Tumgik
#juro ela comprou o mundo inteiro
olympestael · 4 months
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𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒕𝒂𝒍
ooc: os presentes listados foram entregues pessoalmente por olympe ou deixados nos respectivos dormitórios antes do dia 25, já que ela não foi vista no castelo durante esse dia! e sim, muitos presentes foram dados porque é uma das linguagens do amor dela, mas saibam que vai negar todos os rolês daqui pra frente porque está completamente pobre.
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• tony (@princesasapatona): esses foram especificamente deixados no quarto da princesa, já que sabia que não se encontrariam no dia. havia uma caixinha com um anel de folhas de carvalho, cujo significado, de acordo com sua pesquisa pessoal, é: representatividade de força, estabilidade e nobreza — símbolos que lembram-na da princesa. além disso, se combinado com acorns como no design, também podem representar poder, vitória e autoridade. em outra caixinha, deixou uma vela perfumada e suas antigas anotações sobre tony em seus diários ao longo dos anos. por fim, também deixou uma adaga enrolada em um lenço.
• andré (@andrc): seguindo a linha de presentes que lembravam olympe da pessoa em questão, escolheu um conjunto de partituras de músicas que recordavam-na do príncipe e/ou acreditava que iria gostar, às quais embalou junto com um tocador de discos vintage, uma vela perfumada e uma versão falsificada dessa caneta (porque vinte e cinco mil reais é muita coisa)
• gabriel (@guardadoprincipe): para gabriel, olympe tentou e falhou miseravelmente na tarefa de fazer um caderno ela mesma, então buscou comprar um que fosse feito à mão e lhe lembrasse do irmão adotivo. também comprou uma vela perfumada, uma adaga e um suéter para usar no frio. e como uma forma de agradecer pelo guarda estar cuidando de si nos últimos meses, especialmente, também fez um bolo de laranja com calda seguindo a receita da senhora trintignat e deixou em seu dormitório.
à seguir estão as pessoas que olympe pode até não ser tão próxima no momento, mas que as interações compartilhadas foram o suficiente para que quisesse ao menos presentear de alguma forma!
• céline (@celivailles): ciente de que a mulher também tem um colar que não tira, muito similar ao seu, olympe tentou comprar uma gargantilha que combinasse com a peça.
• seraphine (@seraphineum): o anel foi uma lembrança instantânea da mulher para si.
• nicolás (@borbonsg): compartilhando o amor por cavalos, olympe tentou comprar algo que o lembrasse disso, terminando com um broche.
• sebastian (@illcasprince): também comprou um broche para o príncipe de illea, mas terminou a compra incerta se iria gostar.
• bernard (@bernwrd): para o guarda, comprou esse pingente e uma corrente combinando.
• vivienne (@vivimartin): para a selecionada, comprou essa gargantilha de borboleta, um animal à qual assimila muito sua imagem, talvez por assimilar a de louis às flores.
• louis (@flowerbcy): exatamente por assimilar o homem às flores, e como uma forma de agradecer pelas conversas que tiveram sobre, encomendou esse caderno no mesmo lugar que o de gabriel.
• maelle (@mgwan): o dela não é para ela em si. após resgatarem os filhotes de gato juntas, olympe enviou uma coleira para caso a selecionada desejasse adotar um deles ou qualquer outro animal no futuro.
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bts-scenarios-br · 3 years
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Reaction - Quando você é vista em uma loja de bebês no Brasil e acham que você está grávida.
(gên. feminino)
SEOKJIN
Você tinha acabado de sair do banho, e estava secando o cabelo na sua cama antiga que ainda estava na casa dos seus pais, quando o seu celular começou começou tocar do seu lado, com uma ligação do seu namorado. Você estranhou, porque já eram mais de onze horas no Brasil, e o Jin não costumava ligar a esse horário para você, mas atendeu de qualquer maneira. 
"Você foi em uma loja de bebês?" Foi a primeira coisa que ele disse. 
"Fui…" Disse, confusa. "Por que está me perguntando isso agora?" 
"Por que você foi em uma loja de bebês?" Ele ignorou completamente a sua pergunta. 
"Por que…?" Franziu a testa, olhando para a parede na sua frente. "Amanhã é o chá de bebê da minha cunhada, precisava de um presente pro bebê." 
"Ai graças a Deus." Ele disse, claramente aliviado. "Eu achei que ia ser pai." 
Nesse momento você realmente sentiu o seu cérebro perder alguns neurônios, levando alguns segundos para começar a pensar sobre o que deveria questionar. 
"Que?" Foi a melhor coisa que o cérebro conseguiu. 
"Alguém te viu na loja, jagi." Começou a explicar. "Tiraram algumas fotos suas e soltaram na Internet, e você sabe o que as pessoas pensam quando vêm alguém aleatoriamente em uma loja de bebês." Você não respondeu. "Que essa pessoa vai ter um bebê."
"Mas eu não tava lá aleatoriamente, fui comprar o presente do meu sobrinho." Disse, em um tipo de resmungo. "Se eu tivesse grávida eu não seria burra ao ponto de sair em plena luz do dia pra comprar alguma coisa pro bebê antes mesmo de te contar." Falou, e ouviu o Jin dar uma leve risada do outro lado. 
"Pois é, mas aparentemente as outras pessoas não compreendem isso." Ele falou. 
"Inclusive você." Falou, em um tom provocativo. 
"Eu fiquei meio desesperado, okay?" Ele respondeu, e você riu. "Eu entro na Internet e vejo todo mundo falando que a minha namorada está grávida, queria que eu fizesse o que?" 
"Perguntasse pra sua namorada?" Disse como se fosse óbvio. 
"E não foi exatamente isso que eu fiz?" Ele falou no mesmo tom.
"Ah é." Respondeu, e ele riu de novo. "Bom, era só isso ou tem mais algum rumor que quer esclarecer? Porque está ficando tarde aqui e eu queria dormir antes que me acusem de estar noiva de um brasileiro misterioso quando me virem com o meu irmão…" 
"Na verdade, tem gente dizendo que você está apaixonada pelo Namjoon, eu não quis acreditar, mas as evidências eram bem convincentes…" Ele começou a falar, e você revirou os olhos, apesar de ele não ver. 
"Boa noite, Jin." 
"Boa noite, jagiya." Ele te respondeu, rindo, e você desligou o celular, pegando o secador para terminar o que estava fazendo. 
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YOONGI
Você tinha acabado de jantar com a sua família na casa da sua irmã, e estava jogada no chão da sala brincando com a sua afilhada, enquanto os outros adultos conversavam, ainda na cozinha. 
"Você tá realmente crescendo muito rápido…" Falou para a pequena. "Eu fiquei só uns meses longe e olha como já tá…" 
Continuou falando com ela como se estivessem de fato tendo uma conversa, até sentir o seu celular vibrar do seu lado. Viu a notificação de mensagem do Yoongi e pegou para responder imaginando que ele sk queria saber como você estava, como fazia diversas vezes por dia quando estava longe. 
"???" 
Era tudo o que dizia na mensagem, acompanhada de um link para uma notícia notícia em um site de fofocas. Quando abriu a página, você quase riu quando viu do que se tratava. Tinha uma foto sua escolhendo entre dois brinquedos que tinha ido comprar mais cedo, para poder dar de presente para a sua sobrinha, acompanhado de uma manchete um tanto quanto sensacionalista sobre o fato de você estar escondendo uma gravidez. 
Você até poderia mandar uma mensagem detalhada para o Yoongi, explicando o que realmente tinha acontecido. Mas não era assim que vocês funcionavam, por isso uma foto da sua sobrinha brincando com o brinquedo que estava na sua mão na matéria era mais do que suficiente. 
"Ah" 
Ele respondeu em poucos segundos. 
"Faz sentido" 
Você sorriu com a resposta, revirando os olhos enquanto isso. Acabou decidindo ligar para ele, especialmente porque já não ouvia a voz dele há um tempo, mas também para falar sobre o que tinha acontecido. 
"Você não achou que eu tava grávida, né?" Perguntou, quando ele atendeu. 
"Não." Ele respondeu. "Quer dizer…" Voltou a falar. 
"Yoongi…" Falou em um falso tom ameaçador. 
"Por uma fração de segundo talvez eu tenha refletido sobre a eficiência dos nossos métodos contraceptivos." Ele disse de repente, fazendo você rir. 
"Eles estão fazendo um ótimo trabalho." Você disse, ainda rindo um pouco. "Agora só precisa dizer isso pra Internet." Ficou em silêncio por alguns segundos. "Mas você talvez possa usar palavras mais sutis…" 
"Não, eu gostei desse jeito." Ele respondeu, tentando segurar o riso. "Vou postar no Weverse mais tarde: não se preocupem, nossas camisinhas são de ótima qualidade." 
"Eu tenho certeza que a empresa vai amar." Disse, e vocês dois riram ao mesmo tempo, até a sua sobrinha começar a tentar chamar a sua atenção. "Ah, eu vou ter que voltar a brincar com ela agora antes que tire o celular de mim…" 
"Tudo bem." Ele riu um pouco. "Vai lá, e aproveite o brinquedo." Fez uma pequena pausa antes de voltar a falar. "Que não é do nosso filho!"
"Não, não é, porque usamos ótimas camisinhas!" Entrou na brincadeira, fazendo ele rir mais uma vez, e se despedindo de fato logo em seguida. 
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HOSEOK
O Hobi iria ver a notícia por ele mesmo. Quando estivesse sozinho no estúdio, dando uma pausa no trabalho para mexer por alguns minutos no celular, ele iria se deparar com os posts sobre você ter sido vista em uma loja de crianças no Brasil, assim como as especulações sobre você estar grávida. 
Ele não conseguiu decidir se te ligava ou não. Por um lado, eram quase cinco da manhã no Brasil, mas por outro, ele estava desesperado. Não que ele realmenre achasse que você estivesse grávida, ele sabia que não, mas sempre existe aquele medo que não vai embora não importa o que… 
E ele acabou cedendo à esse medo. Ele te mandou uma série de mensagens repetitivas, para fazer você acordar. Ele sabia que dormia com o celular no silencioso, então fazer ele vibrar sem parar talvez fosse a melhor saída. 
E realmente, você acordou em pouco tempo, olhando confusa para a mesinha de cabeceira e nervosa pelo barulho repetitivo que te despertou. Pegou o aparelho, ainda sem estar cem por cento acordada, e viu a primeira mensagem do seu namorado, dizendo sobre os boatos, seguida de diversas pequenas mensagens aleatórias e curtas. 
"olha o Instagram da minha cunhada" 
"e da próxima vez não me acordar esse horário" 
"senão eu juro que vou fazer que nunca mais tenha medo de eu estar grávida"
"pq vou te chutar" 
"até garantir que não consiga ter mais nenhum filho"
Foi tudo o que você respondeu, deixando claro o seu humor não tão simpático assim. Ele respondeu com um emoji qualquer, que ele sempre usa, e foi até a rede social. Entrou na conta da sua cunhada, e logo entendeu o que tinha acontecido. 
A última foto dela era uma de vocês duas, no quarto do hospital, antes de ela dar a luz. Ambas estavam mexendo em várias roupinhas de bebês que estavam por cima da cama, e a legenda tirou qualquer dúvida que ainda existia. 
"Titia ama, titia cuida… e compra também"
Ele sorriu ao ver a imagem, achando adorável a empolgação que você estava demonstrando, e isso porque estava apenas com as roupinhas, sem o bebê ter nem mesmo chegado. E isso também fez ele se lembrar de quando seu sobrinho de fato nasceu, e você o ligou completamente em êxtase, surtando pelo bebê ser tão lindo. 
Tudo isso deu um certo quentinho no coração dele. Talvez um dia você apareça de novo em uma daquelas lojas, mas com uma barriguinha bem redonda e ele do seu lado. Garantindo que você não entre em trabalho de parto de madrugada ou muito cedo, tudo seria um sonho.
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NAMJOON
O Nam ia ficar sabendo da notícia por um dos staffs da empresa, que o mandou um post no Twitter com uma foto sua no caixa de uma loja de bebês, pagando por um sapatinho roxo. 
Ele ficou bem confuso, pra dizer o mínimo. O fato de você ter uma sobrinha pequena, além de o fato de você ter ido ao Brasil para o aniversário dela, se apagaram completamente da cabeça dele. Mas ele não quis pensar que você estava grávida apenas por você ter comprado sapatinhos de bebê … até porque ele também já fez isso sem motivo nenhum.
"só pra confirmar, você comprou sapatinhos de bebê porque gosta tanto quanto eu, né?" 
Ele te mandou uma mensagem, aproveitando que não estava tão tarde assim no Brasil, e sabendo que você provavelmente estava acordada ainda. 
"na vdd é pra minha sobrinha" 
Você respondeu em poucos segundos, e foi como se toda a vida dele passasse a fazer sentido depois dessa mensagem. 
"mas se você quiser eu compro um par pra você também, sem problemas" 
"ficou lindo no pezinho dela, acho que ia ficar maravilhoso no seu tbm" 
":)"
O Namjoon iria soltar uma leve risada com a sua resposta, mexendo a cabeça de um lado para o outro. Você mandou outra mensagem, dessa vez com uma foto dos pezinhos em questão, da sua sobrinha, usando os sapatos. 
Ele ficou alguns bons segundos observando a imagem, sem nem se dar conta do sorriso bobo que tinha no rosto. Quando decidiu te responder, ele esticou os pés dele no sofá do estúdio, onde estava sentado, e tirou uma foto, te mandando em seguida. 
"acha que tem desse tamanho?"
E você respondeu logo em seguida.
"eu posso ir lá perguntar amanhã" 
Ele riu de novo, e continuou trocando mensagens com você por alguns minutos. Pelo menos, até você dizer que a sua sobrinha estava ficando ficando sono e sua irmã estava pedindo para você colocar ela na cama, então ele se despediu de você, dizendo que se falavam quando acordasse. 
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JIMIN
Quando você entrou no avião para voltar para a Coreia, não imaginava que o seu namorado estava quase tendo um colapso do outro lado do mundo. Embarcou tranquilamente, desligando o celular e já se preparando para dormir o tempo inteiro com mais tranquilidade ainda, enquanto o Jimin tentava entender o que tinha acabado de ler na Internet. 
Lá no fundo ele sabia que você não estava grávida, se lembrava que tinha ido para conhecer o seu sobrinho, então deveria estar atrás de um presente para o pequeno quando foi fotografada. Mas mesmo sabendo, ele ainda sentia a necessidade de confirmar a história. 
Só que você já estava inalcançável. O avião já tinha decolado e você já tinha apagado, tornando impossível que ele conseguisse falar com você, o que não ajudou em nada o leve desespero que ele estava sentindo. Por isso ele acabou indo para a única saída que conseguiu pensar: sua irmã. 
Ele não tinha muita intimidade com ela, mas se tivesse alguém além de você que poderia confirmar se o presente era para o seu sobrinho, seria a mãe dele, certo? 
"Oi, desculpa interromper, é só que saíram umas notícias sobre a S/N por aqui, queria saber se sabe sobre algo…" 
Ele mandaria, com a ajuda de um tradutor, seguido de um link com as fotos.
"Ah, era tudo pro meu filho!" 
