Tumgik
#placa mãe
geekpopnews · 13 days
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Como montar um PC Gamer: 3 passos simples
Montar o seu primeiro PC é muito desafiador, mas com este guia tudo ficará mais simples.
Montar seu próprio PC gamer é uma experiência gratificante que permite personalizar cada aspecto do seu sistema de acordo com suas necessidades e orçamento. Essa experiência pode parecer assustadora no início, mas com paciência e cuidado, qualquer pessoa pode fazer isso! Então, acima de tudo, lembre-se sempre de consultar os manuais do fabricante e seguir as instruções específicas para cada…
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paulofagoto · 10 months
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Peças escolhidas e separadas para a montagem do PC Gamer do cliente (Placa Mãe, Fonte, Placa de Vídeo, Memória Ram e Processador).
(19) 99296-2564 - Meu Whatsapp
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matriegler · 21 days
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down bad.
Matías demorou mais tempo que o normal no hospital de Oak Grove, local onde vai para consultas e exames, também sessões de fisioterapia. Vinha se recuperando bem, passados quase dez dias desde a agressão que sofreu a mando de Jason Noir. Era Catalina quem dirigia e, considerando que ela odiava dirigir nos Estados Unidos, era uma grande prova de amor todas as vezes que levava o filho para as consultas. Ela também entrava na sala do médico com Mat, com seu clássico caderninho em mãos, anotando tudo que o homem diz. Esse hábito a uruguaia adquiriu logo na infância de Santiago, quando começaram a jornada exaustiva de adoecimento e tratamento do garoto. "Seu pai quer marcar uma nova reunião com o xerife Reed. Ele precisa nos colocar por dentro das investigações, até pra gente saber se precisamos te proteger melhor, mudar de cidade, de país." Ela dramatizou, o que fez Matías rir enquanto ajeitava as muletas de metal para conseguir descer do carro com elas sob os braços. A mãe tinha acabado de estacionar na porta da casa do filho, mas demorou para sair, para dar a volta para ajudá-lo. Notando um novo elemento na rua, Mat apertou os olhos para enxergar melhor o carro e placa à frente. Acabou nem respondendo a mãe. "¿Es Ellie esa de ahí?" Ele perguntou para Cat quando ela o alcançou para auxiliá-lo a descer do carro.. Quando estão sozinhos, mãe e filho, só conversam em espanhol.
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froghazz · 1 year
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Be good, feed me, leak for me. 🎨
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Avisos: Breeding Kink, impact kink e spit kink levíssimo, lactation kink.
Dinâmica: Alfa x Ômega.
Eles são completamente doidos mas é tudo por causa da classe, não achem os dois emocionados eu imploro!!!
Obrigada aos anjinhos que me mandaram os plots que eu juntei pra fazer essa aqui. 🫶🏻
Boa leitura. 💛
🎨
Louis estava fodido. Hoje era o primeiro dia que ele estava na faculdade após longas duas semanas faltando quase todo dia. Veja bem, ele não é irresponsável nem nada assim, ele apenas teve que cuidar dos irmãos enquanto sua mãe viajava à trabalho. Os gêmeos pegaram uma gripe muito forte e por isso, não puderam frequentar à escola nesse período. Apesar de ser bolsista, Louis tinha notas impecáveis e fazia obras tão fantásticas que era um dos alunos exemplo da instituição, participando sempre de aulas extracurriculares e expondo seus trabalhos em nome da Faculdade de Artes de Doncaster. Chegou praticamente agora na sala de aula, logo sendo chamado pelo professor e ele não tinha dúvidas sobre o enorme puxão de orelha que receberia.
- Tomlinson, eu compreendo. Mas você vai ter que ir até o reitor, existem coisas que não estão ao meu alcance. Você é um dos nossos melhores artistas mas ainda assim, é necessário que compreenda suas responsabilidades. Por favor, fale com o reitor e logo após retorne para minha aula. – o professor franziu os lábios, claramente chateado por toda a situação.
- Tudo bem, eu entendo. – Louis suspirou, agarrando sua bolsa novamente e saindo da sala. Ele atravessou o corredor, subindo as escadas em direção à diretoria, estalando o pescoço antes de bater à porta. Se distraiu olhando a placa dourada na porta: “Mrs. Styles.” Ela dizia, tão prepotente quanto toda a academia de artes era.
- Entre. – A voz de Styles soou do outro lado da porta, despertando Louis do transe. Ele girou a maçaneta, entrando na sala e fechando a porta atrás de si. – Bom dia, Tomlinson. Fico feliz em vê-lo por aqui. Por favor, sente-se. – Harry apontou a poltrona do lado oposto da mesa à qual estava sentado, ajeitando seu paletó perfeitamente alinhado.
- Bom dia, senhor Styles. – Louis sorriu fraco, sentando-se. – Bom, me disseram que o senhor gostaria de falar comigo. – ele introduziu o assunto, deixando sua bolsa ao lado de sua poltrona, ao chão.
- Sim, você está correto. Imagino que saiba que minha motivação é seu repentino sumiço, duas semanas, Tomlinson. O que aconteceu? – Styles ajeitou um cacho atrás da orelha que havia se soltado do coque.
- Meus irmãos ficaram doentes, pegaram uma gripe muito forte. Minha mãe teve que viajar à trabalho, e minha outra irmã faz faculdade em outra cidade, então não havia ninguém pra cuidar deles além de mim. – Louis tentou disfarçar seu nervosismo pela presença de Harry, descontando a inquietação em mexer na barra de sua blusa.
- Eu entendo. – Harry suspirou, pegando Louis de surpresa pela reação. – Eu também já estive na faculdade e também era bolsista, é terrível quando temos imprevistos e não conseguimos cumprir com as nossas atividades. Eu sinto muito por isso, mas não consigo te salvar disso sem algum argumento muito bom pra dar na reunião com os outros reitores. – Ele explicou.
- Desculpe, acho que não entendi. – Louis franziu o cenho.
- Preciso de alguma novidade artística sua, Tomlinson. Algo que eu leve até eles e apresente como um desperdício imenso caso queiram cancelar sua bolsa. Você tem algo pra mim? – ele perguntou, tirando Louis no eixo por alguns segundos.
- Eu... Eu comecei a treinar realismo por observação , em pessoas. Não mais em objetos inanimados. – Ele sorriu ladino, sentindo suas inseguranças em suas habilidades o inundarem. – Mas é só um começo, sabe? Ainda não é apresentável. – Louis olhou nos olhos de Styles pela primeira vez desde que se sentou, sendo puxado para a infinidade verde que eram os olhos do ômega.
- Quero que tente. – Harry desviou o olhar, ajeitando seus anéis em suas mãos antes de retomar o contato visual. – Me desenhe. – propôs.
- Isso é demais, senhor Styles. Eu ainda não sou bom. – ele negou.
- Por favor, Tomlinson. Preciso que me ajude à te ajudar. – respirou fundo, sentindo o cheiro de nervosismo do alfa em sua sala. – Comecemos assim, me chame de Harry. Não sou seu reitor malvado e rígido, sou apenas seu modelo legal e que adoraria ajudar você à permanecer nessa faculdade. – ele sorriu pequeno.
- Ok. – Louis secou as mãos suadas na calça, olhando ao redor. – Pode se sentar no sofá, Harry? Ele é na frente da janela e eu gosto de desenhar contra à luz. – tentou sorrir descontraído, pegando seu sketchbook, um lápis e uma borracha da sua bolsa. Harry acenou positivamente, se levantando da cadeira e indo até o sofá.
- Tem alguma preferência? – Harry perguntou com as penas cruzadas, as mãos apoiadas no joelho.
- Pode tirar o paletó? Foi mal, mas eu odeio desenhar roupa. – Louis sorriu mais tranquilo, indo até o outro sofá de frente com o de Harry e sentando-se ali.
- Claro. – Harry tirou o paletó, deixando ao seu lado no sofá. – E a pose? – ele falou afrouxando a gravata.
- Escolhe você. – Louis disse, olhando Harry fixamente. – Só faça algo que faria, não algo robotizado. Me entende? – ele disse em tom de confusão, genuinamente em dúvida se conseguiu se expressar direito. Harry sorriu, jogando o corpo pro lado. Ele deitou de lado no sofá, uma mão abaixo da cabeça e a outra em seu quadril.
- Me pinte como uma de suas garotas francesas, Jack. – disse rindo, os dentes de coelho aparecendo. O cheiro de Louis não era mais tão nervoso assim. Observou ele rindo de si, deixando sua cabeça tombar no encosto, pronto pra mudar de posição.
- Não! – Louis quase falou alto demais. – Eu gostei, mesmo. – o sorriso dele era imenso. – Foi algo espontâneo, sua personalidade. Eu gostei. – sorriu ladino.
- Vai usar isso pra tirar sarro de mim com seus amigos depois, mas eu aceito esse fardo. – ele riu, voltando a repousar sua cabeça sob a mão.
- Não vou, prometo. – Louis riu, começando a esboçar o esqueleto. Ele começou pelo sofá, se atentando apenas como o estofado afundava com o peso de Harry, só para ter noção das dimensões. Percebeu que ele tinha os olhos perdidos pela sala, como se estivesse desconfortável com o silêncio. – Pode conversar comigo, se quiser. – sorriu pequeno, fazendo as linhas mais precisas, olhando fixamente para as coxas grossas que eram apertadas pela calça social.
- Porque decidiu fazer artes, Louis? – perguntou agora observando a feição do alfa, percebendo como era um garoto bonito.
- Além de amar, acho que porquê eu acredito que seja a forma de arte mais intensa. Por exemplo, quando você ouve uma música, ela tem a capacidade de transmitir o sentimento posto ali mas ainda assim você acaba se prendendo as letras que você mais se identifica, as que falam sobre os momentos que você experenciou, ao contrário das pinturas, por exemplo. Se há uma pintura de uma casa de madeira no meio da floresta, você provavelmente vai imaginar se aquilo foi observado e replicado ou se é um fragmento de um sonho do artista. Você vai se deixar pensar em como seria morar ali, qual é o sentimento, se quando chove há aquele cheiro intenso de terra molhada, se você faria um café ou um chá, se iria sentar em frente à janela ou na varanda. Vai se perguntar se aquilo conseguiria te completar, se a madeira dos pilares de sustentação ficariam úmidos e gelados. Você viaja, sua imaginação faz você questionar sua existência, sua vida, suas escolhas. – Louis falava baixo, fazendo Harry olhar para sua boca sem ao menos piscar, concentrado e hipnotizado no outro.
- E o realismo? Porque se encantou? – Harry disse baixo também, como se tivesse medo de que sua voz quebrasse o encanto do momento.
- Eu sei que o realismo é estimado demais por conta da dificuldade que é fazê-lo. Entendo quem acha a arte mais incrível e também a mais desinteressante, mas pra mim, a magia do realismo não é sua perfeição ou a habilidade necessária. Quando eu te mostrar, você vai conseguir ver como eu vejo você. No espelho, muito provavelmente, haverão detalhes que você vai considerar imperfeições ou traços seus que particularmente não admira. Pela minha visão, é possível perceber como eu te olho, quais são seus detalhes mais fortes, quais coisas em você me chamaram tanto a atenção que eu tive que reproduzir no desenho, te dando a oportunidade de entender quais são os seus detalhes que mais me atraem. – Louis olhou fixamente para seu rosto, dando atenção à cada marca de expressão.
- E quais são os meus detalhes que mais te atraem? – A respiração de Harry estava desregulada, engolindo em seco sob o olhar intenso de Louis.
- Praticamente todos, pra ser sincero. Sua mandíbula é desenhada, como uma escultura. Sua boca também, o contorno é marcado e específico, assim como seus dentes da frente são maiores, o que faz seu sorriso ser extremamente atraente. Me desculpe se eu disse demais. – Louis ainda percorria cada detalhe do rosto do ômega com atenção, sentindo seu lobo se agitar dentro de si. Não o culpe, ele ainda tinha seus instintos.
- Mais alguma coisa? – Harry engoliu em seco, tendo que umedecer os lábios, onde Louis rapidamente grudou seu olhar.
- Seus olhos. O formato deles é particular e o verde intenso, se eu fosse colorir teria que misturar inúmeros tons até se aproximar do real e acredito que mesmo assim não seria possível. Eles são muito, muito bonitos, suas sobrancelhas são cheias também, fazem uma bela moldura para eles e condenam sempre seus sentimentos. – Louis sorriu fraco, se ajeitando na cadeira.
- Obrigado, Louis. – acompanhou o sorriso, sentindo seu estômago gelado. – Você tem um olhar muito bonito sob as coisas. – ele aproveitou que o alfa havia retornado a atenção ao desenho, deixando seus olhos passearem por todo corpo dele, tendo que ignorar seu ômega interior implorando para se submeter.
- Eu sou um homem de muitos clichês. – Louis riu fraco, sentindo que o cheiro de Harry havia se tornado mais presente, deixando a sala mais doce, sentia-se em uma padaria pela manhã, onde os bolos mais cheirosos acabam de sair dos fornos. – Sou romântico, cavalheiro, solícito, emocionado, como meus amigos dizem. – ele riu, se sentindo agitado com o cheiro desejoso de Harry. – Acredito que há beleza em tudo, que até mesmo nos lugares mais sombrios e solitários sempre haverá um feixe de luz solar, um lampejo de esperança e a promessa de um bom futuro. Acredito na mudança, na possibilidade de haver mais pessoas boas, situações boas e caminhos bons. Acredito que devo muito disso à minha criação. – Louis esboçou o coque bagunçado dele, atentando-se aos fios rebeldes.
- Um tanto quanto narcisista, também. – Harry brincou, tentando disfarçar o quão afetado pelo alfa ele se encontrava. Louis tinha um cheiro forte, exatamente como havia descrito sobre a pintura, era como carvalho e terra molhada, um cheiro de casa tranquila, para Harry. Mesmo que ele não soubesse exatamente o que isso significava.
- Apenas sou um apreciador constante de eu mesmo. – Louis não conseguiu rir, tendo que cruzar as pernas por sentir seu cacete pulsar devido ao cheiro. Ele sentiu seu lobo tomar mais espaço dentro de si, se culpando quando passou segundos inteiros olhando para a pele desnuda do pescoço de seu reitor e se perdendo nos pensamentos de marcá-lo. É seu instinto primitivo e não há nada que Louis possa fazer além de se permitir imaginar. – Tire a gravata e abra os primeiros botões. – mandou com firmeza. – Por favor. – ele limpou a garganta, tentando minimizar sua imponência no comando.
Harry levou as mãos já trêmulas até a gravata, afrouxando até que fosse possível passar por sua cabeça. Ele o fez, deixando-a no chão e abrindo os quatro primeiros botões, deixando que Louis percebesse suas tatuagens de pássaro abaixo da clavícula e o início de seus peitos cheios.
- Você tem mais tatuagens? – Louis tentou mudar o assunto mas sendo incapaz de desviar o olhar, deixando-se observar como os peitos do ômega eram durinhos e seus mamilos apontavam pelo tecido fino da camisa.
- Muitas. – Harry respondeu baixinho, sentindo sua lubrificação natural escorrer pelo meio da bunda redonda.
- Eu também tenho, é uma das formas de arte mais bonitas, na minha opinião. – Louis observou mais uma vez as tatuagens, desviando rapidamente para os mamilos quando o tecido começou a escurecer, mostrando que estava molhado contra os bicos. – Harry. – chamou autoritário, atraindo a atenção pata seus olhos, deixando que Harry percebesse suas pupilas dilatadas. – Seus peitos. – avisou, sentindo seu instinto mais primitivo tentando ganhar espaço, a vontade inigualável de ir até Harry e fodê-lo com força.
- Oh meu deus! – Harry choramingou, sentando-se rapidamente e cobrindo as manchas com os braços. – Me desculpe Louis, me desculpe. – seus olhos encheram d’água, se sentindo envergonhado demais.
- Não tem problema, Harry. Você está grávido? Tem um alfa? – Louis abandonou suas cordialidades, sendo invasivo e não se importando nem um pouco com o fato.
- Não. – Harry sussurrou.
- Não precisa mentir pra mim. – Louis sentiu seu pau pulsar forte, tendo que ser discreto ao apertar por cima da calça.
