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#desanuviar
inutilidadeaflorada · 2 months
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Desanuviar
Já me desfiz das memórias ruins Velhas opiniões, planos e afins Já suspendi meus velhos julgamentos Já explodi em grandes ressentimentos
Resolvi mudar de vida, tentar de novo Me inseri em novos contextos, me reinventei Me abri para as novas possibilidades Estreitei laços, apertei o passo
Uma eterna metamorfose, uma evolução discrepante Ando abraçando delicadezas e expulsando deselegâncias Não careço de opiniões, guarde-as para você Mereço a honestidade de quem me quer bem
Já disseram que sou incrível Já disseram que sou estranho Já disseram que sou hermético E cada vez mais me distancio
Já mandaram eu me calar “Guarde suas ideias para si mesmo” Fui chamado de infiel, salvador da pátria De pseudo-cult, de falso profeta
Cada ferida que em mim sara É mais um tapa de pelica na sua face Nem atos passados nem os que estão por vir Possuem a força necessária para me destruir
Hoje o dia vai ser meu grande aliado Jamais tive a arrogância de me crer finalizado Tenho ainda um longo caminho a trilhar E sigo esperando esse caminho desanuviar
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ddelicadezas · 3 months
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“Moça, os dias nem sempre são de festa, mas ainda é possível sorrir, e sentir, e inventar um novo jeito de desanuviar o olhar.
Nem sempre os dias são de festa, mas é possível arrancar os sapatos e ensaiar um passo qualquer, só pra espantar a tristeza.”
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livrosencaracolados · 8 months
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A Série Para Os (Dro)Nerds
Sᴇ́ʀɪᴇ ᴅᴏ Mᴇ̂s: Droners.
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Em Terraqua, um mundo coberto por 95% de água, o génio da eco-tecnologia Wyatt Whale organizou a Whale Cup, competição de corrida de drones que acontece em todas as partes da região, para escolher quem será o seu futuro aprendiz. Cada corrida acontece num local diferente e ser o melhor piloto nem sempre significa que se tem as melhores chances de vencer ... As equipas precisam de analisar o circuito e adaptarem-se ao seu ambiente natural. Eles farão os truques mais loucos e testarão a sua coragem para competir contra os oponentes mais ferozes. Mas os Tikis não procuram apenas a glória: tornarem-se nos novos aprendizes de Wyatt Whale também é a sua única chance de ter acesso a mais eco-tecnologias e encontrar uma maneira de evitar que a sua ilha afunde debaixo de água. O fracasso não é uma opção: o destino do arquipélago dos Tikis depende da sua vitória.
O Qᴜᴇ Mᴇ Aᴛʀᴀɪᴜ: Andava eu pelo Sic K e arredores à procura de novas séries de animação e do nada, apareceram os Droners. Nunca tinha sequer ouvido falar da série mas a sinopse e a capa puseram-me curiosa, quem não adora drones e uma competição dramática de alto risco numa ilha? Ao ver o primeiro episódio também fiquei apegada devido à animação: é linda, colorida e parece feita para pôr o espectador feliz. Para os fãs de Wakfu (sei que há muitos mais fãs do jogo do que da série, principalmente fora de França), isto é para vocês, digo já, a animação parece ser exatamente do mesmo tipo, é parecidíssima, mas com cores mais vivas. (E eu sei do que estou a falar, o meu irmão viu a série mil e uma vezes e ele próprio atesta às semelhanças com os Droners). Por último, o facto de ser uma série francesa inspirou-me logo confiança, tal como no caso das séries sobre futebol, quase todas os programas que vi produzidos por estúdios franceses foram inesperadamente bons: Lolirock, As Espias!, Code Lyoko, Miraculous (ainda que com os seus defeitos)... acho que as séries italianas seguem o mesmo padrão mas isso é conversa para outro dia.
