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yukitozinho · 10 months

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get up - the 2nd mini album, by newjeans.

🐰 data de lançamento: 21 de junho de 2023. 🐰 produzido por: 250, Park Jin-su, Frankie Scoca... 🐰 faixas:

1. New Jeans 2. Super Shy 3. ETA 4. Cool with You 5. Get Up 6. ASAP.

O tão aguardado retorno da sensação sul-coreana New Jeans surpreende pela versatilidade, enquanto peca pela simplicidade, por ser tão curto e com uma certa preguiça diante da falta de inovação dos produtores, e mesmo assim, as garotas brilham com os vocais nessas novas faixas.

Eu estava levemente ansioso por esse retorno. Desde que o New Jeans lançou uma das minhas faixas favoritas, Ditto, no final de dezembro do ano passado, eu fiquei empolgado por mais músicas das garotas gerenciadas por Min Hee-jin, que encabeçou um dos meus grupos favoritos, o f(x), enquanto estava na SM Entertainment. Após Zero — uma música comercial para a Coca-Cola — e o single OMG, muito se especulava e esperava sobre o comeback das cinco garotas.

Pois aqui estamos, com Get Up, que teve um grande planejamento, digno de um álbum de estúdio, e que me decepcionou levemente por não cumprir minhas expectativas que foram geradas por esse planejamento estrondoso. Com inúmeros clipes, spoilers nas redes sociais, o New Jeans entrega o mesmo de sempre, porém de uma forma reduzida, levando em conta que o álbum tem doze minutos — duração menor que o meu banho.

O álbum abre com a faixa que dá nome ao grupo, New Jeans, lançada como pre-release com a próxima faixa, Super Shy, duas semanas antes do lançamento do álbum. Em um synthpop simplista e que já se tornou uma marca registrada do grupo, essa introdução funciona perfeitamente para criar o clima que vai percorrer o álbum. Em uma espécie de metalinguagem, NewJeans se reapresenta após o primeiro mini-álbum dizendo “Olha, é um novo eu / Mudamos, quem são essas? / Olhe para nós, New Jeans / Tão fresco, tão limpo.”, deixando uma grande expectativa do que está por vir. Porém, a música cai na mesmice de forma que não altera nada no instrumental, como inserções mais sintéticas ou o modo de cantar das meninas, que fazem um bom trabalho em manter o tom em quase dois minutos.

Um dos maiores investimentos desse álbum foi sem dúvida no marketing. New Jeans tem um clipe onde as garotas se transformam nas Meninas Superpoderosas, desenho clássico e que marcou uma geração e que explicita essa mudança entre o primeiro álbum e esse, porém sem perder a essência e estética característica do grupo. O clipe é gracioso e vale muito a pena conferir.

🐰 + clipe de New Jeans.

Apesar de New Jeans não ser nada de novo na discografia das meninas ou até mesmo no álbum, é uma música muito deliciosa e que vale a pena ser escutada. Com certeza, essa introdução não foi colocada aqui à toa, o que nós podemos ver bem a partir da próxima faixa.

Super Shy foi o primeiro pre-release oficial do álbum, e acompanhado da b-side do single — e intro do álbum —, volta às tão marcantes origens que conquistaram o coração do mundo. O instrumental etéreo é um grande destaque, Super Shy se encontra entre a melancolia de Ditto e a felicidade das primeiras faixas das meninas. O rap melódico de Hyein é incrível e dá um tom charmoso e diferente à canção. O refrão mantém a tradição simplista na questão de produção do grupo. A transição da intro para Super Shy é uma coisa a se destacar, pois, elas casam perfeitamente bem e foi um grande acerto em manter o clima que a intro constrói.

Diferente do resto do álbum, Super Shy é a única música a qual eu não sinto tanto problema na faixa ser curta, talvez por ela ter mais camadas do que as outras e ser mais bem construída que as outras. Como o último refrão que utiliza de uma robotizada divertidíssima que diferencia dos primeiros, reforçando o quão viciante esse refrão é. O clipe, assim como a faixa, é divertido e jovem. Gravado em Portugal, com cenários em cores vívidas e com flash mobs dignos de fazer um vídeo dançando no TikTok, mantém a essência das garotas anteriormente vista em Attention e Hype Boy, por exemplo.

🐰 + clipe de Super Shy.

Em um bubblegum synth-pop que poderia ser feito pelo Girls’ Generation nos anos 2000, caso tivesse uma produção mais exagerada, New Jeans acerta no alvo ao lançar essa faixa que fala sobre ser tímida demais para confessar seu amor e para o seu crush notar. Gee mandou abraços!

ETA é o maior destaque do álbum justamente por se afastar de tudo que o NewJeans fez antes. Em um dance-pop divertido, meio funky, meio quirky — incomum em uma forma interessante —, com buzinas de ar no instrumental e efeitos de voz que parecem ter saído de qualquer música pop da década passada que usou e abusou desses efeitos e que conquistam demais. Mesmo assim, não fica repetitivo demais — como Super Shy e New Jeans —por ter uma quebra no pré-refrão, cantado em coreano e sem todos esses efeitos divertidos, dando um tom mais sério. Não é à toa que essa faixa é a faixa-título do álbum, pois de fato, é a melhor e mais experimental que o NewJeans até agora.

O clipe, gravado totalmente no iPhone 14 Pro, conta a história da letra. Uma amiga das garotas — Eva, como revelado no clipe — está sendo corna e as garotas resolvem avisá-la e fazer uma música INTEIRA sobre isso. Não poderia ser melhor, não é? Eu adoro como os clipes do NewJeans mantém essa estética delas serem garotas quaisquer, se divertindo, sendo jovens e bonitas. É um clipe belíssimo e uma grande publicidade para a Apple, outro grande acerto desse álbum.

