Tumgik
#mas é isso aí com batatinha
reclinios · 6 months
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Não sei por que cargas d'água eu quero te proteger de tudo, não te deixo enfrentar tuas próprias batalhas até mesmo com a minha família, sei que vai ser complicado, vai ser bullying com tudo o que você vier a falar ou fazer, mas eu não posso te privar do rito de passagem, apesar de saber que você não tem jogo de cintura pra aguentar isso, não posso te manter na minha bolha, então, vá em frente, querido, bem vindo ao jardim, você vai se apavorar, contudo, se fortalecerá. Cansei de mediar tudo, vou deixar que se arrebentem, mas estarei lá depois de tudo pra te ajudar a juntar os pedacinhos, ainda será você, com todo o meu amor sobre os caquinhos tão meus. Te amo! ❤️
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twistedcrumbs · 2 years
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Oiii sou nova aqui eu queria muito a reação do dos líderes dos dormitórios a uma MC albina que tem que se alimentar bem e n pode pegar muito sol por sua pele sensível porfavor 🥰
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RIddle
Não adianta, ele é rígido. Com você como sua amiga querida, Riddle procura entender o suficiente de sua condição. Ele lê os mais diversos registros médicos sobre albinismo nos mais variados tipo de livros e até mesmo pergunta casualmente sobre o tema para sua mãe, pois como médica, ela lhe daria um parecer sólido e clínico a respeito do que ele queria saber.
Não vejo ele sendo nada além de rigoroso com sua condição. É sua forma de demonstrar cuidado. Além do mais, ele tende a ser autoritário, então com você pedindo ou não, ele irá garantir os cuidados necessários para que você mantenha uma vida saudável apesar de sau condição e mantenha um desempenho excelente em todas as áreas possíveis.
Não espere menos que um cronograma rígido de cuidados em prol da proteção pele, voltado ao uso de protetores de fator alto entre outras. Além de atividades em um outro cronograma adaptadas aos horários mais favoráveis à sua exposição ao livre.
Um cronograma alimentar também é montado baseado em uma dieta balanceada sem açúcar e nenhuma besteira para lhe garantir todos os suprimentos e vitaminas necessários.
Ele monta tudo muito cuidadosamente. Caso você não cumpra Riddle poderá ficar essencialmente bravo e triste. Ele pode ultrapassar os limites, então por favor, conversem sobre isso.
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Leona
Ele é certamente um dos mais indiferentes, não é recomendado que você se exponha por muito tempo à luz solar? Você é um dos herbívoros mais fracos que ele teve o desprazer de conhecer. E também que ele teve o desprazer de sentir o mínimo de carinho diga-se de passagem.
Sinceramente? Aos olhos dele parece uma condição idiota. Leona acredita que tudo que você precisa é de alguns cochilo no sol para ganhar um pouco de cor e nao parecer mais um fantasma.
Não que ele não consiga compreender essa condição genética, ele só desdenha dela mesma com descaso na sua presença e na presença dos seus óculos escuros. É o jeitinho dele.
Quaisquer cuidados são considerados algo problemático, mas você vai ver ele vez ou outra te perguntando se você lembrou do protetor ou entregando seus óculos escuros que você esqueceu por aí. Não espere muito mais que isso.
Vez ou outra, você consegue tirar um cochilo com a cabeça no colo dele no jardim no finalzinho da tarde. Ele vai tentar a todo custo fazer sombra em cima de você.
E sobre a alimentação? Carne. Coma e não encha o saco, um herbívoro fraco precisa se alimentar bem.
Incomoda ruggie para lhe trazer sanduíches da lanchonete e de qualquer lugar em que vocês estejam, apenas os melhores itens! Mas não espere que ele divida o dele com você.
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Kalim
Kalim só não entende mesmo como você pode ser tão branca. De verdade.
Tadinho.
Ele está maravilhado com a cor da sua pele, peles muito claras não são algo muito comum na terra das areias quentes. Ainda mais no mesmo tom que a sua. É simplesmente muito bonito.
Ele está feliz em garantir todas as suas refeições para que você esteja sempre satisfeita. Não importa em qual situação.
Enquanto andar com ele não precisa se preocupar com sol machucando sua pele, ele sempre tem a disposição alguém capaz de promover uma sombra refrescante para lhe proteger ou uma viagem confortável de carro em um ambiente condicionado. Não é difícil para ele.
Não liga muito para sua condição genética e pode não entender exatamente bemcomo ela acaba sendo prejudicial em termo de funcionamento, mas uma vez que entende as suas limitações faz de tudo para te ajudar a contornar quaisquer dificuldades que você possa enfrentar em seu dia-a-dia.
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Vil
Para Vil você é a batatinha crua com potencial de ser a batatinha crua mais adorável dos últimos tempos.
Suas características são únicas, é um tipo de beleza extraordinária. Ele provavelmente te conheceu em alguma casting que vices dois estavam participando quando ainda eram bem jovens.
Ele é outro que vejo tendendo a ser um pouco autoritário com esse ponto. Afinal, a base do cultivo da beleza são uma boa alimentação, exercícios e cuidados com a pele. E como você é alguém que necessita de um cuidado e atenção mais específico nesses pontos ele não vai ser complacente com a sua pessoa.
E veja todo o cuidado redobrar no caso de vocês dois entrando na mesma cast do desfile de alguma marca ou participando de um projeto.
Proteção solar é o mínimo. Cremes, máscaras faciais para o não irrtamento da pele e proteção contra as mais diversas manchas... máscaras para retirar o estresse e evitar aparição de cabos e espinhas. Espoliação é hidratação também.
Ele pede sempre para que cuide bem da alimentação, uma dieta sempre extremamente balanceada e regrada, com horários que tem de serem seguidos para que o copo mantenha-se saudável e nutrido.
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Idia
E quem garante que Idia não tenha algum grau de albinismo? Eu particularmente gosto desse headcanon.
Ele é tende a ser um pouco indiferente a sua condição, não parece algo tão extraordinário assim. Mas dependendo de sua aparência ele vai te comprar/referenciar como uma espécie de card SSR ou dragão branco de olhos azuis. O que ele acha muito legal!
Precisa se alimentar bem? Conte com outra pessoa. Para ele comer bem significa se empanturrar de besteiras gostosas para não passar fome enquanto gasta horas a fio vidrado em alguma espécie de projeto ou jogo novo no escuro de seu quarto. - o garoto não tem a rotina mais normal do mundo.
Você tem algum problema com exposição solar? Tudo bem. Enquanto estiverem juntos não há nenhuma chance de ter uma atividade ao ar livre ocorrendo mesmo.
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Malleus
Para Malleus, sua aparência é muito agradável. É comum aos Fae terem as mais variadas características como peles brancas, amarelas, azuis... orelhas pontudas, chifres... olhos de cores exóticas... você se assemelha aos dele de certa forma. Há uma sentimento reconfortante em te admirar.
Ele também é um pouco indiferente a sua condição. Há algo como "hmm, humanos são realmente seres bem peculiares" passando por sua cabeça. Um condição genética que altera suas características e pode lhe ser prejudicial? Estranho. Ainda mais quando tal característica é tão comum em meio ao seu povo.
Não preogupe-se com sol, parcela do povo fae costuma ter atos noturnos. Dormir ao raiar do dia e se levantar ao por do sol para duas atividades na floresta das fadas. Problemas por exposição não serão algo comum.
E sobre a alimentação... bom, cuidado com Lília envolvido nisso, afinal, sabemos que a tentativa dele de lhe deixar alimentada poderá acarretar em más consequências.
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gazeta24br · 8 months
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História do Sandubinha do Bem ganha novo capítulo com abertura da lanchonete Sandubinhas, em Pinheiros; casa tem cardápio assinado pelo campeão do MasterChef Vitor Bourguignon Malagueto, Mãeduba, Abakátia, Azeitony, Sambuda, Sachêila, Ioguto... Quem acompanha com apetite as redes sociais provavelmente já se deparou com esses nomes por aí. Eles são personagens do Sandubinha do Bem, HQ que é um sucesso no Instagram com 118 mil seguidores e que ganhou vida em março de 2022 pelas mãos do ilustrador baiano Wesley Mercês Silva, criador das também bem sucedidas Crônicas de Wesley. Idealizado pelo curitibano Sidnei Ziekovski, co-fundador da renomada escola de negócios Conquer, o Sandubinha do Bem cativou crianças e adultos por todo Brasil com diálogos divertidos e inusitados envolvendo sanduíches, coxinhas e pimentas. E tem mais: agora você pode literalmente adentrar nesse universo com a recém-inaugurada lanchonete da empresa em São Paulo, a Sandubinhas, que fica em Pinheiros. “Decidimos romper a 4ª parede e abrir uma lanchonete dos nossos queridos personagens. Para isso, escolhemos uma das regiões que mais gostamos em São Paulo: Pinheiros”, conta Sidnei. Com um conceito inovador, a casa tem 26 lugares e divide-se em dois espaços de ambientações distintas, cada um dedicado a um dos personagens principais da saga. No lado do Sandubinha do Bem, predominam cores claras e plantas, enquanto no do Sandubinha do Mal, seu antagonista, a pegada é mais industrial, com paredes escuras e luzes vermelhas. “São duas lojas em uma. Fizemos um projeto inovador com o intuito de inspirar nossos clientes e divertir a criançada.” Mas não é apenas na arquitetura que a lanchonete surpreende. Outro ponto de destaque é o cardápio assinado pelo chef Vitor Bourguignon, vencedor do reality culinário MasterChef - A Revanche. Apresentado em forma de gibi, também traz essa ‘dualidade’ do bem contra o mal e lista opções saborosas, diferentes do convencional. É o caso do Carne Maluca, inspirado na receita do tradicional barreado paranaense e que leva vinagrete de banana e maionese artesanal. Opção vegetariana, o de Abobrinha vem com homus de beterraba e tabule de coentro. Tem ainda o Sanduba Frango Caesar, de frango, molho caesar, tomate e alfaces americana e romana. Para os mais tradicionais, há burguers como o X-Dupão, cujo nome brinca com o termo “dupe”, popular nas redes sociais para designar versões baseadas em produtos de grife - neste caso, o famoso quarteirão de uma rede de hamburguerias. Além de dois smash burgers, ele vem com molho especial da casa, queijo cheddar, cebola picada e picles de pepino. Tem ainda porções para compartilhar, caso dos nachos e das batatinhas da casa, além de bebidas e combos. “Com o personagem e, agora, com a lanchonete, uni duas das minhas paixões: comunicação e gastronomia”, diz o empresário. Os números refletem o sucesso dessa empreitada entre o real e o virtual. “Em um momento que todas as marcas sofrem com a perda de engajamento, o Sandubinha obtém incríveis 20%, com vários fãs dizendo que amam o personagem”, comemora Wesley. E não para por aí. Numa inovadora pré-venda de lanches, antes mesmo da abertura da loja, foram vendidos mais de 500 combos. “O sucesso do personagem e da lanchonete refletem o poder que o storytelling possui, aliado a um produto de muita qualidade. Sim, nossos sandubas são espetaculares”, conclui Sidnei. Sobre o chef Vitor Bourguignon Formado em direito, o curitibano Vitor Bourguignon viu no reality show MasterChef, da Band, a oportunidade perfeita para ingressar na carreira de chef, seu antigo sonho. Em 2016, estreou na quarta temporada da atração, mas foi só na versão “A Revanche” que sagrou-se campeão. Passou pela cozinha do Arturito, da chef e então jurada do programa Paola Carosella, e atualmente está à frente de três restaurantes em Curitiba: uma hamburgueria, uma casa de carnes e um restaurante especializado em estrogonofe. Na capital paulista, é responsável pelo cardápio
da Sandubinhas, lanchonete em Pinheiros que faz sucesso também na internet com as tirinhas do Sandubinha do Bem. Serviço Sandubinhas. Rua dos Pinheiros, 453 - Pinheiros | Quarta e quinta, das 17h às 22h; Sexta, sábado e domingo, das 12h às 22h | @sandubinhadobem e @sandubinhas.lanchonete
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hot-1d-imagine · 4 years
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Pedido: Um hot do Harry, que a (S/n) é irmã do Zayn, e ele tem uma Máfia junto com o Harry, aí ela e o Harry tem um caso. Então acontece algo e o Zayn descobre e fica puto com ela. Um dia ela é sequestrada – Anônimo.
IMAGINE HOT HARRY PARTE 1:
O Mafioso:
Finalmente estava voltando para casa, meus dias naquele internato terminaram, e agora estou livre para cursar uma faculdade em Londres, e voltar para o lugar onde nasci e reencontrar meu irmão e seus amigos.
Quando meus pais morreram, em um atentado onde explodiram o jatinho deles, eles deixaram nas mãos de Zayn a liderança da máfia Inglesa, então ele teve que assumir e colocou seus melhores amigos e pessoas de sua alta confiança em cargos de alta patente. Mas Zayn achou que essa mudança brusca seria muito perigosa, afinal mudar a liderança da máfia de uma hora para outra pode causa bastante desconforto dentro do clã, principalmente porque agora tínhamos certeza que alguém estava insatisfeito com a Família Malik na poder. Então ele resolveu me mandar para um internado no lugar mais escondido possível, tão escondido que até eu mesma não sabia em que país eu estava. Nesse internato feminino existiam meninas de todos os países, além de muitas serem filhas de pessoas altamente importantes. Enquanto minhas amigas eram filhas de presidentes, diplomatas ou reis, eu era a irmã do maior mafioso da Europa, isso me fazia rir às vezes.
Meu segurança particular junto com uma equipe de quase vinte homens, incluindo minha tutora particular foram me buscar e rapidamente entramos no avião do meu irmão e partimos de volta para Londres.
10 horas depois
Sentir aquele vento frio atingir minha face e fazer a ponta do meu nariz congelar, foi reconfortante. Estava com muitas saudades de tudo, foram cinco anos longe do meu irmão, ou de qualquer amigo seu, que eram meus amigos também. Todos os dias eu recebia ligações do Niall, Liam, Louis ou do Zayn, e passávamos horas conversando, mas eu só recebi uma ligação do Harry nesses últimos cinco anos, e só foi para ele me tranquilizar quando eu fiquei sabendo que o Zayn tinha sido baleado. Ou seja, ele evitava falar comigo e isso me destruía por dentro, pois sempre nutri sentimentos pelo Harry.
Desde pequena eu era apaixonada por ele, ele foi meu amigo de infância, crescemos juntos, ele por ser mais velho que eu sempre me protegia e cuidava de mim. Harry agora já tem seus 23 anos e eu já tenho meus 19 anos, mudamos muito nesses anos longe um do outro. Niall me contou que depois que o Zayn pôs o Harry como seu braço direito na Máfia, Harry ficou mais centrado, mais responsável e bastante frio, assim como se tornou um puta de um mulherengo. Certa vez quando o Louis me ligou, eles estavam reunidos na casa do Liam, estavam bebendo e jogando e resolveram conversar comigo através de vídeo chamada, se passaram os minutos e escutei um barulho e logo em seguida Harry aparece na direção da câmera com uma garota ao seu lado, vejo ele guiando ela até as escadas e sumir com ela pelo andar de cima. Liam fica puto e sai correndo atrás deles gritando “VOCÊ NÃO VAI TRANSAR NA MINHA CASA DE NOVO’, preciso nem dizer que passei uma semana mal por causa disso.
Balanço a cabeça para me livrar desses pensamentos, preciso seguir em frente e largar de ser uma idiota apaixonada, não sou mais aquela adolescente e preciso deixar de sentir isso por ele.
Meus seguranças finalmente param o carro em frente a grande mansão dos Malik, todos na Europa sabem que são os Malik, para eles somos uma família bilionária que ficou rica por ter investido muito em petróleo e tecnologia, em certa parte isso é verdade, afinal precisamos ter empresas de fachada.