"Pode ficar tranquilo, Jimin" 
Ele sentiu o peito dele se aliviar quase instantaneamente quando leu essas mensagens, a agradecendo logo em seguida, e voltando a fazer o que precisava. 
Algumas horas depois, o seu avião pousou em um dos países em que faria conexão. Você saiu devagar e andou um pouco pelo aeroporto, encontrando uma cafeteria alguns minutos depois onde se sentou para poder esperar o tempo passar. Finalmente pegou o seu celular e o ligou, se assustando instantaneamente com a quantidade de mensagens e ligações que tinha recebido do Jimin. Pensou que talvez algo pudesse ter acontecido com ele, então o ligou de volta. 
"Jimin?" Disse assim que ele atendeu, depois de alguns toques. 
"Jagi!" Ele disse animado do outro lado. "Onde você tá?" 
"Nova Zelândia, meu voo faz conexão aqui…" Respondeu. "Mas o que aconteceu?" 
"Hm?" Ele murmurou do outro lado, esquecendo do drama de mais cedo.
"Por que me ligou tantas vezes? Eu tava no avião não consegui atender." 
"Ahh!" Ele falou. "Isso!" Deu uma leve risada antes de voltar a falar. "Alguém te viu comprando coisas para bebês aí, e começaram a sair alguns boatos sobre você estar grávida…" 
"Oi?" Disse, confusa. "Mas era pro meu sobrinho!" 
"É, eu sei, sua irmã confirmou isso pra mim." 
"Você falou com a minha irmã?" Disse, passando para um tom provocativo. "Estava desesperado assim, Jimin?"
"Pra falar a verdade, sim." Ele respondeu, te fazendo rir. "Eu sabia que não estava grávida, mas precisava de uma segunda pessoa dizendo isso!" 
"Pelo menos não foi com a minha mãe." Você disse. "Se você fosse perguntar pra ela se eu por acaso estava grávida…" 
"Ou eu não estaria aqui agora ou eu ia estar me preparando pra te engravidar quando chegasse, não consigo decidir qual seria a reação dela…"
"Sinceramente, nem eu." Concordou com ele, o fazendo rir dessa vez. "E é melhor não testarmos, vamos continuar na dúvida por enquanto…"
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TAEHYUNG
Você acordou assustada com o seu telefone 
tocando. Pegou o aparelho na mão sem estar completamente consciente, soltando um grunhido quando viu que eram quatro da manhã, mas acabou atendendo por ser o seu namorado. O Tae nunca te ligava em horários que você poderia estar dormindo quando estavam separados, então para ele ter feito isso agora deve ter sido por ótimas razões. 
"Você tá grávida?" 
Okay, talvez as razões não fossem tão ótimas assim.
"Se eu to… grávida?" Repetiu a pergunta, se sentando e olhando para o escuro, coçando os olhos de leve. "Claro que eu não tô grávida, Taehyung, de onde tirou isso?" 
"Ah…" Ele diria, bem menos desesperado do que antes. "É que te viram em uma loja de bebês aí… e algumas pessoas começaram a dizer que você talvez estivesse grávida…" Você conseguia sentir o constrangimento da voz dele.
"Tae." O chamou, calma e sonolenta. "Eu vim aqui pro nascimento da minha sobrinha, você sabe disso… era meio óbvio que se eu fosse em uma loja de bebês ia ser por causa disso." 
"Sim, sim, eu sei." Ele respondeu embolado. "Quer dizer, agora eu sei." Parou de falar por alguns segundos, voltando logo em seguida de uma maneira quase inaudível. "Eu esqueci disso, na verdade… entrei em pânico pensando se eu ia ser pai mesmo." 
"Tae." Disse de novo, dessa vez com uma leve risada. "A gente nunca fez nada sem proteção, como que você ia ser pai?" Ouviu ele rir também do outro lado. 
"Não sei, eu viajei." Ele respondeu, agora mais tranquilo. "E te liguei num péssimo horário, né?" 
"Sim." Concordou, sincera. "São quatro da manhã eu já tava no meu terceiro sonho já… mas agora nunca vou ficar sabendo o que aconteceu com a minha vó que tinha aprendido a lutar…" 
"Que?" Ele diria, rindo um pouco. "Acho melhor voltar a dormir mesmo, jagi, isso foi meio preocupante…" 
"Eu não controlo com o que eu sonho." Riu também. "Mas eu também acho melhor eu ir… e Tae!" 
"Sim?" Ele respondeu. 
"Da próxima vez surta mais cedo, por favor…" 
"Pode deixar, jagiya." Ele te respondeu rindo, se despedindo e desligando logo em seguida. 
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JUNGKOOK
Quem ficou sabendo dos rumores foi você mesma, pouco antes de entrar no avião para voltar para a Coreia. Como já era madrugada lá, e o Jungkook provavelmente já estava dormindo, você o mandou apenas uma rápida mensagem antes de embarcar, para garantir que qualquer dúvida que ele pudesse ter quando visse os boatos se resolvesse: 
"Você não vai ser pai, o brinquedo era pra minha afilhada" 
Mais tarde, quando você já estava há horas voando e ele se levantou para ir para a empresa, ele leu a sua mensagem. Dizer que o Jungkook ficou confuso é pegar leve, porque ele realmente sentiu o cérebro dele dando um nó. Do que você estava falando? Por que tava dizendo algo sobre ele ser pai do nada?? E o que o brinquedo da sua afilhada tinha a ver com isso??? 
Resumindo: ele não ficou sabendo dos boatos, então apenas te achou doida, pensando que talvez o fuso-horário tivesse te deixado assim.
Mas de qualquer maneira, ele deixou isso de lado, optando por tentar entender mais tarde, quando você chegasse, e foi para a empresa. Chegando lá, fez tudo como já era de costume: foi até o estúdio dele, conferiu o que tinha que fazer no dia, foi atrás de algum dos meninos que estivesse lá também, passou na sala de ensaios, e voltou para o estúdio dele. Se sentou na cadeira e não ficou lá por mais de cinco minutos antes de ter que se levantar de novo, para atender seja lá quem estivesse batendo na porta dele naquela hora. Ele foi pego de surpresa quando se deparou com um dos managers do grupo, já que era difícil ele aparecer de repente assim sem que algo importante tenha acontecido. 
Mas algo importante tinha acontecido, de certo modo, o Jungkook só não tinha descoberto ainda. 
"Tão achando que a S/N tá grávida?" Ele perguntou, assustado. "Por que?" 
"Alguém viu ela comprando brinquedos em uma loja de bebês no Brasil…" O homem disse, mostrando as fotos para o mais novo. 
Ele ficou encarando as imagens por um momento, quando finalmente entendeu tudo de estranho que tinha acontecido naquele dia. 
"Ah!" Ele disse de repente, assustando de leve o seu manager, e pegando o celular dele que estava do lado do computador. "Ela não está grávida, eu sei o que ela tava fazendo lá." 
Ele mostrou a mensagem para o homem, e enxergou o alívio instantâneo que ele sentiu, soltando uma leve risada e concordando com a cabeça, dizendo que iria dar um jeito de espalhar a informação. 
"Da próxima vez, me dá mais informações" 
Ele te mandou, quando ficou sozinho de novo.
"Meu manager quase morreu do coração porque eu nao sabia o que tava acontecendo" 
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Oioi, como estão?
Me desculpem pela demora, e por possíveis erros, mas espero que tenham gostado!
Até mais, e fiquem bem!!
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amoursaleatoires · 3 years
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The L.
Eu fui a vilã.
O ano era 2007, e eu era a maior fã de Miley Cyrus, McFLY e do L. Droga. Ele parecia o Troy Bolton moreno. Jogava basquete e cantava no coral da escola. Era daquele tipo de garoto que falava com todo mundo, inclusive comigo, a pirralha do ensino fundamental. Não consigo contar quantas vezes matei aula pra vê-lo jogar ou cantar. As vezes ele quebrava uns galhos como ator nas aulas de teatro, mas quase ninguém sabia disso, só eu, porque o seguia pra onde fosse. A volta pra casa também era uma das melhores partes do dia, afinal, nossos pais trabalhavam juntos, então dividíamos o mesmo motorista. Eu passava exatos 9 minutos o observando ser gentil com o senhor que dirigia e depois pegando seu iPod pra escutar algum artista do Soul ou R&B (era o que ele gostava). Um dia, o sentimento sobre isso ficou insuportável e eu precisei contar para a P (uma das minhas melhores amigas até hoje).
“Como você consegue gostar de alguém tão mais velho?” P gesticulava indignada enquanto fazíamos trabalho de geografia na casa dela.
“Ele só é 4 anos mais velho” tentei argumentar.
“Ele tá no ensino médio, nunca vai olhar pra você”.
Bom, de fato ele nunca me notou de verdade, mesmo depois de ter escrito uma carta gigantesca dizendo o quanto eu gostava dele. Talvez ele tenha rido com seus amigos, talvez ele tivesse mostrado pra sua namorada dos olhos azuis, talvez ela tenha ficado com dó de mim. Talvez ele tenha ficado assustado. Eu ficaria assustada. Talvez fugisse. Eu fugiria. Mas sinceramente, a melhor parte da pré-adolescência é se apaixonar e desapaixonar em um piscar de olhos. Meus sentimentos por ele não duraram um ano inteiro, o que foi ótimo! Logo seu pai foi transferido de cidade e o mesmo teve que ir junto. Vale ressaltar que um tempo depois, também fomos transferidos. Sim, de novo! 10 anos depois eu estava na minha primeira faculdade, estagiando em um lugar super legal, solteira, cercada de novos amigos, novas oportunidades, ia para barzinhos as quintas-feiras à noite, festinhas aos sábados, e por aí vai… Definitivamente, essa foi uma ótima fase da minha vida.
Não sei como, e nem quando isso aconteceu, mas de alguma forma o L estava no meu Instagram. Sinceramente não lembro quem seguiu quem primeiro, só sei que enquanto rolava pelo feed, vi uma foto dele com a localização no - adivinhem onde - estado em que eu morava. Poderia ter ficado calada? Sim! Mas quis ser legal. Quando vi, já tinha comentado algo como: “ei, você tá na minha terrinha”. Terrinha? Quem fala isso? Ew. Idiota. Quando pensei em apagar, ele já havia mandando mensagem por direct. A conversa fluiu, rimos um pouco, até que ele disse que passaria 3 dias na minha cidade, e queria me ver nem que fosse só pra dar um abraço. Eu não era idiota, sabia que tinha mais intenção ali, até porque, estava no auge da minha beleza - modéstia parte -. Ora, ora... a pirralha com cabelo de prancha havia crescido. Ele tava interessado, então entrei no jogo. Primeiro pensei que não, que não queria vê-lo por falta de interesse mesmo, e o que a gente ia conversar? Mas depois pensei que deveria alimentar o ego minha versão pré-adolescente e fazer isso acontecer, mesmo sem vontade alguma.
Contei pra minha mãe (ela o conhecia) que ele estaria na cidade na quarta-feira, então ela deu a ideia de convida-lo para o culto da sua igreja à noite e depois sairmos para jantar todos juntos. A princípio achei a ideia horrível, principalmente pelo fato de que eu nem frequentava a igreja nessa época, mas pensei bem… Se ele realmente tivesse interessado, iria de qualquer jeito. Dito e feito. A noite de quarta foi um tédio só, tirando o fato de que meu vestido manteve o entretenimento na medida certa. Ah, os saltos também, minhas costas doem só de pensar neles, mas valeu a pena. Afinal, alguns minutos depois de o deixarmos no hotel, meu celular vibrou.
“Eu não conseguia tirar os olhos de você, acho que cê percebeu, né?” L.
Claro.
Juro que nesse exato momento, Baba da Kelly Key, começou a tocar na minha cabeça. Se você pegou a referência, parabéns.
“Podemos nos ver amanhã?” Ele perguntou.
Na noite seguinte, estávamos na piscina da minha casa. Trocamos beijos e conversa fora até às 3h da amanhã. No dia seguinte ele me convidou para ir ao seu hotel, e eu sabia que isso acontecesse, estaria indo longe demais. Mas a juventude é a época de fazer besteira, né!? Pois bem, eu fui. E foi legal. Lembro que nós dois estávamos deitados na cama e ele se abriu mais um pouco. Descobri que era arquiteto e amante de fotografia (bingo, um ponto forte em comum), inclusive me mostrou algumas fotos que fizera quando estava no interior (ele realmente era talentoso). Me contou suas dores, e me mostrou seus diários das viagens que fazia ao redor do mundo - todos com capa de couro, lembro de ter achado lindo na época -. Sim, ele era, é, virginiano. Organizado e metódico.
Mais tarde naquele dia, fomos ao cinema assistir Homem-Aranha, lembro que ele pegou na minha mão ao atravessarmos a rua e não soltou mais. Me perguntei se não estava indo longe demais. Será que ele tava levando muito a sério, ou isso era uma coisa de verão? Afinal, eu só estava deixando a pré-adolescente dentro de mim se divertir. Eu sei, eu sei... isso é horrível. Acontece que minhas dúvidas se tornaram realidade. Ele mandou mensagem quando estava indo embora, depois quando chegou na sua cidade, quando acordava e quando ia dormir também. Me ligava quase todas as noites, até que comprou uma passagem pra mim, pois queria que eu conhecesse seus pais. Falou em casamento, (juro, não tô mentindo), filhos e tudo que tem direito. Eu comecei a definhar porque não queria magoa-lo, essa não era eu.
Alguns meses depois, eu conheci um rapaz pelo qual comecei a namorar, e acredite, L descobriu da pior forma possível, pois fui covarde e não tive coragem de contar. Naquele mesmo fatídico dia, ele me ligou por chamada de vídeo e pude vê-lo chorar. Ele me perguntava “por que”, e tudo o que eu conseguia dizer era: "me perdoa". Sinceramente, não sei o que se passava pela minha cabeça naquela época. Não sei se era o fato de ter sido machucada por outros caras e quis, de certa forma, me vingar, ou só estava sendo idiota mesmo. De qualquer jeito, nada justifica o que fiz, e espero que ele tenha me perdoado de verdade.
Talvez ele nem se lembre. Mas quem sofre nunca esquece, né?!
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madneocity-universe · 4 years
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O que está morto não pode morrer, porém depende. By Maria (Cravalho) Sterling.
Minha bisa abuela por parte da família da minha mãe sempre me dizia que não importa o quão difícil e complicado seja um acontecimento ou fase na vida, isso vem de alguma maneira pra te fortalecer e amadurecer no caminho. 
Eu tenho certeza que no ver dela, se aplicava pra coisas mais específicas e sérias de verdade, mas quando eu tinha quinze anos e acertei um soco — um chute, muitos ponta pés e tapas antes de um nocaute — em Lucas Chow, depois dele se sentir no direito de humilhar quem eu era e de onde eu vinha, eu acreditava que era ele, um garoto sem noção e caráter, que eu tinha que superar. Pois bem, superei, e jurei que nunca mais ia ter que lidar com ele, até esse corpo boiar num rio de merda outra vez. Dezoito anos, e eu não era digna de paz absoluta?
