fim do complemento.
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maryflorlovyblog · 1 year
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Edifício Guinle primeiro prédio de São Paulo
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Monumento Borba Gato - São Paulo antiga
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monalisaisaperson · 2 years
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Hora do Estudo! E do conselho!
Olá! O dia está belo hoje por aqui e resolvi me inspirar com uma música bem calma e talvez um copo d'agua somente pois não quero tomar chá antes de fazer exercícios, pois preciso estar um pouco mais agitada. Mas tudo bem com você ? Espero que sim!
Hoje estive pensando sobre alguns conhecimentos adquiridos através de estudos que venho fazendo a anos, na mesma lentidão que eu estudo as coisas seculares e simplesmente cheguei a conclusão que, nem todo mundo vai parar para te ouvir ou acreditar em você e está tudo bem.
Os estudos da bruxaria natural, ou de qualquer religião esotérica exigem de nós um tempo que as vezes não temos, e também exige concentração para um melhor entendimento psicológico e também espiritual. E não pense que o despertar espiritual é algo que vivenciamos em 1 mês ou 1 ano. As vezes leva décadas, ou até séculos. Várias vidas talvez.
E nunca se esqueça que cada pessoa está em um período de evolução diferente. O que você passou a enxergar, a outra pessoa ainda não enxergar, ou algo que a pessoa já enxerga você ainda acha ser inexistente. Por isto, lhe aconselho a cuidar com o que compartilhas com as pessoas pois elas podem não estar preparadas para ouvir ou você pode não estar preparado para compartilhar.
Relacionamentos são trocas de energias, assim como conversas, interações no geral. Sim tudo é energia. E bruxaria natural é sobre manipular tais energias, e cuidar da sua própria é crucial. Um Bruxe(todos os gêneros são mais do que bem vindes) seja quem for, merece ter um desenvolvimento correto por isso procure livros e pessoas mais antigas na prática para se orientar! Sempre importante salientar que tik tok não é livro pra ninguém ok?
E voltando ao assunto já dito no texto, as trocas de energias são algo que devemos tomar cuidado e trocar assuntos esotéricos com pessoas que não os entendem ou que não os aceitam é algo desafiador. E lembre-se, se você vem de alguma religião conversionista (que tenta converter a pessoa a todo custo) saiba que a bruxaria natural além de não ser uma religião(é um estilo de vida), não é sobre querer convencer ninguém que é o melhor caminho a se seguir.
Acredita-se que cada pessoa tem seu caminho, suas provas, suas expiações a fazer, e seus aprendizados. E como eu disse cada pessoa está em um período evolutivo diferente.
Como sou uma bruxa voltada pra Hekate, Wicca, Umbanda e o espiritismo kardecista(o qual tenho contato desde criança, mesmo sendo criada na igreja evangélica), irei indicar abaixo alguns livros que uso nos meus estudos e alguns canais referentes no youtube.
Bruxaria Natural
Bruxa Natural - Arin Murphy-Hiscock
Bruxaria Natural( guia para magia de plantas, cristais etc.) - Paige Vanderbeck
O Livro completo de Bruxaria - Raymond Buckland
Bruxaria Natural: Uma filosofia de Vida - Tânia Gori
O Grande Livro das Runas - Eded Thorsson
Brida - Paulo Coelho
Hekate e Wicca no geral.
Bruxaria Hekatina: O Caminho Da Bruxa Com a Deusa Hekate - Márcia C Silva.
As Faces de Hekate: O Poder dos Epítetos na Bruxaria Hekatina - Márcia C Silva
Mistérios da lua negra: Lilith, Kali, Hécate e a cura dos arquétipos femininos sombrios no mundo moderno
Circle for Hekate - Volume I: History & Mythology - Sorita D'este
O Deus das Bruxas - Janet Farrar & Stewart Farrar
A magia do Jardim - Roberto Araújo
Espiritísmo Kardecista
O livro dos espíritos - Allan Kardec
Nosso Lar - Chico Xavier
Violetas na Janela - de Patrícia pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Canal Espírita - Prof. Luiz Fernando -https://www.youtube.com/c/CanalEsp%C3%ADritaNoYoutube
Mayse Braga - Palestra espírita https://www.youtube.com/watch?v=k6dHQGKlXs4
Umbanda
O livro essencial de umbanda - Ademir Barbosa Júnior
A jornada de um Caboclo - Caetano de Oxóssi
Pombagira: Fundamentos, Firmezas e Oferendas - Alan Barbieri
Jardim dos orixás - Ramatís - Norberto dos Santos Peixoto
Natália Costa - https://www.youtube.com/channel/UCFr0oUAeLy0D7GhePYukjWQ
Bate Tambor - https://www.youtube.com/c/BateTambor
E nunca se esqueça que seus estudos só dependerá de você! Esforça-te e procure conhecimento. O conhecimento liberta e que assim seja!