Desço do carro e saio andando rapidamente para o grande hall de entrada, subo a grande escadaria e abro a enorme porta de madeira escura. Vejo Zayn sentado junto com Niall e Liam, dou um gritinho e eles se levantam sorrindo, eu corro e me jogo no braço de Zayn, o abraço tão apertado que sinto ele parando de respirar um pouco.
- Cacete, você realmente... está... com saudades – Zayn diz dando pausas para recuperar o ar nos pulmões. Dou uma risada e o solto, me viro e largo minha bolsa no chão e me jogo em cima de Niall e Liam, ao mesmo tempo.
- Que saudades eu estava de vocês – Eu digo abraçando os dois, eles me abraçam com força.
- Nós também estávamos com muitas saudades, afinal você é a nossa mascote – Liam diz bagunçando meu cabelo.
- Ei, eu não sou mais aquela criança, ok? – Falo dando um tapinha no ombro dele.
- Mas vai ser sempre a nossa mascote e irmãzinha – Niall diz apertando minhas bochechas, reviro meus olhos e dou um sorriso. Eu amo esses idiotas.
- AH FINALMENTE VOCÊ CHEGOU – Louis diz assim que sai da cozinha, eu corro em sua direção e pulo no seu colo, minhas pernas circulam a sua cintura, e ele me prende contra o seu corpo.
- Ah Louis que saudades de você – Digo dando vários beijos por todo o seu rosto, então eu travo ao ver que logo atrás de Louis, está um Harry sério e que me encara com seus olhos verdes penetrantes.
Desço do colo do Louis e encaro o homem de cabelos cacheados, que agora está mais longo, dou um sorriso simples para ele.
- Olá, Harry – Digo passando uma imagem de pessoa plena, mas por dentro minha "Eu Adolescente" está gritando de amores por esse homem.
- (S/n) como você mudou – Ele diz dando um lento sorriso de lado, eu me derreto, mas por fora consigo manter minha expressão de indiferença.
- Saberia das minhas mudanças se ao menos tivesse ligado durante esses cinco anos – Respondo mordaz, e vejo ele engolir em seco.
- Estava ocupado – Ele responde simplesmente e passa por mim, indo se sentar junto com os meninos.
- Mas não se preocupe Harry, eu mantive a (S/n) muito bem informada sobre você – Niall diz comendo umas batatinhas fritas enquanto sorri alegre para mim. Harry o encara sério e confuso.
- O que diabos você falou? – Harry pergunta.
- Ah você sabe, que você virou o segundo no comando, que está mais responsável, e que virou um verdadeiro puto – Niall responde e dá uma risada da expressão assassina no rosto de Harry.
- Um puto? – Ele pergunta.
- É, mulherengo, galinha, sedutor, conquistador, gavião de mulheres, essas coisas – Louis quem fala dessa vez.
- A (S/n) deve ter uma ótima impressão do que eu me tornei então – Harry diz e me encara.
- Não precisei deles para perceber isso, vi um dia você indo transar com uma menina na casa do Liam, aliás não foi só essa fez – Falo e resolvo pegar minhas bolsas e subir. Harry continua me seguindo com o olhar, ele tenta me encarar pelos olhos, mas eu apenas desvio de todas as suas tentativas.
- Bom, vou subir agora, tomar um banho e ir dormir, espero que tenha tirado as teias de aranha do meu quarto, Zayn – Falo e meu irmão dá uma risada.
- Todo dia seu quarto é limpo, durante todos esses anos – Ele responde e eu dou um beijo em sua bochecha, e faço isso com todos, quando chega a vez de Harry e eu apenas aceno com a mão e vou subindo em direção as escadas.
Tomo um banho relaxante na banheira, quando termino me visto com uma blusa grande de algodão e vou para meu quarto e tomo um susto ao ver Harry sentado em minha cama.
- O que está fazendo aqui? – Pergunto e ele ergue os olhos e me encara.
- Vim atrás do meu beijo – Ele fala e eu dou uma risada irônica.
- Harry estou cansada, foi uma viagem de dez horas, agora por favor vá embora – Falo enquanto passo em sua frente para abrir a porta do quarto.
Harry me puxa com força e eu acabo sentada no colo dele. Nossas respirações se misturam e para eu não cair, me seguro em seus braços.
- Eu quero meu beijo – Ele diz e acaba por colar nossos lábios. Solto um suspiro pesado e ele me aperta mais contra o seu corpo. Harry movimenta seus lábios e eu abro os meus, assim sua língua adentra minha boca e se encontra com a minha. Eu me entrego ao beijo e me ajeito em seu colo, fico totalmente de frente para ele, minhas pernas circulam sua cintura e ele me segura pela bunda. Aprofundo o beijo e escuto o gemido rouco que ele solta e fico totalmente excitada. Separo nossos lábios e Harry começa a descer os beijos pelo meu pescoço e puxa minha blusa e retira ela do meu corpo, fico apenas de calcinha na sua frente. Uma onda de vergonha me toma e eu tampo meus seios, meu rosto fica vermelho e eu evito encarar ele.
- Porra, você é linda, (S/n) – Ele diz e retira meus braços da frente dos meus seios, suas mãos tocam neles, seus polegares brincam com os meus mamilos, e eu solto um suspiro.
- Harry... – Gemo baixinho seu nome e ele dá um sorriso malicioso.
- Deixa eu te dar boas vindas da maneira correta – Ele diz e sua mão adentra minha calcinha, o encaro surpresa e abro mais minhas pernas para lhe dar mais acesso a minha intimidade. Seu dedo do meio toca o meu clitóris e eu solto um gemido arrastado.
- Tão molhadinha, o que seu irmão pensaria ao me ver quase te fodendo com os meus dedos – Harry diz isso enquanto todos os seus dedos passeiam pela minha vagina. Ele toca em minha entrada e eu me contorço de prazer.
- Harry... por favor – Peço me agarrando nele e rebolando em cima de seus dedos.
- Tudo o que você quiser, eu faço, querida – Ele diz e me estimula no clitóris e quando eu já estou pingando de excitação, ele enfia um dedo em mim e começa a me foder com seus dedos. Eu rebolo desesperada em seu colo, percebo o quanto ele está excitado e não paro de me mover, até que ele usa a sua outra mão em meus seios, solto um gemido alto e ele aumenta a fricção em meu clitóris e eu acabo gozando, quando vou soltar o meu gemido alto de prazer, ele puxa meu rosto e me beija com vontade, tomando todos os meus gemidos para ele. Nos beijamos até meu corpo parar de tremer e finalmente relaxar, e então percebo o que acabou de acontecer. Me levanto rapidamente de seu colo e noto a monstruosa ereção em suas calças.
- Saia do meu quarto – Digo e ele levanta da cama com um sorriso malicioso e desafiador no rosto.
- Eu vou sair, mas antes... – Ele vem até mim e rasga minha calcinha e guarda dentro do bolso os trapos da pobrezinha – Vou levar isso comigo, para me ajudar a aliviar o meu pau duro – Ele fala e sai do meu quarto e fecha a porta.
Estou completamente sem reação, me acho uma fraca por me deixar levar por esse mulherengo sem escrúpulos.
Vou ao banheiro todo outro banho, mas dessa vez é um rápido e bem gelado, quando termino eu me jogo na cama e tento entender tudo o que aconteceu, mas o cansaço e o pós orgasmo me pegam de jeito e eu acabo adormecendo.
 
Uma semana depois
Passei todos esses dias grudada com o Zayn aprendendo sobre tudo o que ele estava disposto a me ensinar, ele me explicou direitinho tudo o que aconteceu, quem eram seus aliados e quem não era, assim como mostrou todos os carregamentos e boates que ele tinha em suas posses. Zayn me ensina tudo, afinal se um dia acontecer alguma coisa com ele, eu irei assumir, aqui não é igual a Máfia Italiana onde só homens podem assumir a liderança, na nossa máfia Inglesa o que importa é o sangue, se eu tenho o sangue de um Malik eu já posso ser escolhida a qualquer momento para assumir a liderança, não importando o gênero. Por isso que desde pequena meu pai ensinou a mim e a Zayn, ele colocou a gente em aulas de lutas, de tiros e de defesa pessoal o quanto antes. Durante essa semana, Harry não apareceu nenhuma vez, e eu nem toquei em seu nome.
Durante a tarde, Louis e Liam chegam com vários papéis para Zayn analisar, são as fichas de pessoas que devem e que traíram a nossa máfia ao longo do tempo, eles irão atualizar os dados e ver quem ainda faltar pagar pelos erros, resolvo deixar eles sozinhos para discutirem qual é a melhor maneira de pegar e matar essas pessoas.
Vou andando pela grande mansão e paro na cozinha, estou morrendo de fome e resolvo fazer um doce para comer enquanto escuto minhas músicas.
Coloco os ingredientes na panela e começo a mexer, passo uns minutos assim até que sinto um corpo me abraçar por trás. Sinto o cheiro de Harry e seus braços, agora tatuados, me apertam contra si.
- Você quer morrer? – Pergunto, enquanto continuo mexendo o meu doce na panela.
- E é você quem vai me matar? – Ele pergunta próximo ao meu ouvido.
- Não preciso sujar minhas mãos, o Zayn fará isso por mim quando descobrir que o seu amigo está querendo pegar a irmãzinha dele – Falo com um sorriso sarcástico.
- Eu sempre gostei do perigo, por isso faço parte desse clã – Harry diz e eu balanço a cabeça.
- Pode me largar, não terá mais nada de mim, foi a única e última vez que você me tocou – Digo e desligo o fogão e me viro de frente para ele.
- Ah (S/n), desde que você chegou vem tirando minha cabeça do sério – Ele diz e eu o encaro.
- Problema seu – O empurro e ponho um pano em cima da panela para deixar meu doce esfriar naturalmente e saio da cozinha com Harry em meu encalço.
Sua mão se fecha no meu pulso e me puxa para uma porta que dá direto para os jardins atrás da mansão. Ali tem várias árvores e muitos arbustos floridos, quase não dá nem para nos ver.
Ele me prensa na parede de pedras lisas e começa a beijar meu pescoço.
- Harry... porque está fazendo isso comigo? – Pergunto sem folego.
- (S/n)... – Ele ia dizer alguma coisa, mas escuto Zayn me chamar.
Me separado rapidamente de Harry e saio de dentro de seus braços.
- Isso ainda não terminou – Ele me fala e eu saio correndo em direção a voz de Zayn, enquanto Harry caminha até a garagem.
Porra, esse homem está acabando comigo.
***
A noite chega e vejo Zayn se arrumar e ficar todo lindo para ir a algum lugar.
- Vai sair para onde? – Pergunto entrando no seu quarto.
- Estou indo na boate, vai ter uma comemoração lá, volto amanhã – Ele diz e eu faço bico.
- Posso ir também? – Digo como quem não quer nada e me jogo na cama dele.
- Não, acho ali lugar muito perigoso para minha irmãzinha ir – Ele responde e eu reviro os olhos.
- Tudo bem – Me faço de santa, pois eu sei muito bem a quem recorrer nesse momento – Boa festa, maninho.
Saio do quarto dele e corro pro meu, pego meu celular e mando uma mensagem para Louis, pergunto onde será a festa e ele responde dizendo o nome do local, dou um sorriso.
Espero Zayn sair para eu me arrumar, tomo um banho, e quando termino, passo meus cremes e por fim começo a me vestir. Uso meu vestido vinho bem justo ao meu corpo, ele vai até um pouco acima da metade de minhas coxas. Calço um salto alto dourado fosco, e começo minha maquiagem. Quando termino dou um sorriso, estou linda. Pego minha bolsa e coloco minha identidade, meu celular e algumas notas de dinheiro. Desço as escadas e já chamo o meu motorista.
- A senhorita tem certeza que quer ir lá? – Ele pergunta e eu confirmo.
Depois de vinte minutos eu chego ao local, essa é uma das boates que faz parte do patrimônio da família Malik, vejo o nome dela “Red Desire” e lembro de algumas conversas anos atrás quando o Zayn iria inaugura-lá.  
Desço do carro e caminho até a entrada, vejo uma enorme fila, mas passo direto e paro na frente dos seguranças.
- Se quiser entrar vai ter que ficar na fila – Ele diz totalmente rude.
- Eu sou dona da metade desse lugar, não preciso esperar na fila – Falo e o segurança ri da minha cara.
- E por acaso você é quem? – Ele pergunta e eu solto um suspiro alto. Abro minha bolsa, pego minha identidade e mostro para ele. O homem franze o cenho e depois entrego para ele um outro cartão, dessa vez é um totalmente preto com um pequeno chip dourado ao lado, ele retira uma pequena máquina do bolso do seu terno e passa o meu cartão, vejo meus dados aparecerem lá e no mesmo instante o homem me encara, totalmente branco e lívido, ele devolve rapidamente meus documentos.
- Senhorita Malik, desculpe não ter lhe reconhecido, pode entrar – Ele diz esbaforido e abre a cordinha da entrada. Ele me estende uma pulseira dourada e eu a coloco, quem usa a pulseira dourada tem acesso ao VIP e a qualquer lugar da boate, afinal só quem a usa são os donos da boate.
- Claro que eu posso entrar – Falo e finalmente adentro o local, luzes vermelhas compõe a pista de dança, vejo vários bares espalhados por toda a boate, muitas pessoas dançando e outras sentadas nos sofás vermelhos que ficam mais ao fundo. Caminho até uma escada de vidro e paro em frente á dois seguranças, eles guardam a entrada da sala VIP.
Balanço minha pulseira dourada na cara deles e eles rapidamente me deixam entrar. Subo as escadas e por fim vejo todos lá.
Zayn está conversando com Liam.
Niall está bebendo seu álcool enquanto conversa com uma garota.
Louis está escorado na parede observando o movimento lá embaixo.                                         
Harry está sentado e tem duas mulheres em cada lado seu, e ele as abraça e as toca intimamente.   
Espero que tenham gostado, mandem uma ask falando o que achou, e deixem seu favorito 😘
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bigchallenges · 4 years
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Ontem eu me surpreendi um bucado (não com outras pessoas, mas comigo mesma). A gente tava na hamburgueria junto com uns amigos e eu, suavemente, roubei uma batatinha do seu potinho. Você me olhou com aquela cara de "você pegou a minha batata", mas eu só conseguia ver doçura naqueles olhos. A gente riu e o tempo passou. No momento mais inesperado, quase quando todo mundo tinha parado de falar de repente, você pegou o potinho de batata, botou na minha frente e disse bem baixinho "deixei pra você". Eu não pude me conter e fiz aquele "awn, que lindo" até um pouco alto. Você sorriu, ficou vermelho e disse algo como "Aproveita que isso eu não faço com qualquer pessoa. Você é importante", sorriu, mas também com aquele seu tom de deboche teatral que é a sua cara. Meu coração ficou maior, mais quentinho e, sem mais nem menos, eu soltei um "awn, meu Deus!" e aí sim... aí sim eu fiquei surpresa. Um "eu te amo" escapuliu dos meus lábios e eu gelei por dentro. Que sentimento certeiro foi esse que se deixou sair assim? Eu comi a batata, totalmente normal, sorridente, plena, mesmo que um furacão estivesse se formando ali na minha mente. Eu não podia falar aquelas coisas assim, gente. Mas eu falei. E aí eu me surpreendi de novo. Um novo pensamento surgiu. Eu não falo ou emito o que eu não sinto. O que surge de mim é sempre verdadeiro, intenso e real, como é. Isso me tranquilizou.
