Tumgik
#filme queimado
ciaospiriti · 25 days
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meowkthv · 1 year
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— ꒰☆̄꒱ : como gastar calorias o tempo todo
• o mais importante é ver o exercício não como uma tarefa chata que você precisa cumprir, mas sim algo que vai te ajudar a ficar fininhe ainda mais rápido!! tente não odiar se exercitar, ou é provável que você não vai manter a rotina o suficiente pra criar um hábito.
🌸̸̶ ׅ : breve resuminho aqui sobre como o corpo queima calorias pra facilitar a explicação: calorias são apenas uma forma de medição da quantidade de energia de determinada comida, e pra tudo que fazemos é preciso energia, ou seja, calorias. nós queimamos calorias simplesmente por existir, porque o corpo precisa da energia para os batimentos cardíacos, respiração etc, (inclusive pode-se calcular exatamente o quanto você gasta sem fazer nada em um dia; esse número é o TMB/ taxa metabólica basal.) é por isso que quando vc faz exercícios você fica ofegante e com o coração acelerado, pois para realizar esse esforço seu corpo utiliza mais energia.
agora que você sabe disso, pode identificar facilmente quando está queimado mais calorias que o usual e quando não está. lembro que quando descobri que assistir filmes de terror queimava kcal eu não entendi, mas é só porque tomar sustos deixa o coração acelerado, e isso gasta energia. você está o tempo todo queimado calorias, mas mudando pequenas coisas você consegue aumentar a quantidade delas, e vou falar algumas coisas que eu mesma faço.
— ꒰☆̄꒱ : nunca fique parado:
• sempre movimente alguma parte do corpo, nem que seja balançando as pernas quando está sentado, ou até mesmo mexendo os dedos. seja ativo, encontre coisas pra fazer, e nem tem que ser necessariamente um esporte, mas evite ficar desocupado o dia inteiro.
— ꒰☆̄꒱ : fique de pé:
• entre fazer qualquer coisa em pé ou sentado, escolha fazer em pé.
— ꒰☆̄꒱ : não recuse fazer algo que gaste kcal:
• odeia lavar louça? ok, mas vc poderia gastar umas 100kcal extras em 45min se lavasse. fazer isso me motiva a agir que nem ser humano normal mesmo estando afundada na depre, eu aprendi a gostar de arrumar a casa, limpar o quarto etc porque fico sempre pensando que isso está me ajudando a chegar ao meu objetivo.
— ꒰☆̄꒱ : faça as coisas do jeito mais difícil:
• você pode usar o elevador, mas suba de escada; você pode ir de carro, mas vá a pé; você pode seguir um atalho, mas vá pelo caminho mais longo.
— ꒰☆̄꒱ : tensione os músculos:
• essa é uma dica q eu vi no reloginho pra afinar a cintura (de fato funciona) e tem o bônus de requerir mais esforço do que ficar relaxado. é basicamente só tensionar a barriga como se estivesse prestes a levar um soco.
— ꒰☆̄꒱ : não pule os exercícios:
• obviamente, você queima calorias se exercitando, mas sabia que seu corpo pode continuar utilizando mais energia por até 48h depois de se exercitar? ou seja, até parado você vai estar queimando kcal.
além disso, músculos demandam muito mais trabalho do organismo do que gordura, então quanto mais músculos você tiver melhor vai ser seu metabolismo!! não estou dizendo pra vocês ficarem bombados até porque estamos no ed, mas pelo amor de deus façam exercícios pra não seremmagros com bf altíssimo.
🌸̸̶ ׅ : o único momento em que me permito descanso é quando estou dormindo (e tá tudo bem, dormir também gasta kcal) mas fora isso, eu vivo pelo pensamento de 'porque ficar parada quando eu poderia estar queimando calorias'.
🌸̸̶ ׅ : eu entendo que isso tá longe de ser saudável, então também vou colocar algumas coisas que não requerem exercício físico e que também queimam kcal.
• quando você fica com frio, seu corpo utiliza energia para tentar regular sua temperatura, por isso tome banhos frios ao invés de quentes, ou fique com frio de propósito (já vi gente falando pra dormir sem coberta mas eu pelo menos não consigo, ent façam oq conseguirem). É por isso que falam que água gelada acelera o metabolismo, aliás.
• exercitar o cérebro: por incrível que pareça, é verdade que estudar queima calorias, e isso acontece pois a atividade cerebral também requer energia. o cérebro utiliza cerca de 10 a 20% das calorias da TMB todos os dias (o que seria 10 kcal por hora para um TMB de 1300) mas quando a atividade cerebral é muito intensa, pode-se queimar 90 kcal/hora, só estudando. além disso, atividades artísticas tambem utilizam energia, então pintar, desenhar, tocar algum instrumento etc, além de ser um hobbie pode te ajudar a ficar fininho!!
se você realmente não tá afim de se exercitar, existem muitas coisas que você pode fazem além disso, até porque quase qualquer coisa gasta mais calorias que ficar na cama o dia inteiro :)
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moonlezn · 7 months
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Ela quer, Ela adora
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capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
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Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada. 
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si. 
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém. 
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes. 
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos. 
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo. 
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos. 
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados. 
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços. 
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira. 
— Tô, mô. Vamo entrar? 
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco. 
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar. 
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem? 
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia. 
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija. 
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não? 
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado. 
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe. 
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia. 
— Meu Deus?! 
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara. 
— E aí? 
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas. 
— Cê ficou satisfeito com a sua parte? 
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta. 
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá. 
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso. 
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia. 
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros. 
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora. 
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho! 
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo. 
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda. 
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun. 
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha. 
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora. 
— Que foi, hein? Olha pra mim. 
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros. 
