Meu esforço, minha fortuna!
Olá meus caros! Como estãos meus leitores? Hoje consegui tirar mais um tempinho da minha farta rotina em ganhar dinheiro para vim contar mais uma história sobre a minha vida nos Estados Unidos para vocês. Entretanto essa história de fato não ocorreu neste país, mas entenderam o porquê a seguir... Curiosos? Vamos lá, Quác!
Bem, antes de mais nada, tenho que dizer que como de costume eu acordei, lavei o meu rosto e logo já fui fazer minha natação em meio às minhas queridas moedinhas e logo após isso tomei meu café e fui aos trabalhos. Cálculos, custos, rendas, exportações, importações, etc e etc, meu Deus como minha velha cabeça começou a fritar!
Comos os jovens dizem hojes, "deu um bug" na minha cabeça. Quác,quác. Tantas negociações em cima de mim, e por mais que eu ame ganhar dinheiro e essa seja a minha paixão, parecia que meu corpo e mente precisavam de alguma coisa para refrescar a cachola. Chamei meu mordomo, Leopoldo, para me trazer um café bem fresco para pensar com calma sobre isso e rapidamente estava desgustando um ótimo cafézinho quente quando me despertou a ideia! "Já, sei, vou ir ao velho sótão de lembranças!". Nesse lugar meus caros, eu guardo todas as coisas de minhas aventuras, lembrancinhas (sim, não só o dinheiro eu trago comigo, quác,quác". Ah, meus jovens, como foi bom, tantas recordações em meio aquelas bugingangas que me tomaram horas e mais horas nequela sala até que encontrei uma foto, uma fotográfia desse velho pato em seus dias de glória recém chegado na américa. Eis a foto!
Mas vocês devem estar se perguntanto o porquê de tão especial nessa foto, não? Bom, antes de tudo, como vocês sabem eu não nasci nos Estados Unidos de fato, eu nasci na velha Escócia na Europa e imigrei para à América em busca de uma nova oportunidade de vida, afinal, aqui é a terra das oportunidades.
Assim que coloquei meus pés em solo americano e com minha sagacidade e esperteza sempre de ouvidos e olhos bem abertos logo fiquei sabendo que foi encontrato ouro em um local inóspito na fronteira do Alasca e Canadá: A REGIÃO DO KLONDIKE, localizado no território do Yukon. O ano era 1896 quando só com minha própria roupa de corpo peguei um trem e parti para terras tão geladas. Aliás, vocês sabiam que o Estados Unidos compraram o Alasca da Rússia? Eu como um empreendedor diria que foi um ótimo negócio, uma vez que compramos esse estado por 7,2 milhões de dólares dos russos, uma vez que eles não viam potencial naquela região para exploração (com certeza eles devem estar se remoendo até hoje, quác,quác).
Enfim, muitos aqui podem conhecer a corrida do ouro na Califórnia, certo? Mas é a "Yukon Gold Rush"? Bom, vão saber agora, quác,quác! Pouco antes de eu chegar no Klondike, um homem chamado George Carmack que morava na região foi o primeiro a fazer a grande descoberta do ouro nequelas terras e assim que ele levou essa informação para a cidade de Dawson logo o local estava cheio de garimpeiros, inclusive seu Tio Patinhas aqui, quác, quác.
Meus jovens, vocês tinha que vem a cena... Eram milhares de homens de diversos lugares dos EUA, todos ali por um motivo: encontrar ouro. Mas quem pensa que era só garimpar, está enganado, pois as condições eram tão difíceis e frias que fariam suas peninhas cairem (isso se vocês tivessem penas, quác,quác).
Primeiro que para chegar de fato onde era o garimpo, tinhamos que fazer uma longa caminhada em um trilha repleta de nevasca (a trilha dourada), ventos de 80 quilómetros que cortavam os nossos rostos, além da temperatura poder chegar a -50 graus e também tivemos que lidar com avalanches. Para vocês terem uma ideia uma parte da trilha ficou conhecida como "trilha do cavalo morto" porquê alguns garimperios levavam seus animais para transportar seus pertences trilha acimam, no que ocasionou a estes animais acabarem perecendo (até hoje há ossadas lá que compravam isso). Além disso, nós mesmos tinhamos que construir os acampamentos em meios aquele ambiente tão hostil. Havia também problemas com doenças e fome que atingia grande parte dos homens. Alguns jornais até retratavam essas dificuldades e os risco em busca pelo ouro no Klondike que até um jornal britânico publicou uma imagem retratando o evento de forma trágica.