Recebi uma notificação do Twitter no meio de um almoço de família em Los Angeles, tinha sido um parto juntar todos os familiares e amigos em um mesmo final de semana, e ponderei muito se devia dar atenção ou não, até ver uma enxurrada de outras notificações atrás daquela e eu ser obrigada a conferir. Era Lucas Chow, me marcando no que parecia ser um shade: Vocês sabiam que a @mariasterling teve uma filha comigo e nunca me deixou ver ela? Eu só acho tão engraçado, com todos os discursos dela sobre responsabilidade parental. O merdinha que tinha me engravidado e me deixado sozinha quando soube, o merdinha que sabia onde eu morava e mesmo assim nunca tentou contato, o merdinha que sabia que Hope existia e estava ali sem um nome na certidão por anos e mesmo assim nunca sentiu que deveria assumir ela. O. Maldito. Merdinha. 
Eu, eu já estava puta da cara, com todos aqueles comentários e compartilhamentos, uma mão erguida pedindo silêncio na sala de estar enquanto ia rolando a tela do celular com a outra, e quando achei que não podia piorar, piorou: Ela era tão rodada no Colégio, que agora não sei se a criança é mesmo minha, mas eu gostaria de ter tido a chance de saber. A partir de ali, foi só ladeira abaixo, e eu não me arrependo de nada: @lucaschow NUNCA DEU O SOBRENOME PRA PRÓPRIA FILHA, E SOU EU A DEMENTE? Depois disso, o pré barraco começou. Deixei Angelina no colo de Andrews e fiz o que eu tinha que fazer. 
Fiquei andando pela casa gritando de ódio enquanto respondia cada mensagem daquele filho da puta e via meu nome subir nos assuntos do dia, e quando gritar não era suficiente, saía arremessando coisas na parede e pedindo desculpas pra todo mundo, antes de fazer de novo e de novo, até que: Quer mesmo saber, @mariasterling? Não sou homem de discutir na internet, vamos conversar agora! E juro, fiquei mais calma, tranquila de verdade, quando vi anexado um print de seu GPS, avisando que ele estava a caminho da minha casa e nem tão longe dali. Agora eu ia poder cagar em cima dele com propriedade, bebi um como inteiro com água quando vi seu carro estacionando do outro lado da rua, definitivamente pronta pro ter uma conversa formal e adulta com aquele homem. 
— EU QUERO SABER MESMO COMO VOCÊ É CORAJOSO A PONTO DE VIR AQUI E ME CHAMAR DE MENTIROSA NA MINHA CARA, PORQUE DA ÚLTIMA VEZ, EU QUASE DESCOLEI ELA DA SUA CABEÇA DE TANTO QUE EU ARRASTEI ELA NO CHÃO DA TRINITY. — E aquele era o meu conceito de formal e adulto, na calçada oposta, aos gritos e apontando um dedo na cara do desgracinha que se manteve no meio da Rua mesmo. — NÃO ME CUSTA, NÃO ME CUSTA TE ARRASTAR DE NOVO NESSE ASFALTO! HUR DURH EU NÃO SABIA, PUTA QUE PARIU, LUCAS! VOCÊ SABIA SIM, VOCÊ FUGIU QUANDO EU CONTEI E NUNCA MAIS FALOU NADA! NUNCA COMPROU UMA PAMPERS, NEM UM LENCINHO UMEDECIDO, EU PARI ESSA GAROTA SOZINHA E AINDA TIVE QUE IR PRO HOSPITAL COM ELA PENDURADA EM MIM NUM FRIO DE QUASE DOIS GRAUS NEGATIVOS, PORRA! MINHA FAMÍLIA FOI, MINHA FAMÍLIA TAVA! EU SOU A MÃE DELA, E VOCÊ NUNCA MERECEU O POSTO DE PAI PORQUE VOCÊ NUNCA QUIS SER O PAI DELA. — Conforme ia abrindo meu coração e mente, senti uma pequena aglomeração na rua, entre as coisas da minha casa e os meus vizinhos. 
— Quem é esse, Maria? — Uma das minhas vizinhas mais antigas perguntou. 
— A PORRA DO PAI EMBUSTE DA MINHA FILHA! — E eu respondi. 
— EU VOU CHAMAR A POLÍCIA. — E eu descobri que não tinha uma pessoa sequer ali que não estivesse do meu lado. 
Então Chow começou a tentar se explicar, as mãos erguidas na altura dos ombros, e foi a minha vez de fingir demência, com os dedos indicadores nos ouvidos e os olhos fechados, claramente não dando a mínima, porque já tinha escutado aquela história tantas vezes, até ele fazer de novo. 
Na frente das pessoas do lado de fora de suas casas, na frente da van do TMZ. 
— Ela com certeza deve ser filha do que você chama de marido, eu sempre soube, eu sempre desconfiei mesmo. Você é e sempre vai ser uma vadia, Maria! — E se fosse só pelo tom acusatório e sua zero noção em tentar parecer maior e intimidador, ia ser bônus pra ele, mas com Hope ouvindo tudo e tendo que fazer parte daquilo, eu só fiquei mais fora de mim, quando arranquei um dos meus sapatos e o acertei no meio da cara dele, e quando ele veio tentar revidar alguma coisa, reuni todas as forças em mim e corri na direção dele o derrubei, usando o outro sapato pra bater em sua cara com propriedade, porque ele merecia morrer. E ia ser na minha mão mesmo, mesmo tendo jurado pros meus pais que nunca mais ia me prestar o papel de espancar alguém até a morte. 
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bellakacelnikas · 3 years
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Mirtes Muniz <[email protected]>
Mirtes Muniz <[email protected]>
sex, 9 out. 2014 às 12:30
para: Fernanda Souza <[email protected]>
Mulhé encontrei um momento off aqui no trampo, vou contar as últimas atualizações, desculpe a demora para te responder, sou vacilona com o tempo mas não desiste de mim amiga. Não sobra um milésimo de segundo no meu dia, sabe fica uma cobrança desgraçada em mim mesma de bater a meta, e olha tô nessa merda a 3 anos, eu nunca saí do topo da tabela e ainda acho que os putos vão me retirar do programa vão dizer que eu não sei do que estou fazendo, insuportável mesmo, mas ó no mais, tô bem, eu comigo mesma, tô boa, mas o dia a dia tá infernal.
Queria ir pra aí na virada, pelo amor de Deus mano, faz uns dois anos que a gente não faz alguma coisa, uma viajem, sei lá! Vamos para Peruíbe! Primeira coisa é tu me confirmar quando é suas férias, mas eu vou! Vou que vou quicando.
Agora respondendo teus relatos……
OI?
OI????? FERNANDA.
Como que a pessoa reclama de uma coisa ridícula dessas, esse rico desgraçado, ele nem fica ai no apartamento com vocês, compra cinquenta travessa e joga em cima dele, toda semana quando você fala as novidades eu tenho vontade de enfiar os dois dedo bem no meio do meu cu e rasga, puta que PARIU kkkkkk insuportável, queria muito que a gente pudesse morar juntas, eu não. aguento mais. a sarah. Que ódioooo, porque deus coloca esses pedaço de merda no nosso caminho.
– Tá dai tu não sabe a última –
IMAGINA A ÚLTIMA kkkkkkkkkkkkkkk. Patético, a maldita inventou que queria fritar hambúrguer na minha lei-tei-ra, ??, ai a desgraçada aqui acordou de manhã pra trabalhar ferveu a água pra passar o café e A MERDA TAVA IMUNDA DE gorduraaaaaaaaaa, eu quero morreee como que a mulher tem 30 anos e não cuida das coisas dos outros?????? Aí. Eu me canso de tanta tragédia.
Tá e as merdas do trampo é que o Carlos comprou umas mesas maiores e cadeiras descentes lá pro escritório só que ai rearranjou tudo, mudou todo o espaço, fica umas mesona que a gente divide entre 4 pessoas, eu continuei com a Aline minha parceira de sempre e a novidade é que agora sentam o PEDRO, horror, HORROR, passa o dia inteiro mascando chiclete na minha cabeça, rói a unha e faz um barulho tão alto, TAO ALTO que eu juro que ele tá roendo o dedão do pé, sei lá o cara é insalubre e tipo, não são só meus tiques que me incomodam, o maluco é um macho merdaaaaa tipo sexta passada a gente foi pro bar e tava a Aline e a Martha, OBVIAMENTE UM CASAL, o tempo inteiro, tipo o Brasil sabe que elas namoram, elas contam pra todo mundo, O PEDRO NÃO DESGRUDAVA DA MARTHA, tipo ela tava enojada né, ele ficava sentado do lado dela e ela obviamente não queria conversar com ele, quando ele levantou para mijar sentei na cadeira do lado dela né, ai todo mundo começou a tipo “cruzes o que que ele quer???” e o infeliz volta do banheiro em vez de fazer qualquer merda ir conversar com qualquer outra pessoa vira pra mim e fala “EI você ROUBOU MEU LUGAR”, kkk ai gente, a capacidade que um filhinho de papai tem de ser pretensioso kkkkkk não me levantei, ele se sentou próximo a mim, fui ficando bebada né, sabe como que é, algo de coragem nasce dentro de meus pulmões, braçuda como sou queria dar um socão na cara dele, apenas pela existência mesmo, mas tá eu não consigo ser intrigueira, MAS sim, fumo meu cigarro e escarro pela rua… o movimento natural de torcer a cabeça para cima do ombro e cuspir pra longe, meu o último cuspe da noite pousou DIRETAMENTE no CABELÃO de barbie do pedrinho, coitado, tomara que tenha amarrado o cabelo e sentido a textura de ranho nas mãos. Juro que não foi intencional, mas fez meu dia.
Por fim a outra novidade, tinha que terminar esse e-mail com alguma mensagem positiva né, já reclamei muito, mas agora vem aí a mais nova putaria imaginária da minha vida. DENIS GABRIEL é o nome do outro cara que agora divide a mesa com a gente, juro que se não fosse o ódio pelo cabeludo o dia todo eu ia tá vivendo os maiores dias de paixonite da minha vida adulta, TESAO PURo, o cara é assim... sei lá, o sexappeal caminhando, assim, nem sei descrever, mas eu acho que ele tá sabendo que eu tô sentindo e que ele tá querendo sentir comigo, AHAM. Outro dia veio me fazer umas perguntas patéticas sobre o tabela dinâmica, o cara é formado nessas coisa de computação, eu griteeeeei griteiii, obviamente era um aval para a penetração. Guria, tu não entende, os 18 anos tão de volta, eu faço a sonsa e olho pro computador enquanto Aline passa a manhã toda vendo os movimentos dele, a fofoca e o fuxico estão no ar e para mim e para a Aline está definido absolutamente que existe uma tensão sexual, eu tô disposta a usar de todas minhas capacidades eróticas, revirar as profundezas da minha própria semiótica da sedução pra pegar esse boy no próximo evento casual que tivermos juntos, e meu, tu sabe sou uma safada, uma putona, tu me conheceeee. Fico desesperada pensando que talvez ele me quer fisicamente mas odiaria minhas loucuras, sabe né, cada um com seu fetiche, mas já tive muita gente assustada com meus pedidos, enquanto isso ardo a tarde inteira vendo ele sentado do meu lado, e eu só consigo me imaginar chupando aquela orelhinha de veludohhhh. MIAAAAU Carélhow.
Espero que esteja zero bala amiga, força, avante, pra cima GrÊmio, se cuidaa!
Em seg., 5 de out. de 2014 às 16:16, Fernanda Souza <[email protected]> escreveu:
...
Em qui., 1 de out. de 2014 às 9:15, Mirtes Muniz <[email protected]> escreveu:
...
Mirtes não sabia que quando ela mandava e-mail pelo institucional
a empresa tinha acesso.
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bolodemwl · 4 years
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Era 14 de setembro, uma noite agitada de sexta feira, e três amigas. Era dia de festa, aquelas de adolescente, sabe? Enfim, as três se arrumaram e combinaram de ir junto com um amigo, passaram em uma adega pra comprar cerveja antes de ir pro lugar, e porra, o joao Gabriel comprou bud, enfim, quem em plena consciência compra bud???? Ok não vou julgar (já julgando). Fomos para a festa, eu e ele estávamos segurando vela para dois casais ao mesmo tempo, então po que não nos beijarmos, certo? Ok, ele não beijava tao bem, pedi um trago do cigarro dele e o fdp só deixou eu tragar se ELE segurasse o cigarro, acredita nisso? Enfim, ficou tarde e a grazi (uma das amigas)nfez o favor de SUMIR (foi transar na casa do menino q ela tava), roubaram o celular de um menino, então começou a colar policia la, então decidimos ir embora, eu, o joao e a mari (a outra amiga). Ok. Íamos comer no mac e dps íamos atrás da grazi. No caminho ele colocou pra tocar no celular dele ´wicked game´. ‘É ele’ minha mente falou pra mim. Pensei, porra, é ele. E agora? Bom, é melhor esperar pra ver se ‘é ele’ mesmo, certo? Ok. Passaram os dias, fui na casa dele pois estava tendo um encontro de amigos. Fiquei na piscina, ele veio e me deu um abraço tão aconchegante que eu juro que se ele não me soltasse, eu não ia sair de la nunca.
Ficamos mais alguns dias, vi ele jogar futebol, e não é que ele joga bem? ai que delicia se sentir amada ne?
Outro dia, eu estava me sentindo muito apaixonadinha, saca? Decidi sair com as amigas pra beber e curtir, fui la, e saímos para uma social e adivinha quem apareceu la? Sim, esse fdp.
Saímos pra conversar, ele só falava de outras garotas, que saco, soltei um ‘sou sua segunda opção ne kk’ ele ficou todo boladao, dizendo que gostava de mim e tals, disse que gostava dele mas não queria nada serio agora (será que foi aí que eu errei???? Efim, nos beijamos, e porra, que beijo foi aquele.
Cara, ele nem beija bem normalmente, mas aquela porra foi magica, saca? Parecia a cena de um filme de romance, parecia que o mundo inteiro parou e que nós dois seriamos o casal mais bonito da cidade, por aqueles 90 segundos, o mundo ficou mais bonito e eu tive vontade de sair por aí cantando a cansão mais feliz que existe, tudo culpa da fenetilamina.
Tudo que é bom dura pouco, né? É isso que falam por aí, e é verdade.
Depois desse dia tudo desabou, ele chegou em mim e disse que achava melhor a gente parar de ficar. Serio isso? Quase desabei ao ler essa mensagem, mas tudo bem, acontece, só mais um lance que deu errado, tinha muita expectativa naquela porra mesmo, imaginei das coisas mais simples como conhecer os pais dele até as mais doidas, como viajar pelo mundo juntos. nós parecíamos ser tao feitos um para o outro, sabe? Ele gostava de rock e tocava piano tao bem, além de não ser frescurento e gosta de se aventurar igual eu, ir a barzinhos e tomar cerveja. Acho que não mencionei, mas ele me ‘ensinou’ a dançar para a festa de 15 anos que ia ter da sara, e acabou que nem teve. Ele olhava nos meus olhos e eu imaginava a gente dançando em qualquer lugar, menos la, sei la, na praia á luz do luar ou em uma festa, ou quem sabe até no nosso casamento? Kkk, piada.
Eu imaginava como eu iria ver ele tocar guitarra e cantar nos pubs, mas nem deu tempo pra mim ver uma única se quer apresentação dele.