Monalisa
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jardimdomundo · 1 year
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7 dicas de lugares para recarregar as energias
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A vida pode ser estressante e muitas vezes nos sentimos cansados e sem energia. É importante cuidar de nós mesmos encontrando maneiras de relaxar e recarregar as energias.  Uma das melhores maneiras de fazer isso é encontrar lugares que nos permitam desconectar da rotina agitada e encontrar paz e tranquilidade.  Neste artigo, apresentamos uma lista de 7 lugares incríveis que são perfeitos para recarregar as energias. Desde locais na natureza até spas e centros de terapia, há para todos os gostos.  Então, se você está precisando de um tempo para si mesmo, continue lendo e descubra esses lugares incríveis que irão renovar as suas energias.
Lista dos 7 tipos de lugares para recarregar as energias
Para começar a listagem dos lugares e a sugestão de locais para visitar, primeiro vamos clarificar quais os 7 tipos de lugares que consideramos ideais para recarregar as energias: Natureza Spa e terapias Locais históricos Arte e Cultura Locais espirituais Comunidade Alimentação saudável Lembrando que se você escolher um destino internacional para viajar, importante não se esquecer do seguro de viagem internacional ou do chip de viagem internacional. Recarregar as energias na natureza Se você está em busca de tranquilidade e conexão com a natureza, existem muitos lugares que podem ajudá-lo a recarregar as energias. Aqui estão algumas sugestões: Praias: O som das ondas, o sol quente na pele e a brisa do mar são perfeitos para relaxar e renovar as energias. Alguns destinos populares incluem Florianópolis, Fernando de Noronha, Praia do Forte e Ilha Grande. Parques: Os parques são ótimos para caminhadas, piqueniques e contato com a natureza. O Parque Nacional do Iguaçu, o Parque Nacional da Serra da Canastra, o Parque Estadual do Jalapão e o Parque Estadual do Ibitipoca são apenas alguns exemplos. Cachoeiras: O som da água caindo e a sensação da água fresca no corpo são ótimos para aliviar o estresse e relaxar. Existem muitas cachoeiras maravilhosas no Brasil, como a Cachoeira da Fumaça, a Cachoeira do Tabuleiro e a Cachoeira da Prata. Montanhas: O ar fresco e as vistas panorâmicas são excelentes para recarregar as energias e clarear a mente. A Serra do Rio do Rastro, a Chapada dos Veadeiros, a Serra da Mantiqueira e a Serra da Canastra são algumas opções.
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Recarregar as energias em spa e terapias Se você prefere um pouco mais de luxo e mimos para recarregar as energias, um spa ou um centro de terapia pode ser a escolha perfeita. Aqui estão algumas sugestões de lugares: Spas: Os spas são ótimos para relaxar e renovar as energias com massagens, banhos terapêuticos, saunas e outras atividades.  Yoga e meditação: A prática de yoga e meditação é excelente para aliviar o estresse e encontrar paz interior. Existem muitos retiros de yoga e meditação em todo o Brasil. Terapias alternativas: Terapias alternativas como a acupuntura, a reflexologia e a aromaterapia podem ajudar a aliviar a tensão e promover a cura do corpo e da mente.  Recarregar as energias em lugares históricos Se você é apaixonado por história e cultura, visitar lugares históricos pode ser uma ótima maneira de recarregar as energias. Aqui estão algumas sugestões: Museus: Os museus são ótimos para aprender sobre a história e a cultura de um lugar, e podem ser muito inspiradores. O Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, o Museu do Futebol em São Paulo, e o Museu de Arte Sacra em Salvador são apenas alguns exemplos. Cidades históricas: Cidades históricas são cheias de charme e história, e podem ser ótimas para caminhar, explorar e aprender. O centro histórico de Ouro Preto, a cidade de Olinda, o Pelourinho em Salvador e o centro histórico de São Luís são apenas algumas opções. Sítios arqueológicos: Sítios arqueológicos oferecem a oportunidade de conhecer a história e a cultura das civilizações antigas. O sítio arqueológico de São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul, as ruínas de Machu Picchu no Peru