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história. 
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá? 
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um príncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância. 
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van. 
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório. 
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais. 
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois. 
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto. 
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas. 
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido. 
— Quê? Qual foi, irmão? 
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho. 
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira? 
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque. 
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele. 
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar. 
Você: mô, puta que pariu 
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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klimtjardin · 9 months
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Tipos de amor com NCT
Parte 1
OT23
{isso é ficção! enredo: quarto enredo para o klimgust - cultivar. Este é um headcanon separado em partes, em que falo sobre como seria cultivar um amor com os neos}
Taeil
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Amor à beira mar, como um longo verão. Azul celeste e tons cítricos. Limonada azedinha. Noites estreladas de conversa na calçada. Um dia de sol que nunca acaba, cheiro de maresia e sal na pele. Caminhadas de mãos dadas. Assistir o pôr do sol juntos. Vestidos de seda e juras de amor sussurradas.
Johnny
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Como um dia nublado e aconchegante. Café quente com espuma e suéteres combinando. Rodopios no ar. Passar o dia todo na cama entre cobertores macios. Encontros para fotografar. Filmes antigos e queimados. Rodar de carro pela cidade a qualquer hora do dia, ouvindo música e conversando.
Taeyong
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Um amor tão gentil que te faz duvidar de tudo o que você já acreditou sobre o sentimento. Tardes longas assistindo filmes deitados no chão. Um céu sem nuvens e borboletas no campo. Assar biscoitos juntos, fazer arte juntos. Piqueniques. Usar fotos um do outro em um relicário.
Yuta
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Noites agitadas em Osaka, luzes da cidade brilhando em um céu negro como obsidiana. Entender-se sem precisar falar. Sorrisos furtivos quando estão entre pessoas que não sabem que estão perdidamente apaixonados. Jaqueta de couro sobre seus ombros quando sente frio.
Kun
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Tardes calmas e silenciosas. Chocolate quente com biscoitos. Distraidamente alcançar pela mão do outro enquanto trabalham. Abraços surpresa. Cozinhar juntos. Amor que você gostaria de carregar até ficarem velhinhos.
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tyongbrat · 11 months
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🌷— FLUFFY • foi aniversário dele e eu não posso evitar me apaixonar todos os dias por esse neném.
Os olhos escuros se apertam diante do sol ardente, a brisa leve que vem da praia alivia os queimados feitos pelo astro rei. Donghyuck ainda não se acostumou com o clima do Brasil, e na verdade o coreano acha que talvez nunca vá se acostumar. Não consegue conter o sorriso ao te ver desfilar na sua passarela particular, ele poderia dizer que naquele dia em especial você está ainda mais linda, o biquíni que não esconde muita coisa, os cabelos salgados do mar, a pele bronzeada recheada de gotículas. Com certeza ele nunca vai se acostumar com isso. Não pode se conter quando os olhares se encontram, os olhos pequenos não resistem à provocação dos teus olhos grandes.
— você me lembra aquela música que toca no disco que eu comprei — ele puxa teu braço, colando pele com a pele e sentindo teu cheiro de mar.
— é que tu comprou muitos discos, hyuck — tu ri quando ele afaga teu cabelo com o queixo dele, esfregando o rosto nos teus cabelos.
Um casal de idosos cumprimenta vocês dois, eles estão de mãos dadas passeando no calçadão, e vocês dois sorriem em sincronia.
— um dia vamos ser nós dois, bem assim — é quase espontâneo quando a risada ecoa alta da sua garganta. Você sabe que donghyuck é brega, mas hoje ele parece diferente. Mais brega que o normal.
— então — você beija o pescoço dele, faz uma trilha de beijos até a clavícula, morde a pele exposta — você me ama?
Donghyuck é rápido em afastar o corpo, te olha de cima para baixo, analisa as tuas expressões pra entender se a pergunta sobre amor é séria. Não que você não soubesse que ele te ama, não é isso, mas ele nunca disse. Ele arqueia uma sobrancelha, finge coçar o queixo como se estivesse pensativo sobre te amar ou não.
— você acha que eu te amo? — devolve a pergunta. Desde que chegou ao Brasil, o coreano se agarrou a você, no começo era só mais uma amizade pra comprar discos, ir para a praia, preparar comidas deliciosas. Só que com o tempo vocês dois não conseguiam se ver um sem o outro, os abraços viraram beijos, as tardes de filmes ficaram mais quentes, as despedidas se tornaram noites em claro contando estrelas.
Você dá pra ele aquele costumeiro sorriso invertido, algo que ele ama em você. Morde a ponta do dedo de forma marota, puxa o garoto de volta pra você pelo calção de praia, os seus dedos traçam desenhos pelo abdômen definido. A ansiedade pela resposta deixa donghyuck tenso por breves minutos.
— se você me ama, eu não sei — você entrelaça os dedos — mas eu te amo, amo muito. Eu não sei fazer essa declarações bonitas, não sou tão brega — você pausa pra olhar o horizonte, o sol se pondo na praia, as pessoas transitando sem ao menos saber o que se passa entre vocês, o que se passa no seu coração — eu não consigo pensar em um dia depois que você chegou que eu fui triste, você é como o sol na minha vida — quer esconder o rosto, mas donghyuck te obriga olhar pra ele — não consigo evitar o clichê, eu te amo, te amo mais que tudo.
E não é como se donghyuck não pudesse te ler facilmente pelas entrelinhas, ele podia. Ele fazia muito isso. Mas te ouvir falar, isso era diferente. Quase como se vocês dois dividissem um sentimento em dois corações, a parte que te faltava grudada nele, vivendo anos e anos longe, agora perto te fez completa.