- Não estou mentindo. – Harry choramingou. – Eu... Meus peitos eles...
- Me conte, Harry. – Louis observava as lágrimas do ômega.
- Eu vazo quando fico excitado. – disse de uma vez só. – Pode ir embora, por favor. Me desculpe. – sua cabeça permanecia baixa.
- Eu posso te ajudar com isso, Harry. Me deixa te ajudar. – Louis pediu, deixando o tesão tomar conta de si.
- Como assim? – Harry engoliu em seco, olhando para Louis ainda com a cabeça baixa.
- Deixa eu mamar seus peitinhos, ômega. Prometo que o farei e não direi à ninguém. – Louis deixou o caderno na mesa de centro, abrindo as pernas e encostando as costas no encosto do sofá, dando batidinhas em suas coxas. – Venha aqui. – pediu.
- Promete que não vai contar pra ninguém? – Harry perguntou manhoso.
- Prometo, ômega. Venha, seja bom pra mim. – Ele incentivou, vendo Harry se levantar devagar e ir até ele, ficando em pé entre suas pernas abertas.
Louis tocou suas coxas, puxando para si, fazendo o ômega sentar em seu colo, uma perna para cada lado de seu quadril. Ele segurou a cintura de Harry com as duas mãos, apertando com delicadeza. – Abra sua camisa, mostre seus peitos pra mim. – mandou olhando em seus olhos. Harry o obedeceu, abrindo a camisa até o umbigo, abaixando lentamente põe seus ombros, deixando os peitos bem perto do rosto do alfa. – Eu vou te mamar e deixar seus peitos vazios, ômega. – suas mãos deslizaram para cima, apertando os peitos, vendo o leite vazar entre seus dedos. Ele levou a boca até os mesmos, lambendo devagar um dos mamilos. Harry gemeu manhoso, movendo o quadril, raspando sua bunda cada vez mais molhada na pelve do alfa. Louis fechou sua boca no mamilo, sugando e sentindo o gosto açucarado do leite do ômega. Harry gemeu, segurando a cabeça do alfa com carinho, acariciando seu couro cabeludo enquanto dele mamava seu leite. Louis estava insano, seu pau doía de tão duro, o cheiro de Harry era entorpecente e seu lobo implorava para foder seu corpo.
- Você gostou do meu leite, alfa? – Harry perguntou choroso, gemendo baixinho, necessitado de aprovação.
- É uma delícia, ômega. Eu poderia me alimentar todos os dias nos seus peitos. – afirmou, dando atenção ao outro peito que estava negligenciado até agora. – Rebola em mim, Harry. Você quer isso, não quer? Seu gosto tá me deixando maluco, bebê. – Louis mordeu o mamilo com cuidado, fazendo Harry gemer mais alto e assentir vezes demais, encaixando a bunda bem acima do cacete de Louis antes de começar a rebolar.
- Seu pau parece tão grande. – Harry deslizou as mãos pelo corpo do alfa, apreciando seus músculos.
- Pede, ômega. Pede e eu vou te dar, você está sendo tão generoso comigo, me deixando tomar todo seu leite, sendo tão bom em me servir. É só me pedir e eu vou te dar, sim? – Louis lambeu toda a carne dos peitos, deslizando suas mãos por eles, espalhando o leite e retornando a mamar, inebriado pelo sabor delicioso do mesmo.
- Você pode me dar seu nó, alfa? Por favor, eu preciso tanto, meu rabinho tá doendo, muito vazio. – ele pediu deixando suas lágrimas saírem.
- Claro que sim, ômega. Levanta pro seu alfa tirar sua roupa, sim? – Louis mandou, vendo Harry se por de pé com dificuldade. Ele terminou de abrir sua camiseta, tirando do copo do ômega e a deixando ao seu lado no sofá. Observou as tatuagens pelos braços dele e a mariposa no estômago, tão, tão bonito. Abriu o botão da calça e a braguilha, abaixando lentamente por suas pernas. Harry tirou os sapatos com os próprios pés, deixando Louis tirar totalmente sua calça. – Que surpresa deliciosa, bebê. – Louis elogiou a calcinha boxer verde clarinha de algodão que ele usava. – Lindo, lindo. – beijou seu pau duro contra a mesma, abaixando ela com delicadeza por suas pernas. Observando o quão molhada a mesma de encontrava. Segurou o cacete de Harry, lambendo a glande. – Seu pau é enorme para um ômega, querido. Delicioso pra mim. – elogiou, sugando a glande pra dentro da boca, descendo pelo comprimento e levando até a garganta, mamando o pau dele igual fez nos peitos. Ele apertou a bunda de Harry entre os dedos, abrindo ela com as duas mãos, passando o dedo médio por entre as bandas, sentindo como ômega pingava lubrificação para si. Tirou o pau dele da boca, girando seus quadris e o deixando de costas. Abriu a bunda, olhando o cuzinho piscando, brilhando de tão melado. Se aproximou, sua respiração quente ali fazendo o ômega se arrepiar dos pés à cabeça. Ele lambeu, tomando sua lubrificação doce, sentindo o gosto frutado, como um bolo de creme branco e morangos. Gemeu contra, segurando com força a cintura do ômega e metendo a língua pra dentro do cuzinho, o lambendo esfomeado, o comendo com a língua. Harry segurava firme em seus cabelos e rebolava contra seu rosto, as pernas trêmulas e gemendo baixo.
- Alfa, por favor. – gemeu, levando os dedos até o cuzinho, ameaçando penetrar. – Não, não, não! – ele contraiu o buraquinho. – Posso ter só seu pau? Por favor alfa, me abre com ele. – choramingou.
- Como quiser, bebê. Você vai aguentar meu cacete no seu rabinho, hm? Sem preparação? – Louis deu um tapa fraco na bunda dele, o ouvindo gemer e seu corpo pular.
- Sim, prometo. – Assentiu, sentindo Louis o virar de frente para si de novo. Observou como seu rosto estava molhado, a barba brilhando numa mistura de leite e lubrificação. – Você tem proteção? – perguntou baixo.
- Tsc, Tsc, Tsc. – Louis negou com a cabeça, começando a abrir seu cinto. – Você não quer meus filhotes dentro de você, Harry? Que desrespeito, ômega. – repreendeu. – Eu quero encher você com meus filhotes. Que atitude feia a sua, rejeitando um alfa que foi tão bom com você esse tempo todo. – Louis abriu a braguilha, puxando o pau de dentro da cueca, punhetando lento enquanto olhava nos olhos do ômega.
- Você é tão grande, meu deus. – o ômega gemeu. – Me enche com seus filhotinhos, alfa. – falou choroso, os olhos fixos no pau dele pingando pré gozo. – Me desculpa por falar da camisinha, eu não queria mas achei que você sim, eu... – ele esfregou o rosto, confuso demais com todos os sentimentos que Louis lhe causava. - Pode colocar filhotinhos aqui, Lou. Por favor. – ele parecia desesperado por algo, acariciou a própria barriga, subindo até os próprios peitos, gemendo aliviado quando o leite saiu e deslizou por seu abdômen.
- Eu te desculpo, ômega, mas só dessa vez. Venha, vou deixar você brincar com meu cacete enquanto eu te mamo mais. – ele puxou Harry, o fazendo se sentar em seu colo novamente. Segurou firme e possessivo em sua bunda, passando a cabeça inchada do cacete no cuzinho do ômega, o provocando.
- Por favor, alfa. – Harry rebolou, os olhos pidões nos possessivos de Louis.
- Senta. – mandou, segurando seu pau com firmeza, sentindo Harry sentar lentamente, engolindo tudo com facilidade mesmo que seu aperto fosse doloroso. – Parece que nunca foi fodido na vida de tão apertado. – Louis gemeu, jogando a cabeça pra trás quando Harry soltou todo o peso em si, engolindo cada milímetro do pau grosso.
- Obrigada, alfa. – agradeceu. – Obrigada. – gemeu levando as mãos até abaixo da camiseta do mesmo, sentindo os músculos do abdômen, sendo incapaz de não puxar a camiseta pra cima e a jogar de lado, olhando e apreciando o tronco delicioso de Louis.
- Que rabinho gostoso, bebê. Se esticou tanto e tão bem pra me receber, um ômega tão bom e prestativo. Está sendo tão útil pro seu alfa, querido. Você merece até um beijo, você quer? – Louis segurou os peitos de novo, tão cheios que não parecia que tinha mamado tanto. – Lindo, cheio de leite pra mim de novo.
- Por favor. – Gemeu. – Quero tudo que você quiser me dar, alfa. – ele se aproximou, abraçando o pescoço de Louis.
Louis por sua vez mamou o peitinho, mantendo uma quantidade ali, segurando as bochechas de Harry com força e o obrigando a abrir a boca, encostando os lábios no dele e cuspindo seu próprio leite nela. Harry recebeu de bom grado, engolindo tudinho antes de esfregar seus lábios nos de Louis, que invadiu eles com a língua, o beijando com cuidado e sentindo Harry amolecer em seu carinho. Louis deslizou a mão pela bunda do ômega, sentindo com o dedo médio a borda toda esticada em seu pau, deslizando seu dedo com facilidade ali.
- Você está vazando tanto no meu pau, amor. – disse com os lábios ainda nos de Harry.
- Posso rebolar pra você, alfa? Você deixa? – Harry se contraiu no pau dele, fazendo carinho em sua nuca.
- Pode, bebê. Faça o que quiser, estou aqui pra ajudar você, sim? – Louis beijou seu pescoço, não tardando em voltar a sugar os peitos de Harry.
O fato era que Louis estava ficando louco com tudo isso, o gosto do leite de Harry era absurdamente bom, seu pau latejava e seu baixo ventre contraia desde a primeira vez que sentiu o gosto. Louis sonhava em ficar Harry desde a primeira vez que pôs os olhos no mais velho, no primeiro dia de aula. Em contra partida, sempre se manteve o mais longe possível do mesmo, sabendo que aquele desejo tão presente em si não iria e nem poderia se realizar. Por muito tempo se relacionou com outras pessoas e nunca tinha sentido tal atração por elas. Era desumano demais, a beleza e a presença de Harry causavam sentimentos nele que eram de sentir vergonha. Um homem mais velho, o qual imaginava anteriormente ser comprometido, com um relacionamento profissional estabelecido entre eles. Sua mãe provavelmente odiaria o fato apesar de que ele tinha uma forte crença de que isso mudaria quando ela conseguisse enxergar em Harry o que ele enxergava. Descobrir que seu temido reitor havia se excitado por ouvi-lo, que se submeteu tão fácil à si, que rebolava desesperado em seu pau já era muito para aguentar, mas que seus peitos vazaram leite quando ele estava com tesão? Aquilo era insano. Harry era um ômega perfeito para si e era exatamente por isso que estava se controlando tanto ali, impedindo que seu lobo tomasse conta e sua visão ficasse turva o fazendo empurrar seu pau bem fundo dentro dele, que marcasse todo o corpo dele com seus dentes, que o fizesse chorar e implorar por mais e mais filhotes dentro de si. Harry jogava o quadril para frente e para trás, a cabeça tombada pra trás enquanto seus peitos eram sugados e apertados com tanto desejo pelo outro, causando um alívio imenso e uma sensação sufocante para um ômega, aquela pontada insistente de que estava sendo bom, que estava alimentando o alfa, que estava o dando prazer o deixando entrar dentro de si e tomar tua sanidade. Seu corpo suava e tremia, seu baixo ventre doendo de tanta vontade de gozar litros em cima de Louis, sentindo os mamilos latejarem de tanto serem maltratados pelos dentes dele. – Louis... – ele chamou manhoso.
- Oi, ômega. – Louis respondeu, subindo seus beijos até o pescoço dele, lambendo e sugando sua jugular, sentindo sua pulsação contra a boca.
- Eu quero gozar. – ele sussurrou, rebolando e girando os quadris, fazendo a glande maltratar sua próstata.
- Está tão desesperado assim? Eu nem fiz nada com você ainda, Harry. – Ele sorriu contra seu pescoço, puxando a carne entre os dentes e o fazendo gemer alto, tremendo acima de si.
- Louis, porra! – Harry expôs mais o pescoço, deixando que ele o marcasse com um chupão.
- Você não fez nada por mim ainda, Harry. Você não é um bom ômega? – Louis provocou, dedilhando a coluna dele e o deixando arrepiado da cabeça aos pés. Ele segurou firme na carne macia da bunda dele com força, subindo e descendo o quadril de Harry, estocando lento contra seu buraco. Harry cravou as unhas em seus ombros, sua boca aberta em um gemido mudo. – Você só buscou o seu prazer até agora, não é? – perguntou, vendo Harry assentir.
- Me desculpa. Eu vou ser bom pra você, eu posso ser bom. – Harry choramingou olhando nos olhos de Louis, subindo e descendo em seu colo, fazendo um aperto tão grande em Louis e uma sensação tão boa de preenchimento que os dois gemeram em uníssono. Harry continuou, os olhos ainda grudados nos de Louis enquanto subia e descia, indo cada vez mais forte. O alfa puxou Harry pela nuca, grudando seus lábios, beijando-o com dominância. Harry não discutiu, entregando toda sua submissão de bandeja enquanto sentava, sentindo seu orgasmo explodindo, gozando entre os corpos colados dos dois. Louis afastou o rosto de Harry pelos cabelos da nuca, os quais segurava com possessividade. Com a outra mão, espalmou um tapa ardido na bunda dele.
- O que vamos fazer com isso, Harry? Hm? – questionou, batendo mais uma vez em sua bunda e vendo o ômega revirar os olhos. – Gosta de apanhar, ômega? – Louis riu excitado, dando mais tapas na bunda dele enquanto o mesmo assentia freneticamente. – O que vamos fazer com isso, Harry? Eu quero que me responda. – Louis olhou diretamente nos olhos fechados dele, esperando ele abri-los e conectar aos seus.
- Ainda quero seu nó, Louis, quero você enchendo minha barriga de filhotes. Você quer isso também, não quer? Diz que quer meus filhotinhos Lou. – Harry se remexia manhoso, as mãos percorrendo todo o tronco do alfa.
- É claro que eu quero, amor. Vai ficar tão lindo com eles na barriga, ômega. – Louis sentiu seu lobo tomar posse de si por completo, suas pupilas dilatadas. Ele segurou Harry pelas coxas e o deitou de costas no sofá, ficando entre suas pernas. – Deixa as pernas bem abertas pra mim, bebê. – disse sussurrado em seu ouvido, fazendo Harry revirar os olhos e obedecer. Ele se levantou e abaixou suas calças, deixando as mãos espertas de Harry abaixarem sua cueca com pressa, olhando todo o corpo delicioso de Harry deitado no sofá, as pernas ainda arreganhadas esperando por seu nó. Harry tinha os olhos brilhantes presos no tronco do outro, sentindo seu pau pulsar semi ereto e seu cuzinho soltar tanta lubrificação que escorreu pro estofado, melando todo o couro. Harry estava hipnotizado pelo alfa e sabia que isso era uma das piores coisas que poderiam acontecer consigo, ele era seu aluno, ele deveria estar levando  uma bronca por faltar e não fodendo o reitor, mas, Harry não era capaz de evitar. Ele já havia sido de outros homens, já havia se submetido durante seus heats e havia curtido tudo em geral, porém nunca tão intenso quanto Louis. Nunca gozando tão rápido assim, com movimentos lentos, com calma, com carinho. Nunca sentindo que o outro o desejava tanto, nunca com um alfa implorando pra engravida-lo, coisa que o deixava mais e mais molhado à cada segundo. Harry nunca tinha se interessado por Louis apesar de sempre ter reconhecido que o mesmo era o alfa mais bonito do lugar, o pensamento do outro ser mais novo e estar sob seus cuidados sempre o privou de seus pensamentos. Mas agora, sentia até mesmo uma ponta de arrependimento de seu lobo por nunca ter tomado ciência da submissão intrínseca que sempre teve pelo outro. Agora, o olhando de baixo com seu corpo nu, se deu conta de como seu tratamento com o outro havia sido passivo. Se fosse outro aluno, ele provavelmente teria discursado por minutos sobre responsabilidades e prioridades, sobre esforços e circunstâncias. Louis acariciou os cabelos de Harry que já haviam soltado do coque, olhando com curiosidade a expressão ilegível do ômega. Harry sentiu seu estômago se agitar quando sem ao menos pensar desceu do sofá, ajoelhando no chão à frente de Louis, sentou sob suas panturrilhas e olhando nos olhos azuis intensos e escuros, abriu sua boca e expôs sua língua.