Eu imaginava a gente de domingo na praça fazendo um piquenique ouvindo o canto dos pássaros e eu deitava em seu colo.
Eu imaginava acordar ao seu lado
Ou ver o sol nascer em algum lugar louco, com você ao meu lado e a gente bebendo cerveja (alguma marca que preste, pelo menos kkk)
Eu imaginava nós dois coladinhos vendo um filme e depois, fazendo coisas explicidas naquela sua cama macia
Mas nem deu tempo, e agora eu descobri que no dia daquele ´beijo magico’ você tinha transado com a minha amiga kkk, agora já é a hora de colocar a mascara de palhaço? Ok, não sei se o erro foi meu por sentir demais, ou se foi seu, por despertar amor sem a intenção de permanecer.
jgp.
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srtwilliams5h · 7 years
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Mammy - (14) - Joke
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Notas Do Autor:
Bom, esse capítulo aqui é o último postado no wattpad. Então, atualização só vai ter a partir de sábado. Ok? Boa leitura. 
Point Of View Narrador
– Podemos conversar, Lolo?
Sem dizer nada, Lauren apenas deu espaço para a mais nova entrar no quarto.
– Seja rápido, estou com dor de cabeça e...  
– Eu sinto muito Lauren, eu juro que não quis dizer aquilo pra você. Não quis que soasse daquela maneira, você sabe o quanto você é importante para mim. Eu fui uma idiota, burra, estupida e todas as coisas ruins que você provavelmente deve esta pensando em relação a mim. Eu sou uma ingrata, eu sei, mas eu só me senti pressionada. Isso também não é desculpa para o que eu falei, mas por favor, me perdoar. Eu... Eu... – Camila estava sem ar, seu coração batia acelerado – Eu juro, eu... – seus olhos começaram a marejar – Por favor!
Lauren sentiu toda sua mágoa se esvair na mesma hora, já sabia o que estava acontecendo. Aproximou-se e acolheu a menor nos braços.
– Shii, calma... – acariciou os cabelos castanhos.
– Por favor, me desculpa... – Camila simplesmente não conseguia segurar as lágrimas – Não me manda de volta pra lá!
Na mesma hora, Lauren sentiu seu coração errar a batida. Afastou com delicadeza o corpo de Camila e sentiu seu coração apertar quando viu os seus olhos favoritos estarem cheio de lágrimas.
– Eu já te disse, eu nunca vou te mandar de voltar para o orfanato Camila. Já se passaram anos! Não precisa ter medo. Eu não vou te abandonar. Eu prometi, não é? – falou acariciando o rosto delicado a sua frente.
Estavam tão próximas, que uma podia sentir a respiração da outra contra o rosto.
– Eu sei, mas... Eu não posso evitar esse medo que me vem toda vez que a gente discute e eu simplesmente extrapolei dessa vez. Por um momento imaginei mil formas de você ter chegado ao limite e me mandar de volta para lá.
Muito antes de Lauren aparecer na sua vida, Camila foi adotada por um casal britânico. Eles tinham dificuldade para engravidar. Eles não se importaram nenhum pouco com a condição da menina. Ficaram com a garota por 4 meses, até que por uma obra de alguém lá em cima ou não, a mulher conseguiu engravidar por fim. E veio muito bem presenteada, com dois bebês de uma só vez.
E como a renda do casal não era tanta, eles devolveram Camila para o orfanato. Com 7 anos, a menina ficou destruída. Não tinha mentalidade para entender o que havia feito de errado para estar ali novamente. Tinha feito de tudo para ser uma boa garota, para enfim, ser amada.
Ela não gostava daquele lugar onde havia sido deixada, as pessoas ali eram má. O primeiro orfanato onde havia sido adotada, era muito melhor, as crianças de lá eram acolhedora.
Chegavam a abusar da sua inocência, não de modo físico. Mas sim, por ser uma criança tão quieta e amável. A maioria ali eram mais velhos. Então a maltratavam das piores maneiras possíveis. Verbalmente.
Porém, nesse orfanato, ela conheceu uma mulher da qual se apegou muito também. Ela era uma das pessoas que trabalhavam no orfanato, cuidando das crianças. Mas essa mulher sempre estava por perto para salva-la das crianças mais velhas que sempre que tinham oportunidade, estavam a perturbando e às vezes a batendo por diversão.
Ela gostaria de se lembrar do nome da mesma, ela sempre contava historinhas para ela antes de dormir. A fazia carinho nos cabelos e a dava doces quando ninguém estava por perto. Camila sempre se sentia segura perto dessa mulher, porém, de uma formar estranha ela parou de trabalhar no orfanato. Simplesmente desapareceu. E isso acabou de vez com a pequena Camila.
– Eu não sou igual a eles... Eu te amo e eu não seria capaz de fazer qualquer coisa que te machucasse Camila. Entenda, eu te adotei com um único proposito e você sabe disso. Sabe mais do que ninguém o quanto sua existência foi essencial na minha vida. Então por favor, nunca mais pense numa coisa dessas. Eu nunca vou te deixar.
Com essas palavras, Camila se sentiu mais leve. Ainda com o nó na garganta, porém, o coração já voltava a bater de forma normal.
– Mas eu quero que me perdoe, você é minha mãe. Eu não deveria ter dito aquilo, eu sinto muito Lauren.
– Não...! – agora o coração que batia acelerado ali era de Lauren – Não me chame assim, e-eu não quero que você me chame mais assim.
Camila se afastou de supetão dos braços de Lauren. Com medo de que a morena tivesse voltado atrás.
– P-por quê?
Milhares de ideias mirabolantes surgiam na cabeça da mais nova e nenhuma delas eram boas. Todas resultavam em Lauren voltando atrás do que dissera minutos antes.
– Porque soa estranho... – hesitou antes de falar, porque nem a própria Lauren sabia explicar sem deixar pistas do que estava sentindo pela mais nova – ... agora. – completou, fazendo com que aquilo soasse confuso – Eu só... Você tem toda razão em não me ver como mãe mais, porque não parecemos mãe e filha.
– Acho que ainda não entendi.
A cara de Camila no mínimo era um tanto engraçada. Com os lábios contraídos, sobrancelhas arqueadas e testa levemente franzida. Uma visão adorável, por sinal. Mas Lauren não queria se perder ali, não agora.
– O que eu quis dizer é que... Você não precisa me chamar de mãe. Eu fico mais feliz se você me chamar de Lauren. Só Lauren. Como boas amigas, entende?
Um pouco receosa, Camila assentiu com a cabeça. Se bem que também se sentiria estranha se voltasse a chamar Lauren de mãe, ainda mais depois de tudo que presenciou.
– Ok, só Lauren! – respondeu um pouco mais sorridente.
Um silencio confortável se instalou ali, ambas se olhavam com cautela. Minimamente. Lauren se sentia muito melhor agora, sem mais aquela vontade devastadora de querer ficar enfornada no quarto e chorar o dia inteiro.
Já Camila sentia que podia respirar de novo, vê nos olhos de Lauren a decepção foi a pior dor que sentiu depois desde que saiu do orfanato. Com 11 anos prometeu a si mesma que nunca machucaria aquele ser humano tão instável. Com 11 anos, Camila presenciou a pior fase de Lauren Jauregui. E com 11 anos, ela foi capaz de reerguer e consertar o coração da mulher a sua frente.
“Uma mulher maravilhosa e...”.
– Perfeita – seus pensamentos fugiram por sua boca, lhe entregando.
– O que? – ela perguntou confusa.
– Nada... Eu só...
– CHEGAY! – Camila foi salva pelo gongo, ou melhor, Veronica Iglesias – Qual é a boa, sapatas?
– VERONICA! – Camila exclamou chocada pela audácia de sua amiga.
– CAMILA! – a morena mais nova rebateu.
– LAUREN!
Ambas olharam sérias para Lauren, mas logo desabaram a rir.
– O que? Não estou nem aí se a Karlita aqui fez merda e esta aqui pedindo desculpa pra Mammy’s. Vem, vamos pra sala que as coisas vão começar a esquentar e não é por causa de mim não, ok? – brincou puxando as duas pelo braço e as levando em direção à sala.
Local que agora estava totalmente diferente. Quer dizer, pelo menos os sofás. Eles estavam afastados, formando um espaço enorme bem no centro, em frente a TV.
– Que intimidade é essa? – Lauren tentou parecer brava.
– Cala boca e senta logo aí.
Lauren se espantou com a voz firme de sua melhor amiga.
– NORMANI! MIGA, SUA LOCA! – correu pra abraça a negra esbelta – Por que não me avisou que vinha aqui hoje? – perguntou animada.
Agora que sua companheira fiel estava de volta, Lauren estava mais apta a ser mais social. Não que não fosse antes, porém, não gostava de seus colegas de trabalho e por isso não tinha uma real amizade por perto ou melhor, em Boston.
– Queria fazer uma surpresa, oras – falou em meio ao abraço – Mas vejo que a surpresa esta bem aqui na minha frente, hum – disse quando se separou do abraço e olhou dos pés a cabeça a garota que encarava as duas.
– Oh, essa é Camila! – apresentou – E essa é...
– Normani Kordei, eu sei – falou com um pouco de desdém.
A paixão platônica por Normani acabou a partir do momento em que ela juntou Camila ao grupo de Justin na escola.
– Ainda com raivinha, Cabello? – perguntou divertida – Não estamos na escola então por favor, seja menos gata! – piscou e Camila ficou toda sem graça.
– Vocês se conhecem?
– Sim, sim... Normani é nossa profi na escola. Agora chega de enrolação. Vem brincar com a gente Lauren – Veronica chamou rindo de lado.
“Oh, eu conheço esse sorriso”, Camila queria dar uma voadora em Veronica.
– Ah não, estou um pouco velha pra essas brincadeiras maliciosas de vocês – a morena dizia balançando as mãos no ar, sinal claro que estava sem graça.
– Que nada. Ela só esta com vergonha gente, vem miga, vamos ver o que esses adolescente andam aprontando hoje em dia – Normani puxou Lauren pelo braço e logo todo mundo estava em meio ao circulo.
– Hey, quem comprou?
Só Lauren perguntando que Camila foi notar a garrafa de cerveja na mão de Kaya.
– Eu trouxe – Normani falou enquanto encarava as unhas perfeitamente pintadas em um vermelho chamativo – O que? – perguntou quando viu a cara de sua melhor amiga totalmente incrédula.
– Pelo amor de deus Mani, você é a professora deles. Devia dá exemplo! – Lauren exclamou inconformada.
– Aff Lauren, baixa o faixo aí tá, saiba que a caixinha que eu trouxe era só pra nós duas. Como nos velhos tempos, mas já que essa criançada esta aqui, resolvi compartilhar. Na bíblia diz que devemos ser bonzinhos.
– Gostei de você! – Louis se pronunciou – Mas agora chega de papo mulherada, vamos ao que interessa – bateu as mãos rapidamente – Vamos brincar de quê?
– Eu nunca? – sugeriu Kaya.
– Não, hoje nenhum tipo de álcool entra no meu organismo – Camila fez uma careta passando a mão na barriga.
– Verdade ou desafio? – dessa vez foi Demi.
– Não! De jeito nenhum – Dinah negou rapidamente.
– Por que não? Seria interessante – Normani falou enquanto balançava rapidamente as sobrancelhas em direção a polinésia levemente corada – Oh, Dinah!  Nem tinha lhe visto aí linda – disse totalmente cínica e mandou um beijo no ar e a mais nova revirou os olhos.
– JÁ SEI! 7 minutos no paraíso – Veronica sorriu torto.
– NÃÃÃO! – todos negaram.
– Aff, vocês são tão sem graça – Vero resmungou – Então estamos fazendo o que aqui? Vocês negaram todas as opções.
– Eu aceito verdade ou desafio, é o mais leve – Normani sugeriu como se não quisesse nada – Vou pegar mais uma bebida – a mulata se levantou – Vem comigo Lauren! – aquilo soou mais como uma ordem do que com um pedido.
Sem falar nada, a morena se levantou e seguiu com a amiga.
Na sala, a conversa reinou. Implicâncias de Louis e Demi. Selena e Camila falavam sobre a escola e bom, Kaya e Veronica compartilhavam as tragédias do relacionamento uma da outra.
Enquanto isso, na cozinha...
– NÃO, NÃO E NÃO! Céus Mani, ela é uma criança – Lauren brigava com a melhor amiga.
– Por quê? Não vejo nada demais.
– Ela é um bebê. Você não vai arrastar as asas pra cima da menina, coitada, ela é muito inocente pra você.
– Só tem jeito né? Por que pela altura, deve ter um pau enorme. Já viu olhou para as mãos? Porra, aquilo não é de Deus!  – a mulata divagou e recebeu uma tapa da morena a seu lado – Aí caralho!
– Já disse, nada de arrastar as asas pra cima da Dinah!
– Não vou arrastar as asas – Normani resmungou – Só a minha boceta mesmo – sussurrou mais para si do que para a morena, porém, a mesma acabou ouvindo e fuzilou a mulata com os suas esmeraldas.
– Normani...
– Aí, para de ser chata miga. Vem, vamos logo – as duas voltaram para sala, cada uma segurava duas garrafas de cerveja.
Mal sabia Lauren, mas sua melhor amiga tinha pensamentos bem curiosos em relação à polinésia do grupo.
– Vamos usar a garrafa da K – Camila disse e todo mundo se acomodou no espaço da sala – Prontos?
Todos gritaram um “Sim” animado. Ela girou e por fim a garrafa foi parando lentamente.
“Isso vai ser divertido”, Veronica pensou dando uma risadinha quando a garrafa por fim parou.
“Isso vai dar merda”, Lauren pensou quando a garrafa parou certo em Normani e Dinah.
– Olha que sorte a sua, grande Dj – Normani sorriu torto pelo novo apelido – Verdade ou desafio?
Nervosamente, Dinah respondeu “verdade”.
– Hm, vejamos... – fingiu pensar colocando um dedo sobre os lábios – Quero perguntar tanta coisa, mas acho que seria meio inapropriado – soltou uma leve risada quando o resto das meninas fizeram um “hmmm”, malicioso – Ok, vou pegar leve dessa vez. Verdade que nunca ficou com ninguém?
Envergonhada, Dinah respondeu abaixando a cabeça.
– Sim...
Lauren queria pular em cima da amiga. Camila também queria fazer o mesmo. A brincadeira mal tinha começado e já pintou um clima desconfortável ali.
– Oh... – Normani soltou meio desconsertada.
Não acreditava que uma garota maravilhosa como Dinah, nunca teve alguém.
– Ok, eu giro! – Veronica exclamou.
Mais uma vez, a garrafa girava e dessa vez parou em Kaya e Camila.
– Desafio – Kaya responde antes de Camila perguntar.
– Ta afim de beijar alguém daqui né? – Camila perguntou risonha e sua amiga apenas piscou –Como a maioria daqui é comprometida e estamos entre amigo, te desafio a pegar nos peitos da Selena.
– O QUE? NÃO! – Demi gritou em protesto.
– Aí amor, para, nada demais. Deixa a menina realizar o sonho dela – Selena disse a namorada.
– Mas... – Selena levantou a mão e Demi se calou na hora.
