Tumgik
#manda-chuva
skizzlebeetle · 1 month
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polisena-art · 1 month
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Art Trade with dear @skizzlebeetle!! Just a comfy scene with their Top Cat gijinkas of Gênio (Brain) and Bacana (Fancy Fancy) 💖This was such a fun challenge to draw, thank you so much for the trade!!!
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thekillersagent · 2 months
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not my dealer being arrested what a TRAGEDY
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moonlezn · 8 months
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ficante fiel
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notas: ele chegou, o haechan carioca está no meio de nós. não foi um pedido oficial, e eu to postando nos 45 do segundo do tempo, mas escrevi com frio na barriga. e sim, a ariana grande me inspirou e quem entrou no enredo mesmo foi pagode. espero que gostem! ❤️‍🩹
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todo sábado à noite é a mesma ladainha. sai para beber com as meninas, encontra uns amigos, posta story e as respostas afiadas chegam.
ele não perde tempo.
é assim agora? bom saber 👍🏼
ele é donghyuck. como apresentá-lo? não tem como. hyuck é um monumento, um marco, um maluco pelo qual é completamente apaixonada. só quem não enxerga é você.
ainda se lembra da primeira vez (de muitas) que o garoto te engambelou para roubar um beijo.
era inverno no rio, por isso o clima estava terrivelmente indeciso. um calor do caralho de manhã, do nada um ventão forte e agora essa porra dessa chuva que vai e vem. segundo ele, era a descrição perfeita daquele dia.
você estava de bobeira em casa depois do trabalho, o cheirinho do body splash da boticário grudando na sua pele após o banho. ainda terminava de passar um hidratante no rosto quando viu o contato dele aparecer na tela do celular.
— fala comigo, bebê. — você brincou quando respondeu ao chamado. — qual a boa do sextou?
— coé, gatinha? a boa é contigo, pô. posso lançar a braba? — a proposta soou como música.
nunca foi sua vibe sextar do mesmo jeito que suas amigas, curtia uns programinhas mais tranquilos. no dia seguinte a história era outra. mas saber que hyuck te acompanharia te deixou mais animada.
— o que tu manda?
— eu. você. açaí na praça do amor. eu pago. — esperou uma resposta em silêncio. — chamei uma galera, mas geral foi pro largo.
— tu nem gosta de açaí. — deu uma risadinha desconfiada, só para colocar uma pilha mesmo. já foi interessada nele, mas ele nem tchun. então se quisesse ter chegado, já o teria feito.
— porra, tem sorvete lá. bora, cara, tô chegando aí pra te pegar. — isso explicou o falatório no fundo, a rua estava um caos mesmo com o chuvisco insuportável. — tô aqui na padaria já, aparece no portão.
o que ele pede sorrindo que você não faz sorrindo?
quando chegaram na pracinha, estava lotada. o campeonato de basquete rolando, as tias fofocando, uns caras fumando ao longe, dezenas de barracas iluminando as calçadas, os skatistas aloprando na pista, os tobogãs transbordando de crianças. cariocas odeiam dias nublados, por isso saem de casa na marra.
— nunca provei essa porra aí. — ele confessou logo após você chegar com seu açaí de 500ml lotado de leite em pó, paçoca e calda de morango. além do biscoito murcho de lei, é claro.
hyuck havia desistido do sorvete, escolheu espetinho de carne. o churrasco do velho era bom demais para resistir. guardou uma das mesas de plástico da brahma, bebericando de um latão, enquanto te observava pedir à distância. sorriu quando você usou o cartão dele por aproximação, todo bobo que estava ali contigo.
— se tu nunca provou como fala que não gosta? — você revirou os olhos, debochando. ele conteve uma cantada idiota com um gole de cerveja.
— me quebrou agora. — fingiu humildade. — xô provar. — arrastou a cadeira até ficar colada do seu lado, quando o mais simples era pegar o copo do açaí e levar a colher até a boca.
ele parou e te encarou, você franziu o cenho e virou-se para ele.
— pode pegar, hyuck.
se tremendo de medo de te magoar, ele encostou os lábios nos seus num selinho rápido. afastou-se brevemente, preparado para todos os protestos possíveis. com os rostos tão próximos assim e com a sensação da boca macia de haechan ainda formigando na sua, o que menos tinha força para fazer era protestar.
— acho que ainda não deu pra sentir. — ele sussurrou entre a inocência do beijinho de eskimó.
— tem que provar direito. — você o desafiou.
a recompensa foi toda sua quando ele te beijou de novo, de verdade. as línguas geladinhas se massageavam numa sincronia cruel, nenhum beijo deveria ser tão gostoso assim. tinha que ser crime. a mão que apertava o braço do garoto explorou os ombros, a nuca, os cabelos macios. hyuck era tão ardiloso que soltava suspiros baixos na sua boca a cada carinho novo, passeando as digitais pela sua pele também.
naquela noite ficaram mais várias vezes. ainda na praça; no caminho de casa, que ele parou do nada só para te beijar; no portão, antes de entrarem; na sala de estar quando seus pais foram para cozinha; no portão outra vez depois que ele se despediu da família para ir embora...
desde então, virou rotina. ficaram viciados.
hyuck te chamava para sair, te tratava igual princesa, cantava os raps que ele escuta no seu ouvido, mas... não eram exclusivos. na verdade, nem eram. num dia ele era inteirinho seu, no outro de ninguém. parecia um jogo, e você estava ficando cansada.
o problema é que não sabem se comunicar. só jogam coisas sem sentido um para o outro, tudo ciúme disfarçado (escancarado).
"assim como? não entendi" você responde a mensagem provocativa dele.
"esquece." ele devolve. o uso ponto final faz seu sangue esquentar. "tu deve achar q eu sou idiota."
"?????" não dá para entender o motivo disso. "do q vc tá falando?"
"tu ficou com o jaemin?" ah, agora faz sentido.
certo, veja bem. estavam todos juntos no mesmo camarote no show, inclusive hyuck, e absolutamente do nada ele sumiu com outros dois amigos. essas fugidas... você conhece bem. a pontada no peito não se alastrou porque jaemin chegou.
o sorriso fácil, a atenção exagerada, os drinks na mão sem que você precisasse pedir... casou mal com teu coração machucado. ele te levou no cantinho e o resto é boquinha inchada, cabelo desgrenhado e selinho demorado com mordidinha gostosa.
"cê não vai querer competir comigo nessa, donghyuck." essa foi a última mensagem que escolheu responder. não quer confusão, nem estresse hoje. o aparelho não para de vibrar na bolsa, mas você não liga.
é engraçado como os astros se alinham bem nas horas menos esperadas. acompanhado de um dos amigos, volta um hyuck puto, bico de pirraça na cara, no mesmo momento que o grupo de pagode junta me assume ou me esquece no medley de antigas inesquecíveis.
junto com suas amigas você canta a música como se não houvesse amanhã.
— sendo assim, é melhor parar com o fingimento, ninguém tá aqui pra perder tempo... me. assume. ou. me esqueceeeee... — olha para o alvo acertado, ele espuma de raiva.
quando você solta uma gargalhada é a gota d'água para ele. rouba sua companhia num laço apertado no antebraço, você chacoalha o cotovelo visando se libertar.
— a gente pode conversar na maturidade? — ele grita sob o som alto.
— maturidade? tá de sacanagem, né. — gesticula indignada no meio do camarote, foda-se o que vão achar.
— porra, você canta pra todo mundo ouvir que eu não te mereço e que se fosse só pra isso eu devia ter feito melhor? isso é maduro? — desabafa com o ego ferido. fala tudo dele, mas mentir assim é palhaçada.
— é só uma música, hyuck. — revira os olhos irritada, cruza os braços sem querer admitir que tinha vacilado.
ele bufa e ri ironicamente, não acredita que estão fazendo isso de novo.
— a gente pode, por favor, conversar? — ele tenta te amolecer com um charminho por trás da birra enciumada.
você cede, seguindo-o até outro canto escuro. como ele conhecia esse daqui? com quantas já ficou aqui?
não dá para resolver as coisas contigo na dor, tem que ser no amor, no chamego, no dengo. o amorzinho dele sempre racha essa sua postura forte.
— cê acha mesmo que eu ia conseguir te esquecer? — te pressiona contra a parede e indaga, bem perto da sua boca, olhando bem nos seus olhos.
— quantas tu beijou hoje, donghyuck? dez? pelo tempo que tu sumiu, menos que isso não foi. — joga na cara dele o que consumia seu peito em raiva.
— gatinha, você também ficou com o jaemin. — ele sorri, mas o deboche escorre. só de imaginar aquele moleque perto de você, ele ferve dum jeito...
— e você continua não respondendo minha pergunta. pra quê tu me chamou aqui mesmo? — procura uma resposta no olhar dele. hyuck estala os lábios e ri, te irritando impossivelmente mais.
— tá bom, então vamo lá. — ele se afasta, arqueando uma sobrancelha. — se eu falar que quero te assumir agora, qual vai ser tua resposta?
você trava. está tão acostumada a não ser dele que nunca tinha pensado na possibilidade disso realmente acontecer. o estômago se agita com as borboletas, mas o silêncio que segue é interpretado de outra forma por ele.
— tá vendo? — o coração está magoado, apertado. ele faz menção de sair dali, porém você o impede.
— não, amor, eu...
quem para agora é hyuck. o apelido pega a atenção dele demais, quase vira bicho. presta atenção em cada traço da sua face ao se aproximar mais outra vez, ficando ainda mais perto do que antes.
— que foi, meu amor? hm? — te induz a continuar a falar com a voz cheia de ternura, mudou da água para o vinho. nada o desmonta assim quanto você, quanto a intimidade que têm.
tinha, sim, ficado com outra hoje, logo após dani ter o avisado sobre você com jaemin. foi na raiva, na vingança. tinha saído só para dar uma moral para mark, o amigo pediu ajuda para despistar uma situação, e ele foi. era para ser só isso.
ele aguarda qualquer palavra sair dos seus lábios, porém, não diz nada, o beija. e bem daquele modo que acaba com ele, que o faz perder as mãos no seu corpo, implorando pelo calor que você tem. bem do jeito que faz a sua cabeça rodar de desejo porque ele sabe como mexer contigo ao molhar seu pescoço com a língua quente, só para voltar para sua boca como quem precisa de uma dose maior.
— namora comigo? — o suspiro não soa como uma pergunta. você arfa à procura de fôlego e deixa uma risada escapar, a testa suadinha de hyuck encosta na sua.
— tu não tá falando sério...
os selinhos que ele dá nos seus lábios dizem o contrário.
— namora comigo. — ele te enche de mais outros beijinhos pelo rosto. a sua resposta é um sim tomado pelo pânico que a cosquinha na cintura te arranca.
quando finalmente o belo entrou para cantar já passava das três da manhã. isso não impediu hyuck e você de cantarem, bêbados de uma mistura duvidosa, a melosidade de perfume um para o outro sem lembrar nenhuma palavra da composição mais famosa do cantor. o que vale é a intenção.
o fim de festa foi voltar para casa cambaleando, um banho quase impossível juntos e cair no sono na sala, agarradinhos, trocando uns beijos preguiçosos antes de deitarem nos braços de morfeu. nem a ressaca da manhã seguinte aguentaria vocês dois juntos.
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tecontos · 6 months
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Meu marido me liberou...
By; Luma
Me chamo Luma, sou casada.
Após 10 anos de casados percebemos que o casamento ia mal. Já não sentíamos tanto tesão um pelo outro. Mas, o interessante é que sentia tesão por outros caras. Então resolvi conversar com meu marido e disse-lhe que no meu trabalho tinha um colega que vivia me cantando e que de fato mexia comigo.
Para agradável surpresa minha meu marido me disse para ir em frente para ver o que aconteceria. Resolvi aceitar um convite do colega para um chopinho na sexta feira seguinte. Meu marido ficou entusiasmado e no dia ajudou-me a escolher a roupa que usaria, inclusive a mini calcinha, que ele fez questão de me vestir. Combinamos que estaria de volta no mais tardar uma hora da madrugada.
Fui ao encontro do colega, tomamos uns chopinhos e seguimos para o motel. No caminho ele mostrou o quão sacana era. Mandou que eu tirasse a calcinha e deixasse as pernas a mostra. Disse que gostava de ver a cara dos porteiros dos motéis, toda vez que ele chegava com a mulher mostrando as coxas. Achei meio estranho mas aceitei, afinal todos têm suas taras. Enquanto isso mandou que tirasse o seu pau para fora e o chupasse, enquanto passavamos por outros carros.