- O que você quer, cachorrinho? – Louis perguntou sorrindo ladino, fazendo carinho em seu queixo.
- Ser bom. – Harry sussurrou, inclinando sua cabeça para ter mais do carinho sutil, esfregando sua bochecha contra a palma da mão dele. – Usa a minha boca, Louis. – ele engoliu em seco, vendo a glande brilhando e expelindo pré gozo.
- Quer meu pau na sua boquinha, bebê? É isso? – Louis perguntou mesmo sabendo que era exatamente isso, arrancando um assentir submisso do outro, os olhos verdes tomados pelas pupilas dilatadas. – Abre a boca. – mandou, ouvindo Harry gemer e obedecer. Ele segurou a base do pau, esfregando a cabecinha em sua língua. Harry gemeu e abocanhou a glande, sugando de leve, sentindo o gosto forte e cítrico do alfa. A tirou da boca e passou a lamber todo o comprimento, deixando-o todo babado antes de voltar pra cabecinha, engolindo ela e a levando cada vez mais fundo. Ele ia e voltava devagar, até conseguir que sua garganta relaxasse o suficiente para receber o quanto precisasse do cacete, até que seu nariz ficasse pressionado contra os pelinhos da pelve de Louis. Ele, por sua vez, ajeitou os cabelos de Harry em um rabo de cavalo, segurando com possessividade antes de pressionar mais o rosto de Harry contra seu pau. Retirou da boca dele, esfregando-o contra todo o rostinho choroso, o molhando todo com sua baba e o pré gozo que escorria em abundância. Harry gemeu alto com a ação, segurando nos quadris de Louis e subindo com as unhas até o abdômen, apreciando sua barriga pecaminosa.
- Eu sei o que você quer. – ele afirmou. – Faça, meu alfa. Eu aguento. – incentivou, colocando a glande de volta na boca, esperando Louis o fazer.
- Que cachorrinho bom que eu arrumei. – Louis sorriu malicioso, empurrando seu pau até a garganta dele e voltando, repetindo o processo com lentidão, grunhindo com o aperto sufocante da garganta dele em sua glande inchada. -  Eu vou foder sua garganta, Harry. É isso que você quer? – perguntou com a voz rouca, apertando mais os cabelos de Harry e fazendo o couro cabeludo dele queimar. Ele gemeu contra o cacete, revirando os olhos por trás das pálpebras. Assentiu ainda com ele fundo em sua garganta, respirando fundo e se preparando. – Caralho ômega, eu vou acabar com você. – ele usou a mão livre pra dar um tapinha fraco em sua bochecha, fazendo Harry esfregar sua bunda em seus calcanhares. Louis grunhiu excitado, arremetendo o quadril para frente e para trás, aumentando a velocidade das estocadas aos poucos. Harry gemia fora de órbita, os olhos revirando enquanto Louis tinha a cabeça jogada pra trás, gemendo rouco enquanto socava o pau direto na garganta do ômega. Ele aguentava tudo de bom grado, sentindo seus lábios dormentes e a garganta ardendo, se aproveitando de toda a dor e agonia do momento, transformando seu desespero em pura luxúria, tendo que apertar seus peitos e deixar o leite sair, manchando o carpete bege, fazendo uma mancha enorme nele de leite e lubrificação que à essa altura já pingava abundante de sua entradinha que piscava. Louis segurou mais forte em seus cabelos e passou a empurrar sua cabeça contra seus movimentos, pouco se importando se doía ou se era demais, gemendo prazeroso com os barulhos de engasgo que o ômega fazia. Harry sentiu seu baixo ventre retorcer com tamanha brutalidade, sendo fisicamente incapaz de segurar o orgasmo forte que lhe atingiu, gozando por todo carpete, chamando a atenção de Louis pelos jatos que atingiram seus pés. Louis puxou a cabeça de Harry para trás, apreciando sua imagem. Os cabelos bagunçados, os olhos vermelhos cheios de lágrimas, as bochechas úmidas, os lábios vermelhos e inchadinhos, o pescoço suado e corado, os peitos cheios, o leite que deixou todo seu corpinho molhado e por mim toda a bagunça molhada que havia abaixo de si. Leite, lubrificação e porra numa grande poça no carpete, fazendo Louis espalmar um tapa dolorido contra sua bochecha. – Que bagunça, bebê. – ele se abaixou, ficando de frente com o rosto de Harry. – Gozou forte assim só por ter a boca fodida? – ele sorriu, passando o dedão em seus lábios, olhando no fundo dos olhos verdes.
- Sim. – Harry disse envergonhado. – Me desculpa. – ele abaixou o olhar.
- Olhe pra mim, ômega. – Louis usou sua voz de alfa  chamando a atenção imediata de Harry que se apavorou.
- Nunca me peça desculpas por ter gozado. Nunca. – repreendeu. – Eu quero tirar tantos orgasmos de você ao ponto de você ficar tremendo e babando nos meus lençóis. Quero foder seu corpo até você ficar tonto de tanto se esforçar pra me aguentar fodendo seu rabo repetidas vezes. – Louis falou sério, segurando no pescoço de Harry e puxando seu lábio inferior com os dentes, o fazendo tremer. – Nunca se desculpe por ser bom pra mim. – ditou.
- Me desculpa. Não vai acontecer de novo. – sussurrou.
- Bom garoto. Agora eu vou te dar meu nó, te encher todinho com meus filhotes, sim? – fez carinho em sua bochecha úmida.
- Não sei se eu aguento. – admitiu envergonhado.
- Não seja idiota, cachorrinho. Seus peitos estão pingando e sua bunda tão encharcada que sua lubrificação está literalmente escorrendo até o chão. Seu corpo implora pelo meu nó e pelo meu leite. Seu cuzinho está tão necessitado do meu cacete que está piscando. Seu cérebro pode achar que não, mas seu corpo te entrega. – ele disse bravo. – Cale a boca e deite no sofá, sua única escolha aqui é se vai abrir suas pernas pra mim de frente ou de bruços. – Louis cuspiu em seu rosto, o beijando possessivo logo após. Harry gemeu alto com tudo aquilo, subindo no sofá e deitando de bruços, empinando a bunda.
- Fode meu rabinho assim. – ele falou com a respiração engatada. – Faz sem carinho, me mostra seu lobo. – pediu manhoso.
Louis grunhiu se colocando entre as pernas de Harry, enfiando seu cacete em seu cuzinho, puxando seus cabelos pra trás e sussurrando em seu ouvido. – Se quiser meu lobo, vai ter que achar uma palavra de segurança. Quando eu me liberto, Harry, eu não sou nada gentil, muito menos paro se você implorar. Preciso de uma palavra que me faça retomar o controle nessas situações. É o que você realmente quer? – ele empurrou seu pau até a base, fazendo o rabinho se alargar todo. Ele esperou alguns segundos, constatando que Harry não queria aquilo verdadeiramente. – Foi o que eu imaginei. – ele estocou devagar, sentindo-o contrair em seu pau.
- Luxúria. – disse manhoso.
- O que? – Louis gemeu em seu ouvido, o fodendo devagarinho.
- Minha palavra. Luxúria. – disse afetado. – Agora acaba comigo. Me fode até eu chorar. – pediu rebolando a bunda.
Louis foi inundado por um misto de sentimentos. Primeiro porque Harry foi um dos únicos que realmente quis seu lobo e, segundo, porque todos que o aceitavam sumiam no dia seguinte. O lobo de Louis é agressivo e completamente primitivo, ele machucava e não se importava nem um pouco de fazê-lo se isso lhe proporcionasse um bom orgasmo. Louis estremeceu, mordendo o ombro de Harry e enrolando sua mão em seu cabelo, o usando como uma espécie de alça. – De for demais, me impeça. Não tente aguentar tudo, eu entendo que sou demais Harry. Não tente ser bom, se quiser me parar, me pare. Entendeu? – ele usou a voz de alfa, vendo Harry revirar os olhos e pulsar forte em si. – Me responde.
- Entendi, meu alfa. – disse aéreo, seu corpo tremendo com a voz de Louis em seu ouvido.
Louis lambeu seu pescoço, sentindo a jugular de Harry tremer sob o raspar de seus dentes ali. Voltou até seu ombro e mordeu fraco, dando a primeira estocada forte, fazendo Harry gemer alto e se empinar mais. – Cuidado, não quero ninguém interrompendo a gente. Não seja tão escandaloso. – Louis disse rouco, passando a estocar com força contra o rabinho sensível de Harry. Ele puxou a cabeça de Harry para trás e virou, deixando seu rostinho virado para si, rosnando em seu ouvido enquanto o fodia firme. Sua outra mão foi até o quadril ele, apertando forte e o mantendo empinado, enquanto seus quadris arremetiam com força. Seus olhos não se fechavam, ele olhava fixamente para as lágrimas que Harry soltava, ficando cada vez mais excitado com o desespero que ele emanava. – Um ômega tão perfeito que eu te marcaria como minha puta particular. Que buraco bom, cachorrinho. Um puta buraco bom de foder. – Louis dizia rouco em seu ouvido  soando extremamente possessivo, dando a Harry a certeza de que não era seu alfa delicado que estava ali e sim seu lado mais primitivo, o qual fode e reivindica tudo que quer, como quiser, independente do que seja.
O que Louis jamais esperaria é que Harry seria a última pessoa à temer esse seu lado e o primeiro à implorar para tê-lo novamente. Ser um ômega submisso normalmente o faz ter um tratamento bom e gentil, totalmente o contrário do que fantasia em sua cabeça toda vez que enfia seus dedos em seu rabinho à noite. O lobo do ômega exige dor, exige brutalidade, implora por servir da maneira mais selvagem possível, sendo fodido e subjugado sem limitações, sentindo que é única e exclusivamente utilizado pra aliviar o alfa e procriar. Era burro e nojento, como muitos que já o foderam lhe disseram e por isso sentir Louis alargando seu rabo com força, socando sua próstata sem dó, o fazia chorar por tamanho prazer que não era capaz de ser aliviado somente através dos gemidos que não paravam de escapar. Ele levou suas mãos pra trás, segurando as bochechas da bunda farta e avermelhada pelo impacto da pelve de Louis, a abrindo, deixando que Louis fosse mais fundo em si. O alfa rosnou deitando seu peito nas costas dele, segurando em sua cintura com força com as mãos, mordendo seu ombro com suas presas, perfurando a pele. Suas unhas rasgaram a pele da cintura de Harry, fazendo o outro chorar soluçando por todas aquelas sensações. Aquela dor, tão excitante para si, seu corpo implorava por mais daquilo. Seus mamilos durinhos friccionando com força no estofado já que o peso de Louis o apertava contra ele, seus dentes tão fundo que sangrava, assim como as unhas enterradas em sua carne fazendo aquilo arder como o inferno. E seu cuzinho, ardendo por tamanha sensibilidade, por tanto impacto que o quadril de Louis proporcionava.
- Alfa. – Harry gemeu, ouvindo Louis rosnar e sentindo-o afundar mais seus dentes em si. – Você me fode tão bem. Tão, tão bom pro seu ômega. – choramingou revirando os olhos, sentindo seu lobo tomar totalmente conta de si. – Goza em mim, sim? Me dá o seu nó, me dá seus filhotes. – ele revirou os olhos.
- Vira. – Louis mandou, se afastando sentando sob suas panturrilhas e olhando o cuzinho todo aberto e inchadinho, piscando para si. Rosnou irritado com a demora, segurando as pernas de Harry e o girando no sofá. Puxou as pernas em volta do seu quadril, movendo-o como queria. Ele se apoiou com uma mão ao lado da cabeça do ômega, penetrando ele de novo e se abaixando, o beijou e voltou a foder rápido, perseguindo seu orgasmo à todo custo. Harry gemia em sua boca e arranhava suas costas, deixando faixas de sangue por onde suas unhas alcançavam. – Meu. – Louis rosnou em seus lábios, o mordendo forte, arrancando um filete de sangue.
 
- Meu alfa. – Harry revirou os olhos, sentindo Louis tão fundo que perdia seus sentidos. – Tão bom que dá vontade de ter sua marca. – gemeu.
- Ômega. – Louis repreendeu, afundando seu rosto no pescoço dele, lambendo, lutando contra a vontade de morder. Suas presas apontaram e ele as raspou em sua jugular, fazendo Harry gozar mais uma vez, tão forte que sua visão escureceu. Mesmo assim, não parou de meter em si, ouvindo o ômega chorar e bater em seus braços. Ele rosnou mordendo o pescoço de leve, arranhando a pele com os dentes. Seu baixo ventre contraiu, ele sugou a pele fervente, sentindo o sangue correr rápido na jugular, arriscando pressionar as presas de leve, gozando forte dentro de Harry e o prendendo em seu nó, inchando em seu interior e o fazendo grunhir de dor, seu corpo tendo espasmos fortes. Rosnou soltando a pele e cravando os dentes em seu outro ombro, depositando ali o que deveria estar em seu pescoço. Lambeu e sugou a pele, começando a retomar a consciência aos poucos. – Está cheio dos meus filhotes. – ele rosnou em seu ouvido, o fazendo revirar os olhos de novo.
- Sim alfa, você encheu minha barriga. – Harry disse aéreo. Louis de afastou minimamente, olhando todo o sangue, nos ombros, no pescoço quase mordido, na boca mordida, na cintura, completamente fodido e machucado.  
- Gostoso pra caralho, bebê. – ele apertou seus peitos, deixando o leite escorrer pro sofá, o aliviando. - Porque não me pediu pra parar? – perguntou admirando o estrago que seus dentes fizeram. Harry abriu os olhos, encarando os de Louis.
- Eu disse que aguentava. – disse, a garganta seca. – Eu quis tudo. Ainda quero, bem pior. – suas pupilas ainda estavam dilatadas.
- Você quer mais do que ficar todo marcado, cortado e ensanguentado? – Louis perguntou, impressionado e fascinado.
- Quero. – Harry assentiu, fazendo carinho em sua própria barriga, algo que não passou despercebido por Louis.
- Me diz como que eu vou foder outra pessoa depois disso, Harry? Como caralhos eu vou me desprender do seu laço? – disse sério.
- Você não vai. – o ômega fechou o semblante. – Você é meu, Tomlinson. – rosnou.
- E quanto à faculdade? O que vão pensar? Eu vou perder minha bolsa ou você o seu cargo? – Louis questionou ainda sério, tentando ignorar que Harry rosnou para si.
- Eu sou um ômega, Louis. Mas eu sou o poder nessa merda. Não me subestime. – suspirou raivoso. – Você é meu, Louis. Isso não é discutível. – disse por fim, rosnando mais uma vez, sem quebrar o contato visual. Louis segurou seu rosto com brutalidade, quase juntando seus lábios.
- Não rosna pra mim, porra. – o ômega gemeu com a dor do aperto e Louis invadiu sua boca com a língua  o beijando esfomeado. - Você merece ser a porra de um quadro, Harry. Não vou desenhar você, eu vou pintar. Cada milímetro de seu corpo. É isso que eu vou fazer. – sussurrou contra seus lábios. O ouvindo gemer. – A porra de uma obra de arte, é isso que você é. – ele mordeu sua bochecha de leve.
- Meu. – Harry cravou as unhas em sua nuca, o fazendo grunhir.
- Seu. Mimado do caralho. – Louis sorriu ladino, lambendo seu pescoço.
- Cala a boca. – Harry retribuiu, um sorriso ladino nos lábios.
E por mais que essa fosse uma promessa verdadeira, Louis não poderia perder a oportunidade de transformar a vida de Harry num inferno. Lhe faria ferver em ciúmes e o foderia na sala de aula, o faria surtar e rosnar para si só para bater em sua bunda como castigo. Ele faria de tudo para Harry implorar para ter seus dentes cravados no pescoço branquinho.