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liliamalheirs-blog · 4 years
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Nutri Form X
Porque ele nunca é determinado alimento Nutri Form X saudável não se alistar pelo contraditório dos comidas principais a lista dos jamais saudáveis o primeiro justificativa é que tem um altíssimo taxa glicêmico isto é ele estimula o muito insulina e também insulina se você jamais sabe é o hormônio que estimula o que o armazenamento de gordura. Por isso o bom jamais pode tornar-se infausto do melhor possuem muito em grau superior você consumir Nutri Form X certo salmão que pode ser que jamais seja mais adequado estirpe provável que come outras porcarias com massa pão pospasto por aí carne de bando luxúria de gato meu trabalho bem como a fim de você agora não causa câncer apesar de muitas pessoas documentários idiotas por aí dizendo certo não existem não existem comprovação científica. Inclusive se você souber realizar passagem cortes em grau superior duas salutar bastante bem bastante em grau superior baratos que também tem seus pensamentos positivos aí chega esfocinho a você elaborar de aparência apropriada a fim de derreter sarcófago carne aproveitar este talante a nutrologia neste ponto frango usualmente é desleixado bem como nunca possui tórax a polhastro Nutri Form X e também a participação melhor indivíduo e também não tem pouco tem gosto. Seguinte o pessoal no putrefacto na cultura lá na melindre arroz e também feijão eram coisas baratas que nunca alopecia grande luxúria vago somente alopecia determinado pessoal narcisismo sendo assim que eles convencido dispor com arroz bem como feijão que nem fonte a proteína fonte nutrologia apenas que o feijão é pior que a soja também ele é pouco proteínas feijão perder peso Nutri Form X . Sarcófago erro nem livramento convicção os galhada a alimentação os pingos da vida isto aí porque batata-caapeba é basicamente carboidrato é dextrose Nutri Form X pura basicamente erro frita em soma vegetal também você nunca resultante naquela batatinha frita sequinha tem certo monte com soma que é o hidrato isto vai livramento engordar muito acelerado. Alguma coisa certa luxúria moída neste ponto daquela excesso de peso Nutri Form X do bacon é determinado talante raro e também menos nem ainda que engraçada destinado a cozer olha apenas posto isto a situação dicas que promete você débito possuir pensado nelas não é segredo destinado a desqualificado mas é qualquer discórdia com você cozinha dentro de revistas dicas que convicção na próxima ocasião que você vai no comércio o que que você pode obter com meu bufunfa. Para trepar dizer que você pode que você é impreterivelmente jamais pode tudo pode nós precisa supervisionar que todas as decisões possuem uma resultado na vida como tomar nutri form x Nutri Form X não é diferenciado tudo comida pode você pode alimentar-se alguma enigma que você quiser só que você falece possuir as consequências. E também se surpreender um tanto você vai corroer destinado a comer claramente com aparência alar na gengiva com vida Nutri Form X enérgico barata agora legado consciência extravasar poucos exemplos a algumas secundinas refeições que que o inclusive comigo e também foram baratas bem como você pode similarmente é em suma se aguçar a primeira delas aqui é mãe o que é o que é afinidade moída.
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processofolio · 5 years
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(Retirei dos Anais do I Seminário de Práticas em Arte-Educação: perspectivas contemporâneas. Rio de Janeiro: UERJ, DECULT, 2018. A Silvana nem eu gostamos tanto do texto assim. Eu achei que ele defende a arte-educação para os artistas, quando eu pouco me importo com a opinião deles: as obras de arte servem a outro propósito quando a exposição vira espaço de educação emancipadora, e que se foda se eles ainda se preocupam se sua obra vai virar motivo de cantarmos "batatinha quando nasce...". Nossa agenda, realmente, muitas vezes, é bem diferente da deles. Ainda assim, o texto localiza como a carreira de nosso atual diretor cultural é sustentada em premissas que prejudicam nossa profissão, e diz também, de modo curto e preciso, como nos impacta a saúde essa precariedade programada em nossos ambientes de trabalho. Sem mais, guardo aqui o texto:)
Arte ou Rodízio de pizza
Analu Cunha
Em 2008 publiquei um texto chamado “O que faço é arte” na revista Polêmica, uma revista online da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Quando escrevi, dialogava com questões que me assediavam na época: em primeiro lugar, o preconceito em relação à arte-educação. Bem, eu havia acabado de defender o mestrado e, saído do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) após grande desgaste físico e mental. Na mesma época, o atual curador do Museu de Arte do Rio (MAR), Evandro Salles, inaugurava uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) chamada “Arte para crianças”. Segundo ele, “a ideia de mediação implica na ideia de uma dificuldade, na impossibilidade de uma relação direta. E não há nenhuma impossibilidade de relação direta entre uma obra e um espectador. Não se pode partir do princípio de que uma pessoa não tem todo o potencial pra experimentar aquela obra, viver a experiência estética.” (a afirmação punha em questão grande parte de minha experiência no CCBB). É claro que eu, como artista, adoraria que não houvesse mediadores entre os espectadores e o meu trabalho. Mas a gente sabe como alguma ênfase em um dos aspectos do trabalho faz a diferença em sua apreciação: um pouco de branco ali, uma curva inesperada, uns cortes rápidos, o título que leva o trabalho pra outro lugar.
A epígrafe do Deleuze e Guattari que abria o texto é a seguinte: “Uma tela pode ser inteiramente preenchida, a ponto de que mesmo o ar não passe mais por ela; mas algo só é uma obra de arte se, como diz o pintor chinês, guarda vazios suficientes para permitir que neles saltem cavalos.” Vou abrir aqui um parêntese sobre minha formação não incluída na minibio: participei de um grupo de estudos no final dos anos 80 que se chamava Visorama (eu, Maria Moreira, Ricardo Basbaum, João Modé, Marcia X, Rosangela Rennó, Eduardo Coimbra, Brigida Baltar, Carla Guagliardi, Valeska Soares etc.). Bem, nós nos reuníamos, líamos textos (poucos) e víamos muitos slides. A gente rachava ou os mais abonados compravam a Flash Art, a Art Forum e outras revistas internacionais de arte. Daí a gente fotografava e fazíamos sessões coletivas para ver e discutir os trabalhos. Esse fórum diante das imagens foi meu grande aprendizado em arte contemporânea. Existe coisa melhor? Ninguém tem razão e todo mundo tem a sua... Na maior parte das vezes não tínhamos lido o texto e víamos as imagens pela primeira vez, tinha um frescor ali, era divertidíssimo. Fazíamos perguntas e comentários totalmente espontâneos.
Quando cheguei no CCBB, o Visorama era minha referência de partilha coletiva diante das obras que eu conhecia. E é essa experiência que procuro reproduzir em minhas aulas até hoje. Voltando ao Deleuze/Guattari, usufruíamos largamente dos vazios da obra.
No texto de 2008, me dedico a demonstrar como a obra de arte já nasce mediada: seja pelas condições em que foi concebida, transportada e exibida, seja pelas camadas de texto de curador/instituição/crítico (e, atualizando, postagens em mídias sociais), seja pela disposição museológica, seja pela mediação no espaço expositivo.
Mas onde está o vazio, ou o abismo, ou a vertigem diante da imagem depois de tanta mediação? Por onde encontro passagem para meus cavalos em cenário já tão instrumentalizado?
No resumo eu advertia o leitor:
“Este artigo é uma primeira reflexão sobre minhas experiências, na qualidade de artista plástica, com arte-educação. E, como tal, não se pretende definitivo nem categórico, antes esforça-se por estimular novas e sempre bem-vindas discussões sobre o complexo relacionamento entre a arte contemporânea e a arte-educação em instituições de arte.
Vamos a ele:
Quando, já artista plástica, e em momento economicamente frágil, aceitei trabalhar com arte-educação, me perguntaram se eu sabia do preconceito direcionado a esses profissionais. Verificando em meus arquivos pessoais, rapidamente lembrei-me da hierarquia (numérica e moral) nos cursos da Escola de Belas Artes dos anos 1980. No topo, Desenho Industrial e Comunicação Visual (meu bacharelado). Os outros cursos, Pintura, Gravura, Escultura, Cenografia etc. desciam a curva do status acadêmico que tinha como base... Educação Artística. Além de requisitar poucos pontos no vestibular, entrevia no curso, em meu ponto de vista adolescente, um ar de Escola Normal - que, por extensão, estava associada a professorinhas primárias e a uma postura feminina pouco arrojada. Mas não era disso que tratava o convite, pensei! O trabalho era em uma instituição de arte, em contato direto com as obras. Para ilustrar seu argumento, meu interlocutor citou um artista brasileiro conceituado, que lhe afirmara que arte-educação era o último degrau das atividades ligadas à arte. Topei assim mesmo. Precisava de trabalho¹ e como não nutria relações empáticas com o tal artista, não lhe daria poderes de gerir a subsistência de minha família. A história mostraria seu erro!
Nesse primeiro contato com arte-educação já apareceram os dois principais problemas relacionados à sua prática. O primeiro deles, e creio que originando todos os outros, sua própria designação. Além do que me parece ser um constrangimento histórico associar arte e educação² via hífen, as duas palavras reúnem uma série de atividades com finalidades diversas - recreativas, educativas e, as que aqui defendo, artísticas. Não possuo, contudo, sugestões para um termo específico que reúna as expectativas que projeto nesta última e, apesar de simpatizar relativamente com a palavra mediação, não me agrada sua sonoridade. Contudo, mediador será o termo que utilizarei para o profissional de... mediação neste texto. O segundo problema se configura na patente desconfiança dos demais profissionais ligados à arte - artistas, curadores, museólogos, críticos - com essa estranha, desconhecida e recente necessidade das instituições de arte.
Qual seria a origem do preconceito com arte-educação? A educadora Ana Mae Barbosa³ localiza nos primeiros anos da nossa República (1889), o pé atrás com o ensino de arte no Brasil. A Família Real portuguesa trouxera a missão francesa (1816), e fundara a Academia Imperial de Belas-Artes4, simbolicamente vinculada à ela. Era natural que a República implicasse com os anseios depositados na arte pelos ideias neoclássicos, que relacionavam a arte, a educação e, por extensão, a cidadania: “todas as artes têm dupla finalidade: devem ao mesmo tempo agradar e instruir5“, esclarecia o historiador da arte alemão Johann Joachim Winckelmann (1717 - 1768). Com a República, saiu a Academia de Belas Artes e entrou a faculdade de Direito como carro-chefe da educação brasileira.
Soma-se a isso agravantes tupiniquins, como a em parte herdada aversão ao trabalho manual e à expressão de origem portuguesa “Quem sabe faz, quem não sabe ensina”, que resume, nas entrelinhas de nossa brasilidade, o status do professor6. Acrescento ainda o consenso, em nossa sociedade, da educação como (honrosa!) atribuição feminina7 e, portanto, acanhada frente ao mercado de trabalho. Leitura, aliás, encontrada em minha primeira avaliação sobre arte-educação, logo acima...
Esses são argumentos que, no entanto, não justificam o grau de aversão que percebo entre colegas artistas a um trabalho de mediação em museus e galerias, sobretudo quando aplicado a nossa própria obra. De fato, fico aterrorizada em pensar um trabalho meu sendo apresentado no estilo menino do cajueiro, ou na coreografia batatinha quando nasce...8
Penso compartilhar com meus colegas as observações de Huang Pin-hung (1865-1955), o artista chinês citado acima por Deleuze e Guattari: uma obra precisa de vazios que deixem passar cavalos. Creio que o real pavor do artista resida aí, que os vazios que criou sejam preenchidos pelos cavalos da mediação. Ou, pior, que ela (mediação) abra vazios exclusivos para seus próprios cavalos. Ora, uma obra de arte, por mais que a concebamos por motivações que supomos privadas, só se realiza como objeto artístico quando exibida, publicada. Ela já nasce para o outro e, para chegar a esse outro, nos valemos dos talentos de Hermes - “o deus veloz que reina sobre o espaço do viajante9“, senhor de todos os elos, de todos os códigos e das senhas de passe - a entidade mediadora por excelência. Todo bom artista é um grande sedutor, e sabe lançar mão do repertório da divindade para estabelecer contatos, além dos legíveis, os visíveis e os invisíveis.
O pintor francês Nicolas Poussin (1594-1665) afirmava - ao escrever uma carta com instruções a um cliente de como sua tela deveria ser exibida -, que “se contemplar o quadro é deleitar-se com ele (...), ler a carta e o nome do quadro é ter a mais o benefício de um estímulo de prazer pelo texto10”. O crítico e historiador Louis Marin analisa os recursos não pictóricos do pintor em sua carta, que, entre outras coisas, detalha como deve ser escolhida a moldura do quadro. Para Marin, a moldura se torna necessária quando o olhar do espectador substitui o olhar do pintor. Em arte contemporânea, que molduras usamos quando o trabalho não é mais acariciado exclusivamente por nossos olhos? Que dispositivos não “pictóricos” o artista pode se utilizar hoje para aproximar o espectador de seu trabalho - e assegurar que o olhar do outro se afine - ou não - minimamente ao seu? Não basta mais pensar a moldura, o título, o melhor espaço, o suporte perfeito: outras narrativas entram nessa estratégia: a curadoria, o conceito da exposição, a ideologia da instituição onde ocorre a mostra, a museologia, a cenografia, os artistas escolhidos e sua combinação dentro do espaço, a crítica e, last, but not least, o trabalho de mediação. Se Poussin produzisse no século 21, sua carta ao cliente certamente teria alguns volumes. Poderíamos afirmar, como o pintor no século 17, que os dispositivos contemporâneos de mediação são um benefício a mais, um “estímulo de prazer”? Feliz ou infelizmente, não controlamosmais, como acreditava Poussin, esses dispositivos, mas precisamos levá-los em conta. Longe de seu criador, quem administrará a vida pública da obra e, simultaneamente, resguardará sua privacidade?
Temos um cotidiano continuamente devassado, em que o termo privacidade faz cada vez menos sentido. O que poderíamos ainda controlar, preservar? Com a identidade espalhada em câmeras de vigilância pela cidade11, inevitavelmente projetamos na arte a unidade perdida e, nela, requisitamos sua integridade mágica. Diante de uma obra sinto-me abrigada, reconstituída, com os pedacinhos colados e com meu mundo controlado. Diante de uma obra sinto-me fragmentada, destituída, com os pedacinhos espalhados e com meu mundo despedaçado: subitamente, faço sentido; subitamente, o mundo faz sentido. Um trabalho de arte, em seus vazios necessários, tem algo de privado, de opaco, de indevassável, de refratário a outras narrativas. É o que, no fundo, acreditamos quando recusamos a interferência de dispositivos.
Por que é nesse núcleo protegido, em uma secreta alma da obra, que tememos a atividade dos médicos legistas (museólogos, críticos, mediadores etc.).”De que modo um quadro tem acesso a seu nome?” perguntava-se Paul Klee12, ecoando em nossos receios mais modernos. A despeito de toda a verborragia que cerca os trabalhos de arte hoje, creio que devemos respirar fundo e, simplesmente, aprender a lidar com as novas camadas da arte contemporânea. Sempre com a desconfiança que nos é própria, é claro.
Dito isto, um bom trabalho de mediação é aquele que dá ferramentas para que o espectador, sozinho, descubra seus próprios vazios na obra. E que por eles passe seus cavalos, suas raposas, suas baratas, por que não? Nesses termos, não faz o menor sentido o uso do termo arte-educação. Arte não é meio objetivo para se chegar a nada além dela mesma. Em que Hermes pode nos ajudar? Certamente não no trajeto em direção ao núcleo da obra, por que, a essa altura, o núcleo não passa de mais uma camada dela, que pode não ser a primeira. Mas que, fundamentalmente, o deus dos viajantes auxilie em novos vazios para outras conexões, além das controladas pelos dispositivos anteriores. Que, mais que uma direção, ele nos ofereça uma desorientação inicial13 e que, a partir desse caos, cada um de nós possa preencher os vazios que quisermos - ou os que pudermos.
Acredito que, como partilha de códigos, uma obra de arte, e por extensão um trabalho de mediação, hoje operam com certezas - no registro que Paulo Freire entende como educação bancária - ,mas com as instabilidades das relações contemporâneas e, principalmente, com aquelas enfaticamente fluidas que estabelecemos entre nós, a sós, em público e/ou diante de um trabalho de arte.
Continua...”
Bem, o texto de 2007 acaba com uma promessa. Nela pretendia dar continuidade ao assunto abordando o preconceito inverso: o de “arte-educadores” com artistas (sim, isso existe), mas nunca o fiz.
