Cap 11 - AMOR E ÓDIO
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O cartel de Cali não iria deixar barato. Eles iriam responder à altura.
Um único deslize por capricho foi o que bastou. A mãe de Pablo foi a igreja na véspera de natal. Os irmãos Castaño conseguiram segui-la e atacar a família de Pablo fazendo com que eles tivessem que fugir.
Pablo iria contra atacar. Era apenas uma questão de tempo. E uma guerra iria ser iniciada pelas ruas de Medellin. Mais cedo ou mais tarde.
Você acabou de receber um ofício informando que a família da namorada de Blackie, havia sido assassinada. Era véspera de natal. Mataram uma mulher grávida. Grávida. Los Pepes agiram novamente.
Você pediu pra Trujillo entregar o ofício a Peña. Não queria ter que vê-lo. Você o avisou que isso iria sair do controle. Se você o visse, iria acabar perdendo a cabeça.
"Isso acabou de chegar" Trujillo entrega o ofício a Javier.
Ele fecha os olhos após ler as informações.
"Isso está saindo do controle Peña"
Javier passa os dedos pelo queixo. Alcança a arma e sai.
Ele vai até a cena do crime. O lugar silencioso, apenas o barulho da equipe trabalhando colhendo as evidências, a morte espalhada pela sala da casa. Todos mortos. Sangue.
***
Já era tarde da noite, você está lendo, a luz fraca do abajur ao lado da sua cama, com uma camisola rosa bebê, com rendas nas bainhas e no decote.
Você escuta alguém bater na porta do seu alojamento.
Franzi a testa. Hesita.
Outras três batidas.
Você levanta, e caminha até a porta.
Javier Peña, escorado com as mãos grandes na moldura da sua porta.
Você congela com a visão dele. Leva alguns minutos para processar, e relembrar como faz para falar.
"O que você está fazendo aqui?"
Os olhos de Javier dançam no seu corpo dos pés a cabeça. Vendo você com uma camisola caindo sobre as curvas do seu corpo era a única coisa que poderia desligar a mente dele.
"Posso entrar?"
Você cruza os braços na frente do seu corpo.
"Não. O que você quer?"
Os olhos de Javier eram profundos. E você sabia que além da luxúria que acenava para você, ele era mais triste do que indecente.
"Entrar"
Você desvia o rosto dele, soltando o ar pela boca.
"Eu..." Javier hesita "eu só queria conversar"
Você olha para ele.
"Está tarde" você tenta argumentar.
Qualquer coisa para não tê-lo em seu quarto, porque você sabe onde isso terminaria.
"Por favor, é Natal"
"Eu tenho cara de quem da a mínima?"
Javier te encara. E você sabe que ele não sairia dali se você não cedesse.
Você revira os olhos. E empurra a porta abrindo espaço para ele passar.
"Obrigado" Javier entra.
Era estupidamente ridículo como você sempre acabava fazendo o que ele queria. Você fecha a porta, e se vira para Javier cruzando os braços.
"Sobre o que você quer conversar?"
Essa era uma boa pergunta.
Javier observava seu quarto. Caminhou até a mesa de cabeceira, alcançou o livro que você lia. Matando tempo. A última vez que ele esteve no seu dormitório você estava desaparecida.
A verdade é que nem Javier sabia exatamente o que ele estava fazendo ali. Depois de sair da cena do crime. Era como se a cabeça dele estivesse conectada a sua por um fio invisível, que o puxava para você.
Você era como um refúgio para ele nos momentos estressantes e dias de merda no trabalho. Era você que conseguia desligar o ruído do mundo ao redor. Você era algo que o deixava confortável. Ele queria estar com você. Ele queria estar em você. Ele queria fazer parte de você.
As pernas dele caminharam automaticamente até a sua porta. Ele não sabia exatamente o que dizer, como dizer, mas ele queria estar com você.
Ele coçou o nariz, passou os dedos pelo bigode. A mão na cintura, enquanto te olha.
"Eu não me arrependi" ele falou.
Você franziu a testa confusa.
"O que?"
"Na sala de limpeza, você disse que eu me arrependi de ter me envolvido com você" ele explicou "eu não me arrependi"
Você fica paralisada por um tempo.
Javier Peña te escutava afinal.
Os olhos dele começam a dançar em você, seu cabelo preso em um coque desarrumado no alto da sua cabeça, descem pelo seu pescoço, sua clavícula, o volume dos seus seios apertados em seus braços cruzados na frente do seu corpo. A curva do seu quadril contrastando com sua cintura. Suas pernas nuas.
Javier passa a língua pelos lábios. Você dava água na boca. Ele olhava para você com devoção.
Você pisca algumas vezes tentando se concentrar.
"E o que isso significa?"
Javier suspira.
"Só não queria que você pensasse que você não significa nada para mim. Porque..." ele hesita "você significa"
O que estava acontecendo?
"Olha Javier, não quero que você pense que só porque transamos você me deve algo. Eu só quero que você me respeite"
"Eu respeito você"
"Você me evitou por semanas e finge que sou invisível se eu chego rápido demais não te dando chances de você sair correndo na primeira oportunidade"
Javier fecha os olhos, e passa os dedos por eles.
Você tinha razão. Desde o momento que ele percebeu os efeitos que você causava nele. Desde o momento que ele percebeu que ele não queria e nem conseguia se envolver com outra mulher. Que se ele estivesse com outra mulher era em você que ele estava pensando.
Um mecanismo de defesa idiota começou a apitar e a tomar o controle das atitudes dele com você. Por medo. Medo do que ele estava sentindo.
"Me desculpe" a voz de Javier era baixa e grave.
Você franzi a testa novamente, inclinando o corpo levemente para frente na direção dele.
