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#Guilda
yourdailyqueer · 7 months
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Guilda (Jean Guida) (deceased)
Gender: Male (she/her in drag)
Sexuality: Bisexual
DOB: 21 June 1924  
RIP: 27 June 2012
Ethnicity: White - French
Occupation: Drag artist, entertainer, singer, actor, artist
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resunne · 1 year
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Bora UPA! Jogando o Grand Chase Classic da Steam, tirei alguns prints com as personagens Edel e Holy. #ONLINE
Me segue que eu sigo de volta: http://instagram.com/ralfmeh/
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grupodewhats · 1 year
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lobamariane · 14 days
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biblioteca pública do estado da bahia
Há 3 anos atrás a Guilda Anansi iniciava a primeira temporada da Rádio Café Antonina, espaço audiovirtual de programação diária onde partilhávamos rastros e aprofundamentos de nossas pesquisas continuadas, revolvendo nossa existência poética pra gerar nutrição e saúde em meio ao caos pandêmico.
Minha primeira transmissão como âncora no programa diário Fios do Imediato foi dedicado à Biblioteca Pública do Estado da Bahia, também conhecida como Biblioteca dos Barris ou Biblioteca Central, localizada no centro antigo de Salvador. Um lugar especial não apenas por se tratar da primeira biblioteca pública da América Latina mas por ser um lugar de memória que resiste ao longo do tempo aos avanços nefastos do sistema vigente que apaga histórias e produz consumismos. Para mim, trata-se de um templo onde tive o prazer de crescer e me apaixonar pelas letras.
A cada revisita me lembro que o caminho é mesmo de lembrar, de não deixar o papel mofar, de escrever pra enraizar.
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Ao mesmo tempo vejo dentro dessas salas muitas páginas carregando histórias escritas por mãos brancas que costuraram seus livros em cima da vida de quem estava aqui muito, mas muito antes da primeira folha de papel, antes da primeira carta do inferno colonizador. As encruzas, elas estão em todos os lugares.
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O caminho que busco traçar não me furta de rasgar quantas páginas forem necessárias fazendo o rasgo ecoar no silêncio úmido do quadrilátero da biblioteca central. Esses dias Amanda deu uma chave que talvez caiba aqui. "Voz é poder". Acho que é sobre isso que sonho quando penso na velha Salvador, quando revolvo o seu chão em busca da terra fértil para plantar meu caminho, chão onde antes só via grandes lacunas por não me saber filha dessa mesma terra.
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arthmarcus · 2 months
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Perfil: Theatre Du Soleil
pesquisa de autoria sobre grupos teatrais – Arthur Marcus e Mariane Lobo – Théâtre du Soleil
O grupo teatral "Théâtre du Soleil" nasceu em 1964 quando a mente realizadora de Ariane Mnouchkine se juntou com jovens artistas franceses para dar vida ao sonho de viver o teatro em seus dias, como labor, alimento e expressão
Ariane Mnouchkine tinha 25 anos quando propôs a criação do Théâtre du Soleil. Nascida em berço artístico, é filha de mãe atriz inglesa e de um pai produtor cinematográfico judeu russo que se encontraram na França.
Após conhecer o teatro feito em Oxford, na Inglaterra, enquanto cursava literatura inglesa, Ariane Mnouchkine se apaixonou pela arte cênica e quando retornou para Paris para supostamente dar continuidade a seu curso de psicologia, recorreu a amigas e colegas que se interessavam por teatro, em uma época marcada pela presença de movimentos estudantis na Europa, para criar a "Associação Teatral dos Estudantes de Paris", ou ATEP. Foi em 1961 que Ariane, já dedicada ao teatro, dirigiu "Gengis Khan" apenas com artistas amadores, o segundo espetáculo da ATEP, realização que se tornaria o broto para o nascimento do Théâtre du Soleil.
