Tumgik
#penitência
nam-ore · 1 year
Text
10 notes · View notes
Text
Por tudo, a minha alma louva ao Senhor e glorifica a Sua misericórdia. Diário 423.
0 notes
lookather-watchergo · 5 months
Text
Tumblr media
"Penitência não é você ficar se flagelando, se autodestruindo, pois aí o arrependimento fica muito próximo de um negócio diabólico que é o remorso, que significa remorder-se: morder a ferida impedindo-a de curar. Se você fez o errado, faça o certo; se fez o mal, faça o bem: essa é a verdadeira penitência. Só isso"
0 notes
SANTO ÂNGELO DA SICÍLIA, PRESBÍTERO E MÁRTIR - DIA 05 DE MAIO
SANTO ÂNGELO DA SICÍLIA, PRESBÍTERO E MÁRTIR – DIA 05 DE MAIO
Nasceu em Jerusalém, em 1185, numa família de tradição judaica. Por meio de um sonho, converteu-se ao Cristianismo. Neste sonho, Nossa Senhora o visitou, dizendo que sua família receberia uma grande graça: o nascimento de uma nova criança, mesmo seus pais sendo de idade avançada. E assim aconteceu. Ângelo percebeu o chamado de Deus, e recebeu, junto com seu irmão recém-nascido, a graça do santo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
escrevinhar · 9 months
Text
penitência
esquecer alguém que você começou a gostar
-es.
514 notes · View notes
babydoslilo · 1 year
Text
Church Boy
Tumblr media
A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
Essa one contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Harry power bottom; Exibicionismo leve; CNC leve (Louis trava e não consente verbalmente no início das coisas); Perda da virgindade e leve manipulação. 
WC: 4.6k
°°°°°
O sol brilhava forte no caminho para casa, as ruas asfaltadas só serviam para aumentar o calor escaldante para os pobres pedestres que vinham da igreja em pleno domingo ao meio dia. A missa das 9h se estendeu mais do que o comum neste dia, então Louis além de faminto, estava cansado e suado por baixo das vestes comportadas que ele costumava usar. 
A rotina de Louis era a mesma desde moleque. Nasceu em uma família tradicional católica, frequentou a catequese, seguiu a maior parte dos sacramentos deixados por Deus, como o batizado, eucaristia, crisma e penitência, e enquanto não arranjava uma bela moça para contemplar a bênção do matrimônio, seguia frequentando os seminários promovidos pela paróquia local e não deixava de ir às missas todos os domingos. 
Ele amava estar em comunhão com a pequena comunidade do bairro enquanto celebram a vida na santidade, o que é uma grande vantagem de morar no subúrbio da cidade e todos se conhecerem. 
Foi por conhecer todos da própria rua, e de várias outras, que estranhou uma picape velha encostada na casa em frente à sua. Louis conhecia muito bem aquela família, os Styles, a matriarca era uma costureira de mão cheia e fazia um preço muito bom para a família Tomlinson por seu serviço e o marido dela trabalhava na biblioteca da cidade, ele até deu a Louis uma bíblia antiga que encontrou por lá, mas isso era um segredo só deles. A família também contava com mais um integrante, porém as lembranças de Louis se limitavam a um pequeno garoto desengonçado e com cachos rebeldes que há muito tempo não via. 
Os cachos chocolate que enfeitavam o rosto marcante e anguloso poderiam ter uma certa semelhança, mas o sorriso grande de lábios brilhantes por uma espécie de gloss rosado o  deixou desconcertado. De onde estava, do outro lado da calçada, Louis conseguia ver apenas a cabeça cacheada pouco mais alta que o carro e conseguia ouvir a voz rouca e os risos altos do outro garoto que parecia estar levando caixas e algumas mochilas para dentro da residência. É.. talvez o outro membro da família Styles tenha resolvido voltar para casa. 
°°°°°
– Mamãe?? Olha quem está de volta! – o grito reverberou na casa silenciosa e o coração da mais velha acelerou só de pensar na alegria que seria ter de novo seu bebê embaixo das suas asas.
Ana, mãe de Harry, não via o filho com muita frequência desde que ele passou a detestar o ambiente pacato em que viviam e foi morar com uma tia no centro da cidade. A adolescência dele foi uma fase conturbada para a família que, apesar das crenças um pouco ultrapassadas, tiveram que abrir a mente “à força” tendo um menininho, que era doce e determinado na mesma medida, descobrindo se identificar com coisas que ninguém ali estava esperando. 
Ele sempre foi uma criança extrovertida e cresceu sendo mimado de mais por ser filho único, então quando começou a demonstrar interesse nas roupas que a mãe costurava para as filhas dos vizinhos e por objetos tidos como femininos, Ana não conseguiu reprimir e simplesmente acabar com a felicidade do seu bebê. Assim Harry, ou Haz para os mais íntimos, desenvolveu uma personalidade forte, descobriu a própria sexualidade, teve certeza sobre seus gostos mais afeminados e percebeu também que não conseguiria viver livremente ali naquele ambiente tão tradicional, apesar da família acolhedora.
– Haz, querido! Deixa eu olhar pra você, vem cá. – levantou-se da mesa de costura em que passava as tardes e puxou o menino para os seus braços. A altura dele não o impediu de se aconchegar nos braços gordinhos e com cheiro de lar.
– Tá bom.. chega. – se soltou entre risadinhas – nem parece que a gente se viu mês passado, a senhora pode ser bem dramática as vezes. Mas.. – ele não tinha muita paciência para enrolações, então resolveu contar de uma vez. – eu tô voltando de vez para casa, agora eu vou ficar de verdade.
A mulher precisou de alguns segundos para se dar conta do que aquelas palavras significavam e quando enfim entendeu, os olhos verdes lacrimejaram e ela voltou a apertar o filho com mais afinco entre seus braços. Sabia que era questão de tempo até Harry finalizar sua jornada de autoconhecimento e lapidação de personalidade e logo perceberia que um bairro ou as pessoas a sua volta não deveriam lhe impedir de estar com quem você ama, pois as vezes o tempo não espera estarmos prontos e segue o rumo fazendo o que for preciso.
Durante a sua estadia fora, Harry aproveitou as oportunidades para fazer a faculdade que queria, sair com pessoas diferentes, vestir diversos tipos de roupas até aceitar que tons pastéis realmente realçam seus olhos, e finalmente colocar como prioridade a sua satisfação pessoal. Ele não ia mudar seu jeito, independente de quantos olhares tortos e palavras feias lhe fossem direcionados. Agora, aos 23 anos e desempregado, ele encarou a volta para casa como mais uma etapa importante para reivindicar respeito por suas escolhas, aproveitar um tempo com a família e esperar aparecer ofertas de trabalho no rumo desejado. 
Após matar um pouco da saudade e conversar sobre isso com a mãe, Harry meio que não esperava o que ouviu.
– Tudo bem querido. Você pode esperar o tempo que for, aqui é sua casa e é até bom que enquanto você não consegue o emprego perfeito, vai me ajudar na lojinha e com as meninas dos Tomlinson – ela falava já voltando a sentar em frente a máquina de costura e não reparou como o sorriso do mais novo foi caindo. – Eu amo cuidar delas, você sabe, mas já tô um pouco velha demais para aguentar tanta energia e tenho certeza que vocês vão se divertir muito. – olhou para trás com o típico sorriso de mãe que não aceita objeções.