"Quem é voce? E o que você fez com Javier Peña?"
Ele sorri sem graça.
"Estou falando sério" ele te encara.
Você suspira.
"Desculpe, faço piadas quando fico nervosa"
Ele assente. E fica em silêncio por um tempo. Te deixando ansiosa. Desconfortável. Você não sabia o que esperar.
"Eu não sei o que eu estou fazendo, mas a única coisa que eu consigo saber com certeza é que eu gostaria de estar com você, gostaria de ser bom para você"
Sua boca se abre em surpresa.
"Ok, estou começando a ficar preocupada, você está se sentindo bem?" Você caminha até ele, ficando na ponta dos pés para erguer as mãos, alcançando a testa dele "você está doente? Com febre? Delirando..."
Ele segura seus punhos. Abaixando seus braços.
"Para" ele murmura.
As mãos grandes e firmes agora deslizando pelo cumprimento dos seus braços.
Você se afunda nos olhos de cachorrinho com que ele te olha. Ele se aproxima diminuindo a distância entre vocês.
"Eu tentei ignorar. Fingir que era apenas tesão. Mas nada fez com que eu me sentisse dessa forma..."
Os dedos de Javier deslizam a alça da sua camisola pelo seus ombros. Arrepios percorrem seu corpo. Você é incapaz de se mover.
"Nada causa o efeito que você causa em mim"
Os dedos de Javier deslizavam suavemente pelo contorno do seu rosto.
Suas entranhas se recontorciam, parecia que você estava sendo atingida por algo bem no meio do seu peito.
Você olhou para ele sobre os cílios.
"Você me deixou triste" sua voz era um sussurro.
Javier desliza os dedos para o colo dos seus seios, seus mamilos endurecidos marcam o tecido da sua camisola, você sente o meio das suas pernas latejarem.
"Me desculpe"
“Você está fazendo muitas coisas que me deixam triste”
Os dedos dele descem resvalando seu seio e você enrijece.
“Me desculpe”
Você fecha os olhos.
"Você só me procura quando precisa esquecer das merdas que está fazendo" você hesita quando não sente mais os dedos dele acariciando seu corpo, abrindo os olhos.
"Você faz com que eu me sinta bem" ele segura seu queixo.
"Onde você quer chegar com isso?"
Você não estava conseguindo processar o que estava acontecendo. As coisas que Javier estava falando. Qual era o ponto daquilo?
Javier se inclina sobre você em direção aos seus lábios. As mãos quentes em volta do seu rosto, você fecha os olhos. Seus narizes se encostam.
"Eu quero você" ele sussurra.
Sua respiração está irregular. Sua cabeça parece ter uma névoa. Nada está claro. Está tudo bagunçado.
Você coloca as mãos no peito dele, tentando obter algum tipo de controle sobre ele.
"Você só quer uma distração para esquecer seus problemas" seus lábios estavam tão próximos que você sentia o pinicar do bigode de Javier em sua pele.
Ele balançou a cabeça.
"Não..." ele se afasta para poder olhar para você "Quando acaba, eu sempre quero ir embora. Mas com você..." ele hesita, estudando seu rosto "com você, eu quero ficar"
Seu estômago da um nó. O sangue parece ter sido drenado do seu corpo. Você fica em silêncio por um tempo.
O que era isso? Um milagre de natal? Javier tinha um coração afinal?
"Javi..." Você fecha os olhos e balança a cabeça, tentando organizar os pensamentos.
"Olhe para mim" ele tenta firmar seu rosto nas mãos dele, apaziguador.
Você morde os lábios. O cheiro de Javier parecia algum tipo de droga, um psicoativo feito especialmente para você.
"Por favor..." era quase um sussurro.
Você obedece.
"Estou falando a verdade. Eu tentei negar, mas..." ele tenta encontrar as palavras, os olhos dançando entre sua boca e seus olhos "não consigo..."
Você segura os punhos dele, em volta do seu rosto.
"Você dificulta as coisas para mim, fazendo as coisas erradas, agindo de forma imprudente, sem pensar nas consequências..."
Ele te interrompe.
"Eu posso resolver isso" ele franzi a testa.
Você solta a respiração pela boca.
"Pode, mas você vai?"
Javier desce uma mão até sua cintura, puxando seu corpo contra o dele, quente, grande, rígido, você sente o pau dele já duro atrás do jeans.
Os olhos escurecidos de desejo, desonestos com todas as coisas que ele tem vontade de fazer com você, semicerrados.
"Sim" ele murmura, puxando seu cabelo pra o lado, avançando para o seu pescoço.
"Sim?" Você mais repete do que realmente pergunta.
"Sim" sussurrou em seu ouvido.
E assim você perde toda a determinação, aliás, pouquíssima determinação que você tem em si, na tentativa de se manter longe de Javier Peña. A mente totalmente obscurecida pelo toque dos lábios macios dele em seu pescoço. Sentindo a respiração pesada dele na sua pele.
As mãos dele no inferior de suas costas puxando você pra mais perto se é que era possível. Sua boceta se contrai em torno de nada.
Ali estava vocês, a luxúria, o desejo e o carnal, os três pilares da relação de vocês.
A boca de Javier percorrendo seu pescoço levemente enquanto a outra mão desliza o tecido da sua camisola para baixo, você não contesta. Apenas sente um calor formigante irradiar pelo seu estômago.
O tecido escorregando pelo seu corpo libera seus seios, deixando-os nu, expostos. Os dedos de Javier passam suavemente sobre o seu mamilo, seu corpo enrijece. A mão quente dele descansa sobre seu seio, massageando-o.