e as ruínas de Tikal na Guatemala são apenas alguns exemplos. Recarregar as energias em lugares com arte e cultura Se você é apaixonado por arte e cultura, visitar lugares que oferecem uma experiência cultural pode ser uma ótima maneira de recarregar as energias. Aqui estão algumas sugestões: Teatros e espaços culturais: Teatros e espaços culturais oferecem uma variedade de atividades, incluindo peças de teatro, shows musicais, exposições de arte e outras performances culturais. O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Auditório Ibirapuera em São Paulo e o Teatro Amazonas em Manaus são apenas alguns exemplos. Galerias de arte: Galerias de arte são lugares ótimos para explorar diferentes estilos e expressões artísticas. A Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e a Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre são apenas algumas opções. Festivais culturais: Festivais culturais são ótimos para experimentar diferentes formas de arte e cultura em um ambiente vibrante e emocionante. O Festival de Parintins no Amazonas, o Festival de Inverno de Garanhuns em Pernambuco e o Festival de Teatro de Curitiba no Paraná são apenas alguns exemplos. Recarregar as energias em lugares espirituais Se você procura por lugares de paz, tranquilidade e espiritualidade para recarregar as energias, aqui estão algumas sugestões: Templos religiosos: Templos religiosos oferecem um ambiente tranquilo para meditação e oração, além de permitir que você se conecte com a sua fé.  Retiros espirituais: Retiros espirituais oferecem a oportunidade de se afastar da agitação da vida cotidiana e se concentrar em si mesmo e na sua espiritualidade.  Lugares sagrados na natureza: Lugares sagrados na natureza são ótimos para se conectar com a natureza e com sua espiritualidade. O Parque Nacional da Chapada Diamantina na Bahia, a Ilha de Paquetá no Rio de Janeiro e o Vale dos Vinhedos no Rio Grande do Sul são apenas alguns exemplos. Recarregar as energias vivendo em comunidade Se você está procurando uma maneira de recarregar as energias, viver em comunidade pode ser uma ótima opção. Aqui estão algumas sugestões: Ecovilas: Eco vilas são comunidades sustentáveis ​​que se concentram em minimizar o impacto no meio ambiente e na vida em comunidade. A Ecovila da Mata na Bahia, a Aldeia Multiétnica na Chapada dos Veadeiros e a Ecovila Caminho de Abrolhos na Bahia são apenas algumas opções. Comunidades alternativas: Comunidades alternativas são lugares que valorizam o bem-estar mental e emocional e oferecem um ambiente acolhedor para os moradores. O Espaço Ubuntu em São Paulo, a Ecovila Piracanga na Bahia e a Comunidade Osho Rachana no Rio Grande do Sul são apenas alguns exemplos. Comunidades espirituais: Comunidades espirituais são lugares onde você pode viver com outras pessoas que compartilham da mesma fé e valores espirituais. A Comunidade Católica Canção Nova em São Paulo, a Comunidade Budista Zendo Brasil em São Paulo e a Comunidade Bahá'í em Brasília são apenas algumas opções. |Veja também: 5 ecovilas para conhecer pelo Brasil| Recarregar as energias em lugares que focam a alimentação saudável A alimentação é um fator crucial para a nossa saúde e bem-estar. Se você está buscando um lugar para recarregar as energias, considerar lugares que oferecem alimentos saudáveis pode ser uma excelente opção. Aqui estão algumas sugestões: Retiros de alimentação saudável: Retiros de alimentação saudável são lugares onde você pode relaxar, meditar e experimentar alimentos saudáveis e nutritivos.  Cafeterias e restaurantes veganos: Estabelecimentos que oferecem opções veganas são ótimos lugares para experimentar novos sabores e comer alimentos saudáveis.  Feiras e mercados de produtos orgânicos: Feiras e mercados de produtos orgânicos são ótimos lugares para comprar alimentos frescos e saudáveis, além de apoiar pequenos produtores locais. A Feira da Agricultura Familiar em Natal, a Casa Orgânica em Porto Alegre e a Feirinha da Torre em Recife e a Feirinha da Lagoa da Conceição são apenas algumas opções. | Leia: Alimentação saudável com receitas sustentáveis|
Finalizando