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mrkspo · 2 months
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ta gnt mas agr eu percebi que o desenho de borboleta que apareceu sendo queimado no film trailer do dream scape é um desenho se n me engano do Renjun, e curiosamente esse desenho aparece logo depois que ele mesmo olha para a câmera
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jbfalcon · 4 months
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Depois dos 40 anos, o pensamento feminino muda, desembaraça.
O sexo não é mais performance,
Exaustão, é fazer o que se gosta e do jeito que gosta.
É aproveitar dez minutos com a intensidade de uma noite inteira,
É reconhecer o rosto do próprio desejo no primeiro suspiro,
É optar pela submissão por puro prazer,
Sem entrar na neurose da disputa ou do controle.
A mulher de 40 não diminui o ritmo da intimidade.
Pode ler um livro com a intensidade de uma transa.
Pode assistir a um filme com a intensidade de uma transa.
Pode conversar com a intensidade de uma transa.
Ela não tem um momento para a sensualidade,
A sensualidade é a todo momento.
Tomar o café da manhã não é apenas um desjejum,
Tem a sua identidade, o seu ritual, um refinamento da história de seus sabores. Tomar o café da manhã com uma mulher de 40 anos
É participar de sua memória, de suas escolhas.
Ela não precisa de provar mais nada.
Já sofreu separações,
E tem consciência de que suporta o sofrimento.
Já superou dissidências familiares,
E tem consciência de que a oposição é provisória.
Já recebeu fora, deu fora, entende que o amor é pontualidade
E que não deve decidir pelo outro ou amar pelos dois.
A mulher de 40 anos, cansada das aparências,
Cometerá excessos perfeitos.
É mais louca do que a loucura porque não se recrimina de véspera.
É ainda mais sábia do que a sabedoria
Porque não guarda culpa para o dia seguinte.
A beleza torna-se também um estado de espírito,
Um brilho nos olhos, o temperamento.
A beleza é resultado da elegância das ideias,
Não somente do corpo e dos traços físicos.
Encontrou a suavidade dentro da serenidade. A suavidade que é segurança apaixonada, confiança curiosa.
O riso não é mais bobo, mas atento e misterioso, demonstrando a glória de estar inteira para acolher a alegria improvisada, longe da idealização, dentro das possibilidades.
Não existe roteiro a ser cumprido, mapa de intenções e requisitos.
Há a leveza de não explicar mais a vida.
A leveza de perguntar para se descobrir diferente,
Em vez de questionar para confirmar expectativas.
Ser tia ou mãe, ser solteira ou casada não cria angústia.
Os papéis sociais foram queimados com os rascunhos.
A mulher de 40 é a felicidade de não ter sido.
É a felicidade daquilo que deixou para trás,
Daquilo que negou,
Daquilo que viu que era dispensável,
Daquilo que percebeu que não trazia esperança.
Seu charme vai decorrer mais da sensibilidade do que de suas roupas.
O que ilumina a sua pele é o amor a si,
Sua a educação,
Sua expressividade ao falar.
A beleza está acrescida de carácter.
Do destemor que enfrenta os problemas,
Da facilidade que sai da crise.
A beleza é vaidosa da linguagem, do bom humor.
A beleza é vaidosa da inteligência, da gentileza.
Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora.
***
Texto de Fabrício Carpinejar
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ssibyeol · 7 days
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this is a closed starter ! 001, plot drop.
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tw: incêndio, dificuldade para respirar, breve crise de pânico, citação a despersonalização, momentos de desespero.
Byeol abriu a porta do apartamento enquanto bocejava. Exausta era pouco para definir como ela se sentia. Era a semana final de preparação do comeback das garotas com quem trabalhava na empresa e, apesar da pré-venda dos álbuns ter batido mais um dos recordes da companhia — o primeiro a esgotar mais de 100.000 cópias em menos de meia hora —, ainda havia muito o que fazer.
De última hora, Byeol teve uma ideia brilhante. No passado, para um projeto seu, trabalhou em uma sample que continha inúmeros depoimentos de mulheres dos mais diversos países, das mais diversas idades e classes sociais falando sobre o amor de fã. E, como no álbum haveria uma música dedicada a todes es fãs das garotas, uma sample como essa parecia promissora para uma interlude.
Então após encontrar o arquivo, tirou as roupas e dormiu sem qualquer cerimônia.
tw!
Quando acordou, Byeol tossia incomodada com o ar que parecia uma grande merda. Será que estava gripando? Se deu conta de que não tinha nada a ver com a própria saúde quando o nariz começou a coçar e o cheiro de queimado a acordou por completo. Agora, sentada na cama, Byeol piscava os olhos com dificuldade, respirava com mais dificuldade ainda e assimilava os barulhos de sirenes com as vozes alteradas não longe dali. Um alto estalo a fez saltar da cama, não parecia perto, no entanto, não longe o suficiente para ela permanecer ali.
Não olhou para os lados. Byeol entendeu e prontamente correu para a porta. Não queria nem saber onde era o incêndio ou a da sample que teria que levar no dia seguinte para o trabalho, ela se preocupava em sair do apartamento velho.
Assim que parou na porta e viu a maçaneta vazia, Byeol se perguntou onde estava a chave, lembrava de tê-la colocado dentro da bolsa, mas enquanto mexia nela, na procura desesperada, se deu conta de que não estava ali. Seu celular? Descarregado. Suas chaves? Sumidas.
Quando entrava na transe de seu trabalho, a persona Byeol produtora musical, evitava falar com amigos, voltar para casa e fazer qualquer coisa que não envolvesse música. Ficava tanto tempo focada em seu trabalho, procurando a perfeição, tentando fazer tudo mais do que bem feito, que esquecia de todo o resto. Por isso, talvez, ninguém tenha percebido sua volta arrastada no início da madrugada, ela não avisou e os vizinhos já se acostumavam com a ausência de semanas de Byeol. Se alguém a chamou, ela não ouviu. Também pudera! Quando Byeol tirava algum tempinho para descansar dormia como uma pedra, resultado de uma mente cansada e um corpo dolorido.
