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#Representatividade Gay
animaletras · 1 year
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Devido a importância que o assunto traz, muito se foi pensado no que seria registrado aqui, refletimos: como é ter a sexualidade gay representada em uma série ou filme de animação?
A resposta para esse questionamento é longa, por isso, vamos tentar resumir.
Sim, de fato, é maravilhoso se ver representado em uma animação e, nós, do Animaletras, reconhecemos que é infinitamente importante. Segundo a Revista Over, pesquisadores da sétima arte apontam que, por meio da animação, os espectadores podem ser capazes de se sentirem influenciados de forma positiva a respeito da concepção do mundo ao seu redor e, além disso, ela pode permitir no auxílio de um senso crítico mais aberto, ao passo que se entende melhor as demais referências nas animações. Portanto, é inegável a contribuição que uma animação pode causar a alguém e o papel que ela desempenha na representatividade de minorias.
No entanto, não podemos ignorar alguns fatos para escrever sobre a representatividade gay, como: somos brasileiros e o Brasil é o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo inteiro, como lamentavelmente é apontado na matéria da revista CUT. Ter noção dessa realidade é um tanto assustador, mas o que nos distrai desse pesadelo, que é sair na rua com medo de morrer por ser diferente — do ponto de vista de um cis-heteronormativo — , é justamente assistir uma série ou filme de animação.
Isso porque a animação nos permite transportar para uma outra dimensão onde tudo pode ser possível, uma vez que nela o mundo é fantástico, os problemas são solucionáveis e a justiça é real. Talvez por essa razão, às vezes, tudo o que queríamos era que a vida real fosse como nos desenhos animados.
Acontece que, durante muito tempo, não vimos nenhum personagem assumidamente gay nas animações. O que existia era um ou outro personagem de fundo — pouco relevante para a trama — , ou que era fortemente estereotipado e, de vez em quando, despertava atenções, e quando despertava, sempre havia comentários ruins e homofóbicos, vide Shun de Andrômeda, d’os Cavaleiros do Zodíaco (Toei Animation), que chegou ao Brasil em 1994.
Com o passar do tempo, a sexualidade começou a ser cultivada nas animações, não de forma forçada e nem exagerada. A presença do personagem gay foi, de certa forma, naturalizada.
Para ilustrar isso, temos em She-Ra e as Princesas do Poder (Netflix, DreamWorks), os pais do Arqueiro (Bow), George e Lance, que criaram uma dezena de filhos e são apaixonados um pelo outro. Já no universo de Beach City, temos em Steven Universe (Cartoon Network), o Sr. Smiley, dono do parque de diversões, que teve um episódio inteiro sobre o seu passado com o seu ex-companheiro, o Sr. Frowney. Ao lado desses exemplos, temos muitos outros personagens que nos representam de forma singela e respeitosa.
Mas ainda assim, muitas repressões aconteceram para que se chegasse a uma representatividade considerável nas animações. Não vamos esquecer do alvoroço que foi quando em Star vs as Forças do Mal (Disney), dois homens bigodudos se beijaram em uma fração de segundos, o que foi suficiente para levar as “personalidades religiosas” brasileiras a pedir o “boicote” à renomada Disney.
Após diversos ataques e uma constante invisibilidade, a comunidade LGBTQIA+, por fim, pede respeito. Queremos fazer entender, de uma vez por todas, que ser gay, ou qualquer outra letra dessa grande sigla, é algo natural e merece estar incluído, não só nas animações, mas em todos os espaços possíveis.
Veja aqui os links usados para escrever este texto:
Revista Over: http://revistaover.com.br/noticia/a-importancia-da-representatividade-lgbtqiap-nas-animacoes-
Revista CUT — SP: https://sp.cut.org.br/noticias/brasil-segue-no-topo-dos-paises-onde-mais-se-mata-lgbts-4d85
Revista Exame: https://exame.com/brasil/malafaia-propoe-boicote-a-disney-por-beijo-gay-em-desenho
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diogoacrizio-blog · 1 year
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Pane Completo está chegando em todas as plataformas digitais! Simplesmente não vejo a hora... #gaycute #gay #boygay #boybrasil #cachos #cachoscurtos #cantor #compositor #preto #representatividade #panecompleto #lançamento https://www.instagram.com/p/Co2JuUeuq0f/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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laparosdivinos · 1 year
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Manifesto da Wicca Inclusiva de Ivonne Aburrow - Tradução por Sirius Cor Leonis - PARTE II
Manifesto da Wicca Inclusiva - Parte II (devido aos limites tumblr)
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Por Ivonne Aburrow (Tradução livre por Sirius Cor Leonis)
Um Manifesto:
Diversidade é importante na celebração, teologia e cosmologia. Nós não utilizamos a narrativa de uma deusa e um deus interagindo em diferentes pontos da Roda do Ano porque isso reforça o binarismo de gênero cisgênero e heterocêntrico. Nós exploramos diferentes aspectos das mitologias e folclores, incluindo a celebração de divindades queer. Por essa razão, a Wicca Inclusiva tende ao panteísmo (onde o divino inclui todos os gêneros e orientações sexuais) ou politeísmo (onde nós reconhecemos muitas divindades que têm diversas orientações sexuais e expressões de gênero). Nós também abraçamos deidades fora do heterossexual binário, incluindo deidades que formam pares do mesmo sexo. Nós acomodamos diferentes perspectivas teológicas, incluindo mas não se limitando ao animismo, ateísmo, panteísmo, politeísmo e duoteísmo. Wiccanos ateus também são incluídos na Wicca Inclusiva, permitindo a participação dos indivíduos que vêem as divindades como arquétipos e energias, contanto que estes possam trabalhar em conjunto com pessoas de diferentes perspectivas teológicas no círculo. Isso também se aplica a todos com diferentes perspectivas teológicas.
