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#universo de possibilidades
topfurabolos · 9 months
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stefiehub · 11 months
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ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ         ㅤ ㅤ                       this is an open starter
escolha um e apague o outro (se não conseguir, indique o número)
1 — A névoa branca, era esse o sinal que tinha quando estava invadindo o sonho de alguém e quase sempre era em momentos que ele não esperava, torcia para não ser em um sonho erótico, porque ele não saberia como agir. A parte boa era que podia passar horas conversando com o subconsciente de sua ‘vítima’ sem que ela percebesse, no dia seguinte, era só agir como se nada tivesse acontecido e ficava tudo bem, a pessoa só sentiria o desconforto de um sonho com ele sem nunca ter pedido por isso. Isso só acontecia quando não era alguém que sabia de seu poder, porque aí poderia simplesmente agir naturalmente ou desconfortavelmente se for o caso do tal sonho erótico. Suspirou quando sentiu os pés cravados naquele universo, Stefan estava dormindo, não era um sono que durava muito porque logo ele despertava e a pessoa continuaria preso naquele mundo, ou acabaria pulando de sonho em sonho porque estava a horas ali. De qualquer modo, era inevitável o uso de seus poderes de maneira involuntária, deveria mesmo tomar cuidado porque acabaria sendo expulso da academia. “Com licença?” Chamou baixo, ainda inseguro se devia ou não estar ali, só se sentindo um pouco menos tenso quando viu MUSE, acenando de leve com a mão.
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2 — Tinha acabado de acordar e precisava aproveitar o fim do dia, primeiro foi correndo ver o pôr do sol pela janela da torre e sempre suspirava depois disso acontecer, então seguiu até os corredores porque ainda não tinha dado a hora do toque de recolher e estava faminto, foi até o refeitório e com saltinhos quase infantil, acenou para uma das cozinheiras para lhe dar alguma comida, uma rotina já conhecida pelos funcionários da academia, já que não podia fazer muita coisa quando estava desperto e era bem no horário que era proibido andar pela academia. Stefan tinha um enorme prato de comida na sua frente, alguns potes de pudim no bolso do pijama, cabelos desalinhados e totalmente desgrenhados de quem tinha acabado de acordar e o rosto ainda estava inchado, mas não tinha escolha, precisava ser rápido ou perderia a chance de fazer o que todos ali faziam naturalmente: comer, já que era obrigado a seguir os mesmos horários que todos os outros. “Eu soube da corrida do dragão” Falou de boca cheia, enquanto limpava os lábios com o guardanapo, só então lançando um olhar para MUSE. “Mas provavelmente vou estar dormindo ou vou torcer pra insônia vir dessa vez, aí vou poder acompanhar tudo por alguns dias” Deu de ombros enquanto buscava mais uma bela colherada de seu jantar. “E você? Vai participar?”
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be-phoenix · 2 months
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Uma tese chamada de amigo(a) ursão: sabe aquele amigo(a) fofo(a), carinhoso(a) que te dá atenção, que é tão meloso(a) que chega a ser chato(a), mas que você nunca imaginaria como isso poderia passar de uma amizade? A minha tese é que essas pessoas fofas sabem viver tanto que a intensidade de um relacionamento seria astronômica... Então, a menos que um dia alguém tenha interesse em conhecer outro universo de vivências, sensações e possibilidades, eles são mantidos na zona da amizade por todos aqueles que tem medo de molhar o pé, os que mal conseguem entender a força que isso tem, aqueles que nunca estarão preparados para conter a capacidade de um companheiro ursão ao seu lado...
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moonlezn · 6 months
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replay | j.jh
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notas: terminei manifest ontem e só consigo pensar na série. fiquei obcecada, então talvez eu reassista pq amei. totalmente inspirada nesse universo.
parte II
Cinco anos e meio desde que você se foi, e Jaehyun ainda não consegue acreditar. Parece que ele vive uma realidade distinta — e bastante cruel, se ele puder opinar.
Todos os dias, o pobre menino repete a mesma rotina. Acorda, lembra-se de você, culpa-se por ter permitido que viajasse sozinha e por terem brigado ao telefone, trabalha no modo automático, caminha pelas ruas conversando com você, volta para casa e dorme. Diria que dorme para esquecer, mas até nos sonhos se lembra.
Maldita briga, maldita viagem, maldita companhia aérea que ofereceu quatrocentos dólares para compensar o overbooking do voo 827.
Maldito voo 828 para Nova Iorque que arruinou 191 vidas, assim como a de seus familiares, amigos e... o que eram mesmo?
Jaehyun tinha quase a expulsado da própria vida, mas bastou seu desaparecimento para ele perceber o quão pequeno e mesquinho seu medo de compromisso era diante da grandeza do coração que o amava na cidade que nunca dorme, na Jamaica, no avião da Montego Airways.
Naquela manhã rara, cheia de Sol, Jaehyun caminha até o trabalho como sempre. Passos calmos, olhos pesados, jazz abençoando seus ouvidos. Mas algo está diferente.
Há um alvoroço incomum, uma comoção estranha. Grupos e mais grupos disparam na direção dos telões da Times Square, alguns até permitem que o pranto transborde nos olhos.
As saídas do metrô mais do que nunca assemelham-se a formigueiros, pessoas saem dali correndo para um lugar em comum. Vencido pela curiosidade, Jaehyun remove um lado do fone, escutando o barulho caótico.
"Como isso é possível?" "Onde eles estavam?" "Eles são um milagre!"
Eles quem?
Não teria respostas ali. Desliga os headphones e apressa os passos para o trabalho, batendo a porta esbaforido. O chefe acolhe Jaehyun com os olhos assustados e as mãos trêmulas.
— Meu filho, você já... como você está? — o senhor pergunta com preocupação evidente, tirando a mochila das costas do garoto.
— O que aconteceu? Por que estão todos agindo estranho assim?
O mais velho então percebe que Jung nada sabe. Controlando os dedos inquietos, aperta o botão Power no controle da TV, apontando para o noticiário urgente que está sendo transmitido diretamente do aeroporto JFK.
O cenário não é nada bonito. Atrás da repórter estão inúmeros policiais federais e civis, o aeroporto está blindado nos portões três, quatro e cinco. Os passageiros estão sendo remanejados para outras saídas.
A tela é dividida com outro jornalista, mas este tem o cenário mais limpo. Atrás dele há apenas um grande galpão, alguns seguranças fortemente armados passeiam calmamente pelo local.
Assimilando a situação aos poucos, o coração frágil de Jaehyun aperta ao pensar na possibilidade de um acidente grave.
Não é nada disso.
Ele se aproxima do televisor para ler melhor, os óculos não ajudavam sua visão turva de adrenalina.
VOO 828 POUSA EM NOVA IORQUE APÓS 5 ANOS
— Não... não é possível.
"As 191 almas que perdemos estão a salvo. Em algumas horas, a investigação inicial será finalizada. Familiares ou amigos poderão vir até o local para buscar os passageiros."
— Você precisa ir buscá-la, meu filho. — o chefe declara desesperado. — Ela não sabe o mundo que vai encontrar.
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polisena-art · 1 month
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Aaaai Muito obrigada @nartofk 🥹💖💖💖
Então, sobre Panjosé eu meio que não tenho um headcanon único de como eles se apaixonaram porque pra mim sempre depende do universo em que eles se encontram. Os dois nos anos 40 como no filme original? Eles em Ducktales 2017? Eles como humanos?? São possibilidades demais!! Eu gosto muito de juntar o universo dos quadrinhos do Zé com o de Ducktales 2017 então vou basear minha resposta nesse universo meio misturado.
Assim como na série, eu imagino que os Tres Caballeros se conheceram na faculdade em Duckburg e, nesse primeiro momento em que o Panchito e o José se tornaram melhores amigos, eu imagino que não ia rolar uma paixão louca mas ia sim ter o início de um crush.
Em parte porque eu imagino que o Zé na faculdade, aluno transferido do Brasil, ia ser o maior arroz de festa de todos os tempos. 19 anos, engraçado, charmoso, pegador com aquela energia "exótica" mas trazendo toda a bagagem imatura que ele tem nos quadrinhos dele nas costas. Não consigo imaginar ele preparado pra uma relação séria! Simplesmente não ia rolar porque, sim, Zé Carioca, "BAD BOY", vagabundo romântico e ouvinte de pagode, tem medo de se deixar vulnerável e se apaixonar de verdade.