- Eu preciso voltar pra sala, ômega. – Louis respirou fundo, inalando o cheiro doce dele.
- Eu sei. – disse a contra-gosto. – Mas acho que você deveria terminar de me desenhar. Eu realmente preciso daquilo. – Harry riu baixinho.
- Se a gente tentar você vai me dar todo seu leite de novo, eu vou de foder de novo e o ciclo não vai acabar nunca. – Louis riu, mordendo o maxilar de Harry.
- Prometo ficar quieto, deixar você terminar o desenho e só então pedir pra você me foder de novo. – sorriu segurando em seu rosto, dando-lhe um selar breve.
- Ok. – Louis sorriu imenso, roubando um beijo de Harry antes de levantar. – Eu realmente machuquei você, né? – olhou para todas as feridas e o sangue seco nelas.
- E eu amei. – Harry disse, subindo sua calcinha por suas pernas. – Quero que me machuque mais vezes. – mordeu o lábio inferior, começando a colocar a camisa de volta no corpo.
- É? – Louis sentiu seu peito esquentar por um breve momento. – Achei que era um ômega sensível. – ele subiu as calças pelas pernas, fechando devidamente e fazendo o mesmo com o cinto.
- Sou o oposto. – estalou a língua no céu da boca. – Você realmente acha que bonito do jeito que eu sou, eu estaria solteiro com trinta e cinco anos? – Harry riu bem humorado, continuando a se vestir. – Eu sou o pavor dos alfas, Louis. Nunca chegam nem mesmo num limite que me faça gozar. – Harry sentou no sofá, colando os sapatos.
- Porque você é masoquista, bebê. – Louis riu, puxando ele pela cintura quando ele se levantou. – Que bom que ninguém te fez gozar como eu. – sorriu convencido, puxando o lábio inferior de Harry entre os dentes. – Também nunca aguentaram meu lobo completamente. Você foi o primeiro. – Admitiu.
- Eles são fracos. – Harry riu, beijando Louis mais uma vez. – Agora só falta ver se você não tem um caráter duvidoso e aí sim poderemos nos casar. – brincou  tirando uma gargalhada sincera dele.
- Quero eu ver se você não é um velho ranzinza. – provocou, apertando Harry contra si.
- Velho é seu cu, garoto. – Harry brigou, rindo junto com Louis.
- Eu tenho vinte anos e você trinta e cinco, vai dizer que você é o novinho da relação? – provocou mais sentindo Harry estapear seu braço.
- Louis eu mesmo vou cancelar sua bolsa! – Harry brigou, fazendo bico, dando seu máximo para não cair em gargalhada novamente.
- Oh gracinha, para. – Louis beijou sua bochecha. – Meu denguinho tá bravo comigo, é? Bicudinho mais lindo. – Louis distribuiu beijinhos por todo o rosto dele, descendo até o pescoço. – Você é igual vinho amor, só melhora com o tempo. Tenho certeza que vai ser gostoso até quando não tiver dentes pra chupar meu pau. – Louis riu, tirando a pose de Harry que riu até a barriga doer.
- Caralho você é muito idiota. – Harry abraçou o pescoço de Louis, que prontamente o beijou.
- Agora senta lá meu ômega, vai rapidinho pra eu poder acabar o desenho logo e foder você todo de novo. – Sussurrou em ouvido, apertando sua bunda.
- Você tem compromisso hoje depois daqui? – Harry perguntou manhoso.
- Não. Porque, bebê? – Louis respondeu, subindo a mão até sua cintura.
- A gente vai jantar e você vai pra minha casa, então. – disse como ordem, sem ao menos questionar.
- Você vai pelo menos pagar um jantar antes de me usar né, pelo menos isso. – Louis fez piada.
- Quero te mostrar como foder comigo enquanto eu posso gemer alto seu nome é muito melhor. – Harry mordeu o lábio inferior, olhando Louis com expectativa.
- A gente pode pular o jantar também. – sugeriu rindo. – Eu vou amar foder você mais uma vez, ômega. – disse sorrindo ladino, apertando a cintura dele entre os dedos. – Só não pede pra eu te marcar de novo... É demais pra mim.
- Talvez eu faça, só pra ver o que acontece. – Harry sorriu sapeca.
- Acontece você acordando com a minha marca. – Louis riu.
- E se eu quiser?
- A marca de alguém com quem você fodeu pela primeira vez hoje? Acho que você é maluco. – respondeu bem humorado, mas seu baixo ventre contraiu com a ideia de tomá-lo como seu.
- Você não quer que eu seja seu? – Harry arqueou uma sobrancelha.
- Você já é meu, Harry. – ele viu os olhos dele brilharem. – Não é? Todo meu. – disse mais uma vez, vendo o sorriso de Harry começar a se formar. – A marca é seria e eu só farei depois que minha mãe te conhecer. Até lá a gente se conhece e eu marco seu corpo todo toda vez que te foder. – disse, mordendo seu queixo. – Parece bom pra você?
- Ótimo, alfa. – Harry assentiu, hipnotizado pela dominância de Louis.
- Então sente pra eu te desenhar, bebê. Vou te foder contra a porta antes de voltar pra sala. – sorriu ladino, dando um tapa na bunda de Harry antes de ir até o sofá melado dos seus fluidos corporais, rindo com a bagunça que fizeram. Se sentou onde ainda estava limpo e pegou o sketchbook, vendo Harry ir aéreo até o sofá, voltando pra posição que nunca deveria ter abandonado. – Vai ser difícil pra caralho me concentrar com esse seu cheiro. – sorriu ladino, vendo Harry esfregar uma coxa na outra. – Mas já, cachorrinho? – Louis riu, olhando-o todo desesperadinho no sofá.
- Louis... – Harry chamou, o baixo ventre borbulhando de novo.
Louis riu nasalado, levantando e guardando seu material em sua bolsa, andando e parando do lado da porta de entrada da sala – Vem aqui. – mandou, esperando Harry ir, parando na sua frente, brincando com os anéis em suas mãos. Ele levou as mãos até sua calça e abriu de novo. – Coloca as mãos na porta e fica quietinho pra mim, sim? – pediu.
- Louis, todo mundo pode ouvir. – disse receoso.
- Por isso eu mandei ficar quieto. – ele sorriu ladino. – Faz o que eu mandei e empina seu rabo pra mim. – viu Harry umedecer seus lábios, fazendo o que ele mandou, abrindo bem as pernas. Louis segurou os lados da calça dele a baixou até as coxas junto com a calcinha, abrindo seu cinto e calça, puxando seu pau já duro pra fora. Ele passou os dedos no meio da bunda de Harry, sentindo ele pingando de novo para si. – Tá encharcado pra mim de novo, bebê. – Sussurrou em sua orelha, segurando seu pau e forçando pra dentro do cuzinho de novo, segurando firme em seu quadril. Harry gemeu alto e Louis grunhiu, levando sua mão livre pra boca de Harry e a tapando, começando a se mover com força. Ele estocava com rapidez, sentindo Harry gemer contra sua mão. Com a outra ele se apoiou na porta, conseguindo equilíbrio pra manter o ritmo bruto que estabeleceu. – Você não sabe o quanto eu imaginei te foder contra essa porta, Harry. – segredou. Harry jogou sua cabeça pra trás e apoiou no ombro de Louis, que de imediato sugou a pele ferida pra dentro da boca, sentindo gosto metálico de sangue. Harry passou a empurrar sua bunda contra as estocadas rudes, revirando os olhos por baixo das pálpebras. – Você é meu cachorrinho, ômega. Me obedece, se esfrega em mim implorando por atenção, não é? – ele falava baixinho enquanto Harry assentia freneticamente. – vai gozar nas calças de novo? Só com meu cacete fodendo seu rabo? – grunhiu raspando os dentes na carne machucada do pescoço dele, o fazendo revirar os olhos e gozar forte com a dor intensa. Louis meteu mais forte segurando o quadril de Harry com força, gozando forte e o atando em seu nó. O ômega levou a mão pra barriga de novo, sorrindo aéreo.
- De novo. – falou manhoso. – Colocou mais filhotes aqui.
- Vou te encher de filhotes a noite toda, bebê. – Louis beijou seu pescoço, puxando o pau pra fora quando o nó desatou. Observou o cuzinho contraindo, a porra deslizando em suas coxas, a bunda num vermelho vivo de tanto se machucada pelo cinto que pendia em seu quadril. Ele puxou a calcinha e a calça dele pra cima, fechando, fazendo o mesmo consigo. Girou Harry pela cintura, beijando sua boca e o fazendo amolecer em seus braços de novo. – Não quero que ninguém entre aqui, seu cheiro está em toda parte. – ele disse sério. – E eu não gosto que sintam ou vejam o que é meu, ômega. Você entendeu? – ele viu Harry assentir devagar. – Ótimo, bebê. – ele se afastou, pegando sua bolsa e pendurando no ombro. – Eu termino o desenho na aula e te entrego à noite. – selou seus lábios.
- Como vai fazer se eu não estarei lá pra você me ver? – Harry questionou com um bico.
- Eu sou incapaz de esquecer qualquer traço seu, Harry. Decorei cada um deles. – Louis puxou o bico dele entre os dentes, dando um beijo amoroso antes de sair da sala, deixando um Harry aéreo e sorridente para trás.
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geniousbh · 1 month
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⸻ ❝ 𝒇𝒊𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒆 ❞
matías recalt ₓ f.reader
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prompt: seus pais são superprotetores e não te enxergam como mulher, ent acabam te obrigando a ir pro acampamento de férias pelo segundo ano consecutivo e você reencontra seu inimigo #1
obs.: nenas, eu achei que ia demorar mais pra lançar essa aqui, porém desenrolou legal depois da metade. o único problema é que tava chegando nas quatro mil palavras e eu kkpercebi que não poderia ser uma oneshot nem fodendo, portanto, terá segunda parte!
obs.²: o enemies to lovers aqui é forte, tá? e o matías é um 🥺pouco🥺 estúpido também, mas nada que faça ele virar subcelebridade cancelada no twitter ok (eu acho)? eu tb sou muito ruim com nomes, então eu uso quaisquer q caibam na história (vcs vão entender isso quando tiverem lendo)! obrigada mais uma vez pelo apoio que vocês têm me dado!!! uma grande bitoca pra todas e boa leitura (dscl os errinhos)!!! <3
tw.: smut, linguagem chula, dumbfication, degrading (mais contextualmente), aquele kink meio hunter/prey, praise, manhandling, oral (f. receiving), ligeiro dry humping coisa pouca, portunhol duvidoso, e se tiver algo mais que eu não coloquei me avisem! MDNI
— o quê? tá de sacanagem comigo?! pai! — você olhou incrédula para o mais velho que sentava na ponta da mesa, e tudo o que este fazia era continuar serrando um pedaço de carne para levar à boca.
— não adianta insistir, é pelo seu irmão. vai e ponto final. — sua mãe foi firme.
— eu nem tenho mais a idade pra ir nessa droga de acampamento. — você bufou, empurrando o prato pela metade e cruzando os braços. — sério que vocês vão estragar as minhas férias da faculdade com isso?
— é o acampamento escoteiro ou o retiro espiritual com a gente, sozinha não vai ficar.
e era assim que pelo segundo ano consecutivo você ia parar no acampamento escoteiro de férias com seu irmão mais novo. o lugar era inegavelmente lindo, como se tivesse saído de um daqueles filmes de vampiros ou meio-sangues, sua galeria tinha voltado cheia de fotos da última vez. as dinâmicas, as competições e a comida também eram nada mal. o problema não estava em nenhuma dessas coisas. o problema tinha nome e sobrenome.
matías recalt.
o puto sequer tinha altura, (apesar de ser um palmo maior que você) e era o ser mais intragável que você já tinha conhecido. nas férias passadas você estava para completar dezoito ainda, o que te colocava junto de um grupo de outros cinco jovens de dezesseis pra cima, os quais matías tinha ficado responsável na escalação. então além de ter que aguentar o cheiro de cigarro impregnado nas roupas dele e a soberba, passara duas semanas observando o jeito moleque dele de resolver as coisas, quando em realidade, ele já era homem feito.
isso porque num dos últimos dias, depois que matías socava um dos garotos por uma coisinha besta, você intervia, o puxando pela blusa e esgarçando o tecido completamente. "ô sua, pendeja. olha a porra que você fez com o uniforme!", mas sua frustração era tanta que você o estapeava o rosto e desatava a dizer tudo que estava entalado, que ele era desorganizado, que ele tinha pegadinhas de extremo mal gosto e que muito provavelmente tinham o colocado com os mais velhos porque nunca confiariam uma criança a ele, e tudo o que matías tinha te respondido fora um "e eu acho que essa sua marra é falta de uma boa foda, acertei?", fazendo não só com que você se calasse e ficasse igual um pimentão, mas ligasse para seus pais irem buscar você e seu irmão antes que o programa acabasse; sem dar o motivo.
por isso quando o carro se aproximava da enorme placa "acampamento escoteiros do sul" e a estradinha estreita misturada de feno e grama que levava à cabana principal, onde aconteciam as cerimônias e ficava a administração, seu estômago rodopiou e retorceu sabendo o que te aguardava.
entrava segurando a mão do menor e o levava até onde a fila das crianças entre seis e oito deviam ficar. a abertura devia começar em uns dez ou quinze minutos, apenas esperando que a maioria dos inscritos estivesse lá. você em toda sua inocência, caminhava para o canto dos adolescentes quando sentia uma cutucadinha no ombro.
— oi, você veio ano passado né? eu lembro de você. — a garota de cabelos curtinhos à sua frente te cumprimentava alegre antes de te agarrar pelo braço. pela sua vaga memória, malena era uma das coordenadoras do acampamento e só aparecia nos dias importantes. — vem, esse ano você não pode participar como escoteirazinha, só como supervisora. vou te mostrar onde ficam os dormitórios, vai ter uniforme pra ti lá.
o caminho até a área de funcionários era o oposto das casinhas enumeradas onde as crianças eram alojadas, contudo era uma cabana também, bem mais simples. assim que adentravam, o cheiro familiar entrava por suas narinas. tinha uma área imitando uma salinha de estar, cheia de puffs e uma mesa no centro, além de dois jogos de fliperama e uma mesa de bilhar. você apenas concordava com o que ela te passava, sem saber ao certo se eles podiam te colocar pra trabalhar se seus pais estavam pagando.
— aqui, querida, tem três uniformes. e não se preocupa tá, vai ter treinamento mais tarde pros que estão vindo supervisionar pela primeira vez. — ela mostrava sua cama, que na verdade era a parte de baixo de uma beliche e as mudas de roupa dobradas sobre o colchão. — qualquer coisa eu te mandei uma mensagem no celular, só me chamar por lá! — e saía antes que você conseguisse tirar suas dúvidas.
bufou e colocou a mochila com suas coisas aos pés da cama antes de começar a tirar a blusa e desabotoar a calça já que não parecia ter mais ninguém com você. doce engano, porque logo que o jeans passava pelo seu calcanhar, um som de porta seguido de um assobio zombeteiro soavam atrás de ti, te fazendo congelar no lugar e se arrepiar.
— no creo... la señorita marrenta. — a voz ralhou e você juntou a blusa e a saia do uniforme para tampar seu corpo, se virando para ele. — até que você é gostosa. quer dizer, pelo menos isso né.
matías ria e se jogava num dos puffs erguendo o quadril para tirar o cigarro de palha do bolso traseiro e acender. tragou e então voltou a te olhar, de cima a baixo, deitando a cabeça pro lado.