O cacheado assentiu devagar com a cabeça e sorriu amarelo, murmurando uma confirmação baixinho. Parece que a estadia em casa não seria tão ociosa quanto ele estava imaginando. 
°°°°°
A adaptação à nova rotina não foi tão difícil assim. Harry passava as manhãs na internet procurando oportunidades de trabalho ou só matando o tempo, as tardes eram preenchidas na lojinha da mãe que ficava na garagem da casa deles cuidando de duas garotinhas de 5 e 7 anos, afinal a mãe delas trabalhava nesse horário e Ana não se importa de prestar esse favor à colega, e durante a noite ele se dividia entre assistir seriados pelo notebook, passear pela vizinhança e ver o quanto as coisas podiam mudar, ou sentar na calçada de casa com algumas amigas de infância para colocar o papo em dia. Ele apreciava muito esses momentos porque trazia o conforto que ele não sabia ter sentido tanta falta.
Outro ponto que ele passou a se acostumar novamente foi em acompanhar os pais na igreja algumas vezes. Ele não era tão subversivo assim e reconhecia o valor que a família e, na verdade, todo o bairro dava àqueles momentos. Mas isso não significa que ele deixaria de colocar suas calças ou shorts jeans com alguma blusinha delicada e com estampas fofinhas para ir às missas, o gloss labial e quem sabe uma trança nos cachos também podiam se fazer presentes se ele estivesse no humor certo. 
Foi, inclusive, em uma dessas ocasiões que ele se interessou bastante pelo o que viu.. Era domingo e na saída da igreja ele avistou dois vultos pequenos correndo em sua direção, as meninas agarraram suas pernas em um abraço conjunto e ele sorriu largo olhando para os cabelos castanhos lisinhos até uma sombra cobri-las e ele direcionar o olhar para o dono dela. O mais velho achou extremamente fofo quando o menino na sua frente desviou rapidamente o olhar para os pés e a bochecha manchou em tons vermelhos.
A semelhança dele com as pequenas garotas era extrema, então Harry deduziu ser algum parente… talvez o irmão mais velho que elas adoravam falar sobre. Os olhos azuis cintilavam na luz do sol, o cabelo em uma franjinha jogada para o lado, o moletom cinza que parecia maior que ele e a calça jeans larguinha completavam a aura angelical e pura que o menino passava.
– É.. oi pequenas, que bom vê-las aqui! – falou sem ao menos desviar o olhar do garoto a sua frente, talvez isso esteja contribuindo para a postura cada vez mais acanhada dele, mas Harry gostou dessa reação – Não vão me apresentar ao irmão de vocês? – ele quase riu quando o mais baixo levantou abruptamente a cabeça com os olhos arregalados.
– Oi Haz! – disseram juntas e uma delas continuou – esse é o Louis, mas pode chamar ele de Lou – sorriu com os dentinhos amostra.
– Hm, é, oi. – Louis falou quase em um sussurro com a voz fininha e Harry iria ter que pedir perdão a Deus por imaginar essa voz em outra ocasião bem em frente a casa do Senhor. – meninas nós temos que ir agora, mas foi bom te conhecer Harry. – agarrou as irmãs uma de cada lado e saiu com os passos apressados.
As semanas que sucederam esse primeiro contato entre ambos serviu como um divisor de águas. Se até então o maior não tinha notado a existência do outro, agora ele parecia procurar aquele serzinho tímido em todos os lugares e quando encontrava, se divertia provocando com olhares até o menino parecer vermelho e assustado demais. Ele sabia que era bonito e chamava atenção até dos caras héteros, apesar da leve desconfiança que aquele em específico não era tão hétero assim, então não deixou passar as vezes em que o olhar azulado se perdia na sua boca molhadinha ou nas pernas quase nuas.
Se tornou quase uma meta pessoal fazer aquele homem, que parecia não ter saído da puberdade e que exalava inexperiência, cair aos seus pés. E Harry, mimado como era, geralmente conseguia o que queria. 
°°°°°
– Ô mãe, você viu aquele me– congelou ao entrar na parte da garagem que era fechada para os clientes provarem as roupas ou tirarem as medidas e encontrou sua mãe com uma fita métrica medindo o torso magrinho e sem blusa. – Ah, oi Lou.. – o sorriso que deixou escapar era nada menos do que predatório ao que ele passou a língua entre os lábios e procurou guardar todos os detalhes possíveis da visão.
– Harry! Você não pode entrar assim sem avisar querido. – a mãe lhe repreendeu enquanto o mais novo entre eles se atrapalhava para colocar de volta a camisa tentando não corar mais do que é humanamente possível por ter sido flagrado pelo outro naquela situação. Louis achava desrespeitoso se mostrar despido a qualquer pessoa que não fosse sua futura esposa ou, pelo menos, que não seja estritamente necessário, então quão mais rápido ele pudesse sair dali e se afundar em constrangimento dentro do próprio quarto, melhor.
– Louis, desculpe pelo Harry.. ele é meio impulsivo as vezes. – sorriu tranquilizadora – Já acabei com as medidas mas vou precisar ir na vendinha do outro bairro comprar elástico e zíper para finalizar o ajuste, você pode esperar aqui com o Harry enquanto isso, sim? – a mulher nem esperou respostas e saiu deixando os dois ali.
– É Lou – ele amava como essa palavrinha soava em seus lábios – vamos esperar na sala, as meninas estão cochilando lá em cima depois de brincar tanto e de lá a gente consegue ouvir caso elas acordem e ver pela porta caso alguém venha procurar a mamãe aqui, vem. – tomou a iniciativa de puxar o outro pela mão. Louis estava um pouco gelado e suado, mas seguiu o maior sem resistência.
– Você aceita um pouco de água, suco ou.. 
– Água, por favor. – soou baixinho, como se a presença do outro lhe intimidasse de alguma forma. Ele não tinha medo ou algo assim, mas sentia que não conseguiria controlar os próprios pensamentos caso se deixasse encarar o corpo ali tão próximo.
– Ok gatinho, você pode se sentar se quiser. Eu já volto. – sorriu com direito a covinhas e não se arrependeu pelo apelido desde que notou o cintilar passageiro nos olhos azuis.
Louis estava sentado no sofá simplório da pequena sala enquanto esperava pacientemente a vizinha voltar para enfim lhe ajudar com os ajustes nas roupas e o mais velho, por apenas 3 anos, trazer a água. Ele estava meio nervoso de estar sozinho com o garoto que lhe encara desde que voltou a morar ali, mas tentou relaxar os músculos das costas e pescoço, afastando um pouco também as pernas na tentativa de dispersar o tremor de ansiedade que costumava ter em momentos assim. 
O copo nas mãos do cacheado quase foi ao chão quando ele passou pelo aro de junção entre os cômodos e se deparou com o pescoço larguinho e sem barba esbanjando veias grossas enquanto o mais novo alongava a cabeça para trás e para os lados. A camisa branca estava um pouco marcada devido ao clima quente e a calça marrom que até então ficava larga, agora, ao abrir as pernas e se sentar de forma mais confortável, marcou as coxas pouco volumosas e não deixou muito para a imaginação sobre o volume que o "garoto santinho" possuía entre as pernas. 