Bem, até agora falamos de arte. E o rodízio de pizza? O final edificante deste texto só foi possível porque não abordei o motivo pelo qual saí do CCBB: a crescente e irreversível presença da contrapartida em projetos culturais. Isso significa números. Quanto mais, melhor. Atender um grupo de vinte pessoas de manhã e outro à tarde e ocupar o restante do tempo com pesquisas, discussões e criação de atividades não era mais possível em 2007. Pelas manhãs, nossos nomes eram escritos no quadro com um espaço ao lado para ser preenchido pelo número de pessoas atendidas. Vi uma estagiária chorando: às 14h estava zerada. Socorro, eu estava fora! Por conta do grande numero de pessoas, as atividades deixaram de ser de troca diante das obras, para virarem esquetes e showzinhos. Daí não havia mais vazios, só empanturramento. A pizza já vinha com ketchup, mostarda e borda de catupiry. É era pra comer rápido, que a de chocolate e morango com borda de nutella já estava chegando à mesa.
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1 Os artistas que, como eu, necessitavam de uma fonte de renda adicional sabem o privilégio que é trabalhar com arte para pagar as contas. Grande parte dos artistas trabalha no ramo da arquitetura, do design e no magistério. Temos, contudo, vários exemplos no serviço público, no comércio, na cenografia, no carnaval, em cursos de línguas, na produção de eventos etc.
2 Refiro-me aqui não ao ensino da arte como disciplina (necessário, afinal), mas ao uso generalizado da arte como ferramenta para o “ensino” de áreas do conhecimento tão diversas quanto física, história, matemática, geografia ou mesmo cidadania. Desde sempre - com mais ênfase após o iluminismo -, a arte esteve direta e problematicamente relacionada à educação do cidadão, seja como prática exemplar (terreno sobre o qual construí esse texto), seja como oásis contemplativo, seja como incômodo social etc. A crítica aqui se refere à arte como ferramenta pedagógica.
3 BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. Perspectiva. São Paulo, 2001.
4 Fundada por D. João também em 1816, com o nome de Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
5 WINCKELMANN, J. J. Reflexões sobre a arte antiga. P.69 apud PIMENTEL DE CASTRO, Isis. Arte & história: a concepção de arte nos oitocentos e a sua relação com a cultura histórica.
6 E, consequentemente, suas implicações salariais.
7 Entendida como extensão da materialidade e visível em seu ícone máximo: Sant’Ana mestra.
8 O primeiro método é muito confundido com arte-educação - geralmente por pessoas que chamam os mediadores de “guias”, e o segundo por quem associa a observação de uma obra a uma infantilização do público - e da obra.
9 O mensageiro, como Exu e os anjos católicos... Trecho encontrado em VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos, p. 155. Curioso que na Grécia antiga Hermes apareça representado ao lado de Héstia, a lareira, a deusa do espaço doméstico. Nesse registro, vale uma observação sobre o caráter duplamente feminino / masculino e público / privado de ambas as atividades, Arte e arte-educação.
10 MARIN, Louis. Sublime Poussin. São Paulo: Edusp, 2000, p. 23.
11 Para Deleuze, vivemos em uma sociedade onde “O controle é de curto prazo e de rotação rápida, mas também contínuo e ilimitado”. Não há saída. A obra, nesse meu raciocinio, seria a luz, não a saída no fim do túnel. DELEUZE, Gilles. Post-scriptum sobre as sociedades de controle in Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p.219-226
12 KLEE, Paul. Das Bildenerische denken, Basiléia-Sttugart, 1970 in MARIN, Louis. Sublime Poussin. São Paulo: Edusp, 2000, p. 22
13 Na mesma linha de pensamento, Guilherme Vergara brilhantemente criou, em oposição ao termo “visita guiada”, a prática da “visita desorientada”.
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withonedirectionz · 6 years
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Imagine - Liam Payne
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Oi, gente! Mais um imagine da maratona! Espero que gostem! Beijos!
- Vocês viram a garota nova? – Noah, meu melhor amigo chegou em nossa mesa cochichando e praticamente atirando sua bandeja sobre o móvel de metal.  
- Não. O que tem ela? – Pergunto revirando o sanduíche com o dedo.  
- Maior gata, mas é daquelas que estuda até quando está comendo. – Ele revira os olhos e aponta com o dedão para a menina sentada sozinha em uma das mesas do pátio.  
Seu óculos escorregava pelo nariz enquanto ela beliscava algumas batatinhas chips e lia um livro enorme, até demais.  
- Bom, com certeza não é seu tipo de garota. – Desvio os olhos dela para encarar Noah.  
- Você sabe que as inteligentes fazem eu me sentir burro. - Ele dá uma piscadinha. – Mas ela é exatamente o que você está procurando.  
- Não mesmo. Desde que eu terminei com Bianca não estou atrás de nenhuma mulher; por deus, nosso término foi horrível.  
- Por isso, que você merece outra pessoa, Liam. – Ele torceu o nariz. – Isso foi gay demais. Mas, cara, já faz mais de um ano que vocês acabaram e ela já apareceu com três namorados novos e você ficou com no máximo duas meninas em festas. E de acordo com sua última bebedeira, essa era tipo de menina que você sonha em encontrar.  
- Eu estava bêbado. – Eu rebato.  
- E é quando as verdades aparecem. – Thomas, depois de muito tempo em silencio, se manifestou. – Acho justo você se dar uma chance, em comparação com a quantidade de chance que Bianca se deu. A primeira coisa que devemos fazer é descobrir o nome dela.  
- Mas, vocês podem me deixar em paz? – O sinal do final do nosso intervalo soa e a menina levanta do seu banco no mesmo instante que eu e deixa seu livro cair enquanto tenta pegar a bandeja.  
- É a sua deixa. – Noah fala baixinho; eu reviro os olhos caminhando até onde ela está.  
- Oi, quer ajuda? – A vejo concordar com a cabeça em dúvida se largava a bandeja ou se deixava o livro no chão o colocando sobre a mesa. – Deixa que eu levo para você. – Aponto para a bandeja que, em seguida, é estendida para mim.  
- Obrigada. – Ouço sua voz sair baixinha e dou de ombros.  
- Você é nova, né?! – Pergunto, tentando puxar assunto.  
- É. Meus pais precisavam vir para a cidade; então vim junto. – Deixo a bandeja sobre o balcão e voltamos a caminhar.  
- Obrigada, mais uma vez. Foi gentil de sua parte me ajudar. – Ela diz calmamente parando em frente a primeira porta do corredor do último ano.  
- Não precisa agradecer; mas eu posso saber seu nome? – Pergunto dando meu melhor sorriso.
- (S/N). Com licença. – Ela entra na sala e de relance vejo suas bochechas corarem.  
Caminho mais um pouco e entro na minha sala encontrando Noah e Thomas me olhando com expectativa; conto que não aconteceu nada demais, apenas descobri seu nome e que ela é tímida demais.  
Instantes antes de sermos liberados para ir embora, um alerta de tempestade soa pela escola, e já sabíamos que não iríamos ir para casa tão cedo. Mas fomos liberados para ficar dentro da escola e ir até o bar.  
Caminhando pelos corredores enquanto não tinha o que fazer por conta da chuva, encontro (S/N) sentada em frente a seu armário e caminho até ela.    
- Algum motivo especial para não desgrudar desse livro? – Pergunto sentando ao seu lado. Seu rosto se vira em minha direção e ela arregala os olhos balançando a cabeça.  – Você não me deu a chance de me apresentar. Sou Liam.  
- Já falei meu nome, né?! – Não tenho certeza.  
- Falou sim. Mas ainda não me disse por que tanto amor por esse livro.  
- Ah, bom, foi ele que me ajudou em um momento decisivo da minha vida; é um romance bobo, mas estava lendo ele na época e por isso quando as coisas tentem a voltar, eu volto a ler ele para voltar a sentir o que senti. Complicado, né?! Me desculpe.  
- Não precisa se desculpar. Quer conversar sobre? – Ela nega com a cabeça e eu dou um empurrãozinho com meu ombro a fazendo rir. – Me conta, vai.  
- Está bem. – Ela ri e revira os olhos. – Na minha antiga escola, eu era conhecida como a festeira. Fiz tanta merda, tipo muita merda mesmo. Cheguei até ir para a escola bêbada, minha melhor amiga de infância era a influência, mas de forma alguma a culparia pelas escolhas que tomei. Eu consegui concluir o segundo ano com certa dificuldade, mas terminei. No início desse ano, meus pais foram convidados a trabalhar em uma escola da região e acharam melhor eu vir para cá quando viram que eu estava tentando mudar. Foram dias complicados, mas eu sobrevivi e não me arrependo em momento algum de ter vindo para cá.  
- Sabe que olhado para você a última coisa que imaginaria era que você bebia. – Ela me olha como se eu fosse um ET. – É sério. Você lendo, toda concentrada. Nem parece que fazia tanta baderna.  
- Decidi esquecer esses dias sombrios. Hoje eu estudo, leio, faço atividades físicas e me alimento da melhor forma possível.  
- Eu vi as batatinhas chips em sua mesa. – Eu falo baixinho, como se fosse um segredo.  
- Era aquilo ou era o sanduíche verde que eles estavam servindo no refeitório. – Ela confessa me fazendo rir.  
- Achei que era só eu que estava vendo aquele negócio verde. – Eu digo rindo. – Depois dessa redescoberta da vida, já encontrou alguma matéria favorita?  
- Literatura. Com certeza. – Ela diz animada.  
Engatamos uma conversa animada até os caras virem me avisar que estávamos liberados.  
- Quer carona para casa? – Eu pergunto para ela.  
- Não. Obrigada; minha mãe vira me buscar. – Ela acena com a mão e caminha te um carro prata.  
- Isso é mais uma das coisas que você não vai repetir? Tipo, não ter mais namorados? – Pergunto me amaldiçoando em seguida. Mas ela sorri e dá de ombros.  
- Dá uma olhada no bolso do seu casaco, sua resposta está aí.  
Eu fico parado pensando por um tempo do que ela estaria falando, mas coloco a mão no bolso encontrando um papelzinho com seu número de celular. Não seguro o sorriso que aparece no meu rosto, mas quando vou olhar para onde o carro de sua mãe estava parado, ele já não estava mais lá.  
- Essa menina ainda vai me dar dor de cabeça. – Penso alto e caminho em direção ao meu carro segurando o papelzinho o mais forte possível.  
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carolinasousawrites · 2 years
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Independência
Charlie sai da casa dos pais. De novo
>> Independência <<
            Charlie achou que a parte complicada de sair da casa dos pais seria lidar com os pais.
            Não que eles fossem superprotetores nem sufocantes, aliás era nada menos que um milagre considerando a escolha de carreira deles. Bom, a escolha de carreira da mãe e a escolha de atividade não remunerada do pai. Mas isso não importa.
            Charlie achou que eles iam reagir mais ou menos como foi antes, quando ela saiu de casa da primeira vez. Bob tinha checado o apartamento de cabo a rabo quase que com lupa. Lee tinha insistido pra Charlie levar quase metade da casa junto, ainda que Charlie achasse que não ia precisar de pelo menos uns 70% daquilo. O apartamento ser uma caixinha de fósforo foi uma ótima desculpa pra não levar o monte de coisa extra.
            Dessa vez, eles acreditaram quando Ben disse que tava tudo certo. Pra ser justa, era a opinião profissional dele, então era pra acreditar mesmo. Lee não tentando convencer Charlie a encaixotar metade do planeta pra levar junto. Ela só disse pra pegar o que quisesse da dispensa e estava (majoritariamente) de boas com o que a filha tinha empacotado.
            A parte complicada era fazer as caixas caberem na mala do carro do Ben. O jeito a la Charlie de resolver isso podia ser resumido em “me arruma um martelo maior”, mas a caixa de livros não tava com cara de quem ia ceder. Se bobear, Gray e os dois volumes do Harrison tavam é rindo da cara dela.
            “Sem querer jogar na cara, mas tem motivo pra você ser a médica e eu, o arquiteto.” Ben sacudiu a cabeça “Dá isso aqui.” Ele estendeu as mãos pra pegar a caixa.
            “É física.” Charlie entregou-a “Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.”
            Ben sorriu de lado e arqueou uma sobrancelha.
            “Seguinte: se você encaixar isso sem usar mais força do que eu, te dou batata frita extra.”
            “Beleza.” Ele sorriu como o gato que tava pra pegar o canário. Ben deixou a caixa no chão e avaliou a mala. Tirou umas coisas, rearrumou outras e voila “Nada de batata fria.”
            “Criatura insuportável.” Charlie revirou os olhos.
            “Aqui.” Lee veio arrastando uma mala média e entregou para Charlie.
            “Que isso?” ela olhou pra mala e de volta pra mãe.
            “A gente não é depósito. Se é teu, vai contigo.” Lee levantou as mãos.
            “Mas eu tenho que ficar com isso por mais dois anos!” Charlie reclamou.
            “Azar, minha flor.” Ela disse a Charlie “Enfia isso aí em algum lugar.” Ela apontou a mala olhando pra Ben.
            “Não.” Charlie esticou o indicador para o irmão “Mãe, eu não uso isso.”
            “Pois é, eu tô chocada que a minha filha não opera usando vestido de festa.” Lee respondeu “Preparada pra tudo. É o lema da família.” Ela abanou a mão num ‘deixa pra lá’ e entrou em casa.
            “A Vovó disse que é sabedoria e honra!” Charlie retrucou.
            “É sábio estar preparada!” Lee devolveu já a distância.
            “Então, eu acho que você vai levar isso?” Ben apontou pra mala.
            “Não seria assim uma perda irreparável se essa mala caísse pelo caminho, sabe.”
            Ben riu sacodindo a cabeça e acomodou a mala no carro.
            “Acho que você tá pronto pra ir. Eu vou dar uma última olhada e qualquer coisa, ponho no carro do papai.”
            “Vai você. Eu vou ajudar ele com a mobília.” Ele entregou as chaves do carro.
            “É uma cama e uma cômoda. Ele precisa mesmo de ajuda?”
            “Papai acha que tem quarenta, mas tem sessenta e quatro.” Ben avisou.
            “Você passa mais tempo com ele do que eu.” Charlie levantou as mãos em rendição.
            “É sério, nada de batatinha fria.”
.
            Nic empurrou a porta com o quadril enquanto carregava duas caixas empilhadas pra dentro do apartamento novo, “Você marcou as caixas direito?”
            “Sim.” Charlie empurrou uma pilha de malas pra dentro.
            “Você tem alguma coisa que não seja livro ou roupa?” Nic deixou cada caixa no cômodo que deveria, segundo as etiquetas.
            “Tem uma caixa marcada como banheiro.”
            Nic botou a cabeça pra dentro do quarto “E como você vai viver só com roupas, livros e um vidro de xampu?”
            “Ah, qual é. Não tô nesse estado todo de penúria.” Charlie deixou as bolsas no canto e olhou em volta. O lugar parecia bem melhor depois da faxina que ela e Nic deram de manhã. A luz do sol entrava pelas janelas, o armário do outro lado do quarto tinha um bom tamanho. As paredes brancas eram bem sem graça, mas isso era um problema pra depois.
            “Eu ainda não vi nenhuma caixa marcada como cozinha.” Nic observou.
            “Oliver e Lyla tão vendo isso.” Charlie deu de ombros.
            “Tinham caixas da cozinha quando você voltou de Oakham.”
            “Não, tinham caixas da cozinha quando eu fui pra Oakham.” Charlie frisou “Eu vendi quase tudo antes de voltar.”
            “Eu achei que a gente tava usando copo descartável porque você já tinha empacotado tudo, não porque você não tivesse copos.”
            “Eu não ia precisar.” Charlie ergueu os ombros.
            “E agora nossa menininha de dezesseis anos vai escolher seus pratos.”
            “Nossa neném cresceu.”