Já o Panchito ia ter menos problemas quando o assunto é inseguranças (embora ele também tenha as deles), na minha opinião. Mas acho que principalmente quando jovem ele teria expectativas demais sobre como é se apaixonar. Eu gosto de envisionar o Panchito sendo um cara extremamente romântico que, claro, tem suas peguetes na faculdade, mas ainda assim tem aquele sonho de viver um grande amor verdadeiro, casar e viver junto até morrer.
Então imagina se em um momento, o Zé e o Panchito, em alguma festa da facul, tarde da noite, música torando, já meio altos de seja lá o que se toma em festa gringa, resolvem ficar. Pro Zé significaria diversão, só uns beijinhos, nada demais. Pro Panchito, que é um pouquiiiinho mais emocionado seria "meu Deus, começamos a namorar 😍"
No dia seguinte as coisas se esclarecem e fica um clima meio esquisito entre os dois por um tempo. O Zé não conseguiria corresponder aos sentimentos ou expectativas do Panchito mas os dois concordam que o melhor realmente é os dois continuarem apenas na amizade. Até porque eu imagino que se eles tentassem namorar durante a faculdade eles se AUTO DESTRUIRIAM, NÃO IA DAR CERTO NÃO 💀
Depois da facul, os três amigos meio que se distanciam naturalmente, Panchito e Zé voltam pros seus países, e as coisas seguem como vemos na série. Nesse meio tempo eu imagino que o Zé também volte a namorar a Rosinha por alguns anos, não tantos quanto nos quadrinhos mas por um tempo considerável. Apenas o suficiente pras eles viverem um romance em que um claramente se importa com o outro, eles tem uma química maneira mas, novamente, o Zé não consegue respeitar a Rosinha 100% e em algum momento ela também aprende que não é obrigação dela cuidar desse marmanjo 😭 Depois de uns 3 anos indo e voltando, Zé e Rosinha terminam (é muita terapia pra um casal só), mas eu gosto de imaginar que após um período de ajuste, os dois conseguem manter uma amizade saudável entre ex-namorados.
Acho que pro Zé "aprender com os erros" só com muita terapia porque putaquepariu, é um acúmulo de muitas coisas erradas com esse papagaio que só mesmo uma intervenção pra ajudar... Até acho que ele seria meio cabeça dura sobre querer mudar, porque exige muito esforço e todo mundo sabe que o Zé não é fã. Porém, se em DT17 a gente vê que até o pato Donald faz terapia, acho que existe esperança pro Zé Carioca também.
Por esses motivos eu gosto muito de imaginar Panjosé nesse cenário sendo um casal que se forma quando tanto o Zé como o Panchito já estão mais maduros e vividos. Acho que após o episódio "The Town Where Everyone Was Nice", (a primeira vez que esses dois aparecem em DT17) é quando eles se reconectam e voltam a conversar com mais frequência. Embora principalmente a distância, já que cada um ainda tem sua vida em países diferentes, um no México e o outro no Brasil. Mas a partir daí uma chama de interesse entre os dois começa a se reacender.
Nesse período de reconexão quando os Tres Caballeros se reencontram e veem o quanto todos mudaram desde a faculdade, mas ao mesmo tempo não, retomar a amizade é super fácil e todos passam horas aprendendo sobre o que cada um tem feito da vida (sem mentiras dessa vez). Imagina, a última vez que Panchito e José se viram deviam ter uns 22 anos, e agora tem 37. Porém as conversas fluem super fácil e é como se eles nunca tivessem se separado em primeiro lugar. Acho que aos poucos seria muito natural se o carinho de uma amizade se tornasse em algo romântico, se aquele crush esquecido da faculdade finalmente tivesse espaço pra desabrochar. Até porque, os dois envelheceram que nem vinho aos olhos um do outro, né 😉👌
Após a segunda aparição dos dois em "Louie's Eleven" é quando eu acredito que eles começam a namorar de verdade pra ver se dá certo. Eles continuam um relacionamento a distância por um ou dois anos com alguns encontros nesse meio tempo. Tem que ter os dates no Rio, Salvador, Guadalajara e por aí vai, só lugar bom. Nada como viajar junto pra saber se alguém é compatível com você.
Depois desse período eu gosto de imaginar que FINALMENTE o Panchito e José decidem morar juntos e o Paco se estabelece no Rio de Janeiro com o Zé na Vila Xurupita. Todo ano eles passam uma temporada no México pra visitar a família do Paco também.
Sobre casamento... embora agora o Zé não tenha mais medo realmente de compromisso, eu gosto de pensar que não é uma prioridade na vida dos dois. Acho que seria engraçado se o Zé que sempre fez tanta questão de se ver livre desse tipo de "amarra" agora caísse nessa vida de namorido fiel sem preocupação nenhuma e, o Panchito, que antes era desesperado pra achar alguém e riscar 'casamento' da lista de desejos, acabasse sem pressa nenhuma pra "oficializar" a relação dessa forma. Os dois se sentem felizes e seguros independente de ter papel passado ou não, mas imagino que no decorrer dos anos eles possam sim vir a se casar. Quem iria propor?? BOA PERGUNTA, não sei! Consigo imaginar os dois pedindo a mão um do outro facilmente. Embora se o Zé fosse quem pedisse primeiro seria um arco incrível de superação 😂
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11queensupreme11 · 3 months
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Adoro como Percy é comparado às pérolas, sua beleza e delicadeza são sempre exaltadas lembrando dessa joia preciosa, Apolo a descreveu literalmente como tendo uma aparência moldada diretamente de uma
é ironicamente adorável que sua cama tenha o formato de uma ostra, fazendo alusão a Percy ela mesma sendo uma pérola, pois pérolas só são encontradas dentro de ostras.
Pensando bem, as pérolas devem ser as joias mais raras e preciosas para o ser humano já que é proibido ir ao mar para coletá-las, outras joias como diamantes e esmeraldas podem ser encontradas e até fabricadas artificialmente mas as pérolas não podem pois duvido que Poseidon deixaria pescar uma única ostra, encontrar uma pérola deve ser mais do que raro e o preço de uma deve custar mais do que uma porção de diamantes, rubis e esmeraldas juntos
Na verdade, pensando bem, a falta de acesso ao mar deve ter prejudicado muito a humanidade, a medicina deve ter retrocedido vários anos em relação ao universo PJ porque dezenas de medicamentos e estudos são baseados no mar e nos seus animais
algo que também seria muito afetado seria o setor agrícola já que sem possibilidade de pesca , países, especialmente países como o Japão que devem depender fortemente da pesca para alimentação, teriam que se concentrar na criação de animais e nas plantações, uma grande parte do território do país teria que ser reservada exclusivamente para alimentar sua população e isso poderia fazer com que o país o desenvolvimento fosse prejudicado, uma vez que grande parte dele teria que permanecer intocado sem se deixar evoluir, as terras destinadas à agricultura deveriam estar esgotadas e pobres em nutrientes devido à procura constante.
Seria especialmente pior para um país mais pequeno, uma vez que uma parte considerável dele seria reservado apenas para culturas e pecuária, afetando assim o tamanho da população que não conseguia se reproduzir muito, este seria um bom motivo (além dos óbvios massacres anuais devido ao humor inconstante dos deuses) para o mundo ROR população seja tão pequena em comparação com a população mundial da PJ
google translate froze for a bit when i tried to translate this LMAOO 💀💀💀
here's the translation for anyone curious
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OH I LOVE THIS ANALYSIS
did you know that most of the pearl-related jewelry sold at stores are cultured pearls?? as in, pearls grown in pearl farms through human intervention? natural pearls grow in the wild (as in, actually in the seas/oceans) and are EXTREMELY rare and becoming rarer every year. because of this, they are usually 10x more expensive than cultured pearls we see in stores.