A oportunidade foi dada de bandeja, só louco não aproveitaria, então o maior sentiu a adrenalina correr mais rápido nas veias, assim como o sangue que se direcionava a lugares específicos. Caminhando como uma fera que rodeia a presa, Harry se aproximou lentamente de Louis e sentou no colo dele, deixando as pernas dobradas uma em cada lado do quadril magrinho. 
Talvez impulsividade e atrevimento sejam seus sobrenomes, mas ele não queria pensar nas consequências no momento. 
Ao sentir um peso desconhecido sobre as coxas, Louis abriu os olhos imediatamente e consertou a postura. As tentativas anteriores de relaxar a tensão definitivamente foram por água abaixo por causa de um certo par de olhos verdes que lhe encaravam com determinação e algo a mais, e por um par de coxas grossas envolvidas por um short jeans curto demais para a sanidade de qualquer ser humano com olhos funcionais. 
A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
– O- o que você está fazendo? – o mais novo sussurra desesperado enquanto os olhos azuis vagam entre as escadas para o andar de cima e a porta aberta onde qualquer pessoa que entre na garagem poderia vê-los em uma situação no mínimo complicada. 
– Se você me disser que não me quer desse jeito e que eu interpretei todos aqueles olhares de forma errada, eu saio agora mesmo e nunca mais sequer me aproximo de você. É só dizer, gatinho. – essa, no entanto, seria a opção mais racional para um e a mais decepcionante para o outro. 
Louis não teve reação. A boca fininha continuava seca como se ele estivesse passando pelo deserto, os braços pareciam pesar toneladas jogados ao lado do próprio corpo, o coração palpitava em ansiedade e apreensão, e ele não tinha certeza dos próprios pensamentos. A resposta era para ser óbvia e repreensiva, mas o menino se viu congelado no lugar, observando passivamente ao que o outro interpreta tal comportamento como uma aceitação tácita e passa a rebolar lentamente, friccionando os quadris juntos. 
Descobriu que as poucas experiências que teve não serviriam como base para o que quer que viesse a partir dali. No fundo do cérebro confuso com os novos estímulos, Louis pensou ter ouvido o cacheado falar sobre serem rápidos para que ninguém chegue e veja eles. Registrou tardiamente a própria camisa jogada no braço do sofá e a quentura rastejando sobre sua pele. O arrepio que se alastrou dos pelos da nuca até a trilha entre o umbigo e a virilha quando sentiu dedos finos abrirem sua calça parecia um sonho nebuloso formulado pela mente suja que descobriu ter. 
Enquanto isso, Harry estava surpreso e admirado, no bom sentido, com o quão responsivo fisicamente o outro podia ser. Ele tinha uma vaga noção que, por causa dos ensinamentos religiosos, talvez o garoto a sua frente ainda fosse virgem.. Mas ver a íris azul ficar vidrada e sem foco, bem como a respiração cada vez mais rápida refletida no subir e descer constante do tórax e o pau duro como pedra com tão pouco, foi verdadeiramente gratificante. 
Ele nem tinha começado o que planejava, mesmo vendo com os próprios olhos a mínima probabilidade do garoto durar tanto, além do risco em serem vistos. Teriam que ser rápidos então.
– Eu vou te chupar bem gostosinho, ta? Prometo que você vai gostar. – Harry sentia a necessidade de esclarecer o que iria fazer para o outro não se assustar mais do que já aparentava, ele também gostava muito do sentimento de controle que o outro o dava de mãos beijadas. 
Não recebeu respostas mas o olhar em transe acompanhando cada movimento seu, os mamilos amarronzados durinhos e a mancha molhada na frente da cueca boxer eram fortes indicativos que ter Harry de joelhos entre as pernas abertas de Louis também o apetecia. 
A saliva quente se acumulou na boca do maior assim que ele abaixou o tecido apenas o suficiente para puxar toda aquela extensão para fora. Harry imaginava que toda aquela inocência não refletia o que estava guardado, mas não esperava ver o pau tão rígido que parecia doer e a cabecinha avermelhada brilhando em tesão. Por ele. O garotinho hetero e tímido da igreja estava quase gozando intocado por ele. 
Foi com isso em mente que Harry não tardou em cobrir todo o membro com a boca, era um pouco difícil e os cantos dos lábios ardiam se esticando ao máximo para abrigar tudo o que podia. Ele tratou de babar bastante para facilitar a lubrificação, não é como se ele andasse com lubrificante no bolso 24h por dia, então muita saliva e um esforço a mais teriam que servir... isso, claro, caso o mais novo não tenha um surto gay antes de finalizarem do jeito que o maior estava ansiando. 
Até sentir a cavidade quente e molhada ao redor do seu pau, Louis não estava tão presente no momento. O ouvido tapado como se estivesse embaixo d'água não o ajudava a se orientar e quando finalmente os olhos e a mente decidiram clarear, ele deu de cara olhos verdes marejados e vermelhos lhe encarando, o nariz fazia barulhos fortes inspirando e exalando de maneira sobrecarregada e a boca cheia beirava a sua virilha, o queixo lisinho roçando nas bolas sensíveis ao que batia lá. 
– D-deus.. oh, eu.. – O gemido saiu de forma exasperada, como se não acreditasse estar naquela situação. Um homem estava lhe chupando, afinal. Não era uma boca feminina, não era sua futura esposa dividindo um momento tão íntimo. Era a porra do vizinho, as vezes babá das suas irmãs, aquele que tinha coxas tão macias e fortes.. que por vezes deixava a poupinha da bunda redonda aparecer pelos shorts tão curtos.. que a boquinha cheia sempre estava tão molhadinha por algum tipo de maquiagem e Louis imaginou que gosto ela teria depois de lhe chupar com tanta vontade. 
– Ei, gatinho.. fica aqui comigo – percebendo talvez ser muita pressão para uma, provável, primeira vez e o outro estava se perdendo nas sensações, Harry decidiu deixar a tortura para depois e aproveitar também. 
Deslizou o jeans pelas coxas sensíveis e a boxer clara tomou o mesmo rumo, ele não tiraria a blusa para facilitar uma fuga quando a mãe voltar, e logo o maior estava novamente sentado sobre as coxas ainda vestidas do mais novo. Percebeu a postura ainda tensa e as mãos dele apertando com força o estofado marrom do sofá, se era uma tentativa de não tocá-lo ou de não gozar tão cedo não dava para saber. 
– Você vai me abrir com seus dedos, ok? Vamos ser rápidos porque eu tô doido pra sentar em você há um tempo.. hmm – mal terminou de falar e já colocou o dedo médio e o anelar de Louis na sua boca, babando tanto quanto fez no pau anteriormente. Os dedos grossos preenchiam sua boca de uma maneira lasciva e finalmente presenciou uma reação do garoto ao que a outra mão voou para a parte de trás do pescoço, se enlaçando aos cachos, e forçando a cabeça para frente até sentir pontas redondas na sua garganta. 
– Isso, vem.. coloca aqui – retirou às pressas e direcionou a mão até sua bundinha que rebolava ansiosa por algo a preenchendo. 
– Mas eu.. eu nã– a timidez e insegurança quase o fez recuar. 