Pensou em várias coisas em uma fração de segundo: ligar o celular com o carregador, ir até a janela e gritar socorro, socar as paredes e pedir ajuda, mas a que mais pareceu inteligente foi a de arrombar a porta. Chutou-a uma, duas, três, quatro e perdeu a conta na quinta vez. Nada acontecia. Lembrou-se de um dos vovôs marceneiros do Complexo dizendo que as portas eram boas porque foram feitas nos anos setenta com madeira cara. O esforço fez ela tossir ainda mais e com a fumaça cada vez mais densa, Byeol precisou apoiar as mãos no joelho para respirar o suficiente.
Foi até a cozinha e molhou um pano, o segurou cobrindo o nariz e a boca. Viu isso em algum filme e pensou ser uma boa ideia, não teve muito tempo de avaliar se era mesmo, porque logo em seguida utilizava talheres, chaves de fenda, enfeites pesados e até mesmo uma das cadeiras de metal da mesa de jantar para tentar arrebentar a fechadura. Cada mínimo esforço a deixava com mais dificuldade de respirar.
Byeol não lançou um palavrão, não xingou ao céu e ao inferno, não fez uma piadinha sequer. Ela estava tão assustada que as lágrimas escorriam sem ela nem mesmo perceber. E em um último ato de desespero, jogou o peso do corpo na porta mais de uma vez e só parou porque sentiu uma dor absurda em seu ombro direito.
Foi então que gritou por socorro, socou a porta com o braço bom, chutou-a com força, lançou os mais diversos objetos para quebrá-la, mas nada. Novamente, cada mísero esforço dificultava a respiração em meio a fumaça cada vez mais densa.
Byeol então travou. Tomada pelo medo e pânico, ela parou de pé em frente a porta, o coração a mil, o braço machucado e o pano úmido já sujo. Era como se, por um momento, ela tivesse saído de si.
E ela só voltou quando a porta abriu de forma brusca e Byeol deu de cara com @firefistshion.
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emmieedwards · 9 months
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10 perguntas para te conhecermos melhor!
Cor favorita:
A música do momento:
Última música que você ouviu:
Última pesquisa do google:
A viagem dos seus sonhos:
Qualquer coisa que você gostaria de comprar
Um filme favorito:
Uma série que queira assistir:
Um famoso:
Sua obsessão atual:
+ agora é hora de dividir: marque outro perfil para responder!
10 perguntas para me conhecer melhor!
Cor favorita: rosa queimado, preto e roxo (não consigo escolher)
A música do momento: paint the town red - doja cat (pq é viciante)
Última música que você ouviu: mots justes - angèle (meu amorzinho)
Última pesquisa do google: saoirse ronan (minha namoradinha)
A viagem dos seus sonhos: Vancouver ou Londres (sonhos frustrados)
Qualquer coisa que você gostaria de comprar: um celular novo, uma mesa digitalizadora, patins (cheguei muito próximo de comprar tudo isso)
Um filme favorito: as crônicas de nárnia - o leão, a feiticeira e o guarda-roupa (assisti mais de 300 vezes, n é exagero kkkkkk)
Uma série que queira assistir: sandman (quero ler primeiro)
Um famoso: harry styles (meu namoradinho)
Sua obsessão atual: audiobooks e the mentalist (n acho que the mentalist vai passar :D )
***
obrigada por perguntar @qglivro
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nitfair · 2 years
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filmes queimados.
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iksuikebaj · 6 months
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❏ — [SENDER] and [RECEIVER] find their turkey smoking in the oven (achilles/warren)
FALL / AUTUMN / HALLOWEEN THEMED PROMPTS
esse filme está open .ᐟ‍ estrelando achilles and warren, co direção de @hvppyfools.
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Seus dotes culinários estavam longe de ser bons, Achilles não era um cozinheiro, teve chefes de cozinha ao seu alcance quase que a vida toda, então não tinha qualquer conhecimento. Mas se ele não sabe, por que aceitou ir para a cozinha com Warren? Nem sabe explicar. Talvez aquela promessa boba, a troca de míseros beijinhos, tivesse o convencido e que vergonha, se submeter a algo que daria errado por beijos. Onde tinha chegado? Seguiu as instruções, mas sem qualquer segurança que daria certo, não tinha como dar certo, mas ficaria calado enquanto o futuro namorado tentava se igualar as cozinheiras da casa. — Pronto? — Perguntou ao ver o fogão ser fechado, segurando um pano entre os dedos, porque já tinha lavado a mão várias vezes para tirar o cheiro de tempero, como aquilo era forte. — Hora de pagar o que me prometeu, Rennie. — Cantarolou, dando ênfase ao apelido infantil antes de abraçar o pescoço do loiro, mantendo seus rostos próximos o suficiente. Se perdeu nos olhos escuros, assim como nos lábios que tanto gostava de beijar, estar perto do Powell era perigoso, como fogo e gasolina - só ficava no ar qual cada um era. Beijo vem, beijo vai. Uma mão aqui, outra ali em busca de mais contato e se não estivessem em uma cozinha, um local que necessitava de higiene, não tinha duvidas que acabariam sem roupa e se amando, como sempre, estava sendo difícil se segurar e prestes a sugerir que fossem para outro espaço, mais reservado e seguro, um cheiro estranho chegou em seu nariz. Queimado. — Cacete, Warren. O peru tá queimando!!! A gente vai botar fogo na cozinha, vão nos matar. — Praticamente gritou enquanto empurrava o rapaz para longe, buscando alguma coisa para pegar o que estava no forno. — Não fica ai parado, faz alguma coisa pra me ajudar, se não, vou enfiar essa merda no seu rabo.
