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#O que acontece com o cabelo no verão?
tataamaraloficial · 5 months
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Como Proteger o Cabelo no Verão 2024: Dicas para Manter seus Fios Saudáveis!
O verão está chegando e, com ele, a promessa de dias ensolarados e divertidos na praia, piscina e ao ar livre. No entanto, como proteger o cabelo no verão 2024, do sol escaldante e outros elementos podem causar danos severos ao seu precioso cabelo??? Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para proteger seus fios durante o verão de 2024, mantendo-os saudáveis e radiantes. Vamos…
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marrziy · 7 months
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Billy Hargrove x Male Reader
Ebulição
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Série: Stranger Things
Personagem: Billy Hargrove
Gênero: hot
P.s: M/n faz parte da família Harrington.
P.s²: lembrando aqui que [C/e] é a descrição do cabelo do M/n (claro/escuro)
Sinopse: é verão, o sol frita a pele dos moradores de Hawkins. O lugar mais popular nessa estação, é a piscina pública. M/n não poderia ficar de fora, mas a última coisa que passa por sua cabeça ao pisar no local, é se refrescar.
Narração: 3° pessoa
*capítulo antigo e não revisado, perdão qualquer erro*
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— Eu não gosto disso.
— Tô cagando, Steve. – M/n responde enquanto usa o retrovisor para dar uma última conferida no cabelo.
— Pra que tudo isso? Ainda mais pra ele... – Você prefere ignorar seu irmão. Já é a milésima vez que discutem pelo mesmo motivo. — Você tá indo pra uma piscina pública, cara. Quais as chances de continuar intacto? – Steve te encara, indignado com seus esforços para se manter arrumado em um lugar feito aquele.
— Shiu! Eu te paguei pra me trazer aqui, o mínimo é você ficar calado.
— Só me pagando pra eu contribuir com uma atrocidade dessas.
— Ah, para. – Seus olhos reviram.
— É o meu irmãozinho saindo com um marginal! Como eu devia encarar essa situação?
— Deixa de drama! Você também já teve sua fase babaca. E não é nada sério, é só sex-
— Não termina essa frase! – Steve é pior que seus pais, te encara como um ser puro e tem o lado superprotetor que talvez falte nos genitores. — Eu ainda não confio nele... Se ele der qualquer mancada, eu juro que-
— Ele não vai! – M/n se estica até Steve, beijando a testa do irmão e saindo do veículo. — Não precisa me buscar, eu volto com o Billy. – Você bate a porta antes dos resmungos chegarem em seus ouvidos.
M/n acena para o homem dentro do carro, saltitando até a entrada do local, mas para ao perceber que o automóvel não se moveu. — Tchau, Steve! – Você reforça a mensagem, o encarando mortalmente. Seu irmão bufa, dando partida e sumindo aos poucos.
Você e Billy planejaram tudo. O dia seria... gostoso.
[...🌡️...]
Apesar de ser domingo, M/n devia estar no mercado, organizando prateleiras em seu dia de carga extra, entretanto, implorar feito uma criança birrenta para seu melhor amigo e colega de serviço lhe cobrir, foi a quebra do galho. Arrastar Eddie para essa aventura de ter um trabalho decente, afinal, lhe rendeu bons retornos. Só teve que prometer ao rapaz que falaria bem dele para seu irmão. Eddie até escolheu os elogios, que incluíam "meu cabelo é foda", "tenho um senso de humor do fino" e "sou gostoso pra caralho".
M/n não usaria essas palavras, mas tinha convicção de que até o fim do mês, ele seria o responsável por juntar esses dois. Pelo menos um selinho ele faria acontecer. Vai que Steve lhe deixasse em paz com um Eddie para boiolar.
Seus pensamentos são brutalmente assassinados quando um corpo lhe cobre em sombra. O dono da presença se senta na borda da piscina, ao seu lado, e inicia um papo tão morno quanto a água que molha seus pés.
M/n deu corda ao assunto, que evolui até falhas tentativas de paquera. O pobre garoto aparentava ser iniciante nas investidas, não percebia a incompatibilidade. M/n se manteve gentil e até disposto a fingir simpatia. Sua combustão em alegria e anseio o fazia radiar sorrisos.
Em outras circunstâncias, M/n abraçaria com sinceridade a lábia do rapaz, mas agora... agora não.
Do outro lado da piscina, Billy sai do vestiário. Ele exibe o corpo ao sol e a quem quiser admirar. Os músculos dos braços brilham em contato com o luminosidade natural e calorosa da estrela de fogo, que também favorece o peitoral definido e o abdômen desnudo, com seus leves e firmes gominhos em evidência. Similar a seu cabelo, de tom quente, Billy usa um short vermelho, expondo suas coxas tão mordíveis. Ele olha diretamente para M/n, e como o volume de um controle remoto, cala a voz do homem ao lado. Automaticamente o tagarela deixa de existir.
— E sejam rápidos! Já é a segunda vez que eu faço dois turnos seguidos pra vocês... Sei lá! Entrarem um no pinto do outro, aposto! – Atrás do Harrington, sentada no banco onde os salva-vidas tem ampla visão da área, Heather reclama.
— E é por isso que eu te amo! – M/n rapidamente se levanta, deixando o flertador e a ranzinza para trás. A garota revira os olhos diante da sua empolgação.
— Aí, preocupa não, esse cara é mais rodado que catavento em vendaval. Esses dias mesmo eu vi ele com outro cara no shopping. Você vai ter outra chance. – A salva-vidas tenta consolar o rapaz que foi deixado em desalento. — Mas enquanto isso... – Ela desce do assento elevado, se aproximando do corpo a beira d'água. — O que você acha de uma passadinha na sauna? Tenho certeza que essas pessoas sobrevivem por alguns minutinhos sozinhas. – A garota propõe, exibindo um sorriso passível a questionamentos.
Já M/n, atravessando a cerâmica quente e molhada, devaneia sobre os pensamentos pervertidos que as senhoras, deitadas a mercê do sol em espreguiçadeiras forradas, estão tendo sobre o Hargrove e sua roupagem exibida.
M/n não duvida que Billy já tenha ficado com alguma daquelas moças. Apesar da idade, as madames mantêm em dia o corpo que tantas almejam.
Mas você era o preferido dele e ele era o seu. Rejeitariam qualquer foda por uma simples pegação às escuras entre si.
— E aí, gatinho... – Ele rodeia um dos braços por seus ombros, te guiando. — Pronto? Faz tempo que eu tô querendo te mostrar uma coisa.
— Porra, você tá falando nessa coisa a semana inteira, vou quebrar a sua cara se for algo simples.
Ao imaginar sua reação, Billy ri.
— Cê vai adorar. Relaxa, Mr. Delícia.
As espectativas estavam altas.
[...🌡️...]
Os dois estão afastados da área principal, em um lugar que aparenta estar em construção.
— Tá quase concluído. – Billy expõe animação ao informar. — Eu não podia dispensar a oportunidade de te trazer aqui antes de abrir.
M/n não fala nada a princípio, mas sua expressão diz muito. O sorriso aberto, unido as sobrancelhas erguidas, traja a face com um misto de surpresa e confusão.
— Uma jacuzzi? Agora vocês tem uma jacuzzi?
— Temos. – O Hargrove ajusta a temperatura da água, sem tirar os olhos do homem ao lado, imaginando a primeira região do corpo de M/n onde colocaria a boca. — Você tem alguma ideia do que poderíamos fazer aqui dentro? – Billy exibe seu sorriso de canto antes de entrar na hidromassagem.
— Sei lá, você tem alguma sugestão? –
M/n se arrepia inteiro ao imaginar as possibilidades.
O [C/e] deixa os chinelos próximos a borda, mergulhando os pés na água quente, descendo até estar sentado em frente ao ruivo. O espaço é grande, poderiam fazer qualquer coisa ali dentro.
— Eu tava pensando na sua boca... – Billy estica os braços ao redor da borda de madeira e abre as pernas, como se anunciasse um convite. — Brincando com o meu corpo.
— É uma ótima ideia... – M/n aceita o convite, se aproximando e tomando posse do espaço que o loiro havia aberto, se posicionando entre as pernas do Hargrove.
As mãos do Harrington fizeram trilha até o pescoço de Billy, puxando-o para perto até estarem unidos em um selar. O contato perdurou, tomando forma e significados cada vez menos castos. A carne dos lábios, unidas, trancaram as duas línguas juntas, que dançavam em um ritmo frenético naquele espaço molhado. O contato úmido aumentava o tesão mútuo, e por consequência, a necessidade de toque onde o sangue pulsava.
Billy agarrou o quadril de M/n, apertando com voracidade, puxando o corpo para si, orquestrando uma fricção deleitosa. O roçar dos membros os fazia endurecer. A respiração se torna ofegante e logo os gemidos preencheriam a garganta de ambos.
M/n encerrou o contato das bocas, que agora se encontram vermelhas e levemente inchadas. O Harrington morde a orelha do loiro, lambendo o lóbulo entre seus dentes. O abdômen de Billy contrai em espasmos involuntários e seus ofegos colidem contra as bochechas de M/n.
— Eu quero tanto te chupar... – M/n manifesta seu desejo em voz alta, crendo que ele possa ser concedido.
— Só se você me deixar chupar seus biquinhos antes. – A voz rouca de Billy transparecia o próprio estado, o cabelo grudando na testa suada era outro indicativo. Ele usou uma das mãos para apertar o mamilo esquerdo do [C/e], deixando claro sobre qual "biquinho" ele se referia.
M/n ergue o torso, exibindo seu peitoral para Billy e o dando total liberdade para fazer o que quiser.
Havia um banco submerso que rodeava toda a extensão da jacuzzi, e por M/n estar em pé e Billy sentado, a posição atual foi simplificada. O ruivo agarrou a cintura do corpo em frente a si, apertando a carne enquanto aproximava a boca, com a língua posta para fora, dos mamilos eriçados.
Você sente o pau duro de Billy contra o seu. Lhe restou a missão de estimular aquela região.
M/n esfrega o quadril contra o de Billy, ao mesmo tempo em que, com os dedos entrelaçados no cabelo loiro, intensifica o contato da boca molhada contra seus mamilos inchados, controlando os movimentos na região sensível.
Com a língua quente deslizando no centro de seus peitos e com seu pau sendo incentivado, não sobrou outra via... os gemidos tomaram-lhe a garganta e dirigiam sem freio para fora.
Billy não poderia estar mais satisfeito. Os gemidos manhosos de M/n eram um grande estimulo para o salva-vidas, o fazia pulsar dentro do short.
Com M/n era o mesmo. Os gemidos abafados de Billy, que vinham acompanhados do ar quente contra seus mamilos, deixavam sua cueca mais apertada.
Billy intercala entre o direito e o esquerdo, mordendo a pontinha antes de migrar para o próximo. Sempre após cessar a sucção, um fio de saliva unia seus lábios molhados ao mamilo maltratado.
A água escaldante, emparelhada ao sol ardente, potencializam o calor que os dois corpos emanam, tornando tudo ainda mais exitante.
A pele está quente, coberta por água e suor. São como duas batatas cozinhando em uma panela borbulhante, onde a água evapora quando o ponto certo é atingido.
Nesse caso, o ponto certo é quando os dois gozarem.
— Brinquei demais, é sua vez agora. – Billy olha para M/n de baixo, enunciando com a voz embolada por ainda estar com a boca ocupada. — Me chupa? Por favor! – Ele para com os movimentos nos seus peitos, te encarando com expectativa. Billy aperta o volume no próprio short, marcando seu pau no tecido vermelho. — Olha como você me deixa...
— Como rejeitar com você pedindo com tanto jeitinho? Manhoso assim... Nem parece o Billy que eu conheço. – M/n responde, sorrindo provocativo, se abaixando até tocar o fundo da jacuzzi com os joelhos.
— Usa essa boca pra algo útil, gracinha. – O loiro agarra o cabelo de M/n, puxando os fios enroscados em seus dedos para trás, erguendo a cabeça do [C/e] rumo a seus olhos. Billy levanta o quadril, tornando sua ereção mais evidente e próxima do rosto de M/n. — Tá esperando o quê?
O sorriso cínico de Billy desperta uma vontade gritante no Harrington de desmanchá-lo e moldá-lo como bem quisesse, e faria isso, transformaria a expressão atrevida em faces de prazer.
M/n agarra o cós do short de Billy com os dentes, puxando lentamente o tecido para baixo, encarando o loiro de baixo, fotografando cada gesto com os olhos. O Hargrove morde o lábio inferior, excitado. Quando a primeira peça chega nos joelhos, M/n leva uma das mãos até o pênis pulsante de Billy, ainda dentro da cueca, e rodeia a ponta do indicador na cabecinha marcada, que já expelia um pouco da espessura viscosa. Ansioso para aquilo, M/n puxa o pano fino até que ele se perca, junto do short, na profundidade da água.
— Caralho! – O palavrão sai arrastado da garganta de Billy, sua voz rouca arrepia o corpo de M/n. Já era intenso o contato da água quente contra seu pênis coberto, mas a sensação do fervor abraçando diretamente suas bolas, era absurda. Billy jura que seu cacete vai explodir se ele não gozar logo. Nunca esteve tão duro como agora.
M/n notou a condição do loiro. Quando o pau do salva-vidas escapou da prisão de linhas, as veias ressaltadas e a vermelhidão impressionaram. Mesmo sem ter gozado, Billy expelia tanto, que a imagem de seu pau babado parecia dizer o contrário. No momento que o pênis endurecido pulou para fora, resquícios de porra voaram até o rosto de M/n.
Billy quase gozou com a imagem. Ele está sensível, a hipérbole não cabe aqui.
— Vai logo, antes que-
O Hargrove se cala no exato instante em que M/n aperta seu escroto. A pressão nas bolas gerou espasmos, e em resposta, Billy levanta a cabeça abruptamente, dando de cara com o céu claro. O abdômen contrai e ele afasta ainda mais as pernas, na tentativa de impulsionar o prazer, e ele consegue. Billy abre a boca, como se estivesse gemendo, mas não emana nenhum som, pois estava perdido demais no deleite abismal que sentia.
A água alcança os ombros de M/n, e quando ele se leva até a carne necessitada, tocando a base do membro com a língua, a água passa a cobrir seu queixo. Como uma dançarina experiente, o músculo úmido samba sobre o calor da pele ardente. O pau de Billy pulsa como se tivesse vida, e ali, um coração batesse. As veias inchavam a cada novo arfar, cada ofego vinha junto de um solavanco.
Quando a boca de M/n encontra a glande, ele passa a lamber toda a estrutura sensível, trocando o pré-sêmen de Billy por sua saliva. No momento em que o cacete vulnerável é abocanhado, Billy bate contra o limiar do prazer e geme em alto e bom som. Sua voz poderia ser captada por ouvidos próximos.
M/n não deixaria esse momento passar depressa, continuou afundando a garganta até onde pudesse, indo, inclusive, um pouco além. M/n dava lar ao pau de Billy, se sufocando no tesão alheio, que não era pouco. O ar lutava para passar pela cavidade apertada.
— Porra! – Billy arfou quando olhou para baixo, tendo a visão dos lábios engolindo seu pau, do cabelo molhado de M/n desenhando mandalas na face avermelhada e do estado ofegante em que ele se encontrava. O loiro levou uma das mãos aos fios [C/e] do homem que babava em seu cacete, apertando os dedos, fazendo pressão no couro cabeludo alheio e deixando a cabeça estática. Billy retirou seu pau da cavidade e no instante seguinte, colocou tudo de uma vez.
Agora é o salva-vidas quem controla os movimentos, fodendo a boca de M/n no próprio ritmo, movimentando os quadris para cima e para baixo.
Os gemidos de M/n são abafados pelo pau entrando e saindo de sua garganta, lado a lado dos engasgos ocasionados pela velocidade e força investidas contra seu rosto.
M/n usou uma das mãos livres para acariciar o próprio pau, que se encontra liberto de qualquer tecido inconveniente. A imagem de Billy suado, gemendo enquanto fode sua garganta, somada ao próprio estímulo, o faz enlouquecer.
Os lábios de M/n se chocam contra a pélvis de Billy, e quando isso acontece, o loiro mantém pressão naquela posição, prendendo o pau na extensão do corredor oral, parando com os movimentos e aproveitando a sensação gostosa de estar tão fundo no calor molhado daquele orifício. O pau do salva-vidas lateja, tornando mais apertado o espaço que já é limitado. Os olhos de M/n lacrimejam com o cacete cutucando sua goela, e na busca pelo orgasmo, ele acelera a própria masturbação; os movimentos de vai e vem com as mãos se intensificam, assim como os gemidos liberados a rodo.