– Eu te guio, não é tão difícil. Só.. – revirou os olhos e abriu a boca em um gemido mudo sentindo as pontas molhadas pela própria saliva rodearem sua entrada. Ele também conseguia sentir os próprios dedos que continuavam direcionando os outros dois até que a ponta de um deles lhe invadiu. 
A preparação era precária e a lubrificação não era o suficiente, mas a ardência e queimação de se esticar, prevendo uma dorzinha maior quando for o membro grosso do outro, fez Harry aumentar as reboladas estimulando, também, os membros juntos. Olhar para baixo e ver as glandes vermelhas se ligando por um fio elástico de pré gozo ou olhar para trás e abaixo encarando dois dedos tesourarem seu cuzinho, era uma decisão difícil. 
Um barulho assustou os dois garotos que estagnaram em seus lugares com os corações palpitando e o estômago gelado. Pareceu ter vindo do andar de cima, talvez uma das meninas tenha acordado ou talvez o teto amadeirado tenha estralado como costuma fazer. Fato é que a adrenalina subiu ao sangue de ambos e eles se encararam por alguns segundos em uma conversa silenciosa sobre o que fariam a seguir. Eles podiam seguir em frente e correr mais esse risco ou parar por agora e não ter certeza nenhuma sobre voltarem desse mesmo ponto em outro momento. 
– Droga.. foda-se.
Os lábios se encontraram em um estalo, as línguas despontando para fora em uma dança explícita e quente. O cacheado tinha o domínio do beijo e provava do sabor do outro direto da fonte, os lábios inchando conforme os dentes branquinhos raspavam e prendiam a carne macia e fininha entre eles, a saliva espessa fazendo caminho até o queixo em uma bagunça que era só deles.
Harry passou a seguir a trilha molhada até o pescoço dando leves mordidinhas e chupadas que talvez deixassem vestígios mais tarde. Seriam ótimas lembranças. As mãos pequenas, mas fortes, estavam presas na cintura macia por baixo da blusa rosa bebê que o maior usava e a cabeça com os fios castanhos totalmente bagunçados estava recostada no apoio do sofá enquanto o quadril despido se esfregava com mais força e rapidez levando a ereção alheia entre as bochechas branquinhas da bunda.
Foi por tamanha distração em tantas partes diferentes do corpo que Louis não notou imediatamente a mão pálida segurando firmemente seu pau, guiando ele até a entrada pouco lubrificada. O calor abrigando sua glande sensível e virgem era inebriante, o aperto era tão intenso e dolorido que lágrimas brotaram nas orbes azuis e um gemido manhoso deixou os lábios inchados. 
Enquanto isso, Harry podia gozar apenas por saber ser o primeiro a proporcionar tal sensação ao garoto. Os dentes prendiam os próprios lábios para não gritar com a ardência da invasão, ele imaginava o quão fora de si o mais novo estaria se sentindo quando para ele, que já estava acostumado, já era um sentimento tão esmagador. 
– Isso é tão.. porra! – Louis se sentia sobrecarregado, desnorteado e sem palavras.
– Shh.. – calou o outro com selinhos enquanto escorregava cada vez mais pra baixo, abrigando agora toda a extensão dentro de si – Eu sei, Lou. Eu tô te sentindo tão, oh, tão fundo.. você vê? – agarrou a destra do outro e direcionou ao fim do abdome, entre as duas folhagens tatuadas. 
Sentir a pele suada e a respiração descompassada na palma da mão, bem como uma leve protuberância do que identificou ser seu pau, fez todos os músculos da perna e quadril tensionar, provocando, consequentemente, uma estocada curta e certeira na próstata do cacheado que não estava esperando por isso. Ambos os gemidos foram surpreendentemente altos.
Com isso, os movimentos se tornaram febris e constantes. Harry sentava com força, sentindo as coxas arderem e falharem pelo esforço, mas sem parar por um momento sequer. A mão grande com uma cruz tatuada parecia irônica em um cenário tão devasso ao segurar fortemente o pescoço bronzeado para ter algum apoio enquanto beijos e mordidas eram depositadas no peitoral nu.
– Eu não.. eu vou, hmm, eu– palavras desconexas saiam do lábios do menor e Harry percebeu as pernas abaixo de si tremerem e a barriga magrinha contrair indicando a chegada de um orgasmo. Ele não queria ser mau, mas não era do seu feitio aceitar que os parceiros gozassem antes dele mesmo, por isso levantou.
– Não gatinho.. não é legal vir antes do seu parceiro, você vai ter que segurar só mais um pouquinho.. eu sei que você consegue. 
Apesar de querer fazer o momento durar pela eternidade, sabia que não seria possível então trocou a posição para uma em que alcançaria o ápice bem rápido. Ele amava cavalgar de costas e ser observado e desejado pelos homens com quem transava, e o bônus dessa vez era estar de frente para a garagem aberta e totalmente clara pela luz do Sol, podendo ser visto por quem passasse prestando um pouco mais de atenção.
O corpo grande escondia e sobrepunha o menor que se sentia acolhido ao que teve novamente a ereção tomada pelo cacheado e as costas largas recostadas em seu peito. Os cabelos da nuca do cacheado batia em seu rosto e o tecido leve da camisa rosa esbarrava em seus mamilos a cada quicada que o outro dava; a bunda branquinha subindo e descendo pecaminosamente pelo pau cada vez mais rubro e dolorido agora era alvo das unhas curtas de Louis, que sentia as bolas repuxando e doloridas para liberar todo seu prazer. Ele estava desesperado por isso.
Gemidos saíam cada vez mais altos da boca cheinha e rosada do cacheado quando ele sentou completamente no colo do outro e puxou a cabeça dele de encontro a sua nuca, rebolando agora apenas para frente e para trás, dessa forma ele fazia a cabecinha gorda esmagar a sua próstata em todos os ângulos possíveis. Toda essa pressão nos lugares mais sensíveis fez as pernas tremerem, gemidos escandalosos soarem, estômagos retorcerem e líquidos quentes jorrarem. Eles gozaram quase ao mesmo tempo, pintando uma tela inesquecível para ambos.
Infelizmente o momento de frenesi e de recuperação foi tomado por desespero ao ouvirem uma voz muito conhecida se aproximando no meio da rua. A corrida entre catar as roupas, subir as escadas aos tropeços e se jogar na cama exaustos foi marcada por risadinhas e olhares travessos nada arrependidos. Essa foi por pouco.
450 notes · View notes
um-oceano-de-mim · 2 years
Text
Meu pecado
é desejar você
Minha penitência
é não te ter
510 notes · View notes
nemesiseyes · 8 days
Text
Tumblr media
people say i'm jealous, but my kink is karma.
NOME COMPLETO: tadeu francisco basir.
DATA DE NASCIMENTO: 18/02/92, 30 anos.
ALTURA: 184m.
SEXUALIDADE: bissexual.
MÃE DIVINA: nêmesis, deusa da vingança e da justiça distributiva.
PAI MORTAL: ramnanesh basir, advogado criminalista renomado e altamente criterioso.
LOCAL DE NASCIMENTO: brumado, bahia, brasil
ESPECIALIDADES: espionagem, ataques furtivos
PONTOS FRACOS: corpo a corpo, armas pesadas
ATIVIDADES EXTRAS: patrulha.