Dᴇsᴛᴀǫᴜᴇs: Há muito a adorar nesta série. Para aqueles que querem séries leves com episódios fomulaicos onde sabem com que podem contar, Droners é para vocês, a maioria dos epis��dios seguem esta estrutura básica: 1-Há um circuíto novo com desafios inesperados; 2- Os Tikis têm dificuldades na corrida de preparação por terem um drone mais simples que os outros; 3- São obrigados a usar a inteligência e a explorar a natureza das ilhas para encontrar uma solução no ecossistema; 4-Usam a solução inovadora na corrida final e ganham, além de resolverem algum conflito pessoal. Se quiserem passar pela série sem pensar muito, isso é totalmente possível, podem aproveitar as cores e a diversão e ter uma experiência agradável enquanto se imaginam a pilotar os drones. Para mim, séries assim são perfeitas para desanuviar mas para os que, por outro lado, acham isto repetitivo e aborrecido, não se preocupem, porque é aí que reside a magia dos Droners, há uma camada adicional de história a acontecer para quem se quiser envolver. Os primeiros episódios são os mais fraquinhos e habituam o espectador a um ritmo pacato sem grandes surpresas, mas a meio da temporada as coisas mudam, as dicas e informações sobre o funcionamento de Terraqua, um mundo que à primeira vista parece funcionar à base da fantasia e não ter grande conexão ao nosso, aumentam, mostrando que afinal não é um lugar assim tão diferente da nossa Terra. A história do que levou os participantes à competição e do que se passa nas suas respetivas ilhas a nível cultural e até mais é a minha parte favorita desta série, os criadores são espertos e para manter esse interesse vão revelando muito pouco de cada vez, exigindo algum raciocínio para conectar as coisas antes do final explosivo da primeira temporada, onde Wyatt (Wilson pela tradução) parece dar aos Tikis tudo o que eles sempre quiseram, mas ao custo de relações, confiança e até edifícios arruinados, virando tudo de pernas para o ar e redefinindo quem está no papel de vilão e de herói. Além da história e do mundo, os Droners também têm personagens muito interessantes, só a nível de design toda a gente é única e a forma como se apresentam reflete exatamente as suas origens e personalidade. Os quatro protagonistas (que tinham nomes brutais na língua original que por razões que não fazem sentido foram traduzidos para nomes portugueses genéricos) parecem um pouco básicos no início, mas revelam ter passados e habilidades que não se esperavam, especialmente a Clara (porque raio mudaram Corto para Clara?) que vai crescendo e mostrando que não é simplesmente alguém com a mania de barafustar com tudo e todos, é um prodígio que sacrificou muito para chegar onde está e Henrique (não aceito este nome) que literalmente viveu na selva! O resto do elenco é cheio de diversidade e complexidade e é tão satisfatório de conhecer como os protagonistas, especialmente quando está a criar relações com eles (ouvi dizer que na temporada 2 as coisas viram com a Clara e que ela não fica com quem eu queria que ficasse, por favor digam-me que isto não vai ficar um romance de inimigos para amantes, POR FAVOR, ele ser giro não justifica nada). Há também que mencionar a dinâmica dos movimentos dos personagens, quase me esquecia, as batalhas de drones são animadas com uma fluidez e precisão impressionantes.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É uma série ótima e só aceito que não falem muito dela ainda porque é muito recente, especialmente em Portugal. Realmente, os Droners oferecem tudo: há a história de um mundo misterioso, personagens complexas que não têm intenções tão óbvias como aparentam, um bocadinho pequenininho de romance para quem precisar das borboletas, o conceito de amigos que se tornam família por escolha, espíritos antigos e poderosos que antes governavam tudo e que agora se limitam a correr dentro de drones e a ser mal humorados, batalhas em circuitos épicos, um ambiente tão mágico como tecnológico, um monte de miúdos com mais às costas do que deviam, uma ilha literalmente feita de doces com gomas ursinho agressivas... O que se pode pedir mais? Bem, outra temporada, mas para isso têm de ver a que está disponível agora. Para quem quer uma série com a estética de Wakfu, criaturas que atuam quase como Pokémons e um mundo em risco estilo Ōban Star-Racers.