Javi desce os lábios pela sua pele, mordendo suavemente a carne dos seus seios, levando um mamilo a boca. As suas mãos se prendem rapidamente entrelaçadas entre os cabelos de Javier. A língua dele dança suavemente sobre o conjunto de nervos enrijecidos do seu mamilo, fazendo você soltar um gemido satisfatório pela garganta.
Ele se ajoelha, ficando pouca coisa menor que você, e desliza o restante do tecido da sua camisola pelo seu corpo, deixando cair em seus pés no chão. Você fica nua em frente ao corpo de Javier ajoelhado diante de você.
Ele te olha com devoção. As mãos segurando sua cintura com firmeza, os dedos afundando em sua carne.
"Você é como se fosse uma pintura vitoriana" o tom dele é quase uma adoração. Ele desenha um caminho de beijos suaves pelo seu estômago. Descendo. Descendo. Descendo.
Seus dedos deslizam entre os cabelos macios dele. As mãos dele descem da sua cintura para segurar sua bunda.
Não tinha mais volta. Você deixaria que ele fizesse o que quisesse com você. Entregue. Completamente rendida. Javier era o primeiro homem que fazia você se sentir assim, de mãos atadas. Rendida.
Javier inalava seu cheiro enquanto o áspero do bigode dele, contrastava a sua pele macia. Os lábios dele encontram seu monte, você puxa o ar com a boca aberta.
"Vamos para a cama" você consegue falar.
Javier se levanta, os olhos escuros, cravados em você, semicerrados, transbordando malícia, desejo. Você tira a jaqueta dele deslizando sobre os ombros largos. Desabotoa a camisa dele, que também é jogada no chão. Suas mãos descem pelos peitos definidos de Javier, enviando arrepios pelo corpo dele, fazendo seu pau se contorcer dentro da calça, seus dedos desceram passando pelo seu abdômen, até encontrar o cos do jeans.
Javier beija sua testa, inclina a cabeça de lado, para encaixar seus lábios nos dele, pressionando um beijo quente e firme nos seus lábios. Você desabotoa o jeans e desfaz o zíper.
As mãos de Javier em sua cintura, descem para sua bunda, até a parte de trás da sua coxa, levantando seu corpo para estar em seu colo, duas pernas se cruzam ao redor da cintura de Javier, enquanto ele caminha até a beirada da sua cama, colocando um joelho sobre ela, e se inclinando para deitar você sobre ela.
Você se arrasta até o meio da cama, e se abre para ele. Ele posiciona seus ombros atrás de suas coxas, as mãos na polpa da sua bunda, enquanto olha para sua boceta brilhando para ele.
"Linda" ele cantarola.
Você se apoia nos cotovelos, observando Javier mordendo os lábios, e se inclinando para provar você.
Ele geme enquanto mergulha a língua em você, sentindo seu calor e seu sabor, os dedos dele abrem você para ele, antes de você sentir a língua dele deslizando mais uma vez até o seu clítoris rígido e tensionado, fazendo seu corpo sofrer um espasmo com o contato. Sua cabeça cai para trás.
Suas mãos grudam sobre o lençol em baixo de voce, enquanto a língua de Javier trabalha em seu meio, fazendo seu corpo se contorcer em seu tratamento.
As mãos dele firmam em seu quadril, numa tentativa de deixar você parada, você choraminga, Javi pressiona os lábios ao redor do seu clítoris chupando-o.
"Javi..." suas mãos correram para os cabelos dele.
Javier está olhando para você, os olhos estreitos, vendo sua boca se abrir enquanto suas costas começam a formar um arco, ele circula seu clítoris com a língua, e desliza dois dedos para dentro de você, trabalhando em conjunto com sua língua.
Era Javier Peña, e ele sabia exatamente o que fazer com você. Os dedos dele eram certeiros, atingindo o lugar que ele sabe que faz você perder o ar. Você vira a cabeça para o lado numa tentativa de abafar seus gemidos na cama. Enquanto Javier alcança o ponto esponjoso dentro de você que ele sabe que faz você derreter.
Você não demora muito, até apertar as coxas em volta da cabeça de Javier, suas pernas começam a tremer e ele sabe que você está perto. E você se entrega a onda de prazer que irradia pelo seu corpo, sua boceta apertando em volta dos dedos de Javier, sua visão fica escura.
As mãos dele acariciam com uma leva pressão seu estômago, te acalmando enquanto você desce do alto, os lábios beijando a parte interna da sua coxa.
Assim que sua respiração se estabiliza, Javier tira sua calça, liberando seu pau, saltando se contorcendo ao vê-la derretida para ele.
Ele era lindo sob a luz amarela do seu abajur. A ponta rosa escorrendo excitação, as veias grossas em seu cumprimento, Javier se inclina para te beijar, enquanto você sente o peso dele sobre seu corpo, pele com pele, assim pela primeira vez, deitados, corpos nus sobre uma cama.
Suas pernas se cruzam sobre a cintura dele, prendendo-o sobre você, puxando-o para pressiona-lo contra você. Você se move numa tentativa desesperada de deslizar o pau dele para dentro de você.
"Calma cariño" ele sorri.
Javier desce a mao, para guia-lo até a sua entrada. Você morde os lábios, enquanto levanta a cabeça para observá-lo.
Ele desliza o pau no seu meio, sua boceta dolorida de necessidade por ele.
"Javi, por favor" seu quadril se move buscando por ele.
Ele para com o pau bem na entrada da sua boceta, suas mãos agarram a cintura de Javier, ele beija sua testa. E afunda sobre você. Lentamente que quase chega a ser dolorido, você sente a ardência prazeroso dele preenchendo você, a cabeça dele apoiada em sua testa.
Você joga a cabeça para trás suspirando com os lábios abertos. Suas mãos puxam o corpo dele, suas pernas prendem em volta dele, tudo para que ele esteja tão perto quanto você pode querer.