HABILIDADES ESPECIAIS: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
PODER:
OLHAR DE PENITÊNCIA – Tadeu possui a habilidade de punir qualquer criatura viva, se olhar no fundo de seus olhos e haver consciência por trás. O alvo que for submetido ao olhar de penitência tem um vislumbre de seus maiores crimes e sente toda a dor que causou a alguém. A dor é equivalente ao pecado, e em casos mais sérios, pode deixar sequelas permanentes ou levar ao falecimento. Como não controla totalmente (não foi ensinado a controlar) usa óculos escuros o tempo todo para não acabar causando desconforto aos mais inocentes, já que todos já cometeram algum pecado, até os mais “bonzinhos”. Seu poder é sobre retaliação, portanto, punir quem lhe fez mal sempre será considerado “justiça” para quem foi atingido, mesmo se a pessoa não tiver razão. Tadeu, por consequência, sofre por nunca conseguir esquecer o que vê no fundo dos olhos de alguém, em casos extremos, sentindo dores severas de cabeça, devido à súbita sobrecarga mental das memórias.
ARMAS:
EXECUTORA – Uma faca escura dada por sua mãe, no mesmo ano em que despertou seu dom, feita de ferro estígio. Quem é infligido pela lâmina escuta ressoar em sua mente as vozes de todos que já machucou.
NOTURNA – Uma capa da invisibilidade feita de sombras, que permite que Tadeu desapareça completamente, abraçado pela escuridão, mas somente durante a noite.
FALAS E COMPORTAMENTOS PADRÃO: Braços cruzados, risos de escárnio, sobrancelhas arqueadas e postura desafiadora. Comumente ranzinza. Verdades brutais escapam dos lábios dele sem que consiga evitar (nunca quer evitar). Usa roupas escuras, especialmente em tons de marrom, roxo e azul. Sempre ajeitando os óculos escuros e fica tenso se alguém se aproxima deles. Sempre encostado a bancadas ou embaixo de árvores. Por trás dos óculos, está sempre olhando nos olhos das pessoas. Gosta de arrancar reações.
HEADCANONS RÁPIDOS:
Está no acampamento há 3 anos. Antes disso, viajava pelo mundo com seu pai. É nível I porque não tem coragem de treinar seu poder, já que o detesta.
Conheceu e conviveu parcialmente com Nêmesis desde a adolescência até os 27 anos.
Possui um amor esquisito por sua mãe e por seu pai. Jamais irá perdoá-los, mas jamais conseguirá transformar todo seu amor em rancor. Só uma parte.
Sempre vai querer se vingar se achar que foi injustiçado, ou se achar que qualquer pessoa ao seu redor foi.
Gosta de levar as pessoas ao limite, mas não tem intenções nefastas. Só não suporta ver um coitadinho, então quer que todos saibam se defender.
Demonstra afeto de formas alternativas, normalmente provocando ou implicando, com cuidado para não ser cruel.
Tem um fraco por abraços. Não é o tipo afetivo, então costuma deixá-lo sem jeito.
Está sempre procurando desafios pelo acampamento. Tem muita vontade de se sentir em casa, o que se choca com a saudade que sente de viajar o mundo, então tenta equilibrar as duas coisas.
CNNS:
001. curiosity killed the cat (any gender) – estar sempre com óculos escuros causa intriga em muita gente, é verdade. ele já explicou que seu poder é destrutivo demais para qualquer pessoa suportar, mas MUSE não acreditou até ter que passar por isso. dito e feito. assim que MUSE arrancou os óculos de tadeu, o pior aconteceu: elu sentiu uma dor equivalente a tudo que já havia feito outras pessoas sentirem. a recuperação durou dias. desde então, MUSE e tadeu se evitam. sugestão: talvez muse tenha algum poder mental e achou que conseguia resistir.
002. is that a gun in your pocket or are you happy to see me? (any gender) – por mais antipático que seja, tadeu gosta muito de flertar com pessoas bonitas. MUSE se ofereceu para ajudá-lo com combate, afinal, tem apenas três anos que tadeu faz parte desse mundo, entretanto, a ajuda despretensiosa acabou ficando intensa demais uma vez, e há claramente uma tensão palpável toda vez que estão na arena.
003. upside down (any gender) – MUSE não gosta de tadeu, simplesmente é de sua natureza julgar, e MUSE não consegue aceitar esse fato e, por conta disso, sempre estão em atrito. para tadeu, isso não passa de uma hipocrisia, afinal, todos se julgam o tempo todo, mas para MUSE ele não passa de alguém presunçoso. não conseguem se entender.
004. love me hate me say what you want about me (any gender) para tadeu, as linhas entre amor e ódio sempre são complexas. desde que chegou, nutriu uma relação de antipatia por MUSE. mas isso não necessariamente significa que ele não gosta delu, pelo contrário. embora seja ácido e aparente não se importe, elu é a primeira pessoa que procura quando se sente angustiado ou quer ajuda, porque sente que é sua relação mais duradoura no acampamento, e a mais profunda. MUSE pode até não ter o título de amigue, mas tadeu sente que se conhecem o suficiente para segredar momentos de fragilidade, e depois voltar a serem apenas "inimigos".
005. you're too sweet for me (any gender) – tadeu possui uma fraqueza primordial: carinho. normalmente é ríspido, enquanto isso, seja por ser genuinamente carinhose ou para se vingar e arrancar reações de tadeu (é o que ele acha pelo menos) MUSE é sempre tão gentil e carrega tanto afeto com ele, que simplesmente o deixa desesperado. ele tenta rebater com rispidez ou mudar de assunto, mas, precisa assumir para si mesmo, que está começando a derreter.
BIOGRAFIA:
tw: bullying, racismo e xenofobia.
“Sua mãe conta com você, não a decepcione” se tornou uma das frases mais escutadas por Tadeu, vinda de seu pai. Desde que se recorda sua vida havia sido apenas eles dois, viajando de cidade a cidade, de estado a estado do Brasil. O pai, de raízes indianas, imigrou a outro país e se estabeleceu no nordeste brasileiro, onde Tadeu veio ao mundo, após o romance intenso do homem com Nêmesis, que revelou que o tinha como seu escolhido, alguém que desempenharia uma função de extrema importância para ela. Carregando consigo uma vingança e uma fúria ancestral, certamente a ideia apeteceu a Ramnanesh, que cuidou de seu filho com amor, mas nunca o poupou de crescer com seu ressentimento. As viajens do promissor advogado eram justificadas a Tadeu como uma desculpa de estar indo aonde seus casos o levavam. Algo incomum para um advogado, mas nunca perguntou ou se questionou o suficiente. Não até o dia em que tiveram que se mudar para os Estados Unidos e Tadeu começou a passar por problemas na escola. Descobriu da pior maneira que havia uma intolerância escancarada com “pessoas como ele” que estavam no “país errado” além de inúmeras discriminações que começaram a pesar mil vezes mais em sua pele, pela sua pele. Foi quando teve contato violento com essas injustiças, que a mesma vingança correndo em suas veias despertou algo divino, mesmo que também fosse danoso.