Identidade de gênero, expressão de gênero, sexo/gênero assumido no nascimento e características biológicas são coisas distintas. Com isso, nós queremos dizer que esses conceitos são notadamente diferentes, mas podem ser interpermeáveis e com fronteiras um pouco confusas. Gênero não é um spectrum. É mais como um gráfico de dispersão e não pode ser ordenadamente confinados em caixas e categorias. Expressões de gênero queer são criativas e lindas e nos liberta desses padrões cansativos de 'qualidades masculinas' e 'qualidades femininas'. A atribuição arbitrária de características como bravura, nutrição e cuidado ou criatividade a um único gênero ou a outro não deveria ser algo sacralizado e reificado, mas sim quebrado, desafiado e resistido. Muitos praticantes pagãos produzem visualizações e trabalhos que dependem de perpetuar a binariedade de gênero e desempoderando igualmente pessoas cisgêneros, transgêneros, não-bináries e generos-fluidos. Na Wicca Inclusiva nós pressionamos para além dessas barreiras e dessas atribuições arbitrárias uma vez que acreditamos que as deusas não precisam ser suaves e férteis e nem os deuses inflexíveis e violentos. De maneira similar, nós também reconhecemos e abraçamos a prevalência das pessoas intersexuais, que negam a ideia de que o sexo biológico é simplesmente uma questão de 'macho' e 'fêmea', tornando a atribuição de gênero algo um tanto arbitrário. A importância social atrelada pela 'cultura mainstream' ao sexo biológico e a forma como as crianças são socializadas de acordo com um gênero ou com o outro ao longo de suas vidas, traz a reflexão de que o paganismo deveria ajudar as pessoas a escapar dessas noções culturais embutidas em nós.
Há muitas formas de criar polaridade, uma vez que a mesma é simplesmente a tensão de opostos. Juntar os corpos masculino e feminino não é a única forma de criar polaridade. Um grupo de pessoas reunidas pode ser dividido em em diversas binariedades: pessoas matutinas e pessoas noturnas, amantes de cães e amantes de gatos, apreciadores de chá e apreciadores de café, signos de ar e signos de terra, signos de fogo e signos de água, pessoas que preferem salgados e pessoas que preferem doces, extrovertidos e introvertidos, e assim por diante. Cada um desses pares criam polaridades quando têm suas energias reunidas. Polaridade pode ser criada por duas ou mais pessoas de quaisquer gêneros ou orientações sexuais e também por duas ou mais pessoas de um mesmo gênero. E mais, polaridade existe num espectrum onde uma pessoa A pode ser ser yang em relação a uma pessoa B, mas ser yin em relação à uma pessoa C. Por exemplo, A pode ser mais extrovertido do que B, mas menos extrovertido do que C.
Energia pode ser gerada com ressonância. Ressonância é quando duas ou mais pessoas similares se reúnem e alinham suas energias uns com os outros para amplificar o sinal. Por exemplo, duas mulheres, dois extrovertidos, duas pessoas do mesmo signo astrológico, duas pessoas matutinas, dois amantes de gatos, e assim por diante.
Energia pode ser gerada com sinergia. Sinergia é onde as energias de todo o grupo convergem. Isso acontece em círculos o tempo todo, por exemplo, quando todos dançam em um círculo juntos ou quando todos os membros focam na mesma visualização ou intenção. Isso pode ocorrer com tudo, no lançamento do círculo, no chamado dos quadrantes, ao invocar uma deidade, etc. Cada um no grupo deve focar no que ocorre dentro do círculo ao invés de permitir que sua mente divague.
O conceito mágico de fertilidade não é estritamente biológico e se aplica à criatividade. A Wicca é frequentemente vista como uma religião da fertilidade, causando várias objeções à mesma por parte de várias perspectivas queer. Mas a Wicca Inclusiva mostra que a Wicca pode se mover para além da crença limitada de que fertilidade se refere somente ao ato de dar a luz a crianças. Mesmo quando fazendo magia de fertilidade, um corpo masculino e um corpo feminino não são necessários para produzir fertilidade mágica em um nível simbólico, como, por exemplo, quando estão abençoando uma plantação. Também não é de nada proveitosa a visão (introduzida por pessoas de fora da religião) de que o Paganismo é ou era uma religião da fertilidade. Isso torna a ideia de que o Paganismo é de todo uma religião da fertilidade profundamente suspeita. A ideia de que a Wicca é uma religião da Natureza é muito mais válida, uma vez que muito do reavivamento pagão tem sido sobre recuperar nossa conexão com a Natureza. Essas oportunidades para nos reconectarmos com a Natureza são tão diversas quanto as pessoas que são bem-vindas na Wicca Inclusiva.
Mulheres são muito mais do que a encarnação da fertilidade. Alguns Wiccanos são muito fervorosos na ênfase da fertilidade das mulheres e em sua habilidade de dar a luz e menstruar. Esse enfoque exclui pessoas trangêneras, não-bináries, agêneres e queergêneres. É ótimo celebrar o corpo, mas a Wicca Inclusiva nos desafia a nos certificarmos de celebrar todos os corpos, quer eles tenham gerado/gerem crianças ou não. A Wicca Inclusiva não reduz a mulher a ser não mais que uma partadora de útero.
Qualquer deidade de qualquer gênero pode ser invocada por um humano de qualquer gênero em um humano de qualquer gênero. A tendência Wiccana de somente fazer a invocação onde somente um homem invoca uma deusa em uma mulher ou somente uma mulher invoca um deus em um homem não é consistente com muitas outras formas de práticas ocultas. Em basicamente todos as outros sistemas mágicos, qualquer pessoa pode invocar qualquer deidade em outra pessoa. É saudável assegurar que qualquer indivíduo invoque diferentes tipos de arquétipos e energias e que não fique apenas invocando o mesmo tipo de deidade, o que poderia causar algum desequilíbrio psicológico pela ênfase excessiva em um arquétipo particular.
Os papeis rituais não são designados de acordo com o gênero. Qualquer um pode limpar a área ritual e lançar o círculo; qualquer um pode invocar os quadrantes; qualquer um pode consagrar os bolos e os vinhos. Não há a necessidade de que homens e mulheres se alternem em posições no círculo. Homens podem beijar homens e mulheres podem beijar mulheres. Consagrar e purificar um ao outro no círculo pode ser feito de qualquer gênero para qualquer gênero, o que inclui masculino, feminino, queergênero, não-binárie, agênere, genero fluido, metagênero, postgender e todos os outros gêneros. O gênero de uma pessoa não dita suas habilidades de performar papeis específicos ou de executar um trabalho específico.
Continua na parte III
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athenadev · 5 months
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Por que transfóbicos falam tanto sobre crianças?