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ciaospiriti · 3 months
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spiritual awakening comes in waves
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ursocongelado · 9 months
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ESTADÃO/ALIÁSDiegoEscrever é dar banho no mendigo que mora dentro de vocêCom uma Samsonite verde cheia de roupas, contos e poemas, elesobreviveu ao fim de um loucoromance, ao crack e à solidão
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Em São Paulo, a solidão é um miúdo de galinha esquecido no canto do freezer, mas também é um escritor de ressaca esperando no lobby de um hotel em Higienópolis. Check-out ao meio-dia é criminoso – principalmente quando o sujeito em questão foi dormir às 6h da manhã, depois de enfrentar um sarau de poesia e uma festa de black music na Vila Madalena. Quase um Mick Jagger em turnê. I can't get no satisfaction. Oh, no, no, no.
Diego Moraes, 33 anos, escreveu certa vez que o sonho dele era casar com uma jornalista do Estadão. Dançou. Não desta vez, mano. Agora é curar a noitada com soda limonada, subir no carro da reportagem e encontrar uma velha conhecida: a Praça da Sé. Marco zero da cidade. Lugar em que o hoje promissor escriba, a aposta mais garantida da temporada, já pediu esmolas e comida. A rua é um poeta lido em voz alta. Assim, desmistificado, o artista fala por meio da sua própria obra, misturando versos com respostas cruas, lirismo coado por uma ordinária conversa de bar.
E vai ser o quê, Diego? Vamos contar a história do herói redimido ou do anjo vingador? Ele ainda não tem certeza, mas fala de um insight quando estava no metrô, com os pés para além da faixa amarela de segurança, e o trem foi se aproximando da estação assim como uma vontade atrevida de se atirar. Imagina que lindo? Aquele barulho do metal. O choque do cidadão comum. O transtorno. O poeta que morou na rua se vingando da Cidade, ferrando com o dia de todo mundo. O corpo estraçalhado nos trilhos. O sangue. E pairando sobre tudo isso, no alto, uma placa onde estivesse escrito: CONSOLAÇÃO. O começo de uma lenda.
Respira. Lenda nenhuma. Morrer agora seria uma piada ruim. Vou morrer com uns 80 anos. Poeta bom é poeta morto. Não, não. Tá errado isso. Poeta bom é poeta gordo. Justo agora que as coisas começaram a acontecer, que uma editora importante acena com uma possibilidade de contrato, que tem livro novo pra sair, que umas meninas estão dando mole e uma graninha decente pode pingar. Escrevo para tirar meu nome do Serasa. 80% dos leitores do Dostoiévski estão com nome no Serasa.
Diego passa pelos pastores, pedintes, engraxates e malucos da Sé. Reencontra velhos personagens de Pedro Juan Gutiérrez, John Fante, Charles Bukowski e Plínio Marcos. Quantas vezes eu deitei nessa escadaria da Catedral usando minha mala Samsonite verde como travesseiro e consolo. Dormia pesado. Nunca sonhei. Só paranoia e medo de ser queimado. Na época, tinha esse lance de uns playboys queimando moradores de rua...
Um pouco antes dessa época, Diego morava em Manaus com os pais. Estudou até a sexta série e completou sua formação com um supletivo. Também ajudava o pai em uma gráfica e fazia pequenos bicos. Na adolescência, assistia muito à Sessão da Tarde e amava os filmes do Stallone. Foi vendo Rock, Rambo e Cobra que eu peguei gosto por frases, foi o começo da minha inclinação literária. Quando o Stallone diz (em Cobra) que “você é um cocô... e eu vou matar você” isso é poesia. Millôr e Nelson Rodrigues apareceram um pouco depois.
Em Manaus, conheceu uma garota em um bar/sorveteria. Uma Nina que não tem esse nome. Nina é um nome de literatura. Branquinha, olhos azuis e sardas. A mulher mais linda da cidade. Foi Nina quem ele beijou uma vez. Foi Nina que ele namorou. Foi Nina que inventou que queria uma vida nova em Barcelona. São Paulo seria apenas uma ponte. Só uma ponte, hahaha.
Quem tinha grana era a Nina. Foi ela quem vendeu o carro para bancar a viagem. Foi dela o plano de casar em São Paulo e depois partir para a Espanha. Eu ia para ser chapeiro, ter um subemprego qualquer. Quando o cara está apaixonado faz muita merda. A mãe do Diego foi contra. Não gostava da garota, dizia que aquilo não ia terminar bem, que ele iria se arrepender, jogar a vida fora, que... Tarde demais. Em março de 2003, Diego e Nina desembarcaram em São Paulo. Com ele, uma Samsonite verde cheia de roupas e contos.
Tinha um mundo inteiro aqui nessa cidade. Uma solidão do tamanho de Saturno para ser apreendida e absorvida. Foram morar na Aclimação. Descobriram o yakissoba da Liberdade, os botecos em que desconhecidos não se conversam e o crack. Não tão rápido assim, calma. Primeiro, ela queria um comprimido de êxtase. Fui atrás e me deram um placebo. Depois, corri atrás de pasta de cocaína. Pasta de cocaína? Me disseram para experimentar o crack.
Experimentaram. O crack bateu. Doce. Um vício instantâneo. Mais rápido que Miojo. Paranoia. Morte. Não tão rápido. Play it again. Eles ainda tinham Barcelona. O plano: se casar e bye, bye, Brasil. Só que o inconsciente cria suas próprias regras e armadilhas. Eu esqueci a minha certidão de nascimento em Manaus. Sem ela, não conseguiria me casar.