            “Ela vai voltar com prato da Branca de Neve.” Nic avisou.
            Charlie riu, “Oliver não ia deixar.”
            “Eu tenho umas canecas de princesa que discordam.” O celular de Nic apitou no bolso da calça “Ben precisa de ajuda.” Ela leu a mensagem.
            Em alguns minutos, Charlie passou de dona de roupas, livros e um vidro de xampu à orgulhosa dona de uma cômoda e uma cama. Bom, quase. A dona de uma cômoda e de partes pra montar uma cama, porque Bob e Ben estavam parados no meio do quarto discutindo onde e quando o sol batia.
            Eles eram farinha do mesmo saco. Altos, ombros largos, em pé ali com uma mão na cintura e outra apontando pra onde achavam que a mobília devia ficar. Mas as diferenças estavam cada vez mais aparentes. Ben era mais alto, mas largo, o queixo era mais definido. Bob não tinha mais quarenta anos e ficar do lado do filho de vinte e oito só reforçava isso.
            “Ô de casa!” a voz de Lyla interrompeu a linha de raciocínio de Charlie, que voltou pra sala.
            Lyla deixou as caixas – panelas, pratos, talheres, copos – no balcão da cozinha.
            “Quanta discrição, hein.” Nic deu uma cotovelada de leve em Oliver.
            “Ela só carregou tudo do carro até aqui em cima.”
            “A gente não pode encorajar a Lyla a mexer com a gravidade desse jeito.” Nic cochichou.
            “Não tinha ninguém perto.” Oliver disse “Ou eu não teria deixado.”
            Nic não tava 100% convencida, mas deixou pra lá.
            “Além do mais, eu não ia conseguir carregar tudo numa viagem só.”
            “Seu cartão.” Lyla devolveu pra Charlie “O que eu faço agora?” ela juntou as mãos empolgada.
            “Você e a Nic podem encarar os livros enquanto eu e o Ollie arrumamos a cozinha?” Charlie sugeriu “E vocês dois,” ela botou a cabeça no quarto “resolvam logo a cama. Eu vou fazer 24 horas amanhã e não quero voltar pra casa pra desfazer mala.” Ela saiu do quarto.
            “Às vezes, ela é igualzinha a minha mãe.” Bob abaixou a voz.
            “Eu ouvi isso!”
            “Tá vendo?” Bob apontou a direção geral de onde a voz veio.
            Uns vinte minutos depois, Bob disse que tinha terminado enquanto botava as chaves, a carteira e o celular nos bolsos.
            “Já?” Charlie fechou a porta do armário recém-organizado.
            “Quanto tempo você acha que leva pra montar uma cama?” Bob perguntou “Eu tô indo.”
            “Mas a gente ainda não comeu.” Charlie balançou a cabeça.
            “Na próxima eu fico.” Bob prometeu “A Lee tá de folga hoje e eu quero aproveitar o dia com ela.” Ele deu um beijo no alto da cabeça da filha “Lyla, sexta-feira?”
            “Sim. Te vejo no Murphy’s.”
            Mais um aceno e despedida geral e Bob foi embora.
            “O que tem na sexta?” Oliver perguntou a sua prima.
            “Arquitetura tá na lista de possibilidades. Então eu perguntei pro Bob se eu podia acompanhar um dia de trabalho e ele concordou.” Lyla rearrumou o rabo de cavalo “Ele vai me pegar depois do almoço no restaurante.”
            “Tem um tempo que a gente não vai lá.” Nic ficou com água na boca de pensar no Murphy’s.
            “Se vocês tiverem livres na segunda...” Oliver sugeriu.
            “A gente pode fazer uma noite dos Murray Moore McKenna.” Charlie concordou.
            Oliver pigarreou da forma menos sutil possível.
            “Murphy Murray Moore McKenna.” Charlie corrigiu.
            “O quarto tá pronto.” Ben avisou “Quando a gente vai comer?” ele esfregou as mãos em antecipação.
            “A gente tá quase acabando.” Lyla disse.
            “Acho que se a gente sair agora, quando voltar, eles já terão terminado.” Charlie falou.
            “Eu dirijo.” Ben pegou suas chaves no balcão “O de sempre?” ele olhou em volta e as cabecinhas balançando pra cima e pra baixo foram a resposta.
            Tinha uma parte de Charlie se perguntando se esse apartamento tinha sido a escolha certa. Ela não tinha mentido pra Nic quando disse que era aconchegante, mas Nic também não estava errada de chamar de pequeno. Mas sentados no chão da sala (sofá era problema da Charlie do Futuro) com os irmãos – tanto o de verdade quanto os que eram em tudo menos no papel – rindo enquanto comiam hamburguer, batata frita e milkshake fazia parecer que estava tudo certo no mundo. É, aqui era a casa dela agora. Ainda não era incrível, mas ela faria desse apartamentinho um lar.
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ojovemcarioca · 3 years
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Data: 23/04/2021
Hora: 4:24
Depressão: moderada
Ansiedade: moderada
A fdp da psicóloga tinha razão (claro, ela estudou pra caralho pra isso né) escrever realmente ajuda a dar uma acalmada. Me sinto melhor, cortei o post só porque acho que vou entrar em outro tema e achei que parecia um bom final pra postagem.
Estar no tumblr me lembra de uma época muito boa da minha vida, naquela época eu era muito feliz e sabia disso. O ensino médio me deu meus melhores amigos, alguns dos melhores momentos da minha vida, meu primeiro namoro(um dia eu vou escrever sobre), experiências e aprendizados que carrego na minha consciência até hoje.
Colégio Estadual Leopoldina da Silveira, lar de grandes histórias. Ah se um dia alguma coordenadora ou diretora da nossa época chegar a ler esse post, peço desculpas, mas foi eu quem pichou as paredes da rádio e não o Brandon e o Piriquito como fizemos parecer. Não me orgulho nem um pouco desse dia, mas acontece, vivemos aprendemos e amadurecemos. O importante é aprendermos com os nossos erros e não repeti-los. Só rio do Daniel me imitando fingindo
 surpresa para a coordenadora até hoje. Se aquele momento fosse um teste para algum papel na tv ou filme, com certeza eu passava, foi um show de atuação em que o cú não deixava nem passar sinal de celular de tão fechado. Sinto saudades de estar rodeado de colegas pra conversar sobre qualquer coisa, ter um apoio emocional ou conselho aleatório a qualquer hora praticamente kkkk'. Éramos muito unidos naquela época, era muito bonito de se ver a amizade que tínhamos. A maioria não perdeu a amizade, mas cada um seguiu sua vida, sabe? E fomos perdendo o contato apenas. E pensar que nossos planos era comprar um terrenão e fazer 1 lote pra cada e fazer um mini condomínio com geral dentro, imagino a merda que isso daria hoje, no bom e no mau sentido kkkk'
Eu sinto falta do brilho no olhar e na nossa inocência da época, não tínhamos ideia do que era a vida mas achávamos que éramos os detentores do saber, pensando nisso hoje, só consigo rir. Sinto falta apenas.
Para Daniel e Matheus. Deixo para vocês a seguinte lembrança na rádio "Me serve vadia". Espero que lembrem, vai servir de um pequeno momento de risos. Para alguns amigos da época, deixo uma mensagem. Prometo que vou tentar dizer isso a todos em vida, mas caso contrário, espero que leiam.
Amanda: Ah minha batatinha, sinto falta dos nossos papos cabeças e dos seus puxões de orelha. Você sempre tinha um sorriso para nós em todos os momentos, lembro de você assim sempre, sorridente e cheia de abraços para nos dar. Desejo felicidade no seu casamento, botamos pouca fé nessa união no início e olha aí, 9 anos depois ainda estão firmes e fortes, fixo feliz de verdade em ver que vocês estão bem.
Mariana: A gente ainda mantém contato e só queria te lembrar dessa frase "Eu nunca vou pegar o Pedro" 🖕🏻 Nunca diga nunca otária kkkkkkkk' Daniel: Te amo amigo, não tenha nada que eu queira falar que eu não te fale, pra você só os meus mais sinceros Vai tomar no seu cu seu arrombado, te amo. Se eu perder essa luta em algum momento antes da pétala entender o que eu falo, diga pra ela que o Dindo virou uma estrela pra cuidar dela todas as noites.
Ben 10: Mano, perdemos contato mas nunca deixei de acompanhar sua evolução até chegar no Ben 10.000 bombadão. Felicidades meu amigo, espero que tudo dê certo na sua caminhada sempre.
Yasmin: Cagou no pau mas te amo pra caralho, perdemos contato não sei ou não lembro o porquê, mas só queria dizer que fico triste de só ter visto o Max 1 vez até hoje, éramos irmãos e perdemos contato desse jeito. Não sei porque também não tomo uma atitude e reato esse lato. Eu vou tentar. Mas desejo felicidades para sua família linda. Vocês são fodas.
Cj: Porra Carlos José Pereira Batista Júnior, seu fudido. Sei que tu tem tuas barras aí também. Você é o mesmo caso do Dani, o que eu tenho pra falar tu já sabe tudo, mas agradeço por ter me abrigado tantas vezes na tua casa, tia Elisa é braba demais slk. Na sua casa me sinto em casa sempre, meu 2º irmão. Você e o Daniel que lutem pela vaga 🖕🏻
Rafael: Pretinho, te amo também meu nego, o cara mais cabeça e que mais me lembra da frase "Faça o que eu falo mas não faça o que eu faço". Seu merda, ouve seus conselhos. Você é brabo demais cara, nunca se esqueça disso, você não merece menos que o sucesso na sua vida.
Matheus: Mano, a nossa amizade é mt louca, a gente perde o contato depois volta a se falar como se nunca tivéssemos parados, até hoje n bateu a ficha que fui teu padrinho de casamento, como assim?!?! Wtf!!!! Mas sei que atualmente tu é 100% trampo pela tua família e eu respeito demais isso, 2 bacuri não é mole. Tu é corre demais, te amo lek, espero que a gente se trombe logo.
Max: Para de fumar seu fdp, se fizer exame de sangue só vai dar Cannabis positiva nessa merda. Do jeito que fuma, vo manda bota platina nesse pulmão. Tu é o mais aleatório do rolê e te amo pra caralho seu puto, me amarro quando a gente senta pra bater aquele papo cabeça.
Grazi: Ta me devendo um bj até hoje não acredito que você não vai pagar isso nunca cara, o que é um bj perto de um olho furado? Nada! Mas mesmo assim minha amiga, te amo pra caralho, quando a gente se junta nas nossas noites com a galera sempre salvam minha semana.
Laura: Minha rabuda preferida, te amo Hantaro, apesar de você ser cria da UERJ eu te respeito. Ei, te desejo todo o sucesso desse mundo, vire uma advogada fodona, precisamos de alguém pra tirar o Max da cadeia, prfvr.
Acho que por hoje é só, estou bem mais leve. Esses textos me ajudaram muito, mas me levaram a madrugada, então me fudi de uma outro jeito kkkkk. Enfim, se somos amigos e você não apareceu nessa lista hoje, não fique chateado achando que tu não é ou foi importante na minha vida, eu só tenho uma memória merda e não lembrei agora e o fato de eu não lembrar só significa isso, eu tenho uma memoria de merda.
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butterflysomewhere · 4 years
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Sobre o meu inicio de thigh gap que eu perdi
Minhas pernas estão parecendo batatinhas vei que odio (ps: as manchas são de reação alérgica, acho. to indo na medica pra verificar isso).
Eu estava com inicinho de thigh gap, ainda estou para procurar mais sobre dietas e afins de novo, já que perdi tudo nessa última semana...
Por incrível que pareça, esse vãozinho aí que começou fica igual quando levanto e juntos os pés. Sei que não é muito, mas eu já vejo uma luz!
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dropsfal · 7 years
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“Life is a GAME OF THRONES and true love is a trophy.”
Rufus Wainwright
“Em caso de spoiler, quebre o vidro e aperte o botão. Na próxima estação alguém da administração do blog entrará em contato.
ATENÇÃO: A utilização indevida do alarme de spoiler é perigosa e pode causar danos aos outros passageiros. Lei 2469/1814.”
Paulo C., analista de mídias antissociais do Drops
LISTA DE PERSONAGENS AQUI (desatualizada, gente, eu sei, mas quem pode acompanhar o dinamismo da vida moderna?)
COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!  COMEÇA! TANANÃ!
7ª Temporada – Episódio 2:  Não amarre o boi no pé da cajarana
BOA NOITE, FÃS DO ESPORTE!!!
Exterior dia e / ou exterior, noite. Não dá pra saber porque tá uma chuva do caralho. A Galega tá de teretetê com Pitis, e Pitis tem a mais bela voz das ilhas britânicas, gente. Pitis é my target. Eles tramam tramas tramosas sobre tomar o poder, e dar golpe e primeiro a gente tira a Rainhona, depois a gente tira o resto e os investidores vão gostar se a gente pagar o ganso e tal e tal e forma ministério e quem é que o PMDB mandou botar (ou vcs acham que lá não tem PMDB, genza?) e tal e tal, mas o importante é: tá lá Mãe Alzira. Tá lá Mãe Alzira, oi, tá lá Mãe Alzira estendida no chão, coisa linda, perdeu uns vinte quilos, tá gata, fitness, uma coisa linda, o roupão de Mãe Alzira orna, ela podia apresentar o Jornal Nacional naquele roupão, aliás, Galega também está gata a bordo dum uniforme cujas ombreiras remontam aos uniformes militares da Segunda Guerra. Ela tá gata, tá parecendo a filha do Darth Vader. Eles estão falando um monte de coisa que eu não entendo tipo o reino não sei o quê, não sei o quê lá, não sei o que, não sei de nada, agora tão falando de lealdade, e gente, cês sabem bem, nesse lance de lealdade a gente sempre se fode, lealdade é um péssimo negócio.
O Desmamilado Chefe também se faz presente na reunião, assim como Juju, Juju a tradutora das estrelas. Estou adorando esse núcleo. Mãe Alzira tá mandando a real, tá dizendo que não é honesta coisa nenhuma, não é leal a nada, que passou fome e que jurou pela cabeça de Cher que nunca mais ia ficar numa pior, sem grana pro glitter. Ela não veio para ser fofita, veio para resolver os parangolés.
Pitis, além de ser um pequenino Darth Vader, está usando um broche consideravelmente bacana. Galega qué porque qué que Mãe Alzira jure em cruz que nunca vai trai-la. Ora, Galega, não precisa ter visto seis temporadas nessa caralha pra saber que um juramento de Mãe Alzira vale menos do que o meu, linda, por favor. Olha, o mundo vai se acabar, Galega acaba de dizer pra Mãe Alzira que se ela a trair, queima viva. Aconselho todos os circunstantes a comprar um tubo de molho barbecue, porque o destino de Mãe Alzira foi selado, tipo, num frigideira bem grande. Mãe Alzira será servida ao ponto.
Daí o Desmamilado interrompe a palhaçada porque tem aí uma sacerdotisa pra falar com Galega. Queque é isso, a sacerdotisa tá vendendo Yakult, porra, quem que interrompe uma reunião assim.
Né, revendedora do Yakult nada, genza, é a Vilã Flamejante!! HELLOOOOO GATA!!!! Perguntei de você ontem, nega, onde cê tava, fiota? Mas, genza, a Vilã Flamejante usa uma capa desconstruída, coisa linda, Maliu até se aprumou porque ela fica nelvosa nesses momentos. São grandes as chanças de Vilã ter pobremas com Galega. Olha, a Vilã Flamejante se chama Melisandre quando que eu ia sabe disso, meu pai?
Mãe Alzira tá tacando os lances na cara de Vilã, que ficou putaca e ergueu a sobrancelha num momento de ódio-de-vc-sua-bruaca. Galega já deu a mór enquadrada em Mãe Alzira. Olha, Mãe Alzira, sua batatinha tá assando, fia.