Eu cresci nos anos 00, uma criança bastante afeminada, apesar de não ter consciência disso. Sempre fui tratada como esquisita, inconveniente e bizarra. Eu só fui perceber como minha feminilidade era usada pra justificar violência anos mais tarde. Na minha adolescência, eu tinha bastante consciência da homofobia, principalmente entre adultos, mas tinha uma cultura L, G e B bastante rica entre meus colegas. Eu rejeitava bastante a heteronormatividade, mas ainda não entendia direito como. Uma colega me identificou como bi e por bastante tempo eu aceitei.
Gerações mais jovens são mais tolerantes com homorromanticidade do que os nossos pais, tios, avós. Crianças vêem adultos L, G e B tendo vidas saudáveis e normais tem mais chance de entender homofobia como arbitrária e sem sentido. Adolescentes descobrindo seus desejos tem mais chance de aceitar relacionamentos homoafetivos como uma possibilidade pra si.
Chegou a vez de pessoas trans.
Anedoticamente, a maior parte do meu círculo social transicionou na pandemia ou no pós-pandemia. Estamos no congresso, nas novelas e algumes des maiores nomes das animações infantis de hoje são trans.
Eu não tive exemplos de pessoas trans na minha adolescência. Ser trans nunca foi uma possibilidade pra mim naquela época. Era uma experiência marginal pra mim de uma forma que gay ou bissexual nunca foram. Hoje eu me tornei exemplo pras calouras da faculdade que eu prometi cuidar e proteger. Sou exemplo pra garotas de 14 ou 15 anos que me seguem no Tuiter. A geração atual de adolescentes tem uma cultura LGB e T que a minha geração jamais pôde. Nesse sentido, quem quiser dizer que existe um "contágio social" que diga. Eu concordo: existe e eu acho ótimo
É isso que está em jogo.
A ideia de que pessoas trans existem, merecem dignidade e respeito. A ideia de que é ok ser trans e que essa é uma possibilidade que você pode considerar pra você.
Crianças são centrais em todo discurso supremacista. Primeiro porque simbolicamente representam o futuro, visto que serão os adultos de amanhã. Em segundo lugar porquê são frágeis e servem de objeto a ser protegido e portanto podem justificar violência. Não é a toa que nazistas falam sobre o futuro de crianças brancas. Não é novidade acusarem pessoas LGBTs de serem pedófilas, o foco particular em pessoas trans é nada mais que homofobia reciclada.
O objetivo hoje é, como provavelmente também era lá atrás, manter a instituição da cisheteronormatividade. É afastar da geração mais nova a possibilidade de ter exemplos, referências, "representatividade". É tirar a chance de que possamos nos entender. Crianças não são só o futuro, mas também o presente. Crianças trans existem. Crianças LGBT são extremamente vulneráveis a familiares e ambientes escolares violentos. Precisamos proteger e acolher essas crianças.
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sweetbydarkness · 3 months
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Entro na tag do Hazbin dps de assistir tudo num dia só, querendo ler alguma coisa legal. Eu vejo isso:
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Eu fecho a tag e finjo que não vi nada. Tipo gente??? Que falta de sem noção, cara! Convenhamos as garotas do fandom tem vários personagens mas elas querem o Angel, que é gay canonicamente. E eu vi várias dizendo "ah mas ele é só um personagem, supera"????
Na moral tmnc viu. Elas tão retirando representatividade dele porque sim. E fazem a msm coisa com o Alastor 😭😭😭
O vei aí fica difícil defender o fandom
Esse fandom já super tóxico aí eles fazem um monte de coisa desse jeito, tipo? Deixa o cara ser gay em paz, além de isso colaborar com a falta de representatividade ainda piora a imagem da série e do fandom. Pura falta de senso, angel tá chorando agora.
Inclusive, o Alastor é canonicamente gay?? Eu n sabia 😰
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bttflieshaltnotdie · 8 months
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Estive lendo sobre Yosano Akiko e seus poemas, e quanto mais sei sobre ela, mais tenho certeza de que ela era lésbica. É difícil dizer que figuras históricas, escritores clássicos ou qualquer pessoa de épocas conservadoras eram lésbicas ou gays, já que vivemos em uma sociedade heteronormativa que obrigava muitos desses a fingirem ser algo que não eram, e a história só os enxerga assim. Quando o assunto são pessoas queer na história, sempre se ouve sobre bissexuais, mas raramente de lésbicas ou gays. Presumem que essas pessoas sejam bissexuais, mas porque não poderiam ser lésbicas? Por que não poderiam ser gays? Porque não poderiam ser pansexuais? Porque não poderiam ser de qualquer outra sexualidade? E também, porque tem que ser rotulados? Nesses casos, os rótulos acabam criando conflitos e discussões, porque é como se estivéssemos brigando por uma representatividade a mais. Temos diversos exemplos disso ao longo da histórias: Alexander Hamilton, John Laurens, Simone de Beauvoir, Yosano Akiko (que já mencionei anteriormente) e muitos outros nomes. No fim, dificilmente se pode ter certeza. Por que quase sempre eles sempre tinham que se esconder. Em sua maioria, não sabiam como se denominar, mentiam para si mesmos e aos outros. Sinceramente, é uma grande pena, já que é difícil se achar alguma figura que possa se dizer com propriedade que seja de tal parte da comunidade. Eu mesma, como lésbica, sinto falta dessa representatividade na história. Eu já passei por heterossexualidade compulsória, eu vivo tendo que me esconder e fingindo ser quem eu não sou, então sempre me pergunto se as pessoas de épocas mais restritivas e preconceituosas que a nossa também já passaram por isso. E a resposta é: Sim, passaram. Mas ninguém para e pensa nisso. Então, talvez devêssemos abrir os olhos e pensar nas múltiplas possibilidades ao invés de tirar conclusões com base no óbvio quando se trata de algo tão profundo. Antes de tudo, são pessoas. Pessoas são profundas e complexas, e não devemos ver esses tantos símbolos literários, históricos, artísticos e etc como um monte de conhecimento e fama. São pessoas, e em sua maioria, pessoas oprimidas por algo que não podiam mudar. Antes de serem símbolos, antes de serem gênios, antes de serem famosos, são pessoas, são mentes, são um emaranhado confuso de emoções, assim como todo mundo. São mais do que nomes conhecidos, são humanos.
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sopalgbtqia · 10 months
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Enrustidos (gays, bis, curiosos ou praticantes de broderagem) sempre tiveram representatividade.