E é tudo, despeço-me com o mimo que é esta animação!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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dearskyzinha · 2 years
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@thisisfrankenstein
- Bem-vindo ao jardim secreto. - murmurou em um falso tom conspiracional, logo acompanhado de um sorriso despretensioso, uma Fallon que finalmente sentia-se relaxar depois de uma longa noite de ação de graças em companhia dos Triggs. Diante da área que vinha decorando a sua própria maneira pelos últimos meses, e que se encontrava no telhado do prédio onde vivia, nada existia além da imensidão do céu noturno e os sons de uma vivíssima Nova Iorque alguns metros abaixo. Embora fosse um espaço particular, afinal estava atrelado a cobertura da família Evans, Fallon fizera questão de encantá-lo com algumas medidas de seguranças - para a maioria dos trouxas pareceria nada além de um telhado comum, assim não passariam por ali mais tempo que necessário. Para ela, no entanto, era seu lugar favorito naquela cidade quando não usufruía da companhia de Georgia. - Hum, eu era um pouco obcecada nesse filme quando criança. Não tenho certeza do que diz ao meu respeito. - disse, com um ligeiro arquear de sobrancelhas, conforme caminhava em direção a chaise de estofado branco repleta de almofadas azuis, onde indicou a Frank que ele poderia sentar se assim quisesse. Ainda de pé Evans caminhou em direção a mini adega que estava sempre abastecida com alguns de seus vinhos favoritos, tantos bruxos quanto trouxas. - Você quer algo para beber? Well, vou precisar de pelo menos uma taça para ver se consigo relaxar depois de passar quase toda noite em estado de alerta para possíveis crises familiares. É horrível não conseguir relaxar nunca, não recomendo. - comentou, num só fôlego, como alguém que vinha controlando os impulsos ansiosos por tempo demais, tanto era que, ao contrário do que seria seu padrão, sequer tivera tempo de constranger-se em falar demais. Com as taças e a garrafa flutuando a seu lado, Fallon caminhou em direção a chaise onde sentou-se com uma postura impecável enquanto oferecia uma das taças ao Longbottom. - Well, Senhor Longbottom, devo informar que estou muito grata por sua presença. Os Triggs te adotariam agora mesmo se pudessem. - riu, baixinho, ciente de que não mentia. Frank era carismático e facilmente gostável, ao menos para a maioria. Tê-lo ao redor vinha sendo um bálsamo bem-vindo pelos últimos dias. Evans bebericou um gole refrescante de sua bebida antes de colocar a taça sobre uma pequena mesinha ao lado da chaise para que pudesse aconchegar-se mais próxima ao mais velho. - Caso ainda sinta fome eu trouxe alguns aperitivos mais cedo porque já planejava monopolizar sua nobre atenção. Mas juro que não sou carente, apenas ligeiramente attention whore. - brincou liberando um suspiro resignado. A verdade era que por mais que gostasse e se desse bem com a maior parte de sua nova família havia uma presença que a deixava excessivamente consciente de si mesma - o que era o inferno na terra para quem possuía transtorno obsessivo-compulsivo. Para desanuviar a mente e não se pegar remoendo demais as questões familiares moveu a cabeça apenas o suficiente para ter um melhor vislumbre das feições de Longbottom. - Então, possivelmente me arrependerei dessa pergunta, mas, vamos lá, está valendo a pena abrir mão de uma valiosa mandrágora por uns dias nos Estados Unidos? Em nome do meu sensível emocional minta. - concluiu com um sorriso sereno que deixava claro que estava apenas brincando.
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dearquerido · 1 year
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Ouvi em algum beco da internet que vomitar sobre o teclado ajudava a desanuviar a cabeça. Que por tudo pra fora sobre a tela, a pintando de palavras, faria o tudo doer menos dentro do nosso peito.
Eu tenho muitos dias-seguintes na cabeça. Muito muita repetição de palavras-e-cenários-impossíveis-onde-tudo-dá-errado. Eu espero que o possível se faça melhor no espaço em volta da minha mente. Eu traço um círculo no ar, pra proteger a minha cabeça.
E, dentro dela, o mundo inteiro gira a mil por hora. As ruas à volta acontecem, as salas da casa se movimentam, os olhos caminham à minha volta e as vozes me tocam a pele com as suas mãos. Eu levo as mãos à cabeça, eu sinto doer todo o planeta na nuca, sinto o som no corpo inteiro. Ouço as vozes - que são a minha - me dizendo que não consigo. Eu ouço a dúvida, a vergonha, ouço a trava na garganta e ouço a desaprovação, ouço os dedos nas teclas, a eletricidade, ouço a minha respiração e ouço o meu coração bater. Ouço as palavras repetirem me dizendo não dá tempo e que isso tudo é impossível de fazer. Eu ouço cada absurdo da minha cabeça em rimas em ar e ir e er, ouço a falta de vírgulas no texto pintado na tela como a corrida das palavras pra fora da minha garganta e volto a ouvir o coração bater.