“Meu Deus, você é tão quente…” ele suspira.
Sua boceta basicamente suga o pau de Javier, enquanto ele abre caminho dentro de você. Por mais que essa não seja a primeira vez que você sente o pau dele afundar em você, você tem certeza de que não irá se acostumar em como ele é grande e grosso. Sempre parece a primeira vez.
Ele puxa o caminho de volta, até que ele esteja deslizando com facilidade dentro de você, estabelecendo um ritmo agressivo. Você sente seus quadris se encontrarem com barulhos obscenos.
"Merda" ele murmura entre o seu pescoço "parece que você foi feita para mim"
E era real, vocês se moviam como se soubessem onde precisavam estar, mãos, lábios, pernas, o calor e o peso do corpo de Javier em cima do seu, era inebriante, e quanto mais você tinha, mais você queria, era uma fome que não passava.
“Eu acho que eu fui…”
Você geme, sem conseguir encontrar palavras, enquanto o seu quarto é preenchido com um calor e ruídos estonteantes.
O pau de Javier batendo fundo dentro de você, alcançando lugares que você desconhecia do seu corpo, fazendo você sentir a pressão se formando novamente no seu núcleo, pronta para gozar pela segunda vez para ele.
Javier passa os braços por baixo do seu joelho, te deixando completamente exposta para ele, seu pau deslizando tão facilmente em você.
Dessa vez você sente Javier mais cauteloso, uma cautela gentil que beira o carinho e a necessidade.
É difícil para ele se segurar quando está dentro de você, o caminho para a liberação dele é tão curto e satisfatório que estar dentro de você se torna uma tortura para que ele não goze tão rápido.
Ele sente você apertar em torno dele. Javier desliza completamente para fora de você, deixando sua boceta latejando de desejo pela falta dele em você.
Você choraminga.
Ele vira você de costas, e levanta seu bumbum para cima. Você abre as pernas para que fique ao redor dos joelhos dele. Ele aperta a carne da sua bunda.
"Essa com certeza é a visão do paraíso" ele murmura, enquanto empurra sua cabeça para o colchão, deixando você empinada para ele.
E mergulha o pau dele em você lentamente se acostumando com esse novo ângulo.
"Caralho..." ele fala entredentes. Se era difícil antes, agora era muito mais.
A posição deixava um acesso livre ao pau de Javier, e ele conseguia chegar mais fundo em você.
Você puxou o ar em antecipação, quando sentiu ele bater no colo do seu útero. Sua mão desliza até seu clítoris, se tocando enquanto ele se move encontrando seu quadril com sons obscenos.
Você começa a se mover também, perseguindo seu orgasmo. Javier fica paralisado, quando você começa a rebolar na frente dele com o pau dele dentro de você.
"Caralho, hermosa, isso é..." ele solta o ar, sem palavras.
Ele geme quase um choro de adoração, quando sente sua boceta apertando seu pau, enquanto geme o nome dele desesperadamente, gozando no pau dele.
"Isso, cariño" as mãos de Javier descem pela sua coluna, enquanto seu corpo sofre espasmos de prazer. E ele não consegue se segurar mais, fodendo através do seu orgasmo, vacilando sobre os impulsos, você sente ele se inchar dentro de você, com um som primitivo e animalesco atrás de você, escorrendo pela sua perna.
Sua visão escurece, de tanto prazer, e como seu orgasmo drenou sua energia. Assim que você percebe que os impulsos de Javier se acalmaram, suas pernas vão deslizando pela cama. Javier escorrega para fora de você, ajudando você a deitar.
As mãos dele escorregam pela sua perna recolhendo o que vazou dele da sua boceta, os dedos empurrando para dentro de você. Você geme. Apenas abrindo a perna para liberar acesso aos dedos dele.
Ao seu lado, Javier desliza dois dedos dele novamente em você, supersensível após dois orgasmos.
"Você quer mais" ele beija seu ombro.
Você balança a cabeça.
"Mhmmm" sobrecarregada.
A sensibilidade torna mais fácil, você está lisa com ele escorrendo de você, os Javier insere o terceiro dedo dele, fazendo você gemer mais ainda uma canção prazerosa para os ouvidos dele
"Você consegue mais um..." ele incentiva ao sentir sua boceta carente apertando em volta os dedos dele novamente.
Tão apertada, sugando os dedos dele, que se contorcem dentro de você para acessar o ponto que ele sabe que faz você ver estrelas. Você persegue os dedos dele com sua bunda empinada.
"Relaxa cariño, é só relaxar e deixar vir" ele fala em seu ouvido.
Não demora muito até seu corpo começar a apertar em espasmos duros, você solta o ar pela boca em adoração. O terceiro orgasmo passando pelo seu corpo, deixando sua vista branca.
"Javi..."
Ele deita ao seu lado, passando o braço por baixo da sua cabeça. Os dedos ajeitando seus cabelos. Você é uma gelatina, Javier precisa puxar seu corpo, completamente mole de prazer.
Ele beija sua testa.
"Está tudo bem, estou aqui" ele fala baixinho, enquanto ajeita seu corpo pressionado ao corpo dele.
Você não sabia que era possível atingir esse nível de prazer. Ele era o primeiro a conseguir. Era o único a conseguir.
Sua cabeça sobre o peito dele, o cheiro de Javier nublando sua mente, ainda conturbada dos orgasmos. Suas respirações se acalmando, juntas. Os dedos de Javier deslizando por sua coluna.
"O que você quer de mim Javi?" Você murmura, os lábios resvalando a pele quente do corpo dele.
Javi fica em silêncio por um tempo.
"É só sexo para você?" Ele pergunta.