A mensagem subliminar e as entrelinhas existem pra isso 😏🏳️‍🌈😉
#orgulholgbt #orgulholgbtqia #pridelgbtqia #junho #gaypride #orgulhogay #orgulho #pride #pride🌈 #pridemonth #lgbtpride #lgbtcommunity
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valkyrievanessa · 10 months
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One Piece Yamato
toda a situação do Yamato e os fãs transfobicos de One Piece é muita loucura, porque? porque no final são só um bando de birrentos transfobicos, que acham que ganharam argumento e ficam sendo transfobicos e uns arrogantes do caralho, mas não foi isso que rolou, mesmo se Yamato não for um homem trans, ele e todos na obra ainda se referem a ele no masculino, até A PORRA DO KAIDOU CHAMA O YAMATO NO MASCULINO, TODOS OS PERSONAGENS DA OBRA SE REFEREM AO YAMATO NO MASCULINO (tirando no momento que o conhecem, mas rapidamente começam a chamar ele no masculino)!!!
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No fim a questão que me incomoda não é nem a questão do Yamato ser um homem trans ou não, o que me incomoda é que parcela dos fãs se esforçam tanto para chamar o Yamato de ela mesmo que ninguem na obra o faz (eles até param para ficar que nem bots comentando no twitter sobre isso em posts de pessoas que chamam o yamato de ele). Yamato ser um homem trans é só um bonus de representatividade (um bonus incrivel e necessario), porque em Wano tem a Okiku, uma mulher trans (canon) e seria muito legal se tivesse também um homem trans, mas no fim essa discussão ficou de lado para mim e o que realmente me irrita é essa surdez (segueira no caso do mangá) seletiva de alguns fãs de one piece, porque, como eu disse, todo mundo na obra se refere ao Yamato no masculino, mas esses imbecis continuam chamando ele no feminino.
Pronomes e gêneros são coisas diferentes, vc percebe isso se interagir com a comunidade Queer por um tempo, vc percebe que pronomes e gênero não é a mesma coisa, eu já interagi com mulheres/não binarios que preferem ser chamados no masculino mesmo e tudo bem e eu iria super aceitar que se no canon, o Yamato fosse uma mulher que prefere ser chamado no masculino... mas ai é que mora outro detalhe, o Yamato não se vê como mulher hahaha, o Oda não parece saber o que fazer do personagem, mas ele ainda assim colocou o Yamato no banho publico masculino junto com os rapazes da obra e o Yamato falando que não poderia tomar banho com a Nami porque não tinha banheiros mistos... não sei se o Oda sequer percebeu, mas ele escreveu um personagem com um corpo feminino que não se vê como uma mulher, literalmente. (e com o historico dele de representatividade trans, eu não ficaria surpresa com isso).
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Eu falo que o Oda parece não ter percebido, é porque esses transfobicos do caralho ficam falando que em uma entrevista (que nunca li, sempre falam dela, mas ninguem nunca me mostrou ela traduzida) o Oda falou que o Yamato é uma mulher e é por isso que eu digo que para mim iria estar tudo bem se o Yamato fosse uma mulher, mas que prefere ser referido no masculino, só que isso contradiz o que está na porcaria da propria obra, então eu vou na ideia de que o Oda não compreende a ideia de um homem trans, só fez uma mulher trans de forma correta porque sofreu criticas sobre isso e se enrolou todo na hora de escrever o Yamato e não entende direito o que ele fez com o proprio personagem e ele é um homem hetero cis de 48 anos já, não confio nele para escrever personagens LGBTQIA+ não, principalmente com o historico dele em One Piece mesmo. O reino dos Okama é na minha opinião ofensivo para caralho tanto para pessoas trans quanto para homens gays, porque tipo, se os okama de one piece é para representar mulheres trans, é ofensivo para cacete tudo sobre o lugar, se forem homens gays como o Bon Clay, então o Sandy ficou anos preso em uma ilha sendo perseguido por homens gays de drag basicamente... o que é bizarro por só de pensar)
Bom, é isso, eu adoro o Yamato, de verdade, o cara é perfeito, pena que tem toda essa discussão irritante para caramba ao redor dele, me faz ter um pouco de desgosto de interagir com tudo que tenha a ver com ele e ele é um dos meus personagens novos favoritos de one piece, então eu fico muito triste com isso.
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melzinhaspeaks · 1 year
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eu também como pessoa nb me vi tentada a dar minha rápida opinião:
eu apoio 100% o uso de fcs cis para personagens nb/trans. 
em modern family o ator eric stonestreet interpreta o cam que é um personagem gay, só que o ator é hétero. e eu sei que representatividade sempre vai ser importante, mas não é por causa disso que pessoas cis precisam colocar nós pessoas nb/trans em uma bolha “especial”, só porquê queremos ser tratados e dirigidos com o pronomes que se sentir mais à vontade.
vocês chamam phabullo rodrigues da silva de pabllo vittar! e ele continua sendo a mesma pessoa. 
e lembrete diário:
mulher trans é mulher.
homem trans é homem.
alguns tem essa ideia que pessoas lgbt precisam de um plot de vida em que eles “percebem” que são gay e surgi arco íris e muita purpurina, sendo que a pessoa já nasceu assim, a sexualidade/identidade de gênero não é algo extra, vem no seu pacote de ser humano e o que vem à seguir são processos de se auto conhecer, que dói pra caramba mas é necessário.
é isso.
beijos e boa semana pra vocês, melzinhos!
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brasil-na-verdade · 1 year
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À todos os nikolas ferreiras(minúsculo mesmo) do Brasil
Eu poderia começar falando o que é uma pessoas trans mas todos já sabem. A questão é o caráter ou a falta dele em ignorar o assunto. Mas para quem não sabe ou não quer procurar, ou apenas finge, como é o caso dos Nikolas da vida:
Uma pessoa trans é uma pessoa cuja identidade de gênero é diferente do sexo atribuído a ela ao nascer. Em outras palavras, uma pessoa trans se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído com base em sua anatomia física (genitália e características sexuais secundárias). No Brasil, as pessoas trans enfrentam diversos desafios e violências por causa da transfobia, que é o preconceito e a discriminação contra quem não se enquadra nas normas de gênero.
Segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em parceria com a Fundação Seade em 2022, existem 869 pessoas trans nos presídios paulistas. A maioria delas são mulheres jovens, pretas e pardas, e preferem ficar em unidades prisionais masculinas. Essa realidade revela a vulnerabilidade social e a exclusão que as pessoas trans sofrem na sociedade brasileira.