A mão sobre a barriga, respirando em 1, 2, 3. As palavras vomitadas na tela, o mundo à volta que eu consigo ver. A mão sobre a cabeça, os pulmões contando até três. O mundo na nuca e o mundo na tela, as nuvens clareando enquanto eu ouço minha mão escrever.
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unbrokenforevermore · 2 years
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Tomando vinho e tentando desanuviar por alguns instantes.
Poderia conversar com alguém só para jogar conversa fora e esquecer de tudo
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alura · 1 year
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AMNÉSIA
Sinopse: Kagome não possui qualquer lembrança anterior ao momento em que vagava pela floresta e deparou-se com a cabana de Inuyasha, um inu hanyou tão atraente quanto misterioso.
Ela luta para controlar os sentimentos que rapidamente afloraram pelo meio yokai, apesar de todos os alertas que ele lhe fizera para que permanecesse longe, quando começa a desconfiar que seu salvador rude pode não ser quem realmente aparenta.
Em meio ao caos dos próprios sentimentos e à ânsia de recuperar as próprias memórias, tudo o que Kagome quer é saber quem realmente é e como foi parar naquela floresta.
Se ela ao menos recordasse do ditado “cuidado com o que deseja”…
Notas: Sim, mais uma das fics que dificilmente serão continuadas. Eu particularmente amo este plot, porque é o meu único em que o foco principal é o mistério. Queria ter inspiração e tempo para continuar, mas não é a minha realidade.
Prólogo
Escuridão.
Deveria mesmo estar tão escuro? Pois apesar das enormes árvores ao redor e da copa folhada acima, a noite deveria ser um pouco mais clara, se os vislumbres de lua entre as frestas dos galhos indicasse alguma coisa.
Não que a mulher assimilasse isso.
Aparentemente, sua mente tinha perdido a capacidade de processar o ambiente ao seu redor.
Estava numa floresta?
No momento, sequer sabia o que era isso.
As árvores em seu caminho não passavam de obstáculos que seu corpo desviava automaticamente.
Automaticamente.
Era assim que parecia se mover. Como se num instinto de sobrevivência aflorasse a memória mecânica dos movimentos, fazendo com que ela se deslocasse sem rumo, os olhos não passando de meros auxiliares na tarefa de evitar possíveis choques e piorar os danos.
Não que ela sentisse qualquer coisa também. Ou talvez sentisse, mas a sobrecarga sensitiva deixou-a incapacitada de processar, como todo o resto.
O sangue na bochecha? Não sentia escorrer.
Os cortes nos braços e pernas? Pareciam não doer.
Os pés descalços, mal sentiam os efeitos do congelamento por caminharem contra a terra fria.
Ela seguiu em sua caminhada de sobrevivência, assemelhando-se muito ao que muitos chamariam de uma casca vazia, quando sua mente finalmente começou a desanuviar. Repentinamente, o raciocínio voltou ao mínimo, para que assimilasse o clarão em meio às árvores.
E seu corpo a levou direto para lá.
A confusão ainda embotava sua existência para que pudesse perceber que a cabana que havia alcançado significava ajuda.
Felizmente para ela, não houve necessidade de forçar sua mente ao razoável de ter que bater à porta para obtê-la.
Pois a porta abriu-se abruptamente, revelando a criatura que, em condições sãs, A mulher teria julgado como o homem mais lindo que já vira: olhos de ouro, cabelos de prata e pele de bronze. Um tesouro completo em um homem.
Sem surpresas, seus olhos castanhos vidrados não apreciaram as belíssimas características físicas do ser a sua frente, mas apenas começaram a se fechar, enquanto tudo girava e desaparecia.
Seu estado entorpecido, não permitiu que registrasse adequadamente o desespero contido nos olhos dourados do ser à sua frente, ou os gritos desesperados que ele emitia.
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sentimentosdemim · 2 years
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POR QUE VOCÊ NÃO CURA? 🧘‍♀️🌀🧚🏻‍♀️
Não sara porque quando chega algo de bom na sua vida você rejeita e prefere ficar com o que não te faz feliz.
Não saras porque desconheces que és a origem da tua doença.
Não saras porque continuas a ignorar o poderoso e valioso ser que carregas dentro.
Não saras porque continuas a desanuviar-te. e fingindo que tudo está bem no seu mundo.
