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hjdailybr · 2 years

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Hero Fiennes Tiffin fala sobre 'First Love', a franquia 'After', e sobre trabalhar com Diane Kruger para a Collider.

Ele também falou sobre o que ele procura em um papel.

Do escritor/diretor A.J. Edwards, o drama indie First Love segue Jim (Hero Fiennes Tiffin), um sênior do ensino médio cujos pais (Diane Kruger, Jeffrey Donovan) estão sentindo a tensão de uma crise financeira em seu relacionamento e as ondulações estão afetando toda a família. Ao mesmo tempo, Jim conhece Ann (Sydney Park), para quem ele se sente atraído instantaneamente, e os dois percorrem seus próprios caminhos de vida enquanto exploram juntos os meios para seu futuro.

Durante esta entrevista 1 a 1 com Collider, Fiennes Tiffin falou sobre o porquê desta história o atraiu, sua hesitação inicial em fazer outro romance depois de fazer a franquia After, mas porquê este personagem acabou conquistando-o, os aspectos de Jim que ele queria explorar, o que ele aprendeu ao trabalhar com Kruger e Donovan, e sua experiência com a co-estrela Park. Ele também falou sobre como tem sido fazer a franquia After e fazer parte de interpretar o mesmo personagem em vários filmes, o que ele procura em um projeto, e o que ele tem em mente a seguir.

Collider: Uma das coisas que realmente me impressionaram nesta história é que, muito parecido com After, é sobre o primeiro amor, mas não é tão dramatizado quanto isso. É apenas uma história de crescer, crescer juntos, crescer separados, voltar juntos, e todas aquelas coisas que um relacionamento experimenta. Quando este roteiro surgiu, qual foi sua reação a esta simples história de amor onde não há nada de grande ou vistoso, e são apenas duas pessoas vivendo a vida?

HERO FIENNES TIFFIN: Acho que é exatamente isso. Na verdade me pediram, no final da última entrevista, para resumir First Love em 30 segundos, e eu acho que você o fez muito melhor do que eu. Acho que (escritor/diretor) A.J. [Edwards] fez algo realmente difícil, que é criar uma história na qual, como você diz, não acontece muita coisa, mas porque sabemos muito sobre as nuances e complexidades de cada pessoa e como ela se sente em sua vida e o que está acontecendo ao seu redor, sentimos que a aposta é tão alta quanto nos sentimos quando somos essas pessoas. A atenção aos detalhes e o desenvolvimento dos personagens permite um filme divertido, onde não se enche de tanto drama como After, ou explosões, ou perseguições de carro, mas ainda se sente como se fosse dramático e importante e de alto risco. Isso é mérito da escrita de A.J.

É relatável porque é assim que a vida acontece, mais do que a versão aumentada ou de fantasia que às vezes você recebe. Isto parece algo com o qual todos podem realmente se relacionar, de alguma forma, porque se trata apenas da vida.

FIENNES TIFFIN: Sim, definitivamente. Eu acho que isso foi importante. Essa foi definitivamente uma nota importante da qual A.J. estava ciente. Estou tão feliz que você sinta o mesmo porque está tão certo. Se você falar sobre 2008, e agora de forma semelhante pós-COVID, com as lutas financeiras pelas quais os pais passam, há questões mais relatáveis. Foi realmente interessante trabalhar em um filme que foi um romance com um interesse amoroso, mas completamente diferente, tonalmente, de After.

O que você achou mais interessante sobre este personagem? Como você se conectou com ele? Quando se trata de interpretar um personagem, você procura as semelhanças com as quais você pode se conectar, procura quais diferenças você pode explorar, ou é uma combinação dessas duas coisas?