Billy sente que vai gozar, mas ele não quer que seja agora. De certa forma, indo contra a própria vontade, o loiro encerra o contato, tirando vagarosamente seu pau da boca de M/n, até que fiquem unicamente ligados por um fio de saliva que vai dos lábios inchados até a glande encharcada.
— Quero muito te comer... – Billy sussurra.
— E eu quero dar pra você.
No pico do desejo carnal, o salva-vidas avança, levando o corpo de M/n para trás, o fazendo bater com as costas na borda da jacuzzi, levando um pouco da água para fora. M/n laça o quadril de Billy com as pernas, sentindo o friccionar do pau duro do loiro contra o seu. Os corpos estão ofegantes, e a brasa, cada vez mais intensa. Os dois seguem afoitos, trocando apertos firmes, mordidas não contidas e chupões capazes de colorir a pele de roxo.
Tudo é simplificado em um beijo, que filtra toda a intensidade no contato bruto dos lábios, machucando a carne sensível e eletrocutando as línguas quando elas se encontram em desavença, lutando na união molhada dentro das bocas.
Billy pressiona mais o corpo contra M/n, esfregando o quadril com violência no do [C/e]. A mão do Hargrove aperta as coxas que rodeiam sua cintura, deixando-as vermelhas para logo em seguida, arranha-las, fazendo vergões surgirem na pele de M/n. Em resposta, M/n faz trilhas profundas com as unhas nas costas de Billy, chegando ao pescoço do loiro, onde aperta sem travas, lhe tirando parte do ar.
Billy e M/n são unidos pela intensidade, se conectam em vários aspectos através dessa simples similaridade, seja pela personalidade forte, o dom natural de marcar qualquer pessoa com quem se relacionam, o humor no grau máximo, ele estando bom ou não e, nesse caso, no sexo. O tesão que compartilham vem do prazer em comum pela intensidade do toque bruto.
Billy, cansado só de pensar em ter que esperar mais um pouco para se enterrar no Harrington, vira o corpo do rapaz, encaixando seu pau entre as bandas de M/n e esfregando o cacete na fenda de músculos, se estimulando no meio das nádegas vermelhas, região que tanto gosta de apertar. O abdômen de M/n é pressionado contra a beira da jacuzzi. O ventre do [C/e] estremece pelo impulso que vem de trás, e seu pau, mergulhado na água quente e bombeado freneticamente pelas próprias mãos, é banhado no pré-gozo. Billy entra em colapso quando M/n contrai a bunda, espremendo seu cacete na calidez de seu - quase - interior.
O loiro para de simular e parte para a ação, segurando firmemente cada uma das bandas de M/n e as afastando. O Harrington geme com o ato repentino, e Billy sorri convencido, com plena noção do que causaria, imaginando o resultado da obra de arte que está prestes a pintar.
O salva-vidas se ajoelha, observando o orifício contrair, como se estivesse o convidando para entrar. M/n encara a situação com espectativa, ansiando por aquilo que já sabia que viria.
Billy bota a língua para fora, com seus mirantes provocativos no Harrington, se aproximando vagarosamente da abertura rugosa. Sem paciência, M/n leva uma das mãos de encontro a cabeleireira loira, apertando os fios e guiando a boca de Billy. No instante em que a língua molhada entra em contato com o orifício, M/n fraqueja, suas pernas bambeiam e ele acaba tendo que apoiar as duas mãos na borda da hidromassagem. O [C/e] aproveita para empinar a bunda, dando amplitude a Billy.
O Hargrove forma um gancho na ponta do músculo úmido e o movimenta para cima, encharcando a região ansiosa conforme repete e varia. Billy fecha as nádegas no próprio rosto, movimentando a face freneticamente, espalhando sua saliva na área judiada, a vendo escorrer entre as pernas de M/n, se juntando a água borbulhante.
O salva-vidas faz com a língua o que almeja estar fazendo com o pau.
M/n sente a língua penetrar seu interior, vindo e voltando, circulando no espaço, o ocupando minimamente.
— Se já é apertado com a língua, imagina com outra coisa... – Billy sussurra para si mesmo, mas a frase não escapa dos ouvidos do Harrington.
— Que tal tentar com essa outra coisa? –
M/n vê Billy se erguer sorridente, feliz por sua fala.
— Tem certeza que aguenta? – O sorriso ladino do loiro atiça o [C/e] como nem o cara mais belo do mundo, nu em sua frente, conseguiria. Talvez, aos olhos do Harrington, esse fosse o posto de Billy.
— Está me subestimando, Hargrove? Não é por eu ter o costume de comer a sua bunda, que eu não faça o que estamos fazendo aqui, com outros caras. – M/n move o quadril para os lados, não satisfeito em provocar somente com as palavras. — Não seja cuidadoso. Eu já fiz muito em você, cê sabe do jeito que eu gosto.
— Intenso e bruto. – Billy profere.
— Exatamen-
A frase é cortada quando o Hargrove se posiciona, encaixando a cabeça do pau na entrada de M/n, esfregando a ponta no orifício, que pisca sem parar, em uma crise incessante de espasmos por excitação. O loiro brinca com a cabecinha no anel rugoso, espalhando sua pré-porra junto da saliva que usou para umedecer a entrada de M/n. Billy agarra o cacete e empurra para dentro, fazendo pressão até encaixar a glande no buraco do Harrington.
M/n está ofegante, ele morde os lábios com tanta força, que não se surpreenderia caso a pele sangrasse. Seu corpo se move para frente conforme o salva-vidas entra, isso até o loiro interromper o movimento dos quadris e inclinar o torso, colando o peitoral nas costas de M/n.
Com os lábios bem próximos do ouvido de Harrington, Billy sussurra as palavras que levam ao chão todas as estruturas do rapaz abaixo de si.
— Só vou te comer do jeitinho que você quer, quando admitir que ninguém faz como eu. – Billy rebola os quadris com extrema vagareza, torturando a si próprio em prol de um abraço em seu ego inflado. — Pode tentar se enganar, mas no fundo cê sabe que só eu te deixo assim.
— Convencido do caralho!
— Menti? Lembra do ano novo, quando eu cavalguei em você no banco traseiro do meu carro? Os fogos decoravam o céu e porra... Ver você chorar de prazer enquanto eu sentava no teu pau foi a visão mais privilegiada do mundo.
— Tá bom Billy, você é o cara! Agora só me fode logo, não aguento mais esperar! – M/n, além da vermelhidão causada pelo calor e tesão, se encontra envergonhado por estar tão rendido ao Hargrove, em uma posição onde não poderia negar nada.
— Com jeitinho, vai... Eu mereço! Te fiz tremer só com isso, agora quero ouvir você gaguejar enquanto implora.
— Billy... – M/n se engasga quando o loiro morde sua orelha. O Harrington tem noção que isso não passa de uma arapuca de Billy para conseguir o que quer, mas ele está disposto, o rapaz segue firme na missão de não gaguejar. — Eu quero você, quero passar a semana inteira sentindo a minha bunda dormente, me lembrando da sensação maravilhosa que é ter o seu pau dentro de mim, indo e vindo... Por favor, me fode do jeito que só você sabe foder!
Billy acaba por ser pego na própria armadilha com as palavras que recebe. O pedido lhe marca e dá retorno.
O loiro choca seu quadril com força contra a bunda de M/n, se enterrando no interior do Harrington, sentindo as paredes internas esmagarem cada centímetro de seu pau. Billy enfiou tudo de uma vez, trocando cada canto de espaço inocupado, pela presença espaçosa de seu cacete.
M/n geme mudo, com a boca aberta, mas sem a liberação de nenhum som, envolto do prazer indescritível que sentia. Contrastando com Billy, que libera seus gemidos altos e roucos pausadamente.
M/n contrai os glúteos ao ser invadido, sentindo o pau do Hargrove pulsar em seu interior. As veias, a textura e a temperatura fazem parte de si agora.
O salva-vidas se retira por completo para, em seguida, voltar com o dobro da força. Quando a pele se choca, Billy geme com mais manha, se afundando no prazer enquanto se afunda em M/n.
O Harrington não se contém, se masturba e geme sem pudor enquanto é fodido. Para M/n, no momento, só ele e Billy existem. Os dois, completamente possuídos pela luxúria, exalam volúpia.
Um ritmo potente foi tomado, ambos sumiram na bolha do prazer e perderam a conta das estocadas, se tornaram alheios ao tempo e nada mais importa além do romance carnal.
M/n sente a pélvis de Billy batendo contra a sua bunda, as bolas pesadas colidem contra os glúteos avermelhados, com um dos lados mais corado que o outro, onde Billy deposita uma das palmas e aperta com ganância, estapeando sem pudor e deixando marcas.
M/n ama a sensação, seus gemidos desesperados não escondem mais nada.
O loiro leva a mão livre ao pescoço do Harrington, apertando a nuca de M/n e erguendo seu corpo, que antes se encontrava curvado, e o pressiona contra a estrutura da hidromassagem, sem encerrar os movimentos, que só se intensificam conforme o estopim se aproxima em ambos os corpos. M/n sente os lábios de Billy em sua orelha, prestes a sussurrar algo.
— Gatinho, deixa que eu faço isso pra você. – A voz rouca do salva-vidas tem poder sob o corpo do [C/e], fazendo-o estremecer com poucas palavras. O Hargrove encara o pau de M/n, se referindo a masturbação. Billy fica estático no interior aconchegante de M/n, ansioso para continuar metendo. Aos poucos o Harrington encerra a punheta, afastando a mão de seu íntimo, curioso em relação aos planos do loiro.
Billy se impulsiona para frente, colando os corpos e pressionando o quadril de M/n no acrílico das paredes da jacuzzi. O Harrington geme fraco com seu pau sufocando entre sua barriga e o material da hidromassagem. Billy não perde tempo e volta a se movimentar dentro do [C/e], mas agora, indo para cima e para baixo com o quadril, em orquestra com M/n, que se movimenta junto, pressionado por Billy, e por consequência, estimulando o próprio pau na estrutura da banheira.
— Ca-cara, além de te comer, eu tô batendo uma pra você... Existe alguém melhor que eu? – Mesmo se afogando nos próprios gemidos e se embolando na fala, Billy não perde uma.
— Cala a bo-boca! – M/n recebe a mesma intensidade de estímulos atrás e na frente, ele tem certeza que gozaria logo.
Billy aperta a cintura do Harrington com posse, investindo força em seus quadris, fodendo M/n com vontade. O loiro observa seu pau ser engolido pelo buraco relutante, que mesmo após tanto socar, ainda apertava seu cacete, em falhas tentativas de expulsá-lo. Os gemidos de M/n, cada vez mais altos, impulsionam o loiro, que mete com mais velocidade e pressão, enlouquecendo com a voz manhosa de M/n. O pau de Billy pulsa violentamente no interior rugoso, babando tanto que trazia consigo, a cada nova investida, rastros de porra. O líquido corporal encharcava o interior de M/n ao ponto de escorrer entre suas coxas e o fazer pensar que Billy havia gozado.
Mas não seria Billy o primeiro.
M/n sentiu o corpo formigar, principalmente na região do baixo-ventre. O [C/e] leva suas mãos até a bunda de Billy, arranhando os glúteos e empurrando o quadril do Hargrove contra si, completamente imerso no próprio prazer. M/n gemia como nunca, se encontrava à beira de um de seus melhores orgasmos. Billy posiciona um braço de cada lado do corpo do Harrington, se apoiando na borda da jacuzzi, fechando as laterais. A posição do loiro possibilita um alcance incrível, ele se sente um explorador entre as paredes internas de M/n. Billy se surpreende com o quão fundo chegou metendo no orifício úmido. M/n sente que o loiro foi mais longe do que deveria, talvez não seja só o orgasmo que movimentava seu baixo ventre.
— B-Billy... nã... não para! E-eu tô quase!
O aviso desesperado do Harrington vem acompanhado de um gemido manhoso e prolongado. M/n atinge o tão almejado orgasmo, seu pau libera o líquido esbranquiçando em abundância, manchando seu abdômen e o acrílico onde se apoiava.
A água ainda se movimenta atrás do [C/e], Billy continua estocando em seu interior com avidez, gemendo rouco e afoito, afinal, ele ainda não gozou. M/n, apesar de sensível, não conseguia parar de gemer. Mesmo após o orgasmo, a chama do Harrington permanece acesa.
E mais uma vez, o efeito Billy Hargrove se prova real.
As pernas de M/n estão bambas, e percebendo que ele não aguentaria ficar de pé, Billy se sentou em um dos bancos submersos, puxando o corpo molenga para si, o acomodando em seu colo.
— Eu mereço gozar também, né? – Billy questiona. M/n concorda.
O loiro firma as palmas na cintura alheia, ergue o quadril do [C/e] e posiciona a entrada dele sob a cabeça de seu pau. Billy não faz cerimônia, ele força a bunda de M/n de uma vez em seu cacete, se divertindo com a face esgotada do mais novo, que ainda sim conseguia exibir luxúria e desejo nos olhos. M/n abraça o torso de Billy, encaixando sua cabeça na curvatura do pescoço do loiro, se perdendo no aroma do perfume, que permanecia intacto mesmo com a pele coberta de suor.
M/n murmura palavras desconexas, se embolando com a própria saliva enquanto Billy se enterra em seu interior. O quadril do loiro sobe e desce de encontro a bunda do Harrington, preenchendo o corredor de carne com seu pau, batendo as bolas na pele macia com violência, buscando pelo próprio prazer enquanto geme alto e ouve as lamúrias por excitação de M/n. Quando sente o baixo-ventre borbulhar, Billy para, ainda dentro do mais novo, estático o mais fundo possível no orifício, esmagando suas bolas com a pressão.
M/n sente o pau de Billy inchar dentro de si. O Hargrove passa a gemer pausadamente, pressionando cada vez mais o quadril para cima, fincando seu cacete na bunda de M/n. O gemido grosso de Billy domina os ouvidos do Harrington, o loiro se deleita sem pudor, liberando a porra quente e abundante no orifício, afogando o próprio pau no gozo que preenchia o interior apertado. M/n nunca sentiu tanto calor em toda a sua vida. Billy continua com estocadas fracas, fazendo o líquido viscoso escorrer para fora. M/n se encontra quase que completamente duro novamente.
Quando o loiro se retira do canal pulsante, uma trilha branca acompanha seu pau até a saída.
— Caralho!
— Caralho...
Os dois permanecem na posição, sorrindo abobados, satisfeitos, tentando equilibrar a respiração enquanto pensam, mutuamente, como o outro é um filho da puta gostoso dos infernos.
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76 notes · View notes
moonlezn · 9 months
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se tu me quiseres
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notas: um devaneio bem bobo da minha cabeça. misturei jeno com algumas experiências próprias e bossa nova. queria estar rendida assim por ele...
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desde sempre sonhava com um amor que te tirasse o chão, te deixasse maluca, entregue. suspirava com a fantasia dos filmes e dos livros, idealizava os romances imperfeitamente perfeitos e se perguntava se algum dia sentiria algo assim.
e sente. sente tanto que não consegue compreender o que acontece. por isso, afina o violão e encara as palavras escritas apressadamente no caderno companheiro. compor sempre fora seu refúgio, mas é tanta coisa pra botar pra fora que nada parece digno.
o amor chegou na sua vida de mansinho, num dia qualquer do rio.
o verão é infinito na cidade, mas quando a estação chega de fato, todo mundo pensa o mesmo: tem que dar praia.
você e alguns amigos combinaram no dia anterior de acordar cedo e só sair da reserva depois de todo mundo. maré mansa ou brava não faria diferença.
chegando lá, os dois carros pequenos cheios de gente se esvaziam. já colocam o pé na areia fazendo algazarra, hyuck liga a caixinha potente da jbl no máximo, tocando o ao vivo do alexandre pires no maraca — favorito de geral.
"falta alguém?" juliana pergunta, conferindo a quantidade de cangas estendidas pra que todos pudessem guardar quaisquer pertences e se acomodar.
"quem tu acha, mô? lógico que falta o pedrin. só vive vacilando." mateus declara, revoltado com o amigo nessa altura do campeonato. "e ele ainda vai trazer um moleque aí, tu conhece?"
"ele não falou nada comigo não."
"porra, o pedro é foda." afirma pela última vez antes de iniciar um esquenta de altinha com a namorada.
o grupo inteiro se ajuda, passando protetor solar, ou comunicando em qual cooler estão os refris, as águas e os latões. não demoram a usufruir das ondas geladas e fortes que espalham a maresia sem pudor.
depois de algum tempo, finalmente, chegam pedro e o tal amigo. suas amigas e você trocam uns olhares bem expressivos porque ele era absurdo de lindo. todo malhado, o cabelo caído no rosto, os traços perfeitos e delicados... caralho, quem é esse?