Mas, o seu velho aqui conseguiu vencer tudo isso, o jovem Patinhas tinha um fervor para atingir seu objetivo que eu mal sentia o frio, o calor pelo ouro fervia meu corpo. Pode-se dizer que eu sou um "capitalista selvagem" pois eu sou movido a dinheiro, quác,quác! Eu então coloquei em prática minha estratégia: fiz meu acampamento logo no local do carimpo, assim eu não precisaria ficar voltando na cidade para repousar e assim sairia em vantagem dos outros. Assim comecei a garimpar, eu acordava bem cedo e só parava ao anoitecer (para dizer a verdade eu pouco me lembro de fazer alguma refeição senão alguma carne seca que eu trouxe comigo) até que eu achei minha primeira pepita!!! Eu não tinha sentido tanta felicidade deste que ganhei minha primeira moedinha como engraxate, quác! A partir de então eu não parei mais, meu trabalho foi tanto que tive que usar tantas picaretas porquê elas iam quebrando com tanto trabalho. Assim, fui achando, mais e mais ouro, alguns podem chamar de sorte, mas eu diria que eu tenho "faro de ouro" quác, isso porquê dos mais de 100 mil que lá foram procurar ouro, só 4 mil acharam de fato algo.
Entretanto, minha luta insessante pelo ouro teve seu auge em 1897 quando encontrei a maior pepita de ouro no Klondike, ela tinha o tamanho de um ovo de gansa! Vocês podem imaginar??
Foi aqui que senti o verdadeiro gosto da riqueza meus amigos e amigas. Parecia um sonho, não, um paraíso, estar segurando tanto "dinheiro" em minhas mãos! E ainda mais, tudo fruto do meus incansáveis esforços durante todo ano garimpando no Klondike. Entretanto é de se esperar que isso atraiu olhares de patifes que queriam roubar minha valiosa pepita, que é claro defendi com todo espirito e forças que ainda tinha. Por um lado surgiu "amores", nesse espaço de tempo, mas isso são águas pasadas. O que é importante são todas as conquistas que aquela terra me proporcionou com o ouro que consegui garimpar. Infelizmente (para eles, quác) alguns homens que também conseguiram encontrar ouro não enriqueceram pois eles faziam inadequados negócios com os compradores de ouro e acabavam vendendo o que encontravam por pouco valor. Mas não eu, com minha lábia de negociador conseguir fazer meu primeiro milhão com a venda do ouro.
Ah, ainda consigo sentir o ar frio e puro das montanhas do Klondike, que época meus caros. Se posso dizer uma coisa, é que minha vinda para à Ámérica foi a melhor escolha que fiz em minha vida, pois foi aqui que enriqueci e me tornei o pato mais rico do mundo. Bom, pelo menos para mim aqui foi a terra das oportunidades, quác,quác.
Após reviver todas essas lembraças minha cabeça já está novinha em folha e a nuvem que pairava sobre minha mente sumiu, já posso voltar aos negócios e a fazer mais fortuna por aqui. Espero que vocês tenham gostado da história de hoje sobre como um jovem pato e pobre imigrante conseguiu enriquecer em um novo país diante seu esforço e sabedoria, que sirvam de inspiração para vocês (mas creio que não vão conseguir ultrapassar o velho aqui, quác,quác).
Ah, e como todos sabem que eu amo dinheiro e história, gostaria de compatilhar uma última imagem que remete aos tempos "glóriosos" do Klondike, sabiam que há moedas comemorativas do Canadá que tem gravuras da corrida do ouro ? São magníficas! Com certeza tenho que conseguir para minha caixa-forte, quác,quác!
Bom, chego ao final de mais uma anedota meus jovens. Embora essa história não tenha ocorrido de fato nos Estados Unidos, foi através da minha vinda a este belo país que me levou a corrida do ouro no que ocasionou ao inicío da minha fortuna, mas claro, meu esforço e meu "faro por dinheiro" formaram a combinação perfeita para hoje vocês estarem falando com o Tio quaquilhionário aqui!
Até mais meu caros.
Referências:
MANUAL do Tio Patinhas. São Paulo: Abril, 2016.
VIANA, Nildo. Tio Patinhas a saga de um capitalista. 9° Arte, v. 4, n. 1, p. 26-36, 2015.
Site: https://www.magnusmundi.com/a-grande-corrida-do-ouro-de-klondike/
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O dia da independência
Olá meus amigos e amigas do mundo! Hoje irei contar sobre uma história muito emocionnte em minha vida e que também com toda certeza invoca o fervor de todo coração americano, o feriado de 04 de julho.