– Desculpa, mas eu sempre tive um crush nos peitos da sua namorada Demi – Kaya já se aproximava engatinhando para perto de Selena.
Demi virou a cara quando Kaya apertou com gosto os seios graciosos de Selena, chegou a puxar os mamilos, mas Demi a empurrou, fazendo Veronica e Kaya rirem pela sala.
– Selenita ficou excitada! – Vero brincou, mas parou quando viu a cara demoníaca de Demetria.
– Mais tarde vamos conversar sobre isso, Marie – Demetria falou séria.
– Ih, chamou pelo segundo nome é porque ta fodida e não no sentindo legal – Camila disse risonha.
– 1 mês sem sexo – Veronica como sempre, colocando lenha na fogueira.
Selena engoliu em seco.
Mais uma rodada.
– Há! A vingança chegou mais cedo que o esperado – Demi sorriu malevolamente – Ok, verdade ou desafio Cabello?
– Desafio Lovato!
– Gosto assim – ela respondeu rápida – Te desafio a deixar Lauren pegar no seu pau.
A morena dos olhos verdes que havia dado um gole na cerveja, acabou se engasgando.
– Puta que pariu – Louis disse – Você mandou bem agora Demi – eles bateram um high-5.
– O-o que? – Camila gaguejou.
– Você ouviu, agora baixa as calças – Demi falou enquanto pegava a cerveja da mão de Veronica.
– Só de cueca? – Camila perguntou, tentando não transparecer estar nervosa.
– Uhum, vamos logo com isso. Só umas apertadas de boa, quero vê se vai ficar dura por sua Mammy – Demi brincou, porém aquilo soou meio estranho e Lauren se remexeu desconfortável, chamando atenção de Camila – Qual é, vocês parecem mais amigas do que mãe e filha.
– Não Demi, isso não... – Camila negou desesperadamente, sentir Lauren tocando-a daquele jeito com certeza iria render mais noites mal dormidas e cuecas sujas de gozo.
– Para de doce Camila! – Vero falou – Lauren nem vai se importar, né Lauren? – a morena engoliu e seco e apenas ficou encarando os olhos castanhos escuros de sua pequena.
– É miga, pega logo no Karlão ou eu se você quiser eu faço isso por você com o maior prazer.
– NÃO! – a morena exclamou para Normani, mas logo ficou corada por vê os olhos surpresos de todos da sala – Quero dizer, eu posso fazer isso, você não vai tocar na minha bebê.
“Own, que fofa. Pena que a Camila quer te comer”, Kaya pensou levemente embriagada.
– De bebê ela não tem nada, viu Sra. Jauregui? – Kaya como sempre, provocou.
Lauren decidiu ignorar a provocação de Kaya e chamou Camila para perto de si. Receosa, a mais nova saiu do lado de Louis e atravessou o circulo e se ajoelhou em frente à Lauren, após xingamentos e gritos, Camila enfim abaixou as calças. Deixando visível sua cueca azul clara. Ouviu-se assobios pela sala.
– Miga pega logo essa cobra ou eu mesmo me encarrego de pegar essa anaconda – Normani falou e Lauren bufou.
Todos olhavam atentamente as duas.
“Ok, eu consigo”, Lauren pensou. Quando se pôs a ficar de joelhos em frente à Camila, ela já respirava com dificuldade.
Com as bochechas pegando fogo, Lauren tocou timidamente o volume da cueca de Camila. Apenas encostou os dedos ali e a mais nova quase suspirou em alivio por ela não ter feito nada mais...
– Tem que apertar – Veronica lembrou.
“Porra”, Camila queria gritar quando sentiu a palma da mão de Lauren se apossar da cabeça de seu membro. “Ok, respira fundo e nada de ficar dura”. Nenhuma das duas se encaravam.
– Agora mexe – Kaya sussurrou, mordendo os lábios, na esperança de que Lauren seguisse o que disse. Mesmo não estando no desafio.
Porém, a morena estava muito bem atenta nas palavras de Demetria.
– Já completei o desafio – Lauren se afastou rapidamente, tentando não transparecer que estava abalada pelo que acabara de acontecer.
– Aff, agora que ia ficar legal – Demi resmungou.
O sangue de Lauren fervia, lembrando-se da sensação de ter Camila em sua mão sem pano nenhum atrapalhando. Lembrou-se de poder sentir todo seu cumprimento, tanto na mão, quanto na boca. Sua boca chegou a salivar ali mesmo.
– Eu vou pegar mais bebida – Lauren avisou se preparando para levantar.
– Eu vou no banheiro – Camila disse afobada, mas congelou ao ouvir Lauren.
Afinal, as duas falaram ao mesmo tempo.
– Pega as do congelador Laur, estão mais geladas – Normani disse, enquanto girava a garrafa mais uma vez.
Ambas se levantaram e seguiram rumos oposto. Camila correu para o banheiro de seu quarto e logo tratou de baixar as calças juntamente com a cueca. E olhou assustada para sua ereção.
– Porra, como é que eu vou fazer isso baixar? – choramingou.
Vendo que nem com água fria aquilo ia baixar, logo tratou de fazer movimentos leves em seu pau. Pra baixo e pra cima em uma velocidade constante.
Molhou seu polegar  com saliva e passou por sua glande avermelhada. Gemeu pelo contato, uma dorzinha gostosa já se formava em seus testículos. Aumentando os movimentos, sentiu uma leve tontura e escorou a cabeça no azulejo do banheiro.
Por um momento visualizou flashes de Lauren a chupando como seu doce favorito, em sua cama.
“Eu estou ficando louca, Lauren esta me deixando louca”. Sua consciência fala por si.
Continuou os movimentos, enquanto no decorrer, mais flashes apareceram em sua cabeça, a deixando em choque.
(---)
No andar de baixo, Lauren pegava o ar gelado que saia do congelador. Sua calcinha estava vergonhosamente inundada.
Voltando para sala, depois de duas rodadas com verdade. Agora Normani respondia “desafio” a Veronica. Essa que sorriu diabolicamente.
– Ih, lá vem merda! – Louis se pronunciou.
– Ok, te desafio a tirar o BV da Dinah – Veronica piscou para Dinah, que arregalou os olhos.
– Será um prazer ser seu primeiro beijo Dj.
A maior até tentou contrariar, porém, mal Dinah piscou direito e Normani, que não estava tão longe dela, já se encontrava a sua frente, de joelhos e segurou seu queixo delicadamente.
“Agora vai”, Louis pensou animadamente.
“Adeus cabaço de Dinah Jane”, Selena riu de seu próprio pensamento.
“Finalmente Dinah vai botar o brinquedinho pra funcionar”, agora foi Demi.
“E lá vem uma Camila 2”, Kaya riu.
“Vem meu novo OTP!”, Veronica comemorou internamente.
E logo a morena mais nova se inclinou para ver os lábios carnudos de Normani finalmente se encontrarem com o de Dinah.
– Normani eu acho que é melhor voc... – Lauren parou estática ao ver o que sua melhor amiga estava fazendo com muito gosto – NORMANI KORDEI HAMILTON!
Notas Finais:
Aí gente, tinha um gif legalzinho da C no banheiro, mas eu perdi e não consegui encontrar mais, sorry gente. Mas o próximo vai compensar, ok? Confiem em mim. Até sábado. Beijos. 
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Os finais de semana no LRN têm sido sempre preenchidos com as notícias que interessam e fazem parte do nosso dia-a-dia mas, especialmente contando com a colaboração de muitos amigos que têm algo agradável a nos oferecer, temos buscado trazer para preencher o nosso tempo e espaço, matérias que contemplem a arte, a cultura, a história, a sociedade e o acompanhamento moderno, através dos smartphones, em fotos e vídeos que retratam nossa cidade e região. Assim aconteceu na sessão Correio do Sertão – aos sábados sempre tem recortes; REGISTRO – que traz o olhar de amigos que sempre têm um ângulo diferenciado para suas fotos, a exemplo de Júnior Lima (precursor), Gean Carlo, Hanilton Gonçalves e Gil Figueredo; outro colaborador em textos importantes é Pedro Honorato.
A novidade de hoje é Jorge Lima:
Joswilton Lima é natural de Ilhéus-Ba, mas é domiciliado há mais de vinte anos em Morro do Chapéu. Tem formação em Ciências Econômicas, mas sempre foi voltado para as artes desde a infância quando começou a pintar as primeiras telas e a fazer os seus primeiros escritos. Como artista plástico participou de salões onde foi premiado com medalhas de ouro e também de inúmeras exposições coletivas nos estados da Bahia, Sergipe e Pernambuco. Possui obras que fazem parte do acervo de colecionadores particulares e entidades tanto no Brasil, quanto em países do exterior, a exemplo dos E.U.A, Portugal, Espanha, França, Itália e Alemanha. Possui o site www.joswiltonlima.com onde tem uma mostra de algumas de suas pinturas em diferentes técnicas e estilos, sendo visualizado por inúmeros países.
Em determinada época lecionou pintura em seu atelier no bairro de Santo Antonio Além do Carmo, em Salvador, e foi membro de comissões julgadoras em concursos de pintura. Nesse período exerceu a função de Diretor na Associação dos Artistas Populares do Centro Histórico do Pelourinho (primitivistas e naif’s), em Salvador.
Como escritor também foi premiado em diversos concursos de contos tendo lançado um e-book com o título “Enigmas da Escuridão”, com abordagem espiritualista, tendo obtido a nota máxima de 5 estrelas de leitores do site www.amazon.com.br Outros contos e romances estão sendo escritos.
Concomitante às atividades artísticas sempre exerceu funções laboriosas em diversos setores produtivos, tendo se aposentado recentemente na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, onde trabalhou por muitos anos na Fiscalização.
Agora apresenta aos leitores do site www.leoricardonoticias.com.br o seriado de crônicas intituladas “Episódios do Junhão” com as quais espera que tenham uma leitura agradável e de reflexão.
Sinopse
O seriado de crônicas intitulado “Episódios do Junhão” foi criado e escrito por Joswilton Lima com textos elucidativos como se fossem um roteiro para peças de teatro. Nas estórias o autor satiriza com humor a criação moderna, onde os pais criam os filhos sem imporem limites e satisfazendo todas as suas vontades. Estes, quando ficam adultos, tornam-se verdadeiros reis absolutos dentro de casa não admitindo serem contrariados e sempre querendo levar vantagem em tudo.
Esse é o caso específico do personagem Junhão que foi criado quase que exclusivamente pela mãe benevolente. No enredo, o pai dele é ausente porque trabalha como caixeiro-viajante percorrendo o sertão da Bahia para vender materiais de construção. Por isso ele passa meses sem poder ir em casa. Na época das boas vendas (vacas gordas) ele conseguiu comprar um apartamento de classe média na Pituba para a família, que ele mantém à custa de muita economia e ao extenuante trabalho de vendedor.
Enquanto isso a criação do único filho do casal, o Junhão, fica sob a responsabilidade da mãe que o criou como um reizinho, adivinhando todos os seus desejos para satisfazê-lo na infância e adolescência. A mãe é uma típica dona de casa com pouco estudo e isso facilita as manobras maliciosas de Junhão ao se tornar adulto. Quando o filho faz dezoito anos ela começa a colher os resultados da sua criação errônea. É a partir dessa idade de Junhão que o autor inicia a série de crônicas. Certamente o leitor irá identificar alguém conhecido com características de personalidade semelhantes à do personagem dessa série, por ser uma obra verossímil. Mas, apesar de qualquer semelhança, será apenas mera coincidência em qualquer um dos episódios por se tratar de uma obra ficcional.
Quase toda a trama novelesca é relatada no ambiente residencial com apenas dois personagens e raríssimas cenas externas envolvendo mais personagens.
A narração dos textos foi feita em ordem cronológica baseadas no avanço da idade dos personagens, mas como se trata de crônicas e esse estilo literário tem como temas ideias ou fatos da atualidade, o autor inicia as estórias relatando a vida da família com a chegada do novo coronavírus em Salvador.
EPISÓDIO DE HOJE:
VIXE!… E AGORA?!
  Os noticiários televisivos anunciam a todo momento a morte de pessoas decorrente de um vírus vindo da China. O mundo inteiro está em polvorosa com medo da temível gripe. Enquanto isso, em um determinado apartamento na Pituba, uma mãe tenta a todo custo confinar o filho único em casa para evitar que ele seja contaminado. Apesar dos cuidados dela o Junhão acha que não há motivo para tanto alarde porque está havendo uma histeria coletiva acerca dessa gripe.
MÃE
Setenta e três anos. Às dezessete horas chega do supermercado resmungando porque está carregada de compras. A cabeça está enorme por causa dos bóbis presos aos cabelos e encobertos por um lenço de seda barata. Também usa óculos escuro bastante espalhafatoso. Como se isso não bastasse, usa luvas descartáveis e máscara cirúrgica com medo de ser contaminada pelo vírus. Ela comprou víveres para passar três meses confinada em casa e, principalmente, materiais de limpeza, luvas descartáveis, máscaras cirúrgicas e muitos frascos de álcool em gel. Quando vê o filho madornando no sofá ela fica indignada e grita:
– Levanta daí, inútil! E vá logo na portaria buscar o restante das compras!
JUNHÃO
Cinquenta e três anos. Acorda assustado arregalando os olhos para aquela figura extraterrestre carregada de volumosos sacos plásticos. Ainda atordoado levanta-se rapidamente e grita:
– Que diabo é isso!!! Sai pra lá assombração!
Mas logo depois ele percebe que a criatura espantosa é a própria mãe por causa da zoada que ela promoveu. Demonstrando estar contrariado, reclama:
– Poxa! Você não pode ver ninguém em paz. Por que não trouxe tudo de uma vez? Primeiro diz pra eu ficar em casa; agora quer que eu vá para rua por causa da sua conveniência.
E a seguir comenta:
– Como se não bastasse o barulho que fez para me acordar ainda se fantasia como se fosse para uma festa de halloween só para me espantar. Essa velha é pirada!…
MÃE
Está em tempo de estourar de raiva ao ver a preguiça do filho. Mas, apesar de indolente ele desce para buscar as compras irritado por ter o seu cochilo interrompido. Ao vê-lo indo cumprir a sua ordem ela vai arrumar as compras que trouxera na despensa. Complacente, fala risonha:
– Esse menino não é ruim de tudo; é só um pouco descansado.
JUNHÃO
Pouco tempo depois ele retorna com as compras. Está muito mal-humorado. Ao ver a mãe descarrega o seu rancor:
– “Taí” as suas compras! Você ficou maluca?! Pra quê essa montoeira de compras? Aliás eu já sei: é para me transformar em seu burro de carga.
E completa:
– Essa doideira sua deve ser por causa da televisão que a toda hora noticia a vinda desse vírus miserável pra tirar o meu sossego. Agora estão falando que vão fechar os bares e as boates. Os china estão querendo acabar com a minha única diversão. Não sei o que vai ser da minha vida de agora em diante.
MÃE
Ao ouvir as reclamações do filho ela fica ruborizada, a cabeça começa a fumaçar e ela explode de raiva quase gritando:
– Você é mesmo um “inresponsável”, um cabeça de vento! Só pensa em fazer farra! O tempo está passando e até hoje eu nunca ouvi você falando em trabalhar. Só fala em curtir!