Não saras porque não te atreveste a enfrentar as pessoas que dirigem a tua vida.
Não saras porque não usas a tua tesoura para cortar laços com pessoas que não te nutrem mais.
Não saras porque assumiste que sacrifício é a forma de demonstrar amor aos outros.
Você não cura porque não usa a magia do perdão para se limpar de raiva e rancor.
Não saras porque não respeitas o livre arbítrio dos seres que te rodeiam a seres o que são.
Não saras porque intoxicas o teu corpo de comprimidos e químicos que acalmam os sintomas que falam de desarmonia interior.
Não saras porque foges do Rei Sol,
Você não fala com o mar
você não perde na floresta e
Você obvio que você é o curandeiro.
Não saras por que pedes ao universo e quando te ouve e te tenta levar por um caminho que te fará feliz agarras-te ao passado, e tu tens livre arbítrio, se não te deixares levar, não te levarão à força, não sararás se você não quiser curar!!!!
SOLTA, AGRADEÇA, PERDOE, FLUI E DEIXE FLUIR!!!
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quasemevou · 20 days
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A tentar.. a tentar filtrar as poucas palavras que recebo tuas. E aquelas que me confundem derrepente. Não sei se ria, se fique séria, como eu digo.
Mas opa... Tu já estás tão longe, depois a conversa é igual, pouca e tem vezes (muitas) que não dá para a ter. São os chamados timings né.. sei lá se são timings se são vontades ou não vontades. Pode ser e é o que é... Se não tens , não tens. Se tens, brutal. É lidar.
Não sei se é de andar sensivelmente irritada, mas tá complicado para caralho de gerir aqui as palavras a entrar na alma. Aquelas mais simples e claras. Os feelings tão descontrolados. Anda mesmo ali na corda bamba. A emoção e o amor próprio.. tudo turbinado. Levado do caraças.
Apetece me falar disto, ou ficar calada na minha. Pronto. É isso. Caraças. Mas que raio.. anda aqui uma pessoa a tentar manter uma dinâmica à distância ( em modo arrastão pessoal ultimamente) e depois leio as tuas palavras sobre a tua sobrinha. Lindíssimas, amáveis, e doces. Carinhosas e cuidadosas. Delicadas e preocupadas. E.. ofegantes. Quando me dizes que ela te tira o fôlego... Acabas te com o resto.🫠
É maravilhoso ver o teu amor por ela.
Mas confesso que me bateu... Não te ouvir, e não receber chamada tua se eu não ligar, e no meio das pequenas lalala mensagens, leio aquilo. Epa.. esgasse, caté fumei um cigarro a imaginar te sem fôlego.
Oh puta deita te... (Expressão para desanuviar... Sem crítica)
P.s. Peço desculpa pelos palavrões referidos, emoção descontrolada, e português estúpido. Mas é para me aguentar nestas circunstâncias. Vá, perdoem me. Preciso de mandar umas caralhadas. Ups.. a daysy.
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thxnerd · 3 months
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P.O.V. — @tbthqs
Do you see what we've done? We're gonna make such fools of ourselves” — decode, Paramore.
Cansaço. A primeira coisa que Katherine pensou ao sair do ginásio, cruzar as famosas portas da UCLA e sair, finalmente, do inferno movido à nostalgia, sorrisos falsos e memórias traumáticas. A mulher deixou o corpo ceder à exaustão mental ao entrar no próprio carro, um Rolls Royce, e deitar a cabeça sobre o volante, respirando fundo, criando coragem para se afastar do prédio que prometeu nunca mais pisar.
Katherine remexeu-se, incomodada, sobre o banco de couro legítimo, e decidiu pegar o próprio celular. Iria ligar para o delivery que sempre pedia sua garrafa de vinho favorita, quando se deparou com um cartão que, até então, não deveria estar ali.
Só pode ser piada! Alguém estava montando um complô contra Katherine e ela estava decidida a caçar o infeliz. Do convite à reunião de ex alunos, à nostalgia forçada, agora um cartão da BlockBuster de 2014? Em nome de Jhon Jacob Harris?!
A mulher encarou o objeto com tanta surpresa e raiva. O cartão em sua destra tinha um peso muito maior do que o objeto realmente tem, trazia consigo lembranças que Katherine se recusava a lembrar.