Voce leva um tempo para processar. Javi sente que você ficou congelada.
"Por que você está me perguntando isso?"
Ele deu de ombros.
"Quero saber como você se sente"
E se você falasse algo errado e ele simplesmente sumisse?
Vocês dois eram adultos. A verdade sempre vai ser a sua escolha. Se ele não conseguir lidar com isso. Que ele melhore.
"Eu..." hesita "eu não sei, no começo sim, mas..." você se levanta, apoiando o cotovelo ao lado dele na cama, ele "é só sexo pra você?" Você repete a pergunta para ele.
Ele sorri, soltando o ar pelo nariz. Javier te olha, e passa uma mexa do seu cabelo atrás da sua orelha, os dedos deslizando pelo seu maxilar.
"Isso que a gente acabou de fazer. Definitivamente não é só sexo"
Você pisca para ele. Correndo os olhos pela sua expressão pacífica pos sexo. Assim, aqui e agora, o rosto dele era límpido, sem marcas de expressão, o vinco na testa, sempre aparente, desaparecido.
Sua mão sobre para segurar o rosto dele, e acaricia-lo com o polegar, seu queixo descansa sobre o peito dele.
"O que vamos fazer?"
Os dedos de Javier acariciam seus cabelos.
"Eu quero você" ele fala baixinho, como se fosse um segredo.
"Javi..."
Você sabia que ele era um homem de várias mulheres. Você nunca o viu namorar ninguém. Nem levar ninguém a sério. Por qual caminho ele estava querendo seguir?
"Não, cariño, pensei que nunca encontraria alguém assim, para mim, mas você esteve aqui todo esse tempo. Eu sei que sou um idiota na maioria do tempo, mas não consigo encontrar argumentos quando acabamos de fazer amor como se fôssemos fundir nossos corpos um no outro."
Fazer amor. Chegou o dia em que você escuta Javier Peña dizer que faz amor.
Você sorri. Sem conseguir esconder.
"O que foi?" Ele sorri também.
"Você está mexendo com drogas pesadas" você relembra o dia em que ele falou que não amava.
Ele sorri, e puxa você para cima, para poder estar próximo da sua boca. O fato de que você está aquecida por uma felicidade estranhamente contagiosa, é demais para esconder, para conter. Você tentou negar a si mesma, se mantendo ocupada o maior tempo que pode para não pensar o quanto você queria Javier Peña pra você.
E agora ele estava ali, entregue como um deus grego a sua humana amada, em sua cama.
Os olhos dele estudam você. Você pressiona um beijo suave nos lábios dele. Enquanto passa os dedos pelo cabelo dele.
"Eu faria qualquer coisa por você, eu sei que posso ser bom para você" ele murmura nos seus lábios.
"Você é um bom homem Javi"
"Vem aqui" ele abre os braços, liberando o peito para você deitar "posso ficar?" Ele pergunta.
"Sim" você se ajeita no corpo dele, entrelaçando as pernas nele.
***
Você acorda antes de Javier. Ele parecia pacífico, dormindo feito um bebê. Ele era tão grande, que sua cama ficava pequena para ele.
Você se desvencilhou dele lentamente para não acorda-lo. Você sempre acordava mais cedo e chegava mais cedo, ele podia ficar mais tempo dormindo se quisesse, você não queria desperta-lo.
Aproveitou para observar a imagem dele deitado em sua cama, para guardar na memória. Essa foi uma das melhores noites da sua vida. Vocês já dormiram juntos, mas agora era outro cenário. Você mordia o polegar entre os dentes, lembrando de como ele falou com você ontem, cada palavra um golpe no seu coração rendido a Javier.
Você escuta um barulho no chão, e sobressalta em um susto. Correndo os olhos pelo chão, procurando o som, o mais rápido que pode.
Vindo das roupas que vocês descartaram na noite anterior, você remexe o chão, rápido na esperança de não acordar Javier.
Era o celular dele tocando.
"Peña" você fala, ainda agachada no chão, sem se preocupar o que iriam pensar com você atendendo o telefone dele no primeiro horário do dia.
"É Don Berna"
Você congela, as pernas amoleceram. Seu estômago caiu.
Don Berna. Você escutou esse nome. Conheceu esse homem. Ele era o responsável pelo seu sequestro.
"Eu preciso discutir negócios com Peña, ele está?"
Você está imóvel no chão. O coração disparado.
Javier sentou na cama olhando para você, sonolento. Ele gesticula perguntando quem era.
Assiste sua mão caindo lentamente segurando o telefone.
Javier percebeu sua expressão como se tivesse visto um fantasma, branca. Imóvel, agachada no chão. Com a boca levemente aberta.
Ele franzi a testa. E se levanta, alcançando a calça no chão, e vestindo, enquanto caminha até você.
Ele alcança o telefone na sua mão.
"Peña"
"Sou eu, Berna, preciso falar com você"
Javier desliga imediatamente. Entendendo agora o motivo do seu choque. Ele fecha os olhos.
Agacha para você, colocando a mão no seu ombro.
"Não toque em mim" você empurra a mão dele.
Você sabia que Javier estava envolvido com Los Pepes, algum cartel, algum narcotraficante inimigo de Pablo, podia fazer vista grossa para isso, porque apesar de serem um grupo sem escrúpulos, e saber que isso poderia desencadear um desastre, eles estavam atrás de Pablo Escobar.
Mas Don Berna? Não. Ele não. Esse homem deixou você 9 dias nas mãos de criaturas nojentas. Te levando a extremos de cansaço. Medos. Traumas. Isso não tinha como você passar por cima. A simples lembrança do que você passou, despertava o que havia de pior em você. Você se sente traída.