Não se recorda muito bem qual das piadas desencadeou a primeira briga com o branquinho que se achava engraçado, mas se lembra da última, porque foi quando tudo mudou. Assim que olhou no fundo de seus olhos, viu algo terrível. Visões diversas de pessoas sofrendo nas mãos do agressor passando em flashes. E, quando acordou, observou, viu a face do rapaz de contorcer em dor e se jogar no chão como se estivesse apanhando. Mesmo sem Tadeu ter encostado um único dedo dele. A partir daí finalmente conheceu sua mãe e a história por trás de sua existência: uma mulher justa, mas intensa. Ela punia quem merecia. Os casos que seu pai escolhia? Nada mais eram do que direcionamentos a lugares onde a justiça não estava sendo cumprida corretamente pelas autoridades, portanto, seu pai servia como um lacaio das vontades da deusa da vingança. Não era um advogado, era um justiceiro. Violento e sem remorso.
A partir daí, começaram a operar como uma família. Tadeu passou a ter contato com figuras de poder se enfiando nas entranhas dos ricos, mesmo morando em lugares comuns. Seu pai dizia que seus olhos eram a verdade de Nêmesis, e a razão pela qual ele existia. Quem ela julgava culpado, ele deveria submeter à penitência. Tadeu obedecia, claro, mas não gostava. Não gostava da ideia de que sua vida inteira era em prol da mãe, sem liberdade para escolher. Por que ele deveria conviver para sempre com as lembranças dos crimes de outras pessoas? E por que ele não conseguia controlar quem era submetido à punição divina? Quando já era adulto finalmente começou a receber a visita de sua mãe, e ela mesma dizia que seus olhos especiais puniam a todos que haviam cometido um pecado, por isso eles podiam punir qualquer um. Ninguém era verdadeiramente inocente, especialmente em histórias que tinham dois lados. Sua função era receber o direcionamento dela, pois, tal como seu pai tinha os casos especiais, seus olhos receberiam a devida orientação vinda dela. Ela é quem sabia de tudo e ela é quem deveria julgar. Ele era apenas o algoz.
Após dez anos servindo a Nêmesis como carrasco, Tadeu se cansou. Não queria mais carregar o peso de ser ele quem executava o julgamento feito por sua mãe. Na verdade, não queria usar sua habilidade de forma alguma. Estava cansado da amargura e desesperança que lhe causava sempre ter que observar o pior lado das pessoas. Confrontou seu pai, e confrontou Nêmesis. Falou sobre como não queria mais ser usado por nenhum dos dois. Queria ter liberdade e, se necessário, usar seus olhos por si só. Apesar da reação negativa do progenitor, tudo que recebeu de Nêmesis foi um olhar frio e um “Que assim seja.” e, pela primeira vez, sentiu uma culpa excruciante. A sensação de que havia a decepcionado nunca o abandonou. Alguns dias depois, ela o mostrou um caminho. “Se é isso que prefere, não vou deixá-lo desamparado. Mas saiba que você vai se arrepender. Não pode fugir da sua verdadeira natureza, Tadeu. Você vai voltar.” foi a última vez que escutou a voz de sua mãe ou a viu pessoalmente. E também foi assim que chegou até o acampamento, aos vinte e cinco anos. Até os dias de hoje a voz de Nemesis ressoa em sua cabeça.
7 notes · View notes
Text
Ter um cantinho pra descansar a carcaça depois de muitas quedas
é muito bom,
principalmente
se for na casa de um grande amigo,
uma pessoa que te deixa ficar
por quanto tempo precisar,
não te cobra nada,
nem fica fazendo perguntas
a todo instante,
sabe respeitar seu tempo
e sua dor,
alguém que realmente sabe
que você está precisando mesmo
é de paz,
abraços virão com o tempo
e seu sorriso em breve será curtido
por eles nas noites de filmes
e séries,
regados a pipoca ,
refrigerante e chocolate,
se as noites forem quentes de verão,
terá também sorvete,
um potão,
os melhores momentos da sua vida
são com os melhores amigos,
eles aguentam o pior de você
sem te abandonar,
e ainda te chamam pra sair,
jantar em suas casas,
pra festas
e te deixam um lugar
reservado em seus lares
para quando precisar,
não se interessam por seu dinheiro, aparência ou opção sexual,
te amam com vontade,
amor intenso,
mas não desejam seu corpo,
é um amor fraternal,
dizem que um amigo perdoa tanto
que parece mais
um padre em confissão,
mas ele mesmo
é quem paga a penitência,
te aguenta com tanta paciência
que só um amigo imaginário deve ter.
Poema de Jonas R Cezar
21 notes · View notes
angelheart31 · 1 year
Text
Nada é mais igual a antes.
Tudo está diferente, nossas vidas estão diferentes.
Eu sinto falta das nossas risadas, das brincadeiras bobas, dos conselhos.
Minha penitência é não ter aproveitado o tempo que me foi perdido.
Agora só me restam as lembranças, felizes lembranças.
-angelheart31
com carinho, dedico a todas as minhas amigas <3
26 notes · View notes
itacoisa · 11 months
Text
Em busca do suspense do ano
Eai.
Então, uns anos atrás (quando sobrava tempo) eu inventei moda e passei escolher o melhor livro de suspense lido naquele ano e nomeá-lo com o título de SUSPENSE DO ANO.
Na verdade, não queria limitar apenas a suspenses, por isso também está aberto para policiais, terror, horror, enfim, livros de crimes, mesmo assim o nome continua sendo SUSPENSE do ano, rs.
Acontece que, como agora não estou tendo tempo para ler muitos livros e escolher o melhor suspense do ano de forma mais natural, eu paro minhas leituras para pegar os suspense que tenho aqui (ou que comprei) e decidir entre eles. A busca agora é ativa.
Por isso, as minhas próximas leituras vão ser desse gênero e, se você quiser acompanhar, vou passar a usar a tag #embuscadosuspensedoano2023 nos diários de leitura das leituras desse projeto.
Por oportuno, vamos falar sobre cada um deles dos ganhadores anteriores.
Tumblr media
Ratos - Gordon Reece (2015)
Esse livro, acredito, que nem dê mais para comprar diretamente pela Amazon, só de segunda mão. E, sinceramente, não sei como explicar esse livro direito, já que não lembro mais o que pode ser considerado spoiler ou não.
A história é sobre uma mãe e uma filha que se isolam em um cabana afastada, após passarem por uns acontecimentos bem pesados, até que ALGO ACONTECE. Então, a partir disso, a gente acompanha todo a "consciência pesada" e a paranoia que as consequências desse acontecimento causa.
Ótimo para ler em um dia.
Caixa de Pássaros - Josh Malerman (2016)
Esse todo mundo deve conhecer.
Mas, caso você tenha ficado preso em uma caverna nos últimos anos, esse livro é sobre uma pandemia desconhecida, rs. Imagine que algo está à solta no planeta, só que sempre que um ser humano avista esse algo, ele se suicida. Basicamente isso.
Outro ótimo livro para ler em um dia.
Misery - Stephen King (2017)
Outro que todo mundo conhece.
Mas, caso você tenha ficado preso em outra caverna nas últimas décadas, Misery conta a história de um autor que sofre um acidente e é socorrido por sua fã número #1.
O problema é que ele levava o último livro da série que ela ama e, quando ela o lê, odeia o que foi escrito e fala a torturar o autor!!!!!