Nos dois anos seguintes, Ariane Mnouchkine realizou uma sonhada viagem para a Ásia, em sua investigação pessoal pelos diversos tipos de teatro e espetacularidades presentes no Oriente místico. Ao retornar, em 1963, Ariane se reuniu com suas parcerias da ATEP, e com a sua bagagem de fruição oriental, criaram enfim o Théâtre du Soleil.
No começo, o Théâtre du Soleil contava com dozes artistas presentes. Segundo Ariane Mnouchkine, eram um grupo de jovens queriam viver uma vida "simples": ser feliz e viver fazendo teatro em conjunto, se alimentavam de um deslumbramento ignorante, tinham consciência de que não sabiam muito sobre a vida e isso impulsionava sua vontade de viver e consideravam isso sua sorte. Não eram inocentes e tinham uma ambição pelo teatro, almejam ser o melhor grupo de teatro da França, quiçá do mundo.
Em 1970 a sorte sorriu para o Théâtre du Soleil, com um dos adventos mais importantes da história do grupo: a recepção da "La Cartoucherrie", uma antiga fábrica de armas e pólvora descontinuada desde o final da década de 1940. A trupe aproveita o espaço ao máximo, desde antes de suas reformas, quando tinha problemas estruturais graves como a ausência de eletricidade e goteiras constantes, até hoje, o lugar se transformou e abriga grupos teatrais, de ensino-aprendizagem e de investigações continuadas dentro das artes cênicas. Em dezembro do mesmo ano, o grupo realizou o espetáculo "1789 A revolução deve parar na perfeição da felicidade" consolidando para o público sua relevância artística e de seu espaço de fazer teatral dentro da cena francesa.
Para Ariane Mnouchkine, o Th��âtre du Soleil é um espaço de criação compartilhada, onde o papel da direção se transforma, seu objetivo enquanto diretora é "dar boas ferramentas a bons atores" em uma "busca sincera por instantes fundamentais" pelo verdadeiro teatro. Ariane acredita que um espetáculo teatral nasce da necessidade de exprimir algo, acredita que o teatro carrega uma verdade transformada, entre a vida e a poesia, nos levando a perceber o íntimo que nos toca enquanto pessoas que partilham dessa existência.
A música também é fundamento dentro da poética do Théâtre du Soleil. Em 1978 Ariane Mnouchkine conheceu Jean-Jacques Lemêtre, artista da música, multi-instrumentista e compositor, e desde então Jean-Jacques participa de todas as encenações do grupo criando a música para a cena, a sonoridade do Théâtre du Soleil, compondo com a direção de Ariane Mnouchkine e desenvolvendo uma pesquisa sobre a música para o teatro dentro da poética de criação compartilhada urdida no grupo.
O Théâtre du Soleil mantém a sua poética de criação em grupo até hoje, através de jogos, investigações com o corpo em busca de exprimir em cena aquilo que precisa se comunicar. Ariane Mnouchkine, Jean-Jacques Lemêtre e outras pessoas que integram o grupo compartilham seus conhecimentos ao redor do mundo, através de vivências, oficinas, estágios e outros encontros em que a presença em carne rege os processos de ensino-aprendizagem.
O Théâtre du Soleil segue sendo um exemplo histórico de grupo teatral que conseguiu se sustentar e estabelecer uma longevidade poética e estrutural, inspirando e ensinando novas gerações de artistas sobre a real possiblidade de viver com o exercício de seus dons.