Nina virou o bicho, como alguém pode esquecer uma certidão de nascimento? Ela disse coisas pesadas, falou que ele tinha feito de propósito, que ele era um zero, um mané e outros petardos. O ar na casa foi ficando irrespirável. Muita droga. Muito crack. E a grana que ela tinha para se estabelecer em Barcelona já estava no fim. Diego foi expulso de casa. Pegou a Samsonite verde (com roupas e contos) e se mandou. No amor, a gente é sempre meio Keith Richards e Chimbinha.
Diego diz que foi andando da Aclimação para a Praça da Sé puxando a Samsonite guerreira. Escolhi a Sé porque me disseram que lá davam sopa e pão com queijo. Não queria ligar pra casa. Orgulho. Sei lá. Não queria assumir o fracasso. Fui pra rua e fui ficando.
Na rua, revirava lixo, bebia muito e passava fome... mas nunca roubou. Tinha medo. Por outro lado, nunca foi assaltado, nunca sofreu nenhum tipo de violência. Acho que essa São Paulo violenta só existe no programa do Datena. Conversava muito com os pregadores religiosos da Sé. Não encontrou Jesus. Ou talvez tenha encontrado Jesus por acaso, rapidamente, sem prestar muita atenção, sem dar muito papo. Quando você descobre que Deus é ironia, sua dor vira piada. 
No frio, tinha duas opções: Corote ou albergue. Corote é o amuleto de quase todo vagabundo, uma cachaça que vem em uma garrafinha de plástico, que custa uns R$ 2 e que ajuda a disfarçar a fome e o frio. Mas, às vezes, o frio não pode ser derrotado. Daí, era a vez do albergue. Tinha que chegar antes das 17h. Pegar uma fila e torcer pra ter uma cama e sopa. No albergue, não tinha conversa. Cada um na sua. E dormia-se de olho aberto.
Diego começou a sofrer com abstinência de crack. E, principalmente, falta de comida. A fome dói. Não é uma dor espiritual. É uma dor física mesmo. Emagreci quase 30 quilos. Ia morrer. Nesse ponto, desisti. Liguei pra casa. Mãe, preciso de ajuda. Quando abraçou a mãe no aeroporto de Manaus, chorou. Eu estava salvo.
Salvo – e com a Samsonite verde. Dentro dela, seus contos. Os escritos que renderam o seu primeiro livro A Fotografia do Meu Antigo Amor Dançando Tango. Rodado na gráfica do pai. Esgotado. A publicação foi elogiada, embora algumas pessoas tenham pescado um certo sexismo em seus textos. Nunca agredi uma mulher. O cara que bate em mulher taca fogo no lugar onde podia morar. Destrói o leito onde podia repousar.
Uma vez, saiu na mão com um cara que disse que ele imitava o Bukowski. O mundo não precisa de outro Bukowski. Chega! Diego sabe disso. Ama o Bukowski, mas está mais para o lírico do que para o maldito. Ou um maldito lírico. Porrada em que fizer essa acusação. Ou em quem imitar o velho Bukowski.
A carreira foi ganhando corpo no mundo virtual. Com blogs, postes no Facebook, aforismos e polêmicas, a mitologia ao redor de Diego foi crescendo. Escrever esperando likes no Facebook é mais triste que pedir esmolas na rua. Sua autoficção chamou atenção das editoras. Com intervalos curtos, escrevendo muito, publicou na sequência A Solidão É um Deus Bêbado Dando Ré num Trator (Ed. Bartlebee); Um Bar Fecha dentro da Gente (Ed. Douda Correria); Eu Já Fui Aquele Cara que Comprava Vinte Fichas e Falava Eu Te Amo no Orelhão (Ed. Corsário-satã), Meu Coração É um Bar Vazio Tocando Belchior (Ed. Penalux) e um romance, ainda sem título, que já está apalavrado com uma grande editora.
Um relativo sucesso já pode ser sentido em Manaus. Lá, eu sou um Cazuza chegando em um bar do Leblon no sábado à noite.
O escritor Milton Hatoum, nascido em Manaus, leu apenas um poema de Diego, mas gostou do que viu. “Tem um ritmo de prosa, uma coisa que passa longe do regionalismo. É elaborado e tem muitas influências da cultura pop. O mais importante é que a crítica comece a olhar para uma produção que está acontecendo fora de São Paulo e do Rio.”
Em São Paulo, Diego voltou a desembarcar em novembro do ano passado, convidado para participar da Balada Literária, organizada pelo escritor Marcelino Freire. “Diego é um verdadeiro poeta. Um escritor único. Desses raros de aparecer. Porque tem verdade. Tem raiva lírica. Não tem pompas na língua. Nem papas no juízo. Leio um livro dele e sou capaz de colecionar versos, ativos, demolidores. Não gosto de parágrafos engomados. De literatura que veste gravata. Diego é inteiro e visceral no que faz. Veio para desconcertar. Como toda boa literatura deve ser: um motim. Uma fuga da mesmice. Avante, para o abismo”, garante Freire.
Parece a história do herói redimido, não é? Agora, ele volta para São Paulo, já tem leitores (que se deslocam de outras cidades para ouvir os poemas dele, na voz dele) e convites para frequentar os eventos “do meio”. Se está feliz? Não. É contra. Diz que a felicidade nunca escreveu um verso que preste. Tem raiva de poesia de autoajuda, de literatura cheia de bons propósitos e da necessidade de alguns autores de ‘passar uma mensagem’. Se quiser continuar escrevendo, vai permanecer flertando com a infelicidade.