Na entrada no motel pude perceber o olhar de espanto e de tesão do porteiro. Na escada para o ap. ele parou e tirou toda a minha roupa e ali mesmo enfiou o cacete em mim mas não esporrou. Tomamos banho, nos ensaboamos e nos enxugamos um ao outro.
Fomos para a cama e iniciamos um delicioso 69. Olhava para os espelhos e via aquele homenzarrão em cima de mim e me enchia de tesão, enquanto ele se virou e enterrou aquela deliciosa pica em minha buceta. Fez-me gozar como poucas vezes gozei. Virou-se para o lado e mandou que lhe servisse um copo de cerveja. Verifiquei que não havia mais cerveja no frigobar e ele mandou que ligasse para a recepção e pedisse reposição, o que fiz. Soa a campainha da porta e ele, sem a menor cerimônia me manda receber o garçom. Disse-lhe que estava nua!! Não adiantou.
Ele respondeu que adorava uma cena dessa e que eu fosse atender. Bom, já que estava na chuva tinha que me molhar e lá fui eu. O garçom, ao meu ver peladona ficou sem saber o que fazer e aquela situação me deixou com mais tesão ainda, levando-me, inclusive, a prolongar um pouco a permanência dele ali, perguntando-lhe sobre os preços de alguns produtos, por exemplo. Após a sua saida, o cara, rindo, me perguntou se eu havia gostado da nova experiência. Disse-lhe que sim, foi diferente e que me dera mais tesão.
Joguei-o na cama, chupei o pau dele até ficar bem duro e disse que ele iria comer o melhor cu de sua vida de comedor. Sentei-me com o cacete dele na porta do meu cuzinho e deixei o corpo escorregar devagar. Quando senti os seus pentelhos na bunda, sinal que o pau havia entrado todo, virei-me e pus-me de 4 .
Que maravilha, ele me segurando pela cintura e enfiando e tirando o pau do meu cú, vista nos espelhos, era uma cena indescritível e maravilhosa. Quando ele esporrou tive a sensação de que ele tinha feito xixi dentro de mim, tanta foi a porra expelida por ele.
De volta para casa encontrei meu marido ansioso me esperando. Perguntou como foi e queria saber de todos os detalhes. Contei tudinho, nos mínimos detalhes e ele ficou super excitado. Quando mostrei-lhe a buceta e o cú ainda co porra, ele não hesitou caiu de boca e chupou toda a porra que havia deixado dentro de mim.
A partir dai nossa vida se transformou em um mar de rosas. Ficamos grandes amigos e principalmente cúmplices, porque começamos a viver intensamente cada minuto.
Beijos
Enviado ao Te Contos por Luma
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xuxuzinhoo · 8 months
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/ Boyfriend Material
/ Suho
#2 da série
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Suho é o cunhado sangue bom. a família toda gosta dele. E da pra perceber que ele se esforça pelo título.
° tem um caderninho onde anota a data de aniversário de todos os seus tios, primos e os sobrinhos de consideração, sempre se oferece pra olhar o churrasco nas festas de família o que gera um grande alívio para todos pois o tio Edmundo não conseguia fritar cinco asinhas sem deixar de comer quatro.
°Muito carinhoso. Se recusa dormir longe de você e não consegue dormir brigado; se recusar aceitar as desculpas dele, o querido vai chorar e fazer chantagem emocional sim!
° As vezes você só quer que seu namorado seja mais ousado e irresponsável, mas entenda, suho é tão certinho. Então ele vai cortar o clima se a coisa esquentar em um lugar indevido. Uns amassos no carro é sempre de lei, mas transar? Nunquinha. Prefere sempre o conforto da casa.
°ele é o praise kink todinho, nada de degradar a princesinha dele. "Chamar o meu bem de puta? Amor... Você não é assim, você é uma princesa! Não pense em si mesma de jeito.... Temos que trabalhar esses traumas, já conversou sobre com a terapeuta?
°Ele certamente vai ser muito lerdo pra aprender os custumes brasileiros.
°sempre manda mensagens falando onde está e selfies aleatórias durante o dia. Pergunta tudo o que aconteceu no seu dia, porque ama ouvir você falar.
°Ele nunca admitiria isso, mas preferiu abrir mão do país natal apenas por você. Queria construir uma família em um país onde você se sentisse confortável; então, ao sentir saudades dos pais ou o país natal ele evita transparecer a falta na sua frente. Não suportaria te ver se sentir culpada.
°Suho garante que não quer filhos tão cedo, já que seus Dongsaeng são safados e atiçados o suficiente para lhe darem uma penca de sobrinhos. O desejo de ser pai foi curiosamente esquecido após as duas semanas cuidando dos filhos de Chen que havia tirado uma viagem com a esposa. Mimou as crianças aos montes e cuidou bem mas na terceira semana jogou a cria de Chen na casa de kai.
° é tradicional então o pedido de casamento não tardou muito. Sua mãe quase morreu de amores pelo genro quando ele insistiu em fazer um jantar no dia da morte de seu pai e pedir a permissão para o casamento (algo comum na cultura coreana).
°Para o casamento ele realmente insistiria na parte tradicional da coisa: uma igreja enorme barroca, padre, vestido bolo, chuva de arroz e só ia abrir mão do jantar de casamento (pois é tradição da sua família comemorar os casados com um churrasco na casa de Muriqui)
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natygcaves · 4 months
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Vem sobre nós Manda Tua chuva Nesse lugar Em Tua presença vou Me derramar e declarar Que és santo, Deus
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likealarryqueen · 2 years
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The Crossfitter - Larry Stylinson Oneshot 🏅
Descrição: Louis é convencido a fazer uma aula experimental de Crossfit e acaba conseguindo mais do que isso com o belo instrutor, Harry.
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"Caso alguma dessas tags acima não for do seu agrado, sugiro não prosseguir com a leitura!" ❤️
-Niall, já falei pra você que eu pego birra se alguém não me manda feliz aniversário. Eu não vou voltar atrás na minha decisão. – Não vai cair o dedo escrever um simples “parabéns” ou falar isso pessoalmente para alguém, ainda mais que o ser me vê todos os dias.
Estava sentado – lê-se quase deitado – na poltrona de couro preto que se localizava no meio da sala de Niall, esse que por brincadeiras do destino é meu melhor amigo e ainda por cima é o meu chefe. Trabalhamos juntos a quase 2 anos, desde a época que resolvi parar de lecionar e resolvi virar um escritor de contos aleatórios que iam desde temas infantis a temas eróticos. Pois é, talvez eu não goste de seguir somente uma linha tênue, mas o mundo é bem melhor assim.
Não gosto de viver de uma forma monótona, porra, é tão chato. Você acorda, prepara o café da manhã, se arruma correndo para o serviço, fica lá o dia inteiro e depois volta para a própria casa pois precisa descansar para que no dia seguinte repita a mesma rotina. Não, de jeito nenhum que eu preciso me prender a isso.
-Você fala tanto que não devemos nos prender na realidade porém você fica se importando com algo tão superficial, você sabe que o Brendon vive no mundo da lua e deve ter se esquecido! – Niall estava sentado atrás de sua mesa de madeira maciça e brincava com um Pêndulo de Newton, talvez Urie não seja o único a se distrair facilmente. 
-Não importa, eu não deixo o aniversário de ninguém importante para mim passar. E como o dele é hoje, não vou parabenizá-lo e ponto final. – Mudo o meu ponto de atenção para o teto e cruzo os braços. Deveria ter vindo com um casaco mais grosso, já era abril e as temperaturas ainda estavam baixas e a chuva que caia lá fora não me ajudavam muito.
-Bem, não vou alimentar essa sua infantilidade, Louis. Eu vou para o refeitório pegar um pedaço de bolo para mim. Se você quiser, vá você pegar o seu. – O loiro me diz enquanto se levanta e vai em direção a porta e logo desaparece da minha visão. 
Se ele acha que irei me levantar daqui está muito errado.
Bom, talvez mais tarde. 
Vou em direção ao sofá localizado à  direita de sua sala e puxo o meu Ipad que havia deixado ali antes e começo a pensar em algum contexto novo para um novo conto, precisava me distrair de alguma forma logo. 
Depois de quase 1h ali e nada de Niall aparecer, decidi que finalmente iria descer, mesmo contra o meu orgulho, e fui em direção ao elevador para descer até a parte do refeitório da editora.
A Horan’s Sunrise é uma editora relativamente nova no mercado e é conhecida por dar uma chance para escritores jovens que têm o sonho de terem suas obras publicadas. Niall dedica sua vida a isso tudo e a cada dia que se passa seu nome é mais reconhecido. Eu sou um desses escritores, mas minhas histórias são publicadas semanalmente em exemplares digitais da editora, prefiro assim.
Sua sede é localizada nos 3 últimos andares de um dos maiores prédios do centro de Londres, toda dividida por vastos setores e muitos profissionais capacitados que foram escolhidos a dedo. A qualidade é a prioridade em tudo que é produzido.
Quando chego até o local desejado cumprimento algumas pessoas que encontro pelo caminho e vou até Niall que segurava um pratinho com alguns salgados de festa e conversava com Liam, ele cuidava do setor financeiro da editora. 
- Até que enfim a princesa dramática resolveu descer, achei que teria que ir te buscar a força. – Os dois me olham assim que eu chego e reviro os meus olhos. Até parece que preciso que me busquem para alguma coisa, puff.
- Haha, não preciso disso. Só desci porque estava ficando entediado, fora que um café não faz mal a ninguém. – Pego uma xícara que se encontrava na mesa ao nosso lado esquerdo e me sirvo com a bebida escura e quente que devem ter feito agora a pouco. – O que falavam antes de eu chegar? – Assopro um pouco o café e tomo um gole para tentar fazer o frio passar, quero tanto que o verão chegue logo.
-Niall estava me contando sobre suas incríveis performances no crossfit. – Liam trajava um belo terno cinza muito bem ajustado, eu deveria pedir o número do seu alfaiate. Horan também não estava tão diferente, seu terno preto muito bem alinhado e passado o deixava muito elegante. Eu preciso parar de me distrair com esses detalhes.
-E desde quando Niall faz algum exercício sem ser levantar um garfo? – Perguntei instigado, nunca tinha ouvido falar desse esporte. Seria interessante conhecer algo novo.
- Comecei a pouco tempo, talvez tenha no máximo uns 2 meses, mas está virando um vício para mim. Você sabe que eu nunca gostei de musculação, diferente do Liam que não perde uma oportunidade para ir para a academia, mas esse esporte é tudo! – O loiro me fala todo entusiasmado, okay, tem algo muito estranho aqui.
Nunca tinha visto esse irlandês falar tão empolgado sobre um esporte dessa forma. Não sei se estou preparado para conhecer um lado mais saudável de Niall.
- Acho que vou fazer uma aula com você, nunca te vi agindo dessa forma. Quero ver se vale a pena gastar o meu tempo com isso. – Já estava, há algum tempo, procurando algum esporte ou hobbie para me entreter. Eu estava ficando muito sedentário e nem só de pizza e trabalho que se vive.
-Louis, você não vai se arrepender! Agora mesmo já vou falar com o meu Coach para ver se ele tem algum horário vago hoje mesmo pra você conhecer o box. Espere só um minuto que eu já resolvo isso. – Ele sai todo animado do refeitório e coloca o celular na orelha para falar com esse tal de Coach, quero ver até onde isso vai me levar.
- Acho que você acabou de dar trela para um monstro que estava quieto, Tommo. – Liam continua ao meu lado e sua expressão era de espanto. Não tinha como descordar dele, até eu estava espantado com Niall e o Crossfit.
-Talvez eu tenha mesmo. – Dei de ombros.
-x-
-É sério que eu tenho que usar esse estilo de shorts? – Eu estava usando uma bermuda um palmo pra cima do meu joelho, é cinza e ainda por cima é de tactel, eu odeio usar isso.
-Bem melhor do que os seus shorts de moletom, você iria suar horrores com eles. – Horan revira seus olhos e volta a encher a sua garrafa d’água. – Pare de reclamar um pouco e vamos pro box, o Coach já deve estar esperando pela nossa turma.