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regammaro · 2 years
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original characters Guilda do Jenks
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lazarus---rising · 2 years
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Does anyone else remember guildas club??? I went like a few years ago and I just remembered about it did anyone else go to it??? I remember the shitty cafeteria food and trying baby food as an activity once DID ANYBODY GO TO IT I NEED TO KNOW IF IM JUST GOING INSANE OR DOES ANYONE REMEMEBR GUILDAS CLUB OR CURRENTLY GO TO IT
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nestorleont · 2 years
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Arts and Crafts - Artes y Oficios
Arts and Crafts – Artes y Oficios
El Arts & Crafts o Artes y Oficios, es un movimiento estético ligado a las artes decorativas y el diseño, paralelo al modernismo, que surge durante las últimas décadas del siglo XIX, más específicamente hacia 1880 y se mantuvo hasta la I Guerra Mundial. En el periodo de la historia de la Gran Bretaña, conocido como la era victoriana, cuando Inglaterra se transformaba de un país agrario, en un…
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hermeneutas · 1 year
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Mais Deuses e Seus Epítetos - Asclépio
Continuamos nossa série, expandindo breves descrições sobre as deidades que cultuamos. Agora, seguimos com mais um dos Deuses que costumavam ser mortais durante sua vida mitológica - Asclépio, deus da cura e da medicina.
Sua origem mitológica conta-nos do filho da princesa Corônis com o Deus da luz, Apolo. Nascido da primeira cesariana, Asclépio deve seu nome a sua gênese: Que quer dizer fazer um corte/cortar aberto.
Sua mãe, dependendo da versão, morreu durante o labor ou foi morta depois por Ártemis após trair Apolo. O jovem Asclépio foi treinado pelo sábio centauro Quíron e era talentoso nas artes da cura, tanto que mesmo sendo somente um semideus (o filho de uma deidade com um mortal) foi capaz de restaurar os mortos à vida, fato que enfureceu Plutão, o Deus dos mortos, por perturbar a ordem natural.
Tendo sido condenado a morte por Zeus através de um relâmpago por seu crime contra o Rei do Mundo Inferior, o semideus sofreu uma apoteose (ou seja, tornou-se uma divindade), sendo alocado nos céus como a constelação ofiúco e se juntando aos Deuses Imortais como o Deus da cura e medicina.
Sendo representado sempre como um homem barbudo portando um cajado cingido com uma serpente, Asclépio é cultuado desde os tempos antigos como o patrono dos trabalhadores da saúde. Seus templos sendo alguns dos hospitais mais antigos do mundo.
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O culto de Asclépio contém muitos registros sobreviventes, sendo vastamente espalhado durante a Era Clássica e sobrevivendo à era romana, onde foi cultuado como Esculápio. Seu maior centro de culto era a cidade de Epidauro, onde toda uma guilda de doutores-ministro o cultuava. Eles eram chamados de asclepíades.
Repassemos aqui alguns epítetos do Deus. E diga-se de passagem: Eles eram muitos.
EPÍTETOS POÉTICOS E DE CULTO
Iatros (Ιατρος) - "Médico"/Paean (Παιαν) - "Curandeiro", ambos títulos descrevem a capacidade curativa do Deus. Paean/Peã, também é um epíteto de outros Deuses, como Dionísio, Apolo e Tânato.
Êpios (Ηπιος) - "do alívio"/"Que alivia"
Cotileos (Κοτυλεως) - "do quadril"
A maioria de seus títulos focam no seu domínio sobre as artes de cura e alívio. Asclépio, como um deus responsável por aliviar as dores da condição mortal, se tornou bastante popular em culto. O que rendeu o próximo epíteto:
Filolaos (Φιλολαος) - "Amante das Pessoas", título sob o qual Asclépio era cultuado na Lacônia.
EPÍTETOS DIVERSOS
Archagetas (Αρχαγετας) - "Fundador", título dele em Fócis e na Titoréia.
Kyros (Κυρος) - "Autoridade Máxima/Supremo"
Paidos (Παιδος) - "Garoto"
Agnitas (Αγνιτας) - "Do Agno-Casto", referente a uma árvore.
Uma deidade de suma importância, Asclépio é o filho de Apolo com relatos mais sobreviventes desde a antiguidade. Sua potência singular enquanto um mortal que sofreu apoteose, operando graças como ressuscitação e cura, rende-lhe uma posição muito única no Panteão. Em seu culto, ele é frequentemente acompanhado de sua esposa, Epione, deusa do alívio, e um quinteto de filhas: Aigle (A brilhante), Higéia (A saúde), Iaso (Remédio), Akeso (Arte da cura) e Panacéia (Cura-a-tudo).