^ and that's in OUR universe (or pjo universe), so imagine how much more expensive pearls are in ror verse 💀💀💀💀
which makes apollo's compliment towards percy's beauty 100000x more flattering, not that she's even aware of it cuz she's so used to seeing a bunch of rich ppl walk around new york dripping in pearls. hell, even maria di angelo had one in that flashback scene in tlo 😂😂😂
imagine poseidon finding out that people in her og universe are walking around with PEARL jewelry, he'd be so pissed like "that does NOT belong to you, filthy mortals 😠🔱"
i thought about the agriculture thing (specifically most asian countries that rely on seafood), BUT I HADN'T EVEN THOUGHT ABOUT THE REPERCUSSIONS ON MEDICINE????
but YES you are so right, now that i'm thinking about it, ror universe population (in midgard at least) is probably sooo small compared to the pjo verse 😭😭😭😭
(but hey, at least there's no overpopulation issue like what we're having)
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donttryyyy · 1 month
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como eu passei de alguém que ignorava a salada na mesa para alguém que sente falta dela quando não está presente:
1. fui conhecendo o terreno aos poucos. não foi como se eu colocasse um balde de salada no meu colo e dissesse: "coma, você vai ter que gostar". comecei devagar, comendo primeiro tomate, que eu achava que seria o mais fácil, depois fui pro alface, depois cebola, milho e ervilha que eu já gostava, pimentão, enfim. foi isso até perceber que já gostava de tudo!
2. experimentei legume por legume, descobrindo quais eu apreciava e quais preferia evitar. escolhia um por dia para testar. "hoje vou experimentar brócolis" e assim por diante. foi com esse processo que descobri o que não queria no meu prato e o que adorava. por exemplo, só percebi que odeio berinjela depois de experimentar. só percebi que amava brócolis depois de experimentar. ah, também foi só depois desse processo que eu comecei a ir reduzindo a quantidade ou aumentando por calorias.
3. molho fez toda a diferença! mas eu evitava os molhos prontos cheios de aditivos, então comecei a fazer os meus. fiz molho de mostarda e mel (que é o mais facinho de fazer), fiz de limão, de alho, até de maracujá. isso tornava a salada muito mais saborosa e fácil de comer. com o tempo, fui simplificando, até chegar ao ponto de comer salada apenas com limão, sal e um pouco de azeite, e hoje até sem nada. mas de vez em quando, faço um molhinho.
4. não me forcei a nada. não forcei a comer algo que não gostava só porque era saudável. afinal, há milhares de alimentos saudáveis no mundo. só porque não gostei de berinjela, não significa que eu deveria me forçar a comer. optei por alimentos que achava saborosos, pois detesto dietas penosas.
5. eu procurava inspirações para montar minhas saladas e acabava meio que romantizando o processo. isso não só tornava a salada mais apetitosa, mas também aumentava minha vontade de comer.
6. quando eu temperava a minha salada, eu não usava os temperos prontos tipo sazon, não só pela salada, mas porque são cheios de sódio e aditivos. apenas colocava um pouco de sal e pimenta do reino (porque gosto). as vezes, adicionava meia colher de chá de azeite. esses pequenos detalhes fazem toda a diferença.
8. eu evitei sabores fortes de cara pra não assustar meu paladar. por exemplo, eu sabia que espinafre, rúcula e pimentão tinham gostos fortes, então eu já estava bem avançada na salada. mesmo assim, rúcula não rolou comigo. os demais sim.
7. aprendi como cortar os ingredientes da salada de uma forma que não a tornasse difícil de comer. por exemplo, cortar a cenoura em rodelas finas em vez de ralar faz com que o sabor fique mais sutil e você consiga obter todos os benefícios da vitamina A da cenoura. quanto menor o corte, mais difícil vai ser que o alimento apareça no seu paladar.
8. desde o início, evitei sabores muito intensos para não sobrecarregar meu paladar e me desincentivar no processo. eu sabia, de pesquisar, que alimentos como espinafre, rúcula e pimentão tinham sabores marcantes, então os incluí mais tarde na minha jornada da salada. mesmo assim, a rúcula não rolou comigo, mas os outros ingredientes sim.
9. estabeleci metas razoáveis e alcançáveis para mim mesma. comecei com um legume ou folha por dia, garantindo que todos os dias eu incluísse algum ingrediente de salada na minha alimentação. com o tempo, aumentei para dois, depois três, até chegar ao ponto em que não precisava mais de metas, pois comer salada se tornou natural para mim.
10. investi em diferentes formas de preparar legumes. eles podem ser assados no forno (que considero o método mais fácil), misturados em pratos variados, ou até mesmo utilizados como base para sopas. é um universo de possibilidades.
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mis-consuelos · 23 days
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Consigo ver uma constelação nos teus olhos castanhos sempre que me olha
Gosto de desvendar tua galáxia, me sinto um astronauta dando os primeiros passos nos teus planetas
Tua imensidão me acalma tanto quanto me amedronta
- O amor é um universo de possibilidades
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sarava · 7 months
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Tudo leva tempo. A vida é cheia de demoras, ainda que imperceptíveis à espécie humana.
A luz leva milésimos de segundo para refletir a imagem do objeto na tua retina.
Entender o tempo difere de decifrá-lo por completo. É lidar com o que sabemos e moldar para o melhor viver.
O deus do tempo é também o das árvores. Seres que apreciam o passar das coisas. Viram quem chegou e se foi, ir de novato a ancestral. Seres sem se importar com a própria imobilidade, que o corre-corre lhes é dispensável e impensável. Seres que quanto maior o abate, menor o tempo de duração da humanidade.
Iroko é o orixá mais presente. O tempo, intangível e irrefreável, atua em tudo, até na gravidade. Iroko nos desgasta em matéria, nos oportuniza o saber, nos cobra o viver, porque nele estamos transcorrendo, queiramos ou não.
Assim, que possamos desacelerar essa agonia e apreciar o vagar. Ainda que por fiapos de minutos, dar um tempo.
Esticar nossos amanheceres, nossa contemplação do Sol. Aumentar nossa exposição ao luar, aproveitar a magia da luz solar refletida com delicadeza.
Ainda que correndo, usar os entremeios do tempo para apreciar.
Curtir nossos momentos de vida. Vida, cujo tempo em parâmetros do universo, é menos que um fóton, mas que entre nós, gente, deve ser vasto antes da finitude nos alcançar.
Curtir nossos instantes, de acasos e improbabilidades ou de combinados e previsíveis, para que esse piscar de olhos nos seja gigante.
Partir e deixar trajetória nobre e lembranças saudosas. Se a possibilidade da inexistência do além é a correta, você desaparecerá. Mas viverá na memória de quem permanece, se materializando em uma lágrima após um sorriso singelo.
Será um tempo de vida que transcende a debates entre crentes e céticos. Uma forma de não temer o que vem: seja uma passagem ou o apagar das luzes. De evitar se resumir a um pedaço de carne destinada ao apodrecer e ao gaseificar, que caminha nesse pedaço irrelevante de pedra flutuante no espaço/tempo.
Se recuse a viver em tempos mortos.
Kissilé, Eró, nosso senhor da trajetória.
#iroco #iroko #logun #orixá #orixás #axé #saravá #candomblé #batuque #umbanda #saravá #povodeterreiro #matrizafricana
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kittyprde · 2 months
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Abaixo do read more estão algumas conexões que eu gostaria muito de desenvolver, sem preferência por gênero, a não ser quando especificado. Ele é heterossexual no caso de possíveis relações românticas.
AMIGO LEAL: MUSE é um amigo leal e confiável de Remzi que o apoia independentemente das opiniões negativas dos outros semideuses, e mesmo quando o filho de Nyx dá provas e mais provas de que não é exatamente a pessoa mais correta do universo e que pode ferir tanto quanto é ferido. @d4rkwater
PARCEIRO DE TREINOS: desde o princípio, Remzi buscou aprimorar suas habilidades em batalha, depois de muito apanhar quando menor. MUSE o ajudou a melhorar no quesito habilidades táticas e também no manejo de seus poderes. Eles podem treinar juntos e compartilhar técnicas e estratégias.
NÊMESIS: MUSE está certo de que a profecia de Apolo é verdadeira e por isso está disposto a tirar a vida de Remzi a todo custo, pelo bem geral. As ameaças entre eles já não seriam mais veladas e sim explícitas, ao ponto de puxarem armas quando estão na mesma sala.