— não vai terminar de se trocar, vida? por mim você até que ficava desse jeitinho, mas 'cê sabe, to tentando ser mais organizado. — ele provocava, só pra mostrar que você não era a única que se lembrava do pequeno desentendimento que haviam tido meses atrás. — que sea rápida, você foi escalada comigo.
sua vontade era a de esganá-lo, além de estar com as pernas bambas pela forma como ele tinha te visto. vestia a saia rapidamente rezando pra que ele não visse a estampa de cerejinhas da sua calcinha e por fim a blusa e a tag com um espaço pra por seu nome. prendia o cabelo num rabo de cavalo e saía do dormitório, deixando ele pra trás, sem lhe dar o prazer de uma conversa.
a culpa era dos seus pais por serem superprotetores não só com o mais novo, mas com você principalmente. era ainda pior antes de terem o caçula, na real. não podia beber, ir a festas, por todo o fundamental não tinha a liberdade de ir na casa de amigas próximas, pintar as unhas e mexer no cabelo antes dos quinze? nem sonhando alto. e agora você era uma bobona, virgem e sem experiência alguma que vivia se deixando abalar por qualquer coisinha na coleira de dois velhos caretas.
com um bico enorme e muito injuriado você aparecia na sala de treinamento, que você encontrou usando o spot com mapa do lugar, se sentando num dos bancos da frente. eles mostravam um vídeo com o lema e as principais virtudes do acampamento antes que um dos diretores se colocasse de pé para dar as boas vindas e falar as regras. diferente de quando se ia como inscrito, estar ali como instrutor era bem menos sufocante, sem o toque de recolher às oito da noite, podendo usar as instalações que bem entendesse nos dois finais de semana, caso não fosse escalado para cuidar de alguma atividade, e, o bônus de ter wi-fi no dormitório pra usar o celular de noite.
um pouco mais tarde, depois que se enturmava com outros novatos acabava descobrindo que o programa era gratuito para quem se inscrevia como instrutor e que quando se passava da maioridade a modalidade automaticamente era preenchida como tutoria. ao menos agora fazia sentido sua mãe não ter comentado nada.
o primeiro dia passava rápido, eram muitas coisas pra fazer, e você ainda tinha se oferecido para ajudar na cozinha, preparando o lanche e o jantar de quase cinquenta crianças.
a perturbação começava apenas no dia seguinte quando era acordada com um celular tocando "danza kuduro" à UM centímetro de distância da sua orelha. o corpo se sentando na cama de súbito, assustado e uma das mãos indo direto pro ouvido, massageando a região.
de pé, ao seu lado, e já tomado banho e vestido estava o recalt.
— qual o seu problema, seu filho da puta?! — esbravejou.
— cuidado com a boca, gracinha. — matías desligava a música e guardava o celular no bolso, se jogando no colchão pequeno de atravessado. — achei que uma musiquinha ia te fazer levantar disposta. além disso, você não levantou com o seu dispertador. — te encarou sugestivo fazendo com que você grunhisse irritadiça e pegasse sua bolsa antes de se enfiar no banheiro feminino.
um diabo, um daqueles de desenho, com chifrinhos, calda e um tridente, mas num corpo humano, era isso que ele era. do que adiantava ter o cabelo brilhoso, o sorriso bonito e um corpo legal se ele usava tudo aquilo pra ser um sacana? esfregava o rosto no banho, choramingando pelo dia já ter começado uma bomba. e devia ser exatamente o que o moreno planejava, te ver emburrada e desanimada, por isso você fazia um acordo consigo mesma de aparecer com um sorriso vibrante nos lábios quando saísse por aquela porta. diria bom dia pra todo mundo, e fingiria que ele era apenas uma mosquinha enxerida.
ia para a reunião matinal, e um dos diretores te dava um puxão de orelha pelo atraso; você era a última a chegar. por sorte, as tarefas eram distribuídas com agilidade. você e o abençoado ficavam encarregados de ensinar noções básicas de sobrevivência, no caso, ele ensinaria, você só ficaria como auxiliar.
— todo mundo prestando atenção? — matías começava. vocês levaram o grupo de dez para uma clareira onde eles podiam se sentar em círculo ao seu redor. — então, a primeira coisa que todos precisam saber são os itens básicos de sobrevivência. lembrando que nós não aconselhamos que vocês usem canivetes ou ísqueiros até terem idade. — ele conduzia bem humorado, sempre dividindo a atenção entre os rostinhos atentos. — vai, a tia aqui vai ler a lista dos itens. — ele te dava um empurrãozinho no braço.
— é... — limpava a garganta e pegava o papel com a lista. — primeiro e mais importante: uma barraca, se não puderem levar uma barraca inteira que seja pelo menos um saco de dormir. — você fazia pausas tentando ver se os menores estavam entendendo. — um cantil ou garrafinha pra água, um kit de primeiros socorros e um mapa. — você terminava e olhava matías que já te fitava com um sorriso idiota de canto.
— hm, alguém tem alguma dúvida? — ele soprava antes de desgrudar totalmente os olhos de você. — não, né? claro que no, son todos playboys que vienen aquí todos los años — ele bufava baixo agora, o suficiente pra que só você ouvisse. — vou começar a explicar sobre os nós então.
você mordia o lábio divagando um pouco quando notava que as crianças te encaravam como se esperassem algo, um estalinho, enfim, te fazendo ouvir matías lhe chamando.
— pro chão. você vai ser a cobaia. — ele dizia simples.
— pra quê exatamente?
— você é burra? — ele chegava pertinho do seu rosto para sussurrar a pergunta, te deixando com vontade de socar os dedos naqueles olhos caramelados dele. — não podemos usar animais pra demonstração e eles aprendem melhor quando é em outra pessoa, vai logo.
sua boca entreabria e uma checadinha em volta apenas confirmava o que ele falava, os olhos curiosos que já estavam acostumados, esperando que você fizesse exatamente o que o rapaz dizia. matías pesava a palma no seu ombro e seus joelhos cediam até o chão, deixando com que ele ficasse atrás de ti, juntando seus pulsos numa só das mãos.
— quem quiser chegar mais pra ver, pode vir. — ele falava.
abruptamente o garoto te fazia se curvar até que seu rosto estivesse praticamente colado na terra pisada. sua primeira reação era a de tentar soltar os braços para sair da posição desconfortável, mas o joelho que ele apoiava nas suas costas e o agarre forte te impediam. você grunhia e apertava a arcada dentária enquanto ele continuava:
— estão vendo? se algum dia vocês precisarem pegar algum animal selvagem. — e nessa hora ele passava a corda ao redor de seus pulsos, dando um tranco forte para deixar apertado. — se ainda estiver vivo, com certeza vai tentar fugir, vai usar todas as forças que tem... — recalt deu o primeiro nó em formato de oito, se curvando sobre seu corpo prensado e segurando seu queixo por trás, te forçando a erguê-lo. — dá um sorrisinho pra não assustar eles — sussurrou porcamente na sua orelha e você engoliu o bolostrô de ódio que se formava na sua garganta antes de dar um sorriso não muito amigável. — viram? a tia não é um bom coelhinho? — o tom voltava ao cafajestismo normal.
seu ego estava em cacos, mesmo quando ele tinha te soltado do nó e você tinha marchado para bem longe dali, deixando que ele terminasse sozinho. os joelhos sujos de terra e o rosto vermelho de um choro que você segurava. se trancou no banheiro mais próximo e foi pra uma das cabines. assim que se sentava no vaso tampado, contudo, porém, entretanto, sentia a calcinha completamente melada, o que apenas te fazia ficar ainda mais fula.
deu um grito frustrado batendo na divisória com o punho fechado antes de se encolher e esconder o rosto nas mãos.
era tarde pra noite quando você decidia que conseguia sair do cubículo seguindo os caminhos para a cabana principal para o jantar. não conversava com ninguém e até ignorava algumas crianças que tinham estado presentes na aula mais cedo e tentavam te chamar. pegava o macarrão que era oferecido e se sentava na mesa de funcionários para comer, seus colegas novatos conversando animadamente sobre como estava sendo e que os instrutores mais experientes eram divertidos e práticos. sua sorte devia ser só uma merda mesmo.
terminou o prato a contragosto, mas antes que pudesse pensar em ir pro dormitório, fernando, um dos que trabalhavam ali há mais tempo te puxava pelo ombro.
— qual foi a dessa carinha, novata? aconteceu alguma coisa? — ele perguntava e vocês caminhavam para algum lugar que, a julgar pelos outros que seguiam, devia estar acontecendo alguma coisa.
— nada não. — negou e sorriu fraquinho.
— espero mesmo. a gente pediu umas cervejas, o caminhão já entregou lá perto do píer do lago. vai beber e nadar com a gente, sim?
a pergunta era retórica, você já conseguia ver o lago e ouvir uma música que aumentava de volume a cada passo. os que ficaram provavelmente colocando as crianças nas cabanas para se juntarem depois. tinham algumas bandeirinhas e varais com luzes pelo píer, iluminando e refletindo nas águas do lago que ficavam mais escuras conforme o céu noitecia.
uma long neck era colocada na sua mão, e você suspirava, aceitando antes de ir se sentar nas tábuas de madeira com os pés na água. outras pessoas corriam pela passarela e pulavam ali arrancando alguns urros de incentivo e risadas dos demais, e você, bem aos pouquinhos, deixava a vibe e o álcool apaziguarem seu coração.
— entra, vai! tá muito gostoso aqui dentro! — mariana, que era uma das que tinham virado instrutoras aquele ano também, te chamava depois de nadar pra perto de ti.
formou um beicinho nos lábios e negou.
— vai molhar o uniforme, quero usar ele amanhã ainda. — bebia o resto da cerveja.
— tira e entra só de calcinha ué. — mari retrucava e então espirrava uma ondinha de água em você. — vai, quem te garante que você vai ter outras oportunidades assim?
e por mais que você não devesse, ela estava certa. você faria de tudo pra que no próximo ano sua família não te forçasse ir, e caso o retiro espiritual fosse uma opção estaria indo com eles ao invés de lá, então... não ia te matar aproveitar as partes boas.
relaxou os ombros e então se levantou preguiçosamente tirando as roupas e ficando apenas com as peças íntimas antes de pegar alguma distância e pular na água. submergindo e sorrindo ao ouvir as comemorações da outra. a água não estava gelada e nem quente, era perfeito.
— quer nadar até o outro lado? — você perguntou se animando e a vendo assentir.
pegava impulso nas pernas, passando as mãos por baixo da água para o corpo ir sendo impulsionado para frente, como não tinha correnteza era mais fácil. olhou uma única vez para trás para se certificar de que a garota te seguia, apenas tendo o relance de uma cabeça afundando na água para mergulhar.
riu divertida e imitou, mergulhando e prendendo a respiração para chegar o mais longe que conseguia. o som da música e das conversas agora abafado pela distância no breve tempo em que alcançavam o outro lado, se apoiando na passarela para recuperar o fôlego.
— nossa, eu nunca tinha feito isso, sabia? nadar de noite. — comentou e se virou de novo para checar com a menina, mas sem sequer sinal.
onde ela tava? por meio segundo sua cabeça formava alguns dos piores cenários possíveis e seus olhos arregalavam quando algo puxava sua perna para baixo, te fazendo se debater e dar um chiadinho agoniado. não sabia se era reconfortante que, ao invés de algum jacaré ou uma jiboia com seus lá quatro metros, fosse matías quem aparecia na superfície da água balançando os cabelos como um cachorro antes de rir alto.
— você não cansa de ser idiota?! — esbravejou espirrando água no rosto dele.
— tem que ser muito amargurado e cabaço pra viver a vida com seriedade o tempo todo. — ele dava de ombros, ainda risonho, te rodeando na água.
— é, e tem que ser um bosta pra viver sem seriedade nenhuma também. — a ofensa saía antes que você pensasse.
— você não acha isso de mim de verdade. — matías soprou simplista antes de afundar o corpo até que só metade de seu rosto ficasse visível e se aproximou mais do seu corpo.
— larga de ser convencido. — engoliu seco, indo para trás, tentando manter a distância dele, até ficar encurralada entre o rapaz e o embarcadouro. — e para com isso! — dizia mais alto percebendo que ele não parava de chegar.
o ar escapava de seus pulmões quando o moreno envolvia sua cintura, te puxando para ele e nivelando o rosto ao seu, os narizes roçando, sua expressão atenta e a dele serena, com os olhos baixos. os dedos àsperos tocavam a carne do seu quadril e avançavam um pouco mais, até chegarem no tecido da calcinha.
— aunque te escapaste esta mañana, fiquei bem surpreso quando vi você entrar na água. — a voz masculina saía rouca pelo tom baixo e proximidade. — me faz pensar que devem ter muitas coisas que você gostaria de fazer, hm?
mordeu o inferior com força, mas diferente das outras vezes, esta era porque, apesar da água fresca, o toque dele estava te fazendo esquentar, o ar que soprava da boca dele a cada palavra proferida também era quente e te convidava a chegar mais pertinho. ele era um canalha, um desrespeitoso, um incoveniente, idiota, atraente, gostoso... era por isso que evitava pensar nos motivos de não ir com a cara dele desde o início, porque existia uma linha muito tênue que separava seu ódio mortal pelo argentino e sua vontade de que ele te mostrasse cada mínima coisinha de um mundo que você pouco conhecia.
— matías... — chamou baixinho.
e ele sorriu ardiloso. o recalt já tinha percebido desde a primeira vez que estiveram juntos, você o observava bem mais do que a maioria, nas noites de fogueira do acampamento, por mais que você reclamasse estar prestando atenção nas histórias contadas, seus olhinhos bisbilhoteiros caíam sobre a figura que fumava em algum canto afastado, sem sequer notar, durante as trilhas ficava sempre mais atrás, na retaguarda quando ele ia por último pra assegurar que ninguém se perdesse. mas, como você poderia gostar de algo que era não só o seu oposto, mas tudo o que seus pais provavelmente pediam que você evitasse? devia mesmo ser bem conflitante pra uma garotinha boba.
você era como um coelho se arriscando bem na porta da toca do lobo, muito fácil de impressionar, fácil de assustar, e pra sua infelicidade, ou não, a única pessoa que ansiava por isso mais do que você, era o próprio.
— senta na beira. — te ordenava, descendo mais as mãos para suas coxas e te ajudando a subir.
a junção do seu corpo molhado e arrepiado, com o sutiã e a calcinha transparentes por estarem encharcados por pouco não fazia ele ter uma síncope. sua cara era igualmente impagável, a boca abertinha e a expressão de quem não consegue formular um pensamento sequer.
— quero te mostrar uma coisa, você deixa? — ele perguntava voltando a te tocar a cintura com mais afinco, te arrastando mais pra beirinha o possível.
bastava que sua cabeça subisse e descesse uma vez pra que ele segurasse sua calcinha, puxando pra baixo de uma só vez. o miadinho que você soltava tinha uma reação instantânea no pau do maior, mas ele ignoraria por hora.
— e-eu nunca fiz... — você soprou, ameaçando fechar as pernas, se não fosse pelos braços ágeis dele que logo as separavam te deixando toda abertinha.
— é por isso mesmo. — matías respondia divertido e então descia o olhar até sua buceta molhada. como suspeitava, virgem, ele apostava que nem depois de te chupar conseguiria colocar mais de dois dedos. — você é tão linda... — atiçava, embora fosse a mais pura verdade.
o garoto te torturava a princípio, lambia sua virilha lentamente e espalhava beijos por sua púbis, sentindo seu corpinho tremendo em ansiedade e tesão, ficando prepotente em pensar que conseguia te ter nos dois extremos, na fúria e no êxtase. deu um beijo estalado sem tirar os olhos de você e então afundou a língua entre seus lábiozinhos sem pressa nenhuma sabendo que ninguém os veria ou atrapalharia já que estavam longe o bastante. afastou a carne molinha para ver seu clitóris e rodeou com a ponta do músculo, no mesmo instante suas mãozinhas desesperadas indo parar nos fios molhados dele.
— p-porra... isso é tão! — você apertava os olhos, pendendo a cabeça pra trás.
matías sorria contra a sua intimidade antes de envolver o ponto de nervos e chupar com mais força, enquanto isso, seus dedos puxando os cabelos castanhos e seu quadril rebolando impulsivamente. focou onde você parecia mais sensível, sugando e lambendo com vontade, sem se importar quando a entrada virgem começava a liberar uma quantidade absurda de lubrificação, o melando o queixo inteirinho.
deslizou uma das mãos que a seguravam aberta e afastava a boca do sexo avermelhado, estalando a palma ali num tapa que ecoava e te tirava um gemido choroso.
— deixa eu ver se entendi... te gusta que te aten y te azoten? — ele perguntava impiedoso, achando um amor suas bochechas coradas. — que safada.