A seguir diz com lamúria:
– As compras eu fiz pra gente e não pra mim sozinha. Aliás comprei mais pra você que é quem come muito aqui em casa. Basta qualquer pessoa olhar pra ver o tamanho grandão do “bitelo” que eu crio. Ouviu, mocinho?
FILHO
Por um momento ele tem um pouco de consciência e resolve pedir desculpas à moda dele. Aparentando constrangimento – só aparentando – ele se dirige à mãe falando:
– Foi mal, coroa! Pelo menos você viu que ao invés de ficar falando, eu trabalho. Pensa que foi mole eu carregar esse monte de compras lá da portaria?
Logo ele argumenta:
– Além do mais eu estou estressado por causa dessa prisão domiciliar que o governo diz que é isolamento social. Daqui a uns dias eles vão querer colocar tornozeleira eletrônica em todo mundo. Já pensou um sujeito ativo igual a mim ficar preso em casa sem farrear?
MÃE
Está revoltada com o clamor do filho. De repente ela se lembra de algo muito importante e dá um grito pavoroso. A seguir ordena:
– Corre ligeiro pra tirar essa roupa contaminada e tome um banho da cabeça aos pés. Depois passe bastante álcool gel nas mãos e nos punhos para descontaminar!
JUNHÃO
Não entende a histeria da mãe e tenta argumentar:
– Peraí, velha! Eu só desci até a portaria e voltei. Não estou contaminado com nada. Que paranoia é essa?
MÃE
Está desesperada porque não quer ser contaminada pelo vírus gripal. Insiste para que o filho vá para o banheiro fazer a assepsia. Percebendo que ele está resistindo, ameaça:
– Júnior, se você não for para o banheiro se livrar desses vírus, eu juro por Nossa Senhora da Luz que vou cortar a sua mesada, ouviu?
JUNHÃO
Quando ouviu que ela iria cortar o dinheiro das suas farras ele fica temeroso e decide ir para o banheiro espumando de raiva. Durante o pequeno trajeto, vai reclamando:
– Essa criatura vive com mania de limpeza; passa o dia todo limpando o apartamento. Já não aguento mais tanta limpeza. E agora pirou de vez com esse tal de novo coronavírus. Quando terminar o banho eu vou lhe dar um esporro. Ela que me aguarde…
MÃE
Está satisfeita porque as coisas estão andando nos trilhos. Cantarola enquanto arruma as compras no armário. Pouco depois para de cantar e fala baixinho para si:
– O pobre do Alcebíades está na cidade de Paripiranga. Quando ele ligar hoje à noite eu vou recomendar para que ele fique confinado na pousada e que use luvas, máscaras e álcool gel. Também vou dizer a ele que o nosso filhinho está muito obediente; um amor de pessoa.
JUNHÃO
Termina o banho e, ao passar pela mãe, esculacha a coitada:
– Tá vendo aí que você tem dois pesos e duas medidas? Antes de me mandar tomar o banho, você deveria ter tomado o seu primeiro. Agora o apartamento deve estar cheio de vírus.
MÃE
Ao ouvi-lo arregala os olhos, mas nada diz porque sabe que o filho está certo. Emudecida, continua arrumando as compras. Os mantimentos para guardar são muitos e quando termina já é noite. Então vai para o banheiro tomar o seu banho e fala:
– Que milagre o Júnior não veio me dizer mais dichote. Por que será que aquele mala sem alça está quieto no quarto? Com certeza ele resolveu se confinar com medo do vírus.
JUNHÃO
Sem que ela percebesse, após o banho ele se arrumou e saiu sorrateiro para a rua, desobedecendo aos incessantes apelos da mídia para que as pessoas ficassem em isolamento social. Ele, indisciplinado, foi farrear durante a noite.
MÃE
Depois do banho vai para a cozinha preparar o jantar fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar o filho. Mas a língua coça e ela diz:
– Aquele infame deve estar no quinto sono. É um pirão perdido; só serve pra comer e dormir.
Quando termina de fazer a janta, arruma a mesa e vai chamar o filho. Enquanto caminha em direção ao quarto dele, fala:
– A tv diz que para combater o vírus a pessoa ter que estar bem alimentada. Eu não quero que meu filhinho se contamine, ele é tão jovem…
    JUNHÃO
Chega da farra de madrugada. Curtiu a noite com a sua namorada Janete em bares e boates. Levanta-se perto do meio-dia e, ao ver a mãe começa a dar a sua explicação:
– Você está vendo que não me aconteceu nada! Os bares estavam lotados e era só alegria. Eu fui só pra ver se acabo com essa sua neurose. Quem não pode sair é você que é idosa.
MÃE
Três dias depois da farra do filho. Ela acorda com urros vindos do quarto dele. Preocupada corre para socorrê-lo.
JUNHÃO
Quando ela abre a porta ele fala de modo gentil:
– Mainha, não entre! Fale daí da porta porque eu acho que contraí o vírus Covid-19. Estou morrendo de dor de cabeça parecendo que vai estourar. A minha garganta está ressecada, estou com febre, tossindo seco, coriza e com falta de ar. Eu não quero morrer minha mãe!
E desanda a chorar alto.
MÃE
Entra em desespero. Fica feito louca sem saber o que fazer. Mesmo assim dá uma reprimenda nele:
– Eu falei pra você não sair, mas parece que tem a cabeça de bagre, olha aí o resultado. Agora a solução é chamar o SAMU. Mas fique calmo porque Jesus há de lhe curar!
JUNHÃO
Tem um sobressalto e implora entre tosses intermitentes:
– O SAMU não, porque eu não quero virar estatística. A primeira coisa que o noticiário vai dizer é que sou mais um contaminado e isso vai acabar com as minhas amizades.
Para por alguns instantes e depois continua:
– Por isso eu lhe peço mainha: chame aquele pediatra que me consultava quando eu era criança. E também vá buscar a Janete lá no Vale das Pedrinhas porque a coitada também está contaminada. Eu sei que a senhora vai cuidar bem da gente.
MÃE
Muda de humor na hora e responde com rispidez:
– É cada uma coisa que eu vejo! Você já esqueceu a idade que tem? O seu pediatra já morreu faz tempo. E quanto à sua quenga, você é quem vai lá pra casa dela para se tratarem juntos. Afinal foi por causa da sua cegueira correndo atrás dela é que você adoeceu.
Nota: para alívio da mãe, depois de exames foi constatado que Junhão estava apenas com uma gripe forte causada pelo vírus influenza. Ele exagerou os sintomas para ser mimado pela mãe.
  Autor: Joswilton Lima
LRN apresenta JUNHÃO Os finais de semana no LRN têm sido sempre preenchidos com as notícias que interessam e fazem parte do nosso dia-a-dia mas, especialmente contando com a colaboração de muitos amigos que têm algo agradável a nos oferecer, temos buscado trazer para preencher o nosso tempo e espaço, matérias que contemplem a arte, a cultura, a história, a sociedade e o acompanhamento moderno, através dos smartphones, em fotos e vídeos que retratam nossa cidade e região.
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Ações de Azul e Gol caem mais de 10%; Petrobras tem queda de 8% com petróleo em forte baixa
A sessão é mais uma vez de fortes quedas para a bolsa brasileira, com destaque mais uma vez negativo para as aéreas, com Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) caindo mais de 10% com os impactos prolongados de coronavírus sobre o turismo. A CVC Brasil (CVCB3) vê seus papéis caírem mais de 12%.
A Moody’s rebaixou o rating da Azul e da Latam de B1 para Ba3 em razão da “rápida e crescente disseminação do surto de coronavírus”. Já o rating da Gol entrou em revisão para um possível rebaixamento.
“O setor de transporte aéreo de passageiros tem sido um dos setores mais afetados, dada a sua exposição a restrições de viagens e sensibilidade à demanda e sentimento do consumidor”, afirma. A nível macro, a Moody’s destaca a queda do preço do petróleo e dos preços dos ativos, que criam um choque de crédito. De acordo com a agência, as três companhias aéreas devem ter redução de tráfego de 70% em seus voos no segundo trimestre, enquanto o recuo anual deve ser de 30%, “com cancelamentos de voo parciais ou completos e aeronaves com todas as regiões afetadas globalmente”.
Os contratos futuros do petróleo também operam em forte queda nesta quarta-feira, com o brent em baixa de 6% e o WTI em derrocada de quase 12%, na casa dos US$ 23 o barril, no menor patamar em 18 anos, em meio a temores sobre o impacto que a pandemia de coronavírus terá na demanda pela commodity e na economia global. Assim, após a recuperação da véspera, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) voltam a cair forte, com baixa de 8,5% para as duas classes de ações.
No radar corporativo, várias empresas da indústria e do comércio comunicaram ontem que reduzirão o horário de atendimento ao público ou que determinaram aos funcionários que trabalhem em home office por causa da pandemia do coronavírus. Entre elas, estão Minerva (BEEF3), Suzano (SUZB3) e Multiplan (MULT3).
Minerva (BEEF3) 
O frigorífico Minerva comunicou na noite de ontem que liberou o home office para a maioria dos seus funcionários administrativos na sede em Barretos (SP) e no escritório da capital paulista, devido à pandemia do coronavírus. O Minerva também anunciou que a partir de 23 de março dará férias coletivas para funcionários de quatro plantas frigoríficas, uma em José Bonifácio (SP), outra em Janaúba (MG) e duas em Mirassol d’Oeste e Paratininga, no Mato Grosso. “A decisão também está alinhada à piora dos cenários doméstico e global, que inclui queda na demanda do segmento de food service e limitações logísticas em diversas partes do mundo”, comunicou  a empresa.
Suzano (SUZB3)
A Suzano Papel e Celulose fechou totalmente os escritórios centrais na capital paulista e determinou o home office para todos, para protegê-los do Covid-19. A Suzano, maior produtora brasileira de papel e celulose, informou que também liberou o home office para parte dos funcionários administrativos em outras cidades brasileiras e no exterior. A capital paulista entrou em estado de emergência no último dia 16.
Multiplan (MULT3) 
A Multiplan comunicou na noite de ontem que a partir de hoje todos os seus 19 shopping centers no Brasil funcionarão das 12h às 20h. O objetivo da restrição de horário é evitar uma possível contaminação dos funcionários e consumidores pelo coronavírus. A medida abrange shoppings importantes, como o Morumbi em São Paulo, o Barra no Rio, o Minas em Belo Horizonte e o Barigui em Curitiba.
Brasil Properties (BRPR3)
A Brasil Properties lançou ontem um programa para recomprar quatro milhões de ações ordinárias que estão no mercado. A empresa comunicou que a operação de recompra, coordenada pelas corretoras dos bancos Itaú e Credit Suisse, irá até 17 de setembro de 2021. A BR Properties não informou se pretende alienar os papéis no futuro ou simplesmente guardá-los em tesouraria.
Sul América (SULA11)
A Sul América comunicou na noite de ontem que pagará juros sobre o capital próprio no valor de R$ 80 milhões aos acionistas. A seguradora informou que farão jus ao pagamento os acionistas que mantiverem papéis da empresa até o dia 20 de março. O pagamento será feito a partir de 16 de abril.
Hypera (HYPE3)
A Hypera Pharma informou na manhã de hoje que vendeu a patente de 12 produtos farmacêuticos e medicamentos sem prescrição para a Eurofarma na Argentina, Peru, Equador, Colômbia, Panamá e México. Segundo a Hypera, o valor da transação é de US$ 161 milhões (R$ 813 milhões). Segundo a Hypera, os ativos “fazem parte da recente aquisição com a Takeda Pharmaceuticals International e o preço da aquisição é proporcional à relevância dos ativos em relação ao negócio adquirido da Takeda”. Com a venda dos 12 produtos para a Eurofarma, a Hypera reforça o seu objetivo de manter o foco no mercado brasileiro.
O Bradesco BBI avaliou a operação como positiva, destacando que a Hypera vendeu os remédios para a Eurofarma na Argentina Peru, Equador, Colômbia e México, países que não fazem parte do seu foco de atuação, que é o Brasil.
Além disto, o BBI ressalta que com a venda a Hypera poderá reduzir seu endividamento, cuja relação dívida líquida sobre o Ebitda está em 2,1 vezes (2,1x) para 1,7 vezes (1,7x). O endividamento da Hypera cresceu porque recentemente a empresa comprou o portfólio dos remédios Buscopan por R$ 1,3 bilhão e os remédios da japonesa Takeda no Brasil por R$ 4 bilhões.
“Nós acreditamos que a estratégia de manter o foco no Brasil é positiva porque após as recentes aquisições existe bastante trabalho a fazer nas sinergias. Além disto, a receita nos países latino-americanos seria de apenas 3% do faturamento da Hypera”, destaca o BBI. O banco manteve a recomendação neutra para a ação HYPE3, com preço-alvo de R$ 43,00.
Eletrobras (ELET3;ELET6)
Segundo informações do Valor, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em reunião com líderes partidários, demonstrou irritação com a equipe econômica do governo e afastou a possibilidade de a proposta de privatização da Eletrobras avançar.
Alliar (AALR3) 
A rede de laboratórios Centro de Imagem Diagnósticos, ou Alliar, publicou balanço e informou lucro líquido de R$ 7,4 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 54,9% sobre igual período de 2018. No consolidado do ano de 2019, contudo, o lucro líquido da Alliar avançou 3% sobre o ano anterior para R$ 41,3 milhões.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 4,7% no quarto trimestre de 2019, sobre igual período de 2018, para R$ 59,9 milhões. No consolidado de 2019, o Ebitda da Alliar cresceu 18,5% sobre 2018 para R$ 260,5 milhões.
A empresa informou que no quarto trimestre houve expansão de 4,3% nas vendas no conceito mesmas lojas, mas a operação sofreu o impacto por causa da venda da operação no Hospital São Rafael na Bahia. A Alliar, que congrega dezenas de laboratórios de exames e medicina diagnóstica em vários estados, destacou o avanço de 5% na receita da operação no Estado de São Paulo com a marca de laboratórios CDB.
O Itaú BBA avaliou como neutro o balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro divulgado pela empresa. “Os resultados da Alliar vieram estritamente em linha com as nossas estimativas. Embora os esforços da empresa para reduzir custos sejam bem-vindos, o declínio do tíquete médio ainda é um obstáculo para um maior crescimento”, destacou o banco. O BBA manteve o preço-alvo de R$ 21,00 para ação em 2020, uma alta de 78,7% sobre o fechamento de ontem na B3.
Aproveite as oportunidades para fazer seu dinheiro render mais: abra uma conta na Clear com taxa zero para corretagem de ações.
(Com Agência Estado)
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cnsp-blog1 · 7 years
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(Não) beije seu amigo
13 de março de 2016
Um pouco de paz?
14:41
É domingo e eu finalmente estou livre de tarefas tanto escolares quanto domiciliares. Passei a manhã toda limpando meu quarto, que agora tem cheiro de ervas naturais por causa do produto que minha mãe comprou esses dias para testar.
Não, não tem cheiro de maconha. É outra erva natural, eu juro.