RIVALIDADE SUPERADA: MUSE inicialmente via Remzi como uma ameaça, mas ao longo do tempo, a rivalidade entre eles se transformou em uma apatia respeitosa, depois de terem quase tirado a vida um do outro num embate. @stcnecoldd
ALIADO DA CAÇADA: Remzi aguarda ordens de Nyx para prosseguir sua busca por artefatos em templos antigos, bibliotecas, museus e grutas. Ele conta com a ajuda de MUSE nessa empreitada, porque não é tão inteligente assim pra localizar os artefatos sozinho. @mcronnie
INIMIGO CONVERTIDO: Remzi pode ter tido desentendimentos sérios com outros semideuses no passado, mas, ao longo do tempo, eles podem se reconciliar e se tornar aliados. Isso poderia envolver um pedido de desculpas sincero ou uma situação em que eles tiveram que trabalhar juntos para sobreviver em uma missão em que estavam juntos.
RELAÇÃO MÍSTICA: MUSE e Remzi estabeleceram uma estranha conexão mística por compartilharem de parentesco divino semelhante (de preferência, filhos de deuses ligados à noite, sombras ou escuridão). Essa conexão especial pode dar a eles habilidades ou compreensões compartilhadas, e a extensão fica a combinar. Gosto muito do plot de compartilhamento de pensamentos! @sefaygun
ALIANÇA PARA PROTEÇÃO MÚTUA: MUSE teve um passado semelhante ao de Remzi em termos de "recepção" no Meio-Sangue. Isso fez com que estabelecessem uma aliança ou pacto de proteção mútua, para o enfrentamento de ameaças, sejam elas mundanas ou divinas.
NÃO ERA AMOR, ERA TRABALHO (f): Remzi se envolveu com MUSE porque precisava de informações sobre a localização de um objeto em específico, a mando de Nyx, que só MUSE tinha (por ocupação, filiação, algo a combinar). Quando conseguiu o que queria, o filho da deusa da noite deu um perdido e nunca mais voltou a tratar MUSE da mesma forma, por isso ela o considera um idiota completo.
Outras possibilidades: pupilos de treino (ele é instrutor de combate corpo a corpo) e membros dos duelos clandestinos.
pupilos de treino:
@andrvna
membros dos duelos clandestinos:
@misshcrror
@stcnecoldd
@amarcntha
@yuhook
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maryflorlovyblog · 11 months
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Gratidão ao Universo.
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"A quem devemos agradecer pela nossa vida e por estarmos vivos? Quando pronunciamos as quatro frases poderosas: "Sinto muito. Perdoe-me. Te amo. Sou grato", estamos agradecendo a Deus e ao Universo pela possibilidade de mudanças e libertação de nossas vidas."
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moonlezn · 8 months
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The Story Of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Primeiro Ato: You Are in Love.
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notas: caras, o tempo tá passando muito rápido. já é o terceiro cap de the story of us! esse romance vai dar o q falar. espero q gostem! <3
SUGESTIVO
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No último período da faculdade, o peso de mais uma mudança enorme caiu sobre seus ombros. Desfazer-se das memórias que recolheu no dormitório, mergulhar de cabeça no oceano das possibilidades infinitas do universo adulto. Precisa de um trabalho, mas a área que quer é tão complicada. Precisa construir a própria vida, mas dar o primeiro passo é impossível quando não se sabe aonde vai.
Conseguiu uma entrevista completamente inesperada para uma vaga na equipe de edição na editora Scarlet, a maior do país, que abriria uma nova filial no Centro da cidade em alguns meses. Obra da senhora Hayden, sua mentora.
— Você já se decidiu, senhorita? — Ela pergunta ao final da aula, te segurando por uns minutos com ela.
— Ainda não… — O suspiro que deixa sua boca é de pura tensão. — Até quando preciso dar uma resposta?
— Bem, o mais rápido possível. — Ela tem um olhar severo. — Só existe uma resposta certa, você sabe.
Claro que sabe o que está na mesa: o mínimo de certeza sobre um futuro, um começo estável. Além, é óbvio, de não desapontar a professora experiente e respeitada no ramo literário, que te indicou para esse processo.
— Sim, sim… é verdade.
— Filha… eu sei que é difícil tomar uma decisão. Mas é necessário arriscar, sim? — Ela deposita uma das mãos no seu ombro, e você enxerga além do lado profissional agora. — Talvez você se encontre na edição, ou não. Porém, é o que você tem de concreto agora. É tudo que você precisa.
Concreto. A palavra bate bem na sua mente e ecoa. A mulher percebe uma chave virar através dos seus olhos distantes e aproveita para revelar o tanto que os entrevistadores gostaram de você, além de mencionar o seu talento para a escrita. É bem verdade que você quase não escuta, mas dentro de si, a decisão está tomada. É prudente que faça o necessário e derrube o castelo de cartas no seu interior.
— Eu vou! — Você declara, sorrindo nervosa, mas ao mesmo tempo animada pela felicidade que nasce no rosto maternal da professora.
Os meses seguintes foram preenchidos pelas despedidas e promessas de amizade para sempre, pelo fim de um mundo e pelo início de outro, o mundo real. Mudou-se para perto do trabalho, bem no coração da cidade que se tornou seu lar. O ponto de vista outrora com vestígios de conto de fadas é iluminado pela luz ofuscante da vida extraordinariamente comum.
Escarlate
Dizer que você mudou muito seria te subestimar. No entanto, primeiros dias ainda te deixam agoniada. Chegando no prédio alto e moderno, você já era aguardada por um estagiário que te ajudou no cadastro obrigatório e também te entregou o crachá individual para liberar a entrada cotidiana.
A editora se instalou em três dos andares do edifício comercial, mas você só ganharia um tour pelas áreas depois de conhecer o editor chefe do gênero literário, o foco da nova filial. Seus olhos percorrem todo canto que conseguem, a curiosidade e o senso de observação conduzem todos os seus movimentos. Chegando no escritório, dá de cara com um homem jovem, bonito, com os fios propositalmente desgrenhados moldando o rosto amigável e sorridente.
— Bem-vinda ao time, é um prazer te receber. Eu sou o Kun. — Estende a mão para te cumprimentar num aperto firme. Ele não é nada do que esperava de um chefe, o que é positivo. O olhar terno e descontraído desfaz um pouco do seu nervosismo.
— Obrigada pela paciência, Kun. — Pensou até em chamá-lo de senhor, porém, achou que não seria natural. Ele não protestou, tudo certo.
O líder então libera o garoto mais jovem para voltar ao trabalho e esfrega as mãos com animação.
— Pronta pra conhecer tudo por aqui? — Ele oferece mais um sorriso na sua direção, provavelmente percebendo que está um pouco desorientada. Você assente, tentando corresponder a mesma energia. — A gente gostou muito de você, a professora Hayden falou tanto do seu talento. — Ele abre a porta de vidro, movimentando a cabeça para que entrasse. — A sua função vai ser ler muito, é claro, mas também… — Ele interrompe o caminhar e se volta para você. — ser o meu braço direito.
A expressão na face dele é engraçada, te faz soltar ar pelo nariz numa risada contida. Kun te acompanha, aliviado por ver uma expressão que não a de susto nos seus traços.
— Tudo bem, vou dar o meu melhor. — Você garante, sem mentir. Daria mesmo. Apesar de ser naturalmente desconfiada, algo em Kun te faz acreditar que ele é uma pessoa pura, boa, transparente.
Passeiam pelos dois andares rapidamente, ele explica qual departamento faz o que e te apresenta para alguns colegas de trabalho. No terceiro e último, ele te orienta sobre a dinâmica da divisão da área. O andar era compartilhado com edição e marketing, o que não é comum, mas devido ao ambiente espaçoso, não causaria problemas.
— É basicamente isso. Logo vai ter a festa de…
— CHEFE! — Uma outra voz masculina é ouvida de longe. Girando o corpo à procura do som, veem o garoto correndo de encontro ao par.
Ele chega um pouco ofegante e com as bochechas quentes, quase de cor escarlate. O cabelo curtinho deixa o rosto harmonioso em evidência, e o estilo impecável forma o combo perfeito. Adorável, você repara. Ele mostra um painel para Kun, que sorri em aprovação. Era o que o outro procurava e precisava.