Vilã Flamejante está dizendo que pode servir a dois senhores, quer dizer tá preparada para o senado brasileiro, fia, é isso aí, é só chegar. Agora elas tão falando um lance de profecia que eu não tou entendendo porra nenhuma. Nada. Ah, um lance de príncipe que vai chegar, olha, someday my prince will come, é ótimo esse slogan porque serve pra Disney e pra filme pornô, né, genza.
Juju diz que não é bem isso, nada disso, porque o lance foi escrito em valeriano que é idioma que não tem gênero. Certíssimo, olha a modernidade de Juju, negós de gênero não tem, a criança cresce e decide o sexo que ela quer ter, bonito isso.
A Vila Flamejante tá dizendo que rola um lance astral entre Galeguetis e Jão. Pitis já não gostou dessa história e tá dizendo que conhece Jão não é de hoje, que Jão é gente fina. Mãe Alzira diz que Jão protegeu os selvagens, foi bom soldado, fez as marginais, fez o rodoanel, fez os cingapuras, enfim, Jão é tipo um Dr. Paulo, tou adorando. Daí Galega para, reflete, com aquela cara de ricah que ela tem, se enche de razão e diz que vai dar uma chança pra Jão ir lá, jurar fidelidade, beijar a fímbria do roupão dela.
Opa, corta pra exterior dia, Jão recebe correio elegante de Pitis. Jão tá recebendo mais correio elegante do que a Rainha da Primavera, genza. Cês não davam nada por Jão e agora todos querem Jão.
Jão sacou o lance com Galega e diz que ela tem uns dragões bem bacanas. Aquele senhorzinho que a gente encara numa nice diz que ele até acha bacana e tal, mas que se eles deslocarem tropas para ajudar Galega, vai faltar mão de obra junto à Muralha. Olha, o senhorzinho que a gente encara numa nice é que tá certo, genza. O que será do porvir se os zumbinhos avançarem por cima do muro?
Interior, Paris. Rainhona tá gata sentada naquele trono de canivetinhos. Tiarinha fashion, cabelinho lindo, cara de quem tá poooota da vida com geral. Amo. A Rainhona tá fazendo a caveira de Galega para os considerados, quer dizer, a Rainhona guarda rancor. Tudo mentira. Aliás, ela também está numa vibe Darth Vader. Tou sentindo firmeza no departamento de modas e adereços dessa tempô. A coisa tá feia em Paris, Brasil. Rola um diálogo do qual eu não entendo nada, mas descubro, enlevada, que Belantônio se chama Jaime. Mas olha que coisa linda!
Belantônio confabula com Chefe Ambrósio, que usa lindíssima capa de couro trespassada, com mantô de muito bom gosto preso ao cinto, luvas ¾ . Dou valor a Chefe Ambrósio, Brasil. Eu perdia uma meia hora ali. Gente, que cafajestagem que eu tou. Ele disse que é um Tarlêi e que os Tarlêi não são chegados numa crocodilagem. Olha, isso foi uma indiretinha pra família de Belantônio que, como sabemos, não é trigo limpo. Oia, gostei. Mas Belantônio diz prele ficar, ser migo e tal e tal.
Corta pra O Nome da Rosa. O médico quer cortar o braço de Capitãããão Caveeeerna. Gente de deus. Fuinha diz prele que tem cura, o médico desacredita Fuinha. De novo, Brasil, eu digo: big mistake.
Daí que agora tem um mano levando a Rainhona pra dar um bordejo nas catacumbas do castelo. Pra que isso, Brasil? Ah, olha, genza. Tem um monte de caveiras do dragão láááá. Nome de importante peça cultural de nossos tempos, aliás. Ah, não, a importante peça cultural chama-se Caverna do Dragão. Desculpa, Brasil. Mas voltando, o cara legou a Rainhona lá só pra mostrar que eles desenvolveram uma tenebrosa arma de matar dragão. Gente, que dó. Que pessoas más. Que horror. É tudo que a gente tá precisando no Brasil nesse momento.
Corta pra Galega que mal sabe que estão planejando matar os fiinho dela, gente. Ah, Galega tá amiga da irmã do carinha sem pinto, da mulher do Roma que matou a fiinha da Rainhona e da Vovozinha 007. A moça do Roma quer ir pra cima de Pitis, mas Galega defende Pitis, no que faz ela muito bem, Brasil. Que palhaça. Elas fecham uma aliança suculenta, amei.
A Galega é um gênio, ela não quer atacar Paris, quer mesmo é cercar a cidade. Linda. E Pitis tem uns bonequinhos pra montar guerrinha, uma maquetinha de guerra, amo-lho. Pitis diz que os Desmamilados são tomar a casa do falecido pai dele na porra. Quer dizer, além de tudo, Pitis ainda tem uma vingancinha freudiana pra cumprir.
Vovozinha 007 chama Galegona prum particular e dá o melhor conselho de todos: “Vai pras cabeça, fiota”. Sabedoria é isso.
Juju vai pra cima do Desmamilado, torcida brasileira. Tipo, séquiçu. Juju, fia, por que que Desmamilado vai comprar a vaca se você tá dando o leite de graça? Essa juventude tá perdida, Brasil.
Corta pra Capitão Caverna à meia luz escrevendo uma cartinha. “”Querida Fal, venha me buscar. Eu sei que você não tem carro, venha de Uber mesmo. Liamo”. Deus é minha tistimunha (tistimunha tem que falar com “i” no lugar do “e” e com sotaque carioca, sempre), que se ele chamar, eu vou. Fuinha entra nos aposentos de Capitão Caverna e diz que tem um método de cura, mas que é perigoso. Gente, mais perigoso do que morar nesse lugar sem vacina, sem saneamento básico, sem aspirina e sem cueca limpa? Faz o que você quiser, Fuinha! Fuinha disse que vai na raça, Brasil. Ele começa a fazer uns lances BEM nojentos nos machucados de Capitão Caverna, que eu não vou nem descrever.
Pequena Garota Matreira se reencontra com o amigue gordinho. Ele é o MAIS fofo!!! Ele conta prela que Jão e Sonsa tão no norte e que o irmão dela é the king of the black coconut candy na muralha e ela fala “Opa”. Daí ela resolve não ir mais a Paris e sim RUMO AO NORTE BRAVIO!!!! Vai lá, sua linda.
Mais um correio elegante informa a Jão que Fuinha descobriu que na Pedra do Dragão tem vidro do dragão. E outro correio elegante informa que a Galega quer tomar as terras do pai de Pitis. Jão convoca assembleia. O Silas, do apartamento 313 tá dando defeito, que mala. Jão diz “Oia aqui, seus puto, eu não queria ser rei, vcs insistiram. Agora, vou fazer o que eu quereris, tá”. E ele decide que Sonsa vai ser rainha.  (caralhas, tem reunião demais na patrulha canguru, ô gente que ama uma reunião).
Tio Sukita cresce os zói pra banda de Sonsa, o crápula. Catarina mora na jogada e seu semblante se carrega de preocupação. Tio Sukita se aprochega de Jão com uma conversinha fiada de que vai cuidar de Sonsa, Jão diz que vai dar na cara dele com a havaiana de pau até matar se ele encostar na Sonsa.
Jão parte.
Exterior, dia, neve que Deus manda. Garota Matreira para na estrada pra merendar. É cercada por lobos. Uma mais lindo do que o outro. Ela acha que reconhece a loba dela. Estou chorando. Que momento, amigues. Os lobos não comem Garota Matreira, que fala docemente com a loba chefe. Os lobos se afastam. Matreira, Matreira. Os c��es nunca se esquecem de sua primeira mamãe humana, vocês sabiam disso, migos? Chorei de verdade.
Interior do navio, noite, mares revoltos, genza. A moça do Roma tá se passando pra cima da Rainha irmã do cara sem pinto. Olha só. Mas daí, pá. O tio deles, o nosso amigo dos zói esbugalhado, aborda o navio deles. O navio, não, a esquadra toda. Fodeu. Ele mata as fia da Rainha de Roma, ele abotoa geral, ele sequestra a pobre sobrinha e o cara sem pinto se taca no mar. 
Porra, Brasil!!!!
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valentinarip · 7 years
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"Quando eu era pequeno, achava que o amor era sobre rosas vermelhas e jantares caros. Mas verdade seja dita, amor é sobre dar metade das suas batatinhas para ela, mesmo que diga que não está com fome. É acordar as quatro da madrugada só para poder escutar a sua respiração e lhe ver se mexer sobre a cama. É sobre ficar falando besteira, imitando vozes estranhas apenas pela graça disso. É entrar em loucas aventuras, se perder por aí e no final de tudo, se divertir com isso. É brigar por qualquer besteira e ter incríveis reconciliações em baixo dos lençóis. Amar não é apenas o bonito e romântico, mas sim passar o resto da sua vida com o seu melhor amigo."
- Hugo Porfírio
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sitiosolarblanco · 5 years
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A AUTOCONFIANÇA DO AGRICULTOR
Os agricultores têm todos os seus valores humanos. Não são robôs que executam automaticamente o que lhes foi mandado.
Não lhes falta inteligência, mesmo alguns sendo analfabetos. Neste caso, não aprenderam o ofício de ler e escrever, o que não influi nem um pouco sobre sua inteligência. Mas pela lavagem cerebral sistemática durante os últimos anos, conseguiram rebaixar o agricultor de maneira que aniquilaram sua autoconfiança. Ele não acredita mais em si, porque não entende a lógica da agricultura convencional e, portanto, sempre vive e espera por receitas.
A autoconfiança deveria ser ressuscitada primeiro. O agricultor deve acreditar em si mesmo e no que observa. Ele deve observar, pensar e depois experimentar. Se der certo, e geralmente dá, deve por em prática o que observou. Isso faz milagres e pode criar paraísos verdes e produtivos em áreas semidesérticas.
Como ensinar o agricultor
É muito importante não se apresentar perante o agricultor como “o doutor que vai lhe ensinar”, mas como Pedro ou Paulo, que quer lhe ajudar.
Nunca criticar ou ridicularizar algo ou alguém, nem os transgênicos nem as firmas de agrotóxicos. Se possuir uma solução ou método melhor, fale. Se não o possuir, criticar também não adianta. É melhor calar-se.
Por exemplo: há curuquerê na couve-flor. Isso ocorre porque falta molibdênio. Se pulverizar a couve-flor com molibdato de sódio foliar, as traças que depositam aqui seus ovos vão embora e nem aparecem mais porque suas larvas não podem mais comer as folhas e a plantação fica livre de suas larvinhas. Portanto, não necessita falar contra agrotóxicos, somente ensinar como evitar as pragas.
Ou, se tem guanxuma, indica que seu solo é muito compactado. Não adianta falar contra herbicidas, tem de melhorar o seu solo.
Assim, primeiro tem de ver no campo o que acontece e ouvir os problemas dos agricultores, depois:
• Verificar o mato ou invasoras que aparecem e ver o que elas indicam: compactações, deficiências, pH ácido ou alcalino, água estagnada, uso de composto de esterco animal, deficiências minerais, irrigação com água do rio contaminado com esgoto urbano (aparece losna brava, etc.);
• Tirar uma lasca de terra para examiná-la e ver a agregação, compactações e lajes, cor ou descoloração, enraizamento, etc.;
• Tirar algumas raízes do solo e examinar a maneira como crescem, a profundidade do plantio, se o ponto vegetativo foi enterrado, se mostram deficiências, se indicam uma irrigação espaçada demais, etc.;
• Verificar as deficiências minerais que as culturas indicam pela descoloração das folhas (desequilíbrios minerais -> comparando a análise do solo com a deficiência que as plantas indicam);
• Tentar determinar e solucionar o problema. *
Uma palestra para agricultores tem de identificar seus problemas, explicar o por quê ocorrem e dizer como resolvê-los. Isso exige que se vá primeiro ao campo para ver o que eles fazem e o que está errado e depois falar sobre isso e a solução. Uma palestra geral, mesmo se for muito boa, serve para estudantes, mas não para agricultores.
Exemplos:
A produção de leite é baixa. O agricultor quer saber qual a forrageira melhor, o que poderia plantar. Mas os pastos estão todos descampados e o gado sofre por causa do sol e frio. Aí o problema não é mudar de forrageira, mas o gado necessita de algum conforto, isto é, um pouco de sombra ou abrigo. Arborizando o pasto (50 pés por ha) ou fazendo pequenos bosques, cria-se conforto para as vacas. E pelo conforto, o leite, no mínimo, dobra.
Ou o agricultor quer saber por que suas beterrabas vermelhas nunca produzem. Ele acha que a terra é muito pobre. Mas olhando as raízes, todas estavam com a ponta virada para cima. O problema foi: 1- plantaram-nas sempre por último e as mudas já estavam passadas. Com as raízes saindo das bandejas e que viraram para cima durante o plantio; 2- verificando a cor das folhas, estas estavam vermelhas em lugar de verdes, indicando a falta de boro. Com boro no solo e raízes plantadas para baixo, deram beterrabas vermelhas maravilhosamente.
Ou: os cafeeiros dão pouco e morrem depois de 3 anos: pode ser que o ponto vegetativo tenha sido enterrado; pode ser que enterrou composto fundo da cova e as raízes ficaram superficiais; ou que a raiz não saiu da cova porque faltou boro no solo. Descoberto o problema, dá para contorná-lo.
Sempre se deve ver as raízes, descobrir o que está errado e depois explicar isso na palestra.
Ou: os agricultores acham que seus solos são muito pobres e por isso suas verduras crescem tão desiguais. Tem de ver as raízes. Normalmente são mal plantadas e onde elas estão viradas para o lado as plantas não produzem. Também tem de verificar onde está o composto colocado. Se foi enterrado, tem que explicar que é errado.
Ou: um bananal foi adubado com 2.500kg/ha de KCl e mesmo assim os problemas continuam. Tem de verificar se o potássio fez efeito. Isso se vê facilmente pela oxidação do tronco. Cortando-se um tronco, observa-se quanto tempo leva para o corte escurecer. Se escurecer rapidamente, falta boro. Se isso for o caso, quase sempre o segundo anel de células é aguado ou até podre. Também no cacau, na batatinha, na maçã se corta um fruto ainda verde ou um tubérculo e observa-se a oxidação. Se oxidar rapidamente o potássio, não faz efeito porque falta boro.
Ou: árvores frutíferas carregam alternadamente um ano sim, um ano não. Normalmente é falta de magnésio. Mas se a terra é riquíssima em Mg, há um desequilíbrio entre Mg/Zn. Acrescentando o zinco, o Mg faz efeito e as árvores carregam todos os anos.
Ou: por que tem cochonilhas? Porque falta cálcio.
Por que tem Spodoptera no milho? Falta boro.
Por que aparece guanxuma no pomar, na soja, ou batatinhas? Porque a terra é compactada.
É preciso ver primeiro os problemas e depois falar diretamente sobre eles e sua solução. Para o agricultor não adianta falar sobre assuntos gerais, tem de ir direto aos problemas dele.
Pode usar de vez em quando uma palavra técnica, mas tem de explicá-la logo em seguida. Se o agricultor não entende as palavras, mesmo se tudo for certo, não adianta em nada. Se explicar alguma coisa sempre tem de dar algum exemplo, uma história que ilustra o que diz. Com as histórias eles memorizam melhor.
Por exemplo, o gado come plástico, papel, casacos, plantas tóxicas, etc. Por que? Por falta de fósforo no cocho. Quando estive em Fernando de Noronha, um touro de estimação do pessoal lá entrava na secretaria do Palácio do Governo e comia toda a correspondência e os despachos. Quando recebeu farinha de osso no cocho, nunca mais subiu lá.
Ou o pasto onde as forrageiras, que normalmente fazem guias como a Brachiaria decumbens ou Digitaria sanguinalis, somente fazem o tufinho no meio. Aí se vê que falta fósforo no pasto para produzir tanto forragem como aminoácidos essenciais. Isso nos faz concluir que nas vacas leiteiras deve aparecer muita mastite (e normalmente tem mesmo). E não adianta a higiene extrema se não melhorar o fósforo no pasto. Neste caso, fósforo no cocho não adianta. E aí tem que ver se as raízes são profundas ou superficiais. Se são:
a) profundas, adubar resolve,
b) superficiais, não adianta adubar, necessita-se de repouso para o pasto para permitir às raízes crescer e suprir as forrageiras com fósforo.