Seus templos eram famosos por serem parcialmente hospitais, onde os viajantes e devotos viajariam até o local em busca de cura para alguma aflição. Após dormirem e sonharem no templo, havia a possibilidade da metanoia acontecer: Asclépio revelaria em sonho a cura ao devoto, cujo conteúdo onírico seria interpretado por algum dos sacerdotes locais.
Um dos Deuses mais amados e com um papel muito importante na nossa sociedade, dedicamos este post ao Curandeiro e encerramos com um de seus hinos.
Hino Homérico XVI
Começo a cantar para Asclépio, filho de Apolo e curador das doenças. Nos prados de Dotian da justa Coronis, a filha do Rei Flégias, te deu a luz, uma grande alegria aos homens, um alívio para as cruéis dores e aflições. E então te saúdo, deus: na minha canção eu faço uma prece a ti!
(Tradução de Alexandra Nikaios)
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gregthesnail185 · 1 year
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“Blood Bags & Kisses”
Ray x male reader-tpn
Reader is a vampire and ray “finds” reader with his dose
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“Y/n!”…..Y/n!…..” ray calls out in the library seeing Don, Guilda, and Phill.
“Have you guys seen Y/n?”
Multiple “no’s” came from them
“Okay, thanks anyway.” Ray says knocking on Mommas door.
“Who is it?” Momma calls out
“Ray!” He calls out as he hears the door unlock
“What do you need my child?”
“Have you seen Y/n anywhere?” Ray asked
“Yes, I sent him with his meal to the front yard.” Momma says as she points where the front yard is.
“Thank you Momma!” Ray yells as he runs where momma pointed.
“Those two.” Momma says as she shakes her head.
“Y/n!” Ray yells
“Over here!” You yell waving at him.
“You feeling okay?” He asked you
“Better now.” You say showing your boyfriend the now empty blood bag.
“That’s good to hear.” Ray said as he took it from you.
“But one question…why’d you come looking for me?” You ask tilting your head.
“I was going to bed, but I wanted you next to me.” Ray said putting an arm around you.
“That’s so sweet!” You say sitting in his lap.
“I-I try!” Ray says getting flustered
“I know.” You say kissing him
“Hmm!” Ray “says” kissing back
You both pull back for air but keep your arms around his neck.
“I love you.” You both say at the same time.
“Let’s go to bed.”
“Fuck yeah!!” You yell.
—————————————
And done!!!!
Forgot to add I will write
Fluff
Smut(possibly)
Angst
And that’s it!
Have a great day!!
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osrcomix · 8 months
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Barovian Marches: Mesa aberta - A Tumba do Rei Bárbaro
Membros da Guilda Van Ritchen se reunem para tomar posse dos tesouros de uma tumba maldita.
Jogadores: Bernardo Lima, André Yamamoto, Felipe Tonial, Gábner, Glauber Khan, Tony, Matheus Rezende, Marlon e Túlio Cerquize
Mestre: Felipe Samedi (Brainstorm RPG)
Barovian Marches se passa anos após a derrocada de Strahd Von Zarovich. Nas fronteiras desta terra a guilda Van Ritchen pilha lugares antigos, disposta a sacrificar seus membros por fortúnia e renome. Entre no grupo de WhatsApp AQUI.
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dinastiatargaryen · 5 months
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Paralelos entre Cersei e Daenerys (Parte 1)
Daenerys toma decisões a favor dos libertos porque se preocupa com o bem-estar deles.