E o amor? O amor é um erro lírico. Acreditam que o poeta sofre por amor. Eu só sofro quando acaba o conhaque. O resto é dor inventada. Diego não quer se apaixonar, diz não conseguir mais, que prefere a solidão, que é mais inspirador, e que já esqueceu a menina que ele batizou de Nina. Não quer saber mais da anestesia conjugal.
Mas ainda pode ser que ele seja o tal do anjo vingador, não é? Fica puto com a cidade que vende cerveja por R$ 12, que tem leitor dizendo que vai comprar o livro dele “só para ajudar” e escritores que se comportam como se estivessem no programa do Amaury Jr. Nunca dê as costas para um escritor em busca de fama. Aqui, ainda não se sentiu acariciado pelo sistema nem frequenta a Mercearia São Pedro (point dos escritores de São Paulo). Últimas notícias: poeta aparece com dinheiro em bar e surpreende fãs e leitores. Na cidade, ele é mais da turma do Mário Bortolotto, Marcelo Mirisola e do Marcelino Freire.
Literatura é um treco instável. Hoje você é o bacana do pedaço; amanhã, sabe-se lá. As melhores coisas da gente foram escritas para alegrar gavetas cheias de baratinhas que roem sonhos. Mas se tudo der errado, Diego tem um plano. Vai levar o hot-dog prensado para Manaus e ficar rico de verdade. Hot-dog prensado dá mais dinheiro do que poesia – e isso é uma coisa que não se discute.
No fim, olha lá ele sentado na escadaria da Sé, de novo. A sarjeta é Fiel. Não demonstra nenhuma emoção especial. Já colocou tudo no papel, já transformou o bagaço em literatura. Mas quanto da história dele é inventada? O que ainda não foi coado pela fantasia? Diego diz que passou por tudo isso em São Paulo, que o que escreve é feito de sangue e realidade. Mas nunca mentiu? Menti uma vez quando disse que saí com uma vencedora do prêmio Jabuti.
Pois é, quem abraça o mundo com muita força vira poeta ou perde os braços. Parece que o Diego quer as duas coisas, ser poeta e perder os braços. Dessa vez, foi só uma visita. Na próxima, pode ser que São Paulo tenha um novo escritor residente. O cavalo é um poeta que escreveu um troço bonito e saiu galopando. E assim, galopando, Diego voltou pra casa.
Por Gilberto Amendola - jornal O Estado de S. Paulo 23/01/2016 | 17h00
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rivcrliu · 1 year
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i don't start shit
ainda me lembro de encontrar com river liu nos corredores de acadia high! ele era tão parecido com booboo stewart, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais lewis tan. também fiquei sabendo que atualmente é radialista/dono de bar e que ainda é gentil e solitário. uma pena acabar encontrando ele assim… não é possível que esteja envolvido com a morte de idris niven, certo?
                                       but i can tell you how it ends
flores mortas na varanda, contas na mesa da cozinha, olhos cansados, bloco de notas e caneta nos bolsos, câmera analógica, rádio ligado, caminhonete antiga, conversa com estranhos, cerveja não tão gelada, luz néon piscando de um letreiro quebrado, solidão de um bar vazio.
River sempre está com um sorriso no rosto, muito gentil e extrovertido, parece que nada pode abalar sua felicidade. No entanto, para que realmente o conhece, sabe que esse é apenas um disfarce. Usa de uma boa conversa e fofoca para mascarar sua solidão e insegurança.
INFÂNCIA
A vida de River poderia ter sido como a da maioria das crianças do orfanato em que frequentou: fingir ser uma pessoa totalmente diferente para se encaixar em uma família e suportar aqueles estranhos pelo resto de sua vida por medo da solidão. No entanto, ele nunca conseguiu tal ato e até os seus quinze anos passou por mais de cinco lares. Todas as casas em que passou eram de numerosas famílias que queriam uma criança educada, calma e que disse sim para tudo. O grande problema era que River sempre falou e questionou demais e se não fosse para obedecer, era devolvido. Também tem o fato dele nunca segurar a língua e contar tudo o que se passava dentro de casa para qualquer pessoa que lhe desse o mínimo de atenção. Não foi adotado e morou em um lar temporário até os dezoito anos.
ACADIA HIGH
De mente brilhante e boca incontrolável, o garoto extrovertido fez sua fama na Acadia High como locutor da rádio estudantil, um projeto de sua autoria que no início anunciava apenas os eventos acadêmicos, mas rapidamente escalou para algo muito maior. Onde seria a próxima festa, quem estava namorando quem e outros assuntos banais que todo adolescente queria saber era anunciado pela voz risonha e convidativa de River. Amigo de todo mundo, costumava andar sempre com seu caderninho e caneta. Sabia tudo sobre todos, mas se fechava quando o assunto virava ele.
FACULDADE
Após muito esforço e ajuda de programas sociais, conseguiu uma bolsa de estudos Universidade de Sussex para cursar Comunicação Social. Dividia as horas de estudo com os diversos trabalhos temporários que arranjava para poder se manter. Manteve contato com quase todos os colegas de turma, era o primeiro a confirmar presença em qualquer festa ou reunião em que era convidado e o primeiro a ir embora. Começou a trabalhar em uma das rádios mais famosas de Brighton antes mesmo da sua formatura e aos poucos, foi conquistando seu espaço.  
DIAS ATUAIS
Nunca na história do rádio local um programa onde os ouvintes contavam sua história tinha tanta audiência. Patrocinado por marcas famosas e tendo passando no horário nobre, o “Conversas entre Amigos” tinha a proposta  de contar de forma leve e descontraída os acontecimentos cotidianos dos cidadãos de Brighton. River era entre os três que apresentavam o locutor mais popular, por isso o espanto quando em uma quarta feira de 2021, foi anunciado no programa que ele não fazia mais parte da equipe. Não foi dados mais detalhes, apenas que “divergências administrativas” causaram a saída de Liu da empresa. A história verdadeira: River estava tendo um caso com a esposa de um dos donos da rádio desde a sua primeira semana de trabalho no local e alguém tirou fotos dos dois juntos. Para a história não ficar mal para o corno, a causa do desligamento foi por “ato de indisciplina”, no entanto, a história sobre a traição logo se espalhou.