Suas mãos cobrem seu corpo, como se Javier não estivesse por ele na noite anterior. Você alcança sua camisola no chão.
"Cariño, eu posso explicar"
"Não me chame assim. Explicar o que? Que você tem ligações com o cartel que me sequestrou?"
Ele se levanta assim que você está de pé.
Ele tenta te alcançar.
"Não..." Javier mantém o tom baixo, paciente.
"Então o que é? Você sabe onde ele está e vai prendê-lo?" Você está meio histérica.
"Me escuta"
"Não" você está em negação "Não consigo acreditar em você... como eu pude ser tão estúpida? Você me usou..."
"O que?" Javi estava surpreso "Não... eu não..."
"Uma moeda de troca por informações. Por isso você não me deu acesso aos arquivos... tudo faz sentido!" Você estava com as mãos na cabeça enquanto andava de um lado para outro. "Como você pode?" Voce parou para encarar Javier, continuando com seu devaneio.
Ele estava perplexo. Não sabia se ficava triste por você descobrir assim. Ou por você fazer essas suposições dele. Ele jamais usaria você.
"Sai" você aponta a porta.
"Não. Você precisa me escutar" ele caminha até você, mas você recua "por favor, acredite ou não em mim, eu jamais negociaria você por informações, jamais..."
"Então você vai prendê-lo? Vai entrega-lo?"
Javier se sente desesperado.
"Eu não posso..." ele murmura.
Você sorri ironicamente, olhando para o teto.
Você alcança a camisa dele no chão, e joga para ele.
"Sai"
"Não, não podemos ficar assim..."
"Como é que eu poderia estar com você quando você esta trabalhando e encobrindo o homem que me sequestrou?"
Javier desvia o olhar.
"É assim que você quer ser bom para mim? Se envolvendo com o homem que me trancou em um um quarto, me deixando la para ser estuprada pelos filhos dos chefes dos cartéis?"
Javier balançou a cabeça. Processando. Você estava certa. Ele vestiu a camisa. O corpo dele estava dolorido, tenso. Ele sentia uma ânsia de fazer algo mc mas não havia nada que ele pudesse falar ou fazer para concertar. Ele caminha relutante até a porta.
"Desculpa" ele fala, e sai do seu quarto. Se martirizando.
Você sente lágrimas de raiva e dor escorrendo pelo seu rosto.
Estúpida!
Com Javier era assim. Você ia de 0 a 100 em segundos. Do amor ao ódio.
***
Você conhece um homem quando mexe com a familia dele. E Pablo Escobar era capaz de ódio, vingança e terror.
Como não podia atacar diretamente o Cartel de Cali, após atacarem a família dele. Ele atacou os negócios legítimos do Cartel. Gilberto Rodrigues era esperto, e usava uma rede de farmácias para lavar o dinheiro do tráfico. Escobar explodiu mandando para os ares quem estivesse por perto. Foram dúzias de explosões pela cidade.
As pessoas estavam aterrorizadas. Mandando um recado direto ao governo. Se continuássemos ignorando as ações de Los Pepes. Sofreríamos as consequências.
Terror atrai terror. E Los Pepes responderam à altura.
Qual era o propósito daquilo tudo? Era o inferno na terra.
Javier puxou a cadeira para sentar-se na mesa usual que Don Berna usava, na mesma lanchonete que eles se encontravam.
"Não vou mais colaborar com vocês" ele murmurou.
"Não gostou de algo que fizemos?"
"Da matança de civis inocentes, para começar"
"Eu não descido se eles são inocentes ou culpados, isso é para os padres, certo?"
Javier se inclina sobre a mesa.
"Os Castaño estão cada vez mais loucos. Esse não era o plano"
"Mas está funcionando"
"Não se eu parar de te dar informações"
Javier sabia que você estava certa desde o inicio. Mas ver seus colegas de trabalho sendo punidos, e morrendo por causa de Pablo Escobar, e nada acontecer, o deixou cego por vingança.
Ele queria que Pablo pagasse por bem ou por mau. Que a justiça fosse feita por ele, ou por quem quer que estivesse disposto a bater de frente contra o narcotráfico. E infelizmente calhou de ser justamente o homem que sequestrou você.
Javier foi até lá com a ideia pronta. Aquilo tinha que acabar. Ele não poderia arriscar perder você, agora que ele finalmente tinha te encontrado. Agora que ele sabia que você só poderia ser dele. Não haveria espaço para mais nada se não fosse você.
Mas Don Berna era ligeiro.
"Eu não concordo com os métodos dos Castaño, mas os homens de Pablo estão escondidos como rato. Eles estão com medo. Inclusive o advogado de Pablo, meus homens o atacaram com uma metralhadora automática, e esses putos não acertaram nenhum tiro, da pra acreditar? Preciso que me ajude a encontrá-lo, assim Pablo fica sem um porta voz. E terminamos com isso"
Seria a última coisa que ele faria. E depois ele iria estar fora.
Javier pediu a Edward através do Central Spike para rastrear Fernando Duque, advogado de Pablo.
Edward solicitou os requerimentos, mas Javier passou por cima de você, das autorização de Messina e do Embaixador.
A família de Pablo tentou sair do país. O governo não podia impedir que eles saíssem. Mas Pablo tinha um passado ruim com a companhia aérea. Quando ele explodiu um avião no ar, no passado. E a companhia garantiu que todos soubessem que a família estava tentando levantar voo.
Você teve que ir com urgência para Bogotá. Uma reunião foi convocada com o presidente da Colômbia, seu chefe embaixador Crosby e Messina.
O presidente informou que Escobar comprou 8 passagens para diferentes lugares do mundo em nome da família.
"Precisamos mantê-los na Colômbia" Crosby falou.