O segui até o final de um corredor e me deparei com uma sala enorme que o chão era revestido com um material que parecia ser de anti-impacto, várias barras, bolas, kettlebells, argolas e racks com barras fixas. Acho que me ferrei pra caralho.
-Tem como eu desistir ainda? – Observei mais o lugar ainda e observei melhor o que outros alunos faziam, alguns faziam agachamentos enquanto empurravam uma bola na parede, outros pulavam corda e alguns estavam se pendurando nas argolas. – Eu posso vir outro dia que o treino seja mais fácil. 
-Pare de ser um molengão, Louis. Vem comigo, vou te apresentar o Harry. Ele vai te explicar um pouco como isso tudo funciona e você não vai começar na categoria RX, ninguém chega sabendo de tudo.
Ele foi me puxando pelo meio do box e fomos até um homem alto que estava de costas para nós dois. Ele tem o corpo bem definido com várias tatuagens e usava um shorts amarelo, que cafona. Horan o chamou e logo se virou, seus olhos eram verdes e seu rosto parecia ter sido esculpido por deuses. Acho que valeu a pena eu vir até aqui.
Porque vamos pensar assim: Já estou aqui pra uma aula, aí de bônus ainda posso conseguir tirar uma lasquinha do professor, ou outra pessoa daqui também, sei lá.
-Oi Niall, que bom te ver. Esse é o seu amigo? – Ele abriu um sorriso e me olhou de cima a baixo, interessante.
Quem me dera esse homem na minha cama.
-É ele sim, cara. Louis estava querendo ter um pouco de adrenalina na vida dele. Falei que o Crossfit iria trazer isso e não iria se arrepender. – Niall procurava algo em sua mochila e estava alheia as olhadas que tanto eu quanto Harry dávamos um ao outro. – Gente, eu já volto. Acabei esquecendo minhas luvas e a minha corda no carro, nem vi o treino de hoje no app antes de vir. -O loiro já saiu apressado e perdemos ele de vista.
- E então, Louis, me fale um pouco sobre você. Praticava algum exercício antes de vir para cá? – Silenciosamente ele me pediu para o acompanhar até a lateral do box que tinha uma lousa que deveria conter o treino daquele dia. – Preciso de algumas informações para modificar o treino para você.
O único treino que eu estou pensando no momento seria um funcional entre eu e você.
-Antigamente eu fazia natação, mas faz muito tempo que não pratico nada. – Dou de ombros. – Sou um sedentário nato, mas acredito que hoje irei me exercitar bastante. Você irá me ajudar nisso, não é mesmo? – Queria acreditar que não era só eu que fiquei afetado com aquele clima que nos envolvia, esse homem é incrível. Então dei uma leve mordida em meus lábios e dei uma bela secada em seu torso que contém uma mariposa bem no meio e várias outros rabiscos a mostra.
-Podemos trabalhar muito bem hoje, vou te surpreender, Louis. Posso dizer que sou uma ótima testemunha de crossfit e todo mundo que entra aqui não quer mais ir embora. – Ele deu um sorrisinho de lado e apontou para todos os seus alunos, era claro que ele estava se gabando por ter uma sala lotada. 
-Se eles estão aqui pelo esporte ou por você ser lindo eu já não sei. – Falei um pouco baixo já que ele estava prestando atenção em um garoto que estava fazendo um movimento errado.
- O que disse? – Ele vira-se em minha direção.
-Nada não. – Disfarço olhando para as minhas unhas.
Já esta na hora de eu marcar uma ida ao salão para arrumar minhas unhas novamente, penso.
Nesse momento o alarme tocou avisando que o WOD tinha acabado, todos os alunos do horário anterior iam parando seus treinos e foram guardando os aparelhos que utilizaram. Pouco a pouco eles foram saindo e a última turma do dia foi entrando e no meio deles Niall apareceu também. Harry ajeitou sua postura e foi em direção ao quadro e começou a explicar sobre como seria o treino de hoje.
-Muito bem, turma. Hoje temos alguns alunos novos então para facilitar vou explicar como vai funcionar nosso treino. Ele vai ser dividido em 3 partes, essas sendo aquecimento, técnica para aperfeiçoar os movimentos e o WOD que é o treino do dia e possui limite de tempo para ser concluído. Ao decorrer da aula eu vou ir instruindo vocês e qualquer dúvida é só me chamar. – Harry gesticulava muito com as mãos enquanto falava e parecia bem dinâmico com os alunos. 
Será que ele é bom com as mãos para outras atividades também? Louis, se controle, seu pervertido!
Muitos pareciam estar ali a muito tempo pois possuíam um corpo bem definido, alguns com vários acessórios e outros que pareciam baratas tontas e estavam perdidos, eu estava nesse último grupo.
Após algumas explicações e depois de fazermos o aquecimento, Harry falou para pegarmos um bastão pois faríamos a progressão do power clean. Por ser o meu primeiro dia até que eu estava seguindo os passos corretamente.
- Okay, pessoal. Todo mundo já está fazendo o movimento corretamente e estou muito feliz que os alunos novos também estão indo muito bem. Guardem os materiais para começarmos o WOD. Hoje vamos ter 100 double-unders, 12 wallballs, 7 bar muscle-ups e 20 sit-ups. Quem não souber algum desses, olhem na lousa as adaptações e os alunos novos venham comigo.
A maioria dos alunos foram atrás dos próprios equipamentos, eu e mais 3 pessoas ficamos mais um tempo com o Coach perto da lousa para ele explicar as adaptações.
-Bom, como vocês não treinaram ainda alguns exercícios vou falar mais detalhadamente para não ficarem perdidos. – Perto dele tinha alguns acessórios como uma corda, bola e um colchonete. – Na corda vocês podem fazer salto simples em vez do duplo, no wallball vocês podem começar com um peso mais baixo do que eu coloquei na lousa, o bar muscle-up vocês também podem adaptar para o pull up e quem não tiver muita força no braço ainda, pode usar uma caixa para ajudar no impulso, e por ultimo é os abdominais que vocês podem usar o colchonete, okay? – Ele juntou as mãos na frente do corpo e encaro um por um que foram assentindo com a cabeça. – Qualquer coisa eu estarei por perto.
Peguei tudo que eu precisava e fui para perto de Niall, ele também ia adaptar alguns movimentos e ficamos esperando até começar o WOD.
-Lembrando que o timecap é de 20min e o treino é amrap, ou seja, tempo o máximo de repetições possíveis, então deem o melhor. – Ele configurou o temporizador e começou uma contagem regressiva. -...3,2,1! Bora, tuma!
Vi todos ao meu redor a começarem suas repetições e logo me apressei a fazer também. Fazia tanto tempo que não fazia exercícios que na terceira repetição do circuito eu já estava querendo me deitar no chão e dormir até sentir as minha pernas voltarem para o meu corpo.
Olhei pro lado e vi o pessoal – que pelo que o Niall me falou -, da categoria RX fazer todos os exercícios em uma facilidade invejável, alguns scaleds indo na medida do possível e eu só querendo voltar pra casa.
- Vai, Louis, não desiste não! Falta mais 10min, da tudo de si e bora até o final. – Arfei profundamente quando vi o moreno mais quente daquele lugar se aproximando com o corpo brilhando de suor. – Você não vai se arrepender, a sensação de endorfina após o wod é incrível.
- No momento eu só queria tirar você da órbita e não me matar nos exercícios. – Seus olhos se arregalaram.
É, acho que agora consegui fazer ele perder as falas. Observei seus olhos esmeralda me encararem e ele veio para mais perto.
Vim para ganhar uma aula mas de brinde fisguei o Coach.
-Você está brincando demais comigo, Louis. Não está dando conta nem de fazer uma aulinha dessas, duvido que vai dar conta de mim. -Ele falou com sua voz rouca rente ao meu ouvido e apertou um dos meus ombros. – Se você terminar o treino logo e se sair bem, talvez você tenha um treino extra mais tarde.
Depois disso ele se afastou mas senti o peso daqueles belos olhos em cima de mim o resto do treino todo. Fiz questão de fazer os movimentos corretamente e quando terminei resolvi tirar a camiseta e passei por todo o meu abdômen.
Ora, eu até que não me exercitava mas não podia negar que eu tinha um belo corpo. Sabia do poder que tinha.
Consegui terminar o treino pela força do ódio e fechei 5 rounds em 20min. Até que não estava tão ruim pra quem não fazia nada a não ser escrever.
Fiquei sentado em um canto enquanto esperava as outras pessoas irem embora. Avisei Niall que ficaria ali mais um pouco pois queria tirar algumas dúvidas com o Harry.
Em menos de 10 minutos todos se foram e só sobrou nós dois. Ele ainda não tinha percebido que só eu estava ali, estava de costas e arrumava alguma coisa em sua mochila.
- E aí, Coach, estou aqui esperando pelo meu treino extra, você disse que eu não daria conta do último mas ainda não gastei minhas energias o suficiente. – Usei um tom de voz zombeteiro e alto enquanto ia para o centro do box. -  Ainda preciso me cansar mais um pouco, não acha?
O moreno que até então estava de costas para mim parou de arrumar suas coisas e veio desfilando em minha direção. Seu corpo agora um pouco mais corado possuía várias gotículas de suor por todo o corpo, mas algo que não havia mudado agora era seu olhar felino toda vez que ele me olhava.
- Acho que pra começarmos eu deveria saber mais um pouco sobre você...sabe? Apenas para eu montar o nosso treino. – Nesse momento ele já estava na minha frente, apoiou suas mãos em meus ombros e fez leves movimentos que se assemelham a uma massagem.
- O que quer saber sobre mim? – Colei ainda mais nossos corpos e me inclinei para me aproximar de seus lábios que estavam tão vermelhos que me davam água na boca para prová-los.
- Me surpreenda mais um pouco, Louis.
- Sou Louis Tomlinson, tenho 29 anos e sou um escritor de contos na editora do Niall. – Dou alguns beijos por seu maxilar e o sinto tremer em meus braços, ele tem uma pele tão quente. – Me fale agora sobre você.
Se eu fazer um conto sobre um professor de crossfit gostoso para um caralho após hoje, não me responsabilizo.
- Sou Harry Styles, tenho 27 anos e sou formado em Educação Física e desde então me especializei no crossfit pois a muito tempo já era apaixonado pelo esporte. – Ele estava ficando tão mole enquanto me falava sobre si mesmo, porra, não vejo a hora de tocar todas as partes de seu corpo.
- Acredito que agora já tenha tido as informações que queria, Sr. Styles. – Dou-lhe um sorriso ladino e sou respondido com outro igual.
Ao nosso lado tem algumas almofadas de Lpo que estavam empilhadas. Me soltei de seus braços e derrubei duas no chão para que ficasse mais confortável para o que eu estava pensando.
Me virei e encarei ele por inteiro. Parecia ansioso. Nem percebeu quando o puxei e o joguei nelas.
- Seu tempo para montar o meu treino extra acabou, Harry. Agora vai ser do meu jeito.
Me coloquei no meio das suas pernas e simulei que estava fodendo-o enquanto terminava de falar, ele agarrou meu pescoço e começamos um beijo afoito e cheio de desejo. Nossas línguas brigavam pela dominância, mas eu não daria o braço a torcer.
- Eu que mando aqui, Harry. – Coloquei minhas mãos em seu pescoço e joguei o meu quadril mais forte contra o seu.
- A-ah, Louis. N-não conte tanto com isso, babe. – De repente fui virado e estava por baixo de seu corpo, agora eu estava em desvantagem pois ele era bem mais forte do que eu. – Nós vamos brincar do meu jeito agora e depois você poderá fazer o que quiser comigo.
- O que pensa que está fazendo? – Virei assustado tentando ver o que ele pretendia.
- Desde a hora que você chegou, Louis, eu só consigo pensar em como deve ser bom eu me acabar no seu pau e nessa sua bunda enorme. Quero sentir o seu gosto bem fundo na minha garganta e te sentir tremer enquanto estiver chupando esse seu cuzinho. Você quer isso? 
Ninguém nunca havia me pedido isso – mesmo eu sendo adepto ao revezamento-, mas a forma que ele me falava, bem rente ao meu ouvido, estava me arrepiando por inteiro, e meu pau já pulsava só de imaginar aquela boquinha vermelha me chupando por vários lugares.
-M-merda, Harry. Ande logo com isso! 
Logo já estava sem meu shorts e meus tênis foram arremessados para longe. Só faltava a minha boxer mas parecia que ele nunca ia tirá-la tão cedo.