Ao longo deste artigo, exploramos diversas opções de lugares para recarregar as energias. Desde a natureza exuberante até os locais históricos e espirituais, passando por spas, comunidades e estabelecimentos que oferecem alimentação saudável, há uma ampla gama de opções para quem busca relaxar e renovar as energias. Lembre-se de que a recarga das nossas energias é essencial para mantermos um equilíbrio saudável em nossa vida. Seja qual for a sua escolha, reserve um tempo para si mesmo e se permita desfrutar do que esses lugares têm a oferecer. Além disso, não se esqueça de praticar hábitos saudáveis em seu dia a dia, como uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e momentos de descanso e meditação. Essas práticas podem ser uma forma complementar de manter as suas energias em equilíbrio. Aproveite momentos como feriados, férias de julho ou então as férias de final de ano para curtir uma viagem diferente e revigorante. Esperamos que este artigo tenha sido útil e inspirador para você. Lembre-se de que a busca pelo equilíbrio e bem-estar é uma jornada contínua e estamos aqui para apoiá-lo em sua jornada.   Read the full article
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claudiosuenaga · 7 months
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Supermercado Honda em 1975
O supermercado Honda na Av. do Cursino nº 521, Jardim da Saúde, zona Sudeste de São Paulo, em foto de março de 1975 que me foi gentilmente enviada por Flávio Honda, filho do dono deste estabelecimento que tanto marcou minha vida, já que ia com minha mãe fazer compras lá e passava defronte para ir à escola, o igualmente saudoso Antônio Alcântara Machado. No local hoje, totalmente modificado, funciona o Sanzaru, loja de produtos orientais pertencente à mesma família. Que bons tempos aqueles.
Recordações boas de uma São Paulo mais simples e calma. O Jardim da Saúde começou a ser formado em 1921 com a união de duas glebas de terra de cerca de 700 mil metros quadrados cada. A primeira ficava onde é hoje a Avenida Bosque da Saúde e pertencia a Oscar Rodrigues e Horácio de Melo. A segunda gleba foi comprada em 1938 por Paulo de Almeida Barbosa, Diogo de Toledo Lara e Antônio Toledo Lara Filho. O planejamento para a transformação das terras em bairro teve como base desenhos da Companhia City sendo idealizados pelo arquiteto e urbanista Jorge Macedo Vieira. A região teve um crescimento rápido graças ao transporte que facilitava o acesso ao centro. A primeira linha de bondes foi formada em 1925. A linha 30 saía do início da Av. Bosque da Saúde com a Av. Jabaquara, em uma antiga parada chamada Primeira Sessão, hoje Praça da Árvore. Entre os anos de 1950 e 1960, com o crescimento da industrialização em São Paulo, a região foi considerada de localização privilegiada. Não ficava muito distante do centro e era de fácil acesso à região correspondente ao ABC Paulista, que recebia boa parte das montadoras de veículos.
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yorkscites · 1 year
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eles nunca vão saber dos sonhos que eu tenho. não os sonhos de casar, ter filhos. os sonhos que tenho entre esses momentos.
o sonho de dançar em um clube antigo de Nova York, esses em que as décadas antigas frequentavam para dançar com seus maridos engravatadas apagando o charuto. dançar jazz com os olhos fechados, murmurando com os lábios entreabertos a melodia de uma música que eu não vou conhecer. o corpo parado no centro, com os braços leves sem preocupação, a cabeça tombada para o lado com os fios de cabelo deslizando pela bochecha. pedir do bar um vinho barato na taça brilhante, beber olhando pela janela do espaço de meia luz amarelada, revestido por madeira polida e observar os pingos baterem contra a janela enquanto as pessoas correm entre as ruas com os cabelos molhados, dançando pelo vento.
ou o sonho de andar por Paris de noite, longe da torre, longe dos pontos turísticos. quero cheirar as flores das floriculturas, frequentar a rua famosa por pintores e poetas, ver o gato dançando no ombro do senhor que pinta um quadro e o saxofonista que toca Je te laisserai des mots e me faz lacrimejar porque me faz lembrar de casa. de quando ouvia essa música sem parar olhando a paisagem fora da janela pensando na possibilidade de infinitas versões de mim mesma aí fora.