FIENNES TIFFIN: É uma combinação dessas duas coisas, e depois um monte de outras coisas também. Falando especificamente sobre o personagem, devo dizer, eu fui realmente atraído por ele por causa de quão diferente ele é de Hardin. Eu também fui atraído pelo quão diferente o filme inteiro é, tonalmente, de After. Eu estava relutante em fazer outro romance porque queria começar a expandir e fazer gêneros diferentes, mas na verdade sinto que estou fazendo mais justiça a mim mesmo, em termos de me pintar como um ator mais redondo, fazendo o mesmo gênero, mas um filme completamente diferente, tonalmente, e um personagem completamente diferente. Eu acho que o quão longe, do outro lado do espectro, ele é de Hardin foi definitivamente uma das grandes razões pelas quais eu me senti atraído por ele e quis assumi-lo.

Ele é um cara reservado. Ele não é um cara vistoso, de forma alguma. Havia aspectos dele que você estava particularmente interessado em explorar e investigar?

FIENNES TIFFIN: Sim, sinto que essa natureza de ser tão reservado e o quão diferente era de Hardin foi inicialmente o que me atraiu. E então, mais tarde percebi, depois de dar vida ao personagem, que ele é tão sábio e paciente. Ele quase se sente sábio além de seus anos, porque é tão fácil ser tão impulsivo. Naquela época, tudo é o mais importante e o fim de tudo, e tão dramático. Tudo parece ser o maior negócio do mundo. E ele tem uma visão muito, muito madura sobre isso, mesmo naquele ponto crucial de sua vida, onde ele apenas percebe que o show vai continuar, e se está destinado a ser, está destinado a ser, e se não está, não está. Acho que sua sabedoria, sua paciência e sua maturidade foram aspectos dele que eu quis tomar. E ele é realmente conciso com suas palavras. Ele só fala quando realmente precisa, e eu não sou muito bom nisso. Às vezes, eu só falo sem parar.

Todo mundo provavelmente conhece alguém que você consideraria uma alma velha, e este personagem realmente se sente assim.

FIENNES TIFFIN: Estou muito feliz que você pense assim. Era exatamente isso que estávamos querendo. Eu concordo plenamente. Acho que ele é.

Seus pais são interpretados por Diane Kruger e Jeffrey Donovan, e nós primeiro nos encontramos e conhecemos seu personagem através de seu relacionamento com sua família. Como foi conhecê-los e começar a trabalhar com eles? Você já estava familiarizado com o trabalho que algum deles havia feito anteriormente?

FIENNES TIFFIN: Eu estava familiarizado com o trabalho de Diane e de Jeffrey, mas mais ainda com o de Diane. E então, por coincidência, assim que terminamos, voltei para casa e me senti como se tivesse assistido a três filmes. Eu não sabia que Jeffrey estava em - Sicario, Sleepers e Perdão. Vi três filmes consecutivamente, e ele estava em cada um deles. Mandei uma mensagem para ele: "Mano, saia da minha tela de TV". Como você está fazendo isso? Você está em tudo o que eu vejo". Ambos são veteranos do jogo, e ele mostrou, trabalhando com eles. Não apenas suas atuações são sempre impecáveis, mas, no meio de tomadas e compensações, eles jogam bombas de sabedoria e olham por você. Eles fizeram tudo de uma maneira leve e prazerosa. Eles estiveram lá e fizeram isso, então vão fazê-lo com um sorriso no rosto, a menos que a cena exija o contrário. Foi adorável estar por perto. Aprendi muito com eles. Eles são grandes atores.

Eles também se sentem como o tipo de atores que não têm medo de brincar com o material. Quando se está em cenas com eles, eu imagino que isso seja muito bem-vindo.

FIENNES TIFFIN: Sim, definitivamente. Também sinto que A.J. nos colocou em um ambiente onde não tínhamos marcas, não havia muita preocupação com a continuidade, e podíamos mudar uma linha, e de alguma forma ele apenas faria com que funcionasse. Observando a coisa final, ele de alguma forma fez com que funcionasse, enquanto nos permitia a liberdade de explorar a cena e ser improvisado com ela. Essa parece ser a melhor maneira de fazer isso, se você puder. Sinto que os outros atores também apreciaram muito isso. Ambos têm uma visão tão completa sobre todo o processo de fazer um filme, então sua opinião e as coisas que eles dizem e as coisas que eles acrescentam se estendem além do reino da simples atuação, mas em todo o processo de fazer um filme. Aprendi tanto a trabalhar com esses caras. Eu adorei.