— Ficou ótimo, pode enviar. — Kun bate no ombro do menor e olha para você. — Esse é o Renjun, coordenador de marketing. Meio maluco, mas gente boa. — Eles riem, mas Renjun abaixa a cabeça, tímido.
— Liga pro que ele diz não, só quando for ordem de chefe. — Ele finalmente te fita, disfarçando a piada do outro. — Bem-vinda, viu? Precisar de ajuda, só chamar.
Você murmura um pode deixar bem baixo, ainda meio confusa com a dinâmica dos dois, e também intimidada pela beleza de Renjun. Ele definitivamente notou algo diferente, o sorriso pretensioso denuncia. Quem interrompe a troca de olhares é Kun, dizendo que precisam seguir com a programação do dia.
Não foi muito difícil. Começou a corrigir uma trilogia de fantasia bem gostosinha de ler, então o tempo passou bem rápido. No horário do almoço bateu perna pelas lojas próximas que já conhecia e não foi tão perrengue para ir embora, a maior vantagem de morar perto. A jornada à frente parece mais excitante do que ontem.
Vinho
A festa de inauguração da nova filial é muito maior do que você pensava, mas pelo menos a roupa que escolheu é adequada ainda. Enquanto entra no saguão lotado, repara nas luzes que pareciam gotas de chuva saindo do teto, e é claro que há dúzias e dúzias de propagandas da editora e seus parceiros por todo lugar. Ouve uns amigos conversando ao aproximar-se do bar, eles dizem que todas as equipes de todas as filiais foram convidadas, por isso a quantidade de gente.
Pede um drink leve só para começar a noite, passando os olhos pelo lugar novamente, à procura de um canto menos caótico para aproveitar a festa por uns momentos e ir embora logo — planeja só marcar presença.
Vê Kun apoiado no balcão, seus olhares se cruzam e ele te cumprimenta com um sorriso. Senta-se no banco vazio ao seu lado depois de encurtar a distância entre os dois.
— Em minha defesa eu não sabia que seria enorme assim. — Ele diz, pensando o mesmo que você. Sua cara te denunciou?
— É uma senhora duma festa. Pelo menos tá regada, né? — Encosta seu drink no dele, pegando-o de surpresa com o brinde. — A gente tem que fazer a linha profissional ou…?
— Você pode se divertir já. — O rapaz toma um gole controlado do drink mais fraquinho do menu. — Eu tenho que esperar até a apresentação dos líderes.
Você ri ao vê-lo revirar os olhos, claramente odiando a ideia de estar em evidência esta noite.
— Bom, então eu vou começar por você. — Levanta do banco porque encontrou o lugar perfeito. — Te vejo depois?
Ele assente e também segue outro rumo. Precisa fazer sala para os outros chefes até que a tal apresentação aconteça.
Caminha concentrada em direção ao oásis que te espera, mas então sente algo empurrar seu braço e seu cardigan branco molhar. Mal teve tempo de processar, só viu a mancha vinho na peça.
— Desculpadesculpadesculpa. Mil perdões. — O desconhecido que é, na verdade, Renjun, pede em arrependimento.
— Tá tudo bem, sério. — Já está com calor mesmo, portanto tira o casaco fino enquanto equilibra o copo numa das mãos. Ele parece reconhecê-la, por fim.
— Ah, a gente se conheceu outro dia, né? — Você balança a cabeça positivamente, apoiando o pano no antebraço e voltando a aproveitar a bebida. A mesa do garoto é a vista da sua, desse modo, o vê todos os dias. Ele, porém, está de costas e sempre precisa correr de um lado para o outro. Compreende que você seja só uma memória distante. — Finalmente um rosto conhecido, só tem gente de outro lugar aqui.
— É verdade! — Exclama após constatar que só consegue ver estranhos em volta de vocês.
— Como reparação pela besteira que eu fiz… — Ele entrelaça seus braços e retoma o caminho que você antes fazia. — Vou te dar o presente da minha companhia. — A verdade é que ele procurava alguém para tirá-lo do tédio.
O banco chique de madeira é muito mais confortável do que a meiuca que somente observam agora. Ele é tão bonito que você mal sabe o que fazer, mas tenta puxar algum assunto.
— Você não é daqui, é? — Você indaga, finalizando a bebida e deixando o copo sobre a mesinha. Ele nega com um hm hm.
— Sou do interior, eu acabei de me mudar. — Ele assiste sua reação surpresa. — Meu processo foi todo online. Eu queria outra cidade, mas vim parar aqui. — Ele bebe mais um pouco do vinho que o garçom o ofereceu há pouco. — E sendo sincero nunca fiz nada de muito interessante.
O jeito que ele confessa isso soa engraçado aos seus ouvidos, então você ri. O olhar dele é um pouco confuso, ainda assim se permite contagiar pelo som. Sem querer repousa a mão no joelho do garoto por um instante, o que só contribui para que fiquem mais leves.
— Mas e você, hein? — Se ele sorrir assim sempre, vai ser difícil focar na conversa.
— Eu já morava por aqui, mas tava na faculdade. — Cruza as pernas e ajeita o cabelo discretamente. Por Deus, é só a segunda vez que se falam. Por que está gostando tanto da atenção dele? — Comecei o processo e vim parar aqui. — Copia a fala anterior de Renjun, que acha graça.
Conversam sobre mais coisas aleatórias, engatando um tópico no outro. O espaço entre os dois já é praticamente inexistente, foram se aproximando quase naturalmente.
São interrompidos pela voz alta no microfone, chamando os líderes para o palco. Renjun e você não movem um dedo, apenas assistem as outras pessoas se amontoando perto dos holofotes.
Então, Kun sobe cambaleante e anda até a posição que lhe era marcada. Ele está alegrinho, se divertiu demais, ao que parece. Os olhos do chefe estão brilhando um pouco mais sob a luz forte, e vocês não seguram a risada chocada.
Quem ri por último, ri melhor. Depois que finalmente foram apresentados, Kun perdeu a linha de vez. Ao passo que o saguão esvazia, vocês dois precisam convencê-lo de que já é hora de ir para casa. No táxi, ele não para de rir. Não consegue nem explicar do que está rindo.
A sorte é que Renjun sabe o endereço dele. O caminho é familiar, e você começa a suspeitar, após uma curva específica, de que sejam vizinhos. Assim que entram na sua rua, checa o GPS no celular do motorista. São mesmo.
Nada é tão ruim que não possa piorar, disse Edward Murphy.
Não são apenas vizinhos de prédio, o apartamento dele é colado no seu. Amaldiçoou-se por não conhecer nenhum dos moradores, foi pega desprevenida.
Kun não parava quieto dentro do elevador, até que ficou zonzo por causa do movimento para cima. Tirou as chaves do bolso com muito custo e te entregou para que abrisse a porta, o outro o ajuda a se equilibrar.
Você espera na sala enquanto eles vão para o quarto. Rapidamente Renjun volta, rindo por causa da situação constrangedora. Não é todo dia que você precisa levar seu chefe alterado para casa. Kun é maravilhoso e tudo, mas ainda é um superior.
Ao chegarem na sua porta, a nuvem embaraçosa ainda persegue o desenrolar da noite.
— Você… — Você começa, sem jeito. Será que ele entenderia errado o convite? — Você quer entrar?
Ele te encara, abre a boca algumas vezes, sem saber o que responder. Ele quer, é claro, mas…
— O cara tá me esperando lá embaixo… — Ele coça a testa, desapontado consigo mesmo, e também meio desconcertado. — E tá meio tarde… — Não queria que você achasse que ele tinha interpretado outra coisa.
— Não, claro. Eu entendo. — Você sorri, abrindo a própria fechadura.
— Mas outro dia? — Ele pergunta antes que você entre, esperançoso.
— Isso… outro dia. Boa noite, Renjun. — Só dá tempo de vê-lo acenar.
Você vai direto para o sofá, soltando o ar que prendeu sem perceber. Algo nele tinha mexido contigo, não consegue parar de repassar as piadinhas e de pensar no sorriso solto do menino. Não queria confundir as coisas, mas garotos engraçados te desmontam fácil.
