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#prosa e poesia
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Tenho poemas escondidos
Perdidos entre o silêncio
Coisas que não falo e vivo
Outras que atiçam incêndios
Tenho poemas guardados
No baú da memória uma antiga demora
Me faço de santa e entrego tudo
Revolto-me comigo e não digo nada
Tenho poemas inconscientes
Gerados no imediato ato de escrevê-los
Sem função alguma e sem floreios
Uma brincadeira sonora insistente
Tenho poemas invertidos
Ao longo de um largo e eterno sorriso
Faço pouco caso do sentido
Aposto no jogo do contente
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luminositadelsol · 1 year
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o (a)mar não se controla, nem você controla o (a)mar.
.julianacardinalli
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prosaversoearte · 6 months
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Paulo Leminski, no livro "Toda poesia". Companhia das Letras, 2013
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amor-barato · 6 months
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savorynights · 4 days
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Fome
Composto por desejos me tornei o filho desordeiro;
paro quieto jamais,
receita esdrúxula me refaz.
Chorosos anseios permeiam outrora ociosa vida,
desgraçada história clama por medidas nefastas.
Lambuzo-me daquilo que mais desejo.
Eu pego, uso, abuso e reuso tudo que posso.
Meus sentidos eu devoro e degusto.
Fome e libido iluminam meu caminho e,
assim como Ícaro,
voarei em direção ao mais intenso brilho.
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Caso eu despenque,
cairei sorrindo sabendo que cumpri o meu Destino.
E diante da Morte, sobressairá meu intenso riso.
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lidia-vasconcelos · 3 months
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Sobre alimentar pássaros... 🦅
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lospeakerscorner · 3 months
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Figli di Portici famosi: il professor Ermino Paoletta
di Stanislao Scognamiglio Si sente spesso parlare di personaggi di Portici per nascita o d’elezione dei quali si sta perdendo la memoria … Ritengo perciò doveroso ravvivarne memoria fornendo un breve profilo biografico tratto dal mio inedito Diario; avvenimenti, cose, fenomeni, uomini, vicende.  Portici e Vesuvio dalle origini a oggi, con il conforto di Autori di ogni tempo. Erminio Paoletta è…
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mariasemoutras · 4 months
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Um daqueles dias que eu acho que não tenho nada pra falar mas na verdade tem uma série de sacolas amontoadas, guardando sentimentos, memórias, palavras e angústias. Os desejos que foram empurrados ao fundo, soterrados com as dúvidas de "mas será que é isso mesmo o que eu gosto?". Eu já deixei de gostar de tanta coisa, mas essa parecia ser uma das únicas que era certa. Na verdade verdadeira nunca pareceu certa. Eu me estresse, perco a paciência, mas elogio quem faz bem. Mas será que eu faço bem? Já não tinha tanta confiança e agora cada vez mais duvido de mim mesma. Mesmo que alguns digam o quão boa posso ser. O ambiente também faz o comportamento e aqui estou sempre desconfortável, limitada e interpretando um personagem que não me deixa ser eu. E que faz eu ser pior do que posso ser. E que me faz ficar comparando com umas e outras, me faz me sentir por baixo. Me sinto estúpida mesmo sabendo que na verdade sou muito melhor que isso aqui.
Pensava que teria mais coisas para botar pra fora, mas acho que as sacolas estão envoltas com muito plástico, daqueles que embrulhamos as malas e fica difícil rasgar se não houver algo cortante. E tem tanta coisa que gostaria de cortar, a começar por essa cara de cansada e o sentimento de insuficiência, mas fica difícil quando estão tão bem amarrados a mim.
Tem lugares em que a gente brilha muito, mas tem outros que tem tanta fumaça que cada dia só nos sufoca enquanto pensamos que estamos a apagar o fogo. O erro estar em queimar nas labaredas quando pensamos que podemos dançar junto a elas.
Eu não queria me apagar por hoje, mas não vejo a hora de guardar minha chama para um lugar que valha mais a pena. Por aqui, só vou desaparecendo e começando a ser cada vez pior. Porque na verdade nem sei se o meu melhor é algo grande ou bom. Deve ser alguma coisa, mediana como tudo que já fiz nessa vida.