Styles separou as minhas pernas e ergueu um pouco o meu quadril. Começou dando leves selares pelas minhas coxas e sentia leves arranhões ao mesmo tempo.
Ao mesmo tempo que estou enlouquecendo com os seus toques, sinto-me receoso pois boa parte do meu corpo está coberto de suor pelo treino. Será que ele realmente vai querer me chupar? Ele não vai estranhar? E se-
Sou tirado dos meus pensamentos quando sinto uma ardência na minha coxa direita. Observo o rosto do culpado por isso e, merda, Harry parecia vidrado no que fazia. Eu iria enlouquecer.
- Cuidado com os seus gemidos, babe. Você não quer que outras pessoas venham nos assistir, certo? – Dessa vez sinto um tapa na minha bunda no lado esquerdo e dou um solavanco para frente enquanto dou um leve gemido. – Você gosta de apanhar, hum? – Mais um tapa estalado no mesmo lugar. – Me responda, Louis.
- Gosto, gosto muito! – Grito ao sentir mais uma série de tapas sendo desferidos nos dois lados da minha bunda. – P-pare de ficar me provocando e ande logo com isso, porra! – No mesmo instante sinto suas mãos agarrando o cós da boxer e sendo puxada bruscamente.
Suas mãos apertam a minha pele rudemente e sinto mais um tapa, mas dessa vez foi no meio das duas bandas e as postas de seus dedos rodeando minha entrada.
- Oh, Harry, isso, me chupa logo vai. – Não aguento mais segurar os meus gemidos por muito tempo, ele continua rodeando a minha entrada e quase não consigo me segurar direito. – Hm, eu não vou aguentar por muito tempo se você continuar fazendo eu implo-.
Ele deve ter algum fetiche em gostar de me interromper, não é possível. Mas não vou me importar com isso agora porque tenho um belo rapaz lambendo todo o comprimento do meu pau e me masturbando ao mesmo tempo.
-Ficou calado de repente, Louis? – Consigo sentir na sua voz o seu sarcasmo, filho da puta.
Não consigo responde-lo porque minha mente começa a ficar nublada de tesão. Sua língua passa pela extensão do meu cacete várias vezes e chupa minhas bolas até elas ficarem bem molhadas com a sua baba. Ele passa muito tempo nelas, mas logo sinto sua língua subindo cada vez mais.
- Já foi chupado aqui alguma vez aqui, Louis? – Ouço o barulho dele chupando os seus dedos e rapidamente os mesmos voltam a circular minha fenda. – Seu gosto deve ser maravilhoso, amor.
- Não, nunca fui chupado aí. Merda, suas mãos são muito boas, por favor, me chupa logo. – Eu já estou latejando tanto, não aguento mais suas provocações. Ele é um narcisista de primeira. Parece se divertir de ver eu implorando por seus toques.
Sua língua é ágil ao passar por toda a volta da minha entrada, sinto sua saliva por toda a parte e algumas vibrações por ele estar gemendo. Ele deve estar se deliciando ao fazer isso.
Para provocá-lo mais um pouco começo a rebolar em seu rosto e levo uma mão em direção ao seus cabelos para o puxar mais pra perto.
- Está gostando de comer o meu cuzinho, Harry? Você é uma puta. Está gemendo só de estar me chupando. Eu sinto você se acabando só de eu estar de quatro pra você. Esse é só o começo, daqui a pouco sou eu quem irá acabar com você.
Ele solta um longe gemido e voltar a me chupar com mais força e depois alguns segundos sua língua começa a forçar o meu buraco. Ele me fode com ela tão gostoso vim ela.
- Isso, o-oh, Harry! Me fode mais rápido, babe. Sua língua é tão boa. – Rebolo cada vez mais forte contra o seu rosto e meu pau, que nesse momento soltava uma quantidade absurda de pré gozo, balançava conforme meus movimentos.
Tirei a mão que estava segurando os cabelos do professor e segurei meu comprimento que estava esquecido e fiz movimentos rápidos e precisos. Estava tão perto do meu limite.
- Nem pense em continuar com isso, Louis, você não vai gozar agora. Temos muito o que brincar ainda...- Harry se afastou de onde estava e tirou minha mão que eu estava usando para chegar em meu ápice. – Deite de costas agora.
Obedeci sem pensar duas vezes. Ele grudou nossos corpos e voltamos a nos beijar. Nossas ereções ainda eram separadas por seu shorts, mas isso ia ser mudado agora.
Ergui meus braços em direção ao seu shorts e puxei tudo para baixo, ele percebendo minha ideia, se levantou e ficou completamente nu em minha frente.
Harry não tinha um corpo puro músculos, ele tinha tudo na medida certa, tudo muito bem definido. Principalmente suas pernas que possuíam coxas grossas e muito bem torneadas.
Em nenhum momento tínhamos comentado do que gostávamos, mas não foi preciso. Parecíamos criar uma sintonia a cada toque. Minha pele queimava com o menor pincelar de seus dedos e ele não parecia diferente de mim.
- Acho que já está na hora de virarmos os lados, querido. – Estalo minha língua no céu da boca. – Sou eu que vou foder o seu cuzinho hoje.
- Não acho que você deve ser tão bom assim como diz, Louis. Se fosse eu já teria me submetido a você. – Ele me disse com o desdém palpável em suas palavras. Esta na hora de alguém perceber quem é que manda nessa porra.
- Venha aqui agora, Harry. – Fechei minhas expressões e disse autoritário.
- Quero ver você me pegar. – E sai correndo pelo box.
Então vamos de caçador e caça.
Eu preciso ser mais esperto do que ele. Posso estar em desvantagem por não ser tão ágil, porém, posso usar alguns objetos ao meu favor.
Tento pensar o mais rápido possível enquanto procuro algo que me ajude a pegá-lo. Algumas vezes ele passa por mim mas ele consegue se esquivar facilmente.
Após observar todo o box consigo encontrar elásticos pendurados nas laterais que eu posso usar para amarrá-lo.
Agora ele não me escapa.
Corro rapidamente em direção a eles e pego um grosso e um fino. Não espero mais e vou em direção a Harry.
- Seu joguinho já está me cansando, amor. É melhor você parar agora ou vai ser pior para você. – Vou me aproximando lentamente para ele não tentar correr. Eu só queria transar em paz, não preciso brincar de pega-pega nessa altura do campeonato!
- Você jura que vai conseguir me segurar com esses elásticos, ah, tolinho. – ele dá um sorriso diabólico e vem na minha direção.
Quando eu percebo ele já tirou os elásticos das minhas mãos e eu que sou amarrado.
- Você está duvidando demais das minhas habilidades, Louis. Esperava mais de você. – Ele gruda o seu peito novamente nas minhas costas e sinto seu membro roçando nas minhas coxas.
Ele parece se divertir com a minha desvantagem sobre ele, mas não posso mentir, eu estou gostando desse desafio.
- Fique de joelhos, Tommo.- Ele havia prendido os meus pulsos com o elástico mais fino e ainda segurava o mais grosso quando se afastou do meu corpo.
- Sem chances. – Não vou me submeter tanto assim.
Recebo um tapa estalado no lado direito do meu rosto e seu sorriso diabólica ainda continua estampado. – Eu estou mandando, babe. De joelhos, agora. – E mais um tapa na outra lateral.
Acabo me rendendo e fico de joelhos pra ele. Seus olhos brilham em me ver dessa forma e suas mãos massageiam as partes que foram atingidas no meu rosto.
Você vai pagar caro por isso, Styles.
- Bom garoto, Louis. Agora, eu vou colocar esse outro elástico no seu pescoço e você vai me acompanhar até as almofadas novamente. – Harry ergue a minha cabeça e passa o elástico até fazer uma volta e segura- o como se fosse uma coleira. – Eles ficam muito melhores em você. Siga-me mas continue de joelhos.
Ele vai na frente me puxando e sigo-o como me pediu.
- Vou soltar suas mãos agora e você vai virar de costas. – Começou a soltar o nó que estava no meu pulso e me colocou de costas novamente nas almofadas. – Quero foder o seu cuzinho com os meus dedos agora e, se você me receber bem, irá me foder da maneira que você quiser.
Não tive oportunidade de rebater pois Harry colocou três de seus na minha boca. Tentei molha-los da melhor maneira que eu consegui e ele começou a movimentar meus dedos até o fundo da minha garganta.
-Você já recebe os meus dedos tão bem na sua garganta, babe. Molhe eles bem pra eu colocá-los bem fundo em você. – Sua respiração tinha ficado mais rápida, ele falava com um pingo de voz depois que eu simulava um belo boquete com seus dedos. – C-chega, já está bom.
Ele desce a sua mão até o meio da minhas pernas e rodeia toda a minha entrada me deixando todo arrepiado.
-H-harry, coloque logo. Eu quero eles dentro de mim. - Era tão bom sentir os seus dedos forçando a carne para dentro. De uma vez só senti dois de seus dedos me abrindo e joguei meu pescoço para trás. - Isso, ah, tão b-bom.
Não demorou muito e ele aumentou o ritmo que me fodia com os seus dedos. Era rápido e fundo. Seus olhos de águia não perdiam um movimento se quer.
-Seu cuzinho é tão apertado, babe. Olhe a forma que você está me engolindo todinho. - Harry começou a rodar os seus dedos pelo meu interior e acabou encontrando a minha próstata. Dei um gemido mais alto e me segurei nas bordas da almofada. - Está gostando, amor? Você não tem noção de como é maravilhoso te ver tão destruído por causa dos meus dedos. - Ele continuou a acertar o meu ponto várias vezes e eu nem conseguia mais prestar atenção no que falava.
- Oh, H-Harrie. - Harry. Harry. Harry. Era só isso que eu conseguia pensar. - Eu vou g-gozar, ahh! - Mal consegui avisá-lo e senti os jatos de porra por todo o meu abdômen. Eu acabei gozando só por sentir ele me fodendo.
- Você gozando é tão lindo, babe. Seu cuzinho me apertou tanto, imagina se fosse o meu pau. - Ele desceu seu corpo por cima do meu e começou a chupar todos os resquícios de gozo que estavam por cima de mim. - Delicioso.
Eu estava nas nuvens, mas tirei forças do além para derrubá-lo abaixo de mim e prendi seus braços com o elástico acima de sua cabeça.
- Hoje não, Coach. Quem irá te foder agora sou eu. - Me arrumei no meio de suas pernas e comecei a passar as minhas mãos por todas as partes das suas coxas. - Você já brincou demais, agora é a minha vez.
Arrastei minhas mãos até as laterais da sua bunda e dei-o dois tapas simultâneos. Seu corpo vibrou de surpresa. E mais uma vez repeti a ação.
- Você gosta de apanhar, putinha. Quis comandar tanto mas ama ser dominado. - Dei mais um tapa, mas dessa vez em sua coxa direita. Ele gemeu tão arrastado e rouco que meu pau já começou a se animar novamente. - Você não tem noção da vontade que eu estou de acabar com esse seu rabo com o meu cacete. 
Massageei levemente o local do último tapa e subi meu tronco até estarmos com nossos rostos próximos. 
- Você vai receber o meu caralho agora e eu não vou te preparar porque você foi um garoto muito mimado para o meu gosto. - Ergui uma das mãos e dei um tapa forte no seu rosto. - Por isso é você chupar o meu pau para ele ficar bem molhadinho quando estiver entrando em você.
- S-im, senhor. Faça o que você quiser comigo. - Me levantei e fui para a lateral até que o meu membro estivesse na altura da sua boca. - Fode a minha garganta, eu aguento.
No mesmo instante, empurrei meu pau até o fundo da sua garganta e fodi sua boca em um ritmo rápido. Algumas vezes eu sentia ele se engasgar, mas ele gemia tanto enquanto me chupava que nem parecia ligar.
- Me chupa bem gostoso, amor.  Você faz isso tão bem, porra. - Passei minhas mãos pelos seus cabelos que agora estavam rebeldes e estavam jogados por toda sua face. – Engole tudinho, vai. – Continuei fodendo sua boca mais algumas vezes e até seus olhos se encherem de  lágrimas e resolvi me afastar. – Bom garoto.
Virei-o de lado e me coloquei atrás do seu corpo. Segurei em sua cintura bem definida e posicionei meu pau perto da sua entrada.  - Posso?