Com qualquer história de relacionamento, a conexão entre os personagens é de vital importância. Como e quando você e Sydney Park se conheceram? Vocês fizeram um teste de química juntos, ou tiveram apenas que pular direto para dentro?

FIENNES TIFFIN: Acho que a primeira vez que conheci Sydney foi no set. Sinto-me como se tivesse conhecido Ann antes de conhecer Sydney. Fizemos alguns dias no set, e então, no fim de semana, nos encontramos e comemos um pouco. Somos ambos escorpianos. Se você acredita nessas coisas, isso pode ter algo a ver com isso. Nós nos damos muito bem. Ela é uma pessoa tão divertida, borbulhante, que está sempre de bom humor, mas depois você chama por " Ação!", e ela está diretamente envolvida nisso. Eu realmente gostei muito, muito de trabalhar com Sydney. Não tivemos muito tempo, de fato, para preparar ou trabalhar muito no relacionamento, mas felizmente, o roteiro fez muito trabalho para nós, e ela é uma grande atriz.

Parece que ou você consegue muito tempo de ensaio, ou não consegue nenhum. Parece que não há muito tempo entre elas.

FIENNES TIFFIN: Isso é tão verdade. Sinto que você está tão certo. Acho que depende de estilos e coisas diferentes dos diretores, mas você está tão certo. Parece que são três ou quatro semanas de ensaio, ou nenhuma.

O interesse de seu personagem por ela é bastante imediato. É ele quem repara nela e depois encontra uma maneira de garantir que eles se encontrem. O que você acha que essa atração é para ele, antes mesmo que ele a conheça? O que você acha que é que ele vê na essência dela, que o interessa por ela?

FIENNES TIFFIN: Eu sinto que, quando você vê alguém pela primeira vez e tem essa atração instantânea, é óbvio que ela se baseia principalmente em sua forma física, porque você ainda não a conheceu. Não sei se são feromônios, ou se é algo que não sabemos, mas tenho certeza de que há uma ciência profunda por trás disso. Eu sinto que às vezes você vê alguém e simplesmente sabe. Não sei o que é que ele viu, cheirou ou sentiu, mas acho que é essa sensação de que você tem que é amor à primeira vista. É um clichê, mas é um clichê por uma razão. Ele definitivamente viu algo nela.

Sua carreira realmente teve um destaque com o sucesso dos filmes After, mas quando você entrou nisso, obviamente você espera que o filme tenha sucesso para que você possa continuar contando a história, mas você não sabe se isso vai realmente acontecer. Como tem sido perceber que esses filmes estavam tendo o sucesso que tiveram, que você poderia realmente continuar contando a história, e que você conseguiu completar a história? Como tem sido ter toda essa experiência?

FIENNES TIFFIN: Sinto que só fui capaz de apreciá-la plenamente como deveria, à medida que o tempo passa. Sinto que quando se está nele, é tão esmagador. Estamos falando de uma idade que é semelhante à idade que estamos falando com First Love, e de quão alto é o risco e quão dramático é tudo. Ir para Atlanta por dois meses, pela primeira vez, para filmar o primeiro filme, e depois acordar com cem mil seguidores, foi tudo tão avassalador e assustador. Eu nunca fui alguém que pensasse: "Eu quero este número de seguidores". Eu quero ser conhecido". Nunca fiz isso de verdade. Então, para mim, provavelmente coloquei a viseira para baixo e estava um pouco relutante e dei um passo atrás. Só agora, nos últimos dois ou três anos, eu realmente percebi como é incrível ter uma base de fãs tão solidária, e ter feito tantos filmes na mesma história, o que me permitiu construir-me tão bem, como ator, porque você realmente tem o privilégio de interpretar o mesmo personagem, tantas vezes. Sinto que aprendi tanto e cresci tanto por causa da história e da base de fãs e de fazer turnês pelo mundo. Tem sido tão rico em experiências. Sinto-me como se tivesse crescido tanto como pessoa e sou tão grato por termos sido capazes de continuar contando a história.