Legalmente não havia um meio de impedi-los de sair do país. Mas com o apoio correto, eles não seriam aceitos em outros países.
Seu trabalho foi entrar em contato com todos os oito possíveis destinos da família, e negociar solicitando apoio para que a família não desembarcasse. Com a família na Colômbia, Escobar teria que ser cauteloso, e esse era um trunfo que vocês não poderiam perder.
Você ligou para os agentes da DEA, e rezou pra que não fosse Javier que atendesse.
Com todo esse tumulto, você não teve tempo de pensar muito nas coisas com Javier. E estava profundamente agradecida pela quantidade massiva de trabalho ocupando sua mente perturbada pelas memórias afetivas da última noite que tiveram juntos.
O pior foi que o cheiro de Javier estava na sua cama, nos seus travesseiros, no seu lençol. Era difícil quando você estava tão submersa no mar profundo que era Javier Peña, e tudo o que ele causava no seu corpo. Quando ao mesmo tempo, ele era a pessoa que apoiava e incitava cedendo as informações para um grupo de assassinos justiceiros, em parceria com um cartel que te raptou e fez você desejar a morte a continuar vivendo nas condições em que você ficou por dias.
Murphy atendeu o telefone.
Obrigada Deus.
"Preciso que você pegue seu passaporte e vá para o aeroporto. A família de Escobar vai tentar sair do país, e preciso que você os siga, para onde forem."
"Sim, quando?"
"Agora."
Javier ficou preocupado estudando a tensão do corpo do parceiro. Ele sabia que você estava em Bogotá, já era um incômodo não ter você onde os olhos dele alcançassem, e vendo a forma como Murphy ficou, a ansiedade tomou conta do seu corpo.
"E Murphy?"
"Sim?"
"Não conte a ninguém. Você me ouviu? Ninguém. Entendeu?"
Sim. Murphy entendeu. Ele não poderia falar nem para o próprio parceiro. Já que ele era um informante. E não era mais confiável.
"Quem era?" Javier perguntou.
Murphy disse seu nome, enquanto alcançava o casaco para sair, e pegava o passaporte na gaveta.
"Onde você vai?"
"Sair" Murphy já subia as escadas.
"Com seu passaporte?"
"Sim"
"Só vai dizer isso?"
"Sim"
E desapareceu.
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Crônica da Casa Assassinada, by Lúcio Cardoso
Crônica da Casa Assassinada ('Chronicle of the Murdered House') is a 1959 novel by Brazilian author Lúcio Cardoso. The book was adapted into a movie in 1971 by director Paulo César Saraceni under the title of A Casa Assassinada ('The Murdered House'). There is only one English translation, by Margaret Jull Costa and Robin Patterson, from 2016, which is from where I'm pulling the quotes.
I first began to write this on January 22nd. And it took me until today, April 11th, to finish this book, because it's hella boring. I think I made a good job of summarizing only the interesting bits (a.k.a. the incest).
The book takes the form of an epistolary novel, with each chapter being a letter or a journal entry by one of the characters, which all come together to tell the story of the Meneses family, an oligarch family from Minas Gerais which, through the novel, slowly loses their wealth and falls apart. However, the chapters are not organized in chronological order, making it a bit hard to understand at first read, but I'll lay it out in order.
Nina is most certainly at the heart of the story, as the book opens with André, her son, morning her death. It all begins with Nina marries Valdo Meneses and moves into the Chácara Meneses ('chácara' means 'farmstead') along with Valdo's brother, Demétrio; Demétrio's wife, Ana; Valdo's other brother, Timóteo; Betty, the governess; and Alberto, the gardener. Nina, who had lived in the muzzling city of Rio de Janeiro, gradually becomes bored with the rural lifestyle and is often butting heads with her sister in law, Ana, who takes the tradicional role of "wife" very seriously. Honestly, though, Ana is obsessed with Nina - and her clothes, her city manners, her personality - in a way that borders a repressed homosexuality (which, considering that Timóteo is homosexual and a crossdresser, just like the book's author, maybe isn't that much of a far reaching conclusion).
One day, Demétrio catches a very pregnant Nina with Alberto in what she later calls a "carefully staged act of adultery", with the man kneeling at her feet in romantic devotion. Demétrio then leads a smear campaign against Nina, not only among the Meneses, but through the town, which leads to Nina moving back to Rio. Valdo attempts suicide after losing his wife, but survives.
Months later, Ana goes to visit Nina, who by then had given birth. I wasn't sure if I should let you all know now or hide the revelation until the end of the book, where it's revealed to the readers, but I decided to reveal part of the great twist: Nina was indeed having an affair with Alberto, but she wasn't the only one: Ana had also had sex with the gardener, and had gotten pregnant as a result (when Alberto lays dying from his self-inflicted gunshot wound, Ana pretends to be Nina to comfort him, since Nina was the favourite among the two of them).
So when Ana goes to Rio, she isn't simply trying to take back her nephew, she's trying to hide her own pregnancy and subsequent childbirth. As such, Ana returns from Rio with André, who is raised as a true Meneses, son of Valdo and Nina. Fifteen years passes by, with André having been allowed all the freedom he could possibly want, until Nina falls sick with cancer and write's to Valdo asking for help. Valdo, much to Demétrio's displeasure, agrees to take her back in the Chácara.
André never knew much of his mom, with Nina being a short of taboo among the Meneses. When Valdo tells him that Nine is returning, he gets eager to get to know his mother. When he first sees her, he noticies how beautiful she is. André quickly realises that he feels differently towards Nina than he does towards his Aunt Ana or Betty, who raised him, seeing Nina not as a mother or a relative, but as a woman he can lust for.