Após a demissão não conseguiu emprego nas rádios da região, seu filme estava queimado em todo o mercado. Investiu todas as suas economias no “willow”, um antigo posto de gasolina na parte mais afastada da cidade que havia sido usado por diversas como ponto de encontro para  festas privadas no ensino médio. O local foi reformado e funciona como uma loja de conveniência e bar na parte de baixo, o primeiro andar é a atual casa de River. Por não está na rota de bares badalados recebe poucos, mas fiéis clientes.
IDRIS NIVEN
“E uma última informação, caros ouvintes. Meu amigo Idris Niven! Deixaram um bilhete aqui na sede de nossa humilde rádio para você. Será que é uma admiradora secreta? Olha, se eu fosse você vinha correndo, vai que essa é a sua grande chance de FINALMENTE dar seu primeiro beijo?” Um comentário que para River era bobo , virou assunto na escola durante meses. A sua relação com Idris não era exatamente uma amizade, trocavam algumas palavras nos corredores, sentavam na mesma mesa quando o refeitório estava lotado e até chegaram a matar aula juntos. Esse mínimo de interação fez River acreditar que poderia fazer e contar piadas sobre Idris como fazia com seus amigos. A vida dele já não era fácil e só piorou depois do acontecido, o que fez eles se afastarem de vez. Como o tempo ele esqueceria tudo aquilo, certo? Errado.
Nos anos seguintes, o garoto aparecia no campus da universidade e depois na porta da rádio alegando ter uma “história bombástica” e sempre era ignorado. Até o dia em que ele descobriu tudo. River sempre contava e descobria histórias sobre os outros, ninguém nunca soube nada sobre ele. Sua vida era um livro fechado dentro de uma caixa enterrada a sete palmos do chão.
Em um dos seus encontros suspeitou que seu carro estivesse sendo seguido, porém achou que era paranoia de sua cabeça. Quando seu caso com a esposa do chefe veio à tona, era óbvio que aquela era obra do maldito Niven que passou a frequentar o willow diariamente como forma de provocação. Idris sempre era expulso do bar, mas sempre voltava. Até que em um certo dia de setembro, ele não apareceu.
CURIOSIDADES
River adora conversar, menos quando o assunto é ele.
Se sente muito sozinho e amargurado por não ter uma família, mas não admite isso.
Nunca teve um relacionamento sério, fora o caso que tinha com a esposa do seu chefe, namorou apenas por alguns meses uma garota na escola e um rapaz nos primeiros anos da faculdade. Já perdeu as esperanças de viver um grande amor.
Adora o contato com a natureza, sempre que pode sai para descobrir novas trilhas na região ou acampar.
Tem uma caminhonete vermelha muito antiga que passa mais tempo na oficina que em circulação.
Odeia podcasts.
                            willow - bar & grocery
• tipo: bar e loja de conveniência.
• breve descrição: O casebre de madeira com duas pequenas bombas de gasolina na frente se destaca na estrada com o grande letreiro em néon. Inaugurado em meados da década de 80 e usado ilegalmente por estudantes após seu fechamento, passou por uma pequena reforma e foi reaberto em 2022. A fachada um pouco antiga pode não parecer convidativa. A loja de conveniência divide espaço com as mesas e balcão do bar.
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klimtjardin · 1 year
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Juno Suh
Fotografar o silêncio é tão difícil. Por isso, Juno é apaixonado pelos vazios. Os espaços liminares, não-lugares. Onde as coisas são factuais. Existem por breve instância. E se apagam. As filas, os metrôs, estacionamentos, os filmes queimados.
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Redesignação sexual: Os pioneiros
Sendo sincero, curiosidades e histórias sobre qualquer coisa me fascinam. Por isso ultimamente tenho escrito tanto algumas curiosidades sobre a comunidade, como no caso de Lucy Salani.
Hoje não será diferente: irei contar sobre os pioneiros (no caso, pessoas que deram os primeiros passos) nas cirurgias de redesignação sexual.
Pense comigo: se a realização dessa cirurgia já é difícil nos dias de hoje, imagine há uns 80 ou 100 anos atrás, ou até mesmo em plena ditadura militar brasileira! Difícil, né? Porém, algumas pessoas conseguiram atingir esses marcos.
Atualmente, a sabemos que duas pessoas foram as primeiras a receberem essa cirurgia: Karl M Baer (em 1906) e Dora Ritcher (em 1931, essa no caso, é a primeira mulher transgênero a realizar essa cirurgia, até onde sabemos). Infelizmente, na verdade, sabemos muito pouco sobre os procedimentos realizados por ambos, já que muitos documentos que relatavam esse processo foram queimados durante o regime Nazista nos anos 30.
Além deles, também tivemos Lili Elbe, talvez a mais conhecida entre todos, já que ganhou até o filme "A Garota Dinamarquesa", que conta a história de sua vida. (Apesar das críticas por erros históricos e transfake, é ótimo para entender mais sobre a comunidade).
Mas... também tem o Brasil! E nesse caso, temos João W. Nery realizando a redesignação sexual em plena ditadura militar, período onde isso era considerado mutilação. O seu livro "Viagem Solitária" conta toda a sua vida, desde a disforia de gênero até a tão sonhada cirurgia, e serviu de inspiração para a construção do personagem Ivan de "A Força do Querer". Infelizmente, ele nos deixou em 2018.
E aí? Já sabia da história dessas pessoas?
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