Como você sabe qual será o próximo passo? Você sabe imediatamente, quando você lê algo, se é algo que você quer fazer?

FIENNES TIFFIN: Não, eu não sei. Quando eu fiz de modelo há muito tempo, ou mesmo quando você faz coisas editoriais, e você vê o trilho [da roupa] e pensa: "Eu não estou usando isso, não sou eu", você pensa sobre isso e pensa: "Você é um estilista". Você sabe o que está fazendo. Eu não deveria estar com calças pretas e uma camiseta branca na capa de uma revista, porque isso é chato. Ninguém se importa com isso". Então, eu vesti a roupa e disse: "Na verdade, isto serve e parece realmente certo". É o mesmo com os filmes. Você pode duvidar, no início, até conhecer o diretor, ler o roteiro a fundo e fazer sua pesquisa. Mesmo assim, você pode estar inseguro. Você sempre ouve histórias sobre atores que dizem não a algo que se revela ótimo. Eu não sei o que vem a seguir. Só sei que vou dar tudo, o tempo todo, para realmente descobrir se é a coisa certa, e nunca dizer para nunca fazer nenhum gênero ou personagem específico. Quero apenas continuar onde o trabalho me leva, e se me sinto atraído por isso, sinto-me atraído por isso. Essencialmente, o que estou dizendo é que não quero me colocar em uma caixa dizendo: "O próximo filme vai ser um filme de ação com uma perseguição de carro, onde eu seguro um MAC-10 e sou este cara". Eu realmente não posso enfatizar o quanto estou aberto para fazer qualquer tipo de filme ou gênero. Mas se eu tivesse que nomear um, eu faria de bom grado um thriller de crime que é um drama de terror, baseado em Londres.

Você sabe o que está fazendo a seguir?

FIENNES TIFFIN: Há um filme, chamado The Climb, com o qual estou realmente entusiasmado, mas tenho tanto medo de falar sobre ele porque não sei o quanto posso dizer. E então, filmei The Woman King, que será lançado em meados de setembro. Estou realmente animado com ele. Deve ser um filme incrível, espero eu. Ainda não vi nada dele, mas me diverti muito filmando. Mal posso esperar para que as pessoas o vejam, inclusive eu mesmo. Eu fiz outro filme, chamado The Loneliest Boy in the World, que é um pouco de comédia de humor negro, essencialmente sobre um grupo de pessoas que são trazidas de volta dos mortos e têm que esconder seus mortos-vivos para o mundo, e ensinar um cara a ser mais social sem se preocupar muito. Estou realmente entusiasmado para que as pessoas vejam essa também. Estou numa posição realmente sortuda para ter um monte de filmes diferentes chegando, o que me permite sentir confortável o suficiente para continuar perseguindo qualquer papel que pareça certo, ao contrário de um papel que é específico para um gênero ou personagem que eu realmente quero desempenhar.

Você mencionou não ter visto um dos filmes que você fez. Como você está lidando com isso? Você pode assistir ao seu trabalho sem se encolher totalmente? Você pode se julgar com algum tipo de perspectiva?

FIENNES TIFFIN: Eu sempre observo meu trabalho, mas 99% do tempo, estou me encolhendo. Estranhamente, com First Love, eu me encolhi muito menos, e não sei realmente por quê. Eu vi Jim como Jim, e não como eu, por alguma razão, quando assisti a isso, mais do que com outros filmes. O que eu gosto de fazer é ver algo de uma vez e depois ver com os amigos, para que eu possa vê-los assistindo. Isso é mais divertido.

First Love está nos cinemas e sob demanda.

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