🐰 + clipe de ETA.

Mesmo assim, em um defeito que percorre o álbum inteiro, ETA é curta demais e me deixou com um enorme gostinho de quero mais. Uma ponte, talvez? Não sei. Algo aqui faltou e me incomodou, mas tenho certeza de que vou alcançar muitos scrobbles em meu Last.fm rapidamente, não só pela música ser muito divertida, mas pela sua duração que chega a ser ridícula.

Cool with You foi uma faixa que me decepcionei um pouquinho, justamente por não ter sido tão explorada sonoramente. O instrumental é simples demais e chega a me incomodar, tal qual as duas primeiras faixas do álbum. É uma música delicada e merecia mais apreço do que realmente teve. É o mais próximo de ballad, mesmo ela sendo uma música de influência do UK garage, que temos nesse álbum, e poderia justamente ser MAIOR! Nenhuma música nesse álbum é grande, mas eu não consigo aceitar. O pré-refrão é magnífico e de novo, Hyein dá o seu toque especial e que me faz sorrir. As harmonias e vocais estão no ponto nessa faixa.Porém, a música não se sustenta no refrão que repete o título da música inúmeras vezes. De novo, o último refrão adiciona mais coisas, construindo um clímax que deixa aquele gosto de quero mais, que não é tão bom quanto deveria. COMO ESSA FAIXA SÓ TEM 2:30 DE DURAÇÃO?

Os clipes — porque são duas partes, assim como o de Ditto — são incríveis e contam a história entre o amor proibido de Eros e Psiquê com participação de Jung Hoyeon, de Squid Game, e Tony Leung, de Chungking Express. Jung Hoyeon estrela como Eros, Micol Vela como Psiquê, Tony Leung como o vilão Afrodite. Os clipes são uma incrível releitura do mito, e finaliza de forma majestosa, com Eros assistindo o NewJeans dançando o interlúdio que dá nome ao álbum, Get Up, que tem 30 segundos (ou crime cometido nessa faixa, por isso, vou nem avaliar).

🐰 + clipe de Cool with You (side A)

🐰 + clipe de Cool with You & Get Up (side B)

Cool with You e Get Up encontram o grupo replicando a melancolia de Ditto e Hurt de uma forma ainda mais sensível e linda, com certeza, um dos meus clipes favoritos lançados esse ano e um dos destaques do álbum vai para Cool with You.

O álbum se encerra com a — pasmem — curta ASAP, a qual eu estava profundamente ansioso desde que a prévia foi lançada. Com um instrumental delicioso e bastante aproveitado, com direito a sintetizadores sincopados, barulhos de relógio e de jogos, ASAP poderia e tinha potencial para ser a minha preferida e melhor música do álbum. Porém, a música me incomoda porque algumas partes são desconexas, como o último refrão que não combina nada com o último pré-refrão, sem realizar uma transição bem-feita e bonitinha, soando como se tivesse sido feita por um fã que apenas copiou as partes previamente lançadas. A música não ter mais de um verso diferente também me incomoda, pois, a música é quase tudo aquilo que eu já vira no teaser lançado.

Peca pela simplicidade, pela rapidez, mas é um perfeito encerramento para o álbum. Eu gostaria muito de ouvir mais dessa música e com certeza, ela seria minha favorita caso fosse maior. Apesar das ressalvas, ASAP é uma ótima faixa e eu continuarei a amar assim como eu a amei desde que ouvi na prévia, mas eu esperava muito mais. Os vocais fofos e harmoniosos das garotas se casam perfeitamente com o barulho de relógio do refrão, junto ao instrumental etéreo assim como o de Super Shy e Cool with You. É uma ode a tudo que foi feito na carreira das garotas, ao mesmo tempo que encontra uma fronteira a qual deve ser cruzada nos próximos lançamentos.

🐰 Nota para a capa o álbum: 5/5

A capa de Get Up é incrível e finalmente o New Jeans largou aquele coelho que é fofo, mas eu já estava saturado. Get Up não perdeu a estética Y2K que as garotas tentam replicar em todo lançamento, mas realçou isso com nada mais que suas versões como Meninas Superpoderosas, em cores vibrantes e extremamente divertida, assim como o álbum. E não pensem que o coelho foi esquecido, pois, o querido está no canto superior esquerdo.

No Apple Music — plataforma que eu uso —, a capa fica ainda mais dinâmica e fofa, com uma capa animada onde as garotas se movem assim como as heroínas.

🐰 Nota geral para o álbum: 4,1/5

Get Up é um ótimo sucessor de New Jeans (o álbum), pois mostra a versatilidade que as garotas podem fazer e destacar suas diferentes habilidades. New Jeans e Super Shy encontram-se no mesmo local dos lançamentos anteriores, queridos pelo público, e dá para entender o porquê dessas faixas estarem aqui, afinal, não se mexe em time que está ganhando. Todavia, os destaques desse álbum são justamente as novas facetas que foram desbloqueadas com outras canções. ETA, a canção funky que soa mais como um lançamento da segunda geração do K-pop se tivesse uma produção mais “poluída”, poderia ser irmã de Bang! do Afterschool; Cool with You, que facilmente seria uma b-side do lado Velvet do Red Velvet, e ASAP que exala o frescor e jovialidade que o New Jeans tanto se preocupa em reproduzir, levemente mais experimental e divertida.