"Beside me now was the woman I had been physically closest to so far, since I could not consider Aunt Ana or Betty as proper women, but merely dull, familiar, domestic beings with whom I lived. Yes, there she was, intoxicatingly close, the mother who was a stranger to me, and who, in my eyes, was so thrillingly real and possessed of all the heady fascination of the female sex."
One day, she tells him that she will visit his bedroom at night so they can talk. Just when André is starting to think Nina forgot about their encounter, she shows up. She cries about the the fact that Demétrio hates her and makes André swear that he'll take stand against her, all while she caress his body in a way the André isn't quite sure mothers should touch their sons. He swears and then kisses her between the breast, but she removes his head when it the kiss starts to "last longer than most simple manifestations of filial affection".
Yet, despite pushing him away, Nina continues to entice him, asking him to show himself to her. In doing so, André turns on the lamp and, in turn, also exposes Nina (who was dressed beautifully for a party) to his eyes. She tells him goodbye and leaves, but this whole interaction leaves André certain that Nina knows the truth about his feelings towards her.
Both Valdo and Betty begin to suspect Nina's and André's closeness and to try keep them apart. In secret, André sends Nina a note to tell her to meet him in the garden at night. She does so, but tells her son that meetings such as these are only appropriate between lovers. Despite telling him that he's too young for her, Nina doesn't rejects him when André finally gives her "thee first and most desperate of loving kisses".
As they talk in the garden after the kiss, André has the feeling that, although Nina is there with him, her mind is far away, perhaps recalling another furtive love affair she had in those same gardens. Nina leads him to a barn in the property, where they consummate they love.
"For as long as I live, I will never forget the feel of her breasts beneath my hands, her soft throat beneath my lips, the warm, sweet perfume she gave off, like a whole bed of crushed violets. And I cannot even say I was unaware of the extent of my sin because, however often I repeated to myself that I was caressing and biting the very body that had borne me, at the same time, I took a strange, mortal pleasure in that, and it was as if I were leaning over myself, and, having always been the most solitary of creatures, I was now plunging into a perfumed tangle of nerves that was me, my most faithful image, my conscience and my hell."
After they are done, André comments that has a feeling he's being watched and leaves. That feeling was true, as we learn in the next chapter that Ana had followed Nina and seen it all.
Nina spots Ana and confronts her, believing that Ana was watching out of jealousy and desire for André, which Ana denies. The two woman argue a bit and then Nina begins to brag about how good André was at sex: "a grown man couldn’t do it better", which was when I remembered that André is a fifteen/sixteen here.... Then the subject is brought back to Alberto, whom both of them had loved, and Nina once more brags about the sex, before saying that Alberto and André kinda look alike, almost as if André isn't a Meneses, but actually Alberto's son (which is true, dear readers, but not how you think it is).
What's really crushing about this conversion is that, at least if we are to believe Ana's account, Nina doesn't care at all about André, all she sees when she looks at him is a substitute for Alberto. Which, considering how much André talks about loving her, makes for a very sad situation.
However that conversation put the idea of André being a double of Alberto in Ana's mind and, later that night, she goes to André's bedroom. He welcomes her, believing her to be Nina, almost kisses her, before recognizing her as his aunt and exclaiming "Aunt Ana", as he backed away. She asks why does it matter if she's his aunt, since she's also a woman and tries to convince André to sleep with her, but he refuses and calls her mad. Still, she grabs him and sexually assaults him, touching him and kissing him as he tells her not to. He escapes her by biting her hand before running away.
Meanwhile, Nina is going through a crisis after sleeping with André and tries to arrange her return to Rio. André notices that she is pulling away from him and laments it, but doesn't know what to do to keep her around, turning to violence and then regretting it.
"Woman and mother, what other hybrid being could better contain the force of our feelings? Loving her means becoming easily, seamlessly reunited with the person I was. It’s a return to my country of origin. Loving her as a man, I feel that I cease to be myself in order to complete the whole being we must have been before I was born. There can be no shame in this urge to be conjoined, because there’s nothing immoral about it."
Nina leaves for Rio once again, unable to stay in the same house as André and Valdo. She goes without saying goodbye and André tries to hold onto the memories they made together by writing down their encounters.
However, her departure doesn't lasts long and Nina return after two weeks, after being given a bad prognostic for her cancer. Ana observes bitterly as Nina and André dance together in the living room. Valdo and Demétrio also watch the duo, with the suspicions of incest rising high. Later that night, André and Nina rekindle their romance. André proposes that they run away together, but Nina says this can't be done and they talk about her illness.
The days passes on and Nina lays in her deathbed. André visits her alone and confronts her for leaving him. They argue and have sex one last time (this seems that their relationship follows this pattern: argument and then sex). Not longer after this encounter, Nina dies, devastating André and Valdo.
After the funeral, André runs away to never return, telling Valdo that he doesn't sees him as a father, nor did he see Nina as a mother.
And he just might be right, as the book ends with a priest's recollection of a conversation with Ana, in which Ana had confessed that André was her child, born of a sexual encounter with Alberto, and that she had gone to Rio all those years ago to hide said pregnancy. André was the baby that Ana gave birth to, with Nina's baby having been abandoned by Nina herself in the hospital after birth.
I do not know whether Nina knew André wasn't hers or whether she believed that Ana had somehow tracked down the baby and brought him back to the Meneses (as Ana had told Nina she would do). Ana herself thinks that Nina knew the truth and was only interested in André because he reminded her of Alberto (which is the same reason that Ana gives for having tried to kiss André), even considering it malicious of Nina to have let André believe he had committed the sin of incest when he had not. To this last bit I say, why didn't you tell him the truth, Ana?
In the end, the Meneses dynasty falls apart, with the only heir having disappeared (never mind that he wasn't a Meneses after all) and it wasn't because of the incest.
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