Totalmente frustrada, com raiva, cansaço e vontade de apenas sair daquele contexto e lugar, deu partida no carro e saiu o mais rapidamente possível da terreno da UCLA, ganhando as ruas de Los Angeles no limite de velocidade. Tentando desanuviar sua mente, Katherine conectou seu celular ao carro, dando play no aplicativo de música de modo aleatório. Viva La Vida, do Coldplay, ganhou os auto falantes do Rolls, e uma risada alta de Katherine.
Repetindo mentalmente: “isso não pode ser possível”, em minutos, a mulher estacionou seu carro à frente da mansão que havia adquirido recentemente em Bel Air, descendo do mesmo de modo irritado, batendo a porta atrás de si. A racionalidade sempre foi o forte de Katherine, e não seria agora que ela iria abrir mão de sua razão. Por mais que tenha se sentido mexida e emocionalmente abalada com as últimas horas, o cartão-piada em sua bolsa, e a música em seu celular, não iria correlacionar todos os acontecimentos. Não queria correlacionar. A única relação entre todos era apenas um: uma grande piada usando o ano de 2014 como pano de fundo para a abalar.
Decidiu deixar tudo de lado e se concentrar em sua rotina. Rotina, tudo que Katherine precisava era de sua rotina. Iniciou sua tradição antes de dormir, um banho bem quente e relaxante, todo um processo de skin care e hidratação de sua pele, além de prender seus fios escuros em um coque preciso, mantendo a escova.
Vestida apenas de blusa e calcinha, Katherine desceu as escadas de sua mansão, enchendo uma taça de vinho tinto e pegando os papéis de um novo cliente. Rotina para ela era isso: os cuidados consigo, o vinho para relaxar e os arquivos que precisava ler para o dia seguinte. Ao voltar para o quarto, deixou o celular sobre a escrivaninha, deitando-se de bruços na cama, taça em uma mão e documentos na outra.
O cansaço anterior voltou com força, e Katherine não percebeu que adormecia aos poucos, deixando a taça cair ao chão, manchando o tapete bege de vermelho sangue. O sono que a atingiu não era o comum estado de adormecer que estava acostumada, o sono se tornou leve, com pitadas de consciência e agitação. Tentou ingressar em um sono mais estável, mas seu subconsciente a forçava a quase despertar, até que seus olhos se abriram por fim, determinada a descobrir o motivo do endurecimento de sua cama.
Totalmente contrariada, revirou-se sobre a superfície dura e gelada, estranhando estar no chão. Quando foi que caiu? Não deveria estar mais confortável pela presença do tapete? Ajustando a visão à imagem a seu redor, Katherine se levantou em um sobressalto. Estava no… John Wooden Center novamente? Como assim?
Ao se virar para o lado, notou rostos conhecidos. Não havia os visto hoje a noite? Estava em um sonho? Sua mente deu um looping ao notar que todos estavam de pijama. Sua mente não a faria sonhar com ex colegas de pijama, faria? Mas foi somente quando um pegou o próprio celular no chão, um iPhone que não via desde… 2014?, que Katherine reparou na própria aparência pelo reflexo na tela. Estava mais jovem, os cabelos cacheados… parecia a mesma, mas em sua versão jovem e universitária.
Apertou rapidamente o botão de ligar o aparelho, tendo o segundo susto: a data marcava o início do último ano de graduação, 2 de setembro de 2013. A garota olhou para a pessoa mais próxima, procurando respostas que não fossem “você está sonhando” ou “você está louca”, mas a pessoa parecia tão confusa como ela. Seu celular vibrou em sua mão, chamando a atenção novamente para a tela que exibia uma mensagem: “Vocês tem uma segunda chance, mas cuidado, nem tudo é o que parece. Ao final dessa aventura, vocês terão uma escolha a fazer. Estejam preparados. Faça cada segundo valer a pena!”
Katherine estava prestes a se beliscar para acordar do pesadelo que imaginou estar tendo, quando o som o apito dos guardas do campus a despertaram. Era real demais para ignorar o conhecido medo de ser pega fora do dormitório em horário proibido, maior do que a confusão mental. A garota correu, correu com todas as suas forças pelo campus, assustando-se ao sair do ginásio e encarar a claridade do lado de fora. Foi quando lembrou-se de suas roupas e olhou para baixo: blusa e calcinha. Ela estava apenas de calcinha na frente daquela gente toda!