Me lembro de estar em uma natação matinal em minha piscina de moedas de ouro, como vocês sabem, faço isso para rejuvenescer minha pele e meu espirito (esse é o segredo da juventudo meus caros) quác, quác!
Assim, do nada eu escuto um grande barulho vindo da avenida princípal de Patopólis, sons esses que imaginei ser de fogos de artifícil. "Ora, que bagunça!" eu pensei. Então resolvi ir investigar o que estava ocorrendo no centro da cidade. Então parti rapidamente e logo me deparei com uma multidão eufórica em torno de toda avenida. Então fui me esqueirando até conseguir enxergar a rua, meus amigos! Que cena inusitada. Eram vários carros alegóricos com balões gigantes com figuras icônicas da nossa cultura como o Tio Sam ou a Águia-careca. Homens tocando músicas alegres e comoventes, além de marchas da epóca revonucionária, claro tudo feito por todos caracterizados com roupas do estilo colonial, além de estudantes, militares, fanfarras e até acrobatas desfilando (era algo parecido com o carnaval de vocês, mas no nosso caso o espírito patriótico nos movia e não o samba, quác ). Eu fiquei simplesmente maravilhado com aquilo, assim como todos que estavam diante toda aquela festa. Abaixo deixo um video de um desfile para você verem como é nosso grande feriado nacional, claro hoje em dia tem muito mais atrações que na primeira vez que eu fui! O que torna mais atrativo para jovens americanos.
Mas, vocês devem estar se perguntando o porquê de nós comemorarmos com tanto amor e simbolismo nossa tão amada pátria, não é mesmo?
Bom, antes de mais nada é importante dizer para todos que nem sempre à América foi uma nação unida como hoje. Antigamente em meados dos século XVII quando os territórios norte americanos eram parte da Inglaterra onde alguns grupos ligados a Rainha Elizabeth I se estabeleceram no atual estado da Virgínia e seguidos algum tempo depois por peregrinos puritanos (uma vertente da fé cristã protestante) , gente trabalhadora rural que decidiram vim para o novo continente devido algumas divergências com o catolicismo na Europa, logo mais grupos se jutanram e então às colonias foram se formando. Entretanto, esses grupos não tinham uma noção de unidade, eles ficaram divididos em 13 colonias distintas.
Como pode ver, cada colônia funcionava como "independente" mas todos sobre a regide da coroa inglesa é claro, todos deviam obedecer e respeitar as leis ditadas pelo governo da metrópole. No entanto, nesse tempo surgem algumas mente brilhantes, dentre eles Benjamin Franklin (1706-1790) que já tinha em mente que se as colonias não tivessem uma força unitária e pensamento de bem comun, todos iriam enfrentar problemas vindo da Inglaterra. Sendo assim, ele teve uma incrível ideia de fazer uma caricatura de uma serpente dividida em pedaços onde cada pedacinho representa uma das colônias, ou seja, o que mal uma cobra em pedaços pode fazer? Mas quem não fica com medo de uma vibora inteira em nossa frente, não é?
Nela, ele escreveu "join, or die" que significa (Juntemo-nos ou morreremos) para representar para as pessoas o importante papel da união. Mas isso, não era o bastante para de fato acontecer, foi necessário vários conflitos até lá. Primeiro que as pessoas que governavam às colônias eram sempre indicadas pelo rei, que na realidade eram homens britânicos, no que ocasionava na influência sobre a política, na fé e na vida social de todos os habitantes que residiam aqui. Além disso, nesse meio tempo surge a Guerra dos 7 Anos que iniciou em 1756 na qual à Inglaterra saiu vitoriosa sobre seus inimigos. Com sua hegemonia o Império inglês começou a fazer imposições duras sobre os colonos, como por exemplo: proibir que eles se expandissem para os apalaches; impediram que os bancos emitissem suas proprias moedas (Lei da Moeda); Lei do Açucar que criava impostos sobre o comércio do melaço onde tirava todo o lucro dos comérciantes diante tais tributos e a Lei do Selo que ordenava que todos os tipos de impressos tivessem um carimbo oficial do Império onde os mesmo tinham que ter taxas para serem comércializados. Com isso a relação dos colonos e metrópole já surgiu certas intrigas. Embora tudo isso tenha comtribuido para o processo de independência, é bom lembrar que os colonos ainda se viam como parte do Império e assim, súditos do rei Geoge III e com essa lógica eles queriam que tivessem uma representação de verdade dentro do parlamento inglês (algo que de fato não ocorreu), afinal quem são colonos perto do poder de um grandioso Império?