"coé, pedro. chegou cedo, hein, vagabundo?" hyuck ironiza, mas pedro só revira os olhos.
"galera, esse aqui é o jeno." o rapaz recém chegado apresenta a companhia, fazendo todo mundo cumprimentar o outro.
ele acena tímido, e você o observa do seu canto. ele devolve o olhar de onde está, sorri simpático.
não é possível que uma beldade dessas esteja solteiro, mas precisa descobrir a verdade. levanta-se como quem não quer nada, deixando o côco vazio de lado. comenta uma coisa aqui e ali com o pessoal no caminho até pedro, que conversa com jeno sobre algo engraçado.
aproxima-se de mansinho, bem sonsa e sorridente.
"amigooo, que saudade." realmente, fazia umas semanas que não se viam. "oi, jeno! tudo bem?" vira-se em sua direção brevemente.
"opa! tudo." os olhinhos orientais se apertam, envergonhado. além de tudo, é do tipo quietinho. é demais, que isso.
"amigo, bora na água? geral já foi, mas tava te esperando." maior mentira, nem queria ir agora.
"só se for agora."
pedro foi contigo, e jeno os seguiu. fazendo ainda mais a sonsa, arrumou uns assuntos nada a ver pra conversarem. só queria incluir o garoto, ué.
assim conheceu o amor da sua vida, mas custou até reconhecê-lo.
seus amigos são oito ou oitenta: amam ou odeiam alguém. jeno foi tão maneiro no dia da praia que fechou certinho com o grupo, os meninos o inseriram em várias piadinhas e o adotaram definitivamente. jeno entrou até pro chat seleto do whatsapp — "família de outras casas".
não precisa nem dizer que ter o número um do outro abriu as portas pra jogar conversa fora no privado. sem medo os dois jogavam umas letrinhas bem óbvias no meio dos assuntos aleatórios que criavam, até no grupo já tinham percebido.
a segunda vez que o viu foi na festa de aniversário de pedro. tinha mais gente que o esperado, mas não se perdiam de vista.
hyuck e mateus perturbam a vida de jeno com a mesma piada interna pela milionésima vez, mas ele não se importa. os moleques chamaram ele pra passar um tempo na mesa onde vocês estavam, e ele aproveita pra te admirar um pouquinho. entre os goles de cerveja, rouba uma olhadela, um sorriso.
quando os outros se distraem, pula algumas cadeiras de plástico até chegar na que está vazia ao seu lado.
"quanto tempo, hein?" o sorriso malandro te ganha na hora.
"pois é... só quer saber dos meninos agora." joga a verdade na mesa, junto com o charminho que guardou pra ele.
"nada a ver, pô. tu que nem fala comigo no grupo." diz todo sério, deixando a tulipa de chopp vazia em algum lugar. ao ver sua expressão chocada, ele quebra em risada, quase cuspindo a bebida.
"não vou nem responder essa mentira deslavada, neno." tá aí o apelido que fica ainda mais doce na sua boca.
"ah, gatinha, faz assim não, vai?" afaga seu joelho desnudo discretamente. você não segura o bico de pirraça por muito tempo, logo imitanto-o nas risadinhas.
jeno tem esse efeito em você, te deixa toda bobinha. ri de quase tudo que ele diz porque te encanta o fato dele se abrir mais pra você, ser quem ele é um pouco mais com você. mas confessa que estava ficando impaciente com essa enrolação pra ficarem. será que estava lendo errado os sinais?
descobriu apenas no réveillon. cabo frio, doze amigos, uma casa alugada que tá o caos com o churrasco e a música alta. com alguns drinks na mente, falta pouco pra meia-noite quando jeno te puxa pelos quadris pra sacada do terraço.
"tô querendo te perguntar uma coisa tem mó tempão, sabia?" ele mexe nos seus fios com ternura, busca os detalhes do seu rosto com o sorriso inconfundível pintando a expressão.
"dependendo do que for, cê já sabe a resposta." você responde, o gin não perde tempo em evidenciar sua vontade de partir pra cima de jeno.
ele aproxima o rosto do seu bem devagarinho, parte dele quer te provocar, a outra não acredita que isso tá acontecendo. a malandragem e a timidez se confundem, acelerando o coração do rapaz.
"tô doido por um beijo seu." essa daí foi graças ao álcool já. a porcentagem sóbria de jeno comemora a coragem.
"se você tentar com jeitinho..." inclina-se ao falar, falando bem pertinho da boca dele.
com a outra mão te prendendo pela nuca, jeno une os lábios num beijo tão lentinho e carinhoso que você se desmonta. sente a língua molhar seu lábio inferior e concede a passagem, o gosto de morango embebido no gin deixa ainda mais gostoso.
o peitoral definido do rapaz recebe o afago das suas digitais confusas, que passeiam também pelo bíceps forte que tanto tinha habitado seus pensamentos.
de início, ele achava que seria só uma ficada, mas passou a noite inteira de love contigo. até as altas horas do dia que trazia o novo ano, jeno te deu beijinhos no ombro, na curva do pescoço, onde podia. sentou-se atrás de você na mesa rodeada de amigos, sussurrando a letra melosa de love love do gilsons.
"sou todo love love, são lábios de mel..." ele cantarola perto do seu ouvido, e você com a bochecha quente só consegue sorrir já bem alegrinha. ele deixa uma mordiscada no lóbulo pra que você o olhe.
a última lembrança que tem desse dia são os selinhos molhados de jeno ao som das batidas gostosinhas no fundo.
a verdade é que você não tinha expectativas sobre o que aconteceria a seguir, mas é tão doce como jeno se mantém ao seu lado. as semanas de janeiro foram mais leves com ele, com os amassos que te deixavam tonta, mas também com o cafuné dengoso nas tardes de filme com açaí, embolados no meio de todo mundo.
"cara, vou te falar. tem que tomar cuidado, hein." hyuck confessa quase como um segredo, cochichando na cozinha. "não brinca com ela."
"ela é menina certa, pô. quer namoro e pá. vai apaixonar ela aí..." pedro diz, tom de sobreaviso.
"e qual o problema, cara?" jeno indaga meio puto. não liga do que acham dele, mas não entende o que os outros querem dizer. se apaixonar é problema agora? "a gente tá curtindo. se tiver mais o que rolar, vai rolar. ela é maneira demais." dá logo um corte, o que é de vocês é só de vocês.
"relaxa, nenão. 'tamo só te avisando, a gente achou que tu não fosse de coisa mais séria." pedro explica, sem graça.
"papo errado nosso, foi mal. mas se tu tá levando a sério, melhor ainda. a gente fecha contigo, tu sabe, mas ela é nossa amiga antes." hyuck adiciona, tentando amenizar o climão.
jeno pega a água que você o tinha pedido e volta para a sala, tentando esquecer a conversa mais estranha que teve nos últimos dias.
algo muito parecido aconteceu com você, juliana e duda aproveitaram a distância temporária pra soltar umas piadinhas bobas. porém, acabaram virando perguntas meio esquisitas.
"ah, mas cê vai deixar um pedacinho pra mim, né?" duda solta aquilo que a vinha perturbando.
"garota!" juliana repreende, e mateus faz uma careta de reprovação também.
"que foi? exclusividade é tão 2010." ela se justifica enquanto você só assiste a cena com uma grande interrogação na cabeça.
"é muito recente pra prever qualquer coisa, dudinha. quem sabe, né." nunca foi tão íntima de duda pra que ela quisesse saber algo mais privado assim, mas, realmente, conhece jeno há pouco tempo e só estavam ficando há poucas semanas. apesar de amar passar tempo com ele, nem pensa em nada sobre futuro ainda.
no entanto, o tempo vai passando e o lance se estende por mais do que você esperava. já passa da metade de março, e o que têm parece mais sólido.
as pessoas já relacionam um ao outro, aonde vão são questionados se há a ausência de um. jeno adicionou vida à lista de nomes fofos que usa pra te chamar, ele virou o tópico central de todos os seus poemas, suas músicas. seu imaginário passou a moldar tudo segundo a perspectiva daquilo que ele está se tornando.
numa sexta à noite qualquer, estão mais uma vez reunidos com um um grupinho mais selecionado, desta vez na casa da ju. geral quebrado de dinheiro, a programação fica mais simples.
mateus dedilha no baixo acústico aleatoriamente, te desafiando a seguir o ritmo no violão. divertem-se sozinhos, músicos sendo músicos.
"porra, toca uma boa aí." hyuck reclama, cansado de não fazer parte da dinâmica. "bora fazer um karaokê."
"karaokê no teu cu." mateus responde. de repente, direciona o olhar sabichão pra você, que balança a cabeça negativamente num pedido silencioso. "tem bem música nova de alguém." ele aponta pro teu corpo menor com os ombros.
"A PRO JENO?" juliana berra da cozinha, onde frita uns salgadinhos congelados. "É LINDA."
discrição nunca foi uma opção, nem paz. jeno te fita, curioso, com um sorriso bobo no rosto. não diz nada, apenas espera que os amigos coloquem pilha o suficiente pra que você não resista mais.
ajeita o capotraste no braço do violão, bufando derrotada, sem sequer conseguir olhar pro muso da composição. não quer acreditar que vai expor seus sentimentos assim, por livre e espontânea pressão.
o maior desafio da sua vida de violonista sempre fora lidar com bossa nova. os acordes elaborados, o tempo mais complexo, as palavras rebuscadas... o estilo em si é diferente. talvez fosse por isso que só conseguiu se expressar nesse gênero quando o assunto foi jeno.
começa dedilhar as notas e a cantar os versos rimados que derramam seu coração bem na frente do seu amado. do outro lado da sala, concentrado, ele te namora. parece que só tem vocês dois ali. decidiu escrever tão honestamente que mandou pra longe as metáforas... dane-se tudo. só o que importa é deixá-lo saber tudo que pensa.
Diziam pra mim Que essa moda passou Que monogamia é papo de doido Mas pra mim é uma honra Ser uma cafona Pra esse povo
juliana solta um gritinho animado e mateus ri, mas sem quebrar o ritmo suave no baixo, seguindo sua melodia. jeno morde o lábio inferior pra lutar contra a própria risada, se lembrou de quando contaram um pro outro sobre as conversas com os amigos em janeiro.
Me pinto pra disfarçar Rebusco palavras pra te encantar Reinvento uma moda, faço Bossa Nova Meu futuro, no Rio, será, hmm
ele bem sabia que você vinha aprontando algo sobre ele, mas não imagina que seria tão sensível, tão... sincero, quase mágico. nunca ouviu uma música sobre ele antes, mas é o preço maravilhoso que se paga por se apaixonar por uma artista.
Vida, se tu me quiseres Sou dessas mulheres de se apaixonar
toma coragem para mirá-lo, e o vê entender a referência mais uma vez, sem conseguir se conter agora. 'que mente', ele pensa. sente que poderia derreter em instantes.
Pois vida, se tu me quiseres Debato política, tomo o teu partido E se for pra repartir o amor Que reparta comigo
o ritmo cai aos pouquinhos, o baixo para e você finaliza também.
se até aquele momento não tinham um rótulo, passaram a ter. jeno quer ser o seu amor, a sua vida, o seu cafona até quando você quiser que assim seja.
se existia algum receio pela reação dele, foi desfeito no beijo que envolveu suas bocas assim que o último acorde deixou de soar. as comemorações e zoações no fundo foram quase insignificantes porque o amor que repartiram naquele carinho tinha te tirado o chão, te deixando maluca, entregue.
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butvega · 1 year
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MR. SUH. — johnny suh.
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⚠️: daddy issues?, meio subjetivo, um pouquinho de dirty talk, citações à moon taeil, e johnny é um gostoso divorciado.
Seus olhinhos o encaravam cortando a grama naquele sol escaldante de onze da manhã. Deveria ser proibido ser tão delicioso como era o Sr. Suh. O short despojado, meio molhado, grudado nas coxas fartas, sem camisa com as gotículas de suor descendo pelo peitoral malhado e queimadinho de sol.
Os cabelos negros e espessos volta e meia precisavam ser jogados para trás, e claro, como de costume, ele te reparava. Ele reparava a jovem vizinha o secando da sacada do segundo andar, mordendo os lábios macios despudoradamente. E ele quase fazia de propósito. Era pai, inclusive de uma menina alguns anos mais nova que você. Por mais que você já fosse maior de idade, sentia-se sujo de imaginar você de outro jeito que não fosse a filhinha de Moon Taeil, o seu vizinho bacana.
O problema era que a filhinha já era uma moça de vinte e um anos muito bem feita, com feições pecaminosas e um corpo de colocar qualquer um no céu — ou no inferno.
Você aproveita a ausência de seu pai em casa, e desce as escadas, provida apenas de um biquini e um short soltinho e curto. Vai até a cozinha, onde faz com todo o carinho do mundo uma jarra de limonada bem geladinha, e segue até o quintal com o suco, e um copo em mãos.
— Oh! Sr. Suh! Vi que você estava cortando a grama, resolvi trazer um pouco de limonada... Esse horário do dia é bem quente, deve estar com sede. — é quase cínica, não deixa de morder os lábios reparando o peitoral malhado. Sorri quando volta a olhar para o rosto do mais velho.
— Uh, oi... Obrigada, meu amor. É muito gentil da sua parte. — ele pega o copo de sua mão, o sorriso de milhões parece brilhar mais que o sol. — 'Tá uma delícia.
Ele quase mata a si mesmo quando percebe o duplo sentido em sua própria frase. Ao menos havia provado a limonada para saber se realmente estava uma delícia, porque era óbvio que ele estava falando de você. Sacode a cabeça levemente, espantando os pensamentos.
— Posso fazer companhia para o senhor? — era algo em como você utilizava do deboche para proferir a palavra "senhor". Era claro que você não utilizava como respeito, era quase como um fetiche ou algo assim. Não se recusava em momento algum a descer os olhos para os pêlinhos que faziam caminho em sua barriga até...
— Uh, claro. Por que não?
E ali ficou. Sentada com as perninhas balançando no muro baixo. A brisa de verão batendo em seu rosto, as cigarras cantando lhe trazendo uma sensação agradável. Sabe que está sendo observada de canto. De fato, está. Johnny te seca com toda a malícia possível. Era um homem divorciado, pai de uma adolescente, e um pré adolescente que nesse momento estavam passando o fim de semana com a mãe. Seria muito sujo ele te convidar para entrar e retribuir a sua limonada? Provavelmente.
Moon Taeil ficaria muito bravo ao saber que Johnny morria de desejo de comer sua filha boazinha? Muito mais que provavelmente. Mas naquele momento ele não ligava muito. Absorvido pelo desejo incessante, ele te encara. Morde os lábios te vendo de olhinhos fechados aproveitando o sol. O suor descendo pelo vão entre seus seios espremidos naquele biquini pequenino. Se pergunta mentalmente se a parte de baixo seria tão pequena quanto a de cima. É tempo demais encarando você. Tempo suficiente para a bermuda solta criar uma protuberância aparente em sua parte íntima, indicando o que de fato não demoraria a acontecer, devido a tensão sexual: Johnny estava de pau duro.
— Sr. Suh? — é interrompido de seus devaneios por sua voz venenosa.
— Sim? — quase abobalhado ele te responde.
— O senhor não parece muito bem. Deve ser o sol... Por que não entra um pouco? Um pouco de sombra pode te fazer bem. Nos fazer bem. — esconde o sorriso ao propor. Não nega o leve medo que sente ao proferir a ideia, teme que ele a mande para sua própria casa aproveitar sua própria sombra e água fresca.
— Claro. Por que você não entra? — você vai ao céu quando ele sugere.
Já Johnny, olha para todos os cantos possíveis, ainda preso aos possíveis julgamentos que seriam ditos até em outros planetas, se vissem você entrando na casa de um belíssimo pai divorciado.
Já na casa de Suh, você caminha na pontinha dos pés pelo porcelanato muito bem polido. Ele te olha de canto, fascinado pelo seu jeitinho lolita de ser. Johnny se vira para sua frente, quase prende você na parede do corredor de sua sala.
— Eu sei que você não veio 'pra cá pra aproveitar a sombra. Então... Você poderia nos poupar de perdermos mais tempo, e deixar que eu te foda logo.
Você esconde um sorriso, não queria deixar transparecer que sim, realmente era sua ideia inicial. Então projeta sua melhor face ingênua, e deixa um selinho nos lábios carnudos.
— O senhor quer me foder? — é o que pergunta. Ele prende o próprio cabelo nas mãos másculas e prende mais seu corpo na parede, desta vez com a força suficiente para que você sentisse que; sim, ele quer.
— Quero que você seja bem boazinha 'pra mim, uh?