Não era sonho ou alucinação coisa nenhuma, era real! Era ela, a versão mais jovem e universitária! Em 2013! De calcinha na frente de todos os colegas de faculdade. Não havia tempo para pensar ou procurar alguém que tivesse respostas. Sabia que não estava louca, e sabia muito bem que viagens no tempo eram impossíveis. Mas como explicar estar em 2013 novamente?!
A única coisa em que Katherine conseguia se apegar era o instinto de sobrevivência. E o de não pagar maior mico na frente de toda a UCLA. Havia apenas uma única solução: correr para o Olympic Hall e encontrar suas coisas no antigo dormitório. Se iria fazer isso sem surtar, precisava fazer com suas coisas e o instinto de familiaridade. Além de roupas adequadas e reputação intacta.
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inutilidadeaflorada · 6 months
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Todo o Amor que Tenho em Mim é a Ferida Corrompendo o Limão
Adoravelmente sarcástico, eu desinvento verbos Dificultando seus gestos, desossando seus ossos Descaracterizando seus elefantes brancos Da sala de estar atuando como móvel indesejado
Eu estive conhecendo cada canto soberbo Que os estômagos de pássaros me levariam Eu me desfiz de ti, assim como teu sangue Descoagulando o milagre fragmentado do milênio
A sentença é aceitável, cada arrepio intransigente Cada casca dessa casa é saciável, cada memória sufocada Por densas camadas de tinta, cada mistério soterrado Para outra vez, confortar o fascínio do comércio
Desavisa desejosos portos de rancor Desanuviar uma mar azul plastificado Navegar em um matrimônio natimorto Onde o amor é um adereço do teu desencanto
Desde que você me conheceu, Eu desdobro o peito ao teu encanto Desassocio o espanto, calo o estímulo Que teu transe fez dentro de sonhos
Rezar insistentemente para queimaduras Expelir o êxtase e o reflexo boto de si Vingar a tua criança, depor suas vontades Em vigília ausentar tua presença
Qual destas artérias é plausível? Dante me olha com uma frequência binária Dante enfraquece as imagens de minhas companhias Projete-se aqui, toda a dúvida e virtude não padecerão
Além de todas as competências Enfrentar o teatro viúvo de culpas Esquecer uma mordaça de dedos e anoitecer Narrar mais começos, esquecer limitações
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srtapple8 · 6 months
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quando te conheci tudo ao nosso redor pareceu insignificante. você era tipo como o sol chegando para desanuviar o céu carregado que habitava em minha alma.
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emmebook · 8 months
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MÉTRICA DE COLLEEN HOOVER LIVRO 1 SLAMMED
ORIGINAL: Slammed 2013 Record 304p⭐⭐⭐⭐
SINOPSE: Após a morte do pai, a ausência torna-se a maior companheira de Lake. A responsabilidade pela mãe e pelo irmão a congelam em um limbo de luto e dor. Por fora, ela parece corajosa e tenaz; por dentro, está perdendo as esperanças. E se mudar do único lar que conheceu não ajuda em nada. Agora em uma nova casa, em uma nova cidade, ela precisa achar seu caminho. E um rapaz apaixonado por poesia pode ser o guia perfeito. Quando conhece o novo vizinho, Layken imediatamente sente uma intensa conexão. Algo que finalmente parece desanuviar um pouco sua realidade. Mas o caminho da verdadeira felicidade não é feito de tijolos dourados, e logo uma revelação atordoante faz o novo relacionamento ser bruscamente interrompido. O dia a dia vai se tornando cada vez mais doloroso à medida que eles se esforçam para encontrar um equilíbrio entre os sentimentos que os aproximam e as forças que os separam.
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notoeanoto · 9 months
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Um mendigo fake, ele pensou em dizer, para desanuviar o silêncio, eu sou um mendigo fake, e certamente Batista daria uma risada — parece que o sinal vermelho leva quinze minutos para abrir, não vai ficar verde nunca e os carros começarão a buzinar frenéticos, porque eu ainda não estou aqui: preciso romper a tensão superficial do tempo, um fenômeno químico, como todos os fenômenos que realmente importam, como se a sua profissão tivesse uma reserva aristocrática de mercado, e ele riu sozinho.
A Tensão Superficial do Tempo (Cristovão Tezza)
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ninaemsaopaulo · 10 months
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Me tornei quem eu mais temia: a pessoa que fala de macho o dia inteiro.