quero fugir de São Paulo, quero ouvir o barulho de outro lugar, afundar os pés em outras poças, reclamar de outros pingos de chuva, sorrir para outros desconhecidos no transporte público. quero usar batom vermelho escuro, um vestido preto grande, o cabelo preso em um penteado elegante, despojado ao mesmo tempo e rir até o amanhecer com quem aparecer. quero viver o “entre” que defini. quero ser alguém antes de ser mãe. antes de ser de outro alguém. quero ouvir músicas que nunca ouvi, aprender línguas que nunca cogitei, quero ouvir uma orquestra, beber todos os vinhos da cidade, provar todos os vestidos que eu achava que não cairiam bem no meu corpo, quero usar sapatos mais altos, brincos mais longos, cardigans mais quentes, meias mais altas. me aquecer em lareiras presas em casas aconchegares, dançar em ladrilhos de cozinha, gritar letras que me lembram da infância, chorar com saudade dela, me recompor e ver o canal de culinária. aprender a cozinhar bem, degustar melhor a comida, sentir o caminho da água, rir alto sem alguém pedir que eu abaixe a voz.
tudo isso entre o “entre” que eu defini. o depois eu defino quando a hora chegar.
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saopauloantiga · 1 year
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Um dos sobrados da década de 1930 que compõe a Vila Bernardini, no bairro do Belenzinho, conjunto de casas construídas para abrigar funcionários da extinta fábrica de cofres Bernardini
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ninaemsaopaulo · 5 months
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Tirando alguns contratempos iniciais, desde que cheguei em São Paulo, há cinco anos, moro na mesma casa — um pensionato. Tem quem pense que pensionato é bagunça, um "entra e sai" de gente, casa da mãe Joana cheia de promiscuidade. Mas aqui você tem todas as contas inclusas no valor do aluguel, faxina a cada 15 dias, nenhum dos cômodos lembra um cativeiro (raridade em São Paulo), os donos vivem no andar térreo (se um chuveiro queimar, por exemplo, consertam no mesmo dia), e de manhã você acorda com passarinhos cantando na sua janela. A casa também tem regras simples e rígidas: não trazer homens é uma delas, manter as áreas comuns limpas até a próxima faxina é outra. Sou a segunda moradora mais antiga. Junto comigo tem uma moça cuja justificativa para morar aqui era porque a casa fica próxima da USP. Ela já concluiu seu curso de arquitetura e ainda está conosco, porque é barato, confortável e perto de tudo. A paz reinou nessa casa até o início desse ano, quando três novas moradoras chegaram e a casa ficou cheia. Agora, situações como essa são frequentes. A porca nunca aparece para admitir a culpa, os donos não podem acusar ninguém. Me tornei a moradora mais chata que, SEMANALMENTE, juro por Deus, reclama no grupo de alguma atrocidade relacionada a limpeza. É inacreditável. Todas adultas, vacinadas e educadas. Sou a única sem formação superior aqui. Acho que vamos esperar os convidados especiais, ratos, aparecerem para cantar parabéns conosco. Esse ano eles já deram as caras dentro de casa. Por que será?
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me-encontre-no-museu · 6 months
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Cemitérios me fascinam e tento incluí-los em todas as viagens que eu faço. Pra pensar um pouco mais sobre a relação entre cemitérios e museus me voltei mais uma vez para o Podcast Museando. No episódio 57, a discussão é sobre a pergunta: cemitérios são museus a céu aberto? Para Nani Rezende, a convidada do episódio, a resposta é sim e eu concordo. Em cemitérios é possível observar aspectos como ritos funerários, escrita antiga, arquitetura, arte tumular, fotografias. Além disso, cemitérios refletem os tipos de ocupação e morte e vida das pessoas que estão ali, como se lida com a morte.  Há obviamente um contraponto de que os cemitérios não se encaixam no conceito exato de museus pois não são espaço de pesquisa, por exemplo. Os participantes concordam, pelo menos, que cemitérios são espaços de memória.  Independente do lado que você esteja, junte-se a mim e inclua cemitérios na sua jornada museológica. De Porto Alegre passando por Boston, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, eu espero adicionar muitos outros cemitérios na minha lista. Se você mora em Porto Alegre, o Centro Histórico Cultural da Santa Casa oferece diversas atividades no cemitério de mesmo nome, que vão desde oficinas de fotografia a visitas guiadas noturnas.
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bulkbinbox · 1 year
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largo da sé, atual praça da sé, após a demolição da antiga catedral e da igreja de são pedro da pedra. à esquerda, a embocadura da rua 15 de novembro. à direita, a quadra atualmente ocupada pelo edifício da caixa econômica federal. vincenzo pastore, são paulo, 1912. 