Por fim, tem de se ensinar ao agricultor que:
• ele tem dois olhos para olhar e uma cabeça para pensar e não somente para botar um chapéu, e que ele deve ter confiança naquilo que ele vê e o que ele pensa;
• os pontos a serem observados são: a vida do solo e sua consequente compactação ou agregação; a incidência do vento e insolação direta ao solo. Nos trópicos, uma cobertura do solo é indispensável para evitar superaquecimento; biodiversidade e consequente nutrição vegetal; e por fim, as raízes e sua posição no solo.
Com observação e autoconfiança, ele resolve tudo e terá uma Agricultura Natural muito produtiva.
* Muitas dessas informações são encontradas no livro:
Algumas Plantas Indicadoras: como reconhecer os problemas de um solo. Ana Maria Primavesi, Ed. Expressão Popular. (R$15,00).
Quem se interessar em adquirir este livro junto a outros 5, a editora disponibiliza o kit por R$120,00.
https://www.expressaopopular.com.br/loja/produto/kit-ana-maria-primavesi/
Foto: Virgínia M. Knabben
Ana Primavesi por ocasião do almoço de domingo de Páscoa. 21/04/2019.
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withonedirectionz · 6 years
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Imagine - Zayn Malik
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Oi, gente! Mais um imagine para vocêêêês! Espero do fundo domeu coração que vocês gostem! Beijos ❤
Pedido: Oieee, você pode fazer um tipo dia de domingo à tarde e a s/n e o boy (pode escolher) ficam fazendo coisas fofas juntos em casa, tipo dia de preguiça?? Adoro seus imagines. 
- E então, vamos ficar o dia todinho em casa? – Pergunto impaciente quando vejo Zayn apenas se virar na cama.   
- Claro que sim! – Ele diz.  
- Bom, vou passar no mercado comprar algo para que possamos comer durante o dia. – Digo e levanto apenas vestindo uma camisa de Zayn e caminho até o closet dele onde havia um cantinho de coisas minhas.  
Visto um jeans com um casaco de moletom e quando saio do banheiro com os cabelos arrumados e dentes limpos, Zayn está vestido e me esperando sentado na beirada da cama.  
- Ué, você não ia ficar me esperando na cama? – Pergunto caminhando até onde ele está.  
- E deixar você sair sozinha com essa calça jeans? – Ele sorri e me agarra pela cintura.  
- Você é um cachorro mesmo! – Digo emburrada.  
- Não sou nada, agora vamos lá comprar nossa comidinha por que nosso dia vai ser longo. – Ele mexe as sobrancelhas de forma engraçada e eu lhe dou um tapa no braço.  
Caminhamos até um mercadinho no final da quadra do apartamento dele e compramos os mais diversos tipos de lanches. Na minha cestinha, dois potinhos de sorvete, refrigerante e batatinhas para fritar; Zayn carregava nos braços chocolate e balas.  
- Como você é educado, Zayn! – Digo rindo e ele revira os olhos.  
- Você vai fritar batatas? – Ele pergunta apontando para o pacote de fritas e eu aceno com a cabeça. – Não é mais fácil levar pizza? Assim você não fica com cheiro ruim...  
- Tudo bem. – Digo e reviro os olhos.  
- Nem vai protestar?  
- Não vou perder meu tempo. – Digo o vendo fazer cara de ofendido e troco as embalagens. Acabo com uma caixa de calabresa e outra de mozzarella.  
 Quer saber, larga esse troço aí, eu peço algo para eles entregarem em casa. – Ele parece irritado e eu reviro os olhos enquanto devolvo as caixas de pizza para o frízer.  
- Podemos ir? – Pergunto enquanto caminhamos entre os corredores e Zayn concorda com a cabeça.  
No caminho de volta para casa, Zayn liga para uma pizzaria que ficava próximo de sua casa, mas depois da ligação ele nem tenta segurar minha mão e eu sei que está brabo.  
- Aconteceu alguma coisa? – Pergunto vendo ele bufar e revirar os olhos.  
- Não foi nada. – Ele diz.  
- Olha, se você não me disser, largo essas compras agora mesmo e vou para minha casa sozinha. – Ele revira os olhos mais uma vez, mas pega minha mão me impedindo de ir embora, mesmo com as mãos abarrotadas de sacolas.  
- Tinha um cara que não parava de olhar você. Eu fiquei com ciúmes, ok?! Parecia que a qualquer momento ele ia te abordar e te levar embora. – Ele confessa emburrado.  
- Ei, Zayn, quantas vezes a gente já conversou sobre isso? Eu sou sua namorada, enquanto estiver com você, ninguém vai me tirar de você; eu te amo assim como você sente o mesmo por mim. Vamos para casa, aproveitar nosso dia e esquecer que qualquer coisa aconteceu. – Acaricio seu rosto e ele concorda com a cabeça.  
- Está bem. – Ele segura minha mão e caminhamos para o prédio em que ele morava. – Me desculpe por sempre fazer esse drama.  
- Não tem problema. – Eu digo soltando uma risadinha.  
Quando entramos no elevador, Zayn me dá beijinhos na bochecha e lábios, algo bem simples e sem muito fogo; mas tão gostoso quanto.  
- Assim que chegarmos, vou colocar um moletom e pantufas, adoro ficar em casa assim. – Confesso e Zayn concorda com a cabeça. 
- Lembra aquela vez que eu fui visitar você de surpresa? – Concordo rindo, foi vergonhoso. – O cabelo todo desgrenhado, pantufas de unicórnios e um pijama três vezes maior do que você. Ah, sem contar o balde de pipoca que você estava agarrada. 
- Cala a boca! – Resmungo sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas. 
Zayn me dá um beijinho antes de sairmos do elevador e caminhamos para dentro do apartamento. Tanto eu quanto ele fomos nos vestir de forma mais confortável; o aquecedor estava no máximo por isso voltei a vestir sua camisa e apenas calcinha. Ele estava de moletom e camisa cinza, sem contar o cabelo bagunçado que me fazia ter vontade de agarra-lo e nunca mais o soltar.  
A pizza havia chegado e estávamos os dois assistindo filme, um daqueles bem romântico e meloso.  
No final das contas, lá estava eu pendurada nos braços de Zayn depois de já ter me empanturrado de comida o dia todo.
- Sabe, eu sempre quis uma parceira para ficar o dia todo em casa. – Zayn diz alisando minhas pernas por elas estarem em seu colo. 
- Prazer, (S/A)! – Estendo a mão para ele que ri a segurando e me puxando para ele.
- É uma gracinha mesmo. – Ele diz passando o nariz pelo meu pescoço.
- Eu sei que sou.... Mas, e que filme vamos ver agora? – Pergunto me aninhando contra seu corpo.
- Você vai rir da minha cara, mas tem um filme que eu ando muito a fim de olhar. – Ergo uma sobrancelha para ele. – Rei Leão. – Ele confessa.
- Sério? – Eu digo franzindo a testa.
- Claro que é sério. Eu amava esse filme quando eu era mais novo, isso não seria diferente, né?! 
- Bom, só precisamos procurar na Netfilx. – Eu digo e ele me olha surpreso. – O que foi?
- Você vai mesmo assistir comigo? – Ele pergunta.
- É claro! Poxa, eu já falei várias vezes que sou louca pelos filmes da Disney, Rei Leão é um filme lindo e fofo; vale muito a pena assistir.
- Então, pode procurar aí. – Ele diz se ajeitando no sofá e me puxando para mais pertinho dele.
Não seriamos nós assistindo o filme se não cantássemos todas as músicas do filme.
Acabamos assistindo mais da metade dos filmes da Disney catalogados na Netflix. Já passavam da s meia noite quando começamos a arrumar tudo para ir dormir.
- Obrigada! – Zayn diz próximo ao meu ouvido enquanto eu arrumava a cama para irmos dormir. Seus braços estavam em minha cintura e seu corpo coladinho no meu.
- Não precisa agradecer, Zayn. – Eu digo me virando para ele. Embrenho meus dedos em seus cabelos e o puxo para um beijo calmo. – Eu te amo.
- Dizer que eu também te amo é pouco para o que eu sinto toda vez que eu te vejo. – Ele confessa e vejo suas bochechas corarem. – Quando você vai vir morar comigo?
- Na hora certa para isso. – Acaricio seus cabelos. – Vamos dormir que amanhã eu acordo cedo, hm?! 
- Vamos.
Zayn termina de arrumar a cama comigo e nos deitamos com ele me abraçando. Dormimos a noite toda, mas eu rezava para o domingo não acabar.
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i’m in love with the shape of you
Olá pessoas!! Tudo bom? One shot/imagine novinho em folha, espero que gostem. Eu sumi de novo, mas tenho sim alguns imagines em comecinhos. É que eu demoro demais num imagine só e no processo de um começo outro e vira tudo uma bagunça. Desculpem os erros, por mais que tente sempre tem coisa errada.
A maioria desse imagine eu escrevi ouvindo Shape of You - Edinho Sheeran. 
Enjoy it!
De dentro do banheiro eu podia ouvir os resmungos de Harry, que da última vez que reparei estava deitado na cama, mexendo no celular com um biquinho irritadiço nos lábios por estar esperando e as tatuagens de folha aparecendo. Ele ficava estupidamente fofo daquele jeito e eu ficava estupidamente boba sorrindo fraquinho pela cena, sorrindo feito a boba apaixonada que sabia e assumia ser. Estupidamente apaixonada. Suspirei e ele me olhou, levantando rápido da cama e levando as mãos acima da cabeça, gritando aleluia, o que me fez dar risada. Ele sorriu e me olhou, revirando os olhos pra mim enquanto me puxava contra seu corpo.
—Você tá linda, amor. — Harry sabia que eu era meio paranoica com essas coisas.
—Obrigada, meu lindo — sorri largo pra ele, tentando relaxar mais pra não parecer uma mala com a família dele. Toda a família. Todinha mesmo.
Eu estou apavorada. Dando a louca. Pirando da batatinha.
Harry sorriu e apertou minhas bochechas, formando um biquinho em meus lábios, os beijando em seguida. Eu juro que tentei segurar o sorriso enorme que tomou conta do meu rosto, porém não consegui. Não conseguia não sorrir quando ele era fofo desse jeito. Entrelaçamos nossos dedos e saímos da casa de Harry (havíamos decidido que eu me arrumaria ali por ser mais prático). Já no carro eu batia minhas pernas e mordia os lábios ansiosa. Olhei para o perfil de Harry quando ele tocou minha coxa, subindo um pouco o vestido que eu usava.
—Fica calma, amor. Você sabe que minha mãe e minha irmã te adoram, só vai ter mais algumas pessoas lá, e eu vou ficar do seu lado o tempo inteiro. — ele me olhou rapidamente e sorriu.
—Ah, não precisa, você sabe. Você pode ir para o clube dos garotos com seus primos ou sei lá como chamam e eu fico com a Gem. É bom que a gente põe o papo em dia. — Entrelacei nossos dedos, ainda em minha coxa.
—Não é “clube dos garotos”, ao menos é um clube. A gente só se dá bem e gosta de conversar… — sorri concordando.
—Mas vocês ao menos aceitam que garotas participem das conversas. Óbvio que é um clube dos garotos. — Paramos em um sinal vermelho e Harry me olhou pronto pra revidar, juntei nossos lábios num selinho forte e ele cerrou os olhos em minha direção.
—Você sabe bem o melhor jeito de calar as pessoas… Espero que só use comigo. — Lhe dei língua sorrindo e ele voltou a prestar atenção na estrada.
Encostei minha cabeça no banco e fechei os olhos tentando espantar os milhões de pensamentos em minha cabeça. O meu grande problema em conhecer a família de Harry é que eu sabia de todos os comentários maldosos que já haviam feito sobre mim. Sobre o fato de eu ser acima do peso. Era horrível como as pessoas podem ser preconceituosas e desagradáveis. Qual sentindo em classificar uma pessoa pelo número que ela veste?
Não teria problemas com isso se fossem as pessoas que eu ao menos conheço falando sobre isso, mas a minha insegurança cresceu quando ouvi Gemma conversando com Harry, parecendo preocupada comigo e como eu me sentiria diante dos comentários da família deles. Os dois sabiam o quão insegura eu podia ser. Principalmente quando se trata de Harry e sobre o nosso relacionamento.
Desde criança eu fui gordinha e conseguia debater com os comentários maldosos que faziam contra mim, lidava bem com essas coisas desde os 15 anos (era ridículo o fato de eu ter aprendido a lidar, esse tipo de coisa ao menos deveria existir), quando finalmente comecei a me aceitar, as pessoas até se assustavam como não me machucavam mais os comentários maldosos nas minhas fotos do instagram. Não eram pessoas que poderiam, de algum modo, influenciar a minha vida.
Conseguia lidar quando não eram pessoas importantes para mim ou o meu namorado, eu sabia que ele queria me apresentar a toda a sua família (as tias e tios que eu ainda não conhecia) e sabia que antes de me conhecerem iriam saber quem eu sou, como eu sou. Sentia medo de a opinião deles influenciar o meu relacionamento com Harry que ia de bem a melhor.
—Chegamos, amor. — Anunciou acariciando minha coxa descoberta pelo vestido, abri os olhos sorrindo para ele e concordei, abrindo a porta do carro depois de ter tirado o cinto.
Já em pé, ele me esperava ao lado do veículo com um sorriso enorme. Harry adorava reuniões familiares, dizia que se sentia bem diante do barulho das risadas e das conversas. E eu adorava ver o sorriso dele enquanto cumprimentava todos. Segurei sua mão e ele entrelaçou nossos dedos, me puxando devagar em direção as escadas que davam pra varanda e porta da casa de Anne.
Fechei os olhos rapidinho, ouvindo o barulho enorme de dentro de caso, o que me dava a certeza que tinha muito mais gente do que normalmente tinha. Olhei para o rosto dele, que tinha um sorriso tranquilizador estampado e me deu um beijinho rápido, enfiando o dedo na campainha.
—Adorei o seu vestido. E adorei você ter vindo de vestido. — fez uma pausa até ouvir a porta começar a abrir — É mais fácil da gente se divertir com ele. Ou melhor, sem ele.
Pisquei os olhos atordoada com suas palavras, ele sorriu e soltou minha mão para abraçar quem veio abrir a porta. Tentei a todo custo controlar a vermelhidão que com certeza estava em meu rosto e quando levantei a cabeça consegui identificar Jenny sorri para ela, e nos abraçamos. Harry já estava no clube dos garotos e ela me levou até Gemma. Nós três formávamos um trio em todas as reuniões na casa de Anne, na verdade éramos um trio sempre.
—O que foi que o Harry te falou? — minhas bochechas coraram e eu ri, negando com a cabeça enquanto dávamos os braços para ir encontrar Gemma logo, a gente tinha que conversar antes de Harry me puxar para conhecer todos.
—Ele não falou nada demais, Jen. — Dei de ombros mesmo sabendo que ela não me deixaria em paz.
—Suas bochechas rosadas e a sua cara de quem acabou de ouvir sacanagem não enganam ninguém, (S/a). — eu ri e Gemma me abraçou rindo da minha cara constrangida. — Diz amiga, juro que não vou te roubar ele. Até porque da fruta que ele gosta eu chupo até o caroço.
Dei uma gargalhada muito alta com seu comentário, o que atraiu a atenção de muita gente, nós três rimos de novo.
—Ele disse que o meu vestido facilita a nossa diversão mais tarde. — Sussurrei morrendo de medo de alguém da família ouvir.
—Nossa, Harry finalmente surpreendendo. — Comentou e Gemma riu com uma cara de nojo por ser seu irmão.