Dito isso, deixa eu falar do japonês. Sim, agora exploro nacionalidades. O japonês é aquele "namorinho de busão": todo dia, na volta para casa, a gente pega o mesmo ônibus. Ryta Alves bem que tinha avisado sobre parar com isso de me interessar por pobre. Ela sempre está certa, nunca um conselho da Ryta falhou. Porque agora, depois de ter me beijado, o japonês quer me esperar no ponto de ônibus, quer me ver todo dia. A gente nunca foi para a cama porque ele mora com a mãe, olha onde me enfiei? E os assuntos dele giram em torno disso: LINHA DE ÔNIBUS ("hoje atrasou, né?") e CLIMA ("nossa, hoje está frio!"). Gente, pelo amor de Deus, seja pobre (eu também sou), mas não tenha conversas pobres e nem conversa DE pobre. A vida é tão interessante, até a minha depressão é mais interessante do que as conversas que tenho com o japonês. Eu também não ajudo porque estou sempre cansada, com sono e estressada na volta do trabalho; interessada apenas em desanuviar, assistir Diva Depressão, um vencedor do Oscar ou ler um livro. Minha bateria social termina assim que coloco os pés pra fora da loja, mas é claro que não pensei nisso na hora de flertar e agora não sei como sair da situação porque tenho receio de magoar as pessoas, mesmo avisando que não criem expectativas em cima de mim. Socorro.
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madariaga · 11 months
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corazón-coragem.
deitada do seu lado na cama, observava sua nuca, suas costas, as linhas do seu ombro. uma frase se repetia insistentemente em minha cabeça: “eu não quero te odiar, eu não quero te odiar”. a frase continuava se repetindo como se minha mente houvesse entrado em um piloto automático melancólico. meus olhos se enchiam de lágrimas sem repressa e eu tentava apenas cair em algum sono profundo de desanuviar. era o prenúncio do fim e todas as células do meu corpo sabiam disso. mas meu corazón-coragem continuava lá, esperando receber o último golpe. eu sou corajosa, sempre fui. pelo menos da minha bravura você nunca desacreditou.
com honra e certa graça, meu corazón se manteve ali, em meio ao bombardeio e ao toque de retirada, esperando algum sinal de vida a ser resgatada dos escombros. meu coração esperava ser celebrado. ah, tanto tempo esperando ser celebrado, tanto tempo esperando ser finalmente visto e ouvido. pontes caindo, a casa desmoronando em chamas, o caos latejando em cada centímetro. mas meu coração continuava parado, olhava acima no horizonte, impassível, acreditando que poderia ser outro o amanhã, acreditando que você já foi anunciação de cometas. 
o último golpe veio. seco, duro, talhante e incisivo. assumindo a forma de nevoa-confusão tão típica de você, um vislumbre de algo tantas vezes não dito apareceu. você respirou fundo, engoliu-mágoa e pela primeira vez resolveu que a honestidade poderia ser um caminho. ousou me olhar fixo e, com a firmeza dos covardes, me disse que se arrependia da lealdade que em algum momento cogitou me entregar, como se fosse um cândido favor. como se a lealdade não fosse pacto nas coisas do amor. a lealdade nunca chegou, de fato, mas o arrependimento desse quase estava ali. seus  olhos-ópalo se tornaram estilhaços que doíam, sua voz cortava o ar, seus movimentos lentos eram condescendência.
em pleno golpe, minha altivez me permitiu apenas concluir que meu lugar não era mais ali, há muito tempo já não o era. talvez nunca nem o foi.  entendi que era minha coragem que me impelia a permanecer ali, doente, silenciosa e atordoada, feita invisível. só então a nevoa se dissipou completamente e pude ver toda a covardia posta à mesa. era como se voltasse a enxergar depois de muito tempo vagando em meio a essa bruma, tentando me defender de minha própria artilharia. atacando inutilmente minhas fronteiras para te defender. finalmente te enxergava como você realmente é: ironicamente pequeno, temeroso e infantilmente comovente. nada ali remetia à  honradez e, então, tive certa compaixão. como os covardes durante uma guerra injusta, você desertou e desapareceu em uma manhã qualquer e, da mesma maneira distraída e infantil que chegou em minha vida, também assim partiu. 
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