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mídias de janeiro
a cosmic sempre foi sobre compartilhar coisas minhas com o mundo mas em algum momento acabou se tornando algo pretensioso e fora do caminho. quero voltar ao que sempre foi pra ser. janeiro acabou e eu decidi pegar de inspiração o que emergency intercom faz e reunir coisas aleatórias que me acompanharam durante os 31 dias do mês:
ouvi muito o podcast song exploder, adoro entender sobre as minhas músicas favoritas para além de letras e melodias. gostei muito de ouvir o blood orange explicando saint, a grimes falando sobre kill v. maim e as irmãs haim contando a história por trás de summer girl. dos três, o que eu achei mais interessante foi o primeiro, em que dev hynes fala sobre como andar pelas ruas da cidade aflorou a sua criatividade e o fez perceber o quanto as pessoas que estão ao seu redor podem ajudar em um processo criativo e na criação em si. em saint, dev usou vários áudios de sons da cidade e de sua população, que foram gravados em seu prórpio celular. segundo ele, estes áudios servem pra que o ouvinte se sinta ainda mais imerso na música. e, se ouvirmos atenciosamente, de fato conseguimos sentir a emoção apresentada por dev (e o cheiro de xixi que toda cidade grande tem).
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lembrei de quando o aminé fez essa camiseta e fiquei imaginando como seria ouvir mrs. clean ao vivo junto de garotos brancos que 1. não conseguem assimilar que meninas também gostam de rap e 2. (nem sempre) tomam cuidado pra não aparecer no telão cantando a nword (war flashbacks de jpegmafia no primavera sound?)
assisti alguns filmes durante o mês. apesar de não achar mais que a academia tenha tanta credibilidade assim pra dizer se um filme é bom ou não, eu gosto de acompanhar a cerimônia e os indicados ao oscar, e tento ver todos os filmes até a data do evento. gostei muito de TÁR, argentina, 1985 (que, apesar de ainda não ter visto close, espero que ganhe a categoria de melhor filme internacional), triangle of sadness e the fabelmans. fora o oscar, também vi decision to leave, actual people e, assim como 90% da internet, aftersun. fui ver aftersun no meu último dia de faculdade, depois de apresentar o trabalho final e dar tchau pro campus que fez parte das minhas manhãs por 4 anos. fui sem saber nada sobre a história e peguei a sessão mais vazia do cinema mais escondido. entrei na sala meio atrasada, os trailers já passavam, e uma senhora de pelo menos 65 anos entrou logo após um grupinho de meninas cochichando sobre o paul mescal. assistimos todas em silêncio. eu comecei a chorar ali pelo minuto 20 mais ou menos, e ouvi a senhora, que sentou perto de mim, soltar umas fungadas depois da cena "i think it's nice that we share the same sky". eu entendo ela. acho que aftersun ainda está em cartaz nos cinemas de são paulo, recomendo muito ver e ouvir na tela grande.
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gostei muito dessa foto que tirei de uma vaca num campo em floripa
lembrei da minha obcessão com a marina abramovic quando vi uma das fotos, e talvez a minha preferida de todas, do projeto balkan erotic epic: women in the rain. neste, abramovic explora a relação entre o seu país nativo e o erótico. quando pesquisei, li que a artista analisou diversos rituais eslavos que acontecem desde a idade média e descobriu que a nudez tem um grande papel em tudo, principalmente nos rituais para a natureza, fertilidade e chuva. gosto quando ela diz que "é a partir do erotismo que os humanos tentam se igualar aos deuses". através de alguns vídeos com poucos segundos de duração, marina junta mulheres debaixo da chuva, correndo e celebrando a antiga cultura eslava.
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O ÁLBUM NOVO DO LIL YACHTY !!!!! gente sei lá. nunca ouvi uma música do lil yachty e pra falar a verdade nem sabia sobre o lançamento do álbum, mas depois de ver a 15º pessoa falando sobre, eu decidi matar a curiosidade e ouvir algo novo. sei lá. mesmo. muito bom. não consigo parar de ouvir. vi alguns dizendo que ele acabou com a carreira do kevin parker (vulgo tame impala) e sei lá. talvez. fui atrás e achei um trecho do discurso dele na listening party um dia antes do álbum sair pro mundo todo ouvir, e ele disse que queria fazer algo que fizesse com que as pessoas o levassem como um artista sério mas sem perder a sua essência e personalidade. acho que ele conseguiu. adoro os baixos e os intrumentais psicodélicos que acompanham as 14 músicas. gosto do uso do autotune e dos efeitos. sei lá. recomendo ouvir o álbum inteiro, numa tacada só, mas caso esteja com o pé meio atrás, recomendo fortemente ouvir as seguintes músicas:
-drive ME crazy! -running out of time -pRETTy -sHouLd i B?