" - Os libertos trabalham mais barato porque estão com fome - Dany apontou. - Se proibir que esculpem pedras ou assentem tijolos, os merceeiros, os tecelões e os ourives logo estarão na minha porta pedindo que os libertos sejam excluídos de seus negócios também. - Ela considerou um momento. - Deixo escrito que daqui em diante apenas membros das guildas poderão intitular-se artífices ou mestres... desde que as guildas abram suas listas para qualquer liberto que demonstre as habilidades necessárias." - A Dança dos Dragões // Daenerys II
Cersei quer pardais e mendigos fora da cidade porque eles são um incômodo para ela.
"Rapaz Lua pulava quando ela teve sua refeição do meio dia com os mercadores das guildas e ouviu suas reclamações sobre pássaros vagando pelas ruas e dormindo nas praças. Talvez eu precise usas os capas de ouro para tirar esses pássaros da cidade, ela estava pensando, quando Pycelle intrometeu-se." - O Festim dos Corvos // Cersei II
Ilustração Daenerys:
Ilustração Cersei: Liberh
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rileyomalley · 9 months
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Guilda
Artificer
Rhino Beetle with a stubborn will
COMMS OPEN//https://rileyomalley.wixsite.com/portfolio/commission-prices
Tip if you like my work!// ko-fi.com/rileyomalley
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musesdagabis · 1 year
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CLOSED: zoe henger.
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idade: 24;
orientação: bissexual;
poderes: magia elemental;
fc: katie douglas.
RESUMO: Abandonada na porta de um orfanato da Hungria quando era uma recém-nascida, Zoe desconhece sua família e suas origens. Cresceu na instituição e, como a maioria dos seus colegas órfãos, por muito tempo alimentou o sonho de ser adotada por uma família e recebida um âmbito acolhedor, mas os anos passaram e a realidade se mostrou não tão feliz. O despertar dos seus poderes e chegada da maioridade foram quesitos que levaram a jovem a se juntar à uma das guildas responsáveis por caçar demônios.
PERSONALIDADE: À primeira vista, Zoe é tida como uma pessoa bem-humorada, bastante comunicativa e autoconfiante. Contudo, depois de um tempo, não é difícil perceber a superficialidade de suas conversas e o quão evasiva ela pode ser quando o assunto é sua vida. A autoconfiança exacerbada é um escudo que criou para si mesma, acreditando que se fosse autossuficiente não precisaria de alguém e, portanto, não existirias mais decepções para ter que lidar. Zoe não possui laços verdadeiros e não confia em ninguém.
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lobamariane · 1 year
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Serpente
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Se consultarmos o que existe de registro das histórias criadas pelos povos originários para explicar o início da vida na terra logo vamos dar de cara com uma serpente.
No primeiro episódio da série Flechas Selvagens chamado A Serpente e a Canoa, Ailton Krenak narra rapidamente algumas dessas histórias de forma que é impossível não estabelecer conexões, costuras entre ideias similares nascidas de povos de diferentes pontos geográficos do mundo. O entendimento sobre as serpentes é tão importante que a cristandade precisou vilipendiar esse símbolo para que seu plano de dominação e invasão de um deus sem nome pudesse ter algum sucesso.
Quem me falou sobre as serpentes foi Amanda, primeiro através do pensamento de Antonin Artaud, depois através da bruxaria .Só muito mais tarde compreendi que as duas vias-serpentes formavam uma só estrutura num entrelaçamento que lembra outro par de serpentes, o par que carrega e transporta nossas informações genéticas.
"Se a música age sobre as serpentes, não é pelas noções espirituais que ela lhes traz, mas porque as serpentes são compridas, porque se enrolam longamente sobre a terra, porque seu corpo toca a terra em sua quase totalidade; e as vibrações musicais que se comunicam à terra o atingem como uma sutil e demorada passagem; pois bem, proponho agir para com espectadores como para com as serpentes que se encantam e fazer com que retornem, através do organismo, até as noções mais sutis." Antonin Artaud
No lugar onde cresci mora uma serpente conhecida como Dique do Tororó. Ao longo dos anos aprendi a brincar de dar voltas no seu corpo cheio de curvas. Aprendi a olhar para as suas águas escuras e fazer perguntas.