Ele, por sua vez, mal podia acreditar que realmente tinha recusado a oportunidade de passar mais um tempo na sua companhia. Tudo bem. O que tiver de ser, será.
Depois desse dia, Renjun nunca mais te deixou. Os meses se apressaram enquanto ele vagarosamente se tornou essencial. Fez questão de ser o seu confidente no trabalho, quando o calo aperta é para você que ele corre e vice versa. Ele começou a passar um pouco mais de tempo com a cadeira virada para sua mesa, só para te olhar. Por vezes, tomava o celular para enviar uma mensagem boba e te ver segurar uma risada alta. Ficava ainda mais orgulhoso quando você encontrava os olhos dele e sussurrava “você é um idiota, Renjun Huang”. Seria idiota por um longo tempo se fosse para ter sua atenção.
Borgonha
Renjun ficou preso num projeto e perdeu a noção do tempo, leva um susto ao notar que o computador indica 23:45. Não, não, não. Não mesmo. Logo trata de se espreguiçar, aproveitando para alongar as costas. Inevitavelmente espia sua mesa, interrompendo os movimentos ao ver que você ainda está ali também. Parece tão compenetrada, mas não deixaria que você passasse mais um segundo sequer trabalhando.
— Tá doida, mocinha? Pode desligando isso. — Ele ralha, se apoiando no vidro que rodeia sua mesa.
A voz te alarma, porém você relaxa e sorri preguiçosa ao ver Renjun. A verdade é que o livro que está editando é simplesmente a melhor fantasia que já havia lido, te prendeu tanto que nem viu a hora passar.
— Fiquei imersa na estória… Meu Deus, quase meia-noite! — Você boceja, notando que o menino está com dificuldade para abotoar os botões do próprio casaco.
— Ah, para. Todo mundo sabe que você tá querendo se mostrar pro chefinho. — Ele ironiza, rindo provocante, ainda tentando resolver o problema.
— Melhor querer impressionar chefe do que não saber abotoar a própria roupa. — Você se levanta para ajudá-lo. Resolvido em segundos.
— Touché. — Ele passa a mão pela sua e a segura. — Escuta… bora comer? Não queria ir sozinho.
— Hmmm não. — Fala séria, e Renjun revira os olhos. Murmura um pelo amor de Deus em reprovação. — Mentira, bora sim.
É um hobby muito divertido pilhar o garoto porque ele tem pavio curto, apesar de nunca admitir. Ele tagarela durante o caminho curto até o restaurante 24 horas que disse que era ótimo, o que você duvidou de propósito somente para vê-lo retrucar com as opiniões fortes dele sobre o lugar. Para pior a situação, está vazio. Óbvio que é pelo horário, mas sussurra um “xiiiii” que arranca um grunhido indignado de Renjun. Como é bom vê-lo assim, enfezadinho por nada.
— O que você recomenda que eu coma aqui? — Faz uma expressão duvidosa, contudo Renjun ignora porque fica animado com a ideia de te fazer pagar com a língua.
— O quiche de queijo daqui é bom pra cara… Desculpa. — Ele diz, e você o questiona com uma sobrancelha arqueada. — Ah, foda-se. É tu, né. É bom pra caralho o quiche.
— Hmmm, tá. — Usa um tom desconfiado, recebendo um aperto leve na sua cintura. Infelizmente sorri, o que dá confiança para ele. — Vou querer o quiche, então.
Ele pede o quiche do maior tamanho para a atendente, que bate o pedido no computador. Algo mais?
— Cê gosta de chocolate, né? — Ele pergunta quase brigando, você balança a cabeça. — Me vê um brownie com calda quente também. Vai beber alguma coisa?
— Vou querer um tranquilidade de pêssego, por favor. — Você responde direto para a moça paciente.
— Um americano gelado pra mim. — Renjun finge não ver seu olhar de julgamento. Sem nem pensar ele paga o pedido e te leva pela mão para a mesa mais próxima. — “Trinquilidide di pissigo pir fivir” treco ruim. — A sua cara é de puro assombro, a imitação terrível quase te ofende.
— Tá falando isso só porque sabe que eu ia reclamar de você tomando café essa hora. — Desafia o garoto, colocando as duas mãos sobre a mesa. Ele se rende, fingindo estar intimidado.
— Já falei que isso não funciona pra mim, eu durmo que nem anjo.
O pedido chega logo e vocês dividem o garfo para amassar o quiche. Pela fome, terminam mais rápido do que o normal. Teve de dar o braço a torcer, é realmente delicioso. O brownie não fica atrás, a calda quente é a coisa mais maravilhosa que já experimentou. Renjun não joga na sua cara, todavia. Fica bobo te vendo fazer uma dancinha feliz ao comer.
Apesar de cansado, insistiu em te levar em casa e fazer o trajeto a pé. É menos de vinte minutos, além de que nada paga saber que você chegou bem.
O vento é gostoso, revigorante. Espalha seus cabelos para trás, permitindo que Renjun sentisse o cheiro do seu shampoo tão familiar a essa altura.
Há algo que deixa Renjun mais bonito esta noite. Talvez o rosto tocado pela luz do luar, ou só o sentimento crescendo no seu coração. É tão estranho que até evita olhar para o garoto no trajeto, e é claro que ele repara, não é nenhum bobo. Sabe o que vem acontecendo, também sente a mesma coisa. O problema é que ele ainda está inseguro, não sabe se tomar uma atitude agora seria invadir sua privacidade.
Diminuem os passos em frente ao edifício, ele acena para o porteiro que já o conhece. O silêncio que paira não é ruim, mas o garoto o abomina. Esquenta as mãos no bolso do moletom, te encarando na esperança de que o olhe logo. Não o faz. Ele segura um riso, olhando para o céu.
Faz tempo que não vê as estrelas assim, parecem perto demais para ser verdade. Ele admira, boquiaberto. Você ainda olha para todo canto, menos para quem está na sua frente. Morde o interior das bochechas, como sempre faz.
— Olha pra cima. — Ele segreda, cortando seus pensamentos. Hm? Renjun se aproxima, apoiando seu queixo com os dedos e levanta seu rosto delicadamente.
— Nossa, o céu tá perfeito! — Você deixa escapar através do sorriso encantado. Ele não fita mais as estrelas porque quer capturar cada expressão sua.
— Eu ia fazer uma piadinha agora…
Abaixando o olhar, nota a proximidade maior. As íris do garoto te prendem, e o seu peito fica pequeno demais para o ritmo das batidas do seu coração.
— Injun… — Sai mais como um pedido do que como um de seus típicos protestos contra o engraçadinho.
— Esse céu só não tá mais bonito do que você. — Não é uma piada. Era para ser, mas foi tão honesto que não teve nem coragem de trazer o sorriso arteiro aos lábios.
Você costuma ter uma resposta na ponta da língua, então por que está calada agora? Apenas o mira, os olhinhos brilhantes passeando pelos traços de Renjun. Prende a respiração quando ele se aproxima do seu ouvido. É verdade, ele sopra.
Ele quer tanto te beijar, mas se limita a te dar um beijinho demorado na bochecha. Primeiro porque ele adora provocar, segundo porque só te beijaria quando tivesse certeza do seu querer também. Um arrepio percorre seus braços escondidos pela jaqueta, e é quando você percebe que é real: está apaixonada.
— Amanhã a gente se vê. — Despede-se quase encostando as pontas dos narizes, torturando a si próprio. E então ele vai embora, te deixando confusa e pensativa.
Dormir não é fácil quando tudo que se faz é pensar em Renjun Huang.
Tantas coisas aconteceram ou deixaram de acontecer por causa de insegurança sua, não ouviria o próprio instinto desta vez. Faria diferente com ele porque ele é diferente.
Vermelho
No dia seguinte você aparece no escritório absolutamente decidida a confessar seus sentimentos. O frio que sente na barriga aumenta à medida que os andares passam, entrar pela porta de vidro nunca foi tão complicado. Enrola antes de abrir, anda de um lado para o outro, calcula as palavras, ajeita os cabelos. Respira fundo e entra de uma vez.
O quê?
A mesa de Renjun está vazia, nada fora do lugar também. Tudo exatamente como deixou ontem. Isso é extremamente esquisito, ele nunca se atrasa. Não tem outra alternativa a não ser esperar.