Outro levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) em 2021 mostrou que apenas 59% das pessoas trans exerciam uma função remunerada durante o período das entrevistas. A maior parte delas trabalhava no mercado informal ou na prostituição, enfrentando condições precárias e riscos de violência. Além disso, muitas pessoas trans têm dificuldade de acesso à educação, à saúde e à documentação civil adequada ao seu nome social.
A violência contra as pessoas trans é um problema grave no Brasil. De acordo com a Antra, o país é o líder mundial em assassinatos motivados por transfobia. Em 2019, foram registrados 124 homicídios de pessoas trans no território nacional, sendo 121 travestis e mulheres trans e 3 homens trans. A maioria das vítimas era preta ou parda (80%) e tinha entre 15 e 29 anos (58%).
No entanto, esses dados podem estar subnotificados, pois nem todos os países possuem sistemas confiáveis de coleta de informações sobre a violência contra pessoas trans. Além disso, muitos casos podem ser registrados como homofobia ou feminicídio, sem levar em conta a identidade de gênero das vítimas. Por isso, é importante que haja mais pesquisas e políticas públicas voltadas para essa população.
Por outro lado, há também avanços e conquistas das pessoas trans no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 foram divulgados os primeiros dados sobre a população LGBT+ no país. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 2% dos brasileiros adultos se declaram lésbicas, gays ou bissexuais, sendo que esse número pode ser maior considerando as pessoas que não responderam ou não sabiam sua orientação sexual.
Além disso, há cada vez mais visibilidade e representatividade das pessoas trans na mídia, na cultura, na política e nos movimentos sociais. Elas lutam por seus direitos, sua dignidade e sua cidadania. Elas mostram que são diversas, resilientes e orgulhosas de quem são.
E para finalizar sobre o que a Nikole falou, pessoas trans não tomam lugar de outras mulheres. Esse é um argumento raso de puro ódio contra pessoas trans e como exemplificado acima essas pessoas são as mais marginalizadas no mercado de trabalho. Recomendo à Nicole se informar mais ou a ter mais caráter. 
Fontes:
exame.com
cnnbrasil.com.br
www1.folha.uol.com.br
gazetadopovo.com.br
epocanegocios.globo.com
agenciabrasil.ebc.com.br
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animaletras · 1 year
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Em setembro de 2018, Hora de Aventura (Cartoon Network) lançou seu último episódio. Com fechamento de diversas tramas e a despedida de muitos dos nossos personagens preferidos, tivemos a conclusão do arco de Marceline e Jujuba, confirmadas em tela como um casal. O sentimento de ver que duas personagens tão importantes, numa obra tão grande, tinham a mesma sexualidade que eu, foi único. Não foi a primeira vez que eu vi representatividade sáfica. Em 2016, Ever After High (Netflix) já havia lançado o especial “Jogos de Dragões” que termina com a descoberta que o beijo de amor verdadeiro que acordaria a protagonista Apple White viria de Darling Charming, uma princesa e não um príncipe, chocando tanto a protagonista quanto a audiência. Ainda não tinha visto a Lenda de Korra (Cartoon Network) na época, mas sabia que Korra e Asami também terminavam como um casal. Assim, Jujuba e Marceline, Apple, Korra e Asami também já tinham se relacionado em tela com personagens masculinos antes de começarem a se relacionar com suas namoradas.
Nada disso me preparou para o que foi saber que Marceline e Jujuba eram um casal de verdade. Primeiro porque a trama de Apple e Darling não avança e a animação acabou sendo cancelada pouco depois. Segundo porque antes de ver Korra e Asami, todas as vezes que li a respeito, as personagens eram rotuladas como lésbicas.
Bubbleline (o nome de casal derivado de Princess Bubblegum + Marceline) já era bem popular na internet antes da sua confirmação em tela, diversos vídeos analisavam as dicas que o show oferecia ao longo de suas 10 temporadas sobre o relacionamento prévio que as duas tiveram e a re-aproximação que pareciam estar tendo fora da trama principal. Diversos prints de momentos na história em que as duas apareciam juntas, usando roupas que pertenciam uma à outra, piadas de duplo sentido e olhares que trocavam. Parecia óbvio para muita gente, mas ao mesmo tempo era negado pela grande parte do fandom. Interpretar atração romântica entre personagens do mesmo gênero não é nada novo para a cultura de fandom, mas ainda é especialmente mal vista por audiências mais puristas que preferem se ater ao canon. Ainda mais quando as duas personagens já haviam se relacionado com personagens masculinos ao longo da história. Esse tipo de casal raramente passava de ser especulativo. No caso das duas, até havia a confirmação da dubladora de que realmente eram um casal, mas o fandom, de modo geral, não levava a palavra dela tanto em consideração.
Quando vi o último episódio de Hora de Aventura, eu realmente não esperava que o relacionamento das duas fosse um dos plots resolvidos. Toda a chamada do episódio tinha a ver com guerra, perdas e um cenário mais sombrio. O beijo entre as duas personagens foi uma surpresa maravilhosa. Eu nunca me senti tão vista, tão válida.
Personagens gays costumam ser representadas de um jeito muito específico: suas histórias eram tristes, suas personalidades confusas, geralmente eram vítimas — seja de violência externa, de intolerância da própria família ou homofobia internalizada. Suas histórias tinham a ver com se aceitarem e serem aceitas pelos outros. Mas nada disso acontece em Hora de Aventura. Marceline é metade humana, metade demônio, vampira e tem milhares de anos, é musicista, sarcástica e estilosa. Sua história tem a ver com lidar com uma figura paterna perdendo a sanidade com algo parecido a um alzheimer e resolver os traumas por ter crescido sozinha num mundo pós apocalíptico. Princesa Jujuba era o interesse romântico não correspondido do protagonista masculino, uma princesa auto proclamada e cientista brilhante, quase uma espécie de deusa para seu povo, já que era quem criava a vida dos cidadãos do reino doce e trabalhava para cuidar deles. Seu arco tinha a ver com aprender a ser mais humana e menos tirana/controladora, lidar com uma traição familiar e superar seus problemas de confiança nos outros. No meio de uma trama tão complicada, o relacionamento de Marceline e Jujuba era só mais uma camada de duas personagens bem complexas, estava longe de ser o que as definia. Exatamente como na vida real, elas tinham direito a dores e felicidades além da sua sexualidade. O relacionamento sáfico das duas só se diferencia dos relacionamentos com pessoas do sexo oposto por ser uma conexão mais forte e mais duradoura, pelo que uma significa para a outra, pelas coisas que tem em comum e pelo tempo que se conhecem.