E que vida mediana e sem conquistas eu tenho levado.
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stup1dv4mpire · 4 months
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mi dispiace avervi persi, non l'ho fatto a posta, lo giuro. sono cambiata e adesso siamo diversi, non sono più voi e voi non siete più me. ridiamo ancora, ma siamo distanti pianeti e parlate una lingua sconosciuta; non vi capisco. posso solo aggrapparmi al ricordo di ciò che siamo stati e ai momenti passati camminando in equilibrio sullo stesso filo, per il resto, il nostro futuro non esiste. vi Amo infinitamente, ma diventeremo solo ricordi. forse un giorno vi staccherete dall'infantilitá delle vostre vite? io questo non lo so; io parlo per me e solo per me e io non vi comprendo più. l'unico sentimento che ci tiene adesso uniti è paura e amore, il desiderio e il sogno dell'eternità delle cose e degli affetti. vi amo, vi sto vicino e sorrido, ma vi ho già persi tempo fa quando mi sono sentita per la prima volta a disagio in vostra presenza. continuerò a sorridere pur non capendo? mi conosco troppo, la codardia mi perseguiterà per sempre fino a distruggermi da dentro. non siete più parte della mia vita e già vi ho salutati con l'avvento della consapevolezza, ma l'unico mio Addio che mai troverete, sarà scritto con il sangue.
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marcogiovenale · 6 months
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documentario: "amelia rosselli. la rissa degli angeli"
youtube
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Terceiro Desafio de Poesias
Terceiro desafio de Poesias... projeto artesanal 365 - um poema por dia... Saiba como participar dessa volta ao mundo literário-contemporâneo em 365 páginas...
(TEMÁTICA SUGERIDA POR LUNNA GUEDES) ESTe SERÁ O NOSSO segundo DESAFIO DE POESIAS COM TEMÁTICA livre, SENDO, PORTANTO, A ÚNICA EXIGÊNCIA QUE A OBRA SEJA POEsia ou prosA. Apresentação O projeto artesanal 365 propõe uma volta ao mundo literário-contemporâneo em 365 páginas… um poema por dia — de janeiro a dezembro, celebrando todos os elementos da realidade a partir da…
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Às vezes ela dorme sem escovar os dentes
Escreve versos que ninguém entende
Reza como quem mente
E pragueja sincera e clemente
Esconde o pescoço numa corrente
Punindo-se assim injustamente
Acredita e duvida da vida
É feito dor e ferida
E embriaga como cidra
Não cansa, não chora, não dança
Apenas gargalha.
Histericamente.
Se há sentido em seu caminho
Não se sabe, só se sente
Rima como quem respira
Pois conhece Deus intimamente
Fala com os anjos pelo telefone
Mas às vezes liga e ninguém atende
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34ª Noite da Poesia está com inscrições abertas; 1º estágio começa em agosto
Concurso Nacional de Poesia dá Prêmio de até R$ 5 mil em concurso. #teatrinetv
Estão abertas as inscrições para o concurso de poemas da 34ª Noite da Poesia que terá inicio do 1º estágio — um ciclo de palestras — de 4 a 6 agosto em Campo Grande (MS). O 2º estágio é o concurso, que terá a revelação dos vencedores em 15 de setembro. O 1º colocado no concurso receberá o prêmio de R$ 5 mil, o 2º colocado R$ 3 mil e o 3º colocado R$ 2 mil. (Veja detalhes abaixo). O concurso…
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prosaversoearte · 7 months
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richardanarchist · 2 years
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O estilo
O ESTILO É O SOL DA ESCRITA. Dá-lhe eterna palpitação, eterna vida. Cada palavra é como que um tecido do organismo do período. No estilo há todas as gradações da luz, toda a escala dos sons.
O escritor é psicólogo, é miniaturista, é pintor — gradua a luz, tonaliza, esbate e esfuminha os longes da paisagem.
O princípio fundamental da Arte vem da Natureza, porque um artista faz-se da Natureza.