em janeiro descobri que odeio a plataforma gupy. é quase um buzzfeed se ele fosse comprado pelo ceo do linkedin. duvido você me dizer uma única pessoa que já conseguiu uma vaga por lá. não aguento mais fazer testes de fit cultural e de personalidade.
o mac demarco lançou um álbum novo e eu tô meio obcecada por tudo o que ele tem a dizer sobre as inspirações para o projeto. o five easy hot dogs é um álbum instrumental, bem diferente dos últimos trabalhos do mac, que segue a sua viagem de carro pelas cidades do estados unidos. li em uma entrevista que quando chegou o momento de começar um novo álbum, mac tinha acabado de fazer um show na califórnia e ao invés de começar todo o processo em um estúdio, ele só continuou dirigindo até chegar em lugares que sentia vontade de passar alguns dias. as músicas seguem a ordem das cidades em que ele se abrigou enquanto gravavava e produzia todos os sons dentro do seu carro. achei muito legal toda a ideia de fazer o inverso que a maioria dos artistas fazem quando gravam coisas novas. aquilo tudo de se esconder no lugar mais longe e fora de acesso que consigam encontrar. mac disse que com os anos descobriu que se sente melhor e mais criativo nas ruas, entre as pessoas, criando quando ninguém sabe o que está por vir. gosto de chicago 2, crescent city e vancouver 3.
voltei a jogar hay day. sim, o jogo de fazendinha (por que eu me sinto apegada a vacas e moedas de mentira?) (alguém me vende um parafuso)
a música linger - the cranberries
os livros kafka on shore - murakami e a little life - hanya yanagihara
🛀
espero que tenha gostado das indicações, me conta se consumir alguma das coisas que falei aqui?
até o próximo mês ;)
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Tinha uma história antiga que contava a vida de um homem feliz com seus dois pés perfeitos,um pé tinha uma unha encravada que doía quando ia chover,o outro tinha um frieira que coçava quando ia gear,pra ele eram prefeitos, até que um dia os pés brigaram por egoísmo e resolveram se separar, rachando o homem ao meio sem que ele pudesse opinar, também tem a história da rosa-limão,a rosa cheirava limão e o limão tinha gosto do perfume de rosas,era uma linda planta que nascera grudadinha uma a outra, que um dia o homem quis separar, fazendo que as duas secassem em pouco tempo,agora imagina Cyrano de Bergerac sem aquele narigão, seria apenas mais um Casanova recitando poemas,se o Quasimodo não fosse corcunda teria um história sobre ele,acho que não,agora vejam Júlio e Júlia os dois eram cegos e acabaram se achando no meio do salão,ele a convidou pra dançar sem saber que ela era cega e ela também não tinha a mínima noção da sua falta de visão,essa aconteceu no interior de São Paulo, tudo tem uma razão pra ser do jeitinho que é, desde um homem feliz com seus pés perfeitos,o doce e o azedo formarem uma linda plantinha,um amor não correspondido,ou melhor dois,ou melhor apenas um,um casal que encontrou o amor sem ao menos ver,as duas primeiras o egoísmo e a mão do homem terminam em tragédia,as imperfeições de Cyrano e Quasimodo são lembradas como grandes obras durante gerações,e um casal que não sabia nada sobre o outro e vivem felizes a mais de cinquenta anos, não existem defeitos, nós é que os inventamos.
Jonas R Cezar
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o-amor-nao-e-amado · 7 months
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⚜️ A devoção Mariana ao longo da história da Igreja e o papel de São Luís Maria Grignion de Montfort. Parte 1.
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Sub tuum preasidium confugimus, Sancta Dei Genetrix. Mostras deprecationes né despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctid libera nos sempre, Virgo gloriosa et benedicta. Amen.
Das profecias do antigo testamento à saudação Angélica, ou da visita à sua prima Isabel para enfim ser dada como mãe ao discípulo amado junto à Cruz, a devoção a Maria, podemos dizer com segurança e amparados pela tradição, sempre esteve presente na igreja. De fato, somente as três pessoas da Santíssima Trindade são dignas de adoração — aqui chamamos culto de latria; já os Santos que viveram as virtudes teologais e foram elevados a glória dos altares, recebem a veneração ou culto de dulia.