Tudo maravilhoso na teoria, né? Mas não tive muito tempo para celebrar a conquista de não uma, mas duas ícones bissexuais, porque no mesmo dia a internet já as proclamava lésbicas, do mesmo jeito que aconteceu com Korra e Asami. Invisibilizando a bissexualidade das duas do mesmo jeito que o público hétero fazia ao descartar as possibilidades das duas serem um casal por já terem se atraído por homens no decorrer da trama. Frustrante.
Como LGBT+, já é dificil se ver representado, mas sendo bissexual, é mais difícil ainda. Muitos relatam não se sentirem acolhidos mesmo pela comunidade LGBT+. Para homens, a bissexualidade é comumente percebida como uma parada antes de se assumir homossexual, um pouco devido a heterossexualidade compulsória que alguns gays realmente passam, mas muito reforçado pela bifobia.
Para mulheres, a bissexualidade é tratada como um jeito de chamar a atenção dos meninos, é muitas vezes apresentada como performática, uma fase mais rebelde e experimental que adolescentes passam, geralmente retratada de um modo sexualizado na grande mídia. É daí que surgem termos como “bi de balada”. É esperado que a atração por meninas simplesmente desapareça quando ela encontra o homem certo, ou que se descubra lésbica e passe a se relacionar só com mulheres. A sociedade monossexual exige que se escolha um lado.
A sexualidade da pessoa bissexual é definida pelos outros apenas por quem se está no momento e não pelas possibilidades de sua atração, porque no fim das contas, a atração mais fluída por pessoas de diversos gêneros não é cogitada na nossa sociedade que é fundamentalmente monossexual. O apagamento é uma das formas mais marcantes de bifobia, assim como os mitos que circulam essa sexualidade. Raramente temos um retrato fiel do que é ser bissexual na mídia, porque a maioria dos criadores são monossexuais e suas ideias sobre bissexualidade se baseiam em diversos mitos: de que não é uma sexualidade de verdade (uma fala que muitas vezes aparece proclamada por personagens gays, seja pelo Kurt de Glee ou pelo próprio Paulo Gustavo em Minha Mãe é uma Peça 2), pessoas bissexuais sendo mostradas como perigosas, imprevisíveis, indignas de confiança, traidoras ou donas de um apetite sexual insaciável. Tão longe da realidade de quem somos, que às vezes mal parecem pessoas. Não é por acaso que seja tão difícil se identificar com boa parte dos personagens bissexuais na grande mídia.
Toda a invisibilidade e dificuldade de aceitação tanto dos héteros quanto da comunidade, fazem com que pessoas bissexuais estejam mais propensos a comportamentos autodestrutivos e suicídio como aponta o estudo divulgado no periódico “Australian Journal of General Practice.” Entre os três principais fatores que afetam a saúde mental dos bissexuais foram apontados, dois relacionados como o modo que somos vistos pelos outros, e um sobre como nós mesmos nos entendemos.
“Primeiro foi estar em um relacionamento heterossexual. O segundo, perceber a própria sexualidade como “ruim” ou “errada”. O terceiro foi a falta de apoio e compreensão por parte dos parceiros.”, a pesquisa afirma. “Os autores observam que muitos bissexuais sofrem discriminação não só da população heterossexual, como também de gays e lésbicas. Na cabeça de muita gente, não faz sentido ter desejo tanto por homens quanto por mulheres, o que faz com que os bissexuais sintam sua identidade anulada.”
Um estudo publicado em Journal of Public Health em 2015, estima que mulheres bissexuais têm mais problemas de saúde mental em relação às mulheres lésbicas: “as bissexuais têm 64% mais chance de enfrentar distúrbio alimentar, probabilidade 37% maior de sofrer com automutilação e estão 26% mais propensas a sofrer com quadros de depressão.” A pesquisa, feita pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que “essas mulheres são menos propensas a comunicar sua orientação sexual a amigos, familiares e companheiros de trabalho, além terem menos relacionamentos estáveis.”
Mesmo os relacionamentos, que tendem a ser espaços de confortos para lésbicas e gays é um espaço de maior conflito entre os bissexuais, já que a maioria dos parceiros não entende que a sexualidade passa a ser alvo de desconfianças e conflitos, levando, muitas vezes, a relacionamentos abusivos.
Em meio a toda a dificuldade de ser bissexual, boa representatividade é um respiro. Rebecca Sugar, a idealizadora do romance entre Jujuba e Marceline, é também assumidamente bissexual. A história do relacionamento das duas é sensível e feita de um jeito bem cuidadoso. Não são questionadas por ninguém no reino doce. Não precisam dar mais explicações ao público. O relacionamento é mais desenvolvido no especial Obsidian, lançado ano passado, em que vemos em paralelo tanto como as personagens estão vivendo depois do “felizes para sempre” quanto o porquê de terem se separado antes da história do show principal. Apesar de ter seus momentos românticos, a história é muito mais sobre amadurecimento e comunicação como fatores importantes do relacionamento do que só sobre identidade queer.
E eu adoro isso. Amo que as gerações depois da minha poderão se ver em uma princesa cor de rosa que ama a ciência tanto quanto ama sua namorada ou se identificar com uma vampira trevosa que escreve músicas tanto sobre sua relação complicada com suas figuras paternas quanto sobre o quanto quer dançar lento com a sua amada. Que continuam sendo bissexuais e válidas independente de com quem se relacionam. Fecho esse texto com uma citação do Manifesto Bissexual, publicado em 1990 na revista Everything That Moves:
“Estamos cansados de sermos analisados, definidos e representados por pessoas que não são a gente, ou pior, que nem ao menos nos consideram. Estamos frustrados de nos imporem o isolamento e invisibilidade que vem quando nos obrigam a escolher um lado, hétero ou homo, para nos identificarmos. (…) Bissexualidade é um todo, é uma identidade fluída. Não assuma que a bissexualidade é binária ou dualista; que temos dois lados ou que temos que nos envolver simultaneamente com os dois gêneros para sermos seres humanos completos. Aliás, não assuma que há apenas dois gêneros. Não confunda nossa fluidez com confusão, irresponsabilidade ou promiscuidade. Não iguale promiscuidade, infidelidade ou comportamento sexual sem proteção a bissexualidade. Esses são traços humanos que cruzam todas as orientações. (…) Estamos zangados com aqueles que recusam a aceitar nossa existência, nossas questões, nossas contribuições, nossas alianças, nossas vozes.” (Manifesto Bissexual, 1990, traduzido por Ká Filho)
https://www.syfy.com/syfywire/the-awesome-and-unexpected-queering-of-adventure-time
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afleasmind · 2 years
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o amor de angorró por raiô
Muito tem se falado sobre essa reta final do No Limite e o quanto o jogo parece engessado, já que desde o episódio da Fusão vimos uma aliança majoritária (dentro de outra aliança majoritária) se manter firme e o episódio de ontem, o 18º, teve a oportunidade dessa aliança se romper e isso não ocorreu. Mas por que será?