Talvez, tudo isso seria mais bem aproveitado se as músicas não fossem curtas demais e chegam até ser esquecíveis por não serem de uma duração relevante. Odiei algumas na primeira vez que ouvi, mas aos poucos, algumas foram conquistando meu coração e realçando esse sentimento amargo de querer mandar um e-mail para os produtores e perguntar se eles estavam com preguiça quando estavam trabalhando. É um ótimo álbum sem dúvidas, mas isso é ridículo. O álbum tem uma intro, um interlúdio e quatro faixas onde nenhuma passa de m��seros três minutos. Entendo que a tendência são músicas mais curtas, mas nesse caso, não dá, tinham que ter sido mais bem aproveitadas, ainda mais na indústria do K-pop onde tudo é pouco.

Embora esse seja o defeito primordial, é incrível ver que o New Jeans está conquistando seu espaço de forma respeitosa e com uma base tão solidificada. A sua identidade já é fixa na mente de diversos ouvintes, sejam eles casuais ou fãs, e isso é perfeito para um grupo que não tem nem um ano de estreia. Porém, os fãs que vão chorar pagando caríssimo em um show que dificilmente chegará a mais de uma hora, pois somando todas as músicas do grupo, não dá nem isso. Recomendo muito as faixas que têm estrelinha, mas vale a pena escutar o álbum inteiro pelo menos, uma vez. Lembrando que isso aqui não passa da minha opinião :P

🐰 Ranking individual das músicas:

⭐ ETA (4,3/5) ⭐ Cool with You (4,2/5) ⭐ ASAP (4,2/5) Super Shy (4/5) NewJeans (3,8/5) Get Up (não avaliado porque é um interlúdio de 30seg).

🐰apple music 🐰spotify

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zonewaylee · 1 year

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ALBUM REVIEW (#49)

mini mix vol. 3 — Magdalena Bay

I FEEL LIKE MAGDALENA BAY JUST KEEPS GETTING BETTER. TO BE HONEST I FEEL LIKE THEY KIND OF DROPPED OFF MY RADAR AFTER I WENT TO SEE THEM IN CONCERT FOR MERCURIAL WORLD. BUT LIKE NO SHADE WITH THAT JUST IT WAS SUCH A GREAT ALBUM AND GREAT MOMENT I JUST KIND OF MOVED ON SUPER CONTENT. IT DIDN'T HELP THAT I DIDN'T REALLY LISTEN TO THE DELUXE ALBUM EITHER. REGARDLESS, HERE WE ARE WITH MINI MIX NUMBER THREE. AND IT IS SEAMLESS. ESPECIALLY WITH THE WHOLE MUSIC VIDEO FOR THE ENTIRE EP? ALL THE VISUALS ARE SO CUTE. I REALLY LOVE THEIR AESTHETIC AND VISUALS. FAVORITE SONG WAS IMMEDIATELY Tonguetwister. BUT I MEAN WITH A PROJECT SO SHORT IT BETTER NOT HAVE ANY SKIPS AND IT DOESN'T. SUCCESS! EVERY SONG IS GOOD. I DON'T LISTEN TO Slug Song THAT MUCH BUT IT'S LIKE INTRO AND OUTRO RIGHT SO. WEAKEST SONG FOR ME IS PROBABLY Wandering Eyes. AND Top Dog IS ALSO SO CATCHY. LOVE MAGDALENA BAY.

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averagekpoppermideko87 · 1 year

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youtube

Xdinary Heroes 'Hair Cut' | K-Rock Review

Xdinary Heroes came out with the title track Hair Cut and Overload's 2nd mini album last month. Everything about Hair Cut is unusual.

#Xdinary Heroes 'Hair Cut' | K-Rock Review #xdinary heroes hair cut #xdinary heroes #hair cut #overload 2nd mini album #overload #2nd mini album #jyp entertainment #studio j #november 2022 #2022 release #average kpopper mideko #k rock reviews #Youtube

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killerandhealerqueen · 1 year

Conversation

Rover - The 3rd Mini Album Review

Rover: I love the way Kai's voice sounds in this song and the fucking chorus...so damn catchy. And his HIGH NOTE! Yesss god

Black Mirror: A song that's showing off his rap skills...and then it switches up and moves to a more...melodic flow. I started off not really feeling this one but as you keep listening to it you're like...alright, alright, I'm feeling this

Slidin': I like this one. It has the vibes of Peaches, like the instrumental, but it goes a little harder. I love his runs that he does...Kai, teach me how

Bomba: Oh hello...a sexy dance song. I love the instrumental...it sounds like something you'd hear in like a Bad Bunny or Daddy Yankee song. Like, that kind of Latin vibes.

Say You Love Me: I thought this was gonna be a ballad from the name but jokes on me. I don't really know how to feel about this one. It's a song that fits Kai and I don't think another artist could do it, but I don't know if it's really my style

Sinner: Oh, this is the slow song that I was expecting from 'Say You Love Me'. But I love his lower register for this song. And I love the instrumental for it...the thumping drum kind of sounds like a beating heart and I wonder if that's what he was going for

Overall: I enjoyed the mini album! I do think my favorite song has to be Bomba though, out of all of them. Rover is nice and it's a perfect title track...well done, Kai

#kai #rover - the 3rd mini album #album review

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denniswilsonzine · 5 months

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Places to find/buy Morning Christmas - 2024 random streaming/download only comps edition.

- the "load of weird/unofficial looking mostly elf or gingerbread themed digital only Christmas compilations" featuring it mentioned last year have vanished but it's still on six short compilations with overlapping artists, all ℗© Trass Media Inc - one's even titled after it. (all UK amazon music links)

In The Valley Of Santa Claus ("I Saw Mommy Kissing Sant Clause" smh - doesn't even tell you who's singing it, manages to spell Claus right on the title track though, turns out to be some kid who can't really sing but they do sound appropriately depressed for once.)