- Sim, Lou-hmm. – Comecei a penetra-lo bem devagar. Mesmo que eu não fosse prepará-lo como uma forma de punição, não queria machucá-lo. Queria que fosse prazeroso para ambos. – Seu pau é tão grande e, oh, grosso. Me f-fode logo.
Se ele quer assim, não sou eu quem irá descordar.
De uma vez forcei todo o meu comprimento até o fim. Harry deu um grito e logo tampei sua boca. Ainda estávamos na academia e poderia aparecer qualquer um por ali, já que não era hora de fechar ainda.
O moreno remexia seu quadril de encontro com o meu e gemia sem pudor algum contra a minha mão. Harry era uma putinha que estava adorando se acabava no meu pau.
- Solte as minhas mãos, L-louis. Eu quero tanto te segurar enquanto você me fode. – Ele puxava meus cabelos enquanto eu metia bem fundo em seu interior. Sentia suas paredes me apertando de propósito. Dei algumas remexidas no meu quadril e tampei sua boca  novamente antes que o som saísse alto de mais novamente.
-Você não tem mais o direito de pedir nada agora, Coach. – Continuei a acertar o local onde se encontrava a sua próstata e ele se empinava cada vez mais. – Você é a minha vadiazinha e irá obedecer tudo o que eu quiser agora.  – Dei um tapa na sua bunda e ele gemeu mais forte contra a minha mão. – Empina mais essa bunda, vadia.
Mantive o ritmo forte e o moreno parecia acabado.  Seus olhos estavam se enchendo de lágrimas novamente e ele gemia  a todo instante. Logo senti o seu corpo tremer e seu orgasmo finalmente veio.
- Ah, Lou! – O penetrei mais algumas vezes para prolongar o seu orgasmo e sai para ele se recuperar. – Você é tão bom,h-hm.
Desamarrei seus braços e me deitei ao seu lado. Harry está com os olhos fechados e parece tentar normalizar a sua respiração.
- Você acabou comigo. – Ele fala e tenta puxar o máximo de ar que consegue. – Você ainda não gozou, né? Pode me usar. Jorre a sua porra dentro de mim.
Inferno de provocadorzinho.
- Sente no meu caralho até eu gozar então. Se acabe nele mais um pouco, amor. – Bati em minhas coxas e ele subiu em cima de mim novamente.
Antes eu já achava Harry maravilhoso, mas a visão que eu tenho dele quicando em cima do meu pau e com o rosto todo corado, pode ser considerada como a oitava maravilha do mundo.
-Oh, Harry. Já arrombei o seu cuzinho mas ele ainda continua apertado. Você é uma putinha tão boa pra mim. – Ajude-o com as minhas mãos em sua cintura para ele ir mais rápido e ele tombou a coluna para mais perto. – Me beije.
Ele se jogou ainda mais e continuamos nessa bagunça de beijos e gemidos. Seu corpo se encaixa perfeitamente no meu, seus toques parecem tão certos. Nossa química é totalmente diferente das que eu já tive com outras pessoas.
Achei o meu mais novo vício.
Apertei sua cintura e meti mais três vezes em seu interior e me desmanchei dentro dele. Tirei-o de cima de mim, deitei ao seu lado e o abracei por trás.
-Foi a melhor transa que eu já tive. – Ele falava tão molinho, totalmente diferente do que era a poucos minutos atrás.
- Posso te dizer o mesmo, babe. – E afundei meu rosto no seu pescoço.
- O que está acontecendo aqui? – Ouço uma voz distante gritar.
Fodeu.
-x-
“O famoso escritor Louis Tomlinson acaba de lançar o seu mais novo conto de temática erótica e já está virando o favorito de muitos.”
“Há uma semana que  as visualizações do site da Horan’s Sunrise triplicam a cada dia e seus seguidores no Instagram aumentam."
“Tomlinson revela que o conto é baseado em uma experiência do passado com seu marido que na época era um desconhecido para ele.”
“Louis Tomlinson fecha contrato para a realização de uma continuação de O Crossfiteiro com a Horan’s Sunrise, obra que será inspirada em seu conto mais famoso.”
"Harry Styles, depois de anos, revela mais detalhes que não estão disponíveis no conto original de Louis Tomlinson, saiba mais clicando aqui:”
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As formas que o vento faz me fazem achar graça,torna a vida bem divertida,deixa a moça exibida um pouco constrangida quando ela sobe a ladeira de saia rodada e o vento rechaça,ele leva as folhas de um lado para o outro,a moça na calçada não pode fazer nada enquanto ele passa,mexe com as águas,de rios a um simples filete, quando duvidam,os oceanos com toda sua imensidão, também e levado pelo vento forte,que lá no norte virou furacão,o vento também cria vida onde não se acha,as árvores que parecem mortas,tem seus membros agitados e seu cabelos longos esvoaçantes com ele inconstante,no frio parece gilete,chega a cortar sem sangrar,no calor chegamos a implorar pro danado passar,ele é capaz de levar recados,já dizia o poema sobre o vento leva e trás, é recado de menino pra menina e mocinha pra rapaz,ele nos cega quando carrega fumaça e nos alegre quando traz a chuva,seja casamento de espanhol com chuva e sol ou de viúva com sol e chuva,ele é o primeiro aviso sobre o fim do mundo,por mais que nos achemos bons,Deus o manda invisível quebrando tudo, qual a graça de quem participa de tantas desgraças,chuva com o vento piora,acende o fogo que vira fogaréu,espalha os cabelos e tira o chapéu,nas conversas de comadre,se ele vem morreu o padre,pra quem escreve aí sim ele serve,abafa todos os os sons,mesmo que seja breve,o vento parou, também paro por aqui,agora vou ler sobre o que escrevi.
Jonas R Cezar
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acefavss · 1 year
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homens de bsd com uma namorada exausta
incluí: Dazai, Chuuya, Akutagawa, Sigma, Fyodor e Nikolai
avisos: odeio colégio odeio novo ensino medio odeio trabalho em grupo odeio gente que nao tem responsabilidade com as coisas
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Quando você começou a se arrastar pelos cantos, ficar alheia nas conversas e parou de rir das idiotices dele, Dazai notou que havia algo estranho com você
Fazendo seu trabalho de detetive pela primeira vez em muito tempo, ele foi investigar a raiz do seu problema
Trivial, para alguém como ele, um trabalho acadêmico onde só você estava se esforçando, mas ele viu como isso estava acabando com você e ele apenas queria te ver bem
Então Dazai sendo Dazai pensou na maneira mais problemática divertida de resolver esse problema
Ele apenas disse para você não se preocupar com nada, que ele terminaria seus slides, e talvez fosse o cansaço atrapalhando sua lógica, mas você não pensou que esse homem fosse fazer nada além do comum, afinal, o que ele poderia fazer?
Pois bem, o dia de sua apresentação chegou, parte do seu grupo tinha faltado, mas ainda haviam alguns gatos pingados em sala, entretanto você foi pressionada a apresentar o slide. Era sempre você
Até a primeira metade tudo ocorreu bem, boas transições, sem erros de ortografia, imagens claras, tudo que um professor normalmente esperaria
Até a primeira metade
Você perdeu o controle da situação dos slides 5 a 12, quando vieram uma sequência de provas de que seus colegas estavam se divertindo enquanto você cuidava de tudo sozinha, algumas caras feias pra você, outros grupos rindo da situação, nem o professor pôde conter o choque
Para além da situação, você ganhou nota máxima, Dazai jura não ter tido um dedo nisso
Chuuya PAGA pelo seu sosssego
Literalmente
Um trabalho que você está ficando noites sem dormir para terminar? Ele paga alguém pra fazer, não pode sair com ele pois tem algum artigo para escrever? Ele manda algum subordinado fazer, precisa fazer um tcc? Ele compra, compra tudo, compra sempre
Caso ele já tenha pegado esse problema no meio e você esteja cansada, ele vai te mimar como se fosse uma rainha
Massagem nos pés, sopinha quentinha, deixa você fazer o que quiser no cabelo dele, longas horas de carinho e cafuné
Tudo para que você se sinta bem ❤️‍🩹
Juro que não é insensibilidade, mas Akutagawa demorou muito pra notar que você estava exausta
Veja bem, o seu “não aguento mais viver quero reencarnar num filhote de gato” é o normal dele
Foi Gin quem apontou o seu estado
Então ele só ficou tipo 😦😮
E foi ver o que poderia fazer por você
Chás sempre são a solução, então ele te arrastou para longe do computador/notebook/celular e apenas te serviu um chá quentinho até que você estivesse totalmente aquecida por dentro
Não vejo Akutagawa se tornando mais afetuoso com você, mas seus atos de serviço triplicariam, se você tentar se levantar para ir buscar um copo de água ele vai mandar você se deitar e levará até você
Se o seu problema com colegas ou com um professor que excede nos trabalhos continuar, ele vai fazer uma visita a eles
Você ouviu dizer que algum colega trancou a faculdade e se mudou?
Quando você melhorar ele vai jurar ao mundo que não cuidou de você, seja paciente com nosso menino
Chuuya 🤝 Sigma, queridos que pagam para ter conforto
Fecha o cassino para cuidar de você, o que é alguns milhões de yenes perto da sua saúde?
Você sempre vai ser a prioridade dele!!
Leva você para um lugar distante da sociedade, apenas você e ele relaxando. Você não sabia o quanto precisava disso até ir dormir ouvindo o barulhinho da chuva
Sempre verifica se você não está passando dos próprios limites
Fazer você tirar umas férias da faculdade está nos planos dele
Dá um “troco pro café” a sua universidade pra você passar no semestre mesmo tendo ido em três aulas
Caso perguntado, Sigma não está agindo de má fé, apenas pensando na sua felicidade
Para uma namora exausta, Fyodor te presenteia com o que tem de mais precioso: seu tempo
Assim como Sigma, abre mão de algumas coisas como esquemas e reuniões apenas para passar uma tarde com você porque ele sabe o quão melhor você descansa quando ele está por perto
Toca violoncelo para você
Brinca com seu cabelo enquanto te conta histórias de ninar em russo, você nem nota quando a voz dele vai ficando distante e ainda sim, em nenhum momento ele para de falar com você
Quando seu sono está leve, você consegue notar Fyodor conversando com você, coisas que ele normalmente não te diria, te conforta saber o quão importante você é na vida dele mesmo que ele jamais admita
Quando você acorda ele já está novamente em seu computador
Acho que alguém precisa de cuidados também
“Você parece melhor, Myshka” É tudo que ele diz, te checando com o canto dos olhos
Dê um beijo na testa dele como agradecimento e esse homem vai se sentir bem remunerado
Nikolai vai te fazer rir até esquecer que está cansada
É simplesmente a segunda melhor coisa nele
Porque todo mundo sabe que a primeira são aquelas coxona que ele tem meu deus como penso naqueles coxao
Ele é um homem lento, do tipo que vai resolvendo os problemas aos poucos até que você pare e perceba que não está mais tão cansada
Piadinha idiotas, brincadeiras, quizzes, pegadinhas, roubar coisas de Sigma, vale tudo pra fazer você soltar uma boa risada
E quanto mais você ri das bobagens dele, mais ele quer fazer para você rir mais, é um ciclo sem fim
Deixa você ganhar nos jogos dele, a sensação de vitória cai muito bem em você
Te leva num passeio pela cidade, você não queria de início mas depois do terceiro sorvete você agradeceu aos céus por não ter recusado
Síndrome de Akutagawa, se faz de desentendido
“Estava tão cansada, obrigada por ter me deixado melhor”
“Estava?”
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derek-schulz · 1 year
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o abraço
Nos abraçamos depois da noite inteira dançando, Foi um abraço longo; dei como se aquele fosse o ultimo. Fui caminhando para a saída pensando em não olhar pra trás. E foi-se foi-se aquela pegada de mão saindo da estação, foi-se, os ensaios de valsa no carpete foi-se, o agachamento com você nas costas foi-se, a colheita de pequenas flores num jardim de uma possível árvore oriental também, aquela carinha minha que nunca pude ver, ao entender quem manda é quem tem “cuceta” você falando pelos cantos sozinha, as reconciliações imediatas, Estávamos tão distraídos, chovia um carro passa e nos molha, eu tento apontar o guarda-chuva pra cachoeira que vinha tirando da sua cabeça, um banho. jantando ensopados; foram-se as conversas diárias, ligações e o “se liga malandro”, mais incrível q ja ouvi. suas cartas, meus bilhetes.. as emoções e os planos simples, foram-se, são até velhas memorias muito boas. Você nunca me perdoaria, se eu não te desse aquele abraço, aquele dia.. então ninguém me tiraria dali; então como as borboletas tem pouco tempo, e voam perfeitamente com ele, aquelas cinzas ao ar... foi a decisão mais difícil que ja tomei me virei, e fui caminhando. se eu soubesse que seria o ultimo abraço, teria dado duas vezes
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tbthqs · 22 days
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Bem longe do Olympic & Centennial Hall, uma figura observava e ouvia tudo o que era respondido pelas câmeras dos celulares dentro da sala da segurança central da UCLA. Atrás das lentes dos óculos, os olhos acompanhavam as telas onde tudo estava sendo registrado, entretido com o que estava acontecendo, mantendo anotado tudo o que fosse importante. 