Gemma contava o que andava acontecendo em sua vida nos últimos dias e ainda não havia nos contado por mensagem e tudo que eu e Jen fazíamos era rir da falta de sorte da nossa amiga. Harry e seus primos/amigos apareceram na sala novamente e ficaram em pé conversando e bebendo algo, ele me olhou e levantou o copo como comprimento e eu ri, como na primeira vez que nos vimos. Na festa de aniversário de Jen.
—Vocês são fofos, nem consigo imaginar vocês fazendo sexo. — ela sempre tinha o poder de deixar qualquer pessoa desconfortável. Mesmo que não fosse um trabalho muito grande me deixar daquele jeito.
—Graças a Deus! — Joguei os braços para cima, como se agradecesse a Deus e rimos ao olhar para Gemma.
—Você realmente me fez imaginar o meu irmão e a minha amiga… fazendo coisas? — ela mantinha os olhos cerrados na direção de Jen que ria de sua cara.
Fiz uma careta pelo assunto e tentei a todo custo encerrar. Gemma foi buscar algo para bebermos enquanto eu e Jen comentávamos sobre a saudade que sentíamos das nossas noites de pizza. 
— Posso roubar minha namorada? — pergunta chegando em nós três e Gemma revira os olhos por pura implicância, afinal em seus lábios tem um sorriso.
—Pode. Mas nada de deixar ela constrangida a exibindo por aí, ouviu Senhor Styles? — ele ri concordando com a cabeça, olho pra ele com um sorriso de canto e ele beija minha mão, que acabou de entrelaçar com as suas.
Harry sorri a todo momento, me apresentou a muitos tios, tias e primos que eu não conhecia. Todos foram muito gentis comigo e não pareciam se importar com a questão maior acerca das conversar preocupadas entre Gemma e Harry. Muito pelo contrário. Eles me sorriam e me diziam que nunca haviam visto Harry sorrindo tão sincero, que eu era uma garota linda e que não deveria me importar com as besteiras que andavam dizendo. Ele sorria mais ainda e pedia licença pra continuar me apresentando pro resto da família, exatamente como Jenny falou: Nos exibindo.
Anne sorria largo conversando com Gemma e Jenny, e acenou pra mim com um sorriso enorme. Não havíamos tido tempo de conversar hoje, Anne não havia tido, na verdade. Ela sempre ficava muito ocupada com esses almoços enormes na casa dela, mas sempre me convidava pra almoçar lá só a gente, aí conversávamos e ela sempre era um amor comigo. Harry me puxou até o clube de garotos e eu ri, ele me olhou rindo também e raspou a garganta, chamando a atenção dos garotos.
—Meninos, essa é a minha namorada Sn. — Apresentou formal e todos rimos. Já nos conhecíamos, Josh me puxou pra um abraço e um beijo na bochecha.
—Todos nós já nos conhecemos, Harry. — Dylan murmurou e eu ri, enquanto era abraçada e beijada por todos.
—Acabei de me arrepender de tê—la trazido aqui, vocês estão se aproveitando da ingenuidade dela e a abraçando e beijando demais. — Me puxou um pouco pela mão.
—Deixa de ser bobo, Harry. — Revirei os olhos sorrindo enquanto ele passava o braço por meus ombros. — Então, qual o plano secreto de vocês?
—O que? — Leo pergunta sorrindo e tentando ficar sério.
—Em todos os almoços vocês se reúnem e somem. Pensei que faziam algo de especial… — Eles riem de mim, o que me deixa com as bochechas coradas de vergonha. Dylan me abraça de novo, Harry nos afasta, porém Josh passa o braço por meu pescoço é assim permanecemos.  
—Parem de aproximação exagerada com a minha garota. Apenas eu tenho o direito de deixá—la corada. Que coisa. — Ele resmunga com um biquinho nos lábios que faz seus primos o zoarem, apertando suas bochechas. Sorrio.
—Vocês são bonitinhos. — Comento com todos, eles riem de novo.
—Não vai continuar achando isso se te dissermos o que a gente faz. — Cerro os olhos, olhando pra cada um deles, paro meus olhos em Harry. Ele levanta as mãos em forma de rendição, um sorriso ameaçando escapar pelo canto dos lábios.
—O que, exatamente, vocês fazem? — pergunto, olhando diretamente pra Harry.
—Fica fria, Sn. Não é nada ilegal, eu acho. — Arregalo os olhos para Josh, ele ri de mim. Parece que me tornei muito engraçada nesses minutos que estou aqui.
—É, amor! A gente só… — todos arregalamos os olhos quando a fala de Harry é interrompida por um grito estridente que faz meus tímpanos doerem um pouco. Todos ficam meio atordoados com essa situação, então olhamos para o lugar que vinha o som.
Havia uma garota, magra, alta, loura e sorridente perto de onde estávamos. Olho para todos os garotos esperando uma reação. Positiva ou negativa. Algo que me diga quem é aquela garota que eu nunca vi ou ouvi falar. Todos parecem meio sem acreditar, meio entediados. Eu não sei bem dizer. Harry é o primeiro a se manifestar, dá um pequeno sorriso e ela vai até ele numa corrida é um sorriso enorme. Ela está com um salto finíssimo. Como ela consegue correr com aquilo nos pés?? Eu não faço a mínima ideia.
Olho Josh, ele me olha e revira um pouco os olhos, dou um pequeno sorriso procurando os olhos de Jenny ou Gemma, as encontro. As duas reviram os olhos. Ok, pelo que eu entendi a garota é chata. Não sei se isso é bom ou ruim, já que Harry e ela parecem muito amigos.
—Hazz, quanto tempo!! Senti a sua falta. — falou alto para que todos ouvíssemos. Parecia ter necessidade de chamar atenção o tempo inteiro.
—Oi Betty, senti sua falta também. — ok, talvez essa frase tivesse me deixado um pouquinho nervosa. Eu era insegura. Só um pouquinho.
—Olá garotos!! — Abraçou todos na hora e seus olhos logo pararam em mim, um sorriso falso surge em seus lábios, encara Josh.
—Namorada nova, Josh? — ele sorri me olhando, olho para ele, para ela e logo depois para Harry.
—Na verdade é a minha namorada. — Harry sorri me puxando contra si, beija minha bochecha e sorrimos juntos. A risada que sai dela me assusta um pouco, assista a todos.
—Você sempre foi muito brincalhão, Harry. Ela não parece o tipo de garota que você namoraria. — Todos que estão presentes ficam tensos, estou olhando para ela, mas ela me encara por meio segundo e volta a olhar para Harry.
—E qual o tipo de garota que ele namoraria? Você? — Dylan pergunta rindo e fico magoada por ser ele a responder e não Harry. Frustrada.
—Claro que sim! — Ela ri, mas é a única é logo seu riso cessa. Olho para todos e decido que não vou me importar. Não por enquanto.
—Vocês estavam quase confessando o que esse grupinho secreto faz. Por favorzinho??? — Junto as mãos como se estivesse rezando e todos riem de mim, de novo. Gosto de conversar com eles.
—Ela não sabe o que fazem, garotos? — Betty ri e Harry ri também. Isso sim me incomoda.
—Não, sabe da nossa conduta de não aceitar garotas. Nenhuma garota. — Leo sorri e dá de ombros.
—Então acredito que fui uma exceção. Já que me lembro de fazer parte do grupinho de vocês quando éramos mais novos. — Olho todos eles e por último Harry. Ele a está olhando e sorrindo. Mexo meus ombros para tirar seu braço dali. Ele me olha brevemente e volta a olhar seus primos e a Betty. Ele parece não perceber meus movimentos e seus braços continuam ali.
—Por isso não deixamos mais garotas entrarem. — Dylan ri e me sinto deslocada ali, estou esperando para ter uma desculpa e me distanciar.
—Então quer dizer que fui especial e única? — ela pergunta sorrindo demais, Harry até ri e é o único que realmente se importa para o que ela está dizendo. Quero arrancar seus olhos.
—Não. Quer dizer que você conseguiu nos traumatizar o suficiente para não deixarmos mais garotas participarem das nossas conversas. — Todos nós rimos, minha risada como sempre chama mais atenção, porém não me importo e sustento seu olhar quando ela tenta fazer uma batalha comigo.
—Mas, parece que agora abriremos uma exceção novamente! — Ela sorri e eu fico meio sem saber o que fazer até Josh me abraçar e levantar meu braço, como se fosse a escolhida do ano. Sorrio pra ele. O sorriso decepcionado dela é engraçado.
—Larga a minha namorada, Josh. — Harry pede e meu sorriso de desfaz. Ele dá língua ao primo que me beija a bochecha antes de sair caminhando pela sala, Dylan me dá uma piscadela e Leo um abraço antes de seguirem o primo.
Fico olhando para todos os lugares da sala, o clima pesado entre nós três é tanto que quase consigo enxergar uma nuvem negra em minha cabeça. Harry entrelaça nossos dedos e a sua prima encara esse movimento, ele sorri pra mim e por mais que eu esteja brava por sua postura não consigo não sorrir de volta. É como se o seu sorriso abrisse o meu. Sua prima raspa a garganta e eles começam a conversar. É como se eu não estivesse ali. Fico o tempo inteiro trocando o peso de perna, cutucando Harry com o cotovelo tentando fazer ele entender que não estou confortável. Ele parece não entender, ou entende e finge que não.
—Tenho saudades dos tempos de criança as vezes. — Eu a olho e seu olhar não desvia do de Harry um instante.
—Acho que todos temos, era uma inocência boa, tudo mais leve e tranquilo. — Sorrio para ele, pois sei que é verdade. Nem sei mais se quero brigar com ele.
—Você não parecia inocente quando me beijou no quintal da tia. — Ela sorri e me olha, esperando ver o tamanho do estrago que causou. Acho que meu desconforto é o suficiente e seu sorriso de alarga. Harry ri, não parece nervoso com isso e nem mesmo percebe que fiquei desconfortável.
—A gente tinha 12 anos. Apesar de ser um beijo foi inocente. A gente era criança demais. — Ela sorri pra ele, que devolve. Odeio todos esses sorrisos, não aguento mais ver isso.
—Vou na cozinha beber um pouco de água. — Murmuro olhando para Harry e ele sorri, caminho para a cozinha.
Quando me encosto na pia respiro fundo e digo a mim mesma que não vou chorar, que ela só quer me deixar insegura e me fazer chorar. O pior em toda a situação é que ele ao menos me defendeu quando ela foi indiscreta. Bebo água e vou para a sala. Os dois já sumiram. Vou até as garotas sorrindo fraco e aviso que vou subir para o quarto reservado para Harry e que estou com dor de cabeça. Elas sabem bem que não é isso e se oferecem pra ir comigo, não aceito. Tudo que preciso é de um tempo pra pensar. Também não pergunto em que direção Harry foi. Ele gostava da companhia da prima então deveria desfruta—la sem interrupções. Por Deus, eu estava com raiva. Aquele tipo de raiva que é tão forte que te faz querer chorar.
Andei devagar pelo corredor dos quartos pressionando os dedos nas têmporas, tentando me acalmar e não chorar. Não valia a pena. Cheguei ao quarto de Harry e tirei meu sapato, deitando na cama em seguida. Se deita e fecha os olhos, sem saber ao certo no que pensar, tenta retirar todos os pensamentos de sua mente, mesmo sabendo que não vai conseguir. Ainda mais quando ouvi o barulhinho da porta abrindo devagar e o perfume que eu mais amava. Soltei um suspiro, não queria ter a presença dele agora. O único momento desde que nos conhecemos que eu não queria a presença dele.
—O que você tá sentindo, amor? — perguntou se deitando ao meu lado, passando as mãos por meus cabelos. Abri os olhos e encarei seu rosto de perto.
—Nada demais. Só um pouco de dor na cabeça. — Harry assentiu e me abraçou mais. Agora mais do que nunca eu segurava as lágrimas. Queria chorar ainda mais por querer chorar por conta dessa situação.
—Então eu vou ficar aqui cuidando de você. — sussurrou.
Harry me puxou para deitar em seu braço, nossos corpos um de frente para o outro enquanto uma de suas mãos descia por minhas costas, a outra fazia carinho no meu cabelo. Me encolhi em seus braços e olhei em seu rosto. Ele me olhava tentando entender o que estava passando na minha cabeça. Ciúmes. Frustração. Medo. Era tudo isso junto, mas ele não pareceu entender, já que aproximou seu rosto do meu e me beijou devagar. Meus olhos se fecharam automaticamente e nos separamos ao ouvir 3 batidas na porta. A porta já estava aberta e ela estava ali nos encarando com uma cara de tédio. Sorriu ao olhar para Harry e entrou no quarto, ficando em pé perto da cama.
—Lindo, vamos conversar mais um pouco. Matar a saudade. — por mais que ainda estivesse magoada com ele me permiti grudar mais em seu corpo, Harry me olhou com um sorriso, que se transformou num olhar sério ao olhar para sua prima.
—Já te pedi mais de mil vezes pra não me chamar desse jeito. — sorri enfiando mais a cabeça em seu pescoço, começando a ficar feliz de novo.
—Tudo bem, me desculpe. Vamos matar a saudade? Senti falta de nós esse tempo inteiro. — ele suspirou.
—No momento eu não posso, preciso ficar com a minha namorada agora. — Então em outro momento ele poderia? Soltei meu corpo do seu quando ouvi a porta se fechar.
Sentei—me na cama e respirei fundo, seus olhos ainda me analisando a procura do que eu estava sentindo. Meus olhos se encheram de lágrimas e os seus se arregalaram. Fechei os meus e contei até 10, não derramaria nenhuma lágrima, era o que eu dizia a mim mesma a todo instante. Olhei seu rosto quando ele se sentou na minha frente. Um semblante preocupado no rosto, os dedos afastando os fios soltos do meu rabo de cavalo do rosto. Ele sabe que eu amo quando ele faz isso.
—O que houve? — perguntou, parecia com medo de ouvir a resposta.
—A sua prima sendo inconveniente o tempo inteiro. E você dando corda o tempo inteiro. — Encolhi os ombros e continuei encarando seu rosto.
—O quê? — dei de ombros, ele me encarava no fundo dos olhos.
— Você sabe sobre o que eu estou falando, Harry. E deve saber também que ela falou todas aquelas coisas pra me ver desconfortável e conseguiu. — Meus olhos se encheram de lágrimas de novo e os fechei de novo. Não queria chorar por causa dela.
—Eu não percebi que você estava desconfortável, amor. Me desculpa, eu estou me sentindo um idiota por isso. — Ainda de olhos fechados ouvi ele falar, mas resolvi falar tudo que estava sentindo.
—O que me deixou desconfortável, na verdade, foi o fato de você ao menos perceber que ela estava me deixando desconfortável com todos aqueles comentários. Eu me senti ridícula quando ela falou que eu não seu perfil de garota e você ao menos a respondeu. Seu primo fez isso. E nós começamos a conversar hoje. Você quem é o meu namorado há quase 1 ano. — Sussurrei com medo de ele rir, quando não ouvi nada abri os olhos e vi seus olhos cheios de culpa.
—Me desculpa. Eu sei que sou um idiota que só faz idiotice. Mas eu te amo, juro que isso nunca mais vai acontecer. Eu ao menos percebi que estava sendo idiota com você. — Sorri de canto assentindo, ele sorriu.
—Tudo bem, bebê. Eu sou meio paranoica com o que as pessoas pensam sobre mim, você sabe bem. A gente não vai ficar mal por causa da mal amada da sua prima. — Sorri e ele srriu pra mim também.
Harry se aproximou de mim e me beijou, me deitando na cama e ficando ao meu lado. Ele me sorriu e me beijou de novo. E, por mais que a prima dele tivesse conseguido me desestabilizar eu sabia que era de mim que ele gosta e comigo que ele estava. Independente do que qualquer pessoa pudesse dizer e da minha insegurança.
—Você ainda vai me contar o que você e os seus primos fazem?
—Só se você me deixar tirar o seu vestido. — E sorriu.
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