Christmas Makes the Town (amazon's fucked up & tagged Bing Crosby's Sleigh Bell Serenade as explicit lol, maybe the line "every sleigh ride is a gay ride / You can sneak a hug `neath the old bear rug " set off a filter. Brook Benton's track & Glen Campbell's version of What Child Is This is pretty good too & so's Carolyn Kay & Grand Parees' A Christmas Halo. No thanks for the shuffle forcing me to remember Dominick the Donkey "hee haw, hee haww" though & Rag Mop isn't even a christmas/holiday song. )

Morning Christmas (they like the song so much they put on 6 of their comps & named one after it. o/t - "Here Comes Santa Clause" indeed smh - artist isn't credited again but it sounds like cheaply dashed off copyright free muzak for shops. The Cascades Rhythm of the Rain IS NOT by Ella Fitzgerald or a Christmas song & it sounds like a bland rerecording/cover version too (wtf amazon) Hang on, Big City & Tammy aren't christmas songs either. wtf there's also a Christmas rewrite of She'll Be Coming Round The Mountain?!?).

Christmas on Her Mind (How did The Waitresses' Christmas Wrapping get on a bargain bin comp like this? wtf Edison Lighthouse doing a karaoke/soundalike but worse cover of Shaky? )

Shazam! (Tammy still isn't a christmas song & neither's Shazam! + Gee Whizz It's Christmas doesn't sound remotely like George Formby.)

A Mom and Dad for Christmas (Is this a Christmas album or a romance novel? - the title track is some sappy glurgy nonsense about god answering prayers, set in a universe where you can walk into an orphanage and take a kid home (after guilt tripping your wife) just like you're buying a puppy as a present (don't do that). No More Blues is an unconnected blues instrumental that only seems to exist on similar comps & might not even be by Conway Twitty. Wine, Women and Song is a christmas song now, I don't make the rules. yay at discovering The Surfaris's A Surfer's Christmas List - their dream present is shaped like this

Despite being a mix of tracks from The Beach Boys' Christmas Album & their never fully released 1977 Christmas album this comp doesn't include Morning Christmas. :-(

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The Ventures are on it too - cool.)

Despite what amazon's search claims Morning Christmas isn't on Now's offical playlist NOW That's What I Call Christmas (or Greatest Indie Folk). Shame, but I'm still hoping one year it'll finally get deservedly recognised as a true soulful Christmas song & get on a notable comp & yearly airplay etc.

#Dennis Wilson #The Beach Boys #Morning Christmas #Ultimate Christmas #Christmas songs #christmas music #holiday songs #christmas albums #every sleigh ride is a gay ride #The Surfaris #mini album reviews #thank god for tumblr autosaving drafts #nearly had to rewrite the whole post

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musicalthought · 5 months

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album review; pussycat dolls' doll domination - the mini collection

♡ released in april 2009

♡ pop; r&b

♡ overall rating: 9.2/10

I have yet to listen to a PCD album that does not absolutely devour. Hush Hush will always bring a tear to my eye, and (dare I say) Jai Ho! Is my absolute favorite PCD song. Absolutely brilliant as always.

A song by song review can be found underneath the cut. My favorite tracks are Jai Ho! (You Are My Destiny), I Hate This Part, and Hush Hush; Hush Hush. My least favorite track is When I Grow Up.

Jai Ho! (You Are My Destiny) -> 10/10

When I Grow Up -> 8/10

Whatcha Think About That -> 9.5/10

Painted Windows -> 7.5/10

I Hate This Part -> 10/10

Hush Hush; Hush Hush -> 10/10

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kstarvibes · 7 months

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[Album Review] 2023 S/S Collection (5th Mini Album) – Kim Sung Kyu (INFINITE) – KPOPREVIEWED

The next album to be reviewed on the blog belongs to Kim Sung Kyu’s 5th mini-album. 2023 S/S Collection, which dropped in June of this year. There is a total of 6 songs on the mini-album, including the title track Small Talk. There is one recurring element on this mini-album that I consistently come back to. And that is Kim Sung Kyu’s vocals. Trust me, you will not be disappointed by his voice in…

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#5th #Album #Collection #INFINITE #Kim #KPOPREVIEWED #Kyu #Mini #Review #Sung

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wordbirb · 1 year

Audio

Album Review: Circulation of Light by IVU

Berlin-based electronic music producer Jing Yu 虞菁 aka IVU has just released a new mini-album. It features six tracks. Each has its own distinct feeling, genre wise ranging from Minimal Techno to Tech-House and UK Garage - if you want to put labels on it. The artist invites the listener to go on an inner-dance journey. Titled "Circulation of Light”, the name is inspired by The Secret of the Golden Flower 太乙金華宗旨, a 17th Daoist meditation book on the concept of inner alchemy which was first introduced into Western countries by Richard Wilhelm and Carl Jung. As the production is bass heavy and highly dense, it is need of a good sound system or headphones.

The first track ‘San’ has the groove of something that you might hear at four in the morning at Get Perlonized (a German label party founded in 1997 by Markus Nikolai and Thomas Franzmann aka Zip, known for trailblazing in minimalistic experimental Tech-House). ‘Amoeba’ follows, which sounds as trippy as a single cell organism looks like under the microscope. Time wise it might be the shortest, but the next track ‘Ye Ye’ has all qualities of a banger that can make hearts meld together. For those who love the early 00s breakbeat vibe, this is a real gem. Side B starts with ‘Another Trip’ and has a muffled lullaby-like vocal which takes the listener down a Perlonesque rabbit hole. ‘Mount Kailash’ with its four to the floor beat has a mesmerizing sound texture that undulates, transmitting a hovering sensation through an eventful soundscape, a highlight on this album. The last track is layered in meditative frequencies guided by a hypnotic beat. We hear the voice of the American electronic music composer Robert Ashley ‘What Was Unclear Is Clear’ from Éliane Radigue's "Songs of Milarepa” (an album that was compiled in Radigue’s analog studio between 1981 and 1983, inspired by the life of the 11th century Tibetan Buddhist poet and revered yogi).