— cala a bo — você não terminava antes que ele estivesse com a boca em ti novamente, chupando ruidosamente. linguava da entradinha até o pontinho teso, deixando o nariz grande roçar lá sem pudor nenhum, várias vezes antes de voltar a mamar, fazendo seus olhos revirarem e seu corpo pulsar como se estivesse inflamado.
suas costas curvavam e suas mãos, atadas nele, o forçavam ainda mais contra si, praticamente cavalgando o seu orgasmo no rosto do mesmo. sua cabeça estava uma desordem que só e seu corpo sofria com espasmos. matías ia dando selinhos conforme seu ápice passava, até que se afastasse e então se colocasse sobre o molhe também, segurando sua nuca para te beijar, permitindo que sentisse seu gostinho pela primeira vez.
— você é uma delícia, bebita. — soprava no beijo, deitando o corpo sobre o seu.
queria mais, sabia que era errado, mas nenhuma moral internalizada sua te impediu de rebolar contra o quadril do garoto mais velho que estava sobre si, ainda mais quando conseguia sentir o membro rijo fazendo pressão na sua coxa.
— sshh no, no. te acalma, linda... — o recalt te segurou o rosto depois de pausar o selar. encantado com o comportamento mansinho e necessitado que você exibia agora. — o acampamento tem mais uma semana e meia pela frente, não quero fazer tudo de uma vez. — desceu os beijinhos para seu pescoço. — até o fim das férias eu vou ter te mostrado tudo que você precisa saber, tá bom? — prometia em pausas.
— uhum. — e você confirmava.
depois de ter feito você ver mais estrelas do que tinham no céu aquela noite, este apenas te ajudava com a calcinha de novo e se esticava nas tábuas, encarando o céu noturno com um paiero entre os dedos e o braço atrás da cabeça servindo de travesseiro.
— quer experimentar? — ele disse depois de acender.
você, agora sentada abraçando os joelhos e o fitando sem se sentir mal por fazê-lo com tanto interesse, negou.
— boa menina.
porque apesar de ser um idiota, desorganizado e às vezes bem filho da mãe, matías recalt sabia o que valia a pena te mostrar e o que não valia. cigarro não era uma dessas coisas, e saber que você não era de toda inocente o tranquilizava. quando notavam que as pessoas ao longe iam se arrumando para irem deitar, ele te puxava para mais um beijo, soprando contra seus lábios que seria bom se você voltasse primeiro já que algumas pessoas da direção poderiam ver caso chegassem juntos.
e assim você fazia, pulando na água, que, pelo horário, estava gelando e nadando até o píer onde a festinha ia encerrando aos poucos.
— ei! — assim que saía da água mais ou menos onde tinha entrado, via mari chegar com uma toalha e suas roupas na mão. — desculpa ter sumido, mas o matí disse que queria te pedir desculpa por algo que ele fez hoje cedo então eu deixei vocês se falarem sozinhos.
— obrigada. — agradeceu enquanto começava a se enxugar breve para poder colocar as roupas outra vez.
— mas e ai? ele se desculpou? — a pergunta da menina te fazia parar alguns instantes e lembrar bem vividamente do que tinha acontecido minutos atrás.
— se desculpou sim. — respondeu com um risinho nasalado te escapando.
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nihstyles · 5 months
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Pensei em um imagine do zayn que ele só começa a notar ou a ter interesse pela S/N depois que a Khai fala que gosta das músicas que ela faz, ai o Zayn vai se apaixonando por ela
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The Show — Zayn Malik
Deixe seu ❤️
Me diz o que achou.
Faça seu pedido.
Narrador
S/N uma grande cantora de sucesso, já conta com mais de 1 bilhão de cópias vendidas juntando todos seus 3 álbuns e singles. Seu grande talento atinge diversas gerações, mas especificamente atingiu o coração de uma delas.
Khai.
Ela, no auge de seus 15 anos se via completamente encantada pelo universo que gira em torno da cantora. Mesmo crescendo imersa no mundo musical, por conta da carreira de seu pai Zayn Malik, a adolescente se viu encantada pela mulher e resolveu entrar de cabeça em seu estado de espírito fan girl.
Um belo dia durante o verão inglês, Khai viu que a cantora iria fazer um show especial após o lançamento de seu novo álbum, para apresentar ao vivo pela primeira vez suas novas músicas. Assim que viu o tal anúncio, Khai foi correndo até seu pai para pedir um ingresso.
— Papaaai! — Khai foi correndo gritando por seu pai, que se encontrava na cozinha de sua casa.
— Quando vem assim, me chamando de papai é porque tem coisa — Zayn respondeu rindo.
— É que sabe aquela cantora...a S/N, ela acabou de lançar um álbum, e ela vai fazer um daqueles shows "One Night Only" aqui na Inglaterra, e você sabe que eu sou muito fã né papai. E já que o senhor não faz shows, poderia ao menos me levar no show dela né.
— Hmm, o que eu não faço por você meu amor?
A menina saiu comemorando e gritando pela casa, por ser o primeiro show da sua cantora favorita. O homem riu da animação de sua filha na cozinha e meditou em sua própria frase, ele realmente faria de tudo para a filha ainda mais após a mãe da menina parar de dar atenção para a mesma para focar em sua carreira.
Três semanas se passaram após o pedido e a compra dos ingressos, e finalmente chegou a grande noite de Khai realizar seu sonho. A menina estava radiante, eufórica. Seu pai comprou o ingresso pro camarote, para que a menina não perdesse a experiência do show por conta de outras pessoas.
O show se passou de maneira incrível, Zayn nunca viu sua filha tão feliz. Saber que estava realizando o sonho do seu maior amor era incrível para ele. O que ele não havia contado para ela, é que por meio de seus contatos ele conseguiu que a menina passasse no backstage após o show. E a medida em que o final do show se aproximava ele ficava mais ansioso pela reação da menina.
— Nossa pai, muito obrigado por isso. — Disse a menina abraçando o pai, após o final do show.
— Eu te amo, filha. Faço de tudo por você. — Zayn disse olhando para sua filha emocionado — Mas sua noite ainda não acabou.
— Como assim? — perguntou confusa.
— Espera — riu ele.
Após se encontrarem com algumas pessoas da produção, andarem por alguns corredores e descerem algumas escadas Zayn e Khai chegaram até uma porta branca com a seguinte placa.
Camarim S/N
— P-A-I — a menina congelou em seu lugar, ao perceber o que estava prestes a acontecer.
— Khai, calma.
A porta do camarim foi aberta pelo lado de dentro por alguém da produção, e uma voz super doce e suave soou de dentro do espaço.
— Fiquei sabendo que minha fã número 1 está aí fora! — S/N apareceu no campo de visão da menina e se naquele momento não estivesse preparada teria sido arremessada ao chão, mas quando a menina veio correndo em sua direção para lhe dar um abraço sua única reação foi envolver seus braços na garota que lhe apertava tão fortemente.
— EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO S/N — Zayn não se recorda da última vez que viu sua filha chorar tanto. — Você é a melhor cantora de todos os cantores do universo.
— Ei, eu tô aqui! — Zayn fez S/N notar sua presença por meio de sua fala indignada.
No momento em que seus olhos se cruzaram tanto ele quanto ela ficaram hipnotizados nos olhos um do outro. S/N pôde recordar-se de sua adolescência, onde via em seus postêrs na parede aqueles olhos cor de mel parecendo tão inalcançáveis.
— É brincadeira pai, eu te amo também.
— Tudo bem? — disse a cantora se direcionando ao cantor.
— Tudo ótimo, ainda mais agora — se instalou um silêncio no local, antes do cantor conseguir terminar sua frase — podendo ver minha filha realizando seu sonho.
Em meio de muitas conversas, abraços, risos, choros algumas horas se passaram e ficou alí uma promessa de um encontro menos corrido. Khai saiu de lá realizada e notou algo diferente no clima com seu pai. Sentiu que ele estava um pouco mais brilhante do que quando chegou.
Durante a semana, notou que ele estava mexendo muito no celular e puxando muitos assuntos sobre o show que se passou e procurava saber mais novidades sobre a mulher. Perguntou até quando teriam outros shows dela na Inglaterra. Reparou também que seu pai havia começado a seguir a mulher no Instagram.
Meses se passaram e o tal encontro prometido infelizmente não havia acontecido. Um ano depois de tudo, seu pai lhe avisou que estava conhecendo uma pessoa melhor. Um mês após esse anúncio, Zayn disse que apresentaria uma pessoa muito especial para a filha.
Certa tarde, os dois chegaram em um restaurante sentaram e depois de breves cinco minutos a menina vou uma pessoa muito conhecida por ela cruzar a porta do estabelecimento. Depois de muita conversa a menina entendeu o que estava acontecendo: Seu pai e sua maior inspiração.
A partir daquele dia, a vida daquele três nunca mais foi a mesma. Três almas incríveis se encontraram, e não pretendem nunca mais se soltar.
pedido da @lanavelstommo
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fly2fly · 4 months
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Uma cidade pequena e uma família rica. O clichê que consegue se repetir em qualquer lugar do mundo, independendo do idioma ou cultura. Dos prazeres naturais do mundo, todo aquele usufrui das riquezas adquiridas ao longo da história consegue sentir os ventos da nobreza passando por sua face. Flynn, que possuiu a sorte de nascer com o sangue azul e o sobrenome correto, sentia os ventos da juventude e da burguesia tocando seu rosto diariamente. Em um quadro com designação de funções, a família Ramsey, proprietária de uma grande vincula da cidade, obtinha inúmeras casas de aluguel e estabelecimentos comerciais pelas ruas sinuosas. Os hotéis lhes pertenciam, parte dos restaurantes de melhor avaliação eram associados aos seus familiares e até mesmo supermercado já possuía a digital Ramsey. Alguns corajosos insistiam em entitular a família como uma "máfia", mas eles discordavam. "A vida não é fazer limonada com os limões que surgem pelo seu caminho" eles diziam, "a vida é saber administrar os limões para que eles tripliquem de valor". E disse Flynn era especialista. Sua abordagem nunca fora a mais amigável, não detinha o melhor carisma como sua irmã Helena ou sua mãe Annelise, mas ele era a mão forte a qual determinava o rumo daquele barco. Havia se reunido naquela manhã com o corpo de executivos responsáveis pela contabilidade e administração da empresa familiar e juntos concluíram que a melhor hipótese comercial para aquela zona da cidade seria o investimento de um centro gourmet para providenciar maior atração aos turistas que buscassem a cidade e, consequentemente, maior fluxo de dinheiro nos caixas do Ramsey.
O loteamento em questão estava localizado em zona de grande interesse comercial, Flynn poderia investir em obras públicas para o parque ecológico que ficava nas redondezas e tornar aquele bairro em uma mina de ouro. O principal desafio seria a negociação com os proprietários dos imóveis remanescentes no local.
Assim que o relógio marcou três horas da tarde, Flynn cruzou a cidade com sua motocicleta e chegou ao destino. Um sorriso maroto no rosto surgiu ao ver a placa disposta na frente do estabelecimento, em um ar de convencimento. Em sua mente, a vida era objetiva. O dinheiro que ofertaria faria os olhos do proprietário brilharem mais do que aquele letreiro miúdo. As janelas de vidro faziam com que a fachada muito lembrasse uma vitrine, uma jogada inteligente a qual atraía olhares curiosos.
Retirou o capacete que ainda protegia sua cabeça e o colocou debaixo do braço, ajeitando o cabelo logo em seguida. Deu passos largos em direção à porta do café. Apoiou a mão sobre a maçaneta firmemente e a abriu com um largo sorriso no rosto.
Os olhos vidraram o expositor, passando a língua pelos lábios ressecados enquanto decidia qual seria o doce que escolheria antes de aterrorizar mais uma pessoa que obteve o azar de encontrar com Flynn naquele dia. Sem erguer o olhar para o atendente, apontou para uma fatia de torta holandesa e a voz saiu como um trovão noturno.
"Boa tarde querida. Pode me entregar uma fatia dessa torna e um capuccino tradicional, por favor?" O sorriso tornou a surgir no canto de seus lábios "E, se possível, chame o dono do lugar, gostaria de conhecê-lo."
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evewintrs · 5 days
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THE MISSING PART.
featuring: @silencehq @christiebae @azolman & @rxckbellz .
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aconteceu muito rápido, até tudo parar. 
evelyn se lembra do desespero que sentiu quando observou a figura de christopher transformada em uma estátua de ouro, e de como utilizou sua impulsividade costumeira para se colocar em perigo antes que azra ou gilbert tivessem a chance de protestar. haviam monstros? ela imaginava que sim pelo som abafado de batalhas ficando cada vez mais distante, enquanto o que restava para ela, após se voluntariar para trazer um amigo de volta, era uma placa dourada com instruções e uma voz em sua cabeça que ordenava por uma troca: seu momento mais feliz deveria desaparecer, caso contrário, o templo manteria seu mais novo troféu: o belo filho de afrodite que agora não passava de um grande pedaço de metal deturpando um trono sagrado. e ela jamais viveria consigo mesma se permitisse alguém com tanta vida preso às garras de uma deusa.
não era mentira o que falou no calor do momento não muito tempo atrás: sua vida era um sacrifício eterno, e ela havia aceitado o destino. se sua parte ali era inevitavelmente perder para ganhar, então que assim fosse feito. 
sua mente vagou até muito longe, vinte anos atrás, numa casa extravagante com vasos e quadros coloridos. uma mulher de imensos olhos castanhos segurava um pequeno bebê enrolado em panos dourados, e ao seu lado estava a imponente figura ranzinza do pai, ao qual costumava dizer que cheirava à uvas e tinha o cabelo tão bagunçado quanto a juba dos leões que viviam em seu quintal. se recordava que ele costumava tentar inibir o sorriso olhando para o outro lado ou sacudindo sua cabeça com muita força, mas ela já havia notado, então era tarde demais.
naquele dia, aos seus pés, estavam malas pequenas estampadas de leopardo, e quando evelyn perguntou, com sua voz infantil, se iam viajar, dionísio a segurou no colo e respondeu: vamos te soltar num terreno maior, leopardinho. 
a mãe, com seu balançar incessante do outro bebê, sustentava um olhar genuíno de ternura, trocando entre observá-la e olhar para o homem. quando se aproximou, roçando seu nariz ao de sua filha mais velha, riu e bagunçou os fios loiros: é onde você vai viver suas melhores aventuras, evie. a maioria de nós não tem a chance de ter uma vida tão emocionante, então tire o máximo de proveito disso. e então, segurando uma última vez a mão de seu amado deus, e o eterno amor de sua vida, tudo que evelyn se lembra de ter visto foi luz, cobrindo seu corpo e o de seu pai, que, pela primeira vez, parecia não estar envergonhado de sorrir. 
essa foi a primeira vez que o viu sorrir tão abertamente, a última vez que viu seus pais juntos e o momento em que mais se sentiu segura. para a mãe o terrível destino de um semideus era a dádiva de uma vida repleta de aventuras, e foi como enfrentou toda a sua infância: pela perspectiva de um animal solto em um terreno maior. completamente imersa e entregue. seu pai, impassível e fechado, em seu coração era um velho risonho que tentava se passar de durão, e sempre tentou lembrar disso em todas as vezes que sentiu que não era gostada ou que não fazia a diferença. e, conforme ia crescendo, também sempre temeu que um dia não se lembraria mais de seus rostos naquele dia, mesmo que me tivesse vivo o sentimento. a expectativa, a ternura e o calor de um lar, mesmo quando estava só. mesmo quando odiava a mãe e seus delírios de grandeza, ou quando se sentia impotente por não poder cobrar qualquer postura paternal de um deus. porque um dia foi real. 
mas agora havia sumido.
e o que restou, ela sentiu imediatamente após voltar para a realidade, é que existia um vazio em seu peito. uma sensação de falta. um ponto escuro lá no fundo da mente. uma peça faltando que tirava o sentido de várias outras figuras em sua vida. e, para sempre, ela jamais saberia o que era, porque jamais havia contado a ninguém qual sua âncora em todos os vinte anos que lutou pelos deuses e para os deuses. 
de qualquer modo, do que se lembrava é de que amava seus amigos, portanto, imediatamente foi até christopher, quando viu seu corpo voltar a se tornar orgânico. com cuidado, apenas para o caso de que hera ou hécate quisessem uma nova vítima. e, quando garantiu que ele estava bem, sabia que precisava ajudar azra e gilbert com os grifos que tinham retornado e… com o touro? não tinha tempo para isso. olhou por um momento para o filho de afrodite. ❛ na minha mochila tem uma manta e uma peça extra de roupa.  ━━━━━ não tinha tempo para explicar. levou a mão até o cantil e virou todo o líquido alcoólico em seu interior de uma só vez, o deixando cair no chão no momento em que sentiu a presença dele se aproximar. o poder e a adrenalina lhe arrancaram um último sorriso, e, enquanto saltava para cima de um dos grifos, seu corpo deixou de ser humano e se transformou totalmente em um leopardo, sobrando pouco do tecido das roupas que estava utilizando há alguns segundos atrás. 
tw: violência.
a mente do leopardo era repleta de instintos, movida pela necessidade de sobrevivência, mas a humanidade nunca deixava que sua consciência sumisse, mesmo que fosse uma consciência absolutamente embriagada. com os movimentos rápidos, mas desajeitados, usou os dentes afiados para mastigar as asas majestosas do grifo, agarrando seu pescoço com as patas largas, e as garras cravadas. o grifo, com sons de dor e grunhidos de raiva, girava pelo templo com o animal agarrado. e evelyn não o soltou mesmo quando estava prestes a ser arremessada contra a parede. 
o rugido, assim que o corpo se chocou contra um dos pilares era um aviso, e saltou mais uma vez, rasgando o pescoço do animal em mais um ataque, enquanto os dentes se cravaram até conseguir atravessar os ossos. sacudindo a cabeça enquanto avançava na mordida, o gosto terrível de icor era tóxico, e precisou recuar em cuspidas desesperadas enquanto o observava agonizar no chão com sua ferida aberta. por fim, avançou novamente com as patas, terminando o serviço quando viu o animal virar pó. 
com os olhos felinos atentos, foi ajudar seus amigos, aguardando as ordens da líder e suas preferências quanto a qual a melhor forma de ajudar para que saíssem em segurança, mas, lá no fundo, não queria voltar. queria ser um leopardo por tempo o suficiente para perder a consciência e não ter que lidar com o mesmo vazio que, mesmo durante toda a batalha, lutou para não sentir. 
mas ela também sabia que todos os seus dias seriam assim a partir de agora.