Toda a força e toda a profundidade do estilo está em saber apertar a frase no pulso, domá-la, não a deixar disparar pelos meandros da escrita.
O vocábulo pode ser música ou pode ser trovão, conforme o caso. A palavra tem a sua anatomia; e é preciso uma rara percepção estética, uma nitidez visual, olfativa, palatal e acústica, apuradíssima, para a exatidão da cor, da forma e para a sensação do som e do sabor da palavra.
Um, porém, pode desvirtuar toda a ação e vitalidade do estilo, como pode também segurá-lo e afiná-lo. Os utensílios da escrita são extraordinários, o jogo da frase é poderoso.
Os livros de Zola, para dar aqui o exemplo de uma das organizações chefes do nosso tempo, aí estão — candentes, gerados numa atmosfera de fornalha, transbordando de surpresas de observação e análise.
Nos livros de Zola, porém, sente-se o efeito de uma monstruosa trombeta de bronze soprada por um Hércules gigantesco, formidável — tal é o largo tufão que dá rumor e faz pulsar todas as páginas.
São naturais, humanos, plenos de natureza esses livros. Apresentam as faces mais lógicas da existência. Tais livros palpitam em cada um de nós, saíram de nós, dos nossos pensamentos, dos nossos usos, das nossas paixões; falam da direção do nosso espírito, da nossa idiossincrasia — segundo o nosso temperamento, o nosso meio, os elementos climatológicos e etnográficos, a perspectiva das paisagens, tristes ou doentes, alegres ou saudáveis, e todos os princípios gerais estabelecidos e acentuados pela ciência e que influenciam direta e racionalmente em toda educação física e intelectual.
O escritor nada se tem que importar que os fatos ou os assuntos lhe sejam simpáticos ou não.
Não há mais, nas evoluções das ideias, exterioridades, púrpuras de palavra vestindo um assunto de pau tosco. Pelo contrário! as vestes, as púrpuras da palavra, são de conformidade com os assuntos. E é isso que faz a inteireza do caráter da escrita...
É preciso que haja um forte tom interior para haver unidade de ação, de verdade no que se analisa, no que se observa.
E é por isso, por uma infinidade de qualidades de análises variadas e radicais, que constituem uma ordem de fenômenos, que o Estilo há de acentuar-se, condensar-se, intensificar-se mais entre nós à medida que se for fazendo a evolução da nossa literatura, quando a corrente da Arte estiver em íntimas relações simpáticas com a nossa produtividade mental, estabelecendo nela a complexidade de um todo uniforme, depois que nos houvermos libertado dos hibridismos étnicos que tiram a linha de segurança, de firmeza intelectual das raças que estão em via de constituir-se.
Entretanto, quando leio um livro, uma frase, cheios de todas as audácias do talento, vibrantes de energia espiritual e examino os documentos inteligentes que estão atestando uma orientação mais completa, um golpe mais fundo e amplo na luz, mais certeza de "visão", mais força e vigor celular, mais profusão de glóbulos rubros, alvoroço-me, deslumbro-me e eletrizo-me, porque estou vendo diante de mim, em toda a largueza da minha rotina, com toda a sinceridade emotiva da minha convicção e do meu elevado Amor pela arte, espíritos mais livres e lúcidos que abrem e batem asas, como pássaros vermelhos na glória do sol, para além, para longe da retórica e da metafísica, afastando-se dos princípios de todos os dias, rubricados pelo fastio da chapa, amarrados pelos barbantes de uma gramática oficial e convencionada que obriga a ideia a fazer cabriolas e os esfuziotes do raio, sem regimentá-lo no alto dever da luta, sem defini-la, sem engrandecê-la, sem dar-lhe um intenso valor, uma pobre tranquilidade consciente, uma fisionomia particular e superior.
Cruz e Sousa
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savorynights · 5 days
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Inocência
Ódio é o que encontro ao sentir a voz
que há dentro de meu coração.
Ânsia de vômito e tremedeira são os
frutos de minha paixão.
Luxúria, gula e desejo são tudo
aquilo que planejo.
Não cedo, jamais.
Cobiçoso, me sinto, por querer demais
voltar a ser um simples bom rapaz.
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