All tracks are characteristic for IVU’s sound in that they are capable of painting sonic pictures that are outstanding for their emotional depth. Due to her use of modular synths in combination with self-built MaxMSP patches, the uniqueness is audible even for those who are unfamiliar with the processes of electronic music production. The inclusion of samples from spiritual sources adds another layer to the music that when played to an open and engaged crowd could without a doubt take the dance floor to the next level.

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minimusics · 1 year

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AFI - "Bodies"

I saw AFI when they were in my city last year, and it was the funniest thing watching from my mezzanine seat as the audience continually tried and failed to get a mosh pit going to any song on this, their newest, album.

AFI has always been good at making damn good music, usually without riding trends. Davey, Jade, Adam, and Hunter are all nearing 50, and this album feels like the natural progression of them maturing while still making fucking bops. Those bops might be at times more "chill," but that often lets them settle into a darker place, akin to the gothier vibe they exuded back in the "Black Sails" and "Art of Drowning" days. The album isn't without its fun tracks either: "Looking Tragic" is noteworthy there, as is "Death of the Party."

Throughout, the lyrics are as sharp as ever, and while a lot of fans didn't get this album, it only grows on me. AFI hasn't released a bad track in 20 years, and this album is no exception.

genre: post-punk year: 2021

personal rating: 8.5 (out of 10) standout songs: "Far Too Near", "Dulcería", Back From the Flesh", "Death Of The Party", "Tied To A Tree"

Why this album? I've heard it before and am revisiting it.

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m-m--tv · 1 year

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[-REVIEW-] Kep1er: LOVESTRUCK!

Background pictures taken from Reddit [1] [2] [3]

Cover art taken from YouTube Music

(english translation taken from colorcodedlyrics.com)

Say what you will about Kep1er (and from what I’ve seen, a LOT of things are said about them if you catch my drift), but one thing you can’t take away from them is that they’ve been consistently putting out good bops for a year now. In my opinion, they particularly excelled at the ‘dark’ shimmery girl crushesque sound that launched them into the world with WA DA DA; while I wasn’t particularly too crazy about DOUBLAST due to its absence (it has grown on me since my 1st listen though), the follow-up TROUBLESHOOTER felt like a perfect continuation for them, blending their 2 previous mini albums into a superb mix of WA DA DA’s harder-hitting energy and Up!’s unabashed & upbeat joy, resulting in a mini album that I often went back to and that now immediately stands out to me when I think of 2022 k-pop (or at least what I experienced of it; for reference, I truly dived into the genre somewhere around May of that year). TROUBLESHOOTER was extremely up my alley – it was super catchy, boppy and dreamy at the same time (Downtown & Dreams in particular, love them), it basically had a killer formula and was everything I wanted from them after catching up and listening to FIRST IMPACT & DOUBLAST back to back, thus directly comparing them. All this to say, imagine my surprise when the April comeback they had announced was revealed to be going down a much softer route with a new, “cuter” concept. While I wasn’t disappointed per se – why would I expect them to totally catastrophically miss after the total victory TROUBLESHOOTER was ?? –, I was certainly, let’s say, cautious. But concept =/= music, and music with a cute concept can be great too ! Not to mention that they seemed to know what they were doing, at least concept wise – their 3rd set of concept photos was honestly stunning. So, how did it work out in the end ?

First of all, it’s pretty obvious; like I “feared”, sonically, LOVESTRUCK is, though not brutal, a clear departure from the TROUBLESHOOTER sound. It's really not much of a surprise, actually; even though I made it sound like one, Kep1er had already tested the waters of a less edgy, if you will, sound with the japanese single that served as an interlude between the two mini albums, <FLY-UP>, and as it seemed to hit it off pretty well with Kep1ans (not without reason -- I wasn't the craziest about the new songs, but I do! do You? and tOgether fOrever to an extent were SUPER catchy), it only made sense for them to 'officialize' it. Interestingly, I would say it’s not only a departure but also an inversion of their previous sound; whereas TROUBLESHOOTER was big on synthy dreamy backgrounds and had a nocturnal taxi ride atmosphere, LOVESTRUCK feels much more down-to-earth and akin to a fun day out in the sun. However, they’re two sides of one coin as the old Kep1er is not totally gone – traces of the road they just walked off of still linger, for example I’m thinking about the super shiny pre-chorus of title track Giddy, the starry echoes in the back of Why or the euphoric ascending synthwave points in the chorus of Back to the City. This helps not only with smoothing out the transition between the two eras, but once TROUBLESHOOTER is completely out of the picture (and from now on I’ll try to focus more on LOVESTRUCK! because it is after all the star of this review in theory), it also works perfectly with the sound this mini album is going far. It’s kind of like sprinkles on a sugary cake, especially because LOVESTRUCK! is mainly built on a standard fare of more “”acoustic feeling”” instruments, particularly in the bass, drums, & other guitar-likes littered throughout the tracklist, so these shiny sparkly little touches, by contrast, not only add a lot to the soundscape of the album, but also give it a very slightly dreamier and almost fairytale-like atmosphere. In turns, this elevates the mini album far from the throes of generic cute music like I hoped it wouldn’t be – quite an excellent decision. The atmosphere in question would have made this a killer comeback for Valentine’s Day, in another life where the schedules aligned differently I suppose.