Mas isso não ficou barato, quác. Em 1773 em Boston ocorreu um grande acontecimento que foi uma afronta aos ingleses, a famosa "Tea Party" no dia 16 de dezembro. Acontece que o governo da Inglaterra estabeceu mais uma regra, a Lei do Chá, que dava o direito do monopólio (direito de venda exclusivo) desse produto para a Compainha das Índias Orientais inglesa, em contrapartida tirando o lucro de toda a elite colonial que não podia concorrer com o mesmo. Então alguns homens, ditos os "filhos da liberdade" viram nisso uma boa oportunidade de mostrar sua revolta! Então no porto de Boston naquele dia frio, mal fantasiados de indigenas, esse grupo fez a maior festa, quác,quác. Jogaram todas as caixas de chá dos navios ingleses ao mar ocasioando um grande prejuízo para a coroa.
Mas Londres, não deixou barato, após saber dessa notícia, o Império começou a fazer várias afrontas aos colonos, para os provocar. Até que um homem chamado Sam Adams (1772-1803) convocou uma reunião entre os representantes das 13 colônias. Ahh, vocês sabiam que aqui nos Estados Unidos temos uma cerveja que homenageia esse homem? Gostamos muito de homenagear as pessoas da nossa independência!
Mas enfim, com essa reunião nós entendemos que precisariamos enfrentar os ingleses e então tivemos conflitos graves, como a batalha de Burker Hill em 1775. Mas foi só então com outra reunião do Novo Congresso Continental que de fato tivemos o voto de todas as colônias para nos unir e enfretar um inimigo em comum. Os dirigentes pediram então para homens como o já conhecido Benjamin Franklin para escrever nossa carta de independênia no dia 04 de julho de 1776, que também homenageamos e eu conheço muito bem! Na nota de 2 dólares, afinal... Eu conheço a história por trás de todo dinheiro. Na nota podemos ver um quadro que mostra o dia da assinatura do documento... Quem disse que dinheiro não conta história, em?
Mas a luta ainda não tinha acabado, somente nos declarar a independência não garantiria nossa liberdade de fato, ainda tinhamos muita luta pela frente.
Vejamos amigos, os ingleses tinham um exército melhor treinando e contavam com um poder militar maior que o nosso, além de sua excepcional marinha, mas por um lado tinhamos maior conhecimento sobre nossas terras e acima de todo, também possuimos uma força que os ingleses não tinham: LUTAVAMOS PELA NOSSA LIBERDADE! E também tinhamos um grande homem lutando ao nosso lado, o glorioso general George Washington (1732-1799) que nos liderou nessa luta e que mais tarde se tornou o 1° presidente dos Estados Unidos. Assim, através de muitas lutas e batalhas estratégicas em formas de guerrilhas contra o império Britânico conseguimos vencer os redcoats (um apelido dos ingleses, os casacas vermelhas) e o rei resolveu desistir da guerra. Mas, mais uma vez, faltava uma coisa: o reconhecimento da nossa independência para o mundo que só ocorreu em 1783.
Ufa, quanta coisa por trás de um feriado não é mesmo? Mas creio que agora vocês saibam o motivo de todos os estadunidenses terem essa forte relação com o patriotismo, isso porquê foi uma processo de muita luta por parte dos revolucionários que libertaram nosso país das injustiças do antigo império inglês.Por fim, espero que eu tenha colaborado um pouco para difundir para vocês sobre a nossa cultura e valores e mostrar o por trás de um dos nossos mais prestigiados feriados. E para deixar claro, convido todos que um dia vierem visitar os Estados Unidos a presenciar o 04 de julho e sentir como é nosso amor pela tão querida pátria norte americana que nos trás igualdade e liberdade! País este que me acolheu e enriqueci até me tornar o pato mais rico do planeta.
Ao final vou deixar para vocês uma marcha folclórica dos tempos revolunionários que ajudavam na moral soldados e que nos dias atuais geralmente é tocada em todo 04 de julho ou em eventos esportivos, a Yankee Doodle, que tenho certeza que todos já ouviram alguma vez em suas vidas, já que essa música traz toda uma carga patriótica também, quác.
Até a próxima pessoal!
Referências:
TOTA, Antônio Pedro. Os Americanos. São Paulo: Contexto, 2009. 292 p. ISBN 9788572444460.
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