Sinceramente, não achei a leitura dessa tão fácil quanto a dos outros dois, é um pouco difícil entrar no clima, mas depois que entra...
A mulher da Janela - A. J. Finn (2018)
Foi por causa desse daqui que inventei esse troço de suspense do ano, porque fiquei obcecado nele.
O livro é sobre uma mulher que tem fobia de sair de casa, acontece que a coitada assiste um assassinato...
Esse eu lembro bem qual foi a sensação de ler e é uma crescente, no começo é legal acompanhar o dia-a-dia dos personagens, mas como a história vai prosseguindo, a ansiedade que a gente sente vai aumentando.
Muito bom pra ler debaixo das cobertas, hahaha.
Prisioneiros de Inverno - Jennifer McMahon (2019)
Dessa lista, é o que menos gosto.
O livro se passa na zona rural e possui todo um mistério sobrenatural envolvido, não me recordo direito.
O começo é muito, muito, muito bom, só que quando alguns mistérios vão se solucionando, a magia vai acabando. Mas, de qualquer forma, vale muito a leitura.
Está disponível do Kindle Unlimtd!!!!!
Confissões - Kanae Minato (2020)
É um livro sobre vingança. Uma professora resolve se vingar de seus alunos por causa da morte de sua filha.
A sinopse é ótima e o livro sustenta.
O único defeito é que, por possuir mais de um ponto de vista, ele se torna um pouco repetitivo.
É um dos meus preferidos.
Penitência (2021) - Kanae Minato
Sim, sou um Minatolover. A querida conseguiu 2 suspense do ano em sequência!!!! E, entre os dois, não sei dizer qual o meu favorito.
Dessa vez, Kanae resolve contar sobre um assassinato de uma criança enquanto brincava com suas amigas e como isso afetou cada uma delas.
Incrível, apesar de estranhar um pouco a cultura japonesa retratada aqui.
As coisas que perdemos no fogo (2022) - Mariana Enriquez
Um livro de contos argentino.
Alguns com pitada sobrenatural, outro bem psicológico, mas incrível. E o pior, tem coisas muito reais aqui, acredite.
///
É isso. Eu poderia comentar mais sobre cada uma dos ganhadores, mas é um pouco complicado devido aos spoilers, preguiça e falta de memória.
Com o tempo, pretendo fazer com que esse post seja o "ponto central" desse projeto, sempre atualizando com os ganhadores e com os posts, veremos...
INCLUSIVE! Se você estiver lendo isso, indica um livro bom de suspense aí, pelo amor de Deus.
19 notes · View notes
rubensfilho1397 · 2 months
Text
Tumblr media
Meus irmãos e irmãs em Cristo, escutem com atenção as palavras que lhes trago hoje. Contemplem o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, dilacerado pelos flagelos dos nossos pecados e abominações. Ele, que sofreu por nós, que foi humilhado, torturado e crucificado por amor a cada um de nós.
Não podemos ficar indiferentes diante do sacrifício supremo de Cristo. Ele suportou dores inimagináveis, carregou sobre si nossos pecados, para nos redimir e nos dar a chance da salvação. Como podemos continuar a viver em pecado, ignorando o preço que Ele pagou por nós?
É hora de despertar para a realidade da nossa condição espiritual. É hora de abandonar o pecado, de renunciar às abominações que cometemos diariamente. É hora de nos arrependermos sinceramente e nos voltarmos para Deus com todo o nosso coração.
Não desperdicemos a graça que nos foi concedida através do sacrifício de Cristo. Não deixemos que seu sofrimento tenha sido em vão. Vivamos de acordo com os ensinamentos de Cristo, amando a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Que o Corpo dilacerado de Nosso Senhor seja para nós um lembrete constante do seu amor incondicional e da nossa responsabilidade de vivermos de acordo com a sua vontade. Que possamos honrar esse sacrifício com uma vida de santidade e retidão.
Que possamos nos unir em oração, em penitência e em serviço aos mais necessitados, em nome daquele que deu a sua vida por nós. Que possamos ser dignos do seu amor e da sua misericórdia, agora e para sempre. Amém.
3 notes · View notes
euamoescrever · 2 months
Note
Oi, tudo bem?
Estou escrevendo uma história já faz um tempo, e acabei de introduzir uma personagem que reencontrou um dos protagonistas após muito tempo.
Eu já tinha dado alguns flashbacks no início da trama mas agora que eles realmente estão convivendo no mesmo ambiente, eu quero deixar a química entre eles inconfundível. Como eu posso fazer isso?
OBS: É a minha primeira experiência escrevendo uma história onde dois personagens são apaixonados.
:)
Oi, Matheus! Tudo bem?
Bem, como amante de livros de romance e quem acabou de passar o final de semana lendo um (até que legalzinho), te digo que o segredo da química PERFEITA entre um casal de ficção é: slow burn, ou seja, uma construção LENTA no desenvolvimento do casal.
Casais que já começam o livro juntos ou o desenvolvimento do romance ocorre bem rápido, dificilmente gera esse apelo ao público. Óbvio que para esse tipo de casal, os autores costumam ir pela narrativa do "casal ioiô" para segurar a audiência, inventando mil e um percalços no caminho para separá-los e juntá-los novamente, mas não tem o mesmo efeito que um casal construído no slow burn desde o início.
Nada substitui a sensação de você torcer para que eles simplesmente toquem as mãos em um capítulo, e uns 10 outros à frente, deem um simples abraço. E nisso, brincando com as emoções e sensações dentro da mente do narrador (não sei se seu livro é em primeira ou terceira pessoa). Todo esse clima gera uma expectativa no leitor, a ponto dele se sentir dentro da história e viver o romance na pele!
O livro que li esse final de semana tinha quase 600 páginas, e os protagonistas só assumiram mesmo esse romance lá pela página 400 e pouco, imagine minha ansiedade? Porém, depois que ficaram juntos e veio a parte "melosa", as 200 páginas restantes foram uma dolorosa penitência... Nada mais gostoso em um romance do que ver o casal lutando para ficar junto, o "felizes para sempre" a gente deixa para depois, não é relevante. Um epílogo basta!
3 notes · View notes
smudgin-words · 5 days
Text
Sobre o Autor
Eu mal percebo a noite quando ela chega.
Existe um vislumbre, no entanto, de quando essas coisas brotam da minha cabeça como se sempre estivessem ali. Já tarde, eu me prostro sobre uma folha em branco, confuso. Há vazio por todos os lados e eu me vejo como a memória de um vento suave e elusivo, que atravessa planícies rochosas como se pertencesse. Na minha visão periférica, rostos vazios cujos olhares me atravessam. Até que eu caio no abismo. Quem sou eu, afinal? Aquilo que meus olhos vêem ou essas são apenas miragens numa vastidão imensa e cruel?
A noite o observava com o olhar frio de sempre.
Havia uma sombra de um sorriso em seu rosto, talvez o cadáver de uma piada há muito esquecida. Não a via, no entanto, pois ver estava acima de si. Sua imagem, pesada e disforme, deixava marcas de sua inexistência. Meramente o esculpia na crueza das palavras, aquelas que só conseguia ver por breves relances antes de afundarem em sua consciência e retornarem às sombras de onde vieram.
Uma infinitésima respiração erguia seu peito quando pensou estar sendo demasiadamente dramático.