Também estou com todas minhas lições de casa em dia e não é como se eu fosse um aluno dedicado, é apenas estratégia. Você estuda o máximo nos dois primeiros bimestres e nos últimos você pode dar uma relaxada, simplesmente porque já tem nota. Eu faço isso desde a sétima série. Às vezes eu ficava de recuperação apenas para fazer uma prova, em vez de passar dois meses inteiros me matando e fazendo tarefa. Mas isso é muito arriscado, um errinho fora do plano e você roda e ano, então não façam como eu.
Estudem, crianças. Estudem bastante para não serem Min Yoongi’s quando crescerem.
E os últimos dias foram tão terríveis que se eu consegui pegar um caderno para escrever alguma coisa, essa coisa foram os terços da bíblia. E eu sou cético.
A única coisa boa de verdade que aconteceu durante esse tempo foi que eu esqueci Jimin. Não no sentido literal, eu ainda sei quem é ele, mas Jimin não me afeta mais nem quando sorri. Na verdade, eu acho que afeta um pouco, sim, mas sinceramente aquele sorriso deve afetar todo mundo. Tem um negócio ali naquele sorriso que faz todo mundo parar para ver.
É tipo quando passa alguma aberração, ou alguma pessoa que bebe Dolly, você tem que parar para ver. A diferença é que o sorriso de Park Jimin te faz sorrir também e não ficar com vergonha por saber que tem gente que bebem Dolly. Brincadeiras a parte.
Mas, por outro lado, tem sido insuportável conviver com Taehyung e Hoseok. Eles não se soltam nem por um segundo, e é pior quando Taehyung sempre é gentil comigo e Hoseok carismático (o que vem sendo uma novidade para mim.) Me sinto culpado por querer mandar a alma deles para o inferno. Será que Namjoon passa pelo mesmo?
Os treinos com o idiota aí de cima, Hoseok, tem sido um porre. Não existe mais aquela “magia” do primeiro dia, porque ele nunca mais chutou forte o suficiente para a bola voltar e acertar ele. Porém, eu tenho me saído bem nesse negócio de goleiro.
Sim.
Min Yoongi agora é experiente em segurar bolas.
19 de março de 2016
Para onde foi a paz?
19:28
Sabe aqueles dias que você quer sair porque não suporta ficar enfurnado em casa por mais nem um segundo e precisa de ter algum contato social ver pessoas e estar em um ambiente movimentado?
Comigo acontece o contrário. Minha energia vem de momentos em que eu estou sozinho trancado no meu quarto vendo séries ou jogando.
Hoje era para ser um desses dias, onde eu reabasteço toda minha energia social passando o dia inteiro jogando League of Legends ou Overwatch.
Era esse o plano, comprei diversas bobagens como sorvete, batata chips e umas latinhas de Coca-Cola, até limpei meu teclado e meu monitor para me proporcionar mais leveza.
Eu tenho tido uma mania de limpeza tão grande ultimamente que chega a ser assustador.
Mas a boa notícia era: Eu finalmente ia passar o dia upando e comendo besteiras após incontáveis dias sendo torturado com tarefas e treinos. Eu até mesmo tinha anotado, feito uma grade de coisas inúteis que eu iria fazer; tipo assistir o Hugo brigar no Twitter. Estava tudo muito bem esquematizado, minhas séries baixadas e os jogos otimizados.
Mas na vida vem fácil. A maçã não cai da árvore quando você está com fome, não chove quando você está com calor, não cai dinheiro do céu quando sai GTA V em lançamento, e não tem Netflix para assistir enquanto tem amigos desocupados.
Motivos que implicaram para o meu dia ser completamente arruinado
Namjoon é um desgraçado. O fato dele existir já é um fardo tão grande para Deus que ele decide descontar o arrependimento de ter botado Namjoon no mundo em mim. Não sei se vocês entenderam o que eu quis dizer, mas resumindo tudo; Eu odeio Kim Namjoon.
Hoseok, Taehyung e Jungkook são enxeridos. As Gossip Girl do grupo.
Jin é outro desgraçado. Ele e Namjoon bem que se merecem mesmo.
Na minha testa deve estar escrito “Sou a porra de um cupido livre 24 horas por dia. Me peçam ajuda!”
Vocês querem saber o que aconteceu, né?
Me acompanhem.
14:23
Eu estou terminando de digitar minha senha para logar no jogo. Depois de quase vinte minutos achando uma posição perfeita na cadeira, miinha mãe bate na porta do meu quarto e subitamente me deixa irritado, já que eu tinha avisado que hoje era um meu dia de folga e não era para ela nem meu pai virem me atormentar.
— O que foi, mãe? — Perguntei pronto para dar meu discurso agressivo para ela me deixar em paz. Estou tentando bancar o fodão, eu não faria isso, ela usa cinta e não tem medo de usar ela em mim de vez em quando.
— Seus amigos estão aqui.
Ah, era só o que me faltava.
Não importava quem é que estivesse lá embaixo me esperando, a certeza é: Eu já odiava. Ninguém atrapalha o pit stop de Min Yoongi.
Escondi minhas bobagens dentro do meu guarda roupa e deixei o jogo logado pensando que eu iria conseguir me livrar dessas visitas importunas o mais rápido possível.
Desci tentando parecer simpático, mas quando eu abri a porta e vi que era Taehyung, Hoseok e Jungkook, quis ter a cara do demônio para assustar eles e mandar eles embora para outro planeta só para nunca mais virem atrás de mim.
— O que vocês querem? Sejam breves estou ocupadíssimo. Bando de pau no cu.
O último comentário era para ter ficado só na minha mente, mas não me importei deles terem escutado.
— Ah, a Branca de Neve acordou estressada hoje, é? Perdeu um dos sete anões? — Taehyung disse já, entrando na minha casa.
Eu olhei incrédulo para ele, da onde ele tinha tirado essa intimidade? E o fato dele ter entrado deu permissão para os outros o seguirem. Guiei eles para a cozinha, o que foi uma péssima ideia já que meu pai estava lá tentando preparar alguma receita que provavelmente não daria certo no final..
— Meninos, esse é o meu pai. Pai, esses são Jungkook, Taehyung e o Hoseok — Apresentei meu pai para eles.
Era um momento um tanto perigoso, os garotos estavam com a maior arma na mão deles, meu pai. Se eles decidissem abrir a boca sobre algum dos meus podres, eu com certeza iria ter meu castigo de volta, e, sim, eu consegui me livrar do castigo do dia que matamos aula.
— Olá, meninos.
— Oi, Senhor Min. Chili de frango? — Taehyung se aproximou do meu pai.
— Isso mesmo, Taehyung. Parou de ir pescar com seu pai?
Ah, era só o que me faltava, Taehyung conhecia meu pai, não só isso, como o pai do Taehyung conhecia o meu pai.
Tantas lojas de artigos para pescaria, por que o pai de Taehyung tem que frequentar logo a da minha família?
— Ah, é a escola... — Taehyung começou a ajudar meu pai a cortar alguns pimentões.
— Precisamos conversar — Hoseok sussurrou se aproveitando do momento de distração do meu pai — Em particular.
— Vou lá para cima, pai. Você vai vir, Taehyung? — Ele me olhou sorridente e depois olhou para meu pai. Eu já estava rezando para a resposta ser sim, aí ele respondeu: não.
Hoseok e Jungkook não me deixaram bolar nenhuma estratégia para tirar Taehyung de perto do meu pai e me arrastaram pela minha própria casa até o meu quarto. Hoseok se jogou em cima da minha cama e Jungkook sentou em um tapete felpudo que antes ficava no quarto da minha mãe, mas eu acabei furtando pra colocar no meu.
— Ocupado. né? — Hoseok mexeu a cabeça na direção do meu computador. Jungkook riu.
— Isso é importante para mim! E o que vocês querem?
Eles tinham que estar aqui por um motivo importante e que envolvesse risco de morte, porque se eles não estivessem aqui por um motivo bom, quem iria ficar em risco de morte iria ser eles.
Então Jungkook me contou o motivo. Eu até ficaria surpreso dele ter falado mais de 5 palavras comigo, mas o motivo me deixou completamente, como posso dizer? Demoníaco.
— Eu não acredito que vocês vieram até a minha casa para pedir ajuda para juntar o Namjoon com o SeokJin!
— Sim, o Namjoon é seu melhor amigo, e o Seokjin não para de me encher o saco... — Hoseok começou a resmungar.
— Eu não estou nem aí. Eles dois que se virem!
— Você não está entendendo, o Seokjin não para de reclamar que está sofrendo por causa do Namjoon.
— Ata, e o que o Namjoon fez? Roubou o almoço dele?
— Não cara. Pior... — Jungkook suspirou e colocou a mão no peito — Roubou o coração dele.
Essa é a parte que nós três começamos a rir.
— Ok, foi engraçado, agora se mandem daqui!
Fui em direção a porta do meu quarto e abri indicando para eles saírem. Jungkook se levantou e fechou ela, me desafiando. É claro que eu não ia peitar ele, o menino tinha o dobro do meu tamanho, apesar de parecer aqueles tipos de animais que são enormes, mas são herbívoros e não fazem mal para ninguém.
Um panda, por exemplo.
— É sério, Seokjin não para de encher nosso saco porque viu Namjoon andando com uma garota do clube de ciências — Essa garota deve ser a Cassie e ela não é do clube de ciências, mas isso não deve fazer diferença nenhuma para ele — e se você não nos ajudar com isso, iremos mandar o Seokjin vir encher seu saco também.
Hoseok já estava aprendendo a jogar comigo.
Me sentei na cadeira da minha escrivaninha e desloguei minha conta.
— Qual é o plano? — Eles tinham ganhado.
— Já te conto, deixa eu só resolver um negócio aqui — Jungkook falou e começou a mexer no celular dele.
Hoseok começou a andar pelo meu quarto, fiquei com medo dele encontrar minha comida escondida no meu guarda-roupa, então comecei a seguir cada movimento dele com olhos, mas ele só foi até um rack onde eu deixo meus colecionáveis e começou a ver meus álbuns de música. Ele tirou um de lá e avaliou a capa, balançou a cabeça positivamente com uma careta julgadora e foi para o próximo, até encontrar um em especifico.
— The Neighbourhood... — Ele sorriu — Você tem bom gosto.
— Eu sei.
— Aqui! — Jungkook chamou nossa atenção. — Regina falou para a gente fazer eles se encontrarem na cafeteria.
Eles tinham que meter Regina nisso? De todas garotas do mundo, por que logo a pior delas?
— Estou fora de novo. — Eu não ia mesmo estar no mesmo time que Regina, se ela queria juntar eles eu faria de tudo para não juntar, ia atrás até do Eddie Redmayne — uma das maiores paixões pop de Namjoon — e pediria para ele secar meu melhor amigo.
— O que foi dessa vez? — Jungkook já estava irritado.
— Sou Reginafóbico.
— Se fosse só você — Hoseok comentou e fechou a boca na hora que percebeu o que tinha falado — Eu não disse nada.
— Ela é legal — Jungkook discordou.
— Estamos falando da mesma pessoa? — Perguntei e Hoseok riu.
— Ele só fala isso porque foi ela que ajudou ele e o Jimin ficarem juntos.
E então involuntariamente uma ideia melhor que a de Regina me veio à cabeça. Essa é a parte que todos vocês se ajoelham perante a minha existência e dizem: “Min Yoongi você é um gênio.”
Era a oportunidade perfeita para me vingar do natal de 2013 onde Namjoon me enviou para a forca e se mostrou ser um amigo um tanto encapetado. Eu iria praticar minha vingança e como dizem, a vingança é um sorvete que se toma derretido.
Eu sempre preferi tomar sorvete derretido.
16:30
Foi difícil, acho que foi a parte mais difícil do plano todo, tirar Namjoon de casa. E não era nem porque ele não queria sair e sim porque ele não tinha lavado a louça de manhã e a mãe dele virou o demônio e trancou ele no quarto.
Eu já estava há uns 10 minutos tentando convencer a Tia a deixar Namjoon sair, e então Taehyung simplesmente se ofereceu para lavar a louça e pediu para ela que falou que ele era um menino adorável e deixou.
Estou começando a suspeitar que Taehyung esteja envolvido com algum tipo de magia que encanta adultos.
— O que você faz para conseguir isso? — Namjoon também tinha estranhado.
Ele estava calçando o tênis dele rapidamente, já que ainda estávamos com medo da mãe dele mudar de ideia. Taehyung não precisou nem de lavar a louça e acabou fazendo amizade de fato com a mãe de Namjoon. Confesso que senti uma pontinha de raiva, mas o que é ser considerado amigo quando se é considerado quase o segundo filho dela?
Falando nela, ela apareceu mais uma vez no hall de entrada e o coração de todo mundo deve ter parado nesse momento, vi Jungkook até arfar e arregalar os olhos.
— Querido, acho que vai chover. É melhor levar um guarda-chuva ou sua capa. — Ela falou.
Hoseok teve que morder os lábios para não rir. Eu até acharia graça se minha mãe não fosse igual e eu já não estivesse acostumado a ver isso acontecer quase sempre quando eu e o Namjoon íamos sair.
— Não se preocupe, o lugar para onde vamos não é muito longe... — Taehyung explicou.
— Aonde que é esse lugar? — Ela perguntou desconfiada.
— Isso é surpresa, confia em mim, Tia. — Ela me olhou duvidosa, mas viu que eu não estava brincando.
— Tudo bem. Não aprontem meninos. Nada de drogas ou bebidas.
— Ok mãe, já sei — Namjoon já estava pronto para sair.
Ela finalmente nos deixou em paz e foi para outro canto da casa, a gente saiu às pressas de dentro da casa dele e fomos para a rua.
— Agora é sério, Taehyung, o que você faz para conseguir persuadir as pessoas assim? — Namjoon devia está tratando isso como uma matéria científica.
— Ah, não sei. Eu sempre fui bastante sociável — ele explicou — segundo minha mãe eu era uma criança muito esperta e inteligente demais para minha idade, parecia muito mais crescido.
— Pelo visto as coisas mudaram muito nos últimos anos... — Jungkook sussurrou.
— Você não fala assim do meu mozão! — Hoseok foi para cima de Jungkook brincando.
Eu e Namjoon reviramos os olhos. Fazia uns bons dias que eu não via ele, a gente andou bastante afastado porque ele se envolveu em um projeto de ciências lá da escola e o tempo dele se esgotou e eu estava viciado em mais séries e quase não saia mais de casa.
— Agora vocês vão me dizer para onde estamos indo? — Ele perguntou.
— Vamos para minha casa — Taehyung respondeu.
Já estávamos virando a esquina da nossa rua e indo para a rua onde estão as casas mais elegantes do bairro. Estávamos indo para casa de Taehyung, onde Seokjin já se encontrava lá acompanhado de Jimin e Regina. O plano era fazer eles ficarem lá.
A casa de Taehyung era a melhor opção, é grande e os pais de Taehyung não param muito em casa, além de serem um tanto liberais, eles sabem do namoro de Taehyung com Hoseok e provavelmente não se incomodariam se mais um casal homossexual surgisse no mundo embaixo do teto da casa deles.  
Já Jungkook falou que a casa de Taehyung era a melhor simplesmente por ele ser rico e ter muitas bobagens para comer lá, além de piscina e uma televisão gigantesca com vários consoles e jogos.
Não demorou muito para chegarmos a casa dele, ainda mais porque tivemos que apressar o passo, já que realmente parecia que ia chover.