Com a força descomunal que tem, Johnny te pega pelas coxas, e te leva até o quarto dele. Meio tedioso, até. Tons brancos, cama muito bem arrumada, e que você estava disposta a desarrumar completamente.
É durante aquele sol escaldante que você transa com seu vizinho pela primeira vez. Uma primeira vez de muitas que se sucedem. Era o segredinho sujo de vocês.
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thxverenlim · 2 months
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ⵌ ㅤ𝐕𝐄𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐋𝐄𝐒ㅤ/ ㅤ𝑟𝑒𝑒𝑣𝑒ㅤ.
mulher transgênero. vinte e cinco anos. filha de hefesto, residente do chale nove há três meses. está no nível i de suas habilidades gerais.
mapa do personagem:ㅤtasks .ㅤconexões .ㅤheadcannons .
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Signo: Leão Sexualidade: ( ? ) Relacionamento: Solteira Nascimento: 12 de Agosto de 1996
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐌𝐀𝐏
ⵌ   Filha de Mirian Diaz, grande atriz hispânica de fama internacional. É fato que, embora não pareçam desunidas aos olhos alheios, existe um grande limbo que as mantém distantes. ⵌ   Filha do deus Hefesto. Sobre homem que apareceu de repente feito brisa faceira, Verena não sabe o que pensar. Fica a se questionar como diabos isso aconteceu e gostaria de ter algumas conversas francas e longas com ele; espera que isso possa acontecer logo. ⵌ   Sobrinha de Hernesto Morales. É notável o quanto o adora, mas o contato sempre foi escasso por conta do desprezo de sua mãe pelas origens humildes que possui. Nos dias atuais, costumam conversar por vídeo e ela deseja muito visitar ele e sua calorosa família outra vez.
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐃𝐄𝐓𝐀𝐈𝐋𝐒
Altura: 1.77cm Tatuagens: Uma frase no meio das costas e uma data atrás da orelha. Vestimenta: Está sempre bem vestida. Gosta de cores, variedade e adora sapatos se salto alto. Passatempos: Costurar, desenhar, pintar com aquarela, confeccionar pinturas terapêuticas com diamantes colantes, caça palavras. Aparência: Possui cabelos castanhos, lisos, um tanto abaixo dos ombros. Seus olhos, de castanho a avermelhado, são expressivos e quase sempre denotam o que sente.
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇
Tipo: Enfia Alinhamento moral: neutral good. Qualidades marcantes: genuína, criativa, carismática, carinhosa. Defeitos gritantes: auto crítica, cabeça dura, hiperativa, desastrada. Trejeitos: Costuma brincar com sua pulseira quando está distraída e é comum que estale os dedos quando tensa. Adora: chás, bolo, desenhar, flores, praia, costurar, dia de SPA, chuva, dançar, verão, torta de abóbora. Detesta: gritaria, ser ignorada intencionalmente, pessoas grosseiras, suflê de brócolis, refrigerante, comida amarga, paparazzis. Personalidade: De personalidade carismática e extrovertida, Revee se interessa pelo todo ao redor com facilidade. Gosta de liderar e trazer ânimo, e o seu lado dominante é repleto de altruísmo, empatia, bom humor e lealdade. Apesar disso, em suas sombras reside uma pessoa pessoa extremamente exigente, inquieta e cabeça dura. Curiosidades: ㅤㅤ𝒊. é ambidestra. ㅤㅤ𝒊𝒊. adora gelato de pistache. ㅤㅤ𝒊𝒊𝒊. O seu perfume é muito suave e discreto. ㅤㅤ𝒊𝒗. usa adjetivos carinhosos em espanhol para de referir as pessoas. ㅤㅤ 𝒗. sempre se comunicou com a mãe em espanhol, pois Mirian fazia questão que soubesse o idioma com perfeição. ㅤㅤ𝒗𝒊. não tem uma cor favorita, mas é encantada pela mescla de roxo, laranja e azul rosado do pôr do sol.
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐂𝐀𝐌𝐏 𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃
Habilidades: vigor e agilidade sobre humanas.Maldição ou benção: nenhuma, até o momento.  Atividades no acampamento: Está na Equipe de Ferreiros, e participa do Clube de teatro e da Corrida de Pegasus. Poderes: Auriflama permite a Verena a capacidade de aquecer o próprio corpo a limites sobre humanos. Com isso, é possível que expanda a aura de calor e o maneje da forma que deseja (aquecendo ambientes, projetando em suas armas, ou mesmo acedendo fogueiras, entre outros). A aura também é capaz de causar em inimigos indisposição e fraqueza, enquanto que aos aliados proporciona vitalidade. Chegada: Hefesto a reclamou em presença no dia de seu desfile de estreia, e isso ocorreu logo após a discussão com sua mãe. No instante em que soube a verdade, seus poderes despertaram em descontrole e o deus se personificou e muito rapidamente alertou sobre os monstros que estavam a farejar e que rapidamente a localizariam. Acabaram chegando no acampamento ainda naquela madrugada. Arma: Se trata de um par de leques de guerra que ficam ocultos sob o disfarce de uma pulseira fina e prateada. Carinhosamente apelidada de Naserias, às armas gêmeas são feitas de bronze celestial e possuem cinco lâminas afiadas em sua estrutura. Nos ornamentos, desenhos delicados e tecido vermelho nobre se mesclam em misto de letalidade e elegância; no cabo do leque, recaem duas fitas de tecido que escondem pequenos dardos afiados. Ainda não os usa como deveria, mas as vezes consegue fazer bom uso.
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
!!ㅤO texto abaixo contêm gatilhos: tentativa de suicídio, menção a negligência e a problemas relacionados a figura materna. Prossiga com cuidado.
Desde o seu primeiro mês de vida, Verena foi criada por babás e, em meio a uma infância maquiada por presentes caros, cresceu em uma mansão cercada apenas pelos funcionários da família. Vivia bem, no mais alto conforto, todavia, era negligenciada pela mãe e só via uma vez a cada quinzena.
Dessa maneira, dias se tornaram anos. Logo entrou na pré-adolescência e assim a sua percepção a respeito do próprio gênero se tornou ainda mais clara.Sem ter onde se apoiar, tentou lidar consigo mesma em silêncio. Naquela época, não desejava expor-se para Mirian, pois creditava fielmente que se o fizesse levaria a fama que a mãe tanto prezava a ruína. Se anulou dia após dia, mas aos quinze sua tentativa de suicídio veio como uma explosão.
Quando acordou no hospital, Mirian não estava lá, mas enviou assistentes para cuidar de tudo. Nos dias em que ficou internada, conversaram brevemente através de chamadas de vídeo e Mirian, inesperadamente, a incentivou a começar seu processo de transição depois de se estabilizar na terapia. Verena tentou se apegar a tal fagulha na esperança de ter o olhar da mão sobre si pela primeira vez, todavia, aquela brasa logo se apagou quando as mudanças idealizadas não chegaram. Por isso, acabou viajando para passar algum tempo com o tio enquanto se recuperava.
As engrenagens do tempo continuaram a passar e aos poucos sua transição foi se concluindo. Estudava em um colégio interno e mal falava com a mãe, mas aprendeu a lidar com isso para sobreviver. Ela nunca esteve lá, afinal.
Por conta própria, criou sua marca de maquiagem e começou a crescer. Nas mídias sociais e até mesmo em revistas só se dizia o quanto filha até misteriosa de Mirian Diaz estava emergindo aos holofotes sem usufruir da fama mãe.Aos vinte e dois, tirou um ano longe da graduação em moda para realizar sua última intervenção cirúrgica. A redesignação ocorreu fora do país e Verena se recuperou sob os cuidados de pessoas pagas. Seis meses depois, voltou para França para terminar os estudos.
Quando estava prestes a se lançar oficialmente como estilista, no auge dos seus vinte e cinco anos, a sua mãe deu as caras no evento. Verena jurou que não seria afetada por ela outra vez, mas foi. A discussão das duas veio como um estrondo e verdades ocultas subiram à superfície pela primeira vez, e ali Verena enfim ouviu sobre a sua origem. No furor da briga, seus poderes adormecidos despertaram e ela só foi capaz de se acalmar por conta da presença de Hefesto. Ao acalmar da comoção, o deus que emergiu como o sol deu um alerta que deveria ser ouvido e com isso o curso de vida de Verena foi abruptamente alterado.
ATUALIDADE . . .ㅤㅤㅤVerena está tentando se adaptar a nova vida, mas ainda se sente como um peixe fora d'água. Anunciou uma pausa nas mídias e deixou a pequena empresa em crescimento nas mãos cuidadosas da gerência. Assim, passa parte do tempo tentando entender tudo e no restante sente falta da liberdade e do trabalho.
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tecontos · 9 months
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Conhecendo bem a Ariel e seus brinquedos (lesb)
By; Carolina
Me chamo Carolina e quero contar algo que me aconteceu no começo do ano, mas que ainda me da tesão, depois contarei mais historias minhas.
Era um sábado de janeiro, pleno verão em São Paulo, saí para um bar do centro com meus amigos. Era uma noite quente, todo mundo estava animado, suado, levemente bêbado e o bar ia fechar. Conseguimos negociar mais duas saideiras, mas e depois? Ninguém na turma cogitava a ideia de ir pra casa, queríamos curtir aquela noite até o último segundo.
Foi aí que a Júlia, a maior inimiga do fim que eu conheço, falou pra gente ir pra uma festa eletrônica que ia rolar numa fábrica abandonada mais ou menos perto dali. Pareceu uma ideia perfeita, porque considerávamos que dormir, assistir filme ou ir pra casa de alguém não eram opções viáveis com aquele calor. Era a rua mesmo que a gente queria.
Já eram quase 3 horas da manhã quando chegamos na tal festa. Confesso que precisei de alguns aditivos para entrar no clima da música, mas isso foi só um detalhe para o que estava por vir no resto da noite. Tudo no ambiente da festa, que era enorme, estava incrível. As luzes, aquelas pessoas super diferentes umas das outras e o compasso da música que começou a bater junto com meu coração. Eu estava me sentindo independente, totalmente livre. Nem pensava em paquerar ninguém, ficar olhando pro lado pra flertar, só estava me curtindo mesmo e isso me bastava naquele momento.
Acontece que chegou uma hora em que precisei ir ao banheiro e me separei da galera, mas avisei que voltava logo.
Na fila do banheiro, mesmo com vontade de fazer xixi, não conseguia parar de dançar. Chegou uma gata atrás de mim que também não conseguia. Sorrimos uma para a outra e começamos a nos balançar na mesma frequência. Como ainda faltavam duas ou três pessoas na nossa frente, começamos a dançar olho no olho, um pouco mais perto e a dança foi fluindo. Ela tinha o cabelo curtinho, quase raspado, usava uma calça pantacourt preta, um top que deixava parte de sua barriga de fora e coturnos.
Fomos nos aproximando mais e, não sei como foi possível, tínhamos os mesmos passos e os mesmos ritmos, que faziam nossos corpos se encaixarem com nossos movimentos. Perna com perna, quadril com quadril, ombro com ombro. Quando alguém me cutucou para avisar que era minha vez de usar o banheiro, eu nem lembrava mais que queria fazer xixi. Só queria continuar aquele ritual com aquela gata vinda de outro planeta. Na verdade, quem devia parecer ser de outro planeta ali naquela festa era eu.
Fiz meu xixi e, quando saí, ela estava lá me esperando e me chamou para ir ao bar. Fomos, pegamos uma água e ficamos dançando em frente ao lounge. Seu nome era Ariel. E eu me apresentei, Carolina. Não tinha clima para muitas informações e bate papos longos ali naquele contexto, e a única coisa que podíamos fazer àquela altura era voltar para o meio da pista de dança. Foi o que fizemos.
Quando recomeçamos a dançar, toda a conexão que estávamos tendo na fila do banheiro voltou imediatamente. Ficamos nos curtindo horrores ali, concentradas no ritmo uma da outra e às vezes nos tocávamos. Ela passava a mão pelo meu ombro e descia pelos meus braços, me rodando.
Depois passava a mão no meu cabelo, tentando enfiar os dedos por dentro deles, o que eu geralmente não gosto que as pessoas façam, mas estava achando um gesto sedutor, vindo dela. É provável que tenhamos dançado por umas três horas, porque o dia já estava clareando quando ela pegou minha mão, colocou atrás de seu pescoço, enlaçou minha cintura e começou a me beijar. Primeiro na bochecha, depois perto do ouvido, depois no pescoço e, por fim, quando eu já estava completamente entregue, ela me beijou na boca e correspondi com força.
O beijo foi rolando junto com a dança enquanto o dia ocupava o lugar da noite e ela me chamou pra ir para a casa dela. Topei na hora e já estávamos saindo da pista rumo à rua, mas, antes, tive uma iluminação e lembrei de avisar meu grupo de amigos que continuava por lá que estava indo embora, para eles não ficarem preocupados.
No táxi, fomos nos acalmando da agitação da festa, ela segurou minha mão o trajeto todo até sua casa e conversamos mais ali do que durante toda a noite. Ariel me contou que era tradutora de livros numa editora e que tinha nascido numa cidade do interior do estado, que estudou letras e morou em vários países para aperfeiçoar o inglês. E eu contei que tinha me formado em dança, que morei a vida toda em São Paulo, nunca tinha me aventurado fora, e agora dava aulas de balé em um estúdio na Vila Madalena. Ela morava num apartamento próximo ao centro, todo arrumado com plantas, livros e um grande tapete bege cheio de almofadas redondas e coloridas. O apartamento era uma graça e tão aconchegante que, ao chegar, me joguei nas almofadas. Eu estava mesmo me sentindo muito à vontade na presença dela. Ela riu do meu jeito despachado e me ofereceu uma água, depois me levou para o quarto.
Já em seu quarto, deitamos juntas e começamos a nos beijar e tirar a roupa imediatamente. Ela me beijou no umbigo e começou a me chupar bem devagar, descendo a língua pela minha barriga e, depois, lambendo e sugando meu clitóris, o que já me deixou com muito tesão. Eu peguei a mão dela e ia levando seus dedos para dentro da minha buceta, mas ela levantou e cabeça e disse;
- “agora não”.
Ela pegou minhas coxas por baixo e as levantou acima da sua cabeça e começou a lamber toda a extensão da minha buceta, me deixando muito molhada, lubrificada e com muito calor. É obvio que eu poderia ser chupada daquele jeito por horas, mas estava curiosa com a metodologia da gata. E, sim, ela chegou no meu cu e me deu um beijo daqueles.
Quando eu estava prestes a pular em cima dela e propor de forma desesperada que a gente deitasse em 69 porque queria que gozássemos juntas nos chupando, ela disse de novo que ainda não.
Ela levantou da cama, abriu seu armário e parece que um novo dia clareou, de tantos objetos que deu pra ver que ela tinha ali onde devia ter roupas penduradas. Havia uma coleção de strap on e dildos de cores, tamanhos e formatos variados.
Ela perguntou se eu queria na frente ou atrás e, como eu estava derretendo de tão molhada, falei que os dois. Minha vontade era responder como a personagem de ninfomaníaca, para que ela preenchesse todos os meus buracos – o tesão faz a gente ficar cafona também.
Então ela vestiu a calcinha, escolheu cuidadosamente o dildo que usaria e pegou mais uma coisa na gaveta que na hora eu não vi muito bem o que era.
Na cama, ela me virou de costas, me lambeu mais um pouco, me melecou de lubrificante e me puxou para que eu ficasse de quatro. Enquanto ela massageava meu cu com o dildo, espalhando melhor o gel, ela pegou a tal coisa que eu não vi o que era e encaixou entre minha vagina e meu clitóris e ligou. Era um vibrador em U e, juro, vi estrelas. Eu comecei a gemer na hora, porque além de estar super excitada, a vibração foi me deixando dormente e minha buceta queria gritar.
Enquanto eu gemia sem parar, ela me penetrou por trás. Foi ainda mais gostoso e eu apertava minha mão contra parede enquanto ela metia. Não durei muito e gozei. Gozei muito forte. Desabei na cama com o coração disparado e o corpo latejando, tendo leves choquinhos de prazer.
Contando agora fico até com vergonha porque gozei muito rápido. Mas a Ariel parece que não se incomodou ela sorriu e me deu vários beijinhos no pescoço, o que me deixou ainda mais encantada por ela. Por isso que, mesmo me recuperando ainda, sentia meu corpo ficar todo arrepiado de novo.
Mas ela não tinha gozado ainda e eu queria que ela tivesse uma sensação tão boa quanto a que eu tinha acabado de sentir. Então eu comecei a chupá-la e colocar meus dedinhos nela, pegando ritmo aos poucos, sentindo aquele calor que vinha dela na minha boca. Ariel foi me indicando as velocidades, dando leves toques, às vezes, na minha cabeça e nas minhas mãos, me dizendo se eu devia acelerar e ou ir bem devagarzinho, e fui obedecendo-a até que ela inundou minha cara.