Uma hora depois, ainda nada. Será que tinha acontecido alguma coisa? E se ele estivesse precisando de ajuda? Ele chegou bem em casa ontem? Meu Deus.
Sua mente começa a girar com as possibilidades negativas. Pensa em perguntar a Kun se ele sabe de alguma coisa, porém o vê atolado de papéis enquanto fala ao telefone. Você encara as janelas do prédio da frente sem ser capaz de se concentrar na edição do livro que te espera. Talvez você só esteja pensando demais, com certeza ele está bem.
Começa a corrigir os erros automaticamente, a estória não te interessa mais. Escreve sugestões como observações, mas seu olhar está focado na porta, esperando que ele entrasse.
Três horas depois, não consegue mais se conter. A preocupação te faz tremer de nervoso. Pega o celular escondido e manda algumas mensagens para Renjun, notando que não estão sendo entregues. Ligaria para ele agora mesmo, mas não tem como fugir da mesa agora.
Não pode perdê-lo, não estando tão perto. Não gostando tanto dele. Sussurra para si mesma palavras positivas, ainda checando a entrada de cinco em cinco minutos. Toda vez que sente o celular vibrar é uma tortura. A notificação que aguarda nunca chega.
Novamente no elevador, descendo para ir almoçar, pondera duas coisas: se está sendo louca, ou se deveria procurá-lo. A calçada lotada de pessoas andando apressadas te causa tontura por um instante, sente até vontade de chorar.
Nem percebe a direção que toma, apenas segue o fluxo, se viraria depois.
Renjun vira a esquina da editora quando finalmente se lembra de ligar o celular. O escritor mais filho da puta de todos os tempos fez questão de marcar uma reunião desnecessariamente longa para discutir o conceito da próxima capa de seu próximo livro. Ele odeia autores de fantasia criminal por causa disso, os caras são malucos.
Você interrompe os movimentos abruptamente quando vê que ele está ali, sorrindo para a tela do aparelho que tem nas mãos. Como se sentisse alguém o observando, ele levanta o olhar e aumenta o sorriso quando te reconhece. Aperta os passos para se aproximar mais rápido, sem nem notar a sua cara séria.
— Eu vi suas mensagens agora, tava até te respondendo, olha. — Renjun vira o telefone para você e logo o coloca no bolso novamente. — Cara, pior manhã da minha vi…
— Eu tava preocupada, Renjun. — A familiar ardência no canto dos olhos ameaça, e você inspira devagar. Não sabe dizer se é alívio ou nervosismo.
O garoto finalmente percebe seu estado. O cenho franzido, os olhos quase transbordando, a postura assustada.
— O que houve?
Renjun mal teve tempo de completar a frase porque você o agarrou pelo pescoço e uniu os lábios com toda ternura que percebeu ter guardado todo esse tempo. Ele não demora a retribuir o beijo, suspirando na tua boca ao te envolver pela cintura. O quanto ele queria isso não está escrito.
Nem pensaram nas pessoas em volta, elas só se desviam do casal para seguir o caminho. Algumas até sorriem pelo gesto romântico. Sinceramente, não ligam para mais nada. Só consegue se concentrar no lábio macio do Renjun se moldando ao seu como se fosse feito para isso. Aprofunda o contato ao conduzir o garoto pela nuca com as duas mãos, que se perdem nos fios agora desalinhados.
O dia de trabalho ainda não tinha terminado, e quase se arrepende de tê-lo beijado nas horas seguintes. Ele não te deixa em paz nenhum segundo.
Começou com os quinze emojis de beijinho que ele te enviou assim que voltaram ao escritório. Você fingiu ignorar as mensagens, ele odiou.
Insatisfeito, manda um e-mail. A notificação te faz revirar os olhos. Óbvio que ele sabia que você não abriria, por isso, escreveu no assunto: vai me beijar aqui também? Estalando os lábios, esconde o rosto nas mãos, tentando conter a vontade de gritar.
Olhando na direção de Renjun, repreende-o com a expressão mais dura que consegue fazer. Ele ri, mandando um beijo no ar. Não suficiente, cantarola várias músicas sobre beijo baixo o bastante para não ser repreendido.
Ele resolve, então, ir até sua mesa. O sorriso convencido te causa estresse, e ele não tá nem aí. Apoia-se na divisória, te olhando em silêncio.
— Uma foto dura mais. — Você murmura entredentes. Ele segura uma gargalhada, é tão bom não ser o pilhado para variar.
— Bom, já que você me beijou antes que eu pudesse te chamar pra sair…
— Você planeja me deixar em paz algum dia? — Finalmente gira a cadeira, ficando de frente para o garoto.
Ele inclina o corpo, o rosto bem na altura do seu. Só não rouba um selinho porque ainda não ficou maluco.
— Só se você aceitar jantar comigo. — O tom é desafiador, borbulha seu sangue.
— Só se você cozinhar. — Impõe a condição porque não quer ficar para trás. Ele perde um pouco a compostura quando percebe que encurtou um pouco mais a distância entre as faces.
— Combinado então.
Às cinco horas em ponto Renjun já está com tudo guardado e pronto para ir embora. Enquanto você se ajeita, ele limpa sua mesa e organiza tudo como você faz para poderem partir logo.
O apartamento é bem a cara dele. A essência doce se espalha por toda a decoração simplista e sofisticada, nas plantas bem cuidadas, na cheirinho de lar que invade as narinas assim que chegam.
Renjun te apresenta toda a casa, te guiando pelos cômodos de mãos dadas. É linda e aconchegante. Logo partem partem para a cozinha, pois ele não para quieto. Inventou um risoto meio maluco que jura ser a especialidade dele. Você oferece ajuda, dizendo que pelo menos deveria cortar os vegetais, só que ele é teimoso e não aceita.
O clima é gostoso, leve. Enquanto ele prepara o prato com muito carinho, conversam sobre milhões de coisas como de costume. Ao mesmo tempo, tudo parece ter mudado. A forma como se olham, como se dirigem um ao outro, os toques…
Ele dá o braço a torcer e te deixa colocar a mesa para a janta, o que você faz com maestria porque é a única coisa que teria de fazer. Ao finalmente provar a comida cheirosa e bem apresentada, se surpreende. Além de bonito, inteligente, engraçado e independente, Renjun também é bom cozinheiro. Ele sorri genuinamente feliz pela sua reação surpresa ao gosto impecável do que havia preparado. Comem num silêncio confortável, as mãos entrelaçadas e os olhares tímidos falam mais alto do que as palavras.
— Quer mais vinho? — Renjun pergunta enquanto você caminha até o sofá, se acomodando logo em seguida.
— Só um pouquinho, nem metade. — Acompanha-o despejar a bebida na taça. Ele te mostra a quantidade, você confirma com a cabeça que está perfeito.
Ele segura as taças, levando as duas com cuidado para a sala. Ele se senta bem perto, trazendo suas coxas para cima das dele.
— Brinde? — O menino sugere, o sorriso disfarçado te dá calafrios. Lá vem. Você encosta as taças meio desconfiada, esperando a besteira que ele falaria. — Um brinde ao beijo da calçada e ao da sala.
— Que sala? — Você procura algo em sua mente que a faça compreender.
Ele ri, deixando a bebida na mesinha de centro após um gole que tinge a boca um tanto mais. Antes que pudesse protestar, ele tira a taça de suas mãos e a coloca ao lado da outra. Acaricia as pernas que cobrem as dele ao mesmo tempo que te puxa pela nuca com delicadeza. Rouba um selinho demorado, molhado, dos teus lábios.
— Essa sala aqui. — Renjun sussurra, finalmente iniciando um beijo mais intenso. A língua molha teu lábio inferior, tirando seus sentidos com a troca que começam. A gola da blusa já está completamente amassada entre os nós dos seus dedos.
Para recuperar o fôlego, ele separa brevemente os lábios, mas beija o canto da sua boca, a bochecha e desde a mandíbula até a orelha num ritmo deliciosamente devagar. No pescoço ele se perde, mordendo os lugares certos, sugando levemente só para te deixar molinha no enlaço dele. Agora que pode, ele quer te dar tudo que tem.