The whole affair also has its reach extended by the fact that it’s actively sold to you as you’re listening – not only are most of these songs incredibly catchy (I just have to think about the name of the title track to hear “giddygiddygiddygiddy all.day.👁👁” playing in the back of my head), the group’s members give such convincing performances that at some point you really can’t help but get into it – and when you do, it’s just so FUN. Kep1er has always been great at selling joy, especially when paired with tracks that follow the exact same mindset (which is what made Up! such a smash), and so they not only fit the songs on LOVESTRUCK! like a glove, they truly make them theirs and sublimate the feelings of the mini-album. The result is pretty irresistible, and even if it’s not your thing, it’s hard to deny the effects it has. In fact, I’d say the more you listen, the more it wears you down and amplifies those effects, because LOVESTRUCK is a grower for sure – I’ve been of course revisiting it frequently to write this review, and with each listen, I can tell that I like each of these songs just a little bit more, that they sound just a little bit better, that the production is just a little more interesting, that LVLY is just a little bit more entrancing, that Why is just a little beat more soothing, etc (which also makes me question if using 1st listen statistics for these is really a good idea… but whatever). So maybe in time I’ll be fully on board with Cutep1er, who knows ?

It also has to be said that even beyond performer × song pairing, LOVESTRUCK! knows how to use its strengths pretty well – more specifically in the way it doses them. The mini album not only offers everything a well rounded project should, with catchy upbeat tracks taking the lead and supported by slower jams, but it ebbs, flows, and sometimes even stands between both very well, making for quite an enjoyable experience as a whole. I think the song choices helped to capture that wistful, wishful Valentine’s Day vibe very well, with Giddy & LVLY getting the groove in place, Why & Happy Ending tinting it with a softer & dreamier color and Back to the City injecting a good sample of energy into the mini album, giving it one more kick yet without kicking it too far out of its field. I actually really like the song itself in particular but also how it was included, it obviously stands out and shines by being much more high energy than the others, but keeping that energy into this song and also tying it back to the fun day out packaging I mentioned earlier with those blurry afternoon memories vibes turns it into a very nice bow-tie-er track. It’s a song with a soundscape & identity that differs a LOT from its tracklist colleagues by diving straight into the synthy touches and coming out on the other side as a synthwave banger, but it's chameleonic enough to fit just right with the rest of the tracklist while also bringing its own colors into the mix. However, surprisingly, it’s also the chiller tracks like Why & Happy Ending that stand out to me the most – which yeah, I know how it looks after I spent the intro paragraph bitching about wishing Kep1er would have stayed in the darker upbeat dance-pop lane. But what can I say ? They’re really smooth yet surprisingly catchy in the way that they really stick with you on 1st listen. They feel like a soft and sunny spring day which is extremely appropriate for an April comeback, so that helps too, sort of a “right song right time” situation. And like I said, they tug really well on the vibes of the album, giving it that more relaxed vibe that is the one mostly leading me back to LOVESTRUCK! so far. I particularly like Happy Ending – the instrument choices with the faint-happy tonality remind me a lot of the afternoon music in Animal Crossing New Horizons, with the wind blowing in your character’s hair as you lazily do simple tasks like planting flowers or trying to complete these goddamn fishing challenges. So that’s one more point from the heart for this song.

I do want to point out that as a project, LOVESTRUCK! is really interesting in what it means for the group. If I wasn’t really into the concept change at first, I can’t deny that it’s been executed very well – I mean, how many lines did I write that are basically nothing but praise for this mini album ?? It definitely won me over, at least. And moreso, I’m really curious as to what they would do with it down the line – this is a very nice mini album, full of cool ideas, but it also still shows a lot of potential for this new pair. If they keep running with it – which I don’t doubt they will as it seems much less divisive public-wise than their previous releases –, I’m sure it could blossom quite beautifully, not only as they hone their craft but as the craft itself develops too. Maybe we could have something along the lines of more mature Giddy-like songs, slightly dancier b-sides that never stray too far away from the main concept but still add that bit of punch to it, ballads in line with the rest of the eventual body of work, more mixes of soft and upbeat, mixes of all 4, who knows ??? Just, every natural evolution of a group bettering themselves over and over. And that’s where the concept of Kep1er as a group gets frustrating. I admit I never really thought about it, and so I believed I had made my peace with the limited contract and ever-approaching disband, but I guess not, because now I really want to see where they’ll be on this road some time from now, and I’ll never get to see that because in 2024 it’s OVER !!!!!!!! sadly. Is this how IZ*ONE / IOI fans felt ?? I guess I’m just going through the survival show group baptism. Well, even though they seem more intent on pumping out as much music as possible in the time they have thus staying loyal to the mini album format, I hope their label at least gives them one 10+ tracks long full album. Someone can dream, you know…

So… for a mini album, this is pretty good. For a first shot in a new direction, this is excellent. And beyond my own opinions, it seems to have done them a lot of good too, as people seem to unanimously love not only Giddy but the new concept and direction as a whole (I believe it also has something to do with new line distributions, as apparently fans were frustrated with some members basically only getting like 3 adlibs on most songs? Which would also be a sign of the label paying attention to feedback and getting a clear and good vision of what should be done. But I’m awful at differentiating voices and I haven’t looked too much into that so don’t quote me). As for the music itself, it stands as an ultimately well-executed evolution – I already said this, but even though this wasn’t entirely new as <FLY-BY> laid the groundwork right before LOVESTRUCK! walked in, this is a mini album of a really nice quality for one that was made as a try of something new. It’s also one that I'd qualify as resilient, too; it has grown on me tremendously as I wrote this and revisited it, and we might cross paths much more often than I had anticipated when it was first announced. LOVESTRUCK! is a test that was passed by Kep1er without breaking much of a sweat but with great results, so here’s hoping they keep the same steady pace as the race goes on. With the right lead, I have don't doubt that they will.