Faz um tempo que um vocabulário emergiu nas discussões por todas as redes e desde então ele não saiu mais: representatividade. E uso exaustivo dessa palavra tem efeitos até os dias atuais, de forma muito direta e expressiva. A gente precisa entender que mesmo num jogo que vale um prêmio que pode e muda vidas, há certas coisas que as pessoas não abrem mão, não se permitem a chance de quebra-las; os nossos valores. Aquilo que é imutável, que é pessoal, e imensurável. Cada um de nós tem algo assim, uma linha que não cruzamos, não importem as circunstâncias.
Essa temporada do No Limite tem me mostrado isso, o quão importante, além das relações sociais, é também de suma importância entender o que é valioso pro outro, o que o outro não vai abrir mão e pautar as estratégias em torno disso. No início, dentro da tribo Lua (Angorró em Pataxó) um G5 se formou: Vitor, Ipojucan, Charles, Bruna e Dayane. Esses cinco dividiam três das representatividades que permearam a temporada: três deles LGBTQIA+, quatro deles negros e duas delas mulheres. E essas pautas são importantes pra eles. O que seus adversários, pela minha lente, falharam em tentar jogar com eles foi justamente não levar essas questões em consideração. Na tribo Sol (Raiô em Pataxó), Lucas e Pires formavam a aliança mais forte, dois homens gays, e as meninas se uniam em prol da representatividade feminina ­­­­– Ninha, Flávia, Dea e Tiemi. Então percebam que a todo momento havia alguma representação em questão. O clímax veio com o pedido de Tiemi (representando a cultura nipônica) em ser eliminada pra que Janaron seguisse representando a cultura indígena Pataxó no programa.
Mas, qual o propósito desse meu texto? Quero falar sobre a representatividade que me toca. Ser um homem gay me faz compreender a fala do Lucas, por exemplo, que pode ter sido minimizada por parte do público.
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“Mas o Lucas sabe que é o número 4 daquela aliança, por que não ir pra maioria com os ex-Sol?”
Essa foi a fala mais ouvida por mim. Lucas é alguém que vem defendendo a luta pelos seus. Chegar na final significa uma mudança drástica na vida de qualquer um deles, mas imagina uma final em que 4 dos 6 competidores em jogo são LGBTQIA+? Qual foi o último reality que você, espectador, assistiu e teve uma reta final assim? Ou melhor, qual foi o último reality que você assistiu que quase 1/3 do elenco era composto por pessoas LGBTQIA+? Eu não lembro e arrisco dizer que nunca houve. E aí tudo faz mais sentido do porquê os meninos seguem juntos independente de quem é mais forte ou mais fraco.
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Saber que você tem com quem contar porque essa pessoa sente o que você sente é indescritível. É você achar o seu lugar no mundo e ter a certeza que de lá ninguém te tira. A gente passa grande parte da nossa vida procurando ser aceito. E eles se aceitaram na sua representatividade. O jogo pode quebrar relações, mas esses laços não se rompem. Óbvio que os meninos nunca terem trocado de tribo faz com que essa relação seja muito mais forte, eu compreendo isso. Mas não há como não pensar que ainda assim o que dividimos em comum é maior que tudo isso.
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A todo momento somos postos à prova. A todo momento esperam que nos traiamos porque é assim que o mundo nos vê, às vezes. Como se houvesse apenas um espaço e se somos mais que um, temos que brigar por esse espaço. Assistindo a um reality no canal ao lado, a Mulher Pepita disse algo que me marcou; era mais ou menos assim “Não quero que só eu chegue onde eu cheguei, quero que as que vem depois de mim consigam estar onde eu estou. Não sou sozinha nesse mundo”. E ver a relação dos meninos me traz muito essa sensação. Esse espaço de acolhimento em que eu vejo os meus prosperando, o que me faz prosperar também.
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Então assim. Eu, como fã de Survivor e qualquer reality de competição, sei bem que essa reta final pode estar realmente morna e previsível. Posso concordar com isso. Mas ao mesmo tempo eu consigo admirar o trabalho árduo que esses meninos fizeram pra chegar até aqui, em minoria dentro da minoria e prosperar.
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O amor de Angorró por Raiô resulta nesse top 6 com 4 representantes LGBTQIA+ e, sinceramente, eu não poderia estar mais feliz e representado por eles. Com o fim do mês de junho que foi em prol da luz LGBTQIA+, eu, sendo um homem gay, me sinto feliz demais de poder me reconhecer num programa de competição e nos finalistas. É sobre isso e tá tudo bem demais.
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laparosdivinos · 1 year
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Um dia. - Texto comentário do Vídeo do Quebrando o Tabu
Para que você compreenda do que se trata, segue o link do vídeo no facebook:
Um dia - Texto-comentário do vídeo.
A parte sobre representatividade foi CIRÚRGICA. É sobre isso que eu tenho escrito aqui sobre cada livro e em cada texto em relação à espiritualidade e à magia. Sem contar tudo que já escrevi sobre entretenimento, música, arte, esportes e muito mais no meu insta pessoal. Tudo cai num certo "cadê a gente se a gnt sempre esteve aqui?"