Depois disso, deitamos e dormimos, já que eram quase 10 horas da manhã de domingo e ainda estávamos viradas. Acordamos de novo lá pelas 15 horas, saímos para comer alguma coisa e ela me convidou para voltar para a casa dela para ver um filme. Eu topei, sabia que o filme seria só uma desculpa pra gente transar mais. E afinal, depois de ver que o armário dela tinha tantos apetrechos, eu estava doida pra saber o que mais ela usaria comigo...
Ligamos a TV para escolher um filme e o clima entre nós duas estava bem tranquilo, parecíamos um casal que se conhece há um bom tempo. Eu estava louca para perguntar sobre a coleção dela de dildos. Enquanto ela percorria com o controle a opção de filmes, eu criei coragem e perguntei discretamente sobre onde ela comprava e quando tinha começado. Ela então largou o controle remoto, pegou na minha mão e me convidou para ir até o quarto, que ela me mostraria.
Ela me contou que quando estava ainda descobrindo sua sexualidade, ficava um pouco confusa se gostava de meninas, de boys, dos dois... e que começou a pesquisar sobre sexo, como se satisfazer, porque queria entender, independente quem fosse tocá-la, como o corpo dela funcionava. E que, hoje, dildos de tamanhos e texturas diferentes era o que ela mais gostava. Ela colocou alguns deles em cima da cama e foi me mostrando um por um.
Eu estava fascinada pela Ariel. Ela falava com a voz doce e calma e agia com uma energia impressionante. Como eu estava meio besta com a coleção dela, ela disse que tinha uma ideia. Ela se levantou, apagou o abajur que iluminava o quarto e ligou a lâmpada central. Era uma luz negra. Em seguida ela ligou o computador e colocou uma playlist de músicas do mesmo estilo da festa em que nos conhecemos na última noite, me puxou pela mão e começamos a dançar. Enquanto dançávamos, ela tirou minha blusa e a dela, me abraçou e ficamos dançando com nossos peitos se encontrando e trocando muitos beijos. Enquanto nos beijávamos, eu gostava de passar as duas mãos pelo cabelo quase raspado dela. Ela alisava minha cintura, passava a mão na minha bunda e depois por debaixo da saia jeans que eu usava. A sensação de dançar com ela ali no quarto era diferente daquela que tive na festa, mas pelo fato de estarmos sem roupa e não ter ninguém em volta, tinha um clima sensual que foi me esquentando.
Enquanto dançávamos, ela terminou de tirar a minha roupa e a dela e vestiu a calcinha para encaixar o dildo. Ela escolheu um que era o que mais brilhava no escuro com a luz negra, era rosa flúor. Ela colocou sua mão na minha boca e depois me molhou com a minha própria saliva. Eu estava esperando alguma coisa bem diferentona da Ariel, mas ela me encostou numa poltrona que ficava ao lado da cama e começou a me comer. E mesmo parecendo bem simples, o jeito que a Ariel me envolvia me deixava muito, mas muito excitada e molhada. E eu gozei com ela me penetrando.
Confesso que só fui embora da casa dela na segunda pela manhã, mas ainda curiosa se um dia ia ter a chance de saber como ela usaria suas algemas comigo.
E usou...
Enviado ao Te Contos por Carolina
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thearios · 4 months
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— Quer dizer que isso é uma entrevista? Ok, chefia. A iluminação tá boa? Porque eu acho que sou a pessoa que você chama se você precisar de uma ajuda e... Não? Ok. Podemos começar.
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Julian Crescent Moon. É toda uma coisa sobre esse nome, inclusive, qualquer dia eu conto a história por trás. 
Idade: 27 anos.
Gênero: Homem cis.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,82m.
Parente divino e número do chalé: Apolo, chalé 07.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento: Quando tinha uns dez, onze anos, por aí.
Quem te trouxe até aqui? Minha mãe, meus pais e meus outros seis irmãos, atravessando o país num carro velho e me escondendo dos monstros com uma quantidade absurda de incensos. A gente tinha a companhia de um sátiro também, mas minha mãe não quis me deixar com o meio-bode até basicamente chegar no pé da colina.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Bastante, todo o verão até mais ou menos os meus dezenove anos meus pais vinham me buscar e a gente ia para algum lugar diferente. A comunidade que eu cresci muda muito de lugar, mas é sempre no meio da natureza e eu acabo passando despercebido. Lá, ser semideus é como ser uma estrela, mas eu prefiro evitar a histeria e me faço de desentendido.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O Cálice de Hígia, para me ajudar no preparo de poções e produtos alquímicos.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? De certa forma, qualquer previsão do futuro tem o poder de ser decisivo e assombroso — ainda mais sendo um filho do Deus das Profecias, você leva esse tipo de coisa à sério. Eu tento me abster de visões ou de coisas que me digam o que está por vir, pois não quero virar uma self fulfilled prophecy. O que guia minhas escolhas é não saber o futuro, porque assim eu não vou tentar mudá-lo e, consequentemente, comprovar uma profecia.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Alguns dos meus irmãos herdaram os poderes de cura do nosso pai, eu… herdei o poder do sol? É, eu consigo manipular energia solar, basicamente. Eu fico loiro também quando uso meus poderes demais, e às vezes eu brilho se tiver muito sol dentro do meu corpo. Sou mais quente do que o normal — piada não inclusa no pacote — e consigo direcionar essa energia para queimar um alvo ou apenas iluminar um ambiente.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Ah, eu me curo muito mais rápido do que o normal para outros semideuses, o que é muito útil, já que eu não posso tirar folga da Enfermaria. Além disso, tenho pequenas previsões do que vão acontecer, o que me dá uma certa vantagem em batalhas porque consigo montar melhor uma estratégia ou planejar melhor o meu tiro.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Hm, não exatamente? Eu sempre fui uma criança de ficar muito no ar livre e exposto ao sol, e isso às vezes fazia com que o meu cabelo brilhasse de noite. Minha mãe sempre disse que eu tinha muita luz dentro de mim, nesse caso é literal. Mas uma situação marcante é que eu consegui direcionar bastante energia solar enquanto eu estava sendo levado para o Acampamento pra queimar um monstro que estava perseguindo a gente e quase machucou meus irmãos mais novos.
Qual a parte negativa de seu poder: O problema é ficar descontrolado ou ficar sem exposição ao sol por muito tempo. Quando eu era mais novo, era muito mais difícil controlar como ou quando eu faria essas explosões de energia solar, ou seja, já tive alguns acidentes de queimar alguém sem querer. Além disso, se eu ficar muito tempo sem qualquer raio de sol, isso me deixa significantemente mais fraco, como se a força vital estivesse ligada ao sol.
E qual a parte positiva: É bem quentinho, na verdade. Não de um jeito super calor insuportável, é aconchegante. É é muito bonito ser a luz no meio da noite.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Arco e Flecha, desde sempre. 
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Ah, presente do meu pai. Filhos de Apolo tendem a ter uma visão muito boa, mas meus olhos ficam muito cansados quando eu encaro luz por muito tempo… Agora, você deve ter notado que isso é um grande problema, porque meu poder é literalmente luz. O arco tem uma mira solar, e isso me ajuda a calibrar minha mira mesmo se eu não estiver nas melhores condições. Ah, e é por isso que eu uso óculos de vez em quando! 
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não sou muito bom em armas de combate corpo a corpo, mas acho que lança é a que sou pior. Acho que você precisa de muita agilidade e uma cabeça muito boa para conseguir fazer todas as microdecisões que precisam ser feitas ao empunhar uma arma dessas.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Muitas missões, eu não consigo nem lembrar de todas. Resgatar semideus, curar semideus, matar monstro nas redondezas, buscar suplemento médico, só pra nomear algumas. Acho que a estrela das minhas missões foi uma na Sicília, onde fiquei responsável por não deixar ninguém morrer, basicamente.
Qual foi a primeira que saiu? Foi para buscar uns semideuses que precisavam de resgate em Nova York. Mandaram reforço de semideuses além do sátiro porque tinham muitos monstros, e, apesar de isso atrair mais atenção, realmente a situação tava meio complicada pro sátiro lidar sozinho. Deu tudo certo no final das contas, mas foi assustador sair numa missão pela primeira vez, ainda mais quando dependem de você pra todo mundo ficar inteiro até chegar nas colinas.
Qual a missão mais difícil? As Harpias do Acampamento realmente são umas fofas porque elas estão dispostas à comer os semideuses só depois do horário de recolher. As da Sicília? Não tem horário. Elas são um alvo um pouco mais complicado de lidar porque elas voam, mas eu voltei vivo. Ah, nessa eu também tive que lutar contra um Minotauro… Não foram dias fáceis, isso eu garanto.
Qual a missão mais fácil? Ir buscar doces na loja de conveniência mais próxima do Acampamento. É uma missão oficial que eu tenho com meus amigos e irmãos, porque a gente não pode ficar sem o nosso suplemento de M&M’s e Skittles.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Honestamente? Chegar no Acampamento vivo e com todos os meus irmãos mortais no carro também vivos foi meio que um milagre, então eu contaria isso. E também a fatídica missão da Itália, mas não falamos muito sobre ela. 
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, na verdade. Eu mal brigo com as pessoas do Acampamento, imagina com Deuses. Meu senso de autopreservação é bem presente, obrigado.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Uma bênção.
Qual deus te deu isso? Asclépio, o deus da Medicina.
Essa benção te atrapalha de alguma forma? Não, é bem pelo contrário, essa bênção me ajuda todos os dias na Enfermaria.
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso? Foi uma situação de vida ou morte, literalmente. Um dos meus companheiros de enfermaria foi envenenado em missão e trouxeram essa pessoa de volta para o Acampamento às pressas e ninguém sabia dizer o que tinha acontecido. Tive que criar um antídoto em tempo recorde, usando as ervas medicinais corretas e néctar, porque eu precisava tratar da infecção antes de curar. Enfim, deu tudo certo, e Asclépio me concedeu uma bênção para dar uma forcinha e continuar salvando pessoas.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Se eu não respondo meu pai eu acho que ele ficaria chateado, mas eu realmente gosto dele. 
Qual você desgosta mais? Nenhum em específico, mas eu não gosto das divindades que esquecem e ignoram seus filhos. E eu não digo só em relação à reclamação,
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Bem, Asclépio, creio eu. Eu gosto muito de Medicina e Artes e não queria sair dessa área, além de que tenho simpatia por ele.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai, na verdade. Ele já apareceu em um dos meus aniversários e é um pouco traumático pensar que ele, minha mãe e meu outro pai já foram uma coisa, mas aí… Enfim, não vou entrar nessa. Acho que seria interessante conhecer Hermes e ouvir suas histórias de viagem.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Além de Apolo eu tento manter oferendas para Asclépio e seus filhos, Hígia, Panaceia, Telésforo, Acésio e Iaso. Não é sempre, mas é com frequência. Acho que é uma boa prática e eu gosto de estar em contato com as divindades ligadas à Medicina, Farmácia e Alquimia.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Hidra. O único jeito de matar uma Hidra é petrificando ela com a cabeça da Medusa e, no caso, isso não se acha em qualquer lugar. Eu provavelmente estaria morto e aceitaria.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Minotauro. Difícil de matar de longa distância, é largo demais, quebra tudo o que vê pela frente. Nunca mais quero vê-lo na minha vida.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Píton ou qualquer coisa que lembre uma serpente muito grande. Não gosto de serpentes ou cobras. 
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos  ( ) 
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (X) 
Hidra ( ) OU Dracaenae (X) 
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Se as outras duas pessoas também estivessem de acordo e se não tivesse ninguém mais para fazer, então, sim. Eu não lideraria ninguém para uma morte certa se essa pessoa não soubesse do que aquilo realmente se trata. Além disso, não acho que meu local é estar na frente como liderança desse tipo. Meu papel é curar as pessoas e trazê-las para a boa saúde, não guiá-las para a morte.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu não sou uma pessoa de fazer sacrifícios porque eu não quero perder as pessoas. Não acho que ninguém mereça ser deixado para trás e meu dever como médico é curar, não sacrificar. 
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que ajuda independente do momento. Uma mão que vai continuar estendida durante os piores tempos e, se possível, alguém aconchegante que as pessoas podem confiar.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento: Os Campos de Morango e o Campo de Tiro ao Alvo.
Local menos favorito: Os Estábulos, de longe. A sala de Esgrima também não é uma das minhas favoritas.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Campos de Morango e a Cachoeira. Agradeça-me depois.
Atividade favorita para se fazer: Treinar arco e flecha e colher morangos, de verdade. É muito terapêutico pra mim, eu me sinto em paz.
@silencehq
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sunnysidechi · 9 months
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⠀⠀ ⠀⠀⠀ㅡ ☀ 𝐀𝐏𝐎𝐋𝐋𝐎'𝐒 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃
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Bem-vindo de volta, semideus. Há 12 ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como TALAY “SUNNY” CHIVAAREE, foi reclamado por APOLO e hoje já tem 25 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito AUTRUÍSTA, mas ainda persiste em ser SARCÁSTICO em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de TEN LEE do que antes.
links: trívia › conexões
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Nome completo: Talay Chivaaree
Apelido: Sunny
Data de Nascimento: 30/10/1998
Signo: Escorpião
Signo chinês: Tigre
Cidade natal: Pattaya
Nacionalidade: Tailandês
Chalé: Apolo, 7
Sexualidade: Pansexual
Gênero: Homem Cis
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› ☀ HABILIDADE
Flautista mágico: Por conta da ligação de seu parente divino com a música, Talay consegue manipular um alvo, seja ele humano, semideus ou criatura, tocando algum instrumento que tenha perícia ou até mesmo cantando. Os efeitos são comandados pelo filho de Apolo, que pode ser desde sono até agonia, variando conforme a melodia toca. O efeito passa assim que a música para e o desgaste mental equivale ao efeito provocado por ter ação de rebote, se o filho de Apolo usar mais do que dez minutos seguidos acaba sentindo o mesmo que seu alvo.
› ☀ ARMA
Um arco chamado Daw, que é uma palavra tailandesa para estrela. Adornado com entalhes no ouro maciço a corda do arco é um feixe de luz que só aparece quando o mesmo é manipulado com o toque da flecha.
› ☀ MALDIÇÃO
Como um castigo que não tem data de validade, Sunny foi amaldiçoado por Melinoe após o semideus tê-la ofendido por uma brincadeira de mal gosto quando ainda estava no acampamento antes do fechamento. Por esse motivo o filho de Apolo costuma ser visitado por fantasmas durante seu sono e não há muito o que ele possa fazer além de aturar o inconveniente visto que o máximo que acontece é eles lhe tirarem o sono em algumas noites mais agitadas.
› ☀ BIOGRAFIA
Lany não era inocente quando se relacionou numa festa de verão em Pattaya, o rapaz alto de cabelos dourados tinha uma aura diferente e não de forma sobrenatural, mas era mais do que um simples turista, ela tinha certeza. Suas suspeitas foram concretizadas quando ele mesmo disse, na manhã seguinte, que não era um humano e que ela agora tinha um presente especial. No momento da ressaca depois de uma noite no mínimo intensa, Lany apenas o ignorou e esperou que ele fosse embora sem acreditar em nada do que ele havia dito, pra ela era como uma história maluca de festa. 
Entretanto, tudo mudou quando descobriu estar grávida e não só pelo susto de uma gravidez inesperada de um desconhecido que não veria nunca mais, mas porque ela era uma mulher estéril. A descrença foi tanta que Lany acreditou realmente que Deus havia operado um milagre em sua vida e até que não era totalmente mentira, afinal ela estava mesmo grávida e meses depois Talay nasceu, seu pequeno milagre. 
A infância do garoto não foi complicada, Lany era de uma família rica e suporte não faltou para mãe e bebê de forma alguma, até mesmo os pais dela se apaixonaram pelo bebê de um completo desconhecido e tudo era normal demais até que os primeiros sinais de que algo estranho estava para acontecer começaram a aparecer. Aos doze anos Talay foi atacado por uma Harpia enquanto estava na escola e ele realmente quase morreu se não fosse pelo aluno do ensino médio que o protegeu e o ajudou, parecendo ser o único que podia ver o que havia acontecido consigo. No fim o garoto também era um semideus, mas não frequentava o acampamento fora do verão. Aos treze já estava no Acampamento Meio-Sangue, Lany concordou que seria mais seguro se ele fosse pra lá e concordou em se mudar para os EUA visto que teriam muito mais ajuda em casos extremos e poderia ficar perto do filho durante o ano letivo.