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louiedelicate · 3 months
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meu primo mandou uma foto de uma menina de costas no grupo pedindo pra gnt achar qm era pq ele tava apaixonado
20 minutos dps minha prima aparece com o endereço da menina, minha mãe com a faculdade que ela faz e eu com a placa do carro dela com todas as multas que ela ja tomou
eu diria que é um talento nosso
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vinnysimmer · 5 months
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My Mystery Stories #1
Capítulo 6: O Interrogatório de Luca
A ansiedade de encontrar Luca estava deixando o detetive Luke mais tenso do que ele imaginava. O detetive nunca teve uma infância fácil, sempre se mudando ou trocando de nome e estilo, então foi fácil achar consolo e abrigo num programa infantil famoso - ele assistia todos os dias o pequeno Pedrito que tinha acabado de se mudar com seus pais para a fazenda recém-herdada do seu querido avô sem imaginar que a fazenda era mágica e cheia de aventuras - Luke via sua vida resumida naquele personagem e por várias vezes ele desejou ir viver em uma fazenda mágica com sua família ou invés da correria e do perigo que parecia sempre saber onde eles estavam. Coincidentemente, Pedrito e Luke foram crescendo quase ao mesmo tempo - não na idade, mas no amadurecimento - e assim como Pedrito começou a sentir certos desejos da puberdade, o ruivo também. Luke achava um absurdo o fato de Lionel ter invadido a privacidade de Luca e mais absurdo ainda as coisas que ele disse durante o interrogatório, que só o deixou em primeiro lugar da lista de suspeitos.
O celular de Luke não havia tocado hora alguma desde que saíra do campus. Ele ainda não sabia e nem passava pela mente dele que havia acontecido mais um ataque na mesma hora em que ele saía, talvez a ansiedade misturada com a excitação o distraía novamente. Relembrar o erro que cometera antes só fez seu coração descompassar com mais rapidez. O detetive engoliu em seco ao ver o pequeno edifício que era o Pimenta's Pub surgir em seu campo de visão, ele estacionou do outro lado da rua, e conferiu seu penteado e se ainda cheirava o perfume que usara pela manhã. Depois de retocar seu perfume - tomando cuidado para não exagerar - Luke saiu do carro sem sequer levar seu bloco de notas, aquilo o fez lembrar da frase da delegada Moss, se ela se achava profissional apenas por resolver casos do tipo, imagina se ela soubesse o que Luke fazia antes de se tornar detetive. O ruivo repassava todas as perguntas que deveriam ser feitas e implorava ao seu coração que não cometesse o mesmo erro do passado.
Luke parou ao ver a placa de "Fechado", respirou fundo, e empurrou a porta do estabelecimento. Ao entrar, notou que todo o lugar estava vazio, com exceção do barman, uma pessoa encostada ao fundo que lia uma revista e Luca, que estava sentado no bar com uma taça de vinho em sua frente, ele usava roupas de tons pastéis dignas de um jovem da KAT com um boné do mesmo tom. Sem perceber Luke sorria, mas logo retomou sua pose de sério e começou a se aproximar, demorando seu olhar na pessoa sentada no fundo do pub - que segurava a revista de forma que não se via o rosto e vestia roupas de frio - ele notou o guarda-chuva preto do lado da mesa e se lembrou que uma tempestade ameaçava cair a qualquer momento. O detetive Allen se sentou ao lado de Luca que o encarou surpreso e sorriu, fazendo o coração de Luke se acelerar de uma forma que ele não imaginava, e pra surpresa do detetive, não foi difícil iniciar uma conversa com o 'Pedrito' que ele tanto sonhou em conhecer, porém não nas circunstâncias atuais - tendo 'Pedrito' como um possível assassino.
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O jovem Wosgi, da ΩKB tinha toda razão, era incrivelmente fácil conversar com Luca, a pessoa se sentia confortável, talvez pelo sotaque tartosiano ou o sorriso simpático que não saía dos lábios dele.
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O detetive não conseguia imaginar que 'Pedrito' - que era mais novo que ele, e tinha mais conquistas que o ruivo - poderia assassinar alguém.
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"...Sabe, acho que ele nunca superou o fato de eu ser escolhido pra viver o Pedrito. Eu me lembro quando eu cheguei a primeira vez no estúdio pra gravar minha primeira cena, meu tio Luigi iria ser meu pai e a Alexandrea Cole seria minha mãe, meu avô era roteirista então foi fácil me sentir em casa. Meu tio me levou até meu camarim, eu me lembro que fiquei chocado em saber que teria um exclusivo pra mim, eu só tinha 7 e pensava que somente os adultos tinha um camarim exclusivo, e no meio do caminho eu encontrei o August. Na época ele tinha 8 e era um pouco maior que eu, ele me olhou com tanta fúria, que eu me senti intimidado. Depois de um tempo ele entrou no meu camarim e falou com todas as letras: 'Por sua culpa, eu não sou mais a estrela desse show, agora eu só me torno a estrela se você se machucar ou ficar doente, então eu vou te substituir', ele falou aquilo com tanta seriedade que eu fiquei com medo. E durante minha primeira cena, por 'coincidência' do destino, eu caí e torci meu tornozelo, porque o August sabotou a botinha que eu tinha de usar, eu me lembro de ver ele rindo e então eu falei da ameaça que ele me fez, e ele foi expulso. Eu nunca fui vingativo, mas fiquei satisfeito em ver ele saindo chorando e gritando dizendo que agora ele não seria ninguém. Daí em diante, em todo lugar que eu iria, ele estava lá, não sei como ele sabia, mas ele sempre estava por perto. Meu pai já sabia de tudo então foi aí que ele começou a me encher de segurança, minha mãe disse que era exagero, naquela época ela já sofria com fãs obsessivos e haters, e foi ela que me ensinou a sempre deixar pra lá e focar em fazer o que amo. Meu pai processou os pais do August, e meus outros fãs obsessivos não eram nada comparado ao ódio do August, ele vivia pra me ver caindo, ele queria me arruinar e como não conseguia, começou a arruinar meus relacionamentos. Ele fingia ser meu amigo nos lugares pra poder entrar em lugares privados e me perturbar, até porque, ele sempre foi um ótimo ator também. E um dos meus amigos, da época que eu era ator mirim, o Cendrillo Charming, disse que o August se sairia melhor se fosse pra indústria de entretenimento adulto porque ele tinha mania de ficar se oferecendo para os meus exs, e eu tive de concordar por um momento. Eu confesso que fiquei um pouco assustado quando cheguei à UBrite e ele também, eu entrei pra KAT, e ele também. E eu sei que ele só queria um motivo pra tentar me atacar, até que meu primo Ric foi bem curto e grosso e disse: 'Se você continuar perseguindo meu primo, você não vai acabar bem', e... agora ele está morto, logo depois de me atacar uma última vez, eu não posso afirmar se foi meu primo ou não, já que eu estava com Don Ward no quarto dele e um tempo depois, com fofo do Wosgi e eles podem confirmar. Eu quis passar a noite com o Wosgi, mas meu primo me mandou uma mensagem me alertando o que houve, e então eu fui embora e voltamos para a mansão do KAT, quase não consegui dormir aquela noite, mas nada melhor do que o sérum do sono que meu tio criou. Como nós, Gatti e Maglioni, fomos criados de forma que o mundo todo nos viu crescendo, sabem que jamais sujaríamos as nossas mãos, com um homicídio. E eu não digo isso pela minha imagem, mas é algo óbvio, toda criança, adolescente e jovem quer ser um de nós, então cabe a nós, Gatti e Maglioni, sermos um exemplo pra essas pessoas. Você pode interrogar qualquer pessoa nesse campus, nos estúdios Disney ou qualquer outro em que já trabalhei, todos irão dizer a mesma coisa: Eu sou um jovem educado, simpático e exemplar que minha família me ensinou ser..."
Uma nova teoria surgia na mente de Luke a cada palavra que o ator dizia, e ficava difícil focar quando sua mente o distraía com coisas que ele lutava para não estar sentindo no momento. E Luke novamente relembrava do erro que cometera no passado, era pra ser uma missão rápida e simples, mas tudo mudou quando seu parceiro foi pego como refém e toda a missão foi por água abaixo porque Luke colocou seus sentimentos acima da missão.
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O ruivo piscou os olhos com força, tentando focar no interrogatório, ele podia estar devaneando um pouco, mas sua mente captava cada palavra que o ator tartosiano falava.
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O interrogatório foi seguindo - de forma tão confortável que sequer parecia um interrogatório - até Luke notar a pessoa que estava sentada no fundo sair pela porta de trás. Com uma olhadela, o ruivo viu que a pessoa usava um capuz e acabara de armar seu guarda-chuva e olhava para trás antes de sair - a pessoa usava um cachecol preto que mal dava para ver o rosto - mas a forma como saiu o fez lembrar de alguém familiar.
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Depois que o ator tartosiano pausou para dar um gole em sua taça de vinho, Luke decidiu mudar o assunto - se fosse mesmo quem ele imaginava que era, que tinha acabado de sair ele precisava ser mais sutil e cuidadoso - e o barman também parecia estar prestando mais atenção à conversa do que em seu trabalho.
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Não demorou para que o barman - que notou que o assunto havia sido mudado propositalmente assim como o clima entre os dois - avisou que já era hora de fechar definitivamente, então o detetive e o ator foram continuar sua conversa do lado de fora.
A rua já estava deserta, e os olhos ágeis de Luke vagaram por toda rua a procura de qualquer encapuzado que o seguissem.
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Sentados num banco ainda próximo ao pub - a tensão sexual entre ambos estava chegando quase ao ápice - o detetive viu o encapuzado a alguns metros de distância, ele manteve o olhar fixo, até o encapuzado dar as costas e seguir na direção contrária. Notando que seria perigoso para o ator tartosiano voltar sozinho, ele se ofereceu para acompanhá-lo - o encapuzado não estava a mais vista do detetive.
Eles seguiram pela calçada na mesma direção onde o encapuzado havia ido, conversando sobre o quanto tem sido corrida a vida de Luca com deveres, gravações, a pressão da mídia e o término recente com um famoso e por um momento, Luke percebeu o quanto eram parecidos. O beijo que fora adiado minutos atrás, estava pra acontecer, até um carro preto buzinar atrás deles, fazendo o coração de ambos quase pararem.
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Aquela mensagem fez o sangue de Luke ferver, realmente era quem ele imaginava que estava sentado no pub. Furioso, ele colocou seu celular no silencioso no mesmo instante em que o tal Desconhecido o ligava. Ele voltou para seu carro feliz, por Pedrito ter uma vida semelhante a dele na vida real e por eles serem compatíveis, o último momento antes do carro chegar, o deixara esperançoso. O ruivo sabia que aquilo não era saudável para ele e que não deveria estar se permitindo viver aquilo, sua mãe sempre lhe dizia na infância: "Não cometa os mesmos erros, Luke! Você pode sair ileso da primeira vez, mas talvez não da segunda." E o detetive se lembrava muito bem, que ele não saiu tão ileso da primeira vez e não queria sair mais ferido de uma segunda.
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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geekpopnews · 4 days
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Primeira Mostra de Cinema de Betim promete levar a cidade ao circuito cultural
A cineasta Elizabete Martins afirma que a 1ª Mostra de Cinema de Betim é um caminho para o "impacto além da tela". Vem conferir a entrevista! #MostradeCinemadeBetim #ElizabeteMartins #MyNameIsNow
Entre os dias 7 e 12 de maio, a cidade mineira de Betim recebe a primeira edição da Mostra de Cinema de Betim. De idealização da cineasta Elizabete Martins, do cinedocumentário da Elza Soares My Name Is Now, o evento pretende ser uma porta de entrada para que a cidade se inclua no circuito cultural cinematográfico do país. Assim, a programação é uma produção da It Filmes Comunicação e…
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lumoraisgames13 · 3 months
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fabiojcomputadores · 3 months
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Confira uma seleção especial de placas-mãe, das marcas mais renomadas do mercado, e garanta o funcionamento perfeito da sua máquina! Ofertas por tempo limitado. Confira!!!
#informatica#computadores#pcgamerbrasil#photoshopbrasil#blenderbrasil#gamerbrasil
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obscuremantisman · 5 months
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« Eyeless Jack.. Um ser estranho que dizem ser o resultado de um pobre garoto do ensino médio pelas mãos de um ritual de culto... »
« Eyeless Jack com um leitor ! gênero neutro ! amab »
⪧ Eu aprecio críticas, ideias e suas opiniões. ⪦
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Estar de mudanças é sempre uma tarefa cansativa e dessa vez não foi diferente..