E confesso que não pude deixar de ficar impressionado com a casa de Taehyung, ela era enorme, deveria ter no mínimo uns cinco quartos e tinha altos pilares estendidos na frente e uma varanda um tanto convidativa e era branca com tons fosco de marrom. Ainda tinha um jardim enfeitando a frente dela e apenas dois carros zerados e caríssimos estacionados na frente. Uma BMW e um Fusion. E o carro velho de Regina.
Ah, preciso falar que até o cachorro dele devia valer no mínimo cinco salários?
Era um cachorrinho peludinho e se chamava Tony. Ele correu para o colo de Hoseok assim que o viu e começou a lamber o rosto dele.
Uma mulher, chamada Sarah, e que provavelmente era a empregada da casa nos levou para a sala onde estavam Regina, Jimin e Seokjin.
Sério, eu podia ver um dos olhos do Seokjin brilhar ao ver Namjoon e o outro queimar de ódio. Isso que eu chamo de amor.
Enquanto Seokjin tinha duplas reações ao ver Namjoon, Regina me encarou com indiferença e eu fiz o mesmo com ela, Jimin veio me cumprimentar e nunca me senti tão feliz ao consegui cumprimentar ele sem parecer um idiota.
— Ok. O que a gente vai fazer agora? — Namjoon parecia desconfiado.
— Ver filme — Regina sugeriu, isso fazia parte do plano também, não podíamos deixar na cara.
— Ah filme? Que chatice! — Jimin exclamou, ele é um péssimo ator por sinal.
— Sério que vocês me tiraram de um castigo para fazermos absolutamente nada? — Namjoon já tinha certeza que estávamos aprontando.
— Sim, hoje está um porre. Eu estava aqui entediado nessa minha casa belíssima e pensei que tal se eu chamasse meus amigos para vir aqui ficar entediados comigo? — Percebi que era uma tentativa inútil do Taehyung de distrair Namjoon.
E essa conversa do que fazer durou bem uns cinco minutos até a gente concordar em ver algum filme na televisão enorme de Taehyung, eu e Hoseok escolhemos o filme mais chato possível que era um filme sobre um cara que queria comprar um abacaxi. Tipo de filme que Taehyung claramente se interessou ao ler a sinopse e comprou. Hoseok concordou que é a cara dele.
Na maior parte do tempo enquanto o filme rodava e a gente esperava uma oportunidade para pôr o plano em pratica eu ficava pensando que eu podia estar em casa comendo minas bobagens e jogando. Suspirei triste ao ver que meu dia tinha ido por agua a baixo.
Me confortei no sofá de Taehyung que parecia querer engolir cada um que sentava nele de tão fofo e macio que era e aceitei um pouco da pipoca que Regina me ofereceu, ela poderia ter colocado veneno, eu ficaria muito grato, mas é claro que ela não ia me fazer esse favor.
— Hein, o Namjoon já beijou alguma vez? — Regina perguntou em um sussurro.
— Mais vezes que eu.
— E por acaso você já beijou alguém sem estar bêbado?
— Regina... Eu já falei que te odeio?
Ela riu, jogou uma pipoca em mim e voltou a aproximar o rosto do meu ouvido.
— O Namjoon é bissexual?
Ela por acaso estava sendo possuída pelo Hugo?
— Sim.
— Ata. Por isso que o Jin está com ciúmes, ele já deve saber. E você é homossexual mesmo né?
— É... — Eu já estava ficando incomodado com as perguntas dela.
— Eu tenho alguns amigos que podem se interessar em você... — Ela não estava fazendo isso, não é possível.
— Legal.
— Para de ser tão rabugento, Yoongi. — Ela sabe meu nome, incrível! — Já me surpreende você ter conseguido virar amigo do Hoseok e do Taehyung.
— Verdade. Eles são insuportáveis.
Ela riu de novo e eu acabei rindo também.
Decidi ser legal com ela ao menos uma vez na vida, talvez ela me odiasse por isso, por eu ser fechado demais e ela estar acostumada a ser rodeada por pessoas extrovertidas e afetivas como Taehyung e Hoseok.
— Vou pensar na sua proposta — Falei e isso fez ela sorrir orgulhosa.
Nesse momento vi Hoseok passar o braço em volta do ombro de Taehyung de forma nada cautelosa, porque a maioria das pessoas naquela sala podiam saber que ele e Hoseok namoram, mas Regina não é uma dessas pessoas. Ela acabou vendo isso, mas felizmente nem se tocou, na verdade, ela pescou de outra coisa.
— Você gosta dele né? — A voz dela parecia ter compaixão.
Alguém deve ter dado alguma droga muito louca para essa menina, porque não é possível que essa seja a mesma Regina que eu vejo quase todos os dias na escola olhando para todo mundo com cara de nojo. Ou então ela deve ter batido a cabeça e acordado como outra pessoa ao esquecer um pouco de quem ela era.
— De quem? — Me fiz de desentendido.
— Do Hoseok.
— Ele é legal. — Essa foi a pior resposta que eu poderia dar, mais um diploma de otário para mim.
— Sei....
Ela felizmente percebeu que era uma parte no qual eu não queria me afundar e voltou a prestar atenção no filme, Taehyung deitou a cabeça no ombro de Hoseok e eu desejei mais uma vez estar em casa sendo feliz sozinho jogando contra pessoas que estão a quilômetros de distância de mim.
17:25
Estava na metade do filme quando Jungkook se levantou e desligou a televisão falando que esse filme era a coisa mais chata e bizarra que ele tinha visto na vida dele e sugeriu que a gente fizesse outra coisa.
Nesse momento estava começando a chover o que cortou pela raiz todas as sugestões de Namjoon de irmos para fora fazer alguma atividade ao ar livre como descobrir o nome cientifico das plantas do jardim da casa de Taehyung. Regina olhou estranho para ele quando ele fez essa sugestão.
E enquanto Jimin sugeria de a gente tomar banho de chuva, Jungkook apareceu com uma garrafa de Pepsi vazia e colocou o plano em pratica de vez.
— Vamos jogar verdade ou consequência.
— Estou fora! — Namjoon foi o primeiro a discordar.
Todo mundo tinha concordado, até Seokjin que parecia extremamente desanimado e olhava com ódio para Namjoon a cada minuto. Mas o Namjoon tinha que ser do contra, tinha que ser Kim Namjoon.
Levou um tempão para Taehyung conseguir fazer o jogo de persuasão dele funcionar com Namjoon, porque até vacinado contra isso essa desgraça era, eu xinguei ele de cuzão pelo menos umas 10 vezes até ele parar de ser chato e a gente quase começou uma discussão.
E finalmente ele concordou, afastamos a mesinha que ficava no centro da sala para longe e nos sentamos em uma rodinha, Jimin que começou rodando a garrafa que parou no Hoseok e na Regina. Ele fazia a pergunta para a Regina.
E o tempo parecia enrolar cada vez mais, caia todo mundo, menos o Seokjin e o Namjoon. Eu já estava ficando entediado quando Regina acabou aprontando uma das melhores coisas do dia.
— Verdade ou consequência? — Ela perguntou para Hoseok.
— Verdade.
Ele estava evitando a consequência porque Jimin teve que lamber o dedo do pé do Taehyung uma partida atrás. Mal sabia ele que a morte se encontrava na verdade.
— É verdade que você e o Taehyung estão namorando? — Ela venceu.
E cada vez mais gente sabem do namoro nem tão secreto de Hoseok e Taehyung.
Isso fez Jungkook começar a chamar a Regina de Internet Explorer pelo menos.
E tratei de me lembrar de não escolher verdade caso saísse Regina contra mim.
Quando finalmente caiu no Namjoon a vez de responder, Jimin esqueceu do plano e desafiou ele a imitar o Chewbacca, Hoseok quis matar Jimin, mas Taehyung impediu essa atrocidade a tempo.
— Bicho burro! — Escutei ele arfar.
 E então a sentença ficou nas minhas mãos, era eu contra Namjoon, eu podia ver todos os anos de maldade que ele fez contra mim se passando pela memória dele, ele sabia que eu iria lembrar disso tudo. Só precisava ele escolher consequência.
Hoseok me beliscou para se certificar de que eu não ia dar uma de Jimin e me esquecer do plano. Mas eu não ia mesmo esquecer. Eu não era mongo assim.
— Consequência — Namjoon respondeu.
Eu quis rir até chorar, mas fingi que eu estava pensando em algo, aí coloquei em prática.
— Desafio você beijar o Seokjin.
Ele absolutamente não esperava por isso.
Quando olhei para Seokjin vi que ele estava feliz com a escolha. Eu, no entanto, começava a me arrepender. E se Namjoon esquecesse de mim quando ele e Seokjin começassem a namorar — se começassem — e nunca mais me convidasse para ir à casa dele comer besteira e me desse o resto do Milk Shake que ele não aguentou tomar?
Eu não ia conseguir viver assim.
Namjoon ficou muito relutante, fez drama, falou que eu ia para o inferno e ele ia fazer questão de ir atrás para se vingar. Até que Taehyung conseguiu tranquilizar ele falando que ele podia cumprir o prometido dentro do banheiro onde só eu iria junto para me certificar de que ia acontecer.
Ele concordou e no fim, Hoseok acabou indo junto também.
— Se beijem logo. — Hoseok estava animado e ria a cada segundo.
Eu me encostei na parede do banheiro refinado da casa de Taehyung e esperei o momento onde Namjoon iria finalmente tirar a teia que estava criando nos lábios.
Seokjin ficou nervoso e pregou os olhos no chão até Namjoon tomar atitude e levantar o queixo de Seokjin na altura do rosto dele e como em uma cena de filme daqueles bem romântico e genérico que te faz querer vomitar de tanto mel, os dois se beijaram.
Hoseok começou a se engasgar tentando segurar a risada e eu acabei sorrindo.
Eu estava feliz por Namjoon.
Hoseok virou-se de frente para mim fingindo uma cara apaixonada. Colocou a mão sobre o peito e suspirou, como se fosse uma menininha.
— E você não vai me beijar, não?
— Quê? — O olhei com nojo.
Hoseok se aproximou de mim e colocou nossos corpos subitamente. Seus lábios aproximaram-se dos meus e pararam a milímetros.
Não consegui mover um músculo. Meu olhos estavam arregalados e minha cara provavelmente a mais idiota possível.
Não deu três segundos e Hoseok se afastou gargalhando que nem um palhaço.
Assim que eles se afastaram os dois sorriram e deram mais um selinho, eu já queria vomitar todo meu almoço nesse momento.
— Já chega, não sou castiçal. — Murmurei e sai do banheiro.
— Já podemos considerar vocês dois namorados? — Hoseok queria apressar as coisas.
— Vai com calma, cara. — Namjoon por dentro com certeza queria responder sim.
Ele gosta de Seokjin faz um tempinho já, apesar de não ter comentado muito isso comigo, eu já sabia que cedo ou tarde ele ia acabar conseguindo ficar com Seokjin, só não tinha intenção nenhuma em ajudar isso acontecer porque como eu já deixei claro, isso podia implicar em um grande afastamento entre eu e Namjoon, e ele é meu melhor amigo.
O que vai ser de mim sem o Namjoon?
Seokjin veio até mim discretamente e segurou meu braço.
— Valeu, Yoongi.
Eu sorri para ele, tentei dar o sorriso mais sincero possível, mas a parte de mim que estava morrendo de ciúmes não deixou isso ser tão fácil.
18:44
Finalmente estávamos indo embora.
Eu deveria estar feliz por uma sequências de motivos;
Namjoon havia desencalhado.
Agora ele não ficaria tanto tempo no meu pé enchendo o saco.
Eu não teria mais que assistir aqueles filmes chatos de ficção científica que ele gostava, provavelmente ele os assistiria com Seokjin.
O mau humor dele seria menos presente. Acho que essa paixãozinha dele pode fazer o humor dele e até de Seokjin melhorar.
Porém, eu estava triste por um sequência de motivos;
Namjoon havia desencalhado.
Agora ele não ficaria tanto tempo no meu pé enchendo o saco.
Eu não teria mais que assistir aqueles filmes chatos de ficção científica que ele gostava, provavelmente ele os assistiria com Seokjin.
O mau humor dele seria menos presente. Acho que essa paixãozinha dele pode fazer humor dele e até de Seokjin melhorar.
Sim, o que deveria me deixar feliz também me deixa triste. Eu não estava com ciúmes do Namjoon, Deus me livre (tenho que parar de falar isso já que nem acreditar em Deus eu acredito), mas realmente, sentir ciúmes de Namjoon estava fora de qualquer cogitação.
Tomara que ele não leia isso um dia, e nem contem para ele, mas acho que iria sentir falta até mesmo dele dizendo o quão feito eu tô de manhã — mesmo ele estando consideravelmente pior.
Já estava escurecendo e Seokjin tinha hora para voltar para casa. Então decidimos ir embora todos juntos, até nos lembrarmos que morávamos em direções diferentes. Acabou que o Namjoon resolveu deixar Seokjin em casa, como se alguém quisesse mexer com Seokjin na rua. Jimin, Regina foram por outra rua,Hoseok decidiu ficar com o Taehyung e acabou que Jungkook e eu fomos juntos, já que ele mora algumas ruas depois da minha casa.
Nunca fui de falar muito com ele, fiquei até surpreso de hoje ele me tratar como se eu fosse da panelinha dele. Mas acabou que ficou tudo bem, não me senti desconfortável, pelo menos não até ele decidir puxar assunto comigo enquanto voltávamos.
— Você não me odeia, não? — Eu perguntei, interrompendo o que ele falava sobre o ciclo da lua.
— Por que te odiaria? — Ele me olhou confuso e eu comecei a me remoer. Não sei se ele sabia sobre o meu lance não o Jimin, se é que posso chamar de lance. Se ele não soubesse que é corno eu acabaria dizendo agora, e isso provavelmente causaria problemas entre ele e Jimin. Então decidi deixar quieto.
— Nada, esquece. O que você tava falando sobre a lua minguante?
— Eu não tava falando nada da lua minguante. Mas fala aí, o que tu ia me dizer?
Merda.
— Nada, Jungkook, eu tava enchendo o teu saco, é o que eu sei fazer de melhor, pergunta pro Namjoon.
— É sobre você e o Jimin?
Sabem aquelas cenas finais da novela Avenida Brasil, onde tudo fica congelado em preto e branco e faz aquele barulho sinistro? Então, minha cara congelou desse jeito naquela hora e eu não o respondi.
— Relaxa, eu sei da história. — Ele deu de ombros e continuou a andar. — Como também sei que não foi ele quem te beijou.
— C-como assim não foi ele? — Acelerei meu passo para alcançá-lo.
— Jimin nunca me trairia, cara. — Ele deu um tapa em meu ombro. — Foi outra pessoa.
— Quem?
— Não posso falar.
Ah, de novo não. Eu não estava nem um pouquinho disposto a passar por isso outra vez. Ficar curioso sobre qual foi a lingua que entrou dentro da minha boca é um sentimento horrível. Poderia ser a do Hugo, a do Nathan, a da Regina, a do próprio Jungkook, e na pior das hipóteses a de Hoseok.
Eu odeio a minha vida.
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