Sunny sempre foi um pouco levado, gostava muito de estar perto dos filhos de Hermes e consequentemente aprontando com eles, além de se dar bem com a maioria dos filhos de Ares também, na verdade era comum que ele se desse bem com a maioria dos colegas como uma parte dos seus irmãos também, afinal todos pareciam sempre ser mais sociáveis. Fora do acampamento, na escola, as coisas eram ainda mais intensas e ele realmente era o centro das atenções, até porque era um artista nato e aparentemente pessoas realmente gostam de artistas. 
Após a maioridade, quando deixou de frequentar o Acampamento, Sunny se tornou um dançarino profissional e pretendia seguir o caminho se não fosse os últimos ataques que passaram a acontecer de forma incontrolável, sendo inevitável o retorno ao acampamento.
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ninaemsaopaulo · 7 months
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Barbie: para o filme do ano, uma análise afetiva
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Em setembro de 2019, eu trabalhava em uma loja de roupas femininas e tinha tudo para ser um dia perfeito: era o evento de lançamento da primavera-verão, meu uniforme era composto por peças da coleção (escolhidas por mim) e eu me entupiria de doces, pois as clientes estavam sempre de dieta e a empresa encomendava doces para servi-las. Cheguei pouco antes do início do expediente, por volta do meio-dia. Mas, às três da tarde, quando subi para almoçar, peguei o garfo, arrastei a comida nele e não consegui colocar na boca. Comecei a chorar, desenfreadamente. Uma sensação terrível de que estava prestes a morrer, pois de uma coisa eu tinha certeza: aquilo era um infarto. Eu não conseguia falar, estava sufocando e parecia ter uma sombra muito alta atrás de mim, me abraçando e me puxando para baixo. A gerente nunca viu aquilo acontecer. A supervisora saiu às pressas de uma reunião para me socorrer. Toda a situação era inédita para mim. Fui levada ao hospital, e na frente da médica aconteceu novamente. Ela conseguiu me acalmar com um exercício respiratório. E quando terminamos, perguntou: “você já teve uma crise de pânico antes?”. Aquela foi a primeira de muitas.
E é exatamente assim que o filme Barbie começa: Margot Robbie é a Barbie típica, estereotipada. Ela é loira, sorridente, magra e veste cor de rosa. Foi a primeira Barbie criada. Vive na Barbielândia, com as outras Barbies e os Kens. Em um dia perfeito, Barbie acorda em sua casa sem paredes, cumprimenta suas vizinhas Barbies, escolhe o que vestir, toma café da manhã de mentirinha e voa do telhado direto para o seu carro (um Corvette 1956 customizado em rosa, obviamente), rumo à praia. O dia da Barbie só é atrapalhado pelo Ken de Ryan Gosling que, para impressionar a companheira, tenta performar como surfista e falha miseravelmente. Ken pede para visitar Barbie em sua casa mais tarde, no que ela o convida para uma festa com dança coreografada e muitas outras Barbies ao redor. Ele concorda e comparece. No entanto, durante uma dança, Barbie comemora com suas amigas sobre o quanto esse dia foi perfeito, assim como o dia de ontem e o de amanhã, que também será perfeito. E no fim, ela questiona: “vocês já pensaram em m0rr3r?”
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Na manhã seguinte, o dia da Barbie não é perfeito: ela acorda com mau hálito, o leite está vencido, o pão queimou na sanduicheira e ela cai do telhado. Chegando na praia e tirando o salto alto (sim, a Barbie usa salto até na praia e a areia é cor de rosa), percebe que seus pés tocam no chão e é a primeira vez que isso acontece. Conversando com outras Barbies, a Barbie é convencida a buscar conselhos sobre tudo que está acontecendo com a Barbie estranha. A Barbie estranha, uma das personagens mais surpreendentes e cativantes desse filme (interpretada por Kate McKinnon e descrita por Margot Robbie como “uma mistura de David Bowie com gato sem pêlos”), é uma Barbie underground: reza a lenda que ela ficou daquele jeito, toda suja de canetinha, com o cabelo curto e irregular e fazendo espacate o tempo todo, depois que uma criança do Mundo Real brincou demais com ela. Ela é a mais feia e destruída das Barbies, por isso mesmo responsável pela manutenção da beleza e comportamento das bonecas. Barbie estereotipada procura a Barbie estranha, que lhe conduz ao Mundo Real, onde ela deve encontrar a menina que brinca com ela, que está triste, para que o portal entre os dois mundos seja fechado. Pois a humanidade da menina está afetando na bonequice da boneca. Barbie parte com Ken em sua jornada de heroína, na qual ambos viverão aventuras inusitadas: descobrirão que o Mundo Real, diferente da Barbielândia, é governado por homens. A Mattel tentará capturar a Barbie. E Barbie encontrará a menina que brinca com ela, mas terá uma surpresa muito desagradável ao retornar para a Barbielândia.
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Em 2020, com as crises de pânico frequentes e toda a mudança brusca que a pandemia proporcionou, senti que perdi o controle da minha vida e procurei um psiquiatra. Depois de quinze minutos chorando ininterruptamente, consegui explicar o que sentia, tudo que aconteceu desde a primeira crise de pânico. Recebi um diagnóstico e três remédios: um antidepressivo para o dia, um comprimido para a noite e outro para as crises. Deveria tentar por três meses, junto com acompanhamento psicológico. Me afastei do trabalho para os primeiros quinze dias de tratamento. Telefonei para os meus pais e “contei a novidade”.
Foram os três piores meses da minha vida. Comecei com a sertralina, o mais comum dos antidepressivos, o mais indicado para quem inicia o tratamento-combo de pânico-ansiedade-depressão. Meu médico era ótimo, fez questão de me afastar pelo máximo de tempo permitido para não ter que enfrentar o INSS, e ainda me explicou os efeitos colaterais e benefícios da medicação. O problema é que tive todos os efeitos colaterais. Todos. Incluindo os mais raros. Experimentei a enxaqueca pela primeira vez na vida e nunca mais escapei dela. O sono e cansaço me consumiram, ainda que eu não fizesse esforço algum. Eu não sentia fome, mas me sentia tonta. Minhas mãos tremiam e meus olhos viviam vermelhos e lacrimejando. Eu vomitava e odeio vomitar. Mas nada vai superar a fase do esquecimento. Nada mesmo, pois os três meses de sertralina afetaram meu cérebro para sempre no campo da memória, tenho certeza. Eu não sabia como tinha chegado aos lugares, uma vez desmaiei na frente do trabalho. No momento mais humilhante, telefonei para um ex-namorado perguntando qual era meu endereço, pois não sabia voltar para casa. Minha cabeça, em termos de recordações, nunca mais foi a mesma.
Resultado: fui demitida. Na mesma semana, voltei ao psiquiatra, que alterou minha medicação para a fluoxetina. Depois de quinze dias, eu era outra pessoa. A mesma Nina, só que melhor: produtiva, alegre, capaz de acordar pela manhã sem reclamar. Cinco meses depois, no início de 2021, minha mãe faleceu de infarto fulminante aos 54 anos de idade.
No início de 2022, perdi meu pai para a doença degenerativa que ele enfrentava há anos. Nessa época, eu já não fazia terapia com uma das pessoas mais legais que já conheci (obrigada por tudo, Rafael). Mas entrei em um emprego dos sonhos, que eu amava muito. A m0rt3 do meu pai, que já era esperada, me desestabilizou demais e meu corpo reagiu: adoeci muitas vezes, por consequência faltei ao trabalho muitas vezes. Em dezembro, veio outra demissão e essa doeu mais que tudo. A fluoxetina parou de fazer efeito e eu não exatamente percebia que estava, outra vez, perdendo a vontade de viver. Em janeiro de 2023, troquei a fluoxetina pelo escitalopram que, apesar do nome, não me excitava em nada. Continuei sem vontade de viver, mas pensei que estivesse bem porque isso não transparecia externamente: eu não chorava assistindo filmes dramáticos, por exemplo. Eu não me apaixonava mais quando me relacionava com alguém, eu não sorria se estivesse sozinha e visse algo engraçado. Eu não tinha reação para coisa alguma, nada me comovia. E, na minha cabeça, eu estava ótima.
Nesses três anos de tratamento, tentando acertar a medicação, perdendo pessoas e colecionando diagnósticos (recentemente mudei de psiquiatra e ganhei “depressão recorrente” enquanto a química do meu corpo se equilibra na base de desvenlafaxina, até que ela também pare de fazer efeito), conheci o meu novo terapeuta. Eu o chamo de “terapeuta-gato” porque ele é muito bonito mesmo. E tenho certeza que sou o amor da sua vida, mas ele se encontra em estado de negação, coisa que precisa resolver em sua própria terapia, não comigo. Falando sério, o terapeuta-gato está me salvando, sem necessariamente ser um desses terapeutas de série americana, que se envolvem demais e chegam a abraçar o paciente. Mas também, se fosse assim, eu iria gostar. Ele conversa comigo. Como se eu fosse uma pessoa muito interessante e eu não me sinto esmagada e subestimada como me sinto perto de todo mundo. Nem sempre sou o assunto, prefiro quando o assunto é ele. O que ele fez durante a semana, como foi ter sido criado por pais terapeutas, ou sobre sua estranha adolescência como metaleiro-carnavalesco. Às vezes ele lê para mim e eu choro. Comprei alguns livros por indicação dele. Não gosto quando meus pais são o assunto, por sentir que já esgotei esse assunto. Ele ri. Meus pais sempre serão os antagonistas na minha terapia — as pessoas que odiei, amei e perdoei; ainda que estejam m0rt4s e que tenham me prejudicado tanto que hoje minha autoestima foi destruída, considero-a irrecuperável e costumo me sabotar como uma viciada em drogas. E o terapeuta-gato é freudiano, imagino que demonizar nossos pais na frente de um freudiano seja algo comum.
Nesses três anos, além dos meus pais, também sofri outras perdas: uma amiga com pouco mais de trinta anos foi contaminada pela água na Índia e o sonho dela era viver lá, tudo foi muito rápido. Outro amigo, após todas as vacinas, faleceu de covid. Tive um grande amor e deixei ele ir embora porque a minha doença, então desconhecida, prejudicava nosso relacionamento. Eu não queria que alguém quatro anos mais jovem e que nunca tinha namorado na vida carregasse esse trauma. Depois, traí alguém que me amou muito e isso tem a ver com a auto-sabotagem citada no parágrafo anterior. Então prometi que nunca mais namoraria enquanto fosse uma pessoa mentalmente instável. Depois caí na real de que provavelmente não tenho cura, mas consegui passar um ano sem me comprometer. De maio para cá, conheci alguns homens, graças ao advento dos aplicativos de relacionamento. Fiquei próxima de três, mas com um deles tenho maior e melhor convivência. Ele comprou um bolo de aniversário para mim, no que fiquei bastante comovida. E, recentemente, me fez chorar em uma das conversas mais importantes que tive com alguém, me fazendo enxergar que estou viva apesar de tudo que passei e o que existe é olhar para a frente ao invés de ser uma versão pior de mim e cheia de lamentações. É muito importante ouvir as pessoas mais velhas, elas realmente sabem de tudo.
Depois de unir mãe e filha e salvar a Barbielândia do domínio dos Kens que instauraram o patriarcado no mundo das bonecas, Barbie conclui que talvez ela não deva ter um final, como se tivesse que segurar a mão de um Ken arrependido, perdoá-lo e viver feliz para sempre. Quando a criatura encontra sua criadora, Barbie percebe que não quer ser uma ideia, ainda que os humanos tenha só um destino (a m0rt3), enquanto ideias vivem para sempre. Ela quer fazer parte das pessoas que pensam e executam ideias. Barbie quer ser humana. E ela consegue.
Barbie é exatamente a comédia que eu escreveria sobre uma mulher com depressão. No X (ex-Twitter), o usuário @ababeladomundo escreveu: “eu fui ver Barbie semana passada com uma amiga que toma antidepressivos e ansiolíticos há muito tempo, e o melhor comentário dela foi que o filme é basicamente a história de uma mulher que de repente parou de tomar sertralina”. Em julho, a revista Galileu publicou em seu site um artigo cujo título é “5 temas sobre saúde mental retratados no filme”. Barbie contém uma história muito própria de sua geração: Greta Gerwig, a diretora, é uma típica millennial. Os millennials viram seus sonhos despedaçados pelo capitalismo e avanço tecnológico, mas parcialmente reconstruídos por esperança de dias melhores e muita nostalgia. Estamos revivendo o passado anos 90/2000, algo evidente também no figurino de Barbie. Após uma pandemia, em que a saúde mental de todos nós foi arrasada (sou apenas um entre tantos exemplos estatísticos), um evento como Barbie, a nível mundial, quebrando recordes em bilheteria e levando famílias ao cinema vestindo rosa — era exatamente o que precisávamos. Com roteiro de Gerwig e seu marido, Noah Baumbach, Barbie é sagaz inclusive quando aborda transtornos mentais. Há uma cena inteira dedicada a isso, pois o que acontece na Barbielândia começa a afetar o Mundo Real e, enquanto a Barbie de Margot Robbie sofre uma crise existencial com a mudança de seu próprio universo, no Mundo Real a Barbie que passou o dia inteiro vendo fotos do noivado da ex-melhor amiga no Instagram enquanto assistia Orgulho & Preconceito (meu filme favorito, detalhe, só que na versão de 2005. Me senti MUITO contemplada) é ofertada às meninas. Ansiedade e crises de pânico vendidos separadamente.
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Barbie proporcionou cenas belíssimas, talvez inesquecíveis para o cinema. Como quando ela encontra, na rua, uma mulher idosa e diz: “você é tão bonita!”, essa cena diz tanto… já revela o quanto Barbie admira a humanidade. Admiração que se transforma em desejo, posteriormente. Nenhuma outra atriz faria melhor esse papel do que Margot Robbie. Ela só queria produzir o filme, mas foi a melhor protagonista possível. Pois Margot é Barbie e Barbie é Margot; depois desse ponto, ficou impossível desassociá-las. Margot tem o sorriso da Barbie e, mesmo quando chora, ainda é a Barbie. Uma Barbie que é pura beldade, mas nada sexualizada. Margot tem a mesma qualidade de Audrey Hepburn no auge de sua beleza (o que durou sua vida inteira, praticamente): ela também tem o rosto de um anjo. Margot tem 6 letras, Barbie tem 6 letras. Coincidência? Acho que não.
Da mesma forma, outra grande surpresa do filme foi a dedicação de Ryan Gosling em contar a história do Ken. Na vida de todo mundo que foi criança e brincava de Barbie, Ken nunca teve relevância, era só um acessório da Barbie e, como todo acessório, também era opcional. Todos os comentários fazem jus a atuação de Gosling: de fato, é o papel da vida dele. Gosling nunca esteve tão expressivo, fez o Ken ser bobão e companheiro enquanto sombra da Barbie, mas também ambicioso para liderar sua revolta. Quem assistiu em IMAX teve a oportunidade de vê-lo nos bastidores e é notável o quanto ele se divertiu e divertiu a equipe.
Outra ótima cena é quando Barbie acredita não ser boa o suficiente em nada, no que o discurso de America Ferrera é forte o bastante para fazer dela ao menos candidata ao Oscar de atriz coadjuvante. Barbie deve ganhar todos os prêmios da próxima temporada. E se não, valeu pelo evento, a espera, todos os looks que preparei um ano antes do filme e a superação de expectativas. Eu sabia que seria bom, mas não esperava que fosse TÃO bom. Barbie tocou em feridas atuais e impressionantes. Nenhuma pessoa envolvida na produção desse filme acreditava que ele sairia do papel, afinal, a história do filme tem cara de algo só permitido após se tornar domínio público, mas a Mattel aprovou a zombaria até com ela mesma. A autocrítica está lá, servindo para vender bonecas ou não. O lucro do hype do filme da Barbie não está apenas no cinema: milhares de produtos licenciados foram criados, assim como bonecas inspiradas no filme. Aqui em São Paulo, uma casa da Barbie em tamanho real foi montada, também uma loja da Barbie e estive nesses eventos. Se eu sobreviver a tudo isso e tiver filhos um dia, gosto de pensar que mostrarei minhas fotos vestindo rosa aos trinta e um anos de idade sem me importar com o quão ridículo isso parecia na época, não me arrependo. Barbie foi meu hiperfoco de 2023, que me levou ao cinema oito vezes. Fui uma criança privilegiada e tive muitas bonecas Barbie, então, esperei por esse live-action desde que nasci — que bom viver em um momento em que isso foi possível. Mas espero que Barbie fique datado em breve, com relação aos seus temas. É sim um filme feminista, que fala sobre como a opressão em cima das mulheres afeta nossa saúde mental. Nenhum outro blockbuster ou série da Netflix conseguiu abordar tão bem esse assunto e de forma tão leve, capaz de arrancar risadas. Sendo otimista: em vinte anos, espero que as próximas gerações não vejam sentido em Barbie tanto quanto a minha vê agora. Também é importante dizer que Barbie não é um filme para crianças — é um filme para mulheres de trinta anos ou mais, bem-sucedidas ou não, à beira de um ataque de nervos, tentando tocar suas vidas, fazendo o melhor que conseguem. Barbie é uma declaração de amor feminina e feminista, uma bandeira hasteada cheia de ressignificação. Barbie is everything.