Tudo começou com você acordando á tarde da meia-noite, com um longo vôo de quatorze horas que, para piorar, tinha uma mãe com seu filho chorando sentado ao seu lado. Sua cabeça estava latejando e seu estômago já doía de fome enquanto saia do avião. Você massageou a testa, não sucessindo em se livrar da dor de cabeça que só aumentou após você sair do aeroporto, sendo saudado pelo quente sol. Você teve uma curta caminhada até ouvir seu nome ser chamado algumas poucas vezes, direcionando sua atenção para um carro velho onde você avistou um antigo amigo seu, um sorriso surgindo em sua face cansada ao vê-lo. As próximas duas horas na estrada foram definitivamente mais tranquilas que o vôo, e você finalmente teve um belo descanso merecido. Ao acordar, você se depara com uma enorme placa ao lado da estrada, dando as boas-vindas a quem estava entrando na cidade logo à frente. Seus olhos estavam voltados para a rua à frente, uma onda de nostalgia atingindo você ao se deparar mais uma vez com a visão daquela cidade. Você esfregou os olhos, se espreguiçou e entrou em uma posição mais confortável enquanto tirava algumas migalhas de si. "Dezesseis anos, hein?" Você quebrou o silêncio, apoiando um braço na janela enquanto observava os prédios passar, ganhando um som de concordância de seu amigo. "Sim, e você ainda manteve aquele chaveiro feioso depois de tudo." Você ouviu do seu lado, o lembrete fazendo você se virar para a janela envergonhado, uma pequena risada deixando os vocês dois quando você deu uma cotovelada brincalhona no outro. O tempo realmente voou, você pensou consigo mesmo, sua mente subconscientemente viajando de volta aos velhos tempos. É tão estranho. Tudo estava ainda tão fresco em sua memória, como se tivesse acontecido apenas há uma semana. Você fechou os olhos, relembrando de sua primeira chegada à cidade, você tinha dezessete anos na época, era estudante de intercâmbio, passando os últimos dois anos do ensino médio em um país estrangeiro. Esses dois anos sendo certamente inesquecíveis, cheios de descobertas e emoções. Mesmo depois de tantos anos, você não podia deixar de sentir falta daquela cidade toda vez que se lembrava dela. As aventuras, a adrenalina, os rostos familiares, a diversão, você sente falta de tudo. Logo, você é tirado dos pensamentos pela voz de sua companhia. "Estamos quase lá, mano, só mais um quarteirão e você está oficialmente de volta à cidade." Ao ouvir a notícia, animação é tudo o que você sente. A exaustão em seus ossos sendo esquecida por completo quando sua casa finalmente apareceu em visão. "É perfeita." Você expirou, seus olhos brilhantes ao carro parar, saindo dele e ficando finalmente cara a cara com sua nova casa. É bom estar de volta.
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A parte dois vai vir em breve..
Não se preocupe, seu homem sobrenatural vai estar no próximo capítulo.
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naoseavexe · 1 year
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Vai saber?
Resolvi recepcionar tudo aquilo que não sei.
Tudo que não sei sobre mim, sobre você, sobre o mundo, o universo.
Resolvi, mas não para ficar sabendo, sem a pretenção de saber, apenas recepcionar, dar um cheiro, um calor, um quarto, abrigar.
E abrigar bem, num quarto com lençol cheiro, recém lavado com o cheiro do amaciante que mãe usa, sabe?
Quarto esse sempre de portas abertas, livre circulação, livre da supostamente bendita compreensão, romantizado laço, maldita seja a violência "civilizatória", essa que livremente já iniciou muita história.
E incenso! Incenso com aroma de silêncio... esse eu não conhecia e segue desconhecido, e por isso a tempos já somos íntimos amigos.
Resolvi dar um cházinho para tudo que não sei, afinal, imagina: café agitaria tudo que não sei sobre placas tectonicas, vulcões, você... Imagina a confusão.
Imagina! Porque para conhecer até pode ter limite, mas para imaginar... aí tem também, ainda mais depois de certa idade que ficamos achando que conhecemos coisas demais, que se sabe de algo.
O chá eu faço de hibisco, ou cidreira, ou da primeira coisa que eu veja e não seja o seu olhar. Imagina os riscos de querer mergulhar numa garrafa térmica verde limão de 300 mililitros?
Absurdo, antes mesmo de começar a preparar a bebida eu já teria me perdido em alguma de suas constelações, sem nenhuma previsão de me encontrar, ou ideia de tal pretenção.
E sem saber onde estou eu seguiria estando, porque sem saber quem sou sigo sendo e sem saber quem és eu sigo.
E com tudo que não sei em saudável abrigo, me encontraria despreocupadamente comigo me desencontrando do eu que digo e quem sabe contigo?
Vai saber...
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elcitigre2021 · 7 months
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Sabedorias que nos ensina ser feliz!!!
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1 — Abrir mão do controle A vida me mostrou por diversas vezes que não sou eu que controlo. Não sou eu que escolho como e quando vai acontecer. Então eu aprendi a confiar que existe uma inteligência maior que move todas as peças e sabe quando e como as coisas devem acontecer.
2- Respeitar os mais velhos Existe uma ordem na vida. E nessa ordem, temos que honrar quem chegou antes. Você pode saber de muita coisa, ter estudado um monte. Mas viveu menos que quem é mais velho que você. E nenhum conhecimento vale mais que a vivência. Aprenda com os mais velhos e ensine os mais novos.
3- Curar sua relação com pai e mãe Não existe um ser humano no planeta que não tem questões a serem trabalhadas na relação com os pais. Cure todas as mágoas, trabalhe internamente incessantemente até conseguir aceitação completa de quem seus pais são e como se comportam com você. Até conseguir sentir gratidão por absolutamente tudo que eles te proporcionaram. Relações não curadas com pai e mãe te atrapalham nos seus relacionam e prejudicam sua vida financeira. Eles te deram a vida e são o portal de acesso ao amor.
4- Fazer as pazes com o dinheiro Talvez você acredite que o mundo seria melhor sem o dinheiro. Eu também já pensei muito nisso. Mas ainda vivemos num mundo que precisa do dinheiro. E por isso precisamos curar nossa relação com ele.  Enquanto você achar que o dinheiro é sujo, que é a raiz do mal, que pessoas ricas são desonestas, que não é merecedor, que dinheiro só vem com muito esforço e tiver vergonha de falar sobre dinheiro, você vai ter dificuldades com ele. Faça as pazes com o dinheiro e cure sua relação com ele.
5- Observar os sinais Aprendi com um amigo que a vida é a estrada mais bem sinalizada que existe. Só não sabemos ler as placas. A vida dá sinais o tempo todo. São pistas espalhadas em cada interação que você tem com o mundo. Desacelere para perceber. Erga a cabeça para poder enxergar. Silencie-se para poder escutar.
6- Se reconectar à natureza Todas as respostas estão na natureza. É a nossa maior escola e a maior fonte de energia disponível. Faça da sua conexão com a natureza um hábito. Colocar o pé na grama sempre que possível. Sair da cidade sempre que possível. Mergulhar no mar e entrar em todas as cachoeiras que puder.
7- Não existe um lugar para chegar Pare de tentar chegar lá. Não existe lá. Só existe aqui. Ao invés de tentar chegar lá, aprenda a conseguir ficar aqui. Se você tentar chegar lá, vai ficar a vida toda tentando chegar a um lugar que não existe. Como fazer sua vida ficar boa hoje? Como fazer hoje ser legal? Esse é o nosso desafio.
8- Viver o aprendizado no corpo Não adianta aprender com a mente. Não adianta ler centenas de livros e não vivenciar no corpo. É como ler um livro sobre o sabor do morango e nunca provar um morango na vida. Para aprender de verdade, faça coisas que permitam seu corpo de sentir. Leve seu corpo para passear. Deixe seu corpo viver cada aprendizado. Enquanto tiver na cabeça, você não vai ter aprendido. Faça, experimente, prove, caia, sinta. Aí sim vai ter aprendido.
9- Tudo é vibração Tudo é vibração. Tudo é energia. Tudo está vibrando o tempo todo. Algumas coisas vibrando numa frequência mais alta e outras numa frequência mais baixa. Seu objetivo é elevar sua frequência. Comece a perceber como você vibra diferente com cada pessoa e em cada lugar. Faça escolhas de atividades que elevem a sua frequência.
10- Não se achar superior a ninguém Estamos todos na mesma. Ninguém é melhor que ninguém. Você pode saber muito de uma coisa, mas sabe menos de outras. Pode ter vivido algumas experiências que outros não viveram. Mas eles viveram coisas que você não viveu. Cada pessoa que cruza seu caminho tem muito a lhe ensinar. É só se abrir pra poder aprender.
11- Aprender a dizer não Dizer não empodera. Quando diz não, estabelece seus limites e passa as mensagens do que quer que o universo de dê mais. Se você aceita qualquer coisa, vai receber qualquer coisa. Quando diz não, você abre espaço para outros sim.
12- Integrar o masculino com o feminino Todas as pessoas têm energia feminina e masculina. Não importa o gênero ou orientação sexual. É o yin e yang. Observe qual energia está se manifestando mais na sua vida e comece a dar espaço para a outra polaridade de manifestar. É assim que você vai chegar mais perto da integridade, da inteireza, de ser você por completo.
13- Colocar a mente à serviço do coração O coração sabe. A mente acha que sabe. O coração dá sempre a direção correta. A mente mente pra gente. Use a mente para criar e se movimentar em direção ao que o seu coração diz que deve ser feito. Usar a razão para manifestar a intuição.
14- Respeitar os ciclos da natureza Na natureza tudo é cíclico. Na nossa vida não pode ser diferente. Comece a perceber os ciclos e se alinhe a eles. Perceba como sua energia e disposição mudam a cada fase da lua, em cada estação, em cada época do ano, em cada período do dia. Alinhe sua vida a esses ciclos e vai conseguir ter muito mais energia e menos esforço.
15- Parar de mentir para si mesmo Seja verdadeiro nas pequenas coisas. Fale seu peso, sua altura e sua idade reais. Quando consegue ser verdadeiro nas pequenas coisas, consegue ser verdadeiro nas coisas grandes também. Para ser quem você é de verdade, tem que parar de mentir para si mesmo.
16- Não querer convencer ninguém de nada A sua verdade faz sentido para você. Cada pessoa viveu uma história única. E essa história criou o senso de realidade dela hoje. Você não vai convencer uma pessoa a ver a vida como você enxerga. Mas mesmo assim, siga firme com o que você acredita.
17- Milagres existem Tem coisas que a gente simplesmente não consegue explicar. É o invisível trabalhando. Sincronicidades, coinciências, coisas que acontecem do nada e sem a gente saber como e porque aconteceram. E se acontecem, viva com a expectativa de que a qualquer momento algo incrível pode acontecer. A vida fica mais legal assim.
18- Aprender a ser vulnerável A maior coragem está em conseguir expressar sua vulnerabilidade. Usar máscaras e se proteger é fácil. Difícil é conseguir ficar exposto, nu e falar a verdade. E é na vulnerabilidade que as pessoas se conectam com você. Quanto mais vulnerável você for, mais verdadeiro será, e mais empatia vai conseguir gerar.
19- Parar de fugir do erro É impossível viver sem errar. Justamente porque você não está no controle da vida. E se é impossível não errar, porque fugimos tanto do erro? Se o erro vai acontecer, o que eu preciso fazer não é evitar o erro, mas aprender a levantar e seguir em frente depois de errar.
20- Ficar à vontade para dizer: “eu te amo” Quanto maior sua capacidade de dizer “eu te amo” mais livre você será. Diga que ama seus pais, que ama seus amigos, que ama pessoas que você mal conhece. Quando você expressa amor, você sente mais amor e dá ao outro a possibilidade de sentir amor. E o que está em falta no mundo hoje é amor.
21- Ser o primeiro a sorrir e o último a soltar o abraço Um sorriso desarma qualquer desconfiança. Não espero o outro sorrir para você se desarmar. Sorria antes. Não economize no abraço. É infinito e você só ganha abraçando. Não perde nada. Seja o último a soltar um abraço.
22- Não carregar o peso dos outros Cada pessoa é responsável pela sua própria vida. Cada um tem a responsabilidade do que acontece e de como reage aos acontecimentos. Hoje tudo virou uma salada. Filhos carregando o fardo dos pais. Esposas absorvendo as dores dos maridos. Amigos se sentindo mal pela dificuldade de um amigo. A verdade é que o seu peso já é pesado demais pra você. Quando você tenta salvar e cuidar da outra pessoa, está tirando dela a oportunidade de crescer e evoluir. Escute, dê colo, acolha. Mas ao final da conversa, devolva e fique somente com o que é seu.
23- Não dá pra agradar todo mundo O mundo é de dualidade. Luz e sombra. Calor e frio. Pessoas que gostam de você e pessoas que não gostam. Não adianta tentar fazer o maior número possível de pessoas gostarem de você. Apenas seja você. Quanto mais você você conseguir ser, mais pessoas vão gostar de você. E quanto mais pessoas gostarem de você, mais pessoas não vão gostar. Simples assim.
24- Todos os dias o jogo começa de novo Não importa quão incrível tenha sido o dia de hoje. Amanhã você vai começar e o jogo vai começar zero a zero. Você pode viver o êxtase hoje, mas esse êxtase não é cumulativo. Todos os dias você tem que começar de novo. E se o dia de hoje for difícil, vai dormir que passa. Acorde amanhã para tentar fazer melhor.
25- Aprender a receber Aprenda a receber dos outros. Aceite que paguem sua conta, aceite o elogio, aceite o presente. O que você recebe é seu por direito. Às vezes está recebendo agora pelo que contribuiu em outro momento e com outra pessoa. A vida se encarrega do equilíbrio. Aceite e tenha gosto por receber. Você só recebe se está aberto a receber.
26- Não é possível mudar o outro Pare de querer que o outro mude. Que seu marido, que sua namorada, que seus pais mudem. Você não muda ninguém. Não importa quanto você fale para a pessoa mudar, é ela que tem que fazer isso sozinha. Se você sofre pelo que o outro faz, é você que precisa mudar. Tem que trabalhar internamente para que sofra cada vez menos. E quando você consegue ficar bem internamente, o mundo externo muda. E é até capaz que aí sim a pessoa mude.
27- Cuidar do corpo Seu corpo é seu veículo. Cuide do seu corpo melhor que você cuida do seu carro. Cuide do seu corpo melhor que você cuida da sua casa. É com ele que você vai conseguir sentir. É com ele que vai conseguir materializar. O corpo fala com você. Aprenda a escutar o que ele pede e a se relacionar com ele. O corpo é como um cavalo selvagem. Se você não dominar seu corpo, ele vai te dominar. Quando você cuida bem dele, ele cuida bem de você.
28- Viver o amor e a dor com a mesma intensidade Não viemos aqui para vivermos felizes para sempre o amor eterno. Nós já viemos do amor eterno. Aqui nós viemos para experimentar a vida. E para experimentar a vida, precisamos aprender a vivenciar a dor. Viva o luto, chore, mergulhe e explore a dor. Enquanto você fugir do sofrimento, ele vai te perseguir. Enquanto negar sua sombra, ela vai te encher. Para você ser você de verdade, precisa se integrar a todas as partes de si mesmo. Viver o amor e a dor, a luz e a sombra.
29- Não esperar ninguém dizer que você está pronto Ninguém vai te dar o aval e dizer que chegou sua hora. Que agora você já pode se lançar. É você quem vai fazer isso. Enquanto esperar alguém te dar o ok, vai continuar no mesmo lugar. Deixe a vontade de se mover, de começar algo novo, de viajar, de mudar tomar conta de você até que não seja possível mais permanecer no lugar de antes. Aí você vai saber que é hora de agir.
30- Você não vai morrer de fome Por mais pessimista que você seja. Por mais que tudo dê errado, você não vai morrer de fome. Sempre tem alguém pra te ajudar. Se você souber pedir ajuda, alguém vai estender a mão. Você está cercado de gente que te ama, que quer te apoiar e quer o seu bem. Lembre-se sempre disso.
31- O fracasso está na sua cabeça O que é fracassar? Como se mede o fracasso? E o que acontece depois do fracasso? Tudo que está relacionado ao fracasso é uma criação sua. Não existe um ranking, métricas, ou lista do que é fracasso. Tudo está na sua cabeça. Depois que você fracassar, vai ver que o fracasso não existe na verdade.
32- Se relacionar com o divino Existe um mundo invisível que nos influencia o tempo todo. Existe um universo inteiro do qual sequer temos noção de como funciona. Mas que te influencia diretamente. Se abra para essa percepção. Desenvolva hábitos para se relacionar com o que é divino para você. Deus, guias, anjos, mestres, mentores, fadas, gnomos, extraterrestres, energia, astros, deuses e elementos da natureza, tanto faz. Mas lembre-se sempre de que eles existem e aprenda a se relacionar todos os dias. Se você acredita em algo a mais, traga esse algo a mais pra sua vida.
33- Agradecer, agradecer, e agradecer A vida é cheia de armadilhas. E uma das maiores é a de acharmos que não temos o suficiente. Quanto mais você agradece, mais se lembra que tem o que precisa e sai dos pensamentos de escassez. Faça da gratidão um hábito e busque em todas as relações conseguir chegar ao estado de gratidão. Enquanto não conseguir ser grato, tem coisas para trabalhar internamente. A vida é um jogo de cura e a gente se cura quando consegue agradecer pela experiência vivida, pela relação e pelo aprendizado.
Dharmadhannya
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