À nossa Senhora, porém, a igreja reserva o culto e a veneração especiais, pois ela participa de modo único do mistério da Redenção. É o culto de hiperdulia, mas condizente com a grandeza da Virgem Santíssima, superior a todos os santos, mas criatura de Deus — muito menos que um átomo diante do Deus eterno. Pretendemos neste artigo, ainda que ele muito breve, percorrer a belíssima história de Piedade do povo cristão ao longo da história da igreja dirigida a Virgem Maria, mãe de Deus.
As veneráveis catacumbas dos mártires revelam que, desde a era apostólica, já estava presente na igreja o culto à Nossa Senhora. As pinturas mais antigas que retratam a Virgem Maria datam do século II, podendo ser encontradas nas catacumbas de Santa Priscila. Na pintura mais conhecida a Mãe de Jesus é representada com o menino no colo ao lado de um profeta, tradicionalmente identificado como sendo Isaías. Do século seguinte, por exemplo, são pinturas de Maria com os santos apóstolos Pedro e Paulo, que estão nas catacumbas de São Pedro e São Marcelino nos indicando que ela já era venerada como Mãe da Igreja.
Entre os séculos III e IV foi escrita (provavelmente) a primeira oração completa a Virgem Maria, colocada no começo deste artigo, que a reconhece como protetora dos cristãos e dirige a ela o seu título mais excelso: Mãe de Deus. A sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século passado, pois em um fragmento de papiro foi encontrada a oração, em língua grega.
A era patrística exaltou as virtudes de Maria e a proclamou bem-aventurada. São Gregório Magno (séc. vI) tem escritos, cartas e homilias reconhecendo-a como Mãe de Deus, superior aos anjos e perpetuamente virgem. O grande Padre e doutor da Igreja do Ocidente, Santo Agostinho, dedicou diversos sermões à Virgem. Nos seus comentários à Sagrada Escritura, defende a predestinação de Maria, uma vez que foi escolhida antes do seu nascimento para ser mãe do verbo feito carne. São duas as principais prerrogativas de Nossa Senhora: ser virgem e mãe.
No oriente, as meditações não se concentraram na maternidade divina, pois o enfoque naquelas escolas era a humanidade de Cristo. Assim, São Crisótomo expõe que Cristo teve um corpo não somente aparente como defendiam os donatistas, mas real, pois foi concebido e nascido de Maria. Ele vê as palavras do profeta Isaías, no capítulo 7, como uma verdadeira profecia da concepção e o nascimento de Cristo e o paraíso terrestre — "terra virgem" — como uma prefiguração de Nossa Senhora. E Santo Atanásio de Alexandria, sublime defensor da divindade de Cristo e outro dos grandes Padres Orientais, explica em alguns de seus escritos que a obra da restauração humana foi realizada por Cristo, o Logos eterno, o qual tomou um corpo recebido da Virgem Maria.
São muitos mais numerosos os exemplos de textos dos Santos Padres que se referem a Nossa Senhora do que estes que citamos, o que demonstra já na época em que eles viviam, ou seja, até o século VII, que a devoção e o culto a Maria Santíssima se se encontravam muito bem estabelecidos em toda a igreja.
Toda essa tradição de culto a Nossa Senhora como Mãe de Jesus e, consequentemente, Mãe de Deus (Mater Dei), foi de algum modo sintetizada no Concílio de Éfeso (431) com a proclamação do primeiro dogma mariano (em grego): Theotókos. Assim na primeira sessão daquele sagrado com Círio, convocada por são Cirilo de Jerusalém após longa espera, o santo e os bispos católicos declararam errônea a doutrina do herege na Nestório. O patriarca da Constantinopla foi deposto e, conforme a tradição conta, o povo celebrou com muito júbilo a declaração e acorreu à Igreja da Santa Maria em Éfeso, aquela mando os padres conciliares por toda a cidade ao final da celebração.
Atestando toda a história transferida até então, em 533 no segundo concílio de Constantinopla Maria foi aclamada oficialmente com o título de "sempre Virgem". Desta forma a Igreja quer afirmar que Maria foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Cristo, de acordo com o esclarecimento do Papa Martinho I.
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📜 O Apóstolo de Maria, Pág. 05 a 12. Guia - Ano 2 - N⁰ 21 | Agosto de 2023. Minha Biblioteca Católica.
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