Talvez leria essas palavras, caso elas já tivessem sido escritas, mas como já deveria ter imaginado nesse ponto, sinto informar-lhe que não lerá um fechar de cortinas, acender de luzes, aplausos ou vaias contidas. Aprenderá que o ato de poupar sua vida de poucas palavras o levará de encontro ao caos. As coisas complicadas o encontrarão eventualmente, cruéis, tão dolorosas que apenas poderão ser manipuladas pela mais distante das metáforas. A melancolia será seu porto seguro, mesmo que não a sinta ou a veja. Talvez seus vestígios vazem assim que sinta que está vivo.
A fantasia parecia mais pesada agora e a poesia vazava por entre seus dedos. Não traga emoções, pensou. Não é algo teu. Nunca poderia imaginar que quem estava sendo era si mesmo, como poderia? As lágrimas brotavam no horizonte como o Sol nascente e ele sabia, por mais que não quisesse acreditar, que ali estavam despejadas suas entranhas. Ainda não era quem precisava ser para contemplar sua beleza.
Meus pensamentos se interrompem assim que minha mente arde. O ar parece gelado e indiferente, em contraste com o ritmo desigual das teclas que acompanham meus dedos. O reflexo mostra uma silhueta real porém igualmente apática ao caos que a carrega. Olho para aquelas palavras e elas se assemelham apenas levemente com aquilo que representam. Não sou eu, mas é como se fosse. Não são meus sentimentos, mas é como se eu os tivesse. Aquilo dentro de mim, contudo, desespera-se com mais vigor do que eu possa simbolizar.
Há uma fadiga latente que me acompanha durante esses momentos.
As palavras se tornam coisas pegajosas - pequenas farpas que se entrelaçam e suplicam por existência. É uma diferença sutil, veja bem, entre a fome e o desejo. Não faria, se tivesse escolha, essa eterna penitência de ter que lavar minha alma desse excesso de sentimentos, esgotando cada palavra com a vil esperança de esbarrá-las em algo que faça minimamente algum sentido. Creio eu que não haja nada mais sujo que essa tal esperança.
De certa forma, o mesmo poderia ser dito sobre minha própria existência.
Por vezes vou por ali e acolá mas a maior parte do tempo eu apenas existo - sem motivo ou explicação. Existir como algo que me foi incubido, com suas lamúrias, piongos e tudo mais, é apenas uma nuvem semi disforme que por vezes toma forma quando observada por alguns ângulos. Quando não, tomo minhas mãos e as levo para os tempos sombrios.
A disposição levemente aleatória das coisas é um alívio sereno.
O quarto era pequeno e previsível, ocasionalmente castigado por gotas de chuva em algum lugar apenas empiricamente sabido. Em um dos quartos alinhava-se uma cama de casal na qual pousava sua existência com uma dignidade talvez não tão característica.
Ah, o paradoxo de prostrar-se tão fielmente ao mundo apesar de nunca ser capaz de perceber pertencê-lo.
As palavras antigas o fulminam com seus olhos furiosos e suas mãos que se transformam em garras, o golpe de ódio, a trombeta final de uma batalha cujo combatentes sequer conhecem seus lados.
Como um espectro portador do vazio, ele emerge pela penumbra matinal sendo abraçado pelas nuances secretas de uma multidão sem rosto.
Na estranheza da minha própria epifania autobiográfica, eu fecho os olhos e vejo as vozes, rostos e perfumes que compõem a orquestra em movimento. Uma cacofonia indistinta e perdida. Existe um desejo subliminar de que cada caos fosse um caos, assim talvez eu tivesse algo para me entreter que não fosse minha própria tragédia. As estações passam como flores num verão excepcionalmente quente. Meu corpo balança uma dança sem ritmo.
A peleja de estar vivo passa incólume.
Afinal, que vida teria essas pobres almas se não fosse o esforço contínuo para abafar seus gritos de pesar? Que destino teria eu se não os enterrasse até que nunca mais sejam ouvidos?
Engoliríamos o mundo, eu e meus pensamentos.
Assim que uma brisa de sanidade assombra meus pulmões, percebo a quietude do meu afeto. Se a multidão de ideias que habitam minha mente, por mais supérfluas que sejam, encontram sua travessia para a realidade através dessas palavras, por que eu escondo esses sentimentos tão reais atrás de um véu opaco com tanta obstinação? Enquanto não tenho resposta, permaneço invisível aos olhos alheios. Tão qual aos meus próprios, de tempos em tempos. Afinal, fui incumbido por uma existência igualmente cega, apática e que se destoa como um silêncio no meio de gritos.
Minhas páginas foram perdidas há tempos.
Corro atrás delas tentando alcançar o vento que antecede a tempestade. O medo me impede de sentir frio. Como uma folha no outono, eu me dissolvo, agora sou uma casca vazia, um resquício de ser humano.
Me desvencilho do meu torpor e me submeto ao marchar desigual daquilo que acredito serem, sem nenhuma prova, outras pessoas. É um choque sutil a sensação de pertencer, ainda que brevemente, àquela medianidade. Mas sei a verdade pois a encarei nos olhos nos meus piores momentos, e ouço sua respiração pesada embaixo da minha cama durante a noite.
Porém, é claro que ela não será vista por mais ninguém. Nem mesmo eu.
O som dos passos do vazio que vem ao meu encontro já me é familiar. Aquele mesmo, que tinge o céu de negro nas manhãs ensolaradas. Permito que minhas cores se percam numa explosão muda. Sinto a prosa, fria e indiferente, me consumir por completo.
Eu pertenço.
Dou minhas costas ao abismo e me despeço.
E prometo nunca mais voltar.
2 notes · View notes
poet-izar · 4 months
Text
Fracassei tentando acertar Caí tentando levantar Morri tentando lutar
Mas do que vale minha intenção se não terei redenção? Os erros foram apenas erros Os acertos nunca existiram Tal como um soldado que sucumbe ao guerrear
A fé se findou Quem é esse Deus que me faz penar? Tudo o que é celeste e sacro, será que um dia realmente existiras?Minhas preces nunca serão apreciadas
Por que os malévolos tem benesses e os caridosos fenecem tão breve? Oh, Deus... O que eu fizeras de tão asqueroso? Qual fora minha blasfêmia? Me mande então à penitência eclesiática
Nenhum açoite será o suficiente Me surre até a morte como um herege impenitente Decrete meu sofrimento no fogo eterno Faças o que quiseres, pois o martírio é em terra Oh, Deus, não me faças tolerar nem mais um segundo nesse mundo de provações Estou a deteriorar Não sei mais por quanto tempo conseguirei suportar
3 notes · View notes
elcitigre2021 · 4 months
Text
A metanoia é a mudança do modelo mental do indivíduo, representando um processo de reforma da psique da pessoa. O aprendizado é o responsável por esta alteração, tanto de modo racional, intelectual, emocional e espiritual. Assim, pode-se dizer que a metanoia é uma transformação profunda do indivíduo, quando este altera a sua consciência do mundo, seja expandindo-a ou limitando-a. Mudança, transformação de caráter ou na maneira de pensar. Mudança que resulta ou é motivada por algum tipo de arrependimento. - Remorso por alguma falha; penitência. - Modificação espiritual; conversão.
3 notes · View notes