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ultravioletapormim · 10 months
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Verão sem fim
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"A quem possa interessar: Eu percebo agora que o que eu amo em você, é o que eu quero me tornar. Eu devo ir agora. Vamos nos encontrar novamente, mas até lá... Obrigada por tudo." -- Cecile Richard
Você foi embora, e eu dormi com seu lençol até ele perder o seu cheiro. Soa patético, mas eu queria um pouco mais de você comigo... Queria te sentir próximo de mim. É engraçado como outros notaram o quanto a gente se deu bem. A faísca entre nós nasceu tão pura, tão natural... Eu queria que pudéssemos ter sido mais, juntos, muito mais além. Um sonho belo, que fica para outro plano astral. Enquanto nos conhecíamos, eu percebi o quanto você era livre e eu, tão presa aos meus demônios, já não quero mais ser triste. Você me deu esperanças de encontrar alguém como eu por aí, só é uma pena que você não quisesse ser meu, amor. Você me viu como alguém tão calma e elegante, mas perto de ti eu era um turbilhão borbulhante: Me segurando para não te querer, me segurando para não te tocar eu queria ficar sozinha com você, só isso... e mais nada. Realmente espero que o verão no seu sorriso nunca acabe, espero que encontre alguém tão doce e gentil quanto você e que os ecos da sua beleza em mim sejam inacabáveis, diferente da saudade. Com você eu senti tudo queimar, meu coração uma caldeira. No nosso primeiro encontro você quis andar de mãos dadas e eu amei você por isso, seu toque o início da minha fogueira. Eu queria ser a brisa acariciando seu rosto em um dia úmido de verão, trazendo um pouco do mar, meu salgado misturando-se ao seu doce. As sereias parando para te ouvir tocar, hipnotizadas pela sua música. Eu queria ser a luz do sol tocando seus cabelos, escuros como a noite Fazer carinho nos teus olhos, te mostrar tantas coisas lá distantes... Eu sou a estrela, mas você também é radiante: Seu sorriso o prenúncio do meu, contagiante. Eu queria ser o brilho da água a percorrer teu corpo Acompanhar suas curvas, tão gentis, delicadas... Sentindo a textura da sua pele acima das clavículas, do torso seus longos cílios fechados, preguiçosos. Eu queria ser o metal das cordas abaixo dos teus dedos, sentir sempre teu toque, leve, firme, cuidadoso. Sentir teu carinho percorrendo meu corpo, E que belas sinfonias você poderia tirar de mim... Eu queria gravar a sua voz e guardá-la numa caixinha. Queria andar por aí ouvindo você falando, sua voz linda. Sua lembrança meu lugar seguro, meu lugar perfeito, você inteiro era tudo o que eu queria. Eu quis o seu sorriso para mim, meu querido. Me apoiar no seu ombro, mais do que um amigo, deitar com você e conversar até não termos mais nada a dizer... E quem sabe quando isso iria acontecer? Eu choro, mas é só pela saudade e o que não pôde ser. Tanta coisa que eu faço ainda me lembra você... Eu mudei, eu juro que estou tentando mas ironicamente, te esquecer é bem difícil enquanto ainda te amo. Demorei tanto para escrever sobre você, porque queria poder lembrar como o que foi: Algo tão bom, saudável e reconfortante para mim tão novo, impensável e imprevisível, até o fim... Você é assim, um amor incorruptível para se guardar. Eu te disse não por um bom motivo, não queria que fôssemos o nada, um incerto elo esquivo. Ainda sinto sua falta, amor não-tão-antigo. Você foi tudo de bom que eu poderia esperar. Eu quero agradecer pelos dias ao teu lado. Não consegui te dizer direito o quanto tudo entre nós significou, meu amado. Eu te disse adeus sem palavras, tive medo de que elas me traíssem e você soubesse que, apesar de saber que foi melhor para mim... Eu não queria te deixar. Eu sei que um dia vamos nos encontrar novamente, mas eu torço para até lá, tê-lo esquecido. O momento certo para nós não esteve no passado, talvez nunca possamos vivê-lo. Eu me contento em ter amado e aprendido tanto contigo, de novo Espero que esteja bem e continue a sorrir, meu querido. Da Isa pro Gutabu 29 / 07 / 2023 Imagem por Cecile Richard, @haraiva on Tumblr. Tradução livre
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auroraescritora · 11 months
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Fixo
SEJAM BEM-VINDOS!
Oii, como vai?
Esse é meu blog pessoal. Você pode me chamar de Ana ou Aurora, meu pseudônimo. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. Criei esse blog para escrever de forma mais descompromissada e sem pressão, onde colocarei minhas ideias e histórias, trazendo o que eu puder de interessante para esse pequeno cantinho de criatividade.
MEUS SITES DE ESCRITA
> Spirit Fanfiction > AO3
DICAS DE ESCRITA
> Tumblr - Eu costuma escrever aqui, mas no momento estou em processo de mudança para o Ko-fi > Wordpress - Sem atualização no momento > Ko-fi - Super novo, e logo teram novidades por lá
MINHAS HISTÓRIAS
> Meus textos
Agora que tiramos isso da frente, podemos começar!
Eu escrevo desde o início dos anos 2000 e já passei por milhares de fandons, porém escrevi para poucos. O primeiro em que escrevi foi o de Naruto, depois Supernatural por uns bons cinco anos e lá pelos anos 2010 Percy Jackson, lugar que não saí desde então.
A verdade é que eu escrevo originais com a imagem que eu tenho dos personagens de Percy Jackson, e como os aspectos dessas histórias não são completamente originais (apenas uns 85%) eu considero minhas histórias fanfiction. Por exemplo, sempre imagino Percy com quase dois metros de alta, cabelos castanhos e levemente clareado do sol, pele bronzeada e olhos verdes, a personalidade tende mais para o lado rebelde e ligeiramente obscura dependendo do enredo. Já o Nico é alguém que tem o exterior vulnerável e doce, mas que por dentro é o mais forte e inteligente, principalmente na parte mental. Imagino ele com cabelos lisos e ondulados, pretos, olhos negros, nariz fino e arrebitado e pele cor oliva-escura, não exatamente chegando a ser uma pele negra. Os enredos também, são os mais variados. Já escrevi sobre mafia, vampiros, a/b/o e outros que eu nem me lembro mais.
A questão aqui é que encontrei no Percy e no Nico meus modelos perfeitos de personagens para escrever, eu confesso, também os modifiquei bastante durante os anos, suas personalidades e histórias de vidas, para se adequarem ao que eu precisar dependendo da história que eu estiver contando.
O que eu realmente quero dizer é: eu criei uma versão deles, com motivações e objetivos tão diferentes dos livros que eles na maioria das vezes são bem OCC e fora do caráter original, sabe? Embora eu tente manter a essência deles viva. Isso me permite criar mundos e enredos que do contrário eu não me sentiria inclinada a escrever.
Imagine dessa forma, eles são os meus brinquedos favoritos para brincar, mesmo que eu tenha milhares de outros tão bons ou até melhores; eles ainda são os meus favoritos e sou apegada a eles. Dessa forma, não espere que eu vá escrever enredos canon, são bem raros para mim. A razão disso? Bem... me sinto muito limitada e eu não quero lidar com Will Solace.
Sou Anti-solangêlo? Pode se dizer que sim. É simples, não gosto de personagens jogados e que aparecem miraculosamente para ser o par de um personagem só porque ele se tornou popular. Eu, como demisexual, não aceito o fato de não ter desenvolvimento em como um romance acontece. Bons exemplos de casais, Reyna e Percy já que eles têm um bom tempo para se conhecer em cenas, Percy e Rachel já que eles também passam um tempo juntos e não simplesmente começam a namorar, Percy e Annabeth, e até Annabeth e Reyna eu aceitaria já que elas passam um tempo juntas, mesmo que seja desconfiando uma da outra. É tudo o que eu tenho a falar sobre o assunto. Então, vocês não me verão escrever boas coisas sobre eles.
Já sobre o blog de dicas de escrita, é um projeto que tenho há cinco anos. Sou alguém que precisa aprender algo novo de vez em quanto, por isso fiz um blog de escrita criativa. Com o tempo ele foi se tornando algo mais parecido com um trabalho, então decidi movê-lo para um lugar que me permita uma remuneração por isso. Vocês estão convidados a participar dele também; logo teremos posts interessantes sobre como melhorar nossas histórias por lá.
Bem, é isso. Sou uma escritora lenta e por vezes metódica, não sei como lidar muito bem com o fandom, principalmente pela agressividade que eu costumava ver. Também não sei trabalhar com pedidos, sabe? Eu preciso seguir meus pensamentos e não o que as pessoas me pedem, o não me impede de tentar encaixar sugestões nos meus textos. Estou fazendo o meu melhor para me enturmar mais. Então, sugestões são sempre bem-vindas, porém o que me dá vida é receber feedback e comentários. Também quero avisar que ao encerrar das minhas histórias é provável que eu as transforme em originais, elas podendo ou não sair do ar quando chegar essa hora. Então, se divirtam e se vocês se sentirem a vontade, comentários me incentivará a escrever ainda mais.
Obrigada por ler!
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WELCOME!
Hi, how are you?
This is my personal blog. You can call me Ana or Aurora, my pseudonym. I write Pernico/Nicercy and original fanfics, and reblog some posts from time to time. I created this blog to write in a more casual and pressure-free way, where I will put my ideas and stories, bringing whatever I can of interest to this little corner of creativity.
MY WRITING
> Spirit Fanfiction > AO3
WRITING TIPS
> Tumblr - I used to write here, but I'm currently in the process of moving to Ko-fi. > Wordpress - No update at the moment > Ko-fi -Super new, soon twill be news there
MY STORIES
> My writing
Now that we got that out of the way, we can get started!
I've been writing since the early 2000s and have been in thousands of fandoms, but I've written for very few. The first one I wrote for was Naruto, then Supernatural for a good five years and back in the 2010s for Percy Jackson, a place I haven't left since.
The truth is that I write originals with the imagery that I have of Percy Jackson's characters, and since aspects of those stories are not completely original (only about 85%) I consider my stories fanfiction. For example, I always imagine Percy as almost six feet tall, brown hair and slightly bleached from the sun, tanned skin and green eyes, the personality tends more towards the rebellious and slightly dark side, depending on the plot. Nico, on the other hand, is someone who has a vulnerable and sweet exterior, but who inside is the strongest and most intelligent, especially in the mental part. I imagine him with straight, wavy black hair, black eyes, a thin, upturned nose and dark olive-colored skin, not quite a black skin. The plots, too, are varied. I've written about mafia, vampires, a/b/o and others I can't even remember anymore.
The point here is that I found in Percy and Nico my perfect models of characters to write about, I confess, I also modified them a lot during the years, their personalities and life stories, to fit whatever I need depending on the story I'm telling.
What I really mean is: I've created a version of them, with motivations and goals so different from the books that they're mostly pretty OCC and out of the original character, you know? Though I try to keep their essence alive. This allows me to create worlds and plots that I otherwise wouldn't feel inclined to write.
Imagine it this way, they are my favorite toys to play with, even if I have thousands of others just as good or even better; they are still my favorites and I am attached to them. In that way, don't expect me to go writing canon plots, they are quite rare for me. The reason for that? Well… I feel very limited and I don't want to deal with Will Solace.
Am I anti-solangêlo? You could say that. It's simple, I don't like characters who miraculously appear and became the love interest of a character, and just because they became popular. I, as a demisexual, do not accept the fact that there is no development in how a romance happens. Good examples of couples, Reyna and Percy since they have a good time getting to know each other in scenes, Percy and Rachel since they also spend time together and don't just start dating, Percy and Annabeth, and even Annabeth and Reyna I would accept since they've spend time together, even if it is distrusting each other. That's all I have to say on the subject. So you won't see me writhing nice things about them.
About the writing tips blog, it's a project I've had for five years (in portuguese). I'm someone who needs to learn something new from time to time, so I made a creative writing blog. Eventually, it became more like a job, so I decided to move it to a place that allows me to get paid for it. You're invited to join it too; soon we'll have interesting posts on how to improve our stories there.
Well, that's it. I'm a slow and sometimes methodical writer, I don't know how to deal with fandom very well, mostly because of the aggressiveness I used to see. I also don't know how to work with requests, you know? I need to follow my thoughts and not what people ask me, which doesn't stop me from trying to fit suggestions into my texts. I'm doing my best to get along more with all of you. So, suggestions are always welcome, but what gives me life is receiving feedback and comments. I also want to let you know that when I finish my stories, I'll probably turn them into originals, and they may or may not go off the air when that time comes. So have fun and if you feel like it, comments will encourage me to write even more.
Thanks for reading!
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Pinky swear I’ll meet you there: Na Hana
No momento divisor de águas na minha vida, eu só tinha duas opções: aceitar que aquele problema era meu, acreditar que eu era forte e corajosa o suficiente pra resolver ele sozinha e que independente de como minha batalha terminasse, eu também ia ser suficiente pra me consolar no final ou outra opção, que era escolher não passar por aquilo sozinha, e acreditar que me apoiar em alguém não significava ser fraca ou medrosa.
— Eles recusaram meu pedido de emancipação e vão me forçar a voltar pra casa no verão. — Dizia para a mulher mais velha e impossivelmente mais baixa que eu, me segurando tanto pra não chorar que sentia meu corpo todo a um passo de ter um colapso. — Querem que eu chame aquele lugar de lar e aquelas pessoas de família e eu não vou suportar.
Eu só escolhi a segunda porque todo mundo merece apoio e ter com quem contar, e eu só descobri isso por causa de Mrs. Ozu, e o fato dela ter se tornado a pessoa pra quem eu sempre ia correr quando precisava de alguma coisa.
E também porque tentar resolver as coisas sozinha era muito, muito mais difícil.
Era impossível tentar controlar a minha própria respiração e noção de realidade quando entrava naquelas crises de ansiedade horríveis no meio da aula, pensando que dia após dia, estava mais perto de voltar pra um pesadelo horrível e todas as portas pareciam estar se fechando pra mim. Eu só queria chorar e achava que a melhor solução era me entregar ao medo e desespero de uma vez, que desistir ia ser mais fácil e menos dolorido já que eu já sabia que não estava destinada a qualquer coisa boa, que merecia todas as coisas que tinham acontecido e todas as que ainda iam acontecer.
Mas então eu tinha Mrs. Ozu me amparando todas as vezes, falando todos os nomes das pessoas que eu tinha ao meu redor e que se importavam comigo, me convencendo que sair daquele estado de torpor melancólico era seguro porque ela ia estar lá pra me segurar e abraçar se eu precisasse; porque ela se importava e acreditava em mim, antes de qualquer coisa.
— Como… Você sabe que não gosta de alguma coisa como as outras pessoas gostam, mas ainda assim acha que gosta disso?
E eu só tinha certeza que ela se importava mesmo e acreditava mesmo no meu potencial, quando aceitava se sentar em uma mesa e me oferecia chá, enquanto me ouvia devanear sobre questões existenciais que sequer faziam sentido na minha cabeça, que dirá quando eu as dizia em voz alta.
— Tipo… Foi legal, eu me senti bem, só aconteceu porque os dois queriam, mas se eu tivesse que fazer outra vez do mesmo jeito, eu não faria. — Divagava pra mais velha, tão confusa com meus próprios sentimentos que sentia vontade de gritar em pura agonia. — Quando eu penso sobre isso, quero que seja com alguém que eu conheça de verdade, e que me conheça também e que no fim eu sinta alguma coisa além do vazio e de estar sozinha com todos esses pensamentos sem ter com quem compartilhar. Eu quero que seja íntimo, quero que seja com alguém que eu goste de verdade e não só por como me sinto fisicamente, mas emocionalmente também.
Mas era tão mais fácil ter alguém com quem falar sobre aquilo e não me sentir envergonhada por ter aqueles dramas quando parecia tão mais fácil ignorar meus incômodos e só assumir uma skin, como a maioria das meninas da minha idade no intuito de ser normal como elas.