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Até que um dia eu sonhei com ela, uma serpente verde esmeralda, escamas aveludadas, olhos vermelhos e brilhantes. Era dia estávamos na beira de um rio, havia uma cachoeira com uma gruta ao fundo. Eu estava dentro d'água quando a serpente subiu pelas minhas costas e soprou três perguntas no meu ouvido. Desde então, artista que sou, me dedico a respondê-las. E desse jeito ela nunca mais foi embora.
Hodie Mihi Cras Tibi Que saia pela boca O santo que habita em ti
Hodie Mihi Cras Tibi Serpentes nos abracem Noite nos revele
Oração da Roda Gigante, Amanda Maia
E ela continuou aparecendo em pensamentos, mensagens, sinais, flechas, até que costurei a canção que dediquei a 12ª edição do Sarau Boca Acesa, ação de movimento e provocação de artistas nesse agora, realizado pela Guilda Anansi como parte do ministério da Tradição da Mariposa. 
"Serpente,vem me perguntarsinto o seu rastejartoco a pele da Lua"trecho de Serpente, Mariane Lobo
Se, como diz Krenak, todos os seres são textos diferentes que compartilham a mesma Fonte, a Vida, quantos mistérios existem em cada degrau da escada espiral formada pelas serpentes que formam nosso DNA? Como não perguntar?
~ a primeira imagem é do lambe serpente mariposa que colei no ponto de ônibus da praça castro alves.
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arthmarcus · 2 months
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À alma e seus fios puxados
relato de bordo - Guilda Anansi - Gramofone Giralua
Quando o sol transitou ao fogo que dança, antes da renovação da lua ao mesmo palco, refleti muito sobre as cordas puxadas e cantadas. Cada nota que soa com intenção marca o tempo criando memórias emocionadas, mobilizadas intimamente por suas infinitas possibilidades de reverberação.
No dia em questão a arte sorriu e a música dançou, estava com as pessoas da guilda onde vivo e nós tivemos a experiência de presenciar a expressão artística de Hellen Karoline, uma das artistas que partilha essa aventura de aprender e viver a construção da existência poética dentro do Coletivo-Guilda Anansi; uma pessoa que, embora não nos conheçamos há tantas revoluções, percebemos nossos caminhos irmanados, dada a similaridade mística e profunda de nossos itinerários.
Presenciar a apresentação de Hellen no Restaurante da Nam, um estabelecimento liderado por uma mulher cozinheira que trabalha muito, com o coração sempre doce, foi perceber o tempo sendo marcado a cada corda puxada, a cada nota cantada e palavra proferida, foi sentir a comunicação da arte acontecendo, com o mundo, com a rua, através dos desejos sinceros de uma jovem artista que escolheu entoar em voz alta certas mensagens engarrafadas, músicas que em seu canto evocaram sensíveis memórias antigas enquanto criavam novas da mesma natureza.
A tarde aos poucos deu lugar à noite; navegando em oceanos de estrelas profundas, ainda resolvemos amálgamar a experiência do dia vivido assitindo a um filme chamado "Rudderless" que fala sobre fios puxados, canções entoadas e certas idiossincrasias da vida humana.
Viver experiências encantadas pela música sempre me faz pensar como a vida é intensa e sensível, não frágil, mas sua sensibilidade é o que a faz ser viva, é o que provoca o sentido das boas experiências, emoções intensas e sentimentos profundos, a sagrada comunicação com outros seres vivos, outras pessoas. O que seria de nós sem semelhantes? Afinal a intenção da Arte é comunicar e isso faz com que seja um elemento fundamental na existência humana.
Viva Hellen e sua audácia de manifestar sua existência poética no meio da rua para se comunicar com o mundo. Viva a magia de puxar cordas, fios, notas e marcar o tempo. Viva a aventurança de desejar o sensível!
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