Muitas vezes Somos até centrais nas questões, manifestações, historicidade, mitologias, etc, mas somos apagados ou, quando menos, ignorados. E ainda assim: cadê a gente? É triste ver que mesmo com toda a nossas diversas habilidades, individualidades, e formas de sermos LGBT, a coisa mais uníssona e que nos faz nos sentirmos família é justamente viver as mesmas dores. Antes fosse a coreografia de "Bang" que nos definisse, ou o largo conhecimento e culto da Homoteose, ou as séries realmente representativas, ou o estilo de vida, ou uma filosofia própria, ou a tal falada "gay culture", dentre outras coisas que o povo acha que nos define, mas que nem chegam perto da nossa complexidade.
Nosso prazer não nos define, mesmo que sempre joguem essa carta como se tudo levasse a isso e tão somente a isso. Não são todos de nós que conhecemos sobre Antínoo, ou divas pop, ou Lil Nas X, ou Eli Lieb, ou Tu'er Shen, ou a Ordem de Queronéia, Ou Harvey Milk, ou Madame Satã, ou Oscar Wilde, ou o Batalhão de Tebas, ou o itan de Oxossi e Ossain, ou sobre maquiagem, ou sobre malhação e "beleza perfeita", ou fazer drag.
Mas todos sabemos a sensação do "cadê", do preconceito, de ter seu amor e casamento reduzidos a um affair, fase ou "libertinagem". Todos sabemos o que é ter uma adolescência incompleta, meio merda eenvolta em sombras e medos. Das correntes, todos nós sabemos. Do preconceito também. Um dia, espero, o que nos ligará será justamente nossas espiritualidades, potencialidades e existências únicas e intrínsecas a sermos LGBT+.
Um dia, o que nos ligará será também tudo o que eu citei acima, mas sem os "cadês" e as demais correntes e chibatas. Um dia que teve sua busca iniciada há milênios atrás por nossos ancestrais e que deve ser cada vez mais assegurado por nós e pelos que virão. Para isso busque seus conhecimentos, autoconhecimentos e referências e se emancipe de verdade. E então, enfim, poderemos ter o dia que iniciará os muitos outros dias de glória e amor que merecemos. E tudo pode começar para você hoje mesmo, dependendo de como escolherá viver este dia. Um dia...
Sirius Cor Leonis.
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ramimalekbrasil · 2 years
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Há 53 anos, em 28 de junho de 1969, aconteceu um protesto em defesa do clube gay Stonewall Inn, em Nova York. A manifestação ocorreu depois que policiais fizeram seguidas batidas no clube. Naquela época ser homossexual era proibido e também considerado uma doença; as leis contra homossexuais eram rígidas e eles eram fortemente reprimidos. O dia 28 de junho tornou-se o Dia Internacional do Orgulho Gay, uma data que promove a representatividade das pessoas LGBTQIA+ e a conscientização ao combate à homofobia. 🏳️‍🌈 Mais amor, menos preconceito! Toda forma de amor merece ser respeitada! ❤🧡💛💚💙💜 . #ramimalek #lucyboynton #bohemianrhapsody #freddiemercury #mrrobot #joemazzello #borhap #gwilymlee #benhardy #johndeacon #brianmay #rogertaylor #Notimetodie #Oppenheimer #amsterdam #diadoorgulholgbt #pridemonth #pride #pride🌈 #orgulho https://www.instagram.com/p/CfX1Am9MC1G/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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soentendequemnamora · 24 days
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Saúde mental de LGBTs é tema de estreia do podcast do Gay Blog BR
A iniciativa, que teve seu episódio inaugural veiculado na última semana, propõe aprofundar o diálogo sobre questões cruciais que impactam diretamente a comunidade LGBTQIA+, além de reforçar a importância da representatividade
Em um movimento revolucionário que busca ampliar o debate sobre questões vitais e promover uma maior valorização da diversidade, o Gay Blog BR, portal de notícias dedicado à comunidade LGBTQIA+ no Brasil, anuncia o lançamento de um podcast autoral. Este projeto se posiciona como um marco importante, prometendo alterar significativamente a forma como os temas relacionados à saúde, cultura,…
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sandrazayres · 3 months
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Bruno Pinheiro quebra paradigmas ao se tornar o primeiro rei solo de bateria da Tradição
O carnaval carioca está prestes a presenciar um momento histórico com a estreia de Bruno Pinheiro como o primeiro rei solo de bateria da escola de samba Tradição. Após se destacar como muso no desfile do ano passado, Bruno, que é personal trainer, assumirá o posto à frente da bateria Explosão de Elite, substituindo a ausente rainha Day MDZ devido a questões de saúde.
A novidade não para por aí: ao contrário do tradicional, onde o reinado é dividido entre um homem e uma mulher, Bruno brilhará sozinho à frente dos ritmistas do Condor. Essa mudança de formato marca não apenas um momento importante na carreira de Bruno, mas também representa uma novidade na agremiação, que em seus 39 anos de existência nunca havia adotado tal configuração.
Apesar de não ser uma prática comum, a decisão de Bruno de assumir o posto de rei de bateria solo não é isenta de controvérsias. O tema ainda causa estranhamento e desconforto em alguns setores mais conservadores, gerando debates e desentendimentos no cenário carnavalesco. No entanto, refletindo sobre o contexto atual de inclusão e diversidade, é evidente que o país está avançando de maneira positiva, quebrando paradigmas a cada ano.
Como homem negro e gay, Bruno enfrentou desafios adicionais para alcançar esta posição de destaque, resistindo ao racismo e ao preconceito. Para ele, esta oportunidade não é apenas a realização de um sonho, mas também uma missão que pode inspirar outros homens que desejam seguir o mesmo caminho.
“Gostaria de parabenizar a presidente Raphaela Nascimento e o carnavalesco Leandro Valente, por não terem medo de enfrentar essa causa. Também quero deixar claro que não quero tomar o posto das mulheres, só estou conquistado o meu espaço. Na folia tem espaço pra todo mundo. Carnaval é isso, pluralidade”, declarou o Bruno.
A estreia do personal como primeiro rei solo de bateria da Tradição promete ser um marco, não apenas para ele e para a escola de samba, mas também para o cenário do carnaval carioca, destacando a importância da inclusão e da representatividade em todas as esferas da sociedade.
Bruno fará sua estreia como rei à frente da bateria Explosão de Elite no dia 16 de fevereiro. Integrante da Série Prata da Superliga Carnavalesca do Brasil, a Tradição será a sétima escola a pisar na avenida da Intendente Magalhães, com o enredo “Trono Negro”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Valente.
Crédito Fotos
Assessoria de Imprensa - Bruna Soares
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