Mrs. Ozu era a única pessoa na terra que não achava que eu era um et por pensar daquele jeito, e a única que me consolou por cinco minutos ininterruptos sobre um chupão que não saia, um vidro de shampoo caro jogado fora por causa de esperma grudado no cabelo e uma roupa de cama arruinada.
Tudo isso com calma, carinho e gentileza, de um jeito que eu nunca tinha recebido na vida.
Era fácil me sentir confortável perto de Mrs. Ozu, era fácil falar pra ela tudo que se passava pela minha cabeça e mais um pouco. Era fácil confiar nela e deixar que ela entrasse na minha vida e fizesse parte dos meus dias, porque me sentia segura e abandonando um monte de traumas cada vez que saía da terapia e via ela me esperando do lado de fora como se não tivesse nem um outro lugar importante para estar.
Gostava quando ela penteava meu cabelo e fazia tranças por mim, gostava de ser incluída em suas conversas com Yor e ficar em silêncio na companhia das duas também. Eu amava ouvir todas as suas histórias e aventuras e botava fé em quase tudo que ela me dizia, principalmente sobre heroínas fantásticas e suas jornadas incríveis. Só porque eu queria ser como elas, já que eu era péssima pra me expressar como a maioria daqueles nomes também.
Meu jeito de dizer o quanto era grata e me importava, era ficando no final da aula e ajudando ela a organizar a sala. Me oferecendo pra voltar com ela pra casa e ouvir seus ensinamentos por mais sem sentido que às vezes eles fossem. Tinha passado o verão tentando ser útil e fazendo coisas naquela casa sem que precisassem me pedir, e ninguém podia dizer que eu não fazia um latte decente e arrumava uma mesa como ninguém pra compensar minha falta de habilidade cozinhando refeições de verdade.
Os Ozu tinham feito tanto por mim em um espaço tão curto de tempo, que mesmo que todos os gestos e atitudes pareciam patéticos perto de tudo o que eles mereciam.
Eu não fazia ideia do que era ter uma família funcional e confiável até conhecer eles, e esse tipo de segurança e sonho realizado não tinha preço.
Mudei minha data de aniversário simbolicamente pro dia que tinha vencido aquele processo sozinha, com a ideia de que, se precisava mesmo ser sobre um dia feliz e um que representasse meu nome e existência, precisava ser lembrado no momento em que me vi livre e nasci de novo de uma maneira quase literal.
Eu ainda não tinha memórias boas com bolos confeitados, balões por toda parte, abraços e parabéns, mas estava disposta a criar memórias boas, porque eu acreditava que merecia e as pessoas ao meu redor também.
E com os presentes sendo trocados por doações pra abrigos para crianças em situações de violência e risco — por exigência minha, claro —, eu só podia ficar feliz por estar rodeada de pessoas que se importavam comigo, entendiam os meus limites e caminhos a serem percorridos. Me respeitavam e me apoiavam acima de qualquer coisa, mas entre todos aqueles rostos, o dela.
— Eu nunca vou ser capaz de dizer ou mostrar o quanto sou grata pela senhora e por ter me salvado e impedido de desistir todas essas vezes, mas posso dizer com segurança que a senhora é a única mãe que eu poderia pedir e ficar feliz em ter. Independente do sangue e clã, é pela senhora que vou tentar construir um futuro, só pra ter motivos pra se orgulhar de mim.
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Atualização de férias: Metas de ano novo e merda no cabelo
Feliz ano novo, universitários. Como foi a virada de ano de vocês? A minha foi normal. Agora finalmente temos um presidente e um novo ciclo pra começar.
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Eu tava aqui pensando em como eu nunca fiz metas de ano novo. Sempre achei besteira. Acho que isso vem de uma falsa sensação de que quando o ano vira alguma coisa magicamente muda. Sempre que eu quis alcançar uma meta, tentei começar o mais rápido possível. Nunca esperei o ano novo pra isso.
Mas esse ano eu por algum motivo achei que seria legal fazer. Minhas metas incluem: usar mais protetor solar, praticar mais exercício físico, aprender música e postar uma história completa no Wattpad. Eu devia estar muito motivado quando fiz essa lista. No final do ano eu volto e digo se consegui realizar alguma.
Mas enfim. Hoje eu fiz uma loucura. Cortei meu cabelo sozinho em casa. Acontece que eu estou tentando deixar meu cabelo crescer um pouco. Só que a transição do curto ao longo é um inferno. O cabelo fica muito feio. Então quando o cabelo começa a realmente crescer eu fico com vontade de cortar só um pouquinho. Só pra dar uma "forma". Então eu vou no salão e peço pro barbeiro cortar só um pouco. Mas eles sempre acabam me deixando com o cabelo curto e eu tenho que deixar crescer tudo de novo. Então, na última vez que isso aconteceu, eu decidi que ia começar a cortar meu próprio cabelo.
Então eu peguei uma máquina emprestada e hoje eu fiz isso pela primeira vez. Raspei só a parte que fica rente ao pé e deixei em cima como tava. Pra ser sincero, não sei se gostei. Provavelmente vou ter que usar boné por um tempo. Mas eu estou TÃO feliz por ter feito isso. Foi uma experiência bem maluca. Eu me diverti demais. Eu estou entre amar e odiar o cabelo. Não ficou perfeito, mas é a primeira vez que eu faço isso. E nada fica bom logo na primeira vez. Nas próximas vezes eu vou melhorando.
Quando minha mãe e meu irmão viram o que eu tinha feito com o cabelo eu levei um esporro dos dois. Fiquei meio triste e quase chorei. Mas depois decidi não ligar. Afinal, o cabelo é meu. Meu irmão disse que eu devia ir em um salão consertar meu cabelo. Mas eu decidi que vou deixar ele assim mesmo. Meu cabelo cresce rápido. Daqui a pouco o que eu fiz já vai ter sumido.
Mas, mudando de assunto: É verão e eu estou de férias. E por ser verão e eu estar de férias, eu fui na praia. Não sou um grande fã de praia, pra ser sincero. É basicamente uma combinação de coisas que eu odeio: areia, luz do Sol (secretamente eu sou um vampiro) e muita gente reunida em um lugar só. Além disso, é um lugar onde as pessoas geralmente usam roupa de banho. E eu sempre tive uma relação complicada com meu corpo.
Nunca fico sem camisa quando tem gente olhando e não tenho coragem de usar regata. Em outras palavras, sou bastante inseguro. Nesse dia que eu fui na praia, não tive coragem de usar regata e nem de tirar a camisa lá.
Recentemente eu venho tentando mudar isso. Ontem, por exemplo, eu estava fazendo uma corrida e eu me senti estranhamente confortável pra tirar a camisa. Esse pico de coragem durou pouco e logo eu coloquei a camisa de novo. Mas foi estranho e bom.
Decidi que vou na praia de novo esse fim de semana. E dessa vez vou de regata e vou tirar a camisa lá. Já comprei protetor solar e uma bermuda tactel. Então agora não tem mais desculpa. Mas estou começando a achar que meus planos de ir a praia estão indo por água a baixo. Nesse exato momento em que eu escrevo isso, está chovendo.
Enfim. Foi basicamente isso que aconteceu nos últimos dias comigo. Minha vida anda meio parada desde que entrei de férias, então realmente não há muito o que atualizar. Mas enfim. Responde esse post se você também é inseguro com seu corpo ou se você já cortou o cabelo em casa.
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intotheroaringverse · 2 years
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PA•REN•TING - Túlio e o grande exército de Cravalhos (Episódio Extra)
Aviso: Aquele bom e velho disclaimer de sempre: isso aqui é parte integrante da trama de um RPG fechado, escrevo aqui os momentos canon e que acontecem antes ou depois da timeline em que os personagens estão. Se você caiu aqui sem querer, faça o caminho de volta. Mesmo. É melhor.
"Mas vovô, vocês sempre quiseram uma família grande assim?"
A pergunta vinha de um JP sentado no sofá com os pés encolhidos embaixo do seu próprio corpo, enquanto Manu olhava por cima do seu desenho (muito) expositivo de uma batalha de personagens de anime, Angie terminava de colar strass em seu rosto como lágrimas artísticas e meu bisneto comia biscoito como se não tivesse dado um jeito de furtar do jarro quando estávamos distraídos. O apartamento ficava cheio todas férias de verão, era inevitável. Uma folga acontecia e então todos os netos e bisnetos eram enfiados em um avião, pelos próprios pais, como se fosse um "agora é problema de vocês". La puta mierda, sabe?
— Bem, depende do que você quer dizer sobre querer... — Comecei a explicar, passando os dedos nos cabelos que agora já rareavam. — Sempre tivemos a meta de ter um exército de bebês em casa.
"Como não querer? Eles são fofos e você consegue sentir esperança de um mundo melhor conforme eles vão crescendo e se tornando boas pessoas. Claro, algumas vezes te chamam de demônio por arrancá-los da caixa de areia para estudar matemática? Sim, isso acontece, fazer o quê? Somos naturalmente dramáticos nessa casa; a essa altura da vida tenho que assumir que parte foi minha culpa, sim. Mas filho é uma benção, quando se tem amor e uma estrutura para garantir que eles vão ter um teto sob a cabeça e um prato de comida na frente deles. Mesmo não planejando um time de futebol nessa casa, jamais faria as coisas diferente, pensando que seria ótimo ter sempre o risinho e o som de pequenos passos descendo as escadas".
Então me recostei, abrindo um sorriso pequeno, lembrando os passinhos de Morgan no carpete, parecendo tão inocente... Esse era o problema: eles sempre parecem inocentes. E então mordem você. Mas você perdoa porque ama aquela criança.
— E, claro, é algo que acontece quando você é perdidamente apaixonado por alguém e a sua linguagem do amor é física — acrescentei, dando de ombros.
Os olhos de Angelina se arregalaram.
— Vo-vovô.
Não liguei pro som de sua voz chocada enquanto falava, sem parar, porque eu já tinha entrado na idade do "Não gostou? Me processa".
— O quê? Mas é verdade. Que mulher linda a avó de vocês! E eu não posso fazer nada se enquanto tinha energia estava bebendo vinho e quebrando as taças com ela! — Agitava as mãos na frente do corpo, me explicando, enquanto Angelina parecia perplexa, assim como JP, enquanto Morgan não parecia ainda entender o que se passava e Manoela estava, no mínimo, intrigada. — Vocês são grandinhos, sabem como as coisas funcionam. Quando um homem ama uma mulher e ela pergunta se você é o daddy, a resposta é sim.
— Então, controle de natalidade, pra quê? — Manu perguntou, enfim vocalizando o que ela estava pensando.
Me inclinei para a frente, uma expressão bondosa no rosto.
— É como seu pai diria, em uma das músicas dele: na hora da macetada, é difícil pensar em todos os detalhes.
Foi uma explosão. De repente, JP se jogou do sofá para o chão, gritando que foi tudo o que ele não pediu para saber. Angelina fechou os olhos e fez uma prece em nome de Adriana DeBose, sua padroeira. Manoela respirou fundo e disse que agora fazia sentido a plaquinha de "não perturbe, fazendo latinos" na porta do quarto dos pais. E Morgan seguiu comendo biscoito, que era o que uma criança de sua idade conseguia fazer. Fiquei apenas rindo comigo mesmo.
Nada realmente me abalava ou constrangia, afinal, eu criei seus pais para ser bem honestos e estava sendo direto e reto com os meus netos da mesma forma. E, bem, era a resposta mais clara que eu tinha para a pergunta de Juan. Eu era o paizão por algum motivo, não é mesmo?
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metanfetalina · 2 months
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26 de março de 2024
O tempo tem passado muito rápido e seu cabelo cresceu com a mesma rapidez. Já é outono, novamente, desde a primeira vez em que meus olhos pousaram nos seus. As vezes me pergunto em qual momento me faltaram palavras, porque ultimamente você tem sido difícil de se escrever. Mas amor, eu ainda me esforço para fazer com que você saia de dentro de mim em forma de poesia, até o dia em que eu te escrever o meu último ponto final. Como estão suas coisas? Seu gato, suas músicas e sua querida guitarra branca? Estou farta de pensar tanto em você a troco de nada. Estou farta de criar neologismos dos quais descrevessem o furacão que acontece dentro de mim todas as vezes em que sinto raiva de você. Me pergunto por onde você anda. E se anda colocando os olhos em mim, mesmo que seja acidentalmente.
Agora você sabe por que minha estação favorita é o verão? Normalmente até os céus mais azuis permanecem quentes. As flores ainda estão pigmentadas e há crianças correndo por toda parte. São as férias e você não está passeando diante os meus olhos. São as férias e eu ainda não colidi com a sua silhueta. Eu gosto do verão porque ele me mantém longe da minha droga favorita, e digo isso, mesmo já tendo experimentado o mundo inteiro. Eu estava sentada um dia desses, com um cigarro na boca, daqueles de filtro vermelho que acabam com o nosso pulmão, vendo as folhas caindo durante uma ventania que varria o resto dos meus cabelos, enquanto as assistia indo embora lentamente, assim como você resolveu ir no natal do ano passado. E eu não julgo. Eu também teria ido embora na primeira oportunidade caso fosse você.
O verão se foi, daqui a pouco é o inverno e o outono é agora. Não imagina quantas estações eu teria o esperado caso tivesse me dado um prazo. Mas a verdade é que estou vivendo o agora, coberta por uma jaqueta emprestada, no mesmo lugar do qual você me deixou. Ilhada por uma cidade maldita sem cor, aquela que eu nunca mais enxerguei brilho desde o dia em que você voou. E eu ainda pensava que você não podia se levantar. Que bom que eu estava errada. Agora você tem saído cada vez mais de casa. Agora você tem ido à bares em dias de semana. Agora você tem ido à festas, mesmo que nenhuma delas tenham sido comigo. Deixando essa solidão de lado, que bom que não está mais aqui, inerte no mesmo lugar, encarando a mesma parede, ouvindo as mesmas música. Aquelas que você costumava me mandar.
O verão acabou de ir embora. Já é outono. Daqui a pouco é inverno. E você… Ah, você permanece congelado.
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web-series · 6 months
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Ai, que delícia o verão
Marquinhos se assusta com as palavras de Morgana.
[Marquinhos]- calma aí, gata, primeiramente eu peço que me respeite, ok? Eu não te dei o direito de falar nada sobre mim e ainda na minha casa!
[Morgana]- não me importa onde você esteja e eu não tô nem aí pro que pensa! Espero que eu tenha sido clara.
[Marquinhos]- sabe que eu dou total razão quando o Jean menciona que quer se separar de você? Eu, hein. Mulher amarga, mal educada.
[Morgana ri]- é isso que você quer, né? Mas maior poder tem Deus e isso não vai acontecer!
[Marquinhos]- ah, agora descobri porque você é tão chata. Falou de Deus...
[Morgana]- você diz isso porque adora o capeta!
[Marquinhos]- EU NÃO PERMITO QUE FALE ASSIM DA MINHA RELIGIÃO!
[Morgana]- isso, grita mais alto! Grita!
[Marquinhos]- sai da minha casa.
[Morgana]- saio, mas vou esperar o Jean do lado de fora. Aqui ele não trabalha mais.
Dani chega em casa e é recebida por Joilson com cara de poucos amigos.
[Dani]- quê que aconteceu, gente? Que cara é essa?
[Joilson]- quê que cê tem na cabeça, Dani?
[Dani]- além de cabelo?
[Joilson]- eu tô falando sério, porra. Que ideia maluca é essa de trazer sua amiga pra morar com a gente?
[Dani]- ué, quê que tem? Ela não tava bem onde ela tava, eu não podia deixar ela na rua, né.
[Joilson]- tá, mas e eu? Você nem me consultou!
[Dani ri]- ai, Jô, como você é engraçado. Você some por meses, me deixa sozinha, não me ajuda com um real nesse meio tempo e agora vem com esse papo? Menos. Bem menos.
[Joilson]- então você vai ter que escolher. Ou ela fica ou eu fico. Três pra mim é demais!
Isadora vai até a mansão de Gustavo e tem uma desagradável surpresa ao ver Bira. Ao chegar no local, os dois se encaram em silêncio.
[Gustavo]- oi, amor. Chegou agora?
[Isadora]- Gustavo, o que essa...pessoa tá fazendo aqui?
[Bira]- ainda não decorou o meu nome, Isadora?
[Isadora]- Gustavo, eu quero uma explicação agora!
[Gustavo]- calma, amor, não precisa...
[Isadora]- calma o caralho, me explica logo!
[Bira]- vou sair pra que vocês conversem.
[Gustavo]- não, Bira, você fica. Já estou cansado de ver a Isadora te tratando dessa maneira a troco de nada. Vamos conversar agora. Nós três.
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