Pouco a pouco sente a mão subir da coxa para o quadril, onde aperta a carne com vontade. Num movimento rápido, você se ajeita no colo dele, colocando uma perna de cada lado da figura. Os olhos escuros esbanjam desejo, as digitais masculinas passeiam por cada canto que consegue.
Ele te beija outra vez, mais acelerado, desesperado, bagunçado. Te incendeia por inteiro. Renjun finalmente levanta a barra do vestido, queimando a pele com os dedos curiosos. Guia os seus movimentos contra o quadril que te precisa mais que nunca, chiando sôfrego entre o beijo.
Ao despir suas peças, lançando-as em qualquer lugar, Renjun também despe os fantasmas do seu passado. Na força do amor, faz marcas de felicidade, de cura, de coragem. Por horas a fio te ama absolutamente, cada parte sua. Quanto a você, mergulha de cabeça no oceano que ele é, que ele será. Explora cada mistério escondido.
Antes de adormecerem, Renjun deposita um selar na sua testa, te encara daquele jeito apaixonado que faz seu peito estremecer.
— Que foi? — Segreda curiosa, risonha. Ele acha graça da sua inocência que retorna.
— Você… — Suspira porque não sabe expressar tudo que o coração fala. — Você é minha. melhor. amiga. — Enfatiza cada palavra, esperançoso de que compreendesse tudo que elas continham.
Fora de contexto, não faria sentido. Mas porque são vocês, tem sentido demais. Um eu te amo não seria bom o suficiente, você entende o que ele quer dizer. Sem medir, sem pensar, só de ouvir, você sabe tudo o que Renjun deseja passar. No silêncio, no escuro, na guerra, onde for, entende Renjun. Porque está incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.
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poemaspraalguem · 5 months
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O que acontece depois que tudo acaba?
Minhas borboletas no estômago já não dão sinal de vida, meu dia talvez tenha voltado ao que era antes. Não sinto as emoções ambíguas referente ao meu raio de amor, olho suas fotos, vejo seu sorriso, que antes, era um ponto fraco e extremamente fraco pra mim. Já não sinto nada. Sentir nada e tudo ao mesmo tempo, como a filosofia de que um dia sequer, realmente existi.
Esse sentimento que antes ditava meus dias, fazia ansiar pelas horas passando depressa, só para que pudesse receber uma mínima atenção sua, realmente signifiquei algo?
Não entrarei em crises existenciais, mas depois que tudo acabou, comecei a enxergar os raios de sol com mais fervor, hoje admiro as estrelas e sempre que vejo a lua, carrego grandes momentos de carinho comigo, afinal, você era a lua que sempre esperei e quando veio, passou ligeiro como uma estrela cadente, realizou um único pedido e foi-se embora.
A eternidade seria tempo suficiente para que desejássemos algo? Os dias passam devagar, com sua ausência, tudo tem tido menos riqueza de detalhes, mas aprendi a me apaixonar de novo, não por outro coração ou por uma nova pessoa, mas por momentos, memórias e sonhos ruminantes em minha essência.
Se contigo as ondas do mar pareciam agitadas, hoje minha maré se encontra em calmaria, posso ditar meu futuro com tamanha ironia ou seria egoísmo demais afirmar que você realmente foi o único a destrancar meu coração que havia sido colocado em uma caixa a sete chaves e cada uma em um canto do mundo, meu mundo.
O primeiro que se aventurou pelas minhas inseguranças e me demonstrou que não preciso ter medo de quem eu sou, que minhas manias são únicas em meu ser e que algumas você acabou adotando de tanto tempo que passamos juntos, que posso chorar sem temer julgamentos alheios e que tudo bem ser uma pessoa que age ouvindo o coração, deixando a razão de lado para muitas situações.
Que seu sorriso tem as curvas mais belas, já não é incerteza, afinal, me aventurar por elas diariamente havia sido algo único.
Você, que me entregou um universo inteiro de possibilidades, foi embora em uma aventura intergaláctica para novos planetas, asteróides ou quem sabe o que te espera nesse redemoinho de poeiras estelares.
Depois que você se foi, muitas coisas vêm mudando dia após dia, mas nunca me esqueço de como fizemos juras de amor da boca pra fora, aconteceu tudo muito rápido, mas foi intensamente preciso, no ponto certo.
Se eu pudesse mudar algo, não alteraria a linha do tempo, mas pediria a alguma estrela cadente que você continuasse aqui, que não precisasse sair desse plano terrestre, pra outra vida além dessa, que as noites fossem longas, só pra que pudéssemos aproveitar os segundos e que a esperança não fosse perdida.
Percebi que hoje me encontro vagando nesse mar de doces ilusões que você me prendeu e que não há nada mais tenebroso do que a imersão em meu próprio ser, descobri quem sou, talvez me cause repulsa pelas decisões e escolhas que faço atualmente, mas depois que acaba, não se muda muito, afinal, amor continua sendo amor. Assim como vinho, continua sendo vinho...
(Os meus textos ainda são dedicados a uma única pessoa, acredito que já saibam que é para o garoto com o sorriso mais lindo do mundo, meu mundo :⁠^⁠) )
-Jgn
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desmistificando-se · 8 months
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você é uma descoberta
ininterrupta
dentro da fúria do tempo
o que existe é o agora
e esse agora escorre toda vez
escapa
talvez dure mais do que só milésimos de segundos
mas quanto dura?
o que divide o antes, o agora e o depois?
não importa
existe algo na forma como você se apresenta ao mundo
existe algo que é subversivo
questionador
você é uma experiência
revolucionou o amor
em mim
amar você foi como me amar
você é minha escolha diária
a experiência vivida no presente
você é um sentimento que se corporifica
arte
tem algo nos seus olhos
algo na sua forma de se colocar no mundo
tem algo na extensão da sua pele
na textura no seu cabelo
no tom- que poderia ser tantos outros
caramelo canela chocolate
iluminado loiro grisalho
tudo cai bem em você
eu caio bem em você também
e você cabe em mim
na minha vontade mais honesta de me entregar para algo que é bom e que é bonito
de entender que dá pra viver algo bom e bonito
tranquilo e desafiador
sagrado e profano
eu gosto é do que se contradiz
do que não é óbvio
mas que é simples
do que é complexo
mas compreensível
não há nada mais belo e extraordinário do que você
não há nada mais instigante do que sua pele contra minha
do que sentir o gosto de tudo que te escorre
de tudo que transborda
de te misturar entre as minhas vontades insanas
não é sobre caber, como me precipitei em dizer
é sobre dividir uma existência que se abriga
que quer abrigo
que quer permanência
que quer tempo
que quer percorrer todo o afeto que carrega
e estar junto
tocar
entre o presente e a presença
que pretende ser física, mas que é paupável sem ser
o que falta para eu tocar você?
talvez um poema faça isso
toque
em algum lugar especial e íntimo
eu gosto da intimidade
eu gosto de ir até o âmago
você merece sempre as boas palavras
os bons sentimentos
se há algo que se desconserta dentro das nossas conversas infinitas
é porque há uma vontade de estar
e há uma vontade de que aconteça
desejo-te que não percorra o cansaço
que amar sempre seja uma possibilidade
eu quero aguçar sua aposta no amor
eu quero ser o que te apetece
o que te faz sair de órbita
em todos os universos que o nosso amor alcança
e expande
esther estrela expansão
azul celeste, turquesa
me diga todas as suas expectativas sobre o amor
permita-me te surpreender
te levar a ocupar outros lugares dentro de si
desconhecidos
eu disse que te amar é uma descoberta
e eu estou descobrindo novas formas de te amar
incansavelmente
corpo e alma
entre metafórico e o táctil
entre o místico e o cético
tenho fé no amor desde que passei a te amar
40 notes · View notes
ddelicadezas · 15 days
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Tumblr media
“Que possamos acreditar que dentro de nosso mundo, há outro mundo, também possível, e muitas vezes melhor.Depende de nós e de nossa capacidade de encontrar respostas. Pois conflitos e angústias vêm e vão; o que permanece é nosso universo de possibilidades.” Bom dia
12 notes · View notes
pensando-so · 7 months
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Havia um universo cheio de possibilidades dentro de mim que só consegui perceber depois do fim.
Maxwell Santos
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