“Não entendo o motivo disso, Quarks.” Comentou o homem, por volta dos 40 anos, com cabelos castanhos, brincando com os pelos de sua barba desgrenhada e aparentemente entediado com tudo aquilo, polindo o distintivo da Merryweather, em especial nas letras da palavra ‘diretor de vigilância’. “São apenas crianças que fumaram alguma coisa que aquele cabeludo maconheiro que divide o quarto com o senhor Dragna deu pra eles. Não há nada de importante nisso.” Bufou de exasperação. “Deveríamos estar procurando quem estourou aquele cano. Esse babaca atrasou toda a operação em praticamente um mês. Nada me tira da cabeça que isso foi um serviço interno.”
“Você é pago para obedecer, Hays, e não para pensar. Esse é o meu trabalho e de toda a junta científica deste projeto.” Quarks retrucou, anotando algo no bloquinho de notas, que Hays ficou intrigado.
“Aos cuidados de Jean Luc Dragna eh?” O homem leu em voz alta. “Achei que o velhote tinha morrido há algumas décadas antes do senhor Isaac Dragna virar o manda-chuva.”
“O ‘velhote’” Era evidente o desdém na voz de Quarks ao repetir a palavra ‘velhote’ “Como você o chamou, está bem vivo e bem. É ele quem está bancando toda essa operação e que ele tem muito interesse no que essas ‘crianças’ estão fazendo.”
“Como assim?” - Indagou Hays.
Quarks respirou profundamente enquanto ajeitava os cabelos ruivos para trás. Se tinha algo que odiava com o fogo de mil sóis era estupidez e empregados que faziam perguntas demais. 
“E se eu te dissesse que essas ‘crianças’, na verdade, são adultos de quase a mesma idade que a sua, e que esse grupo de… idiotas, por falta de uma palavra pior, colocaram em risco o futuro de milhões de pessoas, incluindo o seu?”
Hays abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum tipo de som além de um grunhido esquisito. Com os olhos arregalados, ele fitou as mãos, tentando compreender o que estava acontecendo e que dor estranha era essa que sentia em seus ossos. Apenas assistiu a pele das mãos se enrrugarem, enquanto perdia o tônus muscular em uma velocidade vertiginosa. Os pelos da barba iam crescendo e passando de castanhos, com alguns pontos brancos, para ruivo, depois branco e saindo da altura do pescoço para a metade do peito. Os cabelos, cortados bem rente ao crânio, foram crescendo e passando pelo mesmo processo até que ficaram totalmente brancos e na metade das costas. Antes que pudesse compreender o que estava acontecendo, havia virado um velho, e em poucos minutos, um cadáver e depois pó. 
Quarks deu uma risada leve, guardando dentro da bolsa uma arma estranha. O sorriso sumiu do rosto ao ver a tela de seu celular piscando o nome do contato. “Olá Billie, minha querida. Sim, usei a arma de novo, mas dessa vez, da maneira correta e o Hays virou pó…. Sim, sim eu sei, não queremos outro problema como o da Kfouri, ainda mais envolvendo o homem de confiança do Dragna. Mas em minha defesa, se você não desse bobeira com as suas coisas, ela não teria descoberto nada, não teríamos que ter colocado-a no nosso pequeno projeto para impedir tudo isso, e nem teria dado com a língua nos dentes para a assistente do Zhanlan... Não se preocupe, apaguei todos os registros de entrada. Vou só limpar o que sobrou do Hays e marcá-lo como o infiltrado. Com isso, o Dragna perde a desculpa dele para manter os homens dele no projeto. Não se esqueça de informar ao Robertson e ao Hall sobre a missão. Vou fazer um relatório mais elaborado na nossa próxima reunião, mas já vou passar tudo o que conseguimos para o Jean Luc e em especial para o Harris, afinal foi o Harris que insistiu em escolher esse grupo de imbecis para essa missão… Sim, sim eu sei que é apego emocional ao amigos dele do Chronos, mas há de convir que poderíamos ter escolhido cobaias melhores… Pelo amor de Deus, eles são pessoas horríveis, se não fosse pelo chip de choque que colocamos nas nucas deles talvez tivessem mentido o tempo todo…Tá, tá, tá bom, não vamos discutir de novo. O Robertson confia neles, é isso que importa e já temos problemas demais com o Priestly trazendo o Towley pro lugar do Morrison, colocando em risco a linha do tempo e espaço e com o Rosenthal ameaçando contar tudo o que estamos fazendo para o Zhanlan. Ok, já estou indo embora. Tchau."
Assim que Quarks desliga o telefone. Ela se aproxima do computador, destruindo todas as torres, após apagar os registros dos servidores e levando os HDS físicos em sua bolsa.
INFORMAÇÕES OOC:
O Hays sumiu. Para todos os efeitos, se perguntarem sobre ele, a resposta vai ser "quem?" ou "Não faço ideia de quem seja". A Merryweather deu um jeito de apagar a existência dele dos quadros da empresa.
Seu personagem pode tê-lo visto pelo campus. Vocês são livres pra incluí-lo nas histórias.
Se alguém investigar a sala, não vai encontrar registro algum.
Há um registro desse evento que não foi apagado, se encontra na sala do reitor. É o único computador da instituição que só ele tem acesso.
Vocês podem tentar investigar nos computadores da instituição ou em arquivos físicos sobre ele.
Os personagens podem investigar as salas do NPCs/Staff
Esse pov ou cutscene, foi mais para explicar algumas coisas e dar algumas respostas.
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polisena-art · 7 months
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Quem é mais malandro
O Manda-Chuva do desenho ( Manda-Chuva ou Top Cat) ou o José Carioca?
Aahh eu não via Manda-Chuva quando passava na TV, foi mal :')
Vou votar no Zé Carioca por uma questão de afinidade e pq ele já aplica golpes a mto mais tempo que esse gatinho.
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a-pele-em-que-habito · 2 months
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Tumultos não me enchem os olhos. Ter pessoas ao seu redor não significa que você é querido por todos.
Manda a boa educação não negar a palavra a ninguém.
Fale com todos, converse com todos, brinque com todos, conviva com todos, escute a todos. Mas, não conte pra todos.
É fácil ser amado, ser querido quando estamos bem, quando o sucesso é aparente, o riso é frouxo e os dias são ensolarados com a sua felicidade.
Quando as tempestades são aparentes, serão poucos que estarão dispostos a se molhar na chuva com você.
De boas intenções o inferno está cheio. E, mais uma vez reforço que tumultos não me enchem os olhos.
Prefiro estar só, com a mente a trabalhar nessas pequenas coisas que te fazem devanear.
Liberdade ou solidão?
Diante dessa frase de efeito, você se pega pensando se vale a pena ir aos mesmo lugares, com as mesmas pessoas, enfrentar as mesmas mesas de bares.
Mesas de bares lotadas de corações vazios.
Vazios que preenchem espaços de uma forma inimaginável, que tomam de conta de seus pensamentos, que fazem você repensar falas, atitudes e ações.
Como vazios podem pesar tanto?
No devaneio das palavras você percebe que estar rodeado de pessoas não anula a solidão.
Ainda assim você se vê (mesmo que por um breve momento) feliz.
Felicidade é um estado de espírito. Você não é feliz o tempo todo. Você tem momentos de felicidade.
E nesses pequenos momentos de felicidade, você se vê rodeado de pessoas. Pessoas que tem os seus próprios vazios particulares, mas que nesse momento, compartilham de um copo cheio com você.
E brindam, e sorriem, e choram, e gritam, e gargalham ao relembrar histórias, e viram psicólogos, e conselheiros amorosos, e marcam viagens que não serão cumpridas, e apontam teus erros, teus defeitos, tuas qualidades e que te amam a sua maneira.
E vivem! E preenchem, mesmo que por instantes, o vazio que você havia sentido.
Quantos desses continuarão ao seu lado quando as tempestades chegarem?
A questão não é quem está ao seu lado na mesma mesa do bar. Mas quem vai permanecer nela, quando você estiver vazio.
Tumultos não me me enchem os olhos.
Mas, às vezes nos tumultos encontramos os poucos que valem a pena ter do lado.
- Pyetro Alves (Entre tumultos e vazios)
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moonlezn · 7 months
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The Story of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Segundo Ato: Out of the Woods.
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we were built to fall apart...
avisos. menções a sangue, acidente e ansiedade. notas: achei que nunca fosse terminar, mas aqui está. não editei porque queria cumprir a promessa, outro dia eu limpo os errinhos e as repetições. desde já, peço que aproveitem, porque foi com tudo de mim. até o próximo ex!
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PRÓLOGO
— Eu nem me lembrava que tinha escrito isso. — Você diz, observando a folha arrancada de um caderno que nem tinha mais. 
— Isso é bom ou ruim? — Seu futuro marido ri de nervoso, ainda futucando as fotos antigas dentro da pasta amarela. 
— Não sei. Eu escrevi, fechei e nunca mais li. — Você declara, levantando o olhar para fitá-lo. 
No momento em que seus olhos se conectam, seu peito é preenchido por um sentimento inexplicável. Sem pensar duas vezes o abraça, sente o coração acelerado dele colado no seu. 
Aproveita cada segundo da presença dele sempre, mas agora é especial. 
— A gente não precisa continuar, se você não quiser… — Ele sussurra jorrando carinho e cuidado na voz. 
— Vamos, eu consigo…
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Assim como o céu, com suas transformações estonteantes; como o arco-íris que pinta a alegria após a chuva; como as árvores e seus frutos; como as flores que rodeiam o caminho dos passantes… Os primeiros meses com Renjun foram preenchidos de cores vivas, intensas, as quais você nunca havia enxergado. As promessas foram cumpridas, as camisas com cheiro dele foram roubadas e o mundo real da vida jovem adulta foi desbravado com coragem e leveza de dois aviões de papel voando juntos. 
Até que…
A PRIMEIRA RACHADURA
Há semanas Renjun não para de falar sobre esse jantar, tão animado que parece elétrico. Finalmente conseguiu convencer os amigos da cidade natal a visitá-lo, mas queria impressionar, fazer bonito, por isso pediu sua ajuda. Você passou no mercado, organizou a decoração, deu ideias de pratos e jogos para eles se divertirem… está investida também, apesar de não ter certeza se deveria participar. 
— Renjun! Psiu. — Você chama atenção do menino da sua mesa. Ele olha para os lados, pega qualquer objeto para fingir estar trabalhando e vai até você. 
Ele se permite sorrir ao ver que você está batendo palminhas silenciosas. 
— O que você tá aprontando? — Renjun indaga brincalhão, plantando um beijo doce na sua bochecha e se posicionando atrás da sua cadeira para ver a tela do computador. 
— Esse jogo é legal também, minha amiga me mostrou. — Você pausa, aguardando qualquer sinal de resposta, porém segue mesmo assim porque sabe que ele vai gostar. — Você pensa numa nota de zero à dez, daí seus amigos tem que te dar situações e tentar descobrir a nota que você pensou. 
— Me dá um exemplo, eu acho que entendi. 
— Tipo… eu pensei na nota dez. Aí você me fala “um jeito de viajar” e aí eu falo “de avião” porque é o melhor jeito. Ou “uma comida” e eu falo “balde de tirinhas do kfc”. 
— Sabia que você ia falar isso. — Renjun morde os lábios, pensando no jogo. — É maneiro mesmo, tomara que eles gostem. 
Você cruza os dedos e sorri, incluindo mais uma opção na lista que tinha feito. 
— Escuta… — O garoto começa, fazendo com que você o olhe novamente. — Você sabe que eu quero que você vá, né? 
Pega no flagra. Não tinham falado sobre, e como eram os amigos dele… 
— Tem certeza, amor? — Quer esconder o sorriso, então apoia a mão no rosto. — Se você quiser ficar com eles…
— Quero que conheçam você, óbvio. Não vai ter graça sem você, sua chata. — Ao ouví-lo você cede, ele acha adorável.
— Renjun, você pode vir aqui um minuto? — Kun o chama, fazendo com que tenham de se recompor. Ele lança uma careta para você e obedece ao chefe. 
No dia do jantar, seu namorado precisou ficar até mais tarde, então você tomou à frente das coisas. Foi buscar a comida, pôs a mesa e fez tudo que estava planejado. Assim que ele chega, o manda tomar um banho. Falta pouco para os convidados chegarem.
Você não é bem uma pessoa extrovertida, por causa de Renjun tenta vestir seu melhor sorriso e fazer com que os oito amigos se sintam acolhidos e confortáveis. O problema começa pequeno e vai num crescendo silencioso, venenoso. 
Quando eles elogiaram tudo que você tinha feito, Renjun apenas agradece e diz tentei meu melhor pra vocês. De primeira, achou que não era nada demais. Não ajudou por crédito, é claro. Então tenta se desvencilhar do incômodo que arde levemente o seu interior, mas o sorriso fica um pouco menor. 
Os minutos vão passando e em nenhum deles seu namorado te apresentou oficialmente, ninguém ali fica sabendo nem do seu nome. Você repara os olhares educados toda vez que tenta participar da conversa, e isso te desencoraja. 
Tá tudo bem, eles só não se veem há muito tempo.
Não precisa nem ser dito que a última coisa que deseja é tornar a noite sobre você, portanto, dá tudo que tem para não parecer boba, mas se sente tão deslocada que sua feição cai, e o seu olhar fica longe sem que fosse percebida. Mal vê quando todos decidem ir para a sala, estava tão distraída que ficou para trás. 
Você os segue mesmo assim, estranhando o comportamento de Renjun. Assiste os jogos que listou se tornando a causa de várias risadas e piadas internas novas. Nem um mísero olhar na sua direção, nem mesmo do seu namorado. Tá tudo bem.
O grupo dá uma pausa depois de três brincadeiras. Sentada no braço do sofá, Renjun por fim se senta perto de você, porém não repousa a mão na sua coxa como faria normalmente. Você oferece um cafuné no ombro, que segue até a nuca, como de costume. Em qualquer outro dia, como um gatinho, ele teria se esparramado nos seus braços como quem quer mais. Agora, ele se afasta brevemente e seus dedos escorregam de volta para o encosto. 
Não tá tudo bem.
As despedidas ressoam abafadas no seu ouvido enquanto você encarava um ponto fixo qualquer na parede à sua frente. Renjun fecha a porta e caminha até você, preocupado, mas ligeiramente impaciente. 
— O que houve? — Seu silêncio diante da pergunta revira o estômago dele. Ele tenta de novo. — Aconteceu alguma coisa? 
Finalmente cria coragem para mirá-lo. Nos seus olhos o misto de confusão, irritação e tristeza quase transbordam. 
— Não aconteceu nada. — Claro que mente, não tem certeza se quer comprar essa briga. 
— Então tá assim por nada? — O garoto ironiza, suspirando frustrado. 
— Tô como, Renjun? 
— Tá toda estranha, calada, com cara triste. Nem interagiu com ninguém… — Resolve jogar limpo, ele percebeu seu comportamento. 
— Eu não interagi? — O tom te trai com facilidade, soa mais ofendida do que tinha calculado. 
— Esses são meus amigos, sabe? Eu achei que você fosse, sei lá, ser mais amigável e… 
— Eu tentei. — Você o interrompe. — Nenhum deles sequer fez questão de conversar comigo, inclusive você, Renjun. Nem olhou pra mim! — A voz falha, uma lágrima discreta molha a bochecha. 
— Eu? Você tá confundindo as coisas. — Ele até tenta acusar, porém os eventos da noite o contrariam dentro da própria mente. 
— Também confundi quando eu tentei te fazer carinho e você desviou? Ou quando eu ouvi você levar o crédito por tudo isso aqui? — Você levanta, apontando para a sala decorada e para a mesinha cheia de rastros de jogos. 
— Então você quer crédito, é isso? — Ele te acompanha, ficando de frente para você. Te ganha na altura, mesmo assim sua cabeça não abaixa. 
A pergunta te machuca demais. Óbvio que não é sobre o reconhecimento deles, é sobre vocês dois. 
— Tem certeza que você quis dizer isso? — As palavras traduzem o aperto no coração. Espera mais que tudo que seja só o estresse momentâneo falando. — É isso que você realmente acha?
O silêncio que segue é tão tenso que nem um, nem outro é capaz de quebrá-lo. Renjun percebe a besteira que fez, por orgulho bobo disse o que não devia. Será que ainda é tempo de voltar atrás? 
Ele se aproxima devagar e, quando repara que você não recua, te enlaça no abraço mais sincero dentre todos. 
— Me perdoa, eu… não quis dizer nada disso. — O menino reconecta os olhares, doces desta vez, sem te soltar. — Me perdoa por não ter cuidado de você hoje, por tudo, tudo mesmo. 
— Me perdoa também? — Ele ri fraco ao ouvir seu pedido, não era necessário, mas ele sempre te perdoaria, assim como você a ele. Porque vocês são assim, mesmo nas brigas, dão um jeito de seguir. 
A NOITE INESQUECÍVEL 
— Eu preparei um final de semana incrível pra nós dois… — Renjun cochicha num final de quinta-feira super caótico na editora. 
O garoto mal vê sua cara de confusa porque segue falando dos seus planos. 
— Aí depois a gente vai pro cinema e… — Ele, finalmente, percebe que você morde o interior da bochecha, sem graça de interrompê-lo. — Que foi? 
— É que nesse final de semana o Yangyang vem me visitar, lembra? — Você responde meio incerta, tinha avisado seu namorado disso um mês antes, quando o amigo confirmou a passagem rápida pela cidade. — Tem tanto tempo desde a última vez que a gente se viu… 
Odeia ter de fazer isso, ainda mais ao ver a expressão de Renjun pesar. 
— Não, é… eu tinha esquecido. Claro. A gente faz no final de semana que vem. 
Ele tenta ao máximo não deixar que a chateação transpareça, mas a leve ardência incomoda a mente. Normalmente ele falaria logo, não deixaria qualquer sentimento crescer. No entanto, é uma visita importante e ele não quer tirar sua animação. 
Primeiro erro.
De um dia para o outro a sensação se alastra, as vozes ficam altas demais e ele é tomado pela raiva. Yangyang não é seu namorado, por que passar a sexta à noite com ele?
Você lembra de Renjun ao passar na livraria que ele ama, por isso o envia uma foto e aproveita para comprar um dos livros que ele tinha mencionado uns dias atrás. Pede uma caneta ao atendente, e seu amigo ri, já conhecendo sua intenção. 
— Esse deve ser especial mesmo. Só vi uma pessoa ganhar dedicatória grande assim. — Yangyang espia as letras bonitas ornando o papel outrora em branco.
— Ele é. Queria que desse tempo de vocês se conhecerem. — Finaliza o pequeno texto e deixa que o embalo para presente seja feito. 
— Da próxima, talvez? Se for sério assim, a gente vai ter tempo. — O amigo declara, arqueando as sobrancelhas sugestivamente. 
O objetivo inicial era fazer surpresa, mas você é ansiosa demais. Logo pega o celular e anuncia que havia comprado um presente que está doida para entregar. 
As horas passam e nada de Renjun, a animação é substituída pela preocupação e pela insegurança pouco a pouco. Mesmo enviando outras mensagens, ele não responde. É então que percebe que ele pode estar te ignorando de propósito. 
Não, é coisa da sua cabeça.
você: renjun, você tá mesmo me ignorando?
Ele vê mais uma das suas notificações iluminar a penumbra da sala de estar. Só percebeu agora? Ele pensa ironicamente. Para que você tenha certeza, ele abre o aplicativo e visualiza tudo. Dane-se. 
Segundo erro.
A atitude dele te choca, te pega desprevenida. Nunca imaginou que ele faria isso. Resolve deixar o celular de lado, acaba desviando das perguntas do amigo até o fim do jantar e chega em casa exausta. Tanto pelo trabalho, tanto por ter passado o dia inteiro fora, mas, principalmente, por ter sido ignorada de bobeira. 
renjun: já chegou do seu encontro?
Terceiro erro.
Ele só pode estar brincando. Aquilo atinge bem onde não devia, e você pega fogo em segundos.
você: se for pra ficar de graça a gente não conversa hoje
renjun: graça? se fosse você no meu lugar… 
você: eu no seu lugar estaria feliz. o yangyang é meu amigo desde a escola, tá de passagem e veio me ver. algum problema? 
Você joga o celular de qualquer jeito na cama ao mesmo tempo que Renjun se lembra do dia do jantar e de como tudo foi tão carinhosamente planejado para os amigos dele, mas também de como aquela noite terminou. Hoje não será assim. 
Ele te liga uma, duas, três vezes… A sensação ainda arde nele, porém não o suficiente para deixar com que vocês fiquem magoados mais. 
Renjun veste um casaco qualquer e sai apressado, não dá nem tempo do motor esquentar direito. Durante o caminho briga consigo mesmo. Um homem feito ignorar a namorada desse jeito, parecendo criança pirracenta, não faz sentido agora.
A sorte é que o porteiro reconhece o carro e o permite estacionar. Antes que ele pudesse te interfonar, Renjun o impede, dando a desculpa de que quer fazer uma surpresa. 
— Ahhh, vai lá, então. Ela vai gostar, chegou tem um tempinho já. Mas a carinha não tava boa. — O homem diz, voltando ao seu posto atrás do balcão. 
A fala é como um soco na cara do garoto, sabe que existe um estrago feito. Precisa melhorar isso.
Assim que você ouve a campainha, sente um nó se formar no estômago. Tem que ser Renjun, maldita intimidade com o condomínio inteiro que ele tem. O olho mágico te confirma a suspeita certeira, e você abre a porta de supetão. 
Quer tanto ser capaz de manter a cara de brava, só que o cabelo desalinhado e o casaco completamente fora de contexto, junto com as pantufas de ficar em casa dificultam seu empenho. 
Você se afasta da porta e anda na direção da sala, Renjun entra e fecha a entrada, inspirando fundo, pensando em como começar.
— Eu fui um idiota. — O cachorro sem dono fala numa voz manhosa atrás de você, que está parada no corredor. — Eu pensei besteira porque me senti sozinho, o que não é culpa sua de forma alguma. 
Sempre o perdoaria.
Suas pernas estão travadas, não se vira para Renjun porque ainda ameaça chorar. Ele suspira, passa uma das mãos no rosto, desesperado. Uma ideia passa pela mente atordoada do garoto. 
A curiosidade vence o seu corpo quando escuta o barulho do sofá sendo arrastado, assim como a mesinha de centro, o tapete… Ele deixa um espaço vazio bem no meio da sala de estar. 
— O que vo… 
— “Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez!” — Renjun tem uma das mãos estendidas, te convidando para uma dança. A frase de Nietzsche que leram numa pichação outro dia preenche seus ouvidos, e você ri, se lembrando de como ele ficou minutos falando sobre como não concordava com o filósofo. — E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!
Cretino.
Mesmo magoada, se derrete nos braços dele. Não tinha nem música, mas o balançar dos corpos envolvidos no abraço que complementa seu lar é tentador demais para não se entregar. Movimentam-se devagar, você deixa algumas lágrimas desaparecem no ombro do seu amor… 
— Me perdoa, vida. — O sussurro não te assusta. — Eu nunca mais vou fazer isso. 
Nunca amou alguém como o ama. Com todos os defeitos, com todas as dificuldades, é ao Renjun que o seu coração pertence. 
O PONTO DE RUPTURA
A vida adulta é surpreendente, porém árdua.
Aproximando-se o merecido período de férias, um pesadelo estourou bem no colo de Kun. A publicação de uma saga estava fechada, no início do processo de produção e… A autora mandou parar tudo, queria fazer tudo diferente. Dinheiro não era problema para ela, mas a editora virou de cabeça para baixo. A multa do contrato não cobriu metade dos prejuízos e muito menos das reuniões pouquíssimo educadas com os representantes dos fornecedores, das gráficas, das livrarias… O editor-chefe está um caco, e você, como braço direito, não fica muito atrás. 
Há semanas não tem tempo para nada, sua vida se resume a ligações e negociações, nenhum dos seus projetos seguintes pôde ser adiado, por isso trabalha até mais tarde. Os prazos estão batendo na porta, o estresse tomando conta do seu corpo e a distância entre você e Renjun se torna inevitável. 
Para remediar, o convida para almoçar todos os dias. Pelo menos teriam um tempinho juntos. Hoje, no entanto, ele está pensativo, quieto, não tira os olhos do celular. De repente, ele suspira aliviado e você fica preocupada.
— Amor, tá tudo bem? — Você alcança os dedos livres que repousam sobre a mesa, e ele parece acordar de um transe. 
— Sim, sim… — O sorriso que pinta o rosto do menino denuncia o plano mirabolante que tinha acabado de concluir. — Quer saber o que você vai fazer nas férias? 
— Renjun… 
— Você vai pra Nova Iorque. Com o melhor namorado do mundo. — Ele continua sorrindo, ainda mais vitorioso depois de confessar a armadilha que vinha aprontando. 
— O QUÊ? — Põe as mãos na boca, com vergonha pela exclamação alta demais. — Como assim? Você… Como? O que foi isso? 
A felicidade é tanta que tudo em volta nem parece mais importar, e as palavras são grandes demais para proferir. 
— Você me disse que queria ir e eu dei meu jeito. Vai ser rápido, mas vai dar pra aproveitar. — Ele te admira com paixão enquanto você agradece milhões e milhões de vezes. 
A espera pela viagem acendeu uma chama nova na rotina, tudo parece ficar mais leve porque ambos estão contando os dias para sumir dali e viverem o sonho nova-iorquino.
E como vivem. Iniciando pela estrada tranquila e cheia de paisagens de tirar o fôlego, passando pelos bares e pubs, pelos pontos turísticos, pelas inúmeras polaroids que guardariam para sempre, pelos beijos e amores que espalham pelo quarto do hotel, pelas luzes que nunca apagavam… É tudo bem mais do que fantasia, é bem real. 
— Não quero ir embora, Jun. — Você declara no penúltimo dia enquanto caminham de mãos dadas pelo Central Park abarrotado de gente. — Imagina se sentir como Monica Geller todos os dias. — Suspira dramática, e ele estala os lábios como se reprovasse sua referência. 
— Por que não Robin Scherbatsky? — Ele para de andar, perguntando quase sério. O selinho que rouba entrega a leveza da brincadeira, e você aproveita os lábios nos seus. 
— Vou ter que achar o meu Chandler, então. — Provoca num segredo, sorrindo entre os beijos que a sombra das árvores testemunham. 
— Não foi isso que eu disse. — Num último selinho, ele mordisca o seu lábio inferior e te puxa pela cintura para um beijo mais profundo. Ele é o seu Chandler, seu Ted, seu Barney, seu Ross, seu qualquer um. Ele é seu. 
Na volta para a casa, pegam a estrada somente após a quinta conferência na lista, visto que retornar para pegar algo esquecido seria trabalhoso demais. 
O período longe de casa havia trazido outra perspectiva para os dois, logo achou que seria uma boa ideia conversar sobre o que tinha mudado recentemente. Antes de Nova Iorque estavam distantes, brigando por coisas pequenas com frequência, simplesmente fora de sintonia. 
— Acho que nada específico aconteceu, a gente só precisava de um tempo pra gente. — Ele tira a mão da sua coxa para passar a marcha, e logo retorna. 
— Sim. A rotina corrida atrapalhou bastante. Se a gente fizesse coisas diferentes juntos de vez em quando, sabe, tempo de qualidade… — Você sugere num devaneio inspirado pela vista. 
— Seria perfeito. — Ele sorri, apertando sua perna de leve. — É um problema também a gente se ver todos os dias no trabalho. 
Seu olhar se desprende do lado de fora e fixa nele, talvez tenha escutado errado. 
— Como assim um problema?
Talvez tenha sido uma fala inocente, mas as feridas anteriores ainda não estavam preparadas para um toque desses. 
— Não é um problema, é um… 
— Você disse problema? — Indaga um pouco aborrecida.
— Não foi o que eu quis dizer, é tipo uma questão. — De novo se vê preso num buraco do qual não consegue sair. — É difícil ver uma pessoa sempre e não enjoar dela. 
Puta que pariu, Renjun. Péssima escolha de palavras. 
— Então você enjoou de mim? — A confusão é ligeiramente maior do que a irritação que começava a aparecer. 
Ele se vira para você, tão confuso quanto. Encontrar a coisa certa a se dizer agora é impossível. Ele desacelera o carro antes da curva, não podem brigar agora. 
— Não é isso que… 
— RENJUN! 
Os próximos segundos são como um filme que assiste e se esquece logo depois. O carro na mão contrária estava tão rápido e sem controle que, mesmo com a tentativa do namorado de desviar, a colisão acontece. Se Renjun não tivesse mais devagar, o impacto seria fatal. Entretanto, foi o suficiente para pararem no canteiro de cimento que separava o asfalto da mata com agressividade, batendo a cabeça no vidro da janela. 
A tontura que confunde seus sentidos não permite que você socorra Renjun, que tem os olhos fechados e a testa pintada de vermelho. Logo suas pálpebras pesam, e o mundo para de girar. 
Quando acorda, tudo que vê é um teto branco. Passeia os olhos pelo recinto, tudo é branco. A cama, os lençóis, o esparadrapo no seu braço que protege o acesso do soro. Suspira assustada ao reconhecer Kun, que se levanta e sorri pesaroso ao seu lado. 
— A enfermeira já tá vindo, fica tranquila. Tá tudo bem. — A voz doce te oferece o conforto que precisava, e você assente. 
— Cadê o Renjun? Como você ficou sabendo? — Apesar da ardência e da dor na garganta, consegue se expressar devagar. 
— Ele teve só um corte, já teve alta. Eu era o contato de emergência dele. — Ele suspira, claramente evitando a resposta que você busca. Mesmo assim, sente um alívio percorrer o seu corpo. Ele está bem. — Mas você ficou desacordada por mais tempo e… 
— Cadê ele? 
— Ele… foi pra casa. — Kun responde, por fim, o que você menos esperava ouvir. 
De repente você se lembra da briga, do acidente, do medo, e chora. As lágrimas traduzem o seu alívio e a sua mágoa. Ele te deixou ali porque estavam brigados? Não dá tempo de questionar mais nada porque a enfermeira chega, trazendo o médico junto consigo. 
Ele explica que os exames de sangue e de imagem não apontaram nada irregular, por sorte todos os ferimentos foram superficiais, e os poucos pontos na sua testa poderiam ser retirados dali a alguns dias. Passou um remédio para dor e recomendou o retorno caso sentisse outra coisa. 
Kun é um verdadeiro príncipe, segura seu braço até o carro, te ajuda a entrar, mesmo sabendo que você está bem. Ele entra pela outra porta e batuca no volante, não sabe se deve fazer a pergunta seguinte. 
— Sua casa ou a do Renjun? — O olhar dele era preocupado porque já sabia a resposta. 
— Renjun, por favor. 
O caminho é silencioso, a chuva não ajuda a ansiedade que consome seu interior. Calcula cada decisão, procura uma explicação que faça sentido, e nada encaixa. É o tipo de coisa que você só pode saber quando encara de frente, só que coragem é uma das qualidades mais inconstantes da sua vida. 
— Vai ficar tudo bem. — Kun tenta te reafirmar, a certeza entre as palavras te dão força naqueles segundos. Nada teria te preparado para isso, todavia.
Cada andar que muda no pequeno visor do elevador é uma dose maior de nervosismo. Cada passo até a porta do apartamento familiar parece tortura, e quando se abre, quase não processa que Renjun está ali. 
Pálido, olhos fundos e avermelhados, a aura triste e confusa. Completamente revestido de culpa e arrependimento. No momento em que te vê, te abraça tão forte que machuca. Você não reclama, os pensamentos dão um nó e as íris assustadas vasculham qualquer canto.
— Por que você não ficou comigo? — A voz sai num sussurro trêmulo, indignado e magoado. 
Como se fosse possível, o aperto fica mais firme ao seu redor e o corpo maior do namorado estremece num choro copioso.
— Eu podia ter te matado. — A fala é desolada e quase inaudível. 
— Não foi sua culpa, amor. — Você se desfaz do enlace para poder mirá-lo nos olhos. — Você foi o mais cuidadoso que conseguiu, salvou a gente de coisa pior. 
Ele balança a cabeça, não acredita em nada do que diz. A verdade é que ele está completamente cego pela culpa. Quase acabou com a sua vida, o amor dele. Isso não tem perdão, mas ele tentaria mesmo assim. 
— Me perdoa ter te ferido assim… — Ele procura por ferimentos no seu corpo, se demorando nos pontos sob o curativo. — Por ter te deixado lá, por todas as coisas… 
— Amor, não… — Você enxuga as lágrimas grossas que escorrem pelo rosto do menino, sequer se importando com as suas. 
— Eu não sou o cara certo pra você, a gente não pode ficar junto. — Renjun diz mais para si do que para você, tentando se convencer de que aquilo era certo. 
— Isso não é verdade, Renjun. Não fala isso. — Você encosta o nariz no dele, mas ele se afasta. 
— Não posso arriscar te perder assim, eu te amo demais pra não te fazer feliz e não te deixar segura. — Ele declara após controlar a respiração, o tom é firme. Ele realmente fala sério. 
— Então é isso? — Você toma uns passos para trás, alcançando o batente da porta de novo. 
— Me perdoa, meu amor. 
Sem saber o que fazer, ou o que dizer, você vai embora. Corre sem ver que a porta não se fecha até que você desapareça do campo de visão do menino em angústia. 
A VIDA CONTINUA
Após uns dias de descanso por causa do fim das férias e também pelo acidente, precisa voltar ao escritório. Ver Renjun seria qualquer coisa menos fácil, ele sumiu apesar das suas investidas, das suas ligações, até das suas visitas. 
Kun decide, apesar de protestos, te dar carona para o trabalho. Ele não liga para suas birras, te trata bem melhor do que você merece, cuidadoso como um cavalheiro. É claro para ele o quão nervosa você está, por isso ele coloca uma música e puxa uns assuntos aleatórios no carro, adiando o assunto que precisa abordar até o último segundo. 
Quando param bem em frente a porta de vidro, ambos inspiram fundo por razões distintas. Você estende a mão para entrar, ele segura seu braço com delicadeza. 
— Eu preciso te falar uma coisa. — Os olhos buscam na sua face algum sinal que o ajude a prosseguir. 
— Tá tudo bem? Eu vou ser demitida? — A sua sinceridade quase o faz rir.
— Não, não é isso… — Ele segura a risada e se recompõe. — É que o… o Renjun. — Você abaixa a cabeça, e ele chega perto de desistir de falar sobre. — Ele pediu transferência pra outra filial. E por coincidência, — Kun deixa um pouco de ar escapar no nariz. — eles precisavam realocar outra pessoa também… — A mão forte conforta o seu ombro. — Me desculpa. 
Talvez não ter visto Renjun tenha sido bom, ainda não dá para dizer. Foi mais fácil, isso sim. O novo colega, Doyoung, foi apresentado aos membros das equipes naquela mesma manhã e tornou-se a nova vista da sua mesa. 
Dentro de você a vontade de vê-lo é maior do que tudo, e não ter mais a figura espevitada te olhando o dia inteiro faz o seu coração doer por dias, semanas… Pouco a pouco foi se acostumando com a ausência dele, sem esquecê-lo, sem ser capaz de se desfazer da polaroid que adorna seu escritório. Foi difícil tirá-lo do seu mundo. 
A realidade é o trono da verdade. Quem permite que isso seja distorcido somos nós, quando os sentimentos confundem aquilo que sabemos. E, infelizmente, o amor mais real que você já teve não escapou das armadilhas dos monstros da noite escura da mente de Renjun. Entretanto, para todo anoitecer, há um amanhecer para dissipar as trevas. Ainda não é o fim. 
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mahfilhadedeusblog · 7 months
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13 de outubro- Dia Mundial do Escritor
"Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!"
Castro Alves
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