Ranking:

Back to the City 8.7

Happy Ending 8.6

Why 8.6

Giddy 8.6

LVLY 8.5

Note: 8.6

Average: 8.6

Stream:

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yukitozinho · 11 months

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shalala - the 1st mini album by taeyong

🃏 data de lançamento: 5 de junho de 2023. 🃏 produzido por: TAEYONG, Devine Channel, etc. 🃏 faixas: 1. SHALALA 2. GWANDO 3. Move, Mood, Mode (feat. Wendy) 4. Virtual Insanity 5. RUBY 6. 404 File Not Found 7. Back to the Past

O primeiro mini álbum da estrela do grupo NCT surpreende pela sensibilidade embutida em faixas com uma produção baseada no synth-pop, chegando a passar até por solos de guitarra, acordes dramáticos e letras confessionais.

SHALALA é o primeiro mini álbum de Taeyong, membro e líder do supergrupo NCT 127, um dos maiores projetos da SM Entertainment, dona de grupos bem-sucedidos como Girls’ Generation, EXO, TVXQ!, aespa e outros. Apesar deste ser o primeiro álbum oficial de Taeyong, não é a primeira vez que ele obtém músicas onde ele canta sozinho ou faz participação em alguma música de outro artista. Sua primeira aparição foi em Be Natural, um remake feito pelo Red Velvet lá em 2014. Depois disso, Taeyong ganhou destaque sendo um membro excepcional do NCT e lançou sua primeira faixa solo, Long Flight, que é uma faixa delicada e muito boa.

Embora eu não seja um grande fã do NCT, eu fiquei levemente curioso por esse álbum porque eu gosto de muitas músicas do Taeyong, como Love Theory, que alugou um triplex em minha mente no ano passado. O cantor também lançou algumas músicas autorais em seu Soundcloud.

🃏 + link do Soundcloud de TAEYONG.

Antes de iniciar essa resenha, queria deixar claro que me arrependo profundamente de não ter feito uma resenha do álbum Perfume – The 1st Mini Album da sub-unit do NCT, o trio DoJaeJung, que está sendo um dos meus álbuns favoritos do ano, que tem uma faixa notável, Can We Go Back, a qual é uma das minhas favoritas do ano inteiro.

O álbum abre com a faixa homônima, SHALALA, que facilmente seria uma música das companheiras de empresa, aespa, por conta da experimentação aqui. A faixa é divertida, com uma coreografia divertida e mudanças rítmicas muito interessantes, mas, a mudança do instrumental na ponte da música não me agradou tanto. O estilo hip-hop de Taeyong, apresentado muito em seus trabalhos com o NCT está presente aqui. Apesar de ser divertida, essa faixa não te leva a lugar nenhum e foi assim que eu fiquei quando escutei a primeira vez, pensando “Que música é essa? Que ruim?” Todavia, a diversão contida nela te enfeitiça e te contagia. Eu diria que ela se sentaria na mesma mesa de Ay-Yo e Sticker, ambas do NCT 127. A lírica fala sobre ser confiante apesar de tudo, mas isso não colou muito comigo, não. O vídeo para essa faixa é um espetáculo, muito divertido, com inúmeros Taeyongs em uma espécie de multiverso digno de um filme da Marvel. A presença de Taeyong é incrível, vale muito a pena assistir.

🃏 + videoclipe de SHALALA.

Depois dessa abertura caótica, nós temos uma quebra, que para mim, foi inesperada. GWANDO é uma música muito fofa, aquela música clássica para se escutar em viagens prazerosas com os amigos. Com uma espécie de guitarra acústica que me lembra muito os primeiros sons do Radiohead percorrendo o instrumental durante a faixa inteira, a voz de Taeyong ganha uma delicadeza que não foi vista na primeira faixa, apesar de ter um curto rap melódico aqui também. Lembrou-me muito Daydreaming do EXO-SC, uma faixa que eu amo demais. O refrão é delicioso e a letra, é sobre um amor rejeitado. A partir daqui, as músicas e líricas se tornam extremamente delicadas, disfarçadas em um reino de sintetizadores que mantém a vibe boa. Essa é com certeza, um dos destaques desse álbum.

Move, Mood, Mode tem a participação da Wendy, do Red Velvet, mas é dispensável tendo em vista que ela canta uns 20 segundos na ponte e depois fica harmonizando com o Taeyong como a Taylor Swift faz com seus feats femininos. A música é divertida, porém, eu estava esperando um refrão mais explosivo e diferente. A letra é romântica, fofa e o instrumental é muito gostoso, parecendo que saiu diretamente de um joguinho, construindo um ambiente muito confortável. Em suma, é um popzinho fofo para ganhar visualizações quando tiver o concerto da empresa.

Virtual Insanity é a verdadeira faixa-título desse álbum. Essa é aquela música que saiu diretamente de diversos fornos do NCT 127, e era o que mais se aproximava do som que eu estava esperando desse álbum. A música inteira é muito divertida e não se afasta muito da experimentação que está na primeira faixa do álbum, porém, aqui ela não é dissonante e confusa, ela se amarra em uma insanidade perfeita. Com versos em inglês que são divertidos, essa canção não faz sentido nenhum, mas junto do instrumental experimental, nada parece ter sentido de propósito. Taeyong deve ter se divertido muito fazendo essa música, isso é certo. E eu me divertiria muito se essa fosse o single do álbum, porque isso é um prato cheio, do qual eu sonho que um dia o Sehun do EXO debute com uma dessa. O outro no piano é um caso à parte, sendo incrível que uma música caótica acabe desse jeito.

Aqui nós temos, de fato, uma pedra preciosa. RUBY é uma música que você escuta com a mão no coração, sendo levado pela sinceridade de Taeyong em seu canto. É a cota synth-pop do álbum, mas ela não é divertida como o resto do álbum, pois seu instrumental é mais sombrio e melancólico do que as outras apresentadas. O refrão é etéreo, sendo uma perfeição em ondas sonoras, me fazendo imaginar que eu esteja flutuando no céu. Quando chegamos à ponte dessa canção, eu tive uma súbita vontade de chorar. Cordas são adicionadas nessa parte, dando um tom ainda mais dramático e triste a essa canção.

Por não ser um fã assíduo de Taeyong — ou do NCT, em geral, —, eu não sabia do que essa faixa se tratava quando a escutei pela primeira vez. Acontece que, depois de me informar, descobri que essa faixa é dedicada à cachorrinha de Taeyong, que faleceu em 2020. A letra delicada e amorosa ganha um novo significado quando nós ficamos sabendo que, na verdade, essa música é uma homenagem — mais uma, pois Taeyong tem uma tatuagem dedicada à ela também— . RUBY é um diamante dentro desse álbum, dando profundidade e sinceridade de uma forma que é incomum dentro da indústria do K-pop, mas que é necessária. Taeyong finaliza essa faixa de forma incrível e que apertou meu coração e me fez instantaneamente abraçar meus cachorrinhos:

“Se nós nos encontrarmos de novo na próxima vida Vamos ser o ponto de vista um do outro Vamos preencher as lacunas lamentáveis Vamos fazer isso, com certeza.”

(TAEYONG e sua cachorrinha, Ruby. Reprodução, Instagram.)

404 File Not Found segue o tom sombrio, melancólico e, ao mesmo tempo, etéreo que RUBY construiu. Com um instrumental simples, uns elementos que me remetem ao blues, a faixa se transforma em um pop-rock alternativo excepcional, tendo um solo de guitarra na ponte que é incrível e eleva ainda mais o nível dessa canção. Experimentando com Auto-Tune, Taeyong transforma o refrão dessa canção em algo divertido, mas que é simultaneamente sôfrego. A letra melancólica e pessoal revela versos como “Eu me odeio muito”, “O que há de errado comigo? 404, é um erro” que parece mais um monólogo de Taeyong com o espelho, ou um pedido de desculpas para alguém quem ele machucou demais. Essa faixa ser sequenciada de RUBY foi um acerto extraordinário, tendo em vista o quanto as duas faixas conversam uma com a outra. Os outros desse álbum são perfeitos, eu tenho que destacar todos porque olha...

O álbum se encerra com Back to the Past que me fez relembrar de uma faixa que Taeyong cantou no passado, Yestoday, com a unit NCT U. Fugindo da melancolia e sobriedade das faixas anteriores, a letra traz um ar de saudade dos tempos em que éramos jovens e sem preocupações, sem perturbações. É como se deitar no colo de seus pais depois de um dia cansativo. Essa faixa é simples, ela é fofinha e faz bem o seu papel de encerrar o álbum. Ela realmente nos traz um ar nostálgico, como se fosse uma música dos anos 2000s. Porém, assim como Move, Mood, Mode, dificilmente eu a ouvirei solta como RUBY ou 404 File Not Found, mas que faz seu papel de forma excelente ao finalizar esse álbum, realmente nos dando vontade de voltar à primeira faixa e escutar tudo de novo.

🃏 nota para a capa do álbum: 4/5

A capa de SHALALA é muito colorida, divertida e me lembra o Coringa de certa forma. O conceito é a cara de Taeyong, com a experimentação desde a fonte até ao photoshoot que também é incrível. Contudo, eu não vejo muito sentido porque essa capa parece apenas com a faixa-título e Virtual Insanity. Talvez eu gostaria que a capa fosse mais delicada, assim como eu senti que o álbum é. Pode ser que seja proposital essa quebra de expectativa ou Taeyong tentando disfarçar esse seu lado mais íntimo e delicado, e caso seja, essa é uma boa distração. E que distração bonita, viu?

🃏 nota geral para o álbum: 4,5/5

Em suma, o primeiro álbum de Taeyong é uma pérola dentro de uma ostra. Nós já tínhamos tido um vislumbre da veia artística individual de Taeyong antes, mas nada como esse álbum. Ele pega aqueles Taeyongs, o de Long Flight, o de Love Theory, o líder do NCT 127, o produtor e compositor do Soundcloud e os funde em um só. Foi uma experiência surpreendente e muito prazerosa, passando por um Taeyong sensível que eu jamais havia visto. Tenho certeza de que faixas como GWANDO, RUBY e 404 File Not Found me acompanharão por um longo tempo.

O álbum é confuso, mas é confiante na mesma dose. Com uma sensação confortável que percorre por muitas faixas, é quebrada brevemente e te conforta de novo. Ainda não entendo o porquê de Virtual Insanity não ter sido a faixa-título, mas ‘tá tudo bem, SHALALA não é tão ruim quanto parece. As quatro músicas mencionadas acima funcionam perfeitamente como músicas soltas, enquanto as outras duas vão ter que se esforçar muito para eu lembrar no meu dia a dia. Porém, a mensagem que Taeyong queria passar foi inevitavelmente compreendida por mim. Ser confiante do seu próprio jeito acima de tudo.

Para um mini álbum e por ser o primeiro de Taeyong, está ótimo! É um ótimo trabalho e recomendo MUITO as que tem estrelinha, mas vale a pena escutar o álbum inteiro pelo menos, uma vez. Lembrando que isso aqui não passa da minha opinião!

🃏 ranking individual das músicas:

⭐️ RUBY (5/5) ⭐️ 404 File Not Found (5/5) ⭐️ GWANDO (4,8/5) Virtual Insanity (4,6/5) SHALALA (4,2/5) Back to the Past (4/5) Move, Mood, Mode (4/5)

